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Umbanda, kimbanda, batuque, ketu, Angola, jeje, não importa a denominação ela sempre quer ir e ajudar a louvar o nossos ancestrais divinizados..... #umbanda #quimbanda #kimbanda #afroreligioso #contraintoleranciareligiosa #orgulhodeserpai #macumba #macumbeiros #batuque #ketu #jeje #angola #candomble #marialuiza #rafaelchagas #rafachagasdg #rafachagasoficial #rafachagas #rafadg #quemédeaxédizqueé #mxm #mestresemaestros (en Montevideo Department) https://www.instagram.com/p/BqgNYNeh45A/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=xuhdfaq54ap5
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Nuestra Señora de la Altagracia o Virgen de la Altagracia es una advocación mariana católica considerada como la «madre protectora y espiritual del pueblo dominicano». Su fiesta patronal es el 21 de enero, día festivo/no laborable en la República Dominicana en el que muchos fieles devotos de la Virgen concurren desde todo el territorio dominicano a la basílica de Higüey, en la provincia La Altagracia. #religioso #artigosreligiosos #turismoreligioso #elartereligioso #religiosos #casamentoreligioso #artesanatoreligioso #artereligioso #articulosreligiosos #accesoriosreligiosos #artigoreligioso #colarreligioso #artigosreligiososcatolicos #ensinoreligioso #sincretismoreligioso #eventosreligiosos #presentereligioso #religiososabstenerse #afroreligioso #boloreligioso (en Julio El Cesar 1978 Rd) https://www.instagram.com/p/B7lcpoBJbCY/?igshid=128665gjjsgf9
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Candomblé de Yemonja de Minha Mãe Yia Nare. Em comemoração aos seus 40 anos de Iniciada ao Orixá. #soudeaxe #filhodeosagian #osagian #oxum #paiemae #eutenhofe #candomble #queropaz #respeito #respeiteaminhareligiao #soudecandomblé #pejigan #massandre15 #afroreligioso #afro #amomeuorixa (em Rua José Hassegawa)
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Yabá • #drawing #illustration #yabas #iaba #iaba #yabá #orixa #candomblé #umbanda #respeito #resistencia #religiosidade #afro #afroreligioso #desenho #ilustração #arte #art #brasil #artebrasileira #sociedade #empoderamento #orgulho (em Salto, Sao Paulo)
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O RACISMO É MAIS UMA DAS INÚMERAS FORMAS DE ODIAR. Fui com minha caçula ao Setor Comercial Sul e aproveitei pra mostrar a ela um painel com minha fotografia que fiz no Quilombo dos Palmares na Serra da Barriga que está na parede da Fundação Cultural Palmares. Quando lá chegamos vi que a obra está com um grande corte provocado com objeto cortante. A foto retrata a entrega dos presentes para a Ancestralidade por afroreligiosos. Fiquei chateado é claro por ver minha obra atacada, mas aproveitei mais uma vez a ocasião pra falar para minha filha o quão o racismo e a ignorância pode ser maléfico. Quem destrói uma obra pensa estar destruindo uma pessoa. O racista tem como meta destruir aquilo que não gosta, tanto obras como pessoas. O ódio mata, o racismo é mais uma das inúmeras formas de odiar. Ao tentar destruir minha foto o Racista apenas me deu a oportunidade de poder ensinar minha filha o quanto o Racismo é perverso. Ou filho de Vodun, Orixá, N'Kisse, Encantados e de toda Espiritualidade. Sou de Axé de um povo que todos os dias acorda com a luta escancarada na cara. Quem agrediu a obra usou um estilete para rasga-la e eu uso a história de nosso povo para remenda-la. ©Ògan Luiz Alves/Projeto Oníbodê. https://www.instagram.com/p/BwrdDFjlOeD/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=15xo8uomunvof
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TODXS POR 21 Porque fé é um direito humano A intolerância religiosa é um das violências sociais que mais crescem, no Brasil. Embora a constituição federal garanta a liberdade de culto e respeito à toda força de crença e não crença, o aumento de denúncias de crimes contra a fé aponta para um grave retrocesso e escancara a dificuldade do país em garantir que direitos básicos previstos na declaração universal dos direitos humanos sejam assegurados. Desde 1997, a Intolerância Religiosa é caracterizada como crime, Lei 9.459. O dia Nacional de combate a Intolerância religiosa, foi instituído em 21 de janeiro a ser comemorado anualmente em todo território nacional, Lei 11.635 sancionada em 27 de dezembro de 2007, para lembrar a memória da sacerdotisa de candomblé Mãe Gilda de Ogun, vítima fatal dessa violência que provocou sua morte, após ter sua imagem veiculada em um jornal, hostilizando sua fé. Mãe Gilda se tornou o símbolo da resistência pelo direito de crença e é inspiração para que religiosos e não religiosos se reúnam e lutem juntos contra a privação de cada um deles. É esse legado que provoca o coletivo Okan Dimó a convocar Todxs para lembrar o dia 21 e a importância de se colocar a favor da liberdade de fé. Essa é uma luta de todxs. Junte-se a nós! Grave seu vídeo de até 1 minuto, conte-nos por que você é contra a intolerância religiosa, ao final, convoque 3 amigos ou amigas a fazer o mesmo e poste o vídeo nas redes sociais. Convido para que faça parte dessa rede de conscientização e cultura de paz. Declare seu respeito pelo próximo e some esforços à essa luta! "Comissão Afro Religiosa @Okàn Dimo” #culturadepaz #povodeaxepederespeito #orixaviveemmim #okandimo #todxspor21 #MãeGildaPresente #RespeiteMeusAncestrais #CulturaPreta #AncestralidadePreta #OrixáéPaz #OrixáViveEmMim #OrixáÉAmor #21ContraIntolerância #PovoDeAxéPedeRespeito #RespeitemAFédeUmPovo #intoleranciareligiosaécrime #somosdeaxé #afroreligiosos https://www.instagram.com/p/BtO_s1YhgX7/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=13ljsd7uggpxs
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Chico César, Francisco El Hombre e Zudizilla em um mês musical no MP
Não é por nada, mas neste mês a gente não vai sair do Bixiga. A casa de shows Mundo Pensante está com uma programação mais do que especial, forrada dos shows, festas e blocos de Carnaval que a gente ama. Duvida? Então chega junto para conferir a programação.
