#adaptada somic
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(Meu melhor amigo) - parte 4.
- Pelo grau do seu nervosismo, percebo que jĂĄ sabe o que eu vim falar. - Fiquei calada e ele continuou - VocĂȘ sabe que o beijo de hoje nĂŁo foi sem querer. Eu atĂ© achei que ontem tinha sido coisa de impulso e tal. E me culpei, me culpei muito. Mas hoje eu vi que nĂŁo foi sĂł eu que queria, vocĂȘ tambĂ©m. - Eu sabia que tudo que ele estava falando era a mais pura verdade.
- Eu sei⊠- Respondi baixo - Mas o que isso significa?
- Eu nĂŁo sei. Sinceramente, eu nĂŁo sei. - Ele olhou para um ponto fixo no quarto.
- Eu tenho namorado. - Falei baixo - Isso nĂŁo Ă© certo com o Edu.
- Seu namorado nĂŁo Ă© nenhum santo. Pode ter certeza. JĂĄ ouvi muitas coisas dele e jĂĄ tentei pega-lo no flagra por vĂĄrias vezes. Mas acho que sempre o avisam que eu estou chegando. - Ele soltou irritado e eu o olhei surpresa.
- Co⊠Como assim?
- Eu jĂĄ ouvi falar que seu namorado nĂŁo Ă© tĂŁo fiel assim.
- E por que nunca me contou? - O olhei irritada - Que tipo de amigo vocĂȘ Ă©?
- Sou o tipo de amigo que protege a amiga.
- Me proteger? VocĂȘ deve estar me zoando. - Ri irĂŽnica, me levantando da cama
- Sim, te proteger. Eu queria ter certeza. Eu nĂŁo ia te fazer sofrer a toa. Eu tentei pega-lo vĂĄrias vezes, mas sempre algo dava errado.
- NĂO INTERESSA, VOCĂ TINHA QUE TER ME CONTADO. - Gritei e ele levantou da cama.
- VocĂȘ vai acordar a Anne. - Ele falou, tentando controlar o tom de voz
- Ela nĂŁo vai acordar. E NĂO MUDA DE ASSUNTO.
- VocĂȘ quer saber mesmo por que eu nĂŁo te contei? - Se aproximou
- QUERO.
- Eu nĂŁo te contei porque eu nĂŁo aguento te ver sofrer. Eu nĂŁo te contei porque eu nĂŁo queria te ver chorar. Eu nĂŁo te contei porque eu te amo. E eu me sinto um fraco quando nĂŁo posso fazer vocĂȘ parar de chorar - Ele se aproximou mais - Eu queria que toda a dor que vocĂȘ sentisse vinhesse pra mim, porque te ver sofrer dĂłi muito mais. - Quando ele terminou, jĂĄ sussurrava e estĂĄvamos tĂŁo prĂłximos que eu conseguia sentir sua respiração descompassada.
Ele Ă© seu melhor amigo.
Se afasta.
Malditos pensamentos que ecoavam na minha cabeça. Mas que se dane. No segundo seguinte sua boca cobria a minha de forma muito mais avassaladora do que os outros beijos. Ele devorou minha boca sem nem pedir licença, e nem por um segundo eu reclamei. Senti minhas costas bater na parede com uma força, que se eu tivesse no meu estado normal, teria machucado.
Minutos depoisâŠ
- Fica comigo⊠- Ele sussurrou assim que partimos o beijo, e meu coração se descontrolou no mesmo segundo.
- Eu⊠Eu⊠- Comecei, mas que merda eu ia falar?
- Sophia, por favor, fica comigo. Eu⊠Eu⊠Te amo. - Eu sei que jå tinha ouvido aquelas palavras da boca dele milhares de vezes, mas nenhuma delas tinha sido desse modo, com essa intensidade.
- VocĂȘ tem namorada. - Me afastei um pouco e consegui olhar nos seus olhos.
- Ela nem é minha namorada e mesmo se fosse, eu não a amo. - Me desvencilhei dos seus braços
- Acho que estamos sendo precipitados, vamos estragar nossa amizade.
- Isso nĂŁo vai acontecer. Ă impossĂvel. Eu nĂŁo consigo ficar longe de vocĂȘ.
- Mas⊠- Senti seus braços ao redor do meu corpo e todos os pelos do meu corpo se eriçaram.
- NĂŁo Ă© possĂvel que sĂł eu esteja sentindo isso. NĂŁo Ă© possĂvel que sĂł o meu coração esteja descompassado agora. NĂŁo Ă© possĂvel que isso tudo que eu estou sentindo seja em vĂŁo.
Eu tinha que resistir. Eu sei que isso ia acabar mal. Eu sei. Mas eu estava sentindo tudo aquilo que ele falou.
- Eu⊠- Hesitei e ele me virou, olhando nos meus olhos
- Eu sempre consegui imaginar o que vocĂȘ ia falar quando olhava nos seus olhos, mas agora nĂŁo ta funcionando. - Ele deu um sorriso torto, aquele lindo.
- Eu⊠NĂłs⊠Podemos tentar. Mas, eu preciso falar com o Edu. E vocĂȘ com a Rayssa. - Ele abriu um sorriso que podia tranquilamente rasgar seu rosto.
- Eu falo com ela hoje. Eu ligo pra ela agora.
- NĂŁo. Por mais que eu nĂŁo goste dela, ninguĂ©m merece levar um fora por telefone. AmanhĂŁ vocĂȘ fala com ela.
- Ta bom. Agora vem cĂĄ. - Ele me puxou e selou nossos lĂĄbios.
Aquilo era estranho. Muito estranho. Mas eu sempre fui estranha mesmo.
No outro dia, acordei mais radiante do que tudo. Parecia que minha vida tinha se tornado a vida daquelas pessoas que eu sempre achei perfeitas. Nunca pensei que ficar com quem a gente gosta fosse tão bom. Segui minha rotina normal. Acordei, fiz minha higiene, me vesti, tomei café da manhã e segui pra casa do Micael.
- Micaaa⊠Acordaaaa⊠- Sussurrei no seu ouvido.
Porque ficamos tão melosas? Eu sempre critiquei isso. E agora percebi o quão idiota fui. A felicidade nos faz melosas, a segurança nos trås liberdade
- Eu jĂĄ estou acordado. SĂł tava esperando vocĂȘ chegar. - Ele abriu os olhos e eu, em tempos normais, teria lhe dado um tapa, mas tudo que fiz foi sorrir.
- Bom Dia! - Falei e ele me deu um selinho.
- Bom Dia! SĂł vou trocar de roupa. JĂĄ tomei banho. - Fiz uma cara incrĂ©dula - Isso mesmo. Voltei pra cama pra vocĂȘ me acordar. - Sorriu feito um bobĂŁo e eu acompanhei.
- Bobo nĂŁo. SĂł Ă©.
- VocĂȘ sabe que essas frases nunca fizeram sentido nĂ©? - Fez uma careta e eu ri.
- Sei. Mas eu sempre gostei coisas que nĂŁo fazem sentido. Por isso que eu sempre gostei de vocĂȘ. - Ele sorriu e se aproximou, antes que ele pudesse me alcançar. Eu corri e fechei a porta do quarto rindo. Mais uma coisa que nunca entendi porque as pessoas apaixonadas faziam. Coisas de criança. Meu Deus, eu sou uma criança.
20 minutos depois seguĂamos pra faculdade. Eu estava estranhamente nervosa. E fiquei calada o caminho inteiro. Como de costume, aquele projeto de gente jĂĄ esperava o Micael chegar e quando o viu, correu em sua direção, lhe dando um selinho. Isso mesmo, um selinho. Eu o olhei incrĂ©dula, mas percebi que ele nĂŁo teve culpa, entĂŁo respirei fundo.
- Rayssa, podemos conversar agora? - Ahh, ele tinha me dito que não aguentou e mandou uma msg dizendo que precisava conversar sério com ela.
- Eu tbm, amor. Tenho uma novidade maravilhosa. - Ela estava sorrindo. Como assim?
- Depois vocĂȘ fala. O que eu tenho pra falar Ă© importante.
- Eu vou sair pra vocĂȘs conversarem.
- NĂŁo precisa, âSosozinhaâ, afinal o Mica vai te contar mesmo. - Franzi o cenho, como assim? Olhei pra ele, que pareceria nĂŁo entender nada, assim como eu, entĂŁo ela continuou - Eu estou grĂĄvida. - Eu prendi a respiração nĂŁo sei nem por quanto tempo. Vi minha vista embaçar por milhares de vezes e fiquei olhando pra um ponto fixo. Eu nĂŁo acredito nisso.
- Co⊠Como assim? - Tudo que consegui falar depois de vårios minutos
- Quer mesmo que eu te explique como se faz pra ficar grĂĄvida? - Ela respondeu irĂŽnica e eu jĂĄ sentia meus olhos arderem.
- NĂŁo. NĂŁo precisa. - Sai dali como um foguete.
- SOPHIAAAAA⊠- Ouvi a voz do Micael, mas não me virei.
Perdida. Essa é a palavra. Não tem como definir tudo que eu estava sentindo. Então pra expulsar todos esses sentimentos de mim, eu chorei. Chorei muito. Sentei num lugar afastado. E chorei. Parece que tudo tinha desmoronado na minha cabeça. E eu só queria dormir e perceber que tudo aquilo tinha sido minha imaginação.
-Sophia, por favor. Me escuta. - Ouvi a voz de Micael. Eu estava de cabeça baixa.
- Eu estou escutando. - Levantei a cabeça e quando ele viu meu rosto, arregalou os olhos.
- Nã⊠Não chora. Por favor. - Ele estendeu o braço pra limpar meu rosto, mas eu me afastei. - Não faz assim comigo, por favor. Me escuta.
- JĂĄ disse que estou ouvindo. - A minha voz saiu embargada
- NĂŁo tem como isso. Ela nĂŁo estĂĄ grĂĄvida. Eu juro.
- Ahhh, vai me dizer que vocĂȘs nuncaâŠ? - Perguntei irĂŽnica.
- VocĂȘ sabe que jĂĄ aconteceu. Mas eu tomei cuidado. Soph, por favor, acredita em mim. - Seus olhos suplicavam.
Eu nĂŁo posso ceder.
Eu vou sofrer.
Eu nĂŁo vou ceder.
- Micael, algo pode ter dado errado. Isso nĂŁo vem ao caso. O que interessa Ă© que vem uma criança aĂ. E eu vou te apoiar - Ele sorriu - Como amiga. NĂŁo me peça mais que isso. Eu nĂŁo consigo. - Senti uma lĂĄgrima escorrer e a enxuguei rĂĄpido.
- Eu terminei com a Rayssa, eu acabei tudo.
- Isso nĂŁo muda o fato dela estar grĂĄvida. E sinceramente, eu nĂŁo quero me meter numa histĂłria assim.
- VocĂȘ nĂŁo vai ficar comigo? - Seus olhos marejaram e eu senti um aperto no peito
- Eu⊠Não consigo. Desculpa. Eu sou sua amiga. E nada mais que isso. - Um jato de lågrimas inundou meu rosto no mesmo momento que senti seus braços me rodearem num abraço apertado. Eu chorava contra sua camisa e sentia meu ombro molhar. Ele também chorava.
Eu sempre achei que essa coisa de se ficar separado de quem a gente gosta era besteira. Que o amor passa por cima de qualquer coisa. Mas quando a coisa é com a gente, tudo muda de figura. Eu queria ficar com ele. Eu queria dizer que estava tudo bem e que aquilo tinha sido no passado, e que ele não tinha culpa. Mas eu não conseguia, simplesmente não conseguia ignorar uma criança.
- Eu vou estar com vocĂȘ. - Sussurrei contra seu peito e ele me apertou mais forte.
- Eu sei.
[âŠ]
Uma semana. Uma semana depois de descobrir que o Micael seria pai. Ele ainda nĂŁo contou para os pais, alegando que tinha certeza que aquilo era mentira. Eu concordei, o aconselhei. Mas o clima entre nĂłs nĂŁo era o mesmo. A intensidade com que nos olhĂĄvamos denunciava a saudade que estĂĄvamos sentido um do outro. Eu estava com olheiras, nĂŁo sorria como antes e tudo que eu estava sentindo hĂĄ uma semana, parecia tĂŁo distante que eu jurava ter sido apenas um sonho. O Micael nĂŁo estava diferente de mim. A mĂŁe dele me falou que ele havia chorado por vĂĄrias noites e que ela nĂŁo sabia o motivo. Eu tive vontade de dizer que o queria de qualquer forma, sĂł pra que ele voltasse a sorrir, mas eu nĂŁo conseguia.
Meu namorado, ou melhor, ex, nĂŁo pareceu ligar muito quando eu acabei o namoro. E eu muito menos.
- Micael, vou guardar nossas bolsas, tĂĄ? - ele assentiu
- Ta bom. Vou tirar xerox desses papéis. -Assenti e segui pra sala, minutos depois fui em direção ao påtio, e quando cheguei perto, eu vi o Edu conversando com o Micael. Me aproximei råpido, sabendo que aquilo não acabaria bem.
