#chinelo fofinho
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⸤ 🌹 ⸣ ⸻ I'M FINALLY HERE, START THE APPLAUSE. LET'S MAKE IT LOUDER. THIS IS FOR THE WOMAN OF THE HOUR.
TASK 3: defeito fatal + maior medo = vaidade + imodéstia
disclaimer: nenhum deus foi machucado nessa task. @silencehq
O céu e o ar pararam quando Candace Lovegood torceu o nariz e suspendeu toda a movimentação da perna. As mãos masculinas envolvendo seu joelho tremeram suavemente, temendo o pior que aquele olhar escuro prometia. A loira olhava para baixo, avaliando a ação e se perguntando... Por quê?
Por onde olhasse, as dobras de tecido fino a recebia. Drapeados elegantes envolvendo cinturas finas e grossas, voluptuosas e angulosas. Pele brilhando de óleo almíscar, salpicado com o brilho de estrelas recém-nascidas. E ela subia, acompanhando silhuetas belíssimas e poderosas, caminhando pelo espaço aberto e luxuoso.
Homens. Mulheres. Sátiros. Ninfas. Nunca correndo, nunca se apressando. Deslizando pelo tapete persa como se tivessem todo o tempo do mundo e esbanjando um equilíbrio fora do comum. Bandejas de prata, ouro e diamante. Vinho servido à vontade, uvas enormes e redondas. E Candace suspirava contra o divã no centro de tudo.
Impassível.
Julgando aquele de mãos cheias de calos perfeitos para as massagens de suas pernas. Tinha sido tão perfeito que ela quase tinha atingido o mundo dos sonhos, quase. Porém, o joelho doía e ela enfurecia. Erguia a sobrancelha num arco, moldando um sentimento furioso sobre os olhos repletos de frieza distante. O homem desceu o rosto e pressionou os lábios na manchinha mínima, seus cabelos loiros fazendo cócegas na pele alva.
E ela sorria.
O pátio parecendo soltar a respiração que prendia sem perceber. Atividade voltando ao normal ao mesmo tempo que ela abria os braços e duas mulheres, uma de cada lado, pegavam suas mãos e massageavam seus dedos. Uma belíssima de cabelos e pele escura, a outra tão séria quanto cativante. E mais... Mais cresciam ao redor de si, prontos para servi-la.
Candace reconhecia cada um daqueles rostos, de seus feitos. Dos poemas declamados para um e das promessas em nome do outro. Ganhava um vislumbre daquela lembrança quando contava suas histórias, sempre ao seu pedido. Sempre obedecendo uma ordem dada pela criatura alva de cabelos platinados. Ela trazia e rulhava, feliz com os paparicos, mas sabia...
Simplesmente sabia.
Zeus comandava os céus, mas era ela quem ditava o movimento das nuvens. Transformando algodão fofinho em animais que ela alegremente pedia. Sua expressão brilhando em medo quando os lábios dela torciam em desagrado. Ártemis pintava as unhas da mão direita, sábia na escolha da melhor maneira para não sujar as cutículas. Afrodite, tranças segurando os pesados cabelos, sujava os dedos de esmalte com o excesso na mão esquerda.
Dionísio mantinha os copos cheios, as uvas crescidas; ajudando Deméter no preparo da refeição mais natural e nutritiva. E Ares descia do cavalo com um saco cheio, pegajoso, jogando-o no fogo e caindo de joelhos. Dedicando cada vitória, cada conquista, a criatura mística no divã. Candace sorria e passava a mão no rosto do homem, puxava-o para perto num beijo casto. E Apolo, aos seus pés, intensificava a adoração Às suas pernas. Subindo e descendo a extensão das coxas.
Oh, ela sabia.
Os deuses tão perfeitos e acima de todos tinham sucumbido com mais facilidade que os semideuses. Os encantos de Candace Lovegood ganhando o argumento de Ártemis, a beleza colocando Afrodite no chinelo. Seu senso de direção descartando Selene e Apolo. Por que produzir armas, Hefesto, quando era tão versátil sem elas? E o melhor vinho era daquelas frutas escolhidas por Candace.
Ganhar os deuses no próprio jogo.
E tudo começou com o bobo Poseidon. Empático e destemido ao salvar a semideusa em falso afogamento, levando-a para aos aposentos divinos além das nuvens. Trazendo consigo a fúria de Hades por não sequestrar para o mundo inferior primeiro, frustrando os planos dele e da esposa, Perséfone.
Lânguida, o corpo escorregou pelas almofadas macias e todos os deuses ajustaram suas posições para melhor acomodá-la. Hera tomou a frente para alisar as mechas, Ártemis acrescentando o brilho das estrelas no branco imaculado.
Inteligente. Sagaz. Destemida. Bela. Obstinada. Insubstituível. Misericordiosa.
E ela emanava a aura com cada vez mais força. A submissão dos deuses e criaturas divinas aumentando o próprio status. Mudando a própria genética ao se equiparada, e aceita, por todas as divindades.
Crescia. Florescia.
"Deusa." Murmúrios de admiração aqui e ali. Ares e Apolo disputando sua atenção com Morfeu. Hades chamando Fobos e Deimos para pleitarem a causa, ganhar um espaço na agenda apertadíssima. E os olhos fechavam para a tentativa de suborno de Nêmesis para Tique, o rosto próximo à orelha em confabulação.
Quase Hipnos colocava as garras na oportunidade de enaltecê-la em sonhos, Nyx fechando o cerco em promessa de ter sua própria oportunidade. Quase repousava para aquele dia... Se não fosse.
"Candace." A voz de Hermes quebrou a música suave da orquestra de sátiros e ninfas, afundou o culto rodeado de altas pilastras de branco infinito. "Perdão, minha deusa." Um joelho no chão em penitência, depois o outro. Ele se arrastava na suavidade do tapete e alocava-se perto do divã.
"Nós a achamos."
Foi como abrir o mar. Os deuses abrindo espaço para Discórdia deslizar pelo espaço livre. Em mãos, a bandeja translúcida de cristal deixava passar o resplandecer dourado da icônica maçã. "Para a melhor entre todos. Para a maior entre os deuses. Para a titã entre todas as criaturas." A esguia deusa curvou-se até encostar o nariz no chão, deixando a maçã na altura perfeita para Candace pegar sem esforço.
E ela brilhava como uma deusa. O sorriso de orelha a orelha causando suspiros. Um baque surdo ao fundo com alguém desmaiando. Tecido e atrito de outros dois que se estranhavam. E Hermes sacudia a cabeça para mais um pouco... Circe e Hebe se abraçando para o pior, reconhecendo a expressão do deus dos mensageiros. "Não." Nike colocava o dedo sobre os lábios e Macária acompanhava, segurando a mão de Hécate. A deusa da magia mais preocupada em deixar a maçã digna de Candace.
"O mundo mortal..." Se o olhar de Ares não matasse, o de Éris com certeza faria o serviço. Ela e Asclépio, pronto para quebrar seus votos na medicina. "O mundo mortal sucumbe sem a nossa presença, minha deusa. Eles estão inquietos com a falta de respostas."
Candace esfregou a superfície polida da maçã com o polegar. Lentamente, as asas abrindo e expandindo. Enormes. Maiores que as de Eros, conveniente posicionado contra a pilastra em orgulho.
╰ ♡ ✧ ˖ É hora de fazermos uma limpeza. Os semideuses não conseguem manter a paz entre si e nós somos os culpados? Com tanta instrução e orientação, queimam oferendas por mais ajuda? Falhos, mesquinhos, insuficientes. Quando foi a última vez que apenas agradeceram por estarem vivos? ♡ ˙ ˖ ✧
Ela tinha estado entre eles. Presenciado seus erros, as futilidades das brigas. Pelos deuses que tinham submetido, como tinham sobrevivido antes dela aparecer? Epítome de perfeição. Um exemplo vivo de que a evolução existia. De que o espécime superior prevalecia?
Em sua nova forma de deusa, a fúria esquentava como metal derretido. Quione e Despina promovendo a frieza dos seus poderes, associando a gentil condução de Bóreas e Éolo. Candace levantou a mão e, de entre os dedos, cresceu a mais bela rosa existente. As pétalas abrindo graciosas, o caule sem um espinho sequer.
╰ ♡ ✧ ˖ Coloque-a no punho de Zeus, e Tânatos... ♡ ˙ ˖ ✧
Candace recostava-se no divã novamente, Afrodite e Ártemis afofando os travesseiros mais uma vez. Apolo retornando ao caminho que começava nos pés e subia...
╰ ♡ ✧ ˖ Você tem muito trabalho a fazer. ♡ ˙ ˖ ✧
O joelho doía de novo sob os dedos do deus do sol. A dor explodindo por trás dos olhos e sacudindo seu corpo. Candace protestou, mas as palavras não saíam da sua boca. Caíam num espaço seco e sem vida, pele esticada numa posição desconfortável por tempo demais.
Quando abriu os olhos, deu de cara com a Casa Grande. Com a parte de trás da cabeça de vários semideuses. Os dedos sangrando por segurar a corda do arco por muito tempo, o frio subindo pela coluna com o que tinha acontecido...
E os joelhos doloridos por ter caído com tudo no chão na frente do chalé.
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A estética é derivada e se baseia no Acid Pixie com Acidwave e core dentro Fairycore sendo por fim representado pelo Spiritcore.
A estética Apfs procura representar todo tipo de fantasia lúdica e conto de fada psicodélico frustrados pelos aspectos e problemas de uma vida contemporânea através do uso de substâncias psicoativas naturais em busca de uma espécie de conexão superior com algo maior seja seu EU interior, a natureza ou até o próprio universo.
