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ROSE CUSTER
Rosalinda Valentina da Costa (Taubaté, 17 de janeiro de 1992 — Miami, 25 de dezembro de 2012), mais conhecida como Rose Custer, foi uma compositora, escritora e cantora brasileira. Já esteve presente nos principais festivais de música popular do país e em concertos pelo mundo.
BIOGRAFIA
Nascida e criada na cidade paulista de Taubaté, Rosalinda era a mais nova entre quatro irmãos, de família humilde. Em 2006, aos 14 anos, decidiu deixar a mãe, Suzannah Costa, e os irmãos para tentar a sorte em São Paulo, onde trabalhou como barista por dois anos. Nesse tempo, frequentou a Escola Estadual Conselheiro Antonio Prado, onde conheceu e namorou o também cantor Cleiton Nunes.
Em 2007, inscreveu-se para o programa Ídolos com o nome artístico Rose Custer e suas apresentações repercutiram em todo o Brasil. Rose chegou até a final da competição, perdendo o prêmio para Thaeme Mariôto.
No ano seguinte, lançou seu primeiro CD “Mar de vidro”. O álbum teve uma boa recepção do público e suas músicas tocaram em algumas rádios do país. A repercussão do álbum fez com que Rose participasse da abertura no Rock in Rio nesse mesmo ano.
Em 2009, popularizou-se ainda mais graças à canção de sua autoria “Você Me Faz Amar as Segundas”, tocada como trilha sonora do meme “Oddly Gothic”, que alcançou um alto número de compartilhamentos na Internet. De acordo com relatos, a rápida ascensão à fama internacional fez com que a cantora adotasse hábitos peculiares, passando a isolar-se em sua casa e a fazer postagens de teor misterioso em redes sociais.
MORTE
Em 25 de dezembro de 2012, Rose morreu em decorrência de uma overdose. Naquela noite, ela subiria ao palco com Rihanna e Lady Gaga para uma apresentação beneficente de Natal. Seu empresário Joe Jackson a encontrou desacordada no chão de seu camarim e imediatamente chamou os paramédicos que trabalhavam no local. Rose Custer morreu a caminho do Mercy Hospital. Uma alta concentração de heroína e vestígios de Valium foram encontrados em seu corpo. Joe Jackson afirmou posteriormente em uma entrevista que “nunca havia imaginado que Rose faria algo assim” e que ela “era uma menina cheia de vida”. Os fãs de Rose fizeram uma vigília em frente à mansão da artista e as suas canções foram interpretadas por Ariana Grande, uma amiga próxima. Mensagens de solidariedade foram enviadas a família e aos seus amigos mais próximos. Muitos artistas utilizaram suas contas no Twitter para prestar condolências, como o cantor Nick Jonas, que publicou: “Sem dúvida, vou sentir falta dela. Todos nós vamos.” A hashtag #GoodbyeOurRose liderou os trending topics do Twitter na semana do Natal e se tornou o título de uma canção de Ariana Grande em seu primeiro álbum Yours Truly (2013). O seu ex-namorado Cleiton Nunes foi acusado pela família da jovem de ter algum envolvimento em sua morte. No entanto, nenhuma prova contra o artista foi encontrada. Ao ser entrevistado sobre o caso, Cleiton apenas disse que “Rose foi o maior ícone mártir da fama. Ela morreu por causa disso.” De acordo com o ex-namorado, a cantora não sempre deu sinais de aversão à perseguição dos paparazzi e falava frequentemente em “sanar a dor que a sufocava”. A mãe, Suzannah Costa, tentou refutar o relatório do legista, garantindo que a filha era uma “menina feliz”.
Alguns anos depois de sua morte, alguns fãs encontraram mensagens nas canções de Rose Custer que poderiam aludir a temas como suicídio e depressão.
Há registros de que Rose estaria escrevendo um livro autobiográfico, visto que alguns arquivos de texto foram encontrados em seu computador cerca de dois meses após sua morte. Um pequeno trecho foi publicado no site reddit por um hacker anônimo:
“São tantas fotografias que vejo. Eu quase consigo sentir os flashes me tocarem como mãos. Dói quando me tocam o pescoço, arde a pele. Eu sinto mais dor agora do que nos tempos de criança, e não me falta nada. Eu não compreendo o que é esse vazio palpável dentro de mim, tal qual um buraco negro que se expande e consome tudo, inclusive minhas palavras. Puseram cordas até na minha língua. Assessores assinam meu nome por mim, decidem como me visto, meu sabor de sorvete favorito. E eu assisto tudo no piloto automático, gritando em mudo, ciente de que cada passo da minha vida já foi decidido, e não por mim. A boca que me beija é a mesma que me impede de ser feliz. A mão que me acaricia é a mesma que me cala e que me estrangula. Eu sinto os hematomas aumentarem de número e tamanho, a recuperação tardia. A pele perdendo o brilho e o olho, a precisão. O fim pode chegar a qualquer momento, e eu não sei se o desejo. Talvez. Acho que o meu lugar é na incerteza do que vem depois disso aqui.”
