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GUIA DE ESCRITA: COMO DEIXAR SEUS TURNOS MAIS DINÂMICOS ‹3
⠀⠀⠀Quando estamos jogando com outras pessoas, temos como foco ter um jogo bacana, interessante e que leve a história para frente, seja essa simples ou complexa. Mas, alguma vez, você sentiu que seus turnos não levavam a lugar nenhum? Que, às vezes, pareciam dar voltas e voltas na mesma situação? E, por isso, parece que seus plots não dão em nada? Isso é normal, todos nós, quando estamos desenvolvendo algo, passamos por isso, principalmente no começo de um plot ou no começo de um jogo com um player novo. ⠀⠀⠀Ao longo dos anos, acabei desenvolvendo algumas técnicas e macetes simples que fizeram minhas replies se tornarem mais dinâmicas e capazes de transformar um plot morno em algo extremamente divertido e que se desenvolve naturalmente. Abaixo, você conseguirá ler algumas dessas dicas que poderão mudar como você se apresenta em um plot ou rp novo.
Comece no meio de uma ação!
⠀⠀⠀Temos a mania de achar que precisamos começar aos poucos, porém até mesmo em cursos de escrita criativa é dito que as histórias mais envolventes começam no meio de uma ação e o leitor precisa descobrir o que está acontecendo. Em um plot você pode aplicar isso, principalmente em starters que são sempre mais difíceis de criarmos. Teste colocar seu personagem correndo para algum lugar e chamando o outro, puxando alguém para fazer alguma coisa ou algo que instigue a curiosidade do outro player. O movimento vai ser seu amigo aqui.
Pule as introduções longas.
⠀⠀⠀Não, isso não quer dizer não fazer replies longas. O ponto aqui é deixar a contextualização para depois, caso não seja necessário no primeiro momento. Foque no agora, naquilo que o seu personagem quer ou precisa fazer naquele momento específico. Durante o tempo, ele pode ir analisando e se contextualizando. Assim, o seu turno terá mais espaço para ação e dinamismo, sem ficar algo maçante.
Mostrar invés de contar.
⠀⠀⠀É a primeira regra da escrita criativa, o famoso Show, don't tell. Pode parecer clichê e algo que só funciona nos livros, mas é muito bacana usar em replies. Depois que eu, pessoalmente, comecei a usar, notei que a interação com outros personagens se transformou. Isso porque, ao invés de, por exemplo, dizer que meu personagem estava com medo, comecei a descrever que ele estava respirando de forma entrecortada, as mãos inquietas estavam suadas, se assustava com cada movimento do outro personagem, etc.
⠀⠀⠀ Isso faz com que o outro personagem se interesse a entender por que aquilo está acontecendo, ao invés de ir diretamente para a realização do medo. Com isso, você pode desenvolver como o personagem se porta, se ele admite o medo quando confrontado, se ele tenta fingir que está tudo bem, entre outras coisas.
Uso os sentidos.
⠀⠀⠀Dentro da situação, tente evocar os sons, aromas e demais sensações que o local está causando, de maneira que isso se integre com a interação. Quando estamos conversando com alguém debaixo do sol escandante, obviamente isso vai nos impactar e nos fará mudar de posição ou até propor ir para outro lugar. Quando sentimos o cheiro de comida, ficamos com fome e podemos ir a algum lugar comer. Esses detalhes, por mais bobos e rotineiros que possam ser, em um plot, podem desencadear situações diversas e que aproxime (ou afaste) os personagens. Traz mais dimensão para a cena.
Mantenha o fluxo.
⠀⠀⠀Uma das técnicas que mais gosto de fazer e que me rende boas respostas é colocar uma ação no final de toda reply. Não importa o que seja, algo que mude a situação ou apenas faça com que os personagens saiam daquele momento monótono de apenas conversar. O personagem pode começar a andar sem rumo, ir pegar alguma coisa, se sentar longe do outro, etc. Isso pede que os personagens estejam atentos ao que está acontecendo e se movimentem, figurada ou literalmente.
⠀⠀⠀ E que essas ações sejam abertas, dando margem para que o outro possa criar algo em cima disso. Dessa maneira, o jogo vai sempre ter algo novo ou espaço para evoluir de uma maneira natural sem precisar ser finalizado ou ter uma mudança brusca.
Reação e consequência.
⠀⠀⠀Quando um personagem fizer algo com o seu, tenha sempre em mente incluir a reação e a consequência daquilo. E não só na forma que ele responderá, mas nas movimentações. Se o outro personagem disse que mentiu sobre algo, o seu personagem pode se afastar, sentar no chão, socar uma parede... Além de, claramente, demonstrar a consequência daquilo. Ele pode ameaçar ir embora, deixando espaço para que o outro impeça, pode ter um surto, etc. Tente sempre lembrar que toda ação tem reação, nem toda revelação ou conversa vai resultar em mais diálogo. Muitas vezes, o silêncio e a gesticulação de um personagem falam bem mais. Às vezes, finalizar a thread ali também fica interessante, forçando os personagens a se encontrarem depois para resolver a situação.
