#coluna ensaio geral
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jbnoticias · 1 year ago
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Coluna Ensaio Geral: Chuvas de outubro
Amigo leitor, este mês de outubro tivemos apenas 5 mm de chuva, perfazendo assim, no total acumulado do ano 632mm. Quero aproveita a ocasião e parabenizar o CNSBC, pelo o belíssimo desfile em alusão aos seu 170 anos de fundação.
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tellingboybye · 5 years ago
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Minha dramaticidade era sempre muito complexa e intensa e nada mais no mundo parecia comportar tamanha corrente de ideias maravilhosas que não meu corpo e um palco bem iluminado, e jurava que isso era o que me cabia além de relacionamentos frívolos com outras estrelas sem alma como eu. E então, em uma loja de discos, como nos filmes dos anos 80, ela entrou em meu caminho e nunca mais saiu. E embora eu tenha cometido erros, como usá-la para vencer nas Regionais antes de partir para a UCLA, e estourado ovos em sua cabeça, falava a verdade sobre realmente tê-la amado. Em todas as oportunidades que a nossa vida se cruzaram, fosse como consultor do New Directions ou coach do Vocal Adrenaline, tentei me aproximar novamente dela, admitindo meus erros e torcendo para que ela me escolhesse ao invés de Finn Hudson. Sabia que ele era meu oponente forte, uma vez que foi seu primeiro amor, e que possivelmente apenas por ele Rachel me diria não. Porém a vida tem modos trágicos de ser escrita em alguns capítulos e esse impasse acabou se resolvendo de uma forma muito dolorosa. Passou-se muito tempo até que novamente nos vissemos, e então estava em Ohio, naquele auditório da escola que serviu como pano de fundo de nossa relação. Mesmo com sua recusa em participar da peça que eu estava como protagonista, sabia que precisava arriscar. Eu estaria em New York, ela estaria em New York. E pela primeira vez em anos, ela me disse sim novamente.
Obviamente que nem tudo foi flores, ainda estava lutando para conseguir meu lugar ao sol e a Broadway me passava grandes rasteiras como negar papéis que eram claramente meus por desentendimentos com o resto do elenco. Mas para alguma coisa esses empecilhos me serviram e então comecei a produzir meus próprios shows e ser o protagonista deles. Foi assim que consegui meu primeiro Tony, em um monólogo intenso em que narrava as desventuras que me levaram de uma pessoa insensível a alguém que realmente se importava. Agora estava em uma nova empreitada, escrevendo sobre Jane Austen e a colocando em um pedestal, porque se Lin-Manuel Miranda conseguiu vencer o Tony com sua produção sobre Alexander Hamilton, eu também poderia vencer falando de outra celebridade histórica. A escolha para o papel principal era bem óbvia, é claro; não tinha mais ninguém que conseguisse atuar com todas as emoções que eu precisava do que Rachel. Ela entendia meus direcionamentos e meu texto e enquanto estávamos ainda na época de montagem do musical, foi minha parceira criativa e não sabia o que seria de mim sem ela. De um modo geral, não tinha nenhuma área de minha vida onde Rachel não fosse minha parceira ideal.
Quando visitamos nossos pais em Ohio, deixei implícito para seu pai que iria pedi-la em casamento assim que tivesse uma condição de vida mais estável, o que pretendia assim que abrisse o musical no Broadway. Apesar de ter diversos pontos que ele gostaria que eu me atentasse, como as experiências traumáticas de minha namorada sobre noivados anteriormente, ele me disse que acreditava em minhas mudanças e que eu poderia amá-la e respeitá-la por todos os dias de minha vida. Com sua benção, retornamos a New York City, sendo que eu tinha muitas coisas para preparar.
Todo musical tem diversas versões antes de chegar na sua versão final. Na primeira apresentação, para os patrocinadores, ele tem a versão bruta, com um número x de músicas, que podem ser encurtadas, modificadas, alteradas de ordem ou até mesmo cortadas. A segunda versão, a que estreia, geralmente tem as suas modificações quanto às notas e ao compasso, podendo ficar mais rápidas ou mais lentas. Essa versão é a que se populariza e que faz o boca a boca acontecer, ganhando grandes proporções. E bootlegs. Tudo bem que ao encontrar um novo de Hamilton, eu assistia milhares de vezes quando colocava as mãos em uma versão a qual não pude ter o privilégio de assistir, mas isso se devia ao meu trauma de perder a escalação de King George para aquele garotinho sorridente demais. Porém o ponto era que àquela altura, as pessoas saberiam quais eram as músicas que compunham Jane Austen Sings e qualquer alteração nova seria amplamente comentado no meio musical. Ótimo. Era exatamente o que queria.
Conseguimos pagar nosso investimento em torno de cinco meses depois de abrirmos em off-Broadway, toda noite assinavamos playbills e tiravamos selfies com diversos teatro-fãs e sabia que as coisas estavam indo para o caminho certo. E eu sabia que não sentiria toda aquela felicidade e sentimento de dever cumprido se não tivesse Rachel o tempo todo ao meu lado. Em dois anos de off-Broadway, sempre que conseguiamos conquistar mais uma meta, levava minha namorada para jantar em um lugar caro, celebrando o que tínhamos alcançado, e sempre fazia questão de lhe dizer o quanto que ela era importante para mim, para meu amadurecimento, para a minha vida. Todo dia era uma chance de confessar meu amor a ela, porque Rachel merecia todo o amor e devoção.
E entre devoções, o grande ato se aproximava. Sabia que tinha que ir fundo para conseguir o meu objetivo, por isso comecei a estudar Sondheim com afinco. Apenas o criador de West Side Story seria capaz de me guiar para o caminho que eu precisava. Escutei por meses suas composições, observando como ele constru��a seus versos e melodias, e como elas representavam as urgências de um amor tão puro e sincero. Divagava demais pensando em modos como poderia fazer minhas próprias composições e montar aquele ato que era mais importante até que ter meu nome sendo chamado no palco mais uma vez para me entregarem um prêmio. Recebemos o sinal verde para levar nossa produção para teatros maiores, finalmente chegando a Broadway. Éramos grandes! E para celebrar algo grande, eu tinha a maior das declarações a ser feita.
Passávamos o texto no teatro, todos os atores circulando o palco, ao contrário de todos os nossos outros ensaios que aconteciam no New 42nd Street Studios. A abertura estava chegando, teríamos o ritual da manta no dia seguinte, mas pedi como uma superstição e exigência que aquele último ensaio fosse feito ali. Não entenderam a urgência do meu pedido, é claro, então tive que colocar em pratos limpos o que queria fazer e então me deram o passe. Aparentemente, artistas são sensíveis em algum nível em sua totalidade. E então chegamos a uma cena nova, um devaneio sobre Mr Darcy, onde o co-protagonista encarnava o personagem e falava sobre seus sentimentos sobre Elizabeth. Ninguém entendeu bem porque não ensaiamos antes essa parte durante as seis semanas anteriores, mas eu batia o pé que tinha que acontecer ali, o primeiro e único momento.
Respirei fundo, subindo no palco, o roteiro em minhas mãos.
— Então, Jonathan, eu sei que você está ansioso por essa parte, mas acredite em mim, eu estou mais ainda. E por isso, se me permite, eu vou demonstrar exatamente como essa cena irá funcionar, okay? — Me dirigi então a Rachel, esticando minha mão em sua direção e dobrando um dos meus joelhos para que a cortejasse no ato. Assim que seus delicados dedos tocaram os meus, a guiei para o centro daquela roda, com gentileza, balançando a minha cabeça em sua direção.  — Primeiro você irá olhá-la nos olhos, com todo o amor e carinho do mundo. Porque ela é digna de todo afeto possível. Afinal, ela é uma mulher incrível, vencedora de seus medos e traumas, forte, independente e que soube fazer de seus erros ensinamentos para si e para os outros. Ela é a mulher que você ama e admira e nada no mundo pode desfazer o impacto que ela tem em sua vida. — Abri um sorriso para Rachel, entrelaçando nossos dedos, enquanto as luzes eram ligeiramente modificadas, deixando apenas um halo sobre nós dois de maneira natural e progressiva. — Depois disso, você irá abrir um sorriso para ela, e ela vai sorrir de volta, lhe abençoando com a imagem mais linda no mundo inteiro e você pode até mesmo pensar “Uau, eu estou completamente enfeitiçado por esse sorriso, e como ele consegue ser assim tão brilhante?”. E mesmo que fique completamente embasbacado, você vai dizer… — E então me abaixei, um joelho no chão e outro dobrado em exatos noventa graus, a coluna ereta e a cabeça levemente posta para trás, fitando os olhos da mulher que sempre amei. — Você é a razão pela qual meus pensamentos tortos se transformaram em uma noção mais clara. Todos os meus julgamentos e preceitos foram alterados a partir do momento em que tive a honra de ouvir suas palavras e elas me trouxeram luz, inteligência, compreensão, além de despertar em mim sentimentos que por muito tempo imaginei que não seria capaz de permitir que tomassem conta de minha racionalidade. Amor é uma palavra muito utilizada e muito subestimada, mas compreendo o fascínio por ela uma vez que depois de você, experimentei a sua verdadeira forma. — Fiz uma pausa, pressionando gentilmente seus dedos nos meus, sorrindo abertamente e sentindo cada batida de meu coração contra as minhas costelas, reverberando por cada célula de meu corpo emocionado. Abandonei o roteiro que ainda segurava em uma de minhas mãos, buscando em meu bolso pela caixinha azul Tiffany’s que continha o anel de noivado vistoso e delicado, exatamente como eu via a mulher que tomou meu coração no primeiro olá. — Eu amo você, Rachel, e sempre irei amar. E se o teatro é nossa igreja, o palco é o nosso altar, este é o local certo para esta pergunta. E neste altar, eu te pergunto, com todos os meus verdadeiros e profundos sentimentos expostos: Você quer casar comigo?
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fabioferreiraroc · 4 years ago
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A impressionante e brutal história da morte de Euclides da Cunha
É indeclinável registrar que as circunstâncias envolventes da morte de Euclides da Cunha não tiveram os honestos registros que a verdade histórica impunha a seus biógrafos. Imposição não apenas para projeção dos fatos em toda a sua nudez e significado — encontram-se todos nos autos do processo penal — que em nada diminuem o valor da obra literária euclideana, nem a honestidade e o idealismo que o caracterizaram, mas também para o reconhecimento da dolorosa injustiça que foi a execração pública sofrida por Dilermando de Assis desde os seus 17 anos de idade até a sua morte ocorrida aos 62 anos.
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Euclides da Cunha fora deixado entrar na casa de Dilermando de Assis pelo aspirante da Marinha Dinorah de Assis, irmão mais moço do amante de Saninha. Inteiramente dominado por desvario — “Vim para matar ou morrer” —, revólver em punho, Euclides está defronte a Dilermando, no quarto deste. “O que é isto, doutor?”, o cadete pergunta assustadíssimo. “Corja de bandidos!” — é a resposta-exclamação do escritor. E atira contra Dilermando, “quase à queima roupa”. Ferido e despossuidor de arma naquele momento, o cadete tenta tomar a arma do agressor, avançando com a mão esquerda. Euclides recua e o agredido só consegue agarrar a manga do seu casaco. Recebe um seguro tiro e cai, atingido no peito e a sofrer dores horríveis, estonteado completamente. Dinorah, vendo o irmão ferido e caído, procura agarrar-se a Euclides e desarmá-lo. O escritor atira também contra ele. Dinorah, sem arma alguma, corre em direção ao seu quarto. Euclides acerta-lhe um tiro na coluna vertebral. No momento, Dinorah não sente consequências desse tiro. Nem mesmo por algum tempo. Tanto que daí a uma semana ainda participa de uma partida de futebol pelo seu clube, o Botafogo de Futebol e Regatas, pelo qual ainda vem a se sagrar campeão daí a poucos meses. Mas algum tempo depois começa a sentir hemiplegia. A lesão o inutiliza. Angustia-se. Entra em depressão profunda, suicida-se aos 32 anos, saltando no mar. Sobre esse fato, Dilermando irá registrar em famosa entrevista ao escritor Francisco de Assis Barbosa, publicada pela revista “Diretrizes” em 1941: “Vendo-me em perigo, tenta desarmar Euclides, que dispara contra meu irmão. Desarmado, este corre pelo corredor e ao aproximar-se da porta do seu quarto, Euclides acerta-lhe um disparo na coluna vertebral, inutilizando meu desventurado irmão pelo resto da sua vida” (Este resto de vida foram 12 anos culminados com o suicídio).
Euclides da Cunha escuta os gritos de Saninha e dos meninos (Sólon e o pequenino Luiz, de 2 anos e alguns meses estão com ela escondidos na despensa). Dilermando, caído, vê Dinorah também prostrado, enxerga Euclides e escuta Saninha e as crianças. Apanha o seu revolver e dá um tiro na direção oposta à que estava Euclides, só para amedrontá-lo, mas dando prova de se achar em condições de reagir. Euclides volta pelo corredor no rumo da sala de visitas mas, para surpresa de Dilermando, retoma o ataque. Outra vez para amedrontar o atacante, o cadete atira novamente contra a parede. Como o escritor continua a disparar, Dilermando tenta desarmá-lo com um tiro no punho. Não acerta direito porque Euclides levantara a mão, para alvejar Dilermando. Erra o alvo mas, mesmo assim, o disparo fere Euclides no pulso, sem lhe derrubar a arma. No início do corredor, junto à sala de visitas, Euclides, encostado à parede, atira contra o desafeto (campeão de tiro do Exército) e este grita para ele: — Fuja, Dr. Euclides, pois não lhe quero matar!
Euclides não dá ouvidos a Dilermando. Continua a atirar contra ele. Fere-o mais uma vez. Descarregara sua arma. Dilermando fora ferido na virilha, no pulmão, no pulso e numa costela. A necropsia veio a revelar em Euclides ferimentos no flanco direito, no úmero, no pulso e no pulmão, este a causa-mortis.
Dilermando caminha para a sala de visitas e vê Euclides caído, “junto à escada, acionando desesperadamente a tecla do gatilho e a pronunciar palavras confusas: — Bandidos. Odeio… Honra…”
É indeclinável registrar que as circunstâncias envolventes da morte de Euclides da Cunha não tiveram os honestos registros que a verdade histórica impunha a seus biógrafos. Imposição não apenas para projeção dos fatos em toda a sua nudez e significado — encontram-se todos nos autos do processo penal — que em nada diminuem o valor da obra literária euclideana, nem a honestidade e o idealismo que o caracterizaram, mas também para o reconhecimento da dolorosa injustiça que foi a execração pública sofrida por Dilermando de Assis desde os seus 17 anos de idade até a sua morte ocorrida aos 62 anos. Que ele agiu em legítima defesa ao se defrontar com o dilema “matar ou morrer”, não padece de dúvida alguma, tanto ao se defrontar com Euclides da Cunha, como quando se viu baleado de surpresa pelo filho homônimo do grande escritor na segunda tragédia ocorrida sete anos depois.
Nem mesmo as absolvições de Dilermando de Assis serviram para o mínimo respeito a ele como inocente ou mesmo como ser humano. A imprensa da época foi indigna e desumana. Além das garrafais manchetes “Assassino”, “O monstruoso matador de Euclides da Cunha”, veja-se este tópico com que a “Folha do Dia” de 3 de maio de 1913, dia seguinte ao em que Dilermando comparecia ao segundo julgamento (já havia, portanto, sido absolvido no primeiro) manifestava-se impiedosa e injustamente:
“Mais uma vez, compareceu ontem, à barra do júri, Dilermando de Assis, o assassino de Euclides da Cunha. Mais uma vez ainda ficou adiado esse julgamento reclamado pela voz pública, para satisfação a uma sociedade de um delito monstruoso. A falta de alguns jurados deu motivo a esse adiamento. Lá esteve o réu entretanto — audacioso e cínico, a cuspir os seus olhares de escárnio sobre a multidão que o espreitava como um ser desprezível e asqueroso”.