DISCOGRAFIA
Mar de vidro
Lançamento: 6 de abril de 2008 Plataforma: Download digital Gravadora: Record Music
O limbo infindável
Lançamento: 6 de agosto de 2009 Plataforma: CD e download digital Gravadora: Record Music
Respeitável mundo cão
Lançamento: 6 de fevereiro de 2010 Plataforma: CD e download digital Gravadora: Som Livre
Tears
Lançamento: 20 de dezembro de 2010 Plataforma: CD e download digital Gravadora: Sony
Eis o inferno
Lançamento: 8 de outubro de 2011 Plataforma: CD e download digital Gravadora: Sony
Rose Custer no evento American Pride, em 2011
MAGNUM OPUS
A música de maior sucesso de Rose Custer foi “Você Me Faz Amar as Segundas”, do álbum “O limbo infindável”. Especula-se que a canção, também composta por ela, tenha sido escrita para o ex-namorado Cleiton Nunes.
Você Me Faz Amar as Segundas
O fim do mundo me chama Como se eu fosse dele Ele sussurra e me engana Me diz que devo ficar ficar por aqui
Dor de cabeça insana E borboletas mortas A chover no jardim A tua voz me inflama Me arde até quando eu choro E eu choro por ti
Eu não tô pronta pra ver Esse sorriso de olheira a olheira Eu vou ficar por aí Vivendo como se o mundo fosse uma sexta-feira
Eu não tô pronta pra ver Esse sorriso de olheira a olheira Eu vou ficar por aí Vivendo como se o mundo fosse uma sexta-feira
E esse coração Que tem mais grade que asa Se não tiver solução Então que haja uma estaca
Eu não tô pronta pra ver Esse sorriso de olheira a olheira Eu vou ficar por aí Vivendo como se o mundo fosse uma sexta-feira
CURIOSIDADES
As iniciais dos títulos de cada álbum da cantora, em ordem de lançamento, formam a palavra “Morte”.
Rose Custer era autodidata e nunca frequentou aulas de canto ou de música.
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ÁRIO GAMMA
Ário Gamma nasceu em São Marcos (RS), em 1948. Bebê prodígio que aprendeu a falar com 05 meses de vida e a escrever com 02 anos de idade, tornou-se escritor e publicou seu primeiro livro aos 07 anos, com pensamentos profundos acerca da vida egípcia. Gênio comparado a Mozart (o “Mozart das letras”), falava fluentemente alemão, além do Português, mesmo sem nunca ter estudado ambas as línguas. Ário desapareceu misteriosamente aos 10 anos em sua cidade, fato que até hoje gera acaloradas discussões.
A melhor versão para o sumiço do garoto prodígio da Literatura veio do também gaúcho Artur Berlet, que afirmou ter sido abduzido. O ’Caso Berlet’, como ficou conhecido, ocorreu em 25 de maio de 1958 (ele faleceu em 1995), quando desapareceu por 11 dias na cidade de Sarandí (RS), segundo ele, vítima de uma abdução.
Berlet publicou um livro contando tudo o que vivenciou nos 11 dias de abdução, intitulado “Os Discos Voadores: Da Utopia à Realidade”. E foi num dos seus relatos que sua história se cruzou com a de Ário Gamma. Num dos episódios narrados no livro, Berlet afirma que o ser denominado Acorc comentou que sua nave esteve outras vezes no Rio Grande do Sul (e também em outros Estados brasileiros) e que uma criança fora abduzida e não quis mais retornar, estando com eles desde então. Ninguém conseguiu confirmar isso, mas Berlet descreve o garoto que viu na cidade alienígena e as características coincidem.
Outro fator curioso na narrativa de Berlet é que ele só conseguiu se comunicar com os extraterrestres em Alemão, única língua que os ETs conheciam – e é sabido que Ário Gamma falava Alemão fluentemente, o que pode indicar que ele mesmo possa ter ensinado a língua aos alienígenas. A verdade é que a família de Ário Gamma nunca concedeu entrevistas, nem confirmando, nem desmentindo a história de Artur Berlet, o que só ajudou a manter o mistério. O silêncio da família Gamma só foi quebrado vários anos depois, após uma descoberta que vem provocando abalos no meio literário.
MANUSCRITO ENCONTRADO
A família Gamma ainda reside na mesma cidade de São Marcos, no Rio Grande do Sul, onde seus descendentes mantém um negócio local de acesso à internet, a Gamma Tecnologia. Em 2005, Júnior Gamma, sobrinho-neto de Ário, afirmou ter encontrado uma caixa de metal com um manuscrito dentro, na verdade, os rascunhos do que deveria ser um futuro romance do seu tio-avô. Isso provocou um reboliço alguns anos mais tarde.
O que se sabe é que, em 2015, o escritor e pesquisador Wellington de Melo, amigo da família Gamma, descobriu que a obra publicada em 2012 pelo escritor brasileiro Paulo Coelho, intitulada “Manuscrito Encontrado em Accra”, na verdade foi totalmente baseada no tal manuscrito desenterrado lá na terra natal de Ário Gamma. O pesquisador acredita que Paulo Coelho se apropriou da obra que, segundo ele, “tem todo o conteúdo do manuscrito original e também alguns traços da própria escrita prodigiosa do menino Ário Gamma”. Wellington revelou que a família Gamma entrará ainda este ano com uma ação judicial pelos direitos da obra.
