#até onde você é capaz de ir?
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giseleportesautora · 3 months ago
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Vulcão de Gelo #Poesia
Vulcão de Gelo #Poesia O médico não me deu muito tempo de vida. Cabeça rachando, sei que meu fim está próximo. Muito peso já me apertou, uma alma sofrida De tudo que eu construí só levo a culpa no máximo #poema #sonhos #realização #continuesonhando
O médico não me deu muito tempo de vida. Cabeça rachando, sei que meu fim está próximo. Muito peso já me apertou, uma alma sofrida. De tudo que eu construí só levo a culpa no máximo. Uma família grande, milhões adquiridos. Nada disso pode me trazer você de novo. Um dia você em erupção, o fogo em mim inserido. E viajando até você outra vez me movo. Só diante de você é que me senti autêntico. O…
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hansolsticio · 2 months ago
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✦ — "crescidinha". ᯓ johnny suh.
— namorado ! johnny × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3464. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: mini age gap (entre maiores de idade!), size kink, pp insegura, paranoica e terrível em comunicação, john dom, sexo desprotegido, fingering & "papai". — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: incrível como a maioria das fics que eu escrevo são com a pp desesperada pra dar (me inspiro em vocês
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Ter transado com seu namorado foi a pior coisa que você fez em todo o relacionamento. Sim, sim. A pior de todas. Estava convicta. Era um tipo de arrependimento estranho e que você nunca havia experimentado antes. Pois ele não vinha acompanhado do sentimento de rejeição das memórias, mas sim de obsessão em revivê-las. Obsessão em lembrar do jeito que Johnny te tocou, em como a boca quente te chupou inteirinha e no jeito que ele te deixou toda abertinha quando... Argh! Havia entrado nessa merda de espiral novamente, já estava melada outra vez e mal havia saído do banho.
Queria chorar de frustração. Sentia-se uma maluca pervertida, parecia até mesmo uma adolescente inexperiente e completamente obcecada. Droga, Johnny devia pensar a mesma coisa. O pior é que você sabia muito bem onde estava se enfiando quando resolveu se envolver com um homem mais velho, claro que sabia. Sempre teve consciência das próprias preferências, sabia que gostava de homem, homem de verdade. Os da sua idade sequer entravam no seu radar, arrependia-se de todos os namorinhos que teve antes de John, eram tão imaturos, tão... cacete, sequer tinha mais parâmetros depois de Johnny, ele te estragou para todo mundo. Era o único. Ele. Só ele.
Não foi à toa que quando decidiu que o queria para si, não sossegou até conseguir. Johnny te deixou meio confusa no começo, a personalidade brincalhona e super extrovertida te fez enxergá-lo só como mais um sócio do seu pai. Mas, de repente, a característica começou a contrastar tão bem com a masculinidade que ele carregava. Ele é tão responsável, tão cuidadoso, tão... homem — não sabe como não percebeu isso mais cedo. Talvez por ter sido tratada como criança desde o primeiro momento em que ele bateu os olhos em você. Detestou-o por isso, queria que Johnny te enxergasse com maturidade.
Entretanto, duvidava se conseguiria ser vista assim por muito tempo. Mal havia perdido a virgindade e já não conseguia mais ser normal sobre toda essa situação — tinha um ideal específico que considerava ser o que Johnny buscava numa parceira. Havia ouvido algumas histórias sobre antigas namoradas e elas pareciam tão distantes de você. Temia que Johnny acabasse te vendo como um erro, um passatempo. Queria que ele te visse como mulher, mas agir como uma maluca desesperada por sexo com certeza não ajudaria a manter essa visão.
Seu namorado não estava te ajudando nem por um segundo. No começo, você nem quis fazer alarde com isso de ser virgem, Johnny que insistiu. Mesmo nervosa já tinha noção de que seria gostoso, ele não deixou brecha para dúvidas, sempre te fazia ficar ensopada quando vocês ficavam de amasso no sofá. Mas, inferno, não tinha previsto que seria tão bom assim. Foi patético, não conseguiu parar de gozar e de gemer igual vagabunda — perdeu totalmente o controle. Johnny sequer pareceu se importar, sorrindo amoroso toda vez que limpava as lágrimas perdidas nos cantinhos dos seu olhos.
Desde então, algo mudou em você. Não sabia pensar em outra coisa, mesmo se esforçando muito. Quando conseguia ficar sozinha, se tocava com certa vergonha, porém só acabava se frustrando — não era capaz de replicar o que o homem fez contigo. Além disso, recusava-se a ir atrás, havia imposto um limite muito besta na própria cabeça: daria um tempinho até a próxima vez. Morria de medo de parecer desesperada ou, pior ainda, fazer parecer que você só o queria para aquilo. Mas não foi capaz de ficar presa aos próprios pensamentos por muito tempo:
"Amor! Já se vestiu? Tô só te esperando.", a voz abafada veio da parte de baixo da casa. Você bufou estressada sentindo o incômodo pegajoso no meio das pernas, não daria tempo de se lavar novamente — já havia enrolado demais.
[...]
"Droga.", largou impaciente consigo mesma. A cabeça estava uma bagunça, sempre se esquecia de coisas importantes ultimamente. "Amor, me diz que você tem um processador... não lembrei de perguntar se aqui tinha."
"Hm...", Johnny olhou em volta, encarando o cômodo como se estivesse ali pela primeira vez. "Eu não sei.", soltou um risinho. "Olha em uma dessas portas aí de cima.", indicou com o queixo, a taça de vinho adornando a mão bonita.
Você até tentou, mas elas abriam para cima e claramente haviam sido ajustadas de acordo com a altura do seu namorado. Virou-se com uma expressão entediada, estava claro que ele sabia que você não iria alcançar. John já te olhava segurando o riso, um rostinho de quem havia feito de propósito. Levantou-se sinuoso, o corpo grande dando a volta na bancada e parando bem na sua frente. Te olhava de cima, abrindo uma das portas e pegando o aparelho sem parar de te encarar. Colocou-o em uma das extremidades da pia, aproveitando a posição para te encurralar contra o móvel.
"Como que se diz?", questionou, inclinando-se para roçar o narizinho no seu. Você virou o rosto, queria brincar um pouquinho também. Johnny sequer deixou a provocação durar, a mão grande envolveu seu maxilar te virando de volta para ele. "Fala olhando 'pra mim."
"Obrigada.", murmurou numa marra que já havia sido quebrada antes mesmo que você tivesse a oportunidade de começar.
"Isso.", selou os cantinhos da sua boca, te arrancando um sorrisinho molenga.
"Me pergunto o porquê de você ter uma cozinha tão completa se mal usa ela.", vociferou o pensamento. As mãozinhas delineavam os traços bonitos das tatuagens dele que ornavam tão bem — era mais uma das mil características atraentes do seu namorado.
"Pro meu amor usar quando quiser, ué.", disse como se fosse óbvio.
"Ah, foi pensando em mim?", soltou em tom de deboche, Johnny aparecia com cada uma.
"Uhum.", concordou com a cabeça. "Eu já sabia que você ia ser minha muito antes de te conhecer.", galanteador, sempre era. Sugou seu lábio inferior, selando a carne molhadinha. "Foi tudo planejado.", repetiu o contato, serpenteando a língua áspera nos seus lábios.
E não era novidade que você era fraca, se tornava totalmente maleável nos braços de Johnny — as palavras doces só piorando sua situação. Suspirava molinha, as mãos correndo pelo corpo forte por conta própria. Mal notou e já passava as unhas pelo abdômen marcado, se perdia em todas as texturas e na diferença que havia de um gominho pro outro. A cabeça escolhia os pensamentos por conta própria, pensava no quão gostoso seria lamber ou até mesmo esfregar a su- Porra, assim não dá.
Afastou as mãos de solavanco, apoiando-as na pia atrás de você — foi o único lugar "não arriscado" que conseguiu pensar. Johnny se distanciou um pouquinho, franzindo a testa num sorriso confuso, como quem não entendeu o afastamento repentino.
"Uhm... eu preciso processar os cogumelos, amor.", justificou, tentando mover-se.
"Agora não...", o aperto na sua cintura ficou mais firme.
"É que precisa ir 'pra geladeira por pelo menos uns trinta minutos."
"Depois de assado?!", o nariz franzidinho era uma gracinha.
"Selado, amor.", corrigiu. "Só depois que coloca 'pra assar.", a explicação não pareceu ter significado nada, mas só concordou, finalmente te soltando.
Montou a peça sob o olhar intenso do homem que te encarava sem dar uma palavra sequer, levando a taça cintilante até os lábios vez ou outra. Você achava que nunca iria se acostumar com a energia que ele exalava, as perninhas se apertavam dentro da saia tentando dar carinho ao íntimo sensível. Poxa, não é porque vocês fizeram isso uma vez que precisavam fazer todas as vezes agora... você tinha que tirar isso da cabeça. Sabia que Johnny era caseiro, queria muito curtir uma noite tranquila com ele, sem agitação — igual casais maduros fazem.
"Como foi seu dia, meu bem?", foi interrompida dos próprios devaneios.
"Chato. Fui 'pra faculdade à toa, porque a professora esqueceu de avisar que faltaria. O resto foi bobagem. E o seu?", a bobagem foi ter passado o dia inteiro pensando no seu namorado, mas ele não precisava saber disso. Virou-se para separar os ingredientes para da massa folheada.
"Bem cheio. Tive algumas reuniões e resolvi um monte de papelada.", era a resposta que ele geralmente dava na maior parte dos casos, o contraste entre as rotinas de vocês era sempre bem explícito. "Provavelmente vou ter que viajar a trabalho na próxima semana.", disse com cautela, já esperando uma reação que logo veio. Você se virou abrupta, o biquinho já enfeitando a boca bonita. "São só três dias, amor. Prometo que volto rapidinho.", abriu os braços fortes, te chamando em silêncio.
"Eu quero ir junto...", você ignorou o chamado, assim como também fingiu não ver o rostinho confuso dele.
"Não quer, não.", soltou num riso contido. "Seu pai vai também. Vamos ficar no mesmo hotel."
"E daí?"
"E daí?!", repetiu incrédulo. "E daí que ele não vai gostar da ideia de ter a filhinha dele enfiada num quarto comigo."
"Eu fico enfiada na sua casa quase toda noite.", o biquinho dengoso não cessava de jeito algum — Johnny precisava se segurar muito para não te agarrar. Já você não via sentido algum naquilo e não queria ficar longe do seu John.
"É bem diferente."
"Diferente como?", viu-o hesitar por alguns segundos. O rosto masculino formando uma expressão meio sapeca.
"Os quartos vão ser próximos, amor. E agora que eu sei que você é escandalosa, eu- ai!", a reação veio de imediato, jogou o pano de prato mais próximo no rosto do homem, vendo-o desviar milagrosamente. "Eu prefiro não arriscar.", completou.
E então você era escandalosa também? Excelente. Ajudava muito na sua situação. Bastante mesmo. Ao passo que tudo ia se tornaria celibatária. Queria se enterrar de tanta vergonha. Precisou de um malabarismo enorme para fingir que não ficou mexida com o comentário.
Virou-se de costas novamente, escondendo o rostinho constrangido. Johnny provavelmente nem deveria ter feito de propósito, gostava de brincar contigo sobre tudo e qualquer coisa. Mas que inferno! Você tinha mesmo que ser tão paranoica? A cabecinha já girava com mil pensamentos. Sim. É fato: ele com certeza te achava uma desesperada.
"_____, vem aqui.", o timbre imperativo te deixou em alerta.
"Espera só um pouquinho.", ainda não queria se virar, brincando com a massa por mais tempo do que era necessário.
"Eu 'tô pedindo com educação, _____. Vem aqui.", o uso contínuo do seu nome estava fazendo seu corpo inteiro tremer. Sentia-se uma criança prestes a levar bronca. Moveu-se contra a própria vontade, dando a volta no balcão só para ser colocada de pé entre as pernas do homem. Não sabia como Johnny te olhava — se recusava a encarar o rosto dele. "Você 'tá hesitando, amor...", observou, era menos autoritário agora.
"Hesitando?", você questionou, brincando com os pingentes que adoravam seu pulso.
"Tá toda esquisitinha pro meu lado hoje. Aconteceu alguma coisa?", e você definitivamente não queria ter aquela conversa. Tentou sair do cerco no qual ele te prendia, só para ser impedida pela mão nas suas coxas. "Sem sair de perto. Fala comigo assim.", você quis bufar impaciente, mas impediu a si própria. "Foi algo que eu fiz ou falei?", bom, tecnicamente era. Mas não era exatamente, por isso negou num aceno de cabeça. "Então o que foi?", mais silêncio. "Diz 'pra mim, vai... Não gosto de ter que ficar te bajulando 'pra falar, amor, você sabe disso também.", John era muito paciente, mas você se questionava até onde toda aquela paciência ia. "É por causa de semana passada?", bingo.
"É...", você finalmente abriu a boca.
"Você não queria, meu amor? Ou eu te machuquei?", soava preocupado, quase arrependido. Estava entendendo tudo errado. "Me perdoa, princesa. A gente não precisa fazer outra vez."
"Não é isso. Eu queria, John. Foi bom, muito bom...", corrigiu de imediato, a mera menção de não transar mais com ele te deixou em alerta.
"Então qual o problema?"
"É que...", pausou, não sabia prosseguir. "Que inferno!", foi inevitável praguejar. "Eu quero. Ainda quero, sabe? Quero o tempo todo. E isso é humilhante."
"Por que é humilhante, amor?,", ele parecia genuinamente confuso.
"Porque a gente não precisa fazer isso toda hora, John! Eu 'tô agindo igual uma adolescente na puberdade e isso é ridículo. Parece que eu não sei me controlar, parece...", as palavras saíam umas por cima das outras, mas ele se esforçava ao máximo para te entender. "Parece que eu não sou uma mulher de verdade."
"Isso não te faz 'menos mulher', meu amor.", ele refutou imediatamente, o jeitinho calmo e comedido contrastava com a sua afobação anterior. "Você é mulher 'pra caralho...", levantou-se sorrateiro, te colocando sentada em cima da ilha atrás de você. "A minha mulher.", enfatizou. As mãos grandes fingindo arrumar seu cabelo. Perto, perto demais. "E se minha mulher gosta de dar a bucetinha 'pra mim... não tem nada errado nisso, tem?", o tom lascivo por trás de cada uma das palavras fez seu corpo inteiro esquentar. Discordou com a cabeça, completamente estúpida. Não. Não havia nada de errado. "Usa a voz. Você já é crescidinha, lembra? Me responde direito."
"Não tem nada de errado, John.", acanhada, desviou o olhar. Se sentia minúscula em todos os aspectos perto de John, ele sempre te intimidava quando agia assim — te enchia de tesão também.
"Olha 'pra mim quando eu falar com você, amor. É falta de respeito.", alertou e a princesinha obediente dele não poderia desapontar. Olhou-o tímida, o rosto queimando tanto quanto o corpinho que espasmava em luxúria. Cacete, você o queria tanto...
"O que 'cê vai fazer?", questionou ao que assistiu ele se livrar da própria camisa, jogando-a em qualquer canto. Estava óbvio, mas se sentia pulsar ao agir como um brinquedinho estúpido para John.
"Tô dando o que você quer, amor.", pontuou, desafivelando o cinto. "Mostra os peitinhos 'pra mim.", você obedeceu meio acanhada, enrolando o tecido da camiseta acima dos seios — era uma peça apertadinha, sequer viu a necessidade de usar sutiã. "São tão lindos, meu amor.", era doce, você queimou da cabeça aos pés. A temperatura elevada sofrendo um choque ao que a boca geladinha mamou cada um dos seus biquinhos. As mãos grandes apertavam seu corpo todo, beliscavam suas coxas, massageavam tudo que vinha pela frente — John te clamava como dele, tinha posse, poderia arruinar o corpinho pequeno o quanto quisesse. "Você é toda linda."
Alcançou sua calcinha sem cerimônia alguma, arfando uma risadinha baixa ao sentir o quão encharcado o tecido estava. Você é tão fácil 'pra ele, se molha tanto, é perfeita. O carinho no clitóris dolorido fez seu corpo retesar, pulsava carentinho, enviando choques pelo seu corpo a cada toque. Era difícil não se sentir sobrecarregada, tanto que puxou seu John para um beijinho gostoso, esperando que isso pudesse te trazer de volta para o chão. Suspirava a cada apertãozinho que sentia no seu pontinho, mamando a língua grossa para conseguir descontar.
Arrepiou ao que o tecido foi colocado de ladinho, o ar gelado da cozinha maltratando sua pele. Dois dedos abriram passagem, se espaçando, esticando o buraquinho. John sorria, parecia se deleitar com os estalinhos barulhentos. Ele lambia seus lábios de um jeito obsceno, você sentia a saliva quase escorrendo pelo cantinho da boca. Forçou-se mais contra os dedos grandes e o homem entendeu como um sinal para enfiar mais um.
A entradinha doía, apertava, se molhava inteira... inferno, praticamente chorava por Johnny. Queria tanto, tanto. Os arrepios faziam o corpinho sensível se contrair dentro do abraço dele. Era inacreditável ainda se sentir tão necessitada com três dedos socados na sua buceta, mas não dava para evitar. Esse não era o jeito certo, não era. Queria seu Johnny, seu amor, seu... seu papai... queria de verdade. Inteirinho dentro de você, te usando e te fazendo chorar igual ele fez antes.
"Papai?", murmurou, não sabe porque o fez, mas foi inevitável chamá-lo assim. O apelidinho sujo pareceu não incomodar, pelo contrário, ouviu o homem soltar uma risadinha gostosa contra o seu pescoço.
"Sou seu papai, é?", questionou com certa zombaria. "Você não se decide, amor. Se já quer ser grandinha desse jeito, não precisa mais de papai...", explicou e sua garganta coçou para contestar. "Ou será que precisa?"
"Preciso. Preciso do papai.", resmungou. Estava tão dengosinha, se agarrava às costas fortes como se estivesse prestes a cair a qualquer momento. "Coloca dentro, amor.", manhou, a cinturinha se forçava contra a mão dele — como se o pau fosse magicamente aparecer ali.
"Acha que consegue agora, princesa? Ou quer minha boquinha antes?"
"Quero você... eu consigo.", acenou a rapidinho. O rostinho era tão bonito, John até se sentia mal... como poderia estar sujando a princesinha linda dele desse jeito? Você é tão doce, merece todo o amorzinho do mundo, mas ele só conseguia pensar em esvaziar tudinho dentro de você. Os dedos saíram devagarinho, dando lugar ao falo pesado. John era grande em todos os sentidos da palavra. A glande avermelhada se babava inteira, deixando as veias ainda mais evidentes — não era difícil perceber que ele tinha muita coisa para te dar.
"Tudo, John."
