#bairro de São José
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Vista Aérea do Bairro de São José, Vendo-se o Antigo Gasometro, a Matriz de São José o Forte de São Tiago das Cinco Pontas e a Antiga Estação Ferroviária das Cinco Pontas, durante a Missão Roig em 1924.
Acervo: Fondation Latécoère.
#Recife#Recife City#Recife PE#Bairro de São José#Vista Aérea do Recife#Circa 1924#1920s#pernambuco#nordeste#photography#photo#vintage#vintage photography#efemerides#Antigamente#Old Photography#Olde Photo
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Conto Homérico
Com bastante poesia e sem Odisseia alguma, assim vivia Homero, filho de uma dona Maria N. Inguém e do senhor Fulano de Tal em uma terra sem musas.
Vivia por fiscalizar a natureza, em uma Taxionomia diária entre nomear assuntos velhos e notícias novas, também era versado na Arte de advogar putas pobres, coadjuvando em alguns fatos nas esquinas.
Mas nem tudo era grande na existência de Homero, seu melhor amigo, José, de estatura baixa mais que precisava curvar o corpo para entrar pelas portas do altruísmo. Sim, amigo para todas as horas, minutos e dívidas, Homero já devia muito a José, e nem se vendesse toda a sua obra e pedisse aos deuses, conseguiria saldar os débitos para com o amigo.
Ah, sim! A poesia... Verdade! Nisto, verdade se diga é que Homero de fato sabia mentir em versos como ninguém, também pudera, após suas inúmeras leituras pelas tardes eternas de um fazedor de coisas alguma, algo deveria ter aprendido. E aprendeu. Era poeta.
Compunha: odes, sonetos, prosas, com rimas ou sem rimas, com inspirações ou com segundas intenções, mas sempre escrevia como um legítimo bardo clássico.
Finalmente, como ocorre com todo poeta, apaixonou-se pela a encantadora e clichê menina que mora em frente.
“Ela é o anjo mais antigo e chegado a Deus, Serafim que possui a voz inigualável, e os demais seres celestes não conseguem superar seus encantos e bênçãos. Sua beleza, talvez, foi à causa da rebelião no Paraíso, e o inimigo de sua luz é a falta de amor, pois ela é o próprio amor!”
Entre o panegírico do exagero de todo o traje angelical, vestia Homero sua amada e louvava à Grécia, ou a sua rua esburacada, enfim, exaltava a beleza da menina que mora em frente e chegou até a ganhar uns concursos de poesia, porém a falta de aptidão de exercer algum ofício que seja antes do meio-dia, impediu esse filho de Apolo de chegar ao Parnaso.
E as leituras seguiam, parecia que quanto mais o tédio penetrava as paredes do seu quarto, mais ele mergulhava nos livros, a desgraça da introspecção poética era o presente de grego da vida, e isto o fazia prisioneiro de si mesmo, estava enjaulado em seu quarto e em sua alma, e a única forma de possuir as chaves da liberdade era se rendendo aos versos.
A prisão domiciliar não o deixava atravessar a rua e a esquina para dar ao menos um bom dia à menina que mora em frente, e Homero perdia as noites pensando em seus pensamentos, com a menina em seus sonhos, enquanto Cronos agia em sua narrativa traçando a Moira dessa epopeia escrita com tinta, preguiça e covardia.
Por fim, a mitologia finda, e a “menina que mora em frente”, noivou, casou, e passou a se chamar: “a mulher que reside em outro bairro”.
Homero chorou tanto que quase naufragou seus livros e manuscritos (como Camões conseguiu salvar sua obra).
Ainda bem que seu amigo José, agora, José Doutor Importante, estava lá para consolá-lo e pagar o almoço. A esta altura Homero já se encontrava órfão e velho para ser poeta e romântico, já era tempo de cessar do grego e do troiano, porque a voz da musa já desafinava, deveria atingir a idade moderna e talvez perder a virgindade.
Um dia Homero recebe um cavalo de troia de seu amigo: um curso de Matemática.
Agora era o fim da Literatura e da subjetividade em sua vida, só havia espaços para os ângulos e linhas paralelas, traçavam perpendiculares e bissetrizes pelo o quarto e quando se deu conta já estava se formando em Geometria.
