#barbie e os segredos das fadas
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sunnymoonny · 11 months ago
Note
Oiii nny-nny 🧡 [intimidade lá no alto]
tudo bem minha consagrada?
Eu e Cha Eunwoo temos uma coisa em comum: que é a altura e é MUITO RUIM 💀
Primeiro, o explorar do meu insta fica me enchendo de foto dos saltos da Sophie Webster [que é uma dona de marca de sapatos que usa borboleta em tudo, bem Barbie e o Segredo das Fadas] isso me dá muita vontade de usar, porém se eu colocasse uma no pé eu iria ficar do tamanho de um paredão de som 😐
Segundo, não posso ver um idol/ator de kdrama que eu vou lá naquele site de comparar altura pra vê se eu fico ””””pequena”””” coisa que já fiz com o Byeon Woo Seok [sou fascinada no macho] 🤡👍🏻 [até então ele tem o mesmo tamanho que teu homem]
é a minha primeira ask que eu mando pra alguém e desde os meados de dezembro andei fuxicando em anônimo suas coisas e vi o quanto você é boazinha e gentil 🙊💕 e também não tenho mais ninguém pra trocar palavras ._.
PRIMEIRO ☝🏻: você me chamando de boazinha e gentil fez o o meu coração disparar, sou muito gay jesus...
SEGUNDO ✌🏻: AMEI o apelido de nnynny, me senti a coisa mais pitica do mundo...
agora vamos para o assunto principal da ask:
olha gata, se eu te contar que eu não consigo me comparar pq tipo, eu literalmente tenho 1,51 de altura, sem tirar nem por, então cara, eu "AMO" usar salto, só tirando a parte da dor...sem contar que eu entro em um estado profundo de size kink quando eu comparo minha altura com meus machos, vulgo mingyu e rowoon...
mas enfim, por aqui eu continuo tristinha, mas uma hora passa, e você, como estamos nessa noite de segunda feira?
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metadinhaxsz · 6 years ago
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⥂ Metadinha
Metadinha Barbie e os Segredos das Fadas
⥂ @metadinhaxsz
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b-oovies · 3 years ago
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Barbie (Sequência)
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Barbie, a Estrela do Rock, 1987.
 aqui apenas dublado.
Barbie: O Quebra-Nozes, 2001.
 aqui apenas dublado.
Barbie como Rapunzel, 2002.
aqui apenas dublado.
Barbie em O Lago dos Cisnes, 2003.
aqui apenas dublado.
Barbie e a Princesa Plebeia, 2004.
aqui apenas dublado.
Barbie Fairytopia, 2005. 
aqui apenas dublado.
Barbie e Magia de Aladus, 2005.
aqui apenas dublado.
Barbie Fairytopia: Mermaidia, 2006.
aqui apenas dublado.
Diário da Barbie, 2006.
 aqui apenas dublado.
Barbie Em As 12 Princesas Bailarinas, 2006.
 aqui apenas dublado.
Barbie Fairytopia: A Magia do Arco-Íris, 2007. 
aqui apenas dublado.
Barbie em A Princesa da Ilha, 2007.
 aqui apenas dublado.
Barbie e o Castelo de Diamante, 2008.
 aqui apenas dublado.
Barbie Butterfly: A Nova Aventura em Fairytopia, 2008.
aqui apenas dublado.
Barbie em a Canção de Natal, 2008.
aqui apenas dublado.
Barbie em A Pequena Polegar, 2009.
 aqui apenas dublado.
Barbie e as Três Mosqueteiras, 2009.
 aqui apenas dublado.
Barbie em Vida de Sereia, 2010.
 aqui apenas dublado.
Barbie: Moda e Magia, 2010.
 aqui apenas dublado.
Barbie: O Segredo das Fadas, 2011.
aqui apenas dublado.
Barbie: Escola de Princesas, 2011.
 aqui apenas dublado.
Barbie - Um Natal Perfeito, 2011.
aqui apenas dublado.
