#chororô
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petersgarh · 2 years ago
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Chorando por tudo, inclusive desenhando isso
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Crying for everything even for drawing this
In the picture "That period of the month again"
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perkvpsvcho · 1 year ago
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tá vindo aí
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hansolsticio · 14 days ago
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✦ — "ele sabe". ᯓ y. jeonghan.
— namorado! jeonghan × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut leve (?). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 2600. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: bastante diálogo, período menstrual [😃], muito dengo, mudanças de humor, menção a period sex, a leitora é complexada, chororô, "bebê" & dry humping. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: isso aqui tava criando pó nas minhas notas e eu cogitei apagar várias vezes...
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Você jogou a toalha de qualquer jeito na poltrona assim que terminou de se trocar. Estava puro estresse. Suspirava por tudo, queria chorar por qualquer coisa. Era tanta irritação que sequer sobrava espaço para se sentir patética pela forma infantil com a qual estava agindo. O pior é que sabia muito bem o motivo da própria ira, motivo esse que, inclusive, te observou atento durante todo o dia. E sim. Jeonghan era motivo sim. Ele tinha culpa ou mesmo algum envolvimento no fato de você ter a porcaria de um ciclo menstrual? Não. Bom... talvez? Sim, sim. Talvez tivesse sim. Você não sabe ao certo, provavelmente só queria um alvo fácil para culpar.
A culpa respingava no seu namorado por uma razão bem específica: o fato dele ser seu namorado. Estava convicta de que se Jeonghan não existisse na sua vida, não estaria sentindo o que sentiu durante todo o dia com tanta intensidade. Na realidade, não entendia o porquê de tanto tesão justamente nessa época — fisiologicamente falando, não parecia haver sentido algum. Era tortura. Física e psicológica. Seu corpo parecia buscar inúmeras formas de castigar, já não bastasse as dores e a sensibilidade irritante.
Jeonghan estava a tempo suficiente na sua vida para ter a experiência de te assistir lidando com o fato, entretanto todas as vezes pareciam a primeira vez — seu mau humor e teimosia traziam um senso de novidade que ele precisava ser muito inteligente para combater. Era esperto. Conseguia te ler e te moldar até nesses casos. Talvez por isso fosse tão convencido, pois não economizou na expressão sacana quando te chamou:
"Vem aqui, vem.", a proposta era sedutora e o sorrisinho de canto tornava tudo muito pior. Ou talvez você só estivesse vendo coisas, era complicado confiar no seu próprio julgamento nessas circunstâncias. Nem pensou muito, só cedeu. Queria ele, queria tanto... que inferno. Assim que se deitou ao lado dele, enfiou o rosto na curva do pescoço do homem, estava quentinho — era humilhante, só o cheiro dele fez você se arrepiar inteira. Arrependeu-se tão rápido. Sentiu ainda mais vontade. Ouviu Jeonghan praticamente ronronar enquanto te apertava contra o próprio corpo, até a mania de produzir sonzinhos esquisitos te excitava no momento. Queria sumir. "Meu bebê 'tá carente?"
Você era orgulhosa. Mas nunca ao ponto de perder a manha com o seu namorado. Por isso concordou num murmúrio baixinho, ganhando um barulho dengoso em troca — Jeonghan realmente levava a parte do "bebê" à sério. Os cheirinhos no seu pescoço te deixaram mole, cada passo parecia piorar mais sua situação. Entrou em alerta quando sentiu-o correr as mãos pelos seus seios sem um pingo de hesitação.
"Eles pararam de doer, amor?"
"Tá sensível ainda...", contorceu-se contra o toque, seu namorado entendeu como sinal verde para envolvê-los com as palmas. "Não põe a mão.", alongou a frase, arrepiando-se com o toque.
"Mas 'cê sempre pede massagem neles, meu amor.", justificou, apertando a carne de leve.
"Hoje não. Hoje-", tentou impedir em vão. O homem colocou as mãos por dentro da camiseta que você usava, os polegares esfregando os biquinhos com cuidado. "Jeonghan..."
"Tão inchadinhos, bebê. 'Tá doendo ainda?", ignorou outro alerta com uma preocupação que soava cada vez mais fingida. "Quer que eu coloque a boca um pouquinho? Pra te ajudar a relaxar.", o pedido era habitual, Jeonghan te mamava com mais frequência que o aceitável.
"Não pode.", negou toda manhosa. "Você sabe como eu fico..."
"Sei. Mas qual o problema?", beijou seus peitinhos por cima do tecido, era dissimulado — sabia exatamente o motivo.
"Não quero ficar passando vontade, amor.", e se estivesse sendo sincera, admitiria que estava passando vontade desde o momento em que acordou. "Já tá... difícil hoje.", a pausa foi necessária para substituir o adjetivo — o termo correto era "insuportável".
"Você sabe que eu nunca te deixo passando vontade, vida.", molhou sua boquinha num selo demorado. "Só quando você é mal criada comigo", murmurou o lembrete. Sua pele se eriçou, poderia listar todos os motivos pelos quais era tão gostoso ser mal criada com ele. "Só quando você merece.", o timbre docinho te enfraquecia, Jeonghan tinha um jeitinho estranho de gemer entre as palavras — tão "estranho" que fazia você se melar inteira.
"Sua voz me dá tesão. Para de falar comigo.", reclamou, ganhando uma risada gostosa do homem.
"Deixa eu resolver isso então."
"Eu não quero fazer desse jeito.", contornou, esperando que ele entendesse o que você quis dizer.
"Não quer mesmo ou é só vergonha?", arqueou a sobrancelha. Você definitivamente não iria responder a essa pergunta. "Prestei atenção em você o dia inteirinho, amor.", roçou o narizinho contra o seu. A confissão fez seu rosto esquentar, ter toda a atenção dele para si conseguia ser um deleite e o seu pior pesadelo ao mesmo tempo. "Sei muito bem do quê 'cê tá precisando.", mordeu a boquinha bonita.
Era um canalha desgraçado — e gostoso 'pra caralho, você não aguentava mais.
"Mas não dá..."
"Confia em mim, vai. Eu coloco essa calcinha de ladinho, te como do jeitinho que você quer e depois a gente toma banho juntinho, pode ser?", a proposta obscena foi murmurada diante dos seus olhos, ele nunca filtrava essas coisas. Era tudo tentador demais, especialmente banhar-se juntinho com ele depois — sabia que iam acabar fodendo de novo no chuveiro, eram incapazes de dar trégua quando estavam tão perto um do outro.
Porém haviam questões fora do seu alcance que te impediam de ceder. Podia ser madura e desapegada como fosse, mas não parecia ser o suficiente para deixá-lo chegar tão perto de você nesse estado. Isso não. Seria passar dos limites.
"Não... é nojento, Hannie.", franziu o rosto desgostosa. No fundo, sabia que não havia nada de nojento nisso, eram seus complexos falando por você.
"Não é! Eu uso camisinha, amor.", rebateu, sugerindo outra alternativa que pareceu não agradar. "A gente pode fazer no chuveiro também... é melhor assim?"
"Não, não quero que você veja... isso.", crispou os lábios, indicando a parte inferior do seu corpo com um menear de cabeça.
"Eu fecho os olhos.", ele colocou a palma em cima da própria visão, como se demonstrasse o que faria.
"Não, Jeonghan!"
"Você também não se ajuda..."
"Eu quero chorar...", mal findou a frase e escutou-o deixando escapar um riso nasal. Perdeu a paciência, estapeando o braço do homem. "Para de rir de mim!"
"Desculpa.", ainda entre risos, nada sincero. Jeonghan precisou de alguns segundos para se recompor. Suspirou. Encarou seu rostinho dengoso, sem deixar de correr os olhos pelo corpinho coberto pelo pijaminha minúsculo. Era o amorzinho dele ali... precisava te satisfazer. "Por favor...", murmurou meio penoso.
Sempre acontecia uma inversão esquisita de valores quando você estava com a cabeça meio atormentada pelos seus hormônios e ela incluía contradições como: Jeonghan tendo que implorar para realizar uma vontade que era sua.
"Não, Jeonghan.", fez bico. Em circunstâncias normais se daria ao luxo de acabar aqui, mas estava especialmente arisca, foi tomada pelo ímpeto de alfinetar seu namorado: "E lembrei que você ficou com nojinho de mim daquela vez. Também não quero mais.", o suspiro que seguiu ao fim da frase já era esperado — ele já não aguentava mais esse assunto.
"Lá vem... 'cê não supera isso nunca? Já te expliquei que não foi nojo, amor. Você tava doentinha.", repetiu as mesmas palavras que já havia te feito escutar inúmeras vezes desde o acontecido, mas que você era orgulhosa demais para aceitar como verdadeiras — eram inteligentes o suficiente para saber que era uma briguinha boba, que vocês só alimentavam por diversão.
"Foi nojo sim! Era só uma gripe besta e você mal quis encostar em mim.", cruzaria os braços se não estivesse tão colada nele.
"Bebê, você passou a noite inteira se queimando de febre. Eu tava preocupado, poxa. Não dava 'pra fazer nada contigo naquele estado.", retribuiu o biquinho que enfeitava sua boquinha desde o início, era tão dengoso quanto você.
"Mas eu queria... faltei chorar e você não fez amorzinho comigo.", todos os aspectos dessa discussão eram meio patéticos — vocês eram um casal todo cheio de peculiaridades.
"Dodói daquele jeito, meu amor?", Jeonghan já sorria, não conseguia sustentar o teatrinho por tanto tempo e te ver toda reclamona e manhosa com certeza não suscitava bons pensamentos na cabeça dele — pois sabia te deixar mais patética ainda de outro jeitinho.
"Sim. Não custava nada."
"Deixa eu fazer agora então, aproveito e peço desculpas.", lambeu os lábios, qualquer provocaçãozinha naquele momento era demais para você.
"Não. Não quero mais.", um bico gigantesco enfeitou a resposta. Jeonghan refreou o riso, sabia que você estava amuada e te afastar mais não era a intenção ali.
"Ah, não?", questionou, um beicinho tão teatral quanto o seu. Aproximou-se sorrateiro, as mãos dominando suas coxas num aperto moderado.
"N-não... sai de perto...", incoerente, não fez um movimento sequer para sair do toque dele. Seu namorado abriu suas pernas sem dificuldade alguma colocando o próprio quadril entre elas. O contato entre os íntimos ainda cobertos pelos tecidos te fez prender a respiração, o volume pressionava bem onde você precisava dele — quis apertar as perninhas, se esfregar ali... não sabe, estava aérea.
"Me afasta então.", o sussurro quente contra o seu rosto te lembrou de recobrar o ar. Jeonghan te olhava sorrindo, as palmas correndo pela sua bunda com carinho. "Fala que não quer, fala.", desafiou, simulando uma estocada rasa. Assistiu-o apertar o rostinho assim como fazia quando vocês transavam. Sabia que o contato sequer oferecia algum prazer, sabia que Jeonghan fazia para te provocar, sabia que era de propósito... mas nenhum desses pensamentos impediu sua bucetinha espasmar num aperto gostoso, a cintura até tremelicou.
