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#comemorar a sexta em outras línguas
riobrasilia · 4 years
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Expresso duplo.
Era sexta à tarde quando caminhava pela orla, havia recém-chegado na cidade e a bagunça da mudança ainda estava na minha cabeça. No feed de uma rede social havia uma recomendação de uma livraria/café muito conhecida na cidade e estava a poucos minutos dali. Sem pretensão de retornar cedo, caminhei devagar pelo calçadão até o endereço indicado. Era um lugar simples, intimista, aconchegante, bem similar às livrarias americanas onde o cheiro do café e da madeira envelhecida se misturavam. O jazz ao fundo tornava tudo mais agradável. 
Meus dedos deslizavam sobre as capas dos livros, em especial em um sobre Psicologia enquanto um jovem sorridente chegou até mim, me oferecendo o cardápio e me trazendo de volta dos meus devaneios.
-- Boa tarde! Sou o Guilherme, se precisar de ajuda pode me chamar. 
Estendeu o cardápio e o peguei, retribuindo o sorriso ao agradecer. Me sentei em um canto alemão e voltei a minha atenção ao cardápio, dando uma atenção especial à carta de vinhos. 
"Quantas opções…" pensei enquanto lia os nomes dos quais nunca havia ouvido falar. 
Levantei o olhar procurando o rapaz que rapidamente se aproximou, trazendo um bloquinho de pedidos. 
-- Um expresso duplo, por favor.
Assim que se retirou, voltei a minha atenção para o verso do livro onde tentava entender um pouco mais do que o tema abordava. Tive a sensação de ouvir uma voz conhecida e o cheiro do perfume confirmou as minhas suspeitas. Levantei os olhos discretamente e um homem saía da sala administrativa. André, o meu melhor amigo do ensino médio era o dono da livraria intimista que recém tinha se tornado o meu lugar favorito na cidade. André estava diferente. Seus olhos ganharam ainda mais destaque com a barba por fazer, seus ombros estavam mais largos, a voz mais rouca, mas o que não havia mudado era o seu espírito de liderança, o jeito mandão indomável.
Tentando não expressar o nervosismo ao reencontrá-lo ali, fechei os olhos por alguns segundos enquanto provava o delicioso café e o ouvi me chamar, dessa vez o sentia mais perto.
-- Camilla?
Engoli em seco e olhei em sua direção, sentindo as bochechas ruborizarem levemente e o respondi tentando disfarçar o nervosismo.
-- Oi! Que surpresa! Faz tempo que a gente não se vê. 
Me levantei para cumprimentá-lo e seus braços me envolveram num abraço apertado, me fazendo perder o fôlego naqueles segundos. Desfiz o abraço devagar e o olhei mais de perto enquanto dizia:
-- Como você está?
-- Estou ótimo! Um pouco ocupado agora, entro em reunião em quatro minutos. Adorei ver você. Ainda tem o meu número?
André puxou de dentro da carteira um cartão pessoal e me entregou, tive a impressão de por poucos segundos ser devorada pelos seus olhos castanhos. Peguei o cartão e coloquei dentro do livro assim que ele sorriu e se virou em direção à sala administrativa novamente. 
-- Foi um prazer! 
Foi a única coisa que consegui dizer. Terminei o café em pé mesmo e caminhei em direção ao caixa pra pagar a conta. Meus pensamentos estavam confusos, era o André, além de melhor amigo, minha paixão platônica de adolescente. 
Só consegui enviar a mensagem no sábado à noite, 21h:40m aproximadamente. Pra minha surpresa, ele estava feliz por eu ter retornado. Conversamos sobre a escola, sobre tudo que tinha acontecido depois, sobre um casamento mal sucedido até chegar no assunto do meu apartamento. Combinamos um vinho pra comemorar a minha chegada na cidade e às 23:30 ouvi a campainha tocar.
Estava vestida com um vestido soltinho, de seda branca, a pele levemente avermelhada do sol do dia anterior contrastava com o tecido claro. Eu não havia mudado tanto, exceto pelas coxas que estavam mais grossas. Os seios grandes estavam marcados no vestido e os cabelos ainda úmidos do banho caíam sobre os ombros. 
Abri a porta com um sorriso largo e o deixei entrar, colocando a sacola de vinho sobre o aparador do hall. André se aproximou repousando a destra sobre a minha nuca e me deu um beijo no rosto, sorrindo assim que se afastou pra eu fechar a porta. 
Abrimos o vinho e depois de duas taças, sem querer deixei o meu segredo escapar.
-- Eu era afim de você no colégio. 
Engoli em seco ao perceber o que havia falado e repousei a mão que segurava a taça sobre as coxas.
-- Era? Pelo jeito que nos olhamos ontem…
Puta merda.
-- Que jeito? 
-- Você sabe… De quem quer mais. 
Dei o último gole na taça e o rubor em meu rosto entregava tudo o que eu tentava esconder. 
Me levantei do sofá em que estávamos e caminhei até a cozinha pra pegar outra garrafa de vinho, sem perceber que ele havia me seguido até ali. Me debrucei no balcão e respirei fundo, tentando organizar ali os pensamentos na minha cabeça. Senti o perfume delicioso invadir o cômodo e estava cada vez mais perto.
-- Camilla…
O ouvi dizer próximo ao meu ouvido e me virei em sua direção. Suas mãos se encaixaram nas minhas coxas e me levantaram, me fazendo sentar sobre o balcão. Ele deslizou as mãos firmes pelo meu corpo e encaixou os lábios nos meus num beijo lento e intenso, enquanto subia devagar o meu vestido. Encaixou os dedos na minha calcinha e o deixei tirar, percebendo que a havia guardado no bolso da calça jeans. Esbocei um sorriso sacana entre o beijo e levei a destra até a minha boceta, acariciando e estimulando o meu clitóris devagar. O percebi parar o beijo com selinhos e rapidamente se inclinou, aproximando a boca quente da minha boceta completamente molhada. Afastei as pernas o máximo que podia e fechei os olhos enquanto a língua deslizava deliciosamente por toda a minha boceta. Terminei de tirar o vestido, o deixando cair no chão junto com o sutiã que havia tirado logo depois. Levei a destra aos seus cabelos e entrelacei os dedos ali, puxando levemente. Gemia baixinho, sentindo o tesão aumentar a cada vez que metia a língua e a deslizava ali. A calça marcava o volume do seu caralho e o apertava, me provocando ainda mais ao me fazer imaginar aquele pau me fodendo. 
Ele se levantou, me fazendo virar de costas pra ele e me debruçar sobre o balcão novamente. O ouvi desabotoar e tirar a calça junto com os sapatos, tirando a camisa logo após. Se aproximou de mim novamente, pressionando o caralho completamente duro contra a minha bunda. 
-- Tem noção do quanto eu esperei por isso? Uhm?
Sussurrou próximo ao meu ouvido e senti um arrepio percorrer o meu corpo quando a sua barba tocou a minha pele. Levei os pulsos pra trás e pude o ouvir dizer baixinho enquanto sorria.
-- Boa menina…
Ele segurou os meus pulsos e encaixou o seu caralho na minha boceta apertada de uma só vez. Nossos gemidos se encontraram e provocaram um sorriso sacana em nossos lábios. Ele continuou metendo, ainda devagar até a minha boceta apertada encaixar no seu caralho por completo. 
-- Me fode, por favor…
Deixei escapar entre os gemidos e comecei a rebolar no seu pau, dessa vez mais rápido, deixando o som dos nossos corpos se chocando ecoar pela cozinha. André começou a meter com força e eu mordi o lábio inferior conforme o tesão aumentava. Com a mão livre, entrelaçou os dedos nos meus cabelos e puxou, segurando firme ali. Ele me tratava como uma cachorra e era nítido que eu adorava isso. Soltou os meus pulsos e deu um tapa forte na minha bunda, me fazendo gemer mais alto. Levei a destra até o meu clitóris e comecei a massagear, diminuindo o ritmo toda vez que sentia o orgasmo se aproximar. 
-- Isso, cachorra. Que boceta gostosa… 
O ouvi dizer entre gemidos roucos e não consegui segurar por muito tempo. Gozei naquele caralho que não parava de me foder gostoso. Pude sentir o meu corpo relaxar e me apoiei no balcão, sentindo o gozo escorrer pelas minhas coxas. 
-- Goza na minha boca? 
Pedi, enquanto gemia baixinho e tentava recuperar o fôlego. Inclinei o rosto pra olhar pra ele e percebi um sorriso safado ao sentir tirar o caralho da minha boceta melada. 
Me ajoelhei e passei a língua em suas bolas antes de lamber todo o seu caralho. O envolvi em meus lábios e o chupava com desejo, o forçando contra a minha garganta e engolindo o máximo que podia. Seus gemidos roucos aumentavam ainda mais o meu tesão e queria sentir aquela porra na minha boca. 
Comecei a masturbar e chupar ao mesmo tempo, massageava suas bolas enquanto engolia todo o seu caralho, chupava com vontade até o sentir pulsar na minha boca. 
-- Engole, vadia.
O ouvi dizer e olhei pra ele, que estava com os olhos fixos na minha boca. Engoli todo o seu caralho de uma só vez e o ouvi gemer quando gozou tudo na minha boca. O tirei da boca devagar e passei a língua na cabecinha, lambendo toda a porra que estava ali. Esbocei um sorriso em sua direção e me levantei, passando o dedo indicador pelos lábios, passando a língua por ele. Me apoiei no balcão pra recuperar o fôlego e sorri, acariciando o seu rosto.
-- Obrigada pelo vinho… 
Sorri maliciosamente e fomos pro banheiro tomar uma ducha. Estávamos mais íntimos que nunca agora e com certeza, com muitas visitas pendentes… Foder com ele foi a melhor comemoração de boas vindas que eu poderia ter. 
E é claro, agora tinha um lugar preferido. Um expresso duplo toda sexta à tarde.
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lunagamine · 4 years
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ACESSE A HISTÓRIA COMPLETA EM: O DIÁRIO DA MINHA PRIMEIRA GRAVIDEZ NO JAPÃO
O iminente término da primeira sexta-feira de yakin¹, após a descoberta da gestação na vida do jovem casal, trazia ares de alegria e apreensão. Luciana afligiu-se no início, imaginando se sua amiga, Hiromi, estivesse chateada com o fato de ter descoberto a gravidez através do seu marido, Raulo, que, por sua vez, descobriu devido a ansiedade e falta de controle da língua de Wesley. Evidentemente, o casal que conquistara a amizade, o respeito e a admiração de Wesley e Luciana fazia parte da curta lista de pessoas que saberiam da gestação antes que a mesma completasse o seu primeiro trimestre. Mas as coisas aconteceram tão rápido. Não houve cartaz com glitter, fotografia editada, anúncio extravagante ou quaisquer cerimônias criativas para revelar a chegada da criança ao mundo.
Tan-nã-nã-nã. Tan-nã-nã-nã. O sinal que indicava o fim do expediente pegou Luciana de surpresa. Há mais de hora não olhava o relógio, perdida em pensamentos aleatórios sobre a maternidade e os mistérios da vida. Alegre, porém exausta, dirigiu-se à entrada do setor aguardando a última reunião de equipe da semana. Não prestou grande atenção aos recados após notar logo de início que seriam avisos corriqueiros. Certificou-se apenas de olhar o seu superior nos olhos enquanto o mesmo falava, mantendo a postura corporal ereta e respeitosa, fingido normalidade.
— Otsukaresamadesu² — cumprimentou o responsável da sessão após nada mais haver a ser dito. Despedindo-se de modo genérico, Luciana pegou seus pertences no armário do vestiário e dirigiu-se ao registrador de ponto eletrônico.
Seu marido a esperava com planos para o fim da madrugada.
— Amor, o pessoal quer ir no McDonald's comemorar a notícia. — informou Wesley, descrente de que a esposa, cansada e nauseada, aceitaria.
— Ok. Vamos lá.
Os dois trocaram mais palavras do que o de costume durante a pedalada para casa. Eram quase cinco quilômetros que distanciavam a empresa de sua residência, e, apesar do frio da madrugada, o casal não se deixou abater. Luciana suprimiu a náusea e informou no grupo do WhatsApp criado para os cinco amigos que em breve estariam no konbini³ — o ponto de encontro da turma.
Double Chicken Fillet, Double Cheeseburger, Big Mac, as inconfundíveis batatas fritas e a habitual Coca-Cola sem gelo. Fast-food — mais precisamente as noitadas no McDonald's, jogando Pokémon GO e conversa fora — estava com seus dias contados; mas, naquela madrugada, tudo era permitido. Luciana saboreava cada pedaço de seu lanche como se fosse o último — pois prometera que seria —, e tentava contar aos amigos, com alguma emoção, os singelos detalhes do momento da descoberta.
Cris Hiromi, a veterana do grupo, era também a mais animada. Não apenas com a gravidez da amiga, mas com a vida em si. Era o elo que os uniu de primeira; e o coração solidário que fortificava qualquer amizade, por vezes deixando a sensação de que a outra parte sempre poderia doar-se um pouco mais. Luciana demorou certo tempo para compreender o sentimento oriundo daquela amizade. Era extremamente grata por seu caminho ter se cruzado com o daquela mestiça com personalidade forte de Mogi das Cruzes; ao tempo em que martirizava-se por não encontrar formas de retribuir todas as gentilezas feitas, sem intenção de retorno, pela mais nova amiga.
Naquela noite haviam mais dúvidas do que detalhes a serem contados. A jovem mãe de primeira viagem desconhecia quaisquer informações referentes a uma gravidez — seu conhecimento consistia em um pequeno ser humano que estava sendo gerado em seu útero e que após nove meses deveria ser expelido por sua vagina. E como nenhum dos cinco possuía herdeiros, a pauta era nova e constantemente consultada na internet. Hiromi fez alguns testes do Google com Luciana, e ambas leram o máximo de textos curtos sobre os primeiros passos a serem tomados. Com pouca coisa esclarecida, a única decisão tomada naquela mesa abarrotada de embalagens e resíduos de sanduíches, fora a de que Raulo e Hiromi acompanhariam os novos papais na manhã seguinte para a sua primeira consulta em uma clínica. Não sabiam exatamente onde ir, mas estavam cientes de que dormiriam pouco; uma vez que já se passava das três da manhã e as clínicas só funcionavam até o meio-dia aos sábados.
Com abraços calorosos de felicitação, despediram-se — pelo próximo par de horas.
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ccpazevida · 4 years
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ESTUDOS: PODEM OS MORTOS SE COMUNICAR COM OS VIVOS.
Artigo de JUANRIBE PAGLIARIN.
Um casal de Porto Alegre, ainda muito apaixonado, resolveu comemorar as Bodas de Prata na mesma pousada no litoral do Ceará onde, 25 anos antes, havia passado a lua-de-mel. Porém a esposa, por motivo de trabalho, não poderia ir no mesmo dia que o marido. Mas combinaram que ele a buscaria no aeroporto de Fortaleza, na sexta feira. Despediram-se com um longo beijo no Aeroporto Salgado Filho e o esposo embarcou rumo ao Ceará, prometendo à esposa que prepararia tudo para a sua chegada.
No Aeroporto de Fortaleza, o marido alugou um carro e seguiu para aquela distante e romântica pousada, na praia da Lagoinha. Mas, ao chegar, teve uma agradável surpresa: a antes rústica pousada estava agora toda modernizada. Tinha até internet! O marido pediu que colocassem todas as suas malas no quarto do chalezinho e riu de si mesmo, com todas aquelas roupas de frio que havia trazido. "Como está quente aqui", pensou.
Ansioso, foi para o computador, e enviou um e-mail para a esposa. Mas, na hora de digitar, trocou uma letrinha e o seu e-mail, ao invés de ir para a esposa, foi para uma viúva que voltava do cemitério, após sepultar o seu marido. Quando a viúva leu o e-mail, desmaiou. O filho a acudiu depressa e ela, voltando aos pouquinhos, balbuciou, quase sem ar, e com os olhos arregalados de medo: “meu e-mail... meu e-mail.” O filho olhou para a tela do computador e leu:
“Minha querida: cheguei bem! Talvez você esteja estranhando eu te mandar um e-mail. É que instalaram computadores aqui também e agora podemos nos comunicar com as pessoas queridas em qualquer lugar do mundo. Já verifiquei tudo pessoalmente e a sua chegada está confirmada para esta sexta-feira, às 3 horas da tarde. A viagem é rápida, porque é sem escalas. Você vai ter uma grande surpresa quando chegar aqui. Não vejo a hora de revê-la e ficarmos juntos outra vez! Saudades e beijos do seu eterno marido. P.s.: Venha com pouca roupa, porque aqui faz um calor infernal”.
Risos à parte, viu como é fácil as pessoas fantasiarem e terem medo de coisas que não existem? Mas as principais perguntas que nós queremos ver respondidas são:
1- Podem os mortos se comunicar com os vivos? 2- Podem os vivos se comunicar com os mortos? 3- Podem os espíritos dos que morreram estar entre nós? 4- Podem os mortos ajudar os vivos? 5- Podem os vivos ajudar os mortos? 6- A pessoa, depois que morre, fica dormindo ou consciente? 7- Haverá Juízo Final?
