Tumgik
#acharam que eu não ia causar hoje?
millardgossip · 4 years
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Happy Birthday, Mr. President... 
O quê? Foi a Marilyn Monroe quem disse, não eu.
Não seria uma festa de aniversário sem a minha presença célebre, não é? Então, para agitar as coisas, pensei em fazermos uma brincadeira: desafios cinematográficos. Todos podem participar (incluindo eu mesma, rs). Funciona assim: você vai na ask do seu coleguinha, e lança um desafio baseado em algum filme. Por exemplo, eu mando uma ask dizendo “10 coisas que eu odeio em você: pegue o microfone e faça uma serenata pra alguém”, ou “007: finja que é um espião pelo resto da noite”. Coisas assim, e quem receber tem que cumprir. 
Fica aí o meu presente de aniversário para nossa queria Poppy, garanto que a diversão vai ser infinita. Agora, luzes, câmera, e ação!
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frases-em-branco · 7 years
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Deixei a tinta e o papel jogados de lado na mesa por dias, talvez meses, fiquei sem saber como usar as palavras, perdi vocabulário, não reconhecia palavras no dicionário, deixei parte de mim se apagar, deixei parte de mim sem regar. Corri por caminhos que não sabia voltar, tomei decisões que não deveria tomar, me afoguei em algumas garrafas por aí e odiei a ressaca quando voltei a mim. Perdi a razão quando aceitei a emoção e joguei aos quatro ventos do mundo o que guardava no peito, pedi perdão a mim pela dor que ia me causar, pedi perdão pela falta de respeito ao coração a amar. Disse não quando todos acharam que tinha dito sim e deixei que a mentira tomasse conta de mim, era mais fácil de odiar, era mais fácil de afastar, de correr sem ter para o que voltar. Me arrependi de ter tentando tanto. Me arrependi de ter tentando pouco. Sofri. E Sofro. Deixei hoje que doesse mais uma vez. Me permiti afogar na tinta que deixei de usar, abstive-me do álcool que deveria beber como remédio de hora em hora para o efeito não passar. Abstive-me da nicotina que iria me queimar. Me deixei ser eu na forma mais nua e crua, mais frágil e pura para de uma vez sentir o que tive medo tempos atrás, para deixar de sentir aos poucos o que me mata rápido demais. Hoje fui eu em carne, osso e coração. Não dos mais fortes, não dos mais brandos, não dos que batem com razão. Hoje fui eu, somente eu, poço de emoção.
“Nada de bom acontece depois das 2h da madrugada.”
Sarah Melo
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‘Foi a melhor coisa da minha vida’, diz homem trans após mastectomia
“Essa cirurgia foi uma das melhores coisas da minha vida”, afirma Carlos Vitor dos Santos, de 22 anos, um homem transexual que, no mês de agosto, conseguiu realizar seu maior sonho: fazer a mastectomia masculinizadora (retirada da mama). Morador de Cruzeta, cidade de 7 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte, o rapaz fez uma rifa e uma vaquinha virtual, e não desistiu enquanto não juntou todo o dinheiro necessário para o procedimento.
Seu dia a dia, antes tomado por uma sensação de dor e insatisfação com o próprio corpo, se transformou completamente. “Eu fiz essa cirurgia por mim e pra mim, não é questão estética. É minha saúde mental, é meu ver, é eu conseguir me olhar no espelho”, conta em entrevista à Catraca Livre, que divulgou a campanha de financiamento coletivo em apoio à mastectomia de Carlos.
Cerca de um mês depois do procedimento, o potiguar relatou como foi esse processo e o que mudou na sua vida, principalmente nas relações com a família e os amigos. Segundo ele, sua mãe, que antes mal aceitava ter um filho trans, passou a apoiá-lo. “Quando eu cheguei [após a mastectomia], lembro que minha mãe me abraçou bem forte, botou comida no meu prato, arrumou minha cama. Então, ela está sendo mãe”, diz, emocionado.
Confira o depoimento na íntegra:
“Eu já queria essa cirurgia há muito tempo e não tinha forças e motivação. Achava que nunca ia conseguir, porque era um valor alto e eu só recebia um salário, além do que não tinha o apoio de ninguém. Comecei a ficar muito mal, cada vez pior, as feridas aumentando, e eu não conseguia mais usar binder, nem faixa.
Não conseguia fazer mais nada que eu gostava: eu queria correr, jogar bola e lutar, mas não dava porque essas coisas me deixavam mal.
Então, decidi fazer algo para mudar isso. Como moro aqui no interior [do Rio Grande do Norte], sempre tem rifas, o pessoal sai vendendo galinha, essas coisas. Publiquei na minha rede social há um ano um post perguntando, caso eu fizesse uma rifa [para fazer a mastectomia masculinizadora], se as pessoas me ajudariam. Todo mundo falou que ia comprar. Aí fiz a minha rifa, com o prêmio de R$ 100, mas as pessoas aqui acharam caro o bilhete, que custava R$ 5.
Um amigo de Minas Gerais, o Lucas Miranda, também homem trans, tem uma loja e decidiu me ajudar. Ele doou um relógio e um boné para eu dar como prêmio da rifa. A campanha foi repercutindo, as pessoas compartilharam e eu pedi ajuda no Facebook. Tive ajuda de vocês [da Catraca Livre], que foi uma luz, com a qual eu conheci várias pessoas e tive apoio de fora do Brasil, inclusive.
