#amo las plantas
Explore tagged Tumblr posts
xolilith · 2 months ago
Text
[21:30] Exército - JJH
Você e Jaehyun tinham trocado poucas palavras durante aquela festa de despedida. Os olhares, ao contrário, continuavam a se encontrar, se entrelaçavam por longos segundos, numa paixão que logo se desfazia quando algum dos dois desviava.
Seria uma das últimas vezes que vocês se veriam antes que ele fosse para o exército. Você tenta colocar os pensamentos sobre isso longe, beberica o energético misturado com vodka num gole generoso. A bebida, apesar de gelada e refrescante, desce como um bolo pesado.
Força o riso mais uma vez quando Doyoung, já sob o efeito da bebida, exibe uma careta raivosa com mais uma das provocações de Donghyuck. Avisa a Jungwoo que vai fumar um pouco e não demora a se desvencilhar-se das pessoas ali presentes e se ver encostada num dos muros do lugar.
A noite está num clima agradável, o vento sopra seus cabelos e assim que a primeira tragada chega aos seus sentidos, sente o estremecimento prazeroso percorrer seu sangue. Fecha os olhos, tragando mais algumas vezes.
– Você devia ir mais devagar com esse cigarro... – A voz de Jaehyun te tira da bolha silenciosa que você está. – Precisa estar viva até eu voltar do exército.
Abre os olhos para fitar o sorriso zombeteiro de Jaehyun, como ele se põe ao seu lado.
– Você é muito engraçado.
– É o que dizem por aí... – Ele rebate, pisca os olhos, permanece um momento em silêncio antes de retomar, um pouco culpado. – Eu não sabia que eles iam te convidar, sabe? Você não precisava estar aqui.
Você assente, joga a bituca no chão e pisa em cima.
– Não precisa ficar culpado. Essa é uma das últimas vezes que nós vamos estar juntos assim, não é? Vamos aproveitar.
Jaehyun dá um risinho sem humor. Olha para o chão por um tempo, antes de fitá-la outra vez.
– Você me evitou boa parte da noite.
– Jaehyun... – Diz, num suspiro cansado.
– Eu sei, eu sei... – Ele levanta as mãos em sinal de rendição.
Já tinham discutido aquele assunto muitas vezes. Brigado muitas vezes.
– É só que eu realmente estou feliz por todos eles terem vindo se despedir de mim... – Se refere a festa que acontece alheia a vocês dois. – embora eu só quisesse você comigo.
Segura uma das mãos entre as dele. Na falta de uma rejeição, beija o torço dela cuidadoso. Deita a bochecha no mesmo lugar onde antes os lábios acariciaram. Os olhos castanhos te olham entristecidos.
– Mas você continuou fugindo de mim por toda a noite.
Você desvia o olhar, baixa os olhos. O toque queima, espalha calor por todo seu corpo rapidamente.
– Você sabe que eu não quero fazer isso...
A voz sai num fio sussurrado.
– O quê? Se despedir?
Assente, mordendo os lábios. Jaehyun se põe na sua frente, suas mãos automaticamente pousam sobre os ombros e você é obrigada a encará-lo apropiadamente.
O sorriso calmo que Jaehyun ostenta chega a destoar da tensão que paira sobre vocês. Mal tinham começado o que quer que seja que vinha acontecendo entre vocês e então ele teve de ir para o exército.
Pra começar, você nem sabia que ele havia se alistado e ele ter contado enquanto você ainda estava tonta após um orgasmo, também não ajudou muito. Ficou com muita raiva, insegura.
Estava amando, poxa! Quase tem vontade de dar um grito raivoso quando ele está tão perto daquela forma. Tem vontade de amassar as bochechas entre as mãos, beijar todo o rosto, os lábios, na mesma proporção que quer afastá-lo, gritar que nunca mais ele se aproxime. Pra complementar existe ainda os olhos castanhos, olhando-a naquele sentimento quente e amoroso.
Foge mais uma vez do zelo ao deitar a cabeça sobre o ombro dele. Jaehyun planta um beijo sobre sua cabeça.
– Eu disse que isso não era uma despedida, não pra você. Eu ainda vou arranjar todo tempo que você quiser aos fins de semanas. Eu não menti quando eu disse que quero estar com você.
Assente, suspirando, apertando os dedos no tecido do casaco que ele usa. Abraça com cuidado, Jaehyun estava ali, queria acreditar que não desapareceria.
– Eu amo você, Jaehyun... – Confessa. – Não quero te perder assim.
49 notes · View notes
jeskadutra · 1 month ago
Text
Às vezes só tenho vontade de dar um banho nela e levá-la pra tomar sol
Quem ?
Tu
Oras, que falas de mim, como se eu não estivesse aqui
Tu não estás
Aff, lá vem
Pronto, já me arrependi de te querer fazer bem
Por favor, desista de mim não, me leva com você
Não quero te levar, quero sim, que tu levante e ande ao meu lado. Deixa de ser planta, please !
Nem quero te lembrar, mas preciso
O que ?
Que quando me conheceu, eu era exatamente assim, "planta", como você hoje diz
Você vai apelar pra joguinho sentimental, só pra não levantar a bunda e evoluir?
Não é joguinho, você me conheceu assim, não escondi o que eu era
Uma coisa é eu aceitar você, outra é você não melhorar
Melhorar em quê ? Que espectativas você criou ? Eu não lembro de ter te prometido nada
Ei, espera, você acredita que sou uma pessoa frustada? E que são apenas minhas frustrações que estão dizendo isso? Que não há nenhum problema em você continuar ao meu lado, com tua falta de zelo pela vida ?
Espera, que são muitas perguntas, assim você vai me confundir
Primeiro, eu tava aqui quietinha no meu canto
Segundo, eu sei que você me ama, e isso significa que estás a cuidar de mim
Terceiro, eu também te amo, e vamos logo deixar essa conversa boba pra outro dia. Só acho, que você tinha que me perguntar, se eu queria conversar, e não ficar jogando indireta assim
Eu não sei ficar calado, ainda mais quando tem um sol tão lindo lá fora, e você aqui mofando
Olha, eu realmente não quero ter essa conversa agora
Quando ? Você vai esperar eu dizer " tô indo embora " para aí sim, conversar?