Barbie Em Vida De Sereia 2, 2012.
 aqui apenas dublado.
Barbie - A Princesa & a Pop Star, 2012.
aqui apenas dublado.
Barbie Butterfly e a Princesa Fairy, 2013.
aqui apenas dublado.
Barbie e As Sapatilhas Mágicas, 2013.
 aqui apenas dublado.
Barbie e Suas Irmãs em Uma Aventura de Cavalos, 2013.
 aqui apenas dublado.
Barbie a Sereia das Pérolas, 2014.
 aqui apenas dublado.
Barbie e o Portal Secreto, 2014.
 aqui apenas dublado.
Barbie Super Princesa, 2015.
aqui apenas dublado.
Barbie – Rainhas do Rock, 2015.
aqui apenas dublado.
Barbie e Suas Irmãs em Uma Aventura de Cachorrinhos, 2015.
aqui apenas dublado.
Barbie e as Agentes Secretas, 2016.
 aqui apenas dublado.
Barbie: Aventura nas Estrelas, 2016.
aqui apenas dublado.
Barbie & Suas Irmãs: Em Busca dos Cachorrinhos, 2016.
aqui apenas dublado.
Barbie em Um Mundo de Video Game, 2017.
aqui apenas dublado.
Barbie e os Golfinhos Mágicos, 2017.
aqui apenas dublado.
Barbie,  Aventura da Princesa, 2020.
aqui apenas dublado.
Barbie e Chelsea: O Aniversário Perdido, 2021.
aqui apenas dublado.
Barbie: Big City, Big Dreams, 2021.
aqui apenas dublado.
Minha Primeira Barbie: Feliz Dia dos Sonhos, 2023.
aqui apenas dublado.
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opsnellie · 2 years ago
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        💎 Cᴏʀɴᴇʟɪᴀ Dᴀʜʟɪᴀ Cʀʏsᴛᴀʟ    |    𝟤𝟩 𝖺𝗇𝗈𝗌    |     𝗆𝗈́𝖽𝗎𝗅𝗈 𝗂𝗂𝗂 💎                     𝗅𝖾𝗀𝖺𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝖢𝗂𝗇𝖽𝖾𝗋𝖾𝗅𝗅𝖺 𝖾 𝖪𝗂𝗍 ( 𝟤ª 𝖿𝗂𝗅𝗁𝖺 | 𝗀𝖾̂𝗆𝖾𝖺 𝖽𝖺 𝖠𝗍𝗅𝖺𝗌 )                                              𝖿𝖼: 𝖯𝗁𝗈𝖾𝖻𝖾 𝖣𝗒𝗇𝖾𝗏𝗈𝗋
💎 PERSONALIDADE 
✔ inteligente, compreensiva, carinhosa, responsável, prestativa, organizada 
✖ curiosa, bisbilhoteira, perdoa muito fácil, severa, exigente, crítica 
💎 RESUMO
• Cornelia é irmã gêmea da Atlas. Engravidou aos dezenove e a Fada Madrinha deu um sumiço com a criança porque não queria que isso queimasse o filme dos Crystal. A Fada enganou a todos dizendo que a criança nasceu sem vida, então Cornelia e sua família acham que a bebê está morta, mas ela está no orfanato do Castigo. Ninguém sabe da história da gravidez, exceto os irmãos, os pais e a Fada Madrinha, é claro. Nellie frequenta o orfanato às escondidas, porque desde que “perdeu” a filha, ela sente necessidade de ter crianças por perto. Ela sempre diz “eu sou uma mãe sem um filho, eles são filhos sem uma mãe”. Nellie tem mania de guardar algum objeto para cada aventura ou lugar inusitado que ela vai, e em uma de suas bisbilhotices, ela encontrou um espelho e guardou consigo. Ela não faz ideia que o objeto funciona como uma espécie de horcrux, e contém uma parte da alma da Madame Min. Desde então, o espelho anda afetando a Nellie de forma negativa, e vez ou outra ela ouve uma voz muito parecida com a dela, e vê no reflexo uma versão mais ousada sua, lhe influenciando a fazer coisas que ela, em seu estado normal, jamais faria. 