"Tudo? Tem certeza?", soltou um risinho, entretido com a sua coragem. "Que gulosa, meu amor. Só fodi uma vez e já acha que aguenta tudinho...", a pontinha do polegar esticou o buraquinho miúdo, você claramente pedia por muito mais do que era capaz de aguentar. "Só que sem chorar dessa vez, me ouviu?", alertou, te assistindo concordar sem a mínima certeza do que estava aceitando. Até abriu mais as perninhas, era a menina corajosa de John — feitinha para aguentar ele todo, afinal aquilo tudo era seu.
Ele mal entrou e seus olhinhos já se apertaram em resposta. A bucetinha espasmava sensível, tentando expulsá-lo dali. Te deixaria aberta de novo, toda ardidinha igual da primeira vez. Mas você iria aguentar, precisava aguentar. Era a menininha crescidinha de John. Mulher. A mulher dele. Que aguentava tudinho sem chorar. O buraquinho de foda dele. Sim. 'Pra Johnny usar quando quiser... Droga, quando que havia começado a pensar dessa maneira? Ele realmente só precisou de uma foda 'pra te corromper? Patético.
"Amor?", já se perdia nas estocadas lentinhas quando a voz doce invadiu sua audição. "Você 'tá chorando.", foi quando tomou consciência das gotinhas tímidas que vazavam dos seu olhos. "Eu vou tirar um pouquinho, tá bom?"
"Não, não, não... fica, amor. Eu aguento.", soou desesperadinha — e era, se fosse por Johnny talvez fosse mesmo.
"Vai te machucar.", insistia em te tratar igual boneca. Mas, poxa, ele mesmo falou que você tinha que agir como uma mulher crescidinha... não poderia decepcioná-lo.
"Não machuca, prometo!", porra, machucava, claro que machucava. Mas era tão, tão gostoso — você não conseguia rejeitar a dorzinha. "Por favor..."
"Relaxa 'pra mim, então. Tá bom?", suspirou exasperado, movendo a cintura com receio. Selou sua testa, como quem tentava te acalmar. As sobrancelhas franzidas davam um ar de concentração tão sexy ao homem. O corpo grande por si só era uma imposição, não havia nada que você pudesse fazer: era todinha de Johnny, só dele.
O prazer te deixava tontinha, mais dengosa, mais carente. Porra, não tinha como não ficar obcecada por isso. Agarrou-se ao homem outra vez, o corpinho mole balançando a cada estocada. Enfiou o rosto pescoço cheirosinho, John tinha um cheiro forte, difícil de descrever. Tudo nele te fazia sedenta, tanto que chupou a pele quente, o gostinho salgado do suor pintando o seu paladar. Se molhou mais ainda, gemeu, se apertou... Johnny parecia uma droga, estava tomando todos os seus sentidos.
O ventre se apertou. Choramingou o nome dele mais vezes do que era capaz de raciocinar, sem nunca pedir por algo de fato. A cintura ganhou vida própria. Queria mais, mais forte, bem fundo, tudo bem se machucasse um pouquinho — você aguentava, aguentava qualquer coisa para tê-lo desse jeitinho. Não se sentia mais uma pervertida e mesmo que fosse, Johnny disse que estava tudo bem, não disse? Você é a mulher dele, pode pedir tudo, quantas vezes quiser.
"Eu quero mais rápido, Johnny...", arfou baixinho, mas sabia que dava para escutar.
"Finalmente aprendeu a pedir, amorzinho?", o tom era áspero, a garganta provavelmente arranhava pelos grunhidos que soavam ao pé do seu ouvido. Você produziu um som esganiçado, repreendendo a provocação.
"Shhhhh. Tem que aprender a fazer com calma primeiro."
"Nãoooo..."
"Vai mesmo estressar o papai agora? Sem birra, amor.", os chorinhos e comentários insolentes ficaram presos na sua garganta ao ouvi-lo usar o apelido. "Olha 'pra mim.", não era um pedido, tanto que te puxou pelo cabelo para conseguir o que queria. Ele estava uma delícia, os rosto vermelho e suadinho se apertava — tão afetado pelo prazer quanto você, ainda que fosse muito mais controlado. "É 'pra gozar assim. Devagarinho, sem fazer escândalo, porra.", cuspiu as palavras e você concordou, a bucetinha molhando ao ver o rostinho meio estressado. "Aprende a gozar quietinha que eu te levo 'pra viagem junto comigo."
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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artmiabynana · 2 months ago
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Pilantra. (Simón Hempe)
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Notas: estarei me escondendo depois dessa, porque é uma das coisas mais eróticas que eu já escrevi 😁
Avisos: Power play (bem de levinho) praise kink, size kink, no protection (já sabem que não pode 🖕), dubcon, um tiquinho de exibicionismo 🫸🏻, manipulação, creampie, Simón!traficante (uh lala🤓) Manipulação, drogas lícitas e ilícitas, possessividade, ciúmes, oral, penetração vaginal, linguagem imprópria. Minha inspiração foi a oneshot da @interlagosgrl sobre Gaucho. Créditos totais de minha inspiração para ela, além de Nahír.
Notas²: apreciem com moderação e tenham consciência de que é +18, então se você for de menor e insistir a ler, a consequência é sua.
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Carinha de pilantra, com os amigos do seu bairro, você dança sem olhar pra mim
Eu te odeio, 'cê me odeia e aqui todo mundo sabe
Você nem bebeu tanto assim
Eu já tive muito medo de te encontrar no baile
E se me vê, vira de costas, vai até o chão e chora, mas levanta sorrindo pra mim.
(...)
Mas senta ni mim, deita ni mim
Finge que 'cê 'tava louca
Mente pra mim, foge de mim
A gente jura que não conta
Desse nosso jeito, mas não é porque eu te odeio
Que eu não posso mais beijar tua boca
12 chamadas perdidas
Número desconhecido - provável spam
Desliga o celular assim que o tal número para de te ligar. Se fosse uma alternativa plausível, você já teria bloqueado mais esse, mas Simón sempre dava um jeito de conseguir outro para falar contigo. E se não era por ligações, mensagens ou sms, era através dos seus pais, das suas amigas, e até mesmo do seu irmão mais novo.
Maldito dia que cedeu a tentação e se envolveu com Hempe. Certo, você já sabia da índole do homem e do que ele era capaz de fazer, graças ao poder que tinha em mãos por ser um traficante de uma das maiores redes da pequena cidade em que viviam. Ninguém nunca desconfiava daquela cara de bom moço, e isso ajudava ele a manipular os mais próximos de ti. Seus pais chegaram até a brigar contigo quando contou que o relacionamento - que nunca foi um namoro - havia acabado.
— Você nunca vai achar moço melhor que ele, minha filha. - Sua mãe disse negando com a cabeça, enquanto segurava os óculos na mão. - Vou ligar pra ele, o coitadinho deve estar arrasado.
Ah, mamãe, se você soubesse o que o coitadinho estava fazendo para ter sua filha de volta, não o defenderia tanto assim. Mas não poderia contar, ia ser demais para que eles pudessem assimilar e você não queria parar com aquele jogo.
Não podia negar, seu ego inflava quando via Simón te seguindo com os olhos, observando cada movimento como se o mundo ao redor não existisse. Havia algo atraente naquela obsessão silenciosa, um poder que você sentia em controlar as emoções dele, mesmo sem dizer uma palavra. Ele sempre fazia de tudo para se aproximar, para tentar falar contigo, e isso te dava uma sensação de controle sobre a situação. A intensidade com que ele te olhava, o jeito possessivo de marcar presença onde você estivesse, como se ele não fosse capaz de te deixar ir.
Simón era obcecado, necessitado de ti. Não aceitava que vocês tinham terminado - algumas vezes - e muito menos suportava a ideia de te deixar ir. Tentava se controlar, superar, mas assim que te via interagindo com outro homem, não tinha alto controle de ignorar e partir pra outra. O ambiente que viviam não facilitava. Os amigos em comuns não facilitavam. Seus pais e os pais dele não facilitavam. A obsessão de um pelo outro não facilitava.
Esse jogo, essa caça um pelo outro era perigoso. Sempre era o mesmo roteiro. Se evitavam, ficavam longe, fingiam que não existiam por quase duas semanas, e quando se viam em qualquer lugar que fosse, davam um jeito de ficar sozinhos e matar a saudade um do outro. Mas o que nunca acontecia, eram as promessas. Nunca prometiam um pelo outro que iam mudar, que iam se esforçar para ter algo melhor, porque não queriam. Assim era gostoso, então pra que mudar?
00:30 - PM.
As luzes piscavam em sincronia com as batidas eletrônicas, enquanto corpos suados se moviam freneticamente pelo espaço apertado. A música alta reverberava no seu peito, no meio da pista de dança, ria e se divertia ao lado das amigas.
Usava um vestido sem vergonha, como sua mãe comentou antes de sair de casa, que marcava suas curvas e revelava mais do que talvez fosse adequado para um ambiente tão lotado. Cravejado de pedrinhas brilhantes, aberto nas costas até o início da sua lombar, protegiam somente a polpa da sua bunda e deixavam suas coxas de fora. O recorte ao lado esquerdo, com somente duas tiras de pedras, evidenciava que não usava calcinha. As alças finas prendiam de seus ombros e seguravam seu colo, formando um decote até o meio dos seios.
Enquanto dançava, rindo com as amigas, não podia deixar de sentir os olhos dele queimando em você, quase como um toque invisível. Era aquilo que te deixava confiante de estar tão exposta, porque mesmo fingindo que não tinha o visto ali, sabia que te observava desde que entrou.
Nanda, sua amiga mais próxima, dançava colada com você. Ria no seu ouvido toda vez que você a rodava, e ela fazia o mesmo. O ritmo da música era contagiante, você tenta se concentrar nisso, fingindo que não tinha percebido o olhar insistente de Simón vindo de sabe-se lá onde.
— Amiga, olha só quem não tira o olho de você... – Nanda sussurrou no seu ouvido, rindo enquanto continuava a rodar com você.
Você tentou ignorar, mas não conseguiu evitar olhar de soslaio para o mesmo sentido que Fernanda observava. Encostado na grade, cerveja na mão e aquele sorriso presunçoso no rosto.
— Ah, qual é... – Você murmurou, revirando os olhos.
— Ele nunca muda, né? – Nanda riu, empurrando levemente seu ombro. – Não sei por que vocês não assumem logo de uma vez. Todo mundo já sabe como vocês são um com o outro.
— Porque ele é impossível, só por isso. – Você respondeu tentando manter a expressão neutra, enquanto caminhava com Nanda para o bar.
Ela sorriu, sacudindo a cabeça. — Não sei quem gosta mais dessa perseguição, ele ou você.
— Não é uma perseguição, Nanda. Ele só é maluco. - Se senta no banquinho alto, observando a opção de bebidas disponíveis. - E eu não quero alguém desse jeito na minha vida.
— É, diz isso e liga pra ele quando tá com saudade. - Reverba enquanto se senta ao seu lado, retocando o batom nos lábios. - Vocês vão ficar nessa pra sempre, amor. Acorda! Só vão parar quando um de vocês dois vazarem daqui.
Você bufou, desviando o olhar para a prateleira de bebidas atrás do balcão, tentando ignorar o desconforto que as palavras de Nanda provocaram.
— Não vou ligar pra ele. Nem hoje, nem nunca mais.
Nanda soltou um riso sarcástico, passando o dedo pelos lábios recém-retocados. — Claro, amor. Não tô aqui pra julgar, só tô dizendo que todo mundo vê o que tá rolando.
Você mordeu o lábio, frustrada. Queria poder simplesmente ignorar Simón e fingir que ele não mexia tanto assim com você. Olha para a direção do camarote de novo e o vê conversando com um amigo de vocês, rindo e bebericando sua cerveja.
— Ele não vai parar, Nanda. — Você admitiu em um suspiro, como se finalmente estivesse reconhecendo o óbvio.
— E você também não. — Nanda completou, pedindo uma bebida para si e te lançando um olhar cúmplice. — Não tem como escapar desse jogo se vocês dois estão no tabuleiro.
01:12 - PM.
A festa tinha perdido o brilho para você, especialmente com a presença incômoda de Simón pairando no ar. Nanda estava lá fora, ajudando um amigo de vocês com o uber e na espera do garoto que iria buscá-la.
Você aproveitou o momento de distração para ir ao banheiro, já sentindo o cansaço da noite se acumular. Depois de lavar as mãos e tentar se recompor no espelho, decidiu que já era hora de ir embora.
Pegou sua bolsa, verificou se tinha tudo consigo e saiu, pronta para chamar um táxi.
Ao atravessar o corredor que levava ao salão principal, seus passos desaceleraram assim que notou a figura familiar no canto mais escuro. Estava ali, os braços cruzados, observando você com aquela mistura de intensidade e calma, te esperado a noite inteira.
Você tentou ignorar, continuar andando, mas antes que pudesse passar direto, ele deu um passo para frente, bloqueando sua passagem com o corpo.
— Vai embora sem nem falar comigo, neña? — A voz dele soou baixa, abafada pela música distante.
Você suspirou, já esperando por isso, mas não pôde evitar a tensão que subiu pelo seu corpo. — Simón, já é tarde. Eu só quero ir pra casa.
Ele arqueou uma sobrancelha, dando aquele sorriso enviesado — E eu só quero conversar. Nada mais. — O tom dele era calmo, quase persuasivo, mas havia algo nos olhos que fazia você hesitar, como sempre.
— Não tem o que conversar — você respondeu, sem muita firmeza, sentindo a proximidade desconcertante dele. — Isso já tá decidido faz tempo.
— Decidido por quem? Por você? — Ele se inclinou ligeiramente para mais perto, não de um jeito ameaçador, mas o suficiente para te deixar sem escapatória. — Porque eu não concordei com nada disso.
— Simón… — Você tentou respirar fundo, mas ele continuava ali, te cercando, não de forma física, mas emocional. A presença dele sempre mexia com suas certezas. — Não dá mais. Eu tô cansada.
Ele riu baixo, sem humor, inclinando a cabeça para te observar. — Cansada de quê? De mim? Porque pelo jeito que você dançava ali, não parecia tão cansada assim. — As palavras saíram provocativas, mas não agressivas. Ele estava testando seus limites, como sempre fazia.
— Cansada desse jogo — você rebateu, sem recuar. — Você me cerca, me observa, mas não faz nada de verdade, Simón. Eu não aguento mais isso.
Simón soltou os braços, erguendo as mãos como quem se rende, mas sem perder aquele olhar penetrante. — Não é um jogo pra mim. Nunca foi.
Você o encarou por um momento, os olhos se encontrando, uma tensão elétrica pairando no ar. Ele deu um passo para trás, te dando espaço, mas você ainda sentia o peso da proximidade.
— Só quero cinco minutos, neña — ele disse, mais suave agora. — Me ouve, se não gostar, eu te levo pra casa. Sem perguntas. Só cinco minutos.
Simón não precisou insistir. Quando você olhou de volta para ele, o silêncio falou mais alto que qualquer palavra. Ele entendeu. Deu um pequeno sorriso de lado,
o tipo de sorriso que sempre te fazia estremecer, e se aproximou de novo, dessa vez mais devagar com a intenção clara.
- Sabia que você ia me ouvir ‐ murmurou, as palavras quase um sussurro enquanto ele se inclinava mais perto.
Antes que você pudesse dizer qualquer coisa, Simón já estava ali, próximo demais. Seus lábios roçaram sua bochecha de leve,
deixando um beijo suave que fez você fechar os olhos por instinto. Odiava como gostava da sensação da barba ele no seu corpo. As mãos dele tocaram sua cintura, desceram até a sua mão e pegou seu celular. Colocou o dispositivo no bolso traseiro de sua calça, escuta você resmungar, mas te cala com um selar nos lábios.
— Eu sinto falta de você - ele
sussurrou contra sua pele, os lábios descendo até o pescoço onde ele depositou um beijo longo que fez seu corpo inteiro arrepiar.
Você mordeu o lábio, tentando segurar a resposta física que seu corpo dava ao toque dele, mas era impossível ignorar o quanto sua pele queimava onde os lábios
dele passavam.
- Não faz isso, Simón..- você tentou, mas sua voz saiu mais fraca do que planejava - Você disse que ia falar e não me beijar...
— Não vou parar - ele respondeu - Não vou, porque sei que você também sente a minha falta.
Ele beijou sua bochecha de novo, subindo até o canto dos seus lábios, deixando você à beira do que sabia que viria. Sua mão, que estava firme na sua cintura começou a te puxar para mais perto, colando o corpo dele no seu. Você podia sentir a força contida nele, mas também o carinho que ele tentava passar.
— Vamos fazer dar certo dessa
vez - sussurrou entre beijos agora próximos o suficiente dos seus lábios para que você sentisse o hálito quente dele. —Eu prometo, neña. A gente vai ficar bem.
Você sentiu o coração disparar e,
antes de pensar, suas mãos já estavam na nuca dele, puxando-o para mais perto.
Simón aproveitou a abertura e finalmente
capturou seus lábios nos dele, em um beijo intenso, que trazia toda a saudade, o desejo, e até a raiva acumulada. Tudo em um só gesto. As mãos dele apertaram sua
cintura, como se ele temesse que você pudesse mudar de ideia a qualquer segundo, mas você não recuou. Não dessa vez.
Deu alguns passos para trás e te chocou contra a parede. Tomou a pequena bolsa da sua mão e a deixou no chão, libertando suas mãos, estas que seguem até as costas dele. Finca as unhas por cima do tecido da camisa que ele usa, não se importa se vai estragar o tecido.
As mãos dele circulam a barra do seu vestido, levantam e espremem a sua bunda com as mesmas. Mata seu gemido durante o beijo, apalpa sem medo, você não vai pedir para ele parar. Colocou a roupa justamente para provocá-lo. Ele grunhe quando sente o meio de suas coxas úmido, provoca com um sorriso nos lábios.
— Molhada só com um beijo? Tá carente, bebita? - Amansa o tom para te perguntar.
— Duro só por me ver dançar? Ah, você já foi mais resistente, Hempe. - Soa viperina, tentando tirar as mãos dele de seu vestido e voltar a ficar coberta - Simón, tá cheio de gente!
— Relaxa, neña, ninguém tá prestando atenção na gente — Simón murmurou com um sorriso, sem soltar sua cintura, as mãos ainda insistentes em seu vestido. O olhar dele brilhava com aquela confiança irritante.
Você tentou empurrá-lo levemente, rindo nervosa. — Simón, sério, aqui não... — Falou tentando afastar as mãos dele de novo, mas era como se ele nem ouvisse.
— Você tá linda demais pra eu ignorar — ele continuou, agora inclinando-se para beijar seu pescoço mais uma vez, a voz baixa e grave, enviando calafrios pela sua pele. — Só um pouquinho, vai.