Ah, mas espera aí: quem é leitor Catraca Livre e VilaMundo tudo melhora. De quinta a domingo, a casa oferece 3 drinks gratuitos (um por CPF) para os primeiros que apresentarem o nosso cupom exclusivo. Ah, o uso dos cupons depende da lotação da casa, então se ligue nos ingressos antecipados para não ficar de fora. Vamos nessa!
Os destacões do mês ficam com o show da banda Luisa e os Alquimistas na Terça Open do dia 5, seguido da Festa Calor da Rua, bloco da Francisco El Hombre, na quarta, dia 6, véspera de feriado.
Por falar em feriado, o ano inteiro não teve e tudo caiu em novembro. No do dia 15, quem sobe ao palco é a banda Eddie. Já no do dia 20, é a vez de Zudizilla invadir o palco da casa. O encerramento fica com Metá Metá em um show explosivo – como de costume!
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Se ligue na programação completa:
Dia 1 | A Espetacular Charanga do França
É dada a largada à quarta temporada de Ensaios Abertos do Espetacular Bloco da Charanga do França rumo ao carnaval 2020.
Dia 2 | Abacaxepa + Lamparina e a Primavera
Abacaxepa é um grupo que se encontrou artístico musicalmente na Escola Superior de Artes Célia Helena em São Paulo. Traz à tona um trio de vocal poderoso, Carol Cavesso, Bruna Alimonda e Rodrigo Mancusi, além de serem compositores de mão cheia, são consciente das notas e das declarações melódicas que o grupo propõe. Lamparina e A Primavera leva aos palcos uma performance explosiva e dançante, que, em cada bordadura traz uma experiência única em um show marcante. Misturando o intenso toque dos tambores, composições de forte identidade e arranjos bem trabalhados revelam o encontro do Maracatu, Ciranda e Mangue Bit com o rock, o pop e a psicodelia.
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Dia 3 | Samba do Bule
O Samba do Bule está de volta ao Bixiga, berço do samba de São Paulo, trazendo à nossa casa a tradição e a brasa pro bule ferver todo primeiro domingo do mês!
Dia 5 | Terça + Cedo: François Muleka e Jota.pê e Terça Open: Luísa e os Alquimistas
Movido pelo coração e provocado pelas dinâmicas de invisibilidade social seletiva do cotidiano, François leva a São Paulo seu novo episódio Couragem, que aborda percepções pessoais sobre afetividade, ancestralidade e a eterna procura. Com vertentes que vão de Jorge Ben a Caetano Veloso, passando pelo manguebeat de Chico Science, o cantautor paulistano Jota.pê, lançou seu primeiro álbum em novembro de 2015 e atualmente trabalha no seu novo EP e show “Garoa”.
Jaguatirica Print (Natura Musical), terceiro álbum de Luísa e os Alquimistas é uma mistura deliciosa de batidões eletrônicos nordestinos. Luísa Nascim e os Alquimistas que a acompanham, foram buscar referências do que de mais popular está sendo produzido entre Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará, conectando estes elementos com um ambiente de experimentação de timbres, arranjos, flows e assuntos que se misturam ao dub, dancehall, reggaeton, rap, zouk, r&b.
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Dia 6 | Festa Calor da Rua
Formado pela banda Francisco el Hombre e pela Bateria Flor do Asfalto, o Calor da Rua já começa a esquentar pro Carnaval com sua própria festa, que além da apresentação do bloco contará com show da banda Mil Pássaros Dançando e discotecagem do coletivo Melted Videos.
O Mundo Pensante vai ferver nessa festa dum jeitinho que só o Calor da Rua sabe fazer!
Dia 7 | Quinta + Cedo: Di Melo e Embalo Toda Quinta: Dj Nuts e Convidados
Di Melo é recifense, tem mais de 45 anos de carreira musical e hoje é referencia no que diz respeito à black music no Brasil. Como um dos principais nomes da música brasileira, o cantor é também compositor, poeta, pintor, ator, soulman, e comemora em grande estilo suas vivências artísticas e compartilha seus novos registros musicais, trazendo novas composições, poesias musicais e participações de grandes nomes da música.