Estou me sentindo incomodada com tuas ameaças, eu poderia ficar apontando todos as coisas que eu não gosto em você, mas prefiro te aceitar como és
É um fim inevitável, quando os problemas vão se acumulando e ficam por serem resolvidos
Chega! Pow, eu não quero conversar, estás estragando meu dia, quando eu quiser eu te falo, tá ? Me deixa
(Continua...)
Jéssica Dutra
32 notes · View notes
surrealsubversivo · 9 months ago
Text
Minha mãe era poesia atrás das roupas no varal
Ela começava a cantar e os pássaros das árvores ao redor chegavam mais perto. Como um convite feito aos raios de sol, ela cantarolava sobre as cantigas que aprendeu quando criança, relembrando com o seu sotaque nordestino de como as coisas costumavam ser. Eu, o seu admirador silencioso, ficava sentando no chão de terra, sugando cada nota musical que escapava daqueles lábios roxos. Enquanto, os meus pés se afundavam na grama fresca e o meu coração capturava todo aquele amor.
O ar tinha um cheiro de verão e amaciante, e todo o nosso terreno era o grande palco do espetáculo da mais linda atriz. Em uma matizes de cores, ela trazia todos os seus amigos à cena, e pintava o seu ambiente com obras vindas direto da sua alma. Cada detalhe parecia ser encenado, desde os seus dedos calejados sob as superfícies dos tecidos até as suas pernas cambaleando gentilmente de um lado ao outro. Ora ela se escondia entre os panos, ora ela se libertava como o vento mais selvagem vindo da serra.
"Essa é a minha mãe"... só minha, eu costumava pensar. Não me importava se os meus irmãos estavam por perto, não me importava se o meu pai estava chegando já já, não importava nem mesmo se ela brigasse comigo por coisa boba. Aquela luminosa e radiante mulher tinha me colocado no mundo, era a pérola do nosso bairro, a rainha do meu coração.
Às vezes, ela parecia distante, se perdia nos seus próprios pensamentos, como se fosse capaz de viajar até a sua terra novamente. "Mãe, você sente saudade de lá?" Ela pendurava as roupas como os poetas costumam fazer com os livros de cordel presos nos seus majestosos varais. Era a poetisa de toda a boa literatura que nasce no dia-dia, direta do âmago da terra. A musa que os lampiões e sertanejos começariam guerras sangrentas para tê-la ao seu lado.
A minha mãe era poesia atrás das roupas do varal, transcendendo ao tempo e ao espaço, cravando-se na minha alma: como a mais linda memória. Ela já se foi há alguns anos, como as sementes, flores e plantas, a minha mãe cumpriu a sua jornada no nosso planeta terra. Mas, quando a saudade aperta, e não sei mais o que fazer e nem para quais braços correr: vou direto para o quintal, e vejo ela lá, dançando entre as minhas roupas no varal.
Dizendo-me, filho, amo-te, agora, deixa disso: vá ser feliz
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
63 notes · View notes
santiclaus · 2 months ago
Text
día 6.
una sola vez tuve a mi cuidado una flor, pero como verás, soy una persona despistada. creí que las plantas se regaban una vez cada tres meses. no estaba ni la maceta cuando la fui a buscar.
uno de los motivos por los que no soy amante de las plantas tal vez sea que son frágiles. son muy bonitas y algunas tienen olores agradables, pero requieren tiempo, cariño y paciencia. de niña me entusiasmaba la idea de hacer crecer una planta muy bonita, sin importar si daba frutos o flores; de adolescente me aterraba tener a mi cargo algo vivo, porque sabía que era cuestión de días para que se marchite, y eso definiría la persona que era.
ahora soy adulta, pero la vida da vueltas y yo las doy de igual manera: soy una planta. aunque, si he de ser justa, creo que me he criado para ser un cactus. no necesitar de alguien que me cuide estaba bien, porque al final del día es algo que he podido hacer sola, a veces bien y otras veces no tanto, pero lo he hecho. y, pese a que yo no lo consideraba algo problemático, sí que he sido un castigo para quien ha intentado acercarse de más a mí. tengo espinas y las mantengo erguidas, porque soy yo quien debe hacerse cargo de mi bienestar.
aunque, siéndote sincera, creo que en estos meses he perdido el filo. al menos con una persona. llegó alguien que se animó a acariciarme y, no sé, tal vez en alguna que otra ocasión le hice sangrar un par de dedos, pero nunca rechistó. creo que me quiere. él sabe que no necesito ser regada ya que estos años de adaptación me sirvieron para mantenerme hidratada, pero cada día está ahí brindándome agua porque no quiere que viva desgastada. usa sus manos como sombrilla y detiene al sol, amenazándole con que abandonará la atmósfera para apagarlo si se atreve a incinerarme. es gracioso, pero también muy dulce, y para mí, quien solo conoce el temor a la vida, es un término nuevo de emplear. pero es dulce y yo quiero ser igual, pero soy un cactus pese a todo y mi naturaleza está limitada a la sequedad, pero le quiero con tanta fuerza que en cuanto me dijo que su color favorito era el verde, me he propuesto en colorear del verde más bonito mi superficie, porque él es dulce y quiero, aunque sea de este pobre modo, serlo para él también.
no doy frutos, pero me gustaría llevar al suyo.
desconozco de flores, pero creo que él es la más bonita que pueda existir. bueno, apropiadamente hablando es un árbol, pero adoro verlo florecer. a diferencia mía, su corteza es agradable al tacto y su majestuosidad es tanta que, si alguien busca consuelo en su tronco, no los pica con púas, sino que los cubre con su copa. es tan colorido y, aunque hay ciertas temporadas en las que sus hojas se caen y luce marchito, es una pausa, porque él se mantiene en pie y extiende sus raíces con más fuerza, desafiando al ambiente hostil que pueda rodearle y asegurándole que él es más fuerte y vencerá. y lo ha hecho hasta ahora, lo que me ha permitido apreciarle de lejos y adorarle de cerca. él es tan dulce como la fragancia de sus pétalos y el almíbar de sus frutos. tan dulce que desearía morir para que de mis restos se alimenten las hormigas que lo recorren a él y, de ser necesario, rogarles para que dejen una parte de mí en sus ramas, haciéndolo mío pese a que yo ya soy toda suya.
desconozco de flores, pero a él lo conozco y deseo hacerlo cada día que pase en esta tierra.  
le temo a la muerte, pero no con la ingenuidad de la niñez; no quiero morir si mi recuerdo no descansará en él. le temo a la vida, pero no con la crueldad que se percibe en la adolescencia; arránquenme de este suelo si mis raíces no se entrelazarán con las de él.
le quiero y le amo con todo lo que esta tosca planta tiene para ofrecer. le quiero y le amo con espinas destinadas a rasgar a cualquiera que se atreva a mancillar su presencia y con el amargor necesario para envenenar a quien intente arrebatarle su esencia.
le quiero y le amo y yo, siendo no más que un cactus, le doy mi palabra que desafiaré a la naturaleza y de mí crecerán ramas, flores y frutos. le hago el juramento que la dulzura que me brindó también la experimentará él.
