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LOVECRAFT MEETS GRIMSHAW
by Oliver Wetter
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Trooper-Helmet on Still Life, by Oliver Wetter / Ars Fantasio
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(conto) inferno
Eu olho no olho de todo mundo, olho de novo, olho mais uma vez: nada posso fazer. Como eu queria poder fazer mais.
Olha, moça, a tradição me encanta. Mas tudo o que faço é impedido, de alguma forma, por algo que se encontra em mim. Não sei, nada posso fazer.
Na verdade, eu sinto que posso, e tudo o que eu escolho fazer é para me encontrar em desespero. Procuro e procuro sofrer mais, tenho uma alma sedenta por horror, que procura cada vez mais o imperdoável. Fantasio sobre ser uma princesa, mas não a mesma princesa que as crianças sonham. Penso, profundamente, me excito com a possibilidade de ser obrigada a fazer aquilo que não quero, e nunca me adaptaria. Queria ter uma agenda para fazer crochê pela manhã, aula de etiqueta à tarde e aula de chá à noite. Queria ser… desrespeitada. Mas não por algum ou alguém, por mim. Me encanta sofrer com meus pensamentos, que me obrigariam a viver aquilo.
Você escuta isso e fica horrorizado.
Você escuta isso e pensa: como é possível alguém escrever isso?
Simples leitor: é mentira.
Mas é claro que é mentira, mas é mentira para mim. Seis vezes na semana, acordo às 4:50 da manhã, na minha cama - a mais confortável possível - e olho para o teto. Olho, me encontro com os pensamentos livres: é o único momento do dia. Tiro as casquinhas de feridas feitas por minhas unhas médias contra a minha mão, depois corto-as. Logo pego meu celular, com sua capinha amarela e a película rachada, e já penso: mais um dia de horror. Porque eu, leitor, que fico horrorizada com esses relatos feitos no hospital psiquiátrico de Santa Luzia, onde eu trabalho. Não são os “loucos” que me assustam, são os normais. São aqueles normais que vão sozinhos para o hospital, e vão por que querem, e não porque seus familiares te obrigaram. Aqueles que olham no seu olho e dizem “Bom dia, moça” com um sorriso de canto de boca, e bolsas de olheiras causadas por varias noites interrompidas por pensamentos. Aquelas barbas mal feitas e a incessante taquicardia no coração, que insiste mesmo depois de 4 diferentes remédios que não deram certo, e suas diferentes dosagens. Esses, leitor, esses são os piores.
Sem falar naqueles que me tratam mal, se acham superiores à mim por eu ser “somente” uma enfermeira.
Mas devo admitir, também não sou perfeita. Minha vontade é violenta. E é contra esses, que me tratam mal, que quero fazer violência. Quero cuspir nos seus remédios e injetar ar nas suas seringas. Depois de um tempo trabalhando no inferno, você também se torna o diabo. Não tenho tempo para chorar, e nem lugar para cair morta. Até porque, se hoje eu desistir, eu mato o bebê de 3 meses que estou esperando.
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Do meu jeito
Meu vício é torcer a realidade até ela caber na minha fantasia. Nós dois demos sinais, mas nenhum deu o primeiro passo. Você olhou nos meus olhos, fez carinho no meu braço, disse pra eu tomar uma providência (a cachaça) e até me beijou na testa. Eu inclinei o corpo pra frente, peguei na sua mão, fiz cara de cachorro perdido e falei que gostava de você (que vergonha); e depois falei que se você quisesse eu queria (que vergonha). Você ficou meio desconcertado, o farol abriu, os carros buzinaram eu disse que era melhor você ir, então você me deu um beijo na bochecha e foi. Beijou mesmo, não foi só encostar uma bochecha na outra. Eu gostei, mas fiquei sem resposta.
Meu plano falhou porque eu fui traída pelo hábito. Pensei que a gente podia se beijar no carro, mas assim que entrei puxei o cinto automaticamente. E aí como é que eu ia chegar perto de você? Pensei em soltar, mas – ato contínuo – você puxou também. Liguei o carro só pelo ar condicionado, mas lembrei que se eu ficasse ali parada a bateria poderia arriar e não tive outra saída senão dirigir. “Quer tomar um café?”, você perguntou com a voz meio desesperada. “Não”, repliquei rapidamente.
