11, 14 and 22
:)
11. Something you want to do again next year?
That is a tough question, to be brutally honest. Because 2022, as a year, was a mixed bag, full of frustrating periods, sad events, moments of sheer bad luck (December, I am talking to you!), and two extremely positive highs: the death of my long-lasting depression, and the beginning of my PhD. While many of the bad events can happen again, the same cannot be said about the good things that happened in 2022 - both are strictly one-offs.
So, 2022 was an end-of-the-cycle year. 2023 will be a completely different year for me - for the best or for the worst, it will be nothing like 2022.
So, my choice to answer you will be very simple: in 2022, I want YOU to keep on sending me asks (or any form of interaction you like).
14.Favorite book you read this year?
In 2022, my recreative readings were not exactly stellar. So, my favourite books ended up being academic readings. Please, allow me to choose not one, but three books.
Two of my favourite books were both from a Brazilian author called Ailton Krenak: Ideas to Postpone the End of the World (“Ideias Para Adiar o Fim do Mundo”, in Portuguese) and Life is Not Useful (“A Vida Não é Útil”). Both of them are brilliant perspectives of how ridiculous the Capitalist Society is and how absurd is the existence (life?) of the so-called White Man.
My other choice is a 1958 book from a French philosopher called Gaston Bachelard. The Poetics of Space (“La Poétique de l'Espace”, in French) may be considered an architecture book, but it completely changed my life when it allowed me to understand many of my past decisions - decisions that, until I read this book, I had regrated bitterly. Now, I know what I did and why I did it.
22.Favorite place you visited this year?
I guess the selection of places I visited this year is a tad poor. But there are two places that come to my mind.
One of them is the Castle of Miraflores, in Spain (more specifically, in Extremadura). I had already drove on that road several times, and each time I did it, I always felt the urge to visit that castle on the top of a solitary hill just outside the village of Alconchel. Last August, that finally happened. The castle itself is not spectacular (the restoration works were done with less care than that monument deserved), but the views from the top of the hill certainly are quite something.
My other choice is… well, peculiar. Most people will not understand this one, but you will. I always wanted to visit the exact place in the South Bank of Tagus where the river meets the Atlantic Ocean. And that means I always wanted to visit the Cova do Vapor. And, to be honest, I liked the Cova do Vapor. It's a mix of many things, but it's a very interesting place - and I loved taking photos of the sea hitting the rocks of the pontoon.
Thank you very much for the asks, and sorry for the delay - lately, I am falling asleep much, much, much earlier than I used to. Anyway, may your 2023 be loaded with wonderful things - may the new year be an extremely happy one :)
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3 Dias no Alqueva - Um Lago que Une Dois Países
A cerca de 2 horas de carro de Lisboa existe um lugar com extensos campos de cultivo e montado. Veste-se de verde no inverno e no verão de dourado. Um lugar cheio de vilas charmosas e praias fluviais. Forrado a sobreiros, azinheiras e olivais. De gastronomia rica e de bradar ao céu – o qual, por acaso, também reúne as melhores condições para se observar as estrelas!
Falo da área envolvente ao Lago Alqueva.
Embora de origens um pouco controversas, o Alqueva é hoje um dos maiores e mais importantes lagos da Europa. Alimenta, quer de recursos quer de turismo, toda a área que o envolve, tornando-se um elemento unificador das duas regiões que dele usufruem - o Alentejo de Portugal e a Extremadura de Espanha.
Engana-se quem acha que nesta região só se dorme à sombra do chaparro! Há espaço para o relaxamento, é certo, mas também há atividades para todos os gostos e idades, tais como: trekking, 4x4, cruzeiros pelas águas da barragem e até passeios de avioneta.
Aqui aliam-se o melhor presunto, a gastronomia regional, o azeite e uma vasta carta de vinhos - tudo isto produzido localmente. E para os que precisam apenas de equilibrar as temperaturas tipicamente quentes da região, existem inúmeras praias fluviais (algumas delas já com bandeira azul), com as paisagens idílicas refletidas nas águas do lago.
Esta experiência fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“, na qual participei através do grupo “Travel Bloggers PT” e foi assim que aconteceu:
Dia 1
Visita Guiada a Olivenza:
Olivenza foi o primeiro lugar que visitei na Extremadura. Nunca tinha estado nesta região fronteiriça, mas a sensação que tive foi que não tinha saído de Portugal. As calçadas, os azulejos, as placas de sinalização das ruas e até alguns traços de arquitetura denunciavam o seu passado luso. Um autêntico déjà vu… Até o café expresso é igual ao que estamos habituados a beber no dia-a-dia.