Inferno.
Quis jogar tudo pro alto. Queria foder forte, fazer uma bagunça no pau dele. Mas não podia... não podia. Não.
"Hannie..."
"Shhhhhhh... só um pouquinho." rebateu com velocidade, como quem já previa que você choramingasse. Mais uma estocada lentinha, pressionou o volume com mais força dessa vez, as mãos te apertando contra ele para deixar o contato mais evidente. "Aproveita, amor.", as estocadas ganharam cadência, fortes o suficiente para fazer seu corpinho balançar a cada impacto. "Tá tão quentinha...", referiu-se ao seu estado quase febril, sorrindo amoroso quando foi agarrado num abraço carente.
Brincar com a sua cabeça nesse estado não era tarefa difícil, especialmente para Jeonghan — expert em te deixar estúpida de tesão. O homem sabia exatamente como brincar com o seu discernimento tão desordenado, a linha entre a fantasia e a realidade se tornava frágil nesses momentos. Frágil ao ponto dele fingir te foder e conseguir fazer a sua mente perturbada se deleitar no prazer inexistente.
Os corpos balançavam juntinhos e você sentia que acabaria babando de tanto tesão, não sabia o que porra 'tava acontecendo com o seu corpo — nem seu período fértil parecia te deixar assim. O ventre repuxava num calafrio desejoso, precisava de mais que uma simulação, precisava sentir de verdade. Porém não conseguia desligar a parte chata do seu cérebro que te enchia de insegurança sobre aquilo. Não parecia certo, mesmo querendo tanto.
Entretanto mal dava para dar ouvidos à razão com Jeonghan te envolvendo em beijos cada vez mais quentes. Ele sabia que aquilo era o seu maior ponto fraco, que a boquinha deliciosa sempre te fazia derreter, que te beijar com tanto desejo no meio de todo aquele aperto era mais do que suficiente para te fazer virar os olhinhos. Jeonghan sabia.
"Cê já 'tá toda mole, meu denguinho... 'tá precisando de mim, é?", aproveitou-se da proximidade para sussurrar bem no seu ouvido, no entanto você mal raciocinou de início. "É, bebê?", mordeu sua orelha, um choque estranho sendo enviado pelo seu corpo. "Me quer aqui dentro?", cessou o vai-e-vem, agora se esfregando avidamente contra a bucetinha coberta.
"Não pode colocar, Hannie...", retribuiu a manha, apertando os cabelos dele entre os seus dedinhos. Jeonghan arfou, a fricção fazia o pau dele arder de um jeito gostoso demais para ignorar.
"Não?", sorriu meio grogue. "Só pode brincar aqui fora?", riu mais ainda quando te viu concordar com a cabeça toda afobadinha. "Bebê... você sabe que eu não ligo."
"Mas eu ligo."
"Então você não quer dar gostosinho 'pra mim? Tem certeza?", aqui fez questão de te encarar, o rostinho safado sempre te arruinava. A proposta fez sua bucetinha vazar mais e era complicado não deixar seus pensamentos se tornarem um borrão no qual a única coisa nítida era a lembrança de você gozando toda burrinha no pau do seu namorado. Tentou apertar os olhos para afastar o pensamento, sabendo que seria em vão.
"Assim não...", arrastou as sílabas, chorosa.
"Não me quer socando bem fundo, amor? Deve 'tá toda sensivelzinha...", acariciou seu cabelo, amável demais para combinar com a sujeira que passava na mente de vocês dois. Você se forçou a negar mais uma vez, arrepiando com beijinho molhado que ganhou na bochecha. "Certeza que te faço chorar.", a voz desceu alguns oitavos. Seu namorado conseguia ser a amostra mais próxima que você tinha de insanidade, parecia projetado para brincar com você. "Não quer chorar 'pro seu Hannie? Hm?"
Porra, queria. Queria 'pra caralho, como se dependesse daquilo para respirar.
"Não quero..."
"Mas olha 'pra sua cara, amor...", roçou o narizinho na sua bochecha, logo balançando seu rosto entre os dedos para te fazer abrir os olhos. "Tá tontinha de tanto tesão, tem certeza que não quer?", selou seu biquinho.
Você já se sentia sobrecarregada demais, não conseguia processar um jeito fácil de lidar com aquilo. Ter algo na sua frente que não pode ser seu (ainda que por um motivo bobo) estava te enlouquecendo. Não queria esperar mais. Queria gozar pro seu namorado. Chorar 'pra ele — bem do jeitinho que ele falou. Dar a bucetinha até ouvir seu Hannie rir do quanto você fica trêmula quando goza forte. Precisava...
"Olha, toda burrinha por pau. Já se melou inteira, não foi? Hm?", a provocação parecia não ter fim, mas agora surtia efeito contrário. Sentia-se cada vez mais sensível, porém não de um jeito bom, detestava não conseguir o que queria. O rostinho já formigava. Balançou a cabeça em negação, esperando que ele entendesse. "Não mente 'pra mim...", sorriu sacana, habituado demais ao seu jeitinho submisso para ser capaz de ler entre as linhas. No entanto, o beicinho que já tremulava foi a primeira coisa a te entregar. "Vai chorar?"
Droga.
Teria segurado se não fosse a pergunta.
Sem saída, encolheu-se contra o peito de Jeonghan, as gotinhas quentes escapando pelos cantos dos olhos. Tentava ser silenciosa, mas se sentia frágil até pra isso.
"...amor?", soou preocupado e isso te fez soluçar baixinho. "Desculpa, desculpa!", circulou seu torso, puxando seu corpinho até que ficasse em cima do dele. "Shhhhhh, passou, passou..."
"Você 'tá sendo mau comigo...", a bronca saiu meio embolada e acompanhada de fungadinhas adoráveis — Jeonghan quis te morder. "Cê sabe que eu não posso..."
"Não foi de propósito, bebê. Perdoa, vai? Juro que não vou mais provocar.", selou sua cabeça. A situação beirava o ridículo, ainda sentia seu namorado duro 'pra caralho embaixo de você — tão repentina fora a mudança. "A gente dorme então...", sugeriu, os tapinhas que tentavam te consolar já iam de acordo com a proposta. "Quer que eu cante 'pra você nanar?", tentava remediar a todo custo, mas a falta de resposta verbal pela sua parte deixa ele meio afoito. Tudo que recebeu foi um balançar de cabeça. "Não, bebê? Tá bom. Fica pertinho."
"Hannie?"
"Hm?", queria suspirar em alívio ao te ouvir chamando-o, mas não até ouvir o motivo do chamado.
"Se a gente fizer no chuveiro 'cê promete que não olha?"
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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jaemskitty · 11 months ago
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Tão Dengosa — Kim Doyoung
gênero: smut
wc: doyoung!bigdick | subspace(?) | sexo desprotegido | size!kink | daddy!kink | agegap | degradação(?) | acho que isso é uma base.
n/a: doyoung se você não fosse um canalha sonso o que você seria?
Cada grunhido choroso seu era capitado pelos ouvidos do mais velho, o incentivando a ir cada vez mais forte, mais fundo, mais rápido.
Doyoung olhava no fundo dos seus olhinhos aguados e via ali um universo de coisas, sabendo o quão insana você estava; longe.
— Puta burra...— Ele sussurrou e impulsionou o quadril para cima, contra suas reboladas. — Shhh...— Te ouviu soluçar e quase gritar com aquele movimento proposital, e se perdia em seu aperto extremo contra o próprio cacete.
Doyoung desaparecia e ressurgia em seu ventre a cada estocada, deixando você completamente bobinha e hipnotizada enquanto mirava aquilo, aquele pau que te fodia e te empalava. Te preenchia e te machucava todinha por dentro. Kim Doyoung era um desgraçado.
Essa era a verdade.
Não conseguia pensar em mais nada a nao ser rebolar e tentar cavalgar naquele homem embaixo de si. Estava fraquinha, molinha, cansada e ofegante. Era uma bagunça de gemidos e lágrimas, aquele arrepio subindo desde os dedinhos dos pés até a sua nuca.
As grandes mãos de Doyoung agarraram-se em sua cintura e quase chegaram a fechar, detalhe esse que te deixava tonta, tomando impulso e você sabia o que aquilo significava; era seu fim.
— D-doyoung...P-papai, por favor...— Entre lágrimas e ofegos tentou alguma coisa conexa, mas não sabia sequer quantas vezes havia gozado ao redor daquele pau que te enchia.
Tão duro e profundo em sua bucetinha. Estava tão sensibilizada que qualquer movimento do Kim seria seu fim mais uma vez naquela noite.
— Por favor o quê, bebê? Me chama outra vez, vai...— Beijou seus lábios e o puxou entre dentes devagar, engolindo um solucinho seu. Doyoung queria te devastar.
— Pa-papai...— Suspirou e tentou soltar qualquer mísero som. Qualquer coisa que te desse uma liberdade.
Contraiu-se inteirinha nos braços do maior e porra, ele era enorme. Você era só uma garotinha desesperada em seu colo, empalada e suadinha. Esbanjando chororô se agarrou em Doyoung.
— Papai...Papai...P-papai por favor...N-não consigo...E-eu não posso...É d-demais...Ahn! — pornograficamente choramingou no final, desesperada, se acabando no pau daquele homem. Encostou a testa no ombro forte do mais velho e ouviu o sorriso nasalado do mesmo, e então se molhou inteira outra vez.
— Porra...Que bagunceira...— Te assistir revirar os olhinhos enquanto lágrimas escorriam e sua bucetinha o apertava era surreal, bem como ouvir os soluços. É, era esse o ponto que ele gostava de chegar antes de te encher de porra.
Com um sorriso ele te abraçou o corpinho, fechando os braços fortes ao seu redor como quem pega uma boneca de pelúcias, deitando então suas costas contra a cama e não desgrudando os peitos daquele abraço.
— Shhh... — Foi tudo o que se lembra de ter ouvido antes de se perder em algum lugar muito longe, suplicando por favor para sabe-se lá o quê.
Doyoung se enterrava em seu interior quentinho como se você pudesse dar conta de tanto, daquilo tudo; e você não podia.
Chorava como uma bebê levando aquela surra de pica que nunca havia levado. Todavia seu papai sabia o que era bom pra você. Suas perninhas balançando a cada investida e os barulhos molhados mesclados com os grunhidos graves de Doyoung e seu choramingado foram mais do que suficientes para que ele viesse.
O homem em cima de seu pequeno corpo então te puxou ainda mais pertinho, como se fosse possível, enfiando-se o mais profundo que conseguia e fora de si ele tocou-lhe o colo do útero e ali esporrou tudo o que tinha e o que não tinha.