💎 OCUPAÇÃO
• Colunista na Princess Life: ela escreve conselhos amorosos e de como ser uma boa moça, em personalidade e comportamento. Também responde cartas de fãs da revista e dá conselhos diretamente para essas. 
💎 HABILIDADE MÁGICA 
• Manipulação Empática Musical: Nellie improvisa uma música e a pessoa passa a sentir o que diz a letra, mudando de humor. Funciona temporariamente, ou seja, se ela canta para a pessoa ficar feliz, a tristeza pode voltar em alguns dias. Através da música, Nellie também consegue causar um tipo de hipnose, e a pessoa fica em um tipo de transe e consegue revelar segredos e sentimentos. Se a pessoa estiver, por exemplo, confusa entre dois amores, o canto de Nellie é capaz de fazer a pessoa se entender e expressar cantando sobre quem gosta mais. Porém, para funcionar, ela precisa saber a música favorita da pessoa e improvisar uma letra em cima do mesmo ritmo. Se não, a pessoa não canta junto, e não revela nada. Geralmente, Cornelia não consegue fazer a pessoa confessar algo que não queira, para isso acontecer, ela gasta muita energia e o nariz pode sangrar ou ela desmaia. Por conta disso, ela evita. Outra observação: a pessoa que fica nessa espécie de “transe” não se esquece do que disse após parar de cantar, mas é como se a voz de Nellie conseguisse ajudar a pessoa a acessar o seu subconsciente de maneira fácil e sem obstáculos. 
💎 INSPIRAÇÕES 
barbie, vanellope von schweetz, cinderella, hermione granger, quinn fabray, monica geller, mia colucci, daphne bridgerton, nancy wheeler, amy santiago, annie january
💎 CURIOSIDADES 
É mais nova que Atlas por 13 minutos. Coincidentemente, este veio a se tornar o seu número favorito, porque ela diz que lhe dá sorte. 
Já foi contratada por alguns atores e atrizes na Briar Productions para usar sua voz com eles. Ajudava a entrar no personagem quando ela cantava para fazê-los sentir o que precisavam para alguma cena.
Tem um canal no YouFly onde ela canta algumas músicas para ajudar as pessoas que sofrem com ansiedade, insônia, depressão. Não cura, mas ajuda em momentos complicados de crises.
💎 ABOUT COMPLETO 
Nascida com alguns minutos de diferença de sua irmã, Cornelia é mais nova que Atlas, sua gêmea não idêntica. Os pais acreditavam estarem esperando um casal, e se por um lado o nome de Atlas foi pensado para ser de um garotinho, o nome de Cornelia sempre esteve decidido pela mãe. As duas garotinhas eram inteligentes, curiosas e adoravam fazer perguntas pelos moradores do castelo onde viviam. Cornelia gostava de repetir a pergunta para pessoas diferentes, apenas para confirmar de que não estavam mentindo ou inventando qualquer coisa para que ela se calasse de tantas perguntas. Assim como sua mãe, Cornelia acredita que devemos enxergar o mundo como ele pode ser. Uma maneira um tanto ingênua e gentil demais de ver o lugar desigual onde vivem, mas ela sonhava em fazer a diferença, algum dia.
Cornelia acreditou ter encontrado o amor na juventude, assim como Cinderella. Tinha seus dezoito ou dezenove anos, quando conheceu aquele que abalaria seu coração, sua vida, suas estruturas. Mexeu com sua cabeça, a seduziu e ela se entregou nos braços daquele que achou ser o homem de sua vida. Até o dia em que ela chegou com a notícia de que estava grávida, e o rapaz ameaçou deix��-la, caso ela não abrisse mão da criança. Escondeu de todos o quanto pôde, mas sua mãe sempre soube que havia algo de errado. Confessou à família, que a acolheu de braços abertos para cuidar dela e da criança. Mas havia alguém que não estava disposto a deixar que uma inconsequente arruinasse o que ela havia construído. Fada Madrinha tinha uma reputação a zelar, e sem querer perder sua influência na sociedade Arthuriana ou ganhar fama de hipócrita, pediu que a família Crystal guardasse segredo por um tempo. Ela já tinha um plano em mente.