Sei que as respostas de leigos e religiosos se dividirão, mas todos nós, independentemente de religião, gostaríamos de uma resposta segura, com base, autoridade e credibilidade. Precisamos de uma pessoa que já foi até lá e voltou. Uma pessoa que conheça intimamente o corpo, a alma e o espírito humano. Uma pessoa íntegra e verdadeira, que nunca mentiu e jamais mentirá.
E todas as vertentes religiosas, sejam católicas, protestantes, kardecistas e muçulmanas reconhecem Jesus como tal. Por isso, convido você a analisar, sem paixões e com racionalidade, o que Ele disse a esse respeito, pois, sem dúvida nenhuma, é a pessoa mais confiável que se tem notícia. Depois disso, tire as suas próprias conclusões. Eis o que Jesus contou:
“Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. E os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo e foi levado pelos Anjos para o seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. No Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão e a Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro, de igual modo, os males. Agora, porém, ele aqui é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai. Porque tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas. Ouçam-nos. Respondeu ele: Não, pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.” (Lucas 16:19-31)
Segundo diversos eruditos e teólogos, este caso contado por Jesus não é uma parábola e, sim, a narração de um fato real. Argumentam como prova disso que, em nenhuma de suas inúmeras parábolas, Jesus citou lugares específicos e personagens reais, com nomes definidos, como o fez aqui.
Então, gostaria de destrinchar com você, frase por frase, este caso contado por Jesus:
VEIO A MORRER O MENDIGO E FOI LEVADO PELOS ANJOS... MORREU TAMBÉM O RICO E FOI SEPULTADO Ao contar esta história, Jesus mostrou que todos os seres humanos, ricos ou pobres, cultos ou ignorantes, sábios ou tolos, honrados ou desonrados, poderosos ou humildes, famosos ou anônimos, crentes ou ateus, todos passarão pelo mesmo Vale da Sombra da Morte. (Salmo 23:4)
NO HADES, ERGUEU OS OLHOS, ESTANDO EM TORMENTOS Jesus mencionou aqui dois destinos: o Paraíso e o Hades. Portanto, quando uma pessoa morre, é levada para um deles.
O Hades é o lugar de tormento para onde vão os ímpios e todos os que se esquecem de Deus: “Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as gentes que se esquecem de Deus” (Salmo 9:17). Seol é a palavra hebraica equivalente à grega Hades.
O Paraíso é um lugar de delícias e descanso, para onde vão os justificados, no mesmo dia em que morrem. Ao ladrão arrependido que morria ao seu lado, Jesus prometeu: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc 23:43)
Portanto, nenhum espírito de defunto ficará dormindo até o Juízo ou perambulando aqui na Terra.
Tanto o Paraíso como o Hades são lugares provisórios, onde os espíritos aguardam o Dia do Juízo Final.
Jesus não disse que o rico foi para o Hades só porque era rico. Afinal, o pai Abraão foi um dos homens mais ricos da Terra e o seu espírito está no Paraíso. Tampouco disse que o rico foi para o Hades porque era corrupto, ladrão ou pecador. Aquele rico foi para o Hades porque se esqueceu que tinha recebido de Deus todos os bens e, como mordomo, deveria administrá-los com prudência, responsabilidade e sagacidade, compartilhando-os com os necessitados. No entanto, egoística e injustamente, apoderou-se das riquezas alheias, pertencentes a Deus, e as gastou só para si. Relembrando as palavras de Jesus: “Se, pois, nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?” (Lc 16:11-12).
E por que o mendigo Lázaro foi para o Paraíso? Só por que era pobre? Ora, o Hades tem muito mais pobres do que ricos! Lázaro foi para o Paraíso porque também era mordomo e administrava com fidelidade o pouco que tinha recebido. Como sabemos disso? Pelo detalhe dos cães que vinham lamber-lhe as chagas: nenhum cão de rua faria amizade com um mendigo se não recebesse amor e carinho. E Lázaro ainda dividia com cães famélicos as poucas migalhas que conseguia.
ALÉM DISSO, ESTÁ POSTO UM GRANDE ABISMO ENTRE NÓS E VÓS O Abismo também é um lugar temporário, habitado por espíritos caídos, lançados ali por Deus, após a rebelião no céu. Satanás e os anjos desobedientes, após a queda, tornaram-se espíritos imundos (Is 14:9,11-15, Ez 28:16). O Abismo é um local extremamente desgastante e cansativo até para um espírito e, por isso, temido pelos demônios (Mt 12:43, Lc 8:31). Com o tempo, os espíritos rebeldes aprenderam a sair dali, ainda que com muito custo (Mt 12:44). Durante o governo de Cristo na terra, Satanás será enjaulado e lançado no Abismo por mil anos (Ap 20:1-3). Após o Juízo Final, o diabo e os seus anjos serão lançados no Lago de Fogo e Enxofre (Ap 20:10), morada definitiva dos demônios.
DE SORTE QUE OS QUE QUISESSEM PASSAR DAQUI PARA VÓS NÃO PODERIAM, NEM OS DE LÁ PASSAR PARA NÓS O Abismo, que separa o Hades do Paraíso, é intransponível. Jesus garantiu que os mortos não podem sair do Hades e passar para o Paraíso ainda que quisessem, por causa do Grande Abismo que separa os dois lugares. Qualquer afirmação que permite a transmigração entre estes dois lugares é totalmente contrária à revelação dada por Jesus. Somente o desconhecimento do Evangelho é que permite que suposições como estas prosperem. A História da Literatura Inglesa registra que, no ano de 1513, o papa Leão X, precisando de recursos para reformar a Igreja de São Pedro, mandou preparar cofres com as seguintes inscrições: “Ao som de cada moeda que cair neste cofre, uma alma desprega do purgatório e voa para o Paraíso”. Os coletores, transportando os cofres por toda a parte, apregoavam: “Quando a moeda cair no cofre tilintando, a alma do purgatório sairá voando”. Este expediente ajudou na captação de recursos, mas não teve qualquer utilidade para os mortos.
ROGO-TE, POIS, Ó PAI, QUE O MANDES À CASA DE MEU PAI Quando o rico se deu conta de que não poderia receber ajuda para si mesmo e sair daquele lugar de tormentos, lembrou-se, com pesar, da casa de seu pai e dos cinco irmãos que ainda estavam na Terra. Então, rogou por eles a Abraão, para que fizesse Lázaro voltar e os avisasse para mudarem de vida já que, se continuassem vivendo daquela maneira, iriam terminar no mesmo lugar de tormento.
PORQUE TENHO CINCO IRMÃOS Os mortos continuam tendo memória e se lembram de todos os seus familiares e amigos aqui na Terra. Como se constata pela resposta de Abraão, pedidos feitos pelos mortos em benefício de parentes vivos não são atendidos. Do mesmo modo, orar aqui na Terra para pedir ajuda às pessoas que já morreram, ainda que tenham sido tão exemplares e grandiosas como Abraão, não produz qualquer resultado. A Palavra de Deus diz: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos se consultará os mortos?” (Is 8:19). Os mortos não podem ajudar a si mesmos, muito menos aos que estão vivos.
ELES TÊM MOISÉS E OS PROFETAS: OUÇAM-NOS Refere-se Abraão ao Antigo Testamento, já consolidado na época de Jesus, tal e qual o temos hoje. Conforme este relato, tudo o que os vivos podem receber como orientação e ajuda está na Palavra de Deus. Hoje, somos mais privilegiados ainda porque temos o próprio Senhor Jesus para nos orientar. A carta aos Hebreus diz: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu Herdeiro de todas as coisas, por quem fez também o Mundo, sendo Ele o resplendor da Sua glória e a expressa Imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela Palavra do Seu Poder, havendo Ele mesmo feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas” (Hb 1:1-3).
TAMPOUCO OUVIRÃO, AINDA QUE RESSUSCITE ALGUÉM DENTRE OS MORTOS Não sendo possível aos mortos se comunicarem com os vivos (porque senão o próprio espírito do rico o teria feito), ele pede ao pai Abraão que mande Lázaro alertar seus irmãos na Terra. O pai Abraão disse que, se eles não acreditam na Palavra, também não acreditarão ainda “que ressuscite alguém dentre os mortos”. Note que a única possibilidade de um morto vir a este mundo é através da ressurreição. Para os que ensinam que isto é impossível, temos no Evangelho a ressurreição de três mortos e a própria ressurreição do Senhor Jesus. Um morto ressuscitar é possível. Impossível é um morto falar do além com os vivos aqui na Terra. A previsão de que muitas pessoas não acreditariam nem se alguém ressuscitasse dos mortos se confirmou de maneira trágica nas últimas semanas de vida de Jesus, quando Ele ressuscitou outro Lázaro, que estava morto há quatro dias (Jo 12:9-10). Aliás, não creram nem mesmo depois da ressurreição do próprio Senhor Jesus (Jo 20:25-29). Esta profecia se confirma até aos dias de hoje, quando vemos que muitas pessoas não creem na ressurreição de Lázaro, dizendo que ele teve catalepsia, preferindo acreditar na palavra de outros espíritos ao invés de acreditarem no Espírito de Deus e nas testemunhas da época (Jo 11 e 12:9)
As pessoas, costumes e culturas mudam com o tempo e o lugar. Mas Deus não. “Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hb 13:8). Deus não é volúvel, tendo uma opinião diferente para cada época e público. O que Ele disse sobre consultar espíritos e os mortos continua valendo: “Entre ti não se achará quem consulte um espírito adivinhante, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR, teu Deus; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, as lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR, teu Deus.” (Deuteronômio 18:11-13)
O único morto que você e eu podemos consultar é Jesus, porque Ele, sendo morto, ressuscitou e está vivo pelos séculos dos séculos! Ele apareceu glorificado para João, na Ilha de Patmos, e disse: “Não temas; Eu sou o Primeiro e o Último; e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.” (Ap 1:18)
O Primeiro foi o Último a falar. Qualquer outro que veio falando depois não tem credencial para tanto, especialmente se as suas falas são conflitantes com as de Jesus.
Os descendentes de Abraão têm Moisés e os Profetas. Você tem tudo isto e ainda Jesus, porque Ele mesmo é a Palavra: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no Princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez.” (João 1:11-3, Ex 3:14, Pv 8:26-30, Cl 1:16, Gn 1:26)
Os espíritos podem se manifestar através de médiuns e contradizer tudo isto. Mas se contrariam o Espírito de Deus e a Palavra do Senhor Jesus, das duas, uma: ou Jesus mente ou os espíritos mentem. Quem você acha que fala a verdade? Em quem você prefere acreditar? Jesus disse que Satanás é o pai da mentira e assassino desde o princípio. Nele não há verdade alguma. Ele mente e juntamente com seus espíritos malignos fazem-se passar por pessoas falecidas. Aproveitam-se da fragilidade dos que sofrem saudades de seus entes queridos e, sem qualquer compaixão, fazem-se passar por espíritos familiares. Qual é o pai ou a mãe que não se enternece em ouvir na boca de um médium que o espírito que fala é de um filho ou uma filha que já se foi? Dão detalhes surpreendentes de pessoas queridas que morreram em acidentes, o que não é nenhuma maravilha, porque estes espíritos são testemunhas invisíveis dos fatos ocorridos. Estes maus espíritos estão em famílias há gerações e não têm nenhuma dificuldade em relatar os passados de parentes que morreram. Não acredite nestes espíritos. Acredite em Jesus: os mortos não podem se comunicar com os vivos, nem os vivos com os mortos. A Palavra de Deus diz que o ser humano é pó e ao pó voltará. E que aos seres humanos está ordenado morrerem uma única vez, vindo depois disso o Juízo (Gn 3:19, Hb 9:27). Caso a pessoa pudesse ter várias vidas, com corpos diferentes, ora de homem, ora de mulher, com qual deles compareceria ao Juízo? São teses ilógicas e sem fundamento, que não resistem ao mais simples dos raciocínios. Somente por teimosia religiosa ou interesse pessoal é que uma pessoa defende o contrário. Os doutrinadores kardecistas costumam colocar dúvidas sobre a inspiração das Escrituras pelo Espírito Santo, dizendo que são livros escritos por homens, mas fazem seus seguidores acreditarem em escritos de homens inspirados por espíritos...
Segundo o Livro do Espírito de Deus, quando chegar o Dia do Juízo, os corpos dos falecidos, que jazem no pó na terra ou nas águas dos mares, ressuscitarão para se juntarem aos seus espíritos vivos, estejam no Hades ou no Paraíso, e se apresentarão unidos diante do Grande Trono (Mt 10:28, Mt 25:31, Ap 20:11-15). Após o Juízo, receberão seus destinos definitivos: ou o Lago de Fogo e enxofre – “que é a segunda morte” (Ap 20:14-15) – ou a Vida Eterna, na presença de “Deus e do Cordeiro” (Ap 21 e 22). É claro que Deus não deseja a segunda morte de ninguém. Por isso deu o seu Filho unigênito em remissão por todos (Mt 26:26). Todos os dicionários ensinam: Remissão – perdão gracioso de uma dívida. Todo pecador é devedor. E todo pecador, se quiser, pode ser salvo graciosamente, sem merecer (Ef 2:8-9). Jesus pagou a minha e a sua dívida com a própria vida. (Is 53:10, Mt 20:28 e Mc 10:45)
A escolha que os vivos fazem aqui e agora, e o modo como vivem, é que vai determinar em que lugar eles esperarão o Juízo. “No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o Dia da Salvação.” (I Co 6:2)
Sei que muitos dirão que o rei Saul invocou o espírito de Samuel, numa seção espírita. Por isso, quero que você vá no site: www.pazevida.org.br, na seção CONTEÚDOS e clique em MENSAGENS. Na relação, procure: “Saul consulta uma médium”. Ouça a mensagem e tire suas conclusões.
Os sinais operados por Jesus, bem como a Sua própria vida e ressurreição, são credenciais únicas para que você acredite Nele. O apóstolo João, discípulo que acompanhou Jesus do primeiro ao último dia, declarou que o Senhor fez muitas outras coisas na presença de Seus discípulos, mas que, devido ao grande volume de maravilhas, nem todos os livros da época bastariam para relatá-las. Escreveu ele:
“Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, TENHAIS VIDA EM SEU NOME.” (Jo 20:31).
As pessoas sem Jesus parecem vivas, mas estão mortas. Ao jovem que recebeu a ordem de segui-Lo, mas queria antes sepultar o pai, Jesus disse: “Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.” (Lc 9:60)
Crer em Jesus e nas Suas Palavras é passar da Morte para a Vida: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha Palavra e crê Naquele que me enviou tem a Vida Eterna e não entra em Juízo, mas já passou da morte para a Vida.” (Jo 5:24)
Experimente agora este milagre: receba-O como seu Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador e o seu nome será escrito no Livro da Vida. Nunca mais você morrerá e nem entrará em condenação. (Ap 20:15)
Procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé nem a ingenuidade das pessoas, e confirme publicamente a decisão que você tomou agora. Batize-se nas águas, tome regularmente a Santa Ceia e persevere até o fim (Mc 16:16, Mt 24:13, Mt 26:26).
Se quiser aprender mais e se aprofundar no conhecimento da Palavra, faça na Paz e Vida o Curso de Teologia, com duração de dois anos. É totalmente grátis.
Compartilhe este estudo com seus amigos e parentes.
Um grande abraço e fique com Deus!
Por Juanribe Pagliarin.
https://pazevida.org.br/estudos/2263-podem-os-mortos-se-comunicar-com-os-vivos-.html
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rioencontrarj · 5 years
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Hebraica Rio
A Hebraica nasceu e se fortaleceu consciente do fato de que a comunidade é o meio natural da vida do judeu, pois é no seu interior que se reforça o sentido de solidariedade, que a maioria se mantém, que a tradição perdura, que os elos se fortalecem.
Judaísmo é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai – “Meu Senhor”, ou ainda HaShem – “O Nome”) como criador e Deus, e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá, que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.
Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007).[1] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.
A Hebraica Rio promove vários eventos ao longo do ano, conheça alguns:
49º Festival de Dança Israeli
Vem ai o maior festival de Dança Israeli da América Latina na Hebraica-Rio no mês de Novembro. Durante três dias, o clube receberá diversos grupos de danças de vários estados e países para celebrar a historia do povo judaico. Dia
Jantar de Rosh Hashaná
Uma tradicional festividade que comemora o inicio do ano Judaíco. A Hebraica-Rio fará um Jantar tradicional em um ambiente familiar e aconchegante, com deliciosos pratos preparada pelo Chef Mauro Gorodicht. O jantar ocorrerá dia 30 de Setembro as 20:30h Rua das …
Show do Diogo Nogueira
A Hebraica-Rio completará 67 anos de existência e para comemorar esse importante marco, Diogo Nogueira fará um show especial em celebração. Ocorrerá no clube Hebraica – Dia 22 de Novembro (sexta-feita) Rua das Laranjeiras, 346, laranjeiras Para compra …
Jantar na Hebraica-Rio
Prezados Associados, comunicamos que a partir do mês de Junho de 2019, estaremos trazendo novidades em nosso novo Espaço Goumert. JANTAR GOUMERT Agora no Espaço Goumert, teremos Jantar com diversos Menus e Cardápios, feitos especialmente para você proporcionando …
Mitzvah Day
No próximo dia 02 de Junho, ocorrerá na Hebraica-Rio o MITZVAH DAY, um grande bazar que conta com diversas variedades de roupas e estilos para todos os gostos. Roupas e Acessórios, femininos, masculinos e infantis dos mais variados tamanhos. Produtos …
Hebraica Rio Futsal
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, começou a ser praticado no Brasil na década de 40. Devido às proporções da área de jogo, o menor número de jogadores e a facilidade em que se pode jogar uma partida, o futsal já é considerado por muitos como o esporte mais praticado do Brasil, superando o futebol que ainda assim é o mais popular.