As Maquiagens e Cabelos são soltos ou soltos como coques bagunçados e tranças rápidas / bagunçadas com partes ou completamente em Cores neon, ou cabeças raspadas, tranças, coques espaciais, estilos e cores de cabelo incomuns e as Maquiagem são brilhantes, com Sombras claras, brancas ou escura, com batom contrastante. Unhas pintadas em tons pastel ou sem nenhum esmalte, ocasionalmente sujeira sob as unhas para fazer referência à jardinagem.
E Entre Roupas e acessórios estão os gorros, Óculos de aro de arame, Brincos grandes e grossos de vários tipos, orelhas de elfo, Coroas de flores e broches de cogumelos, Braceletes grossos, Gargantilhas, geralmente com pentagramas ou cruzes, Joias como longos colares de ouro, anéis e pulseiras de pedras da lua ou opalas, Elementos místicos, por exemplo, pingentes e estampados de astrologia com Coletes, camisetas grandes ou Moletoms oversized com Estampados nas costas das camisetas, ou Asas falças de fada (muitas vezes no estilos faça você mesmo) de borboletas e Insetos fofos como abelhas, mariposas e joaninhas, Feitos com Tecido de algodão e ou Flanelas de cores estranhas, Luvas sem dedos, Peças de roupas com Luzes de fadas como Vestidos adornados com laços, fitas, Rendas ou de tecidos transparentes com Espartilhos, especialmente verdes ou brancos, vestidos fofinhos, Jeans, mas não apertado, Shorts ou saias neon, Calças cargo, Meias e Botas até o joelho, Chinelos, Aquecedores de perna, sapatos de plataforma, sapatos abertos, ou às vezes nenhum sapato.
Entre outras estampas e estampados da estética estão: Árvores, florestas, pântanos e Campos, especialmente campos de Flores, especialmente flores altas, caminhos da natureza, Grama alta e grossa e cogumelos, muito influenciados por representações visuais populares de alucinações experimentadas por drogas alucinógenas como LSD e cogumelos com psilocibina com sobreposições de elementos neon e satânicos ocultos, como pentagramas de cores vivas, chifres brilhantes com coroas de flores ou com uma aparência muito derretida, psicodélica e colorida, muitas vezes com base nas imagens tie-dye que eram populares nos dias dos hippies ou Estampas com as silhuetas e padrões das asas de borboletas e ou mariposas venenosas com as plantas e flores que se elimentam assim como Animais da floresta tradicionalmente fofos ou gentis.
Às escolhas de moda, também favorecem a abordagem maximalista com muitas bugigangas e vibração rústica por usar cores como Azul magenta, Cor de Rosa, azul ciano, cor de rosa avermelhado, verde água claro sobrepostas sobre tons e cores mais naturais e terrosas ou só adornando como pequenos detalhes.
Comportamento e encenações durantes festas e apresentações são os de Dream menic Pixie girls / boys é um tipo de personagem bonito (mesmo que sem esforço ou intenção para tanto), mas não hipersexualizada, embora geralmente seja bem resolvida sexualmente; Ela é, antes de tudo, um espírito livre e misterioso, que desperta a atenção do personagem central descritas como ''aquela criatura cinematográfica cintilante e superficial que só existe na imaginação febril dos escritores'', sendo esse o mais utilizado de forma sátirica porem ainda avendos outros arquétipos estériotipos de personagens da cultura pop e de massas podendo ir paro o cômico e recreativo ou puramente performático e sombrio com as Nightmare menic Pixie girls / boys e versão sociopata do arquétipo bem estilo yandere.
A estética em muitos aspectos é semelhante à estética Indie Kid como cenas que giram em torno de coisas que vão desde a natureza e gráficos caricaturais dos anos 60 até imagens urbanas como pistas de skate e lojas de conveniência com no entanto, avendo um elementos naturais e uma certa inquietação, borda quase etérea. Apesar disso, algumas imagens podem ter uma vibração sombria e perturbadora, como uma viagem de ácido ruim, ou bem como uma vibração pacífica e tranquila como uma boa viagem de ácido.
Pode-se escolher usar quase qualquer coisa, no entanto, as opções mais esperadas e Escolhas comuns de decoração incluem: Piqueniques como cestas, potes de geléia, chá e biscoitos, borboletas e insetos preservados a seco e ervas secas com Coleções de cristais, pedras e velas perfumadas, Plantas pela casa, especialmente as trepadeiras, Guirlandas de flores como decoração ambiente, Terrários, videiras, Peças de decoração DIY, como apanhadores de sonhos e sinos de vento feitos à mão com Luzes suaves e luzes de corda, Dentro de Cabanas aconchegantes ou Edifícios e jardins abandonados cobertos de vegetação fantástica, as vezes próximos a Rios, córregos e riachos.
As fotos usadas nessa estética geralmente são editadas para ter cores suaves, mas vibrantes. Um efeito de desfoque e ou brilho também é muito comum, assim como a presença em pequenas quantidades de flores, cogumelos, pequenos animais etc. É importante perceber que é visualmente multifacetado. Alguns preferem pastéis, brilhos mais enquanto outros também preferem usar tons de terra, folhagem sendo estes igualmente viáveis.
As representações mais comuns são de cidades grandes e mundos abandonados quase pós apocalípticos onde a natureza tomou de volta e consequentemente a magia, se escondendo entre os escombros de um império caido seres fantásticos de moral e intenção ambígua Comos os Fae's fadas sombrias e seres desumanos, um pouco mais antagônicos que normalmente são de tamanho humano em vez de minúsculas, como suas imagens são mais sombrias, estranhas e melancólicas, como florestas profundas depois da chuva ou um emaranhado de espinhos em torno de uma única rosa.
Os Instrumentos musicais e estilo musical por tabela é derivado de culturas tribais com esses instrumentos eletrônizados e ou feitos com sucata de lixo eletrônico ativo, consequentemente a música é feita com eles sendo caracterizada por um som ácido típico produzido pelo sintetizador Roland TB-303 e um bumbo curto e distorcido, acompanhado por um ritmo sustentado e rápido (cerca de 150 a 170 BPM) em letras de cânticos que parecem serem mais antigos que o próprio tempo, ou opinando por uma via mais calma e introspectiva fazendo o uso de uma variedade de sintetizadores modulares e pequenos cabos conectados a plantações vesticais seja de cogumelos ou plantas e extraíndo os sons desses organismos.
E durante eventos urgentes, Breakbeats em loop às vezes acompanham o chute com Sons agudos e agudos são também característicos se mistura um pouco com hardcore industrial, acidcore e cânticos de guerra e ou fúnebres para transmitir a urgência.
Agora se quiser o radical da equação da estética Apfs, se baseia em uma procura por representar fantasias lúdicas psicodélica frustradas pelas mazelas da vida contemporânea, através do uso de drogas naturais, em busca de uma espécie de conexão superior; Aqui no Hard Apfs você se joga de vez e embarcando em uma jornada em busca por essa conexão agora não mais revem da frustração e do desejo reprimido por obrigações impostas.
Agregando agora elementos hippies que substitui algumas peças como Coletes, camisetas grandes ou Moletoms oversized com Jeans, Shorts ou saias neon, Calças cargo, Meias e Botas até o joelho, Chinelos, Aquecedores de perna, sapatos de plataforma, Por pantalonas boca de sino, calças de panos fino e camisas e blusas largas de estampas florais e batas indianas com vestidos largos e coloridos.
#design#nature#plants#digital illustration#lsd#LSDCORE#manic pixie dream girl#Pixies#art character#Fanartcharacter#original character#drawcharacter#fan character#originalcharacterdrawing#oc#my ocs#drawingcharacter#fanarts
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Coisas que eu acho que os meninos iam gostar sobre o Brasil:
Kalim ia ficar completamente encantado com a música brasileira, de todo tipo, mas especialmente o funk e o sertanejo khjk ele também ia amar a comida e a nossa mania de fazer churrasco e colocar música pra almoçar por 0 motivos. Ele comeria pastel com caldo de cana todos os dias/Corta a cena pro Jamil putasso com o Kalim comendo um monte de comida gordurosa.
Jamil também iria se interessar pela culinária brasileira, o homem simplesmente deslumbrado pela nossa variedade de temperos (imagina ele descobrindo o gostinho maravilhoso que a folha de louro dá nas coisas) mesma coisa o ruggie e o trey (nenéns cozinheiros ♥️) o trey provavelmente acharia a maioria das nossas sobremesas doces demais ex: cocada, rapadura, brigadeiro. Mas ele com certeza se entregaria a um pavê ou musse de maracujá geladinho khjk
Epel iria gostar de saber que somos conhecidos como o país do futebol, de novo outro viciado em um churras e em um guaraná geladinho. O Epel todo fofinho indo almoçar no Ramshackle onde a Yuu br chamou todo mundo pro churrasco (só um almoço de família a moda brasileira conseguiria unir todos os dormitórios num lugar só sem ser magift ou festa khjk) fazendo o humilde pratinho de pedreiro dele e depois indo tirar uma sonequinha. Com certeza se ele fosse br iria todo final de tarde jogar bola no campinho e uma das paixões dele seria o geladinho caseiro que as tias fazem pra vender.
Jamil ia gostar muito de descobrir a existência do chinelo de dedo macio pra usar depois de um dia daqueles. Sério, imagine este homem GOSTOSO andando pelo dormitório de noite usando bermuda, chinelo e de cabelo solto.
Ps: Valorizem a cultura brasileira a gente é foda khjk
KAJAAHSBAJAJAHAGABNAJAKA MANA MONA MANA MEU
Você não faz IDÉIA (com acento mesmo) do quanto eu amo amo amo essa ask. O mundo vai acabar e eu vou morrer segurando essa ask.
Kalim ia A-D-O-R-A-R nossa cultura festeira. Mesmo que a festa seja só um almoço, o que importa é que tem comida, música e todo mundo junto. Ele com certeza ia se oferecer pra bancar os almoços de Domingo, tipo, perguntando se tem ingredientes o suficiente, se precisa de cadeiras novas, se o rádio funciona... Se for churrasco, ele vai dar um jeito de arranjar o carvão mais caro que tem. Ele não sabe se come ou se dança e faz aquela dancinha de tia segurando uma carninha. O Jamil já desistiu de fazer ele comer menos e se conformou com encher o prato do Kalim de salada e vegetais.
