#cachorrao
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O ar gélido arrepiou sua espinha. As velas se apagaram de repente e caíram como a chuva, mas lentamente como penas sem nenhuma resistência do vento. O clima lúgibre o preocupou no exato instante em que se instaurou, o envolvendo como se a felicidade do mundo tivesse deixado de existir. Sentiu o corpo querer fugir e se esconder, seja lá onde conseguisse sentir-se seguro longe de todo e qualquer mau que pudesse vir a acontecer. Todavia, como sempre seus pensamentos de proteção recaem sobre a irmã, Maekar a pouco havia deixado @ravween -- após o filme no cinema -- enquanto partiu atrás de Hazal quase que no mesmo instante em que percebeu que as coisas poderiam piorar.
Os passos apressados o levam sem rumo, ao mesmo que os olhos procuram pelo rosto familiar ou cabelos lisos castanho, entretanto, estes foram interrompidos quase que de sopetão. Do aglomerado de alunos um se destacou. Levitou até mais alto que a altura dos olhos pudesse acompanhar, alto o suficiente para ter a atenção de todos e era isso o que ele queria.
Das palavras desconexas e quase sem sentido, uma poesia de mau agouro era proferida. Uma poesia profética solta aos ventos frios que as carregam até os ouvidos de quem detinha sua atenção. Palavras de poder, de domínio e de certeza de que um fim chegaria. Palavras estas que causaram pânico, que fizeram seus músculos retesarem perante a grossa voz do garoto que simplesmente desabou sobre o chão em um baque surdo.
Em meio a gritaria o chão se inundou com uma água que não tinha de onde vir ou por onde entrar. Jorradas do meio do nada indo para lugar nenhum enquanto as pessoas corriam e gritam por ajuda, socorro ou apenas gritam pelo medo e desespero. @justabreezz está descontrolada, criando seus fios de água que aos poucos se tornam torrentes varrendo tudo por onde passa. Por um breve momento com um gesticular de mãos ou um brandir de braços Maekar controla o líquido traçando um caminho molhado para a saída, cuja força da correnteza arrebenta a grande porta do hall de entrada. - Breeze! - Ele grita por cima do marulho dando um passo de cada vez se aproximando aos poucos da moça. Os braços estentendidos tentam firmemente manter as águas no percurso que traçou, segurando a corrente de água ferrenhamente evitando que se desvie e corra em direção aos demais. - Breeze... Se acalma. Ei... Olhe para mim. Preste atenção em mim. Foque na minha voz, respire. - Suas palavras eram calmas, embora precisasse falar mais alto que o forte som da água corrente. Aos poucos sente a energia se esvair e o corpo começar a enfraquecer, como o terminar do combustível de uma máquina rodando atodo vapor, dificultando o seu domínio sobre toda aquela água. Aos poucos a calmaria foi tomando conta de Breeze, a medida que Maekar tenta conversar com ela, com palavras calmas e compassadas, a atraindo de volta à realidade, de volta à si até que finalmente pôde se soltar do controle daquela torrente.
Seus olhos ainda procuram pela irmã, ao mesmo momento em que em sua mente um zunido começa. Aquele pi de fundo que aos poucos irrita qualquer pessoa que o ouve. - Hazal. - Ele chama. - Haz... - Continua a chamar cada vez mais alto acima de qualquer grito que pudesse o sobrepor. Encheu os pulmões e com seu domínio sobre o ar gritou o mais algo que conseguiu deixando o vento levar sua voz, mas ainda assim não a uuviu de volta. O pi aumentou tanto de altura quanto de intensidade. Aos poucos se tornando um zunido mais alto, mais alto e mais alto. O barulho insuportavel grita em sua cabeça e provoca uma dor descomunal. Os joelhos protam sore o chão enquanto as mãos estão em ambas as têmporas e ouvidos, como se o zunido viesse de fora -- mas está dentro da sua cabeça. O chão em seu entorno estremesse em resposta aos seus poderes que começam a fugir do controle. O piso se racha e as lascas levitam e o rodeiam. O ar em sua volta se agita como se um grande ventilador estivesse ligado e água começa a surgir em seu entorno tão descontrolada quanto o forte vento que assopra por e para todos os lados. A garganta arde com os gritos de dor enquanto corpo se encolhe em posição fetal atrás de algum conforto e alívio da dor escruciante que sente no cérebro. Mais lascas se soltam do piso que continuar a rachar devido ao tremor, e voam para nenhum lugar específico se chocando contra as paredes, barracas, e talvez até pessoas ao passo que seu corpo enfraquece por conta de tanta dor.