- Conseguiu o que queria, cara? - Edu perguntava ironicamente - Conseguiu pegar o meu resto?
- Cala a boca, eu vou quebrar sua cara. - Micael rosnou irritado. Eles ainda não tinham notado minha presença.
- Qual Ă©? Ta irritado porque eu consegui o que vocĂȘ nunca conseguiu? Ta irritado porque eu fui o Ășnico homem que a Sophia jĂĄ teve?
- Eu jĂĄ mandei vocĂȘ calar a boca, seu imbecil.
- Eu sempre trai a Sophia e vocĂȘ nunca conseguiu me pegar. Ela Ă© atĂ© bonitinha sabe, mas Ă© fĂĄcil. Bastou 3 meses e ela nĂŁo resistiu aos meus encantos e⊠- Micael o acertou com um soco no nariz e eu corri em direção a eles. O Edu lhe devolveu o murro e aĂ seguiu-se uma sequĂȘncia de socos por parte do Micael. Ele deitou em cima do Edu, e lhe bateu atĂ© seu rosto ficar ensanguentado e ele desacordado. Eu gritava pra ele parar e naquela maldita faculdade nĂŁo aparecia ninguĂ©m para separar. Com muito esforço consegui fazer o Micael parar e sĂł aĂ apareceram uns garotos da turma do Edu e o ajudaram a levantar, o levaram atĂ© a enfermaria.
- VocĂȘ tĂĄ bem? - Perguntei vendo ele analisar a mĂŁo.
- Estou. Eu queria matar aquele imbecil.
- NĂŁo vale a pena. VocĂȘ sabe que isso pode te trazer problemas.
- NĂŁo me importo. - Ele respondeu grosso e eu sabia que nĂŁo era comigo. Ele estava com muita raiva. - Ele falou coisas de vocĂȘ, eu nĂŁo aguentei. - Eu tive vontade de o abraçar e dizer que amei ele ter me defendido. Mas sua sobrancelha cortada me chamou mais atenção.
- Vem. Vamos limpar isso. NĂŁo importa o que ele disse. JĂĄ passou. - Ele assentiu, ainda contrariado e eu fui na enfermaria buscar algo para limpar seu corte.
- Avisa a seu amiguinho que vai ter volta. - Ouvi a voz do Edu e me virei.
- Cala a boca. VocĂȘ mereceu cada soco. E se nĂŁo fosse pela mĂŁo do Micael, eu deixaria ele te matar. - Respondi e sair. Encontrei Micael sentado na sala, que ainda estava vazia.
- Aà Soph⊠- Reclamou, quando eu jå limpava seu machucado.
- Pra vocĂȘ aprender a nĂŁo se meter em encrenca. O que te deu hein? - Ele fazia cara de dor
- Ele falou coisas de vocĂȘ. - falou com os dentes cerrados
- Eu escutei o que ele falou. - Ele me olhou surpreso
- Escutou?
- Aham. E nĂŁo ligo pra uma palavra do que ele falou. VocĂȘ acha que eu sou fĂĄcil? - Perguntei meio vacilante
- VocĂȘ sabe que nĂŁo. - Ele segurou minha mĂŁo delicadamente - Ele Ă© imbecil, ele te teve e nĂŁo soube aproveitar a oportunidade que a vida deu. - Ele deu um suspiro baixo
- Ele nunca me teve. Meu coração nunca foi dele. - Falei baixo e quando dei por mim, jĂĄ estava tĂŁo prĂłxima dele, que nem se eu quisesse, conseguiria sair. Ele roçou seus lĂĄbios nos meus e eu suspirei. Aquilo parecia uma coisa tĂŁo distante de mim, e agora estamos aqui. Ele encarou meus olhos e sussurrou algo como âEle teve a oportunidade que eu nĂŁo tiveâ antes de colar seus lĂĄbios, definitivamente, nos meus.
- Opa! - Nos separamos apressados e mais uma vez suspirei ao ver a Mel. Obrigada anjinhos da guarda!
- Oi Mel⊠- Micael falou um pouco frustrado
- Arranjem um lugar pra se pegar. Da prĂłxima vez pode ser que nĂŁo seja eu. - Ela piscou e eu levantei indo pra o meu lugar.
[âŠ
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"Amor de Natal" - CapĂtulo Ănico (o natal jĂĄ passou, mas achei fofinho haha)
Era vĂ©spera de Natal e sĂł de pensar meu coração batia forte.  Eu queria muito que chegasse amanhĂŁ, mas ao mesmo tempo nĂŁo queria. Eu tinha medo de encontrĂĄ-lo e acontecer o mesmo que o Natal passado. Ele havia trago sua namorada, muito simpĂĄtica sem dĂșvidas, mas eu o amava. Tinha medo de me declarar e nossa amizade nunca mais ser a mesma. Todo Natal, a famĂlia Borges vinha passar aqui em casa, a convite dos meus pais. Eles moram na CalifĂłrnia, perto daqui de Nevada. A irmĂŁ do Micael era a minha melhor amiga, a Bella. Somos grandes amigas e bem antigas. Ela sabia do meu amor pelo Micael, mas mantinha segredo, a meu pedido e achava atĂ© engraçado de pensar em um dia sermos cunhadas. Bem, sĂŁo 23h15min. Estou ajudando meu irmĂŁo, o Miguel, a fazer os Ășltimos ajustes na ĂĄrvore de Natal e colocar os presentes em volta, enquanto mamĂŁe prepara o frango e papai ajuda a arrumar a mesa.  A neve caia forte, e eu ficava admirando-a pela janela. Amava neve, principalmente fazer bonecos de neve.Olhei as horas e meu coração disparou ao ver que jĂĄ eram 23h40min. Faltava 20min para eles chegarem. SerĂĄ que eu estava preparada? E se ele trouxesse sua namorada novamente? Eu nĂŁo aguentaria, definitivamente. -EntĂŁo, o frango tĂĄ quase pronto. Vamos todos nos arrumarem e esperar os Borges chegarem. â MamĂŁe disse isso e meu coração acelerou ainda mais.Respirei fundo, subi para meu quarto e vesti um calça jeans com uma blusa branca de manga comprida e um casaco cor de pele por cima.- SĂŽ! â AlguĂ©m me chamou na porta do meu quarto, era meu irmĂŁo. â Porque vocĂȘ estĂĄ tĂŁo ... assustada?- Nada Miguel! Eu nĂŁo estou assustada.- Sempre quando falamos dos Borges vocĂȘ fica estranha de uma forma inexplicĂĄvel, tipo agora por exemplo, olha a sua cara de espantada. â Senti uma tremura.- NĂŁo Ă© nada.- SĂŽ, eu tenho 20 anos, vocĂȘ tem 18 e eu te conheço muito bem, aposto que estĂĄ apaixonada hahahaha, mas se nĂŁo quer falar, nĂŁo fale. â Quase joguei meu travesseiro na cara dele, mas ele estava certo, eu estou apaixonada mesmo. No momento em que ele saiu do quarto, eu tranquei a porta, enfiei debaixo do cobertor e comecei a escutar mĂșsica. LĂĄgrimas começaram a se formar em meus olhos. Talking To The Moon â Bruno Mars, essa era a mĂșsica, minha e do Micael. At night when the starsLight up my roomI sit by myselfTalking to the moonTry to get to youIn hopes you're onThe other sideTalking to me tooOr am I a foolWho sits aloneTalking to the moon Momentos dos Natais passados, passavam em minha cabeça, o rosto do Micael aparecia tĂŁo claramente em minha mente, em todo momento. Ele era tĂŁo lindo, simpĂĄtico, atencioso, e tinha uma alma pura, o que me dava orgulho. Sabe quando vocĂȘ sente que uma pessoa te completa? Eu estava sentindo exatamente isso! Tudo o que eu mais queria durante o ano, era que chegasse o Natal, pra eu reencontrar meu amor. Pensava em mandar cartas, mas desistia no mesmo momento. Eu tinha que dar um jeito de alguma forma. Escutei a buzina, interrompendo meus pensamentos. Mais uma vez respirei fundo e levantei da cama. - Sophia, desce jĂĄ daĂ, vem receber as visitas! â Escutei meu pai gritando lĂĄ debaixo.Desci imediatamente. A porta jĂĄ estava se abrindo, quando eu vejo aquele rosto que aparecia tanto em meus sonhos. Bella veio correndo em minha direção. Retribui o abraço e ouvi ela sussurrando em meu ouvido: â Prepara-se para a surpresa.â Fiquei confusa, que surpresa poderia ser? Terminei de cumprimentar o pessoal e o Micael veio atĂ© mim, me dar um abraço. Quando vi, jĂĄ estava o abraçando mais forte do que nunca. âSenti saudades SĂŽ, muitas saudades!â O quĂȘ? O Micael sussurrando aquilo? SĂł faltou eu desmaiar em seus braços. âTambĂ©m Mica.â Foi o que consegui falar. - Ei vocĂȘs dois ai, esqueceram da vida? â Mais uma vez meu irmĂŁo me deixou sem graça e atrapalhou o momento.Olhei para meu pai que retribui um olhar meio estranho. Senti vontade de rir, mas deixei pra lĂĄ.- Mas como vocĂȘ estĂĄ linda Sophia.- Ah, obrigada Sr.Paula.Paula era a mĂŁe do Micael. Vivia me chamando de nora e eu atĂ© que gostava.- O Micael nĂŁo via a hora de chegar, queria vir pra cĂĄ semana passada. NĂŁo parava de falar que queria ver a SĂŽ e essas coisas! â Obrigada Sr.Daniel, nĂŁo sĂł deixou o Micael sem graça, como eu tambĂ©m. Abaixei a cabeça e dei um leve sorrisinho. Papai ficou conversando com o Daniel, pai do Micael e mamĂŁe foi mostrar seu caderno de receitas para a Paula. Eu nĂŁo sabia se ia falar com o Mica ou com a Bella, tudo havia mudado. Sentei no sofĂĄ e o Micael veio falar comigo. - Ei SĂŽ, nem falou comigo direito. TĂĄ tudo bem?- Claro.- A Biby mandou um abraço.- Sua namorada?- NĂŁo estamos mais namorando, mas somos amigos.Senti uma alegria subindo em meu corpo.- Entendi. MamĂŁe chamou para comermos a refeição. Micael sentou ao meu lado e nĂŁo parava de me olhar. - Cuidado para nĂŁo babar Micael. â Todos riram. Dei um leve chute no pĂ© do meu irmĂŁo. SerĂĄ que ele nĂŁo ia me deixar em paz?A mesa virou um falatĂłrio. Cada um falando com o outro. VĂĄrios assuntos. Contamos piadas, rimos bastante. E passaram-se duas horas.Fomos nos deitar. Bella ia dormir no meu quarto. Micael no quarto do Miguel e seus pais no quarto em que mamĂŁe havia arrumado. - Boa noite Soph. â Disse Micael atravessando para o quarto do meu irmĂŁo.Eu e Bella nos deitamos. Eu em minha cama e ela no colchĂŁo. Insisti para trocarmos de lugar, mas ela adorava dormir no colchĂŁo.- Bella, qual a surpresa?- Ah Soph, eu nĂŁo posso te contar agora.- Porque?- Depois vocĂȘ vai saber.- Ai Bella, entĂŁo tĂĄ nĂ©. Porque o Mica e Biby terminaram?- Porque o Micael descobriu que amava outra pessoa e era essa pessoa que estava ocupando seu coração hĂĄ alguns anos e sĂł este ano que ele foi descobrir isso.Senti um arrepio daqueles bem fortes. Fiquei ter sem o que falar.- Boa noite Bella.- Boa Noite.Custei a pegar no sono, fiquei pensando, quem serĂĄ? Quem serĂĄ a sortuda que estĂĄ ocupando o coração do Micael? Do meu Micael? Virei para um lado, virei para o outro e nada do sono chegar. Fui escutar mĂșsica e novamente comecei a chorar. As mĂșsicas me faziam lembrar o Micael. Se ele jĂĄ estava apaixonado por outra pessoa, eu podia desistir. Do jeito que a Bella disse, o espaço do coração do Mica jĂĄ esta ocupado.9h30min - Bom dia, dorminhocas! - Abri um olho apenas e vi o Miguel na porta berrando pra variar.Levantei e fui ao banheiro. Escovei os dentes, arrumei meu cabelo e troquei de roupa. Logo em seguida entrou Bella. Fiquei deitada mais um pouquinho na cama e Micael chegou na porta. EstĂĄvamos sozinhos em meu quarto.- SĂŽ, eu queria te dizer uma coisa!- Pode falar.- Eu demorei muito tempo pra descobrir isso. Quando parei pra escutar meu coração, vi que tinha algo diferente, havia uma pessoa lĂĄ dentro e fui perceber quem era, quando comecei a sentir muitas saudades dessa pessoa e nĂŁo parar de pensar nela um sĂł segundo. A vontade de reencontra-la novamente era muito grande. Soph, me perdoa se eu demorei muito tempo. Agora eu vejo, quando estou com vocĂȘ, estou completo. Uma lĂĄgrima se formou em mim. Abracei-o forte e cheguei meu rosto bem perto do seu. Nossos lĂĄbios estavam quase se encontrando. Era uma vontade intensa. Todo o tempo que perdemos, podĂamos recuperar. Agora tudo estava tĂŁo bom. Esqueci que em volta de nĂłs hĂĄ um mundo. Naquele momento parecia que Ă©ramos sĂł nos dois ali, no meio do nada, era um momento mĂĄgico. Nos beijamos e ficamos ali, curtindo o momento tĂŁo bom. Descemos para a cozinha e a Sr. Paula nos recebeu com um belo sorriso no rosto. Fizemos o lanche da manhĂŁ e fomos atĂ© a neve. Comecei a fazer um boneco, Micael me ajudou. NĂŁo deu muito certo.Eu estava tĂŁo distraĂda fazendo a cabeça do boneco quando Micael me chama a uns trĂȘs metros e eu sĂł vejo uma bola de neve vinda em minha direção. - Hahaha, vocĂȘ tĂĄ linda sabia?- Engraçadinho.Fiz uma bola de neve e joguei nele tambĂ©m. Aquilo virou uma guerra de neve e meu boneco foi pro chĂŁo.-Olha sĂł Micael, o que vocĂȘ fez. Ah nĂŁo, meu boneco que demorei tanto pra fazer.- Ai gente, que dĂł de vocĂȘ minha linda. VocĂȘ fica linda com raiva. A partir de agora eu sou o seu boneco, pode ser?Ele me puxou para a pequena floresta que tinha atrĂĄs da minha casa. No meio da floresta, tinha um espaço todo coberto de neve, maravilhoso e eu avistei uma cabana.- Que isso Micael?- Preparei pra gente enquanto vocĂȘ dormia.- Awn, que lindo!Corremos atĂ© a cabana. Entramos e ele me deu um beijĂŁo. Esperei muito tempo por esse momento, e esse Natal foi realmente muito especial. Ficamos nos beijando um tempĂŁo. Abracei-o bem forte.- Soph, eu tenho um presente pra vocĂȘ!Ele tirou um papel do bolso e me entregou. Era uma carta. Soph, nĂŁo sou muito bom em escrever cartas.Mas preciso te dizer que vocĂȘ Ă© muito especial pra mim.Demorei muito tempo pra perceber que eu te amo!Me desculpe por perceber tĂŁo tarde isso.Quando estou com vocĂȘ, me sinto mais forte, completo como eu jĂĄ disse!SĂł tenho que te agradecer por nĂŁo ter desistido de mim!Obrigado por fazer parte da minha vida!Forever!Micael Borges Li a carta com os olhos cheio de lĂĄgrimas. Ele me abraçou e me deu um selinho. Em seguida me entregou um colar de coração que abria e tinha uma foto de nĂłs dois juntos. Fiquei muito emocionada e quando olhei pra ele, vi aquele sorriso tĂŁo sincero e perfeito em seu rosto.- Sophia, aceita ser minha namorada?- Ă claro que sim.Dei um sorriso e nos beijamos. Deitei em seu braço e ficamos abraçadinhos, admirando a neve cair do lado de fora.- Obrigada por completar meu coração! â Eu disse.Ele olhou pra mim.- Obrigado por me mostrar o amor!Forever!