Pelo que eu entendi você me considera egoísta. E eu acho que você tem razão. Você não está na minha e eu te pedindo o impossível, só porque eu quero. Só porque eu acho que do meu jeito é melhor. Mas na hora eu não te contei como seria do meu jeito. Conto aqui. E você julga se é melhor que o seu.
Somos amantes, por um longo tempo. Sem ligações, sem mensagens, sem planos de deixar a família, sem extravagância, sem ciúmes. Somos amantes e alegres cúmplices desse crime. Nos encontramos... o que? Três ou quatro vezes por ano, cada vez em um hotel diferente (às vezes no mesmo), à tarde, de manhã, quando dá. Nesse momento vivemos apenas no tempo presente. Não conversamos muito sobre a vida cotidiana. Só ficamos juntos. Fazemos amor e sexo, e você é bom de cama, apesar de ter a mão pequena. Depois ficamos conversando sobre tudo e nada, fumamos escondido (acho que não seria permitido no hotel... podemos fumar na rua, então). Depois nos despedimos e quando nos encontrarmos para um aniversário dali a um mês tudo está normal, será outro tipo de interação, mas ainda genuína. Aí sim conversaremos sobre a vida e, se der, sobre o tudo e o nada.
Assim é que seria do meu jeito. Você pode não querer. Mas eu quis te contar. Porque você fala pouco eu fico fantasiando sobre o que você realmente quer. Ou você fala pouco porque tem pena de falar na minha cara que estou passando vergonha, pena dessa personagem angustiada que eu performo, pena do meu companheiro por ele viver com uma pessoa que não se contenta.
Passando vergonha ou não, eu fantasio. E minhas fantasias sobre você são: 1) Você me ama. Ama de verdade, queria que a gente ficasse junto, marido e mulher. É dolorido para você encarar que isso não aconteceu, por isso você se contenta com migalhas. Se você abrir a boca pra falar vai deixar seu amor escapar, então, sofre calado. 2) Você gosta de mim. Mas não o suficiente para fazer alguma coisa se eu resolver sumir da sua vida. Eu sou bonitinha e você não é de ferro, então, se eu ficar me atirando em cima de você assim como eu faço você pode até ceder, mas prefere que eu pare. 3) Você me ama como amigo e não gostaria que eu saísse da sua vida, talvez viria atrás de mim, se eu sumisse. 4) Você me deseja, mas tenta deixar essa dimensão fora da nossa relação para não complicar sua vida e a vida com a sua companheira, que você não quer magoar. 5) Independentemente do que você sente por mim você quer ser um homem fiel. E agora que eu falei as palavras sem rodeios não podemos ser mais amigos. Em pelo menos 3 dessas frases você se encaixa. Escolha.
Eu gozo com as palavras e você não fala muitas, parece que elas vêm até a sua garganta e são engolidas de volta. Isso ou o seu cérebro é uma caixa branca. Eu soube que os homens são capazes disso: não pensar em absolutamente nada. Então eu coleciono algumas palavras recolhidas ao longo dos anos: “Adorei te encontrar hoje” (após parecer não ter adorado). “�� sobre violência e religião” (a música que você me mandou). “Você acha que do seu jeito seria melhor?” (nossa relação). “Não foi por sua culpa” (que não somos mais tão próximos). “Você está tornando as coisas muito difíceis pra mim” (segundos antes de me beijar). “Por que você parou de andar naquela hora?” (minutos depois de eu ter te beijado). “Parabéns por reconhecer o óbvio” (que Beatles não é superestimado). “Gostosa”. “Te amo”.
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Suposições sobre escolha
Posso estar tendo essas suposições sobre esse assunto pertinente e nem mesmo isso foi algo que brotou na mente dela. Ou algo, que tenha se aproximado do que verdadeiramente aconteceu.
