#c:delo
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Tudo o que mais queria naquele momento era não parecer um babaca, mas não tinha certeza de que estava conseguindo fazer aquilo direito. Era muito óbvio que Delo não merecia o seu novo comportamento. Para alguém que estava frustrado o mexicano estava até sendo muito amigável e afetuoso, exatamente da maneira que Dake se lembrava. Mas agir daquela forma era de certa maneira um escudo de proteção para Dake, não queria que o outro se desse conta do quando sentia sua falta também, não se permitiria abaixar a guarda e passar a impressão de que ainda poderia nutrir algum sentimento por ele, não que Dake se desse tanto valor assim, mas tudo o que ele não queria agora era estar envolvido em alguma espécie de triângulo amoroso com Delo e o novo namorado dele, aquilo não seria justo com ninguém e ele era maduro o suficiente pra entender.
Por isso fingiu uma breve cara de espanto, sorrindo em seguida como se aquela fosse uma informação nova pra ele, o fato de que o mexicano já estava em outra. Embora estivesse evitando olha-lo no olho mais do que dois segundos ou deixaria seus sentimentos, os que estava lutando fortemente para não deixar aparecer, tão evidentes. "Não, eu não sabia, mas que ótimo!" Enfiou as mãos nos bolsos da calça por não saber o que fazer com elas. " Se você está feliz então eu estou feliz." Piscou numa tentativa de parecer menos engessado e mais descontraído.
"Talvez esteja contando porque pense que a minha volta possa ser algum tipo de problema pra você e seu namorado." Não conseguiu olha-lo, fingindo interesse em um pai que acabara de entrar no saguão do hotel com os seus dois filhos, um garoto é uma garotinha muito loirinha de pele rosada, que pareceu perceber o seu olhar e sorriu para ele, que lhe retribuiu. "Mas você não tem com o que se preocupar, Delo, de verdade, não é minha intenção ser um problema." Sorriu de forma amistosa para o rapaz. "Você é um cara legal e merece ser feliz com alguém legal."
[fuckingniceboyg]:
A resposta de Delo não era amigável e Dakota meio que esperava por aquilo, ele tinha consciência de que mandar uma mensagem de texto avisando da viagem não era a forma mais correta de se despedir de alguém com quem estava começando a construir algo, mas não houve para o rapaz, como da outra vez, um tempo para que pudesse pensar, a ligação que recebera aquela noite em nada tinha a ver com o trabalho ou coisa parecida, desta vez se tratava de monstros do seu passado dos quais não poderia continuar ignorando, e por mais que gostasse de Delo, não tinha certeza se estava pronto para partilhar pra ele todos os detalhes daquilo, mas bom, estava feito, e o mexicano tinha o direito de não estar feliz, embora uma simples resposta a mensagem que mandou pudesse mudar tudo.
Dake passou dias olhando seu celular a espera de uma resposta até entender que ela não viria. Sabia que Delo era um rapaz intenso e não demorou muito até chegar aos seus ouvidos por pessoas conhecidas com quem ainda mantinha contato que ele estava saindo com alguém e aquilo fora o suficiente para tentar enterrar toda aquela história no passado e focar no que realmente importava, o objetivo da sua viagem.
“Miguel, eu sei que não foi justo comunicar sobre a viagem por mensagem, mas eu te disse tudo o que precisava saber, viagem rápida de negócios e que eu voltaria, sinto muito se não foi o suficiente, eu não tive coragem de ligar.” Ou acabaria falando sobre o real motivo da minha viagem, pensou, guardando a última frase para si mesmo. E então, quando menos esperou o mexicano já o tinha envolvido em uma espécie de abraço, colocando seus braços em volta do seu pescoço e o rosto sobre seu peito, onde Dake esperava que seu coração não o estivesse denunciando diante da reação repentina do outro.
Demorou o que pareceu uma eternidade, ou dez segundos para retribuir o abraço, não dá forma carinhosa que queria, ou correria o risco de não solta-lo mais, mas apenas para que a cena não ficasse ainda mais constrangedora para as pessoas que agora os olhavam sem nenhum disfarce. “Desculpe, nunca foi minha intenção fazer você me odiar.” Suas palavras eram sinceras, embora estivesse juntando toda a força que tinha para não abaixar a guarda. “Também senti sua falta.” Disse por fim, esperando apenas que o outro decidisse parar com o abraço, lembrar que ele tinha outra pessoa agora ajudava bastante em manter a pose de durão.