Enfim, a Odisseia chega ao término, Homero feliz lecionando, dando luz ao conhecimento, sendo que agora sem Píndaro, sendo discípulo de Pitágoras.
Se os números são melhores que as letras, isto não se sabe, o que se sabe é que ele casou com uma professora de Matemática que tinha a mesma idade, altura, fazia aniversário no mesmo mês e o MDC entre os dois eram semelhantes, fatores primos contribuíram para o resto.
Seu nome era Penélope.
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Olá Ana! Vou passar uns dias a Lisboa o próximo mês e queria aproveitar para visitar alguns museus mas há tantos que não sei por onde começar a procurar!
Se não te der muito trabalho, podes partilhar uma lista de museus que aches bons e/ou interessantes? Pontos bónus se for na zona de Belém/Baixa mas não é obrigatório
E se souberes algum cantinho giro para comer tbm agradeço! 🙏
Obrigada! ✨
Vou ser sincera, vou fazer copy paste das listas que tenho rpe feitas pq perguntam me isto todos os dias e ja venho preparada
Pra restaurantes
Alfama
Tolan, rua dos remédios
O túnel de alfama
O Tasco do vigário, rua do vigário
Miss Can (canned goods, family owned)
Mesa de Frades
Pateo 13
Roda Viva (comida de moçambique)
Cantinho de São Rafael
Parreirinha de Alfama (se bem que este é de fado e está fechado pra almoço acho eu)
Pra mais em alfama, há ali uma zona porreira que é o largo do chafariz de dentro que fica em frente ao museu do fado. Sobes aí a rua em frente onde fica o lavadouro publico e vais logo dar a um q acho que se chama alfama grill (é nessa rua estreita que fica o Roda Viva). Mais acima nessa mesma rua tens uma quantidade de restaurantes e é tudo bom aí
Baixa and Portas de Santo Antão
Casa do Alentejo (na minha opinião o melhor)
Leitaria A Camponeza
Solar do Bacalhau
A Merendinha do Arco
Solar da Madalena e Bifanas do Afonso pra comer bifana/prego (vou frequentemente ao primeiro)
Mouraria
Food Temple (vegan, possível que não esteja aberto, ainda não percebi o que se passa ali)
O Velho Eurico (possivelmente terá lista de espera)
Tasca Baldracca
Restaurante Cervejaria Santo André
Zé da Mouraria (preço acima da média mas uma travessa alimenta três pessoas. Faz reserva que é pequeno)
Zé dos Cornos
Em Belém não há muito, a maioria ta gentrificado ou é fast food e eu como lá pouco pra saber onde ficam os tasquinhos mas ali ao pé do centro tens o Miolo que é mais in e de brunch mas a comisa é muito boa. Fora isso, relativamente perto tens o eterno Tasca do Gordo que esse sim, é top
Quanto a museus... Na zona da baixa tens o Museu da Farmácia, o museu do chiado (de arte contemporanea), o museu do fado (na minha opinião dos melhores) em alfama, o museu do aljube (MUITO bom), o museu da GNR no carmo, o museu de arqueologia do Carmo (são ao lado um do outro), a casa dos bicos que é fundação José Saramago e que pagas mas o piso térreo é entrada livre e é uma exposição sobre a produção piscícola dos romanos muito boa, o anfi teatro romano e o seu museu respectivo ao lado, a Se de lisboa não está 100% aberta mas podes visitar, a igreja e museu de São Roque que na minha opinião vale 100% a pena, amurakha fernandina / museu do dinheiro. Por fim tens o castelo mas paga se bem, acho que está a 15€ neste momento mas se n tiveres interesse vou dizer o mesmo q digo a todos: podes simplesmente visitar o bairro do castelo.