Tumblr media
20 notes · View notes
hyunjungjae · 1 year ago
Text
Jaehyun + coffee and vanilla
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
um belo dia estava eu ali assistindo coffee and vanilla e me deparei c uma cena q eu imaginei o jaehyun e gostei mt, ent aq está, tava guardado tb, mas resolvi compartilhar c vcs!!
avisos: jaehyun falando coisas abusadas, thigh riding (TO VICIADA NISSOOOOO), seila meio corruption kink(?) pq eu sou viciada nisso😵 :))
Jaehyun estava sentado no sofá, enquanto você estava no chão, entre as pernas dele, tomando seu sorvete de baunilha, doce, bem doce.
A cabeça deitada na perna de Jaehyun, fazia com que a visão que ele tinha de você era maravilhosa, deixava-o fascinado.
“Você é tão linda…” ele diz olhando nos seus olhos, o que a faz baixar a cabeça sorrindo envergonhada.
Tomando da sua mão o potinho de sorvete, ele deixa em cima da mesinha de centro da sala. Pega seu queixo com dois dedos, levanta, te beija calmamente, desce os beijos para o seu pescoço deixando marcas ao chupar e morder.
Sentia-se envergonhada por estar excitada com tão pouco.
“Sabia que eu te amo?” planta um beijinho na sua bochecha, “Amo tanto a sua pureza…” agora beijava a outra bochecha, “A forma com que você fica tímida e vermelhinha tão rápido…” termina e beija seus lábios.
“Jae…” se afasta para chamá-lo.
“Hm?” desce novamente os beijos para seu pescoço.
“O sorvete…” sai mais como um sussurro, por sentir a mão do mesmo passeando pelo seu corpo.
“O sorvete vai derreter…” ele se afasta, olha o teu rosto e sem pensar muito rouba outro beijo teu.
Vê ele molhar um dedo no sorvete e levar até sua boca, fazendo você chupar, leva novamente ao sorvete, dessa vez molhando dois, te faz chupar novamente mas dessa vez enfia mais fundo, quase fazendo-a se engasgar.
“Você fica tão linda assim…só consigo imaginar meu pau no lugar dos meus dedos…”
Geme em resposta, como se fosse um sinal de concordância, também queria experimentar daquilo. Mesmo que Jaehyun não tenha coragem o suficiente de te estragar tanto assim…mesmo que todas as noite você se esfregue nele como uma puta, implorando por ações para ser comida.
“Promete que nunca, nunquinha, vai deixar alguém, ter essa visão sua?”
Balança a cabeça num silencioso ‘sim’. Jae te puxa pela cintura, colocando-a no próprio colo, encaixando tua buceta por cima do pau semi ereto dele. “Gosta disso, não gosta? Se esfregar em mim, que nem uma puta desesperada pra enfiar algo nessa sua buceta necessitada…”
“Uhum…” grunhe necessitada, começando a se mover sobre o colo dele.
“Calma aí gatinha…essa noite eu quero te fazer realmente minha.” pousa as mãos sobre seu quadril, “Vamo’ tirar essa roupinha, me mostre como seu corpo é lindo…” ele começa a puxar sua camiseta, deixando para você tirá-la do teu corpo, se levanta, tira suas peças inferiores, menos a calcinha com um lacinho, agora sendo a única peça que permanecia em seu corpo.
Volta para o colo dele, levantando a camiseta branca e tirando-a para ele, desfaz o cinto dele, abre o zíper tudo calmamente, tendo os olhos do homem fixos em você.
Ele a deita no sofá, tira a calça e a roupa íntima, tendo seu pau duro batendo no estômago, se deita em cima de você, te envolve num beijo suave, as línguas se tocando, os lábios macios fazendo um movimento repetitivo, Jaehyun sorriu ao sentir suas mãozinhas no peitoral nu dele, era tudo tão intenso.
O homem tira sua calcinha, separando o beijo apenas para poder olhar sua buceta molhada, aperta o pau com e dedão, deixando bem afundado na sua buceta, te molhando mais e lubrificando com seu líquido.
Sua boca soltava gemidinhos que serviam como incentivo para que ele continuasse até posicionar a cabecinha para colocar dentro de ti. “Vai me receber bem, não é?”
E sim, como recebeu ele bem aquela noite.
114 notes · View notes
aschenblumen · 3 months ago
Text
24. El estado de Albertine que más complace a Marcel es el de Albertine dormida. 25. Al quedarse dormida se convierte en planta, dice. 26. En realidad, las plantas no duermen. Tampoco mienten, ni siquiera aparentan. No obstante, lo que hacen es mostrar sus genitales. 27. a) A veces, mientras duerme, Albertine se despoja de su kimono y yace desnuda. b) A veces, Marcel la posee. c) Albertine parece no despertarse. 28. Marcel parece creerse el amo en tales momentos. 29. Quizá lo es. En este punto, dicho sea entre paréntesis, si tuviéramos tiempo podríamos hacer varias observaciones acerca de la similitud entre Albertine y Ofelia –la Ofelia de Hamlet–, comenzando por la vida sexual de las plantas, que tanto Proust como Shakespeare disfrutan usar como el lenguaje del deseo femenino. Albertine, al igual que Ofelia, personifica para su amante la juventud en flor, pero también la castración, la pérdida, la amenaza y el puro obstáculo. Albertine, igual que Ofelia, está condenada por un voraz apetito sexual cuya expresión se le niega. Ofelia lleva su apetito sexual al río y lo ahoga entre plantas acuáticas. Albertine distorsiona el suyo en la falsa conciencia de una planta del sueño. En ambos escenarios el hombre parece estar en control del libreto, aunque él mismo se enreda en las artimañas de la mujer. Por otra parte resulta difícil saber quién engaña a quién.