Dia 8 | Chico César
Não chega a ser uma facada. É uma pedrada, uma fotografia na lisura do preto e branco, a mesma que Sebastião Salgado prefere para suas imagens afim de não acentuar cores que distraiam o foco pretendido. As músicas deste CD de Chico César se concentram como fotos realistas em preto e branco dos tempos em que vivemos, sem elementos que possam abstrair a intenção da mensagem.
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Dia 9 | Calefação Tropicaos
E a Calefação Tropicaos convida a todxs para mais um baile no Mundo Pensante!!
Dia 12 | Terça Open: Ensaio Cornucópia Desvairada + Dj Ian Nunes
A fanfarra Cornucópia Desvairada é um grupo musical de instrumentos de sopro e percussão inspirado na diversidade cultural presente na cidade de São Paulo. Realiza um repertório de versões instrumentais que abrange gêneros conhecidos da música brasileira, como coco, carimbó, forró, samba, axé, funk e brega.
Dia 14 |Quinta + Cedo: Dingo Bells e Tagua Tagua e Embalo Toda Quinta: Dj Nuts e Convidados
Formada por Diogo, Felipe, Rodrigo e Fabricio, a banda Dingo Bells faz músicas que passeiam com leveza pelo pop, rock, soul e funk. Além de baixo, bateria e guitarras, o quarteto utiliza violões e teclados para enriquecer a sonoridade instrumental, à qual se somam os intrincados arranjos vocais, muitos deles a 4 vozes.
No final de 2017, Felipe Puperi, compositor e produtor musical gaúcho, deu início ao seu projeto solo chamado de Tagua Tagua, radicado em São Paulo. Desde então, já lançou os EP’s Tombamento Inevitável (2017) e Pedaço Vivo (2018) e viu seu nome como uma das promessas da música brasileira.
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Dia 15 | Feriado | Banda Eddie
Uma das bandas pioneiras do Mangue Beat e idealizadora do movimento Original Olinda Style, vem comemorando seus 30 anos de estrada. A Banda Eddie volta ao Mundo Pensante com um show especial revisitando todas as fases da Banda, bem como músicas inéditas do novo trabalho intitulado Mundo Engano e leva também todo o clima do Carnaval de Olinda.
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Dia 16 | Bateu! Sassaricando
As DEUSAS já estão agindo aqui e nossa amada BATEU está chegando… Bora aquecer o corpinho? Dar uma boa sassaricada em mais uma pixxxta delícia dessa São Paula? Bora requebrar, rabear, rebolar, sacudir? A roupa é sempre poca, a ferveção é garantida, e a chuva de glitter e amor é por nossa conta! Sempre com aquele set list comunista-tesão-nostalgia-amor-pegação preparado pel@s DJS deliciosos Ba Castoldi, Helena Guerra (Fifi), Pobre Loko (Diego Pacheco) e Gui Castoldi.
Dia 19 | Pré-Feriado | Terça Open: Nu Vuco Vuco e Dj Odara Kadiegi
NU VUCO VUCO é um bloco carnavalesco paulista criado em 2013. Por meio de um repertório diverso de sambas enredo, sambas-reggae, afro-sambas, afoxés e marchinhas, busca reviver a alegria dos antigos carnavais de rua paulistanos para extravasar o calor repreendido no dia a dia da cidade e exaltar o povo brasileiro e suas diferentes origens. Convidamos a todos os cidadãos que enfrentam a bagunça, a desordem, o fuzuê e o rebuliço dos trens, ônibus e metrôs a se unirem a nós nas ruas com muita música, purpurina, respeito e amor!
Dia 20 | Feriado: Zudizilla (participação Drik Barbosa)
Zudizilla sobe ao palco do Mundo Pensante pela primeira vez, apresentando seu novo disco “Zulu Vol.1: De onde eu possa alcançar o céu sem precisar deixar o chão”. O show conta com a participação de ninguém menos que Drik Barbosa! Zudizilla, gaúcho nascido em Pelotas, é designer, grafiteiro e artista pl��stico. Seu talento vai além da arte visual, o trazendo para o mundo da música.
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Dia 21 | Quinta + Cedo: Foli Griô Orquestra e Embalo Toda Quinta: Dj Nuts e Convidados
FOLI – palavra dos povos Malinké, significa ritmo. GRIÔ – mestre portador de saberes, difusor oral de sua cultura.
A Foli Griô Orquestra nasce da união destes significados entendendo o ritmo como o grande contador de histórias. Em seu disco de estreia, AJO (que significa união), produzido por André Magalhães (Metá Metá, A barca, Ponto Br) mesclam o Afrobeat nigeriano às manifestações populares brasileiras que foram vivenciadas pela banda através de imersões com representantes da cultura popular.
Dia 22 |Noche Latina
A banda Quimbará convida para essa edição a participação especial de Samuel Samuca e ainda uma participação surpresa, a ser divulgada nos próximos dias! A discotecagem fica com os Djs residentes Gabi Pensanuvem e Pancho Valdez!
