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anna-el-le · 4 days ago

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02/12

Quatre billets pour Bangkok réservés le 3 janvier, pour un départ le 31. Un achat compulsif en pleine nuit, comme un appel d’air, un besoin urgent d’ailleurs. Il y a quelques mois, j’ai changé de psy. Première séance, première révélation :

— Le problème, ce n’est pas vous. C’est les autres. Ceux qui prennent de la place sans jamais en laisser. Ceux qui compliquent votre route, qui l’encombrent, qui vous tirent vers l’arrière quand vous tentez d’avancer. Et vous, vous les aimez tellement fort que vous ne le voyez même plus. Arrêtez de les aimer. Aimez-vous, vous. Faites la paix avec votre conscience. Vous êtes suffisante.

Ces mots ont résonné longtemps. Ils ont secoué des fondations, fissuré des certitudes. Alors, un matin, j’ai balayé d’un geste les dernières boîtes de malaccompagnax 3000, et j’ai pris une décision : cette année, ce serait la mienne. Une année où je ferais exactement ce dont j’avais envie, avec qui j’en avais envie. Une vie complètement aléatoire.

03h42, panier validé. 03h44, message envoyé à Phil.

Février a commencé ainsi : avec la peau chauffée par le soleil, enduite de crème, à errer dans les rues effervescentes de Khao San Road, à se laisser bercer par l’énergie, la chaleur humide et les odeurs de pad thaï, assis en cercle devant un ring de boxe, fascinés par la brutalité du combat. On a visité des temples où le silence était roi, où le temps était suspendu. On a siroté des cocktails, les pieds dans l’eau, en riant trop fort. On a frôlé la mort quinze fois, accrochés à des scooters brinquebalants, trop rapides, pas vraiment homologués. On s’est réveillés sans plan, sans obligations, sans savoir quel jour on était avec pour seule question : quel maillot de bain mettre aujourd’hui ? Ces quelques jours, on a refait le monde. On a rêvé d’abandonner nos vies actuelles, de tout plaquer, de vivre pieds nus, les fesses dans un paréo à Koh Samui.

Et à des milliers de kilomètres, nos six minis étaient entre de bonnes mains. Gardés par des âmes précieuses qu’on ne remerciera jamais assez. Depuis le temps qu’on en parlait de cette parenthèse avec ma Phil, c’était nécessaire.

Puis, le 13 février, retour brutal à la réalité. Embarquement sous 35°C, atterrissage sous -7°C. Le retour des montagnes, de la poudreuse, des nez rouges, choc mental et thermique combiné à un bon jetlag.

14 février, un regard rempli d’amour au réveil avec mon grand mini et son traditionnel bouquet de fleurs parce qu’il m’a promis que j’étais sa seule amoureuse, « et pas Romy du cours de ski, promis ».

Alors on a repris le fil de cette vie-là, celle où les flocons tombent derrière la baie vitrée du chalet, où les skis raclent la poudreuse une dernière fois, où la saison touche à sa fin. Et puis le dernier apéro, le dernier fou rire, le dernier service. Ce chalet qui a abrité cinq cœurs la semaine, huit le week-end depuis novembre. Il a vu naître des amitiés et s’échanger des confidences sous des ciels étoilés, emmitouflés dans des plaids, une bière glacée à la main. Il a été notre refuge, notre QG, notre cocon. Mais il est déjà l’heure des au revoir. À l’équipe de dégénérés avec qui on a partagé chaque instant. À Camille, qui pleure toujours trop fort mais qui ne croit pas aux adieux. Aux montagnes et à cette parenthèse hors du temps.

Valises bouclées. Coffre surchargé. Pneus enchaînés pour affronter la descente avec Ali comme copilote, as usual.

388 km plus tard, un panneau : La Roche Blanche, retour au calme. Reyes au portail hurlant à la mort, ivre de bonheur de revoir ses deux nanas préférées. Charline sur le pas de la porte, sourire éclatant, bras agités comme une timbrée et ces quelques mots murmurés : « Vous m’avez manqué, jóder. Mais bien moins qu’à d’autres. » bim. +500 points.

Vous connaissez le coup de cœur amical ? Celui qui chamboule, celui qui répare, celui qui ancre. Je vous en parlerai bientôt. Parce qu’il y a tant à dire sur ces deux femmes qui, chaque jour, arrachent une à une les ronces sur mon chemin pour que j’avance plus sereinement.

Ouvrir un placard, fouiller dans le fond, tomber sur quelques dernières boîtes de malaccompagnax 3000. Les regarder. Sourire. Promettre de les foutre à la benne. Le plus rapidement possible.

Rouler en WW à la nuit tombée, avec ma Charline, refaire le monde et s’emballer des potins manqués des quatre derniers mois. Redevenir sa directrice artistique en corrigeant ses chorés à toute heure du jour et de la nuit.

Et évidemment qui dit février, dit vacances d’été réservées. Évidemment, same place pour recharger les batteries avec la même équipe, et plus si affinités avec ces petites personnes ancrées dans mon quotidien depuis quasi un an. Et comme dirait Phil : « on a encore des tickets de manège à utiliser toute façon. »

Finir le mois en tapant mon propre contrat de travail, le signer pour une durée indéterminée. Croyez-moi, la marseillaise de mon cœur n’est pas prête de rentrer voir le Vélodrome.

4h de Paris. 4h de la montagne. 4h de la Méditerranée. 4h de l’océan. Vous avez un équilibre aussi parfait, vous ?

Rendez-vous le mois prochain. Pour plus de rires, et pas moins d’amour.