Essa forma ignóbil, cheia de desumanidade, com que um moço de 21 anos, que fora para o Rio de Janeiro cursar a Escola Militar aos 17 e nessa idade de adolescente, menor púbere, inimputável, se vira arrastado a uma paixão arrebatadora por uma mulher de 30 anos ao conviver com ela, amiga de duas tias dele, na Pensão Monnat, foi deplorável comportamento geral da imprensa. E influiu tanto no voto de vários jurados que, do total de 12 componentes do Conselho de Sentença, apenas a metade deles (naquele tempo eram 12 os jurados e não 7, como o são hoje) votou pela absolvição. A sorte de Dilermando é que o empate, segundo a legislação da época, o beneficiava, era interpretado a favor do réu. Havendo, porém, apelado o Ministério Público, novo julgamento se realizou e, já agora o júri com sete integrantes, o acusado obteve cinco votos favoráveis contra dois. Consumou-se depois a absolvição com julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, ao qual havia recorrido novamente a Promotoria de Justiça. Já com relação ao veredicto pelo homicídio em que foi vitimado o filho de Euclides, em 1916, houve Conselho de Guerra (sobre o qual, com esse título — “Conselho de Guerra” — Dilermando escreveu um livro em 1917, hoje vendido em sebo por R$ 5 mil (como visto na Estante Virtual, recentemente). A legítima defesa foi unanimemente reconhecida pela instância superior.
Sob o título “Uma Tragédia de Ésquilo”, Monteiro Lobato (cuja admiração por Euclides da Cunha escritor foi realçada na primeira parte deste ensaio), deixou estas páginas a respeito da morte de Euclides da Cunha: “Tivemos aqui entre nós, em 1909, um perfeito ´caso de tragédia grega´, isto é, de tragédia caracterizada pela presença invisível da deusa Fatalidade. Os protagonistas — Dilermando, Euclides pai e filho e uma mulher — agiram todos como pedras de xadrez em movimento cego no tabuleiro. As pedras de xadrez movem-se — julgam mover-se, na realidade são movidas de acordo com os planos concebidos pelo jogador e que jamais serão penetrados.
Somos todos pedras de xadrez no tabuleiro da vida. Uns somos peões, outros bispos, outros, torres, outros, cavalos — e rainha e rei. Hitler foi um rei de xadrez. Jogaram com ele uma tremenda partida — e ele sempre a julgar que quem fazia o jogo era ele. E como não ser assim, se ele era “rei”?
Pobres reis humanos, tão impotentes quanto os reis de xadrez — tão instrumentos do Algo Superior que os maneja como reis de xadrez. Pobres peões humanos, tão manejáveis como os peões de xadrez! Alguém brinca no tabuleiro da vida com o teatrinho de títeres que somos. Édipo, Jocasta, Orestes, Dilermando, Euclides…
Euclides era rei, Dilermando, pequenino peão. No tumulto do drama tecido pela fatalidade, o rei enlouqueceu e forçou o peão a matá-lo. Um regicídio! A sociedade sofreu o mais profundo dos abalos porque Euclides não era apenas por direito de nascimento, coisa medíocre: era um grande rei por merecimento, coisa grande. E todas as fulminações choveram sobre a cabeça do peão que teve de matar o rei. E a vida desse peão passou a ser um inenarrável martírio.
Mas, dadas as circunstâncias, que poderia ele fazer senão o que fez? Como agir de outra maneira, se somos títeres e quem dirige a trama é a grande jogadora de xadrez fatalidade, a qual se utiliza de nós como simples peças, nunca se dignando nos revelar os objetivos de suas jogadas?
Para a sociedade não há crime maior que o de peão matar um rei; e pois tal fato só é possível quando a fatalidade guia a mão do regicida.
A mim a tragédia Euclides-Dilermando me abalou profundamente. Sobre ela meditei muito tempo, dominado pela incerteza. Mas quando conheci todos os detalhes do processo, só então vi, senti em tudo a mão glacial e inexorável da fatalidade — a mesma que levou aos seus crimes o inocente Orestes.
E uma coisa até hoje me pergunto: haverá uma só criatura normal das que olham Dilermando com horror, que, dentro do quadro daquelas circunstâncias, não fizesse a mesma coisa? Que atacada por Euclides e o filho, tomados ambos de acessos de demência, não se defendesse, como Dilermando se defendeu?
Se ponho a mão na consciência e me consulto, sou obrigado a confessar que, dentro daquelas circunstâncias, eu — o maior devoto de Euclides — agiria tal qual Dilermando. O animal que há dentro de mim, ferozmente acossado pelo animal existente no atacante, reagiria em pura ação reflexa — e no ímpeto cego da legítima defesa mataria até ao próprio Shakespeare”.
Amigo e admirador de Dilermando de Assis, o jornalista e compositor Orestes Barbosa colocou sua pena, desde os acontecimentos de 1909, em defesa dele. Foi o único da grande imprensa brasileira — militava na do Rio de Janeiro — que não apenas brandiu a tese de legítima defesa nos dois homicídios de Dilermando, como também retratou a sua personalidade de homem de excelente caráter, vítima das adversidades que sobre ele se abateram desde menor púbere. Quando Dilermando escreveu “A Tragédia da Piedade” (Editora O Cruzeiro, 1951, 696 páginas), Orestes foi o prefaciador. Transcrevo alguns tópicos expressivos de como ele depõe sobre Dilermando de Assis: “Os atos de perseguição praticados contra Dilermando de Assis, nestes quarenta anos que se seguiram ao desaparecimento do autor de ´Os Sertões´, formam uma cordilheira de infâmias cujo ponto culminante é difícil precisar”.
“Se ainda fosse necessário provar a dignidade e a bondade de Dilermando de Assis, só o fato dele permanecer tantos e tantos anos nesse trabalho de revide aos seus acusadores bastaria como documento incontestável dos seus sentimentos de homem de bem e de coração”.
“Nunca houve no Brasil (e penso que nunca houve no mundo) um responsável eventual de delitos legitimados pela Lei, que se perpetuasse assim, durante quase meio século, à testa do seu próprio drama, diligenciando, falando e escrevendo, incessantemente, como que a pedir desculpas ao destino pelos seus dias de tão amarga provação”.
O clima da vida de Dilermando foi este: “Tiros na espinha, tiros no ventre, tiros nos pulmões, e exames, e cursos, e julgamentos, e mais tiros, e mais cursos, e mais concursos — todo esse tumulto de horrores entre o ulular hidrófobo do banditismo esfaimado dos sedentos de imerecida glória e de dinheiro — uns mentindo a dizer que Euclides repudiava o militarismo (quando a verdade é que ele morreu oficial reformado, com soldo e tudo); outros fazendo da sua auréola literária um bem remunerado meio de vida — todos achando muito louváveis todas essas mentiras e essas terríveis perseguições”.
“Dilermando redimido perante a nacionalidade, que hoje conhece a verdade provada dos fatos — verdade pela qual tanto lutei, quase sozinho, esse tempo todo nas colunas que só eu sei quanto me custaram em desesperos colossais”.
Mais de 100 anos passados, a Tragédia da Piedade tem de despertar o maior interesse dos estudiosos, pelo tanto que ela diz respeito à Psicologia, à Sociologia, à Psiquiatria, à História, à Ciência enfim. Todos os seus aspectos envolvem ângulos em que os focos permanentemente desafiadores dos estudos psicológicos, sociológicos, psiquiátricos, históricos, chamam a atenção por sua pungência, por seu significado, por sua expressividade. Vimos, já, o caso de Euclides da Cunha nas suas evidências de morbidez da personalidade a explicar algumas das causas primeiras do drama esquiliano de que o escritor é protagonista central. Às evidências enfocadas pode-se e deve-se acrescentar o laudo da necropsia firmado pelo médico e escritor Afrânio Peixoto em que este, do exame do crânio do autor de “Os Sertões”, concluiu:
“Inspeção interna. A calota resistente. Meninges duras pouco aderentes, apresentando-se bastante desenvolvidas as granulações de Pachioni. Placas leitosas de leptomeningites. Ligeiro edema na imediação das circunvoluções rollândicas. O cérebro, pesando 1.515 gramas, foi retirado para ulteriores investigações. Meninges aderentes à base do crânio”.
Esse laudo foi detida e minuciosamente estudado pelo professor-regente de Medicina Legal e Deontologia Médica da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, também médico legista do Instituto Médico-Legal daquela ex-capital da República, o doutor Alves de Menezes. Uma das suas primeiras considerações foi a de que o documento firmado por Afrânio Peixoto apresenta “uma tangível presença emocional interferindo na construção do laudo”. Confrade e muito amigo de Euclides, Afrânio Peixoto se viu diante de uma missão para ele das mais penosas, pois tinha, na expressão de Alves de Menezes, como médico legista, inviscerar o cadáver daquele gigante da literatura nacional”.
O doutor Alves de Menezes, segundo registra Jefferson Ribeiro de Andrade em seu livro sobre Anna de Assis, “em sua análise, considerando que a inquietação emocional do responsável pelo auto de necropsia transparece no texto do laudo, aponta algumas omissões, bem como descrições mutiladas”.
Contudo, diz o professor de Medicina-Legal e Deontologia Médica da Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, “logrou retratar a trajetória e os danos corporais feitos pelo agente lesivo que fulminou a vítima e descrever, no cérebro desta, o aspecto macroscópico de lesões meningo-encefálicas, às quais alguns eminentes psiquiatras da atualidade — apesar da falta de notícia sobre o exame microscópico da peça e de análise sorológica procedida durante a vida — se obstinam em vinculá-las a uma etiologia luética, considerando a coexistência dessas lesões com a série dos desequilíbrios psicológicos, próprios da fase incipiente da Paralisia Geral, que Euclides vinha apresentando de modo assustador, nos últimos tempos de sua vida.
Refiro-me — ´acrescenta esclarecedoramente Alves de Menezes´ — às alterações estruturais das membranas meníngeas e às placas leitosas de lepromeningite assinaladas no laudo, e que, a se aceitar como válida a etiopatogenia aventada, e não tivesse havido o decesso violento, acabariam por ofuscar, como se fossem manchas solares, todo o esplendor da inteligência estelar de Euclides da Cunha, reservando-lhe um fim terrivelmente melancólico: o da abolição global de todas as funções intelectuais. Numa sentença trágica: a demência. Tal como sucedeu a Nietzsche, vítima dessa doença e seu êmulo em genialidade”.
Há também na coleção do “Suplemento Cultural da Revista Paulista de Medicina”, no seu número 14, significativo trabalho do médico Walter P. Guerra, em que diagnostica grave patologia mental de Euclides da Cunha, à luz do laudo de Afrânio Peixoto e de comportamentos conhecidos e inegáveis do escritor: “Com a devida vênia, invadindo seara alheia, pertencente aos psiquiatras e neurologistas, recordemos os principais sintomas psíquicos da neuro-lues. O indivíduo apresenta manifestações delirantes ocasionais e Euclides procedia, por vezes, como se fora um louco. Era possuído de momentos de cólera, seguidos, instantes depois, de estranha placidez”.
“Recordando a vida de Euclides, vamos encontrar inúmeras oportunidades em que se deixou dominar pela cólera”.
“A diminuição ou perda da afetividade é outro componente analisado pelos autores médicos, tal como acontece aos esquizofrênicos. Estes perdem a afetividade para com os familiares, transferindo-a a estranhos. Quantos conhecem Euclides da Cunha, sabem que, sob este aspecto, não foi o chefe de família desejável. Chegou mesmo a receber admoestações de seu pai, nesse particular”.
“Não era o homem do lar e muito menos o chefe de família ideal, no convívio com os seus”.
“O delírio persecutório é outra característica da maligna espiroquetose, onde, ao lado de alucinações auditivas (a que não há referência), foi vítima de alucinações visuais. Tanto em São José do Rio Pardo, como em Manaus, em seu retorno do Alto Purus”.
“Resta, assim, a hipótese de lues inata, ou forma retraída de meningite tuberculosa. Em favor da suspeita de meningite luética, existe a menção no laudo de que aquelas membranas ´estavam aderentes à base do crânio´. Recorde-se de que a meningite sifilítica demonstra essa característica: meningite de base. Donde se conclui que a grande incógnita e os desencontros que apresentou a vida de Euclides, e que o perseguiram até à morte, persistem. Acham-se à espera, tal como a Esfinge, de que um novo Édipo venha desvendá-la”.
Por derradeiro, este significativo depoimento daquela que foi a mulher de Euclides, Anna de Assis: “Eu não podia continuar com Euclides. Admirava Euclides, o escritor. O homem, o meu marido, estava enlouquecendo. Eu o temia. Dia a dia, principalmente depois da morte do meu filho Mauro. Por isto, tentei fugir, mesmo sacrificando o meu amor por Dilermando. Inesperadamente, aconteceu a tragédia”.
A impressionante e brutal história da morte de Euclides da Cunha Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Reação dos Conservadores contra a Volta do Desenvolvimentismo
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A piada-pronta é: “Guedes faltou à aula sobre gastos para desenvolvimento!”
Na Escola de Chicago monetarista, provavelmente, ele não estudou nem a teoria nem a história dos ciclos econômicos. Obsessivo com austeridade fiscal, para não emitir nem dívida pública nem moeda, quando estamos em uma crise deflacionária sem risco de inflação, ele é totalmente desqualificado para o cargo de “super-ministro da Economia”. Ainda é mais sem ter os conhecimentos necessários para aplicar durante um ciclo depressivo como o atual.
Mas seus arautos na “grande” imprensa brasileira não se cansam de cantarolar a estúpida ladainha neoliberal. Pregam a continuidade do austericídio: contra a expansão da dívida pública acima de tudo!
Por exemplo de porta-voz do governo pró-negócios de O Mercado, confira as colunas da diretora adjunta da redação do jornal Valor Econômico.
Cláudia Safatle (Valor, 17/04/2020) em meados do mês avaliou o plano de recuperação da economia no pós coronavírus exigir do Estado investimentos pesados. Somados às medidas recentes de socorro às empresas e aos empregados, além do auxílio de para os trabalhadores informais, elevará substancialmente os gastos públicos. Técnicos da equipe econômica avaliam, em cálculos preliminares, a dívida bruta poderá sair do patamar de 75,8% do PIB, registrado no ano passado, para a faixa entre 85% e 90% do PIB neste ano.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está encarregado de preparar um plano de recuperação da economia nos moldes do Plano Marshall – que era oficialmente chamado, nos Estados Unidos, de Programa de Recuperação Europeia, que financiou a reconstrução dos países aliados nos anos que se seguiram à Segunda Guerra.
Com o esperado processo de “desglobalização”, na medida em que as economias que hoje sofrem com a pandemia devem se fechar, o governo pretende:
recompor as cadeias produtivas no mercado doméstico;
patrocinar investimentos em infraestrutura na linha das PPP (Parcerias Público Privadas) e do PPI (Programa de Parceria de Investimentos); e
reforçar a rede de proteção social para socorrer os novos desempregados.