Dia 23 | Fatiado Reggae | Triston Palma (Jamaica)
Fatiado Discos apresenta Triston Palma (Jamaica) pela primeira vez no Brasil. O cantor teve sua carreira impulsionada em 1979 quando dividiu o palco com Bob Marley, anos depois de ser descoberto e produzido por Bunny Lee. Ao longo de seus mais de 50 anos de carreira, Triston chegou a ser um dos compositores de mais sucesso no berço do Reggae durante os anos 80, quando se consagrou um dos mais populares singjays dentro das culturas Sound System e Dancehall.
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Dia 26 | Terça Open | Ensaio Aberto Charanga do França + Dj Lia Macedo
É dada a largada à quarta temporada de Ensaios Abertos do Espetacular Bloco da Charanga do França rumo ao carnaval 2020! Mantendo a tradição, esperamos vocês na última terça feira do mês para festejar – com purpurina, sempre! – no Mundo Pensante.
Dia 28 | Quinta + Cedo: Izenzêe e Embalo Toda Quinta: Dj Nuts e Convidados
Caminhando pelos horizontes sonoros do future bass, rap e synth pop, Vitor Isensee lança disco solo antenado e urgente em que faz a crônica do que é íntimo, coletivo e transcendental.
Dia 29 | Metá Metá
A banda tem 3 discos lançados e 2 EPs, e tem despertado a atenção da crítica por fazer uma nova abordagem na música brasileira, fora dos clichês conhecidos, fundindo elementos da canção brasileira com música africana, jazz e rock. O grupo se destacou também pela aproximação da cultura afro-brasileira difundida pelos cultos afroreligiosos (candomblé) de influência yoruba, fon e bantu. “Metá Metá” em yoruba quer dizer “três ao mesmo tempo”.
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Chico César, Francisco El Hombre e Zudizilla em um mês musical no MPpublicado primeiro em como se vestir bem
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Da Redação:
A Comissão dos Povos Tradicionais de Matriz Africana do Estado do Rio de Janeiro vai hoje, às 10h, na ALERJ, exigir o fim das igrejas nos presídios. O documento, elaborado pelos terreiros e instituições que compõem a Comissão, exigem ainda que os ministros religiosos, que incitam a violência e promovem o terrorismo em várias partes do país, sejam autuados com base na Lei de Segurança Nacional.
A Comissão também classifica os ataques sofridos pelos terreiros e adeptos das tradições afro como de TERRORISMO e não mais como intolerância religiosa.
Rio de Janeiro, 05 de Outubro de 2017 À Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Governo do Estado do Rio de Janeiro CARTA DOS POVOS TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO A Comissão dos Povos Tradicionais de Matriz Africanas do Estado do Rio de Janeiro através desta Carta manifestam publicamente REPÙDIO contra os atos criminosos de depredação e violações dos direitos humanos e de liberdade de expressão às Tradições Afro-Brasileiras – cujos quais, de acordo com o entendimento internacional proposto pela Organização das Nações Unidas, já devem ser classificados como de TERRORISMO. Neste sentido, solicitamos NOVAMENTE das autoridades públicas competentes ações imediatas que garantam os Direitos Fundamentais e Civis do Povo de Santo, bem como o respeito ao nosso sagrado. A seguir apresentamos as razões históricas, os fatos recentes e as nossas EXIGÊNCIAS.
1 – Antecedentes históricos Em 19 de setembro de 1989, representantes e adeptos das religiões tradicionais de matriz africana1 protocolaram um dossiê na sede do Ministério Público Federal em Brasília (DF). Esta data marca o início de denúncias sistemáticas ao Estado brasileiro sobre violações por ‘intolerância religiosa’ contra as expressões religiosas afro-brasileiras. A referida denúncia, elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estudos da Língua e Cultura Yorubá (IPELCY), sob a coordenação do ativista do Movimento Negro e adepto do Candomblé, Jayro Pereira de Jesus, foi protocolado na Procuradoria Geral da Presidência da República pelos sacerdotes Adailton Moreira, Iya Beata de Iyemonja e Iya Meninazinha de Oxun, na sede da instituição, em Brasília (DF). Os referidos sacerdotes ainda hoje têm suas casas são
1] Apesar de entendermos que a categoria religiões afro-brasileiras está adequada ao entendimento sociológico dessas religiões, uma vez que “compõem um diversificado conjunto de credos, alguns de caráter local, outros já revestidos da característica de religião universal, que podem ser encontrados por todo o Brasil, e até mesmo em outros países, especialmente Argentina e Uruguai. Mas trata-se, contudo, de um grupo minoritário no universo das religiões no Brasil”, (Prandi, 2007:7-30), optamos por manter a categoria nativa “Religiões Tradicionais de Matrizes Africanas”, devido ao seu caráter político. sediadas na Baixada Fluminense. A denúncia de 1989 se baseou em reportagens publicadas em veículos de comunicação que, na época já informavam invasões aos terreiros de Candomblé e Umbanda no Estado do Rio de Janeiro, assim como agressões a sacerdotes e adeptos das religiões afro. Naquele momento, o dossiê “A guerra santa fabricada” já apontava a Igreja Universal do Reino de Deus como a principal promotora e incentivadora dos referidos ataques. Desde então, devido a mobilização dos terreiros junto às organizações sociais do Movimento Negro, o Estado brasileiro passou a desenvolver aparato governamental em defesa das religiões afro-brasileiras como a Secretaria Especial de Políticas Públicas de Igualdade Racial (Seppir), ligada à Presidência da República, em 2003. Em 2007, sob a condução da Seppir, a Presidência da República decretou o dia 21 de janeiro como o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A data é em memória à morte da mãe de santo Gildásia do Ogun, cujo terreiro ainda hoje é situado na cidade de Salvador, na Bahia. Mãe Gilda foi vítima de um infarto fulminante, em janeiro de 2001, após ter sua foto publicada no jornal Folha Universal (da Igreja Universal do Reino de Deus) com a manchete:
“Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes” (edição 276/2000)2 saiba mais Igreja Universal é Condenada . Em 2010, entrou em vigor o Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), que tem todo capítulo III reservado ao Direito à Liberdade de Consciência e de Crença e ao Livre Exercício dos cultos afro-brasileiros. Em 2013, a publicação do Decreto (8136/2013), da Presidência da República, regulamentou a implantação do Sistema Nacional de Políticas de Igualdade Racial, criando Secretarias, Superintendências e Coordenadorias de Igualdade Racial (que pressupõem proteção às religiões afro-brasileiras), nas estruturas municipais e estaduais. A legitimidade social alcançada pelas religiões afro-brasileiras, historicamente associada à ideia de um “legado cultural”, assume a partir dos anos 2000 uma identidade vinculada à reivindicação de direitos civis. A situação de injustiça que se pretende contrapor pelos religiosos é a da intolerância religiosa. Essa delimitação de agenda política abre espaço para a análise dos significados atribuídos aos conflitos e às percepções que os “afroreligiosos” (Almeida, 2015) expressam acerca das instituições estatais. Por isso que, mesmo com a criação dos equipamentos governamentais na esfera da União, que visam promover políticas de identidade e, por conseguinte, de proteção às religiões afro-brasileiras, em 2014 foi criado um Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Violência Religiosa no Ministério da
2 Sobre o episódio ver: Silva, 2007. Justiça3, formado por religiosos do Candomblé e da Umbanda para a formulação de políticas de Segurança Pública voltada exclusivamente aos afro-religiosos. Na ocasião, O GT elaborou um relatório, também baseado em reportagens de veículos de comunicação, que arrolou dezenas de notícias sobre os ataques sofridos por religiosos do Candomblé e da Umbanda em todo país.
Um dos aspectos distintivos deste GT foi o fato dos seus membros recusarem o uso do termo ‘intolerância’ religiosa para definir os ataques aos quais estão expostos. Ainda que o Governo Federal atualmente adote a compreensão de que a intolerância religiosa como crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana, a violência e a perseguição por motivo religioso, são práticas de extrema gravidade e costumam ser caracterizadas pela ofensa, discriminação e até mesmo por atos que atentam à vida” (Relatório sobre Intolerância e Violência Religiosa, 2016:8), naquele momento, para os membros do GT, “os assassinatos a sacerdotes, invasões, terreiros depredados e incendiados”4 , que vêm ocorrendo nos últimos anos, não cabem em uma categoria que pode ser definida como ‘insulto moral’ que, conforme formulado por Cardoso de Oliveira, “trata-se de uma agressão objetiva a direitos que não pode ser adequadamente traduzida em evidências materiais; e, sempre implica em uma desvalorização ou negação da identidade de outro” (Cardoso de Oliveira, 2008:136). A utilização do termo ‘violência’, segundo seus membros, seria mais adequada aos fatos cotidianos pelos quais passam os religiosos afro-brasileiros. No entanto, o que parece ser uma diferença interessante em relação a este grupo, nos leva a ponderar qual o sentido usado para acionar esta categoria, uma vez que para Misse (2012), a violência é uma categoria polissêmica. Conforme o autor, a violência também pode ser acionada como uma das possibilidades de extermínio do conflito ou ainda o seu continuum, mesmo que um dos lados já tenha se rendido e não deseje mais a luta. No ano seguinte, quando realizou o lançamento do Relatório sobre Intolerância e Violência Religiosa, observamos que o Governo Federal incorporou a categoria ‘violência’ para se referir aos casos de discriminação com motivação religiosa. 2 – Intolerância, Violência e Terror no Rio de Janeiro:
3 A formalização do GT foi publicada em portaria do DOU em 29/12/2014. 4 Em junho de 2014, este grupo protocolou um dossiê sobre assassinatos, depredações e agressões físicas, supostamente motivados por intolerância religiosa, divulgados pela mídia em todo país aos seguintes órgãos: Ministérios da Justiça, das Comunicações, da Educação, Direitos Humanos e Igualdade Racial, à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, ao Supremo Tribunal Federal e à presidência da Câmara dos Deputados. No Rio de Janeiro desde 2006 a imprensa vem noticiando a proibição, por parte de traficantes, a terreiros em todo Estado. Em 2008, reportagens dos jornais Extra e O Dia traziam manchetes que anunciavam a atuação do traficante Fernandinho Guarabu que vinha fechando os terreiros de Umbanda e Candomblé no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, zona nkorte da cidade do Rio. Em 2014, a imprensa novamente noticiou a mesma atuação, desta vez, por traficantes do Complexo do Lins, também na zona norte do Rio, que expulsavam adeptos do