#casamento infeliz
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20 de abril de 2021
Ninguém vai fazer por vc oq vc mesma deveria fazer.
Nenhum homem vai fazer por vc oq se passa na ficção.
Se vc está chorando, ele vai deitar e dormir.
Se está com dor ou passando mal, ele vai deitar e vai dormir.
Se vc quer atenção, ele vai jogar ou deitar e dormir.
Se vc só quer fazer as pazes e ouvir um pedido de desculpas, ele vai apenas ignorar e dormir.
Se vc faz algo errado, ele vai jogar na sua cara, mas se fizer algo certo ele não vai lembrar.
Eu pensei q eu seria feliz, mas eu deveria ter me feito feliz antes.
Agora eu não me acharia uma otaria, coitada, fraca.
Porque ninguém vai fazer por você o que vc mesma deveria fazer.
Homens das histórias de livros, filmes e séries não existem.
Romances são escritos por mulheres que queriam que os homens tivessem Aquilo que eles nunca terão: compreensão, sororidade.
E Não ache que trocar de homem seria solução. Eles são todos absolutamente iguais. São todos homens. E um homem nunca vai entender os sentimentos de uma mulher.
Homens de ficção não existem. Histórias de amor com "viveram felizes para sempre" não existem.
O príncipe não é encantado.
Homem bom, tá morto. Todos viram Santos quando morrem. Homem vira até "bom".
"Ele era tão bonzinho e prestativo." Diz quem nunca teve que deitar ao lado dele enquanto ele roncava e vc chorava.
Eles acham que precisamos deles pra tudo. Mas não conseguem achar um mamute na frente deles sem nossa ajuda.
Se ele te da comida e casa ele vai fazer questão de jogar isso na sua cara em vários momentos durante a vida.
Quando uma mulher trabalha e se sustenta não quer dizer que ela é orgulhosa que não precisa de ninguém. Quer dizer q ela não quer macho jogando na cara dela o pacote de arroz que compra.
Quer casar?? Case, mas antes seja feliz consigo mesma. Se ame e se valorize como se homem nenhum no mundo fosse merecer você.
Não seja uma trouxa que fica chorando enquanto ele dorme. Chute o filho da puta pro canto da cama e assista vídeos que te façam rir bem alto.
Ele não gosta da voz do Felipe Neto?? Vou assistir uma live dele gritando por duas seguidas. Sem fone de ouvido.
Ele quer dormir pra evitar conflito?? Ótimo, então sorria é mostre que o maldito macho não é capaz de te derrubar.
"Durma bem querido. Talvez vc durma pra sempre..."
Agora posso dormir em paz.
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🎃 kinktober - day sixteen: fear kink com rafael federman.
— aviso: dark romance. relacionamento tóxico (?), sexo desprotegido, penetração vaginal e creampie.
— word count: 2,3k.
— notas: foi muito engraçado e desafiador escrever o Rafa num dark romance e em um fear play, mas eu gostei MUITO da versão final. foi um dos meus smuts favoritos do kinktober! espero que vocês também apreciem.
você odiava amar tanto Rafael.
sentia-se presa naquele relacionamento infrutífero e, por mais que tentasse, não se via longe dele. estava infeliz com ele, mas longe era muito pior. a dependência a comia viva quando estava sozinha.
tinha conhecido Federman através da sua melhor amiga. o namorado dela era melhor amigo de Rafael e os seus amigos bancaram os cupidos, juntando vocês dois. no início ele era inteligente, perspicaz e muito gentil. te levava para jantar em restaurantes únicos e sensuais, te presenteava com flores e vinhos e era sempre divertido e bem humorado. conforme o tempo caminhava, ele tinha se tornado irritadiço e distante. parecia completamente diferente do homem que você tinha se apaixonado.
era uma sexta-feira de verão quando ambos foram convidados para o jantar de casamento dos amigos que os haviam juntado. sua melhor amiga estava extasiada com a ideia de finalmente se unir em matrimônio e a sua presença e a de Rafael era indispensável. como padrinhos, deveriam estar no jantar de casamento para celebrar com os noivos.
no entanto, aquela sexta tinha sido especialmente amarga. você e o seu namorado tinham discutido na quinta-feira justamente sobre questões matrimoniais. você, depois de cinco anos de relacionamento, achava que deveriam discutir quando deveriam ficar noivos. Rafael, pelo contrário, não gostava de discutir nada que envolvesse o futuro. não gostava de planejar nada, apenas de viver a vida e deixar que as coisas acontecessem naturalmente. e é claro que ele sabia que aquilo a matava por dentro, mas não se importava.
ultimamente, ele não se importava com nada. o homem carinhoso que passava horas do dia ao telefone com você lhe fazendo juras de amor tinha sido substituído por uma pessoa atípica, que não sabia exatamente o que estava fazendo ali. e que não parecia ter vontade nenhuma de seguir naquele relacionamento.
planejava deixar Rafael. talvez depois do casamento para que a cerimônia não fosse tão difícil. estava tão certa de que ele não se importaria com o término que era doloroso pensar naquela possibilidade. apertava o coração imaginar que não era mais importante para ele, que o infame amor eterno tinha chegado ao fim.
"você está ótimo." você elogiou quando o viu sair do quarto, trajando o terno que você tinha escolhido para ele. Rafael sorriu de canto, agradecendo em silêncio pelo elogio. perguntou se você estava pronta e deixaram o apartamento no centro da cidade.
a viagem até o restaurante escolhido por seus amigos tinha sido quieta. a música antiga que tocava na rádio disfarçava o clima terrivelmente insosso que pairava sobre suas cabeças. você brincava com a barra do vestido nervosamente, enquanto ele não ousava retirar os olhos do trânsito. se falassem demais, acabariam por discutir novamente.
o jantar começara agradável. diversos convidados sentados em uma só mesa, compartilhando memórias do casal e propondo brindes. a sua amiga estava reluzente, toda sorrisos. você estava feliz, de coração quentinho pela conquista dela, embora sentisse um pouquinho de inveja. era o seu sonho casar e formar uma família. sentia-se tão longe daquele objetivo que era quase ridículo.
ao longo do jantar, diversos drinques foram consumidos tanto por você quanto por Rafael. estavam tontos na metade do evento. ele ria com o noivo e conversava com a família do mesmo. você, se emocionava com cada história contada pela noiva e pela família dela.
foi quando tudo começou a desandar.
"eu espero que você seja a próxima, amiga." sua amiga comentou, apontando para você despretensiosamente. você abriu um sorriso gentil, embora insatisfeito.
"quem me deras." você se contentou em dizer.
Rafael tensionou imediatamente ao seu lado, fixando os olhos em você. nem mesmo tinha percebido que ele estava ouvindo a conversa, por isso não deu grande atenção quando ele se calou de imediato. foi só quando se levantou para ir ao lavabo e ele a seguiu, que conseguiu compreender.
"você precisa trazer as nossas brigas para um evento que deveria ser dos nossos amigos?" a voz grosseira a fez se encolher.
"eu não fiz nada disso. duvido que alguém além de você saiba disso."
"você sempre faz esses comentários ácidos e depois me culpa por reagir." as palavras foram cuspidas, sem maiores gentilezas. "chega de gracinha por hoje, ouviu?"
não ousou chorar e borrar a maquiagem que tinha feito tão carinhosamente para o jantar. controlou a respiração no cubículo do banheiro e se retirou, fingindo sentir-se melhor do que nunca. por dentro do peito, o coração parecia ser dilacerado à cada segundo. gostaria de voltar para casa e dormir até esquecer tudo aquilo.
o jantar seguiu cada vez mais animado e feliz. afogou a mágoa na bebida e estampou um sorriso no rosto em prol da sua amiga, interessada em qualquer assunto trivial que surgia na roda. nunca tinha conversado tanto em toda a sua vida.
de volta ao carro, Rafael ainda estava silencioso. provavelmente, com raiva também. sua mandíbula doía de tanto ocluir os dentes para segurar o choro durante toda noite. suas mãos estavam frias e a cabeça latejava.
"eu não entendo você, nene. você quer por prazo em todas as coisas da nossa vida." ele começou assim que vocês arrancaram do meio-fio. "é uma coisa ridícula. você procura motivos para que a gente brigue, não procura?"
"você acha que se preocupar com nosso futuro é ridículo? nós namoramos por cinco anos e eu nem sei se temos os mesmos objetivos de vida." você se justificou com lágrimas nos olhos. era uma chorona apesar de convicta.
"a gente tem o mesmo objetivo: ser feliz. os pormenores a gente pode decidir lá na frente." ele revirou os olhos como se não acreditasse que aquela discussão fosse real. "você é muito neurada, é de foder."
"neurada? Rafael, pra te entender eu tenho que ler a porra da tua mente. tu nunca diz nada do que sente ou pensa. eu te namoro por telepatia." suas mãos procuraram o vestido, descontando toda a frustação na barra do tecido. não conseguia encarar a feição de gozação dele nem por mais um minuto. "essa porra de relacionamento me causa mais insegurança do que felicidade. claramente, a gente foi um erro."
"ah, claro. quando as coisas não são do seu jeito tudo acaba sendo um erro, né? talvez você devesse parar de olhar pra porra do teu umbigo e admitir que você não consegue se relacionar com alguém que seja diferente de ti." as palavras foram rasgadas de modo violento, sem consideração. Rafael olhava para os carros da rua sem vontade de continuar aquele prelúdio.
