#alec quando eu te pegar alec
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Eu acabei de perceber que todo ship que eu tenho é um derivado das dinâmicas desses 4 e eu nao sei o que fazer com essa informação
#alec quando eu te pegar alec#tu quebrou a química do meu cerebro com esses viados#esses idiotas de uniforme#meus amores#NAO SO A QUIMICA DO MEU CEREBRO MAS O MEU ESTILO DE ARTE TBM#se vc cavar fundo o suficiente no meu inconsciente é só as comic do alec#my stuff#lebre e coelho#larry e coelho#batatiras#alec
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top 5 personagens meus <3
ask me my “top 5” anything
vou avisar logo que irei roubar sim, e não quero saber, eu hein, você tem 150 personagens.
1. martin abbadelli / mj: assim, não tenho como colocar qualquer outro personagem aqui? são os personagens que nos aproximou, sem falar que sou obcecado por ambos, old do old. eu os amo pra caralho, martin abbadelli vai ser sempre meu tim drake, ele sempre vai ser a pessoa mais importante para o alec, a pessoa que só precisa mandar uma simples mensagem e ele entra em qualquer avião e vai acudir. eu gosto de como eles são totalmente diferentes, e ninguém entenderia como eles funcionam, mas eles apenas funcionam, seja por costume, ou apenas por encaixarem. o alec era a pessoa que entendia o martin, e vice-versa. eu me lembro de como você interpretava o martin, e foi a primeira vez que eu consegui ver sua versatilidade com personagens, porque meu deus, amiga, você é muito boa em pegar todas as nuances, e ele é muito one of a kind na minha visão. eu amava toda a construção dele, e enfim, saudades. e a mary jane a minha ariel. tão importante para o alec quanto para o yale. a princesinha da ilha do meu príncipe da ilha. a mj é o tipo de personagem que simplesmente conquista, não é a toa que tantas pessoas a consideram tão importante, ela tem uma aura de confiança e amor que acho que é totalmente único dela, e admiro muito nela como personagem e em você como player por conseguir fazer isso. ela e o yale, inclusive, também amava como eles se entendiam de maneiras que ninguém mais poderia os entender. um brotp. <3 nways, sempre estou pensando neles e querendo encher seu saco sobre eles.
2. kim yuri: i mean??? i love this bubblegum princess!!! minha nossa, além de me identificar muito com a gata, em questão de não aceitar presentes e também todo o amor por cálculo, a yuri era apenas... extremamente fun and warm, ela me passava uma sensação tão boa, mesmo quando era ela zoando o spencie, era divertido interagir com ela, pois sempre acabava sorrindo. sem mencionar que, acho que ela é uma char bem diferente sua, então foi a primeira vez que te vi interpretando alguém como a yuri e me apaixonei mesmo, não preciso mentir. sem mencionar que yuri e spencer são bffs que me deixam muito !!!. eu gosto da história deles, de mesmo com status bem diferentes, isso nunca impediu os dois de se tornarem amigos. quer dizer? tinha tudo para dar errado, a filha da empregada e o filho do dono da casa? mas esses dois não iriam jamais deixar qualquer estereótipo impedir eles de fazer o que querem, uma das muitas coisas que eles têm em comum. eles nunca fazem o que é esperado deles. a yuri é uma constante para o spencie, mesmo quando ele tava em nova iorque, ela ainda era a amiga que ele ligava para perguntar se deveria fazer algo ou não (mesmo que fosse fazer de qualquer maneira), e enfim. they are babies! e childhood best friends. se existe yuri, então existe spencer bem ao seu lado. package deal.
2.5 olivia carrilho: honestamente, eu amo a lili demais, nossa. ela é a char sua que eu mais acompanho o desenvolvimento, e caralho, não tem como não ter orgulho. sei lá, mesmo com as recaídas, mesmo com os momentos ruins, e são muitos sabemos, a olivia ela é uma personagem que ta sempre me surpreendendo (e eu sei que ela te surpreende também) com sua força, com o quão boa ela é. eu a admiro muito, porque no lugar da gata eu já teria ficado maluco. eu a vejo como uma filha que eu to observando dar seus primeiros passos sozinhas no mundo, e eu sei que você entende isso, é o sentimento que temos como mestres, e enfim, tenho muito orgulho da lili. pela visão da jessica, posso passar horas aqui falando sobre como a lili era a esperança dela, sobre como ela sonhava em sair de santa guadalupe com ela, para que pudessem finalmente namorarem abertamente e serem... elas. sem nada para impedir, sem status, sem expectativa, apenas jessica e olivia. e na visão do eduardo? puta merda, lili é a pessoa que lhe inspirou a ficar em santa guadalupe e ajudar, ele a vê como alguém tão forte, alguém que realmente serviria de role model. ela é a melhor amiga dele, nem entra em questão.
3. ji hayun: eu amo minha namorada né, caralho, preciso elaborar mais do que isso??? a gente ainda não teve chance de mega jogar, mas ela é sim uma char favorita sua minha (essa frase ficou tão estranha). eu adoro todos detalhes que fazem a hayun ser tão complexa e tão única, essa é a personagem que eu posso falar com toda certeza que não existe nenhuma igual, e caralho, quantas pessoas podem falar isso? ela e o noah são um ship muito complexo e angsty, e eu acho que é um dos poucos que eu tenho, eles realmente me deixam sofrendo quando escuto músicas que me lembram da história. e a hayun é tão interessante, tudo sobre a atuação dela, a infância dela, o relacionamento dela com sua gêmea, enfim, eu a amo. e bem, pela visão do noah, ela era o que lhe dava algum tipo de adrenalina. sendo o garoto bomzinho toda sua vida, hayun foi a primeira vez que ele sentiu... excitement, que ele pensou em experimentar coisas novas, e apesar de como as coisas acabaram acontecendo, ele sente falta disso, ele sente falta dela, por mais que ele nem mesmo saiba se ela era ela mesmo. é confuso, mas para mim é isso que faz deles um ship tão bom.
4. 1. raphael kang: baby boy i love uuuuuuuuuu. meu deus, só jesus sabe como sofri pensando que não ia conseguir o raphael pra mim, mas DEUS SORRIU PRA MIM, ele disse, é seu, meu filho, ele é SEU. SHASJ seriously though, o raphael é tão fofo e engraçado, um príncipe adorável que faz todos ao seu redor swoon, mas que namora ele sou eu, licença, então assim, old que eu o amo. a forma como ele simplesmente se conectou com a athena, de primeira mesmo, logo no começo eu já vi potencial, apenas por serem duas braincells morrendo se comunicando, e a attie logo criou uma crushzinha nele, e olha que ela era super anti-crush. não teve jeito tho, a forma que são ambos incrivelmente idiotas, os namorados mais burrinhos do mundo, não teve como a jumentinha do ursinho pooh resistir ao superfael. mal posso esperar para desenvolver ainda mais eles, porque sinto que o potencial é... oof. a athena tem muitos probleminhas, e o raphael é claramente a pessoa certa para ajudar ela, mesmo com esse “pouco” tempo, ela já sabe que pode contar com ele. e enfim, eu também realmente amo muito a forma como ele é “burrinho”, mas ao mesmo tempo é inteligente, e todas as surpresas também. nways, good boys can get it.
5. maeve cho / gabriel kim de sá: maeve minha rataaaaaaaaaa, ai eu a amo. bash e maeve foi o brotp mais podre que a gente já fez, and for that i’m truly grateful. nossa, sabe? meu deus, respeitar a face of the group do freudian slip. a maeve é uma char complexa e divertida, eu amava a forma como você interpretava ela, porque era muito sútil muitas coisas sobre a maeve, e apenas quem a conhecia de verdade poderia entender, e graças a deus eu estava ali novamente sendo bestie da gata, então sabia muito bem tudo que ela queria dizer na maior parte do tempo. e o gabriel?? ah, o que falar sobre gabriel kim de sá, senão que ele é o melhor amigo que um gótico antissocial poderia desejar? as vezes lembro das conversas dele com o taeho e puta merda, que brotp disfuncional, eu os amo. e eu amo o gabe demais. ele é apenas um char leve e divertido, apesar de todos os seus dramas e problemas, a vibe que ele me dava era bem de conforto, porque a energia dele era essa, sem mencionar que ele é um amigo muito do leal, isso não tem como negar.
m.h. para meus irmãos pedro lobo, hugo asablanca, gemma strode e gina king, i love you my babies. e também para o meu namoradinho aurelio bluebird. sem mencionar meu bestie bartolomeo e minha bestie anette. e a vocalista das encantrix, ida pasquim.
#answered.#greencruz#enfim o obcecado por seus chars??? old#muito me faz rir a nossa quantidade de irmãos e brotps também#long post
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AU paixões gregas

AU Ryan e Aysha
Ryan odiava esses eventos, nunca eram sobre a medicina, era sobre a fama que ser bom nessa carreira poderia proporcionar, Giovanna não parava de falar, cada pessoa que subia naquele palco pra pegar seu prêmio recebia um comentário negativo a respeito de roupa ou cabelo, ou até do discurso que deu
" o próximo prêmio é o que você tá concorrendo né?" Gigi perguntou se inclinando sobre ele
"sim"
"com certeza você já ganhou, aqueles puxa saco nunca perderiam a oportunidade de dar um prêmio a um Stefanos"
"não é a razão pela qual eu quero o prêmio Gigi, tem gente competindo comigo que realmente merece esse prêmio, não sei se seria justo"
"não diga isso pra mim"
" e o prêmio de Orgulho na Profissão vai para" um rufar de tambores foi ouvido, assim como em todos os outros ganhadores anunciados " a doutora Aysha Hardson" palmas seguiram o anúncio, Ryan sorriu orgulhoso e olhou para a cara chocada de Giovanna, a Dra Aysha estava sentada na cadeira exatamente atrás deles e provavelmente tinha ouvido todos os comentários que Gigi tinha feito, Ryan não tinha certeza se ela tinha entendido porque sua prima vinha falando em grego a noite toda. ela se levantou com o queixo erguido e seguiu até o palco pra pegar seu prêmio
" É um imenso prazer receber esse prêmio, meu tempo no Sudão não foi fácil-"
"Ryan, ela esteve no Sudão tbm, igual vc" Gigi disse interrompendo
"xiu. eu quero ouvir"
"- as circunstâncias lá não estão nem um pouco fáceis e assim que recuperar completamente minha saúde pretendo voltar a trabalhar com os médicos sem fronteiras, creio que não fiz tudo que podia fazer por la, sempre tem mais alguém precisando de ajuda. obrigada por esse prêmio" outra leva de palmas enquanto a Dra Hardson deixava o palco, ela se sentou na cadeira atrás dele e Ryan não resistiu
" Dra Hardson?" ela se virou em sua cadeira e no minuto que seus olhos se encontraram, o coração dele errou uma batida " Ryan Stefanos" ele estendeu a mão pra ela" é um prazer conhecê-la, adorei seu discurso, já tinha lido sobre o seu trabalho no Sudão do sul e tinha achado inspirador, mesmo tendo estado lá a pouco tempo senti vontade de entrar em avião de volta pra guerra"
" a guerra acabou com a esperança de muitos sudaneses que buscavam nossa ajuda, nós tendo saído de lá nos dias que a guerra se acentuou não ajudou em nada"
"concordo, foi uma decisão difícil, mas sempre visando ajudar o próximo, eu mesmo socorri muitos refugiados na Etiópia"
" você mencionou recuperar sua saúde" Gigi se meteu na conversa " está tudo bem?"
" ainda estou sofrendo as consequências de uma desnutrição severa que tive enquanto estava na Etiópia, por dias eu esquecia de comer enquanto estava engajada no trabalho, eram tantos pra tratar e tão poucos de nós"
" estiveram na Etiópia ao mesmo tempo, como não se encontraram?"
