#ativistas e representantes de organizações internacionais
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Primeiro Dia da COP29: Início das Negociações e Expectativas de Resultados para o Clima Global
A COP29, sediada em Baku, no Azerbaijão, deu seu pontapé inicial ontem, reunindo líderes globais, cientistas, ativistas e representantes de organizações internacionais para uma das conferências climáticas mais esperadas dos últimos anos. Com o aumento das temperaturas globais, a intensificação de desastres naturais e a crescente pressão pública por ações climáticas mais agressivas, a cúpula…
#ativistas e representantes de organizações internacionais#cientistas#COP29#no Azerbaijão#pontapé inicial#reunindo líderes globais#sediada em Baku
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O massacre na escola Raul Brasil, em Suzano, em São Paulo, completa esta semana quatro anos. O crime resultou na morte de sete pessoas. Os autores, que eram ex-alunos da instituição de ensino, se suicidaram após a tragédia. As pessoas que forneceram as armas de fogo aos criminosos chegaram a ser presas, condenadas e cumpriram penas de quatro anos, convertidas em prestação de serviços à comunidade. O que se sabe através das investigações é que os autores do crime eram ativos em fóruns da internet, onde predominam os discursos de ódio misóginos, supremacismo branco, bullying e nazismo. Esses discursos continuam reverberando entre a juventude. Muitos jovens, principalmente os homens, frustrados por diversas razões, são cooptados para esses grupos violentos em fóruns da web. De acordo com o psicanalista Christian Dunker, muitos deles veem na violência um meio de ligação com a ideia do homem viril e másculo. “Isso vai aparecer infiltrado em muitas narrativas literárias, musicais e ritualísticas. Muitas têm a ver com ritos de passagem que definem o que é um homem. Muitas delas vão explorar essa ligação. ‘O que se espera de um homem mais masculino. É o seu potencial de violência.’ Seu potencial de exercer sua força e poder sobre um outro”, disse. Redes sociais A professora da Universidade Federal do Ceará e ativista feminista, Lola Aronovich, é uma das vítimas de ameaças e difamação desses grupos e estuda profundamente o assunto há mais de 12 anos. Ela detalhou como funciona a cooptação desses jovens para os atos mais violentos em grupos das redes sociais. Um relatório com diagnóstico desse tipo de violência nas escolas e possíveis soluções foi elaborado na transição do governo Lula em dezembro de 2022, intitulado “O extremismo de direita entre adolescentes e jovens no Brasil: ataques às escolas e alternativas para a ação governamental.” De acordo com o documento, no Brasil - desde a primeira década dos anos 2000 - houve 16 ataques em escolas, dos quais quatro aconteceram no segundo semestre do ano passado, com 35 vítimas fatais e 72 feridos. Esses números demonstram que é um problema que deve ser reconhecido pelo poder público, como destacou um dos coordenadores do relatório, o professor da Faculdade de Educação da USP, Daniel Cara. Ele acentuou que “o Brasil não assume que está sob estratégia organizada de grupos fascistas e neonazistas internacionais. O Brasil é alvo dessas organizações desde o início dos anos 2.000. O primeiro passo é reconhecer o problema”. Daniel disse, ainda, que o relatório propõe a adoção de algumas medidas urgentes e que, inclusive, deram resultados em países escandinavos, como por exemplo, a identificação e o isolamento dos estudantes que foram cooptados por grupos neonazistas. Debate nas escolas Outra ideia compartilhada entre Daniel Cara e Lola Aronovich é a de levar a debate sobre o discurso do ódio para dentro do espaço escolar. Lola explicou a importância disso: “a gente tem que falar sobre isso dentro das escolas porque senão fica muito fácil para esses recrutadores do ódio eles pegarem menores de idade numa plataforma de games sem discurso de ódio e, pouco a pouco, eles vão sendo fisgados pelo [discurso] do ódio”. Em fevereiro deste ano, o governo federal criou um Grupo de Trabalho (GT) para discutir justamente formas de combater os discursos de ódio com representantes da sociedade civil. O psicanalista Christian Dunker e a professora Lola Aronovich fazem parte desse grupo, que terá 180 dias, com possibilidade de prorrogação, para produzir um relatório com diagnóstico e propostas. Edição: Kleber Sampaio, Nadia Faggiani e Marizete Cardoso - Agência Brasil
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SALVE QUEBRADA! ‼️ Na próxima segunda começa o quinto episódio do Conversa de Segunda, um programa de entrevista e comentários políticos sobre movimentos sociais e o Parlamento Paulista. 🟠 A Conversa de Segunda é um bate papo com ativistas, intelectuais e representantes de movimentos e organizações sociais. As convidadas para o programa serão: ▶️ Felipe Pinheiro – Historiador formado pela PUC-Campinas, ativista LGBT e da educação, presidente estadual do PDT Diversidade SP e Secretário de Relações Internacionais da Executiva Nacional do PDT Diversidade. ▶️ Luana Maria – Professora, ativista da cultura e integrante do Periferia é o Centro ▶️ Regiane Vieira – Professora, economista e integrante do Periferia é o Centro 🔘 A conversa contará com a mediação do Jesus dos Santos, co-deputado da Mandata Ativista. VEM COM NOIX 📆 Quando: 05/04 - segunda-feira ⏰ Horário: 21h 🎥 Transmissão: https://fb.me/e/2511ib2OO https://www.instagram.com/p/CNLs_nJHrK8/?igshid=175mla4cb3d2a
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Je Suis Wakandais Pour Toujours! - Eu Sou Wakandano Para Sempre!