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talesweaverr · 13 days ago

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O Nascimento

A cada mil invernos, os Deuses descem ao mundo dos mortais para o dia da Escolha. Dia este em que as divindades selecionam uma família de cada raça, para dar à luz àqueles que os representarão, e lutarão em prol de seu nome durante a Guerra Etérea.

Muito antes do quinto milênio invernal se completar, Diana dava à luz à sua primogênita no salão principal do palácio.

— Vossa Alteza, ainda não vejo a criança, preciso que faça mais força! — Uma das súditas berrava enquanto abria um lençol às pressas no frio chão de mármore.

Diana rosnava entre os dentes e segurava firme a mão da outra mulher que limpava frequentemente o suor em sua testa. A força que fazia parecia inútil e seu corpo já respondia negativamente por exceder o limite.

— Carol, me ajude a chegar até o altar.

— Mas Vossa Alteza, você não está em condi… — A súdita calou-se ao ver a mão da mulher levantar-se com delicadeza, como um sinal de interrupção.

— Só me ajude a chegar até o altar. O restante… — Diana retomava o fôlego — …é comigo!

As três moças, com corpos delicados, fizeram uma força absurda para levantar a mulher corpulenta caída no chão, e arrastá-la até um altar disposto a alguns passos de onde estava. Suas asas tinham o dobro do peso de seu corpo, o que dificultava o curto caminho.

Posta à frente do pequeno templo montado, Diana se jogou de joelhos e, ainda tremendo pela dor, respirou fundo e juntou as mãos. Curvada e de olhos fechados, usou seu último resquício de força para erguer as asas, enquanto citava uma prece:

Do nascer ao pôr do Sol eu sempre estive,

Onde busco sua luz desde o amanhecer até o entardecer.

Quando o encontro em repouso ao Sol eu o saúdo, Sunon!

Cujo nome está gravado nos corações dos guardiões.

Deus da Força e da Coragem,

Que não nos desampara diante do fogo e do aço.

À sua frente me ergo como um apelo,

Suplico que traga esta criança ao mundo

E ela tomará a frente dos campos portando sua luz.

Seu coração será o Sol como os nossos,

E sua Espada iluminará o caminho àqueles diante da escuridão.

Assim é e assim será, ó Grande Sunon!

A cada verso completo, Diana travava os dentes para aguentar uma nova contração enquanto pousava uma de suas mãos sob sua barriga, emanando um suave brilho dourado, trazendo a sensação de calma e aconchego por um momento. Pelo menos até as dores se agravarem novamente.

Do outro lado de Soleil Levant, o tilintar das espadas ecoava pelo campo aberto, seguido da piscina escarlate que se formava com cada baixa inimiga e aliada. Uma batalha violenta entre Urghats e Caelestis ali se travava. Um dos lados queria usufruir dos recursos do reino, enquanto o outro queria apenas defendê-lo. Castiel, comandante dos alados, desferiu um golpe, abrindo um corte profundo, que ia do ombro esquerdo até o lado direito da cintura de um Urghat, fazendo-o cair em sua própria poça de sangue.

— Avancem! — Ordenou, de maneira que seus homens não tivessem tempo de questioná-lo.

Gritos foram soltos pelo calor da luta, quase que por instinto, e Castiel aproveitou uma fração de segundo para limpar o suor que lhe escorria aos olhos, fazendo-os arder. Entre os corpos agitados que corriam de um lado para o outro, ele conseguiu ver a figura de uma jovem bem armadurada, segurando uma espada longa que emanava luz própria, no centro de seu peitoral, um símbolo em destaque, o Sol. Estranhamente aquela garota possuía traços nítidos de sua mulher, e os olhos eram acesos num tom azulado como os dele. Ambos sustentaram o olhar do outro, parecendo reconhecer uma linha familiar que os ligavam e, num piscar de olhos, a garota sumiu.

— Diana…Sunon…o bebê! — Ele decifrou a visão aos poucos e, abruptamente, levantou voo, deixando os outros para trás.

A cada bater de asas encurtava-se a distância entre ele e o palácio, seu coração respondia com a angústia causada pela visão. — Aquilo foi uma visão da profecia? Não…não pode ser…ainda não é a hora… — Sussurrou para si mesmo. Conforme se aproximava das janelas, a força das asas lhe deu impulso suficiente para estilhaçá-las ao adentrar o local.

— Diana! — Estremeceu ao ver o corpo de sua mulher encolhido no chão diante do altar, apressando o passo até ela.

— Senhor, nós insistimos para que ela aguardasse na posição adequada para o parto, mas ainda assim ela seguiu até o altar! — Carol contou apressadamente enquanto acompanhava o comandante.

A esse ponto, Diana já chorava, e tentando diminuir a dor com sua magia, sentiu uma mão quente sob a sua, um toque familiar, que a acalmou instantaneamente. Ao olhar para cima com certa dificuldade, encontrou os olhos azuis de seu companheiro e desabou em lágrimas:

— Estou tentando, mas eu não consigo, Castiel! — Disse ela aos prantos.

Castiel sabia que ficar em silêncio e aconchegá-la em seus braços seria o melhor a se fazer. Então sem dizer uma palavra sequer, entrelaçou seus dedos aos dela e guiou sua mão até seu ventre.

— Vamos fazer isso juntos, certo? — O tom em sua voz era tão suave quanto a brisa que entrava pela janela.

Sua amada assentiu com a cabeça e respirou fundo.

O Caelestis fechou os olhos e concentrou em seus dedos ainda entrelaçados, tentando sentir uma terceira energia entre eles.