" acho que cheguei pouco depois da Dra Hardson, quando chegamos sua equipe contava sua história pra quem quisesse ouvir, foi uma pena mesmo não termos nos encontrado lá"
" por que voltou antes da sua equipe?" Giovanna perguntou
" por causa da desnutrição Giovanna, não está ouvindo?" Ryan lançou um olhar pra prima que em sua gemialidade entendeu e disse
" bom, vou no banheiro ligar pro Alec, não quero nem saber o que meu namorado e meu pai aprontam quando eu não estou por perto" ela disse se levantando e saindo sem esperar resposta
" não precisava ser grosso com sua… não me importo de responder perguntas"
"prima...ela é minha prima gêmea como ela gosta de dizer, porque fomos criados como irmãos" Aysha sorriu pra ele e Ryan se esqueceu como respira
" Dra, o que acha de tomarmos um ar na varanda? está muito abafado e não consigo te ouvir direito"
" eu adoraria, Dr Stefanos"
" pode me chamar de Ryan" ele sorriu pra ela
" só se me chamar de Aysha" ela sorriu de volta
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Little White Lies
Parte três / Final
Três dias para a formatura.
Notei a ausência de Harry mesmo antes de abrir os olhos, o frio que emanava do espaço ao meu lado parecia infiltrar na pele. Eu queria imaginar que ele estava no banheiro e ia sair de lá com um sorriso, metade do rosto barbeado e espuma no rosto, ou talvez estivesse na cozinha ouvindo Kodaline e fazendo café da manhã. Mas ele nem tinha voltado, e mantendo minha promessa de ontem à noite levantei da cama decidida a tomar meu café, me arrumar e sair de lá direto para minha casa deixando um bilhete caso Harry lembre que tinha alguém esperando por ele. Esse é o problema, aposto que Susan também espera por ele, se não espera deveria. Sempre achei a mulher uma burra, você não casa com um homem como Harry e fica entediada. Eu nem deveria estar fazendo algum tipo de elogio a Harry, mas essa coisa de pensar nele já é algo que meu cérebro faz por instinto, como respirar ou recuar quando alguém bate palmas em frente aos seus olhos. 3.
Narrador
Dois dias para a formatura.
S/N não procurou por Harry na manhã seguinte. Harry não teve tempo e nem paciência para procurar por S/N. Ele tinha voltado à cabana por volta do meio-dia com algumas coisas frescas para eles fazerem o almoço, mas ela não estava lá. Ele não precisava de uma bola de cristal para saber a merda que tinha feito, ele só não podia deixar Susan sozinha no hospital. Ele ficava bravo quando esses obstáculos apareciam para ele, por isso tinha vontade de ligar para S/N e gritar que ela não precisava agir como uma criança, que ela precisava entender, e por isso ele não ligou. Eles passaram dia inteiro em seus próprios mundos. Harry tomou café com alguns amigos no clube. S/N comeu cereal colorido em frente à TV no AP de Alec. No almoço Harry jogou golfe com o reitor da universidade e ambos conversaram sobre os projetos humanos que estariam sendo promovidos em 2015. S/N e Alec chamaram Rebecca e fizeram tacos, eles conversaram sobre os dois vestidos e o terno que tinham que buscar na lavanderia. Quando o sol estava se pondo Harry estava no escritório de seu advogado fazendo algo que ele queria há tempos. S/N estava dirigindo de volta para casa depois de pegar a roupa para a formatura (a dela e de seus dois amigos). De noite ele tomava analgésico e ela chá de camomila. 2.
Um dia para a formatura.
“Podemos nos ver antes da cerimônia?” - S/N. “Estou cheio de coisas para fazer” - H. “Depois?” - H. “Nah, acho que vou à pós-festa com Alec e Reb” - S/N. “A meia-idade pode comparecer :)?” - H. “Acho que a meia-idade já está dormindo quando começa a festa” - S/N. “Música alta não te incomoda?” - S/N. “Se eu desligar meu aparelho de audição não incomoda não” - H. “E ele estava desligado quando perguntei de você ia voltar para a cabana?” - S/N. “Podemos nos ver e então eu explico tudo? Meus dedos de velho doem se eu digito por muito tempo” - H. “Posso achar muitas outras utilidades para os seus dedos que não sejam digitar ;)” - S/N. “Você me fez cuspir suco de laranja no meu terno em frente aos seus professores. Parece que fiz xixi.” - H. “Ugh, precisa de uma enfermeira para começar a te alimentar?” - S/N. “Talvez, ela pode ser ruiva que nem a Scarlett Johansson ?” - H. “Não, sem ruivas e enfermeiras. Se engasgue com sua própria saliva” - S/N. “Está irritada?” - H. “S/N?” - H. “Sabe que eu te amo né?” - H. “Se eu comprar uma fantasia de enfermeira você usa? :P” - H. “Talvez” - S/N. 1.
S/N
Formatura.
Ah, formaturas, nem são tão especiais como aparentam, afinal desde o momento em que começamos a estudar até terminarmos temos quatro dessas. Os professores discursaram, o reitor nos entregou os diplomas, Harry deu um pequeno discurso de reconhecimento e ganhou um certificado por ser um dos que mais investiam nos projetos da universidade. Minha antiga casa, nem dá para acreditar que eu passei quatro anos por aqui - apenas dois deles morando no dormitório -. Eu dancei energicamente com Alec enquanto meus olhos focavam os de Harry intensamente verdes e a maneira que ele levava a taça de champanhe à boca, Harry estava em um grupo de seis ou mais professores que pareciam rir de alguma coisa, ele estava encostado em uma das colunas de mármore com um terno preto meia-noite maravilhoso. Ele estava mesmo em um terno, sem chapéu ou botas, um colete preto e branco detalhado dava a ele aquele efeito Harry Styles de se vestir. - Você está encarando - Alec falou enquanto dançávamos - quem está atrás de mim? James da aula de Economia? - ele arregalou os olhos olhando para trás rapidamente e corando quando deu de cara com Harry sorrindo e erguendo a taça como se nos oferecesse um brinde. Alec ergueu o copo de uísque em uma saudação e piscou para Harry o que o fez rir balançando a cabeça. Peguei o copo da mão de Alec e coloquei na bandeja de um garçom que estava passando. - Chega de bebida para você ou vai acabar na cama do Sr. Styles - falei brincando e Alec revirou os olhos e me encarou. - Vai mesmo continuar mentindo para mim? Sério, até entendo que tenha tido que esconder isso durante a faculdade, mas agora ninguém pode mais culpá-los, principalmente você. Styles é um quarentão delicioso - Alec sussurrou enquanto me puxava para a mesa de bebidas e nos servia com ponche batizado. Suspirei e tomei metade do copo com um gole. - Ele tem trinta anos e não quarenta. Não vou nem perguntar como você soube - eu estendi minha mão e Alec encheu meu copo novamente. - Mas eu vou falar - Alec ficava alegre quando bebia, ele sempre tinha sido um gay do tipo mais reservado, mas quando bebia simplesmente faltava lamber a barriga de qualquer homem admirável que passasse por ele - Nicolas, Reb e eu sabemos desde o inicio desse ano, vocês dois não tomam muito cuidado. Eu ia protestar quando ele tampou minha boca e deitou a cabeça no meu ombro, tirei a mão dele de meu rosto e fiquei quieta esperando a história. - Então, Harry Styles simplesmente ganhou um escritório só dele aqui na uni e ele sempre está trancado. Reb e Nicolas me desafiaram a entrar lá e ver o que ele guardava lá dentro. - Sério? E você encontrou a masmorra onde ele mantém as escravas sexuais? - perguntei ácida, mas Alec só riu. - Nicolas apostou em masmorras, eu fiquei com Reb naquela aposta: fotos pervertidas dos alunos. Quando cheguei a frente à sala achei que estaria trancada, mas a maçaneta virou e a porta abriu, vocês dois estavam tão ocupados em apalpar um ao outro que nem me viram - ele deu de ombros. - Quem ganhou a aposta? - perguntei. Eu não tinha mais porque ficar nervosa, eu não era mais aluna. - Você - franzi a testa e ele deu um beijo babado na minha bochecha, limpei meu rosto rindo - lembra aquele vestido que Reb te deu? Foi um presente por pegar o quarentão - ele ergueu as sobrancelhas e eu formei um ‘o’ perfeito com a minha boca - não se preocupe, ninguém te culpa, todas as alunas ficam como torneiras pingando quando Sr. Styles fala com aquela voz rouca e - tampei a boca de Alec não querendo ouvir o resto. - O que tem torneiras? - Harry perguntou atrás de mim e eu dei um pequeno pulo no lugar. Alec abriu a boca chocado e depois sorriu malicioso. - As meninas... - Alec começou a berrar e eu apertei o braço dele. - Alec bebeu demais, vou deixar ele com alguém - expliquei para Harry que me olhava de cima a baixo antes de concordar. Deixei-o lá parado na frente da mesa de bebidas, perto de milhares de alunos bêbados, os homens já tinham tirado as gravatas, as mulheres sem salto alto e alguns alunos de Medicina estavam com jalecos fornecidos pela universidade enquanto faziam brindes com todo tipo de bebida. Deixei Alec com Nicolas em algum lugar perto da mesa de petiscos, depois de tanta bebida ele precisava de comida a muita água. Eu estava conversando com a prima de segundo grau de Rebecca quando Harry se aproximou pela segunda vez na noite. - Srta. Megan, posso falar com S/N em particular por alguns minutos? - Harry falou com a voz suave e fingindo um sorriso doce quando olhou para mim. Então ele tinha percebido que eu não queria papo? Megan nem perguntou nada, apenas concordou com a cabeça várias vezes enquanto me olhava com o canto de olho discretamente, assenti levemente, sem dúvida era melhor conversar logo com Harry antes que bebesse demais e fizesse besteira na frente de todos. - Posso te ajudar Sr. Styles? - perguntei toda doce assim que Megan se afastou de nós. Harry me encarou com o copo perto dos lábios e depois sorriu um pouco molhando os lábios. - Quero que você me chame de Sr. Styles enquanto está curvada na minha mesa - ele falou devagar e baixo o suficiente para que eu fosse a única a ouvir. Fingi não ouvir a abaixei a cabeça escondendo o sorriso com o cabelo, Harry estava divino e eu estava morrendo de vontade de jogá-lo em qualquer superfície plana ou não e montá-lo - Sim, você pode me ajudar. Pare de me provocar e venha conversar comigo - ele pediu pegando minha mão e me puxando um centímetro mais perto dele. - Eu iria se conversar fosse à única coisa em sua cabeça - eu disse com a voz o mais séria possível, mas acabei sorrindo quando os olhos de Harry brilharam e ele sorriu mostrando as covinhas. - Eu estou com saudades - ele murmurou por fim e me puxou para trás de um painel largo. Harry avançou nos meus lábios e os grudou com os lábios rosados e cheios dele. Ficamos assim por alguns segundos antes que eu me lembrasse de onde estávamos, afastei Harry de mim pelos ombros - você não me deu nenhum beijo nos últimos dias - ele murmurou manhoso enquanto me puxava para ele e me abraçava deixando as mãos grandes e finas acariciarem minhas costas. Olhei para o rosto de Harry, os olhos verdes, cílios grossos, lábios e o perfume masculino já misturado com o suor dele, não podia fingir que não o desejava, mesmo que eu fosse para outro continente, não podia fugir de Harry. Beijei o pedaço de pele embaixo da orelha dele e Harry gemeu fraco, sorri e o beijei mais perto do queixo dessa vez. - Eu vou estar no meu escritório, te dou sete minutos. E não me faça ter que vir buscar você - ele proferiu as palavras em um tom firme e depois me beijou brevemente me deixando querendo por mais.
