#brisa da madruga
Explore tagged Tumblr posts
Text
"Ah, ardia que nem o inferno. Vivia entre a libra do correto e incorreto. Não havia orgulho em seu peito, tampouco arrependimento — era imparcial igual a Guerra Fria de sentimentos que o rondava."
3 notes
·
View notes
Text
Este texto é mais uma fake News. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Vamos la... Ninguém se importa com a velha opinião de um velho.
Eu trabalhei por décadas, sempre por uma miséria, e a décadas eu sento na calçada e imploro ao governo a esmola que me da. Vivenciei a tragédia que vida me oferece, lasquei meus dedos até sangrar. Pela miséria do seu trocado já fui contra o que penso apenas pelo motivo que você achava que sabia pensar. Você sempre me falou que era justo, que aquele que anda pelo certo um dia encontraria a Glória, que deus ajuda quem cedo madruga. Mas madruguei pois não conseguia dormir, tinha poucos trocados para contar. Você falou que eu seria um vencedor. Mas minha recompensa não é de ouro, afinal trabalhei na mina de onde estrairam meu troféu. Não foi meu esse orgasmo, masturbação é apenas ilusão. Tantos calos provenientes do meu trabalho justo, honesto, injusto, cruel. O sangue corre entre os dedos e por eles eu nunca pude chorar.
Mas tenha calma meu velho. Acho que você trabalhou de mais. Curta a sua aposentadoria, são mil e tantos reais. É só curtir a melhor fase da sua vida, tirando uma brisa com seu remédio da pressão.
Aaaaa meu velho! Eu te olho dentro dos olhos, e vejo que futuro parece ser pior, pois só se aprova reforma da previdência, afinal velho não produz nada e ta cheio de novo querendo seu lugar. E não há melhor reforma que coronavírus ja que troféu quem é perdedor não vai ganhar.
0 notes
Text
Já faz um tempo desde a última vez que escrevi, não havia mais inspiração. É claro que, possivelmente, não irá passar de um devaneio… ou, talvez, de um sonho acordada?
Durante muito tempo idealizei a pessoa perfeita e o mais engraçado é que ele vai totalmente contra tudo, mas o encaixe é incrivelmente perfeito. Aquela velha história dos “opostos se atraem” não passa de uma mentira para romantizar o que não da certo!
Os opostos se distraem, os dispostos se atraem.
Sei que nossa caminhada não passará de uma volta no parque, não fomos feitos para permanecer, pelo menos não um com o outro. Mas…
De você sempre guardarei as melhores lembranças, nunca tive um amor tão calmo antes.
Confesso que, de certa forma, eu realmente descobri que “o amor não dói”.
Ah, o amor…
O amor tem pele tom de chocolate, um cabelo em caracóis bem fechados, olhos que lembram o melhor anoitecer, um sorriso esplendido tal como uma manhã de outono e um beijo quente como o verão. Mas o amor também tem piadas tão ruins que te fazem rir, ele dança pra se esquentar do frio, pensa alto e, às vezes, até fala sozinho. O amor é de um carisma encantador, é como uma brisa fresca em dias muito quentes, é carinhoso, atencioso, paciente e mega preguiçoso de manhã. Mas nada nesse mundo trava o tempo como ele, é como se existisse apenas nós dois e a imensidão desta cama, que fica tão pequena em seu abraço.
As noites com ele são um misto de risadas até a bochecha doer, sorvetes da madruga com fofoquinhas, beijos, abraços e cheiros durante o sono e o melhor amor já feito, o mais sincero… deitar em seu peito é quase como aqueles travesseiros de hotel super confortáveis e aconchegantes.
Durante meses busquei sinônimos, advérbios e locuções verbais que formassem uma dissertação capaz de colocar para fora tudo o que senti nos acontecimentos deste ano. Todas sem sucesso. Mas, no mês do meu aniversário, ele me fez perceber que a inspiração que eu buscava estava na minha frente o tempo todo. E, por pura ironia do destino, dia 26 de abril eu saí de casa com o coração partido em busca do meu sonho, dia 16 de junho eu te reencontrei e te conheci, dia 26 de dezembro provei do mais sincero amor.
Mesmo não sendo o meu amor (ainda).
27.12.2023
0 notes
Text
@cordei com saudades de tá com ela, madruga gelada, estrada da vida é um gol de teivela
Desde pequeno a vida é novela, mas o sentido da vida e colorir ele ela
Se ontem eu era rua hoje representante da favela o estudo não é muito a convencia é sincera
Momento tá cinza você colori mais que aquarela
A brisa do mar me alivia, quem insiste supera
Eu sei oque faço, não sei quanto tempo eu vou siguir nessa meu sentimos são tudo que em mim ainda resta
Não presta
Mas ainda me detesta
Pensamento profundo em mar de aliviou, você se supera, desde menino pequeno pequinito, então vê se me erra!
Tento entender o meu princípio mas o principal motivo é entender que a vida é feito por quer viver ela.
1 note
·
View note
Text
Pedra do Telégrafo: pegadinha num lugar além do horizonte
Mal o sábado desperta, pai e filho cortam a Grota Funda atrás do lugar além do horizonte cantado pelo octogenário Rei. Barraquinhas de banana, coco, caldo de cana dedilham a cadência bucólica. O recanto da Zona Oeste pulsa imune às horas. Exala a despretensão de uma mariola à beira da estrada.
O pai desfia as bênçãos do caminho: o Sítio Burle Max, a vegetação de restinga, as iguarias caseiras que deram fama às Tias dali. A granola matinal ainda se assenta, e ele já de olho no pastel de camarão com camarão de verdade.
O filho saliva por outro banquete. Devora a expectativa de subir à Pedra do Telégrafo, cume do Morro da Guaratiba. Os 40 minutos de carro até a trilha aguçam a ansiedade. Nada comparável ao teste de paciência que o mirante lhe reservava.
A luz do outono imunda o corredor entre a Mata Atlântica e o tapete azul da Marambaia. Nenhuma estação faz o Rio tão bonito.
A calma concede um rápido intervalo. Ao pé do morro, moradores negociam vagas improvisadas em garagens, ruas, becos. Preço fixo: 20 pratas. Quem madruga estaciona na cara do gol, a 100 metros da entrada. Qualquer economia de fôlego é bem-vinda.
A trilha no Parque da Pedra Branca começa íngreme e segue assim na maior parte dos quase dois quilômetros. Não impõe dificuldade extra. Pai e filho levam meia hora. O rapaz esperava mais aventura. Nem por isso deixa de curtir o verde, a brisa, o cheiro de roça.