—Anne Carson, Albertine. Rutina de ejercicios. Traducción de Jorge Esquinca.
16 notes · View notes
danielac1world · 3 months ago
Text
Necesidad de sol,
amor al sol,
recuerdo inquieto de una necesidad creada.
No necesito que llueva un día más, aunque ame la sensación de las gotas sobre la piel desnuda un día nublado en que la ropa no es nada más, que una sensación extraña.
No quiero más, por favor, la ausencia de la luz, ni el gato sobre la cama mirando una y otra vez la misma lágrima, bajar por la ventana; ni las mariposas acorraladas debajo de las plantas imaginarias, que no pude sacar a la calle. No quiero más querer el aroma del repelente sobre la piel y enfrascarme en un rincón, asarme, cocinarme la piel al vapor, pido por favor, (¿excelso dios?) que si no se quema el mundo al pronunciar tu abatido no-nombre, por favor, abras las manos, que estás estorbando el calor de una mente que no sabe de abrazos.
Y la ropa me mira desde otra vereda, mojada empapada, enojada conmigo por ser no nada más que ropa, porque no puedo andar toda la vida con la piel desnuda, las manos no son suficientes para el frío si son solo manos; quiero sacar a caminar a mi cuerpo, al gato, a mis ojos dormidos, al libro que tengo abandonado al lado del televisor, ya cansado de tantos mimos vanos y tanta pretensión literaria, de alguien que no puede hacer dos líneas sin llorar mirando la ventana.
Que no, no creo que el sol desaparezca las penas del mundo, ni que cree un refugio más de dos veces, pero necesito, amo necesitar los rayos del sol penetrando la calidez eufórica de no querer un abrazo humano, de quedarme en el viento sin temblar, de vestir los colores que aman a mamá, de ponerme a la luz, de mirarme al espejo, de pretender la suavidad de un día, de querer juntarme con una, dos, o tres amigas. De molestar al gato, de contar los pasos, de decir adiós y que no sea un remordimiento bajo el agua, o quizás, todo esto es por no saber amar, por no saber nadar, por no querer aceptar que la nada habita en la misma ventana, bajo la misma nube, que llora cada lágrima, el fin de semana.
-danielac1world ~El don de suspirar ~
16 notes · View notes
sp00kyprinc3ss · 24 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media
Hoy 23.01.25 hace unos minutos se fue la klaine, la princesa y matriarca de la casa.
No nos pudimos despedir correctamente por estar en el trabajo, pero yo se que mis hermanos te dieron la mejor compañía y paz en este momento.
Te amo y te voy a echar de menos mi vieja mañosa, gracias por estos 16 años. Gracias por acompañarme en todas las etapas, por ser una vieja con carácter, viajera, regalona y peleadora.
Gracias por comerte la planta de marihuana hace 10 años y seguir viva por mucho mas tiempo.
Gracias, gracias, gracias.
Te amo por siempre mi chiquita.
15 notes · View notes
xjulixred45x · 1 month ago
Text
Thor (RoR) x Sif!lectora: tierra y trueno(TRADUCCION)
Fue hace mucho tiempo, en Asgard, que ocurrió una gran guerra. Entre la raza de los dioses, los gigantes y una raza conocida como Aesir.
Dicha guerra dividió a las tres razas en bandos diferentes, con ideologías diferentes, estilos de vida diferentes, mundos diferentes. Únicamente unidos por su historia de odio, guerra y sangre. Sin embargo, con el crecimiento de las hordas de los gigantes, tanto los dioses como los Aesir no podían permitirse seguir viviendo separados, tenían que unirse para poder contraatacar a su enemigo en común.
Para lograrlo, los Aesir enviaron a varios de sus representantes más importantes, deidades del funcionamiento de la tierra, para generar un nexo diplomático con Asgard y los dioses Nórdicos. Así generando, con esperanza, una nueva época de paz entre ambas razas.
Esa era la intención, sin embargo, debido a la intensa discriminación por parte de los dioses a los Aesir, al considerarlos “dioses de baja calaña” se decidieron por una vida más simple, lejos de la ciudad de Asgard, a las afueras, lejos de los ojos curiosos y juicio malicioso de los dioses.
Ese era el caso de Sif, la diosa de los granos, los campos y la fertilidad. La diosa no era fácil de manejar por ningún medio, tenía un carácter suave, pero potente, una voz maternal, pero estricta. Era lo más cercano que tenían todos los Aesir a una guía. Sin embargo, ella misma decidió aislarse de todos, prefiriendo la compañía de los animales, las plantas y el campo, por encima de los dioses.
Pocos la culpaban, no solo por lo mal que se estaba poniendo la situación con los gigantes, sino también por el surgimiento de ciertas deidades revoltosas y problemáticas, como Loki, dios de las travesuras, y más recientemente, Thor; el dios del trueno. Ugh, lo harta que estaba Sif de escuchar a todos hablando maravillas de los actos violentos del dios, tirándole flores a sus batallas como si no fueran una muestra e poder innecesaria y arbitraria.
Sif no odiaba a los dioses, ni siquiera a este dios del trueno, pero como odiaba la vanidad de los nórdicos. Solo aceptando la violencia excesiva bajo ciertos términos. Odin prohíba que algún Aesir hiciera lo mismo que Thor, de lo contrario, probablemente sufriría el mismo destino del pobre Baldur…
Pese a su desagrado, el destino tenía otros planes para la Aesir. Planes que, con suerte, unificarían a los Aesir y los dioses.
Thor era un dios belicoso, eso lo sabían todos, siempre buscando con quien pelear, no solo alguien a quien matar, no, alguien que le diera un verdadero desafío, un rival genuinamente desafiante. Pero lamentablemente no encontraba eso, ni en Asgard, ni en ningún otro lado.
Hubo momentos donde Thor simplemente quería alejarse de todo, de Asgard, de su padre, de las decepciones, de las expectativas. Por lo que decidió ir a las afueras del panteón Nórdico, donde empieza todo. Simplemente a despejar su mente y estar tranquilo.
Lo que no esperaba encontrar fue a alguien ya ahí.