Narrador
Coloquem daylight do Coldplay para tocar, e depois que acabar coloquem Shiver, do Coldplay também. E se essas acabarem e você ainda estiver lendo, ouça Raise me up da minha linda mulher Lana Del Rey a.k.a Lizzy Grant.
Passaram-se apenas quatro minutos até S/N estar andando pelos corredores da universidade, corredores esses que ela estava vendo pela última vez. Essa constituição realmente foi a casa dela por quatro anos seguidos, e se Harry não a estivesse esperando em algum lugar daquele labirinto de salas ela com certeza teria parado para admirar os vitrais coloridos, a madeira escura e os detalhes em dourado, cor de ouro líquido. A porta de carvalho pesado estava apenas encostada então bastou um pequeno empurrão das mãos da garota para que ela se abrisse o suficiente para ela enfiar a cabeça para dentro. Harry estava lá dentro alheio a musica tocando no pátio principal, ele passava livros e molduras da prateleira para caixas de papelão metodicamente. Trabalhos metódicos são os melhores, não sobra muito espaço para pensar quando você os realiza, é apenas instinto. S/N levou seu tempo para absorver a maneira divina em que a luz do sol infiltrava-se na sala deixando reflexos de pequenos arco-íris na pele descoberta de Harry. Ele tinha dispensado o colete e terno e agora estava apenas com a blusa social branca com os primeiros botões desabotoados - de onde S/N poderia ver as duas andorinhas tatuadas em seu peito - e as mangas arregaçadas. Harry viu a sombra de S/N se projetar no chão e olhou para ela no vestido azul escuro parada na soleira da porta, ela sorriu para ele enquanto entrava e trancava a porta com a chave que Harry sempre deixava pendurada na fechadura.
S/N
Harry manteve a expressão séria enquanto nos encaramos, ele sentado no chão com quatro caixas empilhadas ao seu lado e eu ali de pé sem saber direito o que fazer. Eu não queria me despedir, dar adeus para Harry parecia quase pior do que dizer para alguém que a doença dela não tinha cura, e eu sei que vou ter que lidar com ser a portadora de notícias nem sempre boas do mesmo jeito que vou ter que lidar com a ausência permanente de Harry. Quando avistei Harry no começo da tarde passou pela minha cabeça ignorá-lo totalmente, fingir como se não tivesse passado dois anos sendo a amante. Sim, as duas noites passadas tinham me ajudado a descobrir como chamar a relação que nós temos: traição. Susan é uma bruxa, mas mesmo assim estava sendo desrespeitada. Eu não deveria estar me sentindo culpada agora, talvez depois que eu fosse ela tivesse Harry de volta, não apenas no estado físico, talvez ele vá trás dela emocionalmente depois que eu for embora. Talvez ele arranje outra aluna, talvez ela seja da turma de Engenharia dessa vez, porque confesso que ficaria ofendida se ele chegasse perto de outra aluna de Medicina. Confesso que ficaria ofendida se Harry dissesse frases doces para outra mulher, confesso que queria que ele virasse monge e passasse o resto de seus dias em uma mesquita, confesso que queria que ele virasse um stalker e me seguisse onde quer que eu fosse. Harry ficou de pé e andou lentamente até onde eu estava, eu não tinha criado um discurso para dizer tchau, mas tinha mostrado minha carta de aceitação quando a mesma tinha chegado quatro meses atrás, e talvez seja por isso que aqueles foram os melhores quatro meses da minha vida, talvez fosse o nosso adeus, o adeus mais longo e doce que eu pude ter. Senti suas mãos afastarem meu cabelo de meus ombros e seus lábios lá segundos depois, o outro braço me segurava contra ele pela cintura, perto demais, não o suficiente para nos fundir em um ser, apenas não o suficiente. Eu nem sequer conseguia pensar em me mover, em sair de seus braços ou abrir a boca para dizer algo. Me mantive com os braços pressionados contra meus lados quando Harry ergueu suas mãos até meus ombros e as desceu por meus braços contornando meus ombros tensos, senti todos os nervos das mãos de Harry em contato com todos os nervos de meus braços, antebraços e ponta dos dedos, tudo com toques suaves que pareciam guardar faíscas de eletricidade em seus espaços. Quase imperceptivelmente estava virada de costas para Harry com seus lábios pressionados contra minha nuca, suas mãos desceram por minhas coxas e pernas, e depois subiram erguendo a barra de meu vestido. Harry respirava devagar e eu tentava combinar a minha respiração barulhenta com os suaves suspiros dele, me encostei contra o seu peito achando totalmente injusto o jeito que ele me fazia submeter-me a ele. - Pare de pensar, está me desconcentrando - ele reclamou perto do meu ouvido antes de beliscar suavemente meu lóbulo entre seus lábios. - Esse é o seu lema? “Pare de pensar” - virei de frente para Harry e ele andou de costas comigo em seus braços até estar sentado na borda de sua mesa - por isso você nunca poderá dar aulas. - Não poderia dar aula mesmo, não tenho um diploma - ele deu de ombros enquanto levou as mãos para minha cintura e depois para a barra do vestido. Harry olhou para mim por cima de seus cílios e eu queria tirar uma foto dele, mas meu celular estava na minha bolsa que tinha ficado com Alec - mas ser um bom namorado conta como especialização? - ele perguntou com aquele sorriso que me cortava como se minha pele fosse feita de manteiga. Namorado, aquela palavra saindo da boca dele e referindo-se a mim, coloquei ambas as mãos no cabelo cacheado de Harry e o beijei suavemente, ele se afastou para me encarar de perto. - Dá para parar de me olhar como se eu fosse evaporar? - ele perguntou e depois sem me dar tempo para responder voltou a me beijar com mais luxúria. Bem, pare de me segurar como se fosse para sempre. Sem a mínima delicadeza Harry aprofundava os carinhos, as mãos em meus cabelos e no segundo seguinte me puxando para mais perto pela cintura me fazendo gemer em sua boca ao sentir sua ereção pressionada contra meu estomago. Finalmente os lábios de Harry me deram uma pausa e ele sugou meu lábio inferior para dentro de sua boca para depois soltá-lo com uma sucção maravilhosa, fechei meus olhos sentindo o cheiro maravilhoso de masculinidade e madeira molhada, estava chovendo fracamente lá fora e nós podíamos ouvir o barulho de alguns ex-alunos gritando ao sentir a chuva arruinar suas roupas alugadas. Olhei de volta para Harry e nosso olhos ficaram daquele jeito estranhamente conectados por alguns milésimos de segundo. Me assustei a sentir o zíper de meu vestido ser aberto de uma vez só e Harry sorriu maroto escondendo o rosto em meu pescoço, ele deslizou as mangas curtas de meu vestido suavemente por meus braços me deixando sentir a suavidade do pano fino misturado com suas mãos também suaves, e então o vestido deslizou o resto do caminho de meu corpo até parar no chão em um amontoado de pano aos meus pés. Harry nos virou me colocando sentada em sua mesa e tirou uma mecha de meu cabelo que tinha escapado do penteado antes de me beijar novamente. De um jeito meio descoordenado comecei a abrir o resto dos botões de sua camisa até tirá-la de vez. Deslizei minhas mãos por seu tórax até chegar à barra da calça preta e me livrar dela também. Fitei a cueca preta e mordi um sorriso malicioso enquanto voltava a olhar para Harry que também me encarava. Harry delicadamente distribui beijos por meu pescoço, clavícula, seios e barriga me fazendo inclinar até que estava quase deitada na mesa com ambos os braços atrás de mim e as palmas das mãos pressionadas contra a mesa fria de carvalho. Seus lábios tocaram o interior de minha coxa com suavidade fazendo todos os pelos de meu corpo arrepiarem. Ele ficou lá por um tempo fazendo pequenos chupões e depois os aliviando com sua língua até finalmente distribuir beijos sobre minha calcinha vergonhosamente molhada. Ele não fez mais do que tirar minha última peça de roupa e depois subir seus pequenos beijos por meu corpo ignorando minha intimidade, eu sorria involuntariamente porque me deixar desejando por ele nunca foi difícil para Harry, voltei a minha posição inicial sentada sobre a borda da mesa e dedilhei a barra da cueca Calvin Klein, por alguns segundos eu estava sendo teletransportada de volta àquela tarde em que vi Harry Styles pela primeira vez e em como o comparei com um modelo da marca CK, mas depois Harry já estava impaciente inclinado sobre mim que acabei deitada sobre a mesa, ele tinha tirado a cueca e tomado minha mão na sua a colocando sobre seu membro, ele soltou um suspiro exagerado quando eu envolvi seu pênis e olhei com expectativa para seus olhos verdes. Harry me selou e posicionou-se em minha entrada. Gemi ao senti-lo colocar só um pouquinho, alguns segundos de tortura e finalmente ele investiu me fazendo gemer de prazer e levar minhas mãos para seus braços. Ele se curvou sobre mim intensificando os movimentos enquanto eu admirava de baixo cada detalhe do lindo rosto dele enquanto o sentia em mim, era mais do que satisfatório saber que a linda careta de prazer em seu rosto é por minha causa, passei meus braços em volta do pescoço de Harry e o puxei para mais perto de mim, ele olhou para mim antes de sorrir de lado e distribuir beijos úmidos misturados com pequenas mordidas em meu pescoço. Rapidamente cheguei ao ápice e Harry me beijou quase me roubando o fôlego enquanto descia do dele. Harry me empurrou mais para trás na mesa e subiu nela também se deitando ao meu lado e me abraçando de conchinha. Um riso suave escapou de meus lábios, eu adorava o quanto Harry amava tocar, não tinha nada melhor do que ele me abraçar com vontade depois de sexo alucinante, sexo apaixonado, qualquer tipo de sexo. - Senhor Abraços ataca novamente - eu disse e Harry ergueu a mão no ar como o punho de um super herói enquanto eu cantarolava o tema de Homem-Aranha. Eu queria ver que horas eram porque subitamente tudo estava muito silencioso, mas meu celular estava na bolsa com Alec. Maldito Alec. Afastei Harry suavemente com a mão e sentei-me à mesa de carvalho. Eu tinha que ir para casa arrumar minhas malas, daqui a cinco dias eu seria uma cidadã australiana. Senti os olhos de Harry me encarar enquanto me vestia, mas ele não dizia nada, apenas sorria e me encarava como se eu fosse uma criatura interessante. Quando estávamos totalmente vestidos eu sentei na poltrona e Harry terminou de abotoar a camisa antes de andar até mim e sentar no meu colo me fazendo sorrir fraco. - Acho que agora nós vamos conversar né - ele disse deitando a cabeça no meu peito e olhando para cima para que nossos olhos ficassem conectados. - Acho que a festa acabou - eu falei tentando fazer Harry captar o duplo sentido. Ele arqueou a sobrancelha e ergueu a mão esquerda na frente de meu rosto e a virou no ar, encarei os dedos longos e a marca da aliança em sua mão, Harry não usava aliança quando estava comigo, acho que ele pensa que me faz sentir-me melhor, mas não faz. E ele pode voltar a usá-la agora. - Cadê a aliança? - perguntei casualmente enquanto fazia carinho nos cachos de Harry. Eu devia dizer adeus e ir embora, pensei que isso fosse nos machucar, mas Harry parecia completamente bem, sorrindo, olhos brilhando e se mexendo sem parar. Ele era o retrato da animação. - Vendi - ele disse dando de ombros e eu abri a boca não acreditando no que estava ouvindo - acho que não seria mais necessária, tentei entregar de volta para Susan, mas ela não a queria, sabia que ela jogou a dela pelo ralo da pia? Ela disse que não vai assinar os papéis do divórcio também? Mas vou deixar meu advogado cuidar disso - ele olhou para mim sorrindo. Oi? Divórcio? Bom, isso é bom. Ótimo na verdade, gritei animada e abracei Harry pelo pescoço enquanto ele me agarrava pela cintura contra ele, beijei todo o rosto de Harry enquanto ele gargalhava e rolava comigo na poltrona me fazendo ficar sentada no colo dele com as pernas ao lado de suas coxas. E então eu me lembrei dos sintomas suspeitos de Susan e de minhas próprias suspeitas sobre esses sintomas. - Harry? - perguntei com o rosto afundado nos cachos bagunçados dele, o cabelo de Harry sempre teve um cheiro calmante, algo parecido com camomila, mas eu não sei direito o que. Ele respondeu ‘huh’ e eu olhei puxei sua cabeça para trás para nós nos encararmos - Naquela noite que Susan estava no hospital... Ela tá grávida? - eu sussurrei a última parte e Harry começou a tossir algo parecido com uma risada engasgada. Eu senti vontade de bater nele, muita mesma, eu aqui fazendo uma pergunta séria e esse idiota rindo. Revirei os olhos e tentei sair do colo de Harry, mas ele apenas apertou os braços em volta de mim e me prendeu contra o peito dele enquanto continuava dando risadas ocasionais. Harry ergueu meu rosto com a mão e me beijou devagar, depois que nos separamos Harry beijou minha bochecha e o topo de meus seios. - S/N, Susan e eu não fazíamos sexo há algum tempo quando eu te conheci - ele falou e eu ergui as sobrancelhas me sentindo um pouco chocada. Nossa, dois anos. - Ela não queria filhos quando nos casamos - ele admitiu - e eu soubesse não teria me casado, se você não quer ter filhos você tem que dizer antes... Tipo assim: eu ronco, não sei cozinhar, fico agressiva na TPM, não quero ter filhos... - concordei com a cabeça - você quer? - ele perguntou me selando repetidas vezes nem me deixando responder. - Eu quero. Você quer? - perguntei pegando o rosto de Harry em minhas mãos. - Eu quero, mas nós temos que começar a tentar agora porque eu estou envelhecendo sabe, e não que eu duvide do meu instrumento, mas dizem que ele para de ficar de pé com a idade... - Harry olhou para mim e eu sabia que estava com uma cara embasbacada - ah sim, esqueci de te contar, comprei uma casa praiana na Austrália, não é muito perto do seu emprego, mas não vou me incomodar de ter que te levar todo dia - eu bati fracamente no braço de Harry e funguei sentindo lágrimas nos meus olhos, ele sorriu e me fez olhar para ele - agora nós podemos ser um casal na frente de todos. Quer oficializar no Facebook? Eu ri e balancei a cabeça. - Acho que não ainda, vamos dar um tempo para tudo esfriar - ele concordou com a cabeça - então você está vindo para a Austrália comigo? - ele fez que sim - e você perguntou se eu queria companhia? - ele fez que não sorrindo - e simplesmente deduziu que eu iria morar com você? - Isso mesmo, e não estou aceitando não como resposta, Jonathan e Ezra precisam de uma família firme - ele falou sério, mas eu sabia que ele estava mordendo um sorriso enorme. - Gêmeos? - ele concorda com a cabeça e escorrega na poltrona ficando deitado - acho que eu gostaria de uma menina antes. Faith iria gostar de ter irmãozinhos. - Sim, Faith é uma boa menina, mandamos bem com ela - ele disse me beijando.