Doyoung era possessivo. Com uma mordida entre seu pescoço e ombro ele sentiu cada sensação fodida daquela gozada.
A respiração pesada e os grunhidos ainda eram combustíveis para você, que mesmo inconsciente, ainda de olhos abertos o corpinho reagia com espasmos e arrepios.
— T-tão cheia... — Quase babando você sussurrou, longe.
— Tão dengosa...— Ofegante ele sussurrou, entre um sorriso e outro beijando sua testa suada demoradamente.
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xexyromero · 10 months ago
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tears on my pillow, pain in my heart, caused by you. matías recalt x fem!reader
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fem!reader, matías recalt x reader.
cw: angst! amor não correspondido!
sinopse: você sempre corre pra seu amigo matías quando as coisas dão errado.
wn: ai gente fiquei pensando em que cenário matías seria menos chato e mais triste aí saiu essa besteirinha desculpem qualquer errooo
“ai, ai, nena. o que que eu faço com você?” matí riu, balançando a cabeça levemente. uma risada triste, carregada. ele te observava da saída do elevador, com sacolas plásticas do supermercado em uma mão e a chave na outra. 
não teve choque, não teve julgamento. nem grito, nem nada. 
matías era um bom amigo. 
você estava encostada na soleira da porta do apartamento do argentino, sentada no chão frio do corredor. já esteve completamente embriagada, mas a sobriedade estava chegando aos pouquinhos. encarava o rapaz com seus olhos inchados de quem chorava à horas. 
ou, no seu caso, dias. 
“ele gritou comigo de novo, matí.” a voz saiu como um sussurro. seu corpo se contorceu, mas você se esforçou pra não deixar uma lágrima cair. chega. 
o rapaz concordou levemente com a cabeça, se aproximando com cuidado. agachou-se para ficar na mesma altura que seu rosto. “de novo, né?” ele suspirou, tirando o cabelo do seu rosto e depositando um beijinho na sua testa. “que bom que eu comprei sorvete.” e ergueu uma das sacolas que, levemente transparente, deixava aparecer sua marca e sabor preferido. 
matías era um bom amigo. 
passando os braços por baixo das suas axilas, ele te levantou com dificuldade. se deixou ser erguida, o corpo mole, cheirando discretamente o pescoço do mais novo. 
já era a quarta vez que vinha parar no apartamento de matías depois de uma briga séria com o seu namorado. só naquele mês. 
e você se sentia um lixo por isso. 
era óbvio que matías era apaixonado por você - ele sabia qual seu sorvete favorito e sempre deixava um pote disponível no congelador caso você aparecesse. já tinha ouvido suas histórias um milhão de vezes e ria toda vida como se fosse a primeira. ele te fazia carinho, estava sempre com as mãos em você. implicava com todos, era malvado e desagradável com todos, mas com você? não. era um doce. principalmente quando estavam só os dois. 
era nítido. esteban já tinha chamado sua atenção mais de uma vez - ou você deixa o menino ou você vai quebrá-lo, como o mais velho tinha dito. 
você prometera que não ia mais procurá-lo, que não ia alimentar chances infundadas, que pararia de recorrer a ele nos momentos tristes e felizes. mas era impossível. o sorriso dele, as brincadeiras, o abraço, o olhar. 
não sabia se era ou não apaixonada por ele de volta - talvez, lá no fundo. mas matías era mais novo, mais irresponsável. não sabia se ele seria capaz de dar-lhe tudo que queria. não sabia se ele conseguiria ser um bom namorado. se aguentaria o tranco de te amar. 
e não só isso, você já tinha namorado. mesmo que tivessem brigado de novo e mesmo que ele fosse um idiota. ele estava lá e te dava tudo o que matías talvez não fosse capaz de te dar. 
“ei, ei, nena. conhece as regras da casa. nada de chororô no sofá.” a voz do rapaz te tirou dos seus devaneios. quando se percebeu, estava reclinada no estofado, a cabeça encostada no colo alheio. as lágrimas jorrando para fora dos seus olhos. você soluçava, seu corpo contorcia. e matías te fazia um cafuné.
matías era um bom amigo. 
“desculpa, matí. eu tô uma bagunça.” se esforçou para falar, entre os soluços, na medida que seu choro foi acalmando. 
“bagunça nada. está linda, como sempre. só com um pouquinho mais de meleca que o normal.” ele riu, te deixando um beijinho na ponta do nariz. “que tal aquele sorvete agora, hm? e um episódio de friends?”
“você odeia friends.”
“é. odeio mesmo.” 
deu de ombros, ligando a televisão e colocando no último episódio que assistiram. você se levantou, encostou a cabeça no ombro dele, que prontamente te envolveu com os braços. 
matías era um bom amigo.
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creads · 8 months ago
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Cami, desde que você escreveu sobre o kuku!dilf com uma brasileira minha vida nunca foi mais a mesma…. estou humildemente te implorando por uma continuação dessa canetada 🥺🥺🥺
ô meu amorzinho, vou ficar te devendo uma parte dois dessa história 🥺🥺 masss falei sobre alguns pensamentos pensantes sobre os pais tesudos que trasam a noite toda™️ aqui com a minha dawg laura e☝🏻digo aqui que é canon que ele estendeu as férias só pra ficar mais tempo com a loba milf brasileira e na hora de ir embora foi um chororô das crianças E do esteban (que só encheu os olhinhos de lágrimas tá bem só desabou no avião e você só no carro) e OLDISSIMO que no mês seguinte você já tá em buenos aires pra vê-lo de novo e depois de um tempinho decidem se mudarem juntos e em questão de 10 meses (sendo 9 da gravidez pq aqui não se perde tempo vapo) já tem mais um integrante na família que é um bebezinho que é o XODÓ das filhinhas (a sua que virou dele também e vice versa) e DIGO MAIS ele te comeu devagarinho a gravidez toda e fez todas as suas vontade E ☝🏻quando o bebezinho saiu A CARA DELE - e isso acontece alguns meses depois quando os três minis queridos estão com a vovó que ele organizou uma viagem pra uma pousada super romântica - ele usa isso pra te convencer a terem mais um “sabe, eu queria muito ver como seria uma misturinha nossa, nena… o que acha, hm?”
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nakakitty · 1 year ago
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Somos livres como girassóis de Van Gogh - Donghyuck
gênero: angst; friends to strangers to lovers.
notas: não vai ser só esse capítulo e o Haechan tem cara de quem vai fude minha vida, só digo isso. LEIAM AS NOTAS DO FINAL!
avisos: consumo de bebida alcoólica, palavras de baixo calão, chororô e um hyuck meio babaquinha nesse capítulo aqui.
Quando ouviam um barulho incomum na rua, a vizinhança inteira já sabia que era você e Donghyuck aprontando.
Por mais que você sempre fosse mais quietinha, nunca rejeitava a proposta do melhor amigo para alguma brincadeira nova ou pegadinha que ele mesmo havia inventado na hora.
Quase nunca dava errado, já que Donghyuck, ou Haechan, como você gostava de chamar, sempre planejava tudo para não se meter em problemas, assim como protegê-la de problemas também, porque apesar da mãe dele já estar acostumada com o filho sapeca, seus pais costumavam ser bem rígidos, a colocando de castigo sempre que não os agradava.
E assim foram crescendo juntos, até que seus pais começaram a tomar desgosto do garoto e passaram diminuir a frequência das visitas ou encontros com ele, até que um dia, vocês se mudaram. Você nem se despediu, nem mesmo com um aceno pela janela do carro. Seus pais a mandaram embora num dos momentos mais críticos da vida do jovem garoto.
E mesmo quando você se mudou achando que nunca mais iria vê-lo, se reencontraram no primeiro dia de aula da Universidade. Claramente, o plano de seus pais de separá-la de Donghyuck deu errado, já que o destino o havia posto contigo mais uma vez.
Ele estava diferente. Ao invés das camisetas listradas e bermudas jeans, trajava jaqueta de couro, um coturno nos pés e correntes adornando o pescoço, estava rodeado de possíveis colegas, sorrindo, mas era um sorriso mais fechado dessa vez. Seu coração acelerou quando o viu. Não teve certeza na hora se era pela felicidade de reencontrar um amigo de infância ou pelo fato de que essa nova versão dele havia mexido um pouco com você.
Andou um, dois, três passos para se aproximar. Parou. E se ele não te reconhecesse? E se ele não quisesse te ver? E se... ele te odiasse? Respirou fundo, apertou as apostilas que havia ganhado para auxiliá-la nos estudos e seguiu em frente... para a saída. Não se sentia pronta para falar com ele, ainda mais depois de todos esses anos.
Seguiu seu caminho até o dormitório. A garota com quem dividiria o quarto foi bem receptiva, era bem o tipo ideal de colega de quarto, pois não era barulhenta, mas ao mesmo tempo não deixava aquele silêncio constrangedor. Ela era mais na dela mesmo.
Você colocou sua bolsa na escrivaninha e deitou-se na cama, pensativa. Qual curso Donghyuck escolheu? Será se o sonho de se tornar arquiteto havia mudado? Fisicamente ele estava diferente, claro, mas no fundo você sentia que nada havia mudado.
"Ei, a galera me chamou pra uma calourada que vai ter, o curso de Artes Cênicas que tá organizando. Quer ir comigo?", perguntou Yeri, sua colega de quarto.
Você respirou fundo. Estava em um lugar que apesar de já conhecer, parecia ser novo, não tinha amigos e muito menos compromissos para a noite, por quê não?
"Ah, pode ser. Espera só eu me arrumar?", você se levantou.
"Que nada, menina, você já tá um luxo, eu te empresto um gloss e você já fica pronta", Yeri diz. Você sorri e apenas acena com a cabeça. Ela então, passa um gloss nos seus lábios, cujo cheiro artificial e característico de morango pode ser sentido de longe, e vocês deixam o quarto.
A festa acontece no Centro Acadêmico de Artes Cênicas. Você entra, algumas pessoas mesmo sem te conhecer sorriem e te cumprimentam. Você gosta daquele ar de que todos estão se conhecendo pela primeira vez, daquela animação de primeira festa da faculdade.
No entanto, aos poucos, vai se cansando, se entediando, até que decide se sentar num sofá com um copo descartável com cerveja quase no fim nas mãos. Olha ao redor, analisa as pessoas, os sorrisos. Quando percebe, se encontra procurando Donghyuck no meio de todas aquelas pessoas. Olha para sua esquerda, há um casal se beijando. Olha para a direita, apenas um grupo conversando. Mas quando olha pra frente...
Os olhares se conectam quase como de imediato. Ele te reconhece, sabe quem você é, sabe que você está ali. Você sente isso. Decide então dar um sorriso tímido, se levanta e vai na direção dele. Seu coração se alegra quando ele vai em sua direção, ele está se aproximando, está caminhando e chegando cada vez mais perto e então...