A criança havia nascido sem vida, foi o que ela ouviu e acredita até hoje. A verdade: a Fada Madrinha deu um jeito de sumir com a bebê, deixando-a no orfanato do Castigo, bem longe de onde ela poderia arruinar a bela imagem da família impecável que ainda era querida e influente em Arthurian, a mesma família. Depois do trauma, Cornelia decidiu guardar a história entre si e sua família, e todos respeitaram sua decisão. Havia dentro dela um instinto materno que transbordava e não tinha onde depositar desde o suposto falecimento da filha, e na busca de sanar um pouco daquele sentimento, passou a frequentar o orfanato às escondidas, lia histórias, levava presentes, e tentava preencher um pouco do vazio das crianças que ali viviam. Costumava dizer “eu sou uma mãe sem um filho, eles são filhos sem uma mãe”.
A bisbilhotice lhe acomete até os dias de hoje, tendo se envolvido em encrencas desde muito nova, adquiriu a mania de guardar objetos de suas aventuras favoritas. Numa dessas, encontrou um espelho prateado, todo ornamentado na parte de trás, até o cabo. Parecia simples, porém majestoso, e ela levou consigo, muito bem guardado em seu quarto. Cornelia não poderia imaginar que, preso ao objeto, havia uma parte da alma de Madame Min, a feiticeira do conto do Rei Arthur, inimiga de Merlin, transformando o objeto em algo carregado de magia das trevas; afinal, todos sabem como se corrompe a alma para parti-la e prendê-la a um objeto. O problema começou quando o espelho começou a refletir uma imagem diferente: uma versão mais ousada da própria Cornelia. O reflexo falava com ela e lhe seduzia com a voz, mexendo consigo e trazendo o pior de si. 
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imbdliar · 4 years ago
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Lista dos filminhos fave:
o senhor dos anéis (trilogia)
diário de uma paixão
o grande Gatsby (2013)
os delírios de consumo de Becky Bloom
500 dias com ela
a invenção de Hugo Cabret
o homem bicentenário
simplesmente acontece
o diabo veste prada
como se fosse a primeira vez
o grinch
a sociedade literária e a torta de casca de batata
como eu era antes de você
Edward, mãos de tesoura (1990)
Cinderela (2015)
pequenos espiões 1, 2 e 3
Barbie em o quebra nozes
Barbie como Rapunzel
Barbie - lago dos cisnes
Barbie - a princesa e a plebéia
Barbie e a magia de aladus
Barbie em as 12 princesas bailarinas
Barbie em a princesa da ilha
Barbie e o castelo de diamante
Barbie e as três mosqueteiras
Barbie: moda e magia
Barbie e o segredo das fadas
Barbie: escola de princesas
Barbie fairytopia
Branca de Neve e os sete anões (1937)
Cinderela (1950)
Cinderela 2 (2002)
Cinderela 3 (2007)
Alice no país das maravilhas (1951)
a bela adormecida (1959)
a pequena sereia (1989)
a Bela e a fera (1991)
Mulan (1998)
Mulan 2 (2005)
Pinóquio (1940)
você já foi à Bahia? (1945)
Peter Pan (1953)
a Dama e o Vagabundo (1955)
a espada era lei (1963)
aristogatas (1970)
Robin Hood (1973)
Bernardo e Bianca (1977)
o cão e a raposa (1981)
o caldeirão mágico (1985)
o rei leão (1994)
o rei leão 2 (1998)
a nova onda do imperador (2000)
a dama e o vagabundo 2 (2001)
a era do gelo 1, 2 e 3
irmão urso (2003)
o rei leão 3 (2004)
ratatouille (2007)
Tinker Bell (2008)
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comigomedesavim · 3 years ago
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Mulher do povo
Essa é uma parte da minha história. A história de uma mulher cujo nome, segundo o google, significa mulher forte, mulher do povo, fazendeira. Como é comum entre as pessoas simples, da história do meu nome não sei muita coisa, a não ser que ele soa bem. Assim como as origens do meu nome, minhas origens também são por mim desconhecidas. Só sei que, como muitos por aí, sou uma filha sem pai, sem sobrenome, sem lugar. Um apêndice inevitável.