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Traições e Amor
Cap. 132-Jacksonville
Isabella Marie Swan Cullen
Acordei com o piloto avisando que logo iriamos pousar no aeroporto de Jacksonville, me espreguicei e me ajeitei no banco. Olhei para o Edward, que ainda dormia.
-Edward. –O chamei. –Edward!
Ele abriu os olhos e levantou a cabeça, me olhando.
-Que foi? –Ele perguntou, com a voz rouca.
-Coloque o cinto. Já iremos pousar. –Disse.
Ele assentiu e colocou o cinto, assim como eu. Olhei para o Edward, que bocejou.
Sorri.
-Muito cansado? –Perguntei.
Ele sorriu.
-Sim, foi uma longa viagem. –Ele disse e comecei a rir.
-E ai? Teremos um tempinho pra descansar? –Perguntei.
-Sim. Não se preocupe. Começou a amanhecer agora, temos algumas horas. Na parte da tarde, temos uma reunião e à noite, um evento de gala. –Ele respondeu.
-Tudo isso, só hoje? –Perguntei.
Ele assentiu.
-Sim.
-Nossa. –Disse.
Ele riu.
-Toma um banho de mar, pra relaxar. –Ele disse.
Assenti.
-É uma boa ideia. –Disse.
Logo, pousamos no aeroporto de Jacksonville e nos levantamos, apertei o botão, abrindo as portas, e aeromoças se aproximaram da gente.
-Sr e Sr.ª Cullen, esperamos que tenham feito uma boa viagem. –Disse, uma delas.
-Nós tivemos sim, obrigada. –Disse.
-De nada. Até a volta.
-Obrigada.
Saímos do avião e fomos recebidos pelo piloto.
-Sr. e Sr.ª Cullen, fizeram uma boa viagem? –O piloto perguntou.
-Sim. –Respondemos.
-Como sempre, é maravilhoso viajar com vocês. –Disse.
-Obrigado. Já estão trazendo suas malas.
Assenti.
-Ok.
O piloto voltou para o avião e duas aeromoças trouxeram as nossas malas.
-Aqui está.
-Obrigado. –Edward agradeceu, pegando as malas.
-De nada. –Uma delas disse, se derretendo.
-Vamos? –Perguntei.
Ele assentiu.
-Vamos, eu quero descansar mais um pouco. –Ele disse.
Entramos no aeroporto e fomos pra saída, saímos de lá e pedimos um taxi.
-Nossa, esse lugar é quente. –Edward disse.
Sorri.
-É, o tempo aqui é sempre ótimo. O que é bom, pelo menos eu vou poder pegar uma marquinha. –Disse.
Ele sorriu.
-É, ai eu já vi vantagem. –Ele disse, me agarrando.
Comecei a rir e o beijei. O beijo foi longo e cheio de paixão, e só nos separamos, com uma insistente buzina.
-É o nosso taxi. –Edward disse.
-Vamos. –Disse.
Edward pegou nossas malas e colocou dentro do porta malas, depois entramos no taxi e Edward deu o endereço do hotel, e o motorista dirigiu direto pra lá.
Chegamos em frente ao hotel e Edward pagou o taxista. Saímos do taxi e Edward pegou as malas. O taxista foi embora e entramos no hotel, fomos até a recepção.
-Bom dia. –O recepcionista disse.
-Bom dia. Nós temos uma reserva. –Edward disse.
-Está no nome de quem?
-Edward e Isabella Cullen. –Edward disse.
Ele digitou no computador.
-Desculpe perguntar, mas, da última vez que esteve aqui, seus dados constavam como: “Isabella Marie Swan Black”.
Assenti.
-Sim, isso já tem um tempo. Black era o meu sobrenome no meu primeiro casamento, eu me divorciei e me casei de novo. –Disse.
O recepcionista assentiu, um pouco constrangido. Olhei para o Edward que parecia desconfortável com a situação.
-Desculpe.
Voltei minha atenção ao recepcionista e sorri.
-Tudo bem, acontece. Pode refazer o meu cadastro?
Ele assentiu.
-Claro, pode me dar seu sobrenome atual?
Assenti.
-Isabella Marie Swan Cullen. – Pronunciei.
-E do seu marido?
-Edward Anthony Cullen. – Edward respondeu.
O recepcionista digitou, ainda constrangido pela situação.
Alguns minutos depois, estava tudo certo.
-Pronto, Sr e Sra. Cullen, tudo certo agora. Desculpe pela demora.
Sorri.
-Tudo bem. – Ele entregou a chave. – Mesma suíte de sempre.
-Obrigada.
-Já iremos entregar as malas de vocês.
Assentimos e fomos em direção ao elevador, entramos e quando se fecharam as portas, olhei para o Edward.
-Desculpe por aquilo. É que a última vez em que estive aqui, eu realmente era casada com o Jacob, mas vim sozinha, não com ele.
Edward me olhou e sorriu, parecendo compreender-me.
-Tudo bem, meu amor. Eu te entendo. Sei que antes de mim, esteve em outro casamento, assim como eu.
Sorri.
-E é por isso que eu te amo. – O abracei pelo pescoço e lhe dei um selinho.
Ele sorriu.
-Eu sei e também te amo. – Ele disse e se afastou de mim, quando as portas do elevador se abriram.
Saímos do elevador e fomos em direção a suíte presidencial. Edward passou o cartão e a porta abriu. Entramos no quarto.
-Nossa. Ficava aqui sozinha? – Edward perguntou, fechando a porta.
Assenti.
-Sim. Jacksonville era o único lugar que eu vinha sozinha. Sem Jacob, sem Alec, sem ninguém. Eu vinha pra cá apenas pra ficar sozinha e sempre colocar minha cabeça no lugar.
Edward sorriu.
-Bom, se quiser colocar sua cabeça no lugar, eu posso te dar espaço.
O encarei e ele começou a rir.
-Eu não quero que se afaste de mim, engraçadinho. Pensei que tinha vindo justamente para me proteger.
Ele sorriu.
-Bom, sendo assim, tem outra maneira que posso fazer você colocar sua cabeça no lugar. – Ele me agarrou e beijou meu pescoço.
-Hum, isso vai funcionar com certeza.
-Ah, é? – Ele me deitou no sofá e se deitou por cima de mim.
Bateram na porta e Edward respirou fundo.
Sorri.
-Nossas malas. Vai pegar, eu preciso das minhas coisas.
Ele assentiu.
-Ok. – Edward saiu de cima de mim e foi até a porta.
Eu me levantei, peguei minha bolsa e fui para o quarto. Coloquei minha bolsa na cama e peguei meu celular, olhei e não havia mensagem, então, enviei uma pra Nessie.
De: Bella
Para: Nessie
Oi, Nessie. Tudo bem?
Já chegamos em Jacksonville.
Como estão as crianças?
B.C
Enviei a mensagem, mas, ela não respondeu. Resolvi esperar por sua resposta.
Edward entrou no quarto, com as malas.
-Pronto, está tudo aqui. – Ele disse, colocando as malas no chão.
-Ótimo! Quer tomar um banho?
Ele sorriu.
-Se esse banho tiver alguns benefícios. – Ele sorriu.
-Os que você quiser. – Respondi.
-Ótimo. – Ele se aproximou de mim e pegou meu celular.
-Eu estou esperando Nessie respondeu minha mensagem. – Disse.
-Ela ainda deve estar dormindo, assim como as crianças. Relaxe. – Ele jogou meu celular na cama e me pegou no colo.
-Edward! Não estamos em lua de mel. – Disse.
-Não estamos, mas podemos fazer uma. – Edward disse e me levou para o banheiro.
Pelo visto, teríamos bons momentos por aqui. De uma viagem a trabalho, Edward iria transformar em uma viagem romântica. E isso fazia com que eu o amasse cada vez mais.
***
Levantei-me da cama. Edward estava dormindo ao meu lado. Já havia algumas horas que chegamos a Jacksonville, tomamos um banho, fizemos sexo no banho, depois fizemos sexo na cama e acabamos adormecendo, quer dizer, Edward dormiu, por que eu não consegui pregar o olho.
Vesti a camisa do Edward e fui até a varanda. Apoiei os braços no guarda-corpo e fiquei olhando para o mar a minha frente.
Fazia tanto tempo que não vinha aqui. Última vez foi a trabalho, há muito tempo atrás. E estava com o James.
Flash Back ON
Essa vida de empresária me cansava e muito. Não aguentava mais fazer viagens e viagens, fazendo acordos para manter minha empresa lucrando como sempre. Eu era uma boa empresária, por que se eu dependesse do inútil do James, eu estava perdida.
