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collectionmendes · 6 years ago
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a noite de uma vida.
Ela era tão linda que ele, de modo inconsciente, prendeu a respiração durante a passagem dela pela porta marrom – vários centímetros maior que ela em sua observação. 
Nunca a tinha visto antes, e fez um som engraçado com o nariz quando se viu arrependido em razão disso. Seus instintos lhe puxavam para ela, e seus olhos, não se desprendiam nem por um segundo do rosto iluminado e rosado a metros do seu. Parecia querer decifrá-la, perdido nas pálpebras pinceladas de uma cor que não sabia o nome, nos cílios grandes e volumosos que realçava sua íris cor âmbar, nas maçãs do rosto coradas, na boca cheia e tão bem desenhada. Naquele instante, finalmente caiu em si, limpando a garganta, endireitando a postura e analisando seu redor. Shawn era ciente que se naqueles longos minutos em que deparou-se enfeitiçado, alguém tivesse o assistindo, lhe intitularia, no mais razoável dos nomes, obcecado. Uma verdade que não lhe agradava quando falado em alto tom. 
Numa tentativa precária de se distrair, Shawn caminhou a passos largos em direção a porta, passando os olhos rapidamente pela tela fria do celular, sentindo o ar gélido contra seus músculos ser intensificado a cada metro diminuído, um caso interrompido quando foi reconhecido por seu melhor amigo.
– Prepare-se para conhecer a futura dona da sua vida, meu rapaz – jurou Brian, batendo a palma da mão contra seu peito num exagerado contentamento. 
Shawn não o seguiu quando ele saiu de seu lado, contudo não demorou para alguns passos para a frente existirem quando notado em que lugar Brian se encontrava.
– Shawn, para aquelas que não o conhece – disse Brian, apresentando Shawn para apenas uma, das três garotas presentes na roda, em consequência de duas delas, ele já conhecer. 
Shawn não quis ignorar as que sua memória sem demora identificava, contudo, naquele dia de fato ele não era proprietário de seus movimentos, produzindo um gesto sutil com a cabeça em direção a moça que anteriormente contemplava. Seu gesto foi retribuído, e no primeiro “oi” que recebeu, tornou-se simples perceber quem havia ficado com o título de perdedor naquele jogo.
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– Se eu tivesse percebido antes, ou até no mesmo instante, a quem seria pertencente o título de perdedor? – perguntou ela, erguendo seus olhos cor laranja para ele; algo que sempre acontece quando a luz do sol toca sua íris. 
Os dois encontravam-se no terraço do apartamento dele, embrulhados por uma coberta branca retirada da própria cama, encaixados perfeitamente pelos braços que contornavam a cintura dela,  frente a um cenário que lhes concediam visão panorâmica da cidade de Toronto. 
– Meu – disse ele, fazendo uma pausa em suas palavras, preenchendo os lábios de um sorriso sincero pela cômica e estranha satisfação que sentia por voltar no tempo. – Eu me perdi desde a sua chegada, entreguei os pontos ali mesmo – completou Shawn, ainda fitando a vista a sua frente.
Ela sorriu genuinamente. 
Aquelas palavras ficaram gravadas em sua mente.
– Tudo que me restava era suplicar mentalmente por sua retribuição – declarou ele, depositando um beijo carinhoso no topo da cabeça dela, desfrutando da fragrância floral e amadeirada que a pertence.
– Você parecia o certo – revelou ela, acariciando de modo prolongado os fios encaracolados próximos da nuca dele. 
– É? – pediu ele, levantando uma das sobrancelhas, acompanhado de um sorriso preguiçoso, amoroso e orgulhoso ao mesmo tempo.
– Sabia que não devia ter contado – disse ela, transformando seu riso em uma gargalhada quando Shawn apertou sua cintura e depositou beijos rápidos em seu pescoço.
– Eu só fiquei curioso – fingiu ele, afetado de modo positivo em ter mais conhecimento sobre os sentimentos dela.
– Apenas descobri que era impossível não te amar. 
– Sorte no amor; no jogo, azar – cantarolou ele, sorridente ao buscar cobrir seus lábios com os inesquecíveis lábios por quem era apaixonado.
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sketch-noted · 10 years ago
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Telling Your Social Story 16 April 2015
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nicolasloubet · 12 years ago
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Alex Hillman is the founder of IndyHall, a coworking space based in Philly. In this interview, he shares his wisdom from years of building a healthy, thriving community.
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collectionmendes · 6 years ago
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(o gif é a forma como ele olha para você desacreditado em sua sorte)
só mais uma vez.
“Era realmente conexão de cama? Realmente para nenhum dos dois importava a denominação real daquilo? Tinham tesão; tensão, mas era só isso? Os carinhos pós sexo só complementação? A dúvida pairou enquanto olhava ao redor. Ele odiava isso, porque no fim, tudo ficava exatamente como estava.”
Sua mão vai até a maçaneta. Ele sabe que você está lá, em sua cama, como foi combinado antes mesmo do banho tomado.
A fresta exposta propositalmente revela você, deitada de barriga para baixo com um livro de capa azul em mãos.
Ele a admira, sorrindo ao recordar todas as rotas em que já fora o domínio e o dominado... Os vestidos sem lingerie por baixo.
