#ah se não é o Brazil com Z.
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Mfs in my class be like: "Our country's problems are (proceeds to describe capitalism) and the solutions are (continues to describe communism) ... AND THIS IS LEFTISTS FAULT!!! DIE SOCIALISTS!!!!!!!"
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DAS GRAFIAS DO BRASIL, QUE COM Z É BRAZIL
Ao longo da semana, a nossa cara foi mostrada noutras línguas sem batuque de samba, lapada de caipirinha ou redonda da FIFA no tapete, a gente desabou algo troncho nas páginas dos jornais, nas ondas do rádio e nas telas das TVs do planeta, a pauta da grande imprensa internacional deu destaque meio zarolho ao país, arregalou os luzeiros com manchetes de capa em letras garrafais e mergulhou de cabeça em artigos de fundo, focados em dois temas principais, que vimos bem de perto por aqui:
a) os recordes negativos da tragédia da pandemia fora de controle, das infeções e das mortes por Covid 19, o drama dos hospitais lotados ou sem UTI, a vacinação a passos de cágado debilitado pela fome, a burrice recorrente do negacionismo, da improvisação enganosa com jeitinho que nunca resolve ou da nossa velha(ca) enrolação da incompetência ou da corrupção generalizada do(s) governo(s) e até do atávico, escatológico e coprofágico recado para enfiar máscara em buraco “sujo” que raras vezes (e olhe lá) admite profilático supositório, mas sobretudo a ameaça global que o país agora representa(rá) como “profícuo” berçário, abundante celeiro e irrefreado aspersor de novíssimas cepas de coronavírus;
b) a inesperada “positividade” da ressurreição de Lulinha Paz e Amor no escalafobético cenário político, o morno, certeiro e moderado tom do discurso nas bases de São Paulo para afinada escuta do mercado, o nítido reconhecimento do presente agudo e a visão esperançosa de futuro, o multilateralismo e o globalismo mirando alvos selecionados a “nove dedos”, a menção ao Papa Francisco junto com a bem-vinda agenda de redução da desigualdade mundial, a defesa das ações preventivas contra a pandemia, a valorização da ciência, da medicina e da vida.
Antes que venham a mim descaroáveis xingamentos mal-endereçados, aviso que a coisa se deu porque tinha de se dar, inevitavelmente, com os veículos de comunicação fazendo cotejo entre o Bolsonaro “de raiz” e o Lula “radical” (dicotomia ininteligível a gringos inocentes nas nuanças da Última Flor do Lácio), carregando nas tintas da espetacularização e atiçando as labaredas da polarização, na fixação, mania ou gosto de perseguição mútua, do confronto meia-boca esquerda versus direita e da passionalidade exótica das eleições tupiniquins, no caso vistas de cima para baixo num misto de curiosidade folclórica e de pouco caso dedicado à costumeira periferia Latino-americana caudilhesca.
Lá fora, o rabo-de-foguete político passou que nem meteoro, mas cá dentro a repercussão da bomba de fragmentação com efeito retardado tanto foi imediata, expressiva e barulhenta quanto pegou fogo na internet e se alastrou depressinha nas redes sociais, chamando a atenção de toda a mídia nacional: de certo modo, a confusão minimizou em parte o macabro noticiário monocórdico de até então, e o impacto disso poderia ser ainda notado por algum tempo adiante, se a maré fosse de sorte.
From O Estadão, 130321
Pena que no curto prazo e como se estivessem a referenciar tristes lembranças de desmatamentos e incêndios florestais, a expectativa é a de que infelizmente haja recrudescimento na exibição estrangeira do Brasil associado a tamanhas chocantes imagens e a números tão escandalosos que vêm acompanhados de apelos à solidariedade e a pedidos de ajuda de governadores, prefeitos e entidades civis a países, a celebridades ou a organismos de assistência humanitária.
Mesmo assim, no Brasil com $ o que mais se acha é espertalhão de colarinho branco que opera nas trevas fugindo das luzes capazes de revelar interesses mafiosos, o que não falta é trapaceiro acostumado na penumbra a botar mão ligeira no alheio, tem de sobra especulador que torce por arruaças ou pandemônios para faturar mole valores na bolsa e malandros há a dar com o pé que aplaudem nos bastidores circos ardendo em chamas para disfarçar sorrateiras negociatas: é uma histórica ralé que vive aos magotes farejando rastros nas trilhas para se lambuzar nos inebriantes favos das entranhas do poder, é uma rafameia que sobe macio na hierarquia pelo elevador panorâmico driblando pernadas na escada da meritocracia, é uma reca despudorada, avarenta e perversa que nada enxerga além da pecaminosa cobiça, pensou neles você?
No Brasil com S, há também uns oportunistas escribas de pena fácil de aluguel ideologizado a soldo gordo, uns pretensos gurus travestidos de arrogantes profetas cambalacheiros das obviedades, uns vulgos, chulos e imorais com doentias quedas por tropismos anais, uns pregoeiros das baixarias, chavões e platitudes típicas dos sempre desonestos sábios de botequim e uns provocadores de rompantes animalescos ditos em ferinas boca-de-trombone postiças ou ocultas, cê viu?
Ah, sem esquecer do “brasil” daqueles psicopatas incendiários de chama de araque, daqueles extremistas literalmente frouxos de cabo a rabo, daqueles terroristas domésticos de gogó desprovidos de bagos roxos ou daqueles marrentos, pabulosos e falastrões engalanados de berro enferrujado no coldre e daqueles estrelados de bengala e vozes antidemocráticas que são dados a boquinhas doces e a escarros no generoso prato ganho de presente na manha ou que são afeitos a se meter nervosinhos onde não cabem, a esticar a agourenta corda que não é torçal nem talabarte, a remoer a paranóica rosca da conspiração latente ou a esgarçar o frágil e delicado pano da sociedade, e daí?
Ou seja, com as imensas e irreparáveis perdas até agora acumuladas, na assustadora feiúra em que está a situação, pelo obstinado “andar da carruagem da insensatez” a caminho do prenunciado abismo ou da cova já sob crise de demanda e neste grotesco corso de loucos, bêbados, imbecis, levianos e irresponsáveis querendo combater vírus a bala de fuzil em vez de imunizante na seringa, só resta ter Jesus na Causa.
Quer dizer, é rezar, se cuidar e pedir a Ele a justa proteção divina, sem a intermediação de vigaristas de feijões milagrosos antecipadamente pagos à vista, sem o charlatanismo de meizinhas inócuas com promissórias em lugar de receituários, sem os sepulcros caiados esborrando pelo ladrão de neoilusionistas loquazes e inescrupulosos, sem a imposição de óbulos prestamistas de resgate único em espécie no agiota e sem ladários de rebanhos fanáticos ávidos por lambanças de qualquer bezerro-de ouro de plantão, claro.
Que Deus nos ouça, abençoe e guie, amém.
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