Desvia.
Você continua estática onde estava, em pé, com o copo ainda na mão, não ousou sequer virar-se para trás. Porra... ele simplesmente desviou? Depois de tanto tempo sem se verem?
Ah, mas não iria ficar assim. Você o seguiu pela festa, e o encontrou com um grupinho numa área mais afastada da farra toda. Você foi determinada até ele, que estava rindo de alguma piada que estavam contando entre si. Ele parou de rir e a olhou profundamente assim que notou sua aproximação.
"Poxa, Haechan! A gente passa tempo pra caralho sem se ver e quando a gente finalmente se reencontra você me ignora? O que deu em você?", você joga as palavras na cara dele, tomada por um pouco de raiva, mas ainda mais por desapontamento.
"Por que eu falaria com você? Não somos mais amigos e muito menos colegas", ele diz sem mais nem menos.
"Mas Haechan...", você sussurrou.
"Não me chama de Haechan, a gente não tem mais essa intimidade toda", ele acena com a cabeça para o resto dos amigos para que mudassem de lugar. Você jogou seu copo no chão assim que eles saíram, indignada, ferida...
Decide abandonar a festa ali mesmo, para que pudesse chorar abraçada com a pelúcia que havia ganhado de presente dele quando tinham 15 anos.
Donghyuck a observou deixando a festa, ficou chateado consigo mesmo por ter sido um tanto quanto babaca, mas havia se tornado orgulhoso demais para admitir que havia feito merda. Ele ainda estava magoado com você, pois jurava que você havia concordado com seus pais em se mudar num momento em que ele mais precisava de apoio, já que não tinha ninguém além da mãe acamada, já no estágio final de vida. Apesar disso, ele sabia que não deveria ter te feito chorar, mas nessa nova "pose" de bad boy, se desculpar não fazia parte do pacote.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Notas finais: Essa vai ter mais de um capítulo!
Perguntas frequentes (que eu faço pra mim mesma): "Mas Mia, serão quantos capítulos?" Não sei ao certo, eu sou escritora de bússola, galera, deixo a história me levar.
"Onde que tá a parte da música?" Vou explicar no decorrer da história.
"É angst de novo?" SIM, mas vai ter final feliz, só sofram um pouquinho.
É isso, retorno em breve.
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girlneosworld · 2 years ago
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JUÍZO FINAL.
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( tw: corte, sangue, arma e menção a tiro, menção a doenças também e muito chororô, já vou logo avisando. acho que é só. )
n/a: tava com o rascunho disso pronto tem MUITO tempo mas nunca tive coragem de postar ou seguir em frente. nos últimos dias eu tava meio nhe e resolvi mexer no arquivo, e no fim eu acabei terminando. enfim. espero que gostem, perdão qualquer erro.
O Na observa seu rosto se contrair na expressão mais dolorida que você, provavelmente, já deixou transparecer a ele em todos esses anos. A sua respiração se sobressaía no silêncio do espaço apertado e frio que estavam, tão rápida e profunda que arranhava sua garganta. Os olhos arregalados espelhavam o vermelho e o laranja que vinham da chama do isqueiro que o garoto segurava no meio de vocês dois, dando cor e vida ao seu pânico.
— Princesa — ele sussurra, o nariz praticamente colado no seu para que não precisasse falar mais alto — Vou precisar que seja forte.
Você nega freneticamente com a cabeça, as lágrimas ameaçando escorrer pelas bochechas quando o desespero começa a se instalar por todo o seu corpo. Faz o possível para se afastar, o seu cérebro não querendo associar o seu Jaemin que só queria cuidar de você. Morde forte o lábio quando encolhe a perna e a sente latejar.
— Não quero, eu não consigo — faz o esforço que pode para o volume da sua voz ser o mesmo da de Jaemin, com medo de falar alto demais.
— Consegue. Você precisa conseguir. Sabe que logo nós vamos ter que sair daqui, sabe que não podemos demorar — ele diz enquanto usa a mão livre para segurar a sua, ambas geladas tanto pelo frio quanto pelo nervosismo — Vamos ter que correr, eu preciso de você ao meu lado, preciso que seja firme.
Uma lufada de ar fica presa quando percebe que ia soluçar. Aperta os dedos ao redor da mão magra de Jaemin, começando a tremer.
— Eu sei. Eu sei, Nana — responde com a voz trêmula e embargada quando começa a chorar — Mas eu não aguento mais sentir dor, eu não quero mais sentir dor. E eu sei, eu sei que isso vai doer como o inferno.
Ele tira os fios do seu cabelo que grudaram em suas bochechas pelas lágrimas grossas que não paravam de cair. Fez com que conseguissem se olhar no meio de todo aquele breu, tentando te passar o máximo de segurança que ele conseguia. Jaemin odiava te ver assim, odiava que precisasse passar por toda essa situação e se pudesse, pegaria toda a sua dor para si próprio.
— Preciso que confie em mim. Se você ficar com essa ferida aberta é pior e pode até evoluir para uma infecção generalizada. Vai doer agora mas amanhã cedo já vai estar bem melhor, eu te prometo — foi a última coisa dita antes que você finalmente concordasse com ele. Só queria que isso terminasse logo.
Voltou a esticar a perna com toda a cautela do mundo, contorcendo o rosto numa expressão de dor. Assistiu Jaemin rasgar sua calça manchada de sangue com um estilete e deixar seu machucado a vista dos dois. Era quase um buraco em sua coxa esquerda, muito inchado e em carne viva.
Estavam correndo desesperadamente quando entraram numa estação de trem abandonada, pulando nos trilhos esquecidos para fugirem das Pragas que seguiam vocês enlouquecidas e faziam de tudo por uma mordida que fosse. E foi no meio da fuga desesperada que seu tênis se prendeu num arame solto que voltou diretamente em sua perna, a perfurando dolorosamente. Jaemin sentiu a adrenalina correndo em suas veias e no mesmo momento a pegou em seu colo, correndo o mais rápido que conseguia e os enfiando dentro da cabine do cobrador da estação.
Ainda conseguiam ouvir os ruídos do lado de fora da caixa de madeira quando Jaemin aproximou o isqueiro do seu machucado e você antecipou a sensação que viria a seguir. A pequena chama encostou na sua carne exposta e um soluço subiu pela sua garganta, seguido de outro e mais outro. Não conseguiria reprimir o grito se o Na não tivesse colado os lábios dele nos seus, apertando sua nuca e abafando todos os seus sons altos de dor e agonia. A pele ferida começava a carbonizar e um cheiro de queimado invadia as narinas de ambos, suas lágrimas agora já molhavam o rosto do garoto também e ele começava a tremer, odiando te causar tanta dor.
Jaemin se afasta minimamente e usa a mão livre para tampar sua boca, sem confiar no seu estado fragilizado para ficar em silêncio. Se preocupava que o cheiro da sua perna atraísse eles para onde estavam, por isso, pegou o tecido que te vestia antes, e o amarrou com firmeza em volta da perfuração E então, olhou para seu rosto, precisando de muito esforço para não chorar junto com você. Tinha que ser forte naquele momento, tinha que ser forte pelos dois. Você não podia vê-lo cair por um segundo que fosse.
Demorou, mas sua respiração foi se normalizando e Jaemin sentiu que já podia tirar a mão da sua boca, deixando vocês separados por algum tempo. E em silêncio. Um silêncio profundo, tão profundo que só conseguiam ouvir os rugidos externos e os ruídos da fina garoa que caía sobre a cabine.
— Pode dormir um pouco se quiser, meu amor — ele falou primeiro, fazendo uma pequena pausa entre uma frase e outra — Eu te acordo assim que o sol ameaçar aparecer, não é seguro que a gente saia agora no escuro. Eles ficam mais rápidos a noite.
Sua cabeça concorda completamente no automático, os olhos perdidos no pouco espaço que tinham para compartilhar.
— Você acha que vamos sobreviver?
Sua pergunta o deixa um pouco atônito, não esperava esse tipo de questionamento num momento feito aquele. Seus olhos se encontram com os dele e vocês não precisavam de palavras para conversarem. Ambos sabiam de todos os tormentos e medos que o outro carregava, só aguentavam aquele caos porquê estavam sozinhos ali. Era só vocês dois e mais ninguém.
— A gente vai — ele respondeu, por fim — A tal da zona de quarentena fica só a mais alguns quilômetros da estação que a gente está. Vai dar certo.
— Só mais alguns dias de caminhada, certo? — perguntou, esperando que Jaemin lhe desse a confirmação que precisava. Depositava toda sua confiança nele, era sua última esperança. Ele era sua esperança.
A ideia do que seria um sorriso aparece no rosto bonito e magro dele. A mão esquerda fazendo uma carícia contínua em sua perna boa.
— Certo, só mais alguns dias, amor.
( ••• )
Seu corpo tremia levemente pelo frio e as vezes você dava alguns espasmos, provavelmente teriam uma pneumonia e Jaemin orava a todos os deuses em que não acreditava para que os levasse até a zona de quarentena o mais rápido possível. Estavam com quase nada de suprimentos a algumas semanas e temia pelo momento em que ficariam reféns da fome.
Seu sono parecia tudo menos sossegado. Era notável o quanto estava perturbada e como ainda sentia dor, essa que demoraria algumas horas para começar a diminuir. Jaemin não consegue evitar que as lágrimas encham seus olhos bonitos, não consegue evitar cobrir todo seu corpo com seu olhar tão dolorido. Demora em seu ventre que é abraçado pelos braços arranhados e sujos, feito quem quer se proteger do mundo externo e guardar o fruto do amor de vocês ali, onde ninguém o machucaria e ninguém iria tirá-lo de vocês também.
Pensar nisso faz o garoto Na permitir que suas íris transbordem. Ainda tinham tanto para viver, tanto para descobrir. Não fazia mais que duas semanas que ficaram sabendo da gestação quando tudo desandou e o mundo foi se despedaçando aos poucos. E agora, oito meses depois, lutavam por qualquer resquício de sobrevivência e se agarravam a todo fio de esperança que a vocês fosse dado. Jaemin não acreditava, mas você costumava dizer que estavam sendo testados por Deus. Jaemin sempre te dizia de volta que estavam, então, pagando por todos seus pecados na terra.
O escuro é tamanho que sua figura só era nítida devido ao tempo em que estava sendo observada. O corpo miúdo, escolhido, o cabelo bagunçado e tampando boa parte do rosto. Era tão linda. Jaemin nunca se cansaria de dizer, via beleza na sua força, coragem e na sua persistência. Duvidava que algum dia conhecesse alguém que o fizesse amar mais a vida do que você sempre o fez. Era o amor da vida de Na Jaemin.