Almoçámos na Casa Maila, um restaurante com salas confortáveis e decoração acolhedora, para ganhar energias para a visita guiada a pé pela cidade. Conhecemos o Joaquín, o guia turístico, e fizemo-nos à calçada! Olivenza tem igrejas cheias de obras de arte detalhadas e um passado rico em história, mas para mim, o ponto alto da visita a esta cidade extremenha foi literalmente o ponto mais alto da cidade, de onde se tem uma vista panorâmica sobre toda a região que a envolve – a Torre de Menagem. De 40 metros de altura e paredes incrivelmente espessas, esconde dentro de si um museu, gravuras de outros tempos e muitas mais histórias que ainda estão por descobrir.
Há um post no blog sobre o que há para ver em Olivenza.
Masterclass de Presunto Ibérico
Depois da visita a Olivenza seguimos para o cais de Villarreal de Olivenza onde tivemos uma masterclass de Presunto Ibérico. Há muito mais para falar sobre presunto do que eu alguma vez imaginei! Para ajudar a digerir a teoria, íamos pondo em prática a degustação das finas fatias de presunto cortadas na hora pelo Pepe Alba – orador, formador e cortador profissional de presunto. A conversa foi fluindo, o céu começou a ganhar outros tons e foi com o copo de vinho numa mão e o presunto na outra, que terminou o primeiro dia da Blog Trip.
Há um post no blogue sobre o que aprendi sobre Presunto Ibérico.
Dia 2
Passeio de avioneta - Piloto x1 dia:
Escuela de Vuelo Aeroclub El Manantío
Comecei o segundo dia da Blog Trip a ver a Extremadura da perspetiva de um pássaro.
Não sei se o facto de estar sentada ao lado do piloto, o Manuel, me fez sentir mais confiante, ou se foi a paisagem que me fez ultrapassar o friozinho na barriga por me estar a meter numa avioneta pela primeira vez na vida. Ou talvez tenha sido tudo isto - tudo junto!
De cima avistam-se os campos dourados, os círculos verdes de plantações, alguns montes forrados com árvores autóctones - oliveiras, sobreiros e azinheiras - e as vilas cheias de casinhas pintadas de branco cal e de telhado vermelho. Aterrei 25 minutos depois com vontade de passar o resto do dia a voar. Mas depois do ar, ia-mos mudar de elemento.
Cruzeiro no lago Alqueva:
Atravessámos a fronteira, que só existe nos mapas. Estávamos em Portugal, no Alentejo, mas as paisagens eram em tudo semelhantes às da Extremadura, que acabara de conhecer no dia anterior. O almoço foi a típica açorda alentejana num bar de praia com a esplanada coberta de caniço, na praia fluvial de Montejunto. O ambiente era descontraído e a água ficava a uma dúzia de passos de distância - útil para quem não quisesse esperar sentado pela refeição, que é preparada na hora.
Depois do almoço apanhámos um Cruzeiro que nos levou a conhecer as duas margens do Alqueva. De um lado estava Portugal, do outro Espanha. Avistam-se os porcos e as vacas ao longe, que pastam livremente no montado e matam a sede nas águas do lago. Há espaço para todos…
O barco parou e as pessoas saltaram para a água, para equilibrar a temperatura corporal. Estávamos no primeiro dia de Junho mas no termómetro já era verão.
Depois da viagem de barco de regresso a terra que, graças ao calor, deu para secar toda a indumentária, foi hora de ir conhecer Monsaraz. Havia também pequenos balneários na praia fluvial para quem quisesse trocar de roupa.
Monsaraz:
Visitar a histórica vila medieval de Monsaraz é como fazer uma viagem no tempo. Para ajudar no processo de retrospeção, contámos novamente com o guia Joaquín, que nos foi conduzindo pelas ruas cénicas da vila, enquanto nos contava as antigas histórias que levaram aquele lugar a ser o que é hoje.
Com muralhas, igrejas e vistas panorâmicas de cortar a respiração, Monsaraz é um autêntico postal do Alentejo, junto à fronteira com Espanha.
Ao jantar fomos recebidos com a típica hospitalidade alentejana na esplanada da “Taverna ‘Os Templários’”, com vista para a fronteira e o lago Alqueva. E foi naquele anoitecer quente, com os últimos raios de sol a serem espelhados pelo Guadiana, que brindei à boa vida e à oportunidade de estar em paz, naquele lugar que já foi tão disputado no passado.
Há um post no blog sobre o que há para ver em Monsaraz.
Observatório do Lago Alqueva (OLA):
Ainda o dia não tinha acabado e eu voltava novamente ao céu.
A zona do Lago Alqueva foi o primeiro destino do mundo a obter a certificação de “Destino Turístico Starlight” concedida pela fundação Starlight. Esta zona é aclamada por reunir as melhores condições para se praticar astroturismo. Durante grande parte do ano o céu é pouco nublado, as temperaturas são amenas e há pouca poluição luminosa, sendo este território uma porta aberta para todo o universo. Afinal de contas, é necessário apagar as luzes para se poder apreciar as estrelas!