Eu estava estirada na minha cama, descansando, meu celular apitou, o peguei, crente que era do Alec, pois estava com saudade, mas era do Jacob.
De: Jake
Para: Bella
Oi, amor.
Como está Jacksonville?
J.B
Respirei fundo.
Ai, eu não acredito que nem aqui eu me livrava dele.
De: Bella
Para: Jake
Oi, querido.
Está quente. Um calor dos infernos. Eu já quero ir embora.
Como estão as coisas por ai? E o nosso filho?
B.B
Jacob respondeu.
De: Jake
Para: Bella
Aproveite o calor um pouco.
Está tudo bem por aqui. Eu e Irina estamos cuidando muito bem dele.
Mas, Taylor sente sua falta.
J.B
Respondi.
De: Bella
Para: Jake
Eu vou aproveitar.
Acho bom você e essa babá cuidar muito bem dele.
Eu também sinto falta dele.
Diga a ele que logo a mamãe estará de volta.
B.B
Ele respondeu.
De: Jake
Para: Bella
Pode deixar, Irina e eu estamos cuidando muito bem dele.
Darei o seu recado para o nosso filho. Agora eu vou leva-lo para ir visitar os meus pais.
Mais tarde eu te ligo beijos, eu te amo.
J.B
Revirei os olhos, ao ler o final da mensagem, mas, mesmo assim eu respondi.
De: Bella
Para: Jake
Ok. Divirtam-se.
Beijos, também te amo.
B.B
Enviei a mensagem para o Jacob e depois mandei uma mensagem para o Alec, pois, estava sentindo a sua falta.
De: Bella
Para: Alec
Oi, amor.
Como está a Itália. Estou sentindo tanto a sua falta.
B.B
Ele respondeu.
De: Alec
Para: Bella
Oi, minha linda.
Está tudo correndo bem aqui na Itália.
Também estou sentindo sua falta, meu amor.
Como andam as coisas por ai? Jacob está tirando muito a sua paciência?
A.A
Respondi.
De: Bella
Para: Alec
As coisas andam mais ou menos.
Jacob não está me perturbando, por que graças a Deus estou longe dele.
Estou em Jacksonville a trabalho. Jacob está em casa cuidando do Taylor.
B.B
Alec respondeu.
De: Alec
Para: Bella
Ah, é uma pena não estar curtindo essa praia com você.
Mande-me fotos de biquíni.
A.V
Comecei a rir.
Escutei batidas na porta do meu quarto.
Mandei uma última mensagem para o Alec.
De: Bella
Para: Alec
Ok, depois te mando.
Tenho que ir agora, beijos, te amo.
B.B
Enviei a mensagem pra ele e deixei meu celular na cama, fui até a porta, a abri e dei de cara com o James.
Sorri.
-Oi, Jay. Tudo bem com o seu quarto? – Perguntei.
Ele assentiu.
-Sim, eu posso entrar? – Ele perguntou.
Assenti.
-Claro, entre. – Dei espaço pra ele entrar.
James entrou e eu fechei a porta, virando-me para ele.
-Tudo certo com a reunião? – Perguntei.
Ele assentiu.
-Sim, já está tudo marcado. Precisa de carona? – Ele perguntou, sorrindo pra mim.
James tinha um sorriso tão sincero. Eu gostava muito dele e de sua amizade.
Assenti.
-Claro. Acho que seria melhor mesmo nós dois chegarmos a reunião juntos, afinal, a empresa é nossa.
Ele sorriu, se aproximando.
-Ótimo! Eu venho te buscar.
-Ok.
-Bella… viemos aqui sozinhos…
Cruzei meus braços.
-E o que tem? – Perguntei.
-Você sabe o que tem. Por que não aproveitamos um pouco? – Ele me puxou pela cintura, em sua direção.
-James, pare com isso.
-O que? Qual é o problema? – Ele perguntou.
-Eu sou casada.
Ele sorriu.
-Isso nunca foi problema antes, Bella. Nós já transamos. Diversas vezes. – Ele pegou meu rosto e apertou. – O problema é aquele idiota que vai sempre te ver e passa as tardes com você no escritório. Acha que não sei? O jovem Volturi. A família dele é poderosa. E ele tá te comendo.
O empurrei, afastando-o de mim.
-É melhor parar com isso.
-O que tem com aquele cara?
Sorri.
-Minha história com Alec já dura alguns anos, James. Desde antes do nascimento do Taylor.
Ele me olhou.
-Foi tão depravada assim com o Jacob, que o fez assumir o filho de outro cara?
-Não! Alec é estéril. E você já viu o meu filho, ele é a cara do Jake. Taylor é mesmo filho do Jacob.
Ele assentiu.
-Isso não te livra de ser uma adultera.
-Não disse que me livraria. Eu cresci com o Jake mas nunca o amei. Meu pai me obrigou a casar com ele e Jacob sempre soube dos meus sentimentos, mesmo a gente ter tido um filho, nunca senti nada por ele, eu tenho meu amante e ele tem as amantes dele, então, de um jeito, somos felizes. Mas, eu amo o Alec, e se algum dia eu conseguir me separar do Jacob, é com o Alec que vou ficar.
O rosto do James mudou.
-O que esse merdinha tem que eu não tenho, afinal de contas? Eu posso te fazer feliz!
-James, você é só o meu sócio. Eu amo o Alec e não vivo sem ele. Acho bom você aceitar isso e voltarmos a trabalhar juntos.
Ele veio até mim, me agarrou, não se dando por vencido e me beijou a força.
-Me solta! – Gritei, o empurrando, me livrando dos braços dele. – James, saí daqui, AGORA!
-Bella…
-É melhor sair daqui, antes que eu comece a gritar, dizendo que estou sendo atacada. Não fale mais comigo, a não ser que seja trabalho. Então, não se preocupe que irei atuar muito bem essa noite. Agora saí.
-Bella…
-SAÍ! – Gritei, apontando para a porta.
James deu as costas e saiu do meu quarto e eu respirei fundo.
-Babaca!
James havia me estressado completamente. Eu tinha que sair desse hotel um pouco para relaxar. Fui para o quarto colocar um biquíni, iria pra praia um pouco para relaxar.
Flash Back Off
Olhei para trás, observando dentro do carro e Edward continuava dormindo, voltei a olhar o mar enquanto eu pensava.
James havia ultrapassado um limite muito grande comigo nesse dia, e depois disso, ainda tivemos nossas reuniões de negócios, onde fomos bons atores e interpretamos bem o nosso papel. A viagem de volta foi silenciosa e não olhei na cara dele. Trabalhar com ele nas semanas seguintes, foi horrível, até que me veio a bomba. Milhões haviam sumido da empresa, de responsabilidade dele, e ele ainda vendeu todas as ações dele. O dia em que fui tirar satisfações com ele, foi horrível, e se não fosse pelo Jacob, viveria um trauma terrível.
Flash Back ON
Entrei na sala do James como um furacão, e o crápula estava colocando suas coisas em uma caixa.
-Seu grande filho da puta!
James olhou para minha cara e sorriu.
-Qual é o problema, meu amor? – Ele perguntou. – Está triste que eu vendi minhas ações? Não se preocupe que logo, logo, você terá outro sócio. Eu só espero que ele te faça ficar na miséria.
-Eu estou me fodendo para as ações, James!
-Então qual é o problema? – Ele sorriu, ironicamente. – Vai sentir a minha falta.
Sorri ironicamente de volta.
-Ah, você sabe muito bem que não. A única coisa que eu quero, são os milhões que sumiram da conta da empresa, e sei que foi você.
James riu.
-Ah, Bella. Acho que estar casada com um inútil, está te afetando profundamente.
-Eu não sou idiota, James! E muito menos burra. Eu vi a diferença no caixa, todos os nossos contadores viram. Não foi nenhum deles, também não fui eu, e sei que foi você.
-Só por que eu vendi minhas ações? – Ele riu.
-James, você tem culpa no cartório. Eu sei.
Ele deu um sorriso de culpado.
-Seu desgraçado!
-Você não tem provas, Isabella.
-O que houve com você? Nós tínhamos uma parceria bacana. O que mudou?
-Você ter conhecido aquele filhote de Volturi, foi isso que aconteceu. Ele estragou tudo!
Revirei os olhos.
-Ah, então é esse o problema? Ainda isso? – Perguntei. – Você ainda está com essa obsessão por mim, James? Isso é tão importante quanto o nosso trabalho?
-Claro que é. – Ele disse, vindo em minha direção. – E o que você fez? Me desprezou!
-Coloque uma coisa na sua cabeça, que eu não sinto nada por você, do mesmo jeito que eu não sinto nada pelo meu marido. A única pessoa que eu amo, é o Alec.
Ele levantou o dedo na minha direção.
-Não me compare com aquele verme com quem é casada. – Ele me agarrou e me jogou no sofá. –Se eu não tiver você por bem, então vai ser por mal!
-Não! Me solta, James! – Gritei.
James rasgou minha blusa, revelando meu sutiã. Ele me olhou, com um desejo obcecado nos olhos. Eu estava com medo do que ele faria comigo, nunca tinha passado por isso antes e não queria passar por isso jamais.
-James… por favor, me solta.
Ele me deu um tapa na cara.
-Cale a boca, vadia!
Não deixei barato e comecei a me debater.
-Me solta! Me solta! – Ele segurou meus braços. – SOCORRO! –Gritei com toda a minha força.
-Bella.
Reconheci a voz do Jacob. Eu estava com ele quando soube do roubo e venda das ações do James, que o deixei e vim correndo atrás do James, claro que ele viria atrás de mim, para saber o que eu faria com o meu sócio.
Olhei para o Jacob, com um olhar de pedido de socorro. Graças a Deus ele me entendeu.
-Saia de cima da minha mulher, agora!
James riu, ainda me segurando.
-Defendendo a esposinha? Essa vadia não cansa de te cornear e você ainda a defende?
Vi a fúria nos olhos do Jacob. Ele odiava quando falavam das minhas traições. Aproveitei o momento em que James se distraiu falando com o Jacob e levantei meu joelho com tudo, atingindo o meio de suas pernas.
-AHH! – Ele gritou de dor, tentando se esquivar, o que fez com que eu o empurrasse e ele caiu no chão, levantei-me e corri para o lado do Jacob.
-Você está bem? – Jacob perguntou, preocupado.
Só assenti com a cabeça.
Jacob foi pra cima do James, o socando várias e várias vezes. Em um momento, James conseguiu se esquivar, pegando um objeto e acertando a cabeça do Jacob, fazendo-o cair no chão.
-Jake! – Gritei.
James foi pra cima dele com o objeto.
-Se fizer isso, ligo pra policia agora e te denuncio! – Gritei.
James me olhou e sorriu.
-Já disse que você não tem provas.
-Do seu roubo não, mas desse momento sim. Te denuncio por tentar me estuprar e tentar matar o Jacob.
James arregalou os olhos. Ele sabia que desse crime ele não escaparia, ele largou o objeto e saiu correndo, me empurrando e fazendo-me cair no chão. O desgraçado fugiu.
Engatinhei até o Jacob, que se sentou no chão, sua cabeça sangrava.
Toquei em sua ferida.
-Ele podia ter te matado.
-Eu não iria deixar barato o que ele te fez e não vou, vou atrás dele e vou matar esse desgraçado!
-Não vai não, Jake. James se tornou perigoso e pode atentar contra as nossas vidas. Nós temos um filho pra criar. – Toquei seu rosto. – Promete que não vai atrás dele?
Ele me olhou e respirou fundo.
-Eu prometo.
Sorri.
-Obrigada por me defender. – Disse e lhe dei um selinho. – Vem, vamos cuidar desse ferimento.
Levantei-me. Jacob me deu seu casaco e o vesti, saímos dali e fomos para o hospital, para tratar do seu ferimento.