— Vekiĝu kaj trovu vian vojon al ni. — Os dois pronunciaram juntos. As mãos que se seguravam com firmeza sob a barriga se iluminaram e foram capazes de sentir uma fagulha de energia crescendo. Castiel olhou para as servas e acenou positivamente. Carol logo entendeu o gesto e rapidamente pegou os lençóis, se direcionando ao casal.

Depois do difícil parto, Castiel as carregou até seus aposentos para que tivessem o conforto necessário. Diana foi colocada com delicadeza na cama e aninhada diversas vezes pelo seu companheiro, sempre que ela abaixava a cabeça para afagar a criança, ela sentia um beijo suave em sua testa.

— É uma menina, Castiel! É uma menina!

— Sim, meu amor, é a nossa menina! — Castiel respondeu com a mesma felicidade e desceu o olhar para a pequena que resmungava ainda de olhos fechados. Notou que a pele era clara como a de um humano e os poucos fios de cabelo eram louros como os da mãe.

Por um breve segundo, as lágrimas se formaram em seus olhos.

— Por um momento eu a perdi, mas você está aqui agora. Nós conseguimos! — Aquele momento o abraçou, não permitindo que ele saísse ou sequer se mexesse, só queria sentir o calor e a paz que emanava das duas, mas foi interrompido pela abrupta abertura da porta.

— Castiel, perdoe-me o empecilho. — Uma voz grave veio da porta. — Temos muitas baixas e os Urghats avançaram contra nós, temo que os reforços não sejam o suficiente.

O comandante forçou o maxilar como sinal de relutância, mas se levantou e apertou as fivelas do peitoral, que brilhava com intensidade sob a luz que entrava pela janela.

— Eu preciso garantir que vocês ficarão seguras. — Ele deu um beijo em sua amada e outro na menina. — Eu já volto.

— Promete? — Diana perguntou com os olhos marejados.

— Prometo.

Ele caminhou a passos pesados até o homem de armadura enegrecida e o cumprimentou com um leve toque em seu ombro. A cicatriz rústica em seu queixo fez com que Castiel o reconhecesse.

— Estou feliz em vê-lo, Azazel. — Ele sorriu e continuou quase em disparada pelo corredor. — O que nos espera à frente?

— Inimigos reforçados liderando um ataque frontal. Precisamos agir com mais rapidez se quiser que eles não alcancem o portão principal. — Respondeu o homem, alcançando-o.

O eco do tilintar de espadas e a colisão de cada escudo ressoava ao longe.

Castiel acenou com a cabeça e apressou o passo enquanto já desembainhava a espada, revelando um fio amolado há pouco e respingado com um vermelho rubro. Ao chegarem no portão, a mão pesada de Azazel o parou:

— Cas, não os subestime. Eles estão mais fortes do que qualquer outro Urghat que já enfrentamos.

— Eles sempre foram fortes, Zael. — Ele girou a maçaneta da enorme porta que dava acesso ao salão principal do palácio, mas foi interrompido por mais um aperto no ombro.

— Há algo acontecendo e ainda não sei o que é, mas eles...estão com uma força anormal da que conhecemos. Magia, talvez?

Antes mesmo que Castiel pudesse responder, houve um silêncio repentino, e então um grito, como um comando vindo do outro lado da madeira adornada.

— Se afaste da porta! — O comandante se jogou para trás e parou ao lado de Azazel.

Um aríete invadiu a entrada do palácio, estilhaçando a porta e entortando as dobradiças que a segurava. Os seis Urghats que manuseavam a arma, a largaram e, em um movimento rápido, sacaram os machados de sua cintura.

Castiel levantou em um impulso e avançou contra o primeiro à postos. A lâmina perfurou a carne dura do abdômen avermelhado, fazendo a criatura engasgar com o próprio sangue na tentativa de um urro e antes que pudesse desencravar a espada dele, Azazel já disparava contra a outra figura que erguia uma arma bruta em sua direção, espalhando entranhas pelo pálido mármore.

Os dois Caelestis, endurecidos pela guerra, enfrentaram o grupo hostil com certa dificuldade, mas obtiveram sucesso.

— Protejam a entrada do palácio! — Castiel gritou e segurou a gola de um dos soldados que lutava na porta e o manteve ali até que o mesmo concordasse. — Eu quero todos vocês aqui agora! — Soltou o jovem e ordenou aos que estavam próximos, apontando a espada para a entrada.

— Cas, estão vindo! — Azazel gritou e guiou o olhar do amigo para a estrada à frente.

Aproximadamente, cem criaturas avançavam contra eles. Ambos sustentaram o olhar do outro e acenaram com a cabeça, parecendo entrar em um concenso que só eles sabiam.

Azazel guardou a espada e fechou os punhos enquanto Castiel firmou seus dedos no cabo da sua.

— Está pronto? — Ele perguntou ao amigo e ajeitou sua posição.

— Depois de você, comandante. — Um sorriso de entusiasmo surgiu sob a cicatriz do queixo.

Castiel fechou os olhos e respirou fundo, se concentrando apenas no necessário e, quando os abriu, uma luz azulada emergia, revelando um tom celestial jamais visto antes, enquanto suas mãos flamejaram e guiaram a chama para a lâmina da espada. Ele arrastou a ponta de aço pelo chão, riscando a pedra e direcionando uma linha tênue em direção da horda.

— Azazel, agora! — Gritou.