Sem dúvidas, berço dos principais craques do gramado, o Futsal de destaca por desenvolver habilidades como maior controle de bola, raciocínio rápido e jogadas precisas. Sem dúvida, é o esporte ideal para que busca desenvolver estas habilidades, além de uma excelente forma de socialização e fazer novas amizades.
Hebraica Rio Vôlei
A Escola de Vôlei Bernardinho tem uma proposta pedagógica moderna e abrangente, onde a prática do esporte com fins competitivos e o lado lúdico convivem harmoniosamente. Crianças entre 7 e 13 anos têm oportunidade de ouro: aprender voleibol junto aos melhores.
Além de formar o grupo mais vitorioso do vôlei brasileiro nos últimos anos, a Equipe Bernardinho tem profissionais com a capacitação técnica e pedagógica ideal para esse projeto. Todos têm experiência na formação de atletas em clubes e escolas e todos participaram da concepção e implantação do Centro Rexona de Excelência do Voleibol, uma experiência que vem atingindo êxito através de sua qualidade e longevidade.
Os métodos de ensino para cada faixa etária, com utilização de pedagogia pioneira do mini-vôlei, até os manuais de implantação e gerenciamento dos núcleos e a metodologia de treinamento e capacitação dos profissionais que ali trabalham foram desenvolvidos pela própria Equipe Bernardinho.
Hebraica Rio Natação
Venha fazer natação na Hebraica Rio!
Adulto, infantil e bebês.
Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes trazendo ótimos benefícios para o organismo, além de ser recomendada para pessoas com problemas respiratórios, também é a única atividade física indicada para menores de 3 anos.
Como atividade recreativa, a natação é muito difundida. Muitos nadadores entram na água apenas para se divertir, tanto em piscinas artificiais como nos mares, lagos e rios.
Embora os estilos de natação também sejam utilizados no lazer, é muito comum que os nadadores recreativos utilizem estilos menos técnicos, geralmente mantendo a cabeça fora de água.
Hebraica Rio Facebook
Visite a Hebraica Rio no Facebook.
Horário de Funcionamento Hebraica Rio
Segunda a sexta das 9h ás 21h / Sábado das 9h ás 19h
Onde Fica, Endereço e Telefone Hebraica Rio
R. das Laranjeiras, 346 – Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2557-4455
Outras informações e site
Mais informações: www.hebraicario.com.br
Mapa de localização
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encontra-rio · 5 years
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Hebraica Rio
A Hebraica nasceu e se fortaleceu consciente do fato de que a comunidade é o meio natural da vida do judeu, pois é no seu interior que se reforça o sentido de solidariedade, que a maioria se mantém, que a tradição perdura, que os elos se fortalecem.
Judaísmo é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai – “Meu Senhor”, ou ainda HaShem – “O Nome”) como criador e Deus, e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá, que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.
Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007).[1] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.
A Hebraica Rio promove vários eventos ao longo do ano, conheça alguns:
49º Festival de Dança Israeli
Vem ai o maior festival de Dança Israeli da América Latina na Hebraica-Rio no mês de Novembro. Durante três dias, o clube receberá diversos grupos de danças de vários estados e países para celebrar a historia do povo judaico. Dia
Jantar de Rosh Hashaná
Uma tradicional festividade que comemora o inicio do ano Judaíco. A Hebraica-Rio fará um Jantar tradicional em um ambiente familiar e aconchegante, com deliciosos pratos preparada pelo Chef Mauro Gorodicht. O jantar ocorrerá dia 30 de Setembro as 20:30h Rua das …
Show do Diogo Nogueira
A Hebraica-Rio completará 67 anos de existência e para comemorar esse importante marco, Diogo Nogueira fará um show especial em celebração. Ocorrerá no clube Hebraica – Dia 22 de Novembro (sexta-feita) Rua das Laranjeiras, 346, laranjeiras Para compra …
Jantar na Hebraica-Rio
Prezados Associados, comunicamos que a partir do mês de Junho de 2019, estaremos trazendo novidades em nosso novo Espaço Goumert. JANTAR GOUMERT Agora no Espaço Goumert, teremos Jantar com diversos Menus e Cardápios, feitos especialmente para você proporcionando …
Mitzvah Day
No próximo dia 02 de Junho, ocorrerá na Hebraica-Rio o MITZVAH DAY, um grande bazar que conta com diversas variedades de roupas e estilos para todos os gostos. Roupas e Acessórios, femininos, masculinos e infantis dos mais variados tamanhos. Produtos …
Hebraica Rio Futsal
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, começou a ser praticado no Brasil na década de 40. Devido às proporções da área de jogo, o menor número de jogadores e a facilidade em que se pode jogar uma partida, o futsal já é considerado por muitos como o esporte mais praticado do Brasil, superando o futebol que ainda assim é o mais popular.
Sem dúvidas, berço dos principais craques do gramado, o Futsal de destaca por desenvolver habilidades como maior controle de bola, raciocínio rápido e jogadas precisas. Sem dúvida, é o esporte ideal para que busca desenvolver estas habilidades, além de uma excelente forma de socialização e fazer novas amizades.
Hebraica Rio Vôlei
A Escola de Vôlei Bernardinho tem uma proposta pedagógica moderna e abrangente, onde a prática do esporte com fins competitivos e o lado lúdico convivem harmoniosamente. Crianças entre 7 e 13 anos têm oportunidade de ouro: aprender voleibol junto aos melhores.
Além de formar o grupo mais vitorioso do vôlei brasileiro nos últimos anos, a Equipe Bernardinho tem profissionais com a capacitação técnica e pedagógica ideal para esse projeto. Todos têm experiência na formação de atletas em clubes e escolas e todos participaram da concepção e implantação do Centro Rexona de Excelência do Voleibol, uma experiência que vem atingindo êxito através de sua qualidade e longevidade.
Os métodos de ensino para cada faixa etária, com utilização de pedagogia pioneira do mini-vôlei, até os manuais de implantação e gerenciamento dos núcleos e a metodologia de treinamento e capacitação dos profissionais que ali trabalham foram desenvolvidos pela própria Equipe Bernardinho.
Hebraica Rio Natação
Venha fazer natação na Hebraica Rio!
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Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes trazendo ótimos benefícios para o organismo, além de ser recomendada para pessoas com problemas respiratórios, também é a única atividade física indicada para menores de 3 anos.
Como atividade recreativa, a natação é muito difundida. Muitos nadadores entram na água apenas para se divertir, tanto em piscinas artificiais como nos mares, lagos e rios.
Embora os estilos de natação também sejam utilizados no lazer, é muito comum que os nadadores recreativos utilizem estilos menos técnicos, geralmente mantendo a cabeça fora de água.
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Segunda a sexta das 9h ás 21h / Sábado das 9h ás 19h
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louiseldiablo · 8 years
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Runaways
Parte um
Ok, o pedido é Harry ciumento e possessivo com direito a crises de ciúmes. Para começarem a ler: a história já vai começar em flashback, ficou um pouco longo me desculpem se eu tiver enrolado muito, Harry e você não vivem na mesma classe social ok? Tive que dividir em duas partes, porque ficou gigante cara.
Aqui começa como se fosse um flashback. Como você o conheceu.
Coldwater, march 5th, 2014. Bea e eu estávamos sentadas na aula de Química teórica, nada estava diferente, mas não me deixava enganar, minha vida tendia a dar guinadas quando eu menos esperava. Senti um par de olhos à minha volta e dei uma olhada rápida a minha volta vendo íris verdes escuras embaixo de sobrancelhas franzidas, como se sempre estivesse pensando. Desviei os olhos rapidamente, mas ele não parecia ter feito o mesmo. - Não se atreva a pensar nisso - minha melhor amiga disse. - O que? - eu perguntei olhando inquisidora para Bea que me encarava indignada. - Você olhou para Harry! Honestamente S/N, ele é um perdedor de merda. Seus pais sumiram no mundo como os marginais que são, com ele não vai ser muito diferente, ele deve estar envolvido em drogas - arqueei a sobrancelha para Bea, quem era ela para falar quando o seu namorado e a maioria do time de futebol usava quilos de drogas em apenas uma festa? Ela suspirou irritada - Mesmo assim, ele é um abusado, precisa foder alguma coisa - ela terminou me olhando com desaprovação - E se você sequer pensar sobre ele eu vou jogar esse ácido. - Sim, na minha cara, eu sei - eu terminei a frase  irritada. - Não fique brava comigo - ela pegou minha mão com as suas frias - você pode ter melhor, ele é verdadeiramente patético, andando por aí como se fosse um rockstar - o professor entrou na sala e ela balançou a cabeça para mim antes de olhar para Harry que sorriu e piscou para nós. Eu abaixei a cabeça escondendo meu rubor. Nada do que Bea disse me afetou de alguma maneira, eu amava esse comportamento desagradável dele em relação a todos. Mas ela estava certa em um ponto, Harry não é ninguém, não seria louca a ponto de tentar uma relação séria com ele. Seu nome do meio não era compromisso, na verdade se fosse para eu dar um nome do meio para Harry seria algo como rapidinha, ou estranho, talvez ambos. Não que eu me importasse, eu queria beijar seu lábios ridiculamente rosados e engrenhar meus dedos no cabelo macio que ele ostentava preso por bandanas as vezes. Agora a diferença gritante entre nós: alunos de 'A' e 'A+' não se misturam com um 'D+', sério, tentar fazer isso soa como uma piada. Inferno, eu só tinha namorado um menino em toda minha vida escolar. Se eu desse apenas um beijo em Harry não seria motivo para ficar mal falada. O sinal tocou ao longo dos corredores, indicando a mudança de aulas. Eu andei sem atrasos até a próxima aula. E esperei por ele para entrar atrasado, como sempre. Tentei achar algo em minhas unhas para me ocupar, alguém como eu não devia dar uma segunda olhada para Harry, se eu tivesse um pouco mais de juízo não teria nem notado a presença constante dele nos lugares onde eu sempre estou. Mas parei de pensar sobre isso quando ele entrou na sala. Cachos, camisa regata e tatuagens, quando Harry passou por mim o leve cheiro de nicotina e hortelã queimaram meu nariz, lutei contra a sensação de correr atrás dele e afundar meu rosto em seu pescoço. - S/N, você conseguiu fazer a atividade?- desviei a atenção de Harry quando uma das meninas do time de vôlei chamou minha atenção. Ela estendeu a mão com o caderno sorrindo exageradamente e eu recusei. - Sim, eu achei a matéria no meu caderno antigo, obrigada Clary - eu agradeci torcendo para ser esse seu nome, na verdade eu nem sabia quem era quem no time, são muitas meninas. O Professor nos deixou conversar quando todos terminaram a atividade. Eu fiquei atenta á conversa. - O que você vai fazer hoje? - demorei um pouco para perceber que o garoto falava comigo. - Eu, uh, nada demais - eu suspirei. - Legal, você pode vir conosco - ele brilhava de excitação. Toda vez que eu ia a uma dessas festas me sentia em modo replay: beber, sexo, dançar se esfregando em alguém. Queria alguma coisa diferente pelo menos uma vez. - Eu não posso... Meu pai tem um jantar importante na empresa - eu menti e ele mostrou a língua para minha resposta me fazendo rir levemente. Mais alunos se juntavam a roda conforme terminavam a lição, e lá estava Liam pendurado em Bea. Liam era um sonho molhado moldado na realidade: doce, carinhoso, como açúcar de confeiteiro Liam era o namorado perfeito. Não vou mentir, pensei nele algumas vezes antes de Bea se atirar nele. ~ Depois de terminar meu almoço eu deixei o resto do pessoal na mesa enquanto andava até a biblioteca para encontrar o livro que seria minha inspiração para a atividade da aula de Francês. Ela estava basicamente vazia, apenas com alguns alunos estudando. Eu fui para o fundo da sala quando achei o romance que estava procurando, coloquei minha bolsa na cadeira ao meu lado e apreciei a brisa que vinha da janela aberta, perdi-me no século dezessete e na história do livro, pelo menos até sentir uma presença atrás de mim. Harry. Havia um milhão de perguntas em meus olhos quando olhei para ele. - Estou me escondendo - ele sussurrou com um sorriso no rosto. Ele piscou para mim e senti meu estômago no chão, achava até minhas pernas tinham virado geleia. Harry puxou a cadeira ao meu lado e sentou-se puxando meu corpo para perto do dele e colocando a cabeça no meu pescoço, ficando assim escondido por meus cabelos. Eu abri a boca para falar, mas ele sussurrou 'finja que está gostando' no meu ouvido. Vi o professor na porta da biblioteca e entendi tudo enquanto pisava forte no pé dele embaixo da mesa. Harry gemeu e eu sorri satisfeita por ele estar sentindo a dor. - Merda, ele vai me ver - o professor adentrou a sala e olhou lentamente em todo canto - cubra-me! - ele me abraçava fortemente. - Está me apertando! - falei um pouco alto demais chamando atenção para nós dois. - Você - o professor pediu - viu Harry Styles? - N-não, ele veio aqui, mas saiu em seguida - eu gaguejei. Ele saiu da biblioteca bufando de aborrecimento. Quando o caminho estava livre Harry apareceu com o rosto na minha frente estampando um sorriso enorme. Duas meninas do meu grupo social estavam sentadas perto da porta me olhando como se eu fosse louca, dei de ombros e elas imitaram meu gesto. - Bem, obrigado querida - ele riu. Claro, ele provavelmente chama cada pessoa que tem uma vagina assim. - Porque você estava se escondendo de qualquer maneira? - Eu estava indo ter um bom tempo fora daqui, mas Sr. Miller arruinou tudo - ele suspirou. - Ele já foi.. Acho que você pode ir agora - eu sorri. Ele olhou para mim e eu tentei desfazer o sorriso sem conseguir. Ele parecia tão adorável, mesmo as tatuagens não tiravam o ar infantil das covinhas. - Acho que eu estou te devendo - ele deu um beijo duro em minha testa e se afastou, mas ele virou o olhar de volta em seguida - dê-me o seu número - ele disse e não era uma pergunta, me parecia mais uma ordem. Peguei um pedaço de folha e anotei meu número nele o dando a Harry. Ele não disse obrigado nem nada, não que eu esperasse, Harry apenas saiu correndo da biblioteca como se lá houvesse algum tipo de vírus transmissível pelo ar. ~ Coldwater, March 10th, 2014. Alguns dias passaram-se depois do ocorrido na biblioteca, Harry começou a mandar-me mensagens, o que me faz querer rir só de imaginar Harry Styles deitado em sua cama grudado no celular que nem uma adolescente apaixonada. Eu sei que ele não está assim, mas não custa nada imaginar. Só não era o tipo de comportamento que eu esperava dele. Muitas vezes as conversas não passam do 'oi', mas são viciantes. Eu tenho que falar a verdade, Harry Styles é viciante. O celular vibrou nos lençóis e eu larguei o livro que estava lendo. "O que você está vestindo?" Rolei os olhos suspirando e ficando com o celular no ar de frente para o rosto. Não era nenhuma surpresa receber mensagens assim ultimamente, está é apenas uma das muitas vezes que Harry bebia e começava a fazer perguntas pessoais. "Está tentando me levar para a sua cama Styyles?" "Yeah! ;)" Deixei o celular de lado na cama e bufei enquanto me enrolava nos lençóis, mais algumas mensagens chegaram depois, a maioria perguntando se eu ainda estava lá, e depois todas as outras com xingamentos de aborrecimento. Finalmente satisfeita desliguei as luzes e o celular antes de dormir. ~ Coldwater, March 15th, 2014. Harry não estava indo à escola. Tentei fingir que não me importava com a falta que estava fazendo vê-lo entrar atrasado nas aulas, ou só mexer comigo no intervalo fazendo meus amigos revirarem os olhos e fingirem barulhos de vômito. Tanto faz. Ele deve estar em algum lugar fumando e bebendo, bebendo sempre porque eu já tinha sacado que é uma das coisas que ele gosta mesmo de fazer. Eu pensei que ia fazer algo essa sexta-feira, mas Bea e Liam iam comemorar um ano de namoro, os meninos estavam treinando loucamente para as estaduais e as meninas tinham se afastado um pouco desde que me viram na biblioteca com Harry. Então o final de semana ia ser tranquilo com alguns filmes e pizza. Quando cheguei em casa papai ainda não estava lá, o que me deixava com a casa inteira para mim. Troquei a roupa da escola por algo mais confortável antes de descer descalça para a cozinha e ver que Mary tinha deixado o jantar no microondas. Não sei o que seria de mim e meu pai sem essa mulher. Bem, provavelmente eu estaria morrendo de fome ou comendo apenas comida congelada. Ou talvez meu pai teria arranjado outra mulher, mas a ideia me fazia rir de tão absurda. Fiquei esparramada no sofá sabendo que ninguém estaria em