Sinto que as vezes, não consigo digerir muito bem as escolhas dos outros. Principalmente nesse lugar romântico, por que penso que sempre existe algo melhor, algo que deveria ter acontecido ou que simplesmente certas coisas poderiam ser melhores. E não cogito, na forma ruim da coisa, é muito mais em um estado de inocência, simplesmente não consigo digerir sem que o outro me explique vírgula por vírgula. Não sei ao certo se é devido algum trauma que eu tenha passado, mas sei que é um dos tópicos a ser adicionado à lista de “coisas a serem discutidas ao retorno as sessões”.
Sinto que ela escolheu alguém que achava que poderia mudar, entalhar e deixar da forma que sonhava quando brincava de casinha quando era criança. O homem dos seus sonhos. Achou que eu era incapaz de mudar, que todas as minhas ações e atitudes eram muito certas e em nenhum momento eu aceitaria mudar por outra pessoa. (Pode ser que tivesse razão, mas quando estou em um relacionamento com alguém, normalmente sinto quando algo meu precisa mudar para caber na outra pessoa. E novamente, não é pelo lado ruim da coisa, as vezes relacionamentos funcionam assim.) Escolheu errado, ele era imutável, tinha ideias tão certas que em todo momento é inflexível, fechado e reservado, chegando a ser intocável em alguns momentos. Pode ser que tenha se desenvolvido assim como uma forma de defesa contra seu passado. Mas quando ela deu de cara com essa realidade, de que não poderia mudá-lo, ficou sem reação, e sentiu seu castelo de bonecas desabafar acima da sua cabeça. Quando se aproximou de mim, e enxergou tudo que eu era, e viu que eu estava pronto para mudanças, e o quanto eu era flexível, se assustou e seus olhos brilharam, e como em um jogo de xadrez, mudou peças e mais peças de lugar, até que eu fiquei cada vez mais próximo do homem que ela sonhou desde a infância. Mas a cada vez que beijava a boca do rapaz que tem esperança que mude, ela se afasta de todos os sonhos que sonha ter, no fundo ela sabe que se continuar com ele, não vai chegar nem perto de ter a vida dos seus sonhos. Mesmo assim, luta, como se estivesse se afogando em busca de ar para respirar, bate os braços e esperneia que ele mude da forma que eu mudei, me usa como exemplo e ora para Deus de joelhos que lhe de esperanças.
Talvez nesse impasse, ela tenha percebido que talvez tenha feito a escolha errada, que talvez estivesse mais feliz se fosse comigo. Ou talvez, eu apenas queira acreditar que isso esteja acontecendo, para me sentir um pouco melhor, e até mesmo mais desejado. Porque eu a desejo, e realmente queria que ela me enxergasse, e se eu fantasio assim, se é uma possibilidade, em algum lugar do universo, aconteceu.
Eu fui seu amor.
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O CASTELO NO AR
Bem-vindos a esse meu castelo no ar! A essa tão ampla e humilde instalação feita somente de ar, nas alturas e do tamanho de um sonho alto, com uma abóbada celeste, 'estufa', um chão de estrelas, cobrindo toda a vastidão… também com esquina para a casa da Nilcea de onde ela sai com algum vestidão! Na rua dos bobos da corte, na encosta e barreira do som e fúria, mas sem chão se se ver todo um sonho se desmoronar! Um castelo no ar dentre os tantos que construo, já construí, possa construir, ver ruir ou 'se dissipar'! Edificado sobre uma nuvem que passa, de 'estilo nefelibata', feito do que imagino, coloco na cabeça, acredito… de oxigênio, carbono, celulose, inspiração e do mesmo material que são feitos os sonhos mais lindos(e delirantes!) Com vista para além do arco-íris, para um mar-de-rosas e próximo a linha do horizonte com tráfego aéreo e saída para a Via-Láctea! Feito do que se faz de conta, com o que se propõe, presume, pretende… Com súditos imaginados, 'virtuais', possíveis ou prováveis…! Num reino utópico governado pelo meu eu-lírico ao lado de uma musa idealizada num 'Estado Idiossincrático' e povoado por quimeras mil! Onde a poesia dita e edita, rasura, conjura e canta suas leis! No ar e feito de brisa… no ar ao lado daquele amor, suas suspeitas e