O ENREDO DO MANUSCRITO
O livro publicado por Paulo Coelho narra que, em 14 de julho de 1099, enquanto Jerusalém se prepara para a invasão dos cruzados, um grego conhecido como Copta convoca uma reunião com os jovens e velhos, homens e mulheres da cidade. A multidão formada por cristãos, judeus e muçulmanos chega à praça achando que irá ouvir uma preleção sobre como se preparar para o combate, mas não é isso o que Copta tem a lhes dizer. Tudo indica que a derrota é iminente, mas o grego só quer instigar as pessoas a buscarem a sabedoria existente em sua vida cotidiana, forjada a partir dos desafios e dificuldades que têm de enfrentar. O verdadeiro conhecimento, acredita, está nos amores vividos, nas perdas sofridas, nos momentos de crise e de glória e na convivência diária com a inevitabilidade da morte.
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MAIA LAGOS
Maia Lagos, pseudônimo de Maria Eugênia Peixoto Linhares (Recife, 25 de agosto de 1927 – Recife, 6 de julho de 2018), foi uma escritora de contos eróticos que despontou em 2013 com o blog Meu nome é Maia. Suas histórias que reuniam sexo e religião rapidamente alcançaram milhares de seguidores, sobretudo entre as comunidades evangélicas brasileiras, chocadas com o conteúdo considerado pornográfico e imoral. A autora nunca revelou sua verdadeira identidade. Aos 90 anos, concedeu uma entrevista para a revista VIP com a condição de que o material só seria publicado após sua morte, que ocorreu um ano depois.
BIOGRAFIA
Maria Eugênia Peixoto Linhares nasceu na cidade de Pesqueira, agreste de Pernambuco, em 25 de agosto de 1927. Filha de Jerônimo Cabral Peixoto e Januário do Rego Amaral, donos de um engenho de cana-de-açúcar da região, teve uma vida abastada e cercada de privilégios. Aos 18 anos, transferiu-se para a capital do Estado, onde iniciou o curso de letras na Escola de Belas Artes do Recife.
Durante o período universitário, Maria Eugênia conviveu com artistas, poetas e músicos locais. Logo se inclinou para o universo literário, tendo escrito algumas crônicas e poemas em jornais acadêmicos, mas a rígida educação da família evangélica lhe impediu de seguir adiante.
Ao término do curso, ela aceitou um casamento arranjado com Antonino de Brito Linhares, promissor líder da recém-fundada Igreja Batista dos Aflitos, com quem teve três filhos: Ester Amélia, Jonas Pedro e Querem Hapuque.
Maria Eugênia passou a levar uma vida dedicada às atividades da igreja. Ao lado do marido, ordenado pastor, participou de diversas missões internacionais, eventos de caridade e retiros de jejum. Discreta, não gostava dos holofotes dos programas matinais apresentados pelo Pr. Antonino na Rádio Cristo Vive e ocupava-se de trabalhos voluntários e da criação da família.
Em 1948, encontrou no quarto de uma das suas empregadas, um exemplar de Volúpia do Pecado, livro da escritora Cassandra Rios, perseguida pela ditadura militar pelo teor homoerótico de seus romances e maior vendedora de livros do país. Tomada pela escrita que quebrava incontáveis tabus nacionais, Maria Eugênia começou a colecionar em segredo vários títulos proibidos como Carne em delírio, Eudemônia e Santa Vaca.
Apesar da alma libertária, Maria Eugênia optou por permanecer fiel aos preceitos da religião e abdicou da própria identidade. Encontrava seus prazeres íntimos somente durante a folga dos empregados, em seus quartos nos fundos do velho sobrado em que morava, no bairro da Madalena. Foi lá que assistiu inebriada, em 1963, a primeira versão de Oto Lara Rezende ou Bonitinha mas ordinária, clássico de Nelson Rodrigues, interpretado por Jece Valadão e Odete Lara.
Com o tempo, Maria Eugênia passou a escrever timidamente alguns contos eróticos. Seus enredos abordavam sexo explícito, fantasias, lesbianismo e fetiches sadomasoquistas dentro do universo da igreja batista. Os originais escritos à mão eram guardados dentro de velhos livros de receita, escondidos nos baús de jacarandá herdados da mãe.
Com a morte de seu marido, em 2015, Maria Eugênia, então com 88 anos, sentiu-se livre para publicar os contos sob o pseudônimo de Maia Lagos: uma referência à Maia, deusa grega da sexualidade, e também uma homenagem à memória de Cassandra Rios.
A única pessoa a conhecer o pseudônimo e a produção literária de Maria Eugênia foi seu neto Felipe Linhares, escritor e ativista dos direitos LGBTs, com quem ela mantinha uma relação próxima. Com a ajuda do neto, ela aprendeu a alimentar semanalmente o blog Meu nome é Maia. Todos os seus personagens têm nomes bíblicos e se envolvem em tramas picantes que rondam os cultos dominicais de igrejas fictícias do Recife.