Candomblé. “Eles dizem que não podemos ficar porque o morro é de Jesus e nós somos do diabo” (Almeida, 2015) Este ano em Nova Iguaçu, uma onda de depredações e expulsões trouxe uma nova dimensão aos casos: além de agressões físicas por parte de fundamentalistas cristãos, os traficantes passaram a utilizar práticas de terror para expulsar os terreiros das comunidades. Só na cidade, oito foram quebrados e os sacerdotes torturados, uma vez que foram obrigados sob coação de arma de fogo a destruir seus próprios objetos sagrados de suas práticas religiosas. Idosa é atingida com um pedrada em bairro de Nova Iguaçu Fonte: O dia (20/ 08/ 2017)’ http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-08-20/idosa-e-agredida-por-intoleranciareligiosa-em-n ova-iguacu.html Rio – A idosa Maria da Conceição Cerqueira da Silva, 65 anos, foi agredida a pedradas em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na última sexta-feira. Segundo a família, ela foi vítima de intolerância religiosa por parte de uma vizinha que não aceita a regilião praticada por Maria, que é candomblecista. Segundo a filha da idosa, Eliane Nascimento da Silva, de 42 anos, ao sair para ir no mercado, Maria ouviu sua vizinha gritar “lá vem essa velha macumbeira. Hoje eu acabo com ela”. Em seguida, ela foi acertada por uma pedra, que teria sido atirada pela vizinha, identificada apenas como Jéssica. A idosa teve ferimentos no rosto, na boca e no braço e foi levada para o Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) Terreiro em Nova Iguaçu é destruído em Nova Iguaçu Fonte: Extra (18/ 08/ 2016) https://extra.globo.com/casos-de-policia/terreiro-de-candomble-alvo-de-vandalismoem-nova-ig uacu-19950089.html Dirigentes do terreiro de candomblé Kwe Cejá Danlomin LojiquejiI Axé, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, denunciam que o espaço foi alvo de vandalismo, na noite desta quarta-feira. Situado na Rua Capitão Chaves, no Centro da cidade, o centro espírita teve boa parte de sua estrutura destruída e incendiada. O caso aconteceu por volta das 19h e foi comunicado à polícia. A informação chegou por meio do WhatsApp do EXTRA: (21) 99644-1263. Terreiro é invadido e ladrões roubam peças sagradas em Nova Iguaçu Fonte: G1 (31/ 08/ 2017) https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/policia-investiga-caso-de-intoleranciareligiosa-em-nova-iguacu.ghtml https://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/religiosos-denunciam-diversos-casos-deintoleranciaem-nova-iguacu-rj.ghtml ‘’A polícia está investigando mais um caso de intolerância religiosa. Dessa vez foi em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O Centro Espírita Unidos pela Fé, que fica em Austin, foi invadido na madrugada de quarta-feira (30). Foram furtadas imagens de santos. Louças usadas nos cultos e outros objetos foram quebrados e ficaram espalhados pelo chão. No momento da invasão o terreiro estava vazio. A responsável pelo Centro Espírita acredita que esse foi um caso de intolerância religiosa. Em uma semana, seis denúncias de ataque a centros de umbanda e candomblé foram registradas em Nova Iguaçu Fonte: O dia ( 02/ 09/ 2017) http://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2017-09-02/em-uma-semana-seis-ataques-a-casasde-umba nda-e-candomble-em-nova-iguacu.html Em Austin, imagens quebradas Severino Silva / Agência O Dia Rio – Em uma semana, seis denúncias de ataque a centros de umbanda e candomblé foram registradas em Nova Iguaçu pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos. Uma delas aconteceu na madrugada de terça-feira, no Centro Espírita Unidos pela Fé, em Austin. Portas foram arrombadas, pratos e louças quebrados e imagens e atabaques roubados. Na 58ª DP (Posse), o caso foi registrado como furto. A mãe Cintia de Ayra, proprietária do Unidos pela Fé, quer que o crime seja chamado de intolerância religiosa. “Porque foi intolerância. Roubaram o meu sagrado.” Perto dali, a casa Hunkpame Gu Warulejí foi invadida na noite de segundafeira. Cinco assentamentos de orixás — que valem R$ 1 mil cada — e roupas de santo — com valor total de R$ 10 mil �� desapareceram. A câmera de segurança de um vizinho captou o momento em que quatro pessoas, vestidas de branco, chegaram em dois carros — um Fiat Uno prata com adesivo de uma operadora e um Fiat Palio escuro — e levaram as obras. O caso foi registrado na 58ª DP. Oitavo ataque à Terreiro de Candomblé no mês de setembro em Nova Iguaçu Fonte: Extra (13/ 09/ 2017) ‘’A Polícia Civil identificou parte dos autores de sete ataques contra terreiros de umbanda e candomblé, ocorridos nas duas últimas semanas, em pontos diferentes de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Todos os identificados, que não tiveram nomes divulgados, são ligados ao tráfico de drogas. As investigações correm em sigilo e estão sendo feitas pela 58ª DP (Posse). Nesta quarta-feira, policiais civis chegaram trocar tiros com suspeitos , mas não houve feridos ou prisões. Também nesta quarta, o secretário estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI), Átila Alexandre Nunes, confirmou a ocorrência de um oitavo ataque na mesma região. 