Era hipnotizante e inevitável… Suas mãos ali, entre a coxa e o quadril. Agravado o suficiente quando é percebido por ele o sorriso fraco de quem tramava algo.
– Eu não posso viver sem isso – admitiu Shawn, pulando para deitar ao seu lado, levando suas mãos para onde seus olhos anteriormente eram atraídos.
– Não? – você o questionou. A pura provocação na voz, assim como em seus quadris, que de forma moderado fricciona bumbum e pênis.
– N-não – ele ri. A respiração falha. E o modelo dominador surge, segurando firmemente seu pescoço.
– Preciso lembrá-lo que é a última vez – diz, sem sentimento na voz, virando-o com as costas para a cama, sentando no pé de sua barriga.
Inconscientemente ele questiona o porquê, sabendo, antes mesmo de censurar sua consciência, que a dúvida não surgiu só pelo tesão.
Enfiando o polegar em sua boca, ele a maravilha, desacreditado da sorte – ou falta dela. E umedecendo seus lábios com a própria saliva, ousa dizer “Eu te amo”, percebendo que ainda não estava pronto.
– Posso te ouvir baixinho hoje? – pede ele, envolvendo uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha antes de invadir seus lábios em um beijo profundo.
– Não é suficiente? – você pergunta, levando uma das mãos a protuberância da calça xadrez que ele usava.
Já era de sua consciência que seus gemidos baixos mexia com o corpo dele.
– É! – diz ele com segurança. – Mas eu nunca vou reclamar de uma quantidade maior de você – concluiu. A voz fraca como se contasse um segredo. – Você sabe, não é?
Você sorriu.
A pergunta era vaga, mas sua mente era ciente de qual assunto se tratava.
Nada foi dito em resposta.
Pelo menos, não de sua parte.
– Merda – murmurou ele, respondendo ao movimento de seu bumbum sobre o pênis. – Isso é incrivelmente bom – disse, após uma longa pausa.
– O que vem em seguida é muito melhor – assegurou.
Shawn automaticamente pousou as mãos em sua cintura.
– Você não sabe o quão grato sou por essa ser sua posição favorita – sorriu ele, provocativo por segundos, até seu rosto projetar todo o prazer que seu pênis sentia a medida que se encaixa em você.
– Se você gosta – sussurrou ela… – Só cale a boca – concluiu, deixando beijos molhados em seu pescoço.
O sorriso foi inevitável. Ele sabia que você era a coisa favorita dele; mas também sua perdição. Aquela intimidade construída nunca pertenceu a ninguém antes de você. E ele acreditava, seria difícil uma posterior à você.
– Mais… – gemeu você, cobrindo a mão dele com a sua, guiando-o por seu corpo. Barriga… Costela... Seio direito… Até parar onde você queria.
Com os dentes trincados, ele estremeceu. A cada transa havia uma descoberta. E seu pedido, levando as mãos dele ao próprio cabelo o deixou louco.
A sua imagem, o seu som, o seu cheiro, a sua falta de pudor. Era tudo demais para ele. Era perfeitamente completo para ele. Era desesperador perder.
Seu corpo deu sinal. O som da sua garganta mudou de tom. Suas mãos amassou o lençol. Foram juntos ao ápice.
O silêncio se fez presente ao ambiente. Mas Shawn ainda queria lhe tocar. Ainda queria sentir você ali. A certeza de que ninguém tinha ido embora.
Então você riu. Não dele. Tão pouco do seu gesto ao segurar sua mão.
– O que foi? – ele quis saber.
– Não é a última vez.
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collectionmendes · 6 years ago
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porto.
Ambiente escuro, cama ocupada por apenas um corpo. O despertar dela a fez querer um banho frio.
Apesar de ser noite, o verão do Canadá não diferenciava o turno da temperatura em questão.
Depois de desfrutar o alívio de se sentir bem, andando vagarosamente e em alguns momentos na ponta dos pés, acabou por encontrar as costas largas do seu namorado que estava sentado em uma das cadeiras da mesa em granito. A frente dele estava o notebook e ao lado, uma pequena vela de base laranja. A única luz que o iluminava verdadeiramente.
Em sincronia e segundo plano estavam as cortinas da sala, que dançavam com o vento e em determinados segundos concediam espaço para a luz da noite.
Depois de admira-lo por um tempo em absoluto silêncio, ela se aproximou, e tocando-lhe o ombro, roubou a atenção.
Shawn sorriu de modo instantâneo, afastando seu braço em um gesto convidativo de que seu colo poderia ser ocupado.
– Eu já mencionei o quanto seu sabonete tem um cheiro delicioso? – perguntou ele, com as narinas na parte nua das costas dela, terminando o caminho com um beijo em seu braço.
– O que faz? – pediu, levando a mão esquerda a nuca dele ao mesmo tempo que ignorava a pergunta feita.
– Buscando novos sons – explicou tranquilamente a maneira que parecia perder suas forças com o carinho lento de sua namorada.
Ficaram ali por horas, acabando em um filme de maior porcentagem criminoso. As pontas dos dedos de ambos caminhava pelo corpo um do outro ainda que a atenção pairasse na tela fria.
O desejo de estarem cada vez mais conectados e de certa forma, na calma dança da vida criada por eles aquecia seus corações. Era a marca do amoroso segredo retirado dos holofotes.
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