#beijosecarícias
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Eu sou gerente de uma loja de moda íntima e me chamo Luiza. Me orgulho da equipe que eu tenho, que é campeã em vendas. Especialmente a Lilian. Esta sim, é faminta por vendas, sendo várias vezes a melhor da equipe.
Uma noite, em casa, eu estava olhando minhas redes quando vi uma postagem dela, que trazia duas mulheres abraçadas e envolvidas pela bandeira LGBTQIA+ e a hasgtag #eumeimporto. Deixei um like e comentei "Apoiado". Menos de um minuto depois. eu vejo um like no meu comentário. Aquilo me deixou intrigada.
No dia seguinte, cheguei ao trabalho normalmente, deixando de lado qualquer curiosidade sobre o assunto. A equipe estava toda animada, pois teríamos uma promoção naquele dia e a loja estava lotada de clientes. Cada seção estava a pleno vapor.
Quando fui tomar um café na copa, a Lilian estava lá, aproveitando um rápido intervalo. Quando entrei, servi meu café e me sentei na mesa com ela e começamos a conversar, trazendo o assunto da postagem à tona.
- Achei muito bom você apoiar a causa na sua postagem, Lilian. - Ah, obrigada! É bem mais que apoiar, Luiza. Eu sou bissexual assumida há algum tempo. - Entendo!
Fiquei meio sem assunto, mas logo ela puxou o assunto do movimento da loja. Claro que ela notou minha timidez.
Quando ela olhou para o relógio e viu que o intervalo dela havia passado, ela levantou da mesa, mas fez uma leve ousadia, que foi deslizar sua mão pela minha. Me senti arrepiada e quente na mesma hora. Quando ela saiu, ainda me deu um olhar misterioso e fiquei ali, atônita, mas me recompus com um copo de suco e voltei para o trabalho também.
Naquele dia, o volume de vendas foi fantástico. A equipe comemorou muito o movimento da loja e o alcance da meta que estipulamos, sendo este até ultrapassado. Antes de fecharmos a loja, fizemos uma limpeza completa e a deixamos perfeita para o dia seguinte. Surpreendi as meninas com uma festinha surpresa para comemorarmos. Bebemos e dançamos um pouco. Foi realmente um momento especial.
Nos despedimos e fomos fechar a loja. Eu fiquei para fazer o balanço final do expediente, pois foram feitas muitas vendas e o caixa precisava estar perfeitamente em ordem. Lilian se ofereceu para ficar e me ajudar, enquanto as meninas foram embora tranquilamente. Meu coração ficou acelerado novamente, pois a sensação do toque dela na minha mão voltou às minhas lembranças.
Foram algumas horas fazendo relatórios e cálculos para fechar o caixa corretamente, mas deu tudo certo no final. Lilian pegou no frigobar uma garrafa de espumante que ali estava e serviu nós duas. O clima estava descontraído e informal. Me permiti relaxar por um instante.
Então, Lilian foi surpreendentemente ousada e pegou a taça da minha mão, colocando-a na mesa junto à dela, voltando e se aproximando de mim, com um olhar fulminante, que deixou claras às suas intenções quanto à mim.
- Ei, Lilian, o que está acontecendo aqui? - (risos). Não seja tão tímida. Vi como você ficou ruborizada na copa hoje. - É? E? - E... você não precisa ter medo da tentação. - É? Quem disse que estou com medo de alguma coisa? - Ah, está sim. Está com medo agora. - Como você sabe? - Assim... - Ela colocou a mão em meu peito e me disse que conseguiu sentir como meu coração acelerou e minha respiração tornou-se mais intensa.
Quando seu rosto se aproximou do meu, nossas bocas ficaram quase coladas, como se fossem dois imãs se chamando. Foi uma atração magnética. Ela molhou e mordeu seus lábios, sem tirar os olhos da minha boca, colocando levemente seu polegar entre meus lábios. Quando nossos olhares se encontraram, já era impossível conter qualquer sensação ou impulso. A tensão deu lugar à excitação e colamos nossas bocas em um beijo sufocante, intempestivo, incontrolável.
Foram minutos incontáveis de um beijo do qual não queríamos nos desvencilhar de forma alguma, até que senti suas mãos abrirem o zíper da minha saia e apertarem meu bumbum com firmeza. Uma delas adentrou minha calcinha e me tocou, me deixando úmida e entregue à ela. Senti minha respiração relaxar, como se soltasse o ar com toda a força, suspirando com aquela carícia.