Termine deixando algo a ser revisto.
⠀⠀⠀Quando a thread chega ao fim, tenha em mente deixar algo em aberto que possa se transformar em uma nova interação. Algo que chame a atenção, quase como um cliffhanger de séries. Seu personagem pode sair da cena e deixar uma revelação que só será desenvolvida em outra interação, ou deixar algo simples como sair mancando. Tudo isso fará com que a próxima interação tenha um ponto de início dinâmico e que mantenha o fluxo entre os personagens sempre vivo.
Essas são algumas das coisas que eu mantenho em mente quando jogando com alguém. Me ajudaram bastante a deixar meus jogos interessantes e fazendo meus partners se envolverem na história, dando vida a plots icônicos e inesquecíveis. E você, tem alguma dica sobre isso?
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MASTERLIST: SHOW NOT TELL DE EMOÇÕES ‹3
⠀⠀⠀No guia de como deixar seus turnos mais dinâmicos, comentei como podemos demonstrar como nossa muse está se sentindo invés de falar. Por isso, abaixo você terá acesso à um masterlist de ações de demonstram e simbolizam determinadas emoções para você incorporar nas suas replies.
MEDO.
respiração curta, ofegante ou sem ritmo⠀·⠀mãos suadas, tremendo ou mexendo em coisas sem parar ⠀·⠀olhos arregalados⠀·⠀engolir seco⠀·⠀encolher os ombros ou cruzar os braços como sinal de proteção⠀·⠀recuar involuntariamente⠀·⠀tropeçar nos próprios pés⠀·⠀sussurrar ou gaguejar ao falar⠀·⠀se assustar com pouca coisa⠀·⠀olhar ao redor repetidamente.
RAIVA.
mandíbula trincada ou dentes cerrados⠀·⠀punhos fechados⠀·⠀falar com a voz baixa e afiada⠀·⠀falar alto e rápido, interrompendo os outros⠀·⠀testa franzida⠀·⠀sobrancelhas baixas⠀·⠀respiração pesada e descompassada⠀·⠀movimentos bruscos⠀·⠀olhar fixo e intenso, a encarada⠀·⠀rosto ficando vermelho⠀·⠀veias saltando no pescoço ou na testa.
ALEGRIA.
lábios se curvando sem perceber⠀·⠀olhos brilhando⠀·⠀expressão relaxada⠀·⠀rir sem motivo⠀·⠀corpo solto, ombros baixos, passos leves⠀·⠀mexer nas roupas ou cabelos de forma despreocupada⠀·⠀falar mais rápido ou de forma animada⠀·⠀querer tocar nos outros⠀·⠀suspirar fundo, como se o peito estivesse leve⠀·⠀olhar ao redor com curiosidade⠀·⠀notar detalhes positivos⠀·⠀balançar o corpo no ritmo de alguma música ou sem motivo.
TRISTEZA.
olhar baixo, evitar contato visual⠀·⠀ombros caídos, corpo encolhido⠀·⠀suspiros profundos ou silenciosos⠀·⠀voz embargada⠀·⠀movimentos hesitantes⠀·⠀morder o lábio para conter o choro⠀·⠀lagrimas acumulando nos olhos⠀·⠀piscar repetidamente⠀·⠀mexer nos próprios dedos ou objetos⠀·⠀brincar com a comida sem comer⠀·⠀arrastar os pés ao andar⠀·⠀passos lentos.
VERGONHA.
corar rapidamente⠀·⠀desviar o olhar⠀·⠀rir sem jeito⠀·⠀engolir a seco⠀·⠀falar de forma hesitante⠀·⠀gaguejar⠀·⠀passar a mão no rosto ou cobrir a boca⠀·⠀apertar os lábios, como se segurasse palavras⠀·⠀mãos suadas, esfregando nas roupas⠀·⠀se encolher⠀·⠀se afastar instintivamente.
NOJO.
torcer o nariz⠀·⠀fazer uma careta involuntária⠀·⠀boca se contraindo⠀·⠀virar o rosto ou olhar para outro lado⠀·⠀corpo se arrepiando⠀·⠀piscadas rápidas, como se quisesse afastar a visão⠀·⠀se afastar⠀·⠀fazer um som de desgosto⠀·⠀balançar a cabeça em negação⠀·⠀franzir a testa⠀·⠀apertar a garganta ou estômago.