Azazel juntou os punhos ainda fechados e carregou uma energia escarlate pelo braço, expelindo pequenos raios em torno deles. Ele correu até alcançar a ponta da linha fina que ainda se estendia da espada de Castiel e desferiu um soco no chão. O golpe causou um choque surdo no primeiro impacto, e uma fração de segundo depois, o chão se ergueu e avançou contra os inimigos. O fogo, que antes era uma linha imperceptível, agora avançava com as lascas de pedra e lambia o caminho à sua frente, levando consigo a selvageria do campo.

— Eu odeio ter que fazer... — Castiel foi interrompido pela luz repentina que surgiu da floresta, atrás das chamas. — Você viu aquilo?

Os dois alçaram vôo até o local e pousaram em meio às árvores, procurando a origem do fenômeno. Não demorou muito tempo até que um estrondo fosse ouvido por eles em sua direita e, repentinamente, uma garota fosse lançada na direção oposta contra o tronco de uma figueira, quebrando-o ao meio. Ela apoiou a espada brilhante na terra e se levantou com dificuldade, direcionando o olhar aos dois homens.

— Merda... — Castiel espantou-se ao encará-la. Era a mesma garota de mais cedo, com o mesmo símbolo adornado em sua armadura e com os mesmos olhos, os seus olhos.

— Salve a... — Ela gritou enquanto estendia a mão em sua direção, mas sumiu antes mesmo de concluir o que dizia.

Ela sumiu como se nunca tivesse existido, como se fosse apenas um delírio causado pela guerra. Ambos se aproximaram do local que ela tinha caído, encontrando apenas um pingente com um sol adornado, quando um grito ecoou ao longe, um pedido de ajuda à Castiel.

— Diana! — Ele respondeu o chamado e ergueu as asas.

No momento que levantou vôo, um puxão o trouxe de volta ao solo e, se não fosse um soldado experiente o bastante para desviar, teria levado um soco carregado.

— Azazel, que porra você está fazendo!? — Ele se pôs de pé e empunhou a espada.

— Ah, Cas. As circunstâncias mudaram um pouquinho. — O cavaleiro sorriu maliciosamente. — Você lembra do que me ensinou uma vez?

Castiel arregalou os olhos e ficou em silêncio, observando o amigo.

— Você me ensinou que não se deve confiar em ninguém, que o perigo estaria onde menos esperasse, lembra? — Ele recostou em uma das árvores e cruzou os braços. — Confesso que fui eu quem tornei os Urghats mais fortes, demorou muito, mas ensinei um pouco da magia Caelesti à eles. Quer dizer, eu dei um pouco da nossa magia à eles. — Ele soltou uma risada áspera.

— Seu desgraçado! Como pôde fazer isso!? — Castiel olhou para o tronco quebrado e voltou o foco para Azazel. — Você me atraiu para cá, não foi!? Você usou a garota da minha visão para me tirar do palácio! — Ele esbravejou entre os dentes e avançou contra o homem recostado.

Seu alvo desviou do ataque potente que seguia em sua direção, fazendo-o cravar a lâmina no tronco lenhoso e úmido.

— Eu não faço ideia de quem era aquela garota! — A figura enegrecida se aproximou com os olhos avermelhados e agarrou a gola da armadura do comandante. — Mas de fato ela me poupou tempo. — Ele o jogou contra outro tronco espesso. — Eu esperava que você fosse mais cooperativo, Cas, mas como sempre, você se tornou um problema!

Ele disparou com o punho energizado, mas foi impedido pela espada larga de Castiel, que o segurou com grande dificuldade à frente do corpo. As folhas das árvores tremularam agitadas, como testemunhas silenciosas de uma amizade agora rompida.

— Por que, Zael? Por que está fazendo isso? — Ele sustentou a força aplicada na espada e encarou os olhos de seu oponente, que incandescia.

— Não seja tolo, Castiel! Por que mais eu faria isso se não fosse por poder!?

Diana ainda suplicava pela ajuda do marido ao longe, o que fez com que ele se desvencilhasse do corpo robusto, jogando-o para o lado e novamente alçando vôo na direção da voz.

Ao estilhaçar um outro vitral que dava acesso ao salão do templo, viu Diana no centro, erguendo um escudo dourado à sua volta.

— Querida, sou eu. — Ele pousou e a envolveu nos braços, fazendo com que ela quebrasse o domo. — Amitiel está com você?

Ela assentiu e mostrou um aglomerado de tecido enrolado dentro de suas vestes largas, manchadas com o sangue vivo.

— O que!? Amitiel está... — O desesperou invadiu o homem por um momento.

— Não, ela está bem. O sangue não é dela, meu bem... — Diana grunhiu e olhou para o abdômen, encharcado com o sangue. O seu sangue.

Castiel pegou a recém- nascida no colo e encarou sua mulher, com os olhos marejados:

— Vai ficar tudo bem, nós só precisamos sair daqui o mais depressa possível! — Ele pousou uma das mãos no rosto quase frio à sua frente e observou desesperadamente ao redor, procurando uma saída.

— Meu amor, leva ela daqui, eu não vou conseguir ir muito longe e só vou tornar o caminho para vocês mais difícil.

— Eu nunca vou deixar nenhuma de vocês para trás, consegue entend... — Uma explosão que veio da parede ao Sul o jogou longe, separando-o de sua amada.

Castiel abraçou sua filha com força e se pôs à frente dela enquanto foram arrastados para o outro lado da sala. Ele se afastou e conferiu a pequena figura em seus braços, que berrava assustada com o barulho e agitava os bracinhos. Ele a afagou e se pôs de pé com ela ainda no colo, e chamou pela mulher:

— Querida? — Procurou entre os escombros. — Diana, onde você está?