Em Belém tens os Jerónimos claro, o padrão podes visitar lá dentro e subir mas eu acho aquilo desinteressante, ainda dentro do complexo do mosteiro tens o museu nacional de arqueologia e o museu naval, tens ainda o museu dos coches, museu da electricidade, o MAAT (arte arquitetura e tecnologia), o planetário e o ccb mas o ccb não tem lá nada neste momento mas tem boa vista pra beber café
Ah e claro, os pasteis de Belém. Vou dizer o q digo a toda a gente: sim, tem uma fila longa mas anda depressa. Podes confiar. Mete-te na fila do takeway e vais esperar 3 minutos se tanto, ultimamente tenho levado segundos
Fora da baixa ou Belém aconselho sempre a Gulbenkian e o museu nacional de arte antiga, são dois que na minha opinião valem a pena. Além disso o museu da cidade ou o bordalo pinheiro se tiveres interesse (são em frente um ao outro)
Isto tudo assim de cabeça
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Viver sempre também cansa
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinzento, negro, quase-verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois,
achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo...
José Gomes Ferreira
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The saint in the tree
Imagem de Nossa senhora da Conceição dentro de uma arvore oca no bairro de São José - Recife, 2023
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🔥VIGÍLIA JESUS ESTÁ VOLTANDO..!!🔥
As 22 hs da noite deste sábado dia 18 de fevereiro de 2023, a Igreja Evangélica Pentecostal Seguidores de Jesus Cristo, localizada na Rua Ângelo Petroli bairro São Sebastião em Coronel Freitas Santa Catarina, realizou sua primeira vigília deste ano.
Compareceram irmãos de vários municípios da região, Chapecó cidade e interior, Faxinal dos Guedes, Coronel Freitas cidade interior entre outros.
O término da vigília foi as duas horas da madrugada de domingo dia 19 de Fevereiro, a vigília intitulada Jesus está voltando foi uma benção, foi muito forte o agir de Deus, a organização foi da pastora Joraci de Lima e do missionário José Soares, com o influencer Pr Missionário Missionário Luiz Rodrigues pregando e foi uma benção.🙏🙏🔥🔥
#EvangelhoNews
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AUSÊNCIA > NANA MORAES
Ausência [ NAU Editora, 2022), livro mais recente da fotógrafa carioca Nana Moraes, há imagens em preto e branco, em cor, colagens, patchworks, rendas, decalques, costuras e bordados com textos pungentes realçando a intensidade do seu envolvimento com um tema que aprofunda a discussão sobre o universo das mulheres detidas, transformando seus documentos, cartas, stills e retratos em assemblages. Uma memorabilia da difícil distância entre mães e filhos no sistema carcerário brasileiro. É resultado do projeto Travessia, desenvolvido por ela no presídio feminino Nelson Hungria, no complexo Gericinó, desmembrado do bairro de Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Já na série anterior, Mulheres que ninguém vê, a preocupação com o social já havia gerado o primeiro livro da fotógrafa, Andorinhas [ NAU Editora, 2011] que deu origem a trilogia DesAmadas, uma série que apresenta a vida de cinco mulheres que trabalhavam como prostitutas na Rodovia Presidente Dutra, principal estrada do país, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo. Uma mudança corajosa e ousada do conteúdo de seu trabalho mais conhecido no editorial brasileiro.
Nana Moraes, que vem de uma família de consagrados fotógrafos - o pai, José Antônio Moraes e o irmão Sérgio Moraes- é jornalista por formação pela PUC-SP, e também lembrada pelas suas belas imagens de moda e pelas centenas de retratos editoriais para Editora Abril em mais de 200 capas para a bestseller e longeva revista Claudia, criada em 1961. Em Ausência, ela escreve os textos que ocupam mais da metade das páginas dividindo com as suas fotografias em uma obra lírica e ao mesmo tempo contundente. O trabalho foi exposto pela primeira vez em 2017 no Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro e no Festival Paraty em Foco, neste mesmo ano, seguindo para outros lugares.
A cientista social Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz- Fiocruz (hoje ministra da Saúde indicada) entidade onde o trabalho também foi exposto, participando das comemorações dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, escreve que inspirada pela sensibilidade poética de Nana Moraes teve inicialmente de criar uma ponte entre a correspondência fotográfica e a textual, construída através da relação entre ela e as mulheres/mães em privação de liberdade e seus filhos. "um projeto de pesquisa de grande relevância acadêmica e social."