Para financiar a recuperação da economia o governo pensa, sim, em usar um pedaço das reservas cambiais. Em recente conversa por videoconferência com um grupo de senadores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mencionou a possibilidade de vender uns US$ 70 bilhões das reservas internacionais para dispor de mais de R$ 350 bilhões, que ajudariam substancialmente a reduzir a conta do endividamento público gerado pela pandemia do coronavírus. Se a dívida chegar ao patamar de 90% do PIB, terá crescido em um ano pouco mais de R$ 1 trilhão.
Aliás, Guedes salientou: no ano passado vendeu US$ 30 bilhões das reservas e ninguém comentou ou notou. [Como não?! Ele é concentrado excessivamente em seus próprios sentimentos e pensamentos, em detrimento do mundo exterior, ou é mentiroso?!]
Quem torce o nariz para essas conversas é o presidente do Banco Central, Roberto Campos. Até por dever de ofício, não gosta de misturar política fiscal com a gestão monetária. As reservas são um ativo do BC cujo passivo são os títulos públicos emitidos para esterilizá-las, que hoje têm um custo mais baixo dada a queda da taxa básica de juros (Selic).
Os técnicos ao defenderem o uso de parte razoável das reservas (cerca de US$ 341,2 bilhões) também não apreciam muito a ideia, mas “a dimensão da crise é assustadora e exigirá medidas excepcionais”, comentou uma fonte da área econômica.
Teme-se, muito, pelo risco da economia brasileira entrar em depressão. Pior do que a recessão, a depressão econômica caracteriza-se por um círculo vicioso de queda da renda, contração do crédito, do investimento, do emprego. Aconteceu nos anos 30, com a Grande Depressão, uma crise que começou com o “crash” na bolsa de Nova York que contaminou a economia mundial e cujo círculo vicioso só foi rompido com pesados investimentos feitos pelo Estado.
Hoje, na visão de economistas oficiais, há uma crise sistêmica. Ela atingiu em cheio os Estados Unidos – que continuam sendo a locomotiva do mundo. As projeções para o nível de atividade nos EUA vão de uma contração de 6% a até 20%, citou uma fonte.
“O pessoal não está se dando conta de que o estrago na economia vai ser muito grande, rompendo cadeias produtivas no mundo”, completou. Nesse meio, o Brasil tem na agricultura um trunfo. É o único setor que poderá crescer neste ano. A expectativa é de uma expansão de 2,5%.
Na mesma videoconferência com senadores, o ministro da Economia mencionou como possível uma recessão no país, com queda do PIB da ordem de 4%, a depender da duração do confinamento e da paralisia na atividade econômica.
Há quem considere esse prognóstico de Guedes já bem defasado “A devastação é gigantesca”, comentou a fonte do governo.
O ex-presidente do BC Arminio Fraga, em uma live na noite de quarta-feira, disse: o país deverá ter, neste ano, “uma grande recessão”, com queda de até 8% do PIB.
Cláudia Safatle (Valor, 24/04/2020), uma semana depois, deita falação contra a política de gastos públicos em nome de ilusório problema de solvência do governo.
“Começou a se desenhar no governo um importante embate. O sinal foi dado pela iniciativa dos ministros chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Eles anunciaram o Plano Pró Brasil, um programa de investimentos públicos de R$ 30 bilhões para os próximos três anos e outros R$ 250 bilhões em concessões.
A cifra dos investimentos públicos é irrelevante para influir na recuperação da atividade, mas o ato pode significar uma mudança de sinal da política econômica do liberalismo pré-crise do coronavírus para um ensaio intervencionista no pós- pandemia.
A primeira instituição do governo a falar em um programa de recuperação para o pós-crise, no estilo Plano Marshall (programa de reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra, financiado pelos Estados Unidos), foi o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Risco de disputa entre ortodoxos e desenvolvimentistas
Além de preparar Parcerias Público Privadas (PPPs) com maior protagonismo do setor privado e Programas de Parcerias de Investimentos (PPIs), o trabalho do Ipea pretende identificar e reconstruir, internamente, elos de cadeias produtivas globais que se perderam por causa de um mundo mais protecionista. Ele ressurge no processo de “desglobalização” pós pandemia do coronavírus.
Não se cogita conceder subsídios, mas eventualmente poderá haver algum incentivo fiscal para, por exemplo, estimular o emprego com a redução de encargos trabalhistas. Combater o desemprego resultante da paralisia da economia na batalha contra a covid-19 é um outro foco do programa.
O plano do Ipea, porém, é financiado preponderantemente por instrumentos de mercado. “Eventualmente pode-se ter algum endividamento público, mas esse terá que ser reduzido ao mínimo”, disse Carlos von Doellinger, presidente do Ipea.
A notícia de que um outro grupo do governo de Jair Bolsonaro, sob coordenação da Casa Civil, está trabalhando em programas de investimentos públicos, preocupou Doellinger. No plano sendo estruturado pelo Ipea “não haverá gastança de dinheiro público, até porque não tem”. Os técnicos do instituto vão mapear a economia real e definir um arcabouço macroeconômico para mostrar como deve ser o ritmo de recuperação, se pode ser rápida ou lenta e, sendo lenta, como um programa de retomada da economia pode influenciar no seu ritmo.
Reserva-se para o BNDES um papel relevante nessa etapa da reconstrução. O banco de desenvolvimento pediu para não mais devolver antecipadamente os empréstimos do Tesouro Nacional, como fez nos últimos anos. Isso reforça o funding da instituição em algo como R$ 100 bilhões neste ano.
O banco também deve captar recursos junto às agências multilaterais como Banco Mundial (Bird) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Espera-se eles participarem com financiamentos a projetos de investimentos, passado o pior da crise. Hoje, ocorre uma fuga de capital das nações emergentes por causa da percepção de risco. Então, vai ser difícil captar recursos no mercado financeiro internacional nos próximos meses.
Nos cálculos de técnicos oficiais, o país sairá da pandemia com uma elevação substancial da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG). Se no início do ano as contas indicavam uma dívida equivalente a 75,8% do PIB para o exercício, agora os números batem em 85% do PIB. Sua trajetória para os próximos dez anos também é crescente, embora a taxas mais módicas.
No cenário-base da Instituição Fiscal Independente (IFI), conforme o Relatório de Acompanhamento Fiscal de abril, estima-se para este ano 2,2% de contração do PIB e um déficit primário na casa dos R$ 550 bilhões, equivalente, portanto, a 7,5% do PIB. Resultado que decorre da perda de receitas com a recessão e do aumento das despesas para mitigar os efeitos perversos da pandemia.
A dívida bruta sobe, nesse cenário-base, para 84,5% do PIB neste ano, pressupondo a venda de cerca de 3% do PIB das reservas cambiais. O endividamento público assume uma trajetória ascendente que, se nada mais for feito para interrompê-la, chegará a 100,2% em 2030.
Trata-se de um movimento insustentável. Ele pode e deve ser atenuado com medidas de contenção do gasto obrigatório a partir do próximo ano, quando, espera-se as ações expansionistas tomadas neste ano para conter os danos colaterais da pandemia, serem revertidas.
Saber a hora de reverter essas medidas é muito importante para delinear o perfil do endividamento público nos próximos anos. Preservar por um longo tempo as ações expansionistas tomadas no auge da crise financeira global de 2008/2009 foi uma das razões para o descontrole do gasto público durante o governo de Dilma Rousseff.
O risco de se reproduzir aqui a eterna disputa entre desenvolvimentistas e ortodoxos está colocado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, argumentou nas discussões sobre o Pró Brasil que “foi exatamente com esse intervencionismo que o governo do PT quebrou o país”. [O idiota demonstra mais uma vez não saber o que fala. Deveria se calar apresentando resultados macroeconômicos tão inferiores aos obtidos entre 2003 e 2014 durante sua gestão medíocre.]
Ele comparou o Pró Brasil ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo do PT. Talvez ele esteja mais para um PND, programa de desenvolvimento da era militar.
Interlocutores do ministro disseram que a elaboração do plano foi estimulada por Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional, com a intenção de arrumar mais recursos para a sua pasta. Guedes considerou a atitude de Marinho desleal.
Por mais legítimo e necessário que seja o gasto para mitigar os efeitos do coronavírus na economia e a busca do crescimento, não é prudente descuidar da dívida bruta, principal indicador de solvência do país. Essa é uma história que nunca tem um final feliz.”
Viu? Para gente defensora de O Mercado acima de tudo — família, pátria, deus, etc. –, o importante é a manutenção da capacidade de pagamentos de juros por O Estado. Confunde finanças públicas soberanas, com capacidade de emissão monetária, com finanças pessoais, domésticas ou empresariais…
Reação dos Conservadores contra a Volta do Desenvolvimentismo publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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exerciciosdoolharesentir · 5 years ago
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Apresentar um recorte sobre os últimos 13 anos da produção das artes visuais e do audiovisual capixaba, além de jogar nova luz sobre o trabalho de nomes importantes para a área no Espírito Santo. Essa é a proposta do livro Exercícios do Olhar, Exercícios do Sentir, do professor, cineasta e pesquisador Erly Vieira Jr, produzido pelo Coletivo Baile, publicado pela Editora Cousa e lançado em janeiro de 2020.
Segundo Erly, o livro surge da vontade de falar sobre a produção das artes visuais capixabas, “um universo que acompanhei de perto nesses últimos vinte e cinco anos, tanto pela proximidade com alguns artistas da minha geração - que também são ou foram meus amigos pessoais -, quanto pela experiência como professor e pesquisador no Centro de Artes da Ufes”.
O projeto reúne onze textos críticos, escritos pelo autor, entre os anos de 2006 e 2019 para diversos veículos. “Digamos que o livro surge na passagem do espectador crítico, que quinze anos atrás se arriscava a dar seus primeiros passos no exercício da crítica cultural; para o crítico-espectador, que foi se dedicando a falar das artes visuais e do audiovisual como objetos de pesquisa, em especial pensando suas experiências estéticas a partir de aspectos como o sensório ou mesmo as interfaces com o campo comunicacional e com a cultura de massa” explica Erly, que revisou e atualizou o material. “Retornei aos primeiros textos, e reescrevi a maioria deles, à luz de como enxergo aquelas questões hoje em dia”.
O trabalho de alguns desses artistas também já foi abordado por alguns documentários realizados por Erly, como A mão tagarela (sobre Hélio Coelho), Silentio (sobre a exposição do paraibano José Rufino realizada em Viana), e O ano em que fizemos contato (sobre arte e espaço urbano), realizados em 2010.
Capítulos
A primeira parte do livro recebeu o título de Mergulhos, e possui textos mais longos que se concentram nas trajetórias de três artistas que surgiram, entre o final dos anos 1990 e o começo dos 2000, e são da mesma geração do autor: Maruzza Valdetaro, Elisa Queiroz e Julio Schmidt. “São carreiras que eu pude acompanhar mais intimamente nesses mais de vinte anos, pessoas com as quais pude ter longas conversas para entender suas questões e também seus processos criativos - daí três artigos mais longos”.
Tanto que a capa do livro apresenta o trabalho Comelância, de Elisa Queiroz. “Era uma obra à frente de seu tempo quando foi realizada, e acho que ainda hoje está à frente de muita coisa que se tem produzido. Me fascina muito como o trabalho de Elisa, que mistura arte e vida sem fazer a menor cerimônia, consegue ser tão pessoal/visceral e cosmopolita ao mesmo tempo”.
A segunda parte intitulada Instantâneos reúne alguns dos textos que Erly produziu para a coluna de artes visuais que ele assinava no Século Diário, além de  textos escritos para catálogos ou livros, com foco em exposições ou ações específicas. Segundo Erly, “são textos mais curtos, cobrindo algumas exposições realizadas nesses anos.  Aqui, abordo as aproximações entre fotografia, vídeo e pintura na obra de Orlando da Rosa Farya; a pintura visceral de Andréa Abreu e os desenhos de dois mestres: a série Sirva-se, de Mara Perpétua, e as garatujas de Hélio Coelho e sua ‘mão tagarela’. Também acompanho a residência artística Silentio, do paraibano José Rufino, realizada em Viana entre 2009 e 2010, e a exposição Distâncias do sentir (2019), de Khalil Rodor – dois artistas que falam de memória, pertencimento e território em seus trabalhos”.
Fecha o livro o capítulo Panoramas, que apresenta dois textos: um produzido para o catálogo do ES Cineclube Diversidade, sobre a arte e audiovisual queer capixaba, em uma versão ampliada; e um ensaio sobre videoperformance, “um campo que tem se expandido recentemente aqui no Estado, e que vem atravessado, na leva atual, por algumas das mais intensas questões político-estéticas presentes nas produções artísticas de grupos minoritários”.
Crítica
Erly acredita que é fundamental que se tenha uma produção de crítica cultural, em especial no ES, e são poucos os trabalhos voltados para as artes visuais neste campo. “Muitos textos acabam tendo circulação restrita, publicados em blogs periódicos ou em catálogos de exposições com tiragem limitadas, e ampliar a circulação dessa produção, bem como transportá-la para suportes mais permanentes - como livros - é algo urgente e necessário”.
E complementa: “Ao agrupar esses textos, penso que dá para contribuir também pra se ter uma visão um pouco mais ampliada das obras desses artistas, porque permite-se comparar com outros artistas abordados no livro e que produziram/produzem no Espírito Santo nesses mesmos períodos. Não que o livro se proponha a fazer um panorama definitivo, longe disso, mas a junção dos pequenos vôos empreendido por cada texto, ao colocá-los em relação num mesmo volume, permite que possamos vislumbrar mais coisas, enxergar mais em suas entrelinhas e até mesmo lançar novas questões sobre essas produções”.
Sobre o autor
Erly Vieira Jr é cineasta, escritor e pesquisador na área audiovisual. Mestre em Comunicação pela UFF e Doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ (2012), é professor do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós- graduação em Comunicação (POSCOM) da UFES. Entre seus trabalhos de teoria e crítica, incluem-se os livros Plano Geral – Panorama Histórico do Cinema no Espírito Santo (2015), Marcus Vinícius – A Presença do Mundo em Mim (2016) e Realismo Sensório no Cinema Contemporâneo (no prelo). Já na área literária, publicou Rodapés (crônicas, 2009), -sse (contos, 2008) e Contraponto, Reta, Plano (poemas, 1999). Realizou dez curtas-metragens, entre ficções e documentários, exibidos em diversos festivais nacionais e estrangeiros. Seus quatro primeiros filmes estão reunidos no DVD Algumas Estórias (2008). Desde 2012, é um dos curadores do Festival de Cinema de Vitória e, em 2018, participou da comissão de seleção de longas-metragens do 51º. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Edital
O livro Exercícios do Olhar, Exercícios do Sentir, de Erly Vieira Jr, conta com recursos do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura), por meio do Edital 020/2018 - Seleção de Projetos Culturais Setoriais de Artes Visuais. É uma produção do Coletivo Baile em parceria com a Editora Cousa.
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rogerionunesfisio · 5 years ago
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Entrega do Portfólio 4FISIOTERAPIA EM PACIENTE GERIÁTRICO COM HIPÓTESE DIAGNÓSTICA DE MAL DE PARKINSON
     ESTUDO DE CASO
                                                                                            Rogério Nunes Alves*
                                                                                    Maurícia Cristina de Lima**
 *Acadêmico do 8º período de Fisioterapia do Centro Universitário Uniamérica, Foz do Iguaçu, Paraná.
**Doutora em Ciência pela USP, Mestre em Reabilitação e inclusão pelo IPA; Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória, Docente do Centro Universitário Uniamérica, Foz do Iguaçu, Paraná.