Da infância lembro de sentir medo. Do meu avô, da escola, da professora, da bicicleta. E culpa. Culpa de desejar, de precisar de existir. Olhando assim, em retrospectiva, parece bastante para uma criança lidar.
Juntava pedaços soltos para entender quem eu era. Um livro chamado “meu bebê” dava conta de que o pai tinha um nome, que a minha mãe, de maneira ingênua, registrara naquele exemplar. Uma história entreouvida dava conta de que ele trabalhava num banco e que eu chorava para vê-lo quando passava ali por perto, agarrada ao colo da minha avó. Não me lembro. Não me lembro de tê-lo visto sequer uma única vez ou de ter ouvido a sua voz.
“Sua mãe”, diziam, “trabalha muito e traz o menino no colo” - meu irmão, ou meio irmão pra ser exata - “lá de baixo às 5 da manhã pra deixar na creche”. Lembro que uma vez fui morar em Rondônia, mas não me adaptei, era tudo muito pobre, fiquei doente, quase fiquei cega porque o funcionário da farmácia vendeu água oxigenada ao invés de água boricada, “ainda bem que vimos antes”, sempre diziam ao contar essa história. Quando era bebê me descuidaram por um minuto e uma prima passou sabonete nos meus olhos e me colocou escondida, embaixo da cama. De novo os olhos? Eu acho os meus olhos muito bonitos. “Você é a cara do teu pai”, de vez em quando algum desavisado dizia, ignorando que esse “teu” do “teu pai” era sentido por mim com uma culpa imensa. A culpa é tua porque o pai é teu. Quem mandou precisar ter pai. Só posso ter herdado dele esse narigão imenso - assim, duplamente qualificado mesmo - que destoa do meu rosto tão delicado. Que bela herança.
Com o tempo os desavisados foram sendo avisados e o não dito sepultou todas as histórias entrecortadas. Cravou-se que a mãe tinha sido mãe solteira, mas que agora não era mais. Já tinha marido, já tinha outro filho, outra casa e a menina ficava ali, com os avós, porque era melhor pra ela, melhor pra todo mundo. Era boazinha, quietinha, estudiosa, entendia qual era seu lugar. Ficou acordado, ou ficou implícito, que aqueles horrendos presentes de dias dos pais que se confeccionam na escola deviam ser entregues ao vovô, que nunca pareceu ter gostado de nenhum, a verdade é que ele nunca gostava de nada mesmo. A sorte é que na escola estadual não tinha muito essas frescuras e que os filhos sem pai não era muito raros por lá também.
Na casa tinha uma estante cheia de livros. Livros de magistério da tia mais velha (que era a única que parecia gozar de prestígio por ali), livros de histórias infantis, contos de fadas e também romances juvenis e até adultos que eu lia, ainda na infância. Aqueles livros foram alguns dos meus amigos e brinquedos mais significativos. Do outro lado da estante eram os discos. Havia uma grande variedade deles, mas só ouvia mesmo os discos da Xuxa e das histórias da Disney. “As mulheres são falsas, cheias de sortilégios” voiciferava o anão zangado, ao que outro, mais bobo, retrucava “o que é sortilégio?”. Aqueles discos azuis e vermelhos eram a coisa mais sofisticada que eu tinha. Isso me faz lembrar - ou talvez notar - que minha mãe sempre me dava coisas de boa qualidade. Tinha um gosto sofisticado e predileção por objetos caros. Minha mãe era rebelde, quando mocinha dobrava a saia na cintura para ficar mais curta. Conta a lenda que um dia tirou uma foto com a diretora da escola com a saia dobrada desse jeito. Será que eu vi essa foto? Ou a criei na minha imaginação.
