#atitude de reverenciá-lo
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E é exatamente quando entendemos o significado do sol que despertamos a atitude de reverenciá-lo
pois lembramos que em tudo e em todos existe luz vibrante e pulsante. É isso que gera a capacidade de transformar, amar e procriar. Dia de Paz!
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O QUE É TER TEMOR À DEUS? COMO TEMER À DEUS?
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#REFLEXÃO
Ter temor a DEUS significa reverenciá-Lo e respeitá-Lo como Criador e Salvador. Temer a DEUS é a atitude esperada do crente verdadeiro diante do Deus Todo-Poderoso. Mas temer ao SENHOR não é o mesmo que ter medo ou pavor d’Ele; ao contrário, o temor do SENHOR está diretamente ligado ao Amor e a gratidão a Ele.
Algumas pessoas tem dificuldade em entender como pode ser possível amar e temer ao mesmo tempo. Essa dificuldade se dá principalmente porque o medo é o significado mais usual para a palavra “temor”.
Além disso, o apóstolo João escreve que “no amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor” (I João 4:18). Mas não há qualquer contradição entre esse versículo e a exortação bíblica de que devemos temer a Deus. Vejamos:
• AMOR E TEMOR A DEUS
Temer a DEUS e amá-Lo acima de tudo são atitudes que se completam; são duas coisas inseparáveis. Isto porque servir ao SENHOR inclui necessariamente temor e Amor. Muitas pessoas enfatizam o amor a DEUS, mas se esquecem do temor a Ele.
Porém, o ensino bíblico correto diz que não basta apenas amar a DEUS, é preciso também temê-Lo, assim como igualmente não basta simplesmente temê-lo, sem amá-lo. O Amor sem o temor é um amor vazio, superficial e desrespeitoso. Já o temor sem o amor é simplesmente medo e pavor. Mas o amor com temor resulta numa entrega completa, numa devoção plena, numa reverência e submissão total.
Por isso do começo ao fim das Escrituras os crentes realmente são chamados a amar e temer a Deus. Josué convocou os israelitas dizendo: “Agora, pois, temei ao Senhor e servi-O com integridade e com fidelidade” (Josué 24:14). O apóstolo Paulo exorta os crentes a aperfeiçoar a sua santidade no temor de Deus (II Coríntios 7:1).
Então quando João escreve que no amor não há temor, ele não está contradizendo o restante das Escrituras. Na verdade ele está apontando para a segurança que encontramos no Amor remidor do DEUS que nos escolheu, e por isso não temos motivos para temer o Seu santo juízo sobre o pecado (I João 4:17-19).
Portanto, o temor do qual o apóstolo fala não é exatamente o temor a Deus no sentido de reverência, mas é o temor do castigo divino por causa da iniquidade. Então isso nos levar a entender que podemos falar em dois tipos de temor a Deus.
• Os dois tipos de temor de DEUS
A Bíblia mostra muitos casos de pessoas ímpias que temeram a Deus. Por exemplo: em Josué 2:9, lemos sobre como os cananeus temeram ao SENHOR por causa de seu julgamento iminente.
Isso significa que o temor a DEUS que essas pessoas demonstravam não era um temor de reverência, respeito e amor que leva à obediência. Esse temor era simplesmente medo e pavor do castigo divino. Não era um temor imbuído de arrependimento, mas era um temor descontente porque o julgamento divino faria cessar suas práticas pecaminosas. Nesse sentido até os demônios temem a DEUS (cf. Tiago 2:19).
O livro do Apocalipse deixa claro que esse tipo de temor é típico dos ímpios. Eles tentam fazer de tudo para se esconder das mãos do DEUS irado (Apocalipse 6:16). Inclusive, eles são capazes até de dar Glória a DEUS por puro terror (Apocalipse 11:13). De fato aqueles que estão longe de DEUS
possuem “uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários” (Hebreus 10:27).
Já o temor a DEUS demonstrado pelo crente verdadeiro, não está relacionado ao medo, mas a reverência à majestade do SENHOR através do conhecimento de sua Graça. Os fieis devem temer a Deus, andar em seu caminho, amá-Lo e servi-Lo com todo coração e alma, e guardar Seus mandamentos e estatutos (Deuteronômio 10:12-13).
• Como os crentes temem a DEUS?
O verdadeiro temor a Deus por parte dos crentes é resultante da certeza do perdão divino (Salmo 130:4). Então esse temor a Deus não é um medo ou pavor d’Ele. Os crentes não temem a Deus no sentido de medo e pavor porque o castigo divino que eles mereciam foi derramado sobre Jesus na cruz. Eles foram justificados pelos méritos de Cristo e agora sabem que já não lhes resta nenhuma condenação (Romanos 8:1).
Portanto, o temor a DEUS demonstrado pelo crente é uma admiração sincera e reverente ao DEUS Criador e Sustentador de todas as coisas. O temor a DEUS é uma resposta de confiança e gratidão do crente à graça divina que o redimiu. Esse temor é um comprometimento pleno com a Glória de DEUS.
O escritor de Provérbios diz que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9:10). Isso significa que o temor a DEUS é o único fundamento para o verdadeiro conhecimento. O salmista escreve que são sábios todos aqueles que cumprem os mandamentos divinos pelo temor a DEUS (Salmo 111:10). O escritor de Eclesiastes diz que é dever do homem temer a DEUS e guardar os Seus mandamentos (Eclesiastes 12:13).
Por isso o escritor bíblico também diz que o temor a DEUS “consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa” (Provérbios 8:13). Então aquele que verdadeiramente teme a DEUS necessariamente irá andar conforme a Sua Vontade.
❤No Amor de Cristo,
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O que significa conhecer a Deus? Uma compreensão do conhecimento bíblico e da teoria teológica pode ser considerada conhecimento de Deus?
Palavras de Deus relevantes:
O que significa conhecer a Deus? Significa que o homem conhece a alegria, a raiva, a tristeza e a felicidade de Deus; isso é conhecer a Deus. Você diz que viu Deus, mas não entende a alegria, a raiva, a tristeza e a felicidade de Deus, não entende Seu caráter, nem entende Sua justiça. Você não tem entendimento da Sua misericórdia, não sabe do que Ele gosta e o que detesta. Isso não é conhecimento de Deus. Portanto, algumas pessoas são capazes de seguir Deus, mas não necessariamente acreditam em Deus. Essa é a distinção. Se você O conhece, O entende e é capaz de compreender um pouco da Sua vontade, então você pode verdadeiramente acreditar Nele, submeter-se verdadeiramente a Ele, amá-Lo verdadeiramente e verdadeiramente adorá-Lo. Se não entende essas coisas, então você está só seguindo adiante, é alguém que só corre adiante e acompanha a multidão. Isso não pode ser chamado de submissão verdadeira ou de adoração verdadeira. Como se dá a adoração verdadeira? Não existe ninguém que verdadeiramente conheça e veja Deus que não O adore, que não O reverencie. Todos devem curvar-se e adorá-Lo. No presente, no tempo da obra do Deus encarnado, quanto mais entendimento as pessoas têm do caráter do Deus encarnado e do que Ele tem e é, mais elas os valorizam e O reverenciam. Em geral, menos entendimento significa mais descuido e que Deus é tratado como humano. Se de fato conhecerem a Deus e O virem, as pessoas tremerão de medo. Por que João disse: “Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujos sapatos eu não sou digno de calçar”? Embora o entendimento em seu coração não fosse muito profundo, ele sabia que Deus é impressionante. Quantas pessoas são capazes de reverenciar a Deus agora? Sem conhecer Seu caráter, como alguém poderia reverenciá-Lo? Se não conhecem a essência de Cristo e não entendem o caráter de Deus, as pessoas são ainda menos capazes de adorar verdadeiramente o Deus prático. Se veem só a aparência externa comum e normal de Cristo e não conhecem Sua essência, é fácil para as pessoas tratar Cristo como um homem comum. Elas podem adotar uma atitude irreverente para com Ele, podem trapaceá-Lo, resistir a Ele, desobedecer-Lhe e lançar julgamento sobre Ele. Podem se achar certas e considerar insignificante Sua palavra, abrigar noções de Deus, condená-Lo e blasfemar contra Ele. Para resolver essas questões, é preciso conhecer a essência de Cristo, a divindade de Cristo. Esse é o aspecto principal de conhecer a Deus; é nisso que todos os crentes no Deus prático devem entrar e o que devem alcançar.
Extraído de ‘Como conhecer o Deus encarnado’ em “Registros das falas de Cristo”
O conhecimento do Deus prático inclui conhecer e experimentar Suas palavras e compreender as regras e os princípios da obra do Espírito Santo, e como o Espírito de Deus opera na carne. Portanto, também inclui saber que toda ação de Deus na carne é dirigida pelo Espírito e que as palavras que Ele diz são a expressão direta do Espírito. Assim, se você deseja conhecer o Deus prático, deve saber primeiramente como Deus opera em humanidade e em divindade; isso, por sua vez, diz respeito às expressões do Espírito com as quais todo mundo se envolve.
Extraído de ‘Você deveria saber que o Deus prático é o Próprio Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”
O processo de vir a conhecer as palavras de Deus é o processo de vir a conhecer a Deus, e também o processo de vir a conhecer a obra de Deus. Sendo assim, conhecer as visões não diz respeito somente ao conhecimento da humanidade do Deus encarnado, mas também inclui conhecer a palavra e a obra de Deus. A partir da palavra de Deus, as pessoas vêm a compreender a vontade de Deus e, a partir da obra de Deus, vêm a conhecer o caráter de Deus e o que Deus é. A crença em Deus é o primeiro passo para conhecê-Lo. O processo de avançar dessa crença inicial em Deus até a crença mais profunda Nele é o processo de vir a conhecer a Deus e o processo de experimentar a Sua obra. […] Conhecer a Deus inclui conhecer o Seu caráter, entender a Sua vontade e saber o que Ele é. No entanto, qualquer aspecto que alguém chegue a conhecer, cada um requer que o homem pague um preço e requer a vontade de obedecer, sem a qual, ninguém seria capaz de continuar seguindo até o fim.
Extraído de ‘Somente aqueles que conhecem a Deus podem testemunhar Dele’ em “A Palavra manifesta em carne”
Conhecer as ações práticas de Deus, conhecer a realidade de Deus e a Sua onipotência, conhecer a verdadeira identidade do Próprio Deus, saber o que Ele tem e é, saber o que Ele demonstrou entre todas as coisas — isso é muito importante para cada uma das pessoas que busca o conhecimento de Deus. Isso tem influência direta sobre o fato de as pessoas poderem ou não entrar na realidade da verdade. Se você limita o seu entendimento de Deus a apenas palavras, se o limita a suas próprias pequenas experiências, à graça de Deus que você leva em conta ou seus pequenos testemunhos de Deus, então digo que o deus em que você crê absolutamente não é o Próprio Deus verdadeiro e pode-se dizer também que o deus em que você crê é um deus imaginário, não é o verdadeiro Deus. Isso porque o Deus verdadeiro é Aquele que governa sobre todas as coisas, que anda entre todas as coisas, que gerencia tudo. Ele é Aquele que detém o destino de toda a humanidade — Aquele que detém o destino de tudo. A obra e as ações do Deus de quem falo não estão simplesmente limitadas a uma pequena parte das pessoas. Isto é, não se limitam apenas às pessoas que atualmente O seguem. Suas ações são demonstradas entre todas as coisas, na sobrevivência de todas as coisas e nas leis da mudança de todas as coisas.
Se você não consegue ver nem reconhecer quaisquer ações de Deus entre todas as coisas, então você não pode dar testemunho de nenhuma de Suas ações. Se você não puder dar nenhum testemunho de Deus, se você continuar a falar do pequeno suposto deus que você conhece, aquele deus que está limitado a suas próprias ideias e que se encontra dentro de sua mente estreita, se você continuar a falar desse tipo de deus, então Deus nunca irá elogiar sua fé. Quando você testemunha por Deus, se você só faz uso de como você desfruta a graça de Deus, aceita a disciplina de Deus e o Seu castigo e desfruta as Suas bênçãos em seu testemunho por Ele, isso é extremamente inadequado e está longe de satisfazê-Lo. Se você deseja dar testemunho por Deus de uma forma que esteja alinhada com a Sua vontade, dar testemunho pelo Próprio Deus verdadeiro, então você deve ver o que Deus tem e é com base em Suas ações. Você deve ver a autoridade de Deus a partir de Seu controle de todas as coisas e ver a verdade de como Ele provê para toda a humanidade. Se você apenas reconhecer que sua comida e bebida diárias e suas necessidades na vida vêm de Deus, mas não vir a verdade que Deus provê para toda a humanidade por meio de todas as coisas, que Ele leva toda a humanidade por meio de Seu governo de todas as coisas, então você nunca será capaz de dar testemunho por Deus.
Extraído de ‘O Próprio Deus, o Único IX’ em “A Palavra manifesta em carne”
Ora, o que falta a todos os homens é o conhecimento da obra de Deus. O homem não compreende nem entende exatamente o que constitui os atos de Deus no homem, toda a obra de Deus e a Sua vontade desde a criação do mundo. Essa inadequação não é vista apenas em todo o mundo religioso, mas inclusive em todos os crentes em Deus. Quando chegar o dia em que você contemplar verdadeiramente a Deus e perceber Sua sabedoria; quando você contemplar todos os Seus atos e reconhecer o que Ele é e tem; quando você contemplar Sua abundância, sabedoria, maravilha e toda Sua obra no homem, será então que você terá alcançado fé bem-sucedida em Deus. Quando se diz que Deus abrange tudo e é muito abundante, o que significa abranger tudo? E o que significa abundância? Se não entende isso, você não pode ser considerado um crente em Deus.