"eu não faço ideia se você é diferente de mim ou não, Rafael. parece que eu não te conheço de verdade." você deu de ombros, um pouco derrotada de que aquele era o fim. "só conheço as facetas de você, aquelas que você me permite ver. é fácil falar dos meus defeitos quando eu 'tô aqui mostrando tudo sobre mim e você só mostra o que quer."
ele se calou. não disse mais nada enquanto dirigia em alta velocidade, fazendo você suspirar com cada curva. você odiava quando ele corria, mas não reclamou. deixou que ele descontasse a raiva ali, pois sabia que não aguentaria mais um round das brigas incessáveis que vocês tinham.
no apartamento, você se trancou no banheiro para que pudesse tomar um banho e tirar aquele vestido ridículo que a apertava desde que chegara no restaurante. deixou que a água quente curasse a dor que o namorado a causava e limpasse a sua mente de todo o remorso. debaixo de toda os empecilhos, estava o amor que sentia por Federman. e era suficiente para que pudesse aguentar aquilo por mais um dia, até que a coragem de deixá-lo surgisse.
enfiou-se em uma camisola e pegou a carteira de cigarros guardada na gaveta de calcinhas. há muito era um hábito abandonado, mas vez ou outra a garganta apertava com saudades da nicotina. sentia que só a substância seria capaz de acalmá-la naquele momento.
deixou o apartamento, subindo para o terraço do prédio para que pudesse fumar em paz, sem incomodar os vizinhos com o cheiro da fumaça. acendeu o primeiro, tragando enquanto algumas lágrimas se formavam no cantinho do olho. no segundo, já estava mais calma e não tinha tanta vontade de chorar. os olhos vagavam pela imensidão iluminada da cidade e o coração mergulhava em apatia.
"você não acha que está frio para ficar aqui essa hora da noite?" a voz masculina a retirou dos seus devaneios. seu coração saltitou dentro do peito, feliz por ele estar se preocupando consigo.
"não 'tô com frio." deu de ombros, apagando o cigarro e o jogando pelo beiral. Rafael se colocou ao seu lado, olhando a cidade enquanto respirava fundo.
"só não quero que hoje se repita."
"porra, você ainda tá cismado com o ocorrido do jantar? que inferno. já disse que não fiz de propósito." você estourou, pronta para voltar para o apartamento. Rafael te agarrou pelo braço, te pressionando contra o beiral antes de colocar o corpo dele sobre o seu.
"desde quando você me trata assim?" os olhos clarinhos a fuzilaram com ódio. na sua opinião, cada sentimento era ainda mais pronunciando nos olhos de Rafael. eram tão límpidos que podiam refletir qualquer coisa.
"desde quando você 'tá sendo um babaca durante a noite toda." Federman segurava os seus dois braços àquela altura, a empurrando cada vez mais contra o beiral. seu coração palpitava, o medo se enrolando na raiva, a fazendo suar frio.
"você que 'tá sendo uma cachorra insolente." as palavras duras fizeram com que você empurrasse o corpo dele para longe, mas ele nem mesmo se moveu.
"me larga." ordenou, empurrando o quadril contra o dele. estranhamente, tinha sentido um calor correr por todo o seu corpo, incluso o meio das pernas. sentir Rafael sob o short do pijama só aumentava aquele calor.
"não até que você peça desculpas."
"vai se foder, Rafael." você riu com escárnio, movimentando os braços com fulgor para que ele a largasse.
ao contrário do que você imaginava, ele não a largou. apertou seus braços com mais força e se inclinou para perto, colidindo os lábios dele aos seus. você, em um primeiro momento, não retribuiu. ainda se debatia e o empurrava, mas com a insistência do loiro, passou a se render enquanto a l��ngua dele lutava para dominar a sua boca. sentiu o corpo amolecer e a força ir se esvaindo. não tinha um contato daqueles com Federman há muito tempo.
o beijo era firme e Rafael aplicava uma forte pressão em cada movimento. as mãos ainda a seguravam, apertando a pele dos seus pulsos, causando uma estranha ardência prazerosa. seu corpo ainda estava inclinado sobre o beiral e você estava na ponta dos pés, lutando para se manter firme, o que a aterrorizava a cada segundo.
"vamos sair daqui, esse beiral me dá medo." você pediu assim que ele separou os lábios dos seus.
"não. vamos fazer aqui." ele a virou de costas, a empurrando sobre o beiral novamente. agora, você estava de bruços e conseguia ver a imensidão que era a distância do terraço até o chão. seu corpo se arrepiou e você tentou se levantar, mas ele a segurava com força para que você permanecesse ali. "você 'tá precisando de um pouco de medo."
"Rafael, para de gracinha." você demandou, embora ele já estivesse invadindo a sua calcinha com a mão livre. você estremeceu com os dedos gelados tocando a sua intimidade quente. ele riu baixinho atrás de si, entretido com o quão molhada você já estava.
"você quer, nene. e eu não vou te deixar cair." ele assegurou. você sentiu a gratidão ocupando cada canto do seu coração, feliz por ele estar se importando novamente consigo.
Rafael puxou sua calcinha para baixo lentamente, a mantendo segura enquanto a apertava. sua cabeça latejava, a visão aterradora do chão consumindo seus pensamentos. o corpo gritava em excitação e necessidade e o peito se confundia entre amor e medo. a respiração estava acelerada, mas não conseguia se manifestar contra a situação. queria que ele desse continuidade.
ele não a chupou ou a masturbou, simplesmente posicionou o membro na entrada lubrificada e se empurrou para dentro bem lentamente. tinha medo que, se fizesse qualquer movimento brusco, você cairia dali de cima. era o prazer e a tortura de transar em um lugar tão inóspito. Federman se movia bem devagar, focado na profundidade e na força com que te comia, ao invés da velocidade.
demorou alguns minutos para que você gemesse, embora estivesse sentindo prazer como nunca. estava tão amedrontada que não conseguia vocalizar as sensações que percorriam o seu corpo. o prazer a arrebatava à cada investida do namorado, o corpo emitindo sinais do quão sensibilizada estava devido a falta daquele tipo de contato.
ele também não ficava para trás. Rafael sempre fora muito vocal e naquele momento a voz dele parecia música, rouca e necessitada, xingando e elogiando você cada vez que ele mergulhava nas suas paredes apertadas. ele também estava sensível, embora não gostasse de admitir. sabia que não duraria tanto quanto gostaria.
"diz que me ama." ele mandou, a mão ocupando a sua nuca, pressionando o seu corpo ainda mais para fora do beiral. a outra mão segurava a sua cintura para que você não acabasse caindo. ainda sim, o seu coração ia até a garganta e voltava.
“eu te amo, Rafael.” reuniu forças para verbalizar o pedido alheio. as mãos trêmulas estavam apoiadas no parapeito, tentando empurrar o corpo para longe dali.
“e eu amo você.” ele a largou, deixando que você ficasse de pé e se afastasse da borda do prédio. você colou as costas no peito dele e Rafael a abraçou carinhosamente. gostava do quão vulnerável você estava e se sentia honrado por você confiar tão profundamente nele à ponto de deixá-lo fazer aquilo.
as investidas finais foram mais velozes, desesperadas. você gemia alto e o seu namorado também, tornando o ato muito mais sinérgico. quando você finalmente atingiu o seu ápice, sua voz falha anunciou. não demorou para que ele também terminasse dentro de você, beijando seu pescoço com devoção no processo.
“se você acha que eu casaria com qualquer outra pessoa que não seja você… você é completamente maluca."
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desespero cotidiano
estou criando de um ponto de total desespero
pode não parecer às vezes, mas esse é o meu meio
não tenho casa, formação ou emprego
não posso contar nem comigo mesmo
só com o velho desespero de não saber o que fazer com a própria existência
o que pode sair daí?
o que faço eu de mim?
crio para não sucumbir ao vazio completo que me cerca dia a dia
ligo muito tudo isso a ser brasileiro o porquê só quem é sabe dizer
e além de brasileiro, nordestino, além de nordestino, mulher
pois é
se eu fosse comum já teria três filhos, estaria em um casamento infeliz, mas todos os dias teria um prato de comida, alguns dizem que isso é ser feliz
e eu digo que isso é o conformismo ao desespero que vos digo
eu não me rendo
não a ponto de sacrificar minha alma e é engraçado
porque eu não sei lutar
só sei criar
e não é por ser magistral
é por puro desespero
um verso ou outro todos os dias me salva da condenação que sinto pesar
desistir por desespero sem nunca tentar me salvar.
#liberdadeliteraria#pequenosescritores#meusescritos#autorais#espalhepoesias#lardepoetas#carteldapoesia#mardeescritos#poecitas#ecospoeticos#divagamente#brasilidades#eglogas
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𝑹𝑶𝑴𝑬𝑼 𝑴𝑶𝑵𝑻𝑬́𝑸𝑼𝑰𝑶.
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ROMEU MONTÉQUIO, da história ROMEU E TADEU! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ESCREVER UM DIÁRIO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja CARISMÁTICO, você é EMOCIONADO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: ESCREVENDO DARK-ROMANCES ERÓTICOS DE FANTASIA MEDIEVAL.
𝐇𝐂
░░░ “Mr. Moore Owens Rivers Travis Elandurian” ou apenas “M.O.R.T.E.” é o tenebroso pseudônimo que Romeu Montéquio escolheu usar para a publicação dos seus romances. Assolado pelo horroroso fato de que o fim da jornada se aproxima, o jovem Montéquio canaliza seus sentimentos mais pesados através de contos que ... poderiam muito bem ocupar as prateleiras do Wattpad! — se isso fosse uma possibilidade para ele; o homem fadado a morrer antes de conhecer o tal “Wattpad” apropriadamente… Veja bem. Na segunda-feira, Romeu estava feliz em um relacionamento saudável, com a pessoa amada (Tadeu) e uma xícara (sua xícara favorita azul) de café com leite logo à mesa. Na terça-feira, ele encontrou um amontoado de pessoas vestidas com roupas engraçadas e, meio minuto depois, experimentou a sombra do destino se fechar ameaçadoramente sobre sua garganta. A xícara, nas mãos trêmulas do dono, quebrou com um baque violento no chão. É claro que o homem odeia os "Perdidos"! Foram eles que arruinaram tudo — até mesmo, pasmem: o seu amado feliz-para-sempre casamento!