Não sabe ao certo quanto tempo ficou perdido dentro da própria cabeça, monitorando seu sono a procura de qualquer sinal de algo errado, quando percebeu que a chuva começava a engrossar. Os estalos das ripas de madeira eram audíveis ao ponto de o preocupar com a possibilidade da cabine se desfazer. Os ruídos externos ficavam mais agitados juntos das gotas grossas que caíam cada vez mais do céu. Jaemin entra em alerta imediatamente.
Tateia o chão coberto de grama em busca da pequena mochila que carregavam os poucos pertences que ainda tinham. Quando a encontra ao seu lado tira de lá o revólver que guarda e evita usar a todo custo porque sabe que te assusta. Coloca a arma na cintura e se inclina na sua direção, faz um carinho no seu rosto adormecido. Sorri.
— Meu bem? — sussurra e te sacode um pouco tentando te despertar — Preciso que acorde.
Você deita de barriga para cima e vai abrindo os olhos aos poucos, as mãos indo de encontro ao braço de Jaemin que estava em seu rosto. Demora alguns segundos para que ajuste sua visão e veja a expressão aflita que ele carrega no próprio rosto mais nitidamente. Franze o cenho quando a consciência pós-sono finalmente chega.
— Hum? O que aconteceu? — pergunta baxinho, confusa — Está tudo bem?
— Por enquanto, sim — ele tenta te tranquilizar — Mas está chovendo muito, vamos precisar sair da cabine.
Agora, arregala os olhos e se sente acordada de verdade.
— Mas, Nana, quantas horas será que são?
— Umas quatro, quase cinco se tiver que chutar.
A esse ponto, você se senta rápido. Jaemin te ajuda para que se estabilize e pega o isqueiro no bolso da calça, o acendendo e dando um pouco de iluminação ao lugar para que conseguissem conversar melhor.
— Ainda deve estar escuro lá fora, deve estar uma loucura. E minha perna ainda não está totalmente boa, não sei se consigo correr — fala afobada, gesticulando exageradamente e hiperventilando.
Seu namorado entrelaça os dedos com os seus e acaricia as costas da sua mão com o polegar. Apaga o isqueiro, acende outra vez.
— Eu sei, mas não tem outra solução por enquanto. Logo o sol nasce, não vai ser impossível — ele diz — E mais uma coisa, minha linda: vou ter que usar a arma.
Você bufa alto, se esquecendo por um momento de que tinham que tomar cuidado com o volume. Com o susto do descuido, suas duas mãos vão parar na frente da boca, com medo de fazer mais algum barulho alto demais. O problema, porém, é que ao desvencilhar-se da mão de Jaemin, você acaba por esbarrar no isqueiro e o derrubar no chão.
O desespero imediato faz com que a cabeça do rapaz trabalhe rápido e ele consegue conter a pequena chama antes que ela se alastre.
— Me desculpa — seu sussurro é ouvido um tempo depois, a voz embargada pelo medo — Pode usar a arma, tudo bem. Sei que não tem mais o que fazer.
— Okay, vamos dar um jeito de sair daqui. Você provavelmente vai precisar ir na minha frente, quero que fique no meu campo de visão. Tanto pela perna quanto pela barriga.
Você assente.
— Pode ser.
Com sua aprovação final, vocês dois se colocam de pé e se preparam para deixar o lugar que ficaram nas últimas horas. Ajeita a amarração em volta de seu machucado na perna e empurra os cadarços dos tênis surrados para dentro. Observa Jaemin enquanto ele ajeita os fios escuros do cabelo para dentro do boné e sorri rapidamente para ele que ajeita as coisas de vocês dentro da mochila. Toda vez que o vê se esforçando para cuidar de vocês seu coração te soca dentro do peito, quase dói a maneira que o ama, é tanto que teme não conseguir deixar transparecer tamanho sentimento. E é o vendo estar prestes a abrir a porta que você sente outra coisa socando de dentro de você.
Arregala os olhos outra vez. Segura Jaemin pelo ombro, o impede de liberar a passagem. O garoto te olha assustado, estranha a exasperação repentina.
— Que foi? — ele corre os olhos dos seus pés à sua cabeça, te verificando por completo, procura algo fora do lugar. Mas estranha ainda mais quando vê seu sorriso, a respiração acelarada.
— Jaemin — diz num fôlego só — O bebê. Eu senti.
— Como é? — ele pergunta confuso, os olhos indo diretamente para sua barriga proeminente — Sentiu o que?
— Ele mexeu. Eu senti nosso bebê chutar, agora. Ele acabou de chutar! — sua alegria muito contida demora para contagiá-lo. Jaemin processa suas palavras devagar. Continua olhando seu ventre, nem pisca durante um tempo. Estão desde o dia que tiveram certeza da sua gravidez esperando por aquele momento, mal podiam esperar para finalmente sentir qualquer mínimo movimento que fosse. Passaram por tanta coisa nos últimos meses que todo dia era um medo inconsciente de que acabassem perdendo o brotinho de amor de vocês, mesmo que soubessem que esse seria o futuro mais seguro para ele, mas nunca admitiriam isso em voz alta. Porém, agora sabiam que ele estava ali. Talvez não tão saudável quanto deveria, mas estava vivo. O pequeno coração em formação batia dia após dia e continuava tão vivo quanto vocês. — Nana?
Sua voz insegura desperta ele do rápido devaneio. Volta a te olhar ao mesmo tempo que solta a porta da cabine apertada e abraça seus ombros. Você consegue o ouvir fungando quando passa seus braços pela cintura magra dele. Acaricia as cotas musculosas, os braços fortes e o rosto cálido com seus dedos já ásperos. Segura os lados do rosto masculino e faz com que ele te olhe no olhos.
— Já deve ser a reta final agora, não é? — volta a dizer, exibe suas covinhas para ele. Jaemin assente e sorri tão grande que sente que suas bochechas vão se rasgar. Não sabe se é justo que possa sentir tanta felicidade num cenário como aquele que se passava do lado de fora — Em uma realidade diferente a gente conseguiria saber se é um mini eu ou uma mini você.
— É — ele responde, a melancolia o atinge forte — Caramba... Eu quero muito que esse pirralhinho nasça logo, não aguento mais esperar.
Vocês riem juntos.
— Sim, eu também. É meio pesado correr pelo país inteiro com ele aqui dentro — diz acanhada, olha para baixo, amassa a grama com os all stars vermelhos — Vai ser legal, não é? Ter a nossa família finalmente completa.
— Vai. Sempre foi meu maior sonho ter uma família com você. Daqui a alguns anos, talvez a gente consiga um ir à praia e escrever nossos nomes tão grande na areia que um helicóptero consiga ler lá de cima. Os três. O meu, o seu e o do bebê.
Seu assentir é rápido e tombado para o lado, estende a mão para segurar a dele. Se aproxima mais um pouco, a ponta dos narizes gelados se tocando.
— A gente vai conseg...
É impedida de terminar a frase quando ouvem um estrondo alto vindo do lado de fora, alto o suficiente para assustar vocês dois. Talvez fosse um raio caindo perto demais dali. A única certeza possível era que o barulho não falharia em atrair ainda mais Pragas para perto de onde estavam.
— Vamos.
( ••• )
Os sapatos fazem ruídos molhados a cada passo apressado que dão. Você corre na frente com um pedaço de madeira em mãos, antecipa qualquer movimento e tenta ao máximo limpar o caminho enquanto Jaemin vai atrás; o revólver firme entre os dedos cálidos, evitando qualquer tiro para não ter que fazer um som desnecessário com o disparo. É cuidadoso como de costume, tenta ao máximo pensar que aquela era só mais uma travessia como qualquer outra. Sempre era como se fosse impossível mesmo.
Espia na sua direção por um ou dois segundos, checando como está se saindo na função de tomar a frente da corrida. Volta a olhar para e corre até trombar o corpo no seu. Você tinha parado, ficou estática no lugar.
— Por que parou de correr? — ele pergunta de costas para você — Está sentindo alguma coisa? Está com dor?
— O rio, Jaemin. Como a gente vai fazer para atravessar? — exaspera a ele, esse que logo entende do que você está falando. Um rio corta o caminho em que seguiriam do um lado outro. Da esquerda à direita, por muitos quilômetros. Para frente até conseguem ver mais um pedaço de terra, mas era um bom tempo nadando para chegar ao outro lado fora da correnteza assustadora em que o rio fluía.
— Merda — Jaemin xinga entre dentes. Passa a mão agressivamente pelo rosto. Tenta pensar, usa todas suas experiências em sobreviver para fazer com que uma ideia surja em sua cabeça e uma lâmpada se acenda sobre ela.
Era inviável que nadassem agora, estava escuro e frio, você mal conseguia correr e duvidava que fosse fácil bater as pernas quando uma das suas estava quase como se fosse se partir ao meio. Para os lados talvez não fosse uma má ideia, o sol ameaçava apontar no céu a qualquer momento e com sorte encontrariam outro pedaço de trilha para seguirem em frente. Voltar para a direção de qual vieram era inviável, a cabine com certeza já tinha caído e ao olhar para trás a fim de conferir o que pensava, Jaemin tem mais certeza ainda que não teriam a mínima chance se seguissem aquele rumo.
Uma manada de Pragas andava mancando, rugindo e mordendo o nada a procura da primeira presa que os desse um pouco de sangue e órgãos frescos. Quando você olha para o mesmo lugar que o garoto, entra num pânico óbvio e imediato.
— Jaemin — murmura. Se agarra ao braço alheio, aperta — Jaemin, está vendo aquilo, não está?
— Porra, é claro que eu estou vendo, minha Linda. A gente precisa sair daqui agora — ele diz com urgência. Entrelaça os dedos nos seus e te puxa, te instiga a correr.
Vai na direção que julgou mais segura, só tendo como confiar em si mesmo. Ouve os passos incessantes se aproximando, aperta os próprios e não olha para outro lugar senão para frente. O rio correndo à esquerda de vocês dá o gás que precisavam para correr também até que as panturrilhas queimassem pela velocidade. Mas ainda não era o suficiente.
— Eles não vão se dispersar, é impossível a gente seguir para um lugar que eles não nos alcancem — você pontua em algum momento, sua palma suando e pronta para escorregar da mão masculina a qualquer momento.
— Eu sei — ele responde, cansado.
Param no meio das dezenas de árvores. Ficam atentos os sons cada vez mais próximos de vocês, ambos em pânico, os corações disparados e as respirações tão profundas que os peitos sobem e descem rápido.
Jaemin olha para todos os lados. Olha para cima. Para as árvores imensas e o horizonte começando a se iluminar, laranja, roxo e rosa. Olha para você, para seu rosto aflito e desesperado. Suspira. Tem que dar certo. É sua única chance de sobreviver. A única chance que ele tem de te salvar. E ele vai te salvar.
— Meu amor, consegue escalar essa árvore? — te pergunta de repente, a dispersa das Pragas que logo chegariam até vocês.
— Acho... Acho que sim, não deve ser difícil — responde sem entender — Por quê?