Apesar de não ter nenhum tipo de patrocínio, o blog logo alcançou milhares de seguidores. Fieis de igrejas evangélicas passaram a denunciar a página por conteúdo inapropriado ao mesmo tempo em que promoveram uma caça à autora. A imprensa nacional também tentou em vão desvendar quem era a mente misteriosas criadoras de contos como Crente à perigo, Atração divina, Abigail e Davi: um encontro às escuras e As amigas virgens.
Em apenas dois anos de produção, o blog Meu nome é Maia se tornou um fenômeno virtual, tendo ficado durante meses nos trend topics do Twitter. Um de seus contos mais famosos foi Ofertório de desejos, que narra o encontro sexual de uma viúva e um fiel casado durante uma roda de orações na casa do pastor. O post teve, em apenas uma hora, mais de 100 mil acessos, e logo virou o assunto mais comentado em toda a história do portal Buxixo Gospel.
Aos 90 anos, Maia Lagos estava no auge de sua carreira como escritora quando descobriu um tumor agressivo no cérebro. Diante da impossibilidade de tratamentos cirúrgicos, sua saúde rapidamente se deteriorou. Ainda lúcida, porém, ela concedeu uma entrevista à revista VIP, revelando sua verdadeira identidade com a condição de que a matéria viesse a público somente após sua morte. Em 6 de julho de 2018, Maria Eugênia faleceu, aos 91 anos de idade, rodeada por filhos, netos e familiares. Seu velório reuniu influentes líderes evangélicos de todo o Brasil.
Após a publicação da entrevista na edição de setembro (a última da revista), Maia Lagos/Maria Eugênia virou nome proibido nos círculos evangélicos mais radicais e as placas em homenagem ao seu trabalho voluntários foram retiradas do tempo da Igreja Batista dos Aflitos. A família nunca se pronunciou publicamente sobre o assunto. Apenas seu neto Felipe Linhares defendeu a alma livre da avó em uma entrevista à Revista Piauí. Ele reuniu os quase mil contos escritos por Maia em uma série de livros, que será lançada em 2020.
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MAGDALENA ALLENDE
Magdalena Carmen Florencio Allende nasceu em Aracataca, Colômbia em 06 de julho de 1922. Provavelmente por ser Filha de pais mexicanos, Anita Allende e João Florêncio, suas obras foram fortemente inspiradas na cultura popular do país. Em suas obras mais conhecidas, Cambio de piel (1967) e Cumpleaños (1969), ela adotou um estilo de escrita memorialística para explorar questões de identidade, gênero, classe e raça na sociedade mexicana.
BIOGRAFIA
Nasceu em Aracataca, Colômbia em 06 de julho de 1922. Em 1935 se mudou para o México, onde estudou na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México.Em 1942, Magdalena Allende voltou a Barranquilla, onde terminou o bacharelado no Liceu Nacional.
Em 1945 com a intenção de estudar Direito e Ciências Políticas na Universidade Nacional da Colômbia, se mudou a Bogotá, contudo não seguiu carreira após formada.
Ao final de 1949 volta a Barranquilla para trabalhar como colunista e repórter no El Heraldo. Voltou a Bogotá em 1954, onde trabalhou no El Espectador como repórter e crítica de cinema. Em 1958, depois de alguns anos na Europa, Magdalena Allende volta a América, instalando-se na Venezuela.
No México conheceu e casou-se com Severino Justino, com quem teve dois filhos. Residiu por um bom tempo em Nova York como correspondente da Imprensa Latina. Logo decidiu mudar-se ao México.
Desde 1975, Magdalena Allende residiu intercalando México, Cartagena de Indias, Habana e Paris. Em 2002 publicou sua autobiografia “Magdalena Alende: desnuda y cruda”.
Magdalena Allende faleceu em 17 de dezembro de 2017.
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BEATRIZ BORGES
Beatriz Borges, brasileira, nasceu na cidade do Recife, Estado de Pernambuco, no dia 1 de abril de 1964. É advogada e escritora. Sua obra “Remédio para a Alma” foi o livro de maior vendagem no ano de 2018, no Brasil e no exterior, e a autora é considerada um fenômeno literário.
BIOGRAFIA
Filha de João Borges e Ana Amélia Lira Borges, nasceu no dia 1.º de abril de 1964 em meio às tumultuadas agitações políticas brasileiras que culminaram com um golpe militar e encerrou o governo do presidente João Goulart. Enquanto sua mãe Ana Amélia estava em trabalho de parto, no Hospital Português; o pai, Dr. João Borges, encontrava-se na sede do Governo pernambucano com o então governador, Miguel Arraes. O momento era crucial para a democracia brasileira, as tropas do IV Exército cercavam a sede do governo, o Palácio das Princesas, e exigiam a renuncia de Arraes, sob ameaça de prisão. Naquele mesmo dia, o governador, legalmente eleito por vontade popular, foi detido no 14º Regimento de Infantaria do Recife. Em virtude dos acontecimentos políticos e ânimos acirrados, João Borges só conheceu a filha cinco dias após o nascimento.