Je Suis Wakandais Pour Toujours!
La nation de Wakanda représente le véritable espoir et le destin pour l'avenir de tous les peuples africains. Aujourd'hui, Wakanda est un pays fictif sur le continent africain. Cependant, Wakanda est plus qu'un simple endroit sur la carte. Wakanda est une idée inspirante et révolutionnaire qui a le pouvoir de libérer pleinement notre potentiel en tant que peuple unique. Wakanda est un nouveau concept fédérateur national.
En tant que nation la plus technologiquement avancée de l'Univers, tous les Wakandais sont des leaders internationaux en ce sens qu'ils sont les plus éduqués, qualifiés et polyvalents. Les Wakandais courent aux défis au lieu de les quitter.
L'éducation à Wakanda comprend des études linguistiques (français, anglais et au moins une langue régionale / tribale sur le continent africain). Alors que la mondialisation continue d'augmenter, les Wakandais apprennent des langues d'Asie (en particulier le mandarin, le coréen et / ou le japonais) et même le russe (parce que la Russie possède la plus grande masse terrestre d'une seule nation). L'acquisition de la langue pour les Wakandais est essentielle dans la mesure où elle les aide à être en mesure de rivaliser avec le reste du monde. Les Wakandais sont les plus grands éducateurs, mathématiciens, scientifiques, ingénieurs, écrivains et romanciers, artistes, musiciens, chanteurs et acteurs, historiens, leaders militaires et leaders spirituels du monde.
En tant que Nation unique, le peuple Wakandais n'est pas unifié uniquement sur la base de la race, de l'ethnie, de la religion, de la classe socio-économique ou de capacitisme. le Wakanda est un pays ouvert à tous qui accueille toute personne désireuse de devenir une militante des droits de l'homme et prête, désireuse et capable de travailler au nom d'un objectif commun: faire progresser le changement social, économique et politique dans le monde entier. Il convient de noter que les Wakandais dirigent l'organisation de défense des droits de l'homme la plus dynamique connue à ce jour et que la nation possède un siège permanent au Conseil de sécurité des Nations Unies (ONU). Alors que la nation aspire à la grandeur, il n'est pas surprenant que les Wakandais soient aussi extrêmement actifs dans toutes les grandes organisations internationales. Les Wakandais cherchent toujours à influencer les politiques dans la mesure du possible.
Les Wakandais apprécient toutes les cultures et s'efforcent de changer le cours de l'histoire humaine. Le racisme, le colorisme, le sexisme, le capacitisme, le classisme et beaucoup d'autres négatifs (les maux sociaux et la discrimination) n'existent pas dans ce pays. En tant que tel, la justice est une valeur clé parmi beaucoup d'autres.
Les Wakandais croient que la diversité est une force et qu'elle enrichit la culture globale de la nation. Alors que l'unité basée sur la race, l'origine ethnique, la religion, la classe socio-économique ou le capacitisme peut sembler séduisante au premier abord, le peuple Wakandais est très accueillant pour tous, peu importe son statut dans la vie. Comme l'Afrique est le berceau de l'humanité, les Wakandais maintiennent cette croyance.