casa tão cedo, papai voltaria quando acabasse os assuntos pendentes na empresa - eles nunca acabam - e Mary só volta pela manhã. Um toque veio de meu celular notificando a mensagem, um texto de Harry. "Tem uma banda legal tocando aqui perto de casa" Mordi o lábio pensando sobre a mensagem, obviamente Harry estava me chamando para ir com ele, mas eu sabia que meu pai morreria se visse sua única filha andando por aquele lugar, sem contar que os amigos de Harry estariam lá. Deixando de lado a vontade de ir digitei apenas "legal" e apertei enviar, ele certamente vai entender, o que ele estava pensando? Nós não podemos simplesmente sair. Depois de mais alguns minutos de filme a nova mensagem chegou. "Você não vai vir comigo?" - eu podia até imaginar a careta de Harry naquele momento, ele enrugaria a testa e ampliaria os olhos me olhando como se eu fosse uma idiota, porque para Harry ele não precisava pedir, simplesmente avisaria onde estava e as pessoas iam correndo atrás. Mandei uma mensagem para meu pai perguntando se ele ia demorar, não demorei em receber a resposta dizendo que sentia muito, mas ia fazer hora extra. Nada demais. "Meu pai vai me matar se sonhar que eu estou com você" - logo que enviei a mensagem comecei a me torturar mentalmente, estou com você, sinceramente S/N, ele vai no minimo rir de mim, porque não envia logo que ele tem que te pedir em namoro? Deus. "Não me importo. Vou te buscar, use algo sexy" Eu queria que meu batimento cardíaco parasse de me trair, mas nunca vou poder negar que eu imaginei o que todos falariam se me vissem com ele. Considerei a última parte da mensagem um pouco irritada, não tem nada de errado com as minhas roupas diariamente. Tirei o vestido preto do cabide e me olhei no espelho enquanto o colocava em minha frente, tinha jurado de pés juntos para Bea que nunca usaria aquela coisa, e agora aqui estava eu, o usando para sair com Harry Styles. Não era um dos meus favoritos, mas eu tinha que admitir que queria impressionar o garoto, depois de colocar os saltos e decidir não usar nada elaborado no rosto e cabelo fui para fora esperar Harry na entrada de casa sentada nos pequenos bancos que Finnick e Bea tinham me ajudado a instalar verão passado. O único ruído na rua eram alguns grilos e depois de tanto tempo lá fora comecei a achar que ouvia o barulho da eletricidade do ar. Depois de dez minutos eu estava de saco cheio, apostando um de meus dedos que Harry estava chapado há uma hora dessas e nem lembrava que tinha me chamado. Minhas pálpebras pesaram e só se abriram quando me alarmei com o barulho de um isqueiro sendo clicado perto de meu rosto. - Você está linda querida - ele sorriu antes de clicar o isqueiro de novo e acender o cigarro que estava pendurado em sua boca cor de rosa. O brilho do isqueiro me deixou ver por alguns instantes o hematoma em sua bochecha. Não pergunte, minha mente me dizia, e eu não o fiz. - Porque demorou tanto? - eu quase rosnei enquanto ficava de pé. - Não demorei - ele zombou antes de acenar com a cabeça apontando o carro, eu estava surpresa quando vi o carro enferrujado vermelho que se encontrava a minha frente. Harry me puxou até o mesmo e eu devo ter feito uma careta já que ele me olhou um pouco irritado, ofendido, bravo. - Se não gosta do carro não venha - ele grunhiu, obviamente sabendo que aquilo estava acabado. - E-eu não disse nada - eu gaguejei e Harry bufou andando até a porta do motorista. Ele me encarou do outro lado, os olhos verdes afiados me fazendo sentir picadas no corpo. Eu olhei para o carro mais uma vez e torci os lábios em uma careta, Harry deu de ombros. - Basta entrar no carro querida - ele finalmente riu pulando para dentro. Eu suspirei sentando no banco do passageiro. O carro tinha o cheiro doce de várias drogas misturadas e o aroma mais forte da nicotina, assim como ele. Eu fiquei imaginando as conexões que Harry devia ter com o carro para não se livrar dele. Harry dirigia rápido fazendo o vento atingir-nos a toda a velocidade, então eu comecei a tremer pouco tempo depois. Ele olhou para mim de lado e depois esfregou meu braço com a mão livre. - Você está tremendo - ele ressaltou. - Não diga Sherlock - eu chiei e Harry riu surpreso com meu humor. Ele tomou minha mão na sua e ficou a segurando enquanto usava a outra para manobrar o volante. Sem saber o que fazer fiquei apenas ali segurando sua mão, como se aquele fosse um comportamento normal entre nós. Eu apertei sua mão conforme o frio aumentava e nós entramos em seu bairro, Harry acariciou meu pulso com o polegar tentando acalmar-me. - E aqui estamos - ele falou com sarcasmo tirando as chaves da agnição. Me empurrei para fora do carro. Harry me segurava pela cintura quando nós entramos no armazém obviamente abandonado pela metade no meio da construção já que uma parte dele não tinha uma parede, apenas uma lona escura, ele tinha sido recriado para parecer um bar. Eu ouvia a música estranha e alta demais perfurando meus ouvidos e Harry observava tudo com um brilho selvagem nos olhos, então eu notei que tudo o que eu negava e achava estranho era a vida dele, Harry provavelmente cresceu no meio dessas coisas, enquanto eu bebo café gelado no Starbucks depois da escola com meus amigos ele devia vir para cá misturar bebidas com droga. Sabe, usar um vestido curto não adiantou nada, eu era a diferente de qualquer maneira, todos pareciam mais velhos, com mais pele a mostra, tatuados ou perfurados de alguma maneira, eles olhavam intensamente quando nós passávamos e com certeza pensavam o porque de Harry Styles estar com uma pessoa como eu. Esfreguei a minha nuca com a mão me sentindo envergonhada, mais assustada do que envergonhada. O aperto de Harry na minha cintura aumentava cada vez que algum engraçadinho fazia um comentário até o ponto em que estava realmente machucando. Ele parava para conversar com todos que o conheciam, mas não me soltava de maneira alguma, suspirei alto fazendo Harry me notar e me deixar ir. - Desculpe - ele gritou sobre a música - vou pegar algo para você! FIQUE AQUI, AQUI - ele colocou as mãos em meus ombros me mostrando onde eu tinha que ficar, no mesmo local. O que é algo? Ele não está pensando que eu vou me drogar né? Eu ia perguntar, mas a cabeça cacheada de Harry já estava longe, ele abria caminho entre a multidão de corpos e se impulsionava até o bar improvisado. Olhei para as luzes grudadas em cada canto do armazém e mexi um pouco o corpo no ritmo do pós-punk que tocava. Harry estava demorando, quando na verdade eu sabia que não fazia nem cinco minutos que ele tinha ido, eu só não gostava de ficar sozinha ali. Sentei em um banco de madeira perto da parede, perto de duas garotas. - Harry está aqui - eu ouvi uma garota gritando para sua amiga, tentando ser ouvida. - Ele é tão gostoooso - a menina que parecia que ia cair a qualquer momento de tão bêbada respondeu sorrindo. - Mas é um pau no cú embora - franzi a testa com a expressão usada por ela, mas as duas meninas riam sobre o fato. - Mesmo assim você se deixou fazer por ele na última festa! - elas gritavam e riam me fazendo querer pular nelas, mas claro que elas iam acabar comigo se eu fizesse isso - você faria de novo? - Não! - ela gritou e as duas pararam de falar sobre Harry quando outros caras de aproximaram. O comentário da garota que supostamente transou com Harry parecia estar querendo ser gravado a ferro em minha pele, me fazendo ficar incomodada com todas aquelas pessoas e irritada por Harry estar demorando tanto. Subi no pequeno banco tentando ver Harry no amontoado de pessoas no bar, sua cabeça estava inclinada para trás rindo com algumas meninas que flertavam tocando seu peito ou colocando as mãos na barra de sua camisa. Meus olhos começaram a arder quando eu estranhamente me senti insuportavelmente pequena naquele lugar ridículo. Eu não devia andar com gente assim. Eu gemi irritada comigo mesmo e comecei a me empurrar no meio da multidão de pessoas dançando. Demorou anos, mas eu finalmente consegui sair, a primeira coisa que fiz foi tomar uma lufada de ar tossindo logo depois quando todas as toxinas daquele lugar entrou em minha garganta. Quando consegui respirar normalmente senti as lágrimas picando na minha pele, passei a mãos sobre elas e caminhei rapidamente até uma área arborizada, me afundei em um banco de madeira enquanto respirava e expirava lentamente contendo os pequenos soluços. Eu me sentia patética, até mais do que esses perdedores, Harry não está nem perto de ser um namorado em potencial, muito menos amigo. Eu estava sonhando com voltar para minha casa e ligar para os meus amigos de verdade, contar para eles que estava falando com Harry Styles esse tempo todo e deixar Bea brigar comigo para depois tomar café com Finnick em alguma cafeteria do lado bom da cidade, o lado sem garotos com tatuagens com cheiro de nicotina e drogas em todo canto. - O que você está fazendo aí moça bonita? - Harry riu me empurrando de leve e sentando ao meu lado, a presença dele me fez voltar para aquele momento que eu estava pressa lá dentro com fumaça de cigarro nos olhos e garotas obscenas. - Não me chame assim - eu rosnei me levantando e arrumando o vestido que tinha subido, comecei a andar pela estrada convencida a pagar algum daqueles garotos para me levar pra casa - volte lá pra dentro e foda as suas groupies. É só o que você saber fazer, certo? - seu rosto estava gravado em raiva e mágoa quando ele se levantou para seguir-me. Harry puxou meu braço com força, me fazendo parar e tropeçar pra trás, ele me segurou. - O que tem de errado com você? - ele perguntou me virando pra ele e segurando meus ombros. Mantive meu olhar em seus coturnos até que ele o guiou para seu rosto com as mãos. Harry encarou meu rosto que devia estar manchado com a maquiagem borrada então ele abriu a boca para depois fechá-la novamente. - Você é um idiota - eu ri sarcasticamente - vá se foder você parece ser bom nisso, pelo menos é o que a metade das vadias desse lugar acham - o que eu pensei que ia incentivá-lo a fazer uma tempestade fez na verdade Harry rir e me abraçar. Ele cheirava como todas as especiárias que tínhamos estudado no fundamental e a nicotina. - Você é estupida - ele falou sem rodeios. Meu corpo inteiro retesou com o xingamento. - Então você me arrasta da minha casa para um armazém caindo as pedaços, me deixa esperando sozinha que nem uma estupida enquanto flerta, para no fim da noite fechar com chave de ouro mostrando para todo mundo como você convenceu a garota rica a te seguir para cá. Você é um pau no cu Styles! - eu gritei antes de empurrá-lo. Ele cambaleou para trás, pura mágoa nos olhos verdes enquanto me encarava. - Eu gosto - ele exclamou - eu gosto de você... Você é minha garota bonita. - Foda-se, se coloque no seu devido lugar - eu murmurei assustada com o jeito que ele estava dizendo tudo aquilo - legal, você gosta de mim, o que você quer que eu faça com isso? - Nós podemos ficar juntos - eu arregalei os olhos e Harry suspirou irritado enquanto me colocava dentro do carro - olha - ele falou quando nós estávamos sentados nos bancos deteriorados - eu sei que você gosta de mim S/N - ele falou lentamente - nós nos gostamos. Olhei para Harry de lado sabendo que tudo o que ele dizia era verdade. - Podemos manter isso sem contar para ninguém? - eu perguntei e ele ficou quieto por alguns segundos para depois sorrir fraco e olhar pra mim de cima a baixo, e então concordar com a cabeça - meu pai me mataria... - Sim, eu sei - ele falou sorrindo e tirando o cinto de segurança que eu tinha colocado para então invadir meu espaço e colocar as mãos na minha nuca. - Foda-se, porque você tinha que ter vindo falar comigo? - eu falava mais comigo mesmo do que com Harry, mas o mesmo se divertia vendo meu estado. Eu balançava a cabeça e olhava indignada para ele. - Eu sabia que você ia me esconder do Sr. Miller - ele brincou e depois sorriu fraco. - Eu quero ir para casa - eu suspirei e Harry espelhou meu gesto, mas de um jeito mais cansado. - Ok - ele respondeu voltando para o banco dele e arrumando meu cinto antes de girar as chaves ligando o carro e dirigindo para longe daquele lugar. A volta para casa estava sendo confortável, eu notava os olhares rápidos que Harry lançava em mim, fazendo os cantos de meus lábios se inclinarem na insinuação de um sorriso. Eu agarrei a mão dele, como que ele tinha feito antes comigo. Toda vez que parávamos em um sinal vermelho Harry ia me encarar ou mexer com os meus dedos me fazendo sorrir toda boba. - Eu não estou mentindo - ele falou na defensiva e eu abri a boca. - Eu nem falei nada! - eu me defendi divertida e ele sorriu. - Mas está pensando - ele murmurou soltando minha mão e segundo o volante com as duas mãos. Suspirei me  afundando no banco e cruzei os braços. - Eu gosto de você - eu murmurei fazendo Harry me encarar com a sobrancelha arqueada - E eu não estou mentindo, você não disse, mas está pensando - eu tentei imitar a voz dele o que fez Harry desatar a rir, tipo gargalhar, e foi lindo, eu sou uma idiota e Harry Styles rindo foi a coisa mais linda daquela noite. - Você me faz louco S/N... - ele negou com a cabeça e depois se concentrou no trânsito - e eu não estou mentindo, pare de fazer pouco dos meus sentimentos, eu realmente gosto de você - ele falava devagar enquanto mantinha os olhos na estrada. - Nossa, você sabe como consternar alguém - eu ri levemente. - Algum de nós tinha que dar o primeiro passo - ele falou em voz alta antes de ficarmos quietos. O carro finalmente parou em frente a minha casa, eu sorri fraco para Harry e balancei a cabeça não acreditando naquilo, abri a porta do meu lado e sai do carro, Harry fez a mesma coisa do outro lado, o encarei. - O que? - ele me encarou de volta - estou te levando até a porta. Harry pegou minha mão e eu me contorci longe olhando em volta, morrendo de medo de que algum dos meus amigos vissem isso. Harry gemeu de irritação. - Vamos lá S/N por favor, eu estou tentando! - ele reclamou com uma voz manhosa - Eu queria que a noite fosse legal, até te levei para dançar - eu bufei e ele revirou os olhos - e não funcionou como eu planejei... Então por favor, me ajude - eu cruzei os braços enquanto andava até a porta com Harry marchando atrás de mim. - Eu não quero que você apenas tente - eu falei por fim - uma vez na sua vida tente trabalhar duro para conquistar algo! - pausei para encontrar as palavras certas -, se você quer mesmo fazer isso - eu terminei - nós somos tão diferentes, eu odiei aquele armazém vulgo bar e se aquilo for a sua ideia de primeiro encontro, Deus -. Harry me interrompeu com um beijo que pareceu bem mais suave para quem via de fora, seus lábios chocaram-se duros contra os meus, uma de suas mãos envolveram minha cintura enquanto a outra encontrou meu rosto. Pude provar o gosto de nicotina e chiclete quando a língua de Harry cutucou meu lábio inferior. Quase gemi quando senti Harry me erguendo alguns poucos centímetros do chão e me apertando contra o corpo alto e magro dele. Ele me soltou quando separou nossos lábios, suas mãos em minha cintura e o rosto perto do meu. - Não te levo mais lá, quero ficar com você, não dou a mínima para aquele lugar e nem para aquelas meninas - ele suspirou beijando meu pescoço, empurrei Harry pelo peito levando em conta que nós estávamos na frente de minha casa e que aquele carro velho devia ter acordado a metade dos vizinhos. - Alguém vai nos ver - sussurrei com a voz escorrendo medo, Harry sorriu e me abraçou mordendo meu lóbulo bem de levinho. Juro que se ele não estivesse me segurando eu teria derretido em uma poça ali no hall de entrada. - Posso entrar? - ele perguntou, eu balancei a cabeça lentamente concordando. - Meu pai não está em casa - eu falei só para depois me repreender mentalmente, quem é que diz que está sozinha em casa? Só quem quer atrair psicopatas mesmo. Abri a porta de minha casa e observei enquanto Harry entrava e olhava em volta. - Casa legal - ele assoviou e eu tranquei a porta rapidamente. - Meu quarto é lá em cima - peguei a enorme mão de Harry nas minhas e o puxei comigo para meu quarto. Nós dois paramos quando alcançamos a porta - Olha, estou te trazendo para meu quarto, mas não ache que vai ficar de gracinha para o meu lado - eu avisei e ele sorriu se escorando na parede do corredor. - Você é a primeira garota que me trás para o seu quarto e diz que eu não posso fazer gracinhas - ele falou quando nós entramos, eu fechei a porta e tranquei essa também enquanto Harry se colocava atrás de mim respirando no meu pescoço e deixando os lábios apenas roçarem por ali. - Se meu pai chegar eu te jogo pela janela Styles - eu falei brincando e ele fez um barulho de apreciação quando eu comecei a mexer em seus cabelos. - Graças a Deus eu entrei naquela biblioteca estúpida - ele disse sério e eu sorri concordando antes de beijá-lo.
Aqui acaba o flashback.