 RESUMO: 
Introdução: O mal de Parkinson é uma patologia caracterizada por ser degenerativa e pela perda progressiva de neurônios da parte compacta da substância negra, situada no mesencéfalo. A degeneração nesses neurônios é irreversível e resulta na diminuição da produção de dopamina, que é um neurotransmissor essencial no controle dos movimentos voluntários. Os pacientes assumem uma postura muito característica com a cabeça em ligeira flexão, tronco ligeiramente inclinado para frente, flexão moderada da perna sobre a coxa e do antebraço sobre o braço, com exagero da pinça digital nas mãos e o tronco. Objetivos: O objetivo deste estudo é realizar um protocolo de atendimento fisioterapêutico específico que estimule a reabilitação do paciente nas disfunções musculoesqueléticas em MMSS e MMII, melhorar o encurtamento dos músculos do tronco, cervical e o trofismo dos extensores das mãos e melhora da marcha. Apresentação do Caso Clínico: Paciente masculino, 69 anos, assistido pela instituição Lar dos Velhinhos em Foz do Iguaçu, PR, apresenta encurtamento muscular, em ombros (flexão, abdução e rotação externa do ombro), coluna vertebral (extensão) e quadris (extensão), encurtamento e rigidez cervical, na dorsoflexição e plantiflexição bilateral, marcha parkinsoniana.  Diagnóstico Cinesiológico Funcional: Paciente escuta e reconhece as palavras, figuras, lê, com fala murmurada, sugestivo com o Mal de Parkinson. Necessita auxílio para vestir-se, alimentar-se e banhar-se, com ajuda de terceiros, uso de fraldas, reconhece figuras, apresenta trofismo em mão “D” com posição em pinça. Conclusão: Um protocolo específico para trabalhar controle de tronco e equilíbrio é de extrema importância para pacientes com mal de Parkinson, pois facilita a retomada da realização de atividades da vida diária e promove melhora na marcha, evitando o risco de quedas.
 Palavras-Chaves: Parkinson, encurtamento, rigidez, marcha Parkinsoniana.
INTRODUÇÃO:
A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa, idiopática, que afeta principalmente pessoas acima dos 60 anos. Ela atinge os principais aspectos etiopatogênicos, epidemiológicos, clínicos e terapêuticos, cujo impacto ocorre no parkinsoniano devido às limitações funcionais, como rigidez, bradicinesia, tremor e alterações posturais. Além disso, a doença atinge as estruturas econômicas e sociais. (Dos Santos, et al, 2016).
Portadores de Doença de Parkinson mostram padrões de desequilíbrio musculares, os quais promovem a distorção do alinhamento, beneficiando uma sobrecarga indevida nas articulações, ligamentos e músculos, levando o paciente, quando na posição bípede, a adotar uma flexão de todas as articulações, levando a uma posição símia. O manuseio realizado por meio de alongamentos são técnicas excelentes na melhora da mobilidade da coluna e tecidos, mantendo: Postura ereta, equilíbrio e manutenção da independência funcional. (Haase, et al,2017).
Em relação à postura corporal, a postura clássica da DP é a de flexão da cabeça, cifose torácica, protração e abdução de ombro, e flexão dos braços, com repercussão na respiração, base para a fonação. Os indivíduos apresentaram hiperlordose cervical com flexão da cabeça, 80% hipercifose dorsal, 80% protração de ombros e 40% com semi-flexão de joelhos; sendo que as três primeiras alterações repercutem na produção vocal e da fala. (Ferreira, et al, 2007).
Segundo Ferreira et .al, a progressão dos sinais e sintomas da DP baseia-se na escala de Hoehn & Yahr (HY – Degree of Disability Scale) criada em 1967, que indica o estado geral do paciente, sendo cinco estágios de doença. O estágio inicial é caracterizado por completa funcionalidade, tremor e rigidez unilateral; no estágio intermediário bilateralidade, bradicinesia, rigidez, alterações posturais; no estágio tardio, dependência funcional, a chamada “postura em flexão” que se caracteriza por flexão da cabeça, tronco ligeiramente inclinado para frente, semiflexão das articulações de joelhos, quadris e cotovelos, descrita desde 1817 por James Parkinson em seu ensaio sobre a doença. Os dois principais sinais que ocasionam alterações nos órgãos fonoarticulatórios são a rigidez e a bradicinesia os quais geram incoordenação nos movimentos destes órgãos. Além destes, acredita-se que a postura em flexão, especialmente da cabeça e coluna cervical a qual se relaciona com a falta de harmonia e flexibilidade entre as estruturas do sistema estomatognático exerça a interrelação corpo-voz-fala.
Para melhor compreensão sobre as áreas cerebrais acometidas na DP, dividiu-se em seis estágios. No estágio 1 ocorre o comprometimento do núcleo motor dorsal dos nervos glossofaríngeo e vago, além da zona reticular intermediária e do núcleo olfatório anterior, constituindo assim um processo neurodegenerativo quase que totalmente localizado nas fibras dopaminérgicas que inervam o putâmen dorsolateral. No estágio 2, existe o comprometimento adicional dos núcleos da rafe, núcleo reticular gigantocelular e do complexo do lócus cerúleos. No estágio 3, observa-se o acometimento da parte compacta da substância negra do mesencéfalo. Já nos estágios 4 e 5 há comprometimentos das regiões prosencefálicas, do mesocórtex temporal e de áreas de associação do neocór-tex e neocórtex pré-frontal, respectivamente. No estágio 6, ocorre o comprometimento de áreas de associação do neocórtex, áreas pré-motoras e área motora primária. Esses referidos comprometimentos manifestam-se inicialmente de forma motora, onde são chamados de sinais cardinais da doença de Parkinson. Sendo eles: rigidez, tremor, bradicinesia e instabilidade postural. O mecanismo responsável pelo aparecimento da síndrome rígido-acinética, geralmente é associado à presença de tremor e de instabilidade postural. Se da pela disfunção do sistema nigro-estriatal, com diminuição da concentração de dopamina ao nível dos receptores dopaminérgicos situados nos gânglios da base, no corpo estriado. Do ponto de vista de disfunção do circuito dos gânglios da base, observa-se perda de ação inibitória do segmento lateral do globo pálido sobre o núcleo subtalâmico, bem como existe uma ação hiperexcitatória do núcleo subtalâmico sobre o segmento medial do globo pálido, cujo resultado final será uma menor ação excitatória do tálamo sobre o córtex motor, determinando a síndrome rígido-acinética, a qual se apresenta de forma desigual em sua distribuição, afetando primeiramente os músculos proximais, especialmente ombros e pescoço, progredindo para os músculos da face, membros superiores e inferiores. Pode afetar inicialmente um lado do corpo, se alastrando até envolver todo o corpo, sendo que à medida que a doença progride se torna mais grave e diminui a habilidade dos pacientes se moverem, com facilidade3.O tremor é tido como o sintoma inicial da DP. Em cerca de 50% tem início nas extremidades distais, em decorrência de oscilações involuntárias de uma parte do corpo. É observado em condições de repouso que dimi-nui ou desaparece com o início de alguma ação, podendo aparecer novamente quando o paciente mantiver uma ação ou postura mais prolongada. Vídeo marcha Parkinsoniana https://drive.google.com/file/d/1PEpUnoYDPvi_OtlGPDaFkSEEjtNubWjp/view?usp=drivesdk (Souza et al, 2011).
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APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO
O estudo de caso presente refere-se ao paciente N. idade 69 anos, gênero masculino, solteiro, há 05 anos na Instituição, com hipótese diagnóstica de Parkinson. Atendido na Instituição de Amparo e longa permanência a Idosos de Foz do Iguaçu (Lar dos Velhinhos). Os atendimentos foram realizados na data de 28 de novembro de 2019, as quintas-feiras, no período noturno. O atendimento voltado ao preenchimento da Ficha na primeira meia hora e após iniciamos as condutas de exercícios e alongamentos, o atendimento teve em média 1 hora e 20 minutos de duração. Nesta avaliação ,foram coletados os dados pessoais, sinais vitais, hipótese diagnóstica, diagnóstico fisioterapêutico, queixa principal, história da moléstia atual (HMA), história da moléstia pregressa (HMP), histórico social (HS), medicamentos, exames complementares e exames físicos contendo inspeção, palpação e testes especiais. O início do atendimento teve como um primeiro processo, uma  tentativa de diálogo com o paciente para tentar realizar um diagnóstico preciso, tendo ele uma comunicação limitada, foi possível realizar com algum entendimento, o preenchimento quase completo da ficha de avaliação. Observamos, outros sintomas como, por exemplo, disfunção sensorial, déficit motor, encurtamento da musculatura do quadril, rigidez cervical, marcha Parkinsoniana.
Realiza as atividades de vidas diárias como banhar-se, alimenta-se e vestir-se com ajuda de terceiros, não consegue ficar em posição de ortostática  sem apoio. Apresenta deficiência de fluência verbal.  Não obtive acesso a HMA, aos exames complementares, raios x ou tomografia, na HMP, apresenta limitação de movimentos muscular em MMSS “D” e MMII direito, encurtamento nos músculos extensores e flexores do quadril, joelho e troncos . No Padrão Cognitivo Percentual tendo estado mental orientado, com fala murmurada, capacidade de ler e de comunicar-se , sem uso de aparelho auditivo. Visão normal,  valores apresentados dos Sinais Vitais foram PA 100 x 600, saturação 96%, Ritmo respiratório: 1:2, Padrão Respiratório: Apical (misto), Na ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares simétricos sem ruídos adventícios. Na Avaliação do Tônus (segundo escala de Ashworth modificada), paciente apresentou normotonia em MMSS e MMII, porém em MI e MS D apresentou hipertonia grau 1. Segundo Kendall, nos testes de força muscular de dorsiflexores do tornozelo D e E apresentou grau 1 e tornozelo E grau 4, Plantiflexores do tornozelo D e E apresentou grau 1 e plantiflexores do tornozelo E grau 4. Quadríceps e iliopsoas apresentou grau 3 bilateralmente.
 OBJETIVOS
1. MELHORAR O ENCUTAMENTO  MUSCULAR DO TRONCO
CONDUTAS
1. Exercício para  estabilidade do tronco fortalecendo músculo extensores do quadril enquanto  usa os músculos do tronco e dos braços para estabilizar a coluna
OBJETIVOS
2. MELHORAR O GANHO DE  ADM
CONDUTAS
2. Alongamentos passivos  assistidos em MMII, MMSS
OBJETIVOS
3. MELHORAR A DEAMBULAÇÃO
CONDUTAS
3. Treino de marcha (com  uso de pistas visuais, obstáculos e associado à facilitação neuromuscular  proprioceptiva
OBJETIVOS
4- MELHORAR A DORSIFLEXÃO  E PLANTIFICAÇÃO
CONDUTAS
4.Manipulaçao do  tornozelo, alongamentos e fortalecimento da panturrilha com exercícios ativos  e passivos
OBJETIVOS
5. MELHORAR O EQUILIBRIO
CONDUTAS
5. Os exercícios  específicos de força e amplitude de movimento são importantes para minimizar  déficits no equilíbrio exercícios de levantar os calcanhares e os dedos  quando de pé, agachamentos e levantamentos parciais da cadeira, apoio  unipodal, chutando para o lado e para trás com o outro membro e marcha  estacionária. 
 REFERÊNCIAS:
HAASE, Deisy Cristina Bem Venutti; MACHADO, Daniele Cruz; DE OLIVEIRA, Janaisa Gomes Dias. Atuação da fisioterapia no paciente com doença de Parkinson. Fisioterapia em Movimento, v. 21, n. 1, 2017.
FERREIRA, Fernanda Vargas et al. A relação da postura corporal com a prosódia na Doença de Parkinson: estudo de caso. Revista Cefac, v. 9, n. 3, p. 319-329, 2007.
DOS SANTOS STEIDL, Eduardo Matias; ZIEGLER, Juliana Ramos; FERREIRA, Fernanda Vargas. Doença de Parkinson: revisão bibliográfica. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 8, n. 1, p. 115-129, 2016.
SOUZA, Cheylla Fabricia M. et al. A Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor. Revista Neurociências, v. 19, n. 4, p. 718-723, 2011.
dos Santos Steidl, Eduardo Matias, Juliana Ramos Ziegler, and Fernanda Vargas Ferreira. "Doença de Parkinson: revisão bibliográfica." Disciplinarum Scientia| Saúde 8.1 (2016): 115-129.
da Silva, Andreia Brito. "Intervenção da fisioterapia na patologia: Mal de Parkinson.“Evaluation of sleep quality in individuals with Parkinson’s disease using objective and subjective measures 2019 Sleep and Biological Rhythms
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thewolfandmoonn · 5 years ago
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RELACIONAMENTOS!
O que posso dizer sobre?
logicamente não falarei muito mal de mim, mas se eu ver algo ruim escreverei, até porque quero ser sincero neste blog.
Bom não tenho muito o que dizer apesar dos trinta e muitos anos, tive pouquíssimos relacionamentos, até porque Nasci pobre e feio kkkkkk que sorte!
Desde adolescente sempre levei algumas coisas muito a sério, acho que até pulei essa fase da minha vida, e somente depois da adolescência (na época), já aos 19 anos de idade tive a primeira namorada, sou muito romântico, me declarei da minha forma, mandei cartão flores e etc... Pedi ela em namoro, o pai era militar e bravo e a mãe dela que já me conhecia e gostava de mim, me aceitou muito bem. Mas a moça tinha outra pessoa no coração e acabou terminando comigo, o pior é que a outra pessoas tinha outra pessoa, tenso demais, e termino por aqui a primeira experiência em relacionamentos.
Já a Segunda, por influencia de amigos, “fiquei” com uma outra moça, mas vi que esse não era meu jeito, sempre quis algo sério, e terminou nisto mesmo, depois disso passei muitos anos só e digo Deus tinha razão ao dizer: não é bom que o Homem viva só.
Depois entrei num grupo de fãs de uma banda gospel, e ao conversar no privado com uma moça descobri que ela sentia algo por mim, e esse acabou sendo o maior relacionamento que eu tive, e era a distância, uma longa distância por sinal!
Viajei para conhece-la, e sem duvidas foram os melhores dias que já vivi até hoje, Porém tivemos idas e voltas, e uma dessas deixou marcas que levaram ao fim do único relacionamento que me deu tempo de amar e muito a alguém, cresci como pessoa. Ela me incentivou a estudar e acreditar em mim mesmo, e hoje já estou perto de me formar na faculdade, e sempre tenho que agradecer a ela, por primeiro acreditar em mim e me fazer acreditar também, minha faculdade é totalmente voltada para Humanas, e no último semestre que estudei tive psicologia geral e outra disciplina de psicologia com aulas incríveis que me deram explicação agora.
