#assistindo só pq quero ver até onde vai mas eu realmente sinto que só estou perdendo tempo e paciência
Explore tagged Tumblr posts
arariti · 29 days ago
Text
2nd season of squid games is almost unbearably bad jesus fucking christ
3 notes · View notes
cartaabertatete · 4 years ago
Text
Carta aberta para ele.
Por onde eu começo? 3 meses e passamos por tanta coisa que fica dificil saber por onde eu começo. Talvez eu deixe algo de fora, porque 1 eu sou lerda, 2 minha memoria não é uma das melhores. Mas eu vou me esforça para lembrar de tudo que sentir, sinto e quero te falar. De todos os momentos que nos levaram a chegar a onde estamos agora. 
Tudo começo porque me chamaram para aquele time, que na verdade eu estava cagada de medo, porque eu não tinha tanta experiencia e não sabia como poderia agregar sem o jogo. Mas corajosa do jeito que eu sou fui eu lá. No primeiro não pude te conhecer, porque você estava com o Gabriel. Mas depois, você entrou, se calou e ficou ouvindo eu falando palavras bonitas que na verdade era só isso que eu conseguia fazer para o time. Logo depois eu comecei pergunta algumas coisas para você, foi ai que descobri que era casado, que tinha um filho, coisas basicas. 
Mas teve um dia, você e o Lucca me chamaram para assistir um filme e eu aceitei, mas era de terror e o Lucca cagou no pau e deu pra trás, ai ficou só nós dois no ts e eu pensei: “Porra o que eu faço, não tenho muita intimidade com ele e ele é casado, acho que não vai ser muito certo ficar assistindo filme com ele.” Sim, já estava com uma maldadizinha na cabeça em relação a isso (kkk) Desculpa!!! Bom, enfim, quando terminou o filme a gente conversou, de verdade, podemos realmente conversa sobre o que pensavamos, sobre nossas ideias, sobre o que gostamos e o que não gostamos. Mas esse dia acabou e por fim você foi dormir. 
Um tempo depois, NÃO SEI COMO, chegou algumas fotos para você (KKKK), eu pensei, caralho eu to fodida, porque isso é muito errado e ele é casado. Mas fiz o que eu queria. Daí, algumas coisas mudaram. Passamos madrugadas assistindo filmes, conversando. Isso por 2 meses. Quase todos os dias. E sei lá como, não! Na verdade eu sei como, foi conhecendo você, vendo a forma como você falava do Gabriel, a forma como você via a vida, suas ideias, seus papos. E eu percebi.. Eu to apaixonada por ele. O QUE EU FAÇO? 
Pensa na minha cabeça, ele quer só me comer, talvez? MAS, não muda o fato dele ter uma FAMILIA!! Eu não vou contar nada para ele até eu ter certeza que não é só sexo, certo? Ele pode sentir algo mais? Não, ele não pode. Ele dorme, acorda e vive todos os dias com outra pessoa. Ele ama ela, obvio que ele nunca vai sentir nada por uma pessoa que é bem longe dele e que ele nunca viu a não ser por foto e apenas ouviu a voz dela. MAS se ele sentir? O QUE EU VOU FAZER? o que vai acontecer? Vai mudar alguma coisa? Se ele sentir, minha obrigação é me afastar, porque antes mesmo de pensar nele, eu pensava no filho dele, porque eu ja tive pais separados exatamente por causa de uma outra pessoa, e eu sofri com isso, sabendo como ele pai super protetor e que não largaria o Gabriel sozinho por nada nesse mundo. 
Então teve um dia que eu falei que queria ter um filho, ai você se ofereceu para me ajudar com isso.. Meu chão caiu nesse momento, eu toda bobona apaixonada e o cara por quem eu estou apaixonada me diz isso. Caralho, o que eu faço? Obvio imagino tendo uma familia com ele. Porque eu sou muito bobinha em relação a isso e fico sim imaginando. E acho que a parti dai que começo essa troca de flerte... Ai teve o dia do Menos é mais, “ ta me tirando o sono, ta confundido o meu sentimento, eu to entrando nesse jogo, to pensando em até larga meu casamento”. Depois dai eu sabia que a merda já estava feita, eu estava realmente apaixonada por ele, e iria até a Amazonia por ele. Meu peito queimava de tanta paixão que eu sentia. 
Esperava chega a madrugada para assistir filme e ficar com ele até cedinho. Era o máximo que conseguimos fazer estando a 3.000 km um do outro. Eu tinha tanto medo de magoar ele, tanto mais tanto medo de perde ele. Porque ali ele estava completando aquilo que eu não estava sentindo com mais ninguém. 
Mas como nada é perfeito, as vezes ele me magoava, claro falando dela, porque me lembrava que ele estava com ela no momento em que deveria estar nós dois e o mundo. Ouvir a voz dela, ver fotos dela, ver a foto dos 3 juntos... era sufocante, porque eu sabia que no fundo eu nunca teria isso com ele. Eu não tinha inveja dela.. Mentira eu a invejava sim, mas não a ponto de desejar nenhum mal a ela, a ponto de querer ser ela por ter a oportunidade de a primeira e ultima coisa do dia que eu pudesse ver era ele. Isso ia me fazer ansiar tanto pelo dia seguinte, só para poder ver ele e tocar nele de novo. Além de poder ter o filho com ele, porque ele sabe que eu sou infertil e não posso gerar uma criança.
Ai ja estava explicito para todo mundo sem que eu precisasse dizer uma unica palavra que eu morria de paixão por ele. E dias foram indo, e ele aparecia, assistiamos filmes, conversavamos, ele ia embora. E eu estava ficando cada vez pior, não por causa dele, mas por outros problemas que eu tenho comigo mesma. Eu sabia que ia fazer alguma merda, precisava me afastar dele, porque eu sou uma granada e quando eu explodo, machuco todos ao meu redor e eu prometi a mim mesma que jamais faria isso com ele. Ele passou tempos me ouvindo chorando, vendo eu mal, me ajudando, ali eu percebi que ele realmente se importava e sexo já não era mais importante para gente. 
Eu menti, ele não perdoa mentiras, não mesmo, e eu chorava todos os dias e o tempo todo, e me drogava como podia e chapava como podia, porque ele me empurrava para longe todas as vezes que tentava ficar perto dele. Porque eu não entendia, e ainda não o entendo, não entendo o seus sentimentos, não consigo entender os sinais, ele se fecha de uma forma que não consigo trazer ele de volta e me conta o que está acontecendo, isso me faz imaginar muitas coisas horriveis que as vezes nem é verdade. Mas nessa época, eu que ja estava em pedaços, consegui realmente me despedaçar em mais com algumas coisas que ele fazia e falava para mim, porque nesse ponto eu o amava ja, e eu descobri isso quando eu percebi que poderia perde ele, perde aquilo que eu achava que a gente tinha. 
Ficamos bem, passamos por esse caos todo. Mas outra pessoa surgiu no meio dessa loucura minha e dele. Ele me disse exatamente aquilo que eu tinha pavor de saber e de imaginar. “Você acha mesmo que ele vai larga ela? Trazer o filho dele para São Paulo? Viver com você? Te amar? O máximo que pode acontecer é ele vim para São Paulo, vocês ficarem o tempo em que ele estiver aqui, depois ele vai voltar, e pra ela, pra familia dele, para o filho dele, onde é o lugar dele e não com você. Você tem que começar a deixar isso de lado, porque você vai ficar mal ou até pior se ver ele e depois nunca mais, sabendo que ele preferiu ela, que é o certo a se fazer e não ficar com você.” Naquele ponto eu estava tão destruida por dentro que nem chorar eu conseguia chorar. Eu so conseguia sentir um puta de um arrombo no meu peito, vindo de uma pessoa que tem tanto contato com ele e que realmente ele deve se abrir para essa pessoa que pensei, bingo, eu estava certa, só não queria aceitar e tentar ficar com ele, tentar mudar a ideia dele, eu não sei. Mas não queria aceitar isso. Até que fiz outra loucura a qual me deu vontade naquele momento, ser usada. 
Eu só queria ser usada, porque naquela altura do que estava acontecendo ser usada e ouvir o que eu queria que ele dissesse para mim foi o que me salvava aos poucos. Mas não contei a ele o que estava acontecendo, mas todos os dias eu pensava, o que eu estou fazendo? Eu quero ele, está tudo bem entre a gente, mas não faz diferença, porque ele nunca vai ser meu, mesmo eu sendo completamente dele. Mas não queria esconder, queria ser sincera como tinha prometido e contei a ele. Ele não teve uma reação, não soube o que falar, só me ouviu chorando enquanto contava o que estava acontecendo. E por fim, disse algumas palavras e desligou. 
PRONTO AGORA VEM A PARTE QUE ELE NÃO FAZ IDEIA DO QUE ACONTECEU. 