Apesar de ter tomado a iniciativa de falar e de ter abraçado-o, com as palavras ditas por Dake, Delo se sentiu mega desconfortável e sem vontade alguma de continuar aquele ato de afeto, o que lhe fez se afastar e cruzar os braços, evitando até de olhara para o homem que tinha em sua frente. Ele sabia que o loiro não estava bem, sabia que tinha alguma coisa rolando, porém não se sentiu no direito de perguntar o que era, tendo em vista que Dake, aparentemente, não queria a presença de Delo ao seu lado naquele momento. “Não saber se você sabe, mas eu estou conhecendo um cara novo…” revelou.
Mesmo com os primeiros dias sem Dake sendo uma fase bem difícil para o mexicano, ele deu um jeito se reerguendo e permitindo-se a conhecer novas pessoas, afinal, não tinha uma noção se algum dia o loiro voltaria para Nova York. Por outro lado, ele não se arrependia nem um pouco da relação que estava construindo com Taylor Wright, mas mesmo sabendo que não deveria satisfação nenhuma ao tatuador, decidiu lhe contar sobre isso para evitar que algum mal entendido acabasse rolando. “Eu não saber porque estou te contando isso, mas sei lá, me deu vontade e eu falei.” a forma como Delo evitava olhar para Dake deixava claro o quanto o mais velho ainda podia mexer de alguma forma com o coraçãozinho mexicano que batia em seu peito, porém o DJ não dava brecha alguma para isso acontecer já que estava se sentindo bem e feliz do jeito que estava naquele momento.
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A resposta de Delo não era amigável e Dakota meio que esperava por aquilo, ele tinha consciência de que mandar uma mensagem de texto avisando da viagem não era a forma mais correta de se despedir de alguém com quem estava começando a construir algo, mas não houve para o rapaz, como da outra vez, um tempo para que pudesse pensar, a ligação que recebera aquela noite em nada tinha a ver com o trabalho ou coisa parecida, desta vez se tratava de monstros do seu passado dos quais não poderia continuar ignorando, e por mais que gostasse de Delo, não tinha certeza se estava pronto para partilhar pra ele todos os detalhes daquilo, mas bom, estava feito, e o mexicano tinha o direito de não estar feliz, embora uma simples resposta a mensagem que mandou pudesse mudar tudo.
Dake passou dias olhando seu celular a espera de uma resposta até entender que ela não viria. Sabia que Delo era um rapaz intenso e não demorou muito até chegar aos seus ouvidos por pessoas conhecidas com quem ainda mantinha contato que ele estava saindo com alguém e aquilo fora o suficiente para tentar enterrar toda aquela história no passado e focar no que realmente importava, o objetivo da sua viagem.
"Miguel, eu sei que não foi justo comunicar sobre a viagem por mensagem, mas eu te disse tudo o que precisava saber, viagem rápida de negócios e que eu voltaria, sinto muito se não foi o suficiente, eu não tive coragem de ligar." Ou acabaria falando sobre o real motivo da minha viagem, pensou, guardando a última frase para si mesmo. E então, quando menos esperou o mexicano já o tinha envolvido em uma espécie de abraço, colocando seus braços em volta do seu pescoço e o rosto sobre seu peito, onde Dake esperava que seu coração não o estivesse denunciando diante da reação repentina do outro.
Demorou o que pareceu uma eternidade, ou dez segundos para retribuir o abraço, não dá forma carinhosa que queria, ou correria o risco de não solta-lo mais, mas apenas para que a cena não ficasse ainda mais constrangedora para as pessoas que agora os olhavam sem nenhum disfarce. "Desculpe, nunca foi minha intenção fazer você me odiar." Suas palavras eram sinceras, embora estivesse juntando toda a força que tinha para não abaixar a guarda. "Também senti sua falta." Disse por fim, esperando apenas que o outro decidisse parar com o abraço, lembrar que ele tinha outra pessoa agora ajudava bastante em manter a pose de durão.