Fora a queima calórica, a caminhada é um respiro às crises de estimação – ética, humanitária, sanitária, socioeconômica. Um oxigênio à asfixia das tensões urbanas, do acúmulo de descasos, dos dias pálidos.
Passa das oito quando a dupla alcança o platô a 354 metros de altitude. Dele se avista duas praias selvagens – Perigosa e do Meio – ao lado de Grumari. A panorâmica enquadra, ao fundo, as orlas do Recreio e da Barra. Aquarela carioca.
Curiosamente o deslumbre não basta. É preciso alimentar o Instam. Moleza diante da fartura natural. Nem tanto. Poucos ousam voltar sem a imagem celebrizada nas redes: a pessoa se dependura numa ponta da rocha como se estivesse solta no ar. Ilusão obtida de um certo ângulo. Não à toa virou moda.
<span class="hidden">–</span>Reprodução/Facebook
Logo cedo forma-se uma fila para o fake legitimado. A pegadinha se estende ao programa. Em vez de refúgio, parque temático.
Continua após a publicidade
Muitos não se contentam com oito ou dez poses de recordação. Rendem-se à tentação do ensaio fotográfico. Monopolizam a superfície mineral por 15, 20, 30 minutos, como se decretassem “o Maraca é nosso”.
Um fotógrafo de plantão dá corda ao desejo comum. Três por R$ 15, acena a promoção do cartaz. Vários somam o reforço profissional à ciranda de cliques. Uma rave de expressões fabricadas.
A fila empaca. “Já deu, pai”, inquieta-se sabiamente o rapaz. O cinquentão rebate: “Calma, estamos justamente fugindo da pressa. Olha a vista”.
Entre um gole d’água e um polenguinho, a conversa fiada busca compensar a mofa. Apesar das máscaras e da distância razoável, a aglomeração espreita o pedaço de paraíso.
A espera ultrapassa uma hora. “Vamos nessa, pai. Quando a foto vira uma obrigação, não faz sentido”, ensina o jovem. Ouve do pai o pensamento dominante: “Viemos até aqui, não podemos desistir agora ”. A imagem-clichê sobe à cabeça.
Enquanto o garoto tenta salvar o companheiro da hipnose coletiva, três amigas brindam o aniversário de uma delas num revezamento interminável de poses. Quando finalmente liberam o espaço, recebem um debochado aplauso da galera feita de boba.
“Esperamos mais de meia hora. É a nossa vez”, defende-se a aniversariante. A paisagem divina não apaga, claro, a confusão entre direitos e privilégios. Tampouco aplaca a indiferença escancarada na guerra conta o vírus. De que vale o paraíso sem amor?, já dizia Roberto Carlos.
“Assim não dá. Não podem alugar a pedra”, aflige-se o guia próximo do ataque de nervos. Inconformado, arrisca uma fila alternativa para acomodar seu grupo na face menos concorrida da rocha. Falta pouco para alguém introduzir a venda de senhas e camarotes.
Lá pelas onze da manhã pai e filho ganham a Pedra do Telégrafo. Tiram as fotos rapidinho. Querem reencontrar a paz pintada de verde. Àquela altura, o cheiro da mata, o compasso da roça e o pastel de camarão insinuam-se especialmente redentores.
___________________________
Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
Mais lidas
CidadeCidadeDo Rio para o mundo: Grupo Rão cresce na pandemia e chega à Europa
Beira-MarBeira-MarPastor que orou pela morte de Paulo Gustavo será processado criminalmente
CidadeCidadeCovid-19: o que eu devo fazer para saber se a vacina me deu imunidade?
CidadeCidadeQuando vou ser vacinado? Site calcula data estimada; faça o teste
Leia mais
CidadeCidadeMirante da Rocinha é incluído entre os pontos turísticos oficiais do Rio
CidadeCidadeO que abre e o que fecha nos feriados de Tiradentes e São Jorge no Rio
CidadeCidadeLibera geral: Justiça suspende restrições contra Covid-19 na cidade
CidadeCidadeCarinhoso é a música brasileira mais regravada no país, mostra Ecad
Continua após a publicidade
The post Pedra do Telégrafo: pegadinha num lugar além do horizonte first appeared on Diário do carioca. from WordPress https://ift.tt/3ejD1Mw via IFTTT
0 notes
Text
Status: Ela 👧🍃
• Ela está mudada. Grossa, fria, ignorante, quieta, desconfiada de tudo… Mas no fundo, ela só não quer ter o coração partido outra vez.❄😔
• Moça, nada neste mundo te deixa mais interessante, do que ser serva de Deus.😌
• Moça, sai da sacada você é muito nova pra brincar de morrer.🎶
• Moça, você é linda porque você é cheia do Espírito Santo. Pare de procurar uma beleza que você já tem.
• “Moça de alma colorida, pintou as suas dores com tintas e plantou flores em suas feridas”.🌸💭
• Moça, levanta a cabeça e sorria…
• Ela tem cara de inocente, mas tu não imagina o que ela faz entre 4 paredes
• Ela adora adrenalina, mas tem medo do amor.
• Ela tem esse jeitinho de ser brisa, mas só quem à conhece sabe que ela é um temporal.
• Ela é pequena, mas o seu ciúmes é enorme.
• Ela é tipo uma novidade boa sempre bem-vinda, sempre tão linda 💄
• Ela tem um coração gelado que cansou de se esquentar por pessoas erradas.
• Ela é toda sorridente, mas desmontada por dentro… 💭
• Ela é a liberdade. Não se arrisque em prende-la 🔐
• Ela é uma, em um milhão, espécie rara.” 🙅
• Ela é o barco mais bolado que já apontou no seu cais ⚓
• Ela procurava as flores sem saber que a primavera morava dentro dela. 🌷💓
• Ela é toda inocente, mais se tu brinca ela bagunça sua mente. 🌀😊
• Ela é calmaria, mais se for preciso, sabe ser furacão. 🍃🌪
• Ela sabe ser fria como o vento da madruga 🌙💨
• Ela só quer paz. ⚡🌸
0 notes
Photo
Silhueta de Provocação Sou feito fruta madura Que se saboreia na beira da estrada Tenho um aroma doce Um gosto amargo Um jeito indecifrável Um caldo melado Que te faz se sentir saciada... Sou do tipo do puro mel Mais quando me sinto Incomodado tenho gosto De féu Sou paixão de verão Água de ribeirão Desejo de luxúria A carência de noites frias A face do tesão A silhueta de Provocação! Sou alguém em quem você se sacia Mais de mim não se alimenta Me pega mais não se apega Sou da madruga Sou carne Sou fogo Sou espírito criminoso Chego na noite como gatuno Fico como tempestade E vou me como brisa.