tudo aquilo que já se sabe! Em constante conflito com essa dura realidade! Uma fortaleza sem muros, separações, medida, 'escansões' e fortificada, garantida e totalmente segura com meu entusiasmo e certeza! Em suas instalações se dão amores impossíveis, estão outros rumos, outras histórias… sem calabouços, masmorra, murmúrios e num céu com diamantes, onde pode estar o paraíso e ainda estariam alguns astros conspirando a meu favor! Com o Olimpo, Ícaro, o sol e o unicórnio tatuados no 'garrote' ou na espádua dela… No ar, na ponta e no pico do Dedo de Deus, numa Serra Imperial, no Reino do Céu, com um avião de papel e os 'pequenos paraquedistas' dos Afonsos saltando para uma guerra que tomara-deus nunca haverá de acontecer! Com as ondas de rádio, vibrações do pensamento, sem poluição, bombas e com uma estrela cadente e um pedido de paz… com sinfonia de pardais, majestades sabiás, garrinchinhas, o luar do sertão e seu ar puro, esses prédios, o neon, as pétalas de uma flor dente-de-leão! Com um grifo, pégaso, centauro, discos de metal, entre nuvens de palavras, 'grifos e sonhos meus'… e onde flutua a pluma que transcreve o que fantasio! No ar e aqui mesmo onde estou, onde estão… em qualquer lugar! É um castelo, mas só eu vejo junto com tantas possibilidades! No ar e contagiante com toda uma alegria! Bem-vindos a esse meu castelo no ar e por favor não reparem a bagunça dessas nuvens espalhadas e esses meus pés descalços e fora do chão?!
MAIS DE MIM EM: https://gustavoreymond.blogspot.com/
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eu devaneio sobre teu cheiro, teu toque, tua pressão e textura. sobre a troca de calor e o jeito que teu calor poderá me trocar as pernas, os olhos, me trocar inteira e ainda assim, ser eu. e a temperatura do ar ofegante saindo de ti bem perto da minha orelha antes de me dizer uma coisa boba ao pé do ouvido que me faria querer nunca mais sair dali, pois toda curva do meu pescoço e adjacências foram invadidas por você e eu me rendo. entrego tudo. e divago sobre como seria olhar dentro dos teus olhos enquanto tua pele gruda em mim como quem não vai embora, mesmo sem saber que meu corpo grita pra que fique para sempre porque agora isso também sou eu. fantasio como será pesar a cabeça no teu peito nu enquanto teus dedos passeiam sobre mim sem pudor, me deixando sentir como se toda vez fosse a última. em sonho. tão real que parece vida. tão real que o tempo todo estás aqui. vem.
cada dia a mais é um a menos
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O que você faria se sentisse que tudo de catastrófico e ruim que você imaginou aconteceu?
Se você tivesse a sensação de que tá naquele segundo final antes de se dar conta de que está na beira do precipício?
Que passa uma parte significativa do seu tempo num debate mental ininterrupto tentando se convencer de que vale a pena lutar. E isso tudo vem como uma massa amorfa e densa que preenche tudo, que te sufoca, que tira seu ar.
É uma angústia corrosiva, como melado de açúcar recém tirado do fogo comendo sua carne.
Uma dor aguda, surda e sem propósito.
Você vive uma dualidade: gasta seus argumentos racionais com uma lado seu emocional e mais convincente: nada vale a pena, não existe justiça, não existe amor, não existe mérito.
É só lutar e sobreviver
Lutar e sobreviver
Lutar pra sobreviver
Acho que não fui claro: lutar pra sobreviver
São vinte o oito anos de uma existência baseada em apagar incêndios: internos e externos e o que aconteceu do lado de fora foi como jogar gasolina num monte de mato seco.
Consumo instantâneo, combustível perfeito.
Eu sempre achei que eu acharia meu caminho, algum dia.
Minha ambição sempre foi simples: eu não queria ser rico, queria ser sábio e me sentir bem. Não see feliz. Eu tenho plena consciência de que a felicidade traz inerente em si a fugacidade. Ser feliz é um estado efêmero, por isso tão desejado.
Meu maior objetivo era só perder esse sentimento de inadequação, mau funcionamento, incomodo.
Mau humor
Alma de velho
Você sempre teve alma de velho, meu filho.