Bom voltando a quando fui visitar minha namorada como já disse e repito foram os melhores dias que vivi, nunca me senti tão feliz antes, porém ao retornar ao Rio algum tempo depois ela resolveu simplesmente sumir, e eu fiquei mega triste, e sempre procurava por ela, um dia depois de perguntar a uma tia dela ela apareceu, conversamos muito e voltamos, ela teve seus motivos e eu os entendi, mas aquilo me deixou marcas no subconsciente, e nunca foi fácil manter uma relação a distancia por mais que eu a amasse muito.Nesse tempo descobri o que já tinha sentido antes dessa relação que eu sofria de ansiedade e depressão, eu já passei muitas coisas ruins na vida e desenvolvi essa doença e depressão também, mas ela era meu refugio um alivio imenso, e eu só sentia prazer em ceder tempo e o que fosse pra ela. Entretendo de forma bem natural ela começou a se distanciar novamente, e sabe aquela marquinha que tinha ficado vinha a tona com toda força, em forma de ansiedade a tal ponto de eu tremer e passar mal, não somente por isso, mas por outras coisas que eu enfrentava no momento e comecei a correr atrás novamente de explicação, um dia sem noticias parecia uma eternidade, mas os dias se tornaram em semanas e cheguei a um limite, conseguimos conversar, e eu não queria por um fim em toda essa historia, mas na conversa, eu a coloquei contra parede com algumas perguntas a quais não obtive respostas, a não ser um não sei, sinto a dor ainda ao escrever isso, ela perguntou você quer terminar comigo, e respondi não sei, eu não queria, mas tava sofrendo, ela disse você tem que fazer o que é melhor pra você.
Sabe o que é não sentir mais nenhuma emoção na voz da pessoa amada? não sentir mais nada vindo dali? foi exatamente a impressão que tive, ela não demonstrava nada. Não sei se estava se fazendo de forte como costumava a fazer, mas naquela hora sem respostas, decidi por um fim nisto, aos plantos sem ouvir um nada do outro lado, somente tive que dizer adeus e desligar, de longe foi a pior dor que já senti, e olha que sinto muitas dores físicas por conta da coluna.
Eu só precisava um dia escrever tudo isso, estou tocando a vida em frente, me dedicando a estudar,não sei se consigo me abrir tanto a alguém novamente, mas também não me fecharei depois de me formar é claro.
a foto escolhida, expressa muito bem o que sentia, essa foto foi após a primeira vez que ela se foi sem deixar explicações, minha sobrinha estava aqui e resolvi, bater fotos no quintal com o violão, pedi a sobrinha pra bater, foi praticamente um ensaio, tantos sorrisos que só escondiam tristeza dentro de mim.
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dichesarebr · 5 years ago
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Marcela posando para ensaio da coluna Geleia Geral do Jornal Diário da Manhã #dichesare #bernardosaiao #44goiania (em Diário da Manhã) https://www.instagram.com/p/B0w3oWZBy9p/?igshid=svaj8c8k86pp
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shakirabrasil · 6 years ago
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As curtinhas da semana: "As canções de Shakira não são como antes", diz Bad Bunny
Ano novo, vida nova. E 2019 mal começou e olha quem está de volta. Após um pequeno hiato por causa da etapa latino americana da turnê de Shakira, as Curtinhas da Semana voltaram, com o melhor da semana na vida e carreira da nossa colombiana mais amada do mundo. Agora nossa coluna sai na segunda-feira e não mais no domingo. Na edição desta semana, a gente destaca a polêmica música de Bad Bunny que cita Shakira, a boa ação do casal Mebarak Piqué e relembra boas memórias de anos anteriores. Vem com a gente!
Se deu no SBR, repercute!
O ranking, colocando “Clandestino” como a 6° melhor parceria latina de 2018, já havia saído ano passado. A revista Rolling Stone publicou no dia 28 de dezembro as colaborações que agitaram o mercado latino dos EUA e, de forma discreta, soltou os planos de Shakira de lançar um novo álbum. Antenada, a equipe do SBR viu e publicou como primeira notícia do ano a boa nova de que Shakira tem um novo álbum planejado para 2019.  Depois da publicação do SBR, a mídia brasileira compartilhou a informação. O maior portal de música pop do país e o maior site em português dedicado à música latina repercutiram a informação, um deles citando diretamente o Shakira Brasil.
“Nasce uma estrela”
Ontem (06) rolou o Globo de Ouro, uma das mais importantes premiações do mundo do cinema. A cantora Lady Gaga foi um dos destaques da cerimônia e levou o prêmio de Melhor Canção Original, por “Shallow”. Além disso, ela concorria como melhor atriz por seu papel em “Nasce uma estrela”. Segundo a TNT Brasil, antes de cogitarem Gaga para o filme, os produtores do longa pensaram em Shakira para o papel da protagonista Ally. Será que a colombiana teria se saído bem nas telonas?
“As canções de Shakira já não como antes”
Foi isso que o astro do Trap latino, Bad Bunny, escreveu em sua mais recente canção: “Como antes”. Na música, ele canta a um amor passado que já não é mais como costumava ser antigamente. Ele usa uma série de comparações de coisas boas do passado que agora já não são como antes, dentre elas “as canções de Shakira”.
“El pasado no vira, la forma que me miras, las canciones de Shakira, ya nada és como antes”.
A recente incursão de Shakira na música urbana da América Latina parece ter sido a referência que o cantor usou em sua abordagem. Mas vale lembrar que o álbum El Dorado possui muitas canções que remetem à Shakira de antes, como a potente “Nada”, as baladas “Amarillo”, “Toneladas” e a refrescante “Coconut Tree”. E em tempo, nós não gostamos da música, ‘Coelho Malvado’.
  Nenhuma criança sem brinquedo
Shakira e Gerard Piqué participaram da campanha solidária “Ningun nino sin juguete”da cadeia de emissoras SER Catalunya. O Objetivo da ação era arrecadar 10 mil brinquedos e distribuí-los às crianças desfavorecidas de Barcelona. Diversas celebridades se uniram à campanha e doaram itens pessoais que foram leiloados ontem. Pique autografou um boné e Shakira doou diversos itens autografados. A campanha conseguiu arrecadar 38.485 euros e presenteou 10.100 crianças.
Melhor Show Internacional no Brasil
Por voto popular, a passagem de Shakira com sua El Dorado World Tour pelo Allianz Parque, em outubro, foi eleita o melhor show internacional de 2018 no Brasil. A eleição foi feita pelos leitores do jornal Folha de São Paulo, no tradicional Guia publicado todo fim de ano pelo veículo. A colombiana levou cerca de 45 mil pessoas ao estádio do Palmeiras e fez uma verdadeira festa , com direito a pirotecnia, chuva de confetes e uma seleção de hits para ninguém botar defeito.
Eu amo as cores do Brasil! Shak pic.twitter.com/G1HPrAMb9H
— Shakira (@shakira) October 22, 2018
Soprando as velinhas
Hoje a nossa querida shakifã Camhylle Mercio, de Porto Alegre, sopra as velinhas. Essa gaúcha arretada já deu as caras em uma matéria aqui do SBR, deixando sua impressão sobre uma das músicas do “Donde Estan Los Ladrones?“. Nossos votos de felicidades, sucesso, paz de espírito e saúde para você, Camy. Curta bastante seu dia, com muita Shakira, é claro!
Foto: acervo pessoal.
It’s Brazil!
Um dos ensaios fotográficos mais icônicos de Shakira completa 10 anos agora em 2019. A colombiana foi fotografada em Paris sob as lentes atentas de Michael Roberts, em 2009. Chamado de “A She-Wolf in Paris”, o ensaio trouxe a colombiana em poses pra lá de sensuais, vestindo peças de alta costura. Mas o que chamou mesmo nossa atenção nas fotos, 10 anos depois, foi o trio de beldades que acompanham Shakira. Os modelos são os brasileiríssimos Arthur Salles, Jean Carlos e Marlon Teixeira.
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Marlos Teixeira ao lado de Shakira. Ela veste Gaultier Paris e anel Cartier.
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Jean Carlos posa com Shakira. Ela veste jaqueta Armani Prive.
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Shakira veste Valentino, acompanhada de Marlon Teixeira e Arthur Sales.
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Arthur Sales e Marlon Teixeira com Shakira. Ela veste um top Givenchy.
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O pernambucano Arthur Sales ao lado de Shakira. Ela veste Dior.
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Shakira veste uma peça de alta costura da Chanel.
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Jean Carlos com Shakira. Ela veste Valentino.
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Dia de Enero
“Em janeiro se celebram muitas coisas, como a chegada dos Reis Magos, mas eu celebro outras coisas”, dizia Shakira na Tour Fijacion Oral, antes de cantar Dia de Enero (Fonte: Shakira Rock & Rules)
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saneamentopublico · 4 years ago
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Água, bem comum e sua gestão nas cidades em tempos de mudanças climáticas
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Questões Urbanas – uma coluna do IBDU e do BrCidades
Por João Alfredo Telles Melo
Diante das tentativas em curso de privatização dos serviços públicos urbanos, não só com o caso da CEDAE, no Estado do Rio de Janeiro, mas, também, com a proposta do chamado “Novo Marco do Saneamento Básico” (o Projeto de Lei 3261/2019), é necessário fazer uma reflexão sobre este processo à luz da gestão da água em tempos de mudança climática, principalmente levando em consideração sua natureza de bem comum.
Este final da segunda década do século XXI é marcado por uma imensa e profunda crise socioambiental e civilizacional planetária, observada diariamente nos centros urbanos de maneira intensa. Sexta maior extinção em massa das espécies, mortes e agravos pelas mais variadas formas de poluição, destruição de ecossistemas marinhos por toneladas de plástico jogadas aos mares, ultrapassagem da capacidade regenerativa da natureza (overshoot day), secas e inundações severas, crescimento da miséria e da desigualdade são alguns sinais do que Porto-Gonçalves denomina desordem ecológica global em seu livro A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização (Ed. Civilização Brasileira, 2015).
A questão climática e sua relação com a questão hídrica são dois dos aspectos mais graves e preocupantes dessa crise. Um estudo recente, a 25ª edição da Declaração da Organização Meteorológica Mundial (OMM) sobre o Estado do Clima Mundial correspondente a 2018 (WMO Statement on the State of the Global Climate in 2018), apresentada ao público em 27 de março deste ano, traz dados espantosos e alarmantes. Quase 62 milhões de pessoas no planeta foram afetadas por fenômenos meteorológicos e climáticos extremos em 2018; mais de 1.600 mortes foram causadas por intensas ondas de calor e incêndios florestais nos Estados Unidos, na Europa e no Japão; etc..
Outro recente relatório produzido pela UNESCO, intitulado “Não deixar ninguém para trás – Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2019”, vem com importantes elementos acerca da crise hídrica.  Atualmente, “mais de 2 bilhões de pessoas vivem em países que experimentam estresse hídrico. Estimativas recentes mostram que 31 países experimentam estresse hídrico entre 25% (que é definido como o patamar mínimo de estresse hídrico) e 70%. Outros 22 países estão acima do nível de 70% e, por isso, encontram-se em uma situação grave de estresse hídrico”.
Os dados referentes ao Brasil não são menos graves, conforme pode ser ver relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos do Brasil 2018, da Agência Nacional de Águas, que constatou, dentre outros preocupantes dados, que em 2017, em torno de 38 milhões de pessoas foram afetadas por secas e estiagens . É nesse quadro crítico, que deve ser pensada a gestão da água.
Leia também:
Podcast Justificando discute crise climática e Assembleia Geral da ONU
A boa gestão ou governança da água, segundo estabelece a UNESCO no já mencionado Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2019, deve “se afastar das estruturas hierárquicas de poder, ao mesmo tempo em que adota os conceitos de responsabilização, transparência, legitimidade, participação pública, justiça e eficiência – princípios que estão alinhados com a Abordagem Baseada em Direitos Humanos (ABDH)”. Pelo mesmo relatório, a Abordagem Baseada em Direitos Humanos (ABDH) é definida como aquela que “defende padrões e princípios e critérios fundamentais dos marcos legais dos direitos humanos”, que “incluem a não discriminação e uma participação que seja ativa, livre e significativa, assim como a representação pelas e para as pessoas em situações de desigualdade e vulnerabilidade”.
A esses elementos acima descritos, devem ser aduzidos três aspectos que se referem à natureza jurídica da água que, estando interrelacionados, podem, ainda mais eficazmente, garantir a boa e justa gestão da água: a água como bem comum, como objeto de direito e, também, como sujeito de direito. Dada a exiguidade do espaço, vamos abordar aqui apenas o importante aspecto do bem comum.
Hardt e Negri, no livro Bem Estar Comum (Ed. Record, 2016),trazem como definição primária de comum a “[…] riqueza comum do mundo material – o ar, a água, os frutos da terra e todas as dádivas da natureza”. Dentre essas redes da vida que nos sustentam (como traz Helfrich em seu artigo Bienes Comunes y Ciudadania: una invitación a compartir), ou dádivas da natureza (Hardt e Negri), sempre vamos encontrar, por óbvio, o elemento água. Compreender a água como bem comum significa, a um só tempo, concebê-la como um bem inapropriável, e, assim, fora do espaço do mercado (não é mercadoria, portanto) e propugnar que sua gestão se dê de forma coletiva, participativa, democrática. É o que Bollier, no artigo Los Bienes Comunes: un sector soslayado de la creación de riqueza, compreende como “poder cidadão”, um autogoverno, portanto.
Acerca dessa visão de “poder cidadão”, importante trazer aqui o exemplo da remunicipalização da gestão da água em Nápoles, na Itália, que, segundo relatam Dardot e Laval, é “o exemplo mais impressionante de comuns locais governados como comuns”, no livro Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI (Ed. Boitempo, 2017). Ali, se exerce o que se convencionou chamar de “soberania popular sobre os bens comuns mediante a participação dos cidadãos”, na medida em que a gestão da companhia municipal de águas (Acqua Bene Napoli) é compartilhada pelos técnicos e  membros da prefeitura com representantes dos usuários, associações ambientalistas, movimentos sociais e organizações dos trabalhadores.
Importante observar que a experiência de remunicipalização em Nápoles foi uma dentre centenas de outras comunas, que reverteram o processo de privatização dos serviços públicos de abastecimento. Segundo o “Water Remunicipalisation Tracker”, nos últimos 15 anos, 235 cidades em 37 países remunicipalizaram seus serviços de água e esgoto.
Em tempos de escassez hídrica, agravada pelas mudanças climáticas, para garantir a água como direito de todos, temos que compreendê-la como bem comum, a ser gerida, democraticamente, por todos (trabalhadores e usuários). Devemos rejeitar, de forma peremptória, sua concepção como mercadoria.
João Alfredo Telles Melo é advogado, associado ao Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico, professor de Direito Ambiental, mestre em Direito Público e doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Presidente da Comissão de Direito Ambiental da OAB/CE.
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jbnoticias · 23 days ago
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Bom Conselho: Escassez de chuvas e espectativa de trovoadas nos próximos dias!
Amigo leitor, infelizmente estamos com mais um mês sem chuvas. Devemos lembrar que setembro, outubro e agora novembro, não houve nenhuma precipitação pluviométrica, com isto o acumulado do ano continua em 741mm. Porém com o calor que está fazendo, teremos o início das trovoadas, esperamos que venham dentro da nossa realidade, com algo em torno de 30 a 50 mm. Alexandre Tenório
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marketingcomcaio · 5 years ago
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8 Benefícios da Fruta Noni – Para Que Serve e Propriedades
Os benefícios da fruta noni são objeto de diversas pesquisas e ensaios. No entanto, essa fruta polêmica continua tendo seu comércio restrito no Brasil. Abaixo, você irá conhecer mais sobre esse alimento, saber para que serve, quais são as propriedades e os possíveis efeitos colaterais ao consumi-la.
Morinda citrifolia é o nome científico dessa espécie de planta, que é originária do continente asiático. O Taiti é, atualmente, o maior produtor da fruta, mas ela encontrou no solo e no clima brasileiro um ambiente propício ao seu desenvolvimento.
A fruta cresce em diversos tipos de solo, desde os rochosos aos arenosos, passando pelos terrenos salinos e pelas florestas tropicais. Não é raro, ainda, encontrar a planta em solos vulcânicos e terra calcária. Conheça suas propriedades e aproveite para entender se a fruta noni emagrece e a utilidade da noni para diabetes.