Eu chorei, chorei como a esposa do meu pai me ligasse e dissesse que ele morreu, foi um sentimento de perda, de que alguém morreu. Passei uns 20 minutos chorando em que a rua inteira conseguia ouvir meu choro. Eu tentei me recompor. Me levantei, arrumei meu quarto, deixei tudo limpo e tudo no lugar, onde minha mãe conseguisse achar as coisas que precisaria se desfazer após voltasse do hospital. Entrei no banho, chorando ainda, me segurando nas paredes para tentar achar forças para termina aquele banho que me pareceu uma eternidade, lavei o cabelo, passei shampoo, condicionador, e hidratei. Não ouvi musica naquele dia, a unica coisa que você conseguia ouvir naquele banheiro era o som do meu choro. Sai do banho, voltei para o quarto e passei mais 20 min olhando para o secador, quando terminei de secar meu cabelo, pranchá-lo e passar maquiagem sem tentar borrá-la. Peguei meu vestido, o vestido que eu havia a tempos e nunca usei pois ele é lindo demais e queria usar no meu enterro. Coloquei. Me sentei na frente do computador. Entre lagrimas e fui tomando as capsulas. 1,2,3,4 e 5. Fiquei ouvindo musica, a playlist que a gente faz quando está realmente triste, depois passei a tomar de 2 em 2, até eu olhar para cartela e ver que ja tinha ido mais que a metade. Cartela de 30 comprimidos. Eu peguei o telefone e liguei para a pessoa e disse o que eu fiz, ela pediu, imploro para que eu ligasse para alguem, pq eu estava sozinha. Mas antes de fazer isso, eu pedi desculpas a ele, porque eu prometi que nunca tentaria fazer aquilo. Eu liguei para minha mãe, que chamou a vizinha que me colocaram dentro do uber e me mandaram para o hospital, após isso eu não me lembro nada, Só lembro de contar a medica que havia perdido uma pessoa que eu amava muito e pedi que ela não fizesse a lavagem estomacal e que me deixasse ir. Mas o remedio foi quem me impediu de lutar contra os medicos e eu apaguei. 
1 dia e meio depois acordei na UTI, meus pais estavam la, conversamos sobre a clinica, perguntaram quem era a pessoa. Nao disse muita coisa. 
Quando voltei para casa, eu nao me lembro bem... mas estavam todos no ts e todos ja tinham tomado sua decisão. 
Tempos depois ele veio conversa comigo, disse que seriamos apenas amigos, que ele havia tomado a decisão dele. Então, pensei por dias e tomei a minha, não há porque eu estar aqui, sem ele, sendo que tudo que me falaram antes da UTI era verdade. Nunca vai acontecer. Porque passar minha vida sofrendo. Mas minha decisão vai ficar para mim também.. e ele sabe qual é. 
Depois dessa carta aberta, eu queria te pedi perdão, por não ter te magoado 1, mas 2 vezes, que eu sei né, mais as que eu devo ter feito e não faço ideia. Segundo queria te dizer que eu te amo muito, com e sem defeitos, e nem preciso falar sobre aparencia a qual você se preocupa tanto, porque pra mim você com uma perna ou sem as duas, ou sem dois braços, ou em uma cadeira de rodas, não muda meu amor por você, porque eu amo quem está ai dentro, não a estetica. Sobre ela ter sorte de poder acorda e sentir seu toque. Poder ter o privilegio de carregar seu filho, um ser humano tão lindo que carrega seu sangue e o dela. Que vai te dar orgulho. Mas eu sei que não tenho espaço nessa parte da sua vida, eu sei, e eu vou morrer te amando. E quero que saiba que você foi uma das melhores partes em mim e tentei ser o melhor para voce, so que eu sou muito falha ainda, não fui concertada e nunca vou ser. E acho que meu maior medo é não poder, não conseguir superar esses poucos 3 meses intensos que eu vivi com vc. Se eu esqueci de algo me perdoa, tentei fazer o meu máximo em lembrar e dizer tudo o que queria te dizer. Eu amo você, okay?
2 notes · View notes
anncleaveley · 5 years ago
Text
Faz tanto tempo que eu não leio, que eu não escrevo, que nem sei como vai ser esse texto. Porém se fosse para falar seria um desastre. Hoje, dia seis de abril de dois mil e vinte.  Em meio a uma bagunça que tá o mundo. Em meio a uma pandemia real. Eu vivo momentos tão meus, que eu juro, que tô até agradecendo ao coronavirus. Ok, beeeem egoísta isso. Porém é como eu me sinto. Bom, digo isto, egoistamente (ressalto novamente), porque este é um tempo de reflexão. Em outros tempos eu estava vivendo uma vida frenética pelo trabalho eu sou totalmente workaholic (viciada em trabalho), se for preciso eu trabalho 20 horas por dia e durmo 4, vivendo a base de red bull e muita comida para gerar energia. Eu cheguei em Milão com todo esse gás, de recomeçar e fazer tudo acontecer! E vou dizer que no início foi assim, já estava com um freela que me ajudava muito, e um contato na manga que eu sei que me faria ganhar muito dinheiro. Eu sei do meu trabalho, eu sei que sou boa no que eu faço. E por isso eu vim com toda essa convicção. Em meio a toda essa obsessão por trabalho, estava em busca de melhorar meu italiano então busquei um curso gratuito dado pela igreja perto da minha casa com uma colega que mora comigo. Antes de ir pegar informações do curso ela estava falando com a vizinha sobre um trabalho que as duas fariam na parte da tarde, e eu acabei entrando na casa dessa mulher acompanhando minha colega, ao entrar e olhar no sofá vermelho vi que tinha um menino sentado, ele me olhou eu olhei pra ele, me assustei e dei um passo atrás e fui saindo da casa discretamente enquanto as duas terminavam de conversar. O que foi aquilo? Que sentimento estranho que eu senti quando eu o vi? Não sei, só sei que o alerta de ficar longe tinha acendido na minha mente e eu daria um jeito de ficar longe. Passaram alguns dias, e em uma terça feira eu recebo uma mensagem no meu celular.  “Olá Karem Anderson q mora na casa da Zélia” -Ah, que ótimo! Agora no meu celular também, escrevendo meu nome errado. ótimo.- “Oi tudo bem?” “Sim e vc? Intão vamos q hr amanha?”
-Até aí beleza, ele tava falando do curso, acho que se mantivermos assim tá tudo certo, engano meu, ele continuou: “Mas peguei seu número não só para te perguntar, mas porque queria conversar melhor contigo. Se não tiver problema” Claro que tem. “Tem não” Ele continuou: “Tá ocupada? Podíamos falar pessoalmente hoje se você quiser. Eu queria” Vácuo. “? Parece que não né. Sem problemas. Tá ocupada?” Sim, to ocupada tentando te evitar. Eu não sei o que falar nem fazer. Mas não queria não responder: “Oi baby, to assistindo série” “Desculpa, não vou te atrapalhar. Só pensei que podíamos conversar melhor.” Ignorado.  Os dias passaram, e uma tarde eu estava voltando do estúdio e por um acaso ele estava bem no portão de entrada. Eu já fui caçando a chave pra não dar conversa e entrar rápido. Em vão. Ele ficou bem na porta, e na hora que eu fui entrar ele disse “E aí? Amanhã vamos estudar juntos no curso?”, eu bem seca respondi “Podemos ir juntos, mas estudar juntos não vamos! Eu estou no b1, salas diferentes!”, ele sem graça fez cara que não entendeu eu disse “é que eu já sei um pouco, então to em uma sala avançada” (e pra ajudar minha chave tava fazendo o favor de emperrar e não abrir o portão!), ele então disse “Ah eu vou começar do zero, pq eu não sei nada nada!”, enfim o portão abriu e eu entrei. Não sabia o que falar, eu tava morta de vergonha, e sendo muito arrogante pra tentar manter ele longe. No dia seguinte, a minha colega falou “vamos passar lá na Zélia pro menino ir com a gente!”, meu pensamento foi “Ótimo, quero só ver como vou manter ele longe”, o que na real nem precisou, pois ele não tinha acordado pra ir com a gente pro curso. Confesso que fiquei aliviada em saber que ele se enrolou. Eu realmente não sabia o que tava acontecendo comigo quando ele chegava perto, eu não sabia controlar minhas emoções, e não conseguia entender o que eu tava sentindo e isso me deixava irritada. Ok. Um pouco mais tarde recebo uma mensagem: “Oi desculpa, ontem tomei um remédio pra dormir e não sabia que era tão forte. Não tinha como ir, acordei agora.” -Ok, mais uma mensagem. Não vou responder- No dia seguinte: “Olá Karem, quais são os dias do curso?”  Juro que to quase desistindo do curso. “Oii, é quarta e sexta!”  “Ah sim, quarta que vem vou com vocês então. To passando um pouco mal por esses dias. Mas obrigado!” “Ah, belê! Melhoras aí pra você!” “Valeu!” O que será que ele tem? Ai, espero que ele esteja bem, e que melhore rápido. Aii, pq eu to pensando isso?  Ficamos mais alguns dias sem nos falar. 3, pra ser exata. Acho que ele desistiu de falar comigo. Não nos encontramos novamente. Menos mal. No domingo, eu acordei tarde e a minha colega disse “Vamos em um churrasco comigo?”,  “Mas eu nem conheço ninguém!” “Ah, mas vamos comigo!!” “Ok, vamos!!!” Mas por um minuto passou pela minha cabeça: “Mas quem vai?”  ”Ah, não sei se arruma aí!” Por algum motivo senti que o menino estaria, meu coração já disparou. Mas caramba!! Que saco! O que tava acontecendo comigo?? Não deu outra. Botei o pé pra fora e o menino tava. Pronto. Coração tava saindo pela boca. Mas ainda tinha que fazer a plena. Não podia perder o foco. E pra ir, sentamos no banco de trás do carro Katrine, eu e ele. Ótimo. Como ficar longe? Sem como. Mas me joguei mais pro lado dela, pra tentar manter a distância. Ok. Chegamos no lugar, que lindo que era!! Um rio, com umas árvores ainda secas do inverno, sério um cenário maravilhoso. Tipo filme. Os meninos montando a churrasqueira, abrindo a mesa portátil. Sério, mó legal mesmo. E a tarde foi bem legal, consegui evitar o menino a maior parte do tempo. Dancei um monte com um outro menino que estava lá. Mas tudo começou a ficar chato, pq o menino que eu tava dançando começou a passar dos limites e ficou realmente insuportável. Não bastando isso, ouvi uma conversa do Anderson com esse menino onde o Anderson disse “Ah cara, fica sussi. Não dá pra mim mas dá pra você. Certeza que ela fica com você”, nossa me subiu uma raiva quando eu ouvi isso, tipo objeto? Não rola pra mim mas rola pra vc! Nisso, eu já estava meio alterada e já não quis mais ficar perto de nenhum dos dois. Já nem tava falando muito com o Anderson, e o outro chegou a hora de eu começar a ser cavala pra ele parar de chegar. Mas parecia que quanto mais eu tentava ficar longe mais esse sem noção me agarrava. Comecei a ter ranço federal. E não via a hora de ir embora. Quando finalmente chegou a hora de ir embora o mala sentou do meu lado atrás. E ficava me agarrando, e eu tentando fugir. Sério. Péssimo. Se arrependimento matasse eu tava morta feat.enterrada. Pq eu tava ali? Por sorte paramos na entrada do lugar pra tirar foto da cachoeira. Só de olhar a cachoeira me veio uma pontinha de felicidade pq lembrei dos meus amigos e do passeio crazy da cachoeira em curitiba. Muito bom. Tiramos algumas fotos, o mala do piá fazendo graçinha, querendo mais cerveja, tipo mala mesmo. E então nos armamos pra ir embora e por milagre divino o Anderson resolveu de ir atrás. GRAÇAS A DEUS. Aquele mala não estaria mais me agarrando. Nessa volta eu tava mau humorada, meio tonta, e ainda por cima comecei a ficar enjoada por causa do balanço do carro. O que na ida eu tava afastada do Anderson, na volta voltei encostada nele. Galera falando de continuar indo no bar quando chegasse em casa, e eu só queria uma coisa. Paz. E eu tava, na paz. Encostada no Anderson. Aquele perfume maravilhoso dele, o corpo bem quente, a respiração constante. Cochilei. Acordei quando estávamos quase chegando em casa. E a galera frenética querendo ir pra outro bar, ir pra frente. Disse que não queria. Não queria só minha casa. O Anderson me olhou dentro dos meus olhos e falou “Você não quer ir pq está enjoada ainda?” - MILHÕES DE PENSAMENTOS. Não pelo enjoo, já tava melhor pq eu tinha pego um ar. Mas aquele piá bêbado e sem limites estava me incomodando. A presença dele me incomodava. E por outro lado, eu queria ficar mais com o Anderson, mas ao mesmo tempo não queria. Não queria pq eu já estava evitando há um tempo, e queria pq eu já estava evitando pq eu queria estar com ele. Mas fui pra casa. Ele disse que qualquer coisa era só chamar. Meu coração não aguenta. Fui pra casa, e em casa deitei e já fiquei bem bem. Minha vontade era de voltar correndo e beijar ele. Eu ainda recebi mensagem dele, perguntando se ele podia vir aqui conversar. Eu disse que já estava deitada. Depois disso, as conversas começaram a ser um pouco mais frequentes, ele sempre me chamando pra ir correr e eu sempre fugindo, achando desculpas, e ele falava do curso e como tava com o coronavirus não tinha como ir pq tudo tava começando a parar. Ele chegou a me chamar pra um café, eu tinha topado porém não falei mais nada no dia seguinte. Porém Katrine teve a ideia de comprar umas cervejas pra gente tomar, e chamou ele. Eu saí pra comprar cerveja e ele foi junto, fomos conversando o caminho todo, eu já estava menos nervosa perto dele porém o friozinho na barriga ainda tava ali. Foi bem delícia a noite. Ficamos na cozinha da minha casa dando risada, conversando e tomando cerveja. No final, eu e ele fomos levar as garrafas de vidro no lixo, e na volta nos beijamos. Cara. Dá até um frio na barriga de lembrar. Melhor beijo, melhor sentimento, eu tava de fato na lua. No dia seguinte trocamos uma meia duzia de palavras, ele disse que noite passada tinha sido a melhor noite dele em Milão. Ler aquilo me deixou nas alturas, e ainda me perguntava o que tava acontecendo comigo. Porém, ainda estava fielmente tentando evitar o que obviamente já era inevitável. Recebi uma mensagem da dona da casa dizendo que é proibido ficar beijando no corredor comum do condomínio. Cara, que vergonha. Eu nunca tive esse tipo de constrangimento nem quando eu tava morando com meus pais!! E isso que eles são beeeeeeeeeeem conservadores. Eu tava me sentindo muito mal por isso. Falei com ele, e ele disse que também recebeu a mesma mensagem mas que não se importava e que esperava que não mudasse nada entre nós.  -Pera, mudasse nada entre nós? A gente tinha alguma coisa? Não tinha sido só um beijo?? To perdida.- Virou a maior falação no prédio sobre nós. E aquilo me deixou me sentindo muito, mas muito mal. Óbvio que é normal, mas aquilo me deixava sentir que não era normal vc beijar alguém que tava afim.  Nossas conversas acabaram sendo mais frequentes, mas eu ainda evitava ficar muito próximo. Saímos ver um edredom pra mim, e depois fomos pro bar tomar umas cervejas. Eu adorava estar com ele, ele me fazia um tanto bem. Eu dava risada. E aqueles beijos? Pqp. Que beijos.
Chegamos a ir num barzinho, eu Katrine e ele. Então ele deu uma rosa, pra mim e pra Katrine. Obviamente que, pra ele pode não ter sido nada de mais, mas aquilo mexeu comigo, mesmo que tenha sido pra nós duas. 
E então já comecei a me afastar de novo. E achei que tava conseguindo, só respondia o bom dia e trocava umas três palavras e pronto. Nada de prolongar o assunto. Até que chegou uma hora que ele parou de mandar mensagem. E tava tudo bem. Achei que assim seria melhor. A semana passou. Ele ficou sem mandar mensagem por 4 dias. No sábado a noite, ele mandou um “Tá viva?” quase morri do coração, real oficial! Tinha A CA BA DO de falar pra Katrine, “Nossa, me deu uma saudade do Anderson!”. E então fomos pra casa dele beber. E então tudo aconteceu. Daquela noite em diante eu desisti de resistir. Começamos a passar mais tempos juntos, a quarentena chegou e ficamos quase todo tempo juntos.
Ele é uma pessoa incrível, aquele tipo de pessoa que se tem vontade de colocar em um potinho e não deixar que ninguém pegue, machuque ou faça qualquer coisa. Ele é perfeito! E não perfeito pq não tem defeitos! É perfeito pq os defeitos são complementos das qualidades! E é isto. Ele me faz um bem do caramba!
E cnós omemos pizza, jogamos, damos risada, assistimos filmes, 2 and a half man. Ele faz chá pra mim sem eu pedir, me manda mensagem todo dia de bom dia, e geralmente de boa noite também, pq ele dorme antes que eu. Em uma crise de ansiedade minha ele tava do meu lado, e assistimos chaves juntos. Gostei de cozinhar pra ele e até pegar pra estudar o italiano com ele. Esses dias atrás ele colocou um lacre da garrafa de água no meu dedo, e eu tenho guardado. Assim como as pétalas da rosa que ele me deu. Cada pipoca estourada, ida no tabbacaio. E assim tem sido minha quarentena, cheia de detalhes, cheia de coisas boas e lembranças. Óbvio, que sempre tem gente botando defeito nisso tudo. Tem gente dizendo que ele tem dito coisas sobre tudo isso, coisas que são bem negativas. Mas, tudo bem. Boa parte do que eu recebo tento filtrar e entender as entre linhas e então acho algum significado. O segredo é aproveitar cada dia como se fosse o último, não é mesmo? Ainda mais com essa pandemia louca, que um dia tu tá vivo e no outro pode ser que não. Então, cada um desses momentos tem sido únicos. E verdadeiros. E digo que minha quarentena tem valido a pena por ter ele todos os dias. 
Se vai durar depois desse período? Não sei. Mas pelo menos vivemos. 
E depois de tanto tempo, eu realmente estou me permitindo.
Seja o que Deus quiser.
Ps: O sotaque, o cheiro, o sorriso e o abraço dele são as melhores coisas de uma Itália 2020.