Você sempre foi chato.
Já te disse tantas vezes que sua vida seria melhor se você sorrisse mais. Vive de cara fechada.
Pergunta honesta: como sorrir sem vontade?
Sei que muitos fazem isso, mas é algo que eu não aprendi e acredito que não vou conseguir com as minhas ferramentas.
Eu consigo relembrar as diversas vezes em que me senti como um observador de mim mesmo (?) aos tomar certas atitudes ou fazer determinadas coisas
Um mês sem falar com ela, um mês agonizando por escolha própria, um mês de um silêncio ensurdecedor, mas sem saber ao certo o que aconteceu.
Eu até hoje não consigo explicar o que houve.
Só sei que a pedra foi rolando morro abaixo e eu só fiquei com ambas as mãos na cabeça com uma expressão estúpida de desespero.
Eu comendo e comendo sem fome, comendo até sentir que vou explodir.
Eu no canto me vendo comer, desaprovando, decepcionado, com raiva e triste pq esse aí é meu verdadeiro eu.
Esse é o cara que eu tenho que lidar desde criança.
Alguém também não consegue lembrar da infância com saudosismo?
Alguém também odiou a adolescência?
Alguém odeia ser adulto?
Eu sempre tento ver a complexidade das coisas, entender que a manifestação dos fenômenos exigem uma análise crítica pra não cair numa resposta simples.
Mas ainda tem aquela vozinha que eu carrego desde não sei quando:
Você não consegue ligar com seus próprios problemas. Você é o responsável pela maior parte dos seus problemas. Você é a causa de não saber lidar com os problemas que não são sua responsabilidade e isso te causa novos problemas.
E o seu ouroboros de problemas se retroalimenta continuamente, sem existir qualquer possibilidade de fuga desse sistema fechado.
Das coisas que eu mais fantasio a mais recorrente é de retornar e reescrever o que fiz. Sabe, ter a oportunidade de ser meu próprio conselheiro e amigo. Tem certeza de que vale a pena insistir nisso? Se revolta, chuta tudo, grita, corre, faz o que tiver vontade. Você não tem condições materiais adequadas pra se desenvolver, mas tem tempo.
Você tem tempo
Você tem tempo
Tempo pra passar horas, dias, meses deitado, fugindo, esquivando.
Tá aí uma coisa boa que nós sempre fizemos: fugir.
Fuga metafórica e literal.
Mas só sabia fugir, não sabia pra onde, não tinha planos, não tinha nenhum rota.
Eu não os tenho até hoje.
Provavelmente minha vida inteira tem sido uma fuga pro destino inexorável compartilhado por qualquer ser vivo.
Foge, foge, foge.
Todo o tempo que você gasta pra correr de mim e o tempo necessário pra eu estar cada vez mais perto.
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The Impossible Heart by Oliver Wetter aka Ars Fantasio. https://www.instagram.com/arsfantasio/
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Ars Fantasio Art
#art#painting#abandoned#engines#star wars#surreal#nature rights#ars fantasio#nature#forest#lake#millenium falcon#funny#funny pictures#funny stuff
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Diana Prince
Wonder Woman portrait done in a J.J.Shannon style.
Created by Oliver Wetter || IG
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passando na passarela da ayrton sena. você adivinha todo o meu futuro. escuto seu nome quando escuto a voz do rubel. fantasio da gente nu. a luz mais bonita do mundo - que é o sol se pondo no verão carioca - toca o concreto armado. na minha cabeça você me beija a nuca. podia estar mais perto, mas se estivesse perto, não seria suficiente. eu não vou me apaixonar. vou te deixar esperar que eu queira. deixar não saber que já quero. porque quando souber, vai querer menos. vai me olhar nos olhos quando eu te perguntar por quê. balançar os ombros, dizer sei lá. deixar seu próprio punho desenhar a corda que te sufoca. bater a porta pra se sentir sozinho do lado de dentro. eu sei que não é de propósito que você empurra quando eu puxo. mas eu não quero jogar agora o jogo proibido. if you love me let go. dançando nos raios de laranja e lilás. beijando o ar rarefeito. eu não vou me apaixonar. quem sabe na volta. por você.