Parce que les Wakandais croient que leur nation possède le vrai pouvoir universel régnant, cela a causé une rupture dans les relations diplomatiques avec le gouvernement des États-Unis d'Amérique et certaines nations au sein de l'Union européenne.
Devenir un citoyen de Wakanda est très facile. Une personne n'a pas besoin d'être née sur une terre ou un pays spécifique. La seule exigence est d'être un être humain prêt à se battre pour l'existence de l'humanité et la préservation des droits de l'homme et de l'environnement de la planète.
La politique étrangère de Wakanda est très simple: protéger les droits de l'homme fondamentaux, encourager les nations de la communauté internationale à respecter les droits humains fondamentaux exprimés par la Charte des Nations Unies (dans la Déclaration Universelle des Droits de l'Homme).
Parce que les Wakandans sont naturellement activistes, toute nation qui ne pratique pas la mise en œuvre des droits de l'homme fondamentaux, les représentants et toute la délégation aux Nations Unies encouragera une réponse internationale rapide lors des réunions d'urgence du Conseil de sécurité des Nations Unies.
Êtes-vous un citoyen de Wakanda ou pas? Rejoignez-nous aujourd'hui.
Eu Sou Wakandano Para Sempre!
A nação de Wakanda representa a verdadeira esperança e destino para o futuro de todos os povos africanos. Hoje, Wakanda é um país fictício no continente africano. No entanto, Wakanda é mais do que apenas um lugar no mapa. Wakanda é uma ideia inspiradora e revolucionária que tem o poder de libertar todo o nosso potencial como pessoas únicas. Wakanda é um novo conceito unificador nacional.
Como a nação tecnologicamente mais avançada do universo, todos os wakandanos são líderes internacionais, pois são os mais instruídos, habilidosos e versáteis. Os wakandanos correm para os desafios em vez de abandoná-los.
A educação em Wakanda inclui estudos de idiomas (francês, inglês e pelo menos uma língua regional / tribal no continente africano). À medida que a globalização continua a aumentar, os wakandanos aprendem idiomas da Ásia (especialmente mandarim, coreano e / ou japonês) e até da Rússia (porque a Rússia tem a maior massa de terra duma única nação). A aquisição de idiomas para os Wakandanos é essencial, pois os ajuda a competir com o resto do mundo. Os wakandanos são os maiores educadores, matemáticos, cientistas, engenheiros, escritores e romancistas, artistas, músicos, cantores e atores, historiadores, líderes militares e líderes espirituais do mundo.
Como nação única, o povo de Wakanda não é unificado somente com base em raça, etnia, religião, classe sócio-econômica ou habilidade. Wakanda é um país inclusivo que acolhe qualquer um que queira se tornar um ativista de direitos humanos, pronto, disposto e capaz de trabalhar por um objetivo comum: promover mudanças sociais, econômicas e políticas no mundo. mundo inteiro. Deve-se notar que os wakandanos lideram a mais dinâmica organização de direitos humanos conhecida até agora e a nação tem um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Como a nação aspira à grandeza, não é de surpreender que os wakandanos também sejam extremamente ativos em todas as principais organizações internacionais. Os wakandanos sempre buscam influenciar as políticas tanto quanto possível.
Como os wakandanos acreditam que sua nação tem o verdadeiro poder dominante universal, isso causou uma ruptura nas relações diplomáticas com o governo dos Estados Unidos da América e algumas nações dentro da União Européia.
Os wakandanos apreciam todas as culturas e se esforçam para mudar o curso da história humana. Racismo, colorismo, sexismo, capacitismo, classismo e muitos outros aspectos negativos (males sociais e discriminação) não existem neste país. Como tal, a justiça é um valor fundamental entre muitos outros.
Os wakandanos acreditam que a diversidade é uma força e enriquece a cultura global da nação. Embora a unidade baseada em raça, etnia, religião, classe socioeconômica ou habilidade possa parecer atraente no início, as pessoas de Wakanda são muito receptivas a todos, independentemente de seu status na vida. Como a África é o berço da humanidade, os wakandanos mantêm essa crença.
