I missed my little boys quite a bit so I decided to draw some more of them! Don't mind the angst at the bottom, also this will make sense for the upcoming fan fiction I'm writing 👀💙
On March 27, 2020, Aikasa Collective announced that its new fantasy visual novel, Mizuchi 白蛇心傳, will be released for PC, Mac, and Linux on April 7. The game will be sold in Steam and itch.io.
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The developer describes the visual novel:
Abruptly finding herself at the bottom of a snake pit, an impoverished girl named Linh is bound and helpless for a crime she did not commit. Left to the mercy of the village snake god, a mysterious entity appears before her, offering to save her in exchange for her soul.
Finding herself in a new reality, she is torn between staying with the beautiful temptress, Ai, who had rescued her from death, and the resourceful wanderer, Jinhai, who promises to set her free.
Who is the real savior? Will Linh discover the strength to change her own fate? Journey with Linh as she is forced to question her understanding of life, happiness, and what it means to be human. Each decision matters in this tale about identity, friendship, love and loss.
Mizuchi is written by Roxie and Amori. The game has five endings and features lesbian romantic relationships. Each playthrough will last about five hours. CG and character artwork are done by Moonsta and Natalie AO. The visual novel features a 15 song original soundtrack by Glim.
Additional staff includes:
GUI Designer: Jey
Programmer: DragoonHP
BG Artist: Vui
Look forward to the release of Mizuchi 白蛇心傳 on April 7.
o familiar letreiro do camp kandalore parecia ter tido sua pintura retocada recentemente; o amarelo das letras parecia quase refletivo sob a luz do sol, e remando entre o K e o E haviam três figuras humanas com seus coletes salva-vidas. aquele seria seu último ano usando os coletes laranjas reservados aos campistas. era o começo de junho e, a partir dali e por três incríveis meses, nada mais existiria no mundo além das águas geladas do lago kabakwa e da aspereza do paredão de rochas onde fazia escalada. conforme charles, o motorista da família, parava a BMW no amplo estacionamento do local para o ajudar a desembarcar sua bagagem, jinhai deduziu que o gosto amargo na ponta de sua língua deveria ser o sabor da despedida para a qual não estava pronto.
desde seus seis anos de idade havia aprendido a considerar o chalé 16 como sua casa durante a estação mais quente, e os pioneers – equipe que representava durante a regatta desde seu primeiro ano – como sua segunda família. era estranho pensar na ideia de que aquele era o princípio do fim, e que já no ano seguinte teria que substituir a alternância entre a escola de artes que frequentava e o acampamento por dividir-se entre faculdade e visitas ao pai. não sabia o que gostaria de fazer para o resto da vida, e se a escolha lhe fosse imposta naquele exato momento sem limitações ou repercussões, prontamente decidiria viver um verão como aquele para o resto de sua vida.
as trinta diferentes atividades de lazer que lá podia praticar tinham um peso, era bem verdade, mas o verdadeiro motivo tinha nome e sobrenome – não que estivesse remotamente perto de o admitir para si mesmo ou para qualquer outra forma de vida em um raio de cinquenta quilômetros, é claro. ela o enfurecia na maior parte do tempo, e talvez fosse por isso que seu coração adolescente achasse difícil imaginar uma vida sem ela.
bae soah era uma das ocupantes do chalé 15 e, para mal ou para bem, sua melhor amiga. após se armar de sua mochila e bagagem de mão e despedir-se de charles, seus olhos escanearam a pequena multidão de campistas e suas respectivas famílias em busca do rosto familiar, sabendo que ela o estaria aguardando para que carregasse sua mala tal como fazia todos os anos.
através de pulmões e lábios o ar evadia-se em resfôlegos rápidos. registrava na mente ardência em alguns pontos do corpo, como nas canelas, na batata da perna, antebraços e talvez ainda uma dor um pouquinho mais pungente no quadril. ainda assim, não demorou muito para que a respiração rápida se tornasse risada e ali, naquela clareia tão próxima das margens do kabakawa, soah abriu os olhos para finalmente se permitir notar os tantos raios solares que atravessavam as folhas e cortavam o céu, banhando o local favorito em luz.
ela ainda se lembrava de quando o descobriram aquele pedacinho do paraíso, quando tinham lá seus dez anos e em situação muito similar. uma discussão que se transformara em competição como tantas outras, mas dessa vez os motivos foram ainda mais bobos. era só uma aposta, não é? uma aposta boba de quem chegaria primeiro, que terminou em um tentando passar o outro e tropeçando apenas pra rolar morro abaixo ao invés de descer correndo e soah, com seus cabelos bagunçados e ainda meio presos em um rabo de cavalo que provou-se nada efetivo neste momento, finalmente olhou para o lado para encarar jinhai.
ainda tinha na curva dos lábios a alegria quase inocente a despeito do que a travessura de tentar passá-lo lhe custara, levando a mão de dedos longos aos fios compridos pra tirar dali uma folha, virando-se pra deitar de bruços; dessa vez, para encarar diretamente o sol.
porque era exatamente isso que via quando olhava nos olhos de jinhai, e nem de longe o astro lá em cima brilhava mais do que seu melhor amigo, ainda atordoado pela baderna que ela causara. “— você tá bem?”