Tinham as bonecas: a Juliana, a Francisca e a Bambina. Bebês. Mania besta de dar bebês para as crianças cuidarem. Quer dizer, para as meninas cuidarem. Fato é que a Juliana não saia do meu colo. Era uma boneca feia, mas uma companhia diária. O dia em que uma menina mais forte trombou em mim no recreio e machucou a minha boca eu estava com a Juliana. Esse dia ficou marcado porque, além da trombada, era o dia de levar brinquedos para a escola. Não lembro de ter havido outro. Eu não sei a origem da Juliana, mas a Bambina foi minha mãe que me deu. Ela ficava só em cima do guarda-roupas. Tinha o cabelo rosa, na verdade ela era toda rosa, a pele de pano, o cabelo brilhante, o vestidinho, as botinhas. Rosa pastel, rosa claro, rosa pink, um degradê de rosa. Depois teve a barbie de bicicleta, a bailarina, todas presentes da minha mãe. Todas bonecas que não eram de brincar, só de enfeitar. Podiam quebrar, eram frágeis, eram caras.
Hoje penso que talvez a minha mãe desejasse que eu fosse uma daquelas bonecas bonitas, rosas e brilhantes. Algo que se paga no crediário, mas no máximo em duas vezes porque não são tão caras assim. “ela chorava muito”, diziam, “vivia agarrada na barra da saia da avó”. Talvez se eu fosse uma bonequinha da estante eu chorasse menos. Será que eu mesma me fiz de boneca? O fato é que um bebê desses de tecido e plástico, que se colocava pra enfeitar a cama, teria sido melhor do que um bebê de verdade, em uma barriga rebelde, onde se dobra o cós de uma saia. “O que que essa criança tá fazendo aí?” Deve ter pensado. Como fazer ela sumir antes que tenha bracinhos e perninhas? Talvez tenha tido a fantasia de parir uma boneca, com cabelo rosa ou aquele loiro branco, não importava, desde que aquela criança não passasse de um engano. “Ufa, que linda essa bonequinha, vou colocar ela aqui pra não estragar”.
“Você acabou com as Susies da sua mãe”, minha vó dizia. Mas eu era tão cuidadosa, só penteava os seus cabelos, trocava as roupinhas, as colocava sentadas no sofá. Como eu poderia tê-las estragado? Como, se eu mesmo era uma Susie, com aquelas mãos de plástico que não tem nenhum agir sobre o mundo? Me lembro que eu tinha uma casinha da Barbie, era uma linda casinha. Tinha uma Barbie loira, um Ken em traje de gala e uma Barbie da Xuxa que eu amava. E uma boneca enorme da Xuxa que me apavorava. A Xuxa sempre contraditória. Todos presentes da minha mãe. Esses presentes eram o amor? Ou eram a tentativa que eu embonecasse de vez?
Imagino em que momento lhe ocorreu pensar “não vou parir esse bebê”. Será que sabia que eu era uma menina? “Vou deixar aqui e não teremos mais problemas”. Quantas vezes e como pensou em me fazer sumir dali? Teria tentado? Teve coragem? Faltou recurso? Não deu tempo? Não deu certo? Pra quem confidenciou primeiro aquele segredo que cresceria inevitável? Como foi a reação de papai?
A minha mãe hoje é muito calada. A minha fantasia é de que ela vive em um mundo dos sonhos, no qual ela e papai não foram obrigados a se separar pela chegada dessa criaturinha que vos fala e pela fúria de um velho bigodudo que até hoje causa medo em todas nós, 5 mulheres, que orbitamos ao redor dele.
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