O Leona é outro que adora o churrasquinho, óbvio. E outra, não é que o filha da puta preguiçoso sabe fazer um churrasco de lamber os beiços? Em compensação, ele é uma perdição na cozinha e está proíbido de entrar lá sozinho. Ele é um dos poucos que pode beber, então ele é o tiozão completo: camiseta, chinelão, cuidando da churrasqueira com uma latinha do lado.
O Jamil, o Trey e o Ruggie estão sempre dispostos a ajudar na cozinha, eles adoram aprender novas receitas. O Ruggie em particular adora quando a receita inclui restos de ontem, ele fica maravilhado com o quanto de comida que dá para reusar. E sim, o Trey acha que os doces são muito doces, e ele tem razão, doces brasileiros são impressionantemente doces, a gente bota muito açúcar em tudo, mas mesmo assim ele sempre divide uns com o Riddle (que também não come muito por causa da mãe de merda e as neura dela).
Falando em não comer muito: Isso non ecziste! Vai comer sim! Tem que comer, ué! Não vai fazer essa desfeita pra Yuu que cozinhou tudo isso, né? Riddle, Azul e Vil sabem muito bem que eles têm que comer pelo menos um prato cheio e um pedaço de sobremesa ou dá briga. Eles não vão em almoços de Domingo frequentemente exatamente por isso, mas todo mundo sabe que nós Domingos que eles não vão, eles ficam de mal humor por causa das lombrigas.
Tudo bem, todo mundo sempre volta pro dormitório carregando um monte de Tupperware, pra comer durante a semana. Ai de quem não devolver as Tupperware, entretanto. Vai ter uma passagem só de ida pro Sifuquistão.
Almoços de Domingo são a única chance que o Epel tem de comer o quanto ele quiser (porque a Yuu não tem medo de brigar com o Vil sobre deixar o menino comer), e ele se empanturra até não poder mais. Pratinho de pedreiro? Faz dois, faz favor. Depois? Uma pestana. Depois? Futebol com o Deuce e os outros, até a hora da Yuu chamar os que ficaram por ali pro café da tarde.
O bolo de cenoura com cobertura de chocolate da Yuu é LENDÁRIO. Ela faz de um jeito que nem o Trey imita. Assim como o cafézinho na xícara, passado na hora, fresquinho e com cheirinho de tudo que há de bom.
AAAAAAAHHHH O JAMIL MANO
Aquele, ugh, aquele deus grego, aquela estátua de mármore, aquela pintura de Botticelli... De bermuda e chinelo e cabelo solto... Só fica a pergunta: regata ou sem camisa? REGATA OU SEM CAMISA, MONA?
E nessa mesma linha, Leona cuidando da churrasqueira sem camisa e de cabelo preso.
#oso oso oso Jamil é um gostoso#twisted wonderland#twisted wonderland x reader#brazilian yuu#fem yuu#aqui é br porra#br twst#torto das maravilhas
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Merry Christmas from Bellatrix !!
Para @cnceupcnadecember, Bellatrix não resistiu em comprar os coturnos bordô que julgou ser a cara da melhor amiga --- somente Marena saberia usá-los com estilo. Além disso, acrescentou ao presente de natal uma caixa com vinhos e algumas guloseimas para acompanhar o álcool, talvez, mas só talvez, como um convite para uma futura girl’s night.
Para @boogeymcn comprou uma coleção de livros antigos que são seus favoritos, contendo alguns clássicos como Hamlet, Dom Quixote, entre outros. Mesmo que ele provavelmente já tenha algum desses volumes, quis presenteá-lo com os que continham as capas com ilustrações mais bonitas, que ela adorava. Além disso, pegou também uma caixa em formato de livro antigo, e dentro dela colocou uma fita de música com uma playlist personalizada, junto de um bilhete: Procure nela inspiração para seu próximo filme.
Para @notsofawncy comprou um dia de beleza no SPA com tudo incluso --- inclusive incontáveis garrafas de espumante. Além disso, juntou ao presente um conjunto de roupão e chinelos confortáveis para que ela possa também realizar seus dias de princesa em casa, quando quiser. Ela quer que a amiga consiga relaxar, que deixe as preocupações de lado nem que seja apenas por algumas horas.
Para @augustandthebeastinside, tendo como única certeza de que ele precisava relaxar com essa nova vida de pai, não hesitou em comprar um conjunto de pijama, junto com sapatos fofinhos de velho. Para completar o presente, também como uma piadinha, comprou um massageador de cabeça --- e se ele se comportar e for um bom amigo, quem sabe pode até oferecer-se algumas vezes para massageá-lo com o item.
Para @princemaxwll comprou duas coisas que dizem: se prepare para uma longa noite de filmes comigo, goste você ou não. Um livro com várias receitas que ensinam a fazer a pizza de frigideira perfeita, e também um projetor --- que ele pode usar tanto em casa, quanto no restaurante.
Para @h0lyman não resistiu assim que viu a cafeteira vintage, precisando presenteá-lo com isso. Sabia que coisas antigas e também café eram possivelmente os dois maiores amores da vida dele. Além disso, adicionou ao presente três quadros com mapas antigos, para que use de decoração onde quiser.
#queria todos esses presentes pra mim#teje dito SUAHUSAHS#╰ & ◞ . —— ⦙ every dotted story is finished ⧼ extras . ⧽#cshqs:holidays
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As aventuras pseudofictícias de Jo Haseul
Ao parar na estação, as portas do trem abriram-se, derramando toda a água contida lá dentro. Grandes ondas formaram-se na plataforma da estação, que estava no subsolo lunar. Peixinhos nadavam entre as placas que indicavam as saídas, os destinos e todas as linhas do metrô e do trem da cratera semidesértica, Nalooa.
Com o sinal sonoro, as portas automáticas fecharam-se. Dentro do vagão a água ainda batia nos joelhos de Jo Haseul. Seu vestido de noiva pingava, grudado em seu corpo. A falta de um buquê e os óculos de grau redondos no rosto transmitiam a ideia de que talvez ela não fosse de fato casar. O coque feito de tranças foi desmanchado no puxar violento de um grampo que parecia segurar tudo, inclusive a gravidade de seus fios escuros.
Já em movimento, o veículo saiu da escuridão e surgiu sobre trilhos na superfície da Lua. Pela janela, cinturões de meteoros orbitavam no horizonte, e uma poeira arenosa pairava no ar, resultado da passagem veloz dos vagões.
Arrastando a barra do vestido sobre a água, caminhou em direção à caixa de música de onde ainda vinham notas metálicas. Abaixou-se em frente ao objeto e abriu-o, revelando a engenhoca que produzia o som e o motivo pelo qual estava ali: a única e bela pedra-da-lua lunar. Uma cintilante preciosidade que fora retirada do solo do próprio satélite, diferente de todas as pedras-da-lua que os terráqueos conhecem. Envolveu-a com a mão direita, percebendo a textura lisa, quase aveludada de sua superfície.
Foi retirada de seu momento de epifania pelos rugidos. Ao lado do trem, sobre a areia, um grupo de leões corria, acompanhando o vagão em que Haseul estava. Aqueles felinos dourados sabiam dos poderes concedidos pela pedra que a Jo agora possuía e fariam qualquer coisa para tomá-la de Haseul.
Ressurgiu em sua mão o grampo que retirou do coque. Posicionou a pedra logo acima de onde a trança estava amarrada, enrolando novamente o coque, agora escondendo a preciosa pedra que guardava em seu brilho iridescente o segredo do nascimento do universo.
— Estação terminal, Nalooa. Este trem ficará fora de serviço, por favor, desembarque nesta estação.
Jo Haseul, como de costume, já estava com o rosto a poucos centímetros do vidro das portas, aguardando apenas a abertura destas para, mais uma vez, descer do trem e seguir o seu caminho — desconhecido por Hyunjin — de todos os dias. Ao ouvir o som das portas abrindo, a Kim fechou o caderno de forma abrupta, num movimento de juntar as palmas, levando mais um capítulo de suas escrituras para a escuridão das páginas fechadas.
Puxou a mochila de galáxias, colocou-a nos ombros e saiu do trem, observando sua protagonista favorita caminhar já muitos metros a frente, indo em direção às escadas rolantes.
Em seus capítulos emocionantes, Haseul podia ser tudo e mais um pouco. Nada de normal acontecia depois de sua entrada no trem. Sempre havia uma nova aventura para agitar todas as células e liberar toda a adrenalina do corpo, mesmo que não passassem de cenas imaginárias que só existiam na mente e no caderno de Hyunjin.
Como de costume, o ar estava tremendamente seco, fazendo com que a Kim coçasse o nariz constantemente — não que chovesse muito na cratera de bioma semidesértico naquele lado da Lua, mas nenhum nariz se acostuma em respirar areia.
[...]
Sentiu o raio de sol cortar o quarto e atingir suas pálpebras devidamente fechadas para quem ainda dormia um soninho aconchegante e quentinho. Puxou a almofada e a acomodou sobre o rosto, tentando esconder-se da luz que encontrou a fresta mais inoportuna que restava entre as folhas da persiana feita com páginas de jornal.
Aceitou o destino cruel e começou a espreguiçar debaixo das cobertas felpudas, logo atirando no chão a almofada e suspirando profundo, expondo a decepção em ter de levantar. Derramou-se pelo sofá, até acabar sentada. Calçou os chinelos de pano e arrastou os pés até o banheiro. Abriu a torneira e encheu sua banheira cor-de-rosa; já despida, adentrou a água morna que a acordou aos poucos.