5 notes · View notes
appenas-eu · 5 years ago
Text
Meu Amigo Dan (29.08.19)
Eu estava agora pouco comendo pipoca - lanche da noite - e olhando pra tela do computador, pensando em nada em específico e subitamente me lembrei de uma coisa que aconteceu esses dias. Se eu não me engano foi no sábado - hoje é quinta de madrugada -, eu estava lá no mercadinho. Era umas cinco da tarde e eu tinha ido comprar sabonete para mim pq tinha acabado aqui e aproveitei pra comprar umas besteiras também. E aí, do nada, eu encontrei Dan no corredor dos biscoitos. A gente se abraçou, perguntou como é que estava, ele me perguntou se eu sabia onde vendia carne (?) e eu disse que talvez lá no home atrás da rua. Ele me perguntou se eu tenho visto Jorge e eu disse que sempre vejo ele. E então a gente ficou uns três segundo só olhado para a cara um do outro rindo e... demos tchau e fomos embora.
O que que isso tem de especial, meu querido? Então, hoje, pensando sobre isso, eu acabei ficando meio esquisito, pq... Faltou, entende? Depois que eu sai da igreja, acabei me distanciando muito de todo mundo. A gente se fala na rua, mas é muito cordialmente... Exceto com Dan, a gente não manteve contato nem nada, mas quando a gente se encontrava na padaria, teve vezes que a gente conversou por horas. Teve até uma vez que meu vô foi me procurar pq ele achou que tinha acontecido alguma coisa comigo, mas não, eu só estava lá com Dan conversando na porta da padaria. Pq independente da distância, a amizade continuou, entende? Existe, e existe até hoje.
E tipo, eu sei que dessa vez no mercado, ele estava com pressa e não podia conversar, mas... Faltou alguma coisa, sabe? Toda vez que a gente conversa a gente fala que é pra marcar pra comer umas besteira, assistir filme e não sei o que, e dessa vez não teve. Sempre quando tem isso, não é só vamos marcar e tals com o pensamento de que nunca vai acontecer, entende? Pra mim ia acontecer sim, eu queria! Mas ninguém nunca chama, então, não rola. Até pq ele trabalha muito agora e eu estou trabalhando e fazendo faculdade. Só que dessa vez acho que a gente sabia que não ia rolar mesmo. Se ele lesse isso aqui, talvez ele acharia isso bobagem, pq ele estava com pressa atrás de carne e nem percebeu isso, mas eu sei, com as coisas que faz de mim eu mesmo, que não ia rolar, mesmo que a gente combinasse.
E perceber isso, hoje quando estava comendo pipoca me fez sentir falta do meu amigo. Ele foi de longe, um dos melhores amigos que eu fiz na minha vida. Sabe aquelas pessoas que a gente pode contar com a vida? Que a presença faz bem, que te leva pra cima e fica feliz por você e que você confia. Ele é isso para mim. E eu sinto falta, bixo!
Sinto falta de conversar com ele sobre praticamente tudo. Filmes, series, livros, animações, música, ciência, religião, vida, espiritualidade... Tudo. Praticamente tudo. Quando eu ia dormir na casa dele, você pode ter certeza que a gente não ia dormir antes das quatro. E não era assistindo filme ou sei lá não, fi. Era conversando. A gente conversava, man. CONVERSAVA!!! Tu é doido. Eu até estou gargalhando aqui pq, cara. A gente era bom de papo. E gostava um do outro. Eu gostava disso, e sentia que ele também. Eu sabia. E hoje... Eu sinto falta, de ser ouvido principalmente. Ele me escutava, e se interessava pelas coisas que eu tinha a dizer. Eu nunca mais tive isso. Era particularmente especial quando eu contava alguma curiosidade pra ele e ele usava nas pregações como se tivesse sido ele que descobriu. Esse era um diferencial.
Eu soube da existência de Dan antes de entrar para a igreja, e foi por boatos que ele tinha dito uma vez que não gostava de mim. Pq? Não sei. Mas quando eu entrei para igreja, alguns dias depois, umas das primeiras coisas que lembro, foi ele ter vindo aqui em casa com outros meninos da igreja se não me engano e eu me lembro vividamente, de ele ter me dado um abraço e um beijo quando foi embora e isso me deixou tão surpreso, pq, aqui não tem essa cultura de abraçar, sabe? E ainda dar um beijo? Que esquisito! Só que esse era o jeito dele. Ele trata as pessoas bem. Ele é isso.
E então, com o tempo, nós dois fomos ficando cada vez mais próximos. As coisas da igreja a gente era parceria. Teve épocas que eu ia pra igreja seis dias na semana e estava sempre os dois lá, unha e carne. Em tudo. Eu fui co-líder da rede Abba. Entrei na banda da igreja e era back-vocal - Ele me dizia que a minha voz era igual a dele, talvez seja pq eu tentava imitar - e tocava um instrumento que eu não sei como é o nome.  A gente ia junto pra congregação. e tinha escola dominical, e cultos, e escola de líderes e guerreiros e banda marcial. Eu via ele todos os dias. E era bom.
As coisas que eu aprendi na igreja, grande parte, foi ele que me ensinou. Todas as dúvidas que eu tinha eu jogava sobre ele. Todos os medos, todas as experiências, boas e ruins, ele soube, pq eu contei pro meu amigo. Pq ele foi a pessoa que Deus colocou na minha vida pra isso. Pra me ensinar o que é, e como é ser um amigo.
E há tanto agora. Faz mais de um ano que eu sai da igreja, está próximo de dois anos já. E é tempo. Tanta coisa aconteceu comigo. Tudo mudou, eu aprendi tantas coisas, descobri tantas curiosidades que eu gostaria de contar para ele. Coisas importantes que eu gostaria que ele soubesse. Como, por exemplo, eu ser vegetariano agora - faz pouco tempo, mas estou empenhado. Era algo que faz tempo que quero e tenho pesquisado bastante nos últimos meses e finalmente tomei o pontapé inicial -, também gostaria de dizer que eu estou namorando há mais de um ano com uma pessoa que eu realmente gosto - apesar de todos os problemas - e que embora eu saiba que ele não concordaria com isso, eu sei que ele ia compreender de alguma maneira. Gostaria de contar que eu fiz meu primeiro livro! Fotolivro na verdade, que se chama “1973″ com uma história totalmente autoral e linda que ele amaria ver e que eu fiz o primeiro exemplar. Não está comigo agora pq era regra da disciplina que eu deixasse o exemplar no laboratório, mas eu vou fazer outro pra ficar pra mim. E eu queria mostrar para ele... 
Falei pra Lelo que estava sentindo falta dele e ele me disse para contar para Dan isso. E eu queria, sabe? Dan tem um dos melhores corações que eu já tive contato. Um dos melhores seres humanos que eu já conheci. E claro que quando a gente encontra uma pessoa assim, a gente não simplesmente deixa ela ir assim, mas, talvez, eu não fale nada. Sei que ele ainda gosta de mim, e presa pela minha vida, e que ele ainda é a pessoa maravilhosa que eu conheci, mas talvez seja melhor não falar nada. Pra ninguém se sentir obrigado de ter que criar um evento. E ficar estranho pq talvez não role como não rolou das outras vezes...
Deve ter acontecido um milhão de coisas com ele desde que sai da igreja, assim como aconteceram comigo. E da mesma forma que eu já não sou mais o mesmo, eu sei que ele também não é. E tá tudo bem também. Pq eu guardo ele aqui no meu coração. E sei, que de alguma forma, eu também estou lá no dele.
2 notes · View notes
sex-x-yeah · 4 years ago
Text
-Oi Lu!
-Oi Beren
- chegou bem ?
- sim, mas não tive uma noite muito feliz, então não sei se quero dizer-te minhas angústias.
- quero saber tudo o que acontecer com você, você sabe que de você eu preciso.
- eu fiz certo em ir embora, não podia ficar mais um minuto...
_ Por qual razão ?
- porque você mexe comigo de uma forma que não sei descrever com palavras e este segredo me mata por dentro, difícil está sensação. Foi muito bom hoje, me senti bem. Mas quando eu tive que ir, eu não sabia o que fazer.
- Se isso estiver te fazendo mal, a gente pode parar de se ver. A última coisa q eu quero é fazer você sentir-se mal. Não quero ser motivo de fazer-te perder esse sorriso.
-Eu não posso lhe ver com mais frequência... Hoje foi muito intenso pra mim.
-Como eu disse, não quero ser motivo do seu sofrimento. Se for o melhor pra você eu saio da sua vida. Só quero que você se sinta bem.Por favor!
-Você não precisa ir e muito menos eu...
-Digamos que não posso me acostumar com isso, é demais para mim.
- se está sendo tão difícil para você, talvez a gente não tenha outra alternativa. Não é só se ver pessoalmente que aprofunda essa nossa ligação. Por mim eu converso contigo todos os dias. E fico super feliz de saber como vc esta e o que anda fazendo.
-Você mexe comigo de um jeito diferente...
-E você comigo, Eu não queria parar de te abraçar, de sentir seu cheiro...
-Estou com frio desde a hora que você saiu. Não sei explicar, uma sensação de arrepio, frio na barriga.
-Eu fiquei com o coração acelerado, sentindo meu corpo quente. Quando cheguei em casa tive que tomar um banho gelado.
-Isso é bom ?
-Isso mostra o quanto você mexe comigo. O quanto eu queria você ali. Você acha que é bom?
- Na hora é maravilhoso e depois as lembranças são dádivas... Mas é uma mistura que eu não sei dizer,como medo e segurança...
-Eu fico mal de você se sentir assim. De isso te causar medo e preocupação, porque mesmo sem querer eu estou te fazendo mal. Mas eu quero só q você fique bem. Mesmo que pra isso eu tenha que me afastar.