Extraído de ‘Todos os que não conhecem a Deus são aqueles que se opõem a Deus’ em “A Palavra manifesta em carne”
Não importa quão grande seja o entendimento que o homem tenha da Bíblia, ele permanece não sendo mais do que palavras, pois o homem não entende a substância da Bíblia. Quando o homem lê a Bíblia, ele pode receber algumas verdades, explicar algumas palavras ou sujeitar algumas passagens e capítulos famosos ao seu escrutínio mesquinho, mas ele nunca será capaz de desprender o significado contido nessas palavras, pois tudo o que o homem vê são palavras mortas, não as cenas das obras de Jeová e de Jesus, e o homem não tem como desvendar o mistério dessa obra. Portanto, o mistério do plano de gestão de seis mil anos é o maior, o mais oculto e o mais absolutamente inconcebível mistério para o homem. Ninguém pode entender diretamente a vontade de Deus, a menos que Ele Mesmo a explique e abra ao homem; caso contrário, essas coisas permanecerão para sempre um enigma para o homem e para sempre mistérios selados. Não se importem com os que estão no mundo religioso; se a vocês não fosse dito, hoje, vocês também não as entenderiam.
Extraído de ‘O mistério da encarnação (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”
Muitas pessoas acreditam que entender e ser capaz de interpretar a Bíblia é o mesmo que encontrar o caminho verdadeiro — mas, na verdade, será que as coisas são tão simples assim? Ninguém conhece a realidade da Bíblia: que não é mais do que um registro histórico da obra de Deus e um testamento dos dois estágios anteriores da obra de Deus, e não oferece uma compreensão dos objetivos da obra de Deus. Todo mundo que leu a Bíblia sabe que documenta os dois estágios da obra de Deus durante a Era da Lei e a Era da Graça. O Antigo Testamento narra a história de Israel e a obra de Jeová desde o tempo da criação até o fim da Era da Lei. O Novo Testamento registra a obra de Jesus na terra que está nos Quatro Evangelhos, bem como a obra de Paulo; eles não são registros históricos? Mencionar fatos passados, hoje, os torna história e não importa quão verdadeiros ou reais eles possam ser, ainda são história — e a história não pode abordar o presente. Pois Deus não olha para trás na história! E assim, se você apenas entender a Bíblia e não entender nada da obra que Deus pretende realizar hoje, e se você acredita em Deus, mas não busca a obra do Espírito Santo, você não entende o que significa procurar Deus. Se você lê a Bíblia para estudar a história de Israel, para pesquisar a história da criação de Deus de todos os céus e da terra, então, você não acredita em Deus. Mas, hoje, uma vez que você acredita em Deus e persegue a vida, uma vez que você busca o conhecimento de Deus e não persegue letras e doutrinas mortas, nem um entendimento da história, você deve procurar tanto a vontade de Deus de hoje como a direção da obra do Espírito Santo. Se fosse um arqueólogo, você poderia ler a Bíblia — mas você não é, você é um daqueles que acreditam em Deus e seria melhor buscar a vontade de Deus de hoje.
Extraído de ‘A respeito da Bíblia (4)’ em “A Palavra manifesta em carne”
As pessoas, que foram corrompidas, todas vivem na cilada de Satanás, vivem na carne, vivem em desejos egoístas, e não há uma delas sequer que seja compatível Comigo. Há aqueles que dizem ser compatíveis Comigo, mas todos adoram ídolos vagos. Embora reconheçam Meu nome como santo, eles trilham um caminho em direção contrária a Mim, e suas palavras são repletas de arrogância e autoconfiança, porque, em sua raiz, todos eles são contra Mim e incompatíveis Comigo. Todos os dias eles buscam vestígios de Mim na Bíblia e de forma aleatória encontram passagens “adequadas”, que leem incessantemente, que recitam como escrituras. Eles não sabem como ser compatíveis Comigo, nem sabem o que significa estar em inimizade Comigo e simplesmente leem as Escrituras às cegas. Eles limitam à Bíblia um Deus vago que nunca viram e que são incapazes de ver, de tirar dali para contemplar durante o tempo que têm livre. Eles acreditam em Minha existência apenas no escopo da Bíblia. Para eles, Sou o mesmo que a Bíblia; sem a Bíblia Eu não existo e sem Mim não há Bíblia. Eles não prestam atenção em Minha existência nem nas Minhas ações, mas, ao contrário, devotam extrema e especial atenção a toda e qualquer palavra das Escrituras e muitos deles até acreditam que Eu não deva fazer nada que deseje fazer, a menos que esteja previsto pelas Escrituras. Eles atribuem importância demasiada às Escrituras. Pode-se dizer que veem palavras e expressões como importantes demais, a ponto de usarem versículos da Bíblia para avaliar toda palavra que Eu digo e para Me condenar. O que eles buscam não é o caminho da compatibilidade Comigo nem o caminho da compatibilidade com a verdade, mas o caminho da compatibilidade com as palavras da Bíblia, e acreditam que qualquer coisa que não esteja em conformidade com a Bíblia, sem exceção, não é a Minha obra. Tais pessoas não são os descendentes zelosos dos fariseus? Os fariseus judeus usaram a lei de Moisés para condenar Jesus. Eles não buscavam compatibilidade com o Jesus daquela época, mas seguiam diligentemente a lei à risca, a ponto de, no fim, pregarem o inocente Jesus à cruz, acusando-O de não seguir a lei do Antigo Testamento e de não ser o Messias. Qual era a essência deles? Não era que eles não buscavam o caminho da compatibilidade com a verdade? Eram obcecados por toda e qualquer palavra das Escrituras, sem, no entanto, prestar atenção na Minha vontade, nas etapas e nos métodos da Minha obra. Eles não eram pessoas que buscavam a verdade, mas um povo que seguia rigorosamente as palavras das Escrituras; não eram pessoas que acreditavam em Deus, mas um povo que acreditava na Bíblia. Eram, em essência, os cães de guarda da Bíblia. A fim de salvaguardar os interesses da Bíblia, de preservar a dignidade e proteger a reputação da Bíblia, chegaram a ponto de pregar o misericordioso Jesus na cruz. Fizeram isso simplesmente para defender a Bíblia, para manter a posição de toda e qualquer palavra da Bíblia no coração das pessoas. Então, preferiram renunciar ao futuro e à oferta pelo pecado para condenar Jesus, que não Se adaptava à doutrina das Escrituras, à morte. Eles não eram lacaios de toda e qualquer palavra das Escrituras?
E quanto às pessoas de hoje? Cristo veio para liberar a verdade, mas elas prefeririam expulsá-Lo de entre os homens a fim de ganhar a entrada no céu e receber a graça. Elas prefeririam negar completamente a vinda da verdade a fim de salvaguardar os interesses da Bíblia e prefeririam mais uma vez pregar na cruz o Cristo que retornou na carne a fim de assegurar a existência eterna da Bíblia. Como o homem pode receber a Minha salvação, quando o seu coração é tão malicioso e a sua natureza é tão antagônica a Mim? Vivo entre os homens, mas o homem não sabe da Minha existência. Quando faço brilhar Minha luz sobre o homem, ele ainda permanece ignorante da Minha existência. Quando Eu desencadeio a Minha ira sobre o homem, ele nega a Minha existência com ainda mais vigor. O homem busca compatibilidade com as palavras, com a Bíblia, porém nem uma só pessoa vem a Mim para buscar o caminho da compatibilidade com a verdade. O homem olha para Mim no céu e devota particular interesse pela Minha existência ali, porém ninguém se importa Comigo na carne, pois Eu, que vivo entre os homens, sou simplesmente insignificante demais. Aqueles que só buscam a compatibilidade com as palavras da Bíblia, que só buscam a compatibilidade com um Deus vago, são uma visão desprezível para Mim, pois o que eles adoram são palavras mortas e um Deus capaz de lhes dar tesouros incontáveis. O que eles adoram é um Deus que se coloca à mercê do homem e que não existe. O que, então, tais pessoas podem obter de Mim? O homem é simplesmente desprezível demais para se expressar em palavras. Aqueles que estão contra Mim, que Me fazem exigências sem limites, que não têm amor pela verdade, que são rebeldes em relação a Mim, como eles poderiam ser compatíveis Comigo?
Extraído de ‘Você deve buscar o caminho da compatibilidade com Cristo’ em “A Palavra manifesta em carne”
Aqueles que só se importam com as palavras da Bíblia, que não estão preocupados com a verdade ou em buscar Minhas pegadas, estes estão contra Mim, pois Me limitam de acordo com a Bíblia e Me limitam à Bíblia; portanto, são blasfemos ao extremo para Comigo. Como tais pessoas poderiam vir a Mim? Elas não prestam atenção nas Minhas obras, nem na Minha vontade, nem na verdade; ao contrário, são obsessivas em relação às palavras, palavras que matam. Como tais pessoas poderiam ser compatíveis Comigo?
Extraído de ‘Você deve buscar o caminho da compatibilidade com Cristo’ em “A Palavra manifesta em carne”
Oi, se você queria saber mais, clique aqui por favor: Evangelho do Reino
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E o Verbo se fez carne
João 1
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.
[…]
3 Todas as coisas foram feitas por meio Dele e sem Ele nada do que foi feito teria sido.
4 N’Ele estava a vida; e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz brilhou na escuridão; e a escuridão não a compreendeu.
6 Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João.
7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, e por meio dele todos os homens poderiam acreditar.
8 Ele não era a luz, mas fora enviado para dar testemunho dela.
[…]
11 Ele foi aos seus, mas os seus não o receberam.
12 Mas, a quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
[…]
14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós (e vimos sua glória, como do unigênito do Pai), pleno de Graça e Verdade.
[…]
16 E de Sua plenitude todos nós recebemos Graça sobre Graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram de Jesus, o Cristo.
[…]
Eu falarei do Cristo, mas não do cristianismo. O cristianismo não tem nada a ver com o Cristo. Na verdade, o cristianismo é anticristo – tanto quanto o budismo é antibuda e o jainismo é antimahavira. O Cristo tem algo que não pode ser organizado: por sua própria natureza, ele é rebelião, e a rebelião não pode ser organizada. No momento em que você a organiza, você a mata.
Então, sobra o cadáver. Você pode reverenciá-lo, mas não pode ser
transformado por um cadáver. Você pode carregar o peso por séculos e séculos, mas ele somente pesará em você. Assim, desde o começo, que isto fique bem claro: eu sou completamente a favor do Cristo, mas nem mesmo uma pequena parte de mim é a favor do cristianismo. Se você quiser o Cristo, terá de ir além do cristianismo. Se você se apegar demasiadamente ao cristianismo, não será capaz de compreender Cristo. Ele está além de todas as
igrejas.
Cristo é o próprio princípio da religião. Em Cristo todas as aspirações da humanidade são preenchidas. Ele é uma síntese rara. Comumente, um ser humano vive em agonia, angústia, ansiedade, dor e sofrimento.
Se você olhar para Krishna, ele foi para a outra polaridade: ele vive em êxtase. Não sobra nenhuma agonia: a angústia desapareceu. Você pode amá-lo, você pode dançar com ele por um tempo, mas a ponte estará perdida.
Você está em agonia, ele está em êxtase – onde fica a ponte?
Um Buda foi ainda mais longe. Ele não está nem em agonia nem em êxtase. Ele está absolutamente tranquilo e calmo. Ele está tão distante que você pode olhar para ele, mas não pode acreditar que ele existe. Parece um mito – talvez um preenchimento de um desejo da humanidade. Como pode tal homem andar nesta terra, tão transcendental a todas as agonias e os êxtases?
Ele está muito distante.
Jesus é a culminação de todas as aspirações. Ele está em agonia – como você, como todos os seres humanos nascem –, em agonia na cruz. Ele está no êxtase que às vezes um Krishna alcança: ele celebra; é uma canção, uma dança. E também é transcendência. Há momentos em que você chega bem perto dele, em que você vê que seu ser interior não é nem a cruz nem a celebração, mas a transcendência.
Esta é a beleza de Cristo: existe uma ponte. Você pode ir em direção a ele pouco a pouco, e ele pode conduzi-lo na direção do desconhecido – e tão lentamente que você nem terá ciência quando cruzar a fronteira, quando entrar no desconhecido vindo do conhecido, quando o mundo desaparecer e Deus aparecer. Você pode confiar nele, porque ele é tão parecido com você e, contudo, tão diferente. Você pode acreditar nele, porque ele faz parte da sua
agonia – você pode compreender sua linguagem.
Eis por que Jesus se tornou um grande marco na história da consciência.
Não é por coincidência que o aniversário de Jesus tenha se tornado a mais importante data histórica. Tinha de ser assim. Antes de Cristo, um mundo; depois de Cristo, passa a existir um mundo totalmente diferente – uma demarcação na consciência humana. Há tantos calendários, tantos meios, mas o calendário que está baseado em Cristo é o mais significativo. Com ele, alguma coisa mudou no homem: com ele, algo penetrou na consciência do homem. Buda é belo, soberbo, mas não deste mundo; Krishna é adorável – mas, contudo, está faltando a ponte. Cristo é a ponte.
Por causa disso, escolhi falar sobre Cristo. Mas lembre-se sempre de que não estou falando sobre o cristianismo. A Igreja é sempre anticristo. Uma vez que você tente organizar uma rebelião, a rebelião tem de ser aquietada. Você não pode organizar um temporal – como poderia organizar uma rebelião? Uma rebelião é verdadeira e viva somente quando é um caos.