De banho tomado e dentes escovado, vestiu o casaco amarelo de sempre e a saia xadrez com as longas meias azul-netuno, e foi até a cozinha. Percebeu na porta da geladeira um bilhete de Heejin dizendo que havia comida pronta e que ela não voltaria naquele dia, dormiria na casa de uma outra amiga.
Mastigava os cereais de planeta com leite, seguindo com de costume a forma metódica de comê-los: primeiro o Sol, então Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e, como toque especial da famosa marca de cereais de farelo de estrela, o pequeno Plutão. Nenhuma outra produzia este planeta para consumo e Plutão era especial e proporcionava muitos minerais para Hyunjin no desjejum. Com a tigela lavada, seguiu até a porta do apartamento-em-nuvem, calçou seus sapatos sobre as meias, pegou guarda-chuva-de-meteoros e a mochila e iniciou seu trajeto diário até a universidade no centro de Nalooa.
Já na plataforma, aguardando o próximo trem, retirou o caderno da mochila e manteve-o contra o peito, abraçando o objeto. Sacou do bolso do interno do casaco seu aparelho de músicas, colocou os fones e deu seu religioso play. A música daquele dia era Like a Cat, do grupo AOA. Quando o transporte posicionou-se e abriu as portas, entrou e sentou-se no banco de costume.
Adorava pegá-lo já na primeira estação para descer apenas na terminal, assim como era ritualístico entrar no último vagão, para poder apreciar todas as pessoas, lugares e possibilidades deixadas para trás junto dos metros e quilômetros de trilhos percorridos todas os infinitos dias no lado iluminado da Lua.
A luz do Sol alcançava parte do piso do compartimento, atingindo os sapatos de Hyunjin. Era bom sentir os pés aquecidos em meio ao silêncio matinal da viagem, que era preenchido apenas pelo som ritmado das rodas atritando contra a ferrovia.
Ergueu a cabeça, jogando-a para trás, pois ninguém sentava-se atrás dela pela manhã, observando então o teto, as lâmpadas, os mapas das linhas e conexões entre metrô e trem. Formavam um colorido bonito, emaranhado, como serpentes rastejando umas sobre as outras em diversas direções.
Poucas estações após o início de sua viagem, Hyunjin aproximava-se do grande momento de toda manhã (exceto pelas dos finais de semana): a entrada de Jo Haseul pela porta. Jamais sequer cumprimentou a garota, nunca ouviu sua voz ou perguntou sua cor favorita. Mas a pasta que, em alguns dias da semana, Haseul carregava, trazia seu nome numa etiqueta decorada.
Assim que o veículo freou, abrindo as portas automáticas, fingiu olhar para a frente, mas observava o movimento da desconhecida-conhecida pelo canto dos olhos. Agradecia profundamente pelos quase 180º de campo de visão humano.
Haseul posicionou-se de pé próxima da porta e ao lado de Hyunjin, que estava sentada no banco da ponta. Um som de guizos atraiu a atenção da Kim, que logo olhou para a direita, de onde o barulho vinha. A origem era um chaveiro com um maneki neko, seguido por um fio vermelho trançado onde estavam pendurados dois guizos.
Voltou os olhos novamente para o caderno que carregava e finalmente o abriu sobre o colo. Com a lapiseira em punho, começou mais uma história.
O ambiente rochoso e as chamas ao redor davam um ar de pesadelo, tornando ainda mais angustiantes os segundos e minutos. O suor escorria pela lateral do rosto de Haseul, que deu uma última olhada para trás. A grande caravela pairava entre as nuvens azuladas, aguardando o retorno da capitã com o tesouro roubado pelo tripulante traidor.
A katana retirada da bainha fazia os guizos em seu cabo tilintarem. Haseul empunhava espada com as duas mãos, a bainha centralizada exatamente entre seus olhos. Moveu os antebraços, desenhando um grande C no ar e içando uma mochila caída no chão do trem com a kissaki¹.
Com o corte sutil da extremidade da lâmina, o tecido da bolsa foi cedendo, rasgando onde estava a espada, deixando ali uma grande abertura. Voltando o objeto já cortado no chão, Haseul emitiu um “pss pss pss” com a boca. Não demorou muito, saíram da mochila dois grandes gatos brancos, usando coleiras vermelhas com um guizo em cada. Sentaram-se um de cada lado da jovem, como guardas peludos e aparentemente fofinhos.
Fofinhos até começarem a mostrar os dentes e bufarem. Os olhos verdes pareciam saltar com suas cores vivas. A pupilas em riscas verticais tornavam os felinos ainda mais assustadores enquanto exibiam as presas. Tinham a visão fixada no grande corpo humano com cabeça de coelho que pairava em frente aos três.
O homem-coelho logo curvou levemente o tronco, projetando o crânio, com numa posição de preparação para um luta. Abriu uma das mãos e revelou uma enorme moeda dourada.
Foi com o mais sutil movimento da espada que Haseul fez com os guizos emitissem um tipo de ordem sonora aos felinos, que avançaram sobre o inimigo. Pendurados em suas orelhas, fizeram com que ele começasse a andar em círculos, tentando arrancá-los de si. Num ato desesperado, levou ambas as mãos abertas até os dois gatos, deixando a moeda cair.
Com o inimigo ainda distraído, deu alguns passos, escondendo a moeda debaixo do pé direito. Guardou a espada de volta na bainha, movendo novamente os guizos. Comandado pelo som, um dos gatos soltou da orelha do homem, pulando em outro lugar muito curioso: o rabinho de coelho que ele tinha na altura do cóccix. Haseul tentou, mas não conteve a risada. O bolinha de pelo abanava desesperada, reagindo à dor causada pelas unhas do gato.
Fez um sinal sonoro para que os dois felinos voltassem para suas posições em guarda. Livre dos arranhões e mordidas, o homem-coelho saiu saltitando em pânico, fugindo das duas ferinhas peludas.
Antes que o som do próprio trem a alertasse, os guizos do chaveiro fizeram Hyunjin voltar à realidade, tirando os olhos do caderno e vendo que Haseul já se posicionava ainda mais próxima da saída.
— Estação terminal, Nalooa. Este trem ficará fora de serviço, por favor, desembarque nesta estação.
Como reagiria Haseul se soubesse que uma completa estranha usava-a como personagem em histórias absurdas e surreais? Desviou deste pensamento e seguiu seu próprio caminho mais uma vez.
[...]
Quando percebeu, já estava indo em direção ao tapete do lado do sofá, pega pela gravidade lunar. Rolou daquilo que chamava de cama e acordou no susto, emaranhada com o cobertor.
Levantou ofegante, a sensação de acordar caindo era pior do que a de cair sonhando. Ligou a televisão em frente ao sofá onde dormia para que a repetição constante do horário pelo jornalista da manhã a fizesse correr contra o atraso para a aula.
Sem tempo para degustar cada planeta de seu cereal, pegou um coco-lua, uma espécie endêmica daquela cratera, com aparência externa de Lua e interior com sabor de coco como os da Terra.
Vestiu o mesmo de todos os dias e disparou em direção à estação, esquecendo a voz da âncora Chuu sozinha na sala, avisando os telespectadores de que naquele dia os peixes-dourados estariam passando pelo céu de diversos biomas, típico daquela época do ano em que migravam do lado escuro da Lua para o iluminado.
Colocou os fones e pressionou o botão, dando início a mais uma música. Naquela manhã contra o tempo era necessário algo mais animado, por isso escolheu CLAP, do grupo Seventeen.
Com a chegada do trem na plataforma, entrou e sentou-se no lugar de costume. Tinha o caderno sobre as pernas. Observando um curioso arco-íris formado pela luz do Sol que atravessava uma massa de água deixada para trás por um cometa de gelo, sentiu os as pálpebras pesarem, logo pegando no sono.
— Estação terminal, Nalooa. Este trem ficará fora de serviço, por favor, desembarque nesta estação.
Pela segunda vez naquele dia acordou no susto. Foi desperta pelo movimento de freio do trem — literalmente acordada pela lei da inércia.
Voltando à realidade, percebeu que alguém estava sentado ao seu lado. Ainda confusa, reparou no perfil de Haseul, enquanto a Jo observava concentrada as próprias mãos que estavam sobre o colo.
Assim que as portas se abriram, a mais velha levantou-se e aguardou que alguns passageiros mais velhos saíssem para finalmente deixar para trás o vagão e a expressão perturbada de Hyunjin.
[...]
Saindo do aparelho de músicas, indo para os fones de ouvido e então para os neurotransmissores de Hyunjin, Traveler, do grupo F(x) com o rapper ZICO. Um viajante como ela, passeando por muitos mundos, universos, cenários, todos os dias dentro de seu velho caderno de capa florida. Presente de sua avó, ainda tinha curiosidade em entender porque a idosa lhe entregou o objeto com tanta cautela e um aviso: “Cuidado com tudo o que anotar nele, Hyunjin, muito cuidado”.
Desde criança, ouviu histórias incríveis da avó e dos pais, e todas viraram desenhos, rabiscos, colagens. Hoje, com o caderno, viravam todas estas coisas e mais, especialmente histórias escritas. O caderno, por mais desgastado e velho que estivesse, era uma forma de guardar as memórias da falecida avó consigo. Mesmo que tentasse deixá-lo em casa e parar de escrever coisas tão esquisitas, havia algo entre aquelas folhas que a puxavam para aquela capa vermelha.
Sua protagonista favorita, Jo Haseul, estava na plataforma a duas estações dali, esperando. Questionava-se frequentemente o que a mais velha fazia quando não era a cobaia de sua imaginação. Onde ela morava, o que ela fazia depois de sair da estação em Nalooa, qual sua cor favorita, em qual cratera ela morava, que tipo de música gostava de ouvir.
Quem era Jo Haseul afinal?