Seu projeto foi baseado na comunicação, pela troca de cartas e fotografias, entre as mulheres detidas e outros membros da família. Nana Moraes além das fotografias das detentas, retratou os filhos destas em suas casas em várias cidades, entrevistando pessoas que valentemente compartilham suas histórias, dores e esperanças. A fotógrafa então produziu assemblages com delicados bordados em pranchas poéticas que resultam em um breviário libertador dessas experiências. Imagem e texto aqui são complementares no entendimento mais amplo abordado pela autora.
Condensando metadados entre metadados em suas páginas, no bem elaborado amálgama gráfico e artístico, o livro tem o apoio essencial dos escritos, reflexões da autora sobre suas visitas sustentadas pelas cartas entre as detentas e a suas famílias, um relacionamento que extrapolou o Nelson Hungria, tocando-nos emocionalmente, quando por exemplo a fotógrafa pergunta a detenta "Damiana" o que tinha motivado ela a entrar no seu projeto. Ao que ela responde: "A saudade dos meus filhos. A distância. Porque é um ano já que eu só tenho notícias deles por carta. Quando minha amiga escreve, né, que é uma vez no mês que ela escreve. Também não é justo ficar exigindo dela, porque quem errou fui eu, e ela já me dá uma força."
Mesmo que o cenário "contemporâneo" dos fotolivros abdique dos textos, principalmente aqueles que tratam dos conceitos que impulsionam a obra, há muitos que são acompanhados de imagens e vice-versa. Fazem parte da escrita em uma vasta conexão visual em sistemas alfabéticos em formas originais desta, notadamente do período medievo até a nossa era digital, como já apontava o professor americano George Landow em seu, Hypertext 2.0: The Convergence of Contemporary Critical Theory and Technology [ Johns Hopkins University Press; 2nd edition, 1997]. Neste seu livro há remissões importantes para Ausência, como a ideia derridiana no argumento da pluralidade de sentidos do texto e a sua concepção, texto leitor versus texto escrito.
A médica carioca Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil, lembra que são mulheres, mães, falando de suas falhas, de sentimentos e esperança e que neste processo se afirmam como humanas, como elas mesmas. " Neste processo, assinalam para olhos interessados que elas têm direitos! " Ela traz um forte argumento para a discussão do problema: o Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo, e principalmente que o encarceramento feminino cresce exponencialmente.
No movimento internacional que aborda essa importante e difícil situação, vemos publicações como a da americana Jane Atwood, em seu livro Too much time: women in prison ( Phaidon, 2000), uma experiência monumental de dez anos sobre o encarceramento feminino, que levou a autora a fotografar quarenta prisões em nove países diferentes na Europa, Europa Oriental e Estados Unidos, onde textos extensos também incluem entrevistas com presidiárias e funcionários da prisão, bem como as suas próprias reminiscências e observações.
No Brasil, encontramos o livro Mães do Cárcere, [ Nitro Imagens, 2017] dos mineiros Natália Martino, jornalista, e Leo Drumond, fotojornalista, que juntos criaram o Projeto Voz em 2014, que reúne iniciativas de comunicação ligadas ao sistema carcerário. Durante um ano os dois visitaram semanalmente o Centro de Referência para Gestantes Privadas de Liberdade, em Vespasiano (MG), única unidade prisional brasileira destinada exclusivamente a gestantes e lactantes. Entrevistaram e fotografaram presas, agentes penitenciárias e membros da diretoria.
Igualmente, no sentido de uma postura mais humanizada no tratamento carcerário a mostra fotográfica Mudanças! que ocorreu em outubro deste ano, durante o 28º Seminário Internacional de Ciências Criminais, no Complexo Aché Cultural, na capital paulista, trouxe a discussão à pauta, com imagens feitas pelo fotojornalista paulistano João Wainer, no antigo Carandiru nos anos 1990 e fotografias de 2022 do mineiro Sebastião Reis Júnior, Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que mostram um tratamento diferente e mais humano, na reintegração social da população carcerária que inclui o público LGBTQI+, feitas no Centro de Detenção Provisória- CDP III de Pinheiros, ambos em São Paulo. Para o magistrado: "Vivemos em mundo onde prevalece o discurso que prega o ódio, a raiva e a desinformação, a mentira a violência. Ele cita o argumento da americana Susie Linfield, teórica da cultura: Impossível dizer "Eu não sabia": fotografias nos tiram o álibi da ignorância."