Coldwater, May 7th, 2014. Dois meses. Dois malditos meses que eu estou namorando Harry Styles. Dois meses escondendo coisas de meu pai e amigos. Dois meses vivendo uma vida dupla. E eu nunca fui mais feliz do que nesses últimos dois meses. ~ E lá estava nós. Intervalo, Harry estava do outro lado do pátio com os amigos dele, um círculo de pessoas com a cara perfurada em volta dele. E aqui estou eu, no lado extremo perto da fonte, com meninos de cabelo cheio de gel e garotas com as unhas bem feitas. E aqui está a minha parte preferida do dia, eu apenas fingia estar escutando Bea enquanto ela falava sem falar da festa na piscina que ela estava organizando. Harry ergueu o rosto e nossos olhares se cruzaram, metros e metros de distância, mas eu sabia exatamente que tom de verde estaria tingindo suas íris, ou a leve camada de suor na pele, com cheiro de Harry, nicotina e chiclete de hortelã, ele sempre tinha alguns nos bolsos porque eu realmente não gosto do sabor da nicotina. Passei a mão na minha saia como se a estivesse limpando, mas Harry iria entender o que eu estava dizendo. - Acho que deixei meu gloss no armário - eu falei para Bea, minha expressão demostrando que eu me importava com o assunto. Eu levantei e ela segurou minha mão. - Ah, eu acho que eu tenho - ela começou a revirar a bolsa e depois tirou um tubinho cor de rosa - aqui - ela sorriu. Recusei a embalagem. - Aquilo realmente foi caro - eu sai andando do aglomerado de metidos e a voz de Bea ficou para trás dizendo que eu tinha dinheiro para comprar um lote de gloss se quisesse. Mas ela não entende, não que me incomode, isso realmente é o que me deixa mais feliz. Andei pelos corredores devagar fingindo estar ocupada no celular para que não precisasse dar desculpas à algum aluno ou inspetor curioso. Mais alguns metros e alcancei a sala. A sala que o grupo do teatro usava para guardar os figurinos e cenário, e a sala em que Harry e eu usávamos para ficar juntos no período de aula. Harry estava sentando na frente da porta, ele sorriu e levantou quando me viu andando até ele. - Hey babygirl - ele murmurou no meu pescoço enquanto me abraçava fortemente contra ele. Murmurei em contentamento quando Harry pastou os dentes por minha mandíbula e depois bicou meus lábios rapidamente repetidas vezes. Abri a porta e nos empurrei para dentro, tudo o que me faltava é que alguém nos visse. - O que você pensa que estava fazendo? - eu perguntei tirando uma gargantilha delicada de dentro de minha bolsa e a colocando nas mãos de Harry. Ele sorriu cheio de covinhas e sentou em uma caixa me puxando para o colo dele. Harry me virou de costas e jogou meu cabelo para o lado deixando um beijo molhado na minha nuca. - É um presente - ele falou enquanto colocava a gargantilha com um pingente de H maiúsculo delicado no meu pescoço, peguei o pingente na mão e admirei sua delicadeza, mas o que estava me incomodando mesmo era o preço daquilo. - Devolva - eu disparei e ele abriu a boca e depois sorriu aquele sorriso 'eu sou mais esperto que você'. - Eu perdi a nota - ele disse colocando as mãos no final das minhas costas e começando a fazer círculos com os polegares em minha pele - fica tranquila S/N, é só um colar qualquer. Sim, um colar que quase levou tudo a baixo quando eu o achei hoje no meu armário, até agora fico repassando na minha cabeça o que teria acontecido se Bea ou alguma das meninas tivessem prestado atenção, como eu ia explicar o H? Soltei um suspiro. - Harry, é um monte de dinheiro, eu não quero que você - ele me cortou. - Você é minha garota bonita e eu gosto de comprar coisas bonitas para você, o que há de errado? - ele disse riscando com o dedo indicador a pele do meu pescoço e depois perto do colar - não vai fazer falta - ele falou sorrindo, mas eu sabia que iria. Harry trabalhava aos finais de semana em uma lanchonete que eu nunca tinha ouvido falar antes, na verdade acho que ele nem teria me contado se eu não tivesse percebido a pequena queimadura de óleo que tinha em seu pulso em um dia qualquer. Ele morava sozinho em um apartamento em cima de uma das lojas do parque de diversões da cidade, eu nunca perguntei sobre seus pais e ele nunca me disse também. Meu despertador tocou mostrando que nosso tempo tinha acabado, Harry levantou me erguendo junto com ele e ainda me prendendo no aperto de seus braços de aço, ele fez uma careta engraçada e me beijou. - Você ficou pensando sem parar e não deu tempo de fazer nada - eu ri de seu biquinho e segurei seus rostos em ambas as mãos o beijando mais forte e tomando o comando, Harry suspirou contra meus lábios - Gostou do presente? - Sim, eu amei, muito obrigada - eu sorri um pouco olhando para o lado e Harry virou meu rosto me dando um beijo rápido. - Uh, você pode me agradecer por ele hoje a noite - ele falou sorrindo perigoso. - Você vai me buscar? - eu perguntei esperançosa e consciente da expressão idiota que devia estar no meu rosto, Harry nunca tinha me levado em seu apartamento, mesmo quando eu pedi, Harry riu e colocou uma mecha de meu cabelo para trás. - Tenha calma gafanhoto - eu suspirei irritada quando o alarme tocou de novo e Harry me soltou abrindo a porta. Eu vou sentir a falta dele. E eu sempre me pergunto se vou parecer uma idiota se dizer isso, então nunca digo. ~ Eu estava em frente ao espelho por mais de meia hora agora. Eu nem sabia se Harry ia me levar com ele mesmo, mas nada me impediu de me arrumar e esperar sentada por ele na sala. E então nosso primeiro encontro estava se repetindo. Eu estava arrumada e esperando, enquanto Harry estava fazendo alguma merda por aí. A fechadura girou e eu quase pulei no lugar, meu pai entrou na sala com a face gravada em desaprovação, ele deixou a maleta em cima do sofá e beijou minha testa antes de sentar na poltrona. - Olá querida. - Pai - eu observei enquanto seus músculos relaxavam. - Você não sabe o que eu peguei por aqui - arquei as sobrancelhas indicando para ele continuar - um desses vagabundos rondando o bairro - meu sangue virou gelo nas minhas veias quando imaginei meu pai de frente com Harry - os pais deviam ser mais duros, você tinha que ver as tatuagens e o rosto todo marcado querida. Eu realmente acertei com você - ele sorriu pra mim e eu retribui como um robô. O celular apitou e eu o peguei rapidamente me atrapalhando na hora de abrir a mensagem. "Reunião aqui no Finn, precisamos te buscar? xx B." - eu amo minha amiga, não é culpa dela ser daquele jeito, acho que ela apenas faz tudo certo, sai com a mãe para fazer compras, namora um garoto bom porque o pai quer, é o exemplo que eu devia seguir. Eu amo meus amigos mesmo eles sendo fúteis e metidos, e eu não devia deixar minha vida de lado por Harry. Eu não devia ficar horas arrumada com meu cabelo perfeito e a jaqueta que ele me deu, esperando ele resolver aparecer. "Dou meu jeito" - respondi à ela e depois avisei para meu pai que estava indo à casa de Finnick, ele iria jantar e voltar para a empresa, de que adiantaria eu passar a noite sozinha enquanto Harry fica por aí? ~ - Eu não acredito nisso, quem chamou eles? - Bea perguntou indignada e todos paramos de falar para olhar o que ela estava falando. Posso dizer que de todos ali eu fui a que fiquei mais chocada. Harry estava na cozinha de Finnick com um copo de bebida nas mãos e um cigarro pela metade pendurado nos lábios, uma menina estava deitada no balcão e um dos amigos dele estava fazendo body shot nela. - Eu vou expulsar eles daqui - ela falou determinada e eu cutuquei Liam que abraçou ela pela cintura. - Calma amor, estamos todos nos divertindo, deixa eles lá - Bea olhou para ele e Liam a selou e depois aprofundou o beijo fazendo todos desviarem o olhar. Nós estávamos jogados no sofá de couro da sala, a música estava alta com a seleção de indie rock que nós tínhamos colocado. A escola toda parecia estar ali, inclusive Harry, que não foi me buscar em casa, mas veio para uma festa. Bea agarrou minha mão quando eu levantei, sorri calma para ela, realmente estava me sentindo culpada depois de tanto tempo os ignorando, não tem como mentir, eu amo isso, é a minha vida porra. - Eu vou buscar mais bebidas - balancei meu copo vazio e eles comemoraram gritando. Fiz meu caminho pelos corpos dançando, quando cheguei na cozinha ainda tive que desviar dos casais quase transando sob qualquer superfície e uma poça de vômito nojenta que ocupava metade de um vaso de plantas. Harry quase sorriu quando me viu lá, o ignorando eu fui até o armário de bebidas de Finn e peguei uma garrafa de uísque negro, Harry apareceu do meu lado com a boca perto do meu ouvido, ele fingiu estar fatiando mais limões para a próxima rodada da galera do body shot. - Hey moça bonita - ele murmurou e eu apenas olhei para ele antes de pegar o gelo da geladeira e começar a preparar as bebidas - o que foi? - ele gemeu irritado, o que só me fez ficar mais brava, eu devia estar irritada, não ele. - Se fode Harry, qual o seu problema? Porque não foi me buscar? - a face dele melhorou quando ele percebeu o problema ali - pensei que nós íamos sair... - Seu pai me viu pelo bairro, tive que cair fora - ele colocou o dedo no sal e depois colocou na boca - quer cair fora daqui? - ele sorriu para mim enquanto lambia os lábios. - Não, eu pensei em passar a noite com meus amigos - nós dois nos encarrávamos com a expressão dura. - Tudo bem - ele deu de ombros e pegou os limões os levando para o balcão, todos comemoraram e começaram outra rodada. - Harry - coloquei a mão no ombro dele e ele olhou de lado para mim, cheguei mais perto do ouvido dele e a minha mão que ninguém via foi parar debaixo de sua camisa preta - se você encostar nessa putinha eu te mato - eu falei devagar e ele sorriu de lado antes de concordar levemente com a cabeça. Sorri satisfeita e voltei para a sala com as bebidas e um balde com gelo. ~ Olhei para a cozinha e vi meu "namorado" sentado lá com um copo na mão, me olhando intensamente. Eu balancei meus quadris sedutoramente e bebi de meu copo, Harry balançou a cabeça e tomou um gole da dele enquanto embarcava em uma conversa com algumas pessoas por perto. Revirei os olhos e me virei de frente para Bea, e fomos acompanhadas por Finn e Liam. - S/N, dança comigooo - Finnick gemeu como um bebê e eu ri agarrando sua mão estendida. Eu estava feliz por ele não estar ressentido comigo. Bea e Liam começaram uma dança ridícula enquanto Finn e eu dançávamos um pouco mais sério, curtindo a companhia um do outro. A próxima música começou e meu coração bateu um pouco mais forte quando ouvi a familiar batida de Fucked my way up to the top, meus olhos arregalaram-se e eu olhei para Finn que riu. - Eu sei que você ama essa música, por isso vamos dançá-la - ele disse e fez um sinal estranho com as mãos. Fechei os olhos ouvindo a música enquanto as mãos de Finn me chamavam. Eu me virei e apertei minhas costas contra ele sentindo sua respiração quente em meu pescoço. Perdi-me na música me balançando contra Finn e com a cabeça jogada pra trás descansando em seu ombro. As minhas mãos estavam jogadas para o ar enquanto as dele mantinham o aperto em minha cintura. Lay me down tonight in my diamonds and pearls Tell me something like I'm your favourite girl I fucked my way up to the top This is my show I fucked my way up to the top Go, baby, go Eu não podia me ajudar, mas eu sentia Finnick endurecendo contra minhas costas e os dedos dele aventurando-se pela pele exposta entre minha saia e camisa, e eu deixei. Se Harry não queria sair comigo, eu tinha o direito de dançar com outra pessoa. Os últimos acordes foram atingidos e depois outra música começou. Finn e eu paramos de nos mover, mas ele não retirou as mãos, claro que ao seu ver eu estava sozinha e ele não tinha nenhum motivo para ficar relutante em me tocar. Depois de alguns segundos a voz de Bea me alcançou. - Deus, olhe quem está vindo para cá - ela murmurou revirando os olhos e puxando Liam pela mão para longe dali. - O que ele quer? - Finn perguntou e eu olhei para trás, vi meu namorado vindo como uma tempestade em minha direção, Harry parecia furioso. Abri a boca para dizer que ia ao banheiro quando ele nos alcançou, mas Harry pegou meu pulso e Finnick o afastou com o braço. - Hey, o que - ele começou a perguntar contrariado, mas Harry o cortou. - Cala a boca, e você - ele passou as mãos pelos cabelos pegando meu braço e me puxando para a saída. Eu podia imaginar todo mundo olhando a cena sem entender nada. - Harry, está louco? Me solta! - eu gritei com ele quando saímos da casa. - Cala a boca vadia - ele rosnou. No começo eu me senti ofendida com suas palavras, mas depois percebi o que estava acontecendo. Ele está com ciúmes. Olhei para trás e vi Bea, Liam e Finnick na porta, minha melhor amiga de braços cruzados e Finnick com uma expressão sombria. - Harry, está todo mundo olhando - eu choraminguei e ele me ignorou. Ele abriu a porta do carro vermelho e me empurrou lá dentro, entrando e trancando as portas. Harry olhou para mim por alguns segundos antes de me puxar para ele chocando nosso lábios juntos e pastando os dentes sobre minha boca me mordendo, eu suspirei querendo mais dele enquanto Harry tentava me puxar para o colo dele. - Não aqui - eu falei e ele se afastou levemente me encarando como se não entendesse nossa língua - Harry, não aqui - eu falei mais firme e ele me soltou antes de ligar o carro. - Vou te levar pra sua casa - ele falou já na estrada. Eu não queria ir para casa, nem podia mais entrar na festa já que eu teria que explicar pra todo mundo o porque de estar no carro de Harry. Eu queria passar a noite com ele, em qualquer lugar. Eu pensei em pedir para ele dirigir até a casa dele, mas ele ainda estava me olhando com uma raiva do inferno e eu não ousava arriscar. Vinte minutos de completo silêncio depois nós estávamos na frente de minha casa. Nos encaramos por alguns segundos antes de eu pegar a mão dele que estava no câmbio. - Você vai entrar? - ele concordou com a cabeça, eu sai do carro e Harry veio atrás. Respirei fundo quando fechei a porta atrás de nós, depois me virei esperando ele explodir. Harry deu alguns passou em minha direção e apertou o corpo contra o meu na porta, eu tive que lutar para recuperar meu fôlego quando Harry agarrou meus dois braços e  prendeu-os contra a parede acima de minha cabeça, usando apenas uma de suas mãos gigantes para segurá-los. A outra mão vagou por meu rosto e pegou meu queixo, me forçando a olhar pra ele. - Você estava parecendo uma vadia naquela pista - ele sussurrou com a voz rouca - Pensa que vai brincar comigo? Se esfregando com seu amigo quando eu nem posso revidar. Eu ia dizer para irmos para o meu quarto onde era mais seguro, mas o olhar cortante de Harry me fez parar. - Eu aposto que você ia transar com ele, não ia? Você apenas não pode manter as pernas fechadas por uma noite - ele jogava as palavras para cima de mim. E eu sabia que era um tremendo exagero, mas ao mesmo tempo que Harry me deixava com um pouco de medo quando falava assim, ele também me exitava. - Eu acho que você merece um pouco de punição. Para aprender a não brincar comigo - ele concluiu e depois deixou minhas mãos livres - Tire suas roupas - ele ordenou saindo de suas botas. Eu queria dizer para ele mesmo tirá-las, mas eu sabia que ele não estava no humor para brincar comigo então comecei a deslizar minha camisa por minha cabeça, quando eu estava sem ela ele colocou um braço em volta de mim e me puxou em direção ao seu corpo. Eu soltei um gritinho quando ele arrancou meu sutiã e colocou a mão em torno de meu peito exposto, sua boca vagou por minha garganta e pescoço antes de deixar uma mordida que realmente doeu na minha clavícula. A outra mão de Harry vagou para debaixo de minha saia e ele rapidamente encontrou as tiras de minha calcinha, ele enfiou os dedos sobre os lados e com uma sobrancelha arqueada as puxou e rasgou-as. Minha respiração saiu ofegante e eu quase entrei em colapso nos braços de Harry. Eu amava esse lado dele. - Seu quarto. Agora - ele disse lentamente e eu balancei a cabeça e comecei a subir as escadas, Harry pegou minhas roupas do chão da sala e subiu atrás de mim. Eu entrei em meu quarto e fiquei parada na frente da cama esperando por ele. Harry estava atrás de mim mexendo no meu cabelo e deixando pequenos beijos na minha nuca. - Quem deixou essas marcas em você querida? - ele perguntou debochado e eu sorri por sua mudança de humor. - Meu namorado - ele fez um barulho de apreciação pela resposta. - Você tem namorado? E vai fazer sexo comigo? Que vadia - ele riu e eu senti o ar batendo na minha nuca me fazendo arrepiar. - Shh, não diga isso ao meu namorado, só sou uma vadia com ele - eu ri também. Harry andou até a minha cama sentando nela e tirando a camisa e calça, entrei na onda e tirei a saia, Harry sorriu pra mim e eu retribui. - E você pode ser uma vadia comigo? - ele perguntou. - Acho que posso fazer uma exceção - eu sussurrei andando até ele e pegando a mão que ele tinha me estendido e me sentei com as coxas de cada lado de seus joelhos. Movi meus quadris contra os dele e Harry gemeu buscando minha boca e me fazendo engolir seus ruídos manhosos. Ele desceu a boca deixando beijos de boca aberta no meu pescoço enquanto eu pegava seu pau e me alinhava nele descendo devagar. Harry ficou parado me deixando levar meu tempo para mover, ele retirou os fios de cabelo de meu rosto e deu novas marcas para enfeitar as que eu já tinha na clavícula e seios. - Imagine a cara de seu pai se ele te visse agora - ele falou com aquela voz de 'eu sou sou um cara mal e os pais me odeiam'. - Se você falar do meu pai eu vou broxar - eu falei e Harry riu ofegante. - Eu não vou deixar. Comecei com um ritmo lento, nós movíamos os quadris preguiçosamente, eu me apoiava em seus ombros fortes e Harry chupava pequenos hematomas em minha pele, eu sentia os músculos rígidos por baixo de minhas mãos, todos apertando e começando a tremer levemente. - Jesus - Harry gemeu e eu ri quando ele se jogou na cama ficando deitado e olhando para mim. - Jesus não aprova caras como você - eu gemi quando Harry me segurou mais apertado e começou a mexer o quadril embaixo de mim. Coloquei as mãos em seu peito e Harry estendeu uma das mãos puxando meu pescoço para baixo e me beijando, sua mão viajando entre nossos corpos e atingindo meu clítoris suavemente, ele capturava meus gemidos entre seus lábios. - Está aperto? - ele perguntou mergulhando contra minha boca de novo. - Sim - eu suspirei escondendo o rosto no pescoço de Harry. Ele sentou de novo me abraçando pela cintura e ficando abraçado comigo daquele jeito enquanto o orgasmo me atingia e eu soltava palavras e frases sem sentido misturadas com seu nome. Harry se desfez segundos depois, ele enterrou o rosto em meu cabelo me abraçando mais forte com a respiração irregular. Nós permanecemos naquela posição por um bom tempo, tentando recuperar o folego enquanto Harry traçava minha coluna com os dedos. Eu me movi em seu abraço e ergui uma mão para acariciar seu cabelo cacheado. - Seu pai? - ele perguntou e eu dei de ombros sem saber de nada - trancou a porta? - concordei com a cabeça enquanto tirava os lençóis e deitava de frente para Harry, ele se arrumou na minha frente e deixou os lábios pressionados na minha têmpora. - Você vai embora? - perguntei sem querer que ele fosse. Sempre que Harry sai eu fico com saudades, imaginando o que ele fica fazendo de noite enquanto eu fico sonhando um futuro com ele. - Depois que você dormir - ele respondeu e eu suspirei chorosa. Escondi meu rosto no travesseiro para ele não ver as lágrimas querendo sair, não deve haver nada mais broxante do que menina carente depois do sexo - Hey babygirl - ele acariciou minhas costas enquanto fuçava no meu cabelo - não fica assim uh? Não tem outro jeito - ele terminou e ficou mexendo no meu cabelo. Tem outro jeito, nós podíamos fugir, mas eu estava com tanto sono que não sabia se tinha dito isso ou apenas pensado.