Flash Back Off
Esse dia foi horrível para mim. Claro que nunca contei a ninguém esse momento com o James, nem mesmo para o Edward, Jacob e eu escondemos isso, até por que, o que aconteceu em seguida, ninguém podia saber, Jake e eu fizemos um pacto para levar isso para o túmulo, e por mais que eu amasse o Edward e Jacob amasse a Nessie, esconderíamos isso deles. Eles não poderiam saber o que fizemos.
Flash Back ON
Eu estava quase dispensando a Irina, pois já havia passado do horário dela e eu poderia cuidar do meu filho. Só estava esperando o Jacob chegar. Por falar nisso, por onde será que ele anda hein? Não faz nada da vida. Já era pra ele estar em casa.
Taylor começou a bater as mãozinhas, brincando com a Irina. Comecei a observá-lo, meu pequeno era tão lindo. Nem parecia com o traste do pai.
-Bella…
E falando no diabo.
Irina olhou por cima do meu ombro e arregalou os olhos, virei-me e vi o motivo do seu espanto. A camisa e as mãos do Jacob estavam sujas de sangue.
-Mas o que diabos aconteceu com você? – Perguntei.
-Eu cometi um erro. – Ele disse, olhando nos meus olhos.
Virei-me para Irina.
-Irina, vá para o quarto com o Taylor, por favor.
Irina se levantou e pegou Taylor no colo.
-A senhora quer que eu passe a noite aqui? – Ela perguntou.
Assenti.
-Acho melhor. Pagarei seus extras.
Ela assentiu, satisfeita e saiu da sala com o Taylor.
Fui até o Jacob.
-O que você aprontou?
-Bella… eu não fiz por mal, mas ele me tirou do sério. – Ele soluçou, como uma criança.
-Quem te tirou do sério?
-James.
Arregalei os olhos de espanto. Eu não acredito nisso.
-Jake, eu não acredito que foi atrás dele, eu te pedi…
-Eu não fui atrás dele, Bella. Eu estava andando normalmente pela rua, quando meu celular tocou e era ele, zombando da minha cara e me ameaçando, eu fiquei furioso e não estava pensando direito, não sei o que me deu. – Ele me olhou. –Então fui a casa dele e encontrei a irmã dele. Acabei fazendo uma besteira.
-Ah, a irmãzinha dele. Jacob, ele adorava a irmã.
James havia perdido os pais há alguns anos, sua irmã tinha 10 anos, hoje ela estava com seus 15 anos e James a adorava. Se bem que ele a deixou sozinha para fugir com os meus milhões.
-Eu fiz besteira. – Jacob chorava.
Eu sabia o impacto que isso causaria. Quando Sarah soubesse o que Jacob fez, ela iria me culpar, e Billy iria matar o Jacob.
-Calma, querido. Vamos resolver as coisas. Se seus pais souberem, serão capazes de te deserdar.
-Como assim resolver as coisas? Você vai me entregar? – Ele ficou desesperado.
-Claro que não, Jacob! Você é meu marido e pai do meu filho. Jamais faria isso com você. Até por que não irei fazer Taylor passar pela humilhação de ter que ir visitar o pai na cadeia. Eu tenho que te ajudar.
-E, o que vamos fazer? – Ele perguntou.
-O que aconteceu? Você foi até a casa do James…
-Achei que ele pudesse estar lá, mas não estava. Somente a irmã. Eu estava cego de raiva, pela gracinha que ele me fez por telefone, então acabei a atacando. A acertei na cabeça diversas vezes, com uma escultura que havia na sala. Não demorou muito pra ela morrer. – Ele disse, com lágrimas nos olhos.
Assenti.
-E deixou o corpo na casa?
-Sim.
-Ok, então vamos pra lá.
-O que vamos fazer? – Jacob perguntou.
-Você vai saber. Agora vamos.
Saímos de casa e fomos para o carro do Jacob. Ele dirigiu direto para a casa do James. Pedi para ele estacionar alguns quarteirões antes, por causa das câmeras de segurança da propriedade. Entramos na propriedade, que estava silenciosa fomos direto pra casa, entramos na casa e Jacob me levou até o cômodo que ele havia deixado o corpo da irmã do James. Estava na sala de estar, seu corpo estava estirado no chão, morto, com um ferimento na cabeça.
-Meu Deus…
-Só têm eles dois?
Assenti.
-Sim, são só eles dois.
-O que a gente vai fazer, Bella? – Jacob perguntou, desesperado.
Ele não demoraria a ter um surto e eu não podia deixar isso acontecer, senão estaria sozinha.
Fui até o Jacob.
-Jake, preciso que você se controle. – Pedi.
Ele me olhou, com pânico nos olhos.
-Não dá, eu não consigo, eu tirei uma vida. Eu vou ser preso, meus pais vão me matar. E o Taylor? Nosso filho vai crescer me odiando, eu vou…
Desferi um tapa na sua cara.
-Se acalme!
Aquilo foi tire queda, ele respirou fundo, se acalmando.
-Vamos esconder todos os seus rastros, começando, com fazer parecer que foi um serial killer.
Ele me olhou, confuso.
-Como faremos isso?
-Você vai ver. Pegue o corpo dela e vamos para o jardim. Precisaremos de algumas coisas.
…
Eu com certeza deixaria o Jacob com um trauma muito grande. Para fazer parecer que foi um serial killer, fomos bem cruéis com o corpo da jovem garota, mas, ela já estava morta mesmo, não estava sentindo nada. Fiz Jacob esquartejar o corpo dela com uma serra elétrica e foi a pior situação pra ele, ele vomitou duas vezes. Depois dele esquartejar o corpo, o fiz cavar uma cova no jardim e enterrar o corpo, depois que ele enterrou, ele voltou a chorar como uma criança.
-Jacob, querido, preciso que mantenha a calma. – Disse. –Se não quer ser pego, precisamos cobrir todos os rastros, por favor.
Ele respirou fundo de novo e voltamos ao trabalho.
Limpamos a casa, apagamos todas as digitais, e eu fui até o sistema de segurança no sótão e destruí qualquer filmagem dele ou de nós dois, apagando todos os nossos rastros. Quando finalizamos tudo, fomos embora.
Ao chegarmos em casa, Jake foi direto para o banho. Fui até o quarto de empregada que Irina ficava as vezes e ela estava dormindo. Subi para o quarto e fui até o quarto do Taylor, ele também estava dormindo. Respirei aliviada e fui para o meu quarto.
Havia sido uma longa noite, Jake e eu nos enfiamos em uma enrascada, que se descobrirem, ele seria preso e eu seria presa por cumplicidade, e nosso filho, sabe lá Deus o destino dele. Tínhamos que manter segredo e eu tinha que conversar com essa paspalho para não nos entregar. Jake estava tomando banho, então, tirei a minha roupa e entrei no banheiro, abri o Box e me juntei a ele. Jacob se virou e me olhou.
-Sabe o que eu fiz pra te salvar, não sabe?
Ele assentiu.
-Serei eternamente grato.
-Eu fui sua cumplice, Jake. Se descobrirei, seremos nós dois presos, então, terá que ficar de boca fechada.
Ele estendeu a mão pra mim.
-Levarei esse segredo para o túmulo. – Ele disse.
Peguei sua mão.
-Para o túmulo. – Prometi.
Trocamos olhares e em seguida, nos pegamos ali, debaixo do chuveiro, e pela primeira vez na vida, tive uma noite quente com ele.
Flash Back OFF
Respirei fundo.
Fazia tanto tempo que eu não me recordava dessas coisas. Quando Jacob surtou e matou Alec, fiz um esforço tremendo para não revelar que não era a primeira vida que ele tirava. Fiz um pacto com ele e faria o que prometemos, levaria esse segredo ao túmulo. Não contei sobre isso nem mesmo com o Edward, e sei que Jacob não havia falado nada a Nessie. Fizemos uma promessa pelo nosso filho e pelo nosso filho cumpriríamos.
Eu não sei se essa volta do James, teria também alguma coisa haver com a morte da irmã, por que o meu plano na época, tinha ocorrido muito bem. Acharam o corpo da menina enterrado no quintal, completamente esquartejado e sem pista alguma – por que Jake e eu destruímos qualquer pista - , James também não havia voltado para verificar na época o que de fato havia acontecido com a irmã, por que com certeza ele sabia que se voltasse, poderia ser preso pela tentativa de estupro contra mim.
Agora, ele estava de volta, não sei se era para descobrir o que de fato havia acontecido com a irmã – e na época, realmente acharam que havia sido um serial killer, mas, nunca concluíram isso. – ou, se ele havia voltado com intenção de se vingar de mim, por não ter tido nenhum interesse por ele – ainda mais por que eu me casei com meu sócio, que ficou no lugar dele. – James deve estar se perguntando: o que Edward teve, que ele não tem? – Pra começar, Edward fez com que eu me apaixonasse por ele.
Depois daquele ocorrido todo em que eu fui cumplice do Jacob, nós até ficamos bem por algumas semanas, acho que foi a única vez que fomos realmente felizes, até o sexo com ele, havia melhorado. Mas, depois veio tudo aquilo de novo, por que nada fazia com que eu me apaixonasse por ele, então, ele voltou a beber e Edward entrou na minha vida e deu no que deu.
Eu nunca imaginei que algum dia James fosse voltar para me atazanar, e agora, confesso que estou com medo. Não tenho medo por ele tentar se vingar de mim, por não ter tido interesse por ele, ou por eu não ter ido a falência com seu roubo, mesmo tento chegado perto, não fui, graças ao Edward e ao Richard. Meu medo agora, era ele ter voltado para descobrir o que houve com a irmã, se ele imaginasse que Jake e eu tivemos alguma coisa haver com isso, ou até mesmo descobrir e levar isso pra justiça, nós dois seriamos presos e eu não queria isso, não foi por mal. Jake tinha problema de nervos desde aquela época, mesmo hoje ele estando recuperado, ele tinha um problema, eu só ajudei, pelo bem do meu filho, por que eu não queria que Taylor tivesse um pai na cadeia, fiz isso pelo meu filho. Espero realmente que se essa história vier a nona agora, que não soframos com tudo isso.
Sobressaltei quando os braços do Edward abraçaram minha cintura por trás, me tirando dos meus devaneios.
-Desculpe – ele beijou meu pescoço. - , não quis te assustar.
Sorri e me virei pra ele.
-Tudo bem, eu estava longe, olhando esse mar maravilhoso.
Ele me olhou nos olhos.
-Parece preocupada. – Ele disse.
Olhei de volta pra ele.
-Ainda não recebi nenhuma resposta da Nessie. Queria saber como estão meus meninos.
Edward riu.
-Que mãe mais preocupada.
-Bom, vocês estavam tão preocupados com o James. E estando longe deles, me faz juntar tudo e imaginar coisas.
Edward acariciou minha bochecha.
-Não se preocupe, que notícia ruim chegar rápido.
-O que quer dizer com isso? – Perguntei.
-Não quero dizer nada, Bella. Você que está imaginando coisas. Nossos filhos estão bem, Nessie está grávida. Dê um tempo a ela, ela vai te dar notícias das crianças, no tempo dela.
Assenti.
-Tem razão, acho que estou cobrando muito dela.
-Está sim. Por que não relaxamos um pouco na praia, antes de irmos para os nossos compromissos?
-Ótima ideia. – Olhei pra baixo e percebi que ele estava nu. – Edward! Dá pra ver tudo lá de baixo e você assim, sendo alvo de taradas!
Ele começou a rir.
-Não tem graça. Entre e coloque uma roupa! – Ordenei.
Ele deu as costas e entrou no quarto, fui logo atrás dele.
-Vou colocar minha sunga então. – Ele se virou. – Coloque um biquíni, não muito pequeno.
Fiz uma cara de debochada.
-Impossível. Só trouxe fio dental.
Ele fez biquinho.