Nana Moraes com seu Ausência distingue-se dos demais livros pela inserção mais elevada e artística, executada primeiro em seus textos bordados, um meio que encontramos em obras de importantes artistas como a paulistana Edith Derdyk, a baiana Letícia Parente [1930-1991], o cearense Leonilson [1957-1993] e mais acentuadamente na produção do sergipano Arthur Bispo do Rosário [1909-1989] que já refletiram com o meio sobre a violência, feminismo e homofobia, entre outras questões pertinentes, bem como na amplitude do conjunto alicerçado por outros meios, como as alterações gráficas.
Bom lembrarmos do crítico nova iorquino Clement Greenberg [1909-1994] em seu texto Modernist Painting, de 1965, republicado no livro Modern Art and Modernism - A Critical Anthology [Harper & Row, 1982], que apesar de pensar sobre o modernismo, é ainda uma afirmação satisfatória para nossos dias: Uma obra é o resultado das inúmeras tentativas de se encontrar novas formas de construção de uma imagem artística. É visível na arte contemporânea -ou na tentativa de se construir uma - o crescimento da inclusão destas práticas artesanais, como nos artistas acima citados, onde a "forma" continua sendo a responsável pela ordem e significância dos elementos da arte. O que certamente vemos aqui de maneira exemplar no trabalho de Nana Moraes em sua organização e disposição geral.
Ausência, por um lado, não se resume apenas aos bordados, embora constituintes da forma textual imposta pela autora e que tem sua máxima relevância. Suas assemblages fotográficas são mais complexas em suas narrativas. Ora a emoção da detenta que chora com a carta na mão, ora no contraponto, das crianças felizes com o retrato da mãe, construídos com outros adereços, como lantejoulas, desenhos, que nos conectam com os afazeres cotidianos dos pequenos, a nos mostrar uma oportunidade para a redenção futura, sem cair na obviedade ou pior, na pieguice, duas coisas que costumam andar no corolário fotográfico mais recente em uma infinidade de trabalhos que buscam ser "artesanais".
Nana Moraes em seus relatos conta que percorreu quatro anos até o dia que pudesse fotografar: "Insisti, estudei, insisti, pesquisei, insisti, insisti..." até que finalmente consegui adentrar o sistema prisional." Ela guarda cada detalhe do dia 26 de novembro de 2015, "um dia úmido e abafado", em que fotografou as mães encarceradas e que ao longo desta jornada nasceu o projeto Travessia: o retrato da mãe, as fotos da filha, os filhos. "a fotografia do sorriso que ela não viu crescer. Uma correspondência, no laço ferido" Uma atuação da própria autora em todo o processo. Difícil negar a força do chamado jornalismo "gonzo" onde o narrador mistura-se profundamente com a ação. Como não lembrar de Joan Didion [1934-2021] ou Norman Mailer [1923-2007] vendo as conexões criadas pela fotógrafa?
Ausência é um livro emocionante, pelos seus textos e imagens repletas de alegorias e metáforas construídas pela autora desde seu início, uma pequena série de bancos vazios que se unem as grades prisionais, em uma hábil conexão para chegar às suas. montagens quase barrocas repletas de delicadas tramas; um processo intercalado por fotografias de céus com nuvens quase abstratos que promovem o respiro da edição dos textos e que também estão como metadados em algumas imagens. Uma lembrança aos geniais Equivalentes do americano Alfred Stieglitz [1864-1946] construídos para reorientar a relação dos espectadores com a natureza para que estes se encontrassem não na própria natureza, mas no sentimento que a imagem poderia evocar. Sentimentos que a fotógrafa nos oferece e que faltam nesta sociedade cada vez mais desumana.
Imagens © Nana Moraes Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Imagens e textos : Nana Moraes
Editora: NAU Editora
Design: Tatiana Altberg
Consultoria narrativa: Bianca Ramoneda
Coordenação editorial: Simone Rodrigues
Impressão: Ipsis
Para adiquirir o livro: www.naueditora.com.br
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18ª edição do Natal dos Amigos contempla mais de 200 crianças em Divinópolis
Mais de 200 crianças devem ser contempladas na 18ª edição do Natal dos Amigos em Divinópolis. O evento, realizado anualmente no bairro Quintino, vai acontecer no dia 15 de dezembro, das 09h às 13h, entre as ruas São José do Salgado e Vicente Alves. O Natal dos Amigos reúne crianças e familiares em um momento de alegria e descontração. Os pequenos têm a oportunidade de aproveitar uma manhã com…
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Rua de São José do Ribamar ao Fundo a Igreja de São José do Ribamar - Centro do Recife Em 1957.