A haste de um estandarte dourado cintilou com a luz do sol que entrava pela abertura criada, chamando a sua atenção. O metal banhado em ouro estava virado para baixo, mas de pé e com a ponta cravada ao chão, de modo que nada o segurasse e, quando se aproximou, confirmou o que temia. A ponta afiada do objeto havia perfurado as costas de Diana, que estava imóvel. Castiel não teve força para dar um passo sequer, encarou o corpo esperando algum sinal de vida, um subir e descer do peito já seria o suficiente, mas não houve nada.

Ele segurava Amitiel nos braços trêmulos e cochichava algo para si mesmo, sem tirar os olhos da Caelesti caída. E foi em uma fração de segundo, um pequeno devaneio levou a sua mente para longe dos perigos do campo de batalha e das traições inimigas. Um braço forte arrancou a criança de seu colo, fazendo-o cambalear e paralisar em seguida. Ele olhou para o próprio peito e viu a empunhadura enegrecida que o atravessava.

— A...za..z... — Se esforçou para pronunciar o nome enquanto seu olhar ia de encontro com os olhos carmesim.

Eles sustentaram os olhares por um momento até que Azazel se aproximou do ouvido de Castiel:

— Obrigado pela criança prometida, irmão. Agradeça à Diana por mim. — Ele disse em um tom sádico e tirou com força o punho que atravessava Castiel, observado-o cair no chão.

A figura enegrecida olhou para a criança em seu colo e a afagou:

— Você não precisa chorar, pequeno passarinho. Daqui para frente você pode me chamar de pai, soa bem para você? — Ele beijou a testa dela. — E você lutará ao meu lado, Amitiel.

#history #fantasy #talesweaver #enemies to lovers #prologue

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blogperfumes · 3 months ago

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Eau de Rochas Citron Soleil - Eau de Toilette

Novo compromisso … Eau de Rochas Citron Soleil, um Citrus Floral Musky, leva-o à Riviera Mediterrânica, aos pés de um limoeiro, num cenário perfumado e cheio de sol. Rochas pode gabar-se de ser um verdadeiro pilar da alta costura francesa. A sua história começou em 1925, materializando-se imediatamente num sinónimo de moda com joie de vivre e elegância - Rochas. Estes elementos também se encontram nos perfumes da marca. Entre eles, Eau de Rochas é uma fragrância intemporal que foi criada em 1970. Inicialmente destinada às mulheres, esta fragrância fresca também conquistou clientes masculinos, tornando-se um produto misto intemporal. Em 2023, a sua história continua. Desta vez, Rochas apresenta a Eau de Rochas Citron Soleil. Eau de Rochas Citron Soleil de Rochas é um perfume Cítrico Aromático Feminino.

Eau de Rochas Citron Soleil

Eau de Rochas Citron Soleil é uma eau de toilette luminosa, fresca e contemporânea, simplesmente deliciosa. A estrela da fragrância, a essência do limão irradia com a sua frescura ácida. A doçura do Neroli e a crocância das Folhas de Figo transportam-no directamente sob os limoeiros em flor. No coração, a Flor de Laranjeira irradia com as suas várias facetas, tanto intensas como delicadas, quentes e frescas. Na base, a suavidade algodoeira do Almíscar Branco cria um rasto absolutamente irresistível. Uma fragrância solarenga e envolvente refrescada por uma onda de bronzeado para um uso confortável e radiante. O frasco de Rochas Citron Soleil Uma garrafa moderna e intemporal, facetada e tingida com um amarelo cintilante, reminiscente da icónica garrafa de Eau de Rochas. Um design revisitado e colorido, cuja simplicidade óbvia cria impacto. Este novo frasco evoca instantaneamente a frescura do ingrediente estrela. Inspirado nos códigos emblemáticos de Eau de Rochas, este estojo luminoso recorre a uma energia solar para o transmitir numa fragrância que oscila entre a frescura delicada e a voluptuosidade. Made In France, esta fragrância foi criada graças ao know-how francês. Esta nova fragrância Eau de Rochas Citron Soleil foi lançada em 2023.

Eau de Rochas - 50 anos Sentimo-nos como se a conhecêssemos há quase uma eternidade. A sua silhueta inimitável, imediatamente reconhecível, assinala o regresso dos dias de sol e coloca um sorriso nos nossos rostos. Este ano, Eau de Rochas, a lendária fragrância, celebra o seu 50º aniversário. Desde que tem vindo a refrescar e a iluminar o nosso despertar solarengo, o seu rasto singular e as suas notas familiares deixaram a sua marca alegre na nossa memória olfactiva. Multifacetada, Eau de Rochas passou de geração em geração, como uma queda de água que flui, sobe e corre, projectando aqui e ali a frescura das suas gotas e a energia do seu bom humor. Hoje, como no passado, a sua composição é uma maravilha de fineza e equilíbrio; uma alquimia intemporal, sedutora e sedutora, irresistível. Delicada como um braço cheio de flores recém-colhidas, narciso, jasmim, rosa, infundido de citrinos, limão e verbena. Vivos como uma cascata de frescura exaltada pela opulência do chypre, as notas lenhosas profundas de patchouli, mirra, vetiver e carvalho. Eau de Rochas é uma eau de Colónia solar e feminina que evoca o Verão, dias bonitos e o mar.