-Terei que aguentar então os gaviões te olhando.
Fui até ele.
-Mas eu já tenho o meu gavião pra me defender dos outros. – Colei meu corpo no dele.
-Não me faça perder a praia e te jogar nessa cama.
Comecei a rir e me afastei dele.
-Vamos nos aprontar para tomar um banho de mar e lavar toda essa energia negativa. – Disse.
Ele balançou a cabeça, concordando.
-Com certeza.
Fomos nos aprontar para ir à praia. Eu precisava mesmo de uma praia e esquecer toda essa coisa ruim, e com o Edward ao meu lado, seria ainda mais fácil me esquecer de tudo.
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Traições e Amor
Cap. 125-O treinamento de pais/ Indo cuidar das grávidas
Isabella Marie Swan Cullen
Alguns dias depois…
Acordei cedo para ir trabalhar, arrumei-me e voltei para o quarto, onde Edward continuava dormindo tranquilamente, saí do quarto e fui para o quarto do Nick, ele estava dormindo tranquilamente, então fui ver o Taylor, que também estava dormindo e por último vi a Julie, que também dormia.
Saí do quarto da Julie e desci, fui pra cozinha e preparei o café da manhã, arrumei a mesa e preparei as coisas para o treinamento do Jacob e da Nessie, que eles querem que eu dê.
Depois de arrumar tudo, eu fui para o quarto do Jacob e da Nessie.
Entrei no quarto e eles dormiam, nus e enrolados no lençol.
-Ah, Deus. –Disse e bati a porta, os acordando. –Bom dia!
Eles me olharam.
-Bom dia. –Eles disseram.
-Olha só, se queriam que eu acordasse de vocês, para começarem o treinamento de vocês, deviam terem dormido vestidos. –Disse.
-A gente vai se vestir. –Jacob disse, se levantando.
-Espera! Quando eu sair. –Disse. –Eu já fui casada com vocês, mas hoje eu sou casada com outro homem e só desejo vê-lo nu. Agora, andem logo, por que eu ainda tenho três crianças para cuidar, um marido para acordar e uma empresa para dirigir, então andem logo. –Disse e saí do quarto.
Desci e fui pra sala de estar, sentei-me na poltrona e fiquei esperando por eles. Algum tempo depois, eles desceram.
-Tá legal, estamos prontos. –Jacob disse.
Sorri.
-Ótimo, sentem-se. –Disse.
Eles se sentaram a nossa frente.
-Tá legal, Nessie. Você, como uma babá, pode me dizer como cuidar de um bebê? –Perguntei.
-Por que só ela? –Jacob perguntou.
-Por que eu sei que você não faz ideia de como cuidar de um bebê, já que eu cuidava sozinha e quando não era eu, era a Irina, se lembra? –Perguntei.
Ele assentiu.
-É, tem razão. –Ele disse.
Nessie começou a me dizer como cuidar de um bebê.
No meio da conversa, quando explicávamos algumas coisas para o Jacob, a babá eletrônica do Nick tocou, ele havia acordado.
-Tá legal, vamos treinar com um bebê de verdade. Um acordou, vocês cuidarão dele, enquanto o outro dormem. Podem ir lá. –Disse.
-Tá. –Jacob disse e os dois se levantaram.
-Hei. –Eles se viraram e me olharam. –Um arranhado no meu filho, e eu mato vocês.
-Tá legal, relaxa. –Nessie disse e eles subiram.
Fui até a cozinha e peguei a bombinha de tirar leite, tirei o meu leite e coloquei na mamadeira, subi com a mamadeira e fui para o quarto do Nick, onde Nessie e Jake estavam cuidando do meu caçulinha.
-Oi, tudo bem por aqui? –Perguntei, entrando no quarto.
-Sim, estamos o trocando. –Nessie disse.
-Ele é tão quietinho, nem parece seu filho. –Jacob disse, me olhando e sorrindo. –Deve ter puxado para o pai.
Sorri.
-Engraçadinho. Então é por isso que o Taylor é tão bagunceiro? Por causa do pai.
Jacob me mostrou a língua e eu devolvi.
-Vocês são muito infantis, por isso que não deram certo. –Nessie disse.
-Não, Jacob bebia quando eram casados, ele bebia e dormia, não falava. Que saudade daquela época. –Disse.
-Eu também te amos, Bells. –Ele disse.
Revirei os olhos.
-Dá pra parar vocês dois? Parecem duas crianças. –Nessie disse.
-Ok, o que já fizeram? –Perguntei.
-Trocamos a fralda dele. –Nessie disse.
-É, e é muito difícil. –Jacob disse.
Sorri.
-É, isso é ter um filho, Jacob. –Disse.
-Não podemos contratar uma babá? –Jake perguntou.
-Pra você ter um caso com ela? –Nessie perguntou.
-Nossa! Podia ter dormido sem essa. –Disse.
-Tá legal, um esclarecimento. Eu não vou cometer esse erro de novo. Lembram-se do que a Irina fez comigo? Ela me abandonou, quando eu mais precisei dela. –Jacob disse.
-É, e depois aquela vadia ainda o quis de volta. –Nessie disse.
-Aquela vadia está bem longe, na Itália, sem incomodar ninguém. Agora vamos parar de falar do passado e vamos falar do presente e do futuro. –Disse.
-Tá legal, vamos continuar. –Jake disse.
Aproximei-me e dei um beijo na testa do Nick.
-Bom dia, meu lindo. –Disse. –Tá legal, tomem a mamadeira.
Jake pegou a mamadeira e derramou um pouco de leite na sua mão e experimento.
-Ah! Isso é horrível! –Jacob disse.
-É leite materno, Jacob. –Nessie disse.
Jacob me olhou.
-Isso aqui saiu do seu peito? –Ele perguntou.
Assenti.
-Sim, saiu. Nosso paladar é diferente do paladar dos bebês, então pra eles, é o melhor leite do mundo. –Disse.
Jacob assentiu.
-Tá legal, já que o leite é materno, então é com você. –Jake disse, entregando a mamadeira pra Nessie.
-Tá, mas eu faço isso todos os dias com o Nick, então é melhor você observar, pra quando as nossas meninas começarem a tomar mamadeira. –Nessie disse.
-Ok. –Jake disse.
Nessie se sentou na poltrona e começou a dar mamar para o Nick.
A babá eletrônica do Taylor começou a tocar.
-Tay acordou. Jake, vai lá. –Disse.
-Eu não tinha que ficar prestando atenção? –Jacob perguntou.
-Sim, mas você terá duas meninas, então enquanto a mãe amamenta…
-O pai tem que cuidar do outro. –Ele disse.
-Sim.
-E quando um só estiver tomando conta dos dois? –Ele perguntou.
-Ai você vai ter que cuidar dos dois. –Respondi.
Ele assentiu.
-Eu vou pegar meu filho. –Jacob disse e saiu do quarto.
Olhei pra Nessie.
-Até agora, vocês estão se saindo muito bem. –Disse.
Ela sorriu e me olhou.
-Isso não te incomoda? –Nessie perguntou.
-O que? Vocês dois aprendendo a serem pais? –Perguntei.
-É, Jacob já é pai, e você está o ensinando agora. –Ela disse.
Sorri.
-Nessie, o meu casamento com o Jake, foi um acordo feito pelo meu pai e o pai do Jacob. Jake me amava, mas sabia que eu não o amava, ele sabia disso e tentou me conquistar, mas ele sabia que eu só tinha olhos para o Alec, ai ele começou a se revoltar, a beber. Eu não o culpo, por não ter sido um pai presente. Ele só ficou mal, por que não conseguia conquistar a mulher que ele tanto amava, desde que éramos crianças. Na época, eu não pensava sobre isso, eu não pensava a respeito, que Jacob havia se transformado nessa pessoa, por que eu não o amava.
-E o que fez enxergar isso? –Nessie perguntou.
-A morte do Alec. Quando ele matou o Alec, eu percebi que tudo havia acontecido por minha causa. –Disse.
-Você sabe que ele jamais colocaria a culpa em você, não sabe?
Assenti.
-Sei. Nós… já nos desculpamos. –Disse. –Mas quer saber de uma coisa?
-O que?
-Eu acho que o amor que ele sente por você, é bem maior do que o que ele sente por mim. –Disse.
Ela riu.
-Se não havia amor, como o Taylor nasceu?
-Não era só por que eu tinha um amante, que eu não fazia sexo com ele, e ele é bom de cama. –Disse.
-Isso é verdade, olha só, duas de uma vez. –Ela disse.
Comecei a rir.
-Podemos não ter tido o Taylor por laços de almas gêmeas, mas tivemos por laços de amizade. É por isso que o nosso filho é perfeito. –Disse.
Ela sorriu.
-Eu te admiro muito, Bella. E sabe? Você não foi feita para o Jacob, muito menos para o Alec. Seu caminho e o do meu primo já estava traçados, vocês são tão parecidos. –Ela disse.
Sorri.
-Obrigada, é bom saber então, que meu segundo casamento será meu último. –Disse.
Ela riu.
-Voltei. –Jacob disse, entrando no quarto com o Taylor no colo.
-Mama. –Tay disse, me olhando.
-Oi, amor. Bom dia. –Disse e lhe dei um beijo na bochecha. –Vamos logo, por que ele está com fome.
-Tá legal, Nick já terminou a mamadeira. –Nessie disse.
-Bom, como o Taylor é maior, vamos começar dando um banho nele, ok? Enquanto isso, Jake cuida do Nick.
-Ok.
Peguei o Nick do colo da Nessie.
Sorri pra ele.
-Oi, meu amor. –Beijei sua bochecha. –Já está acabando, tá? Logo eles param de te importunar.
Nessie riu.
-Pode pegar o Tay. –Disse.
Nessie foi até o Taylor e o pegou do Jacob.
-Vem cá, querido. –Nessie disse.
Aproximei-me do Jacob.
-Aqui, Jake. Muito cuidado, que ele é o garoto do papai. –Disse.
Ele assentiu.
-Pode deixar, eu conheço bem o pai dele, vou cuidar dele, como se fosse o Taylor. –Ele disse, pegando Nick no colo.
-Eu acho bom. –Disse. –Agora vamos para o quarto do Taylor.
Saímos do quarto do Nick e fomos para o quarto do Taylor.
Entramos no quarto e eu olhei pra eles.
-Tá legal, agora vamos trabalhar vocês dois cuidando de dois bebês. Enquanto um cuida de um, o outro toma conta do outro bebê. –Disse. –Nessie, faça as honras.
Nessie assentiu.
-Ok, vamos tomar banho, Tay. –Ela disse.
-Vai lá. –Disse.
Nessie levou o Taylor para tomar banho e eu fiquei no quarto com o Jake, que segurava meu pequeno.
-Estou me saindo bem? –Jake perguntou.
Sorri.
-Melhor do que quando Taylor nasceu. –Disse.
-Me desculpe. –Ele pediu.
-Tudo bem, Jake. É passado. Hoje em dia você faz um ótimo trabalho com o nosso filho. –Disse.
Ele sorriu.
-Obrigado pelo apoio. –Ele disse.
-De nada. –Disse. –Sabe, você podia pedir uns conselhos pra sua mãe, afinal, ela também já passou por essa fase de cuidar de dois bebês.
Ele me olhou.
-Eu não estou falando com ela. –Ele disse.
Assenti.
-Ah, é verdade. Desculpe, eu me esqueci. –Disse. –Mas vocês vão se sair bem.
-Estamos nos saindo bem, por que cuidar dos filhos dos outros, é mais fácil do que cuidar dos próprios filhos. –Ele disse.
-Taylor é seu filho. –Disse.
-É diferente, eu já estou acostumado com o Taylor, já sei os costumes dele. –Ele disse.
Sorri.