DÚVIDA.
testa franzida⠀·⠀sobrancelhas arqueadas⠀·⠀inclinar a cabeça para o lado⠀·⠀olhar alternadamente entre pessoas ou objetos⠀·⠀repetir uma pergunta ou frase⠀·⠀apertar os olhos⠀·⠀passar a mão na testa ou coçar a cabeça⠀·⠀mexer a boca como se fosse falar, mas parar no meio⠀·⠀piscar algumas vezes rapidamente⠀·⠀estalar a língua⠀·⠀suspirar antes de perguntar algo.
ATRAÇÃO.
olhar fixo e atento⠀·⠀sorriso involuntário, mesmo quando tenta esconder⠀·⠀inclinar-se em direção da pessoa⠀·⠀rir facilmente do que o outro fala⠀·⠀tocar no próprio rosto ou cabelo⠀·⠀imitar os gestos da outra pessoa⠀·⠀voz ficando mais suave ou trêmula⠀·⠀respiração mais profunda⠀·⠀mordiscar o lábio⠀·⠀falar mais devagar.
TÉDIO.
suspirar repetidamente⠀·⠀olhar ao redor⠀·⠀tamborilar os dedos na mesa⠀·⠀balançar a perna⠀·⠀olhos semicerrados⠀·⠀respostas monossilábicas⠀·⠀mexer no celular⠀·⠀falar arrastado⠀·⠀demorar para reagir⠀·⠀bocejar⠀·⠀fingir estar prestando atenção.
⠀⠀⠀DICA EXTRA DA SUNIN! Cada pessoa reage as coisas de modos diferentes, por isso você pode mesclar essas ações para criar a forma única que sua muse vai se portar.
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GUIA DE ESCRITA: COMO ESTRUTURAR UM POV ‹3
⠀⠀⠀Nos últimos dias, tanto eu quanto o @jackhelps recebemos asks sobre ajuda para escrever povs. Pensando nisso, resolvi criar um guia um pouco mais elaborado de como estruturar e escrever povs, focando no desenvolvimento do personagem e com dicas práticas para que você possa sempre colocar na sua rotina de escrita.
⠀⠀⠀Lembrando que povs são incríveis para desenvolver e entender mais sobre a história e a personalidade, mas a maior finalidade dele é avançar com a história de alguma maneira, seja seguindo com algo que está acontecendo ou fazer uma mudança total na vida. Por isso, essa é a principal dica: Tente entender o que você quer fazer com aquele pov, qual o seu principal objetivo? Com isso, tudo vai ser mais fácil.
⠀⠀⠀Mas, abaixo, você encontra alguns dicas de como estruturar.
Estrutura Guia para POV.
Faça uma introdução que chame atenção.
Escreva uma frase de impacto logo de começo, que instigue a curiosidade ou que seja no meio de alguma ação que está acontecendo. Você não precisa “começar do começo”, falando como seu personagem acordou, o que está vestindo, etc. Você pode começar no meio de uma situação e seguir desse ponto. Pense em filmes que começam com uma cena e, só depois de algum tempo, você se contextualiza.
Não esqueça de definir o tom logo no começo. Se for algo dramático, foque nisso. Ou engraçado, assustador, romântico, etc. Use o ambiente e as sensações para isso, as cores ou a forma que o personagem está enxergando o mundo naquele momento. Isso cria uma aura que vai ajudar a manter o tom até o final.
Lembre de conectar, de alguma forma, com o contexto do personagem. Se está em um rp, comente algo da trama geral que se comunique com o a situação do pov ou que o levou até estar ali. Se for personagem 1x1, tente entender o contexto dentre todas as interações que seja algo similar, algum ponto de convergência que, no final, vai impactar tudo.
Foco na imersão.
Não deixe que as ações fiquem de forma robotizada, traga fluidez e não tenha medo de ser — ou tentar ser — poético. Você tem a liberdade de traçar paralelos e brincar com as palavras. Seu personagem não precisa apenas se levantar, ele pode sentir o peso do mundo nas suas costas enquanto as pernas tentam colocá-lo em uma posição diferente, ou algo assim.
Aproveite o espaço para o personagem devanear e analisar seus sentimentos. Se nas inters precisamos focar mais no agora para trazer dinâmica, povs podem ser usados para estudo de personagem. Deixe que ele seja livre para desenvolver a forma que ele pensa, sente e age. Deixe que a mistura do tom do pov com a personalidade do personagem criem algo único, sem muitas amarras.
Tenha em mente as sensações e detalhes sensoriais. Um aroma, uma foto, uma música… Qualquer coisa nesse sentido pode ser um gatilho para desencadear algo profundo no personagem. Se estiver em alguma situação muito ativa, não esqueça de demonstrar como aquilo o afeta.