Photo Tibor Jablonsky.
#Ruas#Ruas Antigas#Bairro de São José#Recife PE#Recife City#Pernambuco#Nordeste#Igrejas#1950s#Photography#Photo#Fotografia#Vintage#Vintage Photography#Recife Antigamente#Antigas Igrejas
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Equatorial Maranhão leva mutirão de serviços gratuitos a diversas cidades do estado
Em São Luís, nos dias 28 e 29 de novembro, equipes da Equatorial percorreram o Residencial José Reinaldo Tavares, no bairro Cidade Olímpica
Nesta semana, a Equatorial Maranhão realiza o mutirão de serviços “Pelo Cliente Todo Dia” em algumas cidades do estado, oferecendo atendimentos gratuitos como cadastro na Tarifa Social de Energia Elétrica e ações de porta em porta para facilitar o acesso a serviços como troca de lâmpadas . No dia 27 de novembro, no município de São Francisco do Brejão, haverá atualização e cadastro na Tarifa…
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Mobiliza SLZ ressalta força do reggae na Jamaica Brasileira
Passeio turístico ao som do reggae trouxe uma rica contextualização histórica sobre a relação entre esse gênero musical e a cidade (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
Reconhecida como Capital Nacional do Reggae, São Luís ostentou esse título de forma especial nos últimos dias. Durante a 4ª edição do Mobiliza SLZ, movimento que fortalece negócios da economia criativa na capital maranhense até esse domingo (24), o reggae protagonizou atividades que foram desde passeios turísticos a pé ou de barco, que passaram por lugares cheios de história, até oficinas que ensinaram o jeito maranhense de dançar o gênero musical da Jamaica.
A batida lenta e marcada do reggae embalou o "Reggae Cruise", passeio de barco pelo entorno do Centro Histórico, Barragem do Bacanga e Espigão, permitindo observar a cidade e vivenciar o reggae em uma experiência singular e memorável. "Visitamos pontos históricos fundamentais para a nossa cidade de São Luís. É um passeio turístico, histórico, regueiro e ambiental", resume o jornalista Ademar Danilo, organizador da ação.
Embalado pelo reggae, barco levou passageiros a contemplarem São Luís a partir de uma perspectiva inusitada (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
Já o "Roteiro Reggae GDAM", realizado pelo Grupo de Dança Afro Malungos (GDAM), compartilhou histórias, particularidades e curiosidades sobre o desenvolvimento do reggae na cidade em percurso a pé pelas ruas do Centro Histórico de São Luís e estimulou os participantes a dançarem, visando contribuir para dinamizar a cultura reggae no local. Urubatan Passos, colaborador do GDAM, participou da visita motivado pela paixão à cultura do movimento negro. "Aprendo a cada participação e ensino", afirma.
Inserida no Mobiliza, a atividade "Expo BF Preta" levou oficina de reggae à Biblioteca Municipal José Sarney, no Bairro de Fátima (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ
Ensinar a dançar o reggae a dois, no estilo conhecido como "agarradinho", tradicional no Maranhão, foi o foco da oficina de reggae na "Expo BF Preta", que ocorreu no Bairro de Fátima, e da atividade "Bailando com Reggae Mania", realizada no Centro. Gestora do projeto Reggae Mania, a educadora física Ada Melo considera o Mobiliza uma vitrine para iniciativas da economia criativa. "Sou muito grata e cada vez mais feliz pelo Mobiliza dar essa oportunidade para nós", expressa ela.
Para a coordenadora-geral do Mobiliza SLZ, Danielle Abreu, a inserção de atividades do movimento regueiro no Mobiliza buscou fortalecer ainda mais esse segmento da economia criativa. "Esse também é um serviço para o turismo, que incentiva o turista a ficar mais tempo em São Luís tendo mais atividades de lazer disponíveis", destaca a gestora.