Nos primeiros dias após o golpe, em todo o país, especialmente no Nordeste, muitas pessoas foram presas de modo irregular. João Borges, no dia 28 de abril daquele fatídico ano, enquanto participava de movimento de resistência, foi detido, acusado por crime de “subversão”, torturado. Faleceu no cárcere, em setembro de 1964.
Após a morte do esposo, Ana Amélia Lira Borges, mudou-se para Paris, com os dois filhos, João Borges Júnior e Beatriz Borges, esta com um ano de idade e aquele com três anos.
De abril de 1965 a 1970, Beatriz Borges morou no segundo andar, do número 159, na rue du Faubourg Montamarte, em companhia da mãe e do irmão. No andar superior morava seu tios Antônio Borges, que estava exilado, em Paris. Ana Amélia arrumou emprego na Galeria Lafayete, na função de vendedora, e matriculou os filhos na escola maternal Nursery School de la Grange Betelière, situada na Rue da Grange Betelière, próxima a residência.
Em 1970, sua mãe, Ana Amélia Lira Borges, casou com o cunhado Antônio Borges e a família se muda para o número 23, do Boulevard Poissonniére.
Beatriz Borges, com 06 anos, ingressou no primário, e passou a estudar na Elementary School Martel, localizada na rue Maetel. Beatriz cursava o segundo ano do ensino médio, no Lycée Cénéral et Technologique Jacquard, na rue Bouret, quando, no Brasil, foi sancionada a Lei Da Anistia permitindo o retorno à vida político-partidária dos anistiados. O padrasto, a mãe e o irmão, este com 18 anos e idade, retornaram ao Brasil. Ela, no entanto, recusou-se a abandonar a França. Pretendia cursar Direito na Sorbonne e acreditava que teria mais sucesso na prova baccalauréat, equivalente ao vestibular brasileiro, que permite acesso ao ensino superior, se concluísse o ensino médio em escola francesa. A mãe arranjou para ficar hospedada em casa de um casal amigo até completar a maior idade.
Recife, Pernambuco
No final do mesmo ano, 1979, Beatriz foi de férias ao Brasil e não mais voltou a morar na França, convencida de que o melhor lugar para se viver é no seio da família. Concluiu o ensino médio no colégio Marista, em Recife.
Morando na cidade do Recife, graduou-se em Direito, pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP, em 1986. Em 1996, diploma-se no curso de Direito Lato Sensu, da Escola Superior da Magistratura de Pernambuco – ESMAPE. Em 2000, prestou concurso para Juiz de Direito Substituto – Tribunal de Justiça Estado de Minas Gerais, sendo aprovada. É nomeada, assume a comarca, porém em 2001, com apenas seis meses de exercício da função, pede exoneração e passa a se dedicar à advocacia. Monta um escritório, na sua cidade natal, em sociedade com o irmão. Em 2006, concluiu o curso de pós graduada em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, pela Faculdade Maurício de Nassau - UNINASSAU, com louvor e é convidada a lecionar naquela instituição de ensino.
LITERATURA
Desde garota, gostava de escrever. Mantinha um diário, cadernos de contos e poesias; contudo, não acreditava que seus escritos tivessem valor literário. Não os mostrava a ninguém. Em 2010, passou a frequentar um grupo de amigos que se encontravam no restaurante La Cousine, no bairro de Boa Viagem, composto por advogados e escritores. Conhece os escritores Wellington Melo, Flávia Suassuna, Olivia Beltrão, Melchiades Montenegro, Telma Brilhante, Ariadne Quintella e outros.
Incentivada por estes amigos, em 2011, publicou um livro de contos, intitulado “Voo Secreto”, o qual foi bastante aplaudido, inclusive premiado em concurso realizado pela Academia Pernambucana de Letras - APL. Empolgada com o resultado da primeira publicação, no ano seguinte, 2012, publicou o segundo livro de contos “Nas asas da imaginação” e um livro de poesias “Identidade Secreta”. Também, começou a planejar o primeiro romance “Coração de Pedra”, concluído em 2013. Com esta obra ganhou o Prêmio Jabuti/2013.
Ainda em 2013, associou-se a União Brasileira de Escritores – UBE/PE.
A enfermidade do irmão, em 2014, acometido de doença neurológica grave e irreversível, Esclerose Lateral Amiotrófica, afastou-a do mundo das letras. Dedicando-se exclusivamente ao escritório de advocacia, em sobre-jornada, e cuidando do irmão, o romance que havia começado “Felicidade Eterna” fica suspenso. Durante um período de três anos nada criou, apenas, por insistência dos amigos, publicou, poesias e contos antigos, em antologias e revistas literárias.
O irmão faleceu em janeiro de 2017. No mês seguinte, Beatriz fecha o escritório, vende o apartamento e mudou-se para um menor. Decide querer menos dinheiro e mais qualidade de vida. Devota-se ao que realmente lhe dá prazer, a literatura. Em três meses escreveu o romance “Remédio para a Alma”, que foi lançado em junho/2017, pela Editora Helvetia, no Brasil e na Suíça.