-Não fique mal, se realmente as coisas não sairem como planejadas a gente já sabia que podia acontecer... Beren, quando você pegou na minha mão... Aquela mãozinha quente, impossível esquecer.
-Mas eu tenho que ter responsabilidade. Você apesar de ser absurdamente madura eu sou o responsável.
-Difícil não passar pela minha cabeça os detalhes de hoje...
-Eu fiquei arrepiado quando segurei sua mão e você me olhou. Seu olhar acabou comigo ali...
-Você é tão doce, tão meiga. Carinhosa, transmite uma energia incrível. Queria passar uma tarde deitado com sua cabeça no meu ombro assistindo alguma coisa, ou só conversando.
- Acredite, eu também queria tudo isso
-E olha que ainda nem cheguei a pensar muito sobre desejar você de outras formas. Só de pensar eu ficar abraçado fazendo carinho em você durante uma tarde eu já fico com o coração quentinho.
-Você me desejar de outras formas não é algo ruim. Mas fiquei feliz em saber que até agora não foi o que mais despertou em você... Você me deixa sem palavras,Causa sensações em mim que eu desconhecia...
-Você acredita que meu banho gelado foi por qual razão ?
-Porque você também sentiu algo. Isso não te deixa no mínimo intrigado ? A gente nem pensou em nada além do “normal” e já sinto como se fosse.
-Só de olhar pros seus lábios, acariciar e beijar seu pescoço... isso já me fez desejar você ali. Só com isso. E isso me deixou intrigado.
-Foi como me senti. Você é linda, e é óbvio que não tem como não desejar você. Mas mexeu comigo praticamente apenas sorrindo e sendo uma pessoa incrível, doce..
- com você eu senti que perdi o controle...
-Pra mim você pareceu tão controlada... E o que você desejou ali? O que seu instinto quis fazer que fez seu controle ter que lutar tanto?
-Só deixei transparecer o que eu queria, Não foi fácil.
-Me conta o que você não deixou transparecer então.
-Que eu queria você, queria muitas coisas de você.
-Você quer saber como eu imagino ter você? Uma situação, como eu queria que fosse.
-Como ?
-Imagino você deitada, de bruços. Com as costas nuas. E eu fazendo uma massagem nas suas costas, na sua nuca. Revezando entre minhas mãos e minha boca beijando sua nuca e descendo pelas suas costas. Deixando vc sentir minha respiração na sua pele a cada beijo. E eu sentiria você se arrepiando a cada toque... Isso é só uma introdução da imaginação...
-Como você pode saber tanto de mim em tão pouco tempo ?
-Não sei... Onde eu acertei nessa imaginação?
-Tudo o que você falou seria uma realidade...E o que falei não é 10% do que gostaria...Mas não sei se vc ia querer saber mais q esses 10%. Não quero te “assustar”
-Nao posso mais saber dessa porcentagem...
- Por qual motivo ?
-Porque eu não posso fazer nada disso.
-Ah entendi agora o que você quis dizer. Mas desculpa. Minha intenção não foi de fazer uma provocação ou algo do tipo.
- você escreve como se estivesse acontecendo agora..E eu gosto de ler... não é justo.
-Eu escrevo como eu sinto que seria, e como gostaria que fosse. Mas sei que não posso desejar isso...
- Isso me impressiona...
-A sua boca fica gravada na minha mente. Lembro dela toda hora. Do contorno dela, de como ela fica quando você sorri. Tento imaginar o gosto que ela tem, o toque...
-Hoje você me encarou mais, Deve ter percebido muito mais e visto mais que da primeira vez.
-Porque não consegui conter o quanto te queria,e quero.
-Se nossas situações fossem diferentes num universo paralelo, você teria se entregado pra mim já?
-Tudo o que você fez hoje eu queria que se repetisse 1.000 vezes. Não consigo esquecer.se fossem outras situações eu teria lhe beijado e sairia correndo pra o meu carro.
-Tenho certeza q teria sido incrível! Porque correrias ?
-Porque depois de beijar você eu não poderia ficar mais ali...
-não entendo... Se fosse na situação de hoje eu entenderia. Mas na situação hipotética de estarmos os dois livres, não entendo o porquê de você fugir.
-Vou falar e mudamos para outra situação, certo ?
-certo !
-Porque ali não era lugar de fazer certas coisas... Você teria que me perseguir para saber.
-Ah entendi! E você é tão intensa assim pra essas coisas?
-Se fosse outra situação ,você saberia.
-Eu tenho certeza que você é !
-Você deve ser incrível quando pode se entregar de corpo e alma. Com toda essa sua doçura, seu carinho. . Se eu pensar muito nisso da vontade de sair pra ir roubar você pra mim agora mesmo.
-Você também não ficaria para trás.
-Pelo tanto que desejo você , acho que não ficaria mesmo.
-Esse mundo paralelo...
-Quer falar desse mundo paralelo? Ficção é o que nos resta.
-Acho que não devo falar mais...
-Não deve ou não quer? Pq se quiser falar eu quero ouvir. No nosso mundo de ficção podemos...
-Não consigo escrever..
-Tenta... Eu vou ajudando e complementando...
-Não posso mudar a visão que você tem por mim.
-Vamos ver se a gente consegue ir completando os pensamentos/desejos um do outro.
-Se eu me soltar com você, você não me veria como uma amiga das redes sócias.
-mudaria? Não tem como mudar!!
-Você vai lembrar de tudo que eu disser...
-Eu já não consigo te ver apenas como uma amiga. Você é a minha Lu! Vou e isso não vai interferir no que sinto por você. Me conta vai...
-Depois eu quero que você escute uma música!
-Eu sinto que tem muito que você quer dizer. Nosso mundo paralelo tem que servir pra gente pelo menos externar o que sentimos.
-Eu não sei por onde começar
- Ainda to esperando, quero saber seus pensamentos... Começa por onde seu coração disser. Por onde o frio na barriga é maior. Começa pelo beijo talvez...
-
0 notes
onedidreamsforever · 8 years ago
Text
Tumblr media
One Shot Harry Styles
Pedido -  Tayyy, queria muito um 1s do Harry, que ele fica bêbado no aniversário da S/N, eles são casados, e ele acaba estragando a festa de aniversário dela, pq ele fica com ciúmes de um amigo dela, e ele quebra a vitrola dela, dai eles tem meio que uma briga, e se separam! obrigadinhaaa! 😊
(Parte I)
Finalmente chegou o dia que eu planejei e esperei ansiosamente para acontecer, a minha festa de aniversário de vinte e cinco anos. Eu sempre disse que quando completasse esses dois dígitos de idade faria uma festa grande e do jeito que eu sempre quis ter.
Os convidados chegaram alguns minutos depois do marcado, o que me fez ficar apreensiva, mas meu marido me manteve com o pé no chão e completamente dentro do meu juízo perfeito porque eu estava a ponto de sentar no chão e chorar. Mas agora está tudo bem, eu estou andando graciosamente de um lado para o outro conversando com algumas pessoas que a tempos eu não via, agradecendo a todos por terem vindo.
Estou me sentindo maravilhosamente bem e realizada, uns anos atrás eu pensava que não estaria em um casamento porque planeja curtir muito antes de ir vestida de branco dizer sim na igreja, mas eu não pude impedir que Harry Styles entrasse na minha vida sorrateiramente a ponto de me levar tão cedo ao altar. Eu não posso dizer que me arrependo, nunca, eu estou extremamente feliz com o rumo das coisas.
A música está alta e o salão de festa é grande o suficiente para abrigar todos os amigos do Harry - que são mais que os meus - ele fez questão de convidar todo mundo e eu apenas não quis me opor a isso e olhando de onde estou agora ele está aproveitando até mais que eu porque ele adora festas. Aceno levemente para Zedd que se ofereceu para cuidar da música e eu realmente estou grata por ter alguém com bom gosto e confiança quando eu me esqueci de montar uma playlist, provavelmente a música estaria zoada agora se não fosse ele.
Caminhando até o bar eu pedi uma margarita e me sentei em um dos banquinhos em frente ao balcão para não correr o risco de arruinar meu vestido com a bebida ao passar entre as pessoas animadas dançando. Antes que eu pudesse beber, alguém sentou ao meu lado se inclinando na minha direção para falar no meu ouvido sobre a música alta.
— Eu estou amando tudo isso! — Niall parecia muito animado ao dizer e logo pediu duas bebidas ao barman — Eu estou me divertindo muito. — ele sorriu para mim e tenho que dizer sentir falta de seus dentes tortos. Eles eram fofos.
— Eu fico feliz que esteja gostando, é importante para mim ver meus amigos se divertindo. — sorri de volta e deixei um beijo em seu rosto antes de me concentrar em tomar em um gole a minha bebida. Niall é como um irmão mais novo para mim - mesmo ele sendo mais velho - não consigo não ser protetora com ele.
— Você deveria ir dançar. — ele pegou os dois copos que o barman colocou no balcão a sua frente — Aquela sua amiga é muito gostosa. — ele apontou para a direção que Maxine estava e ela acenou para mim — Sinto que me darei bem hoje a noite.