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É escrever, pensar direito, e apagar.
É chorar, e achar isso bonito.
É tornar tudo normal, já que não consegue mudar.
Hoje estou bem? Vamos comemorar.
Estou mal? Nada compensa.
É sexta-feira, e é o pior dia.
É não se reconhecer mais no espelho. Tomar um susto.
É o cabelo que nunca foi assim, é não se arrumar, é nem ligar.
É enterrar a cabeça em algum lugar.
E esquecer.
Mas lembrar, se for machucar.
É sentir que você está sozinha, lidando com tudo isso por dentro.
É sentir que você não era aquilo que pensava.
Até é engraçado pensar que era fria.
Não, você não é.
É tão sensível.
É querer ficar louca, mas ainda ser responsável.
É sentir a necessidade de fugir, até de si mesma.
É. Viver. Outra vida.
É pensar tanto, que nada faz mais sentido.
É estar aqui, em uma sexta, sozinha.
É estar com uma máscara, nem podendo respirar.
É estar rodeada por uma doença.
É não poder viajar, se sentir incapaz de sair.
É de tudo.
Não é o que quero. Não é o que preciso.
Mas é o que é!
É não almoçar. Se alimentar de outra forma.
É querer tirar uma foto. Excluir.
É não entender mais o mundo.
Não pensar o bem.
Porque o mal é maior.
É amar. Pensar. Doer.
É ter culpa, tentar arrumar. Já é tarde.
É ver que não, não era sua culpa.
É conhecer novas pessoas.
Se sentir descartável. Descartar também.
É querer escrever o dia todo.
Sentir.
É querer pesquisar lugares que não pode conhecer.
É ver que sim, é sua culpa.
É não falar nada. Mas quando falar, era realmente para não falar.
É mandar isso para alguém. E se arrepender.
Apagar. Apagar.
É não aceitar elogios. Obrigada!
É não.
É querer estudar. Ver arte. Respirar livro. Entender línguas. Conhecer pessoas.
É não conseguir.
É constante.
É temporal.
É a ruína.
O surgimento.
Mas o que fica?
É meu.
É achar isso bom.
Bonito.
Não saudável.
Mas é meu, não é?
É amar escuro.
Mas querer enxergar.
É eu. Tão complicada de ser.
É não saber onde vai parar.
É ter medo.
De. Si. Mesma.
É ser capaz.
Ponto. Ponto e vírgula;
...
É.
É ficar feliz por ainda conseguir escrever.
Mas entender, o bloqueio.
Faz tempo, que não me sinto assim.
Ter necessidade. De não falar.
Mostrar. Outra forma.
Mergulhar.
Achar o que procura lá.
Melhorar. Melhorar.
É...valeu a pena.
É agradecer, por você me ler.
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inovaniteroi · 5 years
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Escola Brasil-México em São Gonçalo
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Modalidade será ofertada no Ciep 413 – Adão Pereira Nunes. Foto: Divulgação
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) implantará a primeira escola intercultural em tempo integral em São Gonçalo. A modalidade será ofertada no Ciep 413 – Adão Pereira Nunes – Brasil-México, localizado no bairro Neves, em São Gonçalo, e permitirá aos alunos uma imersão de sete anos na cultura mexicana.
Será a primeira vez que o modelo vai contemplar também alunos do Ensino Fundamental. A proposta será em parceria com o Consulado do México.
Para comemorar o anúncio, alunos e professores do Ciep realizaram um evento em celebração ao Día de Muertos (Dia dos Mortos), nesta sexta-feira (1º). Eles se inspiraram nesta festa de origem indígena, tradicional no México, enfeitaram a escola, decoraram mesas com temas e objetos que representam a cultura mexicana e espalharam imagens de personagens famosos, como Chaves, Chapolin e a artista Frida Kahlo.
Os estudantes também fizeram uma apresentação de dança, oficinas de pintura facial, mesas com gastronomia mexicana e outras atividades.
O secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, esteve na escola, conversou com alunos, professores e diretores. Ele destacou que a proposta vai contribuir para a melhora da qualidade do ensino no Ciep.  
“A escola já tem um bom desempenho e sabemos que esse modelo intercultural vai alavancar os resultados. Além disso, um dos pontos importantes nesta proposta é que os alunos vão se aprofundar na cultura mexicana, que tem uma proximidade com a cultura brasileira, e terão proficiência na língua espanhola”, declarou o secretário de Educação.
A aluna Thayane Vitória, de 16 anos, da 2ª série do Ensino Médio, era uma das mais empolgadas. A jovem participou da montagem da festa e explicou o significado da data e de alguns símbolos da cultura mexicana. Ela comemorou a implantação do modelo intercultural na escola.
“Aqui, os alunos vão aprender o espanhol desde o 6º ano do Fundamental. Ou seja, quando terminarem o Ensino Médio, já estarão falando outro idioma fluente. Isso vai ajudar muito, inclusive no mercado de trabalho”, disse a estudante.
Escolas interculturais no Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Educação conta com mais cinco escolas interculturais. Em Niterói, o Ciep 449 – Governador Leonel de Moura Brizola – Intercultural Brasil-França e o Colégio Estadual Matemático Joaquim Gomes de Sousa – Intercultural Brasil-China, que ofertam ensino da Língua Francesa e Mandarim, respectivamente.
Na capital, o Colégio Estadual Hispano Brasileiro João Cabral de Melo Neto tem como foco o idioma Espanhol. Na Baixada Fluminense, o Ciep 117 – Carlos Drummond de Andrade – Intercultural Brasil-Estados Unidos, em Nova Iguaçu, oferta ensino da Língua Inglesa, enquanto o Ciep 218 – Ministro Hermes Lima – Intercultural Brasil-Turquia o ensino da Língua Turca.
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cidaderiorj · 5 years
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A Hebraica nasceu e se fortaleceu consciente do fato de que a comunidade é o meio natural da vida do judeu, pois é no seu interior que se reforça o sentido de solidariedade, que a maioria se mantém, que a tradição perdura, que os elos se fortalecem.
Judaísmo é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).
Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamado Adonai – “Meu Senhor”, ou ainda HaShem – “O Nome”) como criador e Deus, e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá, que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.
Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.
Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007).[1] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.
A Hebraica Rio promove vários eventos ao longo do ano, conheça alguns:
49º Festival de Dança Israeli
Vem ai o maior festival de Dança Israeli da América Latina na Hebraica-Rio no mês de Novembro. Durante três dias, o clube receberá diversos grupos de danças de vários estados e países para celebrar a historia do povo judaico. Dia
Jantar de Rosh Hashaná
Uma tradicional festividade que comemora o inicio do ano Judaíco. A Hebraica-Rio fará um Jantar tradicional em um ambiente familiar e aconchegante, com deliciosos pratos preparada pelo Chef Mauro Gorodicht. O jantar ocorrerá dia 30 de Setembro as 20:30h Rua das …
Show do Diogo Nogueira
A Hebraica-Rio completará 67 anos de existência e para comemorar esse importante marco, Diogo Nogueira fará um show especial em celebração. Ocorrerá no clube Hebraica – Dia 22 de Novembro (sexta-feita) Rua das Laranjeiras, 346, laranjeiras Para compra …
Jantar na Hebraica-Rio
Prezados Associados, comunicamos que a partir do mês de Junho de 2019, estaremos trazendo novidades em nosso novo Espaço Goumert. JANTAR GOUMERT Agora no Espaço Goumert, teremos Jantar com diversos Menus e Cardápios, feitos especialmente para você proporcionando …
Mitzvah Day
No próximo dia 02 de Junho, ocorrerá na Hebraica-Rio o MITZVAH DAY, um grande bazar que conta com diversas variedades de roupas e estilos para todos os gostos. Roupas e Acessórios, femininos, masculinos e infantis dos mais variados tamanhos. Produtos …
Hebraica Rio Futsal
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, começou a ser praticado no Brasil na década de 40. Devido às proporções da área de jogo, o menor número de jogadores e a facilidade em que se pode jogar uma partida, o futsal já é considerado por muitos como o esporte mais praticado do Brasil, superando o futebol que ainda assim é o mais popular.
Sem dúvidas, berço dos principais craques do gramado, o Futsal de destaca por desenvolver habilidades como maior controle de bola, raciocínio rápido e jogadas precisas. Sem dúvida, é o esporte ideal para que busca desenvolver estas habilidades, além de uma excelente forma de socialização e fazer novas amizades.
Hebraica Rio Vôlei
A Escola de Vôlei Bernardinho tem uma proposta pedagógica moderna e abrangente, onde a prática do esporte com fins competitivos e o lado lúdico convivem harmoniosamente. Crianças entre 7 e 13 anos têm oportunidade de ouro: aprender voleibol junto aos melhores.
Além de formar o grupo mais vitorioso do vôlei brasileiro nos últimos anos, a Equipe Bernardinho tem profissionais com a capacitação técnica e pedagógica ideal para esse projeto. Todos têm experiência na formação de atletas em clubes e escolas e todos participaram da concepção e implantação do Centro Rexona de Excelência do Voleibol, uma experiência que vem atingindo êxito através de sua qualidade e longevidade.
Os métodos de ensino para cada faixa etária, com utilização de pedagogia pioneira do mini-vôlei, até os manuais de implantação e gerenciamento dos núcleos e a metodologia de treinamento e capacitação dos profissionais que ali trabalham foram desenvolvidos pela própria Equipe Bernardinho.
Hebraica Rio Natação
Venha fazer natação na Hebraica Rio!
Adulto, infantil e bebês.
Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a prática da natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes trazendo ótimos benefícios para o organismo, além de ser recomendada para pessoas com problemas respiratórios, também é a única atividade física indicada para menores de 3 anos.
Como atividade recreativa, a natação é muito difundida. Muitos nadadores entram na água apenas para se divertir, tanto em piscinas artificiais como nos mares, lagos e rios.
Embora os estilos de natação também sejam utilizados no lazer, é muito comum que os nadadores recreativos utilizem estilos menos técnicos, geralmente mantendo a cabeça fora de água.
Hebraica Rio Facebook
Visite a Hebraica Rio no Facebook.
Horário de Funcionamento Hebraica Rio
Segunda a sexta das 9h ás 21h / Sábado das 9h ás 19h
Onde Fica, Endereço e Telefone Hebraica Rio
R. das Laranjeiras, 346 – Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2557-4455
Outras informações e site
Mais informações: www.hebraicario.com.br
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11 rolês para curtir o fim de semana em SP sem gastar nada
Tá a fim de aproveitar o fim de semana, mas não sabe o que rola em SP? Para facilitar sua vida na capital, a Catraca Livre selecionou 10 programas culturais de sexta-feira a domingo.
Achou pouco? Nossa agenda reúne centenas de eventos lindos, baratos e 100% culturais para aproveitar todos os dias da semana – confira aqui!
1. Samba da Treze toma conta do Bixiga toda sexta-feira
Acabaram suas desculpas para não sair às sextas! A partir deste momento você sempre vai ter programação para fazer depois do trampo, e o mais legal: em um dos bairros mais amados de São Paulo, o Bixiga! Não sabe do que estamos falando? Ora, do Samba da Treze!
O Samba da Treze é uma das rodas de samba mais famosas da cidade – se não, a mais famosa! – E é comandada pelo Grupo Madeira de Lei, que apresenta um repertório só de coisa fina: Cartola, Alciona, Jorge Aragão, Paulinho da Viola, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, Fundo de Quital, Adoniran Barbosa… a lista é infinita!
O mais legal do Samba da Treze é o fato de ser democrático. Lá vale de tudo e mais um pouco, não tem idade certa, tipo de roupa, nem limites pra música. A ideia é que todo mundo passe pela experiência de curtir o samba ao ar livre cercado de gente fina!
Quer saber tudo o que rola? Clique aqui!
2. Ovo de Páscoa gigante é montado no Parque Ibirapuera
Nem só de chocolate vivem aqueles que adoram a Páscoa e suas magias. Exemplo disso é a estrutura montada no Parque do Ibirapuera, que simula um gigante ovo de Páscoa feito de metal.
Grafites dos principais pontos turísticos da cidade e outras obras especialmente feitas para a ocasião são projetadas na estrutura
Quer saber tudo o que rola? Clique aqui!
3. Festival francês tem show internacional e mostra de cinema grátis
Em 2019, São Paulo recebe a décima edição da Festa da Francofonia, festival francês que apresenta em diversos espaços culturais da capital paulista uma programação especial para celebrar o Dia Internacional da Francofonia, em 20 de março.
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4. Sepultura faz show GRATUITO e ao ar livre em São Paulo
Cada vez mais reverenciada como uma banda ao vivo, destruidora e estimulante, o grupo formado por Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr (baixo) e Eloy Casagrande (bateria) celebrou recentemente os 30 anos de existência do Sepultura com uma implacável turnê mundial que confirmou que os brasileiros estão na melhor forma de suas vidas.
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5. Feira Sabor Nacional leva delícias ao Museu da Casa Brasileira
A já tradicional Feira Sabor Nacional chega à 10ª edição reunindo produtos sazonais elaborados por pequenos produtores de alimentos, bebidas e acessórios culinários. Desta vez, o foco é apresentar trabalhos sociais que envolvam a gastronomia como um dos principais pilares de inclusão social.
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6. 5º Colher de Pau Festival recheia Parque da Água Branca
O Colher de Pau Festival é um evento que pensa comida, empreendedorismo e educação como formas de mudar o mundo, valorizando história por trás de cada produto e funcionando como ponte para estimular uma nova economia.
O tema da quinta edição é Identidade e comunidade – honrando quem somos. Serão cerca de 40 expositores que trabalham com comidas variadas, projetos educativos, slow fashion, cosméticos artesanais e livros.
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7. Casa das Caldeiras tem visita guiada pelos corredores históricos
A Casa das Caldeiras abre suas portas para um domingo diferente com três ações especiais e gratuitas para o público de todas as idades! Na programação estão a visita monitorada ao patrimônio para as pessoas interessadas em conhecer a história e a estrutura do prédio tombado e também uma grande festa de culturas urbanas.
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8. Atrações fantásticas animam criançada no Itaú Cultural
O mês de março promete e muito pra criançada! Atrações variadas para diferentes gostos e idades compõem a programação do Itaú Cultural depois do Carnaval, como o espetáculo “Pedro e Quim“, da companhia Paidéia e a intervenção “Balões“, com a Companhia Etra de Dança Contemporânea.
