#afrocentrar
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escrevopensamento · 3 years ago
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julietesilva013 · 4 years ago
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NÃO PARE até se orgulhar de si mesma ❤️ #afrocentrar #blackwoman #blackmoney https://www.instagram.com/p/CCqK9dOgr99/?igshid=181uangduqph8
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onerdapaixonado · 5 years ago
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#comoafrocentrarafetivamenteassim? #como #afrocentrar #afetivamente #assim? https://www.instagram.com/p/B7XcSfXn5CZ/?igshid=kcbwb07phvq0
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negraativa-blog · 6 years ago
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A marginalização da produção intelectual e cultural da mulher negra
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Hoje eu vou escrever mais uma vez sobre coisas óbvias, ou que deveriam ser, já não sei mais também. Eu acho muito bonito ver as pessoas se articulando, produzindo cultura e tal. Mas, porém, todavia, contudo acho essencial dar referência, colocar o contexto de onde esses movimentos surgiram e/ou de onde surgiu a inspiração. Muita gente fortifica o discurso de se “afrocentrar” do “ubuntu”, mas na primeira piscadela, tá lá, sendo hipócrita.
Alguns vão me recriminar sobre estar colocando essa discussão em modo “aberto”, que algumas coisas temos que conversar entre nós. Na boa, tô cansada disso. Se as pessoas podem ser ardilosas na cara dura, por que eu não posso dar a real para geral?
Sempre quando possível gosto de afirmar, assim como o Festival Porongos surgiu inspirado no documentário Manifesto Porongos, do pessoal do RAFUAGI. Que se muniu, através da produção artística, para trazer uma discussão histórica sobre o Massacre dos Lanceiros Negros. Daniele Rodrigues e eu, também seguimos essa linha de raciocínio, por fazer um evento que fosse cultural e político.
A Segunda Negra também é reflexo de inspiração. Do nosso rolê local (Porto Alegre) Pretagô, do qual teve a chancela do Thiago Pirajira, que foi a pessoa que conectou a Aline Gonçalves, Daniele Rodrigues a mim. A Segunda, faz parte de uma rede nacional de eventos. Ao qual foi originado pela segunda PRETA em BH (que também fala abertamente que se inspirou no movimento de Salvador), tendo se expandido para SP na Segunda Crespa e no Rio na Segunda Black. Também podemos colocar nessa linha de referências a Terça Negra - Recife e Sopapo Poético aqui da capital.
Já aproveitando o textão/reclamação, aproveito para deixar uma dica sobre parcerias. Galera, parceria funciona assim: as duas partes tem que ser beneficiadas, caso contrário, é só exploração e mau-caratismo. Outro dia apareceu a “oferta” pra que Dani e eu, déssemos todos os nossos contatos, fizéssemos a curadoria de um evento (bem parecido com o nosso, por sinal), que colocássemos em contato com os movimentos sociais da cidade, o famoso Norral (know-hall), em troca de vários nadas.
Essa semana também fui convidada para colaborar como “co-criadora” de um planejamento criativo financeiro para um empresa, em troca de comidinhas e bebidinhas. Ou seja, o conhecimento, a pesquisa, o trabalho da mulher preta ainda permanece sendo desvalorizado e marginalizado. E o pior, é que está sendo feito pelos nossos semelhantes. Então é aquele velho ditado: me poupe, se poupe para não passar vergonha!
Obrigada a Três Tons Produtora por ter me dado todo o conhecimento de produção cultural. Logo menos, vai rolar novidades!
Escrito por Thaise Machado a.k.a NEGRA ATIVA
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