1 note
·
View note
Text
Por favor não me venha com mais desculpas...
Eu poderia começar citando o maior abandonado Cazuza, cantando desafinada que mentiras sinceras me interessam, mas as coisas não são bem assim. A verdade é que estou farta dessas falsas verdades que você conta, cada vez que vem com as mãos no ar, rendendo-se e me presenteando com qualquer desculpa. É sempre o trânsito que está caótico. É sempre o trabalho que está cheio. É sempre os amigos que precisam de uma companhia para uma cerveja. E eu ali, esmagada entre um horário vago e outro, escondida entre teus lençóis, catando migalhas do teu amor por qualquer canto dessa casa vazia. Não pense que é mesquinharia minha. Eu não menti nenhuma das vezes quando disse que estava tudo bem para mim. Porque estava. Você era sincero quando me contava que havia a turma e havia o futebol. Você antecipava tuas horas extras e me mandava mensagens, dizendo que chegaria mais tarde e que sentia saudades. Mas hoje eu vejo que não sou mais suficiente. E todas as vezes que tentei te mostrar isso, você veio cheio de desculpas tortas, dizendo que eu estava transformando em tufão uma brisa qualquer.Você não vê a tempestade que está aqui dentro. Você não enxerga o caos que mora dentro de mim e não faz ideia do tanto de amor que sinto. É uma merda, boy, porque eu sei de todas as tuas mentiras, de todas as tuas desculpas esfarrapas e, ainda sim, eu fico. E vejo você ir, pouco a pouco. Vejo você se aventurar pouco a pouco. Vejo você ficar bom nessas desculpas que me dá cada vez que madruga, cada vez que deita ao meu lado, beijando doce minha testa e desejando um boa noite sussurrado, para logo virar de lado e me deixar ali, sozinha, guardando o amor debaixo dos lençóis. Eu cansei, boy. Cansei das tuas desculpas, cansei de mendigar e cansei desse amor que sinto. Quero jogar tudo fora. Pôr os pingos nos is. Chorar tudo que há para chorar e dizer tudo que há para te dizer. Porque há muito para dizer, boy. Tem tanta verdade enclausurada aqui dentro que temo morrer de silêncio. Mas aí eu calo. E fico. Porque maior que as tuas desculpas tortas, são as desculpas que invento para ficar.
1 note
·
View note
Text
o que era pra ajudar, só ta atrapalhando... cada dia nesse mundo eu aperto a mais no coração pouco a pouco me desfaço no meio da multidao viver nessa dimensao é um empecilho meus dias viraram um completo vazio e eu perdida no meio da solidao me pergunto se ainda vale a pena viver só nessa imensidao... pouco a pouco me maltrato tento me encaixar em que lugar que nao caibo aparo vertices e vertebras pra caber dentro de um vestido e ainda ser lida como apenas um orificio pouco a pouco a angustia amarra um nó na garganta lenta e sutil ela consomes meus dias a fios o wi fi ta offline vc no sofa longe da minha cama e eu só queria dormir com voce la sao tantas melodias que me confundem a brisa a vista embaçada pelo seu vapor, mas que calor seu corpo pegando fogo na brasa da pista eu derreto de amor memorias lembranças e um punhado de consoantes eu escrevo sobre nós num preterito imperfeito com espaços de virgulas e linhas nos separei em estrofes cada verso conta um desastre a sós cada linha conta sua versao e assim a gente termina um enredo sem epilogo sem publicações postumas narradas nessas sentenças singelas que escrevo anotado no fundo do peito e da memoria essa nossa historia que começou com o era uma vez e terminou como todo a historia tem fim.
fiz amizade com a melancolia quando percebi que ela sempre estava comigo melhor amiga eu fiz desde sempre no meu ombro alegre deprimente ela estava la pra onde eu ia nao tinha como escapar ela estava la estendi a mao e ela de pronto vinha dançamos ate de madruga ela sempre estava la partilhei segredos e confissoes ela me ouvia e eu entendia o que ela queria dizer e pra onde eu ia eu escrevo, escrevo, escrevo, escrveo, escrves coesc escraavvvv
0 notes
Quote
Status: Ela 👧🍃 • Ela está mudada. Grossa, fria, ignorante, quieta, desconfiada de tudo… Mas no fundo, ela só não quer ter o coração partido outra vez.❄😔 • Moça, nada neste mundo te deixa mais interessante, do que ser serva de Deus.😌 • Moça, sai da sacada você é muito nova pra brincar de morrer.🎶 • Moça, você é linda porque você é cheia do Espírito Santo. Pare de procurar uma beleza que você já tem. • “Moça de alma colorida, pintou as suas dores com tintas e plantou flores em suas feridas”.🌸💭 • Moça, levanta a cabeça e sorria… • Ela tem cara de inocente, mas tu não imagina o que ela faz entre 4 paredes • Ela adora adrenalina, mas tem medo do amor. • Ela tem esse jeitinho de ser brisa, mas só quem à conhece sabe que ela é um temporal. • Ela é pequena, mas o seu ciúmes é enorme. • Ela é tipo uma novidade boa sempre bem-vinda, sempre tão linda 💄 • Ela tem um coração gelado que cansou de se esquentar por pessoas erradas. • Ela é toda sorridente, mas desmontada por dentro… 💭 • Ela é a liberdade. Não se arrisque em prende-la 🔐 • Ela é uma, em um milhão, espécie rara.” 🙅 • Ela é o barco mais bolado que já apontou no seu cais ⚓ • Ela procurava as flores sem saber que a primavera morava dentro dela. 🌷💓 • Ela é toda inocente, mais se tu brinca ela bagunça sua mente. 🌀😊 • Ela é calmaria, mais se for preciso, sabe ser furacão. 🍃🌪 • Ela sabe ser fria como o vento da madruga 🌙💨 • Ela só quer paz. ⚡🌸
104 notes
·
View notes
Text
Você é colorida e eu sou preto e branco Você dá uma corrida e eu dou mais um catranco Você gosta do caminho do meio, eu chego e fico de canto Você curtindo o recreio, eu de novo aula matando Você fazendo oferenda, eu vivo roubando dos santos Eu não curto finais felizes, você com eles fica em pranto Meu anjo, minha companheira, Te presenteio com o mundo inteiro Mesmo que eu não precise de tanto Você vai de temaki, salmão e cream cheese Eu vou de todos os pratos, e um punhado de hax.... Você com quase nada tem o suficiente pra crise Eu sou estourado, mal-humorado, E mermo assim sou take it easy Você é aurora, eu sou fim de tarde Você é agora, eu sou um pouco mais tarde Você é correria, na hora da alvorada Eu sou preguiça, faço história nas madrugada Você é Paris, [gata] eu sou Bangkok Você sempre feliz e eu sempre multilock Você ceramida, anti frizz, eu quase com dreadlock Você Grande Rio imperatriz, eu 69 Woodstock Você like a g 6, eu rock das antiga Você prática e determinada, eu evito a fadiga Você deitada, canga, sol/ eu altinha, ganja, trilha Você quer ver minha vó, eu fujo do almoço em família Você se irrita facin, eu sempre quem boto pilha Eu de Cuba Libre, gin, você Absolut Vanilia Você é amor eterno, lembrança pra vida inteira Eu sou romance de verão, sou brisa leve passageira Você é bom senso, eu sou impulso mal pensado Você é alvo no