Com Jesus, um caos entrou na consciência humana. Agora a organização não é algo a ser criado do lado de fora, na sociedade: a ordem tem de nascer dentro do âmago mais profundo do seu ser. Cristo trouxe o caos. Agora, a partir deste caos, você tem de nascer totalmente novo, uma ordem surgindo do âmago do ser – não uma nova igreja, mas um novo homem; não uma nova sociedade, mas uma nova consciência humana. Esta é a mensagem. E essas palavras do Evangelho de são João, você deve tê-las ouvido muitas vezes, deve tê-las lido muitas vezes. Elas já se tornaram quase inúteis, sem significado, insignificantes, triviais. Elas foram repetidas tantas vezes, que agora, ao ouvi-las, elas não tocam mais nenhum sino dentro de você. Mas estas palavras são tremendamente potenciais. Você pode ter perdido sua significância, mas se você se tornar um pouco alerta, perceptivo, o
significado dessas palavras pode ser recuperado. Vai ser uma batalha recuperar o significado… exatamente como você recupera uma terra do oceano.
O cristianismo cobriu essas belas palavras com tantas interpretações, que o frescor original ficou perdido – através das bocas dos padres, que estão simplesmente repetindo como papagaios, sem saber o que estão dizendo – sem saber, sem hesitar, sem tremer diante da sacralidade dessas palavras.
Simplesmente repetem as palavras como robôs mecânicos. Seus gestos são falsos, porque tudo foi treinado.
Certa vez fui convidado por uma faculdade teológica cristã. Fiquei surpreso quando me levaram ao redor da faculdade. É uma das maiores faculdades teológicas na Índia: todos os anos eles preparam de duzentos a trezentos padres cristãos e missionários ali – um treinamento de cinco anos. E tudo tem de ser ensinado: até como se postar no púlpito, como falar, onde dar maior ênfase, como mexer as mãos – tudo tem de ser ensinado. Então, tudo se torna falso, e a pessoa só fica fazendo gestos vazios.
As palavras de João são como fogo, mas através dos séculos de repetição, repetição como de papagaio, muita poeira se acumulou em torno do fogo.
Meu esforço será descobri-las novamente. Fique bem alerta, porque vamos pisar num terreno bem conhecido de um modo muito desconhecido, vamos pisar num território muito bem conhecido, com uma atitude totalmente nova, muito diferente. O território vai ser antigo. Meu esforço será o de lhe dar uma nova consciência para olhá-lo. Eu gostaria de lhe emprestar meus olhos, de modo que você possa ver as coisas velhas sob novas luzes. E quando você tem novos olhos, tudo se torna novo. Ouça:
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.
Os Upanixades podem se sentir pobres, os Vedas podem ter inveja: “No princípio era o Verbo”.
O que significa quando o evangelho diz “no princípio”? Os cristãos têm interpretado isso como se “no princípio” significasse que houve um começo.
Eles estiveram usando e interpretando essa expressão, “no princípio”, como se elas mostrassem algo sobre o começo do tempo. Mas, sem o tempo, como poderia haver um começo? Para começar, o tempo seria necessário em primeiro lugar. Se o tempo não existia, então, o que se quer dizer por “no princípio”?
“No princípio” faz parte do tempo e não pode preceder o tempo; portanto “no princípio” não significa que houve um dia em que Deus criou o mundo.
Isso é tolice absoluta. “No princípio” é apenas um modo de falar. “No princípio” não significa “começo” absolutamente, porque nunca houve um começo – e não haverá nenhum fim. Deus é eterno, Sua criatividade é eterna.
Foi sempre assim e será sempre assim.
Devido a estas palavras, “no princípio”, muita controvérsia durou para sempre. Houve até sacerdotes e bispos tolos, que tentaram fixar a data exata: quatro mil e quatro anos antes de Cristo, numa certa segunda-feira, o mundo começou. E o que Deus estava fazendo antes disso? A eternidade tem de ter precedido isso – quatro mil anos não são nada. O que ele fazia antes disso? Não fazia absolutamente nada? Então, por que de repente, numa determinada
data, ele começou a criação?
Isso tem sido um problema, mas o problema surge devido a uma interpretação errada. Não, “no princípio” trata-se apenas de um modo de falar. A pessoa tem de começar de algum lugar, o evangelho tem de começar a partir de algum ponto. A vida é eternidade, a vida nunca começa de algum
lugar, mas toda história tem de começar, toda escritura tem de começar. Arbitrariamente, tem-se de escolher determinada palavra; e não se poderia escolher melhor: “No princípio”. “No princípio” simplesmente diz que nós não sabemos.
Mas desde o mais remoto começo, se houve algum começo, Deus tem sido a criatividade. Deixe-me tentar dizer isto de um modo diferente: Deus é a criatividade. Você pode até abandonar a palavra “deus”. Na verdade, o próprio evangelho não quer usar a palavra “deus”. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.”
No princípio era o Verbo…
De que verbo, de que palavra se está falando, qual é esta palavra? Alguém que tenha sabido a verdade sabe bem que nomear Deus é fútil: não existe nenhum nome, nenhuma definição – e todas as palavras são pequenas, elas não podem conter o todo. “O Verbo” é, novamente, apenas um modo de indicar o inominável, o desconhecido. “No princípio era o Verbo…”
Os judeus que precederam Jesus, de quem Jesus foi a própria culminação… O espírito judaico chegou a um preenchimento com Jesus. É claro que eles negaram Jesus; isso é outra história. Às vezes acontece de alguém dentre vocês atingir a plenitude de toda a espécie, mas a plenitude é tão vasta e tão fabulosa e você está tão abaixo, que não pode acreditar naquilo: você tem de negá-lo.
Cristo chegou a um ponto muito alto. Os judeus tinham estado esperando durante séculos por esse homem – vejam a ironia! –, estiveram esperando durante séculos este homem surgir, todas as suas esperanças residiam nesse homem, que poderia trazer o reino de Deus sobre a terra. Então, esse homem surge e eles mesmos, que estavam esperando por ele, não podem acreditar, não podem confiar. O que aconteceu?
Eles ficaram muito viciados na própria espera. “Se este é o homem, então o que faremos agora?” A espera teria de parar, teria de ser interrompida. E eles haviam esperado tanto tempo – na verdade, a própria espera tinha se transformado na única atividade dos judeus, toda a sua atividade religiosa: esperar a vinda do filho de Deus. E agora de repente, este homem está aí e diz: “Estou aqui”.
Assim, eles preferem se apegar à espera a olhar para aquele homem – porque olhar para aquele homem seria o fim; então, não haveria mais nada para esperar. O futuro desaparece, a esperança desaparece, o desejo desaparece. Aquele homem mataria toda a esperança, todo o desejo, todo o futuro – isto era demais! A velha mente tornara-se viciada na sua própria espera, a velha mente ficara viciada na sua própria miséria e frustração. Era realmente demais!
Acontece: se você permanece doente por muito tempo, pouco a pouco você começa a fazer certo investimento na doença. Então, você fica com medo – se você se tornar saudável novamente, surge o medo, porque você terá de ir ao escritório novamente, voltar ao trabalho. Nesses poucos anos, você esteve repousando: não havia ansiedade; você pôde relaxar. Agora, novamente a responsabilidade. E não somente isso – durante esses poucos anos em que você esteve doente, todo mundo tinha sido solidário com você, quase sempre tentando amá-lo. Você se tornou o centro da família, dos amigos, dos conhecidos; todos foram gentis. Voltar agora para a dureza e crueldade do mundo – a mente resiste; não parece valer a pena.
Se um povo permaneceu esperando durante tanto tempo… E os judeus estiveram sempre esperando. Eles ainda estão esperando – e o homem já surgiu e se foi. Mas eles investiram demasiadamente na espera: a espera tornou-se o prazer deles, suas sinagogas não são nada mais que salas de espera para a chegada do Messias. E ele esteve aqui!
E eu lhes digo: se ele voltar novamente – embora eu não pense que ele cometerá o mesmo erro novamente –, se ele voltar novamente, os judeus ainda não o aceitarão, porque, então, o que acontecerá com a espera deles?
Eles já viveram muito, muito tempo com ela: essa prisão se transformou em lar – e eles já o decoraram. E agora ir para a dureza do céu aberto – onde às vezes o sol arde demais, e às vezes chove muito, e às vezes faz muito frio ou muito calor – é perigoso. Eles estão abrigados.
No princípio era o Verbo…
Os judeus têm enfatizado insistentemente que o nome de Deus não pode ser dito, porque ele é algo para se guardar no fundo do coração. Dizê-lo é torná-lo profano, dizê-lo é torná-lo parte do mundo comum e da linguagem.
Dizê-lo repetidamente é fazê-lo perder seu significado e sua significância.
Se você ama alguém e o dia todo diz “eu te amo”, “eu te amo”, muitas vezes – e você gosta de dizer isso –, no começo a outra pessoa pode ficar feliz, mas, mais cedo ou mais tarde, a coisa vai ficar demasiada. “Eu te amo, eu te amo”… – você está tornando inútil uma linda expressão. Não a use excessivamente, então ela se tornará significativa, então carregará algum significado. Na verdade, os que amam podem até nem usá-la. Se o amor não se mostra por si mesmo, ele não pode ser dito – não há necessidade de dizêlo. E se ele se mostra por si mesmo, então, qual a necessidade de dizê-lo? Deveria haver algumas palavras-chave para serem usadas apenas raramente, muito raramente. Elas deviam ser guardadas para ocasiões raras, quando você tocasse um pico.
Os judeus sempre insistiram que o nome de Deus não deve ser pronunciado. Era o costume dos velhos tempos, antes de Cristo, que somente o Supremo Sacerdote do Templo de Salomão tivesse permissão de pronunciar seu nome – e somente uma vez por ano. Ninguém mais tinha permissão. Assim, “o Verbo” é o código, o código utilizado para o nome de Deus. Algo tem de ser usado para indicá-lo e este é um belo código: “o Verbo”. Eles não usam nenhuma outra palavra; simplesmente dizem: “o Verbo”. O mesmo aconteceu na Índia também. Se perguntarem aos siques, os seguidores de Nanak, eles dirão: “Nam”, que significa o Nome. Eles não dizem nenhum nome; simplesmente dizem “o Nome”. Significa o mesmo que “o Verbo”.
Somente o Supremo Sacerdote tinha permissão, e o Supremo Sacerdote tinha de se purificar. O ano todo ele se purificava e jejuava e orava e se aprontava. Então, certo dia do ano, toda a comunidade se reunia. Mas aí também, o Supremo Sacerdote não pronunciava a palavra diante da multidão: ele ia para dentro do relicário mais secreto do templo. A porta era fechada e, no profundo silêncio, onde ninguém poderia ouvir – a multidão ficava esperando do lado de fora e não havia nenhuma possibilidade de ninguém ouvir –, ele pronunciava o nome em profunda santidade, intenso amor e intimidade. Ele estava pronunciando o nome por toda a comunidade.
Era um dia abençoado, quando o nome era pronunciado. Então, por todo o ano, o nome não podia ser trazido aos lábios. Tem-se de carregá-lo no coração; ele tem de se tornar como uma semente. Se você trouxer a semente para fora do solo repetidas vezes, ela nunca brotará. Mantenha-a lá no fundo. Molhe-a, proteja-a, mas mantenha-a no fundo da escuridão, para que ela possa brotar, morrer e renascer.
O nome de Deus tem de ser guardado no fundo do coração. Até mesmo você não deve ouvi-lo: ele deve estar tão fundo no seu ser, nas suas profundezas subliminares, que jamais atinja a sua própria mente. Esse é o significado de o Supremo Sacerdote entrar no sacrário mais íntimo. Ninguém ouve, as portas estão fechadas, e ele pronuncia o nome uma única vez. O significado é este: entre no sacrário mais profundo do templo do seu coração, purifique-se e, de vez em quando, quando você sentir a fragrância do seu ser – quando você estiver no ápice da sua energia, quando você estiver realmente vivo e não houver nem sequer um traço de tristeza a sua volta; quando você estiver feliz, tremendamente feliz, extasiantemente feliz, tranquilo e silencioso; quando você estiver num estado em que pode agradecer, em que se sinta grato – então, entre no sacrário profundo. Sua mente fica de fora – ela é a multidão. Você vai fundo no seu coração e, de lá, diz a palavra tão
silenciosamente, que nem sua mente será capaz de ouvi-la. É lá que a palavra tem de ser guardada.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.
Não há nenhuma diferença entre Deus e seu nome. Ele não tem nenhum nome. Ele próprio é seu nome. Seu ser é seu nome; sua existência é seu nome. Nasce uma criança. Que nome ela tem? – nenhum nome. Mas ela existe. Esse existir é seu nome. Então, por propósitos utilitários, nós lhe damos um nome e, pouco a pouco, ela se esquece do seu ser e se torna identificada com o nome. Se seu nome for insultado, ela ficará com raiva; se seu nome for elogiado, ela ficará muito feliz. E o nome nunca pertenceu a ela!
Deus é a criança, sempre a criança, sempre a inocência do mundo. Ele não tem nenhum nome. Esse é o significado de “E o Verbo estava em Deus”: “Estado de ser”, existência, simplesmente ser. “E o Verbo estava em Deus”: Seu nome é seu ser. Não repita seu nome, mova-se até o seu ser – este é o único meio de alcançá-lo. Na verdade, esqueça-se dele. Entre no seu próprio ser e no seu “estado de ser”, você o alcançará.
Todas as coisas foram feitas por meio Dele e sem Ele nada do que foi feito teria sido.
Deus é criatividade. Dizer que Deus é o criador já é falsificá-lo, mas dizer que “Deus é criatividade”, não será compreensível. Então, as pessoas pensarão: “Então por que dizer ‘Deus’? Apenas ‘criatividade’ servirá”. Nós dizemos “Deus é o criador”, mas devido a esta expressão, surgem muitos absurdos. Então, quando ele criou o mundo? Então por que ele não o criou antes? Por que ele não pôde criá-lo antes, por que ele o criou quando o criou?