Benefícios da Fruta Noni
Imagine um alimento, mais especificamente uma fruta, que é capaz de auxiliar significativamente no combate à diabetes e até mesmo ao câncer e que seu uso para fins medicinais ultrapassa dois mil anos de história.
Para além da cultura ancestral, há algum tempo as propriedades encontradas na fruta noni vêm sendo estudadas pois muitas pessoas alegam que ela oferece esses benefícios.
Esses efeitos quase milagrosos ainda requerem mais estudos e, portanto, não há muita coisa comprovada cientificamente. Dessa maneira, a Anvisa apresenta restrições quanto à comercialização dessa variedade frutífera.
Conheça os principais benefícios da fruta noni comprovados cientificamente:
1. Contém antioxidantes
Os antioxidantes são substâncias importantes para bloquear os efeitos dos radicais livres, que, por sua vez, promovem o envelhecimento celular e estão associados ao desenvolvimento de células cancerígenas e envelhecimento da pele. Muitas frutas possuem significantes quantidades de antioxidantes e com o noni não é diferente.
Segundo a International Society for Ethnopharmacology, os principais antioxidantes encontrados na fruta são o betacaroteno, iridoides e vitamina E e C. Os iridoides demonstram forte atividade antioxidante em estudos com tubos de ensaio.
Diversos estudos da área da saúde associam os benefícios de uma dieta rica em antioxidantes à diminuição em riscos de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o diabetes. Daí surge, então, a sugestão de que o fruto possui impacto positivo sobre essas condições.
2. Promove a saúde cardíaca
O consumo da fruta noni – in natura ou em suco – está associado à promoção da saúde cardíaca, diminuindo os níveis de colesterol e ajudando a reduzir inflamações. O colesterol considerado ruim faz com que haja o acúmulo de placas nos vasos sanguíneos, o que pode prejudicar a pressão arterial e a saúde cardíaca, de maneira geral.
De acordo com um estudo publicado no periódico Scientific World Journal, foi possível constatar que o consumo diário de 180ml de suco de noni, por um período de trinta dias, reduziu significativamente os níveis de colesterol total, do colesterol LDL (considerado ruim), e da proteína C reativa inflamatória do marcador sanguíneo.
3. Pode reduzir dores associadas à artrite
A fruta noni tem sido utilizada desde a ancestralidade devido aos seus efeitos capazes de aliviar dores. Se antes isso era endossado pelo conhecimento popular, hoje em dia existem pesquisas técnico-científicas que sustentam esse benefício.
Em um estudo publicado no Nigerian Journal of Health and Biomedical Sciences, constatou-se que as pessoas com artrite degenerativa da coluna vertebral que consumiram 15 ml de suco de noni duas vezes ao dia, durante trinta dias, relataram uma diminuição significativa de dor. 60% dos voluntários reportaram o alívio completo da dor.
A dor da artrite é frequentemente associada ao aumento da inflamação e do estresse oxidativo. Portanto, um dos benefícios da fruta noni pode ser promover o alívio da dor, reduzindo a inflamação e combatendo os radicais livres.
4. Melhora a imunidade
Mais um dos benefício da fruta noni é a sua capacidade de melhorar o sistema imunológico. A fruta, por ser rica em vitamina C, suporta o sistema imunológico, protegendo as células dos danos causados pelos radicais livres e toxinas ambientais.
Os outros antioxidantes presentes no suco de noni como o betacaroteno também podem melhorar a saúde imunológica.
Em um estudo publicado na International Society for Ethnopharmacology, descobriu-se que pessoas saudáveis que bebiam cerca de 300 ml de suco de noni diariamente tiveram a atividade das células imunes aumentadas, enquanto os níveis de estresse oxidativo foram significativamente diminuídos.
5. Aumenta a resistência durante a prática de exercícios físicos
A ingestão do noni também é capaz de melhorar a resistência física. Os moradores das ilhas do Pacífico acreditavam que comer noni fortalecia o corpo durante longas viagens de pesca. Hoje em dia existem estudos que corroboram essa concepção.
De acordo com um artigo publicado em 2008 no Journal of Medicinal Plants Research, um estudo de três semanas submeteu os corredores de longa distância ao consumo de 100 ml de suco de noni ou placebo duas vezes ao dia. O grupo que bebeu o suco reportou um aumento de 21% no tempo médio de fadiga, sugerindo uma melhora significativa na resistência corporal.
Há, ainda, diversas pesquisas em humanos e animais que apontam efeitos semelhantes no combate da fadiga e aumento da resistência. Provavelmente isso está associado aos seus antioxidantes – o que pode reduzir os danos ao tecido muscular que normalmente ocorrem durante o exercício.
6. Reduz espasmos musculares
O consumo de noni pode ajudar a produzir um efeito relaxante nos músculos. Pesquisas apontam as propriedades antiespasmódicas do suco de noni, possivelmente atribuídas ao bloqueio dos canais de cálcio dependentes de voltagem, e à secreção do conteúdo intracelular de cálcio no organismo.
Isso quer dizer que a ingestão da fruta e de seu suco pode ajudar a suprimir os espasmos musculares e aliviar a dor e o desconforto associados a essa condição.
7. Diminui as chances de gota
Gota é um tipo de artrite que acomete as pessoas causando o acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações.
Segundo o Dr. Anshul Bhatnagar, do Batra Hospital, em New Delhi, Índia, há estudos que indicam benefícios da fruta noni para reduzir a concentração de ácido úrico no sangue, diminuindo o risco de gota.
8. Ajuda a prevenir câncer
O surgimento de células cancerígenas está associado com os efeitos dos radicais livres. No entanto, os antioxidantes são capazes de atenuar ou até mesmo impedir o efeito dessas substâncias.
Como a fruta noni é um alimento com alta concentração de antioxidantes, seu consumo também é associado à diminuição de chances de desenvolvimento de câncer.
De acordo com o National Center for Complementary and Integrative Health, sediado nos Estados Unidos, o noni demonstrou propriedades imunoestimulantes e de combate a tumores. Atualmente o National Cancer Institute está financiando pesquisas preliminares sobre os efeitos da fruta no tratamento de câncer de mama.
Além disso, evidências demonstraram a eficácia do suco noni em retardar o crescimento do tumor nas glândulas mamárias, diminuindo significativamente o volume dos tumores nos pacientes.
Efeitos Colaterais da Fruta
Embora há um excelente potencial de benefícios da fruta noni à saúde, sua comercialização segue proibida no Brasil, bem como os alimentos que contenham essa substância em suas composições. Isso se deve às informações conflitantes que foram obtidas a partir de estudos acerca dos seus efeitos.
Em 2005, por exemplo, foram relatados alguns casos de toxicidade hepática, ou seja, potencial causador de danos nos fígados, em pessoas que consumiam a fruta. No entanto, essa informação ainda não possui um veredito definitivo, pois a European Food Safety Authority (EFSA) reavaliou a fruta, submetendo-a a estudos diversos, e concluiu que o noni não é responsável por causar esses efeitos.
Em 2009, o mesmo órgão emitiu outra declaração reiterando a segurança do suco de noni para a população em geral. No entanto, os especialistas da EFSA relataram que alguns indivíduos podem ter uma sensibilidade particular aos efeitos da toxicidade hepática.
Ademais, o consumo da fruta e de seu suco deveria ser evitado por pessoas com complicações renais, pois o alimento é rico em potássio e pode prejudicar a corrente sanguínea desses pacientes. Não obstante, o suco noni pode interagir com certos medicamentos, como os usados ​​para tratar a pressão alta ou os usados ​​para retardar a coagulação do sangue.
Esses são alguns fatores que fazem com que a comercialização da fruta continue proibida em território brasileiro.
De maneira geral, o consumo recorrente da fruta é contraindicado para quem possui insuficiência cardíaca, pois ela apresenta sinergia com medicamentos cardíacos, potencializando-os. Também devem evitar a ingestão dessa variedade aqueles que possuem transplantes, já que ela reforça o sistema imunológico e pode provocar rejeição e, por fim, o consumo deve ser evitado por grávidas e lactantes, pois não há estudos consistentes que atestem a segurança da ingestão desse alimento durante esse período.
Fruta rica em açúcar
Outro ponto que requer atenção em relação à fruta é a alta concentração de açúcar presente em sua composição.
100 ml de suco de noni contêm, em média, 8 gramas de açúcar. Há estudos que sugerem que bebidas feitas a partir de frutas com alto teor de açúcar podem aumentar o risco de doenças metabólicas, como doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e diabetes tipo 2.
Esses são alguns fatores que põem em xeque o consumo da fruta no Brasil, enquanto em outras regiões sua comercialização segue irrestrita. A Anvisa promove estudos acerca dos efeitos para obtenção de resultados consistentes ao considerar uma possível liberação e acesso à fruta.
Fontes e Referências adicionais:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5920423/
https://food.ndtv.com/food-drinks/10-amazing-benefits-of-noni-juice-drink-up-1471362
https://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2017/10/04/noni-uma-fruta-polemica-veja-porque-e-proibida-no-brasil
https://link.springer.com/article/10.1186/1472-6882-10-2
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20858541
https://www.ajol.info/index.php/njhbs/article/view/11590         
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23097636
https://academicjournals.org/journal/JMPR/article-full-text-pdf/736746415191
Você já conhecia os benefícios da fruta noni? Ficou com vontade experimentar, mesmo sabendo de seus possíveis efeitos colaterais? Comente abaixo!
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professoraevelyn · 5 years ago
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Herpes-zóster
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Herpes-zóster (HZ) é uma infecção causada pela reativação do vírus da varicela, popularmente conhecida como catapora. O vírus do herpes permanece latente no corpo e pode ser reativado, principalmente em baixas no sistema imunológico. O HZ é conhecido como cobreiro.
O Varicela Zoster (VVZ), que causa a varicela, é um vírus muito comum, principalmente em crianças e não costuma causar danos importantes ao organismo. Apenas pessoas que já tiveram a varicela desenvolvem o HZ, pois a varicela é a manifestação primária da doença.
//<![CDATA[ googletag.cmd.push(function() { googletag.display('dfp-arroba-meio1'); }); //]]>
O HZ é uma doença de pele muito comum, que acomete pessoas na fase adulta, principalmente idosos e indivíduos imunocomprometidos, como portadores de diabetes, câncer, baixa imunidade, portadores do vírus HIV e transplantados. Os idosos demonstram uma diminuição da imunidade ao vírus, o que explica sua maior ocorrência nessa população.
As regiões mais afetadas incluem da coluna até a área frontal da barriga ou do tórax, ainda podem ocorrer bolhas e feridas no rosto, nos olhos, na boca e nas orelhas. Em geral, as vesículas se distribuem ao redor da cintura.
//<![CDATA[ googletag.cmd.push(function() { googletag.display('dfp-arroba-meio2'); }); //]]>
A principal forma de transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas infectadas, pelo contato com as secreções produzidas pelas feridas.
Sintomas
Os principais sintomas incluem: dor no trajeto dos nervos, vermelhidão, formigamento, inchaço, febre e após aproximadamente três dias surgem as erupções. As feridas costumam ser unilaterais, ou seja, surgem de um dos lados do corpo e duram em média 10 dias, podendo se estender por até 21 dias. Existem complicações mais sérias associada a infecção, conhecida por neurite pós-herpética.
Diagnóstico
O diagnostico costuma ser clínico e pode ser baseado pelas erupções na pele. São analisados os sintomas e o histórico do paciente. O médico irá verificar se o paciente já teve a varicela e assim confirmar o HZ. Existem testes sorológicos que podem ser aplicados como o ensaio imunoenzimático (ELISA) e a imunofluorescência indireta (IFI).
A análise molecular do vírus é o mais indicado para confirmar o diagnóstico e é realizada por uma técnica denominada reação em cadeia da polimerase (PCR).
Tratamento
Quando falamos de infecções causada pela família do herpes, existem tratamentos para aliviar os sintomas e baixas as cargas virais, mas não cura.
O tratamento é focado na dor, principal sintoma, e baseado em limitar a extensão da doença. Em casos mais graves ou de pacientes que fazem parte de grupos de risco, as medicações antivirais, como o Aciclovir, que ataca o vírus e progressivamente vai eliminando os sintomas são aplicadas. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor para diminuir os sintomas, a intensidade e duração do surto. Outros cuidados devem ser tomados pelos pacientes para não causar inflamações nos locais das erupções. Deve-se evitar coçar as bolhas, manter as unhas cortadas e limpas e tomar banho com frequência.
Prevenção
A varicela possui vacinação disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo essa a melhor estratégia preventiva para o HZ.
A vacina é indicada para crianças, mas pode ser tomada por adultos que não foram vacinados e que não tiveram contato prévio com a doença.
A vacina contra varicela foi introduzida junto a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Ela pode ser administrada de forma monovalente ou combinada com a tríplice.
Outras medidas importantes para ajudar no controle da disseminação da doença incluem, evitar o contato com as feridas de pessoas infectas, pois a doença é facilmente transmitida pelo contato direto e o isolamento das crianças com varicela deve ser realizado, onde só devem a rotina escolar após todas as lesões terem evoluído para crostas. Apesar de as erupções serem o sintoma mais clássico, a transmissão do vírus ocorre principalmente quando o paciente ainda não desenvolveu as mesmas, isso é, na fase inicial da doença. Deve-se evitar o contato íntimo como beijar, principalmente bebes muito jovens, e até falar muito próximo, higienizar bem as mãos e a pele com água e sabão, após manipular as feridas e manter as unhas cortadas.
Fontes:
https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/herpes-zoster/
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/nucleo-avancado-dor-disturbios-movimentos/Paginas/dor-herpes-zoster.aspx
https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes-zoster/97/
TORTORA, G.J., FUNKE, B.R., CASE, C.L. Microbiologia. -8. ed.-Porto Alegre: Artmed, 2005.
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inovaniteroi · 5 years ago
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DCE da UFF é abandonado pelo Poder Público
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Apesar de cinco andares, apenas dois estão em funcionamento por conta do avançado estado de degradação. Foto: Wallace Rosa
Quem anda pelo Centro de Niterói não faz ideia da degradação do Diretório Central dos Estudantes Fernando Santa Cruz (DCE-UFF), que fica ao lado do campus do Valonguinho da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Centro de Niterói. O espaço se encontra completamente abandonado e para tentar reverter esse quadro, alunos estão fazendo uma “vaquinha” pela internet para arrecadar fundos e reformar o local.
A ideia partiu da chapa ‘Todos os Cantos’, atual gestora do DCE. De acordo com o coordenador-geral do diretório, João Neto, de 24 anos, trata-se de uma campanha para que seja feita uma revitalização básica, como pintura, troca de vidros e restauração elétrica. Atualmente, dos cinco andares do prédio, apenas dois são utilizados.
“É uma luta para que os estudantes voltem a ter um lugar que seja cultural, social e de entretenimento. A gente quer deixar um legado, não somente para as próximas gestões, mas para a universidade como um todo. Atualmente, só contamos com o aluguel do bar que funciona no espaço para custear todo o prédio”, contou João.
Segundo o diretor de patrimônio do DCE, Felipe Shotum, de 28 anos, assim que a chapa assumiu a gestão, em julho, eles já fizeram reparos estruturais, como consertar a fiação elétrica dos andares mais movimentados. No entanto, com apenas o bar funcionando, ainda não dá para fazer uma reforma mais abrangente.