░░░ Isolado do resto do mundo, Romeu passou as últimas semanas (meses) trancado no seu escritório — The Almost-Deceased’s Office —, sem dar a ninguém o som de qualquer palavra; ou mesmo o som de qualquer suspiro. Ao que parece, o mundo está tentando encaixar esse bando de alienígenas no sagrado curso das histórias e Montéquio se opõe com todas as forças à tentativa. Mas por mais miserável que isso soe, uma formiga solitária não ergue um formigueiro; o que significa que Montéquio vêm abrindo a porta do escritório com maior frequência e, acredite ou não: interagindo cada vez mais com os outros! Não por desejo do seu bondoso coração, é claro, mas porque concluiu que seria mais simples unir-se aos inimigos do que enfrentá-los sozinho. Obviamente que ele têm as suas reservas quanto à empregar um dos perdidos, mas a hipótese de ter um servo particular já não parece tão amedrontadora — especialmente se esse servo estiver disposto a ajudá-lo a reconquistar o coração de Tadeu…
░░░ The Almost-Deceased’s Office. Era uma vez… um lugar iluminado. Repleto de esperança e sonhos e esboços de histórias felizes em que o par principal sempre termina com sorrisos de orelha à orelha. Então, um míssil teleguiado metaforicamente falando entrou pela janela do lugar e explodiu tudo — tudo; abandonando ruínas do que um dia foi o escritório do estimado e honrado (talvez não-tão-honrado) Romeu Montéquio. Com as persianas abaixadas e apenas a luz fraca da lamparina iluminando a mesa, você dificilmente pode chamar o lugar de “escritório", mas as coisas são como elas são. Montéquio mantém à direita uma pilha gordurosa de pratos usados e, à esquerda, uma pilha de canecas sujas. O chão foi coberto com papel sulfite, amassado ou apenas jogado: todos eles rascunhos de projetos que o escritor há muito tempo abandonou. Após o infeliz término com Tadeu, o interior do cômodo se tornou seu novo mundo; ou pelo menos a única companhia que ainda o aceitava: suas próprias paredes.
░░ Agora, Romeu odeia a luz do sol. E o amor.
░░ Sofre pelo ex-marido sete vezes por semana.
░░ Não superou e, na verdade, é um pouquinho tóxico com esse lance desesperado de reatar o relacionamento…
░░ É meio (muito) patético e prefere roupas pretas como se vivesse no tumblr de 2015.
░░ Irá (e eu digo isso com propriedade!) ameaçar os intrusos (os perdidos) com a elegante caneta que usa no dia-a-dia.
░░ Bissexual.
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Eu estou assistindo a novela "Alma Gêmea" e embora eu já tenha assistido na minha infância,eu não enjoo dela há boas lições de vida e reflexões no enredo.
Alma Gêmea,Luna e Rafael.
A ganância da personagem Cristina foi a ruína dela,ela não amava Rafael ela "amava" o sentimento de posse,poder,ego e interesses superficiais enquanto Luna e Rafael viviam um amor de almas e não uma passageira paixão,a inveja de Cristina é nítida durante todo o enredo e sua ganância doentia em ser capaz de cometer atos inescrupulosos por dinheiro e aparências e durante toda a trama a sua mãe extremamente narcisista e maléfica manipulando situações para favorecer seus planos e perversidades,Cristina não tinha autoestima embora fosse muito bonita mas sem conteúdo algum internamente e miserável de espírito.
Embora,Cristina fosse prima de Luna foi capaz de arquitetar a própria morte de Luna e a separação de Rafael e Luna de forma trágica e injustamente,a troco de um desejo egoísta em que ele nutria dentro de si e a sua inveja sem limites e percebemos que embora ela tenha conseguido por um momento destruir tudo e obter "êxito" em algumas situações momentaneamente ela nunca foi e nunca seria amada por Rafael,pois o coração e o amor de Rafael pertencia somente a Luna,Cristina era extremamente infeliz e frustrada e o seu momentâneo relacionamento com Rafael era infeliz e de aparências,inclusive porquê ela forjou uma gravidez para obter o casamento e recorreu durante a trama a uma feiticeira,mas todo seu empenho maléfico durante a trama a cegou,ela estava andando em círculos e no final caiu em um abismo espiritual e físico,o seu impulso doentio,ganancioso e mesquinho não permitiu ela perceber a armadilha em que ela própria estava condenada e a culpada em tudo isso era ela mesma,ela se rendeu a sua pior natureza o orgulho e a ganância,mesmo com todo empenho não foi capaz de apagar às memórias de Luna e o amor que Rafael e todos sentiam pela Luna,ela não conseguiu apagar a Luz de Luna.
No final ela terminou sem nada e sem ninguém,foi engolida pelo abismo que se rendeu e escolheu e nada do que fez adiantou,Luna reencarnou em Serena e Serena e Rafael passaram um tempo juntos,morrerem juntos e reencarnaram novamente para viver juntos,enquanto ela condenou a si mesma e foi a única responsável pela sua própria infelicidade. Sua mãe faleceu antes dela,o próprio veneno em que ela usaria para matar Serena (reencarnação de Luna) se voltou contra ela e quem morreu foi ela,quando ela chegou no plano espiritual foi exposta ao sofrimento em decorrencia de suas ações,no espiritismo eles chamam de zonas umbralinas.
É importante observar que Cristina quis ocupar um lugar que nunca foi dela e nunca seria dela,a cobiça também leva a destruição e a injustiças neste plano,ele teve o que queria mas a que preço? Havia sangue nas mãos delas e nas mãos de sua mãe e mesmo assim observamos e tiramos a lição de que nem tudo o que reluz é ouro e será bom para você,essências são bem mais valiosas que dinheiro e aparências,assim como,caráter. Ela sentia muita raiva,inveja e ciúmes pelo apreço que Rafael nutria por Luna e acreditou que beleza,filhos e carinhos poderia comprar Rafael e quanto mais Rafael a desprezava mas raiva ela sentia de Luna,mas Luna não tinha culpa de nada,Luna era inocente e Cristina apenas uma figurante perdida dentro de si mesmo e não sabia o que realmente era amor.
A influência da mãe da Cristina foi um gatilho também para colaborar para que a filha agisse de determinadas maneiras,mas Cristina era uma mulher adulta e inteligente e sabia o que estava fazendo,ela poderia ter sido diferente caso quisesse e feito o que era correto. A mãe de Cristina também era gananciosa e dinheiro para ela era acima de qualquer coisa,ambas tiveram um trágico fim e sempre foram infelizes e miseráveis moralmente.
A trama mostra que certas coisas embora aparentemente sejam "abençoadas " na vida dos outros na sua pode se tornar uma maldição,pois a cobiça quando executada traz maldição e se alastra como praga prejudicando todos ao redor de forma injusta,como foi no caso de Luna e Rafael ao serem vítimas de Cristina e sua ganância,que inclusive deixou o filho de Luna órfão de mãe. Cristina também tentou destruir Serena,principalmente quando soube que ela era a reencarnação de Luna,entretanto,Serena foi compassiva e misericordiosa com Cristina mesmo ela não merecendo,acredito que era para não se desviar do seu principal objetivo que era amar e não queria contaminar seu coração ou alma com aspectos negativos,no espiritismo se fala muito sobre o perdão no âmbito cristocentrico,não concordo com esse aspecto e não faz parte da minha vertente,entretanto,não vem ao caso aqui,por um lado racional e lógico consigo compreender Serena pois certas "batalhas e rixas" atrasariam seu real objetivo e êxito.
Ao mesmo tempo em que a trama mostra como a vida é injusta e a miserabilidade da essência humana em alguns casos,também tentam demonstrar em como os personagens lutam para conseguir encontrar beleza e sentido na vida,recomeços e esperança,mesmo sabendo que nada será como antes e ainda exista lembranças amargas e feridas,mas que independente não há outra opção a não ser seguir em frente e buscar um sentido e momentos gratificantes,pois como diz no espiritismo de Allan Kardec aqui é um plano de expiações e evoluções,mas ao tempo tempo também retrata que tantos males,doenças e injustiças são frutos da ganância,orgulho,inveja,cobiça e egoísmo humano,que a escolha e a atitude injusta de alguém afeta todo um seio e sociedade,com isso,podemos fazer uma alusão ao nosso sistema atual,um exemplo perfeito.
Um amor verdadeiro seja de homem e mulher ou fraternal e familiar mesmo após a morte não será esquecido ou apagado que o mais importante que podemos levar desta vida é o amor verdadeiro que construímos ao longo da nossa história e os laços que criamos,que o dinheiro é importante para o bem estar e sobrevivência mas que ele jamais deve tomar conta de nós a ponto de cometermos atos injustos contra o nosso próprio e deixar a soberba e a arrogância falar mais alto,pois aprendemos nessa dinâmica espiritualista que somos passageiros e tudo é muito breve e quando morrermos tudo o que é material permanecerá aqui e a traça roerá,que do outro lado não existe mais os egos que aqui residem e cargos os dinheiro não irá comprar espíritos do outro lado,matéria é apenas matéria e a vida é apenas um sopro,os laços fraternais quando verdadeiros valem mais que ouro,dinheiro não compra amor,aparências menos ainda.
O culpa do mundo ser o que é inteiramente das ações e ganância dos seres humanos e todos prestaremos contas de nossas ações no outro plano,até mesmo em vida. A culpa pela miséria que ronda este mundo procede das mãos de muitos "poderosos" que acreditam serem Deuses e que manterão esse poder após a vida,a ganância será a queda deles e embora tenham tanto dinheiro e influência são extremamente miseráveis e há sangue nas mãos da maioria,sangue inocente e quando eles gritarem por misericórdia do outro lado antes terão seus gritos ignorados como recompensa e um flashback de sua ganância passando diante dos seus olhos,assim explica a tese de Allan Kardec e tantas outras vertentes.
#alma gêmea#despertar espiritual#espiritualismo#espiritismo#espiritualidade#texto de amor#citas de amor#sentimentos#pensamentos#escritoras#escrevendo#palavras#meus sentimentos#filosofia#bruxaria
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Pobres criaturas
Um brinde aos desajustados, inadequados e esquisitos: pois agora chegou a nossa vez.