Por que ele o criou do jeito que ele é? Por que ele não pode melhorá-lo?
Tanta miséria, tanto sofrimento no mundo, e ele é o criador. Então Deus se torna o culpado. Então, ficamos com raiva: se ele é o criador, é responsável por tudo. Por que ele não pode mudar isso? Então surge toda sorte de problemas, e os teólogos vão tentando responder a essas perguntas.
Em primeiro lugar, elas não precisam surgir se você olhar as coisas diretamente. Deus não é o criador, ele é a criatividade. A criatividade é seu ser. Ele tem estado sempre criando; ele não pode sair de férias de sua criatividade. Isso não é possível: você não pode sair de férias da sua natureza mais íntima – não. O que quer que você possa deixar não é sua natureza; aquilo que você não pode deixar é a sua natureza.
A natureza de Deus é a criatividade. Ele sempre esteve criando. E não há nenhum outro modo: a única forma de o mundo existir é como ele existe. É o único modo. Seja o que for que você pense ou condene ou aprecie é insignificante. É como ir até uma rosa e perguntar: “Por que você tem somente essas pétalas? Podia ter mais algumas. O que deu errado?” Mas se houvesse algumas a mais, a mesma pergunta teria sido feita.
Seja como for o mundo, a mente sempre criará perguntas. Assim, aqueles que sabem, abandonam a mente e aceitam o mundo. E há somente dois caminhos: ou aceite a mente e fique contra o mundo, ou aceite o mundo e abandone a mente. É assim que as coisas são e podem ser, e não há ninguém a quem possa reclamar e não há ninguém que possa ouvir suas reclamações e dar um jeito. Deus é criatividade, não um criador.
“Todas as coisas foram feitas por meio Dele” – todas as coisas realmente são feitas dele, não por ele! – “e sem Ele nada do que foi feito teria sido”. E não somente no passado – mesmo agora, sempre que uma coisa é criada, ele é o criador, você é apenas o instrumento.
Você pinta um quadro ou escreve uma canção. O que você pensa – que você é o criador? No momento de profunda criatividade, você desaparece, Deus começa a funcionar novamente. Assim, não se trata de uma questão do passado. Onde quer que e quando quer que a criatividade aconteça, é sempre através dele. Pergunte aos grandes poetas. Eles dirão que sempre que um grande poema os invade, eles foram, no máximo, receptores passivos. Aquilo
aconteceu – eles não foram os criadores.
A ideia de que você cria é simplesmente ilusão sua. Toda criatividade pertence a ele. Mesmo através de você, o que quer que seja criado, ele é o criador. Compreender isto é uma grande iluminação. Para compreender isto, o ego tem de desaparecer; compreender isto é permitir que Deus tome posse total de você. Você se torna um instrumento e, em pequeninas coisas, grandes coisas se tornam possíveis. Então, ele se move através de você. Se você dança, ele dança. Você é no máximo o campo onde ele dança. Quando você canta, ele canta. Você é, no máximo, a flauta, a flauta oca, que se torna apenas uma passagem para a música. No máximo você pode permitir – é sempre ele quem está fazendo as coisas.
É isso que quero dizer quando digo “flua”, quando digo “flua com o rio”. Permita sua criatividade fluir através de você. Não imponha nenhum padrão; não imponha sua vontade. Se você permitir-se ser totalmente possuído, não há mais nenhum sofrimento e você não mais é um ser humano. O Jesus dentro de você tornou-se o Cristo no exato momento em que você permitiu a posse total. Então o Jesus desaparece e o Cristo aparece.
Cristo é o princípio; Jesus é o filho do carpinteiro José. Jesus desapareceu num certo momento e Cristo entrou. “Cristo” simplesmente significa que agora o homem não mais é o homem, o homem foi possuído por Deus.
Exatamente como quando alguém fica louco e você pode dizer: “O homem está possuído”, você pode dizer aqui que o homem “está possuído de Deus”. Agora o homem não existe mais.
N’Ele estava a vida; e a vida era a luz dos homens.
Deus é a única existência, o único ser: a única vida que existe; a única dança que existe; o único movimento, a única energia que existe. No oceano e nas ondas, no mundo ilusório e na verdade, nos sonhos e no sonhador, a única energia que existe, é Deus. Tudo é ele; ele é tudo.
“N’Ele estava a vida; e a vida era a luz dos homens.” A partir do momento que você compreende isto – que ele é a única vida –, sua vida se torna iluminada. Você fica cheio de luz. “Deus é vida”! Se você compreender isso, toda a sua vida se torna cheia de luz. A vida dele se torna uma luz na sua compreensão. Quando sua vida é refletida dentro de você, ela se torna luz.
E a luz brilhou na escuridão; e a escuridão não a compreendeu.
E a luz está brilhando ao seu redor. A vida está ao seu redor – nos
pássaros, nas árvores, no rio. A vida está toda à sua volta, não há nada mais – você está vivendo no oceano da vida. Fora e dentro, dentro e fora, só há vida borbulhando. Uma grande corrente de vida, e você como um peixe dentro dela.
E a luz brilhou na escuridão; e a escuridão não a compreendeu.
Você não a compreende. Você ainda está identificado com a escuridão, seus olhos ainda estão fechados. Você está cego.
Esta é uma linda coisa para se compreender: “Houve um homem enviado por Deus…”
Tinha de ser assim. Isso são parábolas, mas eu digo que é assim mesmo, porque… como um homem que tem vivido na escuridão pode ser capaz de encontrar a luz por ele mesmo, sozinho? Será necessário um Mestre.
Se você está profundamente adormecido, como acordará? – parece impossível. Será preciso que alguém, que já esteja acordado, o sacuda para fora do seu sono, lhe dê uma sacudidela; então, a agulha da sua inconsciência pode saltar para fora do sulco e seguir uma nova rota. Por um momento, você abre os olhos e vê.
Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João.
A menos que o próprio Deus venha a fazer isso, parece quase impossível que você seja capaz de perceber o que é o quê. Assim, todas as religiões do mundo dizem: “O homem por si é tão indefeso que Deus tem de descer”. Os hindus dizem avatar. “Avatar” significa descendência de Deus. Ele tem de vir para acordá-lo.
Isto simplesmente mostra o quão profundamente você está adormecido, nada mais – não que você tenha de fazer da vinda de Deus uma crença fanática. Simplesmente mostra que você está tão adormecido que a menos que Deus desça, parece não haver nenhuma possibilidade para você. E se às vezes você acorda, isso simplesmente mostra que Deus deve ter descido para acordá-lo.
Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, e por meio dele todos os homens poderiam acreditar.
Eu estou aqui. Se você puder olhar dentro de mim, chegará a confiar em coisas que não foi capaz de perceber por si mesmo. Através de mim, você pode ter alguns vislumbres daquilo que ainda não foi visto.
Deus é o invisível. É necessário alguém que possa ser uma testemunha, alguém que possa dar testemunho, que possa dizer “Sim, eu o conheço”, alguém que possa ressoar no seu ser profundo, alguém que, com o seu toque, possa lhe dar um sabor de que “Sim, Deus existe”. Deus jamais pode ser apenas uma crença, porque uma crença será impotente – será intelectual, da cabeça, e jamais o transformará. Você pode carregar a crença por toda sua vida: ela fará parte de seu rebotalho; ela não o transformará.
A confiança, a fé, é diferente. A crença é intelectual; a confiança é existencial. Mas como confiar, a menos que você se aproxime de um homem que possa dar testemunho, que possa dizer das próprias profundezas do seu ser que “Sim, Deus existe”? Se você se permitir ser vulnerável a ele, e seu ser causar uma sensação dentro de você, então, nasce uma confiança.
“Ele veio como testemunha” – João deu testemunho da luz… Ele conheceu a luz, ele está vindo da luz. E lembre-se: quem quer que conheça a luz também sabe que ele está vindo da luz, porque não há outro meio de se estar aqui.
Você pode não estar ciente dela, mas você também veio da luz. Essa é a verdadeira fonte – a semente e a fonte de toda a vida. Você pode não estar ciente, pode ter se esquecido, pode ter se tornado completamente esquecido do fato de onde você veio – a fonte está tão distante que você não se lembra absolutamente –, mas, quem quer que dentro de você se torne consciente da luz, imediatamente se torna consciente de que “eu vim dele”. Na verdade, essa pessoa imediatamente se tornará consciente de que “eu sou ele; eu sou ele. Meu pai e eu somos um”.
Como em cima, assim embaixo. Ele sustentará, assim como os visionários dos Upanixades sustentaram: “Aham Brahmasmi… Eu sou isso”. Ou ele dirá, como Mansur: “Analahak… Eu sou a verdade”. Ou como Jesus: “Eu e meu pai somos um”. Jesus diz: “Se confiares em mim, confiaste nele, naquele que me enviou; se me amares, amaste aquele que não conheces”.
“Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, e por meio dele todos os homens poderiam acreditar.” João é a porta, a janela, através da qual você pode ter um vislumbre dos distantes picos do Himalaia.
Ele não era a luz, mas fora enviado para dar testemunho dela.
Isto tem de ser compreendido, pois é uma das coisas verdadeiramente significativas. Sempre que um homem como Jesus vem, ele é sempre precedido por alguém que prepara o terreno. Tem de ser assim, porque é necessário um terreno preparado. A vida é uma profunda continuidade; tudo está relacionado, é tudo uma coisa só. João veio para preparar o terreno,
porque muitas ervas daninhas estavam presentes. A grama estava crescendo, mil e um tipos de árvores entrelaçavam-se por toda a terra. Elas tinham de ser cortadas, ervas daninhas removidas, o solo mudado. Somente então poderia vir o jardineiro e semear as sementes.
Quando quer que haja um homem como Jesus, ele é sempre precedido. Então, o Evangelho diz: “Ele não era a luz, mas fora enviado para dar testemunho dela” – ele tinha vindo para preparar o terreno.
Ele foi aos seus, mas os seus não o receberam.
Ele veio para ajudar; ele veio para preencher a aspiraç��o de eras, “mas os seus não o receberam”. Isso é algo muito irônico, mas sempre aconteceu. Jesus nasceu judeu: os judeus não o aceitaram. Buda nasceu hindu: os hindus não o aceitaram. É assim que sempre foi. Por quê? Porque sempre que um homem como Jesus ou Buda nasce, ele é tanta rebelião que tudo que está estabelecido é abalado.
Um homem comum vive no passado – e para o homem comum o passado é mais importante, porque o passado já está estabelecido, enraizado. Ele tem muita coisa do passado em jogo, tem muito investimento no passado. Por exemplo, se de repente vou até você e lhe digo que o modo como você está rezando é errado, e você esteve rezando desse modo por cinquenta anos – agora há muito em jogo. Acreditar em mim será acreditar que seus cinquenta anos foram inúteis. Acreditar em mim será desacreditar cinquenta anos da sua vida; acreditar em mim será acreditar que você esteve sendo um tolo durante cinquenta anos. Isso é demais! Você lutará, você se defenderá.
E quando se trata de toda uma raça… Por milhares de anos aquele povo esteve fazendo certas coisas e, então, vem um Jesus e bota tudo de cabeça para baixo! Tudo vira um caos novamente. Ele dissolve tudo que estava estabelecido, arranca tudo o que se pensava ser muito significativo, cria uma confusão. Mas ele não podia deixar de fazê-lo, porque ele trazia agora a coisa certa. Mas durante séculos você esteve acreditando que outra coisa era o certo. O que escolher – Jesus ou seu longo passado? O que escolher – Jesus ou a tradição?
Você sabe de onde vem a palavra “tradição”? Ela vem da mesma raiz que a palavra inglesa trade (comércio). Ela também vem da mesma raiz que a palavra traitor (traidor). A tradição é uma marca, é um negócio – e a tradição também é uma traição.
A tradição crê em certas coisas que não são verdadeiras – a tradição é uma traidora da verdade. Assim, sempre que chega a verdade, há conflito. Você pode ver isto aqui. Eu nasci um jaina, mas os jainistas não me aceitam. Aqui você pode encontrar cristãos, judeus, muçulmanos, hindus, budistas, mas pouquíssimos jainistas. Para eles, é impossível aceitar-me. “Ele foi aos seus, mas os seus não o receberam.”
Os jainistas são muito contrários a mim. Os hindus não são tanto, mas também são um pouco… Mas os cristãos, não. Os judeus também não. Quanto mais distante você vai, menor é o antagonismo. Eu nasci dentro do jainismo – os jainistas formam uma pequena comunidade, cercada de todos os lados por hindus; portanto os jainistas são quase hindus. Eles serão muito antagônicos, os hindus um pouco menos, e os mulçumanos, os cristãos e os judeus não muito.
Quanto mais longe se for, menor será o antagonismo. Desse modo, você pode compreender por que tanta gente de muitos países está aqui e não há tantos indianos. Com os indianos há um problema: a tradição deles está em jogo. Se eles acreditarem em mim, então, a tradição deles… – eles terão de perdê-la.
Eis por que vocês verão mais gente nova perto de mim e menos gente velha, porque gente nova não tem muitos interesses investidos no passado. Na verdade, um jovem está olhando para o futuro, e os velhos olhando o passado lá atrás. Um jovem tem um futuro; um velho tem somente um passado. O futuro significa a morte: sua vida inteira é passada. Assim, quando um homem de 70 vem a mim, é muito difícil mudá-lo, porque setenta anos lutarão comigo. Quando vem um garotinho de 7 anos, um pequeno Sidarta, não há com o que lutar. Ele pode se render absolutamente, não há nada – ele não tem passado algum, só futuro. Ele pode ser aventureiro, ele pode correr riscos; ele não tem nada a perder. Mas um velho tem muito a perder. É por isso que, se vier um erudito – uma pessoa que sabe muito e não conhece nada –, ele lutará muito, ele terá toda sorte de argumentos, irá se defender. Ele tem muito a perder. Mas quando vem um inocente que diz “Eu não sei muito, não”, ele se sente à vontade e está pronto para soltar as rédeas.