Ainda que o zunido esteja presente, seu corpo não mais responde ao estímulo de dor. Ele sente que ela está presente, entretanto, seu corpo não quase não responde ao seu comando e, quando achou que desmaiaria, o barulho cessou. Em sua volta a destruição estava feita. As paredes rachadas com alguns buracos, o chão remexido como se um terremoto tivesse atingido o interior da academia, plantas fora dos vazos espalhadas por todos os lados misturadas à lama que escorre o chão. Enfraquecido o Charming tenta se levantar quase sem sucesso ainda com a mão na têmpora procurando um sossego, mesmo que o zunido tenha cessado. Todavia, tão lentamente tenha se levantado, rapidamente voltou ao chão.
Maekar apenas sentiu o empurrão em suas costas e não tardar a dor que desceu espinha abaixo. @cachorrao o tem em seus dentes puxando pelo tênis aos poucos subindo pelo tornozelo. Ele tenta lançar uma lufada de ar, mas o que consegue é apenas uma brisa, que talvez tenha irritado ainda mais o lobo que o toma um dos braços por entre os dentes e o aperta cada vez mais. As costas ardem contra o chão barroso onde sentiu o empurrão, ao passo que tenta se livrar dos domínios dolorido do lobo que insiste em manter os dentes em seu braço. Em mais uma tentativa, Maekar brande o braço solto que faz o barro se unir e investir contra o lobo que finalmente o solta e corre para o lado contrario, entretido com quem quer que fosse a próxima vítima.
O luz começa a deixar os olhos. A dor do braço e tornozelo se juntam com a da cabeça e o corpo cansado se deixa levar à tranquilidade que aos poucos o acomete. Seu cérebro começa a desligar e os musculos relaxarem, apesar dos ferimentos e os estímulos da dor irradiarem pelo corpo -- mas ela mais adormece do que dói de fato. Maekar vê alguém se aproximar, mas não consegue enxergar quem e o último vislumbre que tem é a visão embaçada escurecer.
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🂱 starter with @cachorrao
·. refeitório.
ʿ ❀ ༘⋆ os boatos que chegavam a si sobre a festa de Úrsula eram muitos. precisava sempre separar e saber o que tinha um bom potencial de fofoca e o que podia apenas descartar. tinha sido atingida pela gula na festa e comeu tanto que ainda sentia a barriga doer; o foco na comida impediu-a de prestar atenção ao que acontecia, mas graças as giriboides miracleos, sua espécie de borboleta favorita em wonderland, as pessoas gostavam de comentar os acontecimentos. era por causa de um desses que tinha resolvido caminhar com sua bandeja para a mesa de lowell, sentando-se na cadeira vaga em frente ao rapaz. ❝ ── não se importa se eu sentar aqui, certo? tenho que comer essas coisas mesmo que isso me faça lembrar o quanto comi naquela festa da bruxa. digo, da úrsula. ❞ soltou, começando a cercar o assunto.