— Simón, para. — você pediu novamente, se afastando o suficiente para ajeitar o vestido.
Suspirando, ele finalmente soltou sua cintura, passando a mão pelos próprios cabelos, tentando se controlar.
— Ninguém ia reclamar se visse a gente, bebita. - Arruma seu cabelo bagunçado, colocando os fios para trás e sussurra no seu ouvido. - Ninguém pode mexer com a minha mulher.
— Sua mulher? - Pergunta enquanto solta uma risadinha, encara a própria mão - Engraçado, não tô vendo nenhum aliança no meu dedo.
Geme dolorida ao sentir o chupão em seu pescoço, estapeia o braço de Hempe e o afasta de seu corpo. Analisa a marca com a ponta dos dedos, encarando o argentino de cara feia.
— Não brinca comigo, garota. É isso que você quer? - Pergunta enquanto analisa a sua face, assiste você conter um sorriso e nega com a cabeça. - Ser mulher de traficante?
— Se for pra ser sua e você ser meu, não vejo problema. - Da de ombros, se sente retraída por ter confessado.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, analisando sua expressão com cuidado. Soltou uma risada nasal, se aproximando novamente.
— Você é mais corajosa do que eu pensava. Mas eu gosto disso. - Simón passou o polegar pelo seu queixo, inclinando-se para beijar sua bochecha e, depois, sua mandíbula, enquanto você sentia as mãos dele voltarem a segurar sua cintura, te puxando mais para perto.
Simón removeu o anel de prata do próprio dedo com um gesto, os olhos fixos nos seus enquanto fazia isso. O metal brilhou suavemente sob as luzes da balada, um contraste sutil com a intensidade do momento. Sem dizer uma palavra, ele ergueu sua mão e deslizou o anel no seu dedo, o metal frio contra sua pele quente.
O anel ficou um pouco largo, balançando levemente no seu dedo, mas o significado por trás dele não deixou dúvidas. Era uma promessa silenciosa entre vocês.
— Agora você sabe que é minha, e eu sou seu. — Ele murmurou, abraçando seu corpo novamente. - Te compro outro amanhã cedo, tá?
Você olhou para o anel por um segundo, sorriu sozinha e selou a bochecha do argentino. Ele segurou sua mão e a puxou suavemente, conduzindo você para fora da balada, o som ensurdecedor ficando para trás enquanto vocês cruzavam as portas em direção ao estacionamento.
Do lado de fora, o ar estava mais fresco, quase aliviando a tensão crescente que pairava entre vocês. Ao chegar no carro, ele abriu a porta do passageiro para você entrar. Seus dedos ainda estavam entrelaçados quando você se acomodou no banco de couro macio.
Ele deu a volta no carro e se sentou ao volante, ligando o motor com um ronco suave. Vocês dois se encararam por um momento, o silêncio preenchido pela promessa não dita, mas sentida. O casaco quente circulou seu corpo, uma garantia de que você ficaria confortável.
Antes de dar partida no carro, Simón se inclinou e, sem dizer nada, começou a tirar os saltos dos seus pés com cuidado. Sem dizer uma palavra, ele pousou seus pés em seu colo, enquanto ligava o carro.
A sensação de estranhamento permaneceu enquanto ele guiava pelas ruas da cidade. Até então, vocês sempre se encontravam em lugares discretos, longe de olhares curiosos, e nunca tinham cruzado a linha de irem para a casa um do outro. Sempre era algo rápido, apenas o suficiente para matar a saudade, sem se aprofundarem demais.
— Simón... — Você começou, a voz hesitante, tentando entender o que estava acontecendo. — A gente nunca... você nunca me levou pra sua casa antes.
Ele lançou um olhar rápido para você, mas sem perder o foco da estrada. Um sorriso pequeno apareceu no canto de seus lábios, como se soubesse exatamente o que estava passando pela sua cabeça.
— Hoje é diferente. — Ele disse simplesmente, os dedos agora acariciando seus pés em seu colo. — Não quero mais ser rápido. Nem quero esconder.
O silêncio voltou a preencher o carro enquanto as luzes da cidade passavam pelas janelas. Aquele gesto de te tirar os saltos e te deixar confortável, do anel em seu dedo, este que você não parava de mexer, te deixava nas nuvens.
Ao chegarem, ele saiu do carro primeiro, andando até sua porta e a abrindo para você, como sempre fazia, o que te arrancou um sorriso discreto. Assim que colocou os pés no chão, após voltar a calçar os sapatos, sentiu a brisa suave da noite bater no seu rosto.
Ele abriu a porta com a chave que sempre trazia no bolso, te dando espaço para entrar primeiro. Por sorte, os pais de Simón estão fora da cidade. Odiaria ver os seus sogros vestida desse jeito, apesar de já conhecê-los, tendo os conhecido em uma festa de bairro, aonde Simón te apresentou como uma amiga.
Não tem tempo de admirar a decoração ou o ambiente ao redor. Distraída com as luzes baixas da residência, Simón circula sua cintura com as mãos e te pega no colo, carrega até o próprio quarto. Escuta você rir com o susto, te colocando deitada na cama dele quando chegam no cômodo.
Volta a tirar seus saltos, coloca sobre o chão. Abre a própria camisa, exibe o peito bem malhado, as finas correntes de ouro que ficam ali e se mostram depois que a camisa é jogada no chão, algumas tatuagens espalhadas pelos ombros, braços e clavícula te fazendo suspirar com a cena. Quando pensa que ele vai se desfazer da calça, reclama ao vê-lo abrir somente a braguilha e não tirar a peça.
Morde o lábio inferior, incapaz de quebrar o contato visual que estabelece com o argentino.
O corpo grande fica por cima do seu, guia seu vestido pra cima, mas não o tira. Deixa-o preso na sua cintura, o suficiente para expor sua parte inferior. Guia as suas pernas para que fiquem abertas e apoiadas no colchão, mostrando suas entradas para lá de necessitadas. Abaixa o próprio tronco, deixa uma lambida de cima a baixo em sua buceta. Suga, dança e passa o músculo babado sobre seu clitóris sensível. Simón, você geme, pega desprovida.
Fecha os olhos e tenta se esfregar contra o argentino, este que põe a mão no seu quadril ao lado direito, e o trava contra o colchão. Lambe mais uma vez e cospe seu líquido junto de mais saliva contra seu íntimo, espalhando com a ajuda dos dedos da mão livre. Estapeia a região, mas não dá tempo de você ter uma reação correta.
Vira seu corpo na cama, retira a roupa do seu corpo e volta a ficar por cima de ti. Junta seu cabelo em um rabo de cavalo mal feito, beija a sua nuca, esfrega a barba rala em seu pescoço, nuca e desce até as suas costas. Morde aonde consegue, só pra deixar uma lambida onde ficariam as possíveis marcas. Prende a sua cabeça contra o colchão, a mão livre o liberta do aperto da calça e da box babada.
Solta um gemido quando sente o pau liberto, envolve o próprio pau em uma masturbação lenta. Espalha o pré gozo pelo comprimento - nada pequeno - enquanto assiste você pulsar contra o nada. Se Simón estava excitado desde a festa que estavam, só por te ver dançar, agora ele sentia que podia gozar só com aquela visão de você rendida por ele.
— Quem tá desesperada agora? - Sussurra em seu ouvido, ao passo que te invade aos poucos. Deixa uma lambida em sua orelha, morde o lóbulo a medida que entra por inteiro em seu íntimo.
Fica parado por alguns instantes até que tu se acowtume. É tão bom, geme chorosa, sentir ele sem nada pela primeira vez é algo indescritível. O sente pulsar, seu íntimo alagar a medida que tenta relaxar e quando ele guia sua mão até seu baixo ventre, te faz sentir a pressão que causa ali e o suficiente para que você empine ainda mais em direção ao namorado.
Simón puxa seu cabelo para trás, o suficiente para que sua cabeça encoste no ombro dele. Desce as mãos até sua buceta lotada, acaricia a pressão que tem ali enquanto passa a tocar seu clitóris com os dedos.
Inicia as estocadas sem muito cuidado, não se importa em segurar nos seus braços e te manter reta. Joga seu corpo para cima, finge não escutar os seus gritos e até mesmo o seu choro. É cru, dolorido mas é prazeroso, gostoso.
— Não importa o quanto eu te coma, você continua apertada pra caralho, amor. - A voz abafada no seu pescoço faz seus pelos arrepiarem, se sente como uma presa.
Os sons que ecoavam no quarto naquela madrugada, das peles se chocandos, dos gemidos e dos pedidos proibidos, os cercava. As respirações pesadas não eram um problema, continuavam se beijando sem parar, babando na boca um do outro e enchendo os lábios de mordidas. Seu corpo ficaria todo marcado pelas mordidas, os tapas, a marca de unhas em suas costas e lombar.
Quando está quase lá, sente o baixo ventre contorcer e está pronta para gozar, Simón trocou de posição novamente. Encaixou você no colo dele, grunhiu quando você passou a cavalgar contra ele.
Suas mãos tiraram as dele de sua bunda, as pressionando contra o travesseiro. Sorriu com a cena, devasso demais. Por mais que pareça, quem comandava o namoro não era ele. Simón era seu servo, se sentia como um mero humano na presença de uma deusa, e se esse era seu destino, que fosse. Iria agradar você pra sempre e sempre.
Era gostoso pra cacete ver a sua cara de acabada depois de gozar, com os olhos marejados, a boca aberta enquanto soltava grunhidos doloridos. Poderia gozar só com isso tranquilamente, mas agradeceu internamente a ti quando saiu de cima e o colocou na boca.
Tomou a sua nuca com a mão e empurrava o quadril na direção da sua boca, fodia sua boca sem o mínimo de cuidado, como se fosse sua buceta no lugar. Admirava o rostinho cansado, mas não demorou para que ele virasse uma bagunça também.
Esporrou contra a sua boca, o suficiente para melar o canto de sua boca e escorrer para seu queixo. Se afastou para conter a sensibilidade, nem notou que apertava o lençol com tanta força. Fecha os olhos, geme sozinho ao se sentir quase vazio.
Observa a cena, lambe os próprios dedos enquanto assiste Simón se encolher sobre a cama. Sempre gostou de vê-lo sensível, mas agora parece mais gostoso, sente o ego inflar.
Beija desde a coxa exposta, o abdômen e por fim deixa um selar sobre os lábios inchadinhos. Sorri cansada, se deita ao lado do argentino e o abraça, encaixando a cabeça dele em seu peito.
Acaricia os fios suados, sente ele te abraçar a medida que se recupera. A meia luz que ultrapassa o vidro da janela, acalma os ânimos e Simón acaba adormecendo entre os seus seios. Analisa o corpo do argentino contra seu corpo, admira a face agora calma, pensa em como ele pode ser tão diferente quando acordado, e que agora não tinha mais escapatória.
Seu celular acende e o número de sua mãe aparece na tela. É rápida em atender e se lembra de que não avisou onde está.
— Mãe, eu...
— Eu sei onde você tá, filha. A Nanda me avisou que o Simon tinha falado com ela, eu já sei de tudo tá?
— "De tudo" o que?
— Ué, dá ideia deles. De ele conseguir falar com você hoje naquela festinha de vocês. Ai! Tô tão empolgada pra apresentar ele como genro oficial agora.
Seus olhos descem até a figura desacordada em seu colo, tem vontade de acordá-lo e fazer perguntas, mas se controla, respira e decide fazer isso amanhã. Se despede de sua mãe, decide tentar dormir mas não consegue parar de sorrir.
Filho da mãe.
— Que fique claro... - A voz dele soa baixinho, encara você com os olhos pesados de sono - Minha sogra que me deu a ideia.
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imninahchan · 8 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
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VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
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gimmenctar · 2 months ago
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começou como brincadeira, uma vez você e yangyang flertaram pra zoar o kun, que estava todo se querendo pra cima de uma desconhecida super descolada na noitada. os flertes falsos viraram rotina até que, numa virada de chave, tornaram-se bem verdadeiros.
yangyang passou a te olhar com outros olhos muito rápido, fazendo questão de investir no papo que você devolvia tão bem. não demorou muito até que ficassem a primeira vez. o beijo lentinho na varanda do apartamento do ten não passou despercebido por ninguém. a sorte é que o vidro impediu os outros de escutarem os seus suspiros altos, yangyang engoliu todos eles sem pena, nem te deu chance de parar pra respirar.
daí pra frente só ficou pior. foram descobrindo como agradar um ao outro, mesmo que só na pegação. mas yangyang não podia mentir, estava doido pra ir além. você o beijava bem demais e o provocava além da conta pra que ele não imaginasse a putaria que seriam capazes de fazer juntos.
outra vez, escondidos num canto qualquer de uma festa, yangyang te mantém firme contra a parede enquanto marca seu pescoço com os beijos molhados. normalmente, você já teria voltado pra ficar perto dos amigos, mas hoje tem algo diferente, hoje você precisa de mais, não dá pra segurar.
yangyang se assusta quando você o arrasta pra fora da casa lotada até o próprio carro. sem questionar nada, ele se senta no banco de trás, já você, se senta no colo dele e o beija de novo, mas agora é quase feroz. a sua calcinha encharcada roça na ereção dele bem devagar. a cabecinha do pau está bem alinhada com seu clitóris, e vocês viram uma bagunça arfante.
“deixa eu chegar essa calcinha pro lado.” ele diz com a respiração entrecortada. está prestes a gozar dentro da calça por causa das suas reboladas.
vocês tiram todos os panos que atrapalham o contato da pele. o pau dele desliza pelo seus sucos, nos seus lábios você sente cada veia pulsante do membro duro e todo melado.
“yang, porra.”
encostando as costas entre os bancos da frente, você joga a cabeça pra trás. sua boceta encharca o colo de yangyang, que não consegue se concentrar em nada a não ser onde suas intimidades se esfregam com tanto afinco.
ele aproveita sua posição pra descansar a cabeça entre seus peitos, abaixando sua blusa pra expor seus seios e colocar um deles na boca. ele precisa focar em outra coisa se quer gozar depois de você. chupa seus mamilos com fome, usando os dentes pra arranhar de levinho.
mesmo que os vidros fossem escuros, qualquer um que passasse pelo carro saberia o que se passa ali dentro. os sons molhados, os movimentos, os pedidos dengosos, tudo sinal da carência e do desejo que não puderam mais ser adiados.
“ah, caralho!” você exclama ao sentir o ápice se aproximando. yangyang, também desesperado, joga os quadris pra cima e encontra seu ritmo bagunçado a fim de desfazer o nó do seu ventre.
seus olhos reviram e você se desfaz, melando o pau latejante de liu. ele não aguenta sentir os seus nervinhos pulsando nele, e também goza, lambuzando ainda mais as roupas. estão completamente arruinados.
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n/a: vcs gostam desse formato? eu gosto de ler coisinhas assim de vez em quando.
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xexyromero · 9 months ago
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xexy, gostaria de te pedir headcanon dos meninos sobre a parte favorita deles do corpo da leitora com uma elaboração bem nsfw se possível kkkkk
wn: esse fiz no esquema que fiz o headcanon das posições favoritas e amei!!! espero que você goste <3
meninos do cast x parte favorita do corpo
fem!reader headcanon
tw: conteúdo sexual! +18!
enzo: a parte preferida é o pescoço.
de um lado poético, enzo gosta do seu pescoço pelo simples fato de que ele acha essa parte extremamente elegante. é bonita, do ponto de vista estético. as veias, a forma como elas se ligam ao seu coração e irrigam sangue para seu corpo todo. mas, por outro lado… enzo adora o quanto que ele consegue te controlar com um simples toque na pele sensível. sabe que a língua e os lábios tem um efeito diferente dos dedos e da mão. se sente no controle absoluto por controlar seu pescoço.inclusive, gosta de comprar colares dos mais diferentes tipos pra adornar essa área e fica muito feliz (e cheio de tesão) quando te vê usando gargantilhas. 
agustin: a parte preferida é seu rosto. 
não, não é porque ele é extremamente romântico e te acha linda. ele te acha linda, sim, mas o fato de ser apaixonado pelo seu rosto é porque tudo se resume nas suas expressões. além de também ser casa da sua boca, na qual ele gosta muito. que fique claro. ele adora quando você, durante o boquete, levanta os olhos para encará-lo enquanto mama sem dificuldade. também adora quando sua boca se contorce em gemidos de prazer. seus lábios entreabertos, formando aquele “o” quando ele pressiona justamente onde tem que pressionar é mágico. agustin gosta de gozar na sua cara e te deixar toda melada de porra, de foder sua boca e de te fazer gemer. 
fran: as partes preferidas são seus seios. 
entre peito e bunda, fran é peito declarado e fã de carteirinha. o formato, o cheio e a textura são capazes de deixá-lo louco. e sexual ou não, ele adora esconder o rosto entre seus seios. vai beliscar sempre que puder, mas tem um jeito todo cuidadoso e especial de mamar, tomando cuidado para não ir com sede demais ao pote - vai beijando a aréola com delicadeza e só ataca o mamilo quando você já começou a tentar enfiá-lo na boca dele.  não liga se é pequeno, grande, mamilo pra fora, mamilo pra dentro, tanto faz. ele quer na boca e ele quer agora. compra os sutiãs de renda mais bonitos do mundo pra você só pra puxar com violência e desmanchar a peça todinha. 
matí: a parte preferida é sua b*ceta. 
por favor, né? é o centro de tudo. é o ponto principal. além de te deixar perdida de prazer, genuinamente acha muito bonito o formato dos lábios e você já pegou ele várias vezes te encarando quando te deixa aberta. gosta de te chupar até você gozar, acha lindo o pau sumindo e aparecendo, principalmente quando está molhada e deslizando com facilidade. pediu mais de uma vez pra você andar pelada e sem calcinha, dormir pelada e sem calcinha, estudar ou assistir televisão com ele pelada e sem calcinha. e, falanod nisso,  já tentou comprar umas fio dental pra você ou umas lingeries mais rebuscadas, mas só tem graça no primeiro segundo. depois ele tira. com a boca. 
kuku: a parte preferida são suas costas. 
esteban é o último romântico e gosta das suas costas porque gosta de pensar que você sempre está em frente no relacionamento, em primeiro lugar. ele fica atrás, na retaguarda, e você na frente. ah! e também porque adora o jeito que suas costas arqueiam quando ele te manda empinar a bunda. que nem uma putinha. como ele vai fazer questão de te informar. acha bonito também o acesso que dá a sua nuca, pra prender seu cabelo enquanto te come com força (fica triste que não consegue ver as lágrimas se formando no cantinho do seu olho - não se pode ter tudo). gosta de te fazer massagens longas, ora liberando pontos de tensão, ora deslizando sem querer os dedos por entre suas nádegas ou na lateral dos seus peitos.fica maluco de tesão quando você usa roupas de costas nuas.
pipe: a parte preferida são suas coxas. 
felipe é fã das saias e dos shorts curtinhos, que fique claro, porque deixa em evidência a parte favorita dele. gosta de deixar a mão forte descansando na pele macia sempre que pode - dirigindo, sentado ao seu lado, com gente, sem gente. é quase que uma mensagem clara que você é dele - e você adora. e falando em adorar, ele adora deslizar o rosto por entre suas coxas. adora quando você senta com tudo no rosto dele, as utilizando pra prender o rosto dele no lugar. e adora principalmente quando elas ficam encaixadinhas no quadril dele quando você sobe e desce no seu pau. já te deu uma cinta liga uma vez, mas quase gozou só de te ver usando e achou por bem não fazer de novo.