Com os olhos atentos, segurava o caderno com uma das mãos e observava o universo lá fora pela janela do vagão. Uma família de elefantes caminhava na beirada da cratera, já chegando no bioma mais úmido, fugindo da secura do semidesértico. Os cactos estavam floridos e deixavam a linha do horizonte menos vazia.
Todos viajantes, nômades. Seu sonho era formar-se na universidade e poder, finalmente, realizar o sonho de trabalhar nos anéis de Saturno, varrendo dele o pó cósmico, dando retoques de cor e tudo mais que uma artista-cósmica tem como deveres da profissão.
Jo Haseul estava, como de costume, parada próxima da porta automática. A mais nova estava sentada perto e logo abaixou o olhar até o caderno. Um novo dia merece uma nova história. Sentiu o próprio estômago roncar, logo sendo levada a pensar em comida.
No espaço achocolatado com respingos de leite, a astronauta Haseul viajava dentro de seu uniforme verde estampado com folhagens tropicais. Era um modelo curioso para passear pelo espaço, mas foi o que a jovem escolheu na loja de viajantes intergalácticos.
Estava com muita fome e sabia a única coisa que poderia resolver o problema: a lanchonete mais famosa de todo o universo, Logo Ali na Esquina do Espaço-Tempo.
Precisava urgentemente de um suco de limão venusiano, daqueles bem azedos, mas docinhos no final, com o combo de sanduíches mais delicioso que ela já comeu — muitos e muitos anos atrás, quando seu pai ainda trabalhava como entregador do pomar onde a lanchonete comprava suas frutas.
Avistou a lanchonete e foi até lá flutuando pela vontade do próprio cosmos. Chegando no local, a atendente Chuu a recebeu e questionou o que ela desejava.
— Um suco de limão venusiano… O maior que tamanho que tiver — concluiu, partindo para a próxima parte do pedido — Não encontro o combo de sanduíches no cardápio, vocês não fazem mais?
— Fazemos, mas agora eles são pagos diretamente naquela máquina — Apontou.
— Ah, certo.
Depois de fazer a compra do suco e recebê-lo, foi com seu grande copo até a Vending Machine no outro lado do estabelecimento. Chegando lá, observou os sabores de sanduíche disponíveis: caramelo; vegetais e outras coisas; mirtilo e uva; queijo coalhado; espinafre com escarola com couve com rúcula; abóbora e várias abobrinhas.
Levou a mão até o bolso do uniforme verde e procurou pelas moedas de uso universal que carregava. Cada lanche custava MUU$5,00 e Haseul tinha…
— Só dá pra um sanduíche! Ai, sério? — bufou, resmungando para si mesma não ter trazido mais moedas.
Não fazia ideia de como decidir qual dos sabores escolher, afinal ela pretendia pegar o combo de quatro e agora só poderia escolher um único sabor entre todos aqueles. Era impossível comer apenas um. Não era um caso de só voltar aqui depois e comer mais. Aquela lanchonete só aparecia uma vez ao ano-venusiano² por semana-em-netuno³.
Observou a máquina por horas e horas, sem decidir o que comprar.
A lapiseira talvez tivesse derrapado no caderno, mas era a força de Hyunjin que estava rabiscando a folha. Um momento de fúria a atingiu, fazendo com que desgostasse completamente do texto daquele dia antes mesmo de terminá-lo. Fechou o caderno, ainda irritada. Levantou-se de forma brusca e grudou na porta, esperando ansiosa por sair dali.
— Estação terminal, Nalooa. Este trem ficará fora de serviço, por favor, desembarque nesta estação.
A porta sequer terminou de abrir quando o primeiro pé da Kim pisou na plataforma de desembarque. Bufando, ainda raivosa, passou ao lado de uma lixeira e arremessou seu caderno para dentro. Sentia um desapontamento e uma frustração profundos, o desânimo se misturava com cólera.
Já estava parada em um dos degraus da escada rolante, olhando para lugar nenhum, quando sentiu um toque em suas costas.
— Ei! Acho que isto é seu, deve ter deixado cair — disse a voz que acompanhou o cutucão em seu ombro.
Não teve outra reação senão pegar o caderno que a jovem lhe entregou. A voz de Jo Haseul era tão tranquila que parecia parar o tempo, estivessem elas em qualquer planeta, estrela ou satélite. Observou com a boca entreaberta a mais velha sorrir, lhe dar uma piscada e seguir subindo as escadas, mesmo que estas subissem sozinhas. Ficou tão inebriada por aquele contato inesperado que quase não percebeu quando deveria sair da escada.
Já no alto, reparou algo curioso: Haseul não estava com os sapatinhos pretos que costumava usar, mas com estranhas botas de astronauta. Estranhas botas de astronauta verdes.
¹ Kissaki é o nome original (em japonês) da ponta da katana. ² Um ano em Vênus equivale a 225 dias na Terra. ³ Um dia em Netuno equivale a 16 horas terrestres, portanto, uma semana em Netuno totalizam 4,7 dias terrestres.
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Lullaby Saga: Maisie "MJ" Jones
Eu quero pedir desculpas pra TODOS OS ENVOLVIDOS, incluindo a própria MJ, que não queria nada com a dureza e não me da trabalho e mesmo assim tá passando por isso. Espero que seja um bom, um ÓTIMO, entretenimento.
Na minha família, nós tínhamos dois polos muito opostos: a parte da minha tia, que tinha enchido uma casa com crianças e agora tinha muitos netos, trocando sempre a fralda de alguém e dando lição de moral, então, tinha o meu pai, que tinha se contentado só comigo e sempre dizia que tudo bem se eu não quisesse crianças, ele já era tio e tio avô de uma caralhada. Estava mesmo tudo bem.
E, bem, minha família super respeitava eu ser mais reservada quanto ao meu relacionamento com Leon, e como nós dois tratavamos tudo ligado a gente a nosso próprio modo, o que queria dizer que eu nunca ouvia "quando a gente vai comer bem casado com teu nome no papel?" e muito menos "cadê os ranhentos?". Os Jones tinham muito com que se preocupar, e me cutucar por ser enrolada e sonsa, não era uma preocupação.
Até um feriado aí do trabalho, onde a família toda se reuniu na casa de praia da minha tia, e entre ver chinelos voando e crianças fazendo revoluções dignas de aparecer nos livros de história, fui convocada pra ajudar com a mais recente adição a família.
Ela era fofinha, cabeluda igual a todos os outros, tinha bochechas gordinhas e babava tanto que tinha medo dela ficar desidratada nos trinta segundos em que a segurei no meu colo e tentei distrair sua atenção enquanto a mãe não voltava.
- Então é você que não vai deixar seus pais irem no banheiro em paz, daqui uns anos? - Sussurro na direção da bebê, achando fofo quando ela piscou os cílios super longos pra mim, passada com tal acusação. - E que já não deixa eles dormirem em paz e nem ter um segundo pra respirar, sem saber se você tá respirando no bercinho? - Continuo provocando aquela pacotinho, que já estava todo bagunçado e sujo de alguma fruta que eu não conseguia identificar, mas ainda tinha um cheirinho peculiar, típico de recém nascido. - Se eu fosse você, aproveitava cada segundo dessa parada de ser criança sem obrigação, porque quando você menos esperar, vão te meter no jovem aprendiz e te mandar pagar metade da Netflix.
Isso ia ser bem, dali uns quinze anos, no mínimo, e a coitada não podia me mandar tomar em lugar algum e nem me ofender de volta, mas essa era a graça: o fato de que em uma casa cheia de adultos e pessoas que falavam e podiam me responder e socializar comigo, eu preferia ficar ali, na minha, balançando um bebê de um lado pro outro, como nunca tinha feito antes, mas parecia até... Orgânico.
O jeito que ela me escalou em algum momento e só se acomodou no meu colo pra dormir, e como deixei ela ficar ali por horas, sem deixar ninguém chegar perto, porque eu simplesmente não me importava de ser seu travesseiro pessoal. A maneira como fiquei preocupada com as outras crianças gritando perto dela, e eu mesma joguei um sapato na direção deles, e como me senti incrivelmente emotiva quando ela precisou ir pra sua própria casa, e seu próprio berço, com seus próprios pais.
Descobri que simpatizava mais com as crianças da minha família do que qualquer coisa, e pra tudo que elas me pediam, eu era a primeira a dizer sim e garantir que se elas precisassem de um pano, eu estaria lá pra passar, desde que não envolvesse homicídio, coisas podres e nem esquecer o outro no meio do nada. No final da noite, estava só o meme do "você já escreveu um livro, já tem um monte de medalhas e é a maior da sua faixa etária no esporte que você ama, e está com a pessoa que você ama, o que mais você quer?" e foi ai que decidi ligar pro meu namorado, e em lágrimas e soluçando se verdade, expus o que eu queria, e precisava, naquele momento.
- Eu acho que eu quero um bebê. - Dizia, chorando e preocupando todos os meus parentes, antes de continuar. - Um bebê de verdade, e com você... Talvez mais de um, mas não importa, só quero ter bebês... Fofinhos com você, e eu sei que eles são caros e permanentes e a gente pode se arrepender, mas a vida tem dessas e eu sei que vai ficar tudo bem se a gente confiar.
Meu subconsciente dizia coisas como, e o Mario Torres? Você pode dizer isso pro Mario Torres que você conheceu no ensino médio? E umas tantas outras coisas, mas não importava, porque desde que eu tivesse a pessoa certa ao meu lado e na mesma sintonia que eu, era suficiente.