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⭑starter with @cachorrao
ʿ ִ ⨳ ⭑ saindo da enfermaria com uma sacola em mãos, raven andava de maneira tensa pois flexionar as pernas doía um pouco; não só isso mas os braços também, as costas, tudo. as picadas dos malditos insetos do pomar tinham sido um tremendo castigo, pior que ficar no sol colhendo frutas. tinha pego na enfermaria uma pomada para ver se melhorava dessas dores, os calombos vermelhos espalhados pelo seu corpo pareciam um pesadelo. mas pelo o que o tinha ouvido, em dois ou três dias já não precisaria se preocupar com isso. tinha o plano de voltar para a torre mas assim que avistou lowell, decidiu que dava para atrasar um pouco seu destino. ❝ ── você não tem aula não? ❞ questionou, sabendo que tinham o mesmo horário, já possuía o conhecimento da resposta. ❝ ── está matando aula, lowie? isso não é muito mocinho de sua parte. ❞ brincou com o fato que o futuro lhe reservava. tentou se inclinar para beijar a bochecha dele mas a dor nas costas foi rapidamente o que lhe fez desistir daquilo e recuar. ❝ ── não, não, péssima ideia. merda. esses bichos me pegaram de jeito. ❞
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Onde: Favo de mel Quem: @cachorrao
Por mais que Low não fosse exatamente sua primeira opção para uma visita na Favo de mel, era melhor do que ir sozinha para se empanturrar de doces, algo do qual ela definitivamente estava precisando. E bem, ela também tinha que aproveitar o máximo que podia antes de virar uma cabra e não poder ter nada daquilo, caso esse realmente acabasse sendo seu destino. A Tremaine não gostava sequer de pensar muito sobre, a deixava estressada e de humor azedo. "You’re lime–green jello and you can’t even admit it to yourself." Comentou quando viu o amigo perto das gelatinas, uma comparação da qual ela acharia ofensiva, mas bem, não estava exatamente no melhor dos humores, mesmo que tentasse não demonstrar tanto. "Eu? Bom, eu diria que claramente sou um bolo de chocolate triplo com cobertura de ganache e raspas de chocolate branco. Terrivelmente gostosa e ninguém em sã consciência resiste."
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ESPECIAL: versão drop! com @cachorrao 👻
៹ 𓏲࣪ nunca tinha imaginado que passaria por uma situação daquelas. jabez já estava irritado por si só nas últimas semanas sem o veneno para equilibrar seu humor, agora o imprevisto dos fantasmas fazia os boatos correrem pelos corredores de que o fim estava próximo. mas fim de quê? deles? porque teria que agradecer se fosse isso. “ ━━━ se essa merda de mundo vai acabar, por que não acaba logo? fica vindo essas coisas esquisitas." reclamou, o olhar desviou de lowell para um fantasma no pátio, a criatura nem tinha cabeça! mesmo sem a cabeça, ainda parecia que o espectro olhas na direção de ambos. jazz até sentia um arrepio na nuca com o quão desconfortável era aquilo. “ ━━━ agora olha pra isso, a gente fica sendo obrigado a aguentar essas esquisitices. ele nem tem cabeça e eu tenho certeza que essa merda está me seguindo. é a terceira vez que olho e ele tá em algum canto."
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@cachorrao
local: a praia.
Depois que foram liberados de poder sair, ainda sim, Henri não quis e acabou se resumindo as redondezas da academia, o mais longe possível que acabou indo foi na praia, até mesmo quando decidiu voar com o seu dragão, ele foi apenas até lá. Estava sentado sobre uma das pedras, estudando, enquanto via ao longe o seu dragão no seu momento de recesso, brincando e rolando na areia, voando para alcançar as aves, apenas para vê-las voando mais rápido e desesperadas, era uma diversão que Henri não conseguia entender, de qualquer forma, foi o suficiente para fazer o dragão adormecer, apenas. Conseguia ouvir a sua respiração de onde estava enquanto rabiscava alguns papéis e lia alguns textos, o sol se despedia ao longe, fazendo com que Henri curtisse apenas a brisa batendo na sua nuca e bagunçando os seus cabelos, estava bom demais pra para voltar, sem nenhum problema, sem grandes DRs, apenas ele, o vento e seu dragão adormecido na areia quente. A presença de Lowell foi o que quebrou a tranquilidade, Henri só percebeu quando o homem estava na base da pedra e lhe encarando com aqueles olhos que não importava quantas vezes fosse, sempre conseguia atravessar a sua alma, mais uma vez, como todas as outras, Henri engoliu em seco e fingiu que não viu nada, que não percebeu a presença dele e que não estava fugindo dele desde o equinócio.