Em Pobres criaturas, Bella Baxter morreu Victoria — jovem, grávida e infeliz. Victoria se jogou de uma ponte e teve seu corpo resgatado pelo Dr. Godwin Baxter, um cientista maluco e professor universitário que, na Inglaterra da Era Vitoriana, se dispõe a fazer experimentos como animais híbridos e trazer de volta à vida uma mulher adulta com o cérebro de seu filho prematuro. “God”, literalmente.
Nossa Frankenstein, no início de sua jornada, mal sabe falar, tampouco ficar de pé. Ela é uma criança no corpo de uma mulher e toda vez que acorda amadurece mais. Dando rápidos saltos com sua inteligência moldada e percepção do que lhe cerca, Bella sonha em conhecer o mundo ou, no máximo, ir lá fora conhecer Londres, a cidade, tomar sorvete ao lado das crianças. Mas Godwin não pretende exibi-la. Contratou Max como assistente para observar sua evolução, mas sugere que ambos se casem e vivam confinados com ele. Mas, ao contatar Duncan, um advogado canastrão que deve realizar o contrato de casamento, Godwin perde Bella para um sedutor canalha que viaja com ela pelo mundo. Então, Pobres criaturas é dividido por capítulos que são as cidades que Bella visita: Lisboa, Paris, Alexandria e Londres novamente. Nessa ordem.
Lanthimos gosta de fazer filmes que causam desconforto por meio da comédia, sendo essa sua marca registrada, como se tudo fosse um experimento social tendo o absurdo ou o impossível como instrumento. E esse estranhamento vai abraçar quem assiste, mas não é difícil que você se sinta transportado para o universo que contempla Bella. O deslumbre de Pobres criaturas, para além do roteiro de diálogos irresistíveis, está nos detalhes e no trabalho em equipe.
Para começar, a trilha sonora de Jerskin Fendrix é um acontecimento: em alguns momentos, parece feita para a geração TikTok, com músicas que podem ainda viralizar por lá. Se o filme começa com Bella maltratando um piano, a trilha trata o instrumento como brinquedo, sem desrespeitá-lo. Vozes infantis e quase assustadoras ilustram o renascimento de Bella. E a música que recebe o nome da protagonista, abrindo a trilha sonora, começa melancólica e termina esperançosa, cheia de alegria — igualzinha a ela (morrendo, renascendo, descobrindo, experimentando).
Holly Waddington, figurinista, trouxe para Bella inspirações vitorianas numa repaginada mais fluida em camisas de mangas bufantes e muito babado na parte superior do corpo, economizando na inferior. O motivo? Bella é uma criança no corpo de uma adulta, ela aprende ao longo do filme a diferença entre certo e errado. Para exemplificar isso, Holly escolheu o simples do shorts e o complicado e difícil de tirar das blusas e camisas mais típicas da Era Vitoriana. Na medida em que Bella amadurece, suas roupas também mudam. Quando chega em Paris e a neve cai, seu casaco lembra um preservativo masculino. Bella usa comprimento mini e transparências em roupas que vão do infantilizada ao s3.xu.4lizada, acompanhando a narrativa — trato disso mais adiante.
Os cenários de Pobres criaturas estão repletos de detalhes oníricos: da sala de jantar de Godwin até a Lisboa retro-futurista, o céu do fim de tarde de Bella no navio tem as cores da aquarela de um comercial antigo da Faber-Castell. Quanto mais você olha, mais existe para ver, sendo o tipo de filme feito propositadamente para ser revisitado. O início em preto-e-branco vai mostrar o ponto de vista ou pelo menos a defesa de Godwin — interpretado por Willem Dafoe, que já não é um homem bonito, o trabalho de maquiagem feito em seu personagem reforça as consequências dos experimentos que sofreu na infância, quando refém de seu pai, também cientista. Aqui, assume a paternidade de Bella, escondendo dela sua origem e limitando seu crescimento. Trata Bella, no início, como puro experimento científico. Quando o filme ganha cores, porque cores são o símbolo da vida, Bella torna-se para Godwin a lembrança de uma filha que não está mais ao seu alcance, em seu controle.
Emma Stone também se distancia enquanto viaja o mundo sendo Bella. Se distancia da caricatura que sua personagem poderia ser. A ingenuidade da pouca experiência é atravessada pela sede de viver, ela quer desbravar o mundo, ser exploradora mesmo quando torna-se explorada. Essa personagem vai figurar como uma das mais perigosas em sua carreira e no cinema como um todo. É o exemplo mais recente da “born sexy yesterday”, só que num tempo em que estamos acostumados a perceber e nomear essas personagens criadas por homens e feitas para satisfazê-los. É aqui que a crítica feminista aparece e onde talvez Pobres criaturas cometa deslizes. Embora seja maravilhoso quando um diretor encontra sua musa e o casamento entre Emma Stone e Yorgos Lanthimos funcione há algum tempo, não deixam de ser polêmicas as cenas de s3.x0 em Pobres criaturas. Inspirado no livro de Allistair Grey (ainda sem tradução no Brasil), essa é a trajetória de uma mulher que descobre seu amor pela vida e nada é mais representativo disso do que s3.x0. Mas, repetindo: também é uma história toda contada por homens, sobre uma mulher sendo moldada e podada por homens. É impossível não discutir Emma Stone fazendo uma criança no corpo de uma adulta que descobre, em um dado momento da narrativa, que a prostituição é um caminho. Se Pobres criaturas tivesse sido dirigido por uma mulher, qual seria a abordagem? Seria melhor, seria mesmo?
Duncan, Max e Alfred são os outros homens da vida de Bella. Os que aparecem depois de Godwin. Minha amiga Rita Alves definiu muito bem Mark Ruffalo como Duncan quando disse que ele “é um homem de autoestima delirante”, como quase todos os homens. Duncan é o típico homem que gosta de tirar vantagens e contar suas vantagens. Apresenta-se para Bella como alguém desapegado que “pega geral”, para depois revelar-se apaixonado apenas por não saber contê-la. Quer Bella só para si, mas o ciúme é vaidade e só confirma sua personalidade patética e digna de pena. Max (Ramy Youssef), assistente de Godwin e observador-protetor de Bella, apaixona-se de fato, mas “permite” que Bella vá e veja o mundo, viva suas aventuras, sendo o mais progressista entre os homens que ela conhece. E Alfred (Christopher Abbott) é quem, um dia, tornou a vida de Bella pesada, insuportável. O verdadeiro algoz, Alfred surge já nos momentos finais do filme trazendo as respostas que Bella precisa enfrentar sobre sua vida anterior, seu passado como Victoria e o que a levou para aquela ponte. Aqui é onde o filme se estende para além do necessário, como um epílogo. Mas compreendo a necessidade de respostas.
Um dos pontos altos de Pobres criaturas está na dança entre Bella e Duncan em Lisboa: desordenada, caótica e de passos inéditos, em que Bella conduz enquanto Duncan ainda se comporta como esse homem “da sociedade polida”. Minha outra cena favorita também acontece em Lisboa. Só que, mais do que favorita, essa é a cena que vale o filme, que permanecerá em minha memória por muitos anos — quando Bella decide conhecer Lisboa sozinha, e encontra a cantora Carminho cantando o fado “O quarto”. Eu fico feliz com Carminho alcançando novos públicos, mas também com Bella criando suas memórias afetivas, um momento que é só dela.
Bella conhece regras, quebras de protocolo, s3.x0, paisagens, pastel de Belém, bebida alcóolica, a primeira ressaca, pobreza extrema, tristeza, trabalho, política, vontade de mudar o mundo, a maldade dos homens e até o amor com outra mulher para, enfim, decidir quem ela quer ser quando crescer e saber a hora de voltar. São mil vidas em uma, no debate das entrelinhas e do humorístico sobre a ausência de ética científica, até o agradecimento de Bella para Godwin, que lhe trouxe de volta à vida, na qual ela teve uma nova oportunidade de se gostar. Talvez seja essa a alegoria de Pobres criaturas: a ideia de se conhecer, se perdoar e se permitir.
#blog#cinema#emma stone#yorgos lanthimos#pobres criaturas#poor things#mark ruffalo#Ramy Youssef#Christopher Abbott#willem dafoe#Allistair Grey#born sexy yesterday#Jerskin Fendrix#holly waddington#rita alves#era vitoriana
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PÓS JOGO — w. son heung-min
💘 avisos: breeding kink, gravidez planejada, sexo sem proteção, linguagem imprópria, cockwarmirng e surra de fofura do sonny.
Você e seu namorado, Sonny, já haviam voltado para Inglaterra. Ele cumpriu com sua agenda na Coréia, e seguiu para seu lar novamente com você. Ele estava exausto. Muitos treinos, muitos exames no rosto, muita pressão, enfim...
Estar na Inglaterra era como estar em sua zona de paz, com segurança, onde teria uma pequena férias, tanto para descansar e tratar sua lesão no rosto, quanto para cuidar do emocional, e passar bastante tempo agarrado com você.
Neste exato momento, ele estava entrelaçado em seu corpo, deitado junto à você no enorme sofá da sala, vendo a infeliz eliminação do Brasil.
Son estava com o rostinho amassado de pós cochilo, a barba por fazer espetando um pouco seu peitoral, onde ele repousava, e os cabelinhos lisos e sedosos bagunçados, e muito cheirosos.
Você se sentia mal, claro, era seu país. Mas percebeu que talvez nunca fosse sentir dor tão grande como a de ver Sonny triste por não levar o time de seu país adiante na competição. O seu capitão.
E vê-lo deitadinho tranquilo, enroscado em você, portando apenas uma cueca preta agarrada em seu corpo, te deixava com o coração quentinho. Fazia um cafuné em seu cabelo, enquanto ele quase chegava a ronronar. Sonny era muito, muito, mas muito, manhoso.
— Não fica chateada. — ele murmurou.
— Tá tudo bem. Não é o fim do mundo. Daqui há quatro anos temos outra possibilidade... — você disse sorrindo fraquinho.
— Vamos nos enfrentar de novo. — ele levantou a cabeça, te olhando.