Então Niall saiu me deixando para trás rindo do seu jeito caçador de ser, eu não preciso me preocupar com a Max porque assim como pra ele nada é mais divertido do que apenas uma noite pra ela, então fico aliviada de não correr o risco de ter um dos meus dois melhores amigos chorando na minha casa porque não recebeu uma ligação.
Terminando de beber minha margarita - a segunda que pedi -, resolvi seguir o conselho de Niall e ir dançar. Harry estava em um canto conversando com Nick e eu resolvi não intervir, ele viria até mim quando quisesse, faz tempo que não vamos em uma festa assim e eu quero que seja divertido para ele também. Ao som de This Is What You Came For eu deixei meu corpo leve no ritmo da batida, faz tempo que eu não danço assim principalmente depois que eu casei porque evito dar motivos para que Harry implique com algumas coisas e ele pode ser bem ciumento às vezes. Fechando meus olhos para me concentrar apenas na música, não demorou para que eu sentisse braços em volta da minha cintura me abraçando por trás.
— Eu ainda estou achando sua bunda muito gostosa nesse vestido. — a voz de Harry se arrastou em meu ouvido e eu sei que ele bebeu além da conta.
— Que bom que você gosta... — levantei minha cabeça para aproximar meus lábios de sua orelha para ele escutar — Saiba que você irá dormir hoje sem tocar nela. — sorri de lado ao ouvir um gemido de dor vindo do meu marido.
— Amor... — ele choramingou e suas mãos deslizaram vagarosamente para o meio de minhas coxas levantando meu vestido ao tentar subir para a minha virilha.
— Harry! — bati em sua mão ao mesmo tempo que o repreendi e não pareceu ter efeito — Para! — me virei para olhar em seus olhos verdes, um pouco vermelhos por seu estado de embriaguez — Não estamos em casa, mantenha o respeito.
— Vamos para o banheiro. — ele segurou meu pulso e eu logo me soltei.
— Está vendo aquele sofá ali no canto? — apontei e ele assentiu — Senta lá e me espera, eu te darei o que você precisa. — ele esboçou um sorriso grande imaginado alguma safadeza quando o que ele precisa é ir para casa descansar e é isso que o darei, mas não agora. Não pude evitar rir ao vê-lo cambalear até o sofá e sentar-se sorridente mando um sinal de positivo com o polegar em minha direção.
Tomando cuidado para não me esquecer que Harry está sentado no sofá esperando alguma coisa erótica que ele deve estar pensando que vai realizar essa noite, conversei com algumas pessoas para ter certeza que tudo está sendo agradável para todo mundo e garanti que Niall teria uma bandeira de salgadinhos somente para ele quando recebi a reclamação de que ele havia comido apenas cinco.
Agora estava pronta para levar o meu marido para casa depois de ter me despedido de quase todo mundo - pelo menos as pessoas que realmente sentiriam a minha falta aqui - mas no meio do caminho fui parada pelo meu melhor amigo de infância, nós tínhamos perdido o contato, mas vejo que ele conhece alguém que o trouxe até aqui.
— Eu não consigo acreditar que após anos finalmente nos encontramos. — ele sorriu me abraçando pela terceira vez desde que falou comigo há menos de dez minutos. — É tão bom que eu tenha conhecido o Thomas, assim pude saber sobre hoje.
— Sim, eu não te encontrei mais nas redes sociais e nem consegui obter algum sucesso te ligando no número antigo. — eu realmente tentei procurar por ele a uns anos atrás até que desisti.
— Longa história, teremos que nos encontrar caso queira saber. — ele sorriu e movimentou as sobrancelhas de modo que me fez rir.
— Podemos no encontrar sim, só não posso conversar mais hoje. Tenho que levar o meu marido para casa, ele está um pouco alterado. — fiz uma leve careta como se pedisse desculpas.
— Uou! Marido?! — ele pareceu surpreso — Eu achei que você ainda fosse a minha esposa. — me senti corar ao que ele lembrou que brincávamos de ser casados na infância.
— Bem... Você sumiu e... — tentei me explicar e ele riu me interrompendo.
— Calma, eu estou apenas brincando. Podemos tirar uma foto? — ele perguntou apontando para o meu celular que eu peguei para olhar as horas — Para você se lembrar que eu não sou mais aquele garotinho. — ele riu e eu concordei com a cabeça colocando no aplicativo da câmera. Ele me beijou no rosto assim que eu levantei o telefone para tirar a selfie e então bati a foto — Deixe-me ver. — ele se inclinou ao meu lado e olhou o meu celular — Ficou perfeita!
— É, ficou mesmo. — eu sorri lembrando o quanto gostávamos de tirar fotos juntos.
— Essa merece um porta retrato. — Nathan riu se virando para mim — Agora vá cuidar do seu marido. — ele colocou a mão em meu rosto e inclinou  seu rosto em direção ao meu deixando um beijo demorado em minha bochecha e o que veio a seguir aconteceu muito rápido.
Parece que eu apenas pisquei os olhos e Nathan estava atirado no chão, meu celular aos pedaços ao seu lado e Harry me encarando com sua melhor cara de fúria. Eu precisei piscar algumas vezes até voltar a raciocinar direito enquanto ouvia Harry gritar coisas em minha direção.
— O que você fez? — o empurrei de leve e olhei para Nathan que segurava o nariz sangrando e só então percebi que a música havia parado e todos nos assistiam.
— O QUE EU FIZ? ESSE MALUCO ESTAVA DANDO EM CIMA DE VOCÊ E SENDO CORRESPONDIDO! O QUE QUERIA QUE EU FIZESSE? FICASSE SENTADO ASSISTINDO VOCÊ FLERTAR? ACHO QUE ESSE FOI SEU OBJETIVO AO ME MANDAR SENTAR COMO UM IDIOTA NAQUELA DROGA DE SOFÁ! — eu mal consegui entender o que ele falou, estava tudo embolado e suas mãos gesticulavam loucamente me fazendo perder a atenção.
— Eu não estava flertando, ele é meu amigo. Você está vendo coisas, está bêbado. — falei mais baixo querendo que só Harry escute porque tudo já está constrangedor demais aos olhos de todas essas pessoas, muitas delas que mal sei o nome.
— NÃO ESTAVA FLERTANDO? VOCÊ PREFERE QUE EU DIGA VADIANDO? — eu olhei para ele fixamente por alguns segundos vendo Nick tentar segurá-lo para que se acalmasse.
— Se eu sou uma vadia então não estamos mais casados! — falei olhando fixamente em seus olhos — Leve esse bêbado para a sua casa, Nick, eu não quero ele na minha. — e virei para olhar o Nathan que já estava de pé — Me desculpe por isso.
Caminhando para fora do salão que foi alugado para ser um lugar para diversão e alegria, deixei Harry para trás gritando algo sobre a casa ser dele também e que ele não iria com ninguém a lugar algum. Eu sei que ele se arrependerá amanhã e sinceramente estou pronta para vê-lo rastejar.
Espero que gostem, amores :)
As coisas estão um pouco loucas e minha cabeça está um pouco ocupada demais com pessoas importantes para mim e isso está me dificultando escrever. Me forcei a escrever esse pedido e espero que não tenha sido um desastre.
- Tay
110 notes · View notes
osolcomajacaranda · 5 years ago
Text
Diário da ansiedade #3
Vamos lá, eu não estou mais tão mal os quatro piores dias da minha vida já passaram, mas tipo até agora eu não melhorei nada, eu só voltei pra trás, eu sentia medo e ansiedade mas mesmo assim eu conseguia fazer as coisas cotidianas, mas agora eu não consigo trabalha por medo, não sinto vontade de fazer absolutamente nada, estudar, me arrumar, eu não sinto vontade, eu simplesmente fico deitada assistindo série e vídeos no YouTube ou vendo o blog, e tipo a tontura no escuro e muito ruim eu fico a tontura não passou e continuo dormindo de luz acessa, eu não quero me forçar muito pq acredito que isso me trás mas ansiedade, ontem o vintage disse que “estamos dando cinco passos pra trás pra dar dez pra frente” ele disse isso referênte a esse período de quarentena onde todo mundo tá assim em dificuldade de algum modo, mas eu peguei essa frase pra minha situação, tipo eu to pior do que eu tava antes mas se eu ficar ruim pra depois ficar melhor tudo bem, o que me preocupa é esse remédio não fazer efeito e eu ter que trocar e passar por tudo aquilo de novo, por isso vou insistir até o último, eu não me lembro muito bem como eu fiquei no primeiro tratamento e tipo eu lembro que teve um dia que eu fiquei bem ruim, mas tipo não me lembro de tão ruim assim, só que quando eu comecei o tratamento eu tava bem pior do que quando eu comecei esse por isso pensei “mano vou começar logo antes que eu piore” então pode ser por isso que dessa vez eu senti tanto, porque eu estava ruim mas tava conseguindo levar, da primeira vez eu tava ruim num nível que eu nunca vi de verdade, pior do que agora, eu lembro de ter problemas no olho porque eu fiz um convênio e fiz varios exames de vista pra ver o que tinha no meu olho e não deu nada aí eu fiquei “a então é o remédio”. Eu confesso que esses quatro dias me marcaram muito e eu fiquei um pouco assustada, então preciso voltar a vida e perder o medo, vou fazer uma caminhada hoje pra ver como eu me sinto porque tenho que da o primeiro passo, e ir tentando fazer as coisas que eu fazia antes do remédio, e que quem tem ansiedade sabe que ter uma crise não é fácil por mais que ela passe em meia hora a gente sabe o medo e o trauma que fica depois, eu preciso enfrentar os meus medos por que o remédio não vai fazer tudo por mim eu realmente preciso vencer eles, eu fico muito apreensiva com essa situação, porque tipo minha vida inteira tá parada eu preciso melhorar, reagir sabe, eu to enrolando o bianchi e tipo isso não é legal, mas como contar a verdade? E olha ele é muito importante pra mim, não quero perder ele agora, quando eu vejo que to mal só pego faço uma oração e entrego tudo nas mãos de Deus, e espero que ele me mande uma resposta, vou ter paciência e esperar até terça e ver no que da, se não melhorar vou no médico e tipo ver o que ela acha, que seja feita a vontade de Deus.