futuro e eu méritos do passado Você sorri o dia inteiro, eu metade mal humorado Você é tipo papel machê, eu sou tipo um papel pardo Você é yang eu sou yin, você é início eu sou fim Você é tudo pra mim, você baixinha eu magrin Eu falo muito então, você fala muito enfim Você pede uma massagem, e eu peço um carin Você admira as estrelas, eu escuto a natureza Você feliz de nascença, eu numa eterna tristeza Eu tento entender o mundo e você admira a beleza Você vem de meu amor e eu vou de minha princesa Você é aurora, eu sou fim de tarde Você é agora, eu sou um pouco mais tarde Você é correria, na hora da alvorada Eu sou preguiça, faço história nas madrugada Você é Nova York, [gata] eu sou Tijuana Você de farm shop, eu de chinelo havaiana Você nigth hip hop, eu de eletro na praiana Você é uma peça top, eu guerreiro protejo a dama Você reclama a toa, eu quero ficar de boa Você vem pro meu quarto e o nosso tempo quase voa Eu te desejo, tu me deseja, você de suco eu de cerveja Eu de Playboy você de Veja, eu sou o bolo você a cereja Você me beija eu te beijo, entramos em comunhão Eu seguro seu cabelo, você me olha com tesão A gente mantêm a distância, precisamos um do outro Segredos e mistérios, conexões do nosso corpo Aí é só eu e você Aquele sonzin clichê De um cd meu da Sade Que horas são? Vai saber.. Deixa o relógio correr... Todo dia é de lazer... Daqui a pouco o sol vai nascer... Nossa noite do prazer... [você] quer gritar, eu quero bater... [você] quer beijar eu quero morder... Foda-se o mundo la fora, é eu você e o colchão... Vem de nariz empinado pra comer na minha mão... Te faço chegar no ponto, protagonistas da nossa trama Na pista discreta e ponto, flutua como uma dama Mas se solta na hora certa quando deita na minha cama... Nessas horas que afirmo, vagabundo também ama! (Igorfz) Até mais Espero o tempo rolar Mesmo tempo que esperei pra gente se enrolar Tu deitada a me olhar, minha barba por fazer Lembra as mancadas que eu dei, de novo tenta adormecer Deitados, abraçados, pleno verão, muito calor O jazz baixim no computador, se funde ao som do ventilador E tu me sussurrou...te amo Eu respondo eu também, mas na sequência eu me levanto Sento na rede, aperto um reet, tu reclama que eu fumo demais Mas no fim das contas gosta da energia que a planta me traz Faz meu humor que é vulnerável, parecer mais maleável Porque eu mal humorado sei que sou insuportável Sei que sou carregado, por energias sangue-sugas Que fuma meus cigarros que queimam sozin No cinzeiro e me fazem sair na madruga Tacando fogo no puteiro, com cachaça ou piloto de fuga Eu falo de várias mudanças, mas no final nada muda Sou malandro e minhas filosofias são contraditórias Às vezes me entrego, te explicando alguma outra história O vento que me carrega é o vento que bate agora Ventos fortes me abalaram, mas me reestruturei outrora Nova aurora, vento novo, nado contra a corrente Ou só atravesso o rio, deságuo em qualquer afluente Vou a favor da corrente, se a direção for a mesma São energias diferentes, mas a direção é a mesma Eu sou yin você é yang, tu é alma, eu sou sangue A nossa hora vai ser outra, não adianta bater cabeça Minhas promessas não foram falsas, talvez precipitadas Mas você olha nos meus olhos e vê que não é caôzada Todo carnaval tem seu fim em cinzas, você sabe Mais nas cinzas como a ave, onde o nosso amor renasce Isso não é uma desculpa, nem menos explicação Isso é uma carta de amor, quem escreveu foi o coração Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar Mas deixa o tempo falar.. tô precisando voar Tu sabe que eu vou voltar.. aguarda o tempo que dá Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar Mas deixa o tempo falar, vou me perder pra me achar Num garanto nem voltar, talvez passe pra te buscar Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar Em outra encarnação, não vou fazer que seja nessa Propósito inflexível, segue o fluxo, sem pressa Meu olhar pra outras mina, é superfície Teu cheiro, teu sorriso.. é maior que disse me disse A vida transborda o tempo todo, tire seus aprendizados Não destrua o futuro por problemas do passado Odeio despedidas Não consigo só assisti-la Sua presença é sentida, coração vibra, tu desfila Você chora, o humor oscila, se mutila Eu me afogo em uísque, você no chá de camomila Minha plenitude é um catavento no olho do furacão E no começo do amor, tudo era confirmação O tempo que passou? Esquece, esse tempo já era Espera que o corte é fundo, mas com o tempo regenera Quem arruma problema, de problema se alimenta No game homem e mulher na falta de um, tu inventa Quem procura acha, e quem pede é atendido Então saiba onde procurar, e selecione os seus pedidos Na cama a gente se entende, só a gente sabe, n��? Na pista mãozinha dada, na cama homem e mulher Tu se solta, olha meus olhos, e fica no meu comando Tu incorpora uma cigana, e eu com naipe de malandro Quando eu sentir saudades de todos os momentos nossos Vou pensar em te ligar, mas vou te achar em outros corpos Outros copos, outras áreas, outro plano, outro mundo Coração de malandro, olhar safado vagabundo Minha mente e minha loucura foi o que fez cê querer vir E essa mesma loucura que fez tu querer partir Melhor mesmo tu ir agora, antes que eu seja rude Até mais minha princesa, ainda tá escrito maktub E o magrin se emociona, porque me dói te libertar Mas cê não ia conseguir me acompanhar Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar Mas deixa o tempo falar, tô precisando voar Tu sabe que eu vou voltar, aguarda o tempo que dá Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar Quando diz que me ama, vejo brilho no seu olhar Mas deixa o tempo falar, vou me perder pra me achar Num garanto nem voltar, talvez volte pra te buscar Vida longa, mundo pequeno, a gente ainda vai se encontrar
1 note
·
View note
Text
Minha pretensão é pensar a Malandragem como Presença, no sentido haideggeriano – Dasein- “Existência humana que está sempre já em contato funcional e espacial com o mundo (GUMBRECHT, 2010, p.97) “aquele que sendo coloca em jogo seu próprio ser (DE MEDEIROS,2011, p.23). A Malandragem sendo Dasein, produz uma metanarrativa, que é assentada, operada e construída a partir das experiências, dos desejos, aspirações e motivações da classe marginal brasileira. Partindo da premissa apontada por Baczko (1985) onde qualquer campo de experiências sociais, esta rodeado por um horizonte de expectativas e de recusas, de temores e de esperanças. A metanarrativa gerada pela Malandragem a partir de seu movimento de aparecimento no Rap, produzido no Distrito Federal, informa acerca da realidade dos marginais, ao mesmo tempo constitui um apelo a ação, sendo esquema de interpretação mas também de valorização.