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sunshyni · 3 months ago
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take a ride with “us”
★ PAIRING | Kai × Haechan × Reader
☆ WC | 0.4k
☆ SUMMARY | Jongin e Donghyuck eram quase bons demais para serem de verdade.
★ notinha da Sun: já pararam pra analisar que eles têm timbres de voz parecidos? 🤔 Pois é, isso ficou na minha cabeça durante um tempo no ano passado, quando o ep de Rover foi lançado (como assim já faz mais de 1 ano?). Esses dias, eu estava sossegada no tiktok e de repente Hyuck apareceu ao som de Rover, e como eu já tinha um pedido do Kai, resolvi escrever essa!
☆ boa leitura, docinhos! ⛽
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— A gente vai pra onde? — você perguntou enquanto se contemplava no espelhinho do banco do passageiro. Estava em um conversível e tinham parado em um posto para Jongin encher o tanque por conta própria. Haechan permanecia no banco do passageiro, te observando enquanto você passava gloss nos lábios. Ele pulou do carro, segurou seu rosto, ignorou completamente que você estava passando batom e selou os lábios nos seus, calmamente. Você até queria resistir, mas quando percebeu, já o puxava suavemente pela jaqueta de couro.
Vocês tinham uma relação... Diferente do habitual. Kai e Haechan haviam combinado de te fazer a mulher mais feliz do mundo, roubando beijinhos aleatórios, te buscando no trabalho mesmo que você fizesse horas extras. Era o melhor dos mundos, como se eles nem fossem reais, como se fossem entidades criadas para tirar seu estresse e te fazer verdadeiramente feliz. Com os dois, você aprendeu que, sim, a felicidade poderia ser plena e constante.
— Onde você quer ir? — Jongin perguntou no momento em que Haechan deixou seus lábios e te beijou de leve na bochecha. Você pensou por um tempo, pensou mais um pouco e achou que seria divertido que visitassem o cânion próximo dali. Jongin concordou com você, te beijou docemente. Nem fazia muito sentido retocar o gloss, sabendo que ambos gostavam muito de prová-lo, como se fosse um prato de um restaurante Michelin.
— Seu pedido é uma ordem, senhorita, mas antes, sai do carro — Jongin pediu com um sorrisinho no rosto. — Você também, Haechan.
Os três saíram do carro: você com seu vestidinho de pin-up girl, Haechan com sua jaqueta de couro e Kai com uma t-shirt de cereja que sempre mostrava sua cintura delineada toda vez que erguia os braços.
— Agora vem me pegar — Ele pediu, e você sorriu. Os dois eram muito infantis, apesar de Jongin ser alguns anos mais velho que Donghyuck. A idade não era capaz de separar suas mentalidades. Estavam correndo pelo posto deserto, até que, em um momento, você ficou exausta, com o cabelo grudando no rosto e os pés doendo, mesmo com o saltinho pequeno.
— Chega, eu desisto — você disse. Quando elevou o rosto, não encontrou os dois, mas deu um sorriso feliz quando foi abraçada por trás. Conhecia aquele cheirinho doce de Haechan que poderia sentir a uma distância de muitos quarteirões. Enquanto Haechan te abraçava por trás e descansava a cabeça no seu ombro, Jongin te beijava com doçura. Era quase bom demais para ser verdade.
— Eu perdi — você sussurrou quando Kai se afastou devagar. Ele sorriu e não pensou duas vezes em dizer:
— Não, você ganhou — Haechan beijou seu pescoço enquanto Jongin acariciava sua bochecha. — Ganhou nós dois.
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nominzn · 6 months ago
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false god...
giselle x leitora fluff, um pouco de angst; wc 771 𓏲ּ .ᐟ. um estilinho um pouco diferente por aqui. pov da giselle quebrando a parede.
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Você quer que eu minta ou diga a verdade?
A mentira? Ah sim. 
Bom… Então eu não amo ardentemente a garota que está agora olhando pela janela da cidade pouco estrelada, mas completamente iluminada pelas luzes artificiais. Ela está de costas e ainda não notou minha presença porque sou uma covarde, não me vi capaz de atravessar as poucas pessoas que visitam o terraço do restaurante com a vista mais linda de Nova Iorque. 
Por que ainda não fui até ela? É complicado. 
Conheci o amor da minha vida há dois anos atrás bem aqui onde estamos neste exato momento. Foi o melhor primeiro encontro da minha vida, tão bom que tivemos o segundo, o terceiro, o quarto… No décimo, pedi sua mão em namoro. O ano mais incrível da minha vida. 
Desde o início, eu soube que ela era para mim, assim como eu fui feita para ela. 
“Me conta um segredo?” Ela sussurrou contra os meus lábios enquanto o filme idiota passava, esquecido, na televisão do meu antigo apartamento. 
Os beijos dela são minha religião. Recordo-me de cada um deles como se ainda estivessem acontecendo, e o meu coração morre de saudades quando uma memória faz com que eu sinta seus toques sobre mim. 
“Eu nunca amei assim.” Pude derramar a certeza que vinha me assustando nos dois meses anteriores. “Tô com medo.” 
Ela espantou os fios da minha franja que importunavam meus olhos sem dizer uma palavra sequer, mas a compreendi no olhar. Abençoados sejam os olhos castanhos dessa mulher. 
Antes que eu pudesse respirar fundo outra vez, os benditos olhos que me acolheram naquela noite me avistaram. Não consegui soltar o ar. 
“Giselle…” Ela murmura, está tão surpresa quanto eu. 
Meus passos seguintes parecem a única coisa a acontecer no mundo, o tempo passa devagar até que eu pare ao lado dela. Larguei a bolsa de qualquer jeito sobre os pratos de porcelana caros, sentindo certa ardência nas pálpebras. Nós realmente conseguimos. 
“Giselle!” 
Ela levanta e me aperta contra si depois de oito longos meses. Dia após dia eu ponderei como seria sua reação ao me ver outra vez. Por causa da promessa que havia feito ao meu pai, eu teria de ir a um voluntariado por quase um ano inteiro. Decidimos terminar. 
Eu quebrei o coração da minha preciosa namorada, vi suas lágrimas encharcarem seu rosto tão perfeito no dia em que conversamos, também no dia em que ela me levou ao aeroporto junto com minha família e na chamada de vídeo que fizemos quando cheguei na nova cidade. 
Depois disso, minha vida virou de cabeça para baixo e eu mal tinha tempo de atualizar os meus próprios pais. Mesmo sabendo que não parecia o melhor, precisava deixá-la livre para viver exatamente por isso. A cada momento, especialmente no último mês do programa, eu pensava se ela ainda se lembrava do pedido que fez antes do meu embarque e, se tivesse achado outra para amá-la, ela ainda cumpriria o combinado? 
“Você sabia que vai voltar perto do dia que a gente se conheceu?” A minha princesa mal tinha forças para chorar de novo. Ela me abraçava forte pela cintura, e eu segurava a sua face nas minhas mãos e tentava não beijá-la para não arruinar o que já estava arruinado. Apenas balancei a cabeça. “Quando o dia chegar, você promete que vai me encontrar lá como no nosso primeiro encontro?”
“Meu bem, não faz isso…” 
“É só um combinado, então.” 
“Combinado.” 
“Todos os dias foram vazios sem você, minha Giselle.” 
Sua voz arrepia minha pele quando a ouço outra vez tão perto de mim.
“Você ainda me ama?” Meus dedos seguram seu queixo, lutando contra a tentação de tomar seus lábios nos meus. Preciso ter certeza de que ainda sou a única, porque eu sou inteiramente dela. 
“Eu te adoro, meu amor.” Ela sorri e me contagia. Meus olhos encontram os dela com a mesma ternura ou maior, como se eu nunca tivesse partido para um outro continente. “Sou sua.” 
Enfim colo os nossos lábios, imediatamente sendo atingida pela corrente elétrica que me fez jurar que jamais a esqueceria. Amor. Minhas mãos acariciam suas costas livres ao passo que as dela seguram minha nuca com uma paixão sem fim.
O nosso combinado foi o que me manteve esperançosa durante o tempo que estive longe, finalmente estou em casa. 
Os selares que deposito em seu rosto deixam a marca do meu gloss brilhante, mas não é uma preocupação. Nada parece ter peso agora, tudo que importa é que estamos juntas aqui, agora e por muito, muito tempo.
“Nunca mais vou te deixar.” 
É, sim, uma promessa.
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n/a: gostaram? primeiro wlw da senhora moonlezn. pretendo escrever com as meninas do loona, do xg, talvez rv... e é isso. bjs <33
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star-elysiam · 6 months ago
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oiiii, você pode fazer um em que a reader tem um irmãozinho mais novo que é apaixonado por futebol e fica grudado no pipe o tempo todo por motivos óbvio né e o pipe até fica mimando ele com coisas de futebol
AAAAAAAAAA que coisa mais fofa 🥹🤏
Nossa mas ele seria muito paciente com o mini cunhado que ama futebol igual ele e ama ele por amar futebol kkkkkk
Começando pelos encontros de família, que o Pipe super faria um campinho improvisado no quintal para brincar com seu irmão enquanto o almoço não fica pronto.
Seu irmãozinho vai ficar com os olhos brilhando, pois desde que começou a namorar com o Pipe, seu irmão passa a ver ele como uma espécie de herói 🤏
Ele vai ser super paciente com o menino, mesmo que você ache que ele está super irritante com esse grude todo, o Pipe por outro lado amava e se divertia muito. E não pense que era porquê ele era seu irmão não, ele realmente gosta do garoto e ver essa amizade deles era de deixar seu coração quentinho 🥹
Se por algum motivo seu irmão nunca assistiu um jogo num estádio, ele vai fazer questão de levar seu irmão para assistir um jogo de futebol ao vivo. Seu irmão vai ficar em êxtase com o passeio e o Pipe vai ficar mega felizinho por poder proporcionar esse momento especial para o mini cunhado.
E não ficaria só na realidade não ☝️ Sempre que puder vai jogar uma partida de FIFA, onde você assiste do sofá os dois jogarem no vídeo game. Principalmente se for um dia de chuva, com direito a dancinhas da vitória quando um deles ganhasse
Sabe aquele campinho/praça perto da sua casa? Ou na quadra do prédio que você mora? Ele com toda certeza do mundo vai querer levar o garoto pra ensinar alguns passes e truques. Ainda mais se o seu irmão comentar que quer participar ou já está participando do time da escola.
Inclusive, se tiver interclasse, o Pipe assumiria o papel de técnico particular para ajudar seu irmão no campeonato.
E vai funcionar. Ele vai fazer um esforço e vai ir assistir a partida final, para ver seu irmão e os coleguinhas ganharem o jogo. O Pipe lógico que vai ficar todo orgulhoso, principalmente quando seu irmão vai correndo mostrar a medalha que ganhou e agradece ele pela ajuda.
É meio que óbvio mas o fato do seu irmão ver o Pipe como um exemplo, um herói, vai fazer ele virar um torcedor do River também. Tudo pela forte influência de Pipe kkkkkk
E quando chegasse o aniversário do seu irmão, Pipe iria presentear o pequeno com uma camisa do River autografada pelo jogador favorito do time. Seria capaz da criança chorar de emoção, o Pipe quase chorar junto, ficando todo vermelhinho e você também, vendo toda aquela fofura
Também acho que na primeira oportunidade em que fossem para a Argentina, Pipe iria levar seu irmão no museu e estádio do River. Iria ser um tipo de guia, contando toda a história do time, os jogadores importantes que já passaram por ele e os prêmios que clube já ganhou. Além, é claro que garantir que ele assistisse um jogo do River no estádio dele ☝️
Você que acompanhava tudo isso como figurante, a cada nova situação só ia tendo mais e mais certeza de que Pipe seria um pai maravilhoso, por todo o zelo e paciência que ele tinha com crianças. Ia tendo a certeza de que queria que ele fosse o pai dos seus filhos ❣️
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idollete · 8 months ago
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juju, como vc acha que os meninos ficam quando percebem que a lobinha tá com ciúmes? tenho pra mim que o enzo, matía e pipe devem debochar muito tanto quando descobrem tanto quando tão transando
matías: não te deixa em paz no segundo que descobre que você tá com ciúmes, te deixa ainda mais irritada o jeitinho que ele fica provocando "tá com ciúmes, tá com ciúmes". mas assim que vocês chegam em casa, ele te agarra pelas costas e te diz que "fica com ciúmes não, bebê, eu não te troco por nada", vai apertar sua cintura, mais maldoso ao dizer que "onde é que eu poderia encontrar outra putinha tão lindinha assim? não existe, é só você". tem putaria, mas tem um quê de romance
enzo: não é o maior fã de ciúmes, mas não nega que o fato de você sentir faz um carinho no ego dele. a princípio, não te diz nada, espera chegar em casa pra te perguntar o que aconteceu e causou o sentimento. até tem uma conversa séria contigo, mas vai ficando perverso com o tempo, te diz que não tem necessidade disso, que "sua cabecinha deve estar muito vazia do tanto de pau que levou pra pensar tanta besteira assim, nena", mas que você não precisa se preocupar, não. ele te pega pelo queixo, cínico, dizendo que "vou lotar a sua bucetinha de porra, do jeitinho que eu só faço com você"
pipe: ele vai te sacanear muito, porque ele é ciumento pra caramba também, então vai te fazer passar pelo que ele passa. fica de risadinha mesmo, não disfarça e quando chegam em casa e você tá toda bicuda, ele te olha todo cínico, imitando o seu bico,"tá emburradinha por quê, bebê?", não fica satisfeito até te fazer admitir que ficou com ciúmes, ele até gosta um pouquinho. te pega pelo pescoço pra dizer que "ah, ficou com ciúmes, foi? que gracinha" e quando você diz que sentiu vontade de voar no pescoço de umas garotas que olharam demais pra ele, aí é que ele pirraça mais ainda. vai dizer que você nunca seria capaz de fazer isso, te segura pelo queixo, espreme uma bochecha na outra e chega bem pertinho, "mas, ó, sabe um jeito que você pode se vingar? é me deixando te encher de porra, botar um filho aqui, coisa que elas nunca vão ter"
simón: (já aviso que aqui o feminismo vai retroceder 900 anos) o ego dele vai nas alturas, principalmente num cenário em que vocês são só um casinho. você só foi na festa pra ir atrás dele, mas encontrou o simón no meio de um monte de baranga e ficou se mordendo de ciúmes na hora. é tímida demais pra se vingar, então, só dá as costas e tenta ir embora o mais rápido possível. o lance é que ele já tinha te visto assim que você entrou, escolheu ir atrás quando você estava indo embora. te pega pelo braço já no meio da rua e te puxa pro peito, sorrindo como se fosse inocente. "tá perdida? aqui não é lugar de princesinhas como você", você é rápida em revidar, "é, deu pra perceber, tem o seu tipo de companhia". aqui ele já tá sorrindo largo como quem ganhou a noite, tomba a cabeça pro lado, te olha dos pés a cabeça, "e qual é o meu tipo de companhia, hein?", te desafia, apoiando uma mão na parede e a outra fica na sua cintura, "gente que não presta que nem você e aquele monte de puta" e isso é música pros ouvidos do simón, que vai se aproximar ainda mais, te fazendo sentir o cheiro de nicotina e cerveja, "ciúmes, bebê? já falei que nosso lance é só um lance, mas fica assim não, você é a minha putinha favorita"
fernando: não consegue tirar o sorriso no rosto, é na rua mesmo que ele te puxa pra um canto mais reservado, abraça sua cintura, vai pra te dar um beijinho, mas você esquiva, emburrada. ele vai te pegar pelo queixo, é delicado, mas o toque é impositivo, não te permite desviar o olhar. "o que?", desafia, quer ver se você vai falar mesmo, "fiz algo de errado, princesa?", o tom manso te irrita ainda mais e nem consegue abrir a boca, porque sabe que vai xingar alguém da cabeça aos pés. ele ri da tua expressão, balança a cabeça como se você fosse tolinha demais, chega bem perto, te colocando contra a parede, escondendo do resto da festa, pra subir uma mão por dentro da sua saia e dizer "não faz essa carinha, não, porque tá me dando vontade de te comer bem aqui", a ideia de excita um tiquinho, mostraria pra todo mundo que ele é só seu, "ah, você quer, né? quer que todo mundo saiba que é a putinha do papai, é?", te acusa de ser exibida demais, suja, mas te deda bem ali no cantinho da festa
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tecontos · 7 months ago
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Rapidinha no carro
By; Bruna
Oi, me chamo Bruna, sou morena clara, 169, 68kg, bunda desenhada, peitos pequenos, casada, 31 anos e gaúcha.
Trabalho como atendente em farmácia a mais de 5 anos, então a gente acaba conhecendo os clientes. Confesso que nesse tempo todo já recebi muitas cantadas mas nunca tinha cedido a nenhuma delas. Mas depois que trai a primeira vez as outras traições foram mais fáceis.
Um cliente chamado Alan sempre comprava comigo. Era um negro, da minha idade, aparelho nos dentes, mais alto que eu, forte. Nós sempre trocamos olhares, mas nunca passou disso. Depois que fui ficando mais solta com homens comecei a pensar na possibilidade de me insinuar pra ele. Num dia que ele comprou comigo eu entrei no face dele e mandei convite. Ele aceitou em instantes e me mandou um certinho. Eu retribui com outro. Até que ele me chamou pra conversar:
– Oi Bruna, seja bem vinda.
– Oi Alan, obrigada
– Como me achou?
– Pelo seu nome né
– Claro claro kkkk eu já tinha te achado mas não sabia se podia mandar convite por causa do marido né hehe
– Nada a ver, ele não mexe no meu face
– Ainda bem, mas deve ser ciumento ne, linda desse jeito
– Nem tanto kkk mas obrigada pelo elogio, tbm te acho bonito
– Pena que é casada. Adoraria te conhecer melhor
– Ué, e pq nao?
– Tá falando sério?
– Se eu puder confiar em você, desde que nao comente com ninguém. Seus amigos todos conhecem meu marido.