— Está vendo aquele galho mais grosso? — ele aponta para cima e você assente. Logo ele continua falando: — Se enganchar as pernas ali vai ficar firme e é alto suficiente para eles não conseguirem subir.
— Okay, mas por quê? — pergunta outra vez.
Assiste Jaemin tirar as alças da mochila dos próprios ombros e se aproximar para colocá-la nos seus. O assiste ficar agitado e o ouve falar sem parar.
— É só ficar quieta e se segurar com força, tem vários galhos por ali e você dificilmente vai cair. É fácil para descer também.
— Jaemin...
— Vou correr para o oeste e atrair todos para a direção contrária a essa, eles nem vão te ver lá em cima e...
— JAEMIN! Está ficando maluco? Do quê diabos você está falando? — finalmente tem a atenção dele que para de falar e respira profundamente.
— Me escuta, você vai subir nessa árvore e ficar lá até amanhecer. Eu vou correr o mais longe que eu conseguir, até o sol nascer e brilhar bem forte no céu. Vou fazer com que esses demônios não te vejam e você fique segura aqui. Quando eles tiverem distantes o suficiente o dia já vai estar claro, ai você pode descer e continuar seu caminho.
— Isso é maluquice. Você está sugerindo que eu fique aqui sem você? Está mesmo me dizendo para fazer isso? — o sacode pelos ombros — Jaemin, para com isso. Sem você eu não vou. Ou você sobe nessa merda de árvore comigo ou nós vamos correr juntos para o mais longe dessa porra de exército de Pragas.
Ele nega com a cabeça, tantas vezes que sente que vai ficar tonto. Jaemin pega seus pulsos e te puxa para mais perto dele.
— Não. Não é seguro. Se eu chamar a atenção deles, eles não vem tentar te encontrar — ele tenta explicar — Por via das dúvidas eu vou deixar a arma com você, você pode...
— Cala a boca! Ouve o que você está dizendo! Eu não vou ficar aqui sem você, jamais — sente sua garganta começar a coçar — Não pode estar falando sério...
Sua voz falha no fim da frase, o queixo começando a tremer.
— É única opção que temos. Não tem mais nada que a gente consiga fazer. Eu não posso te deixar morrer, você não pode virar um deles — Jaemin diz duro, firme. Ele fala com você como nunca falou em todos aqueles anos que estavam juntos — Você não vai virar um deles.
— Por favor, Nana, não me deixa sozinha. Eu não consigo sem você. Nós não vamos conseguir se você estiver longe — seus olhos ardem e a voz embarga — Não faz isso comigo. Não.
— Eu te amo. Nunca amei e nunca vou amar alguém como eu amo você — ele sorri e os olhos dele brilham com as lágrimas prontas para escorrer — Você e o nosso bebê são única razão pela qual eu deixaria minha vida ir. Para salvar vocês. Quero que sigam, que achem abrigo e que sejam felizes. Eu amo vocês, com todo meu coração e com toda a minha alma.
Sua cabeça acena negativamente. Se agarra a ele. Chora com força quando ouves os passos fortes e próximos demais. Soluça e grita. Não dá mais a mínima para o volume do barulho que faz.
— Para com isso. Para de ser estupido. Na Jaemin seu estúpido — tenta bater com os punhos fechados no peito do garoto. Jaemin segura seus braços com facilidade, abraça seu corpo miúdo e frágil. Se aperta em volta da sua figura desesperada e aperta os olhos também, as lágrimas finalmente caindo, já não liga mais de parecer fraco. Você soluça com agonia — Não me deixa aqui, por favor, Nana. Não me deixa sozinha. Eu não sei o que fazer.
Se afasta um pouco, olha nos olhos dele. Jaemin sorri, um sorriso aberto, daqueles lindos que fez com que você se apaixonasse por ele. Aqui, porém, não tem forças para sorrir junto dele. Não tem força para aproveitar do carinho que ele fez no seu rosto quando volta a dizer:
— Esse mundo nunca vai ser grande o suficiente para você. Você tem todo o meu coração e eu estou o deixando em suas mãos. Cuide do meu amor. Ele pertence a você até o meu último suspiro — ele espia entre as árvores, consegue ver as silhuetas por elas. Aponta para o tronco — Anda, sobe. Agora.
Sem ter mais o que contestar, só te resta fazer o que ele diz. Funga algumas vezes enquanto anda de costas.
— Amo você — diz uma última vez, aflita. Vê Jaemin tirar o revólver da cintura e o enfiar no bolso do seu moletom surrado — Amo você demais.
O Na segura seu rosto com as duas mãos e cola os lábios no seus, forte, molhado e dolorido. Te abraça apertado e esfrega as palmas na sua barriga, provoca mais uma movimentação no ventre, o que só te faz chorar mais ainda.
— Sobe – ele fala.
Você se vira. Faz esforço, segura nos galhos menores com firmeza e forças seus pés para que eles não escorreguem. Espia para baixo e vê seu amante te olhando de lá, um pequeno sorriso nos lábios. Vê também as lágrimas molhando o rosto tão bonito dele. E quando finalmente termina de subir, quando já está segura no galho grosso e com as pernas te mantendo presa lá, volta seus olhos para a figura parada de Jaemin. Morde os lábios maltratados. Sabe que ele também tem um filme passando na própria cabeça.
Você acena para ele. Um tchauzinho. Ele acena de volta, como quem cumprimenta um conhecido que não vê a tempos, a cabeça tombada e um olho piscando. Flerta com você com a feição iluminada pelo nacser do sol e te faz rir entre os soluços. Você segura a barriga e abaixa a mão que acena, como se o neném de vocês acenasse para ele também. Consegue ver como a respiração dele se prende na garganta. Jaemin acena uma última vez, agora mais acanhado e olha para seus olhos. Vocês dois conversam em silêncio por alguns segundos, você olhando para baixo e ele, olhando para cima. Mas logo ele olha para trás.
Te dando uma piscadela final, Jaemin coloca os braços em posição de corrida e faz o que sempre fez de melhor, te deixando ali olhando o horizonte tão vasto e bonito, tão alheio ao fim que se instala ali.
Jaemin corre.
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um-garoto-chamado-yuri · 3 months ago
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A menina tinha tanta inveja que ganhei a prova da bolsa que ficava falando que a mãe dela tava brava justamente por ela não ter passado.
Esse ano, antes de me dar as costas, tinha mentido falando que estava pensando em desistir de fazer mas depois magicamente mudou de ideia, um plano bem idiota para eu não disputar esse ano (eu só faria para ver se conseguia 100%) e ela tecnicamente ter "mais chances de ganhar". A querida ainda fala que tem preguiça de escrever redação (que é o que mais vale) e provavelmente ia pegar do chat GPT.
Hoje os resultados saíram e ela NÃO FOI APROVADA DE NOVO KKKK
Não me ter disputando essa bolsa não significa que você vai ganhar, afinal, você mesma não leva os estudos a sério, só sabe ficar gritando na sala.
Fica de aprendizado esse tapa na sua cara, larga de ser invejosa e para de pensar que ensino médio é só fazer amigos. Que bom que não sou mais seu amigo para ouvir seu chororô
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u-emo-r · 4 months ago
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“okay, i’ll help you—but this is the last time.”
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O barulho fanho acompanhou a abertura da porta, e dela saiu Romeu Montéquio, como se não tivesse ouvido falar de "tomar um banho" a vida inteira. Seria excelente se Coralie conhecesse algumas técnicas secretas de exorcismo para expulsar o espírito mal-humorado que se apossara do corpo do rapaz. Ele, de cara fechada, observou a sacolinha que a garota tinha em mãos. A verdade é que Montéquio se refugiara no interior do seu escritório pelas últimas semanas — ou meses, ele já não tinha tanta certeza — e, de vez em quando, precisava de ajuda para reabastecer o que hoje considera seu lar. É claro; Romeu jamais se atreveria à perambular pelo mundo com as próprias pernas. Em vez disso, dependia da boa vontade dos outros. Ou melhor, da boa vontade de Coralie; embora essa já não se mostrasse tãooo boazinha assim. ⸻ Têm tudo aí? ⸻ perguntou a ela, apanhando a sacola e conferindo os itens que pediu à garota momentos antes. Tinteiro novo, três pacotes de folha A4 e beliscos para um possível futuro lanche da tarde. Excelente. ⸻ E por que Diabos seria essa a última vez? O que eu fiz agora, hein? Todo mundo sabe que não sou particularmente o maior "fã" dos intrusos mas, ainda assim, cá estou, sendo bastante educado e mostrando a devida gratidão… ⸻ ofertou à outra um punhadinho magro de dinheiro ⸻ pelos seus serviços! Veja só como são más as pessoas! À iminência da morte, Coralie abandona a mão dele e cospe no seu medo de acabar enterrado à sete palmos da terra. Por acaso ela não sabe o quê está escrito e garantido pelo destino na história de Romeu? Não sabe o porquê ele não pode — absolutamente não pode! — passar mais que duas horas longe da segurança das paredes do escritório? ⸻ Certo. Faça como quiser. Está dispensada! ⸻ Montéquio considerou encerrar de imediato esta conversa, mas antes de bater a porta e trancá-la com as correntes de dentro, gritou: ⸻ E não desejo ouvir seu chororô de arrependimento quando eu for — porque eu vou — morrer!
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sc0ttie · 1 year ago
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"por favor, me diz que você se arrepende de alguma coisa." ok, talvez ter aproveitado a folga para beber não tenha sido a melhor das ideias, mas enquanto olhava para a cara de @xaropinhorapaz, não conseguia ver nada além de alguém confiável o suficiente para não zombar de seu chororô alcóolico no dia seguinte. "porque eu olho pro meu passado e parece que eu fiz tudo errado."
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klimtjardin · 1 year ago
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klim manda o taeyong parar de falar que vai para o E word por favor manda ele pararrrrr 😭😭😭😭😭😭😭😭
KKKKKK eu bem de boas observando o chororô das gatas 😂
Relaxem gente, pensem no depois, pensem no depois...
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liawuan · 2 years ago
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NME FUDENDO Q O YUTA OUVIU O NOSSO CHORORÔ DE PUTA E LANÇOU O COVER COMPLETO DE HONEY
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hansolsticio · 7 months ago
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✦ — "kiss me goodnight". ᯓ x. minghao.
— melhor amigo (?) ! minghao × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3271. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: continuação de "esperar", linguagem imprópria, fingering, squirting & superestimulação. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: a pp aqui tá quase virando a bella em crepúsculo, chorando porque quer dar.
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"Mas parece tão simples! Eu poderia fazer igual se eu quisesse.", você protestou mais uma vez, estavam nessa discussão desde que deixaram o museu. Minghao decidiu que te levaria novamente para ver algumas das obras favoritas dele — dessa vez, como um encontro. Vocês já haviam feito isso em outras ocasiões e você sempre ficava encantada com algumas e abismada com a simplicidade de outras.