O amor pela cultura do movimento negro levou o maranhense Urubatan Passos a participar de city tour regueiro (Foto: Divulgação/Mobiliza SLZ).
Mobiliza São Luís
O Mobiliza SLZ é um movimento que fomenta a cultura, o turismo e a economia criativa na capital do Maranhão, fortalecendo os empreendedores que atuam nesses segmentos em São Luís. Desde 2021, promove compartilhamento de conhecimento e conecta pessoas, de modo a estimular parcerias estratégicas e também a ampliar a visibilidade dos produtos e serviços oferecidos pelos criativos, o que ocorre anualmente durante os nove dias de realização do evento.
No último dia 5 de novembro, o Mobiliza SLZ ganhou um importante reconhecimento no Prêmio Marandu JOMP, na categoria Sociedade Civil. A programação foi organizada pela agência Marandu, reconhecida agência de inovação e empreendedorismo da UEMA. Antes disso, o movimento foi campeão da categoria Melhores Conexões Significativas, no 3º Prêmio de Turismo Responsável da WTM Latin America, e foi premiado em duas categorias no 1º Prêmio SOLuíses Ecossistema de Inovação.
A terceira edição do Mobiliza, que ocorreu em setembro do ano passado, foi marcada por recordes: foram mais de mil empreendedores envolvidos direta e indiretamente, e mais de 20 mil pessoas alcançadas pelas ações desenvolvidas. Nesta quarta edição, o movimento organizado pelo Sebrae tem o apoio do Sistema Fiema, por meio do Senai e do SESI.
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Guarda Municipal é preso por estupro de vulnerável
Foto: Reprodução A Polícia Civil do Maranhão cumpriu, na última segunda-feira (18), um mandado de prisão preventiva contra um guarda municipal pelo crime de estupro de vulnerável, no município de São José de Ribamar, região metropolitana de São Luís. Após o crime, o acusado foi condenado a mais de 8 anos de prisão pelo ato criminoso. Segundo a polícia, o homem foi localizado e preso no bairro Rio…
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Curitiba a Pé Roteiros para Explorar a Cidade Caminhando
Curitiba, com seu clima ameno e seu charme característico, é uma cidade ideal para ser explorada a pé. Seus bairros repletos de história, parques arborizados, e ruas cheias de arte fazem da capital paranaense um destino perfeito para quem quer descobrir a cidade de uma forma mais intimista. Caminhar pelas ruas de Curitiba é uma maneira única de absorver a essência de cada local e apreciar suas belezas escondidas. Se você está planejando uma visita à cidade, prepare-se para um roteiro a pé que revela o melhor de Curitiba.
Roteiro 1: Centro Histórico e Praça Tiradentes
O Centro Histórico de Curitiba é um dos lugares mais emblemáticos da cidade, e caminhar por suas ruas é como viajar no tempo. Comece sua jornada na Praça Tiradentes, o coração da cidade, onde estão localizados o Teatro Guaíra e a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz, importantes marcos históricos da cidade. A partir da praça, caminhe pela Rua 15 de Novembro, a rua mais famosa de Curitiba, onde você encontrará lojas, cafés e artistas de rua. Ao longo do caminho, explore a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco e o Museu Paranaense, que guardam as raízes culturais e históricas da cidade.
Roteiro 2: Avenida Sete de Setembro e o Largo da Ordem
Outra ótima opção para quem quer caminhar por Curitiba é a Avenida Sete de Setembro, que cruza diversos bairros e conecta o centro à Praça Santos Andrade. No Largo da Ordem, você vai encontrar o famoso Feira de Artesanato que acontece aos domingos e oferece uma variedade de produtos locais, como artesanato, roupas e alimentos típicos. O Largo da Ordem também é um ótimo local para observar a arquitetura histórica da cidade, com suas casas coloniais e igrejas centenárias, como a Igreja de São Francisco de Paula.
Roteiro 3: Jardim Botânico e Parque Tingui
Caminhar por parques e jardins é uma das atividades mais agradáveis de Curitiba. Comece pelo icônico Jardim Botânico, onde você pode explorar suas trilhas e apreciar o famoso Palácio de Cristal. O local oferece um ambiente tranquilo, ideal para um passeio relaxante. De lá, siga para o Parque Tingui, que oferece vistas maravilhosas do Barigui e áreas verdes para caminhar. O Parque também abriga a Vila Hauer, onde você pode encontrar algumas das mais antigas construções da cidade.