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@cachorrao
local: no mundo dos sonhos.
Stefan poderia naturalizar aqueles momentos, mas nem sempre ele gostava de ir nos sonhos dos outros. Era sempre algo inesperado e muitas vezes envolviam espaços e pontos que não faziam parte do seu mundo, o garoto odiava invadir o espaço pessoal das pessoas e nada no mundo é tão íntimo quanto os sonhos, estar presente em momentos ou desejos de pessoas como acontecia ali, era quase como um crime. Porém, ele não tinha domínio de seus poderes e quando estava adormecido, envolvido pela maldição da Malévola, ele não tinha escolha.
O cenário não era dos melhores, a começar que era uma parte da floresta que conhecia muito pouco. Se lembrava das histórias que seu pai contava sobre a branca de neve em fuga do caçador ou quando a chapeuzinho vermelho foi abordada pelo lobo mau, lógico que existem versões bonitas e adoráveis dessas histórias que amenizam o terror, mas era sempre em momentos como aqueles que Stefan lembrava dessas partes da história, do próprio pai lutando contra a Malévola para ultrapassar a enorme muralha de espinhos para encontrar a sua mãe, entre outras histórias que envolviam sempre a floresta encantada na parte mais sombria de seu território vasto e diverso. Foi com a presença de lobos passando em vultos rápidos, sons violentos e uivos que sinalizavam a sua localização que Stefan percebeu que era a mente de um lupino, ficando um pouco surpreso ao ver... "Lowell?!"
#⋆// — 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑑 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫 ⸻❪ interactions ❫#talking to cachorrao#⸺❪ in lowell's dream ❫#lá vamos nós outra vez com o rapaz invadindo os sonhos dos outros
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@cachorrao digitou : ❛ nope, puppy dog eyes aren’t going to work this time! ❜ + lalotai.
o que era necessário ser feito estava bem nítido na mente perversa, quase que predominando toda a sua extensão corpórea; havia um grande monstro a sua frente, este parecia estar em transe no que não conseguia perceber a movimentação que acontecia mais além dele. contudo, o monstro era repleto de pedras preciosas em seu casco, muitos diamantes, rubis brilhando em sua extensão, fazendo com que belladonna tivesse a ambição desperta em seu cerne. Aproximou-se do amigo, uma das mãos segurando-o pelo ombro, enquanto lhe sussurrava no ouvido dele: ‘ veja se há algum ponto sensível nele. indicou com a cabeça, a resposta de outrem no entanto, em negativa, a deixou frustrada. ‘ poxa, eu nunca, nunca te peço nada. Consegue fazer isso pra mim, por favor! implorou.
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Pedido de ajuda ao @cachorrao
text to Lowell: Ei, Lowell. Tudo bem? text to Lowell: Peguei seu número com o Raven, espero que não se importe. text to Lowell: Mas estou com uma questão aqui que, acredito eu, só você pode me ajudar. text to Lowell: Por favor, não se sinta ofendido. Não é a minha intenção. Mas... text to Lowell: Estou aqui no canil da academia, com os cães do Esquadrão, tem alguma ideia de como faço pra me obedecerem? text to Lowell: Preciso entregar esse trabalho até o meio dia.
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@cachorrao says: ❛ can’t sleep? ❜
De vez em quando, Zahara se mostrava intelectual e ficava no hall de entrada da torre lendo um livro. O problema era que, naquele momento deveria estar em seu dormitório ao lado de Derin que ainda parecia um pouco abalada com tudo o que havia acontecido. A voz que lhe chamou a atenção era conhecida e bem vinda, fazendo a Leons erguer o olhar na direção de Lowell. Estava prestes a responder, entretanto, ao olhar bem para o amigo, franziu levemente o cenho. "Eu poderia dizer o mesmo. Aliás, de lobo está quase virando um panda com essas olheiras." Negou com a cabeça mas depois indicou o lugar vazio ao seu lado com a mesma em um convite silencioso. "O que está fazendo você perder o sono e vir me perturbar?"