– Capaz , de boa. Eu conheço teu marido também hehe jogo bola com ele
– Sério????
– Sim, mas fica de boa que ninguém vai saber não
– Vou confiar heim
– Que horas você solta?
– As 22. Pode esse horário?
– Até posso, problema é que não tenho carro e moro com minha mãe.
– Eu tenho carro, mas hoje não posso demorar pq não avisei em casa. A gente marca na semana, o que acha
– Ah não, tô louco pra te ver pessoalmente e te roubar um beijo pelo menos. Vem aqui atrás da empresa de ônibus onde moro. É escuro e ficamos no carro, só pra mim te beijar, prometo.
– Só um beijo então
– Ok, te espero.
Eu sabia que não seria só um beijo. Chegou as 22 mandei msg avisando que estava indo. Cheguei lá e ele estava na frente de casa, entrou no carro e mandou ir mais pra frente e estacionar entre 2 árvores.
Desliguei o carro e ele me olhou e me atacou.
- “Você tá sem tempo né, deixa eu provar essa boca”
Me beijou de um jeito excitante, língua percorria minha boca por dentro e por fora, beijo molhado, chupava minha língua e eu a dele, mas quando chupei a língua dele bem devagar ele não resistiu:
– Ah não, vai ter que por essa boca no meu pau rapidinho.
Tirou o pau pra fora e eu agachei no banco da frente mesmo. Chupei aquele pau duro, mais negro que ele, não era enorme, mas era grosso. Babei bastante antes e comecei a mamar, bem molhadinho, com uma mão batia pra ele com o pau na minha boca. Até que ele faz eu parar e manda tirar toda roupa de baixo, que ele gozava rapidinho e não ia demorar. Tirei a calça com calcinha e tudo e ele baixou a bermuda e puxou o banco do carona todo pra trás e me disse:
– Vem, senta de costas pra mim, apoia as mãos no painel do carro.
Com certa dificuldade fiz o que ele mandou, de costas pra ele deixei pra ele encaixar o pau em mim. Senti ele ajeitando e como eu tava toda molhadinha já foi encaixando fácil. Quando senti que a cabeça já tava enterrada em mim fui descendo devagarzinho até sentir as bolas dele em mim. Então comecei um sobe desce frenético, de dar barulho alto no carro, ele agarrando meus cabelos com uma mão e a outra acompanhando o ritmo na minha bunda. Com o banco todo deitado ele conseguia ver tudo:
– Que rabão tu tem Bruna, PQP!
Eu nessa posição não cansava muito, me apoiei no carro, e sentei valendo, volta e meia parava e rebolava no pau dele, até que ele me pegou pelo pescoço e me puxou e começou a gemer forte, gozando horrores dentro de mim. O pau dele pulsava forte até que eu parei sentada nele com pau dentro de mim. Ele ficou me alisando até o pau começar a amolecer. Quando sai de cima escorreu leite no pau dele.
Beijei ele, que desceu do carro e se despediu. Fiquei por volta de um ano dando pra ele
Enviado ao Te Contos por Bruna
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butvega · 1 year ago
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I. FUNK RAVE.
💭 avisos: blowjob, referem-se à op como "rodada", creampie, bulge!kink?, acho que só.
💭 notas: obrigada por lerem! este é o primeiro capítulo da trilogia "favela love story" baseado no álbum da anitta. espero que gostem, 💓 mais uma br!au, porra!
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Você dá graças aos céus por existirem os moto táxis, do contrário, teria de subir todo aquele morro para chegar até seu lar, com todas aquelas sacolas de feira nas mãos.
Quarta-feira é dia de legumes no mercado, e sua mãe não poderia deixar de lhe pedir para comprar algumas coisas que faltavam para um almoço. Seus estudos? Não tão importante. Faculdade, e semana de provas? Não. Importante era retribuir o bolo de fubá que a vizinha de vocês, Dona Lêda, havia enviado na tarde do dia anterior. Gentileza, por gentileza, sua mãe decidiu preparar um bolo de cenoura.
O real motivo por você ir ao mercado tão feliz para enfim o bolo ser feito, era a fatídica hora da entrega do bolo. Colocaria sua roupa mais curta e instigante, e levaria até a casinha ao lado; bateria na porta, e esperaria o neto de Dona Lêda atender, para que você diga com a voz mais açucarada do mundo que sua mãe havia enviado um presente para eles.
O neto de Dona Lêda era um rapaz em sua faixa de idade, também cursando a faculdade — fazia história, e que era um pitelzinho. Mark Lee, ou mais comumente conhecido como Markinhos, era um rapaz de olhinhos puxados e expressivos, corpo magro, meio franzino, sorriso tímido e um cabelo pretinho com franja que te dava vontade de fazer carinho.
Havia se mudado apenas com sua avó há cerca de cinco anos, e era raro que ele te desse bola, por mais que você tentasse com bastante afinco. Você ficava de sua janela reparando-o volta e meia: sempre acordava cedo, o rosto amassadinho, o cabelo bagunçado... Sem camisa, apenas com um short soltinho que marcava tudo aquilo que ele tinha de melhor, molhava as plantas da avó. Dona Lêda brigava, mandava ele colocar uma camisa, e como é obediente, Mark colocava. Botava seu óculos de grau, e seguia com algumas moedas em mão até a padaria na frente da casa de vocês, levar um pão quentinho para o café.
Era uma rotina, todos os dias babava por Mark Lee, esperando a chance para que finalmente pudesse fazer com ele tudo aquilo que você queria. Mas como poderia? Toda vez que te via Mark gaguejava, travava, não sabia direito como agir, e acabava sendo seco demais. A timidez acabava com ele, ainda mais quando se tratava de você, mas isso não a intimida. Muito pelo contrário, a excita.
"Trouxe tudo, filha?" — sua mãe, que naquele momento dourava uma cabeça de alho para fazer um feijão fresco, impestiando a cozinha com o cheiro gostoso, perguntou.
"Quase tudo. Só o agrião que 'tava feio, aí não trouxe." — diz cansada, colocando na mesa da cozinha as compras.
"Lava 'pra mamãe?" — ela diz, aponta os legumes e as frutas com a mão.
Você concorda, não custa ajudá-la uma vez que ela cuida de ti sozinha desde que se conhece por gente. Após ajudá-la, você almoça, e segue para um banho geladinho enquanto ela assa o bolo. O calor no Rio de Janeiro é capaz de derreter qualquer um, então você não seca seu cabelo, e se pudesse ficaria só de biquini, mas precisa levar o bolo para Dona Lêda. Coloca a parte de cima de um top, e um short curtinho qualquer. Com os cabelos molhados descendo pelas costas, e um chinelo no pé, você vai novamente até a cozinha, onde encontra sua mãe derramando uma calda de chocolate por cima do bolo.
"Porran, 'tá bonito hein." — você elogia, sorridente. O cheiro também parece delicioso.
"Vai lá, leva 'pra Dona Lêda e agradece pelo de fubá. Aprende, minha filha, não se devolve pote de ninguém vazio. Tem que devolver com comida dentro, 'tá?" — ela diz tampando o pote de bolo, e dando em suas mãos.
"Sim senhora."
Você segura o bolo com cautela para não queimar as mãos, e vai, serelepe, até a casa de sua vizinha. A grita, já que não pode bater palmas para chamá-la, e aguarda com ela diz um "já vai" abafado.
É naquele momento que seu mundo se desmonta, seu dia se torna melhor, mais luminoso. O céu parece ficar mais azul, o sol mais brilhante, até os passarinhos cantam. Mark está em sua frente, com os cabelos molhados, óculos de grau, e os malditos shorts molinhos. Só. Sem blusa. A barriguinha reta te apetece, sem pêlos algum, diferente das perninhas mais torneadas, e os pés descalços.
Você permanece o secando por algum tempo, tem ciência do sorriso malicioso em seus lábios quando capta cada partezinha do corpo do Lee. As bochechas dele se tornam vermelhas, o olhar vai para o chão — afim de não encarar seu corpo delicioso exposto. Mark está completamente sem graça.
"Oi, Markinhos. Minha mãe pediu 'pra eu trazer esse bolo aqui, e agradecer sua vó pelo o quê ela mandou ontem." — você diz. Se esforça para não morder os lábios. Mark se encosta no batente da porta de ferro de sua própria casa, sorri meio sem graça.
"Ah, que isso. Precisava não." — ele sempre falava baixo daquele jeito? "Agradece sua mãe também, e... Brigado' você também."
"Imagina."
"Tu... Quer entrar 'pra comer um pedaço? É que minha vó tá estendendo roupa, aí quando ela terminar você pode entregar pra ela pessoalmente. Claro, só se tu quiser né, se não eu posso só entrar com o bolo, daí não te incomoda." — Mark a convida para entrar, mas rapidamente se arrepende com medo de você negar.
"Não, eu... Preciso ir pra casa pra estudar um pouco. Mas, se 'cê quiser, vai ter Caju pra Baixo no Bar da Laje hoje, e eu vou com uns amigos. Seria legal se você fosse." — tomba a cabeça para o lado, vendo o rubor nas bochechas de Mark se intensificarem. Você estava realmente o chamando para sair?
"A-ah, e-eu vou pô. Que horas?" — ele pergunta. Contém a vontade de se bater por gaguejar para você.
"Me chama no WhatsApp, eu te falo quando eu começar a me arrumar. Acho que sua vó tem meu telefone." — você sorri, já se virando de costas. Obviamente não deixaria de deixá-lo checar sua comissão traseira. Mark apenas sorri, morde os lábios finalmente podendo te secar sem que você veja.
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[21:57] você: markinhosss
[21:57] você: tô me arrumando aqui, tá?
[21:57] você: lá pras umas 23h agnt se encontra aqui no portão, pode ser?
[21:58]markinhos: oiii
[21:58] markinhos: beleza
O coração de Mark pulsa ao ler a notificação com seu nome escrito. Desde que havia chegado no Vidigal para morar com sua avó, ele reparava em você. A vizinha espevitada, que tirava suspiros de todos os caras daquela viela, que volta e meia tomava sol na laje e ficava com uma marquinha de biquini deliciosa, que se lambuzava de picolé de limão de uma maneira quase libidinosa, e que fazia até correr atrás de pipa avoada.
Sua avó reparava os olhares joviais que seu neto dava para a filha da vizinha, e o repreendia volta e meia; "mark, meu filho, essa menina aí não é boa coisa não. Já rodou na mão desse morro inteiro". Mas ele não se importava. Almejava ser um desses, tê-la nas mãos, prová-la das maneiras mais impróprias o possível, fazê-la gemer seu nome com a voz doce e desentendida, até ele pedir para ela soar um pouco mais baixo para não acordar a própria avó.
Só havia um pequeno problema que o impedia de fazer tudo aquilo que ele queria: a vergonha. Então ter você tomando o primeiro passo, e o chamando para sair, havia sido uma benção. Talvez com uma ou duas doses a mais, Mark consiga pelo menos expressar a vontade de beijar você, ficar com você.
Então ele se arruma, coloca sua melhor baggy jeans, um vans, e uma camisa bonita. Infelizmente não pode deixar de sair com seu óculos de grau, então o coloca, junto de bastante perfume. Quando vê, já se encaminha para perto das onze horas. Pega o celular, uma bala que põem no bolso, a carteira, e segue para o portão das kitnets geminadas em que vocês moram. Em poucos minutos você desce as escadas de sua casa com dificuldade por conta do salto, munida de uma saia curta e apertada, e um cropped com babados. Mark tenta não olhar demais, mas é impossível não imaginar suas mãos em suas curvas.
"Tá todo bonitão..." — você sorri brincando, o deixando envergonhado novamente. "Deixa eu ajeitar aqui." — se apoia no ombro de Mark para ajeitar a fivela de sua sandália. Imediatamente ele segura seu corpo com os braços em sua cintura, e gosta até demais da sensação. Você tem o cheiro doce, os cabelos macios, e a pele quentinha.
Caminham juntos até o ponto de moto táxi, Mark toma o devido cuidado com você para que não tropece pela rua com seu salto alto. Não demoram à chegar no bar, não é longe da casa de vocês. Mark está nervoso, e é bem aparente. Já você, ama a sensação de estar ao lado dele, de ser bem cuidada, dos olhares carinhosos e sensuais ao mesmo tempo. Ainda com medo de você cair, Mark entrelaça os dedos nos seus para ajudá-la a subir as escadas.
O seu grupo de amigos já está lá, e Markinhos realmente não se importa com os olhares carregados de deboche ao verem as mãos de vocês dois dadas como se fossem um casal. Não ligava para sua "fama".
O grupo de pagode em questão já tocava, você se desfaz de Mark unicamente para abraçar seus amigos. Por último, é Dora, sua amiga, que lhe abraça.
"Quem é o bonitinho?" — ela pergunta entre risos. Mark está um pouco distante, fazendo um copo de whiskey com gelo de coco.
"É meu vizinho, menina. Markinhos, neto de Dona Lêda costureira." — você diz e ela menciona um "aahhh".
Tocavam um cover de Amor de Fim de Noite, e volta para perto de Mark, cantando. Ele canta baixinho a música, mexe o corpo de um lado para o outro junto à ti, que canta com todo o ar de seus pulmões.
"O seu sorriso tímido me faz sorrir." — você canta direcionada à ele, que sorri tímido assim como você diz. É claramente um flerte descarado seu.
Com seus flertes, e a bebida, Mark se sente mais soltinho. É o suficiente para na música seguinte estarem cantando juntos, você na frente de Mark, e ele com a destra enlaçada em sua cintura, te abraçando por trás como se fossem realmente um casal. Volta e meia você encosta sua cabeça no peitoral do mais alto, descansa, e o encara sorrindo. Em certo momento conseguiu até roubar-lhe um selinho, e em seguida ganhou um abraço bem mais apertado por trás.
Algumas músicas, e alguns copos mais tarde, você estava encostada na mureta com Mark em sua frente. A boquinha dele já estava vermelha e inchada de tanto te beijar, mas não faltava fôlego entre vocês. Mark apertava sua cintura como se estivesse se segurando, enquanto você bagunçava o cabelo macio dele. A bala de menta na boca de Mark já havia passado para a sua algumas vezes, dando um gostinho sensacional ao beijo. Aliás, Mark beijava muito bem. Tinha a pegada certa, ainda sim carinhoso, a língua se mexia devagar, molhadinha, macia, dava algumas mordidas, gostinho de quero mais.
Estava encaixado com você, o suficiente para você sentir o volume do qual você tanto babava naquele short molinho de ficar em casa. Para te beijar melhor, Mark arranca os óculos, e segura na canhota. A destra passa para seu cabelo, onde ele aperta com vontade. O grupo de pagode já havia ido embora, tocavam músicas aleatórias que embalavam aquele momento de vocês. Mark estava no céu, ficando com a garota que sempre sonhou ficar, e você não se sentia diferente.
Arfava durante o beijo, aproximava ele de si, até que nas caixas de som soa uma música reconhecida por você, e que aliás você adorava. Funk Rave toca, e você desfaz o beijo, deixando Mark até mesmo meio desnorteado pela falta de contato repentina.
"Eu amo essa música!" — você diz empolgada, e o puxa para onde estavam dançando.
Com o rosto vermelho, todo bagunçadinho, ele te segue. Não se arrepende, porque você dança com vontade, rebola na frente dele, que apenas bebe sua bebida estático atrás de você. Já sente arrepios cada vez que seu quadril bate contra o dele, começa a ficar nervoso com o contato tão cru. Você se esfrega nele, e a ereção que antes estava por ali só de passagem, se intensifica à medida que você continua a dançar. Mark deixa o copo de lado, segura seu quadril com as duas mãos, o aproximando de si, quase como se fosse uma estocada. No mesmo momento ele se toca de que poderia passar dos limites, e se afasta de você.
"Chega aí." — ele diz te puxando pela mão até o lado de fora do bar. Você o segue, já imaginando seu estado, e esconde um sorriso cabuloso, e feliz.
"Que houve? 'Cê 'tá bem?" — finge a melhor cara de preocupada, o corpo coladinho no dele. Chega a dar um selinho na boca rosinha.
"Tô, eu só..." — Mark estava até sem ar. Não vê outra opção, não consegue formular frase alguma, só pega sua mão direta e desce até seu membro, ainda sob a calça. Você aperta, sorri abertamente entendendo melhor ainda a situação. Mark estava absolutamente duro por você.
Você corre para sugerir que peguem o moto táxi para voltarem para casa, ao menos se despede de seus amigos, manda apenas uma mensagem dizendo que você e Mark já haviam ido embora. Acha graça da maneira que Mark senta na moto, quase um metro de distância do motoboy, acredita que por conta da ereção. Ele está vermelho demais, parece aéreo e nervoso.
Quando chegam em casa, ambos meios tropeços, abrem o portão de ferro das casas devagar, com medo de acordar a vizinhança.
"Minha vó 'tá dormindo, e sua mãe também, a gente vai fazer aonde?" — acha fofo a maneira que ele parece nervoso, e apressado para transar com você. Repara a maneira que volta e meia ele aperta a própria ereção afim de se aliviar.
"Mas a gente nem vai fazer nada." — você diz calma, dando de ombros, e Mark no mesmo momento arregala os olhos de tigrinho.
"Ahn?" — ele diz confuso.
"Só eu que vou fazer."
"Como assim?"
Ele se cala no momento em que você se agacha em sua frente. Estavam ainda no portão, só que pelo lado de dentro. Estava escuro, bem escondido perto do pé de acerola que havia ali. Você desabotoa o jeans de Mark, e o abaixa vagarosamente junto com a cueca branquinha que possuía uma grande mancha de pré gozo.
Quando você o abocanha de uma só vez, até o talo, Mark geme arrastado, e agarra seu cabelo em um rabo de cavalo imediatamente. Em conjunto com a boca, você usa as mãos para agarrar as bolas gordinhas e cheias. Ele murmura coisas desconexas, força sua cabeça continuamente para ir até o final, e até se recosta no muro para ficar mais a vontade.
Quando amanheceu o dia, nunca imaginaria que estaria na madrugada no quintal de casa sendo mamado pela vizinha bonita e gostosa. E bem mais, que estaria sentindo-se como se fosse seu próprio namorado depois de uma noite romântica no pagode com você.
Não faz questão de títulos naquele momento, não faz questão das vizinhas fofoqueiras poderem escutar, só sente vontade de soltar tudo aquilo que segura há tanto tempo.
Gostosa. É o que ele pensa. Segura a língua para não gemer as maiores obscenidades enquanto projeta o próprio quadril para frente. Está completamente à seu mercê, murmurando vários "continua" entre cortados pelos gemidos.
Se arrepia até a alma quando tem você engasgando com o pau dele na boca, e não se contém em te avisar. "Eu vou gozar" em um fio de voz.
