#apenas uma pessoa que sonha viver o halloween
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/bota a carinha na porta do portifólio
Oii, vou jogar um neg��cio aqui e sair correndo pois sou timiderr.
Tem uma data aí em outubro que eu amo muito mesmo sem viver como deve ser *cries* ENTÃO, pra suprimir minha vontade de sair na rua pegar doces com fantasia de loki, pensei em fazer um projeto de Megadoação de Halloween! 👻
Basicamente seria uma doação personalizada, vou mandar uma lista com vários temas (ex: zumbi, fantasias, vampiros, etc) pra ajudar o capista a escolher/inspirar e para participar é só escolher no mínimo dois temas e no máximo todos que tiver vontade KKKK o prazo seria até o dia 20 de outubro para dar tempo organizar o jornal bonitinho, e sobre a data de postagem dele: tenho dúvidas qual seria a melhor (dia 30 ou 31, então vamos combinar) é isso! Quem tiver interesse chama no chat#
vem aí o DOAWEEN (péssimo, não tenho criatividade pra nome pls)
ps: se flopar eu não existo 🙇🔨
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Onde tem festa hoje?
Vinicius Carvalho: Fui dormir 2 da manhã, perdi o sono 6 e lembrei que hoje é dia 27 de Setembro. Dia de São Cosme e São Damião.
O dia do ano mais esperado de 9 entre 10 crianças do subúrbio do Rio até pouco tempo atrás. Aliás nem tão pouco assim, umas duas décadas.
Cacete, tô ficando velho. Olha quanta coisa mudou nesse país neste espaço de tempo.
Era dia de: "aeeee tia sou eu e mais 4 irmãos, bota 5 saquinhos de doce ae".
Era dia certo de matar aula, sair de casa com a mochila vazia sem hora pra voltar. Ir a pé do Jardim Leal até o Gramacho, de lá até o Centro de Caxias, passando por Centenário, Corte 8, Itatiaia e onde mais visse uma correria, um tumulto de gente, algum terreiro de macumba ou a casa de família católica que ou era devota ou teve alguma promessa atendida por Cosme e Damião. Geralmente, fazia-se promessa para eles quando alguma criança da família estava doente.
Dia de chegar em casa com a canela russa, todo mulambo de barro e poeira, com caganeira, dente cariado, mochila já dando formiga de tanto doce. Minha mãe tinha uma parada com limpeza que era foda, quando eu abria o portão era certo de ouvir o "NEM VEM, NEM VAI PISOTEAR A CASA ASSIM". Pegava a mangueira, abria o registro e no jatadão de água saía bolota de barro até de dentro da orelha.
Esse dia significava um sincretismo religioso completamente saudável entre católicos, umbandistas e candomblecistas. Ali era Cosme e Damião para católicos, Festa de Erê para as religiões afrobrasileiras, doce pra molecada, caruru pra todo mundo, o padre missionário italiano da paróquia indo almoçar no terreiro da dona Mariana, e ouvindo "peão na obra quer trabalho", acabando tendo que ajudar a distribuir os saquinhos de doce usando chinelo de couro, a rapaziada do terreiro indo pra missa à tardinha benzer alguns mantos e etc.
Você até ouvia algumas outras religiões falando que "doce era coisa do capeta", mas ninguém dava bola, era uma minoria guetificada que, de tão radical, acabavam dizendo que os católicos que idolatravam santos estavam adorando o "capeta" também.
Ninguém ali imaginava ainda que aquelas religiões eram, na verdade, seitas totalitárias.
Hoje, estes formam uma - não chega a ser maioria - mas uma média coesa, militante e radical que quebra santos, elege governadores, presidentes, deputados, chefes de tráfico; e depredam terreiros e expulsam mães de santo dos subúrbios.
Mas não foi nem disso tudo aí acima que eu pensei.
Pensei que hoje isso acabou, e é sim nostálgico e triste, porque não superamos isso por uma sociedade mais cética, e sim por coisas piores ou simbologias culturais completamente cafonas e esteticamente lamentáveis. Uma tradição que deve ter, sei lá, umas duas centenas de anos, dizimada como poeira por novas tendências sociais, culturais e econômicas completamente esdruxulas.
A molecada, quando privilegiada, prefere pedir doce em dia de... halloween. Nada a ver, bicho. Que vergonha. Filho meu que aparecer com essa vacilação em casa vai tomar peteleco na orelha, carinhoso claro, levinho, de brincadeira, e ouvir um, como diria o Seu Omar, "Ô SEU PULGA DE BUNDA, RESPEITA A HISTÓRIA DO TEU PAI".
Alguns por vergonha da crença afrobrasileira tem deixado para dar doces no dia 12 de Outubro, o "Dia das Crianças" que também é dia da padroeira do Brasil. Nem a dignidade de falar que estão dando doces no Dia de Nossa Senhora da Aparecida eles tem mais, é o amorfo e sem graça "doce de Dia das Crianças". Ah, não fode. Escamotear um dia de santo com o nome de dia das crianças por medo é como mandar trocar o CD do Slayer pelo do Nickelback numa festa.
Só que essa mesma rapaziada, bebe cerveja verde e se veste igual palhaço em dia de St's Patrick. Tanto o ateuzão hipster descolado que odeia santo de subúrbio quanto o crentão white pardo que sonha em ser anglo saxão. E já adianto aqui, nada contra o St. Patricks, mas tudo contra o hipster que odeia tudo o que é ibérico e idolatra qualquer merda anglófona.
E tudo isso porque "Santo", seja católico ou não, está virando coisa maldita nos subúrbios e o único santo que as seitas totalitárias ainda respeitam é São Jorge, mas aí porque quem tem cu tem medo, afinal, São Jorge é padroeiro de vários milicianos e traficantes, e aí, meu parceiro, quem vai afrontar?
E aqui vos fala uma pessoa praticamente sem fé, agnóstica. Mas o Brasil de fato está em vias de sentir saudade do catolicismo de subúrbio.
E esse texto aí acima tratou apenas das crianças privilegiadas porque bem ou mal ainda podem curtir um halloween, ou puderam viver um passado recente um pouco mais honesto. Já as crianças de hoje, governadas pelo Wilson Witzel, tem ganhado outro tipo de bala...
Que Erê e Cosme e Damião as proteja da maldade das escolhas dos seus pais.
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