No escuro ele não vê a luz no fim do túnel/pega a vela mete fogo, enxerga tudo/respira fundo, ilumina a mente//não tá mais escuro, vê o futuro na sua frente/um futuro sem futuro eis a questão/começa a sonhar muita ambição/BMW na garagem, Rolex com certeza/Champanhe ou caviar/cocaína sobre a mesa/uma gostosa do lado andando na favela/os panos da Cyclone, boina aba reta/anel de ouro, prata no pescoço/calibre pesado, muita grana no bolso/queria ser conhecido pela cidade/um furunco nas axilas da sociedade/ter o que nunca teve, um pouco de atenção/ser o xerife da quebrada, o poderoso chefão (MENTE CONCIENTE- DF FAROESTE)
A malandragem enquanto presença se movimenta a partir do ritmo, e da poesia, elementos constituintes do RAP. O ritmo segundo Rancière (RANCIÈRE, 2012) possui potencia de contato, que possibilita a Malandragem compor sua presença de forma potencializada simbolicamente, a partir de metáforas e gírias, onde dedicasse a estabelecer uma familiaridade, uma analogia ocasional, atestando uma relação mais fundamental de copertecimento entre essas duas materialidades. Metáforas segundo Campbell ( 2004) são imagens que sugerem alguma outra coisa, algo que tem potencia e ato. Gíria em suas diferentes modulações inverte a ordem das palavras, empenhando-se em encontrar uma ordem interna, que tem seu próprio valor e rigor, diferente daquele que a ordem estabelecida impõe (MAFESOLLI, 2004). A malandragem nesse sentido jogando com metáforas e gírias, exibe o mundo marginal a partir do discurso poético.
Segundo Zumthor (2007) a poesia é a manifestação de energias e de valores da linguagem, atenuadas ou apagadas no uso comunicativo corrente, a língua ai revela alguma outra coisa de sua natureza profunda, mostrando, tornando visível, referindo-se por ai mesmo, a uma corporeidade. A partir dessa operação a Malandragem valoriza e explora um fato central, na qual se fundamenta, sem a qual é inconcebível: em uma semântica que abarca o mundo, o corpo do malandro, do marginal, é ao mesmo tempo o ponto de partida, de origem, e o referente do discurso presente no Rap DF. Deleuze em seu texto – Klossowiski os Corpos Linguagem- (DELEUZE, 1974) comenta que a presença das descrições dos corpos assume uma função linguística: não se trata de falar dos corpos tais como são antes da linguagem ou fora da linguagem, mas, ao contrário, consiste em formar com as palavras um “corpo glorioso”, dessa forma a linguagem ultrapassa a si mesmo, pois “ não há nada mais verbal que os excessos da carne” a descrição da malandragem não somente da conta da transgressão de Ser Malandro, de Ser Marginal, ela própria é uma transgressão da linguagem pela linguagem.
Nem é especialista, mas todo mundo teme/Tremendo na vista, tá pronto pra game/Moleque fantasista, hoje tá na pista/Pagando de artista até exorcista treme/Tempo neblinado, jaqueta em relevo/Porte irregulado no beco a lei do frevo/No banheiro brisado, ativando o isqueiro/Periga liga o rádio que saber onde é o frevo/Na ativa nariz neva, no bolso guardo a erva/Bem-vindo a nova era, hoje é nós que impera
(PACIFICADORES- NARIZ NEVA)
Poderíamos falar aqui de uma performance da Malandragem, pois segundo Zumthor( 2007) na noção de performance, encontraremos sempre a ideia da presença de um corpo. Pois a performance é um saber ser, um saber que implica e comanda uma presença e uma conduta. Assim o malandro, o marginal, assume aberta e funcionalmente suas atitudes, se situando assim em um contexto ao mesmo tempo cultural e situacional.
Quebrada ta louca é o sistema não admitir falhas/ se ta no jogo tem que jogar deu game over ou capa/ é só fumaça neblinando a noite convida malandro aglomerou/ e forma bolinho na quina/ tela os pivete castelando o movimento da área/ besouro cospe fogo e ta na mão de quem racha/ os malote de sem é o que os moleque almeja/ em cima da mesa wiskey ice cerveja/ artigo 12 gera lucro na quebrada é o que tem/ capa quer saber do fluxo do que vai do que vem. ( AI É MAL – COMPLEXO RADICAL)
Zumthor ( 2007) esclarece que a performance não apenas se liga ao corpo, mas, por ele ao espaço. Dimensão que se constitui ao redor dos corpos, segundo Gumbrecht, dimensão primordial em que se negociam a relação entre os diferentes seres humanos, e a relação entre os seres humanos e as coisas do mundo (GUMBRECHT, 2010, p.110) . O espaço do malandro, do marginal é sua comunidade, sua quebrada, onde cresceu e onde se movimenta, nas suas ruas, becos e quinas.