[fuckingniceboyg]:
Voltar para Nova Iorque era sempre estranho para Dakota. Ele entendia que aquele era o seu lar e parte dele sentia-se aliviado por finalmente estar em casa, mas a sensação de deixar coisas pra trás toda vez que precisava partir de alguma forma, coisas com as quais sempre teria de lidar uma vez que estavam ali só esperando por ele, enchiam o rapaz de um grande é inexplicável desânimo. Com tudo pelo qual tinha passado nestes últimos tempos não estava pronto para o que o destino acabara por colocar na sua frente, principalmente para ter qualquer conversa naquele instante.
A abordagem de Delo o assustou por alguns instantes, primeiro por ouvir chamar seu nome e constatar que se tratava do mexicano antes mesmo de se virar para encara-lo. Segundo porque não esperava a expressão de raiva no semblante alheio. Precisou se recuperar por um instante antes de voltar ao seu estado normal. A pergunta do outro era simples, mas vinha carregada de acusações e ironias das quais não fora preciso ser muito inteligente para identificar.
“Miguel!” Disse por fim, o nome do rapaz saindo de seus lábios de forma tranquila, sem nenhum sinal de raiva ou alteração. “Eu não ia esperar por nenhum dia.” Respondeu, continuando na esperança de se fazer claro. “Não era a minha intenção mandar uma mensagem pra você avisando da minha volta.” Esperou que o outro absorvesse suas palavras antes de continuar. “Pensei que a falta de resposta a minha mensagem já fosse uma resposta, você não me respondeu, por tanto, deixando muito claro que eu não deveria voltar a te procurar, e era o que pretendia fazer antes da sua abordagem.” Concluiu por fim.
Não era fácil para o tatuador agir daquela forma, ser prático e colocar a razão em primeiro lugar custava um preço, felizmente era algo que estava disposto a pagar, uma vez que os infortúnios que o cercavam sempre que resolvia dar uma chance para si mesmo doíam mil vezes mais. Não era Delo o problema, era ele. Dake olhou em volta observando que algumas pessoas no saguão do lux os observavam de forma discreta. “Se precisar de mais do que isto, podemos subir pro meu apartamento e conversar melhor lá onde não seremos observados.”
Delo ouviu atentamente cada uma das palavras de Dake que sempre pareciam vir carregadas com frieza, mostrando uma versão do rapaz totalmente diferente da que o mexicano conhecia e mantinha uma relação. Sabia que de fato não o tinha respondido, afinal, ainda não conseguia assimilar que o outro tivera viajado sem se despedir e seria inegável o quanto Delo ficou chateado com essa situação. “Nem vem!” retrucou de forma invocada “Não jogue a culpa em cima de mim por não ter te respondido.” por alguns segundos,o DJ recordou-se de como foi os primeiros dias sem o loiro e sem saber onde ele estava, chegou a cogitar partir pra cima dele e despejar toda a sua desaprovação com aquela atitude, mas respirou fundo e conteve-se por ter algumas pessoas em volta observando-os. “Dake a gente tinha alguma coisa, a gente se gostava… Não foi justo comigo você viajar sem ter se despedido, sei lá!” revelou.
Por mais que atualmente o mexicano estivesse se relacionando com um outro rapaz, sua vontade era pular no colo do americano e o beijar como costumava fazer. Ele não sentia mais falta do afeto sexual e amoroso que tinham, mas naquele momento ele queria aquilo, queria sentir o calor de Dake em contato com o seu, porém ignorou todos os pensamentos impuros e baixou a guarda, deixando o Delo agressivo de lado e permitindo-se a ficar na ponta dos pés para envolver seus braços no pescoço do tatuador, deixando sua cabeça apoiada no peitoral do mesmo como costumava fazer. Podia ouvir o coração alheio batendo de forma natural mas não conseguia conter a aceleração do seu. “Eu senti a sua falta, senti mesmo! Você não podia ter sumido do nada e me deixando igual um idiota preocupado com você.” tagarelou, tendo sua voz um pouco abafada devido a proximidade com o corpo alheio. “Tentei te odiar todo esse tempo, pegar algum tipo de desgosto de você, mas simplesmente não dá Dake, o que a gente teve foi incrível demais e… argh!” sentiu que a qualquer momento poderia chorar, então travou-se, respirando fundo antes que pudesse falar mais alguma coisa ao ex-parceiro.
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