#FiM
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(Meu melhor amigo) - parte 3.
- Mica⊠- Ouvi a voz melosa da Rayssa (a quase namorada do Micael) e revirei os olhos.
- Oi Rayssa, jĂĄ disse pra nĂŁo me chamar assim. - Ela lhe deu um selinho e olhou pra mim
- Mas a âSosozinhaâ te chama assim. - Sorriu debochada, antes que ele respondesse, eu interrompi.
- Minha flor - sorri debochada tbm - Sosozinha Ă© sĂł para os Ăntimos, coisa que vocĂȘ nĂŁo Ă©. E me inclua fora dessa pseudo DR de vocĂȘs, tĂĄ?! - Olhei para o Mica- Vou procurar a Mel. Quer que eu coloque sua bolsa na sala?
- NĂŁo precisa. Vou com vocĂȘ.
- Mas⊠- Ouvi aquela voz esganiçada
- Tchau, até mais tarde. - Micael deu um selinho nela
- Tchau lindinha, foi um prazer começar meu dia lhe vendo. - falei e lhe mandei um beijo no ar, ela bufou e saiu batendo o pé. Escutei Micael gargalhar ao meu lado - Que foi?
- VocĂȘ com ciĂșmes da Rayssa. - Revirei os olhos e comecei a andar em direção a sala, com Micael ao meu lado. NĂłs somos da mesma turma, fazemos engenharia.
- NĂŁo Ă© ciĂșmes. Ă sĂł que ela fica te roubando de mim. - Fiz bico
- VocĂȘ sabe que isso nunca irĂĄ acontecer. - Entramos na sala
- Hum⊠Sei. - Assenti desconfiada e ele me virou no mesmo instante
- Olha pra mim. - Eu olhei nos seus olhos e senti uma corrente elĂ©trica passar por todo meu corpo - VocĂȘ sabe que isso Ă© verdade. Eu nunca vou te trocar por ninguĂ©m. Nunca vou te deixar sozinha e eu deixo tudo e todos pra ficar com vocĂȘ, sempre que vocĂȘ precisar. - Eu nĂŁo sei quanto tempo eu fiquei encarando seus olhos sem dizer uma Ășnica palavra. - VocĂȘ entendeu? - Eu nĂŁo sei o que me deu. Mas no segundo seguinte sentir meus olhos arderem e me agarrei na sua blusa - Soph, desculpa, eu nĂŁo queria te fazer chorar, eu⊠- O olhei e seus olhos, que antes me mostrava tanta verdade, agora estavam arrependidos.
- NĂŁo, Mica⊠Eu nĂŁo estou chateada. Eu⊠eu⊠- NĂŁo consegui terminar de falar, o choro voltou e num ato de desespero (nĂŁo sei se dele ou meu) nossos lĂĄbios se chocaram. No inĂcio, o intuito do beijo era sĂł para me acalmar, mas depois sua lĂngua passou pelos meus lĂĄbios e eu sei que nĂŁo deveria ceder, eu sei, mas eu nĂŁo consegui resistir, e quando deu por mim nossas lĂnguas jĂĄ se acariciavam.
Sophia, se afasta
Sophia, isso estĂĄ errado
Minha consciĂȘncia me atormentava a todo instante, mas nĂŁo foi o suficiente pra me fazer parar.
- UOOOOU!! - Ouvimos o barulho da porta e nos afastamos tão råpido quanto uma bala, nossos olhos foram pra porta e agradeci aos céus e a todos os meus anjos da guarda por Mel estå parada olhando pra nós.
- Er⊠Eu⊠Nós⊠- Comecei, mas ela me interrompeu
- VocĂȘs se pegaram, eu sei, eu vi. - caminhou em direção a 2 cadeira da 3 fileira, bem em frente a minha e se sentou, com a maior cara de naturalidade, enquanto a encarĂĄvamos sem acreditar que ela nĂŁo falaria nada. - Que foi? Querem que eu fale o que? Eu sabia que isso ia acontecer, mais cedo ou mais tarde. SĂł vocĂȘs, 2 idiotas, que nĂŁo percebem isso. E Ăł, faço muito gosto hein. - Piscou pra nĂłs, Micael sorriu de lado e eu ia retrucar que tinha namorado e que Ă©ramos amigos, mas preferi me calar, porque no fundo sabia que algo estava saindo dos eixos. Sem falar uma sĂł palavra, me sentei, assim como Micael. A aula começou e seguiu normal, no intervalo nĂŁo vi Micael e encontrei meu namorado. Eu estava estranha e pensativa, mas ele nĂŁo percebeu, parecia mais preocupado com outras coisas, e que eu nĂŁo me importei nem um pouco em saber. O sinal tocou e voltamos para sala, quando sinto Micael colocar algo em cima da minha banca. Abri o papel e li: âPrecisamos conversar. Te conheço o suficiente pra saber que vocĂȘ vai fugir de mim, me espere na saĂdaâ
Respiração falhando? Ok.
Coração acelerado? Ok.
Vontade de fugir? Ok.
Mas que merda que tava acontecendo comigo? âSophia, Ă© sĂł o Micael. Seu melhor amigo. NĂŁo hĂĄ nada demais nissoâ Â Repeti isso como um mantra, tentando me convencer que aquilo era uma conversa boba e banal, como as outras milhares que jĂĄ tivemos, mas meu corpo nĂŁo correspondia as minhas expectativas. Eu estava visivelmente nervosa e ansiosa.
Nunca rezei tanto pra que a hora de ir embora nĂŁo desse. Mas infelizmente, ela chegou. Acho que meu coração estava dando cambalhotas, porque ele estava batendo tĂŁo rĂĄpido que por um momento eu senti dor. Me encaminhei pra saĂda com uma vontade quase incontrolĂĄvel de ir pra casa. Eu sabia que podia adiar essa conversa, mas tambĂ©m sabia que Micael iria na minha casa e que sĂł sairia de lĂĄ depois que nĂłs conversĂĄssemos. EntĂŁo optei por ficar. NĂŁo foi preciso mais que alguns minutos para que eu sentisse sua mĂŁo puxando a minha levemente, me fazendo levantar.
- O qu⊠que vocĂȘ quer conversar? - perguntei jĂĄ sentindo que minha voz poderia falhar.
- Acho que temos muito que esclarecer, certo?
- Pode ser depois? Tenho que pegar a Anne na escola. - Embora eu estivesse usando isso pra fugir, nĂŁo era mentira.
- Sem problemas, vou com vocĂȘ. - Ele me puxou pro seu carro e entramos.
- Não precisa, eu posso peg⊠- Ele bufou
- VocĂȘ nĂŁo vai conseguir fugir, ok? NĂŁo adianta.
- NĂŁo estou fugindo. - Respondi irritada, fazendo bico.
- Nem adianta, nem seu bico vai me convencer hoje. - Ele riu e eu dei um riso disfarçado de lado. Chegamos na escola da Anne e quando ela nos viu, deu um sorriso enorme.
- Sophhh, vocĂȘ veio.
- Vim sim. - Sorri e acariciei seu cabelo
- E o Mica tambĂ©m. - Ela sorriu, ela gostava dele de uma forma surreal e ele retribuĂa na mesma intensidade.
- Que saudade, princesa. - Pegou ela no colo e deu um beijo em sua bochecha, enquanto caminhĂĄvamos de volta pro carro - VocĂȘ nunca mais foi na minha casa me ver. - Ele fez uma cara fofa. Ta, eu julguei fofa.
- Eu queria ter ido ontem com vocĂȘs, mas a Soph nĂŁo deixou. - Fez um bico idĂȘntico ao meu.
- Esse bico Ă© de famĂlia. - Me olhou e eu ri - E eu prometo que te levo Ă praia no domingo, ok? - Ela assentiu sorrindo, enquanto entravamos no carro e ele dava partida
- NĂŁo promete nĂŁo, que ela vai ficar enchendo o saco atĂ© lĂĄ. - Revirei os olhos e Anne me deu lĂngua. - Hey, nĂŁo me mostre a lĂngua. - Reclamei
- NĂŁo diga que eu encho saco. - Retrucou
- Soph, deixa ela. - Micael se meteu e eu o olhei incrédula
- Ahh Ă© assim? EntĂŁo peça pra Anne ir te acordar amanhĂŁ. - Emburrei como uma criança de 5 anos e ele me olhou como se dissesse âsĂ©rio que vocĂȘ vai brigar por causa disso?â e eu apenas assenti. Chegamos e ele estacionou o carro na garagem da sua casa. Anne desceu do carro animada, se despediu dele e saiu correndo pra casa. Eu ia acompanhĂĄ-la, mas Micael segurou meu braço.
- NĂŁo acredito que vocĂȘ vai ficar com raiva por causa disso.
- VocĂȘ defendeu ela. - Emburrei
- Ela Ă© sua irmĂŁ e isso estĂĄ muito infantil. VocĂȘ sabe que eu te amo. E que tambĂ©m amo a Anne. Ela Ă© uma criança, Soph. Deixa de besteira. - Eu meio que tomei um choque de realidade e percebi que isso estava ridĂculo. Me aproximei dele e o abracei, como eu sempre faço quando tenho medo, quando sei que estou errada ou quando simplesmente quero me sentir segura.
- Desculpa, eu estou sendo infantil.
- Estå mesmo. - Eu ri e ele me abraçou apertado. - Eu te amo muito, sua besta. Não percebe isso não? - Me afastou para poder me olhar e eu ri.
- Agora tenho que ir. Vou esquentar o almoço da Anne. - Me desvencilhei dos seus braços e quando me virei ele me puxou.