"Eu sei que pode, não tô duvidando de você.", te tranquilizou em meio a um risinho fofo. "Mas a questão não é ser simples ou fácil. O importante é o sentimento do artista, vai muito além do que você consegue ver com os olhos.", explicou enquanto tentava tirar uma folhinha que ficou presa no seu cabelo — provavelmente deveria ter caído quando vocês atravessaram o pequeno parque que ficava na parte de fora do museu. "E outra: não teria sentido. Você é inteligente demais 'pra tentar repetir algo que alguém já fez, não é?", te questionou com um levantar de sobrancelhas.
Seu argumento se perdeu com a proximidade. Em silêncio, revisitava os detalhes do rosto do homem. Minghao parecia um príncipe na maioria das vezes — exceto quando ele se empenhava em te deixar estressada de propósito, testando sua paciência. Você se inclinou devagarzinho, ficando na pontinha dos pés, o momento parecia perfeito. Se fizesse com calma, talvez ele nem prestasse atenção. Porém 'jogar' com Minghao nunca era uma troca justa. Ele te puxou para um abraço assim que percebeu suas intenções, seu suspiro derrotado fez o corpo dele balançar com um riso contido.
"Hao-", quis argumentar.
"Você sabe as regras. Não adianta.", deixou um selo casto no topo da sua cabeça, era uma tentativa de te consolar.
"E que diferença faz me beijar agora ou só no final?", sua voz saindo abafada dentro do abraço dele.
"É mais divertido no final.", sentiu ele dar de ombros, finalmente se afastando de você.
𐙚 ————————— . ♡
Maldita hora em que você foi concordar com isso. Aliás, sequer sabe se, de fato, concordou conscientemente com algo. Minghao tinha a incrível capacidade de guiar suas decisões sem muito esforço. Era quase manipulação (ênfase em 'quase'). Na verdade ele só sabia como soar convincente e você, que ficava bobinha com o ar de autoridade que ele passava, se deixava influenciar.
Levando em conta essa nova fase do relacionamento de vocês, Minghao achou justo que as coisas entre vocês dois funcionassem de acordo com algumas "normas". Para ele, a coisa era séria mesmo. Você ainda se lembra da gargalhada que deu quando ele apareceu com uma lista no bloco de notas do celular — e ele queria rir junto, você sabia muito bem, a expressão de julgamento que ele te ofereceu não era capaz de esconder muita coisa.
Nas palavras dele, as regras serviam para "levar as coisas com calma" (lê-se "deixar acontecer naturalmente"). A ideia surgiu depois de muito drama e chororô da parte de Minghao, diga-se de passagem, pois você havia "estragado" a declaração de amor dele. O homem não se conformava com o fato de ter se confessado em meio a uma discussão e detestava mais ainda ter te beijado daquele jeito sem nem ter te levado em um encontro sequer. Depois de rir com muita incredulidade sobre o fato de Minghao querer agir como o último romântico desse planeta, você resolveu concordar com as malditas regras — já que elas, aparentemente, deixavam ele um tantinho mais satisfeito.
Não era muita coisa, envolvia principalmente manter uma boa comunicação entre vocês dois e algumas limitações quanto à toque físico. Desde o acontecimento no carro, já havia ficado claro para você que, por mais que quisesse, o homem não te levaria para "os finalmentes" fácil assim, Hao precisava de uma maior conexão da sua parte. E, na sua opinião, era completamente válido — ainda que naquele dia você quisesse pular no colo dele ali mesmo —, respeitaria o tempo dele o quanto precisasse. Entretanto, seria uma tarefa difícil, principalmente porque — agora que você tinha consciência dos sentimentos do homem — era quase impossível não perceber o jeito que ele te olhava. Será que ele sempre foi assim? Você se perguntava como nunca havia notado algo tão evidente.
E por mais que fosse grande admiradora da paciência e perseverança de Minghao, você sabia que ele não era santo. Tantos anos ao lado dele não foram inúteis, mesmo que você tenha sido lenta ao ponto de não notar o óbvio interesse dele em você — na verdade, se pergunta se só escolheu não perceber —, ainda o conhecia o suficiente para saber interpretar os sinais físicos de quando Minghao queria alguma coisa. Então mesmo que ele tentasse sustentar toda uma atitude inabalável, para você era fácil perceber o quanto ele te queria — e isso definitivamente não estava te ajudando.
𐙚 ————————— . ♡
"Prontinho. 'Cê tá entregue.", o homem suspirou. Estavam em frente à porta do seu apartamento, você brincava com as chaves, mas não parecia ter pretensão de abrir a porta. "Não vai entrar?", Hao percebeu a hesitação. Você se aproximou sorrateira, prendendo a corrente que adornava o pescoço dele entre os dedos.
"Dorme comigo?", olhava a prata deslizar entre os seus dígitos como se fosse algo esplêndido, quando na verdade só não queria ter que olhá-lo nos olhos.
"Não sei, _____.", hesitou, as mãos estavam inquietas dentro dos bolsos.
"Faz um tempão que 'cê não dorme aqui."
"Por quê será?", rebateu com agilidade, você finalmente levantou o rosto, dando de cara com os olhinhos brilhantes te julgando.
"Eu vou me comportar. Prometo 'pra você.", levantou uma das mãos, cruzando os dedos.
"Cê sabe que só se cruza os dedos quando se pretende quebrar a promessa, né?", ele não escondeu o sorriso.
"Me pegou.", sentiu sua boca secar vendo os lábios rosinhas tão de perto, não se conformava com o quão bonita era a boca de Minghao. O homem pareceu ter notado, já que não demorou muito para você sentir a mão gelada cobrindo os seus olhos.
"Juro que se você não ficar quieta...", não completou a frase e nem precisava. Você puxou a mão que cobria sua visão, olhando-o desafiadora.
"O que acontece?", sorriu sapeca vendo-o estreitar os olhos. Ele empurrou a língua no interior da bochecha, segurando uma resposta no fundo da garganta. Agarrou sua cintura com agilidade te virando de frente para a entrada da sua casa, você não conseguiu refrear o gritinho surpreso, rindo logo em seguida.
"Abre a porta, _____.", foi a última coisa que disse e você obedeceu.
"Eu vou tomar banho e me trocar, tem algumas roupas suas na cômoda do quarto de hóspedes se quiser fazer o mesmo.", explicou-se, tirando os sapatos assim que entrou. O "quarto de hóspedes" na verdade pertencia à sua antiga colega de apartamento, mas havia praticamente se tornado o quarto de Minghao desde que ela se mudou. Ele concordou com a cabeça, jogando a carteira e as chaves do carro na mesinha que ficava próxima à porta. Estava prestes a seguir para o cômodo, mas pareceu ter se lembrado de algo.
"Ah! Nada de shortinho ou qualquer outra roupa curta, ouviu?", dramatizou, apontando um dos dedos na sua direção. Você quis rir, Minghao era uma peça.
"Isso não tava nas regras...", deu de ombros, ironizando o pedido.
"Acabei de acrescentar.", era um tanto injusto, mas você resolveu não fazer essa observação.
"E se eu não quiser obedecer?"
"Não provoca, linda.", o corpo alto se aproximou do seu, balançava, como um gatinho se aproximando devagar. "Não adianta começar se você sabe que eu não vou terminar...", sussurrou absoluto, propositalmente esbarrando em você ao passar pelo corredor.
[...]
Para o alívio de Minghao você até que escolheu uma roupa decente. Tanto que o clima se acalmou um pouco quando vocês finalmente se encontraram de novo na sala de estar. Decidiram fazer tudo aquilo que sempre faziam nas noites do pijama que vocês dois tinham semanalmente. Sendo assim, não demorou para ter pipoca e lanchinhos jogados por todo os lados enquanto você pintava as unhas do homem. Fez questão de escolher uma cor que sabia que ele detestaria e o fato foi confirmado imediatamente pela expressão de desgosto assim que ele viu o frasquinho cintilante. Na sua opinião, era uma troca justa, afinal você estava sendo obrigada a assistir a uma série "horrorosa" (palavras suas) que infelizmente era a favorita de Minghao.
Os problemas só começaram mais tarde naquela noite, você já estava cochilando no ombro do homem quando ele te acordou só para te fazer ir para cama. Você seguiu a rotina como sempre costumava seguir quando ele estava por ali, deixou que Hao te arrastasse para ir escovar os dentes e, em seguida, arrastou ele pro seu quarto sem dar uma palavra sequer. Tentou levá-lo até sua cama, mas encontrou resistência no meio do caminho.
"Nem adianta. Eu não vou dormir contigo.", ele soltou um risinho quando você se virou, o rostinho sonolento demorou para assimilar o motivo da recusa. Você queria praguejar, às vezes detestava estar passando por essa fase com Hao. Resolveu que não se chatearia, mas usaria a chance para tirar proveito da situação.
"Então eu quero meu beijo agora.", olhou-o por baixo dos cílios. Hao encostou-se na parede ao lado da porta, um sorrisinho astuto no rosto.
"Cê sabe que não conta como 'despedida' se eu vou dormir aqui, 'né?", rebateu. Porém não foi o suficiente para te fazer desistir.
"Trato é trato, Hao.", fez bico, quase colando seu corpo no dele. O homem suspirou, envolvendo seu rosto com as mãos. A boca quentinha selou seus lábios com carinho e você sentiu seu corpo amolecer com o contato tão simples. Ele se separou rápido demais pro seu gosto, você franziu a testa.
"É tão exigente...", murmurou em meio a um risinho, te puxando para um beijo de verdade dessa vez. Era lento e gostosinho, do jeito que fazia suas pernas enfraquecerem. A língua geladinha invadiu sua boca e não deu para segurar o gemidinho. Suas mãos entraram por baixo do tecido da camiseta dele, arranhando as costas do homem. O corpo dele retesou, as mãos grandes te puxaram pela cintura, te deixando ainda mais perto.
Você mordia o maxilar marcadinho, ouvindo ele grunhir bem perto da sua orelha. As mãos serpentearam pelo abdômen do homem, descendo sorrateiras até a barra da calça. Minghao estava tão perdido nas sensações que quase não notou, mas agarrou seus pulsos assim que percebeu. Você não cessou as mordidinhas, choramingando um "por favor" manhosinho ao pé do ouvido dele. Isso pareceu ser o limite, Hao te fez virar de costas — assim como havia feito em frente a porta do seu apartamento mais cedo. Os braços circularam seu corpo, como se ele tentasse te controlar.
"Eu 'tô tentando te tratar com respeito, ____.", tentou ser franco, o timbre baixinho sendo abafado pela posição do rosto dele — que estava enfiado no seu pescoço. Você não reconhecia a si mesma naquele momento, não era capaz de pensar em mais nada que não fosse o caráter sensual da situação. O corpo dele era tão quente... o cheirinho gostoso que estava espalhado nas roupas dele e o quadril encaixadinho na sua bunda te levavam a imaginar ele te comendo nessa exata posição.