Ele foi aos seus, mas os seus não o receberam.
Mas, a quantos o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu nome;
E o Verbo se fez carne…
Pouquíssimos foram até ele. João vivia perto do rio Jordão, no descampado, fora das cidades e vilarejos. As pessoas que realmente queriam ser transformadas, estas o buscaram e foram até ele. Muito poucos foram, mas aos que foram – “deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, aos que creem no seu nome”. Os que puderam confiar foram transformados. E ele preparou o terreno: este foi o primeiro grupo preparado, para quem Jesus iria aparecer.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós (e vimos sua glória, como do unigênito do Pai), pleno de Graça e Verdade.
“E o Verbo se fez carne” – um dos mais belos versos do Evangelho – “e habitou entre nós.” Jesus é como se o Verbo se tornasse carne: Deus tornou-se homem. O segredo abriu-se; o oculto foi revelado; o mistério tornou-se uma verdade aberta. Todas as portas do templo estão abertas.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós…” João criou a situação, porque o Verbo só pode virar carne quando o ouvinte está pronto.
Se você estiver pronto, então, eu posso lhe dizer o que eu trago dentro do meu coração. Se você não estiver pronto, é impossível dizê-lo; será absolutamente inútil. De fato, não pode ser revelado, a menos que você esteja pronto. Quando o seu coração estiver pronto, essa própria prontidão lhe trará a verdade que eu carrego dentro do meu coração. Então, o coração pode falar ao coração; a profundidade pode responder à profundidade.
João criou um grupo, um pequeno grupo de pessoas escolhidas, pessoas que eram capazes de confiar, que eram capazes de ver com os olhos da confiança. Somente então, Jesus é possível. Lembre-se disto: se o ouvinte está pronto, somente então, a verdade pode ser dita. Eu andei viajando por este país durante anos, durante todo o transcorrer dos anos, só para encontrar pessoas que fossem capazes de se transformar, de modo que o que quer que eu esteja carregando dentro de mim possa virar carne, possa ser revelado.
Agora as pessoas me perguntam por que eu não vou mais a nenhum lugar. Esse trabalho está feito. Agora, os que estão prontos virão a mim. Agora este é o único caminho.
Eis por que eu não quero massas e multidões vindo aqui – porque se vierem, então, eu não serei capaz de revelar o que carrego… e eu gostaria de compartilhar isso antes de partir. Se você estiver pronto, então, e somente então, alguma coisa do além pode descer sobre você.
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós (e vimos sua glória, como do unigênito do Pai)…” Isto é realmente algo para ser compreendido, porque os cristãos têm interpretado mal, continuamente, esta passagem. Eles continuam dizendo que o Cristo é o filho unigênito de Deus. Sim, é verdade de certo modo… – mas não verdadeiro do jeito que os cristãos dizem isso.
Buda também é o filho unigênito de Deus, e Krishna também é o filho unigênito de Deus. Lembrem-se, eu enfatizo: o filho unigênito de Deus. E eu também sou o filho unigênito de Deus, e você também é o filho unigênito de Deus. Então por que dizer “unigênito”? Se todos vocês são Seus filhos, então… por que dizer isso?
Isso tem alguma significância, algum significado. É assim: você se apaixona por uma mulher, e diz: “Você é a única mulher, a única mulher bela no mundo”. Não que isso seja verdade, mas ainda assim, num determinado momento de amor, é verdade. Não se trata de um fato comum; trata-se de uma verdade. Quando você diz para uma mulher: “Nunca existiu nem existirá mulher tão bela como você”, isso não significa que você conheça todas as mulheres que já existiram no mundo antes; ou que você saiba que todas as mulheres que vão existir não serão mais belas do que esta. Como você pode saber, como pode comparar? Isso não é um fato lógico: é uma percepção poética. Nesse momento de amor, não se trata de uma questão de estatística. Algum lógico pode levantar o argumento: “Espere! Você conhece todas as mulheres que existem agora no mundo? Você averiguou, procurou, e descobriu que essa é a mulher mais bonita do mundo? O que você está dizendo? Você está usando uma linguagem comparativa”.
Mas você dirá: “Eu não estou preocupado com outras mulheres, e isso não é comparativo. Não estou comparando: estou simplesmente afirmando uma verdade sobre os meus sentimentos. Não se trata de um fato do mundo externo: é uma verdade dos meus sentimentos mais íntimos. É assim que me sinto: que esta mulher é a mais bela do mundo; estou dizendo algo sobre a mulher; estou dizendo algo sobre meu coração. Eu não conheço todas as mulheres; não há nenhuma necessidade”. Não é uma comparação. É uma sensação simples. Você está tão possuído pelo sentimento, que não dizer isto será errado.
Quando você ama Jesus, ele é o filho unigênito de Deus. Dessa forma, esta frase é boa. Ela diz: “… e nós vimos sua glória, como do unigênito do Pai”. “Como” – como SE ele fosse o único filho de Deus. Os que amam Jesus… – para eles, Jesus é o filho unigênito de Deus. Eles não estão dizendo nada sobre Buda ou contra Buda. Eles não estão comparando.
Eis o que quero dizer quando falo que Buda também é o filho unigênito: você também é. Todos no mundo são únicos. Quando você alcança sua realização interior, você é o filho unigênito de Deus – como se toda existência existisse para você e só para você. As árvores florescem para você e os pássaros cantam para você e os rios fluem para você e as nuvens se juntam para você. Quando você alcança, você se torna o único centro da existência.
Se você se apaixona por Buda, por Jesus ou por qualquer pessoa – essas palavras de amor não devem ser levadas como afirmações de fatos. Elas são percepções poéticas. Você não pode contra-argumentar. Elas afirmam algo do coração.
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós… pleno de Graça e Verdade.” Onde quer que haja verdade, há graça. E onde quer que haja graça, há verdade.
Tente compreender isto.
Você só pode estar cheio de graça quando você é verdadeiro. Se você tem certa mentira dentro de você, essa mentira perturbará a sua graça, essa mentira envenenará sua beleza, porque essa mentira tem de ser escondida, reprimida. Ninguém tem permissão de saber daquilo. Você não pode se abrir: você se cala pela mentira.
Se você engana, não pode ser livre e fluir. Você ficará aprisionado com sua fraude. Assim, eu não digo que as mentiras são ruins porque elas ferem os outros – não. Elas são ruins porque você perderá sua própria graça. As fraudes não são ruins porque enganam os outros; as fraudes são ruins porque elas perturbarão o seu fluxo e você não estará fluindo. Você começará a se congelar. Em muitos lugares, você ficará aprisionado, morto. Você terá bloqueios no seu ser.
Olhe para uma criança. Toda criança tem graça. Então, onde ela desaparece? Quando cada criança traz graça para o mundo, onde ela desaparece? Com o passar do tempo ela é perdida e, então, todo mundo fica sem graça, feio. É raro que alguém seja capaz de ser tão gracioso quanto foi quando era criança. O que acontece? Por que uma criança é graciosa?
Você já viu uma criança que você possa chamar de feia? Não, não existe. Uma criança, e feia, é impossível. Todas as crianças são belas, incondicionalmente belas. Elas estão fluindo, e são verdadeiras. Quando elas querem chorar, elas choram; quando elas querem rir, elas riem. Quando elas estão com raiva, ficam realmente com raiva, e quando estão amando, estão realmente amando. Elas são verdadeiras com o momento, elas jamais enganam.
Mas logo, logo elas aprendem os modos políticos. Logo aprendem que: “Mamãe gosta quando eu sorrio. É mais fácil persuadi-la, é mais fácil manipulá-la, se eu sorrir”. Uma criança pequena está se tornando um político! Ela espera. Ela pode estar com raiva por dentro, mas quando a mãe chega ela sorri, porque este é o único meio de poder tomar o sorvete. Agora o sorriso é falso, e um sorriso falso é feio, porque o ser inteiro não está ali: é algo pintado por fora. Então, cada vez mais e mais coisas serão pintadas, mais e mais personalidades vão sendo acumuladas, e a essência será perdida. Então, você se torna feio. A verdade e a graça estão sempre juntas. Verdade é graça, e graça é verdade.
Este Evangelho pega o ponto exato do ser de Jesus: verdade e graça. Ele era verdadeiro, profundamente verdadeiro, até o âmago do seu ser – o máximo, inteiramente verdadeiro. Eis por que se meteu numa encrenca. Viver em uma sociedade que é absolutamente desleal, viver nessa sociedade, em completa veracidade, é se meter em confusão.
E a graça. Ele não era um político nem um sacerdote. Simplesmente amava a vida e a vivia. Ele não veio aqui para pregar alguma coisa: ele não tinha nenhum dogma para inculcar, não tinha quaisquer ideias para impor às pessoas. Na verdade, viveu uma vida fluente, pura, graciosa… ele era contagiante. Qualquer um com quem ele andasse, qualquer um com quem ele entrasse em contato era magnetizado, hipnotizado. Este homem era uma criança, uma criança inocente. As pessoas eram atraídas. As pessoas deixavam sua casa, seu trabalho… e simplesmente começavam a segui-lo.
Ele não era um pregador, não estava trazendo nenhuma revolução política para o mundo, não estava trazendo nenhuma reforma para o mundo. Estava apenas lhe dando um meio para viver de modo fluente. E esse era o problema, pois os judeus eram um dos povos mais reprimidos no mundo. Muito reprimidos. Moralistas, puritanos. Isso se tornou uma coisa problemática. Eles viviam através de princípios. Viviam sob a lei, e a lei tinha de ser seguida.
É claro, eles são muito bem-sucedidos no mundo. Se você vive sob a lei, será muito bem-sucedido. Se você vive sob o amor, está fadado a ser um fracasso. É uma miséria, uma infelicidade, mas é assim que é: a lei tem sucesso, o amor fracassa – no mundo. Em Deus, o amor tem sucesso, a lei falha. Mas quem se importa com Deus?
Os judeus são muito cumpridores da lei, muito bons cidadãos, e aonde quer que vão são sempre bem-sucedidos, porque sempre vão sob a lei. Eles vivem através da aritmética. Eis por que eles conseguem a maioria dos prêmios Nobel no mundo. Ninguém pode competir com eles. Muito talentosos – nos negócios, na política eles são bem-sucedidos; o que quer que façam, fazem exatamente o que deve ser feito. Mas eles são muito formalistas, puritanos, em profunda escravidão com a mente. Vivem numa profunda ressaca na mente.
E Jesus começou a falar sobre a lei. O Evangelho diz:
E de Sua plenitude todos nós recebemos Graça sobre Graça.
Pois a lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram de Jesus, o Cristo.
“A lei fora dada por Moisés.” Moisés é o fundador do judaísmo. É claro, ela era necessária, porque, a menos que a lei seja estabelecida, o amor não será possível. A lei é um imperativo, é uma necessidade, mas ela não é suficiente.
Moisés deu a lei para o mundo. As pessoas eram primitivas, incultas: não tinham nenhum senso de sociedade. Moisés criou uma sociedade, e uma das sociedades mais resistentes – a judaica. Na verdade, Moisés deve ter sido um grande gênio, porque ele proveu a lei, e os judeus sobreviveram a todas as espécies de catástrofes. Ele deve ter-lhes dado uma base muito permanente. Mas ele era um legislador, exatamente como Manu foi o legislador dos hindus. Moisés é o Manu dos judeus, ele deu a lei.
Deixe-me contar-lhes uma pequena história. Moisés estava passando e encontrou um homem rezando. Mas ele estava fazendo uma oração tão absurda – não somente absurda, mas insultante a Deus. Moisés teve que parar. Aquilo era absolutamente contrário às leis. Seria melhor não rezar do que rezar daquele jeito, porque o homem estava dizendo coisas impossíveis de se acreditar. O homem dizia:
– Deixe-me chegar perto do senhor, meu Deus. Eu limparei seu corpo quando ele estiver sujo. Até mesmo se tiver piolhos, eu os tirarei… E sou um bom sapateiro, farei sapatos perfeitos para o senhor. O senhor está andando com sapatos muito velhos, sujos, completamente sujos… E ninguém cuida do senhor, meu Deus. Eu cuidarei do senhor. Quando estiver doente, eu o servirei e lhe darei remédios. E eu sou um bom cozinheiro também!
Era este o tipo de oração que ele fazia! Então, Moisés disse:
– Pare! Pare com esse absurdo! O que você está dizendo!? Para quem você está dizendo isso!? Você está falando com Deus!? E ele tem piolhos no corpo!? E suas roupas são sujas e você vai lavá-las!? E não há ninguém lá para cuidar dele, e você será seu cozinheiro!? De quem você aprendeu esta oração!?
O homem disse:
– Eu não aprendi de ninguém. Eu sou um homem muito pobre e sem instrução, e não sei como rezar. Eu fiz essa oração e essas são as coisas que eu sei. Os piolhos me atormentam muito, então ele deve estar com problemas.
E às vezes a comida não é boa – minha esposa não é uma boa cozinheira – e meu estômago dói. Ele também deve estar sofrendo. É minha própria experiência que virou minha oração. Mas se o senhor sabe a oração certa, me ensine.
Então, Moisés ensinou-lhe a oração certa. O homem curvou-se para Moisés em agradecimento, lágrimas de profunda gratidão caíram-lhe dos olhos, e ele foi embora. Moisés ficou muito feliz. Ele pensava que tinha feito uma boa ação. Olhou para o céu, para ver o que Deus pensava daquilo.