E é o que ele faz, se despejando em toda sua garganta até a última gota, reparando com atenção você bebendo todo o gozo dele. Quando você termina, Mark se recosta totalmente no muro, molinho, cansado, com as pernas bambas. Você se levanta, esperando que ele a agradecesse e entrasse, somente isso. Mas se surpreende com a ação seguinte. Mark a puxa para um abraço apertado, e beija o topo de sua cabeça.
"Quer ir 'pra praia amanhã? Minha vó fez empadão, a gente leva." — ele murmura engolindo a seco, ainda respirando forte, cansadinho.
Você apenas concorda, meio desconfiada com o interesse a mais dele. Praia? Empadão? Mas estar na companhia de Mark, ainda era interessante e instigante. Mark era... Diferente.
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hansolsticio · 10 months ago
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✦ — "cheolie". ᯓ c. seungcheol.
— "bestie" ! seungcheol × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: fluff & sugestivo. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 2440. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: seungcheol possessivo, friends to lovers, menção indireta a sexo, tensão sexual, discussão, a leitora fica levemente alcoolizada, linguagem imprópria e o cheol é meio tóxico. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: originalmente escrevi essa daqui pra sunny ler (ela é uma grande querida, por sinal), mas resolvi postar aqui também.
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Se alguém te perguntasse, você não seria capaz de explicar como sua amizade com Seungcheol havia começado. Talvez o fato de frequentarem a mesma faculdade tenha ajudado bastante, porém o leonino não estava no mesmo curso que você e, diferente de ti, já estava nos períodos finais. Mas, o destino juntou vocês dois quando Cheol resolvera cursar uma cadeira optativa que, por acaso, fazia parte da grade dos dois cursos.
Quando se viram pela primeira vez, nenhum dos dois pensou nada demais. Talvez um ou outro pensamento em relação ao fato do outro ser atraente tenha cruzado a mente de vocês — mas poxa, gente bonita existe aos montes e isso não queria dizer nada.
Aproximaram-se no primeiro trabalho em grupo que fizeram em conjunto com outros colegas de sala. Sua personalidade sempre fora inclinada para a liderança, você costumava assumir o papel principal em atividades coletivas e isso nunca foi um problema. Bem, isso nunca havia sido um problema até a sua "liderança inata" bater de frente com a do Choi, que parecia existir na mesma intensidade.
A trama que narra como você e o leonino se bicaram e discutiram até que finalmente se tornaram amigos renderia muitas linhas. Porém, isso é história para outro dia. Apenas digamos que depois de muitas indiretas que partiam de você, dos dramas que Cheol fazia sempre que discordava de algo e dos seus pobres colegas de grupo servindo como uma espécie de Casos de Família, você e Seungcheol são capazes de rir quando relembram os acontecimentos, uma vez que já deixaram a rivalidade para trás.
𐙚 ————————— . ♡
Agora mais próximos do que nunca, vocês se encontravam engajados numa amizade que parece ter evoluído rápido demais. Você e Seungcheol só se desgrudavam quando se viam obrigados. O Choi se tornara quase que um móvel do seu apartamento, nem se importando em avisar se iria para lá ou não, ele só aparecia, mas sempre te trazia um presentinho para compensar o susto.
As personalidades de vocês dois "clicaram" muito fácil, vocês eram muito parecidos e tinham interesses em comum. Entretanto, o aspecto social se divergia: Cheol adorava conhecer pessoas e era sempre a alma da festa, coisa que você não costumava fazer, mesmo que não fosse totalmente anti-social, você era um tanto introvertida e meio inexperiente nesse quesito. Seungcheol, tão solicito quanto era, tentava te ajudar nesse aspecto, te levando (te arrastando) para todas as festas que ele era convidado. Você sempre reclamava muito, mas nunca soube dizer não para o Choi... e foi aí que os problemas começaram.
Sendo arrastada para uma festa atrás da outra, você acabou por se acostumar com a dinâmica, ficando mais confortável em ir. Tanto que até saia da cola de Seungcheol, se aventurando e interagindo com todo o tipo de gente, até mesmo ficando com algumas pessoas quando surgia interesse — coisa que, por algum motivo, você não conseguia falar para o Choi quando o mesmo te perguntava por onde você andou.
A verdade é que o leonino tinha um espírito protetor que você considerava meio cansativo as vezes. Sempre que estava por perto, ele fazia questão de dar "um corte" em todo homem que demonstrava o mínimo interesse em ficar contigo, porque, segundo ele:
"Só tem moleque nesse tipo de festa. Nenhum aqui merece ficar contigo."
Mas, caramba! Você não 'tava a fim de namorar nenhum deles, só queria dar uns beijinhos.
Essa postura de "empata foda" que Seungcheol tinha só piorou com o tempo, pois ele começou a praticamente te agarrar sempre que alguém chegava perto. Você, é claro, não deixou de demonstrar sua indignação com o comportamento do moreno, dando sermão e dizendo que o homem não deixava você se divertir. Mas, honestamente, suas reclamações nunca valeram de nada.
𐙚 ————————— . ♡
O mesmo cenário se repetia, algum garoto começava caminhar na sua direção um pouco felizinho demais pro gosto de Seungcheol e ele não perdia tempo, envolvia sua cintura com os braços grandes e sorria ao ver o garoto dar meia volta. Você não ficava nada feliz com a atitude do Choi, mesmo que não tenha visto o garoto, já sabia o porquê de Seungcheol ter te abraçado.
"Já não te pedi 'pra parar com isso? Você é insuportável.", tentou soar o mais raivosa possível, mas sempre ficava mole quando sentia o calor de Cheol.
"Parar com o quê, princesa?", ele te olha cínico dando o sorriso mais cafajeste que sabia dar.
"Cheolie!", você dá um tapinha fraco no ombro dele, ficando ainda mais frustrada com o jeito descarado.
"Só 'tô sendo carinhoso com você, poxa... não posso?", finge uma carinha de cachorro que caiu da mudança, sabendo que te conquistava.
𐙚 ————————— . ♡
Era oficial: você tinha chegado ao seu limite. O jeito protetor de Seungcheol não retrocedeu, você nem mesmo conseguia dar suas escapadinhas, já que o Choi fazia bico insistindo que a festa era mais divertida se você estivesse pertinho dele. Não deu outra, a frustração tomou conta da sua cabeça e você descontou na bebida. Você não era de beber, pelo menos não ao ponto de ficar bêbada, já que odiava não ter controle sobre as suas ações.
Sua mente, que já carregava sentimentos confusos pelo moreno, estava intoxicada o suficiente para você perder a noção de 'certo e errado'. Tentou até mesmo dar uma de doida e ir embora sozinha, sendo prontamente impedida por Seungcheol que nunca deixaria você se arriscar assim.
Estavam agora no carro dele, que se encontrava estacionado umas duas ruas de distância do local da festa, visto que não havia vaga mais próxima.
Seungcheol te encarava sentada no banco do passageiro e você fazia questão de não olhar para ele, sustentando uma expressão de estresse desde que o homem te impedira de ir embora sozinha.
"Você não vai falar comigo?", o Choi quebra o silêncio que havia se instalado desde que deixaram a festa. Você não o respondeu, suspirando exasperadamente.
"Princesa...", ele tenta levar a mão ao seu rosto, porém você afasta o pulso dele antes que o mesmo pudesse te tocar.
"Me leva pra casa, Seungcheol.", você fala ríspida e meio enrolada, o álcool ainda não havia deixado seu corpo. Agora era a vez dele de suspirar exasperado, dando partida no carro.
A trilha sonora que acompanhou a viagem até seu apartamento foi um silêncio desconfortável, coisa que não era nada comum entre vocês dois. Na chegada, Seungcheol insistiu em te levar até seu apartamento, argumentando que não iria embora sem garantir que cuidou de você e, como sempre acontecia, você não foi capaz de dizer "não".
Estava agora deitada na sua cama com o Choi sentado ao seu lado, na borda. Ele havia te ajudado a vestir roupas mais confortáveis e beber algo que ajudasse com a ressaca do dia seguinte. Você cobria os olhos com o antebraço, mas ele — que te olhava de cima — sabia que você estava acordada.
"Princesa, você precisa de mais alguma coisa?", falou com cautela, ainda temendo suas reações.
"Não, Seungcheol. Pode ir embora.", disse apática, aparentando estar um pouco mais sóbria. Ele suspirou impaciente.
"Porra, princesa. O que foi que eu fiz, hein?" esfregou as mãos no rosto meio afoito, "Cê começou a me tratar assim do nada, poxa. A gente 'tava curtindo tranquilo até você surtar comigo, sendo que eu nem te fiz nada." te encarou meio desesperado, esperando algum tipo de explicação.
Você murmurou algo bem baixinho, coisa que o Choi só conseguiu processar uma ou duas palavras, não sendo capaz de juntar as peças.
"Não 'tô te ouvindo." e por algum motivo, isso foi a gota d'água. Você se levantou de forma abrupta, apontando o dedo no rosto de Seungcheol.
"Eu disse que você nunca faz merda nenhuma né, Seungcheol? Porra, você é tão inocente, não é? Nunca sabe de nada!", você disse de forma exasperada, levantando a voz para o moreno.
"Princesa, me escuta-", e ele mal teve tempo de falar.
"Não! Me escuta você! Eu não aguento mais você tentando me controlar como se eu fosse algum brinquedo seu. Quem você pensa que é?! Fica agindo como se você fosse meu pai. E, caralho, Seungcheol. Você já tá passando do limite!", o seu tom de voz se elevou ainda mais, sua respiração se tornou menos espaçada.
"A gente não vai voltar nesse assunto de novo. Eu já te expliquei que só tô tentando proteger você.", ele bagunça os cabelos com uma das mãos - coisa que ele fazia sempre que estava aborrecido.
"E eu sou o quê 'pra você, hein? Para de me tratar como se eu fosse criança. Eu já sou grandinha o suficiente 'pra saber o que tô fazendo. Por acaso eu fico em cima quando você quer ficar com alguém?", você pergunta como se fosse óbvio, sua boca escorria sarcasmo.
"Porra, e você me vê ficar com alguém? Me responde. Como que eu faço isso se tô sempre do seu lado? Para de se fazer de sonsa.", o leonino começava a perder a paciência, odiava que falassem em tom de superioridade. Seungcheol levantara o torso da cabeceira da cama, para ficar na mesma altura que você, como se te desafiasse.
"Ah, vai se foder, Seungcheol!", você dá um leve empurrão no ombro dele, a fim de fazer ele se abaixar novamente. Ele agarra o seu pulso, sem força, somente para segurá-lo no lugar.
"Eu sei que você bebeu. Mas não passa do limite comigo. Por favor.", ele suspirou, parecendo voltar a si. O rosto dele ostentava a mais clara decepção, parecendo estar genuinamente magoado com o rumo da discussão. "Se você quer que eu pare, eu paro. Mas conversa comigo direito, tá bom?", disse baixinho, agora evitando olhar para você, não há como negar, o moreno era um manipulador de primeira categoria.
Seu coração doeu. No final das contas, ele te deixava fraca. E te balançou demais ver ele tão tristonho com suas atitudes, mesmo que ele fosse o errado da situação. Sentiu os olhos encherem de lágrimas, você nunca foi capaz de discutir sem chorar em algum ponto.
"Cheolie...", suspirou o nome dele, a voz já começando a tremular. Talvez o álcool tivesse um dedinho na sensibilidade que você agora apresentava.
"Princesa?", levanta os olhos pra você, vendo o rostinho arrependido. "O que foi, hm? Quer vir pro colo do Cheolie?", o jeitinho protetor parece ter voltado automaticamente, ele só precisou ver seus olhinhos brilhantes. Você acenou com a cabeça, já se movendo para sentar no colo do moreno — coisa que geralmente fazia quando ele te confortava sobre algo que te aborreceu.
"Me desculpa por gritar com você...", você disse com a voz baixinha, envolvendo os braços no pescoço de Seungcheol, enquanto escondia o rosto na curva do pescoço do homem.
"Eu que peço desculpa, tá bom, princesa? Eu não sabia que 'tava te chateando tanto. Queria cuidar de você. Mas só de pensar em algum daqueles moleques te machucando, eu perco a cabeça.", te pressionou contra o corpo dele como se quisesse afastar o pensamento. "Mas já que a minha princesa não gosta que eu cuide dela assim, eu vou precisar parar.", ouvir a palavra 'minha' deixar os lábios de Seungcheol sempre fazia seu corpo ficar quente.
"Eu gosto que você cuide de mim, Cheolie. Mas eu também tenho necessidades, sabia?", falou mansinha, ainda com o rosto enfiado no pescoço dele. Você não viu, mas Seungcheol apertou os olhos e suspirou, como se estivesse reunindo a coragem para dizer algo guardado há muito tempo.
"E por que minha princesa não me pede pra cuidar das necessidades dela, hein? Fica perdendo tempo com um bando de babaca...", aperta sua cintura com força, te fazendo arrepiar, "Porra, eles nem devem saber o que fazer com você...", observa seu corpo com lascívia.
"E você sabe?", você finalmente levanta o rosto, encarando os olhos de Seungcheol.
"Hm?", pela primeira vez na noite, o homem parecia desnorteado.
"Você sabe o que fazer comigo?", inclinou o rosto pro lado, deixando claro que aquilo era um desafio.
"Princesa, não brinca com essas coisas.", fala meio desacreditado.
"Não tô brincando, Seungcheol. Quero ficar contigo faz tempo, mas tudo que você sabe fazer é ser um filho da puta comigo. Nunca toma iniciativa.", você definitivamente devia essa fala à coragem líquida dentro do seu sangue.
O homem soltou um arzinho pelo nariz, sorrindo de lado. Havia finalmente despertado algo que ele não tinha certeza se existia.
"Pra começar, não me chama assim, princesa.", diz autoritário.
"De 'filho da puta'?"
"De 'Seungcheol'. Eu sou o seu 'Cheolie', lembra? Me chama assim. Bem manhosinha, como você sempre faz.", ele lambe os lábios, sentindo como se uma corrente elétrica estivesse percorrendo todo o corpo. Seungcheol definitivamente não aguentaria muito tempo sem pular em cima de você.
Você se aproxima da orelha do moreno, murmurando um "Cheolie" provocante, enquanto projeta os quadris para frente, tentando aliviar o calor que começava a sentir no meio das pernas. Seungcheol leva as mãos para suas coxas, apertando a carne macia entre os dedos, sentindo a calça ficar ainda mais apertada.
"Princesa...", arfa ao sentir um mordida no lóbulo da orelha, "A gente precisa...", sente outra no maxilar, "Ah!", o rosto se contorce em prazer ao te sentir apertar o volume dele por cima da calça. Seungcheol agarra o seu pulso. "Parar, princesa. A gente tem que parar.", a respiração se encontrava descompassada. "Não posso fazer isso com você assim, gatinha, não me perdoaria.", ele afasta uma mecha de cabelo do seu rosto, colocando-a atrás da orelha.
Seu rosto se torna inquisitivo, mas você logo entende: a bebida. "Mas eu não tô bêbada, Cheolie...", começa a fazer birra, detestava não conseguir o que queria.
"Você não tem certeza disso, princesa. Eu me sinto errado, parece que tô me aproveitando de você.", tenta transmitir a sinceridade com o olhar, ele realmente quer fazer as coisas direito com você.
"Você não me quer? É isso? Fala logo então.", você fez bico. Os dois sabiam que você estava apelando, coisa que sempre fazia quando começava a perder.
"Princesa, você acabou de sentir o tanto que eu te quero." Seungcheol ri soprado. "Eu tô falando sério, quero que você tenha 100% de certeza comigo. Amanhã eu prometo que cuido de você, hm?" esfregou o nariz no seu, te dando um selinho logo em seguida.
"Você não vai nem me beijar direito?", agora você era quem ostentava o rosto de cachorrinho que caiu da mudança.
"Hm-hm.", Cheol negou com a cabeça, rindo baixinho. "Quero que a minha princesa me peça isso amanhã também.", beijou sua bochecha, te apertando contra o corpo.
"Você vai ver. Vou passar o dia te chamando de 'Choi Seungcheol' só de raiva.", você murmurou ameaçadora.
"Você não ousaria.", o moreno te aperta ainda mais.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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babydoslilo · 2 years ago
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Church Boy
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A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
Essa one contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Harry power bottom; Exibicionismo leve; CNC leve (Louis trava e não consente verbalmente no início das coisas); Perda da virgindade e leve manipulação. 
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O sol brilhava forte no caminho para casa, as ruas asfaltadas só serviam para aumentar o calor escaldante para os pobres pedestres que vinham da igreja em pleno domingo ao meio dia. A missa das 9h se estendeu mais do que o comum neste dia, então Louis além de faminto, estava cansado e suado por baixo das vestes comportadas que ele costumava usar. 
A rotina de Louis era a mesma desde moleque. Nasceu em uma família tradicional católica, frequentou a catequese, seguiu a maior parte dos sacramentos deixados por Deus, como o batizado, eucaristia, crisma e penitência, e enquanto não arranjava uma bela moça para contemplar a bênção do matrimônio, seguia frequentando os seminários promovidos pela paróquia local e não deixava de ir às missas todos os domingos. 
Ele amava estar em comunhão com a pequena comunidade do bairro enquanto celebram a vida na santidade, o que é uma grande vantagem de morar no subúrbio da cidade e todos se conhecerem. 
Foi por conhecer todos da própria rua, e de várias outras, que estranhou uma picape velha encostada na casa em frente à sua. Louis conhecia muito bem aquela família, os Styles, a matriarca era uma costureira de mão cheia e fazia um preço muito bom para a família Tomlinson por seu serviço e o marido dela trabalhava na biblioteca da cidade, ele até deu a Louis uma bíblia antiga que encontrou por lá, mas isso era um segredo só deles. A família também contava com mais um integrante, porém as lembranças de Louis se limitavam a um pequeno garoto desengonçado e com cachos rebeldes que há muito tempo não via. 
Os cachos chocolate que enfeitavam o rosto marcante e anguloso poderiam ter uma certa semelhança, mas o sorriso grande de lábios brilhantes por uma espécie de gloss rosado o  deixou desconcertado. De onde estava, do outro lado da calçada, Louis conseguia ver apenas a cabeça cacheada pouco mais alta que o carro e conseguia ouvir a voz rouca e os risos altos do outro garoto que parecia estar levando caixas e algumas mochilas para dentro da residência. É.. talvez o outro membro da família Styles tenha resolvido voltar para casa. 
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– Mamãe?? Olha quem está de volta! – o grito reverberou na casa silenciosa e o coração da mais velha acelerou só de pensar na alegria que seria ter de novo seu bebê embaixo das suas asas.