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9. Painel de Tarsila do Amaral é reinaugurado no CCSP
Admiradores da pintora Tarsila do Amaral têm um motivo para comemorar em março. Aproveitando o Mês da Mulher, o Centro Cultural São Paulo reinaugura, no dia 22 de março, o painel pintado a óleo “Procissão”, de 1954. A obra monumental possui 2,52m por 7,04m e e foi restaurada pela equipe do centro cultural.
Pertencente à Coleção de Arte da Cidade de São Paulo (antiga Pinacoteca Municipal), sob guarda do Centro Cultural São Paulo, a obra integrou a Exposição Histórica de S. Paulo, realizada na Oca, em 1954.
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10. Casas de cachorro supermodernas ganham exposição na Japan House
A Japan House apresenta um novo viés da arquitetura e do design na exposição Architecture for Dogs: Arquitetura para cães, com curadoria do designer japonês Kenya Hara.
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11. Manoel de Barros é homenageado em ocupação no Itaú Cultural
A 43ª Ocupação Itaú Cultural percorre a vida e obra de Manoel de Barros (1916-2014), poeta que capturou a grandeza das pequenas coisas. Fotografias, vídeos, manuscritos e uma boa dose de peraltagem com a língua portuguesa são algumas das ferramentas que reconstroem os caminhos do homem que permaneceu menino até a velhice.
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Veja também: Ovo de Páscoa gigante é montado no Parque Ibirapuera
11 rolês para curtir o fim de semana em SP sem gastar nadapublicado primeiro em como se vestir bem
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tgtexto · 6 years
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Travesti reprojeta vida de arquiteta,IV
Sabrina só poderia receber Juliana em dois dias, então teremos um dia de folga. Vamos aproveitá-lo para voltar um ano e meio no tempo, primeiro dia de aula na faculdade e o professor Marcus entra na sala. Encara uma turma de jovens ávidos pelo conhecimento que ele tem a oferecer, professor respeitado que é. Na primeira fila da sala, seus olhos não demoram para encontrar uma jovem morena de aproximadamente 18 aninhos, uma criança quase. Seus olhares se cruzam e ele sente um leve sobressalto. O rostinho lindo de uma ninfeta, a pele branquinha muito bem cuidada, um pescocinho certamente muito cheiroso e um corpinho que deve ser todo durinho, coxas, bunda e peitinhos. Deve levar à loucura todos os rapazes da faculdade, pensou. Esses pensamentos vieram a sua cabeça em segundos e ela parece que percebeu, pois sorriu para ele. Durante a aula, os olhares não pararam de se cruzar e ela começou a se insinuar para ele. Ao final da aula, quando todos saíram da sala, ela voltou. - Olá, professor, só queria dizer que adorei sua aula. Sou Bianca - Marcos a cumprimentou e deixaram juntos a sala. Mais tarde, quando ele entrava no carro para ir embora, Bianca se aproximou e perguntou se ele poderia lhe dar carona. Assim, começou sua amizade.
Durante a semana, Marcos e Bianca se tornaram inseparáveis. Conversavam sempre que podiam e Marcos ficava, cada vez mais, impressionado pela garota. Não lembrava de ter se sentido tão atraído assim por uma aluna antes. Em uma sexta-feira, após as aulas, os alunos se reuniram na sala do Centro Acadêmico para uma pequena happy hour, música ao vivo e cerveja. Marcos desceu da sua sala, indo para o carro, quando encontrou Bianca. - Professor, já vai? Vamos tomar uma cervejinha ali no CA. A coisa tá bem animada por lá - convidou. - Não sei, Bianca. É muito tentador, mas preciso ir pra casa, minha esposa está esperando e não sei se fica bem beber com os estudantes - respondeu Marcos. - Não estou convidando para beber com os estudantes, professor. Estou convidando para beber comigo - Marcos sentiu as pernas tremerem. Sabia, no íntimo, que era um erro, mas aceitou. Os dois foram até o CA e se sentaram em uma mesa no canto, meio escuro. Bianca trouxe uma latinha de cerveja para ambos. - Não tem copos. Se importa em dividir a lata comigo? - perguntou. - De jeito nenhum, sem problema - respondeu um hipnotizado professor. Bianca sorriu e se sentou ao seu lado. Ficaram conversando de cochichos, elogiando as músicas e, vez ou outra, ela acariciava sua mão ou pousava a sua na coxa dele, de leve, mas o suficiente para arrepiá-lo.
Cerca de uma hora depois que chegaram ao happy hour, Marcos disse que precisava ir embora. Bianca lamentou e Marcos, enlouquecido de tesão, lhe ofereceu carona. - Adoraria uma carona -. No caminho, Marcos dirigia lentamente, em parte porque queria ficar com ela o máximo possível e, em parte, porque não conseguia parar de olhar pra suas coxas macias, seu decote e seu rostinho de menina adorável. Finalmente, chegaram à casa dela e Bianca indicou um local embaixo de uma árvore na calçada, com uma grande sombra que os deixaria protegidos de olhares curiosos. Mal desligou o carro, Bianca avançou sobre Marcos e os dois se beijaram ardentemente. Marcos passava suas mãos pelo corpinho dela, explorando cada recanto dele, cada maciez. Bianca era deliciosa de se apertar e suas mãos tinham predileção especial pelas suas coxas e seus seios, que foram apertados e acariciados com gosto. O beijo não cessava e ia dos lábios ao pescoço, voltando aos lábios. A mão ligeira e faminta entrou pelo decote, segurando o seio diretamente. O tirou da roupa e encheu a boca com ele, mamando gostosamente. Marcos agarrava sua bunda, sua coxa e não parava de mamar. Bianca gemia: - passei a noite toda, querendo isso. Que boca deliciosa, mama, meu amor, mama na tua aluninha.
Voltaram a se beijar e Bianca começou a agir, levando a mão até a virilha de Marcos, apalpando seu pau muito duro. Abriu o zíper da calça e tirou sua rola. Segurando-a firme, deitou no seu colo e começou a chupá-la. Mamou bastante, deixando-a bem babada e Marcos se deliciava, acariciando seus cabelos, suas costas e enfiando um dedo em sua boceta, por trás. Bianca se levantou e, olhando para Marcos com carinha de tarada, tirou a calcinha e entregou a ele. Em seguida, passou para o banco do motorista, sentando em seu colo e encaixando o cacete em sua xana. Ele deslizou macio pra dentro e começaram a foder ali mesmo no carro. Se beijavam, se apalpavam, Marcos chupava seus peitos e ambos gemiam alto de prazer. Após dois orgasmos de Bianca, Marcos não resistiu e gozou forte dentro dela, vários jatos de esperma invadiram a grutinha da moça. Marcos voltou pra casa com o cheiro de Bianca em sua roupa e em suas lembranças. Sonhou com ela o final de semana inteiro. Na semana seguinte, continuaram inseparáveis, porém, agora, aproveitavam cada momento a sós para trocar beijos alucinantes, na sala de aula ou no gabinete dele. Seus corpos não se contentavam apenas com beijos, queriam mais e passaram a ir a motéis após a aula. Ao menos três vezes por semana, terminavam o dia na cama, nus, suados e satisfeitos. Bianca morava sozinha, então a fase dos motéis durou pouco e eles passaram a se encontrar no apartamento dela. Marcos a dava carona e subia, indo diretamente para a cama.
O relacionamento dos dois só crescia. Alguns meses depois, aconteceu o aniversário de 19 anos de Bianca e eles combinaram de fazer uma viagem juntos para comemorar. Marcos inventou para Juliana que seria uma viagem acadêmica e foi com a amante a uma casa de praia da família, muito bonita. Ficaram três dias lá e, sozinhos, curtiram a intimidade. Na noite do aniversário, Marcos a presentou com uma pulseira de prata muito bonita e muito cara, por sinal. Jantaram juntos e foram para a piscina. Abriram uma garrafa de vinho e ficaram namorando. O namoro logo ganhou contornos mais eróticos quando Bianca tirou a sunga do amante e começou a chupar seu pau. A garota, apesar da pouca idade, era uma especialista em boquete. Engolia a rola até a garganta, mantendo-a lá dentro por alguns segundos, fazendo movimentos de sucção. Depois, retirava e começava a beijar e lamber todo o corpo do cacete. Também brincava com as bolas, passando a língua, engolindo e voltava pro pau. Marcos não aguentou e encheu a boquinha de Bianca com sua gala quente e grossa. A menina engoliu uma parte e reteve outro tanto na boca, deixando escorrer para os seios e esfregando neles. Ela adorava ficar melada do esperma de Marcos. Foi a vez dele, então, chupá-la. Começou pelos seios e foi descendo até chegar na boceta deliciosa e carequinha dela. Cheirou e encostou a língua. Marcos passeava com a língua pelos lábios vaginais, desenhando formas geométricas neles, explorando cada pedacinho e arrancando suspiros de prazer em Bianca. Colocava a língua dentro da boceta, tirando parte do melzinho e chupava, engolindo tudo, depois colocava o clitóris entre os dentes e sugava com força, enfiando dois dedos bem fundo. Bianca gozava loucamente, gritando e esperneando.
Após vários orgasmos dela, Marcos se deitou por cima e a beijou. Ela estava molinha e o abraçou bem dengosa. Foram para a piscina pelados e recomeçaram a se beijar. Logo, Marcos já estava duro outra vez e Bianca passou as pernas pela sua cintura. Segurando-a pela bunda e encostada na borda, ele a penetrou. Marcos a comeu por vários minutos e gozou outra vez dentro dela. Ficaram na piscina namorando e foram para o quarto, onde repetiram a transa e, novamente, por todo o final de semana. O saldo desses três dias foi a certeza de que estavam viciados um no outro e não iriam se separar. Além disso, Bianca descobriu que estava grávida. Do susto inicial, Marcos evoluiu para uma grande emoção de ser pai, algo que nunca sentira antes. Pela primeira vez, pensou em se divorciar de Juliana e assumir de vez sua relação com Bianca, mas teve medo das repercussões na sua carreira acadêmica e também na carreira política do pai dela, prefeito da cidade. Assim, acertaram que manteriam as coisas como estavam, mas ele passaria a se dividir ainda mais entre as duas casas, inclusive com roupas e objetos pessoais na de Bianca. Ele curtiu toda a gravidez dela, com muito carinho e sexo, claro. Quando o bebê nasceu, ele estava lá e passou várias noites com eles, sempre em "viagens acadêmicas". Juliana nunca desconfiou de nada e Marcos pôde manter sua vida dupla sem maiores problemas.
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divertidaletras · 6 years
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Atividade Prática Supervisionada - Plano de Aula
Gabriela Pitta – RA C51EHF-0 
Juliana de Matos Romito – RA C52750-5 
Mauricio Vilela – RA C53GBA-0 
Rafael Júnio Silva – RA C67CIG-0
Tema: Holidays and Special Dates (Feriados e datas especiais) - Simple Present.
Turma: 7º ano (6º série).
Tempo: 100 minutos (02 aulas).
Material Necessário: Lousa, giz, folhas avulsas e retroprojetor.
 JUSTIFICATIVA
Para valorizar o contexto social e cultural dos alunos, é importante que eles entendam a língua inglesa de maneira que cada um deles seja capaz de adequar aspectos do conteúdo às suas práticas sociais.
Transformar a didática e o ensino da língua inglesa superficial, que envolveria apenas gramática e vocabulário sobre feriados e datas especiais, em algo que os alunos apreciem, utilizem e pratiquem, fazendo-os pensar sobre a importância dessas datas na sociedade capitalista e sobre o significado de cada uma.
O letramento crítico estimula o aluno a pensar e chegar às suas próprias conclusões, desconstruindo, reconstruindo e aprendendo a ler o mundo e desenvolver suas ideias.
A formação de cidadãos capazes de questionar, pensar e formar suas próprias ideias a partir de algo já existente é a principal justificativa.
 OBJETIVOS
Capacitar os alunos a usar a língua inglesa em suas práticas sociais;
Relacionar aspectos da língua inglesa ao contexto sócio-histórico-cultural dos alunos
Estimular o pensamento crítico através deste tema, que está presente no cotidiano do aluno, fazendo-o questionar algo que já está estabelecido e, assim, poder chegar às suas próprias conclusões;
Fazer com que o aluno pense e construa o sentido e participe ativamente do conteúdo e do aprendizado.
 ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA AULA
Ao iniciar a aula, como forma de introdução – pre-reading, ou seja, antes da leitura –, o professor apresentará o tema para a classe, que será baseado nos feriados - Holidays and Special Dates -, e, em seguida, haverá o desenvolvimento deste explicando o conceito de feriados, sua importância, as datas das comemorações e a comparação dos feriados nos Estados Unidos e no Brasil. Um exemplo a ser destacado em sala de aula, com imagens, será o feriado mais próximo: o Dia das Mães - Mother’s Day. Para que os jovens, futuramente, consigam desenvolver as atividades em aula e atingir os objetivos propostos pelo educador, será feito um debate envolvendo o pensamento crítico dos alunos, os quais irão expor suas opiniões e discuti-las com seus colegas. Algumas imagens apresentadas a seguir.                              
A conversa envolverá perguntas reflexivas baseadas no cotidiano do aluno, como: o que eles farão nessa data comemorativa, se esse dia é, especificadamente, comemorado apenas com as mães ou se há outras maneiras de festejar, considerando a possibilidade de o aluno ser órfão e morar com seus avós ou outros familiares, tendo nestes núcleos sua única representação de uma figura materna; sintetizar sobre o grande número de crianças órfãs e instigá-los a pensar nessa possibilidade – diversidade do conceito familiar – e a existência de casais homoafetivos, os quais ambos possuem o papel de pai. Tais perguntas serão escritas na lousa pelo professor em língua inglesa para que haja uma melhor organização dos passos a serem cumpridos em aula, de modo a preparar o aluno para os caminhos da aula e, sendo assim, ele responderá oralmente em português, junto com seus colegas, sem a necessidade de escrever as perguntas e as respostas em seu caderno, promovendo uma espécie de “mesa redonda”. Esse é o momento em que o aluno começa a agir com o pensamento crítico, opinando e podendo assim, concordar ou discordar com o restante da turma. O professor exercerá o papel de mediador: ele ajuda na fundamentação das respostas, argumenta juntamente ao aluno e procura analisar as situações que estão sendo colocadas em pauta.
As perguntas serão feitas em português, para que eles, incialmente, pensem sobre as questões que estão em pauta dentro de seu cotidiano. As respostas são esperadas em português, pois os alunos ainda não dominam a língua. Abaixo, as perguntas que serão feitas:
 1.    No segundo domingo de maio é comemorado o dia das mães. Leia as perguntas e debata com seus colegas:
O que você costuma fazer no dia das mães?
Existem diferentes maneiras de comemorar esta data ou apenas com a mãe? (Por exemplo com outros familiares).
O conceito de família é de apenas um pai, uma mãe e os filhos ou existe uma diversidade sobre esse conceito? 
Você presenteia sua mãe neste dia?
Você acha importante presentear?
Algumas pessoas alegam que esta é uma data comercial. O que você pensa a respeito disso?
É importante, também, fazê-los refletir sobre esta data comemorativa por um ângulo mais abrangente; questioná-los se há a necessidade da compra de presentes; se eles seguem esta estratégia por causa do consumismo e abordá-los a respeito de ser ou não uma data comercial.
Tais discussões colocam o aluno como um ser pensante e, além disso, o professor contribui para o desenvolvimento do seu modo de pensar, debater, e o prepara para a sociedade em si. Diante destas questões envolvendo o dia das mães, as noções de família e o poder que o consumismo tem sobre as práticas sociais, o educador entrará com um conteúdo gramatical – Simple Present – e vocabulário apresentado em forma de texto, para que o aluno consiga relacionar o seu conhecimento prévio com a disciplina de língua inglesa.
Nessa etapa, para o envolvimento de uma melhor dinâmica com a turma, o educador pedirá para que cada um leia um parágrafo do texto. Isto será feito, logo após o professor ter lido o texto para a classe, pois, enquanto a leitura do educador está acontecendo, o aluno consegue observar o desenvolvimento do texto e a pronúncia das palavras, além da entonação que cada sentença apresenta quando lida oralmente. É necessário que o aluno esteja à vontade para realizar a leitura para a turma e o professor estabelecerá uma ordem de leitura: determinar os parágrafos para os alunos; silenciar a turma enquanto o colega estiver lendo e logo após a leitura, ajudá-los a pronunciar as palavras, caso o aluno tenha errado alguma. Esta atividade de comunicação oral – speaking - é o momento em que os alunos estarão desenvolvendo a fala e também a leitura – reading. No caso de cognatos, falar como estas palavras se parece com algumas da nossa língua e que são usadas com o mesmo sentido.  No caso de falsos cognatos, exemplificar as diferenças, alertá-los para que tomem cuidado em casos como este e contextualizá-la em ambas as línguas, portuguesa e inglesa.
Nesse momento, haverá as instruções para que a atividade fique clara para a turma. Os estudantes serão comunicados de que, primeiramente, o professor lerá o texto e, enquanto isso, os alunos deverão prestar atenção na pronúncia das palavras e como elas estão sendo lidas – pronúncia e entonação. Então, logo em seguida, será passado a instrução que, cada aluno lerá um parágrafo. Por fim, o professor perguntará aos alunos, em inglês, sobre as ideias principais do texto e entrará com o conteúdo gramatical.