- NĂŁo esqueci da nossa conversa. Depois do almoço bato na sua porta, e nem ouse nĂŁo me atender. Porque se nĂŁo dou uma de prĂncipe e escalo sua janela. - Eu ri
- Eu sei que vocĂȘ nĂŁo tem vocação pra prĂncipe. Pode deixar que abro a porta. - Ele fez uma cara de falsa indignação e eu entrei em casa rindo. Depois de alguns minutos, Anne desceu as escadas com o cabelo molhado, um short rosa e uma blusa branca, denunciando o banho recĂ©m tomado.
- SÎ⊠- Ela falou com a voz manhosa se aproximando de mim e sentou no meu colo - VocĂȘ estĂĄ chateada comigo? - Fez um bico
- NĂŁo, meu amor. Desculpa, eu estava nervosa com outra coisa.
- Tem certeza que não é comigo? - Eu juro que vi seus olhos com lågrimas e meu coração de despedaçou
- NĂŁo Ă© com vocĂȘ nĂŁo. Ă comigo, Ă© outra coisa, ta bom? - Ela assentiu e eu a abracei.
- Agora deixa eu esquentar nosso almoço. - Ela saiu do meu colo e eu levantei, rumando a cozinha. 1 hora depois, descansåvamos satisfeitas, assistindo a um filme qualquer. - Anne⊠- Lhe chamei e quando olhei ela dormia tranquilamente com a cabeça no meu colo. Levantei tomando cuidado para colocar uma almofada na sua cabeça, no mesmo instante que escuto a campainha tocar.
à ele. Sim, Sophia, é o Micael, grande coisa. Repeti, tentando normalizar minha respiração. Eu sempre conversei tudo com o Micael, tudo mesmo. Desde coisas banais que aconteciam no meu dia a dia, até assuntos como virgindade, por exemplo. Ele sempre me aconselhou e sempre me ajudou. Quando meu pai se foi, ele dormiu uma semana na minha casa, porque eu não conseguia parar de chorar. Ele sempre foi meu porto seguro. Mas nossas conversas nunca tiveram esse rumo. Eu fingi que seria como qualquer outra conversa, e abri a porta. Ele estava lå, me olhando com um sorriso torto.
- Assim né⊠Como eu jå sou de casa, vou entrar. - Eu despertei do transe e abri passagem. Ele entrou e observou Anne dormir no sofå.
- Então, essa preguiçosa dormiu. - Dei um riso de lado
- Eu coloco ela na cama. - Ele foi até o sofå e como se ela fosse uma pena de vidro a levou pro quarto. Eu o acompanhei e a arrumei na cama. - Acho que agora podemos conversar. - Eu assenti ainda sem saber o que fazer e fomos pro meu quarto.
- E entĂŁo, pode falar. - Comecei, e dei um suspiro.
-continua
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"Vespera de Ano Novo"(Capitulo Unico)
Narrado Por Sophia
E se... Na vespera do ano novo vocĂȘ fosse despedida do melhor emprego que alguem poderia ter!Estava andando pelas ruas, todos comemorando uns bebendo, outros apenas conversando...Estava seguindo pra casa totalmente desorientada pensando o que serĂĄ de mim depois disso!Cheguei no predio onde moro e entrei no elevador, um homem entrou comigo!Ele tinha belos olhos!Estava um silencio, que foi interrompido por um barulho alto e uma batida que fez o elevador parar!Otimo!15 minutos pra meia noite e eu em um elevador com um homem que nem conheço!Meu dia nĂŁo poderia ser melhor!NĂŁo, podia, andei pra frente tropecei em algo e cai, merda, merda, mil vezes merda!
- VocĂȘ estĂĄ bem? - Pergunta o moço preocupado, claro AbrahĂŁo, esta fazendo papel de idiota!
- Estou!SĂł tropecei! - As luzes de emergencia acenderam e eu vi ele agaixando em minha frente!
- Acho que faltou energia! - Ele diz levantando e me ajudando
- Ă. Pra melhorar meu dia! - Digo e ele me olha - Me desculpa, sĂł estou tendo uma mĂĄ noite!
- Ano novo Ă© para se comemorar!
- Digo o mesmo!
- Ă...minha noite esta sendo agitada!
- Pode ter certeza que a minha esta pior! - Digo e ele sorri - Fui...despedida do trabalho de meus sonhos! - Nem sei por que falei!
- Peguei minha noiva na cama com outro!
- Uow!Ă...acho que minha noite nĂŁo foi tĂŁo ruim assim! - Digo e ele riu, eu sorri e o elevador voltou a funcionar me fazendo dar uma leve tombada pro lado pois meu pĂ© estava doendo, ele me segurou! - Acho que torci meu pĂ©!Ah que coisa, Sophia, Sophia AbrahĂŁo! - Ele riu!
- Micael, Micael Borges!Sou novo aqui!
- Ă, nunca te vi...acho que, eu trabalhava muito e nem parava em casa. - O elevador parou
- Quer que eu te ajude? - Ele perguntou
- Agradeceria!
Ele me pegou no colo e eu disse o numero de meu apartamento, ele me levou até ele e eu abri fazendo Plutos latir!
- Calma Ă© a mamĂŁe! - Digo ao meu cachorro e Micael me colocou no chĂŁo! - Obrigado!
- Ă... - Ele me olha - De... - Ta, eu fiquei louca, eu pirei eu to bĂȘbada  mais sĂł sei que agarrei ele e o beijei...sim...Acho que os dois copos de tequila nĂŁo me fizeram bem...SĂł sei que ele retribuiu e fechou a porta com o pĂ©...Ainda o beijando o arrastei atĂ© meu quarto onde caimos na cama...com desespero tirei sua camiseta, sei que nĂŁo era o correto, ele acabou de pegar a noiva dele com outro na cama...Sophia vocĂȘ esta aproveitando que ele esta carente sua mĂĄ...NĂŁo, eu nĂŁo podia, mais meu cĂ©rebro nĂŁo obedecia, ta...ja que ela botou um par de chifres nele, que mal tem? :)
Ja sem nada nos corpos, apenas pele a pele, acho que nunca me senti tão completada na vida...Agradeci a deus do ceu por colocar esse deuso no elevador!Não podia negar, esse esta sendo um dos melhores ano novos que ja passei!Ao som de nossa respiração ofegante, e se protegendo do frio apenas com o calor de nossos corpos, nevava la fora, Estados Unidos nunca esteve tão lindo quanto hoje, enquanto ele tocava seus suaves labios em meu pescoço olhei pro relogio na parede, faltava 4 minutos para o Ano novo, e pra mim chegou mais cedo!Nossos corpos se chocavam, nossos corpos se encaixavam perfeitamente!Ja tinhamos puxado o edredon, ele saiu de mim caindo ao meu lado, ajeitei o edredon que tinha se movido e suspirei, Olhei pro lado e encontrei seu olhar, seu sorriso estampado no rosto, sorri fechando os olhos pra guardar aquele momento e quando abri estava sendo acolhida em seus braços quentes.Passou uns 2 minutos e ouvi seu sorriso abafado!
- O que foi? - Pergunto curiosa
- Nada, só...estou feliz por ter te conhecido! - Eu sorri levantando a cabeça e dando um beijo em seu queixo!
- Feliz Ano novo! - Digo quando olho no relogio na parede que marcava Meia noite em ponto
- Feliz Ano novo!
Foi como se...Tudo ja estivesse planejado!Os problemas sumiram de minha mente e fiquei apenas pensando na melhor noite que eu  poderia ter!
Fim...
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Be Mine-CapĂtulo Ănico
Sou Sophia, tenho 23 anos, sou brasileira, moro nos Estados Unidos desde meus 19 anos, sou casada hĂĄ seis meses com o cantor Micael Borges do McFly. Por incrĂvel que pareça isso Ă© verdade. Hoje recebi uma noticia que vai mudar minha vida e, consequentemente, a dele. Com essa noticia lembrei de como nos conhecemos, eu sempre soube quem ele era, mas nĂŁo era fĂŁ. Na verdade eu nĂŁo os suportava. Eu os achava muito metidinhos. Foi uma situação meio cĂŽmica e meio traumatizante.
Flashcack on
Eu estava andando pela rua carregando meus livros da faculdade, jĂĄ passava das 10 da noite e eu estudava longe de casa. Eu estava andando distraĂda cantando uma mĂșsica da minha banda preferida, quando fui cercada por um carro e um louco saiu de lĂĄ vindo na minha direção, me encurralando no muro, fazendo com que meus livros caĂssem. Pensei: "Ă agora que eu vou morrer! Deus me perdoa por tudo". Ele começou a gritar me perguntando: -O que vocĂȘ pensa de mim? O que vocĂȘ acha que eu sou? Diz-me. -VocĂȘ Ă© maluco? Eu nen te conheço, sai de perto de mim, ou eu vou gritar que vocĂȘ Ă© tarado .-Por favor, me diz o que vocĂȘ acha de mim.-ele parecia desesperado, olhei melhor para ele e vi que era Micael Borges. "SerĂĄ que ele Ă© maluco?", pensei. Mas agora tambĂ©m nĂŁo importa, ele vai ouvir umas boas verdades .-VocĂȘ realmente quer saber o que eu acho de vocĂȘ? Pois bem eu vou te dizer. Eu acho vocĂȘ e seus coleguinhas de banda um bando de garotos mimados. Mas principalmente vocĂȘ. Eu nĂŁo suporto vocĂȘ, vocĂȘ Ă© um mimado, superficial. grosso, ignorante que sĂł pensa em si prĂłprio, nĂŁo tem o menor respeito pelos outros, vocĂȘ nĂŁo passa de um nada, eu te considero um nada Micael Borges. VocĂȘ nĂŁo tem noção do que Ă© a vida. Tem muito o que aprender. Eu tenho pena da sua familia por vocĂȘ fazer parte dela, eu tenho pena de vocĂȘ.-eu disse gritando com raiva sem perceber que a cada palavra minha ele chorava, infelizmente ou felizmente nĂŁo sei, fui tomada pela culpa -Me desculpe, eu nĂŁo devia ter falado essas coisas pra vocĂȘ. -NĂŁo. Devia sim. Eu precisava ouvir isso. Eu sou uma pessoa horrivel. Como eu pude chegar a esse ponto...-ele continuou chorando e parecia estar nervoso. -Olha sĂł, vocĂȘ precisa se acalmar.-eu disse me aproximando. -VocĂȘ nĂŁo entende. VocĂȘ nĂŁo sabe pelo o que eu to passando.-ele disse me olhando como se pedisse ajuda. -Se vocĂȘ quiser me contar, estou disposta a te ouvir. -NĂŁo quero te atrapalhar. VocĂȘ deve estar cansada e querendo ir pra casa. -Pra falar a verdade, estou sim. Mas nĂŁo custa nada te ajudar. AlĂ©m do mais, vocĂȘ pode me dar uma carona depois.-eu disse sorrindo. -Tudo bem entĂŁo. -Ătimo. Agora para de chorar.-eu disse secando o rosto dele e recebendo um sorriso dele. Atravessamos a rua e fomos ĂĄ lanchonete que tinha ali em frente. Sentamos ĂĄ mesa e pedimos um suco. Fiquei olhando esperando ele falar mas, percebi que ele sĂł me analisava. -EntĂŁo...-iniciei. -VocĂȘ deve ter percebido que eu me tornei um popstar muito "mimado" como vocĂȘ disse. E isso me trouxe muitos problemas, porque meus pais e meus irmĂŁos nĂŁo concordavam com minha postura entĂŁo hoje depois de uma grande burrada eles falaram isso que vocĂȘ disse e muito mais, eu nĂŁo gostei e discuti com eles. SaĂ de casa e comecei a dirigir pela cidade, e avistei vocĂȘ. Pensei entĂŁo perguntar pra vocĂȘ o que pensava de mim. Eu precisava ouvir alguĂ©m de fora da situação o que eu representava. Desculpe-me se te assustei.-ele disse cabisbaixo. -Assustar vocĂȘ assustou, mas acho que nĂłs dois aprendemos coisas hoje.-ele me olhou sem entender-Eu aprendi a nĂŁo julgar as pessoas sem conhecer e vocĂȘ aprendeu a ouvir a opiniĂŁo alheia. -Ă vocĂȘ tem razĂŁo. Eu ainda nĂŁo sei o seu nome.-ele disse sorrindo. -Sophia. Prazer te conhecer. -O prazer foi todo meu, pode ter certeza disso.
Ficamos conversando um tempĂŁo atĂ© que ele me levou pra casa dizendo que queria me ver mais uma vez. Concordei passando meu nĂșmero de telefone pra ele.
Flashback off
Hoje, trĂȘs anos e seis meses depois, estou relembrando de fatos muitos importantes da nossa vida juntos. Como por exemplo, o nosso primeiro beijo. Lembro que nesse dia ele me deu uma flor dizendo que sĂł ela bastava pra representar tudo que sentia por mim. Guardo atĂ© hoje essa flor dentro do livro que eu lia na Ă©poca que ele me deu. Foi um momento emocionante.