O bueno, no necesariamente en ese orden. En algún momento Thor tenía hambre, así que decidió ir tras una de las cabras montesas que estaban por ahí. Sin embargo, en cuanto atino el golpe que detuvo el corazón del animal, fue cuando la vio.
Entre los árboles, recolectando frutos, mirándolo con una mezcla entre asombro y rechazo, disgustada por lo que había hecho. Thor no la reconocía, esta mujer tenía que ser una diosa, podía sentir el poder dentro de ella, pero ¿Por qué no la había visto antes? ¿Por qué reacciona asi?
Ella dejo lo que estaba haciendo y trato de ir a socorrer al animal, pero ya era muy tarde, su corazón no latía, sus pulmones no respiraban. Thor vio como ella acunaba al animal muerto en sus brazos antes de darle una mirada cortante, dándole una fruta en la mano tras oír su razón por la que hizo dicho acto y dirigirse a una dirección desconocida en los bosques.
Y Thor, el dios del trueno, la siguió como un perro de caza sigue a su amo. No podía explicar porque, pero se sentía magnéticamente atraído hacia esta mujer, no sabía cómo explicarlo (además, una parte de él se sentía culpable de posiblemente haber matado a su mascota ¿talvez habría una forma para compensarlo?).
Sif ni siquiera sabía cómo sentirse al respecto, obviamente este dios egoísta no le importaría matar a un pobre animal aun con todos los recursos del campo a su disposición, eso lo entendía, típico comportamiento intitulado de dios. Lo que le preocupaba era que este dios en particular parecía seguirle.
¿será porque no le dejo conservar su cena? Pero al mismo tiempo veía por el rabillo del ojo como él se comía sin chistar la fruta que le había puesto en la mano, así que mucha hambre no tenía ¿sería uno de esos dioses pervertidos? Mph…lo dudaba. De ser así ya habría intentado algo. Pero entonces ¿Qué diablos quería?
Cuando llegaron a la casa de la diosa, Thor simplemente se mantuvo a una distancia prudencial, simplemente viendo a Sif hacer sus tareas del día a día, como un perro esperando órdenes. Sif no entendía nada de lo que pasaba, pero por más que le dijera al dios que se fuera tras enterrar a la cabra, el simplemente seguía viendo, pero de más lejos.
Asi que, Sif hizo sus actividades normales, cuido del campo, cuido de sus animales, de sus plantas. Todo con el dios del trueno observando. Cuando el sol se estaba poniendo, Thor finalmente se despidió y se marchó hacia Asgard. Dejando a una Sif muy confundida.
Esto se terminó volviendo una extraña rutina entre los dos, cada vez que Thor se cansara del mundo, simplemente iría directamente con Sif y la vería vivir su vida diaria, ayudando ocasionalmente, pero manteniendo la distancia para el confort de la Aesir.
Por más que la diosa trato de mantener sus barreras altas, eventualmente estas se derritieron, ya sea por los actos de servicio genuinos del dios, o cuando el realmente escuchaba cuando ella hablaba sobre cosas de su vida hasta ahora. Ya sea trayendo algo pequeño que ella dijo que le gustaba (como un brote de flor o rocas con formas extrañas) y, ya sea queriendo o no, termino acostumbrándose a la presencia del estoico dios.
Sin embargo, el matrimonio no estaba en sus planes, no en ese momento, aunque sea. Hasta que hubo un momento particular entre ambos.
Sif y Thor se encontraban charlando sobre sus diferencias, Thor aun no entendiendo muchas cosas. Cuestionando a Sif mientras se acostaba en su regazo, sin saber que pensar.
- “si eres fuerte y no te gusta la forma en la que tratan a tu raza ¿Por qué no exiges respeto mediante tu poder?”- dijo Thor, con el trueno queriendo salir de su garganta. Sin embargo, Sif solo rio suavemente.
- “creo que, si necesitar usar violencia para que te traten como deben o acertar autoridad, entonces no eres mejor que quienes causan el problema para empezar”- exclamo Sif, con gentileza.
-“velo como cuando hago la cosecha, no siempre voy a necesitar talar con fuerza o arar la tierra con dureza”- la Aesir miro hacia sus campos, ahora cubiertos de unas nubes grises (probablemente por la influencia de Thor) –“ a veces, todo lo que se necesita, es una gentil llovizna. Y todo se hace más fácil”-
Mirando hacia el horizonte, con la lluvia empezando a caer y los rayos empezando a brillar. Thor ya no solo vio a esta mujer como una Aesir, sino como su esposa, la única que genuinamente le daba algo que lo retaba, la mujer a la que podía ir cuando los demás eran demasiado, su mujer.
Y Sif ya no solo vio a un dios ruidoso y violento, vio a su esposo, el único hombre al que necesitaba durante sus momentos más brillantes y más oscuros, el que sería su escudo por el resto de sus vidas, su hombre.
Dios y Aesir. Trueno y Tierra.
9 notes · View notes
shadowsfromthepastfororol · 5 months ago
Text
Shadows From The Past
Tumblr media
SHADOWS FROM THE PAST • 2 AÑOS EN LINEA • PB FICTICIO
Shadows from The Past está ambientado en una temática de fantasía sobrenatural post apocalíptica y Steampunk, con permiso de realizar tramas libres que se acoplen a los años y condiciones del foro, Año: 3023-Post Apocaliptico. También corre de forma opcional con la trama principal foro la cual se desarrolla en eventos, con rutas individuales en diferentes tiempos ya sea, en pareja o grupos con el mismo fin. 
Shadows From The Past permite al usuario expandir las ideas del usuario y fomentar las mismas para el desarrollo  de los personajes al gusto de cada usuario sin violar las reglas mezclándose bien con el foro. Los usuarios y personajes podrán ganar reconocimientos como premio de su actividad o anécdotas de sus personajes y utilizar el sistema de canjee para fomentar sus roles.
"Neo Inferno se ha convertido en el nuevo mundo tras una guerra toxica y radioactiva entre países que condenaron a casi la extinción del mundo. Sin embargo los animales, plantas y seres humanos que sobrevivieron lograron adaptarse y sub desarrollarse. Pero lejos de tener una vida común y corriente, se ha vuelto una lucha por sobrevivir en alguna de las regiones existentes cuyas tierras resguarda nidos de monstruos y otras amenazas. 