E Deus estava muito zangado! Ele disse:
– Eu o enviei para trazer as pessoas para mais perto de mim, mas você mandou embora um dos meus maiores amantes. Agora, ele estará fazendo a oração certa, mas não vai adiantar nada – porque oração não tem nada a ver com lei. Oração é amor! O amor é em si uma lei, não requer nenhuma outra.
Mas Moisés é o legislador. Ele fundou a sociedade: trouxe os dez mandamentos. Esses dez mandamentos permaneceram o fundamento de todo o mundo ocidental: judaico, cristão, mulçumano – todas as três religiões dependem da lei de Moisés.
Assim, o mundo todo conheceu somente dois legisladores: o Oriente conheceu Manu e o Ocidente conheceu Moisés. Hindus, jainistas e budistas foram ofertados com as leis de Manu, as leis dadas por Manu; os muçulmanos, os cristãos, os judeus receberam-nas de Moisés.
Esses dois legisladores criaram o mundo todo. E deve haver algo nisso – ambos começam por M: Manu e Moisés. Depois veio Marx, que é o terceiro M. China, Rússia – receberam sua lei. Esses são os três maiores emes – legisladores.
Pois a lei foi dada por Moisés…
A lei é para a sociedade; o amor é para o indivíduo. A lei é como você se comporta com os outros; o amor é como você se comporta consigo mesmo. O amor é um florescimento interno; a lei é um desempenho externo. Porque você vive com as pessoas, tem de estar dentro da lei. Mas isso não basta – muito bom, mas não o bastante. Se uma pessoa for simplesmente cumpridora da lei, ela ficará morta. Ela será uma boa cidadã, mas estará morta. A lei pode ser o alicerce da sociedade, mas não pode ser a própria construção. Você pode viver de acordo com a lei, mas não pode viver nela. Não há espaço para isso. Para tanto, o amor é necessário.
Jesus foi o preenchimento de Moisés. O que Moisés começou, Jesus estava completando, mas os judeus o negaram; o que Manu começou, Buda estava completando, mas os hindus o negaram. Marx, contudo, precisa de um Buda ou de um Jesus no mundo. Um dia ele virá, mas os comunistas o negarão. Eles se tornaram pessoas orientadas pela lei. Então, o amor parece ser contra a lei. Na verdade, a lei é necessária somente para tornar o amor possível. A lei é necessária para que as pessoas possam viver pacificamente e
amar; a lei não é, em si mesma, o fim. Ela é o meio; o amor é o fim. Mas quando as pessoas se tornam demasiadamente cumpridoras da lei, então, o amor em si parece ser fora da lei. Elas se tornam temerosas do amor, porque… quem sabe? – você estará andando num caminho perigoso.
O amor é louco; a lei é calculista. A lei é segura, a sociedade pode decidir a partir dela. Mas o amor não é confiável – quem decidirá? O amor não conhece regras: ele não é aritmética, é poesia. Ele é perigoso. O amor é sempre selvagem, e a lei é social.
Lembre-se disto: cumpra as leis, mas não pare aí, caso contrário, você viverá em vão. Na verdade, você não viverá. Cumpra as leis, porque, se você não o fizer, você estará em confusão. Você tem de estar na sociedade, tem de seguir certas regras, mas elas são apenas regras. Não há nada supremo nelas, não há nada vindo de Deus nelas.
Deixe-me contar-lhes isto: os dez mandamentos foram criados por Moisés.
Eles não vieram de Deus, não podem ter vindo. Aqueles dez mandamentos são regras humanas do jogo. “Não roube!” – porque a propriedade é individual. Mas se o jogo muda e a propriedade se torna compartilhada, então, “Não roube!” não será mais significativo como lei. Ou se algum dia o mundo se tornar realmente rico, então, haverá tanto que ninguém irá roubar. O furto é possível se houver pobreza. As pessoas estão famintas e pobres – elas roubam. Mas se a sociedade for afluente, como será um dia, e se houver fartura – se tudo aquilo de que você precisar estiver ao seu alcance –, então quem será um ladrão? Então, o mandamento desaparecerá. Não haverá necessidade dele.
Os dez mandamentos são sociais. Moisés traz a lei; Jesus traz a verdade, a graça, o amor. O amor vem de Deus, a lei vem da mente. O amor é de Deus, a lei é do homem.
E com amor, a graça acontece. E com amor – a verdade. Lembrem-se disto, porque compreender Jesus é compreender o fenômeno do amor. Compreender Jesus é compreender as sutilezas da graça. Compreender Jesus é compreender a verdade. Lembrem-se disto: se você compreende a verdade, a verdade liberta. E não há outra libertação.
Basta por hoje.
Texto do Livro: PALAVRAS DE FOGO - Reflexões sobre Jesus de Nazaré - OSHO
- 1 | E o Verbo se fez carne.
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PERSONAL DATA
Conheça um pouco mais de Draco
Apesar da aparência de angelical, ele está longe de ser um, dono de uma personalidade complicada de se lidar, o homem tem suas próprias opiniões, possui imensa presença e quando está falando é capaz de manipular qualquer um com sua imensa lábia, considera a si mesmo o dono do mundo e acredita que todos a seu redor deveriam reverenciá-lo como a reencarnação do próprio Senhor das Trevas. Por nunca terem lhe dado limites na infância, Draco cresceu com um absurdo complexo de superioridade e sente uma extrema necessidade de passar por cima dos outros apenas para o próprio prazer - ele realmente acredita que é a coisa mais perfeita que poderia existir no mundo, de maneira que considera sua arrogância apenas natural. É um cara travesso e completamente imperativo, sendo muita das vezes um verdadeiro anarquista. Seu espírito de liberdade e justiça são muito fortes e ele faz de tudo para defender seus ideais até o fim, mesmo sabendo que está errado. Dificilmente aceita ordens sem antes questionar tudo o que for possível e, caso não questione, pode ter certeza que ele está tramando algo e vai fazer tudo do seu jeito. Teimosia esplêndida, eu diria. É muito impulsivo, sempre age de cabeça quente, o que faz com que ele se torne irresponsável. Tudo nele remete a confusão e brincadeiras, sendo um cara muito esportivo – em todos os significados possíveis já que ele é atleta radical, gosta demasiadamente de sentir o perigo correndo nas suas veias. Adrenalina é quase seu sobrenome. Com seu sarcasmo e seu jeito de esconder tudo o que sente com humor, ele simplesmente deixa qualquer um beirando a insanidade. Tende a pensar demais em si mesmo, bastante egocêntrico, e é um motivo por que se esquece com frequência de olhar para o outro em certas horas, mas é apenas para sua sobrevivência. Seu egocentrismo só não funciona quando alguém vem incomodá-lo – fora isso, ele realmente não liga para a opinião dos outros –; Não hesita entrar numa boa briga caso lhe venha à mente. Não precisa pensar para xingar alguém que lhe incomode ou para alimentar uma briga, até porque seu espírito de confusão interior grita nessas horas. Utiliza muito da ironia no seu dia-a-dia quando não está muito bem, ele se torna alguém muito debochado , muito irônico e cínico caso esteja realmente “de saco cheio” daquele dia ou da situação, e sem medir as consequências, irá confrontar quem for caso esteja num dia desses.Muitos o descrevem como frio, não por não esboçar alegria ou portar sorrisos, mas sim porque Draco raramente demonstra se importar com os sentimentos alheios ,quando quer, sabe ser uma verdadeira naja, jogando sal nas feridas, consegue destruir alguém com meras palavras, e apesar de não fazer disso um hobby, o fará caso necessário, principalmente se for pessoalmente atacando a ele ou alguém que conseguiu o raro feito de ter um lugar no coração do rapaz, adora atenção, sendo alguém muito falador, e ele realmente não se importa de estar no centro dos holofotes, na realidade, ele não só gosta como vai atrás de ter a atenção alheia sobre si - o que às vezes o faz ser desastrado- consegue fazer um ambiente se animar com poucas palavras, sendo um piadista de primeira, é alguém do tipo que perde a amizade mas não perde a piada. Isso não significa que ele é incapaz de maturidade, muito pelo contrário, devido a sua fachada fria e calma, raramente se desespera em situações de perigo, e ainda consegue acalmar aqueles ao seu redor, é o que podemos chamar de uma “borboleta social”, ele sabe o que fazer para descobrir como cada pessoa funciona, assim sabendo como deixá-la irritada ou feliz, e usando plenamente disso para benefício próprio. Sendo um excelente conselheiro, porém dificilmente executa já que tem que se “forçar” a ser empático, Quando se trata de decisões que o afetam, Draco da preferência a lógica, muitas vezes ignorando os aspectos emocionais da situação. Por trás da atitude de “macho alfa com coração de gelo e insensível “ existe um bom coração, no fundo, ele não é uma má pessoa. Pode ser frio, manipulador, e várias outras coisas que possuem conotação negativa, ele não é verdadeiramente mal ou cruel, consegue ser muito carinhoso com aqueles que ama, sendo protetor e cuidando deles. É raro fazê-lo admitir que se importa, porque o loiro não diz isso com palavras, mas sim com ações. É alguém muito orgulhoso, não desiste fácil e não gosta de dar o braço a torcer, e simplesmente abomina ter que se desculpar. Isso é um traço um tanto quanto infantil, é um exímio ator, consegue fingir inocência quando necessário, e mentiras saem de seus lábios com extrema facilidade, uma pessoa desconfiada, não sendo do tipo que confia em alguém que acabou de conhecer, muito pelo contrário, pode conhecer a pessoa há anos e não confiar nela, em contrapartida, ele é muito rancoroso, o que quer dizer que caso você perca a confiança dele é capaz de você ir ao inferno e voltar para conseguir o perdão dele, e ainda sim, ele não perdoará. Se você resolver estudá-lo a fundo, sua arrogância pode ser encarada como um método de defesa criado por ele para não sofrer por seus temores. A palavra que o descreve por inteiro é sem dúvidas: Imprevisível. Você nunca saberá o que está passando por sua cabeça, é como um livro fechado, apenas saberá sobre suas ações quando o mesmo quiser. É bastante inteligente, não só no quesito didático; o garoto debate sobre qualquer assunto, deixando clara suas opiniões sobre temas. Sabe ler as pessoas como uma revista, sabe o que está se passando com ela apenas por poucos segundos de conversa, já que é bastante curioso, está de olho em tudo e todos, apesar de não parecer já que ele é realmente discreto com isso.
Antes de nascer já havia história para se contar
A família de Zelda era conhecida por poucas coisas : são reservados, pacifistas e a mais importante, permanecem em um só relacionamento durante toda a vida. Alguns desses casamentos sequer envolvia amor, tudo era sempre executado para a sobrevivência da família, foi assim com os pais de Zelda e durante muito tempo a mulher pensou que com ela seria de mesmo modo, até ela encontrar Ezra Woods, charmoso , inteligente, bonito e seu futuro marido, como num típico filme clichê eles se olharam e perceberam que estavam destinados um ao outro.
Quisera eu chegar aqui e lhes contar a história de um casal que se amava.
“15 de março de ???? “
Faltavam exatamente três meses para o tão sonhado momento , a mulher suspirava e sonhava acordada com o dia em que se entregaria por vez a Ezra, e aquela tinha de ser mais uma noite normal ,entretanto por volta das duas da madrugada o ranger de sua porta abrindo a acorda.
—Pai ? — ela limpou os olhos e forçou a visão a fim de enxergar de quem era aquela silhueta em seu quarto .
—Você quer que eu seja ele ? — uma voz desconhecida a assustou mais ainda a fazendo cobrir-se com os lençóis.
—Vá embora ! — ordenou em pânico
—Eu sequer estou aqui — sua risada ecoou pelo quarto causando um calafrio em Zelda e a única coisa que ela enxergava eram dois olhos na cor âmbar lhe encarando quase como se desejasse sua alma.
Somente ao sentir aquele homem pressionando-lhe sobre a cama ela pode observar seu rosto, ele era bonito, tinha de admitir, mas aquilo que estava acontecendo não era certo .
—Quem é você ? — questionou com a voz trêmula, seu medo era tanto que ela não conseguia se mover.
—Quem você quiser que eu seja — e como num piscar de olhos era Ezra que estava com ela, seu amado estava ali no seu quarto .
—Estou sonhando não é ? — o homem então selou seus lábios com o de Zelda , e juntos tiveram uma noite de sexo, ao amanhecer não vendo então mais ninguém, a moça deduziu que tudo não passou de um sonho.
“15 de abril de ???? “
Os preparativos seguiam a todo fervor, mas algo estava estranho com Zelda “Será que estou doente ?” pensou, a bruxa desconhecia aqueles sintomas mas para sua mãe o inchaço, os seios crescendo e a ânsia de vômito só podiam significar uma coisa, gravidez.
—Grávida? — riu e desejou que o semblante de sua mãe fosse apenas parte de uma brincadeira de mal gosto.
—Eu tenho nojo de você — a mais velha saiu do cômodo deixando Zelda desestabilizada e sem entender o que estava por vir.
Com a confirmação da gravidez, os Chevαlıer expulsaram-na de casa.
Com o passar dos meses ela parou de sair, queria evitar os comentários maldosos, tudo que podia fazer era esperar seu filho nascer .
No dia dez de novembro a nevasca se aproximava das casas, neve era algo comum naquela época do ano , em uma casa simples (como todas da região) podia-se ouvir os gritos agudos de uma mulher que parecia não mais suportar aquele sofrimento, ela não tinha ajuda, sua prole era trazida ao mundo sem auxílio nenhum, afinal quem ajudaria “aquela que dorme com demônios”? Ninguém. A casa, já bem deteriorada deixava que os ventos frios tocassem a pele da mulher que agonizava em meio ao parto, não havia ninguém esperando a chegada de Draco Slughorn Godoy, ninguém que pudesse comemorar aquele nascimento, nem mesmo a mãe esperava aquele momento, foi por volta das três da tarde que os gritos cessaram e deram lugar ao choro descontrolado daquele miúdo recém-nascido, pequeno e totalmente frágil, pesava não mais de dois quilos e meio medindo cerca de 40 centímetros.