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fantasio tardes sob um filtro amarelo. apareço, me lança teus olhos crus, finge que não tentou esconder esse seu sorriso, lança os braços ao redor da minha cintura, me diz "oi" como quem recita uma poesia, me deixa afundar o pescoço na sua camisa, me olha de cima, me sente em teu peito, me leva pra fora, vamos conversar amenidades, disfarça teu verdadeiro desejo que eu gosto de te ver tentando escapar do inevitável, me tira do sério, me faz rir, me dá de beber, comer, viver, passa a mão nos meus cabelos, imagina que são infinitos, me dá conteúdo pra sonhar a noite toda.
fantasio noites com um filtro roxo.
me põe pra dentro, me conduz pro teu quarto, investiga em mim pra saber se sinto o mesmo que você sente, se aproxima da vítima, me come com os olhos, te chamo com os meus, tira minha roupa especialmente arquitetada para os seus dedos ágeis, se fascina com minha nudez, me admira crua, risonha e distante, me conduz na estrada até tua cama, me rouba um beijo, me rouba o ar, me rouba, me tem, me chama pelo nome, me deita e se deita em mim, põe as mãos na minha cintura solta, me dá de beber, de comer, de viver, me põe entre seus suspiros poéticos, me junta ao teu suor, me preserva na memória nesse lapso de tempo, me pinta no imaginário, me dá conteúdo pra sonhar a noite toda.
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O que eu quero. O que anseio com toda a minha alma, é que não haja nada que impeça. Nada que impeça o toque da pele nua, o sentir a respiração próximo, e olhar nos olhos. Olhar nos olhos, não olhar nos seus olhos, porque isso implica pessoalidade, o que eu não posso me dar ao luxo de querer. Desejo isso como alguém deseja um pouco mais da pouca água de um copo, ou como o ar. Necessito disso como o ar. E penso nisso sem censura, sem medo, assim como registro, porque afinal, deve haver algo que revele isso. Fantasio sobre ombros nus e as mãos que os tocam.
Essa é a degradação máxima de minha existência, é o que eu nasci pra não ser, é a quebra total das normas que me envolvem. É uma decadência, um retrocesso, talvez? " a queda foi uma queda da inocência para o conhecimento". Não ver, ignorar, não precisar.
Afinal, o que quero em si não é o pecado, é o simples toque. Contato. Como o ignorei, uma vez. O que quero é que as cordas se arrebentem. Quero a liberdade. Posso arriscar tudo por isso.
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eu não consigo parar de pensar em ti... eu juro, não consigo. eu tento e tento mas nada adianta. quando vejo perdi horas do meu dia imaginando coisas a teu respeito. eu perco tempo imaginando a gente junto, a gente andando de mãos dadas, a gente deitado trocando cafunés, a gente cochichando segredos no ouvido, coisas que só a gente sabe faz a gente se arrepiar. e o pior é que eu nunca senti isso com outra pessoa.
mas as palavras ditas por ti naquela noite, aquelas palavras que me deixaram em choque mas que a gente riu, me fizeram desmoronar. eu estava fingindo que estava de boas e rindo e tudo, mas por dentro eu estava ruindo. eu estava fazendo aquele brigadeiro que iríamos comer e me deu vontade de parar porque perdi toda fome. eu queria sentar e chorar.
eu nunca senti tantos frios na barriga por pensar em alguém, eu nunca senti tantas borboletas no meu estômago ao ver alguém. eu nunca mergulhei tão profundamente nos olhos de alguém. eu nunca me perdi tanto em nossos pequenos momentos vividos. eu nunca caraaaa eu nunca!
eu queria que tu pudesses ver cada por-do-sol junto comigo, andando de bicicleta, sentindo o ar puro entrar nos pulmões, ver árvores e lugares, explorar nossos pequenos universos. eu queria compartilhar contigo cada verso de música que me toca, cada melodia que me arrepia, cada reblog nessa rede social que foi pra ti. eu queria que tu estivesses lendo essa mensagem e percebendo que ela é pra ti e podendo me dizer que está tudo bem. eu queria que tu traduzisses aquela imagem que eu mandei no instagram, e que tu tirou print provavelmente pra traduzir mais tarde, e que tu entendesses que é exatamente assim que me sinto cada vez que tu vais embora. eu queria gritar pro mundo o que esse amor me faz sentir. assim como eu gritei pra Deus perguntando o porquê de tudo ter que ser assim! por que, eu dizia, por que eu tenho que sentir algo tão forte por alguém que parece retribuir, mas do nada ruiu com tudo? na verdade acho que pode nunca ter tido nada e tudo ter sido uma ilusão da minha cabeça, mas cara, pareceu tão real.