Tornar-se cidadão de Wakanda é muito fácil. Uma pessoa não precisa nascer numa terra ou país específico. O único requisito é ser um ser humano pronto para lutar pela existência da humanidade e pela preservação dos direitos humanos e do meio ambiente do planeta.
A política externa de Wakanda é muito simple: proteger os direitos humanos fundamentais, encorajar as nações da comunidade internacional a respeitar os direitos humanos fundamentais expressos pela Carta das Nações Unidas (na Declaração Universal dos Direitos Humanos).
Como os wakandanos são naturalmente ativistas, qualquer nação que não pratique a implementação de direitos humanos fundamentais, representantes e toda a delegação às Nações Unidas encorajará uma rápida resposta internacional às reuniões de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Você é cidadão de Wakanda ou não? Junte-se a nós hoje.
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Cadernos da Palestina 1 - Israel e EUA boicotam e atacam Conselho de Direitos Humanos da ONU
Moara Crivelente, de Genebra
Israel e Estados Unidos foram proeminentes ausentes do debate no Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre o “item 7” da agenda, relativo à situação na Palestina e outros territórios árabes ocupados, na segunda-feira (20). Ambos alegam oposição à própria existência do item e acusam a ONU de enviesamento contra Israel, mas algumas ONGs que estiveram no debate desempenharam o papel de porta-vozes do governo israelense.
O novo relator especial da ONU para o território ocupado da Palestina, Michael Lynk, não pôde comparecer à 34ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, Suíça, por motivos pessoais. Em cima da hora, enviou seu relatório e um resumo da sua intervenção por vídeo, que foi transmitido na sala XX, a Sala dos Direitos Humanos e da Aliança das Civilizações. Além de Israel e EUA, alguns países europeus também boicotaram a reunião.
Aconteceria ali o debate interativo com o relator especial – onde as missões diplomáticas dos mais de 47 países membros do Conselho, observadores e ONGs participariam – seguido pela apresentação dos relatórios do secretário-geral e do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pelo alto-comissário Zeid Ra’ad Al Hussein.
Todos os relatórios foram unânimes na reafirmação já aparentemente padronizada das “mais profundas preocupações” com a situação dos direitos humanos na Palestina e nas colinas sírias de Golã, territórios ocupados desde a guerra de junho de 1967 por Israel e desde então palco de uma intensa atividade ilegal de colonização.
Nas intervenções rechaçou-se o enraizamento do status quo: a ocupação militar sustentada na repressão, em prisões, mortes, deslocamento forçado, confisco de terras usadas para a construção ou expansão de colônias, demolições de casas e outras medidas de punição coletiva – um crime de guerra segundo as Convenções de Genebra de 1949, das quais Israel é signatário.
Criticou-se também a ação do novo secretário-geral da ONU António Guterres na exigência de retração do relatório da Comissão Econômica e Social da ONU para a Ásia Ocidental (ESCWA) endossado por Rima Khalaf, secretária-executiva do órgão e secretária-geral adjunta da ONU, com as conclusões de que Israel sustenta um regime de segregação racial, de apartheid.
Um dos autores do relatório, ex-enviado especial da ONU para a Palestina, Richard Falk, é um costumeiro alvo acusado de antissemitismo por sua posição inconfundível contra a ocupação. Mas tanto a ocupação quanto o apartheid são tabus para a liderança israelense e seus aliados, que não só evitam como condenam o uso dos conceitos, haja a evidência que houver para assim definir a situação. Diante do pedido de remoção do relatório da página da ESCWA, Khalaf demitiu-se e denunciou a pressão inaceitável exercida contra o trabalho sob alegação de “falhas procedimentais”, mas não de problemas de conteúdo.
Defesa dos direitos humanos
Representantes diplomáticos da Palestina e diversos outros países, assim como organizações palestinas – Al-Haq, BADIL, Al-Mezan, entre outras – e internacionais – como a Human Rights Watch e o Conselho Norueguês para os Refugiados – fizeram contundentes denúncias contra as práticas da ocupação israelense, que incluem a perseguição aos defensores dos direitos humanos e a jornalistas engajados na documentação e divulgação de dados importantes para a compreensão da violência.
Malak Khatib foi presa aos 14 anos de idade, transferida para um centro de detenção em território israelense e liberada após alguns meses, com uma multa de USD 1.500, acusada de “atirar pedras”.