Não resisti e, enquanto eu tinha meu pescoço beijado intensamente por ela, fui abrindo os botões da camisa dela com pressa, pois eu já estava provocada demais para querer diminuir o ritmo daquele momento.
Quando ela voltou à minha boca, nosso beijo já tinha o calor de um vulcão de tanta excitação. Ela levantou minha blusa e abriu meu sutiã, vindo aos meus seios com toda a voracidade que ela carregava. Senti um arrepio até a espinha e meu corpo incandescente demais. Se ela queria me deixar louca, o havia conseguido com maestria e destreza.
Ela se afastou e tirou de vez a sua camisa e sua calça, posando de lingerie à minha frente. Que visão magnífica ver ela me sentar no sofá e tirar minha calcinha, deixando minha vulva à mostra, vindo para provar meu sabor. Eu nunca havia tinha recebido essa carícia de uma mulher, mas ela soube fazer, primeiro me tocando e, depois, me sugando plenamente. Foi a sensação mais incrível que eu já senti. Não tinha a agressividade de um homem, mas sim, a graça e a delicadeza de uma mulher. Não que ela não tenha usado toda à vontade para tal.
Ela realmente estava determinada a me provocar loucamente, pois colocou seus dedos dentro e mim e me beijou com paixão, com vontade de me fazer dela por inteiro, algo que jamais senti antes. Não havia como eu me conter. Eu quis aquilo, quis ela para mi. O clima foi ficando cada vez mais quente e nos deixamos levar por luxúria e desejos incontroláveis. Eu não podia imaginar que Lilian me queria tanto assim. Se não fosse por aquela postagem, talvez eu jamais soubesse ou ela jamais tomaria tal atitude, mas aquele toque que recebi dela em minha mão na copa foi, alheio à minha vontade, uma porta de entrada para que ela encontrasse uma oportunidade para se aproximar e realizar essa fantasia.
Chegou ao ponto de ela me fazer querer retribuir aquela carícia, embora eu receasse muito machucá-la, devido à minha falta de tato para isso. Mas ela soube me guiar, sentando-se no sofá e tirar toda a sua lingerie, revelando sua nudez para mim. Foi então que senti pela primeira vez o sabor dela. E confesso ser doce como vinho bem cultivado. Comecei tímida, mas me deixei levar e fui ensinada por ela a fazer aquilo. E gostei disso mais do que eu imaginava.
Ela me puxou e me deitou no sofá, encaixando sua vulva na minha, começando a esfregar-se em mim muito gostoso. Seus seios virem à minha boca e os suguei para valer, querendo deixá-la ainda mais provocada. Queria que ela sentisse tanto prazer quanto eu. Estava tudo perfeito naquele escritório. Com certeza eu estava amando.
Nossos movimentos estavam sincronizados e nossas bocas estavam sedentas. Ela me pedia aos gemidos para eu não a soltar. E eu realmente não o faria. Ela ainda parou um pouco para me tocar com sua mão quentíssima, me fazendo ir às raias do prazer. Que loucura foi aquilo. Quando voltou a se encaixar sobre mim, ficou ainda mais fácil realizar aqueles movimentos, pois estávamos tão ou mais molhadas do que precisávamos estar.
Eu estava agonizando de prazer, mas não parávamos. Não queríamos parar. E assim, fomos prolongando aquelas horas, sem nos incomodar com o quanto elas estavam passando. O escritório tem um cômodo com uma cama bem confortável, então, fomos para lá, com ele me levando pelo colo. Foi um gesto de muito carinho, pois ela me deitou com cuidado e veio por cima de mim, se encaixando como se fosse um homem, fazendo com que eu pudesse usar minhas pernas para abraçar sua cintura, enquanto ela fazia nossas vulvas se tocarem ainda mais gostoso e ela me beijava toda, da boca aos seios. Me senti alta, lasciva, desejada.
Ela ainda me virou e me conduziu em um 69 fantástico, fazendo com sentíssemos o sabor uma da outra. A vontade dela em me dar prazer competia com a minha em um duelo fervoroso. Estávamos na mesma medida de excitação, loucas uma pela outra. Ela voltou a entrelaçar nossas pernas e voltamos a nos esfregar intensamente mais do que antes. Foi enlouquecedor.