Flashback on
NĂłs tinhamos marcado de nos encontrar no PĂer prĂłximo a minha casa. Cheguei primeiro como sempre e nĂŁo esperei muito, logo ele chegou com um violĂŁo. Assustei-me, mas nĂŁo questionei nada. O pĂŽr do sol estava quase começando quando ele falou: -Eu escrevi uma mĂșsica pra vocĂȘ.-ele disse de repente. -SĂ©rio? Qual o nome? -Please, be mine.(Por Favor, seja minha) -Canta pra mim. -EstĂĄ bem.-ele pegou o violĂŁo e começou a tocar e cantar olhando nos meus olhos. "Eles vĂȘm e eles vĂŁo, mas eles nĂŁo sabem que vocĂȘ Ă© a minha linda Eu tento vir mais perto de vocĂȘ, Mas todos eles dizem que nĂłs nĂŁo conseguiremos Mas eu estarei lĂĄ pra sempre VocĂȘ verĂĄ que Ă© melhor nossas esperanças E nossos sonhos virarĂŁo realidade Eu nĂŁo vou te desapontar eu estarei bem ali pra vocĂȘ AtĂ© o fim dos tempos por fovor, seja minha Eu estou dentro e fora do amor com vocĂȘ Tentando descobrir se isso Ă© realmente verdade Como eu posso provar meu amor Se todos acham que eu nĂŁo sou bom o bastante Mas eu estarei lĂĄ pra sempre VocĂȘ verĂĄ que Ă© melhor nossas esperanças E nossos sonhos virarĂŁo realidade Eu nĂŁo vou te desapontar eu estarei bem ali pra vocĂȘ AtĂ© o fim dos tempos, por favor, seja minha Eu nĂŁo posso evitar que a chuva caia, Eu nĂŁo posso evitar que meu coração chame por vocĂȘ EstĂĄ chamando por vocĂȘ, Por favor, seja minha" -Eu nĂŁo sei o que dizer. -Apenas diga que aceita essa rosa branca, ela representa tudo o que eu sinto por vocĂȘ, um amor simples e puro, mas que pode mudar o mundo. -Mica, sinceramente eu nĂŁo sei o que te dizer...-logo me veio uma idĂ©ia na mente- Acho que eu posso mostrar melhor do que explicar tudo que eu quero te dizer.-eu disse e em seguida o beijei.
Flashback off
Sem duvida esse foi um dos melhores dias da minha vida. Aquele beijo foi mĂĄgico, mais do que especial, depois desse dia eu tive a certeza que nĂłs seriamos um do outro pra sempre. Mas em momento algum imaginei que um dia estarĂamos casados e felizes como estamos hoje. Em pensar que aquela briga que tivemos poderia ter sido o fim se nĂŁo tivĂ©ssemos passado por cima do nosso orgulho e visto que nĂŁo valia Ă pena deixarmos um amor como nosso acabar por uma briga sem sentido.
Flashback on
Ele estava quase entrando em turnĂȘ de novo, mas dessa vez eu nĂŁo poderia ir porque eu nĂŁo podia deixar a faculdade. Eu estava falando com o Chay um amigo da faculdade quando ele entrou no meu quarto dando o seu muito conhecido ataque de ciĂșme.
- Com quem vocĂȘ estava falando Sophia?
- Com um amigo por quĂȘ?
- Era o Chay nĂŁo era? â confirmei com a cabeça â Eu jĂĄ disse que nĂŁo quero vocĂȘ falando com esse cara. â ele gritou.
- E eu jĂĄ disse que vocĂȘ nĂŁo manda nas minhas amizades.
- Esse cara sĂł ta se fingindo de seu amigo pra tirar vocĂȘ de mim. SĂł vocĂȘ nĂŁo percebe.
- Pelo contrario Micael, sĂł vocĂȘ vĂȘ isso. NinguĂ©m mais vĂȘ. Isso Ă© coisa da sua imaginação fĂ©rtil.
- EstĂĄ me chamando de maluco agora?
- NĂŁo. SĂł estou dizendo que vocĂȘ esta vendo coisas onde nĂŁo existem.
- Ou seja, esta me chamando de maluco. O que vocĂȘ tava falando com ele?
- Que eu iria sim fazer um trabalho na casa dele porque eu nĂŁo poderei ir Ă turnĂȘ de vocĂȘs.
- Como nĂŁo? VocĂȘ sempre vai.
- SĂł que dessa vez, a sua turnĂȘ vai ser no meu perĂodo de aulas e eu nĂŁo posso perder.
- E vocĂȘ vai pra casa desse cara sozinha?
- Vou.
- NĂŁo vai. Eu nĂŁo quero vocĂȘ sozinha com ele.
- E vocĂȘ vai fazer o que pra me impedir? â perguntei nervosa.
- O que eu vou fazer? â ele gritou â VocĂȘ nĂŁo me obedeça pra ver o que vai te acontecer.
- To morrendo de medo de vocĂȘ. â eu disse debochada.
- Pois deveria ter. â ele disse me olhando com um olhar duro que me doeu na alma.
- Eu nĂŁo tenho medo de vocĂȘ, nĂŁo me importo com a sua opiniĂŁo e eu vou sim fazer o trabalho na casa dele quer vocĂȘ queira ou nĂŁo. â eu gritei a ultima parte.
- Tudo bem pode ir. â ele me olhou friamente â O nosso namoro termina aqui. â ele disse e saiu do meu quarto, da minha casa e da minha vida.
Passou uma semana e ele saiu em turnĂȘ, fui fazer o trabalho na casa do meu amigo e me ferrei, o Micael estava certo. Perdi o chĂŁo com isso. Como eu pude perder o Micael por causa dessa coisa boba. Os trĂȘs meses de turnĂȘ foram os mais terrĂveis pra mim, parecia que nunca acabava. Hoje eu vejo o quanto isso fortaleceu nossa relação. SĂł provou que o nosso amor supera brigas e atĂ© mesmo a distĂąncia. Quando ele voltou da turnĂȘ ele nĂŁo me procurou de imediato como eu pensei que faria. E isso tirou todas as esperanças que eu tinha em relação a ele. Fui pra faculdade triste e voltei mais triste ainda. Quando abri a porta de casa vi um papel no chĂŁo como se tivesse sido colocado por baixo da porta. Peguei o papel e li:
âNĂŁo importa se vocĂȘ estĂĄ perto ou longe, o que importa Ă© que vocĂȘ existe, para que eu possa sentir sua falta. Me desculpe por ter sido tĂŁo ciumento. Sei que vocĂȘ Ă© incapaz de me trair. Amo-te. Seu Mica. Obs.: Se ainda me quiser assim que ler isso me encontre no mesmo pĂer que demos nosso primeiro beijo. Ah no seu quarto tem uma flor pra cada minuto que eu senti a sua falta.â
NĂŁo acreditei quando li, nĂŁo Ă© possĂvel que ele exista de verdade. Subi correndo e entrei no meu quarto. Foi muito difĂcil eu conseguir andar por ali, estava repleto de rosas, quando eu voltasse contaria. Corri para o banheiro tomei banho, troquei de roupa e fui para o pĂer. Eu estava nervosa. Cheguei ao pĂer e tinha uma mesa arrumada para duas pessoas me aproximei e olhei tudo deslumbrada. Logo senti o perfume que tanto amo e a voz que tanto me faz bem: - Pensei que nĂŁo viesse. Eu jĂĄ estava desesperado achando que vocĂȘ nĂŁo me queria. - Mica me desculpa eu... â tentei falar. - Esquece isso Sophia. Eu nĂŁo me importo, a Ășnica coisa que importa Ă© estarmos juntos. Eu senti muito a sua falta. â ele disse acariciando meu rosto. - Eu percebi pela quantidade de flores que tinha no meu quarto. â eu disse rindo, fazendo-o rir tambĂ©m. - SĂł que a mais especial eu ainda nĂŁo te dei. - NĂŁo? â perguntei sem entender. - NĂŁo. Ela esta ali Ăł. â ele apontou pra mesa onde tinha pratos e uma rosa em cima de um deles. - Me deixa ver entĂŁo. â me aproximei da mesa e peguei a flor, olhei pra ela e vi que tinha alguma coisa dentro dela, tirei e me deparei com uma aliança linda, meus olhos se encheram de lagrimas e eu me virei pra ele â O que significa isso Mica? â perguntei com a voz falha. - Quer casar comigo Sophia? â ele perguntou ajoelhado na minha frente com um sorriso lindo nos lĂĄbios. - Mica... â eu disse sentindo as lĂĄgrimas escorrerem â Ă claro que eu aceito, o que eu mais quero no mundo Ă© ser sua esposa. - Quando duas pessoas se amam, elas nĂŁo se submetem e nĂŁo se dominam apenas se completam. VocĂȘ Soph me completa, finalmente posso dizer que encontrei a minha alma gĂȘmea. - Eu te amo Micael. - Eu tambĂ©m te amo Sophia. â ele disse e me beijou.
Flashback off
Esse foi um dia inesquecĂvel. O Mica se mostrou o mais âperfeitoâ dos homens. Depois disso e de comunicarmos as nossas famĂlias, preparamos nosso casamento em dois meses. A minha despedida foi comĂ©dia, minhas amigas do Brasil vieram pra cĂĄ e aprontaram uma pegadinha comigo que atĂ© hoje eu tenho medo delas. Eu prefiro nĂŁo comentar sobre o que elas fizeram. Hoje faz exatamente seis meses que estamos casados. Ele me faz sentir a mulher mais feliz do mundo. Faltam cinco minutos pra ele chegar a nossa casa e eu contar tudo que eu descobri hoje. Arrumei a mesa do jantar e fiquei na sala esperando por ele. NĂŁo demorou muito ele chegou. Como sempre veio ate mim e me beijou, subiu para o quarto, tomou banho, se vestiu e desceu. Eu estava ansiosa queria saber qual seria a reação dele. Quando ele apareceu na sala, tapei os olhos dele e o levei pra cozinha, o coloquei sentado no lugar de sempre olhando diretamente pro prato e destampei os olhos dele. Ele ficou um tempo olhando e quando conseguiu falar foram poucas palavras: - Sophia... O que... â ele disse ainda olhando pro prato que continha em cima um par de sapatinhos pra bebĂȘ e uma rosa branca no meio. - VocĂȘ vai ser papai Mica. â eu disse sorrindo. - VocĂȘ ta grĂĄvida? â confirmei com a cabeça â VocĂȘ me faz o homem mais feliz do mundo. - E vocĂȘ me faz a mulher mais realizada do mundo. - Desde a primeira vez que eu te vi eu soube que vocĂȘ seria minha. - Eu nunca imaginei que casaria com o cara que eu menos suportava no mundo ate vocĂȘ me dar aquela primeira flor. â eu disse e ele sorriu. - NĂłs vamos ser muito felizes. Eu, vocĂȘ e o nosso bebĂȘ. - Eu te amo Micael Borges AbrahĂŁo. - Eu te amo Sophia AbrahĂŁo Borges. Desde que ele me deu aquela primeira rosa branca que guardo ate hoje eu tive a certeza de que nĂłs tĂnhamos nascido pra pertencermos um ao outro. Independente das brigas, das intrigas e do ciĂșme. NĂłs nos amamos e isso que importa. O amor nos uniu e sĂł Deus nos separa. Porque afinal: O amor supera tudo atĂ© mesmo as diferenças. E nĂłs tivemos muitas diferenças. âO amor nĂŁo Ă© apoderar-se do outro para poder completar-se, mas dar-se ao outro de todo coração para que ambos se completem!"
FIM
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TĂtulo: Perfeito pra vocĂȘ. Descrição: Sophia AbrahĂŁo e Micael Borges namoravam hĂĄ um ano e meio, porĂ©m terminaram. Ambos começaram a namorar, mas eles nĂŁo viviam um sem o outro. Sophia faria aniversĂĄrio nesta noite, uma surpresa a aguarda.