vamos na boca buscar um preto/passar na feira, comprar uma peita,/tomar um caldo e aquela breja./mais tarde o fervo é certo lá no meu barraco/avisa os cara e as dona, pra quem não sabe.../é la na 5, duas casas depois da
esquina,/é la pertin da vila, de frente pro mato, /rap no volume maximo
( VOZ SEM MEDO – EU AJOELHO E VOCE REZA)
A relação do espaço e do corpo da malandragem é valorizado, potencializado a partir da noção de teatralidade, cuja condição necessária é a identificação pelo espectador-ouvinte, de um outro espaço; a percepção de uma alteridade espacial. Segundo Zumthor isso implica uma ruptura com o real ambiente. Nesse sentido a malandragem em sua situação performancial cria seu espetáculo “ este saber modificou seu olhar, forçando a ver o espetacular lá onde só havia até então o acontecimento. Ele semiotizou o espaço, deslocou os signos” (ZUMTHOR, 2007, p.41)
E o vento leva nois junto á brisa do chá/Canoa de comédia só flutua pra afundar/Nóis caminha sobre o mar então escute meu conselho/Só quem é pirata doido atravessa o mar vermelho/Saqueia os burguês e curte frevo na favela/Tanto faz, tanto fez, é a brisa que me leva/Enxurrada leva os fraco, água bate na canela/Balança mas não vira é os pirata new era/...O cheiro da fumaça não disfarça e continua/Pirata roda massa e na lombra ele flutua/De jaqueta na esquina, de longe se destaca/Empresário clandestino na madruga é os pirata/...Não remo contra o rio, é o rio que me leva/Tipo vida fácil, redway, muita erva/Escola não estudei, na rua tive aula/Hoje to de boa, amanhã preso na jaula/Tempestade aprendizado pra poder se adaptar/Roda gigante da vida, tamo aê pra passear/Os pirata ta na caça, brasa na boca do cano/Saidinha no Bradesco, ouro pro final de ano/Pirata é ambicioso mas não quer ilha de Kali/Só quer os tesouros pra tirar onda no baile/Os prazeres, da vida pra nóis nunca falta/Whisky, beck, dona, rap, quem comanda é os pirata. (ATOS & TRIBO DA PERIFERIA- PIRATAS)
Mas esse espetáculo da Malandragem não é ficção, não é a verdade, ou o real dos discursos oficiais e midiáticos. Pois ficção forma um modelo de verdade preestabelecido, que necessariamente exprime as ideias dominantes ou o ponto de vista do colonizador. Segundo Deleuze (2007) a ficção é inseparável de uma “veneração” que a apresenta como verdadeira. O espetáculo da Malandragem é pelo contrario uma fabulação.
Devir da pessonagem real quando ela própria se pões a “ficcionar”, quando entra “em flagrante delito de criar lendas”, e assim contribuir para a invenção de seu povo. A personagem não é inseparável de um antes e de um depois, mas que ela reúne na passagem de um estado a outro. Ela própria se torna um outro, quando se põe a fabular sem nunca ser fictícia. “ (DELEUZE, 2007, p.183).
O circo com seus vários picadeiros passar ser umas das metáforas utilizadas pela malandragem para formar um corpo glorioso para si. Fabulando movimenta uma composição, onde Gírias, que carregam o saber marginal, se cristalizam com um simbolismo de limiariedade -piratas, cangaceiros, clowns- Ampliando assim a faixa de fronteira entre o imaginário/ fantástico e o realista/histórico (HUTCHEON, 1991, p.88). A partir de Antonio Cândido (1970) podemos destacar nos de raps produzioss no DF, e trabalhadas no presente artigo; primeiramente um estrato universalizador, onde fermentam arquétipos validos para a imaginação de um amplo ciclo de cultura, como palhaços, e piratas . E há o segundo estrato universalizador de cunho mais restrito, onde se encontram representações marginais;
De um lado o cunho popular introduz elementos arquetípicos, que trazem a presença do que há de mais universal nas culturas, puxando para a lenda e o irreal, sem discernimento da situação histórica particular. De outro lado, a percepção do ritmo social puxa para a representação de uma sociedade concreta, historicamente delimitada.(CANDIDO, 1970, p.83.)
Dessa forma a malandragem, consegue se compor artisticamente com toda sua presença e materialidade. Operando um corte, que traz para o imaginário social o estranho, o outro da sociedade contemporânea, ou seja, ele mesmo, Pois a malandragem não se encaixa no mapa cognitivo, moral e estético do mundo portanto
por sua simples presença, deixam turvo o que deve ser transparente, confuso o que deve ser uma coerente receita para a ação, e impedem a satisfação de ser totalmente satisfatória; se eles poluem a alegria com a angustia, ao mesmo tempo que fazem atraente o fruto proibido; se, em outras palavras, eles obscurecem e tornam tênues as linhas de fronteira que devem ser claramente vistas (BAUMAN, 1999, p.27)
Conjectura/contexto:
A tríade da nossa sociedade brasileira é Deus, Trabalho e família. Essa tríplice aliança é um meio regular e estável para nossos atos, um mundo onde as probabilidades de acontecimentos não estejam distribuídas ao acaso, mas arrumadas em uma hierarquia estrita, assim os indivíduos podem confiar, nos seus, hábitos, conhecimentos, e expectativas adquiridos ao longo da vida. Questão de “bom senso” que exprime a existência de uma ordem de acordo com a qual é preciso escolher uma direção e se fixar nela (DELEUZE, 1974). O filosofo Benard Stiegler (2007) denominou de Época Hiperindustrial a nossa contemporaneidade, que tem como característica o Capitalismo Cultural. Tal capitalismo reside no controle sistemático da cultura, por intermédio de técnicas e tecnologias de cálculo – Smart Tv, iphone, Netflix, Twitter- esses modos, formas, jeitos de comunicação de massa, possibilita a um único emissor atingir simultaneamente uma audiência enorme, a informação é recebida de forma continua, é centrada na atualidade e com isso é atomizada e fragmentada. Devido a essas características essa massa de informações presta-se a manipulações, onde a sua transmissão impõe inevitavelmente uma seleção e uma hierarquização por parte dos emissores (BACZKO, 1985) Nesse sentido Rancière (2012) comenta que “No século XIX se criou o grande comercio da Imageria Coletiva, em que se desenvolveram as formas de uma arte dedicada a dar aos membros de uma sociedade com referenciais indecisos os meios de se ver e de rir deles mesmo sob a forma de tipos definidos, constituídos em torno de produtos comerciais, uma hal de palavras e imagens que tornam desejáveis” (RANCIÈRE, 2012, p.24). O sociólogo jamaicano Stuart Hall (1991) a parit de Richard Dyer esclareceu que um “tipo” é qualquer caractização simples, vivida, memorável, facilmente compreendida e amplamente reconhecida, na qual alguns traços são promovidos e a mudança é mantido em seu valor mínimo. Para Bauman (1999) cada época e cada cultura tem um certo padrão ideal e um certo modelo de pureza a ser mantido. Na nossa contemporaneidade o puro, é o Cidadão de Bem, o Pai de Familia e o Trabalhador. Esses se mostram capazes de ser seduzidos pela infinita possibilidade e constante renovação promovida pelo dominante espirito do consumismo. Através de seus computadores, tablets e celulares, que além de mediar suas relações interpessoais, os ensinam que possuir e consumir determinados objetos, e adotar certos estilos de vida, é a condição necessária para a felicidade, talvez até para a dignidade humana. Assistem jornais e leem revistas que mostram entre um comercial e outro a tragédia de ser um consumidor falho, a tragédia de transgredir, por isso criaram um certo fetiche por homens de botas e uniformes, símbolos dos servidores estado, Bauman a partir de Elias Canetti, comenta:
O estado essa fonte de todo poder, inclusive do poder coercitivo e de absorver a desumanidade vestiu homens de uniformes para esses serem reconhecidos e instruídos a pisar, e antecipadamente instruídos da culpa “a bota de cano alto feita para pisar no pó a face do estranho, para manter aqueles ainda não pisados, mas prestes a vir a sê-lo, longe do dano ilegal de cruzar fronteiras” (BAUMAN, 1999, p.28).