Voltamos a gemer juntas, em um compasso acelerado e cheio de volúpia, conciliando desejos e prazeres uma com a outra. Eu tive a visão mais bela ao ver seu corpo sobre meu, realizando todas aquelas peripécias deliciosas e gostosas. Nossos olhares se encontraram e focaram nós duas uma na outra maravilhosamente. Deixei aquele prazer me invadir e me controlar, não esboçando nenhuma resistência. Nossos corpos se contraíram um contra o outro e fomos perdendo toda a noção do que estávamos fazendo. Não havia razão a não ser nos satisfazermos plenamente.
O suor de nossas peles veio e senti o perfume da pele dela me embriagar. Nosso beijo tornou-se salgado, ainda mais gostoso e provocante que antes. Ela voltou a me sugar os seios com vontade, parecendo até não poder conter seu desejo em me enlouquecer.
Quando ela me puxou para cima, me fazendo sentar em sua intimidade, nossos movimentos foram ainda mais impressionantes. Montei nela como se montasse em um homem.
A sensação nossos clitóris se roçando foi a mais forte possível. Eu tinha toda a liberdade e a vontade de rebolar sobre ela, já que essa é minha posição favorita na cama. Mas ela queria mais, me virando de costas e esfregando seu corpo no meu, enquanto levou sua mão à minha vulva e me tocou loucamente ali, me fazendo rebolar junto com ela. Ela soube desde o início o que iria fazer comigo, como se cada passo tivesse sido planejado minuciosamente por ela para que ser perfeito.
Me senti liberta de tudo o que eu desconhecia. Estava aprendendo com ela o que era o prazer entre mulheres e o aprendi com toda a generosidade. Lilian soprava em meu ouvido palavras ousadas e alguns xingamentos, na expectativa de que eu ficasse ainda mais entregue. Bem que funcionou, pois eu estava fora de mim e só queria que ela me devorasse naquela cama.
Nos deitamos de lado e suas mãos trataram de fazer com que eu sentisse cada toque intimamente, me rendendo toda a ela. Meu pescoço foi beijado e acariciado por ela, provocando uma erupção dentro de mim. Eu cheguei a dizer para ela que não senti isso com homem algum antes, geralmente tão brutais no seu jeito de ser. Ela soltou uma risada leve e gostosa, voltando a me acariciar. Sua mão me tocou a intimidade, fazendo minhas pernas tremerem e minha visão ficar turva. Senti meu corpo entrar em êxtase totalmente, como se eu não sentisse dor, calor, frio ou qualquer outra sensação. Aliás, minto, Calor é tudo o que eu sentia naquela cama.
Não resisti e puxei para que fosse a vez de ela montar sobre meu corpo e me sentir o prazer do contato entre nossas vulvas. Ela pressionou a dela contra a minha com força, aumentando o ritmo mais e mais, elevando o nível de prazer à última potência. Não foi possível mais contermos nossos ápices e os deixamos virem à tona com toda a força, trazendo com eles nosso esgotamento máximo. Estávamos felizes de termos nos realizado ali.
Ficamos ali, deitadas, até nos recuperarmos. Quando demos por nós, o Sol brilhou forte e invadiu o quarto pela janela. Acordei abraçada com Lilian que, ao acordar, logo tratou de me dar um bom dia muito especial. Para nossa sorte, era fim de semana e saímos de lá sem a preocupação de alguém nos ver juntas.
Começamos a namorar secretamente, pois não sabíamos o que as meninas iriam pensar se descobrissem. Então, tivemos toda a cautela de manter em segredo nosso romance. Se elas soubessem como acabou aquele balanço e o que ele nos proporcionou, ficariam realmente escandalizadas, não por preconceito, mas pelo burburinho que uma relação entre chefe e colaboradora. Uma relação quente como brasa viva, que mudou meu jeito de ser e me deixou realmente louca por Lilian. Claro que, com o tempo, a união da equipe nos permitiu revelar a elas que estamos juntas, o que as fez gritarem de alegria, pois elas já sabiam da opção sexual de Lilian e sabem das minhas frustrações com meus relacionamentos anteriores. Não tema ver com terem sido com homens, mas sim, com o fato de que sinto com a Lilian algo novo e transformador. Não digo que só me envolverei com mulheres agora. Mas, enquanto estivermos juntas, é com ela que eu quero estar.
Ismael Faria DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
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