2.1 – Sobre o terror contra os terreiros de Candomblé e Umbanda no Rio de Janeiro O Terrorismo é caracterizado pelo uso de violência (física ou psicológica) através de ataques – que podem ser localizados a instalações de um governo ou da população governada – de modo a promover o medo e o pânico. Deste modo, os efeitos psicológicos ultrapassam largamente o círculo das vítimas, incluindo, o toda população de um determinado território. Pode ser utilizado por qualquer tipo de instituição (igrejas, inclusive) como forma de alcançar seus objetivos para fins políticos, separatistas e até para o controle e poder de Estados nacionais. Apesar do terrorismo não ser um tipo penal definido no direito brasileiro nem no Direito Internacional, o Brasil ratificou as principais convenções internacionais sobre o tema e colabora ativamente em vários cenários – na ONU e OEA. Ainda que a palavra ‘terrorismo’ seja citada na Lei de Segurança Nacional e na Constituição Federal em 1988 – que qualifica o terrorismo como crime inafiançável -, não existe, na legislação brasileira, uma definição de terrorismo. Em 2013 foi apresentado o Projeto de Lei do Senado nº 499 que define crimes de terrorismo, estabelecendo a competência da Justiça Federal para o seu processamento e julgamento. O fato é que os adeptos, sacerdotes e seguidores das religiões tradicionais de matriz africana estão em estado de permanente medo e terror diante dos ataques. O emprego contínuo da violência física e simbólica contra cidadãos que praticam essas religiões carateriza-se ainda como epistemicídio que é um conceito que se refere ao processo de banimento social. Ocorre pelo rebaixamento da auto-estima que o racismo e a discriminação provocam no cotidiano e ainda por meio da desvalorização, negação ou ocultamento das contribuições do Continente Africano e da diáspora africana ao patrimônio cultural da humanidade (Carneiro, 2005). 3 – O que exigimos 3.1 – No âmbito do Estado do Rio de Janeiro: 1 – Que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determine o imediato fechamento das igrejas nos presídios, haja visto que os ‘traficantes evangélicos’ – os mesmos que vem destruindo templos e aterrorizando afro-religiosos – são arregimentados no cárcere e recebem anotações por ‘bom comportamento’ por suas conversões. A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Sistema Prisional e Direitos Humanos do Rio de Janeiro já entrou com ação civil contra o Governo do Estado mediante o convênio firmado com a Igreja Universal do Reino de Deus para a construção de 43 templos no Complexo Penitenciário (https://extra.globo.com/noticias/rio/mp-vai-apurar-acordo-entre-igreja-universal-governodo-rio-para-construir-templos-em-presidios-21109188.html). Esse Convênio aponta para um recurso inconstitucional, pois fere a Constituição de 1988 onde se assegura o direito de liberdade a qualquer culto e/ou religião, ao mesmo tempo em que proíbe em seu Artigo 19, inciso 1, que proíbe à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;o Estado estabeleça alianças ou relação de dependência com qualquer culto e que embarace o funcionamento de culto de qualquer natureza; 2 – Que os ministros religiosos que promovem a perseguição aos adeptos das religiões tradicionais de matriz africana (Umbanda, Candomblé, Tambor de Mina, Batuque, Omolokô, Jurema, assim como suas manifestações) sejam acionados por crime de ódio e devidamente enquadrados na Lei de Segurança Nacional; 3 – Que o Estado do Rio de Janeiro promova políticas públicas que visem o reassentamento e reparação das vítimas (e suas respectivas famílias) expulsas de seus territórios sagrados e de culto pelos ‘traficantes evangélicos’; 4 – Que seja determinado a todas as delegacias do Estado do Rio de Janeiro que as ocorrências por violação de liberdade religiosa sejam devidamente enquadradas no Artigo 20 da Lei 7716/89, conforme orientação da Secretaria de Segurança Pública (DO, maio/2008). Assim como preveja a punição dos agentes públicos do Sistema de Justiça Criminal e Segurança Pública que insistam em não cumprir a correta tipificação penal dos crimes de discriminação religiosa; 5 – Que o Rio de Janeiro promova em todas as suas instâncias estatais campanhas de conscientização sobre os direitos à diversidade e as respectivas Leis que formam o arcabouço legal de garantias constitucionais e infraconstitucionais que visem a autodeterminação dos povos, dos Direitos Fundamentais e Civis; 6 – Realização de cursos e palestras nas escolas da rede pública de ensino sobre as formas de combate à discriminação e a formação continuada de todos os níveis do corpo docente de ensino, em cumprimento o artigo 26A da LDB (modificado pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008). 3.2 – No âmbito do município de Nova Iguaçu 7- Proteção e acolhimento às vítimas (e suas respectivas famílias) no que consiste ao atendimento psicológico, de Saúde, Segurança, Bem estar e Educação; 8 – Realização de cursos e palestras nas escolas da rede pública municipal sobre as formas de combate à discriminação e a formação continuada de todos os níveis do corpo docente de ensino, em cumprimento o artigo 26A da LDB (modificado pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008). 9 – Implementação de campanhas educativas na cidade de Nova Iguaçu, mediante peças publicitárias (cartilhas, panfletos e cartazes), com lançamento e divugalção nas escolas e demais localidades dentro dos equipamentos públicos; 10 – Realização de cursos e palestras sobre as formas de combate à discriminação, e intolerância e ao racismo, conforme acordado em reunião comum com a secretaria de Saúde do Município de Nova Iguaçu.