“O dinheiro que entra todo mês é para arcar com despesas urgentes. Ainda não dá para se pensar em reformar, apenas manter. A ideia é conseguir levantar essa quantia para que a gente consiga, quem sabe, reativar o teatro”, afirmou.
Teatro
No teatro, alunos denunciam as más condições da estrutura. Foto: Wallace Rosa
O espaço conta ainda com um teatro, é o MPB 4 com capacidade para 250 pessoas. Com palco, poltronas e até coxia, o ambiente não pode receber espetáculos formais porque foi fechado por conta do risco de desabamento, segundo o diretório. Uma parte do teto teria desabado e ainda não houve reparo.
“Nomes importantes da MPB já se apresentaram aqui. É muito triste que esteja fechado por falta de investimento. A universidade tem potencial para ocupar esse espaço e transformar num ambiente para todos”, declarou a secretária-geral do DCE, Maísa Marinho, de 28 anos.
Atualmente, o espaço é utilizado apenas para ensaio de grupos de teatro amador ou banda de atléticas da própria universidade. Como é o caso do coletivo Transparente, uma união artística LGBTQI que mantém resistência no local.
“A gente mantém uma agenda de ensaios aqui e até se apresenta na última sexta-feira de cada mês. Mas a gente sabe o quanto a cidade está perdendo com esse ambiente fechado. É necessário uma reforma urgente, tem prego espalhado por todo o piso e poltronas quebradas”, disse a integrante do coletivo, Amanda Fraga, de 28 anos.
A vaquinha intitulada “#FernandoVive” já na disponível para doações. A expectativa da organização é de acumular cerca de R$30 mil para começar a obra.
História
O prédio do DCE da UFF até metade do século passado pertencia à Associação dos Estudantes Fluminense. Em 1967, durante a Ditadura Militar, o espaço foi cedido à União e somente retornou às mãos da universidade em meados dos anos 80. Na época, houve um incêndio no local e parte da estrutura foi danificada.
Recentemente, um caso parecido aconteceu no prédio. No último dia 6, alunos e jovens foram surpreendidos por um princípio de incêndio na rampa do espaço. De acordo com testemunhas as chamas começaram em uma das estátuas que adorna uma das colunas do prédio. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.
Segundo membros da gestão do DCE, embora o prédio pertença a universidade, é de responsabilidade dos estudantes manter a estrutura. Por muito tempo, a UFF colaborou com funcionários terceirizados na limpeza e na segurança. No entanto, a faculdade parou de prestar o serviço por conta do corte no seu contingente pessoal.
Sobre a denúncia relacionada a chance de desabamento de parte do teto do teatro, a Prefeitura de Niterói informou apenas não ter sido notificada quanto a denúncia, mas que enviará uma equipe da Defesa Civil para fazer vistoriar a parte externa do prédio.
Segundo a Prefeitura, as equipes só podem atuar nas dependências da universidade mediante solicitação e autorização da universidade.
Procurada, a Universidade Federal Fluminense (UFF) informou que está passando por um período de fortes restrições orçamentárias e financeiras. No momento, segundo a faculdade, não há previsão de recebimento de investimento que possibilite melhorias no prédio do DCE.
Ainda de acordo com a UFF, atualmente, todo o esforço está sendo feito para garantir as bolsas para os alunos mais vulneráveis, assegurar o funcionamento dos restaurantes universitários, garantir a segurança aos estudantes e servidores, limpeza e demais serviços acadêmicos essenciais para o funcionamento pleno da universidade.
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Entenda o que é lombalgia e os direitos relacionados ao INSS
O que é Lombalgia?
A lombalgia é designada como dor na coluna lombar, na parte mais baixa da coluna considerado como um distúrbio comum do sistema músculo-esquelético que envolve os músculos, nervos e ossos das costas e que causa dor na região lombar, variando de leve a incapacitante. As patologias da coluna cervical, além de provocarem dores locais, podem comprometer os membros superiores, levando à hipotonia muscular, alterações dos reflexos ou da sensibilidade e dor.
lombalgia sintomas
As queixas mais frequentemente relacionadas à coluna lombar são a dor (dor lombar, dor nas costas, dor nos rins ou dor nos quartos), a deformidade e a incapacidade funcional. A dor é a queixa mais frequente e deve ser caracterizada pela sua localização, tipo (pontada, facada, alfinetada, peso, queimação), extensão, irradiação, fatores de melhora e piora, fenômenos concomitantes, horário de aparecimento e duração. A dor ciática é definida pela sua disseminação ao longo dos dermátomos dos nervos espinhais e é frequentemente acompanhada de déficit motor ou sensitivo consonante às raízes nervosas afetadas. Pode irradiar-se para a face posterior da coxa e tende a piorar durante o dia, particularmente com o aumento da carga. Em casos mais graves, pode apresentar irradiação distal até a perna e o pé. Quanto ao tempo de evolução, caso as dores se estendam por mais de 3 meses caracteriza-se como lombalgia cronica.
Na lombalgia mecânica (a forma mais prevalente), na maioria dos casos, se limita à região lombar e nádegas. Raramente se irradia para as coxas. Pode aparecer repentinamente pela manhã e apresentar-se seguida de escoliose antálgica.
Com o envelhecimento ocorrem alterações degenerativas normais na coluna vertebral lombar, que podem confundir o quadro diagnóstico. Alterações de degeneração da coluna vertebral podem ser observadas nas radiografias. Assim a pericia do INSS considera essas alterações radiográficas sem muito significado clínico, não refletindo um diagnostico coerente.
DOR LOMBAR BAIXA
A dor lombar (dor lombar lado direito ou dor lombar lado esquerdo) constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade, sendo sobrepujada apenas pela cefaleia na escala dos distúrbios dolorosos que afetam o ser humano. No entanto, quando do atendimento primário por médicos não-especialistas, para apenas 15% das lombalgias e lombociatalgias, se encontra uma causa específica.
Incontáveis circunstâncias colaboram para a provocação e agudização das síndromes dolorosas lombares (nem todas com clara corroboração de relação causal), tais como: psicossociais, insatisfação laboral, obesidade, hábito de fumar, grau de escolaridade, realização de trabalhos pesados, sedentarismo, síndromes depressivas, litígios trabalhistas, fatores genéticos e antropológicos, hábitos posturais, alterações climáticas, modificações de pressão atmosférica e temperatura. Condições emocionais podem levar à dor lombar ou agravar as queixas resultantes de outras causas orgânicas preexistentes. Inúmeros estudos clínicos indicam que a dor psicossomática pode ser detectada em indivíduos que apresentem sensibilidade dolorosa superficial ou de distribuição não anatômica, com queixa de dor vaga, imprecisa, um dia num lugar, outro dia em outro, com irradiação para o peito, coluna dorsal, abdome e dramatização do quadro clínico.
O episódio doloroso tem duração média de 3 a 4 dias. Após esse tempo, o individuo pode voltar à completa normalidade, com ou sem tratamento. A dor com o movimento do corpo ao longo do dia, ou desencadeada por longos períodos de permanência em pé, pode ser devida a alterações mecânicas ou degenerativas.
Entenda a lombalgia CID m545
Movimentos que provocam a dor lombar: a. Levantamento da perna esticada acima de 30 graus. A partir desta angulação, o nervo ciático passa a ser estirado e com a dorsiflexão do pé, intensifica o quadro álgico. b. Levantamento da coxa em 90 graus com o joelho em flexão de 90 graus provocará dor quando for feita a extensão do joelho. c. Pressionar o abdômen e tossir, provoca dor lombar . d. A compressão lombar deitado, num plano horizontal, de barriga para baixo, com a cabeça virada para um dos lados pode aliviar a dor.
lombalgia tratamento
Estudos clínicos aleatorizados demonstram que o repouso é eficaz em alguns casos , tanto nas lombalgias, como nas lombociatalgias e dor ciáticas. Ele não pode ser muito prolongado, pois a inatividade tem também a sua ação deletéria sobre o aparelho locomotor. Assim que a atividade e a deambulação forem possíveis, o tempo de repouso pode ser encurtado e o paciente deve ser estimulado a retornar às suas atividades habituais caso tenha se recuperado totalmente. Porem a pericia do INSS tem aconselhado o retorno ao trabalho antes da recuperação total o que tem gerado maior taxas de recursos e ações judiciais devido a impossibilidade do segurado exercer suas atividades pois ainda permanece incapacitado pelas impossibilitando-o de realizar os movimentos causadores da dor ciática.
lombalgia quantos dias de repouso O repouso, em média, deve ser de 3 a 4 dias e, no máximo, de 5 a 6 dias. Após esse período deve-se seguir as orientações medica.
Grandes ensaios clínicos aleatorizados e meta-análises demonstram que o tratamento cirúrgico da hérnia de disco está indicado nos casos com déficit neurológico grave agudo (menos de 3 semanas), com ou sem dor; na lombociatalgia hiperálgica e, nas outras de menor intensidade, apenas para os pacientes que não melhoram após 90 dias de adequado tratamento clínico.
A hernia de disco tem cura?
A escolha de tratamento cirúrgico é mais comum na hernia de disco cervical, já a hernia de disco lombar em geral reverte com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, alem de repouso e e sessões de fisioterapia e acupuntura, assim torna-se imprescindível que o paciente se mantenha afastado de sua atividade ate sua recuperação total o que na maioria dos casos não acontece pois a pericia do INSS em seu histórico tem cessado os benefícios antes da total recuperação do segurado agravando assim o quadro da doença restando ao segurado valer-se da via judicial para que seus direitos sejam garantidos.
Na síndrome da cauda equina (alteração de esfíncter, potência sexual e paresia dos membros inferiores) a cirurgia da hernia de disco está indicada em caráter emergencial, como também nas lombalgias infecciosas (espondilodiscites) com evolução desfavorável.
lombalgia exercícios
Os meios físicos de tratamento lombalgia fisioterapia (frio e calor nas diversas modalidades) são meros coadjuvantes no processo de reabilitação. Não atuam sobre as causas e sobre a história natural das síndromes dolorosas lombares. Os exercícios aeróbicos e de fortalecimento da musculatura paravertebral são comprovadamente eficazes. A educação e o esclarecimento dos pacientes são fundamentais para a sua reabilitação. Estudos demonstram evidências de que os exercícios físicos como Pilates, exercícios de yôga e academia têm, a curto prazo, melhores resultados que as outras formas de tratamento.
lombalgia cid m545 aposenta?
A Lombalgia é a dor mais comum de aposentadorias por invalidez, no entanto é comum a negativa via requerimento no INSS, nos casos em que a autarquia contrariar as ordens medicas, é aconselhável que o trabalhador procure um advogado especialista para que este tome as providencias cabíveis.
Considerando o histórico conhecido nesses casos, recomendamos que o segurado recorra da decisão por meio de ação judicial. Principalmente, por contar com a análise de especialista durante a nova perícia, garantindo mais precisão. Se obtiver decisão favorável, o segurado receberá os valores retroativos a partir da data em que o benefício foi agendado no INSS.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS – CID 10 RELACIONADAS À ORTOPEDIA S12.0 Fratura da primeira vértebra cervical S12.1 Fratura da segunda vértebra cervical S12.2 Fratura de outras vértebras cervicais especificadas S12.7 Fraturas múltiplas da coluna cervical S12.8 Fratura de outras partes do pescoço S12.9 Fratura do pescoço, parte não especificada S13.0 Ruptura traumática de disco intervertebral cervical S13.1 Luxação de vértebra cervical S13.4 Distensão e entorse da coluna cervical S22.2 Fratura do esterno S22.3 Fratura da costela S23.1 Luxação de vértebra torácica S32.0 Fratura de vértebra lombar S32.1 Fratura do sacro S32.2 Fratura do cóccix S32.3 Fratura do ílio S33.0 Ruptura traumática do disco intervertebral lombar S33.1 Luxação de vértebra lombar S33.2 Luxação das articulações sacroilíaca e sacrococcígea S33.4 Ruptura traumática de sínfise púbica S40.0 Contusão do ombro e do braço S22.0 Fratura de vértebra torácica S32.4 Fratura do acetábulo S32.5 Fratura do púbis S32.7 Fraturas múltiplas da coluna lombar e da pelve S42.0 Fratura da clavícula 166S42.1 Fratura da omoplata (escápula) S42.2 Fratura da extremidade superior do úmero S42.3 Fratura da diáfise do úmero S42.4 Fratura da extremidade inferior do úmero S43.0 Luxação da articulação do ombro S43.1 Luxação da articulação acromioclavicular S43.2 Luxação da articulação esternoclavicular S43.4 Entorse e distensão de articulação do ombro S43.5 Entorse e distensão da articulação acromioclavicular S43.6 Entorse e distensão da articulação esternoclavicular S44.0 Traumatismo do nervo cubital (ulnar) ao nível do braço S44.1 Traumatismo do nervo mediano ao nível do braço S44.2 Traumatismo do nervo radial ao nível do braço S44.3 Traumatismo do nervo axilar S44.4 Traumatismo do nervo musculocutâneo S44.7 Traumatismo de múltiplos nervos ao nível do ombro e do braço S46.0 Traumatismo do tendão do manguito rotador do ombro S46.1 Traumatismo do músculo e tendão da cabeça longa do bíceps S46.2 Traumatismo do músculo e tendão de outras partes do bíceps S46.3 Traumatismo do músculo e tendão do tríceps S48.0 Amputação traumática da articulação do ombro S48.1 Amputação traumática de localização entre o ombro e o cotovelo S50.0 Contusão do cotovelo S50.1 Contusão de outras partes e de partes não especificadas do antebraço S52.0 Fratura da extremidade superior do cúbito (ulna) S52.1 Fratura da extremidade superior do rádio S52.2 Fratura da diáfise do cúbito (ulna) S52.3 Fratura da diáfise do rádio S52.4 Fratura das diáfises do rádio e do cúbito (ulna) S52.5 Fratura da extremidade distal do rádio S52.6 Fratura da extremidade distal do rádio e do cúbito (ulna) S42.7 Fraturas múltiplas da clavícula, da omoplata (escápula) e do úmero S53.1 Luxação do cotovelo, não especificada S53.2 Ruptura traumática do ligamento colateral do rádio S53.3 Ruptura traumática do ligamento colateral do cúbito (ulna) S53.4 Entorse e distensão do cotovelo S54.0 Traumatismo do nervo cubital (ulnar) ao nível do antebraço S54.1 Traumatismo do nervo mediano ao nível do antebraço S54.2 Traumatismo do nervo radial ao nível do antebraço S54.7 Traumatismo de múltiplos nervos ao nível do antebraço S56.3 antebraço S58.0 Amputação traumática ao nível do cotovelo S58.1 Amputação traumática do antebraço entre o cotovelo e o punho S58.9 Amputação traumática do antebraço, nível não especificado S60.0 Contusão de dedo (s) sem lesão da unha S60.1 Contusão de dedo (s) com lesão da unha S62.0 