Look Sophia:Â
Sophia narrando:   Hoje Ă© a festa de meu aniversĂĄrio, na verdade ele Ă© amanhĂŁ. Ă muito estranho nĂŁo passar o meu aniversĂĄrio com Micael, afinal eu o conheço desde pequena. Mas minha familia e amigos estarĂŁo lĂĄ. Inclusive Filipe , meu atual. SaĂ de meu quarto e fui para o salĂŁo de festa. Logo, Mel e Lua me pararam.   - Amiga vocĂȘ tĂĄ linda! -Mel disse primeiro   - Mais que linda, vocĂȘ tĂĄ perfeita. -Lua piscou   - Ahh que isso⊠-sorri   - Quando o Filipe te ver, vai querer casar.   - Ihh, duvido muito. Ă mais provĂĄvel que ele entre em pĂąnico se a Sophia vier com essa ideia de casamento. -Mel bebeu sua bebida   - Falando nele⊠Onde ele tĂĄ?   - NĂŁo sei⊠Acho que ele deve ter ido comer alguma coisa. -fui procurar Filipe quando encontro com meu tio, e vocĂȘ sabe como sĂŁo os tios né⊠  - Soooooph! -me abraçou   - Obrigada por organizar a minha festa tio, ela tĂĄ linda.   - Linda estĂĄ vocĂȘ.   - ObrigadaâŠ-pausa- E feliz. -sorri   - E o Filipe?   - Ainda tĂŽ procurando tio, e eu vou encontrar. -ri baixinho- Vou indo, licença. -mandei beijo com a mĂŁo e continuei a procura de Filipe. Enquanto procurava, vejo meu tio subindo no palco. O que ele vai fazer?!   - Pessoal, por favor eu gostaria de um segundinho da atenção de todos vocĂȘs. -ele fez uma pausa para que todos começassem a prestar atenção no que ele iria dizer.- Como todos jĂĄ sabem, hoje Ă© aniversĂĄrio de minha linda e doce, sobrinha Sophia. -sorriu. Enquanto ele falava, algo apareceu no fundo da tela e deixou aquela cena um tanto quanto estranha e engraçada. Todos cochichavam e riam baixo do que acontecia: duas pessoas se pegando. No começo, tudo estava normal, apenas com um beijo. Depois eles começaram a tirar a roupa, e os risos pararam. Todos queriam saber quem estava lĂĄ, pois nĂŁo era possĂvel ver. A Ășnica coisa que se via, eram duas sombras. A blusa do homem estava meia aberta e a mulher (que jĂĄ estava semi-nua) o ajudava a tirar sua gravata. Provavelmente ele era algum de meus convidados. Eles se estapeavam e depois se beijavam.  Quando meu tio percebeu que todos olhavam para a tela espantados, jĂĄ era tarde demais. A tela caiu e nisso o homem estava atrĂĄs da mulher. E sĂł aĂ eu fui saber onde estava Filipe. A mulher (quando percebeu o que acontecera) saiu de fininho enquanto ele fazia cara de bocĂł em cima do palco apenas de cueca e camisa meio aberta.   - O que Ă© que estĂĄ acontecendo aqui?! -disse meu tio   - Eu nĂŁo sei o que dizer⊠-disse Filipe.   - Eu sei o que dizer, seu filho da puta! -andei e fiquei de frente pra ele.   - Calma Sophia⊠-ele levantou suas calças- Eu nĂŁo sei onde eu tava com a cabeça⊠  - Todo mundo aqui viu muito bem aonde vocĂȘ tava com a cabeça, Filipe! -estapeei-o- Como que vocĂȘ pĂŽde fazer isso comigo?! Que Ăłdio, que vergonhaâŠ-me virei e saĂ. Me tranquei em meu quarto, deitei-me na cama e me afoguei em lĂĄgrimas. Coloquei o travesseiro em cima de meu rosto para que ninguĂ©m pudesse escutar meu choro. E a Ășnica coisa que iria me tranquilizar era dormir, foi o que fiz. De manhã⊠  Acordei com o cabelo todo desarrumado, roupa amassada e maquiagem borrada. Tomei um banho, me vesti e fui checar meu facebook. Mas nenhum deles estavam falando sobre o que aconteceu ontem, e sim sobre um tal video. Apertei play. O vĂdeo era de Micael. ApĂłs todos esses acontecimentos eu percebi que o que ele fez comigo, nĂŁo era tĂŁo grave assim. LĂĄ ele aparecia com uma placa por vez. âParabĂ©ns, Sophia .VocĂȘ Ă© maravilhosa.E Filipe Ă© um babaca!Eu quero cuidar de vocĂȘ e nunca mais te ferir.â   O Ășnico motivo por nĂłs termos terminado era por ele sempre se esquecer de datas importantes. Nosso aniversĂĄrio de namoro, ou atĂ© mesmo o meu aniversĂĄrio. E tambĂ©m por nunca ter dito um âeu te amoâ pra mim. SĂł que dessa vez foi diferente. âVocĂȘ me encanta. Mesmo que vocĂȘâŠNĂŁo me queira mais,eu quero te dizer queâŠâ   Nessa hora ele deixou que as placas caĂssem no chĂŁo.   - Eu te amo. -pausa- Eu te amo! -outra pausa- EU TE AMO! E eu grito pra qualquer um que quiser ou nĂŁo, ouvir. Eu te amo, Sophia. Eu me lembrei de seu aniversĂĄrio e eu nunca vou fazer o mesmo que Filipe. Eu nĂŁo teria coragem de te ferir mais uma vez. De ferir o amor da minha vida. -pausa- E agora eu vou cantar uma mĂșsica que eu escrevi no dia em que nĂłs terminamos. -eu precisava piscar somente uma vez para ver se tudo aquilo nĂŁo era um sonho. E nĂŁo era. Ao piscar, as lĂĄgrimas de emoção que se acumulavam em meus olhos, escorreram. E eu o ouvi cantar:  - âParecia, mais um dia qualquer,quando eu te conheciâŠMeu olhar, foi de encontro ao seu,te vi sorrir.Um sorriso bobo, apaixonante.Em ti, eu me perdi. Pare de pensar, pare de mudar, pare de tentar fugir.O que tiver que ser, vai acontecer.Pode atĂ© parecer clichĂȘ, um filmeou roteiro de TVNĂłs dois a sĂłs parados no tempo.E as estrelas a brilhar,a lagoa Ă refletir o nosso primeiro beijo⊠Um cara perfeito, eu sei que eu nĂŁo sou. Talvez vocĂȘ venha, me chamar de amor.Ă sĂł dar tempo ao tempo, que vocĂȘ vai descobrir que eu nĂŁo sou perfeitoâŠâ -O video travou.  Naquele momento, um nĂșmero desconhecido me manda uma mensagem:  âAbre a porta de seu quarto.â   Corri para abri-la e eu vejo um homem com um buquĂȘ de rosas cobrindo seu rosto. Sorri ao ver quem era. Micael. SĂł agora eu percebi, que meu lugar Ă© ao lado dele.   - Mas sou cara pra vocĂȘ! -sorriu, eu o beijei. Eu jĂĄ recebi declaraçÔes, uma mais insignificante que a outra porque nĂŁo transmitia sentimento, nĂŁo parecia que veio do coração. Mas essa foi a mais sentimental, a melhor de todas. Afinal, quem fez foi o amor da minha vida. The endâŠ
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"A Felicidade Mora ao Lado"-cap. Ășnico
Sophia POV Eu estava com um vestido lilĂĄs â eu queria que fosse roxo â um pouco acima do joelho, balonĂȘ e tomara-que-caia. Uma sandĂĄlia preta de salto. A maquiagem estava um pouco leve, meu cabelo estava solto com alguns cachos feitos nas pontas.Bufei emburrada, eu poderia ter me livrado desse baile.â Oh, vocĂȘ estĂĄ linda filha. â Minha mĂŁe disse entrando no quarto. â O Micael estĂĄ lĂĄ embaixo te esperando. Ele tĂĄ um broto.â Broto? O que Ă© broto mĂŁe?â Ah, vocĂȘ sabe. â Ela disse rindo. â Agora vai. NĂŁo deixe o rapaz esperando por muito tempo. Divirtam-se!â Tchau mĂŁe. â Eu disse saindo do quarto.Tentei ir o mais devagar possĂvel para a sala, mas o nervosismo sĂł me fez ir mais rĂĄpido. Meu coração parecia que ia sair pela boca. O que estava acontecendo comigo?Micael estava na sala conversando com Paul. Ele balança os pĂ©s inquietamente enquanto Paul falava alguma coisa sobre o seu primeiro Baile de primavera.Micael estava perfeitamente arrumado, mas seu cabelo continuava bagunçado como de costume. Um sorriso escapou dos meus lĂĄbios, ele poderia ser menos encantador.Um sorriso brotou dos lĂĄbios dele quando me viu.â VocĂȘ estĂĄ linda. â Ele disse.â VocĂȘ nĂŁo tem espelho em casa, nĂŁo? â Eu disse brincando.â Tenho. â Ele disse. â Mas vai ser legal ouvir isso de vocĂȘ.â VocĂȘ tambĂ©m estĂĄ lindo. â Eu disse corando.â Rebelde!â InsuportĂĄvel!â Vamos?â Câmon!â Tchau garotos. Divirtam-se. â Paul disse.â Tchau Paul.â Sabe o que o Paul tava lembrando? â Micael me perguntou.â O quĂȘ?â O dia em que a gente se conheceu. â Ele disse rindo.â Oh sim, minha mĂŁe falou tanto sobre esse dia que ela deveria escrever uma histĂłria contando sobre isso. FlashBack IncrĂvel como minha mĂŁe era persistente. Ela queria que eu fizesse novos amigos a todo custo, como se fosse a coisa mais fĂĄcil do mundo. Eu nĂŁo era do tipo de garota que diz âOi, quer ser meu amigo?â para qualquer um.E minha mĂŁe disse que eu ia me divertir em uma âsimples reuniĂŁo de vizinhosâ.Bufei completamente irritada e entediada. Queria subir e me trancar no quarto, mas minha mĂŁe estava de olho em mim.â Pelo o que eu estou vendo, nĂŁo sou o Ășnico entediado aqui. â Tirei meu olhar da parede (que naquele momento era mais interessante do que ficar olhando aquele povo) e direcionei meu olhar para o dono daquela voz. â Oi, eu sou Micael Borges, seu vizinho, e eu acho que a gente tem aula de matemĂĄtica juntos.â Oh sim. â Eu disse me lembrando dele. Micael era um dos garotos populares do colĂ©gio. De fato, a gente tinha aula de matemĂĄtica juntos, ele passava a aula toda dormindo ou entĂŁo jogando bolinhas de papel nos nerds.â OlĂĄ, sou Sophia AbrahĂŁo, mas pode me chamar de...â Soph. â Ele completou. â Pelo o que eu sei, era pra vocĂȘ estar se divertindo. â Ele disse. â Sua mĂŁe fez a festa exatamente para isso.â Eu sei, mas...â Desculpe. â Ele me interrompeu. â Sei que nĂŁo deveria estar me metendo. Mas sua mĂŁe estĂĄ muito preocupada com vocĂȘ, ela e minha mĂŁe se tornaram amigas.â Eu sei o quanto minha mĂŁe estĂĄ preocupada comigo. â Eu disse. â Mas Ă© difĂcil. NĂŁo foi fĂĄcil sair do Brasil, eu tinha amigos lĂĄ...â E um namorado. â Ele disse baixo.â Largar tudo lĂĄ e vir morar aqui em Londres foi difĂcil. â Eu disse ignorando o comentĂĄrio dele. â Eu nĂŁo me adaptei, nĂŁo consegui fazer novos amigos e...â Se vocĂȘ ao menos tentasse... â Ele disse.â As coisas nĂŁo sĂŁo tĂŁo fĂĄceis. â Eu disse baixo.â Me desculpe, â Ele disse. â eu nĂŁo deve...â Sem problemas. â Eu o interrompi. â Se me der licença.Subi, nem me importando se minha mĂŁe estava olhando ou nĂŁo, e me tranquei no quarto.Aquela conversa jĂĄ estava me irritando. âQuem ele pensa que Ă©?â Pensei. "Garoto atrevido."O pior de tudo era que, tudo o que ele disse, era verdade. FlashBack end O colĂ©gio estava bem arrumado, a mĂșsica estava alta â tocava Tik Tok da Ke$ha â alguns alunos estavam no jardim conversando. Quando disseram que ninguĂ©m iria perder aquela festa, nĂŁo estavam mentindo. Parecia que todos os alunos estavam lĂĄ, e tinha atĂ© algumas pessoas tentando penetrar.Desci do carro sentindo todos os olhares na minha direção. Algumas pessoas cochichavam e outras atĂ© apontavam, encarei meus pĂ©s na tentativa de ignorar aquele povo.â O que foi? â Micael me perguntou.â VocĂȘ poderia chamar menos atenção. â Eu disse encarando-o.â Vai ter que se acostumar. â Ele disse baixo.â O quĂȘ?â Nada. â Ele disse me abraçando pela cintura.