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⭑starter with @cachorrao
·. ❛ that sounds dangerous. i’m in! ❜ + passeio com os cavalos marinhos.
ʿ ִ ⨳ ⭑ os cavalos não pareciam amigáveis de longe, imagine de perto? raven estava hesitante em se aproximar, mas bastou escorregar a ideia para lowell que claro que o rapaz animou-se. nenhum dos dois perderiam a chance de experimentar algo tão perigoso mas que certamente entregava um baita diversão, ele era a companhia certa para aquele passeio. ❝ ── então nós vamos, mas vamos montar em um porque eu não vou subir naquele negócio sozinho. ❞ estabeleceu a regra sem hesitar, de maneira nenhuma ia guiando aquele bicho. tendo sido mais cedo alvo do azar das estrelas, não ia arriscar que o efeito fizesse o animal lhe derrubar na água sem que alguém estivesse por perto para lhe ajudar. raven estava enganchado ao lado do manwol, o braço rodeando sua cintura enquanto olhava na direção dos cavalos marinhos que iriam tentar persuadir. ❝ ── tem alguma ideia do que eles podem gostar? ❞
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ʿ ִ ⨳ ⭑ ❝ ── mocinhos que agem assim de maneira egoísta são tão vilões quanto aqueles com o status verdadeiro. ❞ assentiu em concordância com ele. era assim que compreendia também. valores e deveres deveriam ser bem estabelecidos e existia uma linha que lhe impedia de cruzar para se tornar uma pessoa assim. talvez existisse um tema certeiro que transformasse todos, mas raven ainda não sabia qual o seu. nem mesmo pelo futuro dragão que pretendia domar ou pelo problema em controlar os poderes, via-se traindo seus amigos ou machucando pessoas inocentes. ❝ ── eu... acho que sim? ❞ saiu mais como uma pergunta do que uma afirmação, raven hesitava em concordar com isso porque tinha medo de ser bom. não foi criado para isso, seria mais um desgosto para a mãe; não que orgulhar gothel fosse algo que desejava. ❝ ── nem eu. espero que noah, meu futuro, tenha mais sorte. ❞ soltou uma risada com isso. a forma como fracassava no quesito amor era ridícula até. desde a festa de Úrsula, para piorar, percebeu que talvez sua afeição não se prenda necessariamente em apenas uma única pessoa; as coisas que viu naquela noite abriram um espaço em sua mente que nunca tinha parado para avaliar. temia mexer muito com isso e explodir na sua cara. ❝ ── você acha que é possível gostar de mais de uma pessoa de uma vez? tipo, não como... achar duas pessoas gostosas ou algo do tipo mas... realmente gostar? ❞ murmurou de forma hesitante, os dígitos deslizando ainda entre os dígitos fizeram uma pequena pausa mas logo retornava a carícia. ❝ ── gothel não gostou quando namorei o Jun, não gostou quando namorei a Nemaya... e tenho certeza que surtaria se soubesse outras coisas, mas não me importa. ela é minha mãe mas não pode controlar com quem me envolvo. seu pai também não deveria. ❞ murmurou. tinha uma opinião muito forte sobre pais controlando isso mas guardou para si, limpando a garganta com um pigarro. ❝ ── assim, uh, ele é... bonito. interessante. tem um sorriso fofo. ❞ murmurou levemente, arrodeando a admissão. antes que continuasse, franziu o cenho ao perceber que lowell parecia se encolher em seu peito, a pergunta também não lhe agradando. deixava de lado agora a inquietação e apenas descansou a mão na nuca alheia, apertando um pouquinho. ❝ ── ei, não. não, lowell. claro que não. você pode ficar com quem quiser, não me importa.❞ afirmou com segurança. ❝ ── a única coisa que me importaria é se eu estivesse em um relacionamento e levasse um belo chifre, mas não é o caso. todas as pessoas de primland estão livres nessa questão, já que não namoro ninguém. ❞ soltou uma risada baixa, era a segunda vez naquela semana que tinha que dizer isso para alguém. ❝ ── e concordo com você, ele é um tremendo merda. ❞
𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ assentiu, lowell não trairia seu lado também mas qual lado estava pra começo de conversa? talvez não fosse exatamente mocinho ou vilão mas jamais trairia seu pai ou seus amigos, lealdade era algo muito forte e importante para lobos. ━ acho que a questão é que não importa... seja mocinho ou vilão... esse tipo de gente só se importa com o próprio umbigou... eles vão fazer o que tem que ser feito pra conseguirem o que querem e não importa quem eles vão precisar trair pra isso... ━ e aquilo era inadmissível para um manwol. existe uma linha de limite a ser quebrada, dizem que o mau não tem limites mas o bem também não, quantas vezes não se escutou o discurso que algo era feito por um bem maior? o mau entretanto nem sempre era justificável mas era aí que mora a grande diferença entre os vilões e mocinhos, um veste uma mascara de perfeição e bondade inalcançável enquanto o outro assume com orgulho seu pior lado. ━ então lá no fundo somos boas pessoas? ━ não tão no fundo - sabia que podiam ser bons mas podiam ser maus também, lowell não acreditava que alguém pudesse ser feito de apenas um daqueles dois extremos. ━ bom e romântico incurável, não sei não, eu nunca dei certo no amor. ━ apesar de aquilo em si ter sido motivos de muitas crises e sentimentos nada agradáveis a fala era dita de forma divertida e leve entre um riso. ━ tem razão... infelizmente você tem razão. ━ o ego tinha feito os mocinhos perderem mas também poderia ser a fraqueza dos vilões. o manwol não queria pensar tanto naquilo e em como as coisas poderiam acabar se o destino não fosse tão agradável quanto gostaria. a nova pergunta porém criou uma nova onda de pensamentos incontroláveis, os dedos de lowell desenhando algo invisível sobre a camisa de raven então discutia em sua mente a razão pra ser tão ruim assim flertar com brynn. ━ ela é uma red... eu sou um manwol... isso não soa... certo. ━ murmurou um pouco confuso. ━ eu sinto que gostar dela... de qualquer forma que seja... é trair o meu pai... sabe... ele ficou tão bravo... ━ se perguntou perguntando se seria daquele jeito com julius por ele amar alguém que uma família inimiga a sua, não conseguia imaginar o quão dificil poderia ser se apaixonar pela pessoa errada. a analise interna porém escorreu pelos dedos quando sentiu raven ficar tenso, lowell não conseguia evitar perceber, como o corpo do outro enrijeceu ou como o coração perto o ritmo, suspeitava um pouco mas nunca tinha perguntado diretamente. ━ gosta dele? ━ questionou, parte preocupado porque se raven tinha reagido daquele jeito sobre stefan sendo que eles não tinha nada - até onde sabia - o que poderia acontecer se falasse de lector? ━ você... ficaria chateado... se eu... ficasse com alguém... que você gosta? ━ aquele ponto lowell escondeu o rosto no peito de raven, não queria olhar diretamente pra ele, estava com medo. ━ é... bastante... ━ acabou rindo pela forma que raven disse sobre a culpa daquela noite caótica ser do charming - e realmente foi. ━ o charming sendo o charming... ironicamente pra um mocinho nada de bom vem daquele homem.
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starter for @cachorrao
Não tinha muitas memórias da noite do aniversário de Úrsula, exceto pelas que envolviam o pai. Apoderado de raiva como Atlas nunca havia visto antes, Eric desenrolara uma briga feia com o Lobo Mau. Até então, ela não tinha conseguido um tempo a sós com Lowell para saber o estado de outrem, mas teve a sorte de encontrá-lo chegando à Torre dos Pesadelos ao mesmo tempo em que saía das aulas naquela tarde. "Então... Como está o seu pai?" Escorou as costas contra a parede, cruzando os braços na altura do peito. "Acho que Eric não se lembra muito bem do que aconteceu, mas ele não é de falar muito." Suspirou. "Na moral, nem eu lembro muito bem do que aconteceu. O que infernos aconteceu?!" Talvez Lowell tivesse uma ideia melhor que ela.