0 notes
Text
Pedra do Telégrafo: pegadinha num lugar além do horizonte
Mal o sábado desperta, pai e filho cortam a Grota Funda atrás do lugar além do horizonte cantado pelo octogenário Rei. Barraquinhas de banana, coco, caldo de cana dedilham a cadência bucólica. O recanto da Zona Oeste pulsa imune às horas. Exala a despretensão de uma mariola à beira da estrada.
O pai desfia as bênçãos do caminho: o Sítio Burle Max, a vegetação de restinga, as iguarias caseiras que deram fama às tias dali. A granola matinal ainda se assenta, e ele já de olho no pastel de camarão com camarão de verdade.
O filho saliva por outro banquete. Devora a expectativa de alcançar a Pedra do Telégrafo, cume do Morro da Guaratiba. Os 40 minutos de carro até a trilha aguçam a ansiedade. Nada comparável ao teste de paciência que o mirante lhe reservaria.
A luz do outono imunda o corredor entre a Mata Atlântica e o tapete azul da Marambaia. Nenhuma estação faz o Rio tão bonito.
A calma concede um rápido intervalo ao pé do morro. Moradores negociam vagas improvisadas em garagens, ruas e becos acima. Preço fixo: 20 pratas. Quem madruga estaciona na cara do gol, a 100 metros da entrada. Qualquer economia de fôlego é bem-vinda.
A trilha no Parque da Pedra Branca começa íngreme e segue assim na maior parte dos quase dois quilômetros. Não impõe dificuldade extra. Pai e filho levam meia hora. O rapaz esperava mais aventura. Nem por isso deixa de curtir o verde, a brisa, o cheiro de roça.
Fora a queima calórica, a caminhada é um respiro às crises de estimação – ética, humanitária, sanitária, socioeconômica. Um oxigênio à asfixia das tensões urbanas, do acúmulo de descasos, dos dias pálidos.
Passa das oito quando a dupla atinge o platô a 354 metros de altitude. Dele se avista duas praias selvagens – Perigosa e do Meio – ao lado de Grumari. A panorâmica enquadra, ao fundo, as orlas do Recreio e da Barra. Aquarela carioca.
Curiosamente o deslumbre não basta. É preciso alimentar o Instam. Moleza diante da fartura natural. Nem tanto. Poucos ousam voltar sem a imagem celebrizada nas redes: a pessoa se dependura numa ponta da rocha como se estivesse solta no ar. Ilusão obtida de um certo ângulo. Não à toa virou moda.
<span class="hidden">–</span>Reprodução/Facebook
Logo cedo forma-se uma fila para o fake legitimado. A pegadinha se estende ao programa. Em vez de refúgio, parque temático.
Continua após a publicidade
Muitos não se contentam com oito ou dez poses de recordação. Rendem-se à tentação do ensaio fotográfico. Monopolizam a superfície mineral por 15, 20, 30 minutos, como se decretassem “o Maraca é nosso”.
Um fotógrafo de plantão dá corda ao desejo comum. Três por R$ 15, acena a promoção do cartaz. Vários somam o reforço profissional à ciranda de cliques. Uma rave.de expressões fabricadas.
A fila empaca. “Já deu, pai”, inquieta-se sabiamente o rapaz. O cinquentão rebate: “Calma, estamos justamente fugindo da pressa. Olha a vista”.
Entre um gole d’água e um polenguinho, a conversa fiada busca compensar a mofa. Apesar das máscaras e da distância razoável, a aglomeração espreita o pedaço de paraíso.
A espera ultrapassa uma hora. “Vamos nessa, pai. Quando a foto vira uma obrigação, não faz sentido”, ensina o jovem. Ouve do pai o pensamento dominante: “Viemos até aqui, não podemos desistir agora ”. A imagem-clichê sobe à cabeça.
Enquanto o garoto tenta salvar o companheiro da hipnose coletiva, três amigas brindam o aniversário de uma delas num revezamento interminável de poses. Quando finalmente liberam o espaço, recebem um debochado aplauso da galera feita de boba.
“Esperamos mais de meia hora. É a nossa vez”, defende-se a aniversariante. A paisagem divina não apaga, claro, a confusão entre direitos e privilégios. Tampouco aplaca a indiferença escancarada na guerra conta o vírus. De que vale o paraíso sem amor?, proclama há muito Roberto Carlos.
“Assim não dá. Não podem alugar a pedra”, aflige-se um guia próximo do ataque de nervos. Atônito, arrisca uma fila alternativa para acomodar seu grupo na face menos concorrida da rocha. Falta pouco para alguém introduzir a venda de senhas e camarotes.
Lá pelas onze da manhã pai e filho ganham a Pedra do Telégrafo. Tiram as fotos rapidinho. Querem reencontrar a paz pintada de verde. Àquela altura, o cheiro da mata, o compasso da roça e o pastel de camarão insinuam-se especialmente redentores.
___________________________
Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
Mais lidas
CidadeCidadeDo Rio para o mundo: Grupo Rão cresce na pandemia e chega à Europa
CidadeCidadeQuando vou ser vacinado? Site calcula data estimada; faça o teste
CidadeCidadeCovid-19: o que eu devo fazer para saber se a vacina me deu imunidade?