Ana, mãe de Harry, não via o filho com muita frequência desde que ele passou a detestar o ambiente pacato em que viviam e foi morar com uma tia no centro da cidade. A adolescência dele foi uma fase conturbada para a família que, apesar das crenças um pouco ultrapassadas, tiveram que abrir a mente “à força” tendo um menininho, que era doce e determinado na mesma medida, descobrindo se identificar com coisas que ninguém ali estava esperando. 
Ele sempre foi uma criança extrovertida e cresceu sendo mimado de mais por ser filho único, então quando começou a demonstrar interesse nas roupas que a mãe costurava para as filhas dos vizinhos e por objetos tidos como femininos, Ana não conseguiu reprimir e simplesmente acabar com a felicidade do seu bebê. Assim Harry, ou Haz para os mais íntimos, desenvolveu uma personalidade forte, descobriu a própria sexualidade, teve certeza sobre seus gostos mais afeminados e percebeu também que não conseguiria viver livremente ali naquele ambiente tão tradicional, apesar da família acolhedora.
– Haz, querido! Deixa eu olhar pra você, vem cá. – levantou-se da mesa de costura em que passava as tardes e puxou o menino para os seus braços. A altura dele não o impediu de se aconchegar nos braços gordinhos e com cheiro de lar.
– Tá bom.. chega. – se soltou entre risadinhas – nem parece que a gente se viu mês passado, a senhora pode ser bem dramática as vezes. Mas.. – ele não tinha muita paciência para enrolações, então resolveu contar de uma vez. – eu tô voltando de vez para casa, agora eu vou ficar de verdade.
A mulher precisou de alguns segundos para se dar conta do que aquelas palavras significavam e quando enfim entendeu, os olhos verdes lacrimejaram e ela voltou a apertar o filho com mais afinco entre seus braços. Sabia que era questão de tempo até Harry finalizar sua jornada de autoconhecimento e lapidação de personalidade e logo perceberia que um bairro ou as pessoas a sua volta não deveriam lhe impedir de estar com quem você ama, pois as vezes o tempo não espera estarmos prontos e segue o rumo fazendo o que for preciso.
Durante a sua estadia fora, Harry aproveitou as oportunidades para fazer a faculdade que queria, sair com pessoas diferentes, vestir diversos tipos de roupas até aceitar que tons pastéis realmente realçam seus olhos, e finalmente colocar como prioridade a sua satisfação pessoal. Ele não ia mudar seu jeito, independente de quantos olhares tortos e palavras feias lhe fossem direcionados. Agora, aos 23 anos e desempregado, ele encarou a volta para casa como mais uma etapa importante para reivindicar respeito por suas escolhas, aproveitar um tempo com a família e esperar aparecer ofertas de trabalho no rumo desejado. 
Após matar um pouco da saudade e conversar sobre isso com a mãe, Harry meio que não esperava o que ouviu.
– Tudo bem querido. Você pode esperar o tempo que for, aqui é sua casa e é até bom que enquanto você não consegue o emprego perfeito, vai me ajudar na lojinha e com as meninas dos Tomlinson – ela falava já voltando a sentar em frente a máquina de costura e não reparou como o sorriso do mais novo foi caindo. – Eu amo cuidar delas, você sabe, mas já tô um pouco velha demais para aguentar tanta energia e tenho certeza que vocês vão se divertir muito. – olhou para trás com o típico sorriso de mãe que não aceita objeções.
O cacheado assentiu devagar com a cabeça e sorriu amarelo, murmurando uma confirmação baixinho. Parece que a estadia em casa não seria tão ociosa quanto ele estava imaginando. 
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A adaptação à nova rotina não foi tão difícil assim. Harry passava as manhãs na internet procurando oportunidades de trabalho ou só matando o tempo, as tardes eram preenchidas na lojinha da mãe que ficava na garagem da casa deles cuidando de duas garotinhas de 5 e 7 anos, afinal a mãe delas trabalhava nesse horário e Ana não se importa de prestar esse favor à colega, e durante a noite ele se dividia entre assistir seriados pelo notebook, passear pela vizinhança e ver o quanto as coisas podiam mudar, ou sentar na calçada de casa com algumas amigas de infância para colocar o papo em dia. Ele apreciava muito esses momentos porque trazia o conforto que ele não sabia ter sentido tanta falta.
Outro ponto que ele passou a se acostumar novamente foi em acompanhar os pais na igreja algumas vezes. Ele não era tão subversivo assim e reconhecia o valor que a família e, na verdade, todo o bairro dava àqueles momentos. Mas isso não significa que ele deixaria de colocar suas calças ou shorts jeans com alguma blusinha delicada e com estampas fofinhas para ir às missas, o gloss labial e quem sabe uma trança nos cachos também podiam se fazer presentes se ele estivesse no humor certo. 
Foi, inclusive, em uma dessas ocasiões que ele se interessou bastante pelo o que viu.. Era domingo e na saída da igreja ele avistou dois vultos pequenos correndo em sua direção, as meninas agarraram suas pernas em um abraço conjunto e ele sorriu largo olhando para os cabelos castanhos lisinhos até uma sombra cobri-las e ele direcionar o olhar para o dono dela. O mais velho achou extremamente fofo quando o menino na sua frente desviou rapidamente o olhar para os pés e a bochecha manchou em tons vermelhos.
A semelhança dele com as pequenas garotas era extrema, então Harry deduziu ser algum parente… talvez o irmão mais velho que elas adoravam falar sobre. Os olhos azuis cintilavam na luz do sol, o cabelo em uma franjinha jogada para o lado, o moletom cinza que parecia maior que ele e a calça jeans larguinha completavam a aura angelical e pura que o menino passava.
– É.. oi pequenas, que bom vê-las aqui! – falou sem ao menos desviar o olhar do garoto a sua frente, talvez isso esteja contribuindo para a postura cada vez mais acanhada dele, mas Harry gostou dessa reação – Não vão me apresentar ao irmão de vocês? – ele quase riu quando o mais baixo levantou abruptamente a cabeça com os olhos arregalados.
– Oi Haz! – disseram juntas e uma delas continuou – esse é o Louis, mas pode chamar ele de Lou – sorriu com os dentinhos amostra.
– Hm, é, oi. – Louis falou quase em um sussurro com a voz fininha e Harry iria ter que pedir perdão a Deus por imaginar essa voz em outra ocasião bem em frente a casa do Senhor. – meninas nós temos que ir agora, mas foi bom te conhecer Harry. – agarrou as irmãs uma de cada lado e saiu com os passos apressados.
As semanas que sucederam esse primeiro contato entre ambos serviu como um divisor de águas. Se até então o maior não tinha notado a existência do outro, agora ele parecia procurar aquele serzinho tímido em todos os lugares e quando encontrava, se divertia provocando com olhares até o menino parecer vermelho e assustado demais. Ele sabia que era bonito e chamava atenção até dos caras héteros, apesar da leve desconfiança que aquele em específico não era tão hétero assim, então não deixou passar as vezes em que o olhar azulado se perdia na sua boca molhadinha ou nas pernas quase nuas.
Se tornou quase uma meta pessoal fazer aquele homem, que parecia não ter saído da puberdade e que exalava inexperiência, cair aos seus pés. E Harry, mimado como era, geralmente conseguia o que queria. 
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– Ô mãe, você viu aquele me– congelou ao entrar na parte da garagem que era fechada para os clientes provarem as roupas ou tirarem as medidas e encontrou sua mãe com uma fita métrica medindo o torso magrinho e sem blusa. – Ah, oi Lou.. – o sorriso que deixou escapar era nada menos do que predatório ao que ele passou a língua entre os lábios e procurou guardar todos os detalhes possíveis da visão.
– Harry! Você não pode entrar assim sem avisar querido. – a mãe lhe repreendeu enquanto o mais novo entre eles se atrapalhava para colocar de volta a camisa tentando não corar mais do que é humanamente possível por ter sido flagrado pelo outro naquela situação. Louis achava desrespeitoso se mostrar despido a qualquer pessoa que não fosse sua futura esposa ou, pelo menos, que não seja estritamente necessário, então quão mais rápido ele pudesse sair dali e se afundar em constrangimento dentro do próprio quarto, melhor.
– Louis, desculpe pelo Harry.. ele é meio impulsivo as vezes. – sorriu tranquilizadora – Já acabei com as medidas mas vou precisar ir na vendinha do outro bairro comprar elástico e zíper para finalizar o ajuste, você pode esperar aqui com o Harry enquanto isso, sim? – a mulher nem esperou respostas e saiu deixando os dois ali.
– É Lou – ele amava como essa palavrinha soava em seus lábios – vamos esperar na sala, as meninas estão cochilando lá em cima depois de brincar tanto e de lá a gente consegue ouvir caso elas acordem e ver pela porta caso alguém venha procurar a mamãe aqui, vem. – tomou a iniciativa de puxar o outro pela mão. Louis estava um pouco gelado e suado, mas seguiu o maior sem resistência.
– Você aceita um pouco de água, suco ou.. 
– Água, por favor. – soou baixinho, como se a presença do outro lhe intimidasse de alguma forma. Ele não tinha medo ou algo assim, mas sentia que não conseguiria controlar os próprios pensamentos caso se deixasse encarar o corpo ali tão próximo.
– Ok gatinho, você pode se sentar se quiser. Eu já volto. – sorriu com direito a covinhas e não se arrependeu pelo apelido desde que notou o cintilar passageiro nos olhos azuis.
Louis estava sentado no sofá simplório da pequena sala enquanto esperava pacientemente a vizinha voltar para enfim lhe ajudar com os ajustes nas roupas e o mais velho, por apenas 3 anos, trazer a água. Ele estava meio nervoso de estar sozinho com o garoto que lhe encara desde que voltou a morar ali, mas tentou relaxar os músculos das costas e pescoço, afastando um pouco também as pernas na tentativa de dispersar o tremor de ansiedade que costumava ter em momentos assim. 
O copo nas mãos do cacheado quase foi ao chão quando ele passou pelo aro de junção entre os cômodos e se deparou com o pescoço larguinho e sem barba esbanjando veias grossas enquanto o mais novo alongava a cabeça para trás e para os lados. A camisa branca estava um pouco marcada devido ao clima quente e a calça marrom que até então ficava larga, agora, ao abrir as pernas e se sentar de forma mais confortável, marcou as coxas pouco volumosas e não deixou muito para a imaginação sobre o volume que o "garoto santinho" possuía entre as pernas. 
A oportunidade foi dada de bandeja, só louco não aproveitaria, então o maior sentiu a adrenalina correr mais rápido nas veias, assim como o sangue que se direcionava a lugares específicos. Caminhando como uma fera que rodeia a presa, Harry se aproximou lentamente de Louis e sentou no colo dele, deixando as pernas dobradas uma em cada lado do quadril magrinho. 
Talvez impulsividade e atrevimento sejam seus sobrenomes, mas ele não queria pensar nas consequências no momento. 
Ao sentir um peso desconhecido sobre as coxas, Louis abriu os olhos imediatamente e consertou a postura. As tentativas anteriores de relaxar a tensão definitivamente foram por água abaixo por causa de um certo par de olhos verdes que lhe encaravam com determinação e algo a mais, e por um par de coxas grossas envolvidas por um short jeans curto demais para a sanidade de qualquer ser humano com olhos funcionais. 
A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
– O- o que você está fazendo? – o mais novo sussurra desesperado enquanto os olhos azuis vagam entre as escadas para o andar de cima e a porta aberta onde qualquer pessoa que entre na garagem poderia vê-los em uma situação no mínimo complicada. 
– Se você me disser que não me quer desse jeito e que eu interpretei todos aqueles olhares de forma errada, eu saio agora mesmo e nunca mais sequer me aproximo de você. É só dizer, gatinho. – essa, no entanto, seria a opção mais racional para um e a mais decepcionante para o outro. 
Louis não teve reação. A boca fininha continuava seca como se ele estivesse passando pelo deserto, os braços pareciam pesar toneladas jogados ao lado do próprio corpo, o coração palpitava em ansiedade e apreensão, e ele não tinha certeza dos próprios pensamentos. A resposta era para ser óbvia e repreensiva, mas o menino se viu congelado no lugar, observando passivamente ao que o outro interpreta tal comportamento como uma aceitação tácita e passa a rebolar lentamente, friccionando os quadris juntos. 
Descobriu que as poucas experiências que teve não serviriam como base para o que quer que viesse a partir dali. No fundo do cérebro confuso com os novos estímulos, Louis pensou ter ouvido o cacheado falar sobre serem rápidos para que ninguém chegue e veja eles. Registrou tardiamente a própria camisa jogada no braço do sofá e a quentura rastejando sobre sua pele. O arrepio que se alastrou dos pelos da nuca até a trilha entre o umbigo e a virilha quando sentiu dedos finos abrirem sua calça parecia um sonho nebuloso formulado pela mente suja que descobriu ter. 
Enquanto isso, Harry estava surpreso e admirado, no bom sentido, com o quão responsivo fisicamente o outro podia ser. Ele tinha uma vaga noção que, por causa dos ensinamentos religiosos, talvez o garoto a sua frente ainda fosse virgem.. Mas ver a íris azul ficar vidrada e sem foco, bem como a respira��ão cada vez mais rápida refletida no subir e descer constante do tórax e o pau duro como pedra com tão pouco, foi verdadeiramente gratificante. 
Ele nem tinha começado o que planejava, mesmo vendo com os próprios olhos a mínima probabilidade do garoto durar tanto, além do risco em serem vistos. Teriam que ser rápidos então.
– Eu vou te chupar bem gostosinho, ta? Prometo que você vai gostar. – Harry sentia a necessidade de esclarecer o que iria fazer para o outro não se assustar mais do que já aparentava, ele também gostava muito do sentimento de controle que o outro o dava de mãos beijadas. 
Não recebeu respostas mas o olhar em transe acompanhando cada movimento seu, os mamilos amarronzados durinhos e a mancha molhada na frente da cueca boxer eram fortes indicativos que ter Harry de joelhos entre as pernas abertas de Louis também o apetecia. 
A saliva quente se acumulou na boca do maior assim que ele abaixou o tecido apenas o suficiente para puxar toda aquela extensão para fora. Harry imaginava que toda aquela inocência não refletia o que estava guardado, mas não esperava ver o pau tão rígido que parecia doer e a cabecinha avermelhada brilhando em tesão. Por ele. O garotinho hetero e tímido da igreja estava quase gozando intocado por ele. 
Foi com isso em mente que Harry não tardou em cobrir todo o membro com a boca, era um pouco difícil e os cantos dos lábios ardiam se esticando ao máximo para abrigar tudo o que podia. Ele tratou de babar bastante para facilitar a lubrificação, não é como se ele andasse com lubrificante no bolso 24h por dia, então muita saliva e um esforço a mais teriam que servir... isso, claro, caso o mais novo não tenha um surto gay antes de finalizarem do jeito que o maior estava ansiando. 
Até sentir a cavidade quente e molhada ao redor do seu pau, Louis não estava tão presente no momento. O ouvido tapado como se estivesse embaixo d'água não o ajudava a se orientar e quando finalmente os olhos e a mente decidiram clarear, ele deu de cara olhos verdes marejados e vermelhos lhe encarando, o nariz fazia barulhos fortes inspirando e exalando de maneira sobrecarregada e a boca cheia beirava a sua virilha, o queixo lisinho roçando nas bolas sensíveis ao que batia lá. 
– D-deus.. oh, eu.. – O gemido saiu de forma exasperada, como se não acreditasse estar naquela situação. Um homem estava lhe chupando, afinal. Não era uma boca feminina, não era sua futura esposa dividindo um momento tão íntimo. Era a porra do vizinho, as vezes babá das suas irmãs, aquele que tinha coxas tão macias e fortes.. que por vezes deixava a poupinha da bunda redonda aparecer pelos shorts tão curtos.. que a boquinha cheia sempre estava tão molhadinha por algum tipo de maquiagem e Louis imaginou que gosto ela teria depois de lhe chupar com tanta vontade. 
– Ei, gatinho.. fica aqui comigo – percebendo talvez ser muita pressão para uma, provável, primeira vez e o outro estava se perdendo nas sensações, Harry decidiu deixar a tortura para depois e aproveitar também. 
Deslizou o jeans pelas coxas sensíveis e a boxer clara tomou o mesmo rumo, ele não tiraria a blusa para facilitar uma fuga quando a mãe voltar, e logo o maior estava novamente sentado sobre as coxas ainda vestidas do mais novo. Percebeu a postura ainda tensa e as mãos dele apertando com força o estofado marrom do sofá, se era uma tentativa de não tocá-lo ou de não gozar tão cedo não dava para saber. 
– Você vai me abrir com seus dedos, ok? Vamos ser rápidos porque eu tô doido pra sentar em você há um tempo.. hmm – mal terminou de falar e já colocou o dedo médio e o anelar de Louis na sua boca, babando tanto quanto fez no pau anteriormente. Os dedos grossos preenchiam sua boca de uma maneira lasciva e finalmente presenciou uma reação do garoto ao que a outra mão voou para a parte de trás do pescoço, se enlaçando aos cachos, e forçando a cabeça para frente até sentir pontas redondas na sua garganta. 
– Isso, vem.. coloca aqui – retirou às pressas e direcionou a mão até sua bundinha que rebolava ansiosa por algo a preenchendo. 
– Mas eu.. eu nã– a timidez e insegurança quase o fez recuar. 
– Eu te guio, não é tão difícil. Só.. – revirou os olhos e abriu a boca em um gemido mudo sentindo as pontas molhadas pela própria saliva rodearem sua entrada. Ele também conseguia sentir os próprios dedos que continuavam direcionando os outros dois até que a ponta de um deles lhe invadiu. 
A preparação era precária e a lubrificação não era o suficiente, mas a ardência e queimação de se esticar, prevendo uma dorzinha maior quando for o membro grosso do outro, fez Harry aumentar as reboladas estimulando, também, os membros juntos. Olhar para baixo e ver as glandes vermelhas se ligando por um fio elástico de pré gozo ou olhar para trás e abaixo encarando dois dedos tesourarem seu cuzinho, era uma decisão difícil. 
Um barulho assustou os dois garotos que estagnaram em seus lugares com os corações palpitando e o estômago gelado. Pareceu ter vindo do andar de cima, talvez uma das meninas tenha acordado ou talvez o teto amadeirado tenha estralado como costuma fazer. Fato é que a adrenalina subiu ao sangue de ambos e eles se encararam por alguns segundos em uma conversa silenciosa sobre o que fariam a seguir. Eles podiam seguir em frente e correr mais esse risco ou parar por agora e não ter certeza nenhuma sobre voltarem desse mesmo ponto em outro momento. 
– Droga.. foda-se.
Os lábios se encontraram em um estalo, as línguas despontando para fora em uma dança explícita e quente. O cacheado tinha o domínio do beijo e provava do sabor do outro direto da fonte, os lábios inchando conforme os dentes branquinhos raspavam e prendiam a carne macia e fininha entre eles, a saliva espessa fazendo caminho até o queixo em uma bagunça que era só deles.