Eau de Rochas Citron Soleil apresenta um limão cintilante e refrescante como uma experiência sensorial inesquecível onde o sol e a frescura se sucedem numa brisa cheia de aroma. Família olfativa: Hesperide Floral Musk Pirâmide olfactiva : Notas de topo - essência de limão, flor de laranjeira, folha de figo Notas do meio - Flor de laranjeira, Acordo de rosas, Acordo floral aquático Notas de base - almíscar branco, acordo âmbar, madeiras vibrantes. https://youtu.be/aTTtHrn4tUY O espírito de Eau de Rochas Citron Soleil Eau de Rochas Citron Soleil evoca o espírito mediterrânico e esse sentimento de férias, como um eco de um Verão eterno. A Eau de Toilette é a primeira de uma série de luxo exclusiva dedicada às muitas facetas da Riviera francesa. Radiante e cintilante: estes são os adjectivos que melhor descrevem o Solo Cítrico. Esta fragrância única parece conter toda a luz e alma do Mediterrâneo. É a soleira de um Verão sem fim que se pode usar de forma deliciosa durante todo o ano. Read the full article

#CitronSoleil

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telodogratis · 4 months ago

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#NewsPA - Cultura. Il 6 novembre presentazione ¿The New World of ALIS¿ a Villa Niscemi

Mercoledì 6 novembre alle ore 11 presso la Sala delle Carrozze di Villa Niscemi si svolgerà la conferenza stampa di presentazione de “The New World of ALIS”, il nuovo spettacolo dei Top Performers dal Cirque du Soleil e dei migliori artisti internazionali del circo contemporaneo che sarà messo in scena al teatro di Verdura dal 15 al 17 maggio 2025. Read More Mercoledì 6 novembre alle ore 11…

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acesandfairydust · 2 years ago

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It's Soleil's birthday!

#ts3 #sims 3 #jaceic's game #cider lepacy #cider lep 6: lagoon #raziya gamal #keket ali #lagoon cider #soleil cider

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alexlacquemanne · 6 months ago

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Aout MMXXIV

Films

Le Gendarme en balade (1970) de Jean Girault avec Louis de Funès, Michel Galabru, Jean Lefebvre, Christian Marin, Guy Grosso, Michel Modo, Claude Gensac, France Rumilly, Nicole Vervil et Dominique Davray

Ali (2001) de Michael Mann avec Will Smith, Jon Voight, Jamie Foxx, Mario Van Peebles, Ron Silver, Jeffrey Wright et Nona Gaye

Les Enchaînés (Notorious) (1946) d'Alfred Hitchcock avec Cary Grant, Ingrid Bergman, Claude Rains, Louis Calhern, Leopoldine Konstantin et Reinhold Schünzel

Lettre d'une inconnue (Letter from an Unknown Woman) (1948) de Max Ophüls avec Joan Fontaine, Louis Jourdan, Art Smith, Leo B. Pessin, Marcel Journet, Mady Christians, Howard Freeman et Sonja Bryden

Lucky Jo (1964) de Michel Deville avec Eddie Constantine, Pierre Brasseur, Françoise Arnoul, Georges Wilson, Christiane Minazzoli, Claude Brasseur, Jean-Pierre Darras et André Cellier

Borg McEnroe (2017) de Janus Metz Pedersen avec Sverrir Gudnason, Shia LaBeouf, Stellan Skarsgård, Tuva Novotny, Scott Arthur, Robert Emms et David Bamber

La Vérité (1960) de Henri-Georges Clouzot avec Brigitte Bardot, Sami Frey, Marie-José Nat, Charles Vanel, Paul Meurisse, Louis Seigner, René Blancard et Colette Castel

Zack Snyder's Justice League (2021) de Zack Snyder avec Ben Affleck, Gal Gadot, Ray Fisher, Jason Momoa, Ezra Miller, Henry Cavill, Amy Adams, Jeremy Irons et Diane Lane

La Chèvre (1981) de Francis Veber avec Pierre Richard, Gérard Depardieu, Michel Robin, Corynne Charby, André Valardy, Pedro Armendáriz Jr. et Jorge Luke

Piège de cristal (Die Hard) (1988) de John McTiernan avec Bruce Willis, Alan Rickman, Alexander Godunov, Bonnie Bedelia, Reginald VelJohnson, Paul Gleason et William Atherton

Le Samouraï (1967) de Jean-Pierre Melville avec Alain Delon, François Périer, Nathalie Delon, Cathy Rosier, Jacques Leroy et Jacques Deschamps

La Piscine (1969) de Jacques Deray avec Alain Delon, Romy Schneider, Maurice Ronet, Jane Birkin, Paul Crauchet, Suzie Jaspard et Steve Eckart

Forfaiture (1937) de Marcel L'Herbier avec Louis Jouvet, Lise Delamare, Ève Francis, Sylvia Bataille, Victor Francen, Sessue Hayakawa et Lucas Gridoux

The Batman (2022) de Matt Reeves avec Robert Pattinson, Zoë Kravitz, Paul Dano, Jeffrey Wright, Colin Farrell, John Turturro, Andy Serkis

Plein Soleil (1960) de René Clément avec Alain Delon, Marie Laforêt, Maurice Ronet, Erno Crisa, Elvire Popesco, Frank Latimore et Billy Kearns

58 Minutes pour vivre (Die Hard 2) (1990) de Renny Harlin avec Bruce Willis, Bonnie Bedelia, William Sadler, Dennis Franz, Franco Nero, William Atherton, Reginald VelJohnson, Fred Thompson, Art Evans, John Amos, Tom Bower et Sheila McCarthy

Mort d'un pourri (1977) de Georges Lautner avec Alain Delon, Ornella Muti, Stéphane Audran, Mireille Darc, Maurice Ronet, Michel Aumont, Jean Bouise, Daniel Ceccaldi, Julien Guiomar et Klaus Kinski

The Layover (2017) de William H. Macy avec Alexandra Daddario, Kate Upton, Matt Barr, Matt L. Jones, Rob Corddry, Kal Penn et Molly Shannon

Une journée en enfer (Die Hard with a Vengeance) (1995) de John McTiernan avec Bruce Willis, Jeremy Irons, Samuel L. Jackson, Larry Bryggman, Graham Greene et Colleen Camp

Séries

Le Coffre à Catch

#179 : Le festival de Kane ! - #180 : Jack Swagger repasse par la ECW ! - #181 : Les adieux de Tommy Dreamer (Colby en fil rouge) - #182 : Bret et Shawn font la paix et on termine le Homecoming!