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Porque todas as vezes em que eu imagino um futuro para mim, vejo você fazendo parte dele. Eu quero você e todos os nossos clichês. Quero me casar com você, ter um monte de filhos para fazermos bagunça pela casa e um cachorro fofinho que talvez estrague nossos chinelos. Quero olhar para o lado e ver você e sentir a certeza de que eu fiz a escolha certa quando eu escolhi a nossa história. Porque você sabe o quanto meu coração foi machucado antes e eu sou grata por todas essas dores terem me levado até você. E com certeza hoje eu sou absurdamente feliz por você ter cuidado tão bem de mim, às vezes até melhor do que eu mesma cuido. Sem dúvidas você foi a melhor coisa que já me aconteceu. Você é a parte bonita do meu dia, que me ajuda a ter forças e me ajuda a lutar quando tudo fica difícil. Não tenho utopia de imaginar que tudo será sempre fácil, mas sei que juntos vamos conseguir enfrentar tudo, porque o nosso amor nos revigora. E é por isso que hoje somos nós. E no que depender de mim sempre continuará assim, porque meu coração escolheu você e continuará a escolher todos os dias de minha vida.
Amanda Alfaro.
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Fem! Thorcky
Pra você não dizer que eu nunca fiz nada que tivesse sido concluído! :D
Não tenho uma vida muito fácil de contar.
Quer dizer... São cinco mil anos. Como você conta tudo isso? Como registra? Nah. Eu prefiro deixar para os mitos, embora esses geralmente não cubram nenhum evento com proporção adequada de fatos, ou faça jus ao quanto eu sou gostosa.
Tenho prioridades.
Antes que você pense "ok, temos aqui uma deusa egocêntrica. Nada novo."
Eu queria dizer que: quem já me viu, sabe. Eu sou perfeita. O melhor trabalho dos meus pais, provavelmente.
E se homens podem ser aplaudidos por terem uma boa autoestima, por que uma mulher não poderia?
(Usei esse argumento para calar a boca de Bucky sobre querer me matar. Funcionou. Ela ainda quer, mas por outros motivos.)
(Já falo sobre ela.)
Em resumo: sou membro da realeza Asgadiana, além de deusa. Faça sua pesquisa, pelo bem ou pelo mal, Thor é famosa em todos os reinos. Lutei em nome de meu pai a vida inteira, até que ele quis me colocar do trono... E foi uma merda. Fui classificada como incompetente só porque era completamente irresponsável, nada demais, fui exilada para a Terra, blablabla, deu tudo certo, peguei um cientista, blablabla, voltei para Asgard, virei Vingadora, blablabla aventuras...
E então tudo deu errado. Muito, tremendamente errado.
Minha mãe foi assassinada. Meu pai morreu de velho. Asgard foi destruída. Fui escravizada. Meus irmãos morreram. E tentaram me matar. Hel arrancou meu olho. E então veio Thanos, destruiu metade da vida de todo o universo e sumiu depois disso, deixando-nos cinco anos em um vácuo de incertezas.
Eu tento falar disso tudo com leveza, mas a verdade é que eu fui completamente destruída. Perdi tudo pelo que lutar, restando apenas o desejo de vingança. Mas no fim nós conseguimos... E eu já não tinha mais nada, dessa vez. Nem mesmo o sabor da vitória era o suficiente, só significava que eu estava livre da dor.
A questão é que... Dor havia sido parte fundamental da minha constituição por tanto tempo, que eu não sabia mais quem era sem aquilo.
E então veio Nowhere. Uma dimensão misteriosa que me recrutou, e acabei descobrindo que haviam muitas pessoas conhecidas ali. Inclusive rostos que eu achei que nunca mais veria. E então, subitamente, eu ganhei uma vida nova inteira, e a chance de me refazer por completo.
A história provavelmente terminaria por aí sem muito mais coisas tão relevantes assim a se contar, se não fosse pela minha colega de apartamento... E aí sim falamos de Bucky, ou
Jamie
Buchanan
Barnes
Minha nêmesis. O diabo de três nomes. Soldado Invernal. Piu Piu Barnes. Chame do que quiser, ela vai atender de qualquer forma, garantindo que você tenha uma boa visão do que o emoji irritado se parece na vida real.
Bucky é americana, e faz questão de que todo mundo saiba, mas sua vida é... Peculiar. Não quero entrar em detalhes, porque não sei se cabe a mim falar disso, mas ela e Nataniel Romanov — o bendito fruto dos Vingadores — passaram algum tempo juntos no passado, como agentes russos. Eu diria que juntos até demais...
Mas enfim. Foco.
Ela também é amiga de Stephanie, ou Capitã América (sério, qual a tara dessas pessoas com esse país?), Samantha, e por um tempo foi inimiga declarada da herdeira dos Stark, o que acabou fazendo com que Rogers e Stark entrassem na maior briga, dividindo todos os heróis blablabla...
E NÃO ME CHAMARAM PARA ESSA MERDA.
Não que eu me importe.
Todo o ponto é: Bucky sempre esteve de uma forma ou de outra ali no meu círculo social, mas nós duas nunca conversamos até que ela se tornou minha vizinha.
E em algum momento da vida dela platinou o cabelo.
E se irritou comigo por fazer constatações óbvias e dedicar semanas de bullying ininterrupto.
Acabamos virando amigas. Melhores amigas, até.
Ela ainda quer na maior parte a minha aniquilação completa, mas eu acho que depois de alguns pequenos detalhes, ela passou a me ver de uma forma diferente. Nós até dividimos um apartamento em Nova York, então suponho que nossa relação poderia estar bem pior, considerando que estamos passando pela quarentena juntas. A casa está quase toda intacta e só brigamos em média setenta e cinco vezes por semana. Nos dias úteis.
— Thor?
Estamos progredindo, ok?
Eu me viro, encarando o amanhecer na janela ampla, os prédios brilhando. É uma manhã belíssima. A voz de Buchanan sai rascante e preguiçosa. Ridícula. Tenho vontade de matar.
— Thor! — ela me chama de novo, e a olho de fato.
Bucky está usando uma camisa comprida. Seus cabelos escuros parecem um ninho de passarinho, e apesar de ter dormido bastante, e provavelmente ter acordado há algum tempo, ela ainda tem olheiras e cara de emo atormentado. Tudo bem, não ligo.
Ela também é menor do que eu, não tanto, mas o suficiente para que eu a provoque por isso. Quando ela ergue os braços, a camisa levanta e eu consigo ver seu corpo... Eu gosto das pernas dela. São enormes. E subindo, eu consigo ver a belíssima b-
— Você está encarando, Friggadotir?
Maldita.
– Não?! Não estou.
— Você não é discreta, sabia?
E então eu faço a coisa mais madura que posso no momento.
— Vai se foder. — retruco, zangada, mas não paro de olhar. Ela está tão perto que eu poderia tocar se pudesse.
Não que eu ligue. Não ligo.
— Agora? Eu esperava que você ao menos me pagasse um jantar... — ela retira a garrafa de água, distraída pela massa branca e peluda ao seus pés, miando manhosa.
Que tipo de gato dorme de pijama?
Isso mesmo. Jordan Barnes.
— Dormiu bem, anjo? A MÃE AMA.
Soldado Invernal, senhoras e senhores.
— A MÃE CUIDA DO BEBÊ FOFINHO! QUEM É O BEBÊ FOFINHO?
A coisa sobre Jordan e Buckanan é que elas se amam a um ponto em que nenhuma delas consegue realmente manter a postura irritada perto da outra. Bucky se desmancha em sorrisos, beijando a cabeça da gata e lhe embalando nos braços, esta balançando o rabo e ronronando alto.
Ela também fica assim comigo... Só não ao redor de Jamie. Ela não quer trair a mãe, se juntando com alguém como eu. O que é sinal de uma péssima criação, diga-se de passagem. Magna é muito mais educada.
E também é um cachorro, o que tornaria mais difícil de lhe fazer desprezar Jamie.
Não que eu tenha tentado treinar para que ela roubasse seus chinelos. Sou perfeita, nunca faria isso.
Exceto que eu fiz. Mas continuo perfeita.
E eu sou realmente muito sociável e feliz. Amo todo mundo. Só que essa garota... Essa garota... Eu não consigo suportar...
Olhando... Direto pra mim...
Com olhos... Tão azuis... E a boca... A boca dela tão... Pelos deuses...
Me levanto antes que perceba. Tiro Jordan de seu colo antes que perceba. A coloco contra a geladeira antes que perceba. E então a estou beijando.
Sim. Antes que perceba. Eu sou basicamente um autômato.
— Amor... — sussurro cegamente, tomando seus lábios nos meus com tanta fome de forma a não parecer que já fizemos isso milhares de vezes antes.
E nesse ponto eu preciso explicar... Sim, o que mais eu faria com a minha nêmesis, além de casar com ela? Quer dizer, eu tinha outra opção? Dificilmente. Eu acho inclusive que fui muito sábia.
— Elas estão olhando, Thor. Aqui não. — Bucky censura, colocando a mão entre meus seios, bem acima do coração acelerado por ela...
De ódio. É claro.
— Eu não ia fazer nada?! — pigarreio. Jordan parece uma máquina assassina e Magna, como sempre, está tão feliz que parece prestes a explodir. — Eu estou APENAS CUMPRIMENTANDO. COMO AMIGOS FAZEM. AMIGOS HUMANOS. COISA DE HUMANO. NADA ESTRANHO POR AQUI. NADA INDECENTE.
Bucky me soca com o braço metálico (longa história), desencostando e me conduzindo até o quarto. — Idiota. — revira os olhos, fechando a porta. — Eu sonhei essa noite com ele. Vestia as mesmas roupinhas que a Jordan, você consegue imaginar? — o sorriso gigante faz aparecer a covinha em seu queixo, e seus olhos brilham em animação. — Quando ele estiver aqui, finalmente...
— Você vai estragar a criança. É profissional nisso. Essa gata vive melhor que eu. E eu sou uma deusa. — me deito na cama, pensativa. Jamie vem logo em seguida, me encarando de um jeito que nunca falha em me fazer ficar nervosa.
De ódio. Claro.
— Não vou, não. Você é chata. Não tem nada de errado em mimar quem você ama. — suas mãos erguem a barra de minha camisa, lenta. O toque de seus dedos em minha pele deixam uma sensação de calor intenso. Apoio a cabeça nos braços, feliz pela premissa do que vai acontecer. Seu rosto está baixando em direção ao meu corpo.