Harry passou a seguir a trilha molhada até o pescoço dando leves mordidinhas e chupadas que talvez deixassem vestígios mais tarde. Seriam ótimas lembranças. As mãos pequenas, mas fortes, estavam presas na cintura macia por baixo da blusa rosa bebê que o maior usava e a cabeça com os fios castanhos totalmente bagunçados estava recostada no apoio do sofá enquanto o quadril despido se esfregava com mais força e rapidez levando a ereção alheia entre as bochechas branquinhas da bunda.
Foi por tamanha distração em tantas partes diferentes do corpo que Louis não notou imediatamente a mão pálida segurando firmemente seu pau, guiando ele até a entrada pouco lubrificada. O calor abrigando sua glande sensível e virgem era inebriante, o aperto era tão intenso e dolorido que lágrimas brotaram nas orbes azuis e um gemido manhoso deixou os lábios inchados. 
Enquanto isso, Harry podia gozar apenas por saber ser o primeiro a proporcionar tal sensação ao garoto. Os dentes prendiam os próprios lábios para não gritar com a ardência da invasão, ele imaginava o quão fora de si o mais novo estaria se sentindo quando para ele, que já estava acostumado, já era um sentimento tão esmagador. 
– Isso é tão.. porra! – Louis se sentia sobrecarregado, desnorteado e sem palavras.
– Shh.. – calou o outro com selinhos enquanto escorregava cada vez mais pra baixo, abrigando agora toda a extensão dentro de si – Eu sei, Lou. Eu tô te sentindo tão, oh, tão fundo.. você vê? – agarrou a destra do outro e direcionou ao fim do abdome, entre as duas folhagens tatuadas. 
Sentir a pele suada e a respiração descompassada na palma da mão, bem como uma leve protuberância do que identificou ser seu pau, fez todos os músculos da perna e quadril tensionar, provocando, consequentemente, uma estocada curta e certeira na próstata do cacheado que não estava esperando por isso. Ambos os gemidos foram surpreendentemente altos.
Com isso, os movimentos se tornaram febris e constantes. Harry sentava com força, sentindo as coxas arderem e falharem pelo esforço, mas sem parar por um momento sequer. A mão grande com uma cruz tatuada parecia irônica em um cenário tão devasso ao segurar fortemente o pescoço bronzeado para ter algum apoio enquanto beijos e mordidas eram depositadas no peitoral nu.
– Eu não.. eu vou, hmm, eu– palavras desconexas saiam do lábios do menor e Harry percebeu as pernas abaixo de si tremerem e a barriga magrinha contrair indicando a chegada de um orgasmo. Ele não queria ser mau, mas não era do seu feitio aceitar que os parceiros gozassem antes dele mesmo, por isso levantou.
– Não gatinho.. não é legal vir antes do seu parceiro, você vai ter que segurar só mais um pouquinho.. eu sei que você consegue. 
Apesar de querer fazer o momento durar pela eternidade, sabia que não seria possível então trocou a posição para uma em que alcançaria o ápice bem rápido. Ele amava cavalgar de costas e ser observado e desejado pelos homens com quem transava, e o bônus dessa vez era estar de frente para a garagem aberta e totalmente clara pela luz do Sol, podendo ser visto por quem passasse prestando um pouco mais de atenção.
O corpo grande escondia e sobrepunha o menor que se sentia acolhido ao que teve novamente a ereção tomada pelo cacheado e as costas largas recostadas em seu peito. Os cabelos da nuca do cacheado batia em seu rosto e o tecido leve da camisa rosa esbarrava em seus mamilos a cada quicada que o outro dava; a bunda branquinha subindo e descendo pecaminosamente pelo pau cada vez mais rubro e dolorido agora era alvo das unhas curtas de Louis, que sentia as bolas repuxando e doloridas para liberar todo seu prazer. Ele estava desesperado por isso.
Gemidos saíam cada vez mais altos da boca cheinha e rosada do cacheado quando ele sentou completamente no colo do outro e puxou a cabeça dele de encontro a sua nuca, rebolando agora apenas para frente e para trás, dessa forma ele fazia a cabecinha gorda esmagar a sua próstata em todos os ângulos possíveis. Toda essa pressão nos lugares mais sensíveis fez as pernas tremerem, gemidos escandalosos soarem, estômagos retorcerem e líquidos quentes jorrarem. Eles gozaram quase ao mesmo tempo, pintando uma tela inesquecível para ambos.
Infelizmente o momento de frenesi e de recuperação foi tomado por desespero ao ouvirem uma voz muito conhecida se aproximando no meio da rua. A corrida entre catar as roupas, subir as escadas aos tropeços e se jogar na cama exaustos foi marcada por risadinhas e olhares travessos nada arrependidos. Essa foi por pouco.
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marrziy · 10 months ago
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Lucifer Morningstar x Male Reader
"Afago ao rei deprimido"
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•Série: Hazbin Hotel
•Gênero: romance/sad
•Sinopse: Uma vez por semana você comparece à morada do orgulhoso chefão do inferno para exercer sua função de alma acorrentada. Você é o servo das sextas-feiras e o único com acesso aos aposentos pessoais dos Morningstars. Em um desses dias de faxina, você acaba sendo vítima da fragilidade de Lucifer.
•Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente
Falar pra vocês que fiquei mais de 1h tentando decidir se escrevia Lúcifer com ou sem assento (pelo nome original do personagem ser sem, deixei o "u" carequinha mesmo, mas é bem capaz de eu surtar depois de postar e editar tudo 🤐)
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Diante do último cômodo a ser limpo, você contrai as pálpebras e suspira audivelmente, hesitando antes de bater com os nós dos dedos na madeira. Longos segundos depois, a voz de Lucifer ecoa através da porta.
Você tem que decifrar as palavras do rei, que se embolam e soam abafadas. Você presume que ele está com o rosto afundado no travesseiro, daí os grunhidos sem sentido.
Por garantia, você se apresenta — Sou eu, senhor… M/n. Posso entrar? – já é noite, você passou o dia todo tirando poeira dos móveis intocados, concretizando mais um dia sendo refém de um acordo que você sequer fez. Todo o seu autocontrole é usado naquele instante para manter a voz pacífica. — Só falta o seu quarto para que eu finalmente possa ir embora.
Mas as palavras… essas você não controla.
Você não sabe, mas sua sinceridade é a principal razão pela qual Lucifer te mantém por perto e te dá acesso ao ninho onde ele se afoga em melancolia.
Assim como ele também não sabe que o seu motivo para ser tão sincero é a falta de necessidade que você tem de acariciar o ego dele e o prazer que você sente em não fazer isso.
A tranca gira e lá está ele, abatido, sorrindo fraco para você. — Porra… já se passou uma semana? Eu nem percebi. Pra mim você tinha vindo aqui ontem. – um riso soprado escapa de Lucifer.
O riso mais infeliz que você já ouviu.
— Não vou demorar. – sua resposta é simples e sua face neutra. Quando o dono da porra toda te dá espaço, você entra arrastando um aspirador à esquerda e carregando um espanador à direita, dentro de um cesto embaixo do braço, que você usará para levar a roupa suja até a lavanderia.
— Sem pressa. – Lucifer volta para a cama e se senta na beira do colchão, com os joelhos separados e os cotovelos repousando nas coxas, encarando o chão enquanto apoia o queixo nas mãos. Ele aparenta estar aguardando sua deixa, mas na verdade, está desfrutando da sua companhia.
— Eu tô com pressa.
— Eu ordeno que não esteja.
Você bufa, odiando como sua frieza não surte efeito nele.
A melhor opção para você, dadas as circunstâncias e seus objetivos, é investir no silêncio, anormalmente fácil de manter.
Seu foco principal é a enorme estante de livros, que se estende por toda a parede extensa daquele quarto exageradamente grande.
Entretanto, sua concentração ao retirar os livros das prateleiras é completamente desviada por um olhar penetrante. Lucifer encara fixamente as suas costas, implorando por uma brecha, clamando por sua atenção. — O que foi? – você gira os calcanhares para encará-lo, incapaz de executar suas funções com o diabo te fitando com tanto afinco.
— Eu sou um bom pai? – Lucifer, que costuma ser tão barulhento, sussurra com embargo na voz. A dúvida, que o consumia mais a cada amanhecer infernal, nunca foi expressa em voz alta, e quando finalmente falada, fez subir toda a amargura pela garganta. — Você sabe de boa parte das coisas que rolaram por aqui. Eu sou um puta boca aberta e… de acordo com as coisas que eu te contei e as que você presenciou… – Lucifer impede as lágrimas de rolarem ao esfregar o antebraço nos olhos marejados. Ele desvia o olhar, tentando disfarçar o próprio estado. — Você diria que fui um bom pai para a Charlie?
Talvez você devesse ser mau.
Ter nascido no inferno não é um castigo, é uma péssima circunstância. Você não está pagando por pecado algum, apenas teve o azar de conhecer esse mundo após uma decadente dona de terras se apaixonar por um fracassado e dar sem proteção. O tão almejado demônio dos sonhos não era angelical o suficiente e não assumiu a prole. Sua mãe, carregando você dentro de si, dormia nas ruas, às vezes tão fora de si que ocupava espaço nas calçadas. Lucifer tropeçou nela em um dia qualquer, ele literalmente tropeçou no corpo faminto da sua mãe no chão e, como quem não quer nada, ofereceu moradia e trabalho.
Mas o diabo faz acordos, não caridade. Ele queria, além da alma dela, a sua.
Quando sua mãe morresse, você seria dele, e quando aconteceu, tudo mudou. Você naturalmente se sentiu revoltado, pois não pediu nada daquilo, e fazia questão de deixar claro o quanto estava cagando para o título do ser que tinha posse sobre você, mas ainda assim, o obedecia, afinal, você é dele… Ao atingir a maioridade, a liberdade nunca esteve tão distante.
Sua acidez e palavras afiadas, no fim, só fizeram Lucifer expressar mais domínio sobre você, exigindo sua companhia com mais frequência, tanto que após Lilith sumir e Charlie seguir os próprios sonhos, momento em que a maioria dos funcionários foram mandados embora e a presença dos empregados passou a ser semanal, inclusive a sua, ainda lhe é dada exclusividade.
Você é o único que quase viu Lucifer chorar.
— Quando Lilith estava aqui, diria que você era o melhor pai do mundo. – um mínimo sorriso nostálgico estica os lábios de Lucifer. Suas palavras despertam um calor doloroso no peito do governante. — Mas agora, você está tão ausente. Me arrisco a dizer, senhor, que você não conhece a sua filha além da versão dela de sete anos.
Você esperava vê-lo emputecido, com chifres e olhos vermelhos. No entanto, a figura poderosa deita no macio da cama, encolhendo-se nas cobertas.
Você não tem dever afetivo algum com ele e quer se sentir feliz com seu desamparo.
Mas apenas sente pena.
— Eu não culparia você, pelo menos não totalmente, assim como também não julgaria a sua filha caso ela cortasse laços. – por fim, você se volta às prateleiras novamente. — De qualquer forma, foda-se o que eu penso. Eu não sou ninguém, minhas palavras não devem ter valor pra você.
Você não sente mais os mirantes de Lucifer queimando sua forma e segue com a que veio. Ainda assim, com a mente avoada, distante do que está fazendo, presa na interação recente, remoendo, principalmente, sua reação a tudo isso.
Por que você não está contente com a desgraça de quem faz da sua vida um mero adereço?
E por que isso tem que ser uma questão? Por que é tão difícil de ignorar?
— Deita comigo. – a voz de Lucifer, rouca e mansa, chicoteia seus ouvidos.
Confuso, você franze as sobrancelhas. — o quê? – sua surpresa é tão acentuada que quase te leva a rir. Um sorriso incrédulo enfeita seu rosto no tempo em que você encara o nada, sem coragem para se virar e enfrentar o diabo.
De costas, você é mais valente.
— Falei pra vir deitar comigo. – Lucifer repete com a mesma calmaria e firmeza. — Juro que não vou fazer nada, só quero alguém aqui comigo… quero você aqui. – ele aperta o edredom no espaço vazio ao lado, como se o fato de estar vazio e ter apenas a roupa de cama para segurar fosse o problema.
Ouvindo pela primeira vez, você sentiu raiva, mas na segunda, suas bochechas esquentaram. — Não! – na sua cabeça, soou decidido, mas veio frágil e incerto.
Sua alma é dele e você ousa nergar-lhe?
— Perdão… eu dei a entender que estou pedindo? – o tom de Lucifer, apesar de gentil, gela a espinha. — Estou mandando, M/n.
Você não quer vê-lo estressado. Ele nunca perdeu a linha contigo ao ponto de gritar com fogo nas ventas ou avermelhar o olhar, mas você já presenciou essa versão do supremo orgulhoso e estremece ao se imaginar sendo alvo do fogo de Lucifer.
— Tá. – seu bufar não é discreto, denuncia a sua frustração com êxito.
Ao se redirecionar, você quase desmonta com a visão e se pergunta por que o teme.
Lucifer, aninhado entre os lençóis de seda vermelha, olha para você com as esferas brilhantes, mordendo o lábio inferior em anseio, quase explodindo ao ver você se aproximar dele na enorme cama. O majestoso bate freneticamente com a palma da mão no lugar vazio, te convidando a se apressar para ocupar o espaço ao seu lado.
— Você é tão bobo. – é o que você diz enquanto deita, tentando impedir uma risada de escapar, e até consegue, mas o preço é um sorriso largo, tão sincero que você não segura.
— E ainda mando e desmando nessa birosca todinha! – Lucifer aponta para si mesmo, exibindo os dentes com um sorriso orgulhoso.
— Continua sendo bobo. – você quase ronrona enquanto se aconchega no colchão bizarramente confortável, mas fica imóvel e cora quando seu olhar cruza com o de Lucifer. Você poderia só presumir que ele é um poderoso excêntrico e ficar na sua, mas as sobrancelhas caídas dele, que transformam o sorriso vibrante em um sorriso abatido, te induzem a perguntar. — Por que cê tá me encarando assim?
— Nada demais… só tô acostumado a deitar aqui, olhar para o lado e não ver ninguém… – Lucifer entrelaça os dedos com os seus, unindo suas palmas e as repousando no travesseiro. — Mas agora tem você.
Quando você entende o que está acontecendo, o coração bate pesado. — Eu… eu não sou ela.
— Eu sei. Lilith não está mais aqui… – uma lágrima, única e solitária, trilha caminho na bochecha pálida de Lucifer, encerrando sua jornada na maçã vermelha. — Eu tô cansado de ser forte… – a mão trêmula dele sobe pelo seu corpo e para na sua cintura, fazendo pressão na curvatura.
Ele teme que você suma.
Você retribui o sorriso que Lucifer insiste em manter, e quando ele te abraça com força e entrelaça as pernas nas suas, você aceita e o conforta, estando ali, pela primeira vez, como alguém, e não como algo.
— Por favor… – Lucifer soluça, encharcando sua camiseta. — Me permita ser fraco… só hoje! Me deixe ser vulnerável…
Você não sabe para quem ele implora.
Mas você está lá.
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meuemvoce · 6 months ago
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Encerrar ciclos
O corpo deseja algo, mas o coração ele sempre está pronto para ir contra e a nossa cabeça nos guia mesmo se for algo completamente errado. Prometemos dentro daquele quarto que os nossos corpos não se tocariam mais, prometi não ir atrás de você e faz semanas que não tenho notícias suas e confesso que tem sido melhor assim, prefiro não ouvir sua voz, sentir seu cheiro e sentir o calor do seu corpo porque é como sair de um vício e ter recaídas. O plano era para ser seguido, cada um para o seu lado, vivendo o que tem de viver, mas então durante a madrugada ouvir alguém batendo na minha porta, me assuntei, mas pensei que poderia ser engano e quando abrir um pouco a porta e olhei, encontrei os olhos dele que era da cor de chocolate e nesse momento esqueci de respirar, quanto tempo não via aqueles olhos, mas eles estavam diferentes, você estava com os olhos vermelhos e inchados, pensei que você estava bêbado, mas então o que saiu da sua boca quebrou minhas pernas ‘’Oi, desculpe te incomodar tão tarde, não aguentei, tive que vir atrás atras de você porque a saudade era demais’’ esperei ouvir essas malditas palavras por tanto tempo que não sei como suportei, nossa história era confusa, nos procurávamos apenas para uma foda casual, mas toda vez que isso acontecia meu coração estava em jogo e quando olhava para esses olhos eles sempre eram tão vazios e tristes, ficamos assim por anos, exclusividade apenas da minha parte porque da parte dele sempre ficava ouvindo boatos de que cada dia ele estava com uma pessoa diferente, existia fidelidade até onde não deveria ter. Quando nos doamos demais chegamos a um limite onde nada nos segura quando cansamos de sermos usadas e tapa buraco de algo ou alguém e me cansei no exato momento em que ele saiu da minha cama e se encontrou com outra, fiquei sabendo por mensagens de outras pessoas e estava na cada dele e sabe como me senti? Usada, carta fora do baralho, segunda opção ou sexo fácil e rápido, durante a madrugada peguei minhas roupas do chão, vesti o mais rápido que podia, abrir a porta e disparei para as escadas de incêndio, cada degrau era uma lagrima que caia e o grito mudo ficou alojado o meu peito e prometi a mim mesma que jamais me submeteria passar por aquilo de novo, sofri por dias, me afundando encima de uma cama e comendo tudo o que via pela frente, não saia de casa e muito menos atendia as ligações, demorei a me curar e superar esse amor, agora te pergunto, vale a pena viver algo doloroso novamente por uma conta de uma saudade? Será que somos capazes de jogar a nossa cura na lata de lixo para um sexo de uma noite? Independente se a pessoa for importante na sua vida, não vale a pena se machucar de novo. E agora olhando nos olhos dele sei que fiz a escolha certa a me escolher e rejeitar esse pouco sentimento que ele tem para me oferecer. Os nossos olhares se encontraram e então vi nossa história passar por eles, éramos felizes até onde conseguirmos ser e proferir essas palavras pensei que era impossível e que iria doer, mas não doeu ‘’Eu sempre estive aqui por você além de um sexo, esperava uma ligação sua sem ser para pedir por uma foda, queria que você dissesse que estava com saudades da minha risada ou do meu cheiro, me preocupava todas as vezes quando você saia de madrugada mesmo sabendo que estava indo para cama com outro alguém, eu amava você e você sabia, então sinto muito, bata na porta de outra mulher porque por aqui não existe mais nada para você’’ Então entendi que existem coisas que devemos colocar um ponto final e principalmente encerrar ciclos com algumas pessoas.
Elle Alber
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