Neo Inferno aún esconde muchos secretos. ¿Solo de las regiones o también de las personas? Drama, ciencia ficción, terror, romance hasta traicion. Desde viajeros atrapados en esa dimensión, hasta monstruos llamados experimentos fallidos que alguna vez fueron humanos con consciencia o que solo son usados por las mentes ocultas tras el desastre. Gremios que esconden secretos horribles hasta gremios públicos que hacen lo posible por ayudar a los pobladores a sobrevivir. ¿Te atreves a entrar?" 
7 notes · View notes
yurnu · 9 months ago
Note
dios estoy amando mucho tus aus, amo tus ideas! también el amor que le das a Adam y lo poderoso que lo haces en tus aus, me acabo de enganchar con tu sin!adam. Él sabe que Eva es la jefa de los exorcistas?? Se encontrarán en algún momento???
||🔱👑 Deadly Sin!Adam AU👑🔱||
Adam sabe que Eva es la líder de los exorcistas, cada vez que llega ese día se cuela en el anillo del orgullo y se esconde con sus poderes de plantas para verla. Amando cada momento al verla matar a pecadores sin dudar ni un poco, viéndose hermosamente dominante.
¡ADAM MERECE AMOR! ¡Y SI ESA SERÍE NO SE LO DA YO LO HARÉ!
19 notes · View notes
laughingmaidenarising · 7 months ago
Text
A Translation of the Clear Recital in Spanish
I have felt impressed to tackle this project for a while, and have just now finished the first part of my translation. I thought I could post it here, for others to see and enjoy, as I translate. I am a native speaker, but as I do not live in my mother country there is a sense of isolation between myself and my mother tongue. However, I feel assured that I have tried my best when it comes to invoking the same poetic feel of The Clear Recital while providing an accurate translation. If anyone on here speaks Spanish as well and has comments or concerns about this translation, please let me know!
All Glory and Honor to Déa!
La Narracion Clara
1.
"Antes y más allá de todo lo creado existe la Dueña del Mundo. Cuando nada existía, Ella era. Y como no tenía un lugar sólido en el que descansar Sus pies, Ella dividió el mar del cielo, y concibió un baile de resplandor solitario sobre lo profundo. Ella era pura fuerza, o energía, y por consiguiente pura delicia; el choque de olas era el derrame de su felicidad. Y la fuerza blanca de Su superabundante alegría creció tan grande que tomo la forma de risa; y Su risa se convirtió en el molde de todas cosas. Cada repique de su voz se convirtió en un fragmento plateado, fracturado de lo Completo y al mismo tiempo completo en sí mismo. Y Ella amo a cada fragmento con toda la alegría de Su ser, y Sus manos eran sagaz. Ella estiró Sus manos y le dio forma a cada fragmento, no había ninguno que quedara igual. Entonces partió las aguas e hizo lugar donde los fragmentos podrían ser colocados. 
Y Ella se rio. 
Y cada fragmento fue llenado de Su gozo, y por consiguiente estaban vivos. Algunos crecieron en lo profundo de la tierra, eran árboles y plantas; otros corrían sobre la tierra o volaban sobre ella; y los primogénitos que no tenían lugar para establecerse se transformaron en peces y criaturas del mar. Y toda cosa era plateada.
Y Ella se rio.
En los bordes, donde el agua había sido separada, algunos se quedaron quietos y superficial; ahí fue donde Ella puso su mirada. Y Ella vio una imagen de Ella misma, bañada en la luz de amor y energía. 
Y Ella se rio. 
Y mientras Se reía, la imagen se levantó de las aguas y se detuvo frente de Ella. Esta era la primera de Sus hijas. Y la hija se llenó de amor por Ella, y por tanto era la primera criatura con espíritu. Y ella era sagaz, y anduvo por toda la tierra con amor para todas las cosas, dándo le number a toda cosa y animal, en el orden en que Ella los había formado. 
Y la Dueña del Mundo se llenó de júbilo y riendose corrio por los bosques de la tierra. Cada repique de su voz tomo la forma de un fragmento plateado de su Espiritu. Y los arboles y rios se llenaron de ninfas y hadas. Todas eran Sus hijas. Su amor por ellas era inagotable, porque cade una era una reflection de un fragmento eternal de su Espiritu sin limites. La multitud de ellas no era mas grande que los fragmentos de su Espiritu. A cada una se le dio una gobernancia sobre alguna cosa terrenal."
8 notes · View notes
aresherido · 10 months ago
Text
Si tuviera que describirla podría jurar que cualquier tipo de palabra se limita a su definición. Una definición vacía y sin sentido para mí.
Tal vez podría decir que ella es sobrehumana. Sobrehumana porque no creo que ningún ser humano pueda hacer lo que ella me hizo, me atravesó sin siquiera tocarme.
Tal vez podría decir que cuando se habla de poesía, sus ojos son el primer verso que viene a mi mente. Ojos rasgados de tanto llorar y achinados de tanto reír.
Podría hablar de su lado más salvaje y de lo preciosa se ha de ver tocándose y pronunciando mi nombre... Pero prefiero reservar ese tipo de detalles tal vez para otra ocasión.
Creo que si tuviera que definirla, y definir es sin duda alguna limitar, diría que es una tormenta de verano.
El sol cálido golpea mi piel y me hace sentir completamente vivo, pero la lluvia me recuerda que hay días donde no todo sale bien. Hay días donde uno solamente quiere dormir hecho una bolita.
Tal vez podría, y debería, hablar de esos días donde soy un desastre.
Un desastre que ella se encarga de pulir cada día más.
Es como si estuviera dándole forma a la piedra más fea del planeta. Pero toma su paciencia y la cuida como si fuera una cosa hermosa.
Podría hablar de todos los aspectos en los que me ayudó a superarme. Los "Muchas gracias" que le debo y los cien mil perdones que cada día me encargo de repetir.
Mi alma llora a recordar el daño que le hice.
Por lo tanto debo hablar de esos días donde todo es rojo, donde no limito mis palabras y solamente hago daño. Daño a la persona que más amo.
"Bajar un cambio" es una acción que debería hacer más seguido antes de que el auto se estrelle. Tal vez simplemente debería manejar, sin rumbo, pero con una meta fija. El futuro.