Eu recebi apoio emocional, tive muita motivação, e desmotivação também, que ocorreu quando fui espancado.
Após esse acontecimento, eu me automotivei e, enquanto não consegui juntar todo o dinheiro, não sosseguei. Eu vendi a minha moto, fiz a vaquinha virtual e saí oferecendo a rifa nas casas pelas cidades próximas. Eu até fiz salada para vender. Quando só faltava mil reais, pedi emprestado para a minha mãe. Acho que ela conversou com meu pai e ele me deu esse dinheiro.
Eu chorei muito porque não esperava que iria conseguir e que ele [meu pai] ia me ajudar. Ele ficou preocupado, perguntou quem ia cuidar de mim…
Eu acho que quando a gente tem um sonho a gente precisa sonhar, lutar, cair, levantar e conquistar, independente que demore ou não. 
A minha cirurgia ocorreu em Natal, aqui no Rio Grande do Norte. Antes disso, apesar de não estar com o dinheiro, eu já vinha escolhendo com qual cirurgião faria o procedimento.
Dois amigos meus fizeram com essa cirurgiã, a Dra. Carolina. Ela é uma excelente médica, em todos os aspectos. Eu nunca vou esquecer que, ao chegar na sala para fazer o orçamento da cirurgia, ela falou que essa cirurgia não deveria ser considerada estética, porque é uma questão de saúde, mental e física.
Nós, homens trans, que fazemos terapia hormonal, corremos riscos. O hormônio faz com que o peito seque e isso pode causar o risco de câncer.
A médica foi super compreensiva em todos os aspectos e disse que estava ansiosa pelo resultado quando comentei que tinha recebido muita ajuda. 
Após toda cirurgia você sente dor né, então eu senti dores durante a recuperação, mas nada ao extremo. Eu tive muita ajuda dos meus amigos, Lucas e Ariel, que foram os que mais ficaram perto de mim.
Tudo aconteceu na hora que tinha que acontecer. As coisas simplesmente fluíram que eu não tenho explicações para isso. Eu ainda estou no pós-cirurgia, então, quando eu sinto dores, eu paro e penso: é só agora, depois vou estar livre. Até com minhas dores eu me motivei a não sentir dor. 
Eu me sinto mais calmo, mais tranquilo e feliz em poder fazer as coisas que eu gosto. Não que a cirurgia seja uma coisa que eu precise ficar mostrando para as pessoas, é algo que fiz pra mim, por minha saúde mental, pois eu precisava estar bem comigo mesmo.
Essa cirurgia foi uma das melhores coisas da minha vida.
A ficha ainda não caiu: eu ainda não acredito que consegui fazer a minha cirurgia. Hoje, quando fui fazer o meu curativo, eu tirei o colete cirúrgico e vesti uma camisa. Eu chorei quando vi que não estava nada marcando. Meu deus, isso é muito gratificante. Tudo o que eu fiz, tudo, tudo, valeu a pena. 
Poucas pessoas da minha cidade me viram após a cirurgia porque voltei há poucos dias. Mas, algumas pessoas que me encontraram na rua me surpreenderam, com comentários do tipo: “parabéns, graças a Deus você conseguiu sua cirurgia. Eu vi seu esforço”. São coisas que eu não esperava, eu achei que eu ia continuar sendo julgado e criticado.
A minha mãe está bem mais calma, cuidando de mim, como se nada tivesse acontecido, é uma coisa que eu nunca esperei. Eu estou muito feliz. Ela só não quer ver a cirurgia, mas eu entendo. Ela cuida, pergunta se eu preciso de alguma coisa.
Quando eu cheguei, lembro que minha mãe me abraçou bem forte, botou comida no meu prato, arrumou minha cama. Então, ela está sendo mãe.
Acredito que agora as coisas vão começar a melhorar quando ela viu todo meu esforço pra conseguir isso, com meu suor, dando minha cara a tapa depois que fui espancado. Acredito que as coisas agora vão melhorar, eu espero.
No futuro, quero poder ajudar mais as pessoas. Eu sou só uma pessoa do interior do Rio Grande do Norte, de uma cidade que acho que quase ninguém conhece. Recebi várias mensagens, as pessoas felizes pela minha vitória.
Espero futuramente fazer um livro poque quero que as pessoas aprendam a se automotivar e a conseguir o que querem. Eu espero que possa me tornar uma pessoa melhor, que eu consiga fazer o que eu gosto, sem uma coisa que me sufoca. Eu estou muito de bem, só consigo sorrir.
Eu fiz essa cirurgia por mim e pra mim, não é questão estética. É minha saúde mental, é meu ver, é eu conseguir me olhar no espelho. 
Espero que eu esteja cada vez melhor comigo mesmo e que venha uma futura cirurgia que eu pretendo fazer com o tempo, a histerectomia (retirada do útero). Eu acho que também vai ter a hora certa.” 
Saiba mais sobre a história de Carlos no link abaixo:
Veja também: ‘É uma luta diária’, diz trans que criou rifa para mastectomia
‘Foi a melhor coisa da minha vida’, diz homem trans após mastectomiapublicado primeiro em como se vestir bem
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