— E meu coração vai estar dividido de novo. — sorriu. — Mas por hora, temos que pensar no Natal que já já chega... Em nossa ceia, presentes...
— Casamento... — ele murmurou sorrindo fraco, sabia que ele estava provocando.
— Bobo. No nosso casamento...
— No nosso bebê... — sorriu de novo, desta vez mais aberto, e te olhando novamente.
— Bebê também? Quer ter um bebê comigo?
— Uhum. Mas, — ele se ajeitou novamente em seu colo, e desta vez se deitou por cima de você. — fazer um bebê é difícil. Por isso temos que treinar desde já. É tipo a copa, passamos quatro anos treinando. Então... — ele sorriu sapeca novamente, aproximando o rosto do seu, e selando seus lábios demoradamente. — Eu vou te comer agora, gostosinho, e gozar dentro, amor.
— Sonny! — você riu completamente envergonhada, enfiando a cabeça pelas almofadas. Percebeu que ele também estava vermelho, ele não era de muito dirty talk, mas pós copa ele estava mais manhosinho que o normal.
Enfiou a cabeça em seu pescoço, aparentemente envergonhado, rindo ainda, mas sem deixar de movimentar o quadril afim de estocá-lo contra o seu; o que foi bastante satisfatório, tirando pelo fato de que ele estava só de cueca, e você apenas com uma calcinha, e uma das blusas grandes dele.
— Deixa, vai? Aqui no sofá mesmo, devagarinho. — você já sentia a ereção dele, ele já não ria tanto, parecia mais sério e concentrado. Sua respiração já estava mais pesada.
— Devagarinho? — você perguntou, piscando os olhos inocentes para o coreano, que sorriu.
— Uhum. Fazer um amorzinho gostoso.
— Ah, Sonny... — você ronronou, quase gemendo, manhosa.
Ele se levantou, sentando sob os próprios joelhos, e puxou sua calcinha até seu pé, tirando-a por total. Não fez questão de tirar a própria cueca, apenas a desceu o suficiente para liberar o pau teso de dentro dela. Você não se conteve, e acariciou a cabecinha melada de pré-gozo, fazendo com que ele contorcesse a barriga em tesão.
Com a mão direita, ele guiou o membro até você, suspirando em deleite enquanto te adentrava. Era isso que ele queria. Passar as férias inteiras dentro daquela casa, se pudesse, sem roupa alguma, para facilitar o fato de que seu desejo mais profundo era passar o dia inteiro transando com você da maneira mais lenta, e preguiçosa do mundo.
Ele estocou devagarinho, mas forte, fundo, gemendo, enquanto seus leves pelinhos da nuca se arrepiavam. Você passou suas unhas por suas costas bonitas e musculosas, enquanto sentia seus músculos realizaram o movimento de vai e vem, dentro de ti. Era tão bom.
Você fechava os olhos, apenas deixando os gemidos saírem, enquanto ouvia a respiração rápida dele, e murmúrios em prazer em seu ouvido, já que ele novamente havia enfiado a cabeça em seu pescoço, dentre seus cabelos.
Aquela posição a favorecia; a pelve de Sonny roçava em seu clitóris, fazendo um atrito gostoso e prazeroso, a levando rapidamente ao orgasmo, mas com certeza, sua parte preferida, era o som que as bolas dele faziam ao colidir com sua bunda. Era erótico, e pervertido, e talvez você nunca fosse admitir em voz alta que aquilo a excitava.
Pois bem, você deveria estar triste com a derrota do seu time na copa, mas seu namorado sabia fazer com que você se sentisse melhor.
Você amava tudo em Sonny. O fato dele ser tão bacana com todos, ser esforçado, divertido, sempre sorridente e bem humorado, carinhoso com você e a família, e um namorado super fofo, manhoso, e que amava te encher de presentes e carinho. Ele era perfeito em todos os sentidos possíveis, além de ser lindo, gostoso, e transar muito bem.
— Eu posso gozar dentro de você? — ele perguntou baixinho, mas sabia a resposta.
Seu ouvido quase zumbia de tanto prazer. Era tão lento, profundo, intenso. Apenas murmurou um "sim", fincando as unhas nas costas dele enquanto sua buceta o apertava repetidamente. Era sempre assim. Você gozava, e ele não aguentava o aperto, e gozava também. Como em filmes, histórias, vocês sempre gozavam juntinhos.
Logo sentiu a novidade, o líquido viscoso quentinho dele a preenchendo, enquanto ele gemia do jeito dengoso dele, um tanto quanto contido. Ele gozou com a mão esquerda massacrando sua bunda de tanto apertar, e a direita em seu pescoço, para guiá-la para um selinho molhado, seguido de um beijo mais demorado.
Outra coisa perfeita em Sonny era seu beijo. Ele beijava incrivelmente bem. Aliás, existia algo em que ele não era bom?
Riu fraquinho, respirou fundo, e tornou a deitar a cabeça em seu peitoral. Você agarrou seus cabelos novamente em um cafuné. O detalhe era que ele não havia saído de dentro de você. E por ele, nem sairia. Estava gostoso e quentinho ali.
— Se eu tiver acertado direitinho, na próxima copa vou fazer vários gols em homenagem ao nosso filho. — ele disse rindo.
— Bobo! E se não acertou?
— Melhor ainda, que a gente faz de novo.
(...)
sonny ♡ "mô, tô levando umas coisas de fazer sopa"
Era janeiro.
O tórrido inverno de Londres castigava os jogadores do Tottenham, que eram obrigados a treinar na leve neve que caía naquele início de tarde.
Son estava nervoso, ansioso e preocupado. Havia deixado você em casa se sentindo mal, reclamando de se sentir "molinha" demais, sendo que mal comia direito na última semana.
Ele tinha insistido para você ir ao médico, mas você tinha recusado. Pelo menos era o que ele havia pensado.
Quando liberado, correu para casa o mais rápido que pode, para te mimar um pouco. Passou no mercado antes, comprando alguns ingredientes para te fazer uma sopa levinha, e ver se você conseguiria comer. Você sempre gostou do tempero coreano dele. Sonny chegou em casa, cheio de sacolas, procurando por você.
Você estava no quarto de vocês, deitadinha embaixo das cobertas, com uma xícara de chá ao lado.
— Como você 'tá, linda? — ele agachou ao seu lado na cama.
— Melhorei um pouco, mô. Consegui comer algumas frutas de tarde, e agora 'tô tomando um cházinho, e vendo Madagascar. — você profere, e ele ri fraquinho olhando para a televisão e confirmando que você está vendo desenho.
— Vou tomar um banho rapidinho, e vou deitar um pouco com você, tá? Depois eu faço uma janta levinha pra a gente. — ele diz, e você confirma.
Deu um beijo em sua testa, e foi para o banho, retirando a roupa que veio do treino, e se enfiando embaixo da água quente. Tentou deixar de lado as preocupações, mas odiava te ver doente.
Ele volta do banho ainda um pouco molhado, com o cabelo já penteado para trás e cheirosinho. Você amava o cheiro do perfume masculino dele.
Da maneira que ele gostava, estava apenas de cueca, voltando para o quarto, e encontrando uma caixa branca ao seu lado na cama, enquanto você o encarava sapeca.
— Que isso? — ele perguntou sorrindo.
— Pra você. — você sorriu de volta, enquanto ele pegava a caixa curioso.
E abriu.
Abriu a caixa e sua primeira resposta foi franzir o cenho. Sapatinhos brancos. Um body minúsculo do Tottenham, com seu número, e seu nome estampado.
— Amor? — ele ainda perguntou confuso. — Mentira. — ele disse mudando sua feição para sofrimento, emoção, você não sabia. Ficou aflita.
— É-é verdade. — você gagueja.
— Ah minha linda, você tá grávida! Porra, meu Deus! — ele quase se jogou em cima de você. Com cuidado, porque ele não queria te machucar.
Ele deitou a cabecinha em seu colo, e parecia soluçar. Son estava chorando. Você acariciou seus cabelinhos molhados, não aguentando, e chorando também.
— Deu certo, né? Lembra, a gente tentou algumas vezes, deu certo. — ele dizia, enquanto ainda chorava. — Papai te ama, meu amor, papai te ama. Vamos ser uma família muito linda, muito feliz, te amo muito.
— Deu certo, meu amor... Você vai ser papai. — você sorriu, enquanto ainda acariciava o cabelinho dele, e ele enchia sua barriga de beijos.
— Foi por isso que você 'tava enjoadinha? Me falasse eu te ajudava, amor... Procurava no Google, perguntava a minha mãe, sei lá, cuidava de você. — ele te olhou com aqueles olhinhos pidões, e o rosto ainda cheio de lágrimas.
— Agora você vai poder cuidar, amor. De mim, e do nosso bebê. — sorriu. Ele não queria sair do seu colo, estava confortável acariciando sua barriga.
— Quanto tempo já? Me fala tudo.
— Eu engravidei no primeiro dia, eu acho. — você disse rindo, e ele acompanhou.
— Viu, como quando é feito com carinho dá certo? Tá vendo, filho? Papai te fez com vontade. — ele sorriu pra sua barriga. Realmente estava empenhado em conversar.
— Eu faço dois meses no comecinho do mês que vem. Descobri tem pouco tempo também... Queria te fazer uma surpresa. O médico disse que no fim do mês que vem talvez a gente consiga saber o sexo.
— Já? Caramba! Isso é rápido. Você acha que é o quê? — ele sorriu bobo. — Acho que é uma menininha.
— Hum... Você realmente tem cara de pai de menina. — sorriu para ele.
— Mas se for um menino também vai ser muito bom. Caralho... Eu nem acredito, amor. Os caras do time vão ficar malucos quando souberem que eu vou ser pai. — ele levantou, ficando sentado de frente pra você novamente. — Obrigado, linda, por esse presentão... Estar longe de casa, em uma cultura diferente às vezes é difícil, mas ter você sempre fez com que eu me sentisse melhor. Agora com nosso neném, — ele te abraça, beijando sua cabeça — vai ser tudo muito melhor. Nossa família... Quero casar logo com você, que saco. — ele resmungou, e você riu.