Castle Saison 7

Sans relâche - Montréal - Une force invisible - Un problème enfantin - Un buzz foudroyant - De parfaits inconnus - Les Mystères de l'Ouest - Chevalier blanc - Action! - Un Noël dans la mafia - Castle, détective privé - L'affaire est dans le sac - Devant mes yeux - Résurrection - Règlement de comptes

The Durrells : une famille anglaise à Corfou Saison 3, 4

Episode 1 - Episode 2 - Episode 3 - Episode 4 - Episode 5 - Episode 6 - Episode 7 - Episode 8 - Episode 1 - Episode 2 - Episode 3 - Episode 4 - Episode 5 - Episode 6

Biography: WWE Legends Saison 3

Paige - Yokozuna

Le Comte de Monte-Cristo

Le Prisonnier du château d'If - Le Revenant - Les Scélérats - La Vengeance

Maguy Saison 7

Suzanne désespérément - OPA comique - Hallali conjugal - Qui l'eût "crue" ? - Dernier de Corday - La mégère à prix Boissier - Absence unique - Un monde chou, chou, chou - Flamme fatale - Le déchargé de mission - Ice-cream et châtiment - L'âge de déraison - Un ome peut en cacher un autre - Maguy rock - Direction assistée - La vie en roses - Le bazar et la nécessité - Le salaire du rappeur - Pas commode d'emploi - Maguyvaudages - Sauve qui puce - SOS vampires - Il est 5 heures, Maguy s'éveille - Certains l'aiment faux

Commissaire Moulin Saison 1

Petite Hantise - Cent mille soleils - Affectation spéciale

Commissaire Dupin

Une famille endeuillée - La morte rose

Affaires sensibles

Bambi, vedette de cabaret et femme ordinaire - Simone Weber, "la diabolique de Nancy"

Spectacles

Adele at the BBC (2015)

ABBA : Live at Wembley Arena (1979)

Bénabar : Live au Grand Rex (2004)

Eddy Mitchell : Ma dernière séance (2011) à l'Olympia

Livres

Les Disparus de Trégastel de Jean-Luc Bannalec

Nota Bene, tome 6 : La Vie au Moyen Âge de Benjamin Brillaud, Phil Castaza, Christian Paty et Mathieu Mariolle

Les Schtroumpfs, tome 11 : Les Schtroumpfs olympiques de Peyo

Astérix, tome 12 : Astérix aux jeux Olympiques de René Goscinny et Albert Uderzo

#mediatheque #aout24

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teumbeleur · 6 months ago

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« Ton père il est venu pour les papiers? »

Les immigrés ne vivent pas d’histoire d’amour

Les immigrés ceux qui viennent de tout en bas, du Sud dans le Sud

Les immigrés viennent pour la vie aisée, les aides, la facilité.

Pas pour des histoires d’amour.

A Sidibou, les maisons blanches et bleues font miroiter le soleil et la mer.

Papa vit en coloc avec son meilleur ami, il travaille au Ministère, Papa est fonctionnaire.

Il a une mobylette et durant son temps libre, il va jouer au Beach Volley, boire des cafés et fumer le narguilé.

A Sidibou, dans les années 80 c’est la Dolce Vitta. Les hommes en maillot de bains et les femmes en itsi bits bikini haut et bas, comme celui rose que porte Maman, venue en vacances chez une amie qui vit dans le même immeuble ou quartier que Papa. Peu importe.

Les immigrés ceux qui viennent de tout en bas, du Sud dans le Sud

Les immigrés viennent pour la vie aisée, les aides, la facilité.

Pas pour des histoires d’amour.

En 83, A Sidibou, pas de Ben Ali, ça flâne en Suzuki, c’est la Felicità, sous le gros melon de Bourguiba

Maman et Papa la bague au doigt, il faut faire un choix, Tunisie ou Belgica?

Dans le bureau de l’un de ses supérieur, Papa demande conseil.

86, est-ce le moteur qui crâme ou la politique sent le roussi? Le gars le regarde et lui dis « Barre-toi ».

Les immigrés ceux qui viennent de tout en bas, du Sud dans le Sud, à l’Est de l’Est

Qui ont construit la moitié du visage de ce pays, leur corps décharné sur les rails ou l’asphalte

Encore plus loin, baisant les lèvres d’un canari, étouffé par un enfer connu trop tôt, bouffant du goudron.

Les immigrés, la moitié d’un PIB

Fi Belgica, fini le diplôme de fonctionnaire. Années 90, quel belge veut d’un Arabe comme comptable?

Parce que les immigrés ne vivent pas d’histoire d’amour.