A obra “Remédio para a Alma” já acumula mais de 100 milhões de c��pias vendidas em 45 países. E existe um projeto para transformá-lo em filme.
Em 2008, Beatriz foi eleita para as academias: ALANE - Academia de Letras e Artes do Nordeste e ALB - Academia de Letras do Brasil.
LIVROS PUBLICADOS
Voo Secreto – Contos - Editora Helvetia
Nas asas da imaginação – Contos - Editora Helvetia
Identidade Secreta – Poesia - Editora Helvetia
Coração de Pedra – Romance - Editora Helvetia
Remédio para a Alma – Romance - Editora Helvetia
ANTOLOGIAS E REVISTAS
Revista Letras e Artes no 23, da ALANE – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, lançada em 2018. Participa com publicação do conto A Moça da Casa ao Lado, às fls. 51/56;
Revista Letras e Artes no 21, da ALANE – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, lançada em 2015. Participa com publicação do conto Jeriquaquara, às fls. 47/50;
Tributo ao Sertão, antologia lançada em 2018, Editora Helvetia. Participa com o poema O Gorjeio, às fls. 179/180.
Faz de Conto, antologia lançada em Praga, em 2016, Editora Helvetia, edição bilíngue português/inglês. Participa com publicação do conto O Velório, às fls. 78/80;
A Vida em Poesia, antologia lançada em Lisboa, em 2016, Editora Helvetia. Participa com publicação do poema Rocha Ígnea, à fl. 85;
Ardente & Caliente, antologia lançada em 2016, Editora Illuminare, edição bilíngüe português/espanhol. Participa com publicação do conto O Reencontro, às fls. 65/67;
Psicopatas, antologia lançada em 2016, Editora Illuminare. Participa com publicação do conto Por Amor Sem Amor, às fls.81/83;
Alquimia Literária, antologia lançada em 2016, Editora Helvetia. Participa com publicação do conto Jeriquaquara, às fls. 87/90;
Textos Selecionados, antologia lançada em 2016, Editora Helvetia. Participa com publicação dos poemas: Canção do Ipê, Anéis e Estrada de Ferro, às fls. 65/68;
Contos & Reencontros, antologia lançada em 2015, Editora Illuminare, edição bilíngue português/espanhol. Participa com publicação do conto Por Uma Noite, às fls.62/63;
Mulheres & Meninas, antologia lançada em 2015, Editora Illuminare. Participa com publicação dos poemas: Colar de Mariscos, O Vôo Romântico da Andorinha, Mundo Sem Muros, Ilusão Derradeira e Simplicidade, às fls. 90/96;
Palavra é Arte - 62ª Edição, antologia lançada em 2015. Participa com publicação dos poemas: Divino Romance das Rosas, Amor Claro e Ardente, Amor Que Chega Para Amar, Abraço Confortável, Rendição, Pulando Muros, Novo Habitat, Canto da Princesa Acordada, Dança Cigana, Ametista, Sem Tempo, Simone e Paul, Regresso, Carnaval do Acho É Pouco e Danúbil, às fls 09/25;
Quartas às Quatro II, antologia lançada em 2015, Editora Novoestilo. Participa com publicação dos poemas: Jardim Rosado, Travesseiro de Pedra, Escultura em Ônix (para Jair Martins) e Noite Silenciosa; às fls.186/190;
MANGWANA - Agenda 2017, CEMD Edições, divulgada em Lisboa. Participa com publicação do poema: Mulher Velada;
MANGWANA - Agenda 2016, CEMD Edições, divulgada em Lisboa. Participa com publicação dos poemas: Paisagem Retratada, Fascinação, Lua Desaparecida e Mudei.
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MARILENE SANTOS
Marilene Santos nasceu em 1992 em Brasília, apesar disso formou-se em história na Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente atua como escritora e desenvolve diversos trabalhos sobre o folclore brasileiro.
Ao todo, escreveu 3 livros até agora:
Ai de quem levou minha perna (contos sobre saci)
Pecados na igreja (história da mula sem cabeça)
Noites de lua cheia ( histórias de lobisomens)
Hoje ela trabalha em seu mais novo projeto, que promete ser sobre os mitos da comadre fulorzinha. A pesquisa para esta obra está sendo registrada em um blog intitulado “Conhecendo a menina Fulorzinha”.
Marilene é solteira e vive sozinha, indo visitar os pais em Brasília ocasionalmente. Suas pesquisas sobre o folclore nordestino já a levou a ganhar o Prêmio ABL de História e Ciências Sociais.
INFÂNCIA
Segundo relatos próprios em entrevistas, Marilene conta que foi uma menina quieta, porém criativa. Adorava viajar com os pais e sempre que passava por lugares de diferentes paisagens no Brasil, imaginava que tipo de criaturas vivem por ali e nunca levava em conta as criaturas reais.
Quando cresceu, não teve dúvida de que faria história e também não teve dúvida de que deveria escrever ficção.