"Hao...", o chamado ansioso acompanhou uma rebolada nada discreta contra a pelve do homem. "Por favor."
"Só que você não quer que eu faça isso, quer? O quê que tem de errado com você, meu bem?", ambas as perguntas eram retóricas. Minghao praguejou aflito — já havia perdido as contas de quantas vezes você tinha atestado contra o autocontrole dele. Bufou derrotado, estava convencido que você deixaria ele maluco algum dia. "Se eu te fizer gozar agora, você volta a se comportar? Hm?", estava na cara que ele ia acabar cedendo. Sequer ouviu a oferta direito, só a parte de Minghao te fazendo gozar foi o suficiente para que você concordasse. "Vai voltar a ser uma boa garota pra mim, não vai?", o tom sedutor te acendeu mais ainda.
"Sim, Hao.", tão submissa... ele sequer precisava se esforçar para conseguir algo de você. O aperto em volta do seu corpo relaxou.
"Mostra a bucetinha 'pra mim então.", o pedido pareceu vir de outro planeta, você soltou um som inquisitivo. "Você ouviu, meu bem. Tira a roupa e abre as pernas.", o tom doce fez seu cérebro dar um nó. Se livrou das peças com ansiedade, jogando-as em qualquer canto do quarto. Sentou-se, apoiando as costas na cabeceira da cama. Assistiu Minghao se livrar da própria camiseta, as mãos coçaram ao ver a pele lisinha e livre de marcas. O homem ajoelhou-se no colchão, bem na sua frente. Os olhos afiados observaram seu corpo, voltando ao seu rosto com certa velocidade. "Não vou repetir.", afirmou autoritário.
Seu corpo arrepiou com embaraço, mas você finalmente obedeceu, abrindo as pernas acanhada. Ganhou um sorriso do homem, aprovando sua obediência. Sentiu os dígitos gelados circularem a pele em volta da sua intimidade, ele não tirava os olhos do local, um sorrisinho bobo adornando o rosto. Você queria sumir, o tesão não conseguia sanar a vergonha de estar tão exposta. Minghao piorava tudo, encarando sua buceta sem pudor algum.
"Cê fica molhadinha assim sempre que me provoca, meu bem?", um dos dígitos finalmente tocou sua entradinha, esfregando o líquido quentinho.
"Hao...", seu rosto ardia, tanto pelo desejo quanto pelo embaraço. Ele finalmente tirou os olhos da sua intimidade, olhando seu rostinho retorcido.
"Tá com vergonha, é?", aproximou-se, roçando o nariz no seu. Sua voz ficou presa na garganta assim que sentiu-o desenhar círculos lentinhos no seu clitóris. "Eu fiz uma pergunta."
"Sim.", murmurou com hesitação.
"E por que não ficou com vergonha quando 'tava se oferecendo 'pra mim igual vagabunda, meu amor?", tudo era dito com muito carinho, Minghao iria acabar te matando. "Não gosto de garotinhas assim, meu bem. Te pedi 'pra se comportar um montão de vezes.", selou seus lábios e observou seu rostinho, como se esperasse por algo. "Não vai pedir desculpas 'pra mim?", arqueou a sobrancelha.
"Me desculpa, Hao.", estava perdendo as forças para falar, o jeitinho sensual te enchia de luxúria. Os dedos aumentaram a velocidade.
"Isso... é muito mais gostoso quando você me obedece, tá vendo?", sussurrava tudo pertinho da sua boca, roubando selos molhadinhos de vez em quando. "Tá na hora de aprender a ser uma namoradinha boa 'pra mim.", adentrou o dedo médio com lentidão, usando o polegar para continuar estimulando seu pontinho. A mão livre segurou seu maxilar, te roubando em um beijo lentinho. "Põe a linguinha dentro da minha boca, meu bem.", interrompeu o ósculo para murmurar o pedido, você acatou de bom grado, deixando o músculo paradinho. Hao fez questão de chupar de um jeito gostosinho, grunhindo deleitoso. "Eu gosto assim, amor. Não esquece.", colou a testa na sua, sorrindo bonito. Você pulsava, o buraquinho carente queria muito mais de Minghao.
"Hao... por favor.", você abriu mais as pernas, deixando explícito sobre o que se tratava o pedido. Ele sorriu zombeteiro, acariciando seu rostinho com afeto.
"Já conversei contigo sobre isso, meu bem. Só quando a gente estiver namorando.", ele era firme demais quanto a esse aspecto — e nesse momento você detestava isso.
"Então me pede em namoro! 'Cê já sabe que eu vou aceitar.", a paciência se esvaziava.
"Não. Não desse jeito e muito menos com você assim... você não quer isso agora, amor. É só o tesão falando.", negou veementemente, acelerando os movimentos só para fazer você se calar. Pareceu funcionar, seus olhos se fecharam, aproveitando o estímulo gostoso. Ele colocou mais um dedo, assistindo seu rostinho franzir.
O homem era dedicado, posicionava e reposicionava os dedos de todas as maneiras possíveis. Parecia testar qual tipo de movimento fazia sua bucetinha apertar com mais vigor, em que lugarzinho ele deveria tocar para te fazer soltar mais um chorinho manhoso. Estudava o seu prazer como se fosse uma espécie de experimento e era ridiculamente bom nisso, mal havia começado e você já se sentia fraca, apertando os travesseiros entre os dedos. Os dígitos roçaram num lugarzinho muito gostoso, sua cintura saltou e ele não deixou isso passar despercebido.
Hao se aproximou para mais um beijo, fazendo questão de estimular o mesmo lugar quando te viu distraída. O gemido dengosinho contra os lábios dele fez o homem sorrir. Suas sobrancelhas franziram, ele olhava de perto, a testa colada na sua. Os dedos te fodiam gostosinho, você não conseguiu segurar os quadris, forçando-se ainda mais contra ele. Ele arfava junto contigo quando você sentiu o corpo esquentar ainda mais, gemia em staccato. Os olhinhos se apertando enquanto o orgasmo te consumia.
Hao tentava manter a compostura ao assistir a cena, achava que nunca seria capaz de esquecer o que viu. O pau espasmava, melando a calça. A mão ágil não deixou de te estimular, nem quando os últimos resquícios do orgasmo foram embora. Você tentou cruzar as coxas, sobrecarregada. Ele não parou, os dedos ainda te fodiam no mesmo ritmo.
"Hao, é m-muito...", choramingou as palavras, as perninhas fechadas em volta do braço dele não impediam muita coisa.
"Eu sei, meu bem. Mas o Hao promete que vai ser gostoso.", murmurou com carinho, selando o topo da sua cabeça. "Aguenta só mais um pouquinho 'pra mim, vai?", o pedido veio açucarado, como se os dedos dele não estivessem sendo praticamente socados no fundo da sua buceta — lutando contra o aperto sensível da sua entradinha.
Você reabriu as pernas com certa resistência, circulando-as em volta da cintura de Minghao. Ele aproveitou a chance para retomar o carinho no seu pontinho inchado, rindo descaradamente do jeito que o seu corpo convulsionou. Seus olhos semicerrados acompanharam a cena, você não conseguiu segurar o próprio sorriso — nem sabia ao certo porquê sorria, estava completamente burra pelo prazer. O homem forçou os dígitos até o final, ondulando as pontinhas dos dedos bem no fundo do seu buraquinho.
Você soltou um gemido quebrado, a expressão de deleite rapidamente se transformando em uma carinha de choro. Os olhinhos reviravam, sentia seu cérebro derretendo com o carinho tão intenso. A pele arrepiava, não sabia ao certo, porém achava já estar gozando novamente. Cravou as unhas no antebraço do homem, não sabia dizer se estava machucando-o, o corpo adormecido só focava em uma coisa. Ouviu Minghao gemer e inconscientemente rebolou contra as mãos dele — como se estivesse dando prazer a ele também.
E como um interruptor que vira num único clique, a sensação se tornou insuportável de repente. Sentia sua carne tremer, chamando pelo nome do homem com aflição. Ele imitava suas expressões, os dedos inquietos estimulando seu clitóris sem parar. O jeito que a sua entradinha expulsou o líquido transparente sem aviso algum pegou vocês dois de surpresa. Os esguichos seguintes vieram com menor intensidade, mas ainda foram suficientes para molhar a calça de Minghao. Ele te olhava totalmente extasiado, até sentir a cintura impulsionar involuntariamente.
"Ah! N-não, porra, porra!", as palavras saíram de maneira esganiçada enquanto ele jogava a cabeça para trás. Apertou o próprio pau, como se tentasse impedí-lo de expelir a porra quentinha dentro da calça. Você assistiu a cena em choque, o corpo balançava com a respiração ofegante. Ele praticamente se jogou em cima do seu corpo, a respiração quente fazia seu pescoço arder enquanto a pelve molhadinha roçava contra o seu íntimo num ato totalmente involuntário. Você forçou as unhas no quadril dele, obrigando-o a cessar o movimento. Sorria entorpecida, o corpo parecia gelatina.
"Você gozou...?", dava para ouvir o riso na sua voz.
"Quieta.", as mãos grandes apertaram suas coxas, repreendendo a observação. Aquilo te fez gargalhar mais ainda e o corpo de Hao vibrou num riso contido.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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zodiac-talks · 2 years ago
Note
QUE FOFOSSSSSSSSSSSSSSSSS VOCÊS. Acho lindo quando dão o reconhecimento que Sanhwa merece. Vocês sabem mesmo esses negócios todos de mapa astral e astrologia num geral? Considerando a resposta da outra ask acho que vocês sabem bastantinho até. Confesso que já fui bem curiosa sobre o assunto, mas percebi que quanto mais ia atrás pra saber das coisas menos eu sabia. O que vcs diriam de uma canceriana com lua em libra e asc em aquário? Mas não vale dizer que sou fodida, pq isso eu já sei que sou.
Quanto amooor, estrelinha!!! ✨
Primeiro: Sanhwa é tudo, precisam ser apreciados e nós estamos aqui pra proporcionar essa experiência pra vocês, hehehe.
E sobre a astrologia, eu diria que somos entusiastas! Gostamos muito, sabemos bastante e estamos sempre comentando um com o outro o quanto fulano está sendo “muito virginiano”, hahaha.
Segundo: Acredito que você realmente nasceu pra sofrer, viu? Canceriano já é doido pra achar um equilíbrio na vida, e a vida de Libra é realmente procurar um, então imagino que você deva ser o tipo de pessoa que detesta mais do que tudo injustiça e egoísmo, estou certo? Aqui cancerianos serão sempre amados, nosso covil do chororô. 💜
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politikisses · 26 days ago
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LÁGRIMAS, DESESPERO E AGONIA NAS REDES BOLSONARISTAS! E TOME CHORORÔ!
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