O casamento de vocês estava marcado para março já há um tempo.
— Vou casar grávida. — você constatou.
— Com uma barriga linda. Todo mundo vai ver, "alá, a mulher do Sonny, além de meter vários gols, ele sabe meter outra coisa muito bem." — ele disse bobo.
— Aí, Sonny, que babaca. — você disse gargalhando.
— O médico receitou alguma coisa pra enjoo? — perguntou todo preocupadinho agora, acariciando seu rosto.
— Água com limão só. Comer frutas cítricas... Ah, passou umas vitaminas também! Já comprei assim que saí do médico. — você disse, e ele concordava.
— E... — ele coçou a nuca — o médico falou algo sobre... Não podermos transar? — ele perguntou tímido.
— Falou. — ri, e ele passou a me observar atento. — Só em posições tranquilas, e devagarinho, sem muita força, pelo menos até os três meses. A gravidez tá correndo muito bem, então agradar a mamãe não vai fazer mal algum, vai fazer até bem. — você sorri, acariciando o rosto com a barba ralinha dele.
— Outra coisa... — ele era delicado, acariciava sempre você. Seja suas mãos, seja a barriga, seja seu rosto. — Quando eu fizer gol, e for comemorar, posso fingir a chupeta e colocar a bola na barriga?
— Pode, meu amor... Claro que sim. — você sorriu, e ele quase ronrona.
Ele encosta os lábios nos seus em um selinho, e logo passa a língua iniciando um beijo lento, enquanto acaricia novamente sua barriga com carinho. Deu outro selinho, e com os lábios colados nos seus sussura um "te amo".
— Também, Sonny... — você sorri.
— Filho, me desculpa, mas o papai vai te incomodar só um pouquinho... Mas só porque o médico disse que vai ser bom se eu agradar um pouquinho sua mamãe, tá bom? Papai vai fazer um amorzinho com ela agora.
— Sonny, não diz essas coisas pro neném! – você briga, rindo da bobeira dele.
— Ah, — ele deu a língua — mas foi assim que ele foi feito.
aí sonny 🥺
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Ela é uma fonte inesgotável de perdas e perdões,sempre que deixa alguém escapar de sua vida,a moça boba vive tentando se explicar, não sabe que elas partem porquê não querem ficar,apenas se vão,ela fica sempre sem chão, gritando no escuro perdão, perdão, perdão, lembro uma vez que de tanto ela dizer isso,pensei que fosse o refrão de uma música,e em um encontro com ela na rua passei e cantei perdão, perdão, perdão,ela me olhou de um jeito,fiquei no vazio sem explicação,depois que entendi bem a história fiquei sem jeito, é foi o maior micão,moramos parede a parede, então sempre sei quando ela está bem,e também quando está mal,eu tenho vontade de quebrar a parede que nos separa, abraçar bem forte,dizer que um novo dia vai surgir,que um novo amor irá surgir junto com o sol desse novo dia, também irei pedir desculpas por aquele dia infeliz quando cruzei com ela na rua,mas sou assim cheio de micos com minha boca grande, lembro uma vez que estava em um casamento da filha de uma prima, o padre os declarou marido e mulher e disse,agora pode beijar a noiva,mulher eu disse, todos olharam para mim,e eu ainda piorei,ela era noiva,mas quando ele disse,eu vos declaro marido e mulher, então deveria dizer,agora pode beijar a sua mulher, até hoje sou considerado o pior padrinho da família, quebrei o clima no dia mais importando para a menina, ouvir ela dizendo daquele jeito perdão, perdão, perdão sem parar,me cortava o coração,ela era uma boa moça,apaixonante,meiga,lutadora,antes que me perguntem o porquê de eu não ir até ela e me declarar,isso é impossível de acontecer,eu fui o primeiro homem que a fez gritar tantos perdões de uma só vez, quando voltei depois de anos arrependido,ela tinha acabado de ser deixada de novo, foi aquele encontro na rua que me deixou encabulado,onde descobri toda a história triste desde o dia que eu a traí,agora vou ficar sempre por perto, porquê as dores dela não deveriam existir, só irei sair de perto quando ela for realmente feliz,nem que isso me custe a própria felicidade.
Jonas R Cezar
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A dama das Camélias
A primeira vez que tive contato a obra de Alexandre Dumas foi por meio daquela que é considerada por muitos a sua obra prima, Os três mosqueteiros, contudo, seu nome me levou a uma obra diferente: seu filho Alexandre Dumas Filho, autor que conseguiu um feito até então inédito: brilhar na música tanto quanto na literatura. Sua mais famosa obra trata-se de A Dama das Camélias, clássico da literatura francesa que inspirou um clássico também da música erudita e tornou-se objeto de sonho de muitas bailarinas pelo mundo, visto que sua interpretação é considerada uma das mais complexas do ballet clássico.
A Camélia é uma flor especial, é uma flor que consegue a proeza de desabrochar em todas as estações e sobreviver até mesmo na extrema seca. Permeada por um extremo misticismo, essa bela flor possui diversos significados ligados a honra e a perfeição na cultura oriental, por sua vez, no ocidente ela representa a beleza e a perfeição. Hoje, por outro lado, atribuirei seu significado a algo um pouco diferente baseada não apenas no seu mito ou no ballet, mas na obra de Alexandre Dumas.
Sobre a flor Caetano Veloso cantou:
“A sorrir você me apareceu
E as flores que você me deu
Guardei no cofre da recordação
Porém, depois você partiu
Pra muito longe
Me deixou
E a saudade que ficou
Ficou pra magoar meu coração
A minha vida se resume
Ó, Dama das Camélias
Em duas flores sem perfume
Ó, Dama das Camélias
Em uma visita ao mais chique bordel de Paris o protagonista Armald conhece a bela cortesã por quem se apaixona perdidamente, contudo, além de precisar lidar com todo o preconceito da época, ainda precisa lidar com a vilania do seu pai, um nobre que jamais permitiria que o nome da sua família fosse manchado por um inadequado casamento entre seu herdeiro e uma mulher da vida.
Ao se dar conta de tudo o que seu amado teria que renunciar para viver seu amor, a cortesã decide abandoná-lo para não privá-lo de uma vida de riqueza e vê-lo viver uma vida de pobreza ao seu lado. A verdade é que ela foi transformada pelo amor, ela sempre pensou apenas em si mesma e esse ato de altruísmo, conforme o desenrolar da história, mostra-se também um ato egotista, só que dessa vez com outras motivações.
Sempre acreditei que o amor existe para curar. Nem sempre o amor muda as pessoas, a verdade é que ele muda as suas motivações e isso faz com que seus atos mudem. A nobreza do amor vem justamente do fato de ele tirar o foco de algo e colocar em outro alguém. Atos admiráveis podem vir dessa mudança.
O fascínio em torno dessa cortesã inicia-se não apenas pela sua beleza quase que sobrenatural, mas também pelo fato de que esta não usar máscaras. De uma honestidade sem igual, ainda que seu meio de vida seja questionável, ela jamais finge ser quem não é. O amor a transforma e ela nunca deixa de manter-se fiel a si mesma e a sua verdade. Ela muda suas motivações e isso muda as suas atitudes. Olhando para outra direção. Sempre ela mesma mas nunca a mesma.
Desde o início da obra fica claro que se trata de uma memória narrada pelo confidente do protagonista com a ajuda de outros personagens secundários, o que mais adiante percebemos que foi um romance com o final infeliz, visto que a bela cortesã faleceu e tudo que sabemos sobre seus últimos dias são as tristes lembranças deixadas em seu diário e as mágoas de Arnald que não pode viver sua grande paixão.
A obra é cheia de nuances que desperta diversos questionamentos, seja sobre a hipocrisia social, o papel do perdão para que o amor possa dar certo, a nossa luta interna pelo reconhecimento e como ela apenas nos conduz a infelicidade. Repito o já mencionado: o amor muda as nossas motivações. Mas mudar nossas motivações nem sempre implica mudar quem nos somos e se o amor não exercer seu papel de curar, infelizmente cedo ou tarde ele será pisoteado pelas feridas carregadas, feridas essas que fazem quem nos somos. Feridas que até outrora ditavam nosso destino.
Jung dizia que enquanto não mudarmos o nosso subconsciente deixaremos ele nos guiar e o chamaremos de destino. A verdade é que todos nós temos feridas e essas feridas por vezes ditam as nossas motivações, ou a falta dela quando a sede por reconhecimento e o medo da exposição ao ridículo nos transforme em perfeccionistas patológicos que não vivem, apenas esperam a hora certa que nunca chega.
No fim das contas, o significado da Camélia que venho trazer hoje é o de como a busca pela perfeição atrapalha o amor, atrapalha a nossa vida pois nos paralisa e atrapalha a nossa felicidade. A dama das Camélias queria ser vista com bons olhos, oscilando a forma que gostaria de ser vista por toda a obra. Ela começa desejando ser vista como bela e ser desejada e adulada, depois almeja ser uma dama respeitável e, no fim, de certa forma consegue o que queria sendo vista como a prostituta mais honesta de Paris.
Arnald passa o resto dos seus dias lamentando não tendo vivido o seu amor e acreditando que ela não o amava sem saber que foi justamente seu amor que mudou as motivações da dama das Camélia e foi isso que fez com que ela o deixasse. Em uma cena marcante ele chega a humilha-lá jogando dinheiro em seu rosto ao dizer que não poderia ficar em divida pelas noites que tiveram. Margerit, a cortesã, morre triste por não ter vivido a sua paixão e satisfeita por finalmente ter encontrado aquilo que tanto almejou: o reconhecimento e a admiração.