Fratura do osso navicular (escafóide) da mão S62.1 Fratura de outro(s) osso(s) do carpo S62.2 Fratura do primeiro metacarpiano S62.3 Fratura de outros ossos do metacarpo S62.4 Fraturas múltiplas de ossos metacarpianos S62.5 Fratura do polegar S62.6 Fratura de outros dedos S62.7 Fraturas múltiplas de dedo(s) S63.0 Luxação do punho S63.1 Luxação de dedo 168S63.2 Luxações múltiplas dos dedos S63.3 Ruptura traumática de ligamento(s) do punho e do carpo S63.5 Entorse e distensão do punho S63.6 Entorse e distensão do(s) dedo(s) S64.1 Traumatismo do nervo mediano ao nível do punho e da mão S64.2 Traumatismo do nervo radial ao nível do punho e da mão S64.3 Traumatismo do nervo digital do polegar S64.4 Traumatismo do nervo digital de outro dedo S64.7 Traumatismo de múltiplos nervos ao nível do punho e da mão S68.0 Amputação traumática do polegar S68.1 Amputação traumática de um outro dedo apenas S68.2 Amputação traumática de 2 ou mais dedos somente S68.3 da mão S68.4 Amputação traumática da mão ao nível do punho S70.0 Contusão do quadril S70.1 Contusão da coxa S72.0 Fratura do colo do fêmur S72.1 Fratura pertrocantérica S72.2 Fratura subtrocantérica S72.3 Fratura da diáfise do fêmur S72.4 Fratura da extremidade distal do fêmur S72.7 Fraturas múltiplas do fêmur S74.0 Traumatismo do nervo ciático ao nível do quadril e da coxa S74.1 Traumatismo do nervo femoral ao nível do quadril e da coxa S74.2 Traumatismo do nervo sensitivo cutâneo ao nível do quadril e da coxa S74.7 Traumatismo de nervos múltiplos ao nível do quadril e da coxa S76.0 Traumatismo do músculo e do tendão do quadril S76.1 Traumatismo do músculo e do tendão do quadríceps S76.2 Traumatismo do músculo e do tendão do adutor da coxa S78.0 Amputação traumática na articulação do quadril S78.1 Amputação traumática localizada entre o joelho e o quadril S78.9 Amputação traumática do quadril e coxa nível não especificado S80.0 Contusão do joelho S82.0 Fratura da rótula (patela) S82.1 Fratura da extremidade proximal da tíbia S82.2 Fratura da diáfise da tíbia S82.3 Fratura da extremidade distal da tíbia S82.4 Fratura do perôneo (fíbula) S82.5 Fratura do maléolo medial S82.6 Fratura do maléolo lateral S82.7 Fraturas múltiplas da perna S83.2 Ruptura do menisco S83.3 Ruptura atual da cartilagem da articulação do joelho S83.7 Traumatismo de estruturas múltiplas do joelho S84.0 Traumatismo do nervo tibial ao nível da perna S84.1 Traumatismo do nervo peroneal ao nível da perna S84.7 Traumatismo de múltiplos nervos ao nível da perna S83.0 Luxação da rótula (patela) S83.1 Luxação do joelho 170S86.0 Traumatismo do tendão de Aquiles S88 Amputação traumática da perna S88.0 Amputação traumática ao nível do joelho S88.1 Amputação traumática entre o joelho e o tornozelo S92.0 Fratura do calcâneo 60 120 S92.1 Fratura do astrágalo 60 120 S92.2 Fratura de outros ossos do tarso S92.3 Fratura de ossos do metatarso S92.4 Fratura do hálux S92.5 Fratura de outro artelho S92.7 Fraturas múltiplas do pé S93.0 Luxação da articulação do tornozelo S93.1 Luxação do(s) artelho(s) S93.2 Ruptura de ligamentos ao nível do tornozelo e do pé S93.4 Entorse e distensão do tornozelo S93.5 Entorse e distensão do(s) artelho(s) S94.0 Traumatismo do nervo plantar externo (lateral) S94.1 Traumatismo do nervo plantar interno (medial) S94.7 Traumatismo de múltiplos nervos ao nível do tornozelo e do pé S96 Traumatismo de músculo e tendão ao nível do tornozelo e do pé S98.0 Amputação traumática do pé ao nível do tornozelo S98.1 Amputação traumática de apenas um artelho S98.2 Amputação traumática de 2 ou mais artelhos S98.3 Amputação traumática de outras partes do pé 171T02.2 Fraturas envolvendo regiões múltiplas de um membro superior T02.4 Fraturas envolvendo regiões múltiplas de ambos os membros superiores T02.5 Fraturas envolvendo regiões múltiplas de ambos os membros inferiores T05.1 Amputação traumática de uma mão e de outro braço (qualquer nível exceto mão) T05.3 Amputação traumática de ambos os pés T05.4 Amputação traumática de um pé e outra perna (qualquer nível exceto pé) T05.5 Amputação traumática de ambas as pernas (qualquer nível) T79.6 Isquemia muscular traumática T87.3 Neuroma de coto de amputação T87.4 Infecção de coto de amputação T87.5 Necrose de coto de amputação T91.1 Sequelas de fratura de coluna vertebral T92.1 Sequelas de fratura do braço T92.2 Sequelas de fraturas ao nível do punho e da mão T92.3 Sequelas de luxação, entorse e distensão do membro superior T92.4 Sequelas de traumatismo de nervo de membro superior T92.5 Sequelas de traumatismo de músculo e tendão do membro superior T93.1 Sequelas de fratura do fêmur T93.3 Sequelas de luxação, entorse e distensão do membro inferior T93.4 Sequelas de traumatismo de nervo de membro inferior T93.5 Sequelas de traumatismo de músculo e tendão do membro inferior
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alvaromatias1000 · 6 years ago
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Volkswagen T-Cross 200 TSI: Impressões ao dirigir
A Volkswagen fez um novo evento envolvendo o T-Cross, novo SUV compacto da marca alemã, que chega ao mercado em abril com preços de R$ 84.990 para a versão 200 TSI, R$ 94.490 no 200 TSI Automático, R$ 99.990 no 200 TSI Comfortline Automático e R$ 109.990 na opção topo de linha, a Highline 250 TSI, que tem motor 1.4 TSI de 150 cavalos e 25,5 kgfm.
Desta vez, provamos a cereja do bolo do T-Cross, as versões com motor 1.0 TSI, chamadas 200 TSI, numa referência ao torque de 200 nm ou 20,4 kgfm. Com 116 cavalos na gasolina e 128 no etanol, o utilitário esportivo terá a maior parte do mix para este propulsor, que parece ter se encaixado perfeitamente no pequeno SUV da VW.
Com este propulsor, o Volkswagen T-Cross 200 TSI é oferecido com transmissão manual ou automática Tiptronic, ambas com seis marchas. O último é dotado de paddle shifts no volante. Na configuração manual, o crossover vai de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 189 km/h.
No caso do câmbio automático, o Volkswagen T-Cross 200 TSI faz o mesmo em 10,4 segundos e alcança 184 km/h de velocidade final. De acordo com o Inmetro, o consumo médio da versão manual é de 9,1 km/l no etanol e 13,1 km/l na gasolina. Já com câmbio automático, a média é de 8,4 km/l no combustível vegetal, enquanto o derivado de petróleo permite médias de 12,0 e 11,9 km/l, esta última na versão Comfortline.
Com foco na segurança, a Volkswagen explicou o desenvolvimento do T-Cross no tocante à proteção dos ocupantes, vindo hoje a receber um prêmio do Latin NCAP pela atuação nos últimos lançamentos. De acordo com a marca, o crossover consumiu 4.600 simulações e 25.000 horas de ensaios para ter uma estrutura rígida o suficiente para dar uma boa proteção aos ocupantes.
Feito sobre a plataforma modular MQB-A0, o Volkswagen T-Cross tem em torno de 47,5% de aços de alta e ultra resistência, que garantem maior rigidez torcional e leveza ao conjunto. O modelo vem de série com seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, bloqueio eletrônico do diferencial, cintos de 3 pontos no geral e sistemas Isofix e Top Tether.
Além disso, vem com discos de freio nas quatro rodas, bem como direção elétrica. O Volkswagen T-Cross tem ainda uma série de itens de série desde a versão de entrada, que tem câmbio manual. Confira abaixo, os itens de cada versão e seus opcionais:
Volkswagen T-Cross 200 TSI 2020 – Conteúdo
T-Cross 200 TSI Manual – Fora os itens já mencionados, a versão de entrada do crossover vem com luzes diurnas em LED, faróis de neblina com função curva, lanternas traseiras em LED, rodas de liga leve aro 16 polegadas com pneus 205/60 R16, sistema de áudio Media Plus, suporte de celular com fonte USB, trio elétrico completo com tilt down e one touch nos vidros dianteiros, chave canivete com controle, ar-condicionado, sensor de estacionamento, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, encosto do passageiro rebatível para frente, banco traseiro bipartido, faróis com temporizador, luzes de leitura, entre outros.
Opcional: Interatividade I com multimídia Composition Touch e AppConnect com Google Android Auto, Apple Car Play e MirrorLink. Câmera de ré, sensor de estacionamento dianteiro e tweeters. Preço: R$ 1.720.
T-Cross 200 TSI Automático – Como diferencial, essa versão vem grade em preto brilhante e o câmbio automático de seis marchas, além de controle de cruzeiro, volante multifuncional revestido de couro com paddle shifts, apoio de braço central com porta-objetos e saídas de ar condicionado para o banco traseiro, duas entradas USB para o banco traseiro, multimídia Composition Touch com tela de 6,5 polegadas e App-Connect.
Opcional: Interatividade II com câmera de ré, sensor de estacionamento dianteiro e retrovisores com rebatimento elétrico. Preço: R$ 1.590.
T-Cross 200 TSI Comfortline Automático – A mais completa opção com motor 1.0 TSI, esta vem com rodas de liga leve de 17 com pneus 205/55 R17, ar-condicionado automático, alavanca de câmbio revestida de couro, banco do motorista com ajuste lombar, câmera de ré, indicador de pressão dos pneus, porta-luvas refrigerado, sistema s.a.v.e. no porta-malas, sensores de estacionamento dianteiros/traseiros e sistema de frenagem automática pós-colisão.
Visualmente ainda conta com colunas B em preto brilhante, bem como grade e para-choque traseiro com detalhes cromados, além de acabamento em tom azul e apliques diferenciados no painel.
Opcional: Design View agrega bancos de couro com detalhes na cor “Marrakesh Brown” e apliques decorativos no painel com detalhes na cor bronze namíbia. Preço: R$ 1.950.
Já o Exclusive & Interactive inclui multimídia Discover Media com navegador GPS, tela de 8 polegadas, comando por voz e entrada USB no console central, espelhos retrovisores externos com rebatimento elétrico, iluminação ambiente em LED, seletor do modo de condução (Eco, Normal, Sport e Individual), abertura das portas sem chave e partida do motor por botão e tapetes adicionais de carpete. Preço: R$ 3.950.
No caso do Sky View II, o pacote traz teto solar panorâmico, retrovisor eletrocrômico e sensores de chuva e crepuscular. Preço: R$ 4.800. Por fim, há também o pacote Premium com Park Assist 3.0, faróis full LED com luzes diurnas embutidas e sistema de som Beats com subwoofer. Preço: R$ 6.050.
Volkswagen T-Cross 200 TSI 2020 – Impressões gerais
Com 4,199 m de comprimento, 1,751 m de largura, 1,568 m de altura e 2,651 m de entre eixos, o Volkswagen T-Cross 200 TSI tem porta-malas variando de 373 a 420 litros, bem como tanque de 52 litros. Visualmente, as versões mais simples do crossover não são de todo ruim em termos de acabamento.
A grade totalmente preta da versão manual, assim como da automática, nos faz lembrar dos VW nos anos 80, simples e funcional. Fiel em estilo que consagrou a marca nos anos 70, o T-Cross 200 TSI só se atualiza mesmo na versão Comfortline, que fica próxima da Highline. Em contraste, todos vêm com faróis de neblina e LEDs diurnos, o que é bom.
Na traseira, independente da versão, todos possuem o mesmo conjunto de LED com máscara negra, fundidos num conjunto único, que dá mais personalidade ao T-Cross. Embora seja pequeno, impressiona o entre eixos de carro médio, especialmente por denunciar isso com portas traseiras grandes. As colunas C largas dão mais rigidez ao conjunto, também em termos visuais.
Por dentro, no entanto, a simplificação do acabamento salta aos olhos, empregando muitos plásticos de tonalidades escuras, teto todo preto e volante sem detalhes. O sistema de entretenimento, embora tenha Android Auto e Car Play, também segue a simplicidade. Na versão Comfortline pode-se desfrutar da multimídia Discover Media com tela de 8 polegadas e câmera de ré.
Nota-se a falta de USB no console, mas as saídas de ar com 2 USBs na traseira, tentam compensar o corte de custos no acabamento. Os bancos possuem conforto relativo, enquanto o espaço interno é mais do que suficiente. O porta-malas, porém, possui sistema de rebatimento e ajuste para se alcançar até 420 litros, o que tá ótimo.
Volkswagen T-Cross 200 TSI 2020 – Impressões ao dirigir
Mangaratiba-RJ – O Volkswagen T-Cross 200 TSI é aquele carro que você já sabe o que vai fazer, após já ter experimentado alguns dos irmãos mais velhos (leia-se Polo, Virtus e o up!) equipados com motor EA211 1.0 TSI de três cilindros. Com seus ótimos 20,4 kgfm entre 2.000 e 3.500 rpm, o crossover anda muito bem, como já era de se esperar.
O pequenino de três pistões com turbo e injeção direta, completamente dá conta do recado. O propulsor tem muito vigor para empurrar o T-Cross 200 TSI, que apresenta boas saídas e retomadas superiores aos de crossovers concorrentes, devido a reação rápida do motor ao acelerador. Essa esperteza chega a ser mais nítida que no 1.4 TSI.
Rapidamente o ponteiro sobre para a cada de 3.500 rpm e já se sente a força do 1.0 TSI, que logo mantém a casa em ordem lá pelos 2.000 rpm. Se subir o pé e manter, cai para 1.500 rpm e fica sobrando. Nas subidas, no entanto, o câmbio parece vacilar na escolha da marcha e o giro pode cair rapidamente, embora o torque compense bastante isso e rapidamente uma marcha mais curta entra em ação para manter o giro nos 3.500 rpm.
O câmbio tem mudanças suaves e o escalonamento é focado na economia, tendo assim relações longas. Com um ruído característico, o 1.0 TSI do T-Cross chega a ronronar a 1.500 rpm no trânsito, parecendo que vai morrer, mas é apenas impressão, pois a resposta ao pedal é rápida o suficiente para fazer sumir a sensação ruim.
Nas mudanças manuais, via alavanca (disruptiva em termos de estilo VW) ou paddle shifts, o VW T-Cross 200 TSI mostra toda sua força, podendo ser esticado até pouco mais de 6.500 rpm, quando aparece o corte. Ele é um pouco ruidoso, porém, somente em regimes bem altos de trabalho, pois na condução urbana ou rodoviária, ele se mantém na média.
Na estrada, consegue-se 2.000 rpm em sexta marcha ou 2.500 rpm no manual. Sim, andamos no manual também e a sensação não é a de dirigir um VW. Nesse caso, a alavanca tem engates duros e pouco suaves, bem diferente daquilo que a maioria conhece desde tempos imemoriais. Com o vigor de um jovem, o 1.0 TSI confere ao T-Cross uma tocada realmente prazerosa.
Com pneus série 60 e rodas aro 16 polegadas, o crossover absorve melhor as irregularidades e não perde tanto em estabilidade, com relação ao conjunto com rodas aro 17. A direção é leve e agradável de manusear, atendendo também o sistema de freios “com tudo dentro”. O comportamento dinâmico é bom e realmente a 200 TSI faz jus ao que se esperava dela. Anda bem e parece muito mais frugal que os números do Inmetro. Se apenas tivesse opção desse motor, o VW T-Cross já estaria feito…
Volkswagen T-Cross 200 TSI 2020 – Galeria de fotos
Viagem a convite da Volkswagen.
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