« Ton père il est venu pour les papiers? »

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daisys-notes · 7 months ago

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Main Act of Cirque du Soleil: The Crying Clown

New blog online: Why do we joke about our traumas? Explore the dark humor and raw truth behind our coping mechanisms. Discover how sarcasm shields us from emotional breakdowns. #mentalhealth #darkhumor #selfawareness #healing #trauma #emotionalwellness

Welcome to your free therapy session, I’m Dr. Ali-Express. Today’s approach? Dark humor and truth: Ever caught yourself cracking a joke about something you actually want to cry about? That means you’ve discovered the most popular psychological trick to avoid a full-on meltdown! It’s one of the most beloved coping mechanisms we’ve developed, but why do we do it? According to psychology, we laugh…

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adalidda · 8 months ago

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Photo: Hydratants et lotions, produits de soins capillaires, crèmes anti-âge utilisant des noix de karité comme ingrédient (domaine public)

À la Découverte d'un Trésor Naturel : Les Noix de Karité de Sahel Agri-Sol

16 juillet 2024

Au cœur de l'Afrique de l'Ouest, là où le Sahel rencontre la savane, se trouve une merveille naturelle qui nourrit les cultures et enrichit les vies depuis des siècles. Sahel Agri-Sol présente fièrement sa meilleure offre : des noix de karité provenant des paysages luxuriants du Mali. En tant que producteur et exportateur leader de produits agricoles, nous invitons les fabricants alimentaires et cosmétiques du monde entier à découvrir la qualité et la polyvalence inégalées de nos noix de karité d'origine malienne.

L'Héritage des Noix de Karité Maliennes

Enracinées dans la tradition et cultivées avec soin, nos noix de karité sont plus qu'une simple marchandise ; elles témoignent de la générosité de la nature et de l'expertise humaine. Le climat unique de la région sahélienne du Mali, caractérisé par ses conditions semi-arides et son sol riche, confère des propriétés distinctives à nos noix de karité, les rendant très recherchées sur les marchés mondiaux.

Pour les Fabricants Alimentaires : Une Révolution Culinaire en Perspective

Embrassez le potentiel des noix de karité maliennes pour transformer vos produits alimentaires :

Riches en vitamines E et A, acides gras et antioxydants, nos noix de karité offrent un boost santé à toute formulation alimentaire.

De la confiserie à la boulangerie, nos noix de karité ajoutent une saveur subtile et noisette ainsi qu'une texture crémeuse qui rehaussent une large gamme de produits.

Répondez à la demande croissante des consommateurs pour des ingrédients naturels et peu transformés avec nos noix de karité pures et non altérées.

La composition unique en matières grasses de nos noix de karité peut améliorer la texture et la durée de conservation de divers produits alimentaires, des chocolats aux pâtes à tartiner.

Explorez de nouvelles opportunités de développement de produits, tels que le lait de karité, les barres protéinées, ou comme ingrédient novateur dans les alternatives végétales.

Pour les Fabricants de Cosmétiques : Le Secret de Beauté de la Nature Révélé

Élevez vos produits de beauté et de soins personnels grâce à la puissance de nos noix de karité :

Riches en acides gras, nos noix de karité offrent des propriétés hydratantes exceptionnelles pour les formulations de soins de la peau et des cheveux.

Les vitamines et antioxydants naturellement présents soutiennent l'élasticité de la peau et peuvent aider à réduire l'apparence des rides et ridules.

Les caractéristiques anti-inflammatoires de nos noix de karité les rendent idéales pour les produits destinés aux peaux sensibles et les soins après-soleil.

Créez des textures luxueuses dans les baumes, lotions et crèmes sans additifs synthétiques.

Exploitez les propriétés nourrissantes du karité pour des produits capillaires qui favorisent un cuir chevelu sain et des cheveux brillants.

L'Avantage Sahel Agri-Sol

Lorsque vous choisissez nos noix de karité, vous ne sélectionnez pas seulement un ingrédient ; vous vous associez à une entreprise engagée dans l'excellence :

Nos méthodes rigoureuses de sélection et de traitement garantissent que seules les meilleures noix de karité atteignent votre ligne de production.

Nous employons des pratiques de récolte durables et soutenons les communautés locales, assurant la longévité de cette précieuse ressource.

Des vergers maliens à votre installation, nous offrons une transparence totale dans notre chaîne d'approvisionnement.

Notre vaste réseau et notre logistique efficace assurent un approvisionnement régulier toute l'année pour répondre à vos besoins de production.

Que vous ayez besoin de noix entières, de beurre transformé ou de formulations sur mesure, nous adaptons nos offres à vos spécifications.

Nos noix de karité répondent aux normes internationales strictes de sécurité alimentaire et de qualité.

Développement durable

En choisissant les noix de karité maliennes de Sahel Agri-Sol, vous ne faites pas qu'élever vos produits, vous soutenez également le développement durable en Afrique de l'Ouest. Nos pratiques de commerce équitable garantissent que les communautés locales bénéficient directement de la demande mondiale pour leur récolte.

Un Partenariat pour la Croissance

Alors que vous cherchez à innover et à répondre aux préférences évolutives des consommateurs, Sahel Agri-Sol se tient prêt comme votre partenaire de confiance. Notre engagement envers la qualité, la durabilité et la satisfaction client pose les bases d'une collaboration prospère.

Découvrez la différence que nos noix de karité peuvent apporter à votre gamme de produits. Contactez Sahel Agri-Sol aujourd'hui pour demander des échantillons, discuter de solutions personnalisées ou en savoir plus sur la façon dont nous pouvons soutenir vos besoins de fabrication.

Libérez le potentiel du meilleur de la nature – choisissez les noix de karité de Sahel Agri-Sol, où qualité rencontre tradition, et innovation embrasse durabilité.

Sahel Agri-Sol

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Immeuble « BAMA » 5ème étage APT 7

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