No lado de Espanha, o território do Alqueva recebeu esta certificação em Abril de 2018. Portugal já a tem desde 2011.
Sendo que estávamos do lado de cá da fronteira, havia um guia em português, um em inglês e dois cães para entreter quem não falasse nenhuma das línguas.
Tinha levado o tripé exclusivamente para esta atividade e por isso fui dividindo a atenção entre a ocular dos telescópios e a da máquina fotográfica.
Era meia-noite e meia, hora de Espanha, quando regressámos para o hotel em Badajoz - a uma hora de distância.
Cheguei ao hotel, tomei banho, fiz as stories a rever o dia que estava a terminar e apaguei as luzes, para poder sonhar com as estrelas.
Dia 3
Castelo de Miraflores:
A primeira paragem do dia foi no Castelo de Miraflores – um imponente e pitoresco castelo no topo da cónica colina com o mesmo nome, em Alconchel, que se eleva a 296 metros acima do nível do mar. Como qualquer outro castelo, já foi palco de inúmeras disputas e conflitos. Hoje em dia destaca-se por ser um belíssimo miradouro sobre o município de Alconchel (e todo o ambiente em seu redor), bem como pelas festividades que vão dando vida às suas paredes. Além disso, reza a lenda que alberga o fantasma da “Zaragutía mora”, a guardiã do tesouro mouro que aparece às crianças que se não se portam bem.
Serra do Alor:
A poucos minutos de Olivenza ergue-se a Serra de Alor – um ótimo spot para os amantes de caminhadas. É possível fazer a primeira parte da “Ruta de la Sierra de Alor” de jipe 4x4 e, para poupar tempo, foi isso mesmo que fizemos. Estacionados os veículos, seguimos o trilho a pé, por entre rebanhos de ovelhas, oliveiras e os chozos cilíndricos de telhados cónicos, rumo ao miradouro e à torre.
O caminho que fizemos entre o jipe e a torre faz-se bem e não tem grandes obstáculos além de alguma inclinação. Além disso, o esforço vai sendo recompensado pelas vistas que surgem ao longo da caminhada. Da torre temos uma ampla vista para a típica paisagem da Extremadura, composta em grande parte por fazendas e ganadarias.
Quando a altura do ano é certa, é frequente avistar-se a Rosa de Alejandría - uma flor característica dali. No entanto, como ela floresce essencialmente na segunda quinzena de Abril - e nós já íamos avançados na primavera -, não tivemos grande sorte.
Ficámos também a saber que a Serra de Alor foi lugar de albergue para Diego Corrientes, o famoso “bandido generoso” da região que, tal como Robin dos Bosques, roubava aos ricos para dar aos pobres. Mal sabia ele que a maior riqueza ali, é a beleza da Serra e tudo o que ela tem para oferecer.
Safari del toro em 4x4:
Olivenza tem uma forte cultura taurina enraizada nos seus habitantes e costumes. É precisamente nos montados de Olivenza, no vale do Táliga, que está a maior concentração de ganadarias dedicadas à criação de touros bravos.
Assim sendo, fazia todo o sentido que a última atividade da Blog Trip fosse precisamente uma visita guiada a uma ganadaria - a fazenda "Los Espartales".
A visita consistiu num “Safari del Toro”, onde passeámos pelo meio dos touros bravos dentro de um jipe ou, no meu caso, na parte de trás de uma pick-up. Durante a visita iam-nos explicando as diferentes fases da vida do touro e como é o dia-a-dia na fazenda. Apesar do touro ser o protagonista do safari, a paisagem envolvente também tinha um papel principal bem definido em toda aquela experiência. Para quem gosta de 4x4, este é apenas um dos vários safaris disponíveis no vasto cardápio que a Safaris de Extremadura tem para oferecer.
Quando terminou o safari, tínhamos à nossa espera a mesa posta para o almoço. Com salmorejo e ensopado de borrego, despedimo-nos da Blog Trip com a certeza que ia deixar saudades - e deixou!
*A visita ao Parque Temático Natural do Alqueva fez parte da Blog Trip “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020“ (RDC-LA 2020), no âmbito do programa de cooperação INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP).
Posts relacionados no Blog:
O que visitar em Olivenza?
Presunto Ibérico – O que precisas de saber?
O que visitar em Monsaraz?
Lê também:
Catálogo de atividades do programa “Rutas y Desarrollo Cultural Lago Alqueva 2020”;
Viajes Traventure – Do Juan, que nos acompanhou durante toda a Blog Trip;
Não deixes de ver as publicações dos restantes blogues que participaram comigo na Blog Trip: ADN aventureiro | Callejeando por el Planeta | Me across the world | Rutas por España | Viajamos Juntos | Vipavi.
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