O que é a busca pela perfeição se não o medo de não ser visto como tal? O amor tem o poder de curar mas se não houver sabedoria, ele apenas será um vetor de mudança de motivação, o que pode até ser nobre mas nem sempre leva a felicidade. O receio de mostrar as nossas fraquezas nos paralisa e faz com que passemos a vida sem sair do lugar, o medo de não ser suficiente ou mesmo de começar algo nos torna escravos de nossas próprias feridas e, por vezes da nossa própria vaidade. A verdade é que nada no mundo é mais fascinante que ser de verdade, como uma flor que cresce na seca e sobrevive todas as estações, sempre melhorando a si mesma, mas nunca deixando de ser ela mesma. Que o amor seja parte dessa mudança, curando e guiando para uma nova direção.
Parla de Paula Lima
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eiii alguém me dá esse plot ( f/f )
iii. (tw para diferença de idade, traição e alusão a relacionamento tóxico, mas o ship em si não é pra ser tóxico!!) em que muse a é esposa de algum rico escroto em um casamento infeliz, mas ela foi criada pra ter uma família nuclear/pra ser dona de casa/trophy wife/mãe de família. enter muse b, uma mulher mais jovem e segura da própria sexualidade, que acaba entrando na vida de muse a de alguma forma (seja trabalhando pra muse a ou em um evento ou algo assim) e faíscas rolam entre elas (tirado daqui)
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i guess this is the end...
o casamento de maria caloteira, pov. tw: traumas familiares, pais narcisistas, todo tipo de daddy issue, sangue, acho que um pouco de gore também e pensamentos suicidas.
trevor já estava bêbado quando os pesadelos começaram. típico, não? elegante, ainda, entretanto, porque segurava-se para não fazer uma desfeita no casamento alheio. não era esse tipo de amargo (mesmo que bem amargo). distraíra-se com seus pensamentos, como de usual, até sentir um frio na espinha. antes mesmo dos gritos, das portas se fecharem ou de alguém dar indício do que tomaria palco ali nas próximas horas. ele se levantara, e chame de intuição, caminhara até o fundo do salão. era como se procurasse algo que não sabia exatamente o quê, até acontecer.
e foi estranho. como se paralisasse no tempo, pode assistir em câmera lenta as pessoas gritando, fugindo. não entendia, pois o som não chegava em seus ouvidos. um zumbido conseguia penetrar por todos seus pensamentos, o prendendo na sensação de constante alerta. o desconforto crescente em seu peito, a ansiedade fazendo com que o coração errasse as batidas. tudo isso para que interpretasse a figura correndo em sua direção, conforme o ambiente em sua volta desaparecia.
era engolido pela imagem, caindo em um espaço atemporal onde só existia aquilo: ele e leon belmont. empunhando sua própria arma, a que lhe passara em leito de morte. sua tão amada vampire killer, que apesar do dono antigo, virara para trevor uma espécie de animal de estimação que adornava seu cinto e lhe acompanhava para todo canto. ele estava certo que havia a deixado em casa.
veja, anos sem seu pai ao seu lado abriram espaço para que trevor pudesse se tornar exatamente aquilo que queria, embora não soubesse ao certo o que queria. e estava ali ele, aquela grande pilha de bagunça, alcoólatra, com abuso (definitivamente) de outras substâncias ilícitas, que andava entre vampiros e demônios. ele nunca achou que teria que se justificar, ou que jamais voltaria a ver seu pai. e ainda sim, pagava sua maldita língua ao assistir o homem em sua frente.
sorte que a memória muscular clicou em algum lugar de seu corpo e ele desviou, agilmente, de vampire killer, que traiçoeira como era, ainda deixou um corte doloroso em seu braço. shit. aquele tipo de arma retardava sua maldita cura. trevor deu alguns passos para trás, tentava pensar. funcionava bem sobre pressão, e ainda mais bêbado, não era? vamos, trevor. a discussão entre as diversas partes de sua mente só permitiam que o homem continuasse desviando, por mais alguns minutos, enquanto tentava arranjar uma linha de pensamento lógica que explicasse aquilo. não havia.
"a fucking embarassment." a voz soava como navalhas em seus ouvidos, o seu estômago embrulhou. ouvira aquilo algumas vezes em vida, e pensava que nunca voltaria a ouvir. "sabe... me arrependo todo maldito dia de ter criado algo tão deplorável quanto você, trevor. um homem medíocre, infeliz, trágico... você mancha o nome que carrega." e o caçador ia cedendo ao peso das palavras, os grandes olhos azuis vidrados nas imagens criadas pela sua cabeça.
em cheio. o golpe seguinte em seu peito o mandou para o outro lado da sala. e mais ágil do que se lembrava dele ser em seus últimos dias de vida, a figura já aparecia novamente. as mãos, também não de conforme com a realidade, assumiam uma forma grotesca. os dedos manchados de sangue, as unhas que fincavam sobre seu crânio. aquele único apoio foi usado para suspendê-lo, prensando-o contra as paredes frias do salão. os filetes de sangue corriam livremente pelo seu rosto, despejando o líquido grosso sobre as vestes formais do belmont. ele arfou. todo ar havia sido brutalmente removido de seus pulmões pelo impacto, e a tentativa de aspirar mais dele trazia o gosto de sangue para sua boca.
"você não merece o brasão que adorna em seu peito, trevor, mal merece o que carrega no meio de suas pernas. eles sempre me disseram que não daria certo. que você seria a maior decepção de minha vida. o desgosto de te criar me envenenou todos os dias. foi você quem me matou, e hoje bebe com meu ouro e usa meu sobrenome." a pressão em sua cabeça parecia só aumentar, e o pouco de audição que lhe recobrava para além das palavras professadas fez com que jurasse ouvir um ranger de ossos. é isso. é assim que vou embora. da maneira mais deplorável possível, claro, e do começo ao fim nas mãos de leon belmont. shit, alucard estava certo. eu sou deplorável.
os pensamentos foram interrompidos por mais um arremesso. seu pai, que agora apresentava uma figura distorcida, ia assemelhando-se cada vez mais com os demônios que caçava que com as pinturas-retrato da mansão. e ele não descansava, não permitia que qualquer ferida tivesse o tempo de regenerar. essa era a intenção, não? tossia sangue ainda quando era golpeado repetidas vezes com a ponta metálica de vampire killer, no meio do peito. nas pernas. as tentativas falhas de se mover eram em vão. a verdade é que ele nunca representara nenhuma chance: nunca conseguiu ser maior que seus medos. era uma batalha perdida antes de seu início.
fuck.
then be it.
é. ele sabia que era uma bagunça. que não conseguira ser bom o suficiente em nada que se propusera a fazer, e nem mesmo conseguira a proeza de se fazer ser amado. era patético, mas era quem havia se tornado. e não sabia ao certo se havia muito pelo que lutar. definitivamente, no momento não lhe vinha na cabeça ninguém a quem faria falta, ou um maldito propósito que lhe agarrasse ali.
não conseguia mais sentir seu corpo, não conseguia respirar sem engasgar com seu sangue.
e em sua ilusão, não conseguia nem enxergar mais ninguém ali.
era até engraçado, porque sempre achara mesmo que iria morrer sozinho.
pensava só que seria com mais estilo.
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plots f/f especialmente desejados
i. okay but, f/f costars on a tv show who are super cute and close friends off screen, but it slowly develops into more and actual feelings. then having to deal with questioning from the media about their quote on quote ‘close friendship’, backlash from management, maybe even pr dating thrown in (with other people, shock horror). but then also cute mornings after they’ve stayed in each others hotel rooms, and sneaking kisses between shoots once it develops to that, movie marathons spent all cuddled up on the couch, giggling as they fool around, and just!! (╯°□°)╯︵ ┻━┻ (source)
ii. duas concubinas de um mesmo homem que acabam se aliando e se apaixonando uma pela outra
iii. (tw para diferença de idade, traição e alusão a relacionamento tóxico, mas o ship em si não é pra ser tóxico!!) em que muse a é esposa de algum rico escroto em um casamento infeliz, mas ela foi criada pra ter uma família nuclear/pra ser dona de casa/trophy wife/mãe de família. enter muse b, uma mulher mais jovem e segura da própria sexualidade, que acaba entrando na vida de muse a de alguma forma (seja trabalhando pra muse a ou em um evento ou algo assim) e faíscas rolam entre elas
(update) iv. algum plot fã/idol baseado naquela fancam viral da bibi em best lover e/ou nesse post aqui
v. um (childhood) best friends to lovers baseado nesse tweet aqui
vi. (nsfw) feeling like having one of those cliché plots in which muse a approaches muse b asking them for help on how to win over their crush because muse b is known by everyone as... kind of a slut tbh, so surely they know a thing or too about attracting people. except muse a and muse b end up falling for each other instead, but muse a won’t even admit their feelings to themself because everyone claims muse b is such a heartbreaker, no matter the fact muse b has proven themself to be so much nicer than muse a thought... and yeah gimme little ‘dates’ behind the façade of lessons, and how to kiss 101 (with practice) (but it’s just for science), and muse b’s yearning + heartbreak over muse a still judging them over hearsay :’)
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WILLIAM & CHRISTIAN.
William: É o herdeiro da fortuna Ruttherford. Carinhosamente chamado pelo marido de Will, Christian é o único que William permite lhe chamar por apelidos. Aos 30 anos é dono de uma fortuna substancial construída pelo próprio a partir de sua formação como advogado criminal. Junto de Clark Scott, é o proprietário e sócio fundador da WTR & Advogados Associados. Foi Secretário de Admnistração e Finanças de David Bradford, quando este foi prefeito e posteriormente foi eleito com 90% de aprovação para a prefeitura tendo Simon Fox como vice prefeito. Particularmente gostou muito da indicação do partido uma vez que Simon era secretário de educação anteriormente e ambos tinham uma boa amizade. William é casado com Christian Holloway com quem talvez inicialmente não teve um casamento convencional.