Lembre-se do movimento.
Não precisa manter seu personagem parado, estático, olhando para o nada. Se ele estiver em ação, tente colocar como ele se sente — física e psicologicamente — e foque em como aquilo está mudando a história. Se for algo mais de análise, ele pode se mover da mesma maneira. Deixe que ele navegue pelos próprios pensamentos como se estivesse realmente navegando no mar, andando por um museu, ou algo do tipo.
Foque na naturalidade, isso vai ajudar bastante. Pessoas tem maneiras distintas de agir e reagir ao que está acontecendo, mas quanto mais único e autêntico for, melhor para a personalidade do seu personagem. Se ele for uma pessoa arrogante e insegura, caso ele seja colocado numa situação de vulnerabilidade vai precisar lidar com isso da sua própria maneira, desafiando seu próprio ser.
Nem todo pov precisa de diálogo, mas caso tenha lembre de que o ideal é que toda a fala tenha um motivo e gere alguma coisa. No caso de uma briga com um npc importante, não precisa colocar tudo o que foi dito; você pode focar nas falas que machucaram ou impactaram seu personagem. Assim como colocar as respostas dele que mais expõem e demonstra seu caráter como mostram o que o futuro aguarda.
Gere continuidade com o final.
Deixe um gancho no final que precise ser desenvolvido. Pode ser um gancho para um próximo pov ou para interação com outros personagens. Nada precisa começar e terminar ali, pode ser apenas um fragmento de uma história que ainda está acontecendo.
Deixe espaço para que outros personagens possam lidar com aquilo também. Não que você vá fazer algo que mude diretamente a história de outros — pode, desde que seja algo acordado entre players —, mas você pode propositalmente finalizar com uma situação que você imagine que alguns personagens vão se interessar. Um chamado para investigação sempre é interessante, por exemplo.
Não esqueça que um pov muda a vida do personagem de alguma maneira. Sendo assim, nas próximas interações você pode continuar linkando com o pov, seja porque seu personagem mudou a forma de pensar, de agir, porque ele se machucou ou qualquer outra coisa. Pov gera mudança e isso é um motor incrível para trazer vida e dinâmica pro seu personagem e para as interações.
⠀⠀⠀Com essa pseudo estrutura, você consegue seguir uma linha de raciocínio e não fique preso sem saber o que fazer. Obviamente, não é algo fixo porque cada personagem é único assim como o contexto, mas é uma base para que possa criar uma fórmula própria para isso.
Perguntas que você pode fazer enquanto pensa no seu pov:
Qual o objetivo do pov?
O que está acontecendo?
Como o ambiente e o contexto tem influenciado o personagem?
Como ele vai reagir? Vai deixar transparecer ou esconder?
O que precisa acontecer?
Como ele vai do ponto a para o ponto b?
Quando isso acontecer, o que vai mudar no personagem?
DICAS RÁPIDAS DA SUNIN! Além disso, ficam abaixo algumas dicas curtinhas que podem ajudar no processo. Já comentei algumas por aqui, mas podem trazer mais ideias.
Sempre mostre invés de falar.
Tenha uma variação no ritmo do diálogo, caso for escrever.
Não precisa expor tudo de uma vez, dilua as informações durante todo o pov e escolha algumas para não expor.
Interaja com o ambiente e tente conectar a objetos e lugares.
Por mais que povs possam ser para análises profundas e reflexão, não esqueça que toda ação gera uma reação.
Não esqueça de quem é seu personagem, suas qualidade e defeitos para que ele não fique irreconhecível.
Apenas escreva! Depois você revisa e muda.
Tentei colocar mais informações e discutir alguns pontos com mais detalhes. Espero que isso ajude e se lembre que escrever sempre tem que ser divertido, por isso faça dessa a sua primeira ação. E se precisar de ajuda, só chamar!
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GUIA DE INSPIRAÇÃO: COMO MELHORAR SUA INSPIRAÇÃO E ACHAR NOVAS FONTES ‹3
⠀⠀⠀Uma vez, durante um curso de escrita criativa, um dos professores falaram que uma das maiores mentiras do mundo é que criatividade é um dom; pelo contrário, é uma habilidade que vamos exercitando aos poucos. Por isso, quando costumo conversar sobre o tema com amigos próximos sempre comentava da necessidade de termos uma bagagem ampla para conseguirmos criar.
⠀⠀⠀Pensando nisso, trouxe algumas ideias e dicas de como manter a nossa mochilinha pessoal de inspiração sempre cheia, além de mantê-la com novos detalhes.