#tá horrível o starter pq to morrendo de cólica e tá fritando meus neuronios !! me perdoa dps melhora#୧ ⋅* ‧ ⚓ ꒰ 𝐬𝐞𝐚 𝐟𝐨𝐚𝐦 𝐢𝐧 𝐡𝐞𝐫 𝐯𝐞𝐢𝐧𝐬 ꒱ 𓂃 threads.#@cachorrao
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@cachorrao
local: cinema.
Sempre tinha um lugar em que Henri gostava de se encostar tal qual um idoso de noventa anos que mal chegava na festa e já procurava uma cadeira. Estava comendo alguma coisa que não saberia explicar, mas definitivamente não era nenhum doce mágico que fazia rabos saírem de regiões duvidosas. O seu lugar preferido naquele lugar era o cinema, não pelo o que passava na tela a sua frente, até porque era um curta sem nenhum som e tinha que ler, por isso que ficava quase o tempo todo com os olhos focados no que passava ali, a sua mente não estava nem no filme e muito menos no evento, estava com uma sensação esquisita a algum tempo e algo ocupava a sua mente constantemente que não conseguia escapar disso, então era só uma tentativa de se distrair.
Quando colocou o último pedaço do que parecia ser uma torta até a sua boca, ele apenas suspirou, largando o potinho em qualquer canto e sendo o momento que decidiu desviar a sua atenção para qualquer ponto, coincidentemente sendo o momento que Lowell apareceu, isso fez com que ele mudasse a postura, do relaxado e despreocupado (ainda que a sua mente não estivesse longe de preocupações) para alguém mais tenso, sentado de maneira ereta e com a cabeça direcionada para a tela, ainda que não prestasse atenção em nada, ficou ali, como se estivesse assistindo o filme.
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@cachorrao
Depois de ter experimentado muitas salivas naquele lugar, Stefan parecia ainda insaciável, uma parte de sua roupa já tinha desaparecido, usava apenas a blusa transparente e a calça quando decidiu entrar em tremerra, procurar por sabe-se lá o que ou quem. E a visão de Lowell não lhe trouxe aquele desconforto ou a timidez que a situação que aconteceu mais cedo poderia trazer, naquele momento, o garoto apenas seguiu a passos firmes até chegar perto do lobo, puxando-o pelo cós da calça e levando-o para um lugar em que não precisaria dividir a atenção com mais ninguém. "Agora eu tô fazendo de propósito" Falou simplista, sendo quase que uma resposta ao que tinha sido dito mais cedo após a rebolada acidental que tinha dado no colo do mais velho. E agora que sabia como fazer, Stefan apenas colou a sua boca na dele, prensando-o contra a parede com certa força que faziam os corpos se roçarem de leve. Tinham a mesma altura, isso facilitava nos movimentos que fazia, principalmente naquele beijo que não era só para roubar a sanidade dos dois, como também para zerar qualquer possibilidade de respirar devidamente. A ideia era conseguir ir mais longe naquela brincadeira, o mais longe possível.
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@cachorrao + ❝ i’m fine ! i’m perfectly fine ! ❞
A fumaça escapou pelos lábios de Canan, que aproveitava um fumo naquele momento. Era um novo vício, uma vez que não precisava se preocupar com morrer de alguma doença terrível que pudesse adquirir a partir dele, então estava tudo bem em aproveitar aquilo que tinha descoberto que gostava muito. "Você não parece bem. Alguém que está bem não fica tão exaltado por um pergunta." Os olhos analisavam o rosto do homem, tendo exprimir alguma emoção que conhecia. Mesmo que falasse que não se importava nenhum pouco com o outro, não conseguia evitar que aquilo acontecesse. Segurava o fumo com a direita, inspirando mais uma vez antes de permitir que a fumaça escapasse. "Você vai parar de se fazer de sonso e me contar o que aconteceu de verdade?"
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