â Agora vocĂȘ ta chamando mais atenção ainda. â Eu reclamei. Vendo uma garota do segundo ano soltar um grito de exclamação e a outra garota do primeiro ano ficar totalmente boquiaberta.â Soph, nĂŁo me diga que liga pro que os outros dizem?â NĂŁo, eu realmente nĂŁo me importo. â eu disse â Mas eu nĂŁo gosto de ser o centro das atençÔes, isso me incomoda.â Esse Ă© o preço que vocĂȘ esta pagando por vir comigo, baby â ele disse.â Muito engraçado Borges. AtĂ© parece que vocĂȘ nĂŁo se lembra daquela maldita aposta. Seu insuportĂĄvel.â E vocĂȘ Ă© muito rebelde Borgesâ ele disse rindo â Maldita nĂŁo, BENDITA aposta.â Pois eu digo que Ă© MALDITA aposta.â Como queiras, estressadinha.â InsuportĂĄvel!â Rebelde! Flashback Olhei para o convite em minhas mĂŁos. O famoso Baile de Primavera. Segundo a Diretora Carter: âO evento mais esperado do anoâ. Que diferença um Baile de Primavera iria para fazer pra mim? Eu nĂŁo iria. Minha mĂŁe sĂł nĂŁo podia ficar sabendo, ela com certeza me obrigaria a ir ao Baile.Olhei para os lados, para ter certeza de que ninguĂ©m estava olhando para mim, e joguei o convite do maldito Baile no lixo.Peguei meu lanche e fui me sentar na mesma mesa de sempre.Eu estava lanchando em paz, atĂ© o meu vizinho, vulgo Micael Borges, aparecer no meu campo de visĂŁo.â VocĂȘ perdeu isso. â Ele disse segurando o convite que eu tinha acabado de jogar no lixo.ïżœïżœïżœArgh, que garoto intrometido!â Eu pensei. Ele me olhava esperando uma resposta, mas eu continuava calada.â Se importa se eu sentar? â Ele perguntou. Eu dei de ombros e ele se sentou ainda me encarando.â Isso Ă© seu. â Ele disse me entregando o convite.â Eu joguei isso fora. â Eu disse apontando para o convite. â E, aliĂĄs, desde quando vocĂȘ fica me observando?â Hoje, por acaso, eu passei a te observar. â Ele disse. â Porque jogou o convite no lixo?â Por que eu nĂŁo vou ao Baile.â A Diretora Carter nĂŁo ficaria feliz se visse vocĂȘ jogando esse convite no lixo, e sua mĂŁe ficaria tĂŁo feliz com...â Minha mĂŁe nĂŁo pode saber da existĂȘncia desse baile. â Eu disse.â Por quĂȘ?â Porque ela vai me obrigar a ir pra esse baile.â Eu acho que vocĂȘ deve ir a esse baile. â Ele disse.â Ah Ă©? E por que vocĂȘ acha isso?â VocĂȘ poderia fazer novos amigos. â Ele disse.â Argh, vocĂȘ Ă© insuportĂĄvel. â Eu disse irritada.â E vocĂȘ Ă© rebelde.â InsuportĂĄvel!â Rebelde!â InsuportĂĄvel!â Rebelde!â O que vocĂȘ quer? â Eu perguntei.â Vamos fazer uma aposta... â Ele disse. â... Se eu te convencer a ir ao Baile...â Se liga garoto, vocĂȘ nunca vai conseguir me convencer. â Eu disse rindo.â SerĂĄ que eu posso terminar de falar? â Ele disse. â Como eu disse, se eu te convencer a ir ao Baile, vocĂȘ vai ser o meu par no Baile.â E se vocĂȘ nĂŁo conseguir me convencer? â Eu nĂŁo vou ao Baile. â Ele disse. â EntĂŁo, topa?â Fechado. â Eu disse sorrido. â Se eu fosse vocĂȘ, Borges, nem me preocuparia em arranjar uma roupa pro Baile.â Eu tenho minhas cartas na manga, AbrahĂŁo. â Ele disse rindo â Rebelde!â InsuportĂĄvel! Flashback end â DĂĄ pra parar de olhar pro seus pĂ©s? â Micael disse. â Soph, eu nĂŁo estou chamando atenção, quem ta chamando atenção Ă© vocĂȘ!â NĂŁo era pra eu estar aqui. â Eu disse ainda olha pros meus pĂ©s. â Eu odeio ser o centro das atençÔes.â Apenas aproveite. â Ele disse. â Com o tempo vocĂȘ se acostuma.â Fala sĂ©rio, Micael. â Eu disse o encarando. â Depois desse Baile, ninguĂ©m vai lembrar mais de mim.â Talvez sim... Talvez nĂŁo. â Ele disse rindo. â Olha, a Mabel vem ali.Ele apontou para uma garota loira que vinha sorrindo em nossa direção. Mabel estava com um vestido vermelho, curto, rodado e tomara-que-caia. Ela poderia facilmente chamar mais atenção que eu.â Soph, vocĂȘ tĂĄ linda. â Ela disse sorrindo.â VocĂȘ tambĂ©m. â Eu disse. â EntĂŁo, Micael cumpriu o trato.â Claro que sim. â Micael disse rindo. â Trato Ă© trato.â Jogo sujo. â Eu disse baixo.â Aposto que vocĂȘ ainda vai agradecer a mim e ao meu irmĂŁo por isso. â Mabel disse sorrindo.â Ă, eu ficaria assustada se vocĂȘ e Micael NĂO fossem irmĂŁos.â Tudo o que eu fiz foi por um bom motivo. â Mabel disse sĂ©rio.â Sim, seus pais tiraram vocĂȘ do castigo, e vocĂȘ pode vir ao baile. â Eu disse sĂ©ria.â Mabel, esquece. â Micael disse. â Sophia nunca vai esquecer a ajudinha que vocĂȘ me deu.â Nada contra vocĂȘ, Mabel. â Eu disse. - Mas seu irmĂŁo ainda me paga. Flashback Fazia uma semana desde a aposta que eu fiz com Micael, e ele ainda nĂŁo tinha feito nada pra tentar me convencer. Eu tinha duas opçÔes:1. Ele tinha desistido da aposta â eu rezava para que isso acontecesse todo dia.2. Ele estava tramando alguma coisa â aquele sorriso que ele dava toda vez que me via nĂŁo negava essa hipĂłtese.Todo dia eu ficava plantada na porta de casa, com medo de que ele viesse e contasse para minha mĂŁe sobre o maldito baile.Eu estava no quarto estudando, ou fingindo que estava estudando jĂĄ que eu nĂŁo conseguia entender nenhuma linha do que lia. Meu olhar se desviava do livro para a janela do quarto dele toda hora, mesmo sem eu querer. O que estava acontecendo comigo? Meus pensamentos começavam com Micael e terminavam com Micael. Eu estava enlouquecendo. Ou estava me apaixonando?â Soph, â Ouvi a voz da minha mĂŁe e me virei pra ela, que estava na porta do quarto. â tem uma garota aĂ querendo falar com vocĂȘ.â Quem?â O nome dela Ă© Mabel Borges.Franzi o cenho. Eu nĂŁo conhecia nenhuma Mabel Borges.âPERA AĂ! Mabel Borges. Borges. Micael Borges. Aposta. Eu vou matar aquele garotoâLevantei num salto e corri, quase caindo, atĂ© a sala. Uma garota estava sentada no sofĂĄ. Ela se parecia muito com Micael.â OlĂĄ! â Eu disse meio sem jeito.â Oh, olĂĄ. â Ela disse. â Eu sou Mabel, a...â IrmĂŁ do Micael.â Ă, ele me mandou aqui pra falar com vocĂȘ.â Falar o quĂȘ?â Eu estou de castigo, nĂŁo vou poder ir ao baile. E vocĂȘ pode ir ao baile e nĂŁo vai?â Eu nĂŁo gosto de bailes.â Eu sonhei com esse baile e...â Meninas, vocĂȘs vĂŁo querer alguma coisa? â Minha mĂŁe perguntou.â NĂŁo, mĂŁe.â Me desculpe por isso, mas o Micael me prometeu que vai convencer meus pais a me deixarem ir ao Baile.â O quĂȘ?â E entĂŁo Soph, vocĂȘ vai ao Baile de Primavera da escola?â Shh... NĂŁo... Por favor. â Eu tentei impedi-la.Tarde demais! Ela falou em alto e bom som para fazer com que minha mĂŁe, que estava voltando para a cozinha, ouvisse.â Baile de Primavera? â Minha mĂŁe disse voltando para sala.â Baile de Primavera? â Eu me fiz de desentendida.â Sim. â Mabel falou segurando o riso. â Sophia, vocĂȘ nĂŁo falou pra sua mĂŁe sobre o baile?â Ă filha, porque vocĂȘ nĂŁo me falou sobre o baile? â Minha mĂŁe perguntou.â O que vocĂȘ acha? â Eu respondi.â Ah, filha. Isso Ă© perfeito! â Minha mĂŁe disse sorrindo. â Quando Ă© o baile?â SĂĄbado que vem. â Mabel respondeu.â SĂĄbado que vem? A gente tem que arranjar logo um vestido e... â Minha mĂŁe disse eufĂłrica.â MĂŁe! â Eu a cortei. â Eu nĂŁo vou ao baile.â Como assim nĂŁo vai? Ă claro que vocĂȘ vai! Um baile de primavera sĂł tem uma vez por ano.â Concordo! â Mabel disse. Lancei um olhar significativo para ela que riu e murmurou âDesculpe, mas acordo Ă© acordoâ.â VocĂȘ vai sim. â Minha mĂŁe disse.â Mas...â Nada de âmasâ. â Ela me cortou. â VocĂȘ vai e acabou.â Bem, eu tenho que ir... â Mabel disse. â... A gente se vĂȘ no Baile, Soph.Tranquei a porta do quarto e suspirei aliviada. Desde que Mabel foi embora, minha mĂŁe nĂŁo parara de falar do baile um minuto qualquer. Eu tive que ficar sentada, ouvindo ela ajeitar os Ășltimos detalhes para o baile, vestido â ela quase teve um infarto quando eu disse que queria que o vestido fosse preto â sapato, maquiagem, cabelo e mais outras coisas inĂșteis. E quando eu pensei que iria me livrar, ela me perguntou âE quem vai ser seu par?â e eu fui obrigada a dizer âMicael Borgesâ, â notĂcia que a fez pular de alegria.Ouvi um barulho na minha janela e fui ver quem era. Micael estava lĂĄ, eu nĂŁo sabia que a janela do quarto dele era de frente para minha.âAcho que ganhei a aposta.â Ele escreveu em um pedaço de papel.âJogo sujo, Borges.â Eu escrevi.âMas eu ganhei, e vocĂȘ vai ter que ir comigo ao baile.ââTe odeio.ââVocĂȘ fica bonitinha irritada.ââFuck You.â Flashback end â Vamos dançar. â Micael disse de repente.â Micael, eu nĂŁo sei dançar tambĂ©m. â Eu disse enquanto ele me carregava para pista de dança.â NĂŁo tem problema. â Ele disse. â Eu tambĂ©m nĂŁo sei dançar.- Mas...â Confia em mim. â Ele disse dando uma piscadela.Coloquei minhas mĂŁos no pescoço dele enquanto ele colocava as deles em minha cintura. NĂłs tentĂĄvamos acompanhar o ritmo da mĂșsica, mas nĂŁo dava muito certo. NinguĂ©m seria capaz de dançar pior do que nĂłs dois. Rir sĂł de pensar nisso.â O que foi? â Micael me perguntou.â Ah Micael, a gente dança muito mal. â Eu disse rindo.â Ah, qual Ă©? NĂŁo estraga o momento.Gentilmente, Micael me fez encostar minha cabeça em seu peito e beijou o topo da minha cabeça. Eu me perguntei o que estava acontecendo e se era certo. Mas Micael sussurrava a letra da mĂșsica no meu ouvido, me causando arrepios.â Micael, â Eu disse desencostando minha cabeça do peito dele. â isso ta bizarro.â VocĂȘ Ă© impossĂvel. â Ele disse. â Deixa eu me preparar.â Preparar pra quĂȘ?Ele fez um gesto para que eu me calasse e foi aproximando nossos rostos. Ele estava perto, muito perto, perigosamente perto. Sua respiração jĂĄ batia no meu rosto, eu estava ficando bĂȘbada com o hĂĄlito dele. As famosas e conhecidas borboletas corriam pelo meu estĂŽmago.â Micael, o que vocĂȘ tava fazendo? â Eu perguntei. âBoa pergunta, AbrahĂŁo, atĂ© parece que vocĂȘ nĂŁo sabe.ââ O que eu queria fazer desde a primeira vez que te vi. â Micael disse.Ficamos alguns segundo nos encaremos atĂ© Micael selar nossos lĂĄbios. A lĂngua dele pediu passagem e eu cedi sentindo meu corpo inteiro tremer.â AlĂ©m de rebelde, vocĂȘ Ă© lerda? â Micael disse partindo o beijo. â Porque nunca percebeu...â Porque ao invĂ©s de me falar, vocĂȘ ficou enchendo o meu saco.â Tudo bem. â Ele disse rindo. â AbrahĂŁo, quer namorar comigo?â Ham? Ă sĂ©rio?â O que vocĂȘ acha?â TĂĄ... Eu aceito â Eu disse beijando Micael de novo.â Sua mĂŁe vai ficar muito feliz. â Ele disse entre o beijo.â Ela vai mandar soltar fogos. FIM
web adaptada!