Os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de uma criança , Zelda sabia disso e se esforçava na tentativa de sentir algum apreço por aquela criança , mas seus esforços eram em vão ,e com certeza viver no mesmo ambiente que seu amado a deixava mais atordoada , ver Ezra casado e na espera de um filho a destruiu por dentro , por isso tomou uma decisão impulsiva.
“Ponto de vista - Draco“
Hoje a mamãe pediu para que eu me arrumasse porque iríamos passear, as vezes queria ser bonito como ela, nós nunca passamos por isso eu estou tão animado .
—Mamãe, você gosta da camisa de bolinhas ou da azul ? — era uma decisão muito difícil para que eu tivesse de tomar sozinho.
—Azul combina com você —Ela respondeu de uma maneira até que animada, isso deve ser bom, eu me troquei o mais rápido que pude, peguei meu ursinho e disse que estava pronto .
—Para onde estamos indo mamãe ? — questionei animado, será que era uma surpresa de aniversário? Ano passado a mamãe deixou que eu comesse dois bolinhos confeitados, eu não lembro bem dos outros anos acho que é porque eu era bebê , agora que eu já vou fazer três anos sou bem grandinho .
—Ao centro, preciso comprar umas coisas —Essa foi a última coisa que ela disse até chegarmos lá, durante o caminho eu contei todas a árvores que vi, dez, na verdade eu não sei se foram todas essas, eu não sei contar mais que isso, então só inventei alguns números .
—Você como um bom garotinho vai me esperar aqui não é ? — Ela sorriu, e como era lindo aquele sorriso, acho que nunca o tinha visto.
—Sim mamãe — sentei-me em uma calçada e a vi se afastar aos poucos, até que ela sumisse completamente ao meio a multidão .
—Senhor Nelson, você acha que ela vai me trazer aqueles bolinhos ? — o senhor Nelson sempre foi muito calado, deve ser porque ele não tinha mais boca já era tão velhinho que perdeu a boca — Eu acho que a gente deveria fazer a mamãe se orgulhar né ? E se a gente dormisse enquanto esperamos ? Eu também acho uma boa ideia .
Quando acordei já estava escuro e não tinha ninguém nas ruas. Uma silhueta se aproximou de mim lentamente, ele sorria mas eu não senti medo .
—Olá…Eu sou Mors — ele me estendeu a mão — Bela camisa o azul até que combina com você.
—Eu sei, foi o que mamãe me disse.
—E onde está a vadia da sua mamãe ?
— Ela disse que voltaria .
— Claro que voltaria…Quer comer alguma coisa enquanto a gente espera ela chegar ?
—Sim.
O resto dessa história você já deve imaginar, Zelda voltou para o coven e decidiu que esqueceria da existência de Draco, deixá-lo sozinho junto aos humanos foi deveras maldade, mas ela sabia que aquela criatura que pôs aquele ser em seu ventre iria cuidar do garotinho. E assim foi feito, cresceu em meio aos humanos sob a tutela se seu pai, até seus oito anos quando um incidente envolvendo magia o forçou a mudar-se para o coven.(Ele não propositalmente colocou fogo em duas casas vizinhas, e antes que ordenassem a morte de seu filho, o incubo mais velho o levou de volta para o clã das bruxas, onde ele recebeu abrigo na casa de seus avós, na realidade eles só aceitaram pois temiam que algo de ruim lhes acontecesse).
Seus gostos incluem
Ele é um amante dos prazeres carnais, gosta de sexo, bebedeira e cigarros , mas óbvio que isso não é um segredo, gosta também de coisas simples como os bolos que sua avó preparava para ele quando mais novo, o cheiro de grama molhada , animais ele AMA todo tipo de animal, até já andou pensando em sair pelo mundo a catalogar o máximo de animais que conseguisse, mas nunca contou desse sonho a ninguém, apreciador das artes como ninguém, ama uma boa música e pinturas que expressam o lado mais profundo de um artista , gosta de receber elogios como todo mundo, afinal fazem bem para a autoestima, também desenvolveu um gosto pela matéria de matemática, se vê encantado pela ciência que exige executar com perfeição os cálculos.
Ele não suporta pessoas que ousam maltratar os animais ou a natureza, estes fazem com que o rapaz tenha suas famosas crises de raiva, também detesta aqueles que dizem que ele jamais iria conseguir realizar alguma coisa, então só por birra vai lá e prova que todos estavam errados, o inverno lhe desagrada pois é um período que não deixa as pessoas saírem de casa por muito tempo e ele sente que teve sua liberdade roubada , o tédio é quase como uma sentença de morte, enjoa rápido de mais de tudo e todos necessita de uma constante mudança e quando não consegue ele agoniza em seus próprios pensamentos, pessoas mal educadas que o interrompam apenas para exibir-se , xadrez , considera um jogo de damas que “deu errado” , o garoto nunca entendeu muito bem as regras e por isso detesta com todas suas forças, detesta café ,para alguns soa absurdo mas o jovem desaprova o gosto amargo do café.
Manias é com ele mesmo, algumas involuntárias outras ele faz só pra irritar quem está ao seu redor, o rapaz desde muito novo quando está tentando se concentrar coloca a língua para fora, é um movimento involuntário que tem desde muito novo, nunca fora corrigido então tal hábito permanece, ele também revira os olhos quando escuta algo tosco demais, gosta de estalar os dedos antes de começar seu trabalho, segundo o homem seus dedos ficam mais “ flexíveis” e suas habilidades são melhoradas, por fim toda vez que vai debochar de algo que foi dito recentemente ele diz “ Valha” e faz uma expressão de quem comeu e não gostou.
Seus hobbies incluem, trilhas em florestas, após escutar um “ você jamais saberá fazer poesias “ por pura birra aprendeu e desenvolveu sozinho sua habilidade hoje em dia é um de seus hobbies preferidos, ele gosta de observar os outros, sim ele tem alguns interesses estranhos, por fim ele adora ler, sejam livros didáticos ou literários Draco sempre está “devorando livros “por aí.
Isolofobia consiste no medo mórbido da solidão e de estar sozinho, sem a presença de outras pessoas.
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PERSONAL DATA
Conheça um pouco mais de Draco
Apesar da aparência de angelical, ele está longe de ser um, dono de uma personalidade complicada de se lidar, o homem tem suas próprias opiniões, possui imensa presença e quando está falando é capaz de manipular qualquer um com sua imensa lábia, considera a si mesmo o dono do mundo e acredita que todos a seu redor deveriam reverenciá-lo como a reencarnação do próprio Senhor das Trevas. Por nunca terem lhe dado limites na infância, Draco cresceu com um absurdo complexo de superioridade e sente uma extrema necessidade de passar por cima dos outros apenas para o próprio prazer - ele realmente acredita que é a coisa mais perfeita que poderia existir no mundo, de maneira que considera sua arrogância apenas natural. É um cara travesso e completamente imperativo, sendo muita das vezes um verdadeiro anarquista. Seu espírito de liberdade e justiça são muito fortes e ele faz de tudo para defender seus ideais até o fim, mesmo sabendo que está errado. Dificilmente aceita ordens sem antes questionar tudo o que for possível e, caso não questione, pode ter certeza que ele está tramando algo e vai fazer tudo do seu jeito. Teimosia esplêndida, eu diria. É muito impulsivo, sempre age de cabeça quente, o que faz com que ele se torne irresponsável.Tudo nele remete a confusão e brincadeiras, sendo um cara muito esportivo – em todos os significados possíveis já que ele é atleta radical,gosta demasiadamente de sentir o perigo correndo nas suas veias. Adrenalina é quase seu sobrenome.Com seu sarcasmo e seu jeito de esconder tudo o que sente com humor, ele simplesmente deixa qualquer um beirando a insanidade.Tende a pensar demais em si mesmo, bastante egocêntrico, e é um motivo por que se esquece com frequência de olhar para o outro em certas horas, mas é apenas para sua sobrevivência. Seu egocentrismo só não funciona quando alguém vem incomodá-lo – fora isso, ele realmente não liga para a opinião dos outros –; Não hesita entrar numa boa briga caso lhe venha à mente. Não precisa pensar para xingar alguém que lhe incomode ou para alimentar uma briga, até porque seu espírito de confusão interior grita nessas horas.Utiliza muito da ironia no seu dia-a-dia quando não está muito bem, ele se torna alguém muito debochado , muito irônico e cínico caso esteja realmente "de saco cheio" daquele dia ou da situação, e sem medir as consequências, irá confrontar quem for caso esteja num dia desses.Muitos o descrevem como frio, não por não esboçar alegria ou portar sorrisos, mas sim porque Draco raramente demonstra se importar com os sentimentos alheios ,quando quer, sabe ser uma verdadeira naja, jogando sal nas feridas, consegue destruir alguém com meras palavras, e apesar de não fazer disso um hobby, o fará caso necessário, principalmente se for pessoalmente atacando a ele ou alguém que conseguiu o raro feito de ter um lugar no coração do rapaz, adora atenção, sendo alguém muito falador, e ele realmente não se importa de estar no centro dos holofotes, na realidade, ele não só gosta como vai atrás de ter a atenção alheia sobre si - o que às vezes o faz ser desastrado- consegue fazer um ambiente se animar com poucas palavras, sendo um piadista de primeira, é alguém do tipo que perde a amizade mas não perde a piada. Isso não significa que ele é incapaz de maturidade, muito pelo contrário, devido a sua fachada fria e calma, raramente se desespera em situações de perigo, e ainda consegue acalmar aqueles ao seu redor, é o que podemos chamar de uma “borboleta social”, ele sabe o que fazer para descobrir como cada pessoa funciona, assim sabendo como deixá-la irritada ou feliz, e usando plenamente disso para benefício próprio. Sendo um excelente conselheiro, porém dificilmente executa já que tem que se "forçar" a ser empático, Quando se trata de decisões que o afetam, Draco da preferência a lógica, muitas vezes ignorando os aspectos emocionais da situação. Por trás da atitude de “macho alfa com coração de gelo e insensível “ existe um bom coração, no fundo, ele não é uma má pessoa. Pode ser frio, manipulador, e várias outras coisas que possuem conotação negativa, ele não é verdadeiramente mal ou cruel, consegue ser muito carinhoso com aqueles que ama, sendo protetor e cuidando deles. É raro fazê-lo admitir que se importa, porque o loiro não diz isso com palavras, mas sim com ações. É alguém muito orgulhoso, não desiste fácil e não gosta de dar o braço a torcer, e simplesmente abomina ter que se desculpar. Isso é um traço um tanto quanto infantil, é um exímio ator, consegue fingir inocência quando necessário, e mentiras saem de seus lábios com extrema facilidade, uma pessoa desconfiada, não sendo do tipo que confia em alguém que acabou de conhecer, muito pelo contrário, pode conhecer a pessoa há anos e não confiar nela, em contrapartida, ele é muito rancoroso, o que quer dizer que caso você perca a confiança dele é capaz de você ir ao inferno e voltar para conseguir o perdão dele, e ainda sim, ele não perdoará. Se você resolver estudá-lo a fundo, sua arrogância pode ser encarada como um método de defesa criado por ele para não sofrer por seus temores. A palavra que o descreve por inteiro é sem dúvidas: Imprevisível. Você nunca saberá o que está passando por sua cabeça, é como um livro fechado, apenas saberá sobre suas ações quando o mesmo quiser. É bastante inteligente, não só no quesito didático; o garoto debate sobre qualquer assunto, deixando clara suas opiniões sobre temas. Sabe ler as pessoas como uma revista, sabe o que está se passando com ela apenas por poucos segundos de conversa, já que é bastante curioso, está de olho em tudo e todos, apesar de não parecer já que ele é realmente discreto com isso.
Antes de nascer já havia história para se contar
A família de Zelda era conhecida por poucas coisas : são reservados, pacifistas e a mais importante, permanecem em um só relacionamento durante toda a vida. Alguns desses casamentos sequer envolvia amor, tudo era sempre executado para a sobrevivência da família, foi assim com os pais de Zelda e durante muito tempo a mulher pensou que com ela seria de mesmo modo, até ela encontrar Ezra Woods, charmoso , inteligente, bonito e seu futuro marido, como num típico filme clichê eles se olharam e perceberam que estavam destinados um ao outro.
Quisera eu chegar aqui e lhes contar a história de um casal que se amava.
“15 de março de ???? “
Faltavam exatamente três meses para o tão sonhado momento , a mulher suspirava e sonhava acordada com o dia em que se entregaria por vez a Ezra, e aquela tinha de ser mais uma noite normal ,entretanto por volta das duas da madrugada o ranger de sua porta abrindo a acorda.
—Pai ? — ela limpou os olhos e forçou a visão a fim de enxergar de quem era aquela silhueta em seu quarto .
—Você quer que eu seja ele ? — uma voz desconhecida a assustou mais ainda a fazendo cobrir-se com os lençóis.
—Vá embora ! — ordenou em pânico
—Eu sequer estou aqui — sua risada ecoou pelo quarto causando um calafrio em Zelda e a única coisa que ela enxergava eram dois olhos na cor âmbar lhe encarando quase como se desejasse sua alma.
Somente ao sentir aquele homem pressionando-lhe sobre a cama ela pode observar seu rosto, ele era bonito, tinha de admitir, mas aquilo que estava acontecendo não era certo .