1 note · View note
capitaopatinhasfofas-blog · 7 years ago
Text
Mensagem às meninas
Breno, fiquei todo esse tempo tentando pensar uma maneira de te responder de modo a acrescentar algo nas palavras da ma, que já me representaram como um todo. Com essa sua última mensagem, mudou um pouco o foco do que eu ia dizer e coloco algo bem simples além do que já foi contemplado pela Marina no sentido de me colocar tal como ela a disposição e pronta para te ajudar. Repense se para você é o melhor momento fazer uma mudança assim em sua vida com a situação em que você está psicologicamente. O fato de acharmos que você precisa de ajuda profissional e que  sabermos da gravidade da situação que você se encontra não é o suficiente para que possamos de fato te ajudar, não quer dizer que você não deve contar com a casa para sua recuperação. Creio que isso tenha ficado claro na mensagem da Marina, mas endosso o carinho e a preocupação que temos contigo.Nesse sentido só posso confiar em seu poder de decisão e dizer que se você prefere deixar a casa e isso irá te fazer bem, ofaremos da melhor forma possível. Mas peço que pondere a prioridade que você deve perseguir no momento. Fique bem. Estamos aqui.15 de outubro 
Hoje enviei essa mensagem às meninas que moram comigo:
“Oi meninas, tudo bem?
Desculpa vir falar com vocês por texto, mas já faz dias que eu to tentando achar a força pra conversar pessoalmente e não encontro, então achei que seria melhor escrever mesmo.Indo direto ao ponto (depois eu explico melhor): queria falar sobre essa minha ausência na casa e sobre a minha depressão.
Como vocês devem ter percebido, eu quase não tenho ficado em casa. Parte disso foi pelos muitos campos que eu tenho feito, mas parte também porque não tenho me sentido bem em casa. Não sei exatamente o que acontece, não acho que seja uma questão com vocês ou com a casa especificamente. 
Na real eu não faço ideia do que acontece. Só sei que tem acontecido com muita frequência de eu ficar muito deprimido quando to em casa, particularmente no meu quarto, e quando eu estou em outro lugar isso acontece menos e com menor intensidade. Daí que tenho evitado ficar em casa. 
Além disso tem outra razão pra eu estar ficando pouco em casa, que é que eu estou me esforçando muito pra não ficar com a cabeça vazia, pra não virar oficina do diabo, então to fazendo o possível pra estar sempre em algum rolê, assistindo algum filme, qualquer coisa. 
Eu não tenho conversado muito sobre isso com vocês, principalmente porque é muito difícil e muito dolorido falar, mas eu to muito deprimido, mais do que nunca. Eu tenho sofrido muito, to com zero vontade de estar vivo, ando sem forças físicas e emocionais pra nada, não to dormindo nem comendo direito, voltei a comer carne e tenho fumado bastante. To todo cagado. Tenho tido uns pensamentos de me cortar, logo eu, que sempre achei bizarra essa ideia - mas nunca fez tanto sentido aquela brisa de querer se cortar pra se sentir vivo, é muito doido. Também tenho tido uns pensamentos suicidas, mas esses eu sinto que tenho mais força pra combater.
Eu não sei o que acontece, mas eu tenho me sentido menos à vontade pra contar essas coisas pra vocês. Acho que é porque a gente mora junto e eu tenho vergonha de estar me sentindo assim, então é mais fácil falar sobre isso com outros/as amigos/as com quem eu convivo menos, que eu posso depois me despedir e não ter que ver no dia seguinte. E daí fico fingindo que tá tudo bem pra vocês, mas a verdade é que as coisas nunca estiveram tão difíceis. Acho que isso é meio que um pedido de socorro, ou de intervation, não sei. Eu comecei a escrever pra pedir desculpas por estar ausente e sem dar satisfações, mas o texto acabou ficando assim. Eu to meio escrevendo enquanto penso. Desculpa a bagunça. Mas pelo menos eu acho que é bom porque é mais verdadeiro, sem pensar muito, sem revisar. 
Eu não sei mais o que dizer, ta tudo muito confuso na minha cabeça. Só queria pedir desculpas por não estar ficando muito em casa, por talvez ter dado qualquer impressão errada. E dizer que eu gosto muito de vocês. E também queria muito que vocês soubessem que isso tá acontecendo comigo, porque às vezes parece que eu avanço e retrocedo ao mesmo tempo, que eu tenho cada vez mais contado pra as pessoas sobre estar sofrendo e tal, mas ao mesmo tempo fico fingindo que tá tudo bem logo pra vocês, que dividem boa parte da minha vida comigo. 
Desculpa gente, já perdi completamente a linha do texto e ta tudo muito confuso na minha cabeça, e tá começando a ser muito difícil continuar escrevendo, to ficando mal, então vou parar por aqui.
Amo vocês, desculpa qualquer coisa.”
Duas das meninas com quem eu moro nem responderam. A terceira respondeu o seguinte:
“Oi, XXXXX.
Como amiga, de verdade, é algo muito doloroso de se ler. De coração. Eu sinto muito. E eu espero todos os dias que vc melhore e falo com a certeza de que isso vai passar.
Como alguém que divide a casa com vc eu quero ser o mais honesta e carinhosa possível: eu, e imagino que as meninas também, não tenho condições de lidar com isso. Você precisa de ajuda em vários sentidos, especialmente profissional. É algo que eu gostaria do fundo do meu ser de poder resolver (todo mundo que te ama também, estou certa disso), mas eu não tenho condições emocionais ou até mesmo objetivas. Vai muito além.
Eu só falo isso pra vc pq confio em vc, na sua melhora e na nossa amizade: nós estamos entrando em uma dinâmica tóxica, amigo. E você não precisa se sentir culpado, acontece com todo mundo em algum momento da vida. Uma casinha não pode ser o lugar em que nós dividimos em quase 90 por cento das vezes coisas pesadas majoritariamente. Uma casinha é o pacote completo. E eu sinto que você só consegue abrir isso pra gente. E fico muito melhor sabendo que quando vc esteja querendo se fazer mal, vc sabe que pode nos procurar. Vc pode. Estamos aqui pra vc! Mas nós não conseguimos estar aqui pra tudo pq vai além do nosso poder.
Eu tenho andado mais distante de vc justamente pq me aflige te ver sabendo que eu não posso te ajudar até vc se ajudar. Amigo, por favor, busca ajuda. Pra ontem.
Eu não consigo viver tranquila sabendo que tem alguém querendo se fazer mal no quarto em frente. Ninguém consegue.
Eu já estive muito mal e precisei de uma chacoalhada. É isso que faço agora. Com todo amor possível.
Eu peço que vc não só busque ajuda especializada como também reflita sobre a dinâmica da casa, se nos faz bem dividi-la nesse momento.
E não esqueça por favor: você não é anormal, mas não podemos normalizar viver nessa situação. Essas coisas mudam. Eu te juro.
Tô com você no que eu puder. Do fundo do coração. Por favor, lembra de todo mundo que te ama. Não faz nenhuma besteira.
Onde vc ta? Vc ta com alguém?
Amigo, força e tranquilidade. Percepção pra entender que é a hora de mudar as coisas. Dedicação pra alterar velhos hábitos. E certeza pra não se culpabilizar ou achar que não tem saída.
Vc vai sair dessa. É preciso algumas mudanças pra isso, mas vc vai conseguir, ok?
Grande beijo e paz ❤“
Achei meio cretino. Racionalmente eu fico pensando que eu só devo estar achando isso porque estou de cabeça quente, e fico tentando me esforçar pra entender que realmente deve estar muito pesado pra elas, e que eu estou sendo tóxico, e que elas já têm muita coisa ruim na cabeça, e não é justo esperar que elas me ajudem. Mas emocionalmente só o que eu consigo sentir é uma puta raiva e um sentimento de que eu fui enganado esse tempo todo. Que esse lance de cuidado por parte delas tá muito mais num discurso aparentemente empático do que na realidade. To puto e vou sair de casa.
Que merda, eu nunca devia ter escrito pra elas, isso me fez um mal da porra. Toda vez que eu espero alguma coisa delas e elas me decepcionam isso me faz muito mal. Vou parar de esperar qualquer coisa delas. Que ��dio.
Edit: depois disso, algumas horas depois eu escrevi dizendo que ia sair de casa, e daí as outras responderam:
Eu:
“To indo pra a XXXXX, que a mãe de uma amiga morreu, devo ficar por lá uns dias.