Nuestra playlist, la cual me acompaña en cada momento, sería un tema de conversación perfecto y, como si de magia se tratara, calma mi ansiedad sintiendo un cálido abrazo a la distancia.
Si tuviera que definirla diría que es una flor.
Una rosa, irónicamente su flor favorita.
Cuando se habla de las rosas, por excelencia, se las vincula al amor. A lo pasional. A un acto totalmente romántico.
Las rosas también están en los funerales, las rosas tienen espinas, las rosas son más delicadas de lo que la gente piensa y con un sólo descuidar puede infectarse la planta completamente.
Tal vez, aún delimitando su belleza a simples palabras mundanas, podría decir que es mi hogar.
Y en cierto punto es gracioso, ¿No?
¿Cómo una persona puede ser hogar de otra?
Si tuviera que definir la palabra hogar sería una imagen de ella.
Una imagen donde ella me llama "Oso" u "Osito" y su risa está presente.
Una imagen dibujada por ella, obviamente, porque pareciera que los mejores pintores y artistas plásticos se vuelven insignificantes.
Una imagen con un hada y Harry Styles sonando como banda sonora.
Una imagen que con solo mirarla transmitiera paz, confianza, seguridad, felicidad, nerviosismo, romanticismo, tristeza y cariño.
En conclusión, totalmente inconclusa, diría que no podría definirla al menos que se inventara una nueva palabra donde todo lo que ella es y hace sentir encajara en la definición textual.
Tal vez, escribirle a la RAE con una foto de ella pidiéndole una definición acertada no estaría mal.
Tal vez, y sólo tal vez, podría decir que es inefable, idílica, sublime y que fue la serendipia de mi vida.
— J. 🌩️
11 notes · View notes
antiques-and-old-things · 8 months ago
Text
Ahora la luna, los atardeceres, el mar y las flores son de su posesión.
Amo que sueñe, amo sus plantas, amo su piano, amo sus letras, amo su historia, amo su vida, amo su alma, amo su existencia...Amo cada parte de su ser.
#<A
7 notes · View notes
santiclaus · 2 months ago
Text
día 20.
para alguien que no es precisamente allegada a las plantas, pienso mucho en ellas. bueno, en realidad pienso en ti, pero me es imposible no hacer la conexión.
estos días he estado pensando en qué flor serías tú. no todos los días debes ser árbol y eso está bien, pero descubrir qué pequeño brote serías en días que lo ameriten ha capturado mi interés ya hace un par de días.
la conclusión a la que llegué es que si fueses un arbusto, serías algodón.
tal vez se deba a que no logro verte como algo que se limite a existir únicamente en un área. eres precioso, pero ser una planta ornamental no logra capturar tu esencia. nunca me saciaría de ti, pero no estás solamente para ser comido. construiría mi hogar con cada una de tus ramas, pero sería un vil robo despojarte de lo tuyo para encerrarme en lo mío.
existes en cada cosa que veo, sin importar cuán opuestas sean las vistas que me rodean, porque tú no eres lineal ni circular.
sí, definitivamente serías un abundante arbusto de algodón.
cada vez que tropiezo con alguna roca, por más pequeña que sea y sin importar cuán diminuta sea la herida que queda, arrancas un trozo de ti para deshacerte de cualquier impureza que intentase aferrarse a mí, porque notas más que nadie cuando estoy infectada y lo mucho que anhelo ser cuidada.
cada vez que me pongo artística y no sé cómo expresar lo que siento, me ofreces varias de las ramas que forman tu cuerpo y me invitas a tomar unas cuantas bolitas de algodón, recordándome que tú eres todas y cada una de las nubes que decoran mi cielo. o, si estoy cabizbaja y me niego a levantar la mirada, me animas y dices que está bien si miro hacia abajo de vez en cuando, y me das las pistas necesarias para que en mi nuevo paisaje te use como espuma para el mar en días veraniegos.
cada vez que el aire sobre mi rostro me hace bajar la guardia, volviéndome despistada e indiferente con el frío que me torna helada, floreces con rapidez y, sin que yo me dé cuenta, estás envolviendo mis brazos con esas fibras tan suaves tuyas, porque seas humano, árbol o algodón, siempre serás el único que me otorgue ese tan preciado calor.
sí, en tus días diminutos creo que eres algodón. tan tú que, sin importar el tamaño, tus cualidades no aminoran. tu estado de ánimo o las voces de quienes te rodean tal vez logren afectar tu forma, pero no tu esencia.
eres así de auténtico y te amo por eso.
10 notes · View notes
mikrokosmcs · 3 months ago
Note
Tumblr media
El jardín jamás había resplandecido tanto como ahora, donde la suave brisa del viendo balanceaba las enredaderas y plantas que hizo crecer exclusivamente ese día, todas con flores del mismo color que los iris del emperador. Los felinos como siempre le hacían compañía, aunque ahora preferían estar bajo la sombra y ver cómo el humano iba de acá para allá, acomodando sobre las hojas decoraciones que consiguió con ayuda de los sirvientes o los amigos más cercanos a Junseong, el mismo que aún no terminaba una reunión. Dicen que el tiempo sana las heridas y en este caso así fue: Hanbin logró tocar el del corazón y alma ajena después de meses de reencontrarse, de platicar sobre sus flores favoritas o enseñarle a cómo plantar una con sus propias manos y brindarlo los cuidados básicos, muchas veces terminando con tierra sobre sus ropas de seda o cara, las risas brotando de ambos pares de labios y que se unían en una lluvia de besos gentiles. El dolor y angustia, las noches separados y el dolor en el pecho cuando cruzaban las miradas sin querer ahora son cosa del pasado, uno que no podía ser borrado y lo sabía, su amor no podía cambiar los actos de Junseong ni traer de regreso las vidas que perdió, pero aprendió a recordarlas con cariño, atesorar su vida día a día, a crear nuevos recuerdos con la persona que ama y ahora comprende, que le dejó ser mayores miedos y que le han atormentado durante años.  ‘Había una vez, un niño con el mundo en la palma de sus manos, deslumbrante y fuerte como una estrella pero que quemó todo lo que tenía’ así comenzó el relato a su pequeña rosa, cuando su propio corazón comenzó a sanar y a sonreír genuinamente. ‘Arriesgó su vida en las batallas, buscando más y más poder. La emoción de lo alto fue una larga, cruel y dolorosa caída en desgracia… pero si escuchas de cerca, aún puedes oír al niño en el hombre’ un pequeño e inocente niño, que conoció el sufrimiento en lugar de amor y que poco a poco, comenzaba a nacer mediante la linda sonrisa que el dragón poseía, o cuando sus mejillas se coloreaban levemente ante un tímido besito en la mejilla y los iris parecía brillar aún más. La imagen de Junseong le hace tararear, colocando el pastel en el centro del jardín, en una mesa decorada con cinabrios y cuarzos rosados y una cajita sorpresa, en su interior se ocultaba una pulsera que hecha por él mismo, con dijes de las piedras que los caracterizaban y uno con forma de corazón, que en interior tenía ambos colores juntos. Unos pasos lo alertan, toman el presente y escondiéndole en su espalda, echando un último vistazo a la rosa que relucía contenta junto a las demás flores. “Feliz cumpleaños, mi amor. Me gustaría decir que te regalaría el mundo entero… pero tú lo eres para mí.” Las mejillas se sonrojan y la esencia a jazmín aparece, dando los últimos pasos hasta quedar frente al alto, alzando la mirada por la diferencia de estatura y que el alfa pudiese apreciar sus perlas rosadas llenas de vida otra vez, una que le gustaría compartir a su lado. “Así que por favor, acepta este presente.” Extiende el obsequio con timidez para luego ponerse de puntillas y dejar un beso sobre los suaves y preciosos labios del menor, quedándose cerca del rostro para volver a expresar las palabras que han ido creciendo en su frágil corazón. “Te amo aquí, ahora y lo seguiré haciendo hasta el último de mis días, mi dulce y gentil dragón.”