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Web Cap. Ănico - Amantes
Pov Sophia Estava seguindo para meu trabalho, e como sempre com aquela sensação de estar sendo perseguida!Odeio isso!A mesma coisa sempre! Quando ia saindo de la jĂĄ era noite, me enrolei assinando uns papeis!Ia saindo mais vi uma luz acesa, era a sala do meu "Chefe" sorri, fui atĂ© la e entrei! Sophia: Oi!(Ele estava virado olhando uma prateleira) Micael: O que ainda faz aqui?(Se virou indo atĂ© a mesa com uns papeis na mĂŁo) Sophia: Me enrolei com uns papeis!(Micael se sentou em sua cadeira) E vocĂȘ? Micael: Muito trabalho! Sophia: Da pra perceber!(Foi ao lado dele) Ă o contrato? Micael: Uhum!Tem alguma coisa errada nisso! Sophia: Quer ajuda pra ler? Micael: NĂŁo precisa...estou cansado, vou levar pra ver em casa! Sophia: Hum...(Foi atrĂĄs dele e começou a lhe fazer massagem) Micael: VocĂȘ nĂŁo veio aqui pra me ajudar AbrahĂŁo!(Riu) Sophia: Depende do modo como vocĂȘ quer que eu ajude!(Falou no ouvido dele sorrindo, ele girou a cadeira de rodinhas fazendo ela cair em seu colo, ela riu e ele a beijou...) Vamos pro meu apartamento? Micael: Quem sabe mais tarde!(Falou rouco) (Se beijavam...Ele se levantou com soph no colo e a colocou encima da mesa se enfiando no meio das pernas dela...Ela prendeu seus dedos no cabelo dele e ele foi com os beijos pra seu pescoço) Micael: Sabe o que eu passo o dia inteiro vendo seu decote e suas pernas e nĂŁo poder fazer nada? Sophia: E se pudesse, o que faria? Micael: Te beijaria toda!(Ela sorriu) (Ele desabotoa a blusa de Sophia e subiu um pouco a saia dela pra ela poder abrir mais as pernas...Ela levou a mĂŁo na calça dele mais um barulho os despertaram) Sophia: O que foi isso? Micael: NĂŁo sei! Sophia: SĂł estava nĂłs dois aqui! Micael: As vezes Ă© o segurança! Sophia: NĂŁo sei nĂŁo... Micael: Ok!Eu vou ir ver!(Se afastou dela que arrumou a camiseta e desceu a saia) Sophia: Espera, eu vou junto! (Sairam da sala, estava tudo escuro!Sophia foi atĂ© sua mesa) Sophia: Minha bolsa... Micael: O que que tem? Sophia: Sumiu!E meu celular tambĂ©m! Micael: NĂŁo levou na minha sala? Sophia: NĂŁo, estava aqui!Merda... Micael: O que foi? Sophia: Sei la, esses dias estavam o a sensação de estar sendo seguida! Micael: Coisa da sua cabeça... Sophia: Ah, e por isso minha bolsa sumiu! Micael: As vezes foi alguĂ©m que entrou aqui! Sophia: Um alguĂ©m que sĂł levou minha bolsa e nĂŁo tentou abrir o cofre? Micael: NĂŁo sei. As vezes viu a luz acesa e fugiu! Sophia: Uhum...Ainda bem, nĂŁo que...(Um barulho agudo a fez assustar, e logo depois olhar pra Micael que se apoiou na mesa)Micael! (...) Pov Sophia Andava de um lado e pro outro naquele hospital...merda. Estava desesperada!Quando vi uma mulher chegar...NĂŁo podia ser. Jade: Cade ele? Sophia: Entrou na cirurgia!(Engoliu o seco) Olha eu... Jade: NĂŁo se desculpe, eu jĂĄ suspeitava, nunca tivemos relaçÔes, nĂŁo passava de beijos frios, nosso casamento foi arranjado e ele nĂŁo me amava!Mais mesmo assim, me magoava saber que ele tinha uma amante! Sophia: Vo...vocĂȘ sabia? Jade: A 1 mĂȘs...e...encontrei seu crachĂĄ no carro dele. E um brinco! Sophia: Eu nĂŁo queria... Jade: Mais fez.(Se sentou) Espero que ele fique bem! (Passou as horas) xx: Por favor, acompanhantes de Micael! Jade: Eu... xx: VocĂȘ Ă©? Jade: Ex-mulher! xx: A cirurgia ocorreu bem, retiramos a bala e ele esta descançando no quarto, se quiser entrar para ve-lo! Jade: Quero sim! xx: Me acompanhe! Jade: Vem? Sophia: NĂŁo obrigada!(Disse cabisbaixa) (...) Jade: Micael!(Entrou no quarto) Micael: Jade! Jade: Esta bem? Micael: Sim!SĂł preciso descansar...Cade minha secretaria, ela ta bem? Jade: NĂŁo finja pra mim!Ela esta bem!Ela conseguiu ligar pra policia! Micael: Fingir o que? Jade: Eu quero divorcio Micael! Micael: O que? mais porque? Jade: VocĂȘ sabe o porque!Tchau Micael! (Saiu) Povs Sophia Vi Jade saindo, nĂŁo podia ficar ali!Entrei no quarto e vejo Micael me olhar! Sophia: Ainda bem que esta bem! Micael: O que vocĂȘ falou pra ela? Sophia: Ela quem? Micael: Jade!Por que contou pra ela sobre nos dois! Sophia: Eu nĂŁo falei nada ela descobriu sozinha! Micael: Por que devo acreditar! Sophia: Micael!(O olhou) Micael: Sai Sophia!Pensei que era diferente! Sophia: VocĂȘ nĂŁo sabe o que esta falando!(Saiu) (1 semana depois) Pov Sophia Estava em casa, comendo sorvete e assistindo filme...A campainha tocou e eu fui atender... Sophia: VocĂȘ! Micael: Oi! Sophia: O que quer? Micael: Pedir desculpas. Falei com jade e... Sophia: Acha que esta tudo bem? VocĂȘ me ofendeu Micael! Micael: vocĂȘ queria que eu pensasse o que? Tinha acabado de saber que minha mulher... Sophia: Se ela era tao importante pra vc pq a traiu comigo? Micael: NĂŁo Ă© isso! Sophia: e oq entĂŁo? Micael: SĂł nĂŁo queria que acabasse assim! Sophia: Pra vc eu sĂł servia na cama nĂŁo Ă© mesmo? Micael: Claro que nĂŁo! Sophia: EntĂŁo porque fez isso? Micael: Eu estava...confuso soph!SĂł queria recomeçar esta bem? Sophia: Micael... Micael: Por que VocĂȘ se demitiu? Sophia: NĂŁo queria aguentar todos me chamando de biscate pelas costas!E nem ter que te olhar e lembrar de como se referiu a mim! Micael: Volta Sophia! Sophia: Prefiro deixar tudo assim Micael! Micael: Por favor... Sophia: Desculpa! NĂŁo da! Micael: SĂł hoje...(Sophia o olhou) SĂł essa noite...ai te dou o tempo que precisar... (Ele se aproximou e pegou ela pela cintura...ela respirou fundo e fez que sim...Se beijaram, ele fechou a porta com o pĂ© e a empurrou em direção ao quarto, jĂĄ sabia o caminho de cabeça por tantas vezes que passaram por ali! Quando chegou no quarto dela a colocou na cama ficando por cima...Foi tirando a camiseta dela devagar, e logo depois o shorts, ela arrancou a camiseta dele jogando em qualquer lugar e desceu o zĂper da calca!Quando conseguiu tirar voltaram a se beijar...Ele desceu pro pescoço dela e tirou seu sutiĂŁ  ela gemeu, ele desceu pela barriga dela e foi tirando sua calcinha devagar...Quando subiu beijou cada lugar que passava e enfim chegou em sua boca, ela tirou sua cueca e colocou suas pernas na cintura dele, prendeu sua mĂŁo nos cabelos dele e ele a completou...Depois de vĂĄrios movimentos lentos e fortes ele apoiou sua cabeça no ombro dela cansado...Quando  normalizaram suas respiraçÔes ele sussurrou no ouvido dela) Micael: Feliz Aniversario!(Ela sorriu...ele tinha lembrado) fim.
(adaptada de luar, creditos a autora!)
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Continuação de Perfect.
Depois de muito relembrar veio um mĂ©dico falar com ele Mica: E ai Doutor como elas estĂŁo ?Dr.: Bem eu vim lhe chamar porque o parto vai ter que ser feito agora, ou o bebĂȘ pode nĂŁo sobreviver O mundo dele desmoronou Mica: E a minha esposa ?Dr.: Se demorarmos muito para tirar a criança ela tambĂ©m pode morrer, e alĂ©m disso Ă© uma cirurgia muito delicada uma vez que ela perdeu muito sangue com aqueles cortes profundos que ela adquiriu, mas precisa ser feito agora, vocĂȘ vem comigo ?Mica: Claro que sim Ele seguiu o Doutor atĂ© a sala de cirurgia e viu sua pequena deitada naquela maca com o braço enfaixado e muito pĂĄlida, eles nĂŁo poderiam perder mais tempo, a cirurgia começou e ele sĂł via sangue e mais sangue, nada do bebĂȘ, os batimentos cardĂacos de SĂŽ estavam ficando cada vez mais fracos atĂ© que ele ouviu um choro ecoar pela sala era o chorinho de sua filha, mas o que era pra ser alegria se tornou em preocupação, o coração de Sophia parou de bater, tiraram Micael da sala as pressas e tentaram reanimar a garota e ele sĂł fazia chorar do lado de fora na sala de espera, exatos 10 minutos se passaram atĂ© que o Doutor veio com uma cara atĂ© que boa Dr.: meu caro, sua esposa estĂĄ necessitando urgentemente de uma transfusĂŁo de sangue, ela estĂĄ internada na UTI e estĂĄ em coma induzido pra facilitar as coisas, vocĂȘ sabe por acaso qual o tipo sanguĂneo da sua esposa ?Mica: Ela Ă© AB negativo que nem eu Dr.: SĂ©rio ?Mica: Sim Dr.: EntĂŁo fica muito mais fĂĄcil, venha comigo vamos ver se vocĂȘ pode doar sangue a ela Mica: Ok. Eles foram atĂ© a sala e graças a Deus Micael era completamente compatĂvel com ela, ele fez a doação de sangue para sua princesa e assim que foi colocada a bolsa de sangue eles tiraram a menina do come induzido agora era esperar para que ela acordasse, enquanto ela nĂŁo acordava, Micael foi ao berçårio ver a sua filha pela primeira vez, ao ver a menina ele ficou encantado, ela era a cara da mĂŁe, os pequenos olhos azuis e os cabelos loirinhos, ela estava sorrindo pra ele, era uma mistura perfeita o sorriso do pai, o nariz do pai com os olhos e os cabelos da mĂŁe, ela era simplesmente linda, ele pediu pra enfermeira pra pegar a menina nem que fosse um pouquinho, mas ela disse que nĂŁo seria possĂvel, entĂŁo ele voltou pra ver sua pequena que graças a Deus acabara de sair da UTI, ela jĂĄ se mostrava mais forte e estava acordando, ele deu um beijo na testa dela, em seu nariz, em suas pequenas bochechas e por fim lhe deu um selinho SĂŽ: ...Mica..el âela disse bem baixinho quase inaudĂvel mas ele a ouviu Mica: meu amor, me perdoa por favor, eu fiquei com tanto medo de te perder meu anjo, eles induziram seu parto meu amor, nossa filha Ă© linda demais Ă© a mistura perfeita de nĂłs dois SĂŽ: F...Foi vocĂȘ quem me salvou ?Mica: Foi princesa, eu nĂŁo deixaria de ser seu Marido por causa de nenhuma garota, e sabe porque ?SĂŽ: Porque?Mica: Porque nenhuma delas Ă© vocĂȘ meu anjo Ele se aproximou dela e deram um beijo calmo e apaixonado SĂŽ: Amor, quero ver nossa filha Mica: Perai eu vou pedir pra enfermeira trazer ela aqui So: Ok. Ele foi avisou o Doutor que Soph tinha acordado e ainda implorou pra deixarem ela ver a pequena menina deles, ele deixou, mas primeiro examinou Sophia que estava muito melhor, e depois mostrou a pequena menina enrolada nos panos pros dois SĂŽ: Amor, qual vai ser o nome dela ?Mica: Que tal Mariana?SĂŽ: Amei, Ă© a nossa Mari 3 dias mais tarde, Soph foi liberada do Hospital junto com a pequena Mari e eles finalmente foram pra casa depois do difĂcil acontecimento que passaram, e se eles nĂŁo acabaram por causa de uma falsa amiga Ă© porque o amor que eles sentem um pelo outro Ă© bem maior do que uma briga Dizem que o Amor tudo supera, e eu realmente acho que supera mesmo FIM OU NĂO !
(WEB ADAPTADA DE LUAR, A OFICIAL AQUI > http://web-luar-amoryfoto.blogspot.com.br/2013/10/web-de-capitulo-unico-perfect.html , TODOS OS CREDITOS A ELA! *_*
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