Texto para a leitura:
 2.    Read the text aloud with the class and then observe the Simple Present structures:
                                   Holidays and Special Dates
Holidays and Special dates are celebrated differently in different countries. The way people celebrate it, the holiday traditions, where people go to spend it, and even the day it is celebrated are some of the aspects that change from one country to another when it comes to special dates. If we compare the USA to Brazil, for instance, we will see some holidays that exist in one country but not in the other. E.g.: Saint Patrick's Day, Thanksgiving, President's Day(USA), and Tiradentes, Finados, Sexta-Feira Santa (Brazil).
Some of these special dates have the same name, but are celebrated in different days. It is the case of Children's Day, Valentine’s Day and Labor Day and some other ones.
Besides this difference in dates, people's habits and customs are different in each of the two countries, as they follow their own tradition.
On Independence Day, for example, while Americans have parades and blow fireworks on the streets, as a patriot act, in Brazil, people normally travel to the beach or stay home for some barbecue with their family and friends.
Valentine's Day in America is not only connected to the love of a couple but also to friendship. Differently, Brazilians interpret this day only as a boyfriend-girlfriend/husband-wife celebration. So, people generally exchange gifts and go out for a romantic dinner on this day, while Americans like to exchange cards with love messages as well.
On Thanksgiving, families get together and have a special meal to celebrate the date and give thanks for all good things they have in life.
Brazilians do not celebrate such date, but similar traditions are followed by them on Christmas Eve. Even the type of food they eat is similar (turkey).
In the end, no matter where you are or what you do, holidays are always very welcome, because it is a moment we find time to rest and relax from the stressful routine our lives impose us.
Após a leitura do texto e antes de iniciar a explicação sobre as questões gramaticais, é interessante que o educador levante questões básicas de interpretação, que envolvam o texto lido para ajudar o aluno a decifrar com maior facilidade as ideias principais do texto que, posteriormente, servirá de base para o foco gramatical. As perguntas serão feitas em inglês, para que eles observem o vocabulário e encontrem com mais facilidade no texto que está em inglês e a turma estará livre para responde-las em português ou em inglês, além de, o professor pedir para que eles marquem no texto o local das respostas e, se possível, fale-as para a sala.
 3.    Answer the questions below according to the text:
What holidays appear in the text?
 What holidays are compared?
 What are the similarities between them?
What are the differences between them?
What is your favorite holiday? Why?
Como uma forma de análise e de identificação de conhecimento, os alunos destacarão no texto, os pontos gramaticais que lhes são familiares e quais deles aparecem mais.
Finalizada esta análise, será apresentada a explicação do Simple Present com revisão do Verb to Be para o melhor entendimento do conteúdo. A explicação será feita, primeiramente, em inglês, havendo, logo em seguida, a explicação do que foi dito, em português. A partir disso, o professor deverá aplicar, na lousa, exercício teórico e reflexivo para firmar a compreensão do aluno quanto à matéria. O exercício anexado abaixo consistirá na transcrição das frases do texto que contém o Simple Present com o objetivo de o aluno identificar o tempo verbal trabalhado em sala de aula nas sentenças do trecho. É interessante que o aluno relacione a parte gramatical com os assuntos abordados no texto, por exemplo, identificando o porquê do uso do Simple Present. Além disso, no momento de correção da atividade, o professor comentará sobre determinada comemoração, fazendo algumas perguntas, que deverão ser questionadas em inglês e respondidas em inglês, como forma de treino de vocabulário e pronúncia, para que opinem e retomem os aspectos culturais de seu país e tomem conhecimento cultural de um dos países mais influentes do mundo, os Estados Unidos:
 4.    Think about what you learned and answer:
What holidays are celebrated in Brazil?
What holidays are celebrated in United States?
What holidays are there in both countries?
What is the meaning of the holidays for people? What is the meaning for you?
Valentine’s Day in U.S.A. is celebrated with friends and in Brazil only with the boyfriend/girlfriend. What do you think about this?
 Após as reflexões, haverá uma atividade planejada em inglês e esperando a resposta em inglês, que fará com que os alunos pratiquem o scamming e procurem informações sobre as duas culturas no texto. A atividade também vai ajuda-los a praticar o writing:
 a)     Find 5 sentences from the text above that best describe people’s habits and customs on the holidays mentioned, as the example below:  
“Americans have parades on Independence Day”
1.____________________________________________________________­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ 2.____________________________________________________________ 3.____________________________________________________________ 4.____________________________________________________________ 5.____________________________________________________________
Por fim, haverá a aplicação do homework - lição de casa - baseado na capacidade de escrita do aluno, a qual o mesmo deverá aplicar os conhecimentos abordados em sala, respondendo questões (em inglês) sobre a importância e tradição seguida nos feriados em seu país. Além disso, o aluno redigirá, em inglês, um parágrafo sobre seu feriado favorito (em inglês) e apresentará oralmente para a turma na aula seguinte.
 AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados com base em seu desenvolvimento nas atividades apresentadas em sala de aula e no trabalho escrito, que será feito em casa, isto é, toda a performance do aluno, desde sua participação nos debates até o seu envolvimento com a parte gramatical – exercícios de escrita e leitura – serão levados em consideração para o processo avaliativo.
Para que os alunos fiquem cientes da objetividade do homework, o educador precisará orientá-los quanto aos procedimentos da atividade. Sendo assim, os exercícios foram elaborados com base nos debates orais em sala de aula e nas explicações da parte gramatical, na qual, o aluno testará seus conhecimentos sobre o mesmo. Após a entrega da folha dos exercícios, o professor lerá para a sala o que deve ser feito e explicará cada uma das sentenças. Este é o momento em que o professor abrirá um espaço para que os jovens tirem suas dúvidas quanto aos exercícios, para que, em casa, eles se sintam a vontade para realizar a atividade.
Na aula seguinte, quando houver a correção das sentenças, o professor ouvirá as respostas dos alunos e, de preferência, pedirá alguns voluntários para transcreverem suas respostas na lousa, podendo assim, dar uma melhor atenção para a parte da escrita – writing – habilidade importante e necessária para atingir os objetivos propostos pelo educador. Além disto, dialogar sobre a diversidade das respostas, como por exemplo, as questões em que haverá alunos que responderão com “Yes, I do” e outros com “No, I don’t”, questionando-os sobre as escolhas de suas respostas.
 1)    Answer the questions below, in English, following the example:
Q: Do your friends celebrate Christmas with their family?
A: Yes, they always celebrate Christmas with their family.
1– Q: Do you have parades on Independence Day in your country?       A: ___________________________________________________________
2– Q: Do your friends exchange cards with love messages on Valentine’s Day?       A: ___________________________________________________________
3 – Q: Does your mother like to receive gifts on Mother’s Day?       A: ___________________________________________________________
4 – Q: Does Halloween have relevance in your country?       A: ___________________________________________________________
5 – Q: Do you normally travel on Holidays?       A:___________________________________________________________
Quanto à atividade sobre redigir um parágrafo sobre um feriado, ela será explicada oralmente, assim como suas instruções. O educador deixará claro que o aluno estará livre para escolher o feriado que mais lhe agrada e falar sobre ele em português. A parte escrita contará com uma apresentação do aluno, isto é, um cabeçalho com suas informações escolares e, abaixo, o texto desenvolvido. Para os alunos que optarem por fazer uma capa, também será aceito, desde que o trabalho cumpra com as finalidades que o professor deseja alcançar. Após a correção da atividade sobre o Simple Present, os alunos, individualmente, falarão o que cada um abordou em seu texto para que a turma fique a par dos assuntos tratados pelos demais colegas. Toda a análise guiará o professor no momento da avaliação.
 BIBLIOGRAFIA
 FRANCO, Claudio. TAVARES, Kátia. Way to English for Brazilian learners. 1º edição. São Paulo: Editora ática. 2015
MAIA, Angélica. DOURADO, Maura. FERREIRA, Jonathan. DA CONCEIÇÃO, Cleiton. Ensino de língua inglesa e letramento critico: Uma experiência voltada para o engajamento dialógico e cidadão de adolescentes e jovens. 2016.
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mermazing-since1996 · 8 years
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Capítulo 3
Lexa olhava para a janela e suspirava de dois em dois segundos. Ela estava com o queixo apoiado em seu violão, se encontrava na aula de música, a última do dia e não conseguia absorver nada do que a professora falava. A única coisa que pensava nos últimos dias era que tinha fracassado em sua busca logo quando estava tão perto. Se fechasse os olhos e se esforçasse ela conseguia imaginar as pessoas vibrando com seu desempenho no festival, era duro abrir os olhos e se deparar com a realidade.
- Alexa, você está atrasada! - a menina se sobressaltou ao escutar o brado da temida Sra. T, a professora de música.
A mulher era rigorosa, mas acima de tudo era rigorosa com Lexa e cobrava dela esforço em dobro por ver potencial na garota. Como Lexa não poderia conseguir uma bolsa num conservatório de música usando guitarra, a garota colocara música em sua grade disciplinar e tocava violão clássico, mas desde que fora expulsa dos The Wolves estava desanimada e errava os mais simples arranjos.
- Me desculpe, Sra. T, estou distraída. - apressou-se em se desculpar, mas sentiu como se até seu pedido soasso fraco.
A mulher a repreendeu por sob os óculos e apontou para a partitura em frente a menina.
- Se você não consegue tocar uma peça simples de Tchaikovsky, como espera alcançar Bach e impressionar a reitoria da Dom De Ouvir E Representar?
Lexa abaixou a cabeça e mordeu o lábio.
- Eu vou praticar esse final de semana. - disse como um pedido de desculpas a si mesma.
A mulher balançou a cabeça para a menina e antes de se afastar disse:
- Encontre logo o que está faltando na sua vida, aquela audição não pode esperar.
Lexa mordeu o lábio ao escutar as palavras duras da mulher, sabia que precisava se reerguer, mas como faria isso se enxergava tudo desmoronando?
Uma voz em sua cabeça a repreendeu levemente, só vai desmoronar se você desistir agora.
Uma onda de determinação percorreu seu corpo e Lexa posicionou seu violão adequadamente em seu colo, respirou fundo e depois de encarar a partitura de O Lado dos Cisnes, ela começou a pressionar as cordas. Ela errou os primeiros acordes, mas quando ergueu o olhar e encontrou a Sra. T. a olhando desafiadoramente, ela voltou a tocar.
Dessa vez a melodia suave e bonita de Tchaikovsky ressoou pela sala, ela tocou suavemente, pressionando as cordas com delicadeza e sorriu com a melhora do som.
Ela não desistiria!
Quando sinal que indicava o fim da aula tocou, Lexa estava com o humor um pouco melhor, ela pediu permissão para levar o instrumento para casa e saiu da sala para encontrar Anya que sorria de orelha a orelha.
- Oh não, o que foi agora? - a morena perguntou para a amiga.
Anya fingiu estar ofendida e se colocou ao lado da amiga para andarem juntas.
- Você estava tocando aquele russo maluco de novo! - ela deu um soco no braço da morena - Isso não é ótimo? Seu som está bem melhor, Lex.
- É... a Sra. T. tem grandes discursos motivadores. - Anya riu e Lexa se permitiu um pequeno sorriso ao observar a loira pelo canto do olho - Agora fale a verdade, porque está sorrindo igual uma psicopata?
Anya fez um gesto dramático com a mão na testa.
- Por que você sempre desconfia das minhas nobres intenções? - a morena revirou os olhos e Anya se deu por vencida - Você me conhece tão bem, sério, fico assustada.
- Anya...
- Ta bom - bufou - Eu passei a semana inteira pensando em com te animar, te ver toda triste e cabisbaixa apaga um pouco do meu brilho, mesmo que imperceptivelmente.
- Estou te ignorando - Lexa cantarolou e apertou o passo.
Anya a alcançou e ainda saltante disse:
- Enfim, você estava toda triste e tal e eu encontrei esse cara e ele... Tan dan dan dan dan - ela puxou alguma coisa do bolso da sua calça - identidades falsas!
Lexa parou abruptamente e se voltou para a loira com interesse.
- Isso significa...
- SIM! Temos 21 anos e vamos finalmente conhecer o TonDC!
Lexa abriu um sorriso confiante, finalmente aquela semana estava prestes a melhorar!
[...]
- Clarke, eu juro que mais um minuto nesse lugar e eu vou morrer de tédio! - Raven reclamou.
A loira olhou feio para a amiga e ia explicar quão interessante aquela exposição de esculturas de gelo era quando Octávia a interrompeu.
- Não liga pra ela, Clarke, ela é mecânica, não entende de coisas delicadas. - a garota disse de forma maldosa e olhou em volta, os estudantes debatiam animadamente sobre as esculturas - Sinceramente, Raven, esse é o máximo de emoção que Clarke tem na vida dela ultimamente, mostre algum respeito!
- Obrigada pela parte que me toca. - Clarke disse com um ranger de dentes.
- Abrindo uma exceção de minhas virtudes, vou concordar com ela, princesa, você precisa transar. - Raven comentou com um sorriso .
Clarke sentiu suas bochechas esquentarem e fuzilou sua amiga com um olhar, enquanto um cara que observava sua escultura a encarava curiosamente.
- Oh, acho que já até temos um voluntário. - Octávia acrescentou e se uniu a Raven em uma gargalhada quando o homem se afastou constrangido.
- Ele é da minha turma! - Clarke resmungou, aquelas duas eram mestre em faze-la passar vergonha.
As amigas ficaram em silêncio por um instante, Clarke quase achou que elas poderiam ter caído em si, mas logo se entreolharam e voltaram a rir. A loira bufou e começou a recolher suas coisas, a escultura ficaria em exposição o dia inteiro, mas ela já tinha recebido a nota e poderia ir embora.
- Vamos? - perguntou para as outras.
- Vamos é a palavra mágica. - Raven piscou e seguiu a loira para fora da galeria.
No carro, Octávia implicava com alguma gafe que Raven tinha cometido em uma festa ao falar de química ao invés das pessoas á volta dela, Clarke as ignorava e deixou seus pensamentos voltarem até as palavras de Octávia.
 "Esse é o máximo de emoção que Clarke tem na vida dela ultimamente". Era verdade, a loira saia ia para a faculdade pala manhã, pintava durante a tarde e ou saia com as garotas á noite ou ia á algum encontro que elas lhe arranjavam, encontro esses que não davam em nada. No minimo os rapazes não eram interessantes o suficiente e as garotas sempre pareciam ter grandes expectativas que a loira não tinha a minima vontade de atender. Raven brincava que ser bi aumentava as chances de Clarke encontrar alguém, mas a menina não tinha expectativas nem para si, imagina para encontrar uma pessoa? Ela vivia num constante estado de espera, esperava que algo acontecesse e abalasse suas estruturas, virasse sua vida do avesso e a desse no minimo um objetivo.
Mas do jeito que as coisas andavam, objetivo era acordar todos os dias e aguentar firme. Continuar esperando.
A menina estacionou em frente ao familiar bar TonDc, saiu do carro com Octávia e Raven que ainda discutiam sobre música. Ali estava outra rotina, o irmão mais velho de Octávia trabalhava como barman e aquilo garantia á menina de 20 anos bebida mesmo sem ter idade, Clarke e Raven já tinham idade para beber legalmente. O bar era como o submundo dos menores de idade, os irmãos Gustus e Lincoln gerenciavam o bar e faziam vista grossa para as identidades falsas, estavam lucrando e isso era o que importava. O espaço era grande e bem pop, luzes de neon nas paredes e bebidas coloridas, flamejantes e um karaokê com direito á um DJ e instrumentos para quando corajosos aparecessem, tinha uma pequena e improvisada pista de dança e muitas mesas espalhadas pelo chão xadrez. O ar estava cheio de fumaça e o vozes preenchiam o silêncio e davam ao bar o tipico movimento de sexta-feira.
- Vamos, Clarke, vamos pegar alguma bebida para comemorar seu notão. - Octávia chamou.
Se um estranho escutasse o pedido iria pensar que ela era uma amiga dedicada, mas na verdade procurava qualquer desculpa para beber. Clarke seguiu para o bar com Raven em seu encalço, já eram conhecidas e Lincoln deu uma piscada quando viu Octávia e as amigas.
- O de sempre? - perguntou.
As meninas assentiram, mas Clarke sentia-se estranha, talvez o excesso de fumaça do lugar ou o barulho a tivessem incomodando, mas sentiu necessidade de uma mudança.
- Eu quero um martíni.
Octávia olhou incrédula pra ela e Raven comentou:
- Pronto, bebida de gente chata, era só o que faltava.
Clarke tinha um comentário na ponta da língua, mas seus olhos caíram em cima de uma garota que tinha acabado de se sentar á duas cadeiras á sua direita, ela tinha traços delicados e um corpo de mulher que suas roupas de frio não conseguiam esconder, ela portava um sorriso confiante e tinha uma áurea que parecia atrair a atenção das pessoas para ela. Clarke franziu o cenho: quem era ela?
Ia perguntar isso á suas amigas quando escutou o pedido da menina:
- Um Lagoa Vermelha. - pediu hesitantemente.
Clarke encarou o copo que Lincoln colocou a sua frente e conteve um suspiro, costumavam dizer que adolescentes eram facilmente reconhecíveis porque sempre pediam bebidas doces. Era muito azar.
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