— Não é — ela usa um tom de voz ainda mais doce. — Axel?
Não consigo evitar de sorrir. Jamie espalma as mãos sobre a minha barriga, acariciando-a.
— Eu juro que quando você sair daí, nós vamos mostrar para a sua outra mamãe o que é legal de verdade: perucas. E saias havaianas.
— Você não ousaria, Buchanan...
— E óculos escuros. Não vai existir bebê mais lindo. — ela segura a risada. Abaixo de seus dedos e diante do som de sua voz, Axel se remexe. Não consigo evitar a risada.
De ódio. Claro.
— Bom... Se você gosta tanto de mimar, o que acha de... — com as coxas, incito os movimentos nas laterais de seu corpo. Ela entende de imediato. — Fazer o mesmo por mim? Eu preciso saber se é tão bom assim, afinal.
— E eu te mostro porque sou bondosa, posso fazer esse sacrifício. — eu observo aquele rosto perfeito descer, se esconder em mim, e eu juro... Juro que não consigo ver como poderia ser mais feliz do que isso.
Sei que disse no começo que não era fácil narrar cinco mil anos, mas tranquilamente conseguiria falar sobre tudo o que foi mais importante se apenas resumisse cada dia que passei desde que decidi brigar com a minha vizinha idiota. Eu não estava vivendo até antes disso acontecer.
Só esperando.
Pelos seus beijos. Pelo seu cheiro. Pela sua voz.
E por achar nela, de fato, o lugar que me cabia na existência.
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Sei que você vai achar estes gatinhos muito fofinhos. Eu vou concordar com você. Ame-os. Ame-os muito. Mas não deixe que eles estraçalhem seus chinelos de marca; ou rasguem sua cortina preferida; nem que afiem as unhas no sofá caríssimo, que ainda está pagando.
🍂 🐈 🍂
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Ainda continuando no ambiente mais rural do Japão, e ainda em Quioto. Logo de manhã, após o pequeno-almoço entramos no autocarro e rumamos ao nosso próximo destino: Shirakawago. O tempo estava a pedir chuva, mas a temperatura continuava quente.
Shirakawago
Esta pequena aldeia, agora um pouco mais turística, foi uma verdadeira surpresa. Shirakawago fica numa montanha e é conhecida pelas suas casas típicas. As chamadas gasshoku, são construídas inteiramente em madeira e o telhado é composto por plantas de arroz, onde são trocadas em cada cinco anos. Esta aldeia já é considerada Património Mundial da Humanidade. Shirakawago localiza-se a uma hora de Takayama e perto dos Alpes japoneses. Eu visitei durante o verão, onde o verde é cor predominante, mas no Inverno com a neve fica uma paisagem lindíssima.
As casas típicas de Shirakawa. Feitas em madeira e com um telhado muito típico.
A atravessar a ponte movediça de Shirakawa. Abana mesmo!
Rapidamente visitamos esta aldeia, mas ficamos fascinados com a paisagem breath-taking do local. Fiquei surpreendida em conhecer esta aldeia. Podemos atravessar uma longa ponte em cimento que abana facilmente, um pouco vertiginoso. No final saímos de lá com a cabeça a andar à roda. Depois de muitas fotos às casas, e campos de arroz de ocupam grande área do local, subimos ao monte mais alto para uma fotografia panorâmica. O caminho pode ser a pique, mas vale totalmente a pena. Lá em cima tem um pequeno café e fotógrafos se quiseres comprar uma foto mais profissional. Depois chegou a hora do almoço e almoçamos como verdadeiros japoneses.
Nos campos de arroz. Como podem ver na imagem o verde é a cor predominante.
Num restaurante típico onde foi necessário tirar os sapatos e comer no chão. A sala era composta por uma lareira no meio do espaço para os dias mais frios. Almoçamos comida típica: sopa misu, carne cozida em folhas, sardinha grelhada, arroz, chá e tofu.
Um almoço tipicamente japonês. No Japão não comem muito, mas tem muita diversidade.
Takayama
Após uma hora de viagem de autocarro, chegamos à nossa próxima paragem: Takayama. Esta é uma cidade histórica. As suas casas de madeira e ruas compridas, pertencem ao Período Edo. Com muitos comerciantes e museus tradicionais. Esta cidade é famosa pelo Festival bianual de Takayama, que remota ao séc. 17. Este festival celebra a primavera e outono com desfiles que apresentam carros alegóricos dourados e espectáculos de fantoches.
Neste local fizemos degustação de sake. Um sake normal e outro mais doce com sabor a limão. Entramos numa loja que fazia gratuitamente. Neste dia choveu muito daí que aproveitamos para ir lanchar a um local mais acolhedor. Como já falei o chá verde é o sabor predominante do Japão. Olhem só para este menu. Batido de chá verde – bolo de chá verde – bola de gelado baunilha e creme de chá verde. Overdose de chá verde! Eu não gostei muito, pois o sabor é muito apurado e sem açúcar. Como já evidenciei é costume lá oferecerem sempre água gelada.
Um lanche especial com….muito chá verde
Conhecem o filme Your Name? Em Takayama é possível encontrar as pulseiras vermelhas feitas à mão, tal como apresentadas no filme. Além disso é possível ter uma experiência completa de Your Name (consegue-se encontrar o poster do filme em muitas zonas da cidade), nos locais como comércio e restaurantes podemos pedir por essa experiência, pois muitos dos locais do filme foram lá inspirados. Além disso podes aprender a fazer as conhecidas pulseiras. De seguida fomos visitar o Museu de Takayama.
Neste museu podemos conhecer os famosos carros alegóricos, sendo que já contam com mais de 600 anos. O museu é pequeno e ficamos a conhecer o festival que atrai imensas pessoas. O funcionamento mais rudimentar dos carros é interessante, pois é um mecanismo muito antigo e necessita de muita perícia para manejar.
Este é o carro principal. Completamente dourado.
Um carro alegórico que pede por chuva e boas colheitas, pois os japoneses vivem muito do solo, principalmente do arroz.
Visitamos também o templo que estava perto do museu e ainda conhecemos as carpas enormes do lago. Experimentei um pão recheado que é tradicional do local. Um pão branco muito fofinho e saboroso, feito a vapor com recheio de abóbora. Mas tinha outros sabores como carne, vegetariano…
Curiosidade: Em Takayama existe a tradição de um boneco que pode ser entrado para compra em qualquer lugar, chama-se Sarubobo. Segundo a tradição este é um amuleto japonês. São bonecos em forma humana que a sua cor original é vermelho, mas pode ser encontrado em muitas outras cores. Sem características faciais as avós e mães faziam para os seus filhos para a boa sorte, saúde e alegria. Segundo acredita-se é o nosso anjo da guarda, ou os nossos antepassados que nos protegem. Não tem expressões faciais pois varia conforme o estado de humor de quem olhar para ele.
Gero
Gero foi o local escolhido para descansar. Em Gero apenas conhecemos o hotel. Esta conhecida cidade é famosa devido às fontes termais. Os chamados de ryokans são termas de água quente onde os japoneses costumam banhar-se todos nus. Existe espaços diferentes para homens e mulheres. Não há necessidade para ter vergonha de mostrar o corpo, nos ryokans as pessoas respeitam a privacidade de quem usa e sabe mesmo bem aquela água quente.
Uma das experiências mais interessantes foi esta, estar no ryokan de água quente e lá fora (sim porque é ao ar livre) estar a chover. Antes de entrarmos nas águas termais é necessário tomarmos banho primeiro e depois apenas com uma toalha minúscula podemos entrar. Totalmente relaxante, mas não é possível ficar muito tempo na água, pois aquece demasiado. Uns 10-20 minutos é suficiente. Lamento não ter fotografias, mas como compreendem é impossível levar telemóvel. Até porque do quarto do hotel até ao ryokan já íamos preparados com a Yukuta (robe género de quimono) e com chinelos.
No final fomos jantar no restaurante comida tipicamente japonesa. Muito à base do género que almoçamos, mas com mais diversidade de legumes. No Japão comem pouco carne e peixe, mas muitos legumes (principalmente crus) e tofu, cozinhado de várias maneiras.
Este foi o quinto dia neste fantástico país. Este foi um dia mais rural e histórico onde aprendemos melhor a cultura japonesa com outros dias. Brevemente escrevo sobre o próximo capítulo.
Viagem ao Japão – Dia 5 Ainda continuando no ambiente mais rural do Japão, e ainda em Quioto. Logo de manhã, após o pequeno-almoço entramos no autocarro e rumamos ao nosso próximo destino: …
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Quem não conhece KEITA? ELE vive em AOI e é atendente do MC DONALD’S. As más línguas dizem que ele se parece com SAMUEL SEO, mas os bons olhos dizem que não. Ficou curioso? Siga-o no twitter e tumblr.
INFO!
Hoshido Keita.
10/02/1993.
Nasceu em Gumyoji, Japão.
Buzen, Aoi.
Arisugawa Building, Apt. 201.
Atendente no MC Donald’s.
Keita nasceu em Buzen no distrito de AOI onde ainda mora, mas não mais na casa dos pais devido aos grandes problemas de se ter uma família tão tradicional ao mesmo tempo em que se é tão ‘diferente’. Após o falecimento da mãe e arrumar um emprego (o que já foi um pouco complicado pelo estilo do rapaz), conseguiu mudar-se para um apartamento no mesmo lugar por ser insustentável a situação na casa que residia.
CURIOSIDADES!