—Quem é você ? — questionou com a voz trêmula, seu medo era tanto que ela não conseguia se mover.
—Quem você quiser que eu seja — e como num piscar de olhos era Ezra que estava com ela, seu amado estava ali no seu quarto .
—Estou sonhando não é ? — o homem então selou seus lábios com o de Zelda , e juntos tiveram uma noite de sexo, ao amanhecer não vendo então mais ninguém, a moça deduziu que tudo não passou de um sonho.
“15 de abril de ???? “
Os preparativos seguiam a todo fervor, mas algo estava estranho com Zelda “Será que estou doente ?” pensou, a bruxa desconhecia aqueles sintomas mas para sua mãe o inchaço, os seios crescendo e a ânsia de vômito só podiam significar uma coisa, gravidez.
—Grávida? — riu e desejou que o semblante de sua mãe fosse apenas parte de uma brincadeira de mal gosto.
—Eu tenho nojo de você — a mais velha saiu do cômodo deixando Zelda desestabilizada e sem entender o que estava por vir.
Com a confirmação da gravidez, os Chevαlıer expulsaram-na de casa.
Com o passar dos meses ela parou de sair, queria evitar os comentários maldosos, tudo que podia fazer era esperar seu filho nascer .
No dia sete de setembro a nevasca se aproximava das casas, neve era algo comum naquela época do ano , em uma casa simples (como todas da região) podia-se ouvir os gritos agudos de uma mulher que parecia não mais suportar aquele sofrimento, ela não tinha ajuda, sua prole era trazida ao mundo sem auxílio nenhum, afinal quem ajudaria “aquela que dorme com demônios”? Ninguém. A casa, já bem deteriorada deixava que os ventos frios tocassem a pele da mulher que agonizava em meio ao parto, não havia ninguém esperando a chegada de Draco Slughorn Godoy, ninguém que pudesse comemorar aquele nascimento, nem mesmo a mãe esperava aquele momento, foi por volta das três da tarde que os gritos cessaram e deram lugar ao choro descontrolado daquele miúdo recém-nascido, pequeno e totalmente frágil, pesava não mais de dois quilos e meio medindo cerca de 40 centímetros.
Os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de uma criança , Zelda sabia disso e se esforçava na tentativa de sentir algum apreço por aquela criança , mas seus esforços eram em vão ,e com certeza viver no mesmo ambiente que seu amado a deixava mais atordoada , ver Ezra casado e na espera de um filho a destruiu por dentro , por isso tomou uma decisão impulsiva.
“Ponto de vista - Draco“
Hoje a mamãe pediu para que eu me arrumasse porque iríamos passear, as vezes queria ser bonito como ela, nós nunca passamos por isso eu estou tão animado .
—Mamãe, você gosta da camisa de bolinhas ou da azul ? — era uma decisão muito difícil para que eu tivesse de tomar sozinho.
—Azul combina com você —Ela respondeu de uma maneira até que animada, isso deve ser bom, eu me troquei o mais rápido que pude, peguei meu ursinho e disse que estava pronto .
—Para onde estamos indo mamãe ? — questionei animado, será que era uma surpresa de aniversário? Ano passado a mamãe deixou que eu comesse dois bolinhos confeitados, eu não lembro bem dos outros anos acho que é porque eu era bebê , agora que eu já vou fazer três anos sou bem grandinho .
—Ao centro, preciso comprar umas coisas —Essa foi a última coisa que ela disse até chegarmos lá, durante o caminho eu contei todas a árvores que vi, dez, na verdade eu não sei se foram todas essas, eu não sei contar mais que isso, então só inventei alguns números .
—Você como um bom garotinho vai me esperar aqui não é ? — Ela sorriu, e como era lindo aquele sorriso, acho que nunca o tinha visto.
—Sim mamãe — sentei-me em uma calçada e a vi se afastar aos poucos, até que ela sumisse completamente ao meio a multidão .
—Senhor Nelson, você acha que ela vai me trazer aqueles bolinhos ? — o senhor Nelson sempre foi muito calado, deve ser porque ele não tinha mais boca já era tão velhinho que perdeu a boca — Eu acho que a gente deveria fazer a mamãe se orgulhar né ? E se a gente dormisse enquanto esperamos ? Eu também acho uma boa idéia .
Quando acordei já estava escuro e não tinha ninguém nas ruas. Uma silhueta se aproximou de mim lentamente, ele sorria mas eu não senti medo .
—Olá...— ele me estendeu a mão — Bela camisa o azul até que combina com você.
—Eu sei, foi o que mamãe me disse.
—E onde está a vadia da sua mamãe ?
— Ela disse que voltaria .
— Claro que voltaria...Quer comer alguma coisa enquanto a gente espera ela chegar ?
—Sim.
O resto dessa história você já deve imaginar, Zelda voltou para o coven e decidiu que esqueceria da existência de Draco, deixá-lo sozinho junto aos humanos foi deveras maldade, mas ela sabia que aquela criatura que pôs aquele ser em seu ventre iria cuidar do garotinho. E assim foi feito, cresceu em meio aos humanos sob a tutela se seu pai, até seus oito anos quando um incidente envolvendo magia o forçou a mudar-se para o coven.(Ele não propositalmente colocou fogo em duas casas vizinhas, e antes que ordenassem a morte de seu filho, incubo mais velho o levou de volta para o clã das bruxas, onde ele recebeu abrigo na casa de seus avós, na realidade eles só aceitaram pois temiam que algo de ruim lhes acontecesse).
Seus gostos incluem
Ele é um amante dos prazeres carnais, gosta de sexo, bebedeira e cigarros , mas óbvio que isso não é um segredo, gosta também de coisas simples como os bolos que sua avó preparava para ele quando mais novo, o cheiro de grama molhada , animais ele AMA todo tipo de animal, até já andou pensando em sair pelo mundo a catalogar o máximo de animais que conseguisse, mas nunca contou desse sonho a ninguém, apreciador das artes como ninguém, ama uma boa música e pinturas que expressam o lado mais profundo de um artista , gosta de receber elogios como todo mundo, afinal fazem bem para a autoestima, também desenvolveu um gosto pela matéria de matemática, se vê encantado pela ciência que exige executar com perfeição os cálculos.
Ele não suporta pessoas que ousam maltratar os animais ou a natureza, estes fazem com que o rapaz tenha suas famosas crises de raiva, também detesta aqueles que dizem que ele jamais iria conseguir realizar alguma coisa, então só por birra vai lá e prova que todos estavam errados, o inverno lhe desagrada pois é um período que não deixa as pessoas saírem de casa por muito tempo e ele sente que teve sua liberdade roubada , o tédio é quase como uma sentença de morte, enjoa rápido de mais de tudo e todos necessita de uma constante mudança e quando não consegue ele agoniza em seus próprios pensamentos, pessoas mal educadas que o interrompam apenas para exibir-se , xadrez , considera um jogo de damas que “deu errado” , o garoto nunca entendeu muito bem as regras e por isso detesta com todas suas forças, detesta café ,para alguns soa absurdo mas o jovem desaprova o gosto amargo do café.
Manias é com ele mesmo, algumas involuntárias outras ele faz só pra irritar quem está ao seu redor, o rapaz desde muito novo quando está tentando se concentrar coloca a língua para fora, é um movimento involuntário que tem desde muito novo, nunca fora corrigido então tal hábito permanece, ele também revira os olhos quando escuta algo tosco demais, gosta de estalar os dedos antes de começar seu trabalho, segundo o homem seus dedos ficam mais “ flexíveis” e suas habilidades são melhoradas, por fim toda vez que vai debochar de algo que foi dito recentemente ele diz “ Valha” e faz uma expressão de quem comeu e não gostou.
Seus hobbies incluem, trilhas em florestas, após escutar um “ você jamais saberá fazer poesias “ por pura birra aprendeu e desenvolveu sozinho sua habilidade hoje em dia é um de seus hobbies preferidos, ele gosta de observar os outros, sim ele tem alguns interesses estranhos, por fim ele adora ler, sejam livros didáticos ou literários Draco sempre está “devorando livros “por aí.
Isolofobia consiste no medo mórbido da solidão e de estar sozinho, sem a presença de outras pessoas.
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O PRINCÍPIO DA SABEDORIA!
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‟O temor do Senhor é o princípio do saber.” – Provérbios 1:7
Duas mulheres trouxeram uma criança diante do rei. Ambas alegavam que o filho era seu. Salomão precisava dar o veredicto. À simples vista, ambas tinham razão. Uma decisão errada seria fatal. O que fez Salomão? Mandou partir o menino ao meio e dar a metade para cada uma. Nesse instante, uma da mulheres disse: “Por favor, não. Prefiro meu filho vivo, embora tenha que renunciar a ele”. Imediatamente o rei ordenou que entregassem o filho àquela mulher. Só a verdadeira mão seria capaz de uma atitude semelhante.
Como é que o rei conseguiu tomar decisão tão acertada? Salomão foi considerado o homem mais sábio do mundo. Sua fama ultrapassava os limites de seu reino. Reis e rainhas de outras nações vinham para conhecê-lo e saber qual era o segredo de sua sabedoria. No texto de hoje, Salomão apresenta a chave do seu êxito. “O temor do SENHOR é o princípio do saber!” Que tipo de temor? O temor doentio que levou Adão e Eva a esconder-se da presença de Deus? Não. Na Bíblia, a expressão “temor de Deus” significa “reconhecer a Deus”, “aceitá-Lo”, “tê-Lo em conta”, “saber que Ele está aí”, “reverenciá-Lo”.
A primeira atitude de uma pessoa sábia é reconhecer seus limites de criatura diante do Criador. A palavra SABEDORIA é usada mais de 300 vezes no Antigo Testamento, e em todas elas encontra-se a ideia de reconhecer a Deus como Ser supremo e aceitar os conselhos divinos para tomar decisões.
Você já percebeu que a vida depende de decisões? Desde que amanhece até quando anoitece, é uma decisão atrás da outra. Algumas são comuns e você pode dar-se ao luxo até de errar, como quando decide sobre a cor da roupa, ou o meio de transporte. Outras, são transcendentais. Se falhar, as consequências podem ser terríveis. Como é importante, em momentos como esses, saber escolher e decidir, sem duvidar nem protelar.
Este ano você precisa tomar decisões transcendentais? Não sabe como? Vá a DEUS. Ele é o princípio da sabedoria. Quando você olha a vida, os problemas e as dificuldades pelo prisma divino, tudo tem sentido – até as coisas aparentemente incompreensíveis. Quando você observa a vida através das lentes do temor de DEUS, os objetos sem forma se definem. A penumbra desaparece, a incerteza foge do coração e você é capaz de decidir acertadamente porque: “O temos do SENHOR é o princípio do saber”.
❤No Amor de Cristo,
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O PRINCÍPIO DA SABEDORIA!
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‟O temor do Senhor é o princípio do saber” Provérbios 1:7
Duas mulheres levaram uma criança diante do rei. Ambas alegavam ser a mãe de uma mesma criança. Salomão precisava dar o veredito. À simples vista, as duas tinham razão. Uma decisão errada seria fatal. O que Salomão fez? Mandou partir o menino ao meio e dar a metade para cada uma. Naquele instante, uma das mulheres disse: “Por favor, não. Prefiro meu filho vivo, embora tenha que abrir mão dele.” Imediatamente o rei ordenou que entregassem a criança àquela mulher. Só a verdadeira mãe seria capaz de uma atitude semelhante.
Como é que o rei conseguiu tomar uma decisão tão acertada? Salomão foi considerado o homem mais sábio do mundo. Sua fama ultrapassava os limites de seu reino. Reis e rainhas de outras nações iam até Jerusalém para conhecê-lo e saber qual era o segredo de sua sabedoria. No texto de hoje, Salomão apresenta a chave de seu êxito: “O temor do Senhor é o princípio do saber!” Que tipo de temor? O temor doentio que levou Adão e Eva a esconder-se da presença de Deus? Não. Na Bíblia, a expressão “temor de Deus” significa “reconhecer a Deus”, “aceitá-Lo”, “tê-Lo em conta”, “saber que Ele está aí”, “reverenciá-Lo”.
A primeira atitude de uma pessoa sábia é reconhecer seus limites de criatura diante do Criador. A palavra sabedoria é usada mais de 300 vezes no Antigo Testamento, e, em todas elas, encontra-se a ideia de reconhecer a Deus como Ser supremo e aceitar os conselhos divinos para tomar decisões.
Você já percebeu que a vida depende de decisões? Desde que amanhece até quando anoitece, é uma decisão atrás da outra. Algumas são comuns, e você pode se dar ao luxo de até errar, por exemplo a cor da roupa ou que meio de transporte usar. Outras são transcendentais. Se falhar, as consequências podem ser terríveis.
Como é importante, em momentos como esses, saber escolher e decidir, sem duvidar nem protelar. Você precisa tomar decisões transcendentais? Não sabe como? Vá a Deus. Ele é o princípio da sabedoria. Quando você olha a vida, os problemas e as dificuldades pelo prisma divino, tudo tem sentido, até as coisas aparentemente incompreensíveis. Quando você observa a vida através das lentes do temor a Deus, os objetos sem forma se definem. A penumbra desaparece, a incerteza foge do coração, e você é capaz de decidir acertadamente porque o “temor do Senhor é o princípio do saber”.
*No Amor de Cristo,
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E é exatamente quando entendemos o significado do sol que despertamos a atitude de reverenciá-lo
pois lembramos que em tudo e em todos existe luz vibrante e pulsante. É isso que gera a capacidade de transformar, amar e procriar. Dia de Paz!
#bomdia#gratidão#maryflor#positividade#espiritualidade#citações#pazeequilibrio#my love#natureza#flores#boa noite#lobos#sentimentos#deusefiel
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