Novas referências! Clichê, eu sei, mas o clichê nada mais é do que um “senso comum”, algo que funciona. Por isso, sempre busque coisas novas e diferentes daquilo que está acostumado. Você não precisa assistir um filme mega clássico, preto e branco dos anos 60 pra isso — por mais que eles sejam bons! — se você não gostar, mas buscar novos conteúdos. Uma animação infantil, pesquisar a história de uma obra de arte aleatória, escutar um álbum de um artista que você nunca parou pra conhecer a fundo, etc.
Exercite a criatividade. Assim como os músculos, a criatividade precisa ser exercitada. Mas, de novo, não precisa ser algo muito complexo ou que demande muito tempo. Você pode brincar com o “E se…?”, ou seja, pensar em alternativas para coisas que você já conhece, mudar a perspectiva de alguma ideia que teve. Por exemplo, você pode apenas pensar em como seu filme favorito seria se ele fosse de um gênero completamente oposto, isso te faz criar e exercitar seu poder imaginativo.
Cruzamento de ideias. De vez em quando, tente misturar duas ideias ou ações diferentes para ver o que pode surgir disso. Você pode imaginar como seria seu dia se você resolvesse beber champagne no café da manhã e comprar uma passagem para algum lugar, sem planejamento. Você também pode pensar em como seria se seu artista favorita seria se ele não fosse famoso.
Explore culturas diferentes. É um assunto bem discutido na tag e eu acredito que tem muito espaço para mais discussão. A ideia aqui é escolher um país que você não conhece quase nada e tentar estudar um pouquinho sobre ele. Ver um filme de lá, achar algum artista, procurar sobre os ícones, compreender um pouco do contexto… Conhecer novos lugares e culturas tem um poder muito forte de fazer com que aprendemos novas perspectivas de vida. Por exemplo, quando eu aprendi na faculdade como era feitos anúncios no Japão, isso me abriu a mente para entender que coisas comuns podem ser diferentes em lugares e contextos diferentes.
Mude a sua rotina. Se você costuma escrever de um jeito, se desafie a fazer de outro. Se você pinta, tente usar um material que nunca usou antes. A ideia aqui é que a rotina é incrível e necessária, mas quebrá-la de vez em quando é muito poderoso porque nos faz sair de um lugar de conhecimento total para o desconhecido que pode ser muito bacana. Às vezes, inclusive, mantemos rotinas pouco produtivas e estagnadas porque não queremos experimentar algo novo.
Ócio também é importante. Quando você não se sentir com vontade de exercitar sua criatividade, dê um tempo para o seu cérebro descansar e ficar no ócio. Obviamente com as rotinas que temos hoje em dia pode ser difícil, mas nosso cérebro precisa ficar quietinho para organizar tudo o que recebemos de informação. Você já teve uma ideia muito boa quando estava tomando banho ou quase indo dormir? É por isso! Momentos de relaxamento e ócio são essenciais para a criatividade.
⠀⠀⠀Agora que temos algumas dicas generalistas, como que se faz para ter novas fontes de inspiração?
Leia gêneros que você nunca explorou antes, mas sente que vai gostar. Não precisa ir ler algo que sabe que não vai gostar, mas todo mundo tem aquele livro, quadrinho ou mangá que sempre quis ler, mas nunca pegou.
Assista filmes e séries internacionais para conhecer novas narrativas, saindo do eixo americano e britânico ou de qualquer país que você consuma demais. Conteúdos brasileiros também merecem uma chance!
Busque um gênero de música que você não costuma escutar e tente imaginar histórias para cada faixa. Por exemplo, eu conheci a Laufey quando inventei um dia que queria conhecer mais de jazz.
Jogue joguinhos ou veja gameplays, ali pode existir narrativas bem construídas, mecânicas novas e construções de mundos únicos. Além de ser divertido!
Explore ilustradores e pintores para encontrar imagens que inspirem novas histórias. O lado visual tem um peso bem grande na hora de criarmos algo novo.
Estude mitos e lendas que fogem do comum, como folclore africano, eslavo, celta, chinês, etc. Eu gosto muito dos contos de fadas nórdicos, por exemplo.
Se você cozinha, tente fazer pratos de outras culturas e pense em como a comida influencia as pessoas. Você pode pesquisar sobre isso também. Certa vez eu descobri que asiáticos usam pimenta para aliviar o estresse.
Aprender algumas palavras em outra língua pode trazer novos conceitos. Ou procurar listas de palavras raras, antigas e com significados únicos. Esses tempos descobri que Eunoia significa alguém que tem uma mente bonita.
Acompanhar histórias de pessoas em redes sociais também ajuda bastante porque você está olhando para a vida real. E tem algumas histórias reais que parecem ter sido inventadas!