Christian: É filho do presidente do partido DEMOCRATA dos Estados Unidos da América, Peter Holloway e casado com o prefeito eleito de Littleville, William Taft Ruttherford. Christian é denominado como uma Beleza Americana, devido a sua beleza em destaque. Desde o início não demonstrou interesse seja para os estudos ou a política, decidindo após os 18 anos, tirar um ano sabático e depois disso, nunca mais voltou. Após o seu infeliz retorno no natal, envolveu-se em um acdente, estava alcoolizado e ficou nas mãos do pai. Um casamento por aparências fez Christian se unir de maneira suja e cheia de segundas intenções a William, mas o que talvez nenhum de ambos esperasse, foi saber que tinham muito mais a viver juntos do que seprados.
NÚCLEO: PREFEITURA. Com o marido de fachada eleito prefeito municipal, Christian se torna o Primeiro Cavalheiro de Littleville. O loiro vai embarcar na maior aventura da sua vida, cheia de intrigas e descobertas. Algumas decepções, mas recheado da descoberta de um amor avassalador.
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DIÁLOGO
Eu estava pensando ao longo desses dias, em especial quinta e ontem a noite, sobre como me sinto em relação ao nosso relacionamento. Que sinto que algo "pega" muito pra mim. Uma falta grande de algo que eu não conseguia entender. Você é um ótimo marido, bom pai, trabalhador, amoroso, cuida de mim tão bem. As vezes parece até injusto fazer alguma reclamação sobre nosso casamento, principalmente se formos olhar todos os que tem em volta. Somos muito bons juntos, acredito que acima da média rs Mas sinto que falta algo, e sempre achei… Porém com o passar dos anos, da rotina massacrante, de criar um filho autista juntos, onde requer tanto mais esforços. Sinto que nos perdemos na questão de diálogo! E isso é algo que talvez tenha refletido, por não sermos tão amigos assim mais. Você sempre foi meu melhor amigo depois que construímos um vínculo, e por mais que me doa, e eu tente a um tempo negar isso, nós nos perdemos nesse sentindo. Mas eu não quero mais negar isso, pq se você nega algo, há chances de isso se arrastar e chegar ao fracasso é muito grande, e eu não quero nunca ter que chegar ao fim do nosso relacionamento. Pra mim é muito óbvio que você é o amor da minha vida, isso nunca vai deixar de ser e nunca vai mudar. Mas eu ando me questionando muito, o tanto que somos diferentes, o tanto que olhamos a vida de forma diferente. E isso me faz refletir muito até que ponto isso pode afetar nossa felicidade, eu a sua e você a minha. Tem coisas que não podemos querer mudar em uma pessoa, mesmo amando ela muito, tem coisas que são da natureza, personalidade de outra pessoa. Uma vez me falaram que eu me apagava muito quando estava com você, e eu fiquei furiosa. E hoje eu consigo entender essa fala… Não é que você me faça mal de alguma forma, isso jamais. Mas é que eu me sinto muito radiante dentro de um mundo caótico. Por mim eu estaria sempre com a casa cheia, com muito barulho, dançando e rindo das pequenas coisas, eu não sou encanada com a vida, faço o que dá e tá tudo bem. Tenho uma espiritualidade que arde em mim. Você já é mais do seu mundo, da sua individualidade, do seu silêncio. A espiritualidade em nada te interessa ou brilha os olhos. Eu tenho um lado otimista que tudo vai dá certo. Você pode ser que seja mais "realista", porém sempre com o pé no vai dar tudo errado. E não estou falando que você seja ruim ou eu boa, ou vice versa… Estou apenas dizendo, que somos completamente diferentes! E ao longo dos anos, eu não sei até que ponto, um será a felicidade do outro. Eu não estou escrevendo esse texto pra falar que quero acabar com nosso casamento ou algo do tipo, ou que estou infeliz ,não é isso. Ao contrário, eu estou escrevendo esse texto, pq eu estou vendo onde precisamos com urgência melhorar. E eu sei que é na comunicação. Eu espero que você comece a terapia, e consiga curar e cuidar de fantasmas que eu não posso cuidar ou acessar, e que assim, você consiga se abrir mais para mim e para a vida! Que a gente consiga estabelecer diálogos das pequenas coisas. Porque, Meu Deus, eu sinto muita falta de conversar sobre as coisas. A gente nunca senta e conversa sobre pequenas coisas. E quando acontece, são rápidas e superficiais, rasas. Parece que voce não quer conversar, ou simplesmente entra em um modo reativo e que a conversa acaba em segundos, geralmente comigo estressada porque não conseguimos desenvolver alguma conversa. Falamos pouquíssimo sobre a criação do Gael o desenvolvimento dele, falamos pouquíssimo sobre o futuro, nao traçamos metas reais, pequenas que sejam, e pequenas que são não conseguimos desenvolver, como por exemplo o emagrecimento. Quando eu digo que tenho essa sede de viver, não são só coisas enormes e super viagens, são pequenas coisas no dia a dia, que nos mantém vivos. ( continua... ⬆️)
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alto, quem vem lá? oh, é emilia montenegro di savoia, a princesa / rainha consorte da itália de vinte e oito anos, como é bom recebê-la! está gostando da frança? tenho certeza que será muitíssimo bem tratada por nós aqui, sendo tão animada e disposta. só não deixe transparecer ser emotiva e sarcástica que sua estadia será excelente. por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
Emilia teve a sorte de vir de uma família com boas condições, boas terras e bons títulos. Nunca enfrentou dificuldades nesse ramo, embora não pudesse dizer o mesmo quando o tópico era afeto —não só de seus pais, mas de todos ao seu redor. Por mais que se esforçasse, não parecia compreender o que havia em si que impedia que os outros a amassem, mas decidiu que não se importava: tinha à si mesma e se amaria mais do que qualquer um deles.
Sua autossuficiência tinha limites, é claro, e por mais que houvesse sobrevivido anos e anos sem depender de outras pessoas, queria provar para sua família — e para si mesma — que era capaz de conquistar o amor de alguém, vendo na Seleção italiana a oportunidade perfeita para isso. Com o passar dos meses, parecia ter adentrado um sonho infantil de contos de fadas, a proximidade com o príncipe (e futuro rei) apenas intensificando a cada momento passado juntos. Cada olhar, cada toque. Talvez por isso, não se surpreendeu quando foi sua escolhida, preenchida pelo orgulho de seu feito e pela felicidade de ser reconhecida pelo que era, finalmente.
Infelizmente, seu final feliz durou bem menos do que esperava. Assim que os primeiros meses do casamento passaram, ficou evidente que tudo era uma grande farsa e Emilia era a única, possivelmente, a não ter enxergado desde o primeiro momento. Brigas se tornaram frequentes pelos corredores do castelo, muitas sobre as mulheres que deixavam o aposento do marido com roupas bagunçadas e cabelos desgrenhados. Depois de certo ponto, qualquer mínima inconveniência era o suficiente para estourar a bomba entre eles e Emilia passou a ser vista como inconsequente, mimada, egoísta por toda a família real. Precisava deixar de ser tão imatura, era o que diziam, não era o fim do mundo!
Mas, ao contrário do que esperavam, recusou-se a abaixar a cabeça para tê-la decepada pela lâmina real. Quando achavam que tinham-na sob controle, Emilia mostrava que não orquestrando algum grande evento que o devolvia para si. Se o protocolo era evitar abordar certos tópicos em entrevistas, fazia questão de mencioná-los toda vez. Se tentavam lhe proibir de fazer aparições públicas, confirmava ela mesma sua presença em eventos beneficentes. Com a pressão aumentando cada vez mais, passaram a pintar-lhe como instável para a mídia, afirmando que estavam buscando tratamento para que voltasse a ser a rainha amável que conheceram em primeiro lugar.
A viagem para a França tinha como objetivo, para a família real, tirá-la do foco midiático e abafar todos os últimos meses da melhor forma possível. Para Emilia, no entanto, tinha um propósito ainda maior: denunciar como o sistema de Seleção era uma farsa e apenas uma falsa fantasia de ser mais democrático, romântico até. No final do dia, o casamento continuava sendo apenas uma farsa, um show a ser mantido aos olhos do público e queria que todos soubessem antes que outra pobre menina acabasse no mesmo lugar que ela, infeliz e abandonada pela família que prometeu lhe acolher.
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Hoje
estou em meu quarto dia de TRH. Comecei o tratamento exatamente no dia primeiro de janeiro de 2024.
É estranho pensar sobre isso porque eu sempre quis fazer a transição, mas sempre tive uma grande objeção de mim mesma sobre isso. Ainda agora, fico preocupada com o resultado que isso irá causar em minha vida.
A coisa que mais tem me impactado é pensar sobre meu casamento, pois, por mais que eu saiba que minha esposa me ama, será que ela irá continuar ao meu lado ao descobrir que o homem com quem ela se casou, na verdade será uma mulher?
Penso se devo ser finalmente feliz sendo eu mesma ou se devo continuar infeliz e manter a pessoa que amo ao meu lado. Isso ainda perturba minhas noites.
E como será o meu mundo no futuro? Como as pessoas irão reagir quando as transformações começarem a ficar mais evidentes? Não que a opinião desses terceiros realmente me importe, mas penso que ao libertar a mulher que sempre existiu em mim, as consequências poderão ser grandes demais e que no final das contas eu acabe feliz mas sozinha.
São tantas coisas em xeque que me fazem realmente perder o sono.
Mas a vontade de me libertar é gritante dentro do meu ser e a cada dia que reprimo esse sentimento, me sinto ainda mais vazia e sem sentido.
Talvez ser trans seja solitário. Talvez no final das contas eu não deva ser feliz.
Será que eu posso realmente tentar ser feliz?
A resposta é SIM, com certeza devo tentar e continuar a navegar por esse sonho tão enraizado em mim.
Se eu não me arriscar, talvez daqui mais 20 anos, ao me olhar no espelho, eu me arrependa de não ter vivido minha única vida, como eu sempre me senti, feminina. (afinal, não sei se terei outra vida.)
Minha vida sempre foi muito sofrida e de alguma forma ou de outra eu sempre acabei me doando ao bem estar de terceiros, então, será que agora aos 42 anos eu não posso ser um pouquinho feliz?
Esse é o momento de eu encontrar minha felicidade mesmo que talvez eu tenha que pagar mais moedas do que imaginei.
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