eu queria dar conta de expressar cada detalhe, cada grito sufocado no fundo do meu coração, queria te fazer sentir cada um dos arrepios que tu me fizestes sentir. queria poder perder esse tempo que perco pensando em ti estando em teus braços, olhando as nuvens, as estrelas, o sol se por. queria olhar na tua cara, no fundo dos teus olhos, e dizer: eu nunca quis tanto estar com alguém quanto quero estar contigo.
queria poder te dizer adeus e saber que tu nunca quisestes me soltar do teu abraço. mas tudo que vou ter é mais uma fantasia na minha cabeça, sabendo que esse aperto absurdo no meu peito é totalmente em vão. eu queria tanto, mas tanto mesmo, que tu lesses esse texto e viesse dizer na minha cara: eu me senti assim também o tempo todo. ou qualquer coisa nesse sentido. eu fantasio coisas assim o tempo todo. mas tudo que tenho é uma desilusão alimentada por momentos maravilhosos ao teu lado.
dói tanto eu te imaginar com outra pessoa, imaginar tu mandando uma mensagem dizendo que ama, estando preocupado com essa pessoa, acariciando-a, beijando-a. é tão patética essa situação, é tão idiota, e eu me pergunto novamente o porquê de não podermos só escolher. sabe, energias essas coisas, será que nada disso faz sentido???? por que sinto algo tão forte contigo???? será que isso realmente vem só do meu lado? eu não posso escapar do quanto eu te amo, eu não quero, mas eu te amo.
te queria novamente sentado no banco da frente do meu carro, e eu te traduzindo canções de amor. eu estava realmente me declarando para ti, e me doía tanto dizer aquelas palavras e imaginar que elas nunca sairíam da tua boca para meus ouvidos.
queria tanto que tu respondesse minha carta dizendo que do fundo do teu coração tu sentes algo por mim também. cara, olha o quanto que eu viajo por causa de ti! eu divago e divago.
naquela noite, naquela conversa, tu se comoveu pela dor dessas pessoas, mas tu não sabias o quão grande é a dor que eu sinto por um amor tão grande caindo num penhasco, se arrebentando em rochas e sendo lavado pelas ondas do mar, até um dia não ver mais nenhuma estrela brilhar, e muito menos a luz do luar.
cara, eu te amo, tão real, tão absurdo, tão em vão (por favor me diz que não). queria de volta aqueles banhos de mar, queria poder te mostrar o quão profundo é o meu amar.
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enrosco meus dedos no seu cabelo liso
exponho meus medos no silêncio imprevisível
repito tudo pra caso você não tenha percebido
respiro e inspiro cada pensamento distraído
retiro tudo que disse
reparo em tudo que falas
reescrevo nossos momentos em minhas linhas rimadas
pinto minhas unhas de preto
te dou um último beijo
reparo em suas costas enquanto você vai embora
em como você não consegue sentar de forma certa
reviso todas as manias inquietas da tua mente que conta em par
falto ar sempre que demonstra o que sente
faço mil e uma juras
aprendo mil e uma músicas
te toco como a mim mesma em uma noite solitária
te fantasio em situações inusitadas
te escuto mesmo quando você não fala
te exponho o desejo
e mesmo que isso te assuste
entenda que é meu modo operante
que não é seu costume a demonstração constante
porém se me quiser contigo
eu preciso falar o que digo
pra que tua língua prossiga me prendendo entre teu dente e teu lábio
representar o que sinto
e sentir a todo momento
esse é meu processo turbulento
extravagante e emocionado
de planejar passos a frente
de fazer o que faço
pra que meus dedos prossigam enroscando no seu cabelo liso
03/10/22
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