⠀⠀⠀Todo esse guia tem como objetivo mostrar que não é um bicho de sete cabeças tentar ser mais criativo no dia-a-dia, mas precisa de um pouco de ação da nossa parte. Não vamos ter ideias que nos façam nos apaixonar se vivermos imersos dentro das mesmas coisas. Além disso, inspiração pode ser importante não só para um rp, criação de personagem ou para um hobby, mas também para o dia-a-dia, você trabalhe em áreas criativas ou não. Somos seres criativos de nascença.
E você, tem alguma dica de inspiração ou algo que costuma fazer pra reacender as ideias? Fala pra unnie! E, se quiserem, eu posso discutir um pouquinho sobre os meus temas favoritos para trazer algumas fontes novas.
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Unnie, primeiramente obrigada pela contribuição para a tag. Depois, gostaria de pedir duas dicas completamente distintas, mas são dúvidas reais.
1. Como posso descrever beijos da melhor maneira? Sem ficar só naquela ideia já manjada do que é um beijo na boca.
2. Como posso evitar descrever as ações dos outros mesmo depois delas já terem sido feitas? Ex: "Quando estendeu a mão para me tocar, senti o corpo inteiro arrepiar."
Bom dia, sunshine! Eu que agradeço pelo carinho e gentileza. Agora, você me trouxe um dos assuntos que eu sempre tive dificuldade: beijos. Mas vamos por parte, tudo bem?
Vou colocar no read more porque, com certeza, eu vou tagarelar bastante. Ainda assim, vou tentar dar dicas bem práticas.
Como descrever beijos!
Foque nas sensações! Quando beijamos alguém, sentimos coisas — até porque isso que nos leva a beijar, essencialmente —. Assim, além de você colocar o que está fazendo, pode colocar o que aquilo está causando. Lembre de pensar em como o seu personagem é, isso vai te ajudar a entender isso. Um personagem tímido vai ter sensações diferentes de um personagem arrogante, por exemplo.
Ações! Ninguém beija parado — não deveria, pelo menos — então você pode colocar o que o personagem está fazendo. Está de olho fechado? A mão está nos ombros, na cintura ou nas costas? Está fazendo carinho ou puxando o outro personagem pra mais perto? São pequenos detalhes que trazem mais ação pro beijo.
Contexto! Qual o contexto do beijo? Se for o primeiro beijo dos personagens, tente pensar se o seu personagem estaria nervoso. Isso pode trazer outros detalhes como mãos tremendo, suar frio, bater nariz com nariz sem querer, etc. Se não for o primeiro, você pode tentar trazer outros elementos como uma mordida no lábio ou no queixo, colocar a mão na nuca, etc.
Não precisa se alongar! Eu adoro brincar de gato e rato, então geralmente no final de turnos eu coloco que o personagem parou o beijo pra fazer alguma outra coisa. Pode ser falar algum flerte, morder de novo, desafiar o outro a alguma coisa ou até mesmo colocar que algo interrompeu. O poder do angst e da antecipação está aí pra ser usado.
Isso são coisinhas que eu acho que podem ajudar nesse sentido, mas perdoa a unnie porque não sou das melhores beijando 🤗
Como evitar repetir ações dos outros!
Foco total na reação! Usando seu exemplo, você poderia escrever diretamente algo como: “Sentiu um arrepio quando o calor se fez presente na sua pele. Energia serpenteou pelo corpo.” Você dá vida para o que aquilo resultou.
Reforçar a ação, mas da perspectiva do personagem. Tudo bem, o outro personagem te tocou, o que isso causou? Poderia descrever qual foi o peso do toque. Por exemplo: “A pressão dos braços dele ao redor fazia com que se sentisse desnorteado.” Tentar colocar dimensão na ação feita.
Descreva diretamente a reação. Vamos supor que esse toque tenha sido na cintura do personagem, você poderia descrever que a proximidade aumentou e isso causou determinadas sensações no seu personagem. Se foi um tapa, pode descrever que a dor fez com que seu personagem se afastasse instantaneamente. Você também pode colocar algo como: “Olhou nos olhos dele, incerto do que estava acontecendo ou o que aquilo significava.” (Aquilo sendo o toque).
Num geral, a ideia é estar sempre na cabeça a questão da ação e reação. O outro agiu, como o seu personagem se sentiu? Ele reagiu? Sempre mude a perspectiva quando for escrever, lembre que você está descrevendo o seu personagem, como ele sente e como ele reage. Quando você fica com isso na cabeça, fica mais fácil de evitar as repetições.
Espero que tenha ajudado um pouquinho, sunshine. E se precisar, só me chamar!