Beira-MarBeira-MarPastor que orou pela morte de Paulo Gustavo será processado criminalmente
Leia mais
CidadeCidadeCarinhoso é a música brasileira mais regravada no país, mostra Ecad
CidadeCidadeRio terá Réveillon? Se mais da metade da população for vacinada, sim
CidadeCidadeUnirio é alvo de operação para investigar fraude em contratos
CidadeCidadeAgora é lei: tatuagens e piercings em animais rendem até 3 anos de prisão
Continua após a publicidade
The post Pedra do Telégrafo: pegadinha num lugar além do horizonte first appeared on Diário do carioca. from WordPress https://ift.tt/3dxrjPg via IFTTT
0 notes
Text
Amada
Vamos começar nossos dias regando o nosso amor, sendo leves e suaves como é o sereno sardinha evolution da manhã, como a brisa ou como o orvalho da madruga, que nos toca o rosto sempre tão suave de forma a nós acariciar. A natureza é tão sabia, quem sabe nos espelhemos nela, é sim e porque não?!! A natureza nunca volta, ela não se inclina sobre uma tempestade se houve, ela segue seu ciclo dia após dia, uma árvore caída não lamenta seus restos ela busca forças nas raízes restantes, não para se levantar e seguir a partir de onde parou, ela se pega forte na mãe terra na intenção de aproveitar se que ainda há raízes e dela se farão novos brotos e novos galhos, novas folhas que formarão copas que por certo darão flores e frutos e assim se perpetuando no seu destino. Na vida minha Amada, penso que não devemos ser diferentes, temos que pegar o que nos restou de bom, e a partir dai vislumbrar um futuro, bater na mesma tecla, chorar o que passou e não podemos mais mudar, pensar que poderia ter sido diferente, trazer a tona maus momentos, lamentar o tempo que perdemos sendo hostis um com outro. Isso tudo só é lamentar galhos secos é pensar no problema , é o mesmo que parar tudo pra pensar no porque da tormenta que derrubou a árvore, porque será que as coisas aconteceram desta forma e fizeram cair todas flores e interrompendo assim muitos frutos, se a árvore se pegasse nisso certamente morreria!!! E com a gente não é diferente, temos que não mais pensar no problema que temos, temos sim que buscar soluções, meios para enterra- lo, ele não deve mais ser pauta em momento nenhum de nossas vidas, sabemos que isso só nos envenena. Sejamos como a árvore, se ainda restam raízes deste nosso amor, e existe, é aí que temos que concentrar nossas forças e começar tudo de novo, com paciência, com determinação, buscando a sagrada seiva para que possamos esquecer nossos galhos podres, esses não mais darão flores nem frutos, mas novos galhos virão e novas folhas, nova copa se formará e irá florir e virão muitos frutos, todos saudáveis porque agora estamos com nossas raízes profundas e aprendemos que o que não nos vence, só nos da força pra prosseguir nosso ciclo, nada se encerra covardemente, se ainda resta uma pontinha de vida e desta pontinha que devemos seguir, porque enquanto houver vida há esperança de crescer, de evoluir, de fazer tudo novo e de novo só que agora com mais solides porque somos mais fortes. Amada temos que encontrar este momento dentro de nós, e matar toda a magoa existente pois ela não nos faz bem, temos que acordar e dizer ok, não vou virar esta página, eu vou é queimar estás páginas e começar um novo livro. Não vamos rescrever a nossa história, nós vamos escrever uma nova história, história linda com todas as pompas, com todas as alegrias que sabemos podemos viver, sardinha evolution funciona com o sorriso leve, com o olhar penetrante, com a suavidade da pluma, da brisa, do orvalho da madrugada que toca leve a face das plantas, com toda força que tem um amor verdadeiro, sem passado, sem mágoas, amor novo, amor puro... Pensemos nisso temos muito o que viver, só temos que escolher como viver!!!
0 notes
Photo
Larica da Madruga - Ô dúvida cruel! 💣💣💣 (em Residencial Brisa do Vale)
0 notes
Text
Concreto
Eu precisava me mudar
então eu resolvi sair
tava junto com minha parça
e com ela eu cai
tava séria , na inercia
no meu espirito era invernia
por dentro minha mente sofria
mas meu semblante não transparecia
eu queria sumir
queria fugir
queria te encontrar
e contar tudo oq fiz
não querendo te assustar
porque eu mesma vim a surtar
não deu pra mim controlar
e eu só fazia chorar
eu fiz essa música aqui
só que em outra versão
o pc apagou, se desligou, coisa do cão
esqueci tudo que escrevi
e refiz , tô tentando escrever
tudo o que vivi com você
pq se eu escrever um livro ninguém vai ler
só pela quantidade de folha que vai ter
pra gente era pouco o tempo pra se viver
e eu me arrependo de todo o meu ser
pq eu odiava teus defeitos
mas esqueci que deveria amar mais a você
dava uma volta com você
te chamava de meu bebê
nunca quis te fazer sofrer
sonhava até em ter um neném
e enxergando nessa nova “era”
me fez descobrir quem realmente eu era
relembrei daquela vez
q tipo te fiz sentir um otário
mas a otária aqui sou eu
que não pensei no que aconteceria
ou no que aconteceu
me fez gostar de tudo o que era teu
meu coração era todo seu
dava perdidos por ai
te observava até o nariz
te olhava como quem não quisesse o fim
e eu nunca quis sair dali
historias que de um jeito assim
pra voltar eu venderia até meu rim
tudo só pra te ver sorrir
ficar doidinho perto de mim
e eu n discutia pq queria que notasse
que existia coisa melhor q aquilo ali
só queria que pensasse
04:08 da madruga
fico escrevendo pensando na rua
percebo que ainda eu tô na tua
e que por mais q parecesse ruim
eu amava ser só tua
pra ti eu apareceria nua
e iria contigo até a lua
ou a praia pra ver o luar
e em teus braço viajar
a minha oração
é pr que Deus cuide de você
e pr que vc esteja bem
e vivo até um dia, mais além
em que a gente se encontre
e que mais ninguém
venha dizer um não
mesmo que tudo seja em vão
não vou soltar a tua mão
pq até agora meu irmão
eu não soltei teu coração
Tava presa na minha gaiola
cê apareceu de dentro de uma cartola
me fez saber e reconhecer
sentir que eu poderia me tornar
tudo o que eu queria ser
espelho meu de sentimentos
eram iguais os pensamentos
eramos loucos em alguns momentos
soltos, livres e apaixonados em outros tempos
nos tava junto , tinha coluna, tijolo e cimento
eramos base do nosso próprio firmamento
era brisa suave, pela janela entrou
me fez sentir como a Elsa, me fez gritar lere go
só que eu tava era fervendo
nesse mói de pensamento
e tava ligada faz é tempo
que não era qualquer sentimento
era alegria, nunca sofredor, daria até minha vida, sem caô
mas só pra te lembrar ó:
isso é sobre a gente amor.
0 notes