Tumblr media
Su  cumpleaños  nunca  fue  una  fecha  importante,  su  padre  omega  desde  el  primer  momento  en  que  lloró  en  el  mundo  lo  repudió  como  si  fuese  culpable  de  todas  las  fechorías  de  su  padre  alfa  y  este  último,  no  creía  en  celebrar  esa  fecha  de  forma  familiar.  Todas  las  fiestas  que  tuvo  de  cumpleaños  fueron  acercamientos  políticos  con  otros  reinos,  todas  sus  fiestas  fueron  hechas  para  los  adultos  desde  que  tiene  memoria,  desde  que  recuerda  a  su  padre  lastimándolo  más  que  otros  días  luego  de  las  celebraciones  solo  para  que  nadie  pudiese  ver  los  moretones  y  las  heridas  en  su  carne  tierna  e  infantil.  Por  ende,  inclusive  cuando  tomó  control  absoluto  del  reino  y  aledaños,  no  esperaba  felicitaciones  de  ninguno  de  sus  dos  mejores  amigos,  tampoco  de  otros  príncipes  y  reyes  de  reinos  que  se  sentían  más  asustados  por  su  presencia  que  felices  de  que  siga  vivo,  por  ello  es  que  ahora  en  aquella  reunión  solo  hablan  sobre  guerra  y  avances  politos,  sobre  la  retención  de  los  golpes  civiles  y  todas  las  bajas  humanas  que  han  experimentado  en  todos  esos  meses.  Junseong  escucha  y  asiente,  dando  ordenes  y  obligando  a  los  demás  a  retirarse  de  su  vista  porque  tenía  una  cita,  con  la  única  persona  que  alguna  vez  ha  visto  todas  sus  caras  y  lo  ha  adorado  en  cada  una  de  ellas.
Las  botas  resuenan  sobre  el  mármol  de  los  pasillos,  llegando  al  jardín  del  Edén  donde  los  dos  habían  ya  compartido  muchísimas  horas  juntos,  riéndose  de  forma  suave  y  disfrutando  de  la  compañía  del  otro  una  vez  más.  La  angustia  de  los  intentos  de  suicidio,  de  su  propia  violencia  tomando  control  de  él  con  sus  otros  amantes  gracias  a  la  frustración  que  sentía  de  no  poderse  acercar  a  Hanbin,  el  dolor  supurante  y  latente  de  haber  perdido  a  su  primer  cachorro…  todo  eso  parecía  haber  quedado  atrás.  La  pantera  es  la  primera  en  acercarse  a  él,  ronroneando  y  pegando  su  gran  cabeza  contra  el  hombro  del  emperador,  Junseong  lo  acaricia  y  una  sonrisa  suave  se  dibuja  en  sus  labios  cuando  captura  con  sus  ojos  carmín  todo  el  escenario,  las  decoraciones,  el  pastel,  pero  sobre  todo  la  belleza  deslumbrante  del  príncipe  del  cuarzo.  -  —¿Qué  es  todo  esto?  —  -el  ébano  brota  de  él  naturalmente,  sus  manos  antes  de  caer  en  la  cintura  del  otro  van  hasta  el  obsequio  que  le  extiende  y  con  cuidado,  busca  deshacerse  de  las  ataduras  y  observar  la  joyería,  escuchando  la  felicitación  desde  los  labios  del  mayor.  Genuinamente,  debía  esperar  eso  de  Hanbin,  un  chico  que  tuvo  una  infancia  feliz  y  que  seguramente  sus  cumpleaños  eran  lo  más  importante  para  sus  padres.  Junseong  siente  una  opresión  en  el  pecho,  no  era  tristeza,  sino  otra  cosa  que  le  robaba  el  aliento  cuando  vuelve  a  alzar  los  rubies  hasta  los  orbes  rosados,  levantando  la  diestra  para  sostener  su  rostro  y  descender  para  dejar  un  beso.  -  —Tu  eres  el  único  regalo  que  siempre  había  deseado,  lo  que  más  había  querido  en  todo  el  mundo…  —  -no  carece  de  verdad,  porque  lo  raptó  a  él  justamente  por  esa  obsesión  que  sentía.  Pero  Hanbin  realmente  era  todo  lo  que  había  deseado,  amor  sincero,  un  poco  de  atención  genuina,  una  caricia  suave  y  un  beso  de  buenas  noches.  -  —Te  amo  Hanbin…  —  -toca  sus  frentes  juntas,  rozando  su  nariz  con  la  contraria  de  forma  suave,  como  los  lobos  compartían  sus  esencias  en  el  pasado.  -  —Gracias,  mi  rosa,  mi  tesoro  más  grande,  el  amor  de  mi  vida. 
3 notes · View notes