-Jake, no começou vocês não vão saber o que fazer, mas depois pegam o jeito, e quando pegarem o jeito, vão dar o fora da minha casa. –Disse.
-Não sairemos daqui, até o James ser pego. Ele te ameaçou, e eu não quero a mãe de um dos meus filhos, morta. –Ele disse.
-Será que ele ainda quer fazer algo comigo? Ele não dá as caras há um bom tempo, ele pode ter desistido. –Disse.
-Um cara maluco que manda o coração de alguém que ele matou, te ameaçando, não desiste tão fácil. –Ele disse.
-Eu não quero viver com medo. –Disse.
Ele sorriu.
-Não se preocupe, logo ele será pego. –Ele disse.
Sorri.
Nessie voltou algum tempo depois, com Taylor de banho tomado.
-Prontinho, agora só falta vesti-lo. –Nessie disse.
Assenti.
-Ok.
Nessie o vestiu e ele ficou pronto, mas estava emburrado, por que estava com fome.
-Pronto, meu amor. –Nessie o olhou. –Que foi?
-Ele está bravo. Não reconheceu a cara da versão maior? –Perguntei, apontando para o Jacob.
-E o que foi que eu fiz? –Nessie perguntou.
-Nada, ele está bravo, por que está com fome. –Disse.
Nessie me olhou.
-Nossa, tão parecido com o pai. –Ela disse.
Sorri.
-Pois é, eu espero que o Nick seja mais parecido comigo, por que ter três crianças nessa casa, parecidos com os pais, eu não vou aguentar. –Disse.
Nessie riu.
-As duas engraçadinhas já pararam de fazer graça? –Jacob perguntou.
-Já sim. –Disse. –Olha, por hoje é só. Vocês se saíram muito bem, podem ir para o café, que já está servido. E levem os meninos, eu tenho dois dorminhocos para acordar.
-Ok. –Eles disseram.
-Obrigada pela ajuda, Bella. –Nessie disse.
Sorri.
-De nada, podem ir. –Disse.
Os dois saíram do quarto do Taylor com os meus filhotes e eu saí logo em seguida, fui para o meu quarto, acordar meu lindo marido.
Entrei no quarto e ele dormira, todo esparramado na cama.
Sorri.
-Fica lindo até dormindo. –Disse.
Subi na cama e sentei-me em cima da sua bunda. Beijei suas costas.
-Amor, acorda, lindo. –Disse.
-Hum, mais 5 minutos. –Ele pediu.
-Não Edward, você já dormiu demais. Tem que levantar para irmos trabalhar. –Aproximei-me do seu ouvido. –Eu não tenho tempo pra te acordar. –Beijei seu pescoço
-Está bem, isso já é suficiente. –Ele disse.
Saí de cima dele e ele me olhou.
-Acordou cedo, é?
-Esqueceu que eu marquei de ensinar como é ser pais para Nessie e Jake?
-É mesmo. Como foi? –Ele perguntou.
-Bem, eles se saíram muito bem. –Respondi. –Agora, é hora de cuidar da nossa vida, pode ir se aprontar?
Ele sorriu.
-Claro, Sra. Cullen. –Ele disse, me dando um selinho e se levantando.
Edward foi para o banheiro e eu me levantei da cama, saí do quarto e fui para o quarto da Julie, entrei no quarto e por incrível que pareça, ela estava dormindo na mesma posição que Edward estava.
Aproximei-me e acariciei seus cabelos.
-Ju, hora de levantar. –Disse.
-Hum, mais 5 minutos. –Ela pediu.
-Nossa, como você é parecida com o seu pai. –Disse. –Não dá, Julie. Já está na hora de levantar, você tem aula hoje.
Ela abriu os olhos azuis.
-Eu tenho mesmo que ir pra escola? –Ela perguntou.
Assenti.
-Tem.
-Tudo bem. –Ela disse, se levantando. Ela me deu um beijo na bochecha e foi para o banheiro.
Ela foi mais fácil de levantar do que o Edward.
Saí do quarto da Julie e desci, fui pra sala de jantar.
-Tudo certo por aqui? –Perguntei.
-Tudo. –Jake e Nessie responderam.
Peguei Nick do Jacob e sentei-me, com meu filho no colo. Comecei a tomar café.
-Cadê o Edward e a Julie? –Nessie perguntou.
-Se arrumando. Os dois estão com uma preguiça. –Respondi.
Nessie riu.
Nós continuamos tomando café, até que Edward apareceu.
-Bom dia, gente. –Edward disse, me deu um selinho e deu um beijo na testa das crianças.
-Bom dia. –Dissemos.
Edward se sentou ao meu lado.
-E ai? Bella torturou muito vocês? –Edward perguntou, começando a tomar café.
-Até que ela foi boazinha. –Jacob disse.
-Que milagre. –Edward disse.
-Hei! –Reclamei.
-Eu estou brincando, meu amor. –Edward disse, me dando um beijo na bochecha. –Você é um amor, não é filho?
Nick sorriu.
-Bom dia! –Julie apareceu.
-Bom dia. –Dissemos.
Julie deu um beijo na bochecha de cada um, inclusive dos irmãos e se sentou para tomar café.
-E ai? A preguiça já acabou por aqui? –Perguntei.
-Não. –Edward e Julie responderam.
Nessie, Jake e eu rimos.
-É Bella, tem razão. A crianças dessa casa estão parecendo com os pais. –Nessie disse.
Comecei a rir.
A campainha tocou.
-Quem será uma hora dessas? –Jake perguntou.
-Eu vou ver quem é. –Nessie disse, se levantando.
-Eu posso dormir quando eu chegar da escola?- Julie perguntou.
-Claro, filha. Depois de fazer o dever de casa. –Edward disse.
Ela assentiu.
-Sorte a sua, eu tenho que trabalhar. –Edward disse.
-Toma um café bem forte. –Disse.
Ele sorriu.
-Bella, você tem visita. –Nessie disse, ao voltar pra sala.
Olhei, e atrás dela, eu vi o Jasper.
-Bom dia, gente. –Ele disse.
-Bom dia.
Levantei e fui até ele.
-Jazz. –O cumprimentei.
-Oi, Bella. –Ele disse.
-Quer tomar café? –Perguntei.
Ele negou.
-Não, eu já tomei. –Ele disse.
-Ok, então sente-se com a gente. –Disse.
Ele se sentou ao lado do Jacob, de frente pra mim e para o Edward, sentei-me e o olhei.
-E ai? Pra você estar aqui cedo, é por que tem algum problema. É a Alice? –Perguntei.
Ele assentiu.
-É, ela está um pouco… sentimental. –Jasper disse.
-Ihh, essa fase. Sei bem como é. –Edward disse.
-É, eu também. –Jake disse, apontando a cabeça pra Nessie.
-Vocês brigaram?
Ele negou.
-Não, mas eu tenho medo de deixa-la sozinha, ela foi pra casa da Rosalie, pra eu não me preocupar, mas eu falei com o Emm, e ele disse que a Rosie está igual, então nós conversamos, e concluímos que você poderia ir fazer companhia pra elas. –Jasper disse.
-Você quer que eu vá cuidar de duas grávidas que estão com os hormônios lá em cima? –Perguntei.
-Por favor, Bella. É a sua irmã e sua melhor amiga. –Jasper disse.
-Vai lá, Bella. Eu posso cuidar da empresa hoje. –Edward disse.
-Elas vão gostar de ficar com você. Eu não preciso ser a única grávida a ser cuidada por você. –Nessie disse.
-Eu não sei. –Disse.
-Por favor, amiga. Por esses bebês que estão vindo ao mundo. –Jasper implorou.
-Partir para os bebês é sacanagem. São meus sobrinhos. –Respirei fundo. –Tudo bem, eu vou mandar uma mensagem pra Rosie, avisando que estou indo pra lá.
Jasper sorriu.
-Ótimo! Eu te deixo lá. –Jasper disse.
-E quem vai me buscar depois? –Perguntei.
-Seu marido. –Edward disse e eu ri.
-Tudo bem. –Beijei a bochecha do Nick. –Eu vou mandar mensagem pra ela. Segura ele aqui, amor.
Edward pegou Nick no colo e eu me levantei, saí da sala de jantar e subi para o quarto, entrei no meu quarto e peguei meu celular, mandei uma mensagem pra Rosie.
De: Bella
Para: Rosie
Oi, Rosie. Bom dia.
Jazz me contou que você e a Allie, estão um pouco sensíveis.
Estou indo pra sua casa ficar com vocês, tudo bem?
B.C
Ela respondeu.
De: Rosie
Para: Bella
Oi, Bella. Bom dia.
Nós estamos mesmo sensíveis. Gravidez.
Seria ótimo ter você aqui. Estaremos te esperando.
R.C
Sorri.
Ótimo.
Guardei meu celular na bolsa e saí do quarto, desci e deixei minha bolsa em cima do sofá, fui pra sala de jantar.
-Pronto, eu já mandei mensagem pra Rosie avisando. Eu vou tirar leite para o Nick e podemos ir, Jazz. –Disse.
Ele assentiu.
-Ok. –Jasper disse.
Fui pra cozinha e peguei a bombinha de leite, tirei o leite do Nick e deixei na mamadeira, em cima da mesa.
-Oi, está pronta? –Edward perguntou, entrando na cozinha.
-Sim. –Respondi, arrumando minha blusa e o olhei. –Tudo bem pra você, ficar na empresa sozinho?
Ele assentiu.
-Sim, pode deixar comigo. Eu deixo a Julie na escola e vou trabalhar. Vai cuidar da sua irmã e da sua amiga.
Sorri.
-Ok. –Disse e lhe dei um selinho, depois eu beijei a bochecha do Nick. –Vamos.
Voltamos pra sala de jantar.
-Pronto, podemos ir, Jazz?
Ele assentiu.
-Claro. Tchau gente. –Jasper disse, se despedindo de todo mundo.
-Tchau.
-E você, no final de semana, parque de diversões. –Jasper disse, pra Julie.
-Combinado, tio Jazz. –Julie disse.
Jasper sorriu.
-É isso ai, garota. –Jasper disse.
Peguei Nick no colo e o enchi de beijos.
-Tchau, meu amor. Não estresse muito a Nessie. –Disse.
Ele sorriu.
O devolvi para o Edward e fui até a Julie, lhe dei um beijo na cabeça.
-Tchau, querida. Boa aula. –Disse.
-Tchau, Bella. –Ela disse.
Fui até a Nessie, que estava com Taylor no colo. Lhe dei um beijo na bochecha.
-Tchau, filho. –Disse.
Ele acenou pra mim.
-Tchau, mama. –Ele disse.
Sorri.
-Tchau Jake, Nessie. –Disse.
-Tchau. –Eles disseram.
Olhei para o Edward.
-Nos acompanha até a porta?
Ele assentiu.
-Claro, vamos lá.
Saímos da sala de jantar e fomos até a porta. Virei-me para o Edward.
-Tenha um bom dia de trabalho, amor. –Disse.
Ele sorriu.
-E você, tenha um bom dia como enfermeira, linda. –Ele disse.
Sorri e lhe dei um beijo. Depois beijei a testa do Nick.
-Tchau filho. –Disse e dei um selinho no Edward. –Tchau, amor.
-Tchau. –Ele disse.
-Vamos, Jazz. –Disse.
-Vamos. –Jasper disse. –Tchau, Edward. Tchau, Nick. –Ele deu um beijo na testa do Nicolas.
-Tchau, Jasper. Cuide bem da minha mulher. –Edward disse.
-Pode deixar. –Jasper disse e saímos da minha sala.
Entramos no carro e Jasper dirigiu pra casa da Rosalie e do Emmett.
Hoje seria um longo dia, pois eu tomaria conta de duas grávidas, minha irmã e minha melhor amiga, espero que as duas não me deem muito trabalho, mas eu cuidaria muito bem das duas.
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