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unnie, tem alguma ajuda para escrever povs? por onde começar, como terminar...b
Oie, sunshine! Eu adoro povs — deu pra perceber pelo tanto que eu escrevo aqui? — e nunca tive muito problema em desenvolvê-los, mas entendo que pode ser meio difícil idealizar algo assim. Acho que o ponto mais importante é você entender porque você está escrevendo aquela cena e como ela vai impactar seu personagem. Quando a gente entende o objetivo, fica um pouco mais fácil. Por isso, eu sempre me faço três perguntas antes de começar um pov:
Onde o personagem está e o que está acontecendo com ele? (Contexto)
Como isso está afetando ele? Como ele se sente? (O agora)
O que ele vai fazer ou pensar a partir disso? (O futuro)
Com isso na cabeça, eu tento pensar numa ação que reflita isso e deixe espaço para que as interações a partir daquilo mudem ou sejam impactadas de alguma forma. É a ideia de que aquilo tem que mudar seu personagem de alguma maneira, senão fica algo vazio. Ação e consequência, sabe?
Inícios eu sou muito fã de começar no meio de uma ação para dar a sensação de movimento. Então, caso seja um pov sobre um problema que ele passou, você pode começar com o personagem no meio do expediente de trabalho e, a partir dai, colocar o que vai tirar ele disso e mudar a trajetória dele. Se for alguém dramático como eu, pode começar no meio do caos mesmo. Uma vez comecei um pov com “'Quem você pensa que é?' Talvez não fosse a melhor coisa a se dizer para um deus que poderia acabar consigo em um estalar de dedos, ainda mais estando de frente com ele…” e muita gente me disse que ficou curiosa por causa disso.
Sobre como terminar, eu gosto de deixar em aberto então não tenha medo de parar do nada. Pensa num livro, quando a cena acaba sem deixar muitas respostas, você não quer seguir pro próximo capítulo? Quando a gente deixa um pov meio aberto, fica convidativo pra outros players quererem se envolver na trama e virar threads bacanas. Mas o mais importante é que o personagem ainda está vivo, então nem tudo precisa ser resolvido ali — a não ser que tenha morrido mesmo, ai é outra história… —. O mesmo pov que eu exemplifiquei acima eu terminei com a seguinte frase: "'Bem-vinda ao circo de horrores.' Escutou a voz dele ao fundo, como se ele estivesse muito longe. ‘E você é a principal atração’. E assim começou o pior pesadelo dela.'
Não sei se ajudou a clarear um pouco, mas acho que depois vou fazer um guiazinho maior sobre povs. O que acha, sunshine?
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unnie, vc tem dicas de como escrever os turnos mais rápidos? às vezes acho que demoro tanto pra sair algo bom e atraso muito o jogo
Sabia que eu sou um pouco assim, sunshine? Eu gosto muito de escrever e, por muitos anos, meus turnos eram enormes e eu demorava bastante pra colocar tudo em prática. Perdia o timing direto. Mas acabei desenvolvendo algumas estratégias pra facilitar esse processo, talvez possa ajudar.
Pensar no que é importante pra interação avançar. Pode ser num sentido de ação, ou seja, puxar o muse para fazer alguma coisa diferente que combine com o que já está acontecendo ou no sentido de diálogo, abordando algum assunto importante e que faz sentido.
Tempo real! Eu penso que quando estamos interagindo pessoalmente, nossas ações, reações e consequências são quase imediatas. Alguém te falou algo, você responde. Bateu, levou. Levar isso pras interações ajuda a você manter o ritmo. Essa “técnica” de tempo real ajuda bastante, só leia a inter do outro personagem e tente responder como se você estivesse agora na cena.
Misturar diálogo com ações. Ou seja, seu personagem falou algo e logo depois estava mexendo numa caneta sem parar. Além de dar mais dimensão pra situação, você mesmo consegue ter uma visualização do que está acontecendo pra descrever e ir pra frente.
Escrever as falas e depois ir com as ações. Principalmente em inters que a conversa está bem dinâmica, fazer isso acaba ajudando a você entender o que vai acontecer e até como o personagem vai reagir. Até porque você vai ter a mesma dimensão da dica de cima, entender o que está acontecendo pra poder escrever.
5 minutos. Não sei você, mas eu costumo ser extremamente perfeccionista e isso me travava na hora de fazer minhas inter, até eu começar a fazer o 5 minutos. Isso é, eu pego um tempo para escrever (não precisa ser 5 minutos, é só um nominho) sem me importar com nada, apenas seguindo o fluxo de ideias. Só depois de finalizar, que eu volto relendo, revisando, cortando e mudando uma coisinha ou outra.