Roteiro 4: Rua das Flores e Praça Rui Barbosa
Se você quer uma caminhada mais leve e urbana, a Rua das Flores é uma excelente escolha. Trata-se de uma das ruas mais charmosas da cidade, com uma mistura de lojas, galerias de arte e cafés. A rua é uma das mais tradicionais de Curitiba e é pedonal, o que torna a caminhada ainda mais agradável. Quando chegar à Praça Rui Barbosa, aproveite para relaxar e observar a vida local. A praça é cercada por construções históricas, como a Biblioteca Pública do Paraná e a Igreja de São José das Dores.
Roteiro 5: Mercado Municipal e Bairro São Francisco
Outra excelente maneira de conhecer Curitiba a pé é através de um passeio pelo Mercado Municipal, que oferece produtos frescos, como frutas, queijos, carnes e especiarias locais. Após visitar o mercado, caminhe pelo bairro São Francisco, um dos mais antigos da cidade, onde você pode ver construções coloniais e o tradicional Arco da Velha, um dos marcos históricos de Curitiba. Ao longo do bairro, você também vai encontrar várias opções de restaurantes que oferecem pratos típicos do Paraná.
Roteiro 6: Parque Barigui e Praça do Japão
Um dos parques mais conhecidos da cidade, o Parque Barigui é ideal para uma caminhada tranquila. O parque oferece várias trilhas ao redor de seu lago, e você pode caminhar por suas vastas áreas de gramado, além de observar a fauna local. Ao terminar sua visita ao Barigui, siga para a Praça do Japão, localizada próxima ao parque. O local possui um jardim japonês belíssimo, com lagos, carpas e vegetação típica do Japão, proporcionando um passeio relaxante e cheio de paz.
Roteiro 7: Ponte Estaiada e Parque Natural Morro do Anhangava
Se você deseja uma caminhada mais desafiadora, o Parque Natural Morro do Anhangava oferece trilhas que levam até o topo do morro, com uma vista panorâmica de Curitiba. Ao longo do caminho, você vai passar por áreas de floresta e rios, com diversos pontos para parar e tirar fotos. Para encerrar o dia, a Ponte Estaiada oferece uma vista noturna deslumbrante da cidade e é um ótimo local para fotos.
Dicas para Explorar Curitiba a Pé
Use calçados confortáveis: Como as caminhadas podem ser longas, é essencial usar sapatos adequados.
Aproveite o transporte público: Para otimizar o tempo, considere usar o transporte público para chegar aos pontos iniciais dos roteiros.
Leve água: Mesmo que Curitiba tenha um clima ameno, é importante manter-se hidratado durante o passeio.
Explore os museus e galerias de arte: Ao caminhar pela cidade, aproveite para conhecer os museus, como o Museu Oscar Niemeyer e a Galeria Zilda Fraletti.
Conclusão
Explorar Curitiba a pé é uma maneira encantadora de conhecer a cidade de um jeito único, descobrindo suas ruas, praças e parques com calma e atenção aos detalhes. Cada esquina esconde um pedacinho de história e cultura local, e com os roteiros sugeridos, você poderá aproveitar o melhor de cada bairro e atração da cidade. Para quem busca uma hospedagem confortável e bem localizada, o Hotel Victoria Villa Curitiba oferece acomodações ideais para relaxar após um dia de aventuras pela cidade.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-victoria-villa-curitiba Confira mais dicas sobre o que fazer em Curitiba no blog: https://blog.nacionalinn.com.br
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Suspeitos de atirar em PM reformado são localizados em operação; um morre em confronto
Uma operação da Polícia Militar realizada na noite desta quarta-feira (6) no bairro Jota Câmara, em São José de Ribamar, resultou na morte de um suspeito e na prisão de outro envolvido no assalto que vitimou o policial militar reformado Antônio Mendonça Lobato, de 64 anos, no último sábado (2). Durante a ação, José de Ribamar, de 24 anos, entrou em confronto com os policiais e acabou morto. A…
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