Comissão dos Povos Tradicionais de Matriz Africana exigem fim de igrejas em presídios e enquadramento de pastores terroristas, Da Redação: A Comissão dos Povos Tradicionais de Matriz Africana do Estado do Rio de Janeiro vai hoje, às 10h, na ALERJ, exigir o fim das igrejas nos presídios.
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#alesp #porummundomelhor #juntossomosmaisfortes #afroreligioso #matrizafricana #AMMCB #filhosdopescador #babaluiz (em ALESP - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)
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Na resistência não devemos querer uma auto-promoção, muito menos quer aparecer, o que deve aparecer em qualquer ato de resistência é a causa, e no nosso caso é a RELIGIÃO e os ORIXÁS, vamos para a rua por eles e para eles, devemos deixar um legado para nossos filhos e sucessores e a minha missão é deixar o legado da afroreligiosidade . Se você também ama a religião e tem fé então venha deixar um futuro bom para a sua religião! JUNTOS SOMOS + FORTES. #juntossomosmaisfortes #afroreligioso #respeitoja #AMMCB #filhosdopescador #aseapeja #luizlogun
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Em 2015 por volta de 7h30 e 8h00 estava recebendo de presente de Oyá a oportunidade de fazer esta foto na Lagoa dos Pretos Velhos - Quilombo dos Palmares - ALagoas. Quando chegamos a lagoa para a entrega dos presentes à Ancestralidade, me incomodei com diversas pessoas me atrapalhando com seus celulares a fotografar a ebtrega dos prwsentes, olhei para a outra margem da lagoa e pensei: Porque não de lá? Fuia para a outra margem acoplei minha saudosa 70-200 2.8 (tive de vender pra pagar aluguel) e fiz a foto que tenho como uma das melhores de minha vida profissional por tudo que representa e vivemos naquele lugar Sagrado. Acredito que todos os negros e afroreligiosos deveriam ir um dia a Serra da Barriga, transformar aquele espaço em nossa Meca Negra. Ògan Luiz Alves/Projeto Oníbodê #desafiocanon222 https://www.instagram.com/p/B5Fp-7jFGr8/?igshid=2fhr7cocmyia
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O RACISMO É MAIS UMA DAS INÚMERAS FORMAS DE ODIAR. Fui com minha caçula ao Setor Comercial Sul e aproveitei pra mostrar a ela um painel com minha fotografia que fiz no Quilombo dos Palmares na Serra da Barriga que está na parede da Fundação Cultural Palmares. Quando lá chegamos vi que a obra está com um grande corte provocado com objeto cortante. A foto retrata a entrega dos presentes para a Ancestralidade por afroreligiosos. Fiquei chateado é claro por ver minha obra atacada, mas aproveitei mais uma vez a ocasião pra falar para minha filha o quão o racismo e a ignorância pode ser maléfico. Quem destrói uma obra pensa estar destruindo uma pessoa. O racista tem como meta destruir aquilo que não gosta, tanto obras como pessoas. O ódio mata, o racismo é mais uma das inúmeras formas de odiar. Ao tentar destruir minha foto o Racista apenas me deu a oportunidade de poder ensinar minha filha o quanto o Racismo é perverso. Ou filho de Vodun, Orixá, N'Kisse, Encantados e de toda Espiritualidade. Sou de Axé de um povo que todos os dias acorda com a luta escancarada na cara. Quem agrediu a obra usou um estilete para rasga-la e eu uso a história de nosso povo para remenda-la. ©Ògan Luiz Alves/Projeto Oníbodê. https://www.instagram.com/p/BwrdDFjlOeD/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1az3s0c5hvxtb
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A FÉ CRISTÃ NÃO ESTA ACIMA DE MINHA FÉ EM MINHA ANCESTRALIDADE! NÃO CULTUO SANTOS! CULTUO ORIXÁS, VODUNS E N'KISSES! Meu Deus é Olorun. Não sou cristão, sou afroreligioso de uma fé que sofreu a escravidão pelas mãos dos cristãos e hoje nós descendentes de nossos Ancestrais, sofremos todo o preconceito e racismo religioso por parte daqueles que dizem seguir a Cristo. Não desmereço da importância de Cristo, mas jamais ele será mais importante que meus Orixás Voduns e N'Kisses. A fé cristã jamais me será mais importante do que minha Ancestralidade. E acho que se algum seguidor das religiões de Matrizes Africana considere a fé cristã maior e melhor do que a nossa, deveria repensar sobre o que faz em nossa religiosidade e comunidade. RESPEITEM MEU AXÉ QUE RESPEITAREI SUA FÉ! NÃO CULTUO SANTOS! CULTUO ORIXÁS, VODUNS E N'KISSES! É assim que eu penso e ninguém precisa concordar ou não comigo. ©Ògan Luiz Alves https://www.instagram.com/p/Br3yp2ElTF1/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1oczf12qtwzf1
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