Mas, sunshine, não tente fazer tudo de uma vez. Acho que a melhor dica de todas é você entender o que o seu personagem vai fazer e partir pra ação. Tente visualizar e colocar em palavras. Principalmente em questão de avançar a interação e fazer com que o personagem esteja presente ali, em tempo real. Quanto mais você focar no agora dentro da inter, mais fácil vai ficando de você manter o fluxo e o timing do que está acontecendo.
Também vale a pena entender como você funciona como player. Às vezes você precisa pensar mais na cena antes de escrever, a escrita flui em determinados horários ou até algum tipo de trilha sonora te faz entrar mais na situação. A dica da Sunin é sempre testar várias formas de fazer suas inters e ir encontrando a sua voz.
E aquilo: nenhuma inter vai ser perfeita, desde que você e seu partner estejam se divertindo isso é o mais importante.
Mas espero que ajude e depois me fala se testar, hm?
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LISTA DE PLOT BUNNIES: DAILY DOSE OF SUNSHINE ‹3
Muse a e Muse b estudaram juntos durante o ensino médio e Muse b sempre era responsável por ajudar Muse a nas provas. Agora, depois de muitos anos, ambos se reencontram trabalhando na mesma ala médica do hospital e precisam encarar que não são lá muito bons em trabalhar juntos. com características tão opostas, vivem se trombando e tendo leves discussões — na maioria das vezes cheia de ironias e sarcasmo —. Porém, quando a enfermeira chefe briga com eles e os obriga a trabalhar em conjunto para ajudar um novo paciente precisam definir se continuarão agindo como crianças ou vão colocar a irritação de lado.
Muse c é uma figura carimbada no hospital e isso acontece porque tem uma mania que irrita a maioria das pessoas, mas ninguém fala nada. Por isso, muitos não se aproximam delu. Tudo muda quando Muse d começa a trabalhar em uma outra ala do hospital e conhece Muse c. Diferente de todos, não parece se importar com a mania, o que faz com que vivam conversando e se tornem amigues. É ainda melhor: a personalidade de borboleta social de Muse d faz com que Muse c comece a se aproximar de outras pessoas.
Muse e acabou de se transferir para um novo hospital e foi definido para cuidar de Muse f, paciente que está a meses em coma. Praticamente ninguém da ala acredita que Muse f acordará, porém um belo dia enquanto muse e está cuidando das coisas, escuta uma voz chamar. Era Muse f. A partir de então, ambos se unem para cumprir uma missão: fazer com que Muse f recobre a memória.
Muse g e Muse h sempre trabalharam no mesmo hospital, porém nunca sequer se esbarraram e não se conheciam. Muse g por ser do grupo de enfermagem e Muse h por ser da farmácia. Porém, em um dos turnos noturnos, Muse h enviou os remédios errados para Muse g, que ficou furiose. Quando Muse g foi tirar satisfação, Muse h apenas respondeu de forma debochada que precisaria passar por um processo burocrático para devolver os remédios e pedir os corretos. Desde então, a guerra fria entre elus começou!
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⠀⠀⠀COULD BE RELATED ‹3
lily james ( 35 anos ), taron egerton ( 35 anos ) & suki waterhouse ( 33 anos ) podem ser usados em famílias como irmãos, meio-irmãos ou primos.
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it hits me like an earthquake, 더 빠르게 my heart race. 온몸이 떨려, can't stand, 널 부정할 수 없게 . . . ⠀⠀#AMORESTAGE ‹3⠀·⠀seu helper de escrita, criação, criatividade & tudo mais! ‹ sunin⠀·⠀+25⠀·⠀ela/dela⠀·⠀br⠀·⠀atividade no blog média⠀·⠀track: #amorerph ›
⠀⠀⠀#O QUE EU FAÇO? ‹3
guias de escrita⠀·⠀dicas de inspiração⠀·⠀plot bunny⠀·⠀memes⠀·⠀fc help⠀·⠀could be related⠀·⠀general help⠀·⠀dúvidas⠀·⠀musing⠀·⠀etc.
⠀⠀⠀#REGRAS ‹3
esse blog foi feito para ser um helper, onde haverão guias e demais resources que possam ajudar os players. dito isso, qualquer coisa envolvendo fofocas, hates, exposeds e que saia do objetivo geral serão ignoradas.
não faço pedidos, porém posso colocar sugestões no meu log de atividades.
asks de dúvidas podem demorar para ser respondidas visto que eu escrevo bastante e adoro ajudar no que for preciso. por isso, caso eu demore para te responder provavelmente é por isso.
atualmente, não estou em nenhum rp e nunca moderei nada na tag.
já tive helper, porém era totalmente voltado à tag gringa. atualmente, esse blog tem o foco de ajudar a tag br e, por isso, tudo feito aqui será em português.
esse blog é contra uso de ia para criação e escrita, e nada encontrado aqui teve seu uso envolvido.
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