Human Rights Watch pediu ao relator especial notícias da base de dados da ONU sobre as empresas baseadas ou que comercializam com as colônias ilegais israelenses como forma de pressionar Israel e acabar com a impunidade por esta prática contraventora do Direito Internacional Humanitário. Outras, como a Organização Internacional para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação, cederam seu curto tempo – um minuto e trinta segundos, cada – a representantes comunitários como o ativista Issa Amro, de Hebron, que denunciou a perseguição e o encarceramento de companheiros e, possivelmente, o seu próprio.
Todos denunciaram a falta de respeito de Israel com o compromisso de colaboração com o trabalho do Conselho, o que inclui a persistente recusa à entrada do relator especial nos territórios ocupados. Talvez por isso, notaram alguns, o muro israelense construído em território palestino desde 2002, com cerca de 800km de extensão, não está no relatório. Blocos regionais ou políticos como o Movimento dos Não Alinhados, o Grupo Africano, o Grupo Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica tiveram a chance de manifestar sua opinião coletiva sobre a situação.
Já a UN Watch (“Observatório da ONU”), o World Jewish Congress (“Congresso Judaico Mundial”) e o Touro Law Center (“Instituto de Direitos Humanos e o Holocausto”) dedicaram-se exclusivamente a atacar a ONU, o Conselho de Direitos Humanos, o relator especial, o relatório e todos os participantes do debate, acusando-os de antissemitismo e enviesamento contra Israel, “a única democracia no Oriente Médio”, e de negligenciar os direitos humanos dos israelenses. A tentativa de nivelar o impacto da ocupação – ainda que esta seja escamoteada – sobre israelenses e palestinos é reiterada.
Sem surpresa, não houve resposta factual sobre os dados dos relatórios ou das intervenções alheias. O diretor-executivo do UN Watch, Hillel Neuer, nomeou países que participaram do debate para acusá-los de serem “os piores violadores dos direitos humanos” e de mentirem, alegando que os palestinos residentes de Israel gozam de direitos completos de cidadãos e sugerindo que os países árabes movem-se apenas por antissemitismo. O presidente da sessão teve de interrompê-lo para pedir uma linguagem de respeito que permitisse o diálogo e, ao voltar a falar, Neuer sugeriu que Israel era a real vítima de apartheid na ONU.
A posição oficial israelense e estadunidense é contrária à existência do item 7 da agenda de debates e o Departamento de Estado dos EUA, em declaração sobre o tema emitida na mesma segunda, prometeu votar contra todas as resoluções apresentadas no Conselho sob o item 7. É uma amostra de que o foco nos crimes cotidianos de Israel para sustentar a ocupação da Palestina é incômodo e o boicote tem um fim prático.
Neste ano, a Declaração de Balfour em que o chanceler britânico concordava com o estabelecimento de um “Lar Nacional para o Povo Judeu” na Palestina para satisfazer o movimento sionista completa um século. A “Nakba”, catástrofe, compôs-se da expulsão de cerca de 800 mil palestinos, a destruição de mais de 500 vilas e a morte de milhares de palestinos no processo de criação do Estado de Israel, em 1948, e adiamento do Estado da Palestina, cujo território é engolfado há 50 anos pela ocupação militar e mais recentemente com o expansionismo do colonialismo israelense, respaldado por aliados como os EUA, ainda que a realidade seja, na prática, de tentativa de anexação. O fim do túnel parece nem sequer existir e, há décadas, o que se viu era uma miragem pintada pelas potências interessadas no status quo.
Mesmo assim, Israel e EUA alegam não ver motivo para que exista foco, na ONU, para a questão palestina. Quando a potência ocupante e uma potência imperialista, sua aliada e patrocinadora, boicotam o compromisso com uma causa há décadas soterrada em seu conluio, algo evidentemente tendencioso se expõe.
Se mesmo com um ponto específico na agenda ou uma agência especializada da ONU para prestar assistência a cinco milhões de refugiados palestinos a situação se perpetua, qual é o medo de Israel de prestar contas sobre seus crimes flagrantes e evidentes? Não é à toa que para grande parte dos oradores no debate, a impunidade da liderança colonialista de Israel é uma das maiores mantenedoras da ocupação e cabe ao mundo interromper este círculo vicioso.
(Artigo publicado inicialmente no Portal Vermelho e no site do Cebrapaz)
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