1. Bissexual, mas com aquela preferência nada sutil por rola. 2. Não sabe mais quantas tatuagens tem porque perdeu a conta na terceira. 3. Fluente em várias línguas que só ele entende, mas em inglês e coreano também. 4. Tentou a vida fora como rapper, na Coreia, mas só tomou no rabo e voltou pra sofrer na cidade natal e ser julgado como vagabundo por seu estilo. 5. Tem HORROR a garotos fofinhos porque tem vontade de bater na cara deles. Mas garotas ele acha até ok. 6. Tem um gosto musical duvidoso, mas não admite que ninguém fale sobre isso. 7. Não tem paciência pra dualidades e acaba sendo rude em consequência. 8. Autodidata, provavelmente sabe muito mais que você sobre todos os assuntos, mas nunca deixa isso transparecer e até acha engraçado quando as pessoas subestimam sua capacidade mental. 9. Zé droguinha embora esteja desesperadamente tentando parar pelo ultimo pedido da mãe. 10. Fala muito palavrão, leva sexo como um assunto muito tranquilo e não fica tímido em falar sobre isso. Qualquer tabu pra ele é fichinha, principalmente por ser japonês e ter um desprezo severo por essa mente fechadinha da tradicional Ásia.
PERSONALIDADE!
F: Extremamente divertido, para Keita não tem tempo ruim e se tiver, ele finge que não tem porque se apegar a tristeza não é algo que está acostumado ou gosta de fazer. Daquele tipo que deixa os problemas explodindo na bunda, mas não os resolve enquanto não estiver inspirado pra isso. Conversa com todo mundo, sobre todas as coisas, até aquelas que não lhe dizem respeito e as vezes é até meio intrometido, mas o sorriso ajuda com que não leve uns tapas na cara. Ri alto, fala no mesmo tom e não liga muito para o que as pessoas pensam de si porque sabe que não é nada muito bom ou que ele possa fazer proveito.
O: Como contraste de toda essa alegria e hiperatividade em pessoa que ele é, Keita muda completamente quando fica pistola bravo. Quando algo o incomoda não é capaz de disfarçar e qualquer um que olhe para ele vai saber exatamente o que está passando em sua mente porque ele é exatamente como demonstra ser, sem maiores profundidades ou mistérios. O maxilar trinca e ele respira fundo, ficando sério e quieto quando é algo que não pode se manifestar ou tomar partido. Porém, quando explode, Keita tem a tendência a ser agressivo e se mete regularmente em brigas, mesmo que seja daqueles que joga uma pedra e sai correndo em seguida já que o detalhe mais importante é que não consegue ficar bravo por muito tempo. Antes de acertar de fato o soco, vai rir ou ter mudado de assunto. Tem uma facilidade bizonha em mudar de assunto quando a situação não o favorece e de forma descarada.
D: Não faz a menor questão de esconder sua carência, não mais. Foi difícil pra família entender a frequência de Keita em relação a relacionamentos, cada dia alguém diferente descia as escadas da casa e o caldeirão só ferveu quando o pai percebeu que o único amigo do garoto passava tempo demais lá e os dois juntos faziam barulhos estranhos demais à noite. Talvez, como consequência da carência que não é só sexual, acaba sendo extremamente fiel aos amigos e fica desolado quando é traído por algum. É do tipo que está sempre lá e é muito carinhoso no interno, mas preza por sua imagem de idc externa. Em relação a namoros, Keita tenta se manter longe desse tipo de status uma vez que sabe que é ciumento demais e paranoico demais pra fazer qualquer relacionamento dar certo sem se tornar abusivo.
A: Que ele não leva muito as coisas a sério todos de Buzen já sabem, assim como seu caráter aleatório, mas o que talvez muitas pessoas desconheçam é que Keita guarda e entende absolutamente tudo o que ouve mesmo aquelas coisas que escuta atrás da porta. E sim, usa pra chantagem depois se for conveniente. Não é alguém que joga limpo na maioria das vezes e não tem problemas com isso, foi naturalizado assim, então geralmente não pede desculpas, não admite erros próprios e não se importa de machucar alguém com suas palavras ou em ultimo caso fisicamente e é de fato orgulhoso para um caralho. Engana-se quem pensa que ‘gritar mais alto’ faz com que ele abaixe a cabeça, Keita odeia pessoas que tentam se sobrepor a ele sem merecer realmente isso, afinal, é capaz de admitir quando uma pessoa é mais ‘daora’ que ele.
BIOGRAFIA!
Quando criança, Keita sempre pensava que poderia ser o que quisesse da vida, mesmo que o pai insistisse que ele deveria ser algo que desse dinheiro pra familia. Nunca foi do tipo interessado em grana ou qualquer coisa de cunho material e não se importava de verdade por não ter algumas coisas de comer ou por não ter roupas legais como os amiguinhos da escola. Muito menos dava importância por ter que ir de chinelo pra escola no frio. Mas aquele tipo de coisa não passava batido pela sociedade e pelas crianças, afinal, todo mundo sabe que criança é um bicho maldoso. Era constantemente atormentado pelos senpais e por garotos de sua sala por não ter roupas legais ou até pela questão do chinelo que era sempre o mesmo e vivia com um prego embaixo. (Só Deus sabe como ele chorou quando o pai disse que o chinelo não tinha mais jeito.) Naquela atmosfera de bullying ele foi criando uma personalidade de defesa através do ataque e não demorou a ser considerado como um dos alunos mais indisciplinado e ficava ainda mais furioso por culparem os pais quando na verdade, toda a culpa estava dentro da escola. Com uns dez anos de idade, Keita pensava seriamente em comprar uma arma e matar todo mundo que era ruim com ele, mas mais do que isso, pensava em sair dali e ir morar bem longe.
A puberdade chegou e com ela todos aqueles problemas de crescimento, as roupas não serviam mais, os chinelos viviam estragando porque ele pensava que tinha algum tipo de retardo que o fazia tropeçar sempre e arrebentar tudo. A verdade era que ele tinha um problema de visão e precisava ser operado, mas como proceder sendo pobre? O óculos foi só mais uma das humilhações que passou na vida. Mas não precisava ter dinheiro pra ser legal e aos poucos os alunos de sua classe e os senpais malditos foram percebendo que Keita era mil vezes mais legal e tinha muito mais sucesso com as garotas do que eles. Antes de ser o garoto pobre, mas legal, Keita tinha conseguido fazer um único amigo que o acompanhava em todas as aventuras porque achava ridículo o que faziam com ele e foi justamente esse garoto que fez Keita ficar confuso se era mesmo tão hétero quanto julgava ser. Aos 17 tentava manter a identidade de garoto legal, mas sua necessidade sexual e sentimentalismos pelo amigo começavam a parecer um fator de risco para manter aquela imagem, então, mesmo sendo completamente apaixonado pelo outro rapaz mais velho que ele, resolveu afastar. Tudo em nome de sua imagem.
A família sempre foi um campo complicado, eram tradicionais demais, então nem se lembra de quantas surras levou por seus posicionamentos, por suas ideias que iam pra fora daquela realidade fodida que vivia. Um ano antes de se tornar maior de idade, fez alguns pequenos assaltos de pessoas que ele sabia que não dariam falta ou pra quem não faria falta um conto ou outro e foi juntando e assim que completou a idade, mudou-se para a Coreia. Foi lá que comeu o pão que o diabo amassou de verdade e teve que se submeter a coisas que a mente trava só de pensar. Mas também foi lá que começou a tomar proporções de ser humano. As tatuagens vieram, os cabelos diferentes, os piercings e aquele menino feio de antes agora era alguém que se admirava fisicamente também. Foi puta de traficante? Foi. Foi braço direito de traficante? Foi. Mas aquela vida não era exatamente a que ele queria, embora tivesse dinheiro e coisas que antes lhe faziam falta, não queria ter tudo através de alguém, mas sim por seus próprios esforços e por isso entrou no mundo do rap underground mesmo sem saber absolutamente nada. Levou umas pedradas no começo, mas aos poucos foi crescendo ali e tinha sim a intenção de fazer uma carreira, mas nada deu certo. Ele não sabe exatamente em que momento se acomodou, mas foi passado para trás vezes o suficiente para desejar nunca ter estado ali. Esse desejo se uniu a uma ligação da mãe contando tudo o que estava acontecendo dentro da casa depois que ela ficou doente e aquilo fez com Keita não pensasse duas vezes antes de voltar pra casa. Tinha um dinheiro ok para se manter por um tempo e sabia que arrumar emprego naquela cidade de caipiras seria um terror com sua aparência atual, mas não era como se tivesse opções.
Quando voltou para casa, se deparou com a situação degradante da mãe doente e com o pai. O pai e sua amante que frequentava a casa como se a mãe já estivesse morta. E a desgraçada ainda tinha outro filho quase da idade do rapaz. Não demorou que a situação na casa ficasse insustentável porque o garoto não fazia questão sequer de ser educado com a mulher e muito menos com o filho dela. A mãe faleceu e parecia que o único a sentir aquilo era ele. Não suportaria dividir a casa com o pai e a nova família da qual Keita não fazia parte e na verdade queria matar todos. Ficou na casa por alguns meses até conseguir um emprego que pagasse o suficiente para que ele conseguisse sair dali sem gastar todas suas economias e sumiu do local, deixando avisado para a família que aquela casa também era dele e que quando o pai morresse iria escorraçar os dois insetos dali. Ainda estava um pouco perdido naquela cidade, mas conseguiu se adaptar novamente rapidamente e seguir sua vida além dos olhares preconceituosos que recebia. Não tinha mais uma preocupação real com imagem e devido a aquele fator, não se privava mais de suas vontades, fossem elas quais e com quem fossem.
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🙂Chinelo para descansar seus pés depois de um dia de trabalho ou mesmo para descansar em casa!?🙂 👉Acabamos de receber vários modelos macios, fofinhos e gostosos de usar!! 👉Também é uma ótima opção para um presente de Páscoa!! Confira alguns modelos:👇 👇👇👇Preços no Whatsapp👇👇👇 https://api.whatsapp.com/send?phone=5551997046370
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