Eu acho que isso é assunto pra ser conversado pessoalmente, e acho que realmente seria bom conversarmos pessoalmente em breve, mas já que nesse caso a antecedência pode ser boa, prefiro já avisar por aqui:
Eu já tava há algum tempo pensando em sair de casa, já faz uns dias que eu tava um pouco mais certo disso, e hoje eu decidi sair mesmo.
Não precisa responder por aqui, acho que whatsapp não é bom mesmo, inclusive desculpa se vocês acharem que foi pior eu ter adiantado o papo por aqui, não é minha intenção chatear ninguém além do que já possam estar chateadas. Eu só to escrevendo aqui porque assim dá mais tempo de pensar, ninguém fica pega tão de surpresa, vocês têm mais tempo pra conversar entre vocês enquanto eu to fora, e quanto mais cedo todo mundo souber mais tempo se tem pra achar alguém adequada pra ocupar o meu quarto.
Eu devo sair de casa no final do mês, vou voltar pra a minha antiga quitinete a princípio, e depois vejo pra onde ir. Pensei em já deixar pago o aluguel do mês que vem, pra não deixar a casa descoberta, mas enfim, só adiantando mesmo, depois a gente conversa pessoalmente.
E desculpa mesmo se vocês julgarem que não foi um canal adequado, mas eu to escrevendo aqui na melhor das intenções. 
E desculpa se soou estranho o tom, objetivo demais, sei lá, eu reli agora senti mesmo que ficou assim, mas whatsapp é péssimo, e esse negócio da morte da mãe da minha amiga, que também era minha amiga, me deixou meio sem chão, e eu to correndo pra me organizar pra ir pra a aldeia agora.
beijos, fiquem bem
Daí a primeira das que ainda não tinha respondido: “XXXXX, fiquei todo esse tempo tentando pensar uma maneira de te responder de modo a acrescentar algo nas palavras da ma, que já me representaram como um todo. Com essa sua última mensagem, mudou um pouco o foco do que eu ia dizer e coloco algo bem simples além do que já foi contemplado pela Marina no sentido de me colocar tal como ela a disposição e pronta para te ajudar. 
Repense se para você é o melhor momento fazer uma mudança assim em sua vida com a situação em que você está psicologicamente.O fato de acharmos que você precisa de ajuda profissional e que  sabermos da gravidade da situação que você se encontra não é o suficiente para que possamos de fato te ajudar, não quer dizer que você não deve contar com a casa para sua recuperação. 
Creio que isso tenha ficado claro na mensagem da Marina, mas endosso o carinho e a preocupação que temos contigo.
Nesse sentido só posso confiar em seu poder de decisão e dizer que se você prefere deixar a casa e isso irá te fazer bem, ofaremos da melhor forma possível. Mas peço que pondere a prioridade que você deve perseguir no momento. 
Fique bem. Estamos aqui.”
E a segunda: “XXXXX, eu tava tomando meu tempo para escrever porque não ando muito boa e tô tentando fazer as coisas conforme tenho forças para tal. Eu acho que esses são assuntos duros de serem conversados por mensagem, mas vou tentar dizer brevemente algumas coisas.
Sobre sua depressão e seus últimos meses: acho que todos nós sabemos que está sendo difícil pra você. Teve um momento na nossa casa em que a gente construiu uma relação de conversas e compartilhamentos. Você se abriu sobre muitas coisas para nós e esteve presente em alguns momentos ruins das nossas vidas. Aos poucos, porém, esse espaço foi se perdendo. Para mim desde a questão do Estopa, mas pode ser uma leitura bem pessoal essa. 
De qualquer forma o nosso canal de diálogo foi se fechando. Passamos a falar mais por texto do que ao vivo e o mais desgastante, para mim, é o quão diferente você soava por mensagem. Não sei precisar o que é um movimento meu ou 'da casa', mas acho que há uma impressão geral de que você se afastou. Tudo foi ficando esquisito e as tentativas de conversas foram perdendo o sentido, porque nós falávamos muito mais do que você e mesmo vendo que estava dando errado, eu não podia forçar você a falar nada. 
De qualquer forma, senti que as chances de diálogo se perderam e mesmo quando eu queria passar por esse abismo que se abriu, eu sentia que esse esforço era muito mais do que eu, em alguns momentos, conseguia suportar.
Eu entendo e respeito sua dificuldade em conversar ao vivo, mas uma relação construída por mensagens de texto é muito difícil pra mim. Sei que não adianta repetir muito tudo isso, porque todos nós estamos na mesma casa sentindo as mesmas coisas. A única coisa que eu sinto é que ao contrário de compartilharmos nossa vida, nós passamos a só compartilhar o lado pesado dela. As vezes que você procurou ou deu abertura para nós foi para expor seus sentimentos. Isso é muito válido, mas ainda assim, é difícil. Porque todas nós temos nossas lutas internas e esses meses difíceis para você também fora, em certa medida, difíceis para nós. 
Enfim, eu gostaria muito de poder ajudar e encontrar caminhos para contornar isso, mas sei também que existem limites para a ajuda que posso oferecer. Sempre me coloquei e continuo me colocando à disposição para tudo. 
Sobre sair de casa, para além do ponto da Luísa, que é muito válido, acredito que existem questões que vão um pouco além de tudo isso que você está passando. Para não ficar elencando as questões burocráticas, acredito que seja muito necessário conversarmos sobre isso ao vivo pelo simples fato de que é uma decisão que afeta de diversas formas não apenas você, mas nós três e existem muitos detalhes a serem discutidos. 
Saber que você tem acesso a todos os tipos de ajuda e que reconhece a necessidade delas me deixa muito feliz. É o primeiro passo e é um baita passo. O resto é um dia de cada vez, serão dias de luta, mas que irão passar. 
Que você se fortaleça a cada dia.
Um beijo.”
Continuo puto.
0 notes
ineed-write-now · 8 years ago
Text
sábado, 17 de junho de 2017, 14:51~15:12
Olha, tá difícil. Eu recorrei a esse blog pq eu sei que é um lugar onde dificilmente outras pessoas vão achar pra ler isso. Se você é outra pessoa e está lendo isso, eu peço que você respeite o meu desespero e não leia, passe pro próximo blog. Mas eu não posso te impedir. Eu só tô fazendo isso pq enfim, eu preciso escrever pra sentir pelo menos que eu coloquei pra fora ou organizei as ideias de alguma forma. Eu espero conseguir ler isso no futuro, quando eu tiver resolvido esse problema, e rir pensando em como eu fui besta por me desesperar por tão pouco. Eu me sinto extremamente agoniada. Me tiraram a chave do quarto e eu disse (e eu realmente acreditava que) eu ia conseguir me virar sem ela, que existem outras formas de me esconder (pq só mesmo assim pra eu me sentir confortável dentro de casa, só assim pra eu sentir que tem um espaço meu, só assim pra eu ser eu mesma a ponto de pensar sobre meus maiores medos e minhas maiores angústias). Só que não, parece que não tem. Me cobrir com o lençol do quarto não resolve, ficar embaixo da escrivaninha também não (até seria um bom resultado, se não tivesse o fator se-eu-fizer-vai-ter-um-escândalo-e-todos-contra-mim-e-a-culpa-vai-ser-toda-minha), ir pro quintal também não resolve... nada que foi pensado até agora dá jeito no problema, talvez pq ele tenha sido construído desde muito cedo: eu não consigo me sentir confortável pra mostrar minha alma a todo mundo e não ter vergonha disso, e as pessoas pelas quais eu me sinto pior quando eu sinto que tô sendo observada por eles é a minha família. Com meus amigos eu até consigo ir bem melhor, mas com minha família, qualquer traço que não seja extremamente genérico já me dá desconforto e uma sensação péssima, geralmente desespero e vergonha. O pior é que eu sinto que eu devia estar aproveitando pra ser eu mesma logo agora na minha juventude, pra vida adulta ser só uma consequência do que eu aprendi a viver nos meus tempos de jovem. Infelizmente, esse final de adolescência é o que tem sido mais psicologicamente conflitante pra mim.  Naruto é a série que eu estou assistindo e é a que eu estou sentindo o maior hype. Eu adoro sentir isso e me empolgo muuuuito com a série, ainda mais agora, que tá chegando na parte que eu mais esperei pra chegar. Porém, agora que eu não tenho mais chave, eu não me sinto mais confortável o suficiente pra ligar o Crunchyroll e assistir. E se abrem a porta e eu estou reagindo ao que estou assistindo? (e provavelmente estarei, ou pelo menos tentando, já que eu sou travada) Quero evitar esse desconforto o máximo possível.  E aí, o que me resta? Tentar acordar cedo o bastante pra diminuir ao mínimo as chances de alguém me ver reagindo aos episódios; assistir deitada e conter reações (o que é incrivelmente não-saudável, principalmente pra mim) ou então ver na faculdade, com o wi-fi oscilante e ainda contendo reações, de qualquer jeito.  Só queria um cantinho fechado e que ninguém pudesse me ouvir. (Meu quarto ERA o que mais se aproximava disso, quando ele ainda podia ser fechado) ou melhor, eu queria muito não precisar de um cantinho fechado.  E o pior é que eu não sei nem por onde começar a não precisar de um cantinho fechado. Deus me ajude. Eu preciso de um psicólogo.
0 notes