A irmã de Marilene
A irmã mais nova de Marilene, Juliana, desapareceu em uma excursão na caatinga do nordeste pernambucano em uma das viagens de seus pais. Marilene conta em entrevistas à globo que sofreu muito na época. “Ela só tinha 5 anos, eu segurava a mão dela… e de repente não segurava mais. Eu tento me perdoar, mas não consigo, eu tinha meus 10 anos de idade…”, conta. Segundo ela, os pais estavam presentes, mas se afastaram por alguns minutos para falar com o guia e pediram para que ela ficasse de olho na garota mais nova. Até hoje Marilene não sabe dizer exatamente o que aconteceu, para ela não faz sentido.
“Poderia ter sido magia, se magia fosse real”, afirma.
A polícia buscou por vários meses, chegou a interrogar todos os participantes da excursão. Um deles, inclusive, era procurado e acabou sendo preso por sequestro de crianças, mas não houve provas, além desses sequestros anteriores, que o ligassem a Juliana. As investigações no final foram inconclusivas e fechadas. A garota jamais foi encontrada.
Pequeno trecho do livro de Marilene “ Pecados na Igreja”:
Duas Rosas, era assim que o Barão Almeida chamava suas duas pequenas filhas. Eram, para ele, tão delicadas como as flores as quais se referia. Rosa Amélia e Rosa Clara, eram suas preciosidades, os diamantes de seus olhos.
Por isso o Barão não conseguia entender o que aquilo poderia significar. Suas Rosas jamais fariam o que aquele tolo fofoqueiro vinha clamar em sua casa. Aquilo só podia ser uma blasfêmia.
“Mas é verdade senhor! Acredite em mim quando digo: as duas deitaram com o padre Diego. Deitaram sim e a cidade inteira sabe disso”.
“Isso é mentira Nicolau, como ousa falar tamanha desgraça em minha casa? Acaso queres blasfemar contra minhas filhas dentro de minha própria propriedade?”
Nicolau se encolheu, ele não queria dizer isso ao patrão. Nunca quis. Sabia que o homem não acreditaria, mas era a mais pura verdade. Todos na cidadezinha já sabiam disso… e, talvez por ter se dedicado tanto ao Barão e por ser-lhe tão fiel, não conseguiu manter para si algo que ele precisava saber: suas filhas o desgraçaram.
“O sinhô pode até não acreditar e pode me mandar embora também. Mas eu devo isso ao sinhô pela casa que sempre me deu: vossas filhas o desonraram e da pior forma possível. Dizem, inclusive, que as duas são a… - Ele engoliu em seco antes de continuar- bem, são a criatura sem cabeça que anda pela região.”
O barão caiu na gargalhada. Aquele homem franzino só podia estar louco! Suas filhas, suas belas Rosas, mulas sem cabeça? O que diacho ele andava bebendo?
“Vá embora daqui antes que eu mande lhe darem uma coça e o faça se arrepender dessa sandice!”
O pobre coitado saiu às pressas da casa com medo do Barão. O dono da propriedade sentou em sua poltrona e acendeu um charuto.
Suas filhas de fato se confessavam muito com o padre Diego, mas isso era por serem devota de Maria, a mais virgem das santas. E eles se orgulhava da fé e religiosidade de suas meninas.
“Mulas sem cabeça, que tolice! Não minhas Rosas, essa baboseira nem sequer existe”.
Mal terminou a frase e um arrepio percorreu-lhe a espinha. Nesse momento suas mãos falharam e o charuto despencou para o tapete.
Mas ele era cético demais para acreditar em maus presságios.
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CHICA G
Francesca Giacome (17 Dezembro 1883 – 30 Março 1965), mais conhecida como Chica G. nasceu na Itália e foi dramaturga, encenadora, produtora e poeta. Foi uma das autoras mais notáveis do Teatro Épico, adotando elementos expressionistas feministas denunciado o patriarcado e o Facismo através de dramaturgias epistolares.
BIOGRAFIA
Fuga da Itália
Francesca Giacome nasceu em 17 de dezembro em uma pequena vila no sul da Itália, em La Spezia, de família de pescadores, logo na adolescência descobre ser lésbica e é bastarda pelos seus pais de sua vila aos 14 anos. Após vagar pela Itália assiste em Roma uma apresentação de Eleonora Duse, na peça de Zola, Teresa Raquim. Descobre o teatro como profissão e encena uma peça de D’Annunzio, Francesca de Rimini. Sua peça é censurada, e é caçada como uma bruxa na Itália. Com 25 anos, vestida como homem, foge trabalhando na maquinaria do Navio Ravena para Noruega.
Noruega, un paso de Alemanha
Na Noruega, Francesca Giacome entra em contanto com os movimentos feministas da europa do norte, e encena a peça Casa de Boneca de Ibsen, com elenco e produção só de mulheres. Trabalhando com grandes atrizes do Teatro Nacional de Oslo. Em Oslo escreve sua primeira peça LALALA, a peça é uma distopia em que as relações sociais são invertidas entre homens e mulheres escancarando os preconceitos nas relações de gênero e sexualidade para a época. Era uma forma de teatro inusitada para a época pois Giacome se utilizou de artifícios psicológicos na construção de sua narrativa, equiparando o teatro a literatura.
Impacto no teatro Alemão
Em 1915 Francesca Giacome viaja a Alemanhã convidada por Rosa Luxemburgo, para participar de da revista literária feminista Die Gleichheit (A igualdade). Escreveu textos sobre o teatro feminista, e as relações de classe no teatro. Encontra-se com Betrolt Brecht e Erwin Piscator e fundam o Berlin Ensemble. Onde escreveu diversas peças, onde relacionava o teatro épico com a literatura expressionista e feminista.
Fuga da Alemanha para o Brasil
Na chegada do Nazismo na Alemanha depois da morte de Rosa Luxemburgo se exila para o Brasil. Escrevendo diversas críticas cinematográficas e teatrais. Começa a dar aulas de encenação, entre seus alunos o que mais se destacou foi Antunes Filho . Descobre o cinema e realiza três filmes: Transvias de la Corña, Estrela D’Alva, Distrodisca. Finaliza sua vida em um sítio de localização desconhecida em MG deixando uma grande coletânea de textos ainda inéditos, desaparecidos pela Ditadura Militar.
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SID NICHOLS
Sid Nichols (Derbyshire - 26 de junho de 1869) foi um açougueiro inglês que fugiu para o Brasil por volta da última década do século XIX. É autor dos recém-descobertos ‘Diários de carnificina’, uma série de livros onde relata detalhadamente os assassinatos de Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly. De um lirismo grotesco, suas anotações foram descobertas no século XXII o que lhe deu a alcunha de ‘Jack, o verdadeiro Estripador’.
Em suas anotações pessoais (compiladas em cinco volumes), Sid Nichols revela ter sido oriundo de família de classe média e ter entrado na faculdade de Medicina para agradar seu pai. Sem conseguir ter êxito no curso, abandonou-o sendo deserdado por seu pai. Passou então a trabalhar como açougueiro em Whitechapel, mesmo local dos assassinatos ocorridos em 1888.
Seus textos, misto de poesia e relato autobiográfico revelam como motivação primária um “amor desenfreado pelas mulheres” e “uma profunda capacidade de se apaixonar pela dor”, de modo que seus assassinatos eram justificados pela vida triste que aquelas prostitutas enfrentavam, sendo “a morte a melhor fuga daquela miséria”.
Sid, após perceber que a mídia começou a massificar seus assassinatos, deixou Londres indo viver no Brasil, onde passou seus últimos anos tendo sua data de morte ainda desconhecida.
Sua viagem coincide com o fim da onda dos crimes em Whitechapel. Anotações do Inspetor Frederick Abberline, citam Sid Nichols como seu principal suspeito não divulgado para a mídia.
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MUU
Milla Ursula de Ulliter, vulgo Muu, (Itapipoca/CE, 3 de Abril de 1969 - atualmente em Krabi -Tailândia), é conhecida assim desde garota por suas iniciais do nome lembrar o mugido da vaca. Muu acredita que usou o feitiço contra os feiticeiros, seus “amigos de escola” onde sofria bullying, especialmente quando usava uma mochila cow print.
Depois de escalar o Kilimanjaro, cruzar o Saara e viver muitas outras aventuras radicais, a jornalista, escritora e fotógrafa Muu , que completou 50 anos em abril, poderia encarar seus dias de patrono da 50a Feira dos fracassados escritores. Muu diz, em entrevista, que os 50 não a impediria de ter um novo best seller e por isso, confessou que viaja para lugares inusitados em busca de inspiração, novas histórias, desafios. Vez ou outra, tem um affair com algum gringo.
Famosa por escrever os livros: “110 quilos de gostosura’’, “Tá em casa mas....tem UM amante’’, “Minha vizinha é uma crentelha” e recentemente, escreveu um poema cordel intitulado “Jamaica em mim”.
Conhecida também por seus tratamentos estéticos para se parecer com Glória Maria por quem nutre um amor irracional de fã, a escritora pretende não falhar nesta jornada, ou fingir que não está imitando a ídola.
Assim, após uma semana de seus 50 de rombo, a jornalista partiu para a Jamaica e experimentou formas diferentes de se reconectar, ou não. Disse em entrevista: “Ali o negócio foi puxado. Eu saí e até hoje eu não sei se voltei”. Após esta experiência que a fez ver e sentir coisas fora de órbita, a escritora viajou para o Vietnã onde caiu que nem uma jaca e em seguida foi se aventurar pulando de bungee jump no Macau, na China.
Ir para Nasa não ficou fora dos planos. "É incrível, você vira, você vai de cabeça para baixo, você pode fazer tudo o que você quiser. É como se você voltasse a ser criança", disse a jornalista.
No momento ela se encontra na Tailândia onde segue uma rígida dieta que alimenta sua beleza, que é comer ninho de passarinho. “Eu como ‘ninho de passarinho. Tem na China, na Tailândia e no Vietnã. Dizem que é por isso que chinês não tem rugas. É um ninhozinho que eles vendem, fazem o chá ou sopa, e tem um sabor gostoso. Eu tomo a vida inteira. É afrodisíaco, que retarda o envelhecimento, não deixa ter ruga e dá energia“, revelou.
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