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#abrir vinho com tesoura
csvinhos · 1 year
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10 Formas Inusitadas de Como Abrir um Vinho sem um Saca-Rolhas
10 Formas Inusitadas de Como Abrir um Vinho sem um Saca-Rolhas Há uma sensação particular de prazer e antecipação ao segurar uma garrafa de vinho fechada em suas mãos, pronta para ser aberta e saboreada. A cor, o rótulo, o peso da garrafa – tudo isso contribui para a experiência. Porém, essa excitação pode rapidamente se transformar em frustração se você perceber que não possui a ferramenta mais…
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kali12blog · 1 year
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A vida é melhor quando sorrimos. 😄
Faça sempre o que for melhor para sua alma. 🙏🙏
Assim como as estrelas, eu nasci para brilhar. 🌟Sejam os heróis de suas próprias histórias. 🦸‍♂️
Sorrisos e gentilezas são capazes de transformar o mundo. 😊
Seja 🌟 na vida de quem você 💘!
Pronta para o verão! 👙🌴☀️🕶️
Este sorriso é de milhões! 🤑
Esquece! O pai tá on! 🔛
Orgulho e perseverança! 🏳️‍🌈
Sonhos não possuem data de validade. 😋
Pedir ajuda é também um ato de sabedoria. 😉
Acredite: sempre tem algo bom guardado para você. ❤️‍🔥
Adoce mais a sua vida. A rotina já é muito amarga. 🍭
Eu não tenho sorte, eu tenho talento. 😉
Minha vida é mais colorida ao seu lado. 🌈
Não tenho problemas com quem não gosta de mim, tenho problemas com quem finge que gosta.
Tenho sorte de ter encontrado no meu melhor amigo a minha cara metade. 🥰🥰
Aceite o que não pode mudar, mude o que não pode aceitar!
De sorriso largo por esta longa e complicada vida. 😊
Ando sempre tranquilo, porque sei que ando ao lado de Deus. 🙏
Ela é luz. Por onde passa, contagia o ambiente de alegria. ✨
A vida é simples, ela só não é fácil. ❤️
Quando tudo for pedra, atire a primeira flor! 🌻
O sentimento não morreu, ele só cansou. 😘
Eu vou continuar viajando até ver o pôr do sol de todos os cantos do mundo. 🌅
Água salgada cura todas as feridas. 🌊
Não se estresse com o que está fora do seu controle.
Nunca confunda as pessoas que estão a sua volta com pessoas que estão com você.
Sonho não se discute, se conquista! 💪
Acordo tranquila, porque me valorizar é o que importa. ✨
Um jardim cheio de flores também precisa ser regado. 💮 🌼 🌺
O barulho das ondas é como música para a alma. 🌊
Um passo de cada vez e loucuras de vez em quando. 🤪
Quando você percebe que precisa de um novo amor… 😥
Se eu te cortei da minha vida existe uma grande chance de você ter me dado a tesoura.
Enquanto houver excesso de orgulho, haverá corações partidos. 💔
Nunca brinque comigo, saiba eu criei este jogo. 😜
Abrir a janela e agradecer: esse é o meu lema do dia. 🧚🏻
Não perco tempo com quem não tem tempo para mim. ⌛
Tem gente que gosta tanto de Carnaval, que vive o ano inteiro de máscara. 🎭
Às vezes dá vontade de ficar só na cama no calor das cobertas.
Se você virou a página, eu queimei o livro! 📘 🔥
O invejoso é assim: te observa, te critica, e no final acaba te imitando.
Não se preocupem: a falsidade nem sempre é defeito, às vezes é algo natural! 😉😉😉
Deus, agradeço a você sempre, por me dar a vida que tenho. 🙏
Quem não dá assistência, abre concorrência.
Estou em uma relação séria comigo. 💌
Não preciso de vingança: as pessoas de coração ruim sempre se autodestroem.
Algumas pessoas são perfeitas como vinho. Ficam melhores com uma rolha na boca. 🍷🙅‍♀️
Tanto lugar para você ir, e insiste ficar na minha mente.
No mesmo momento em que vi você meu coração soube que deixaria de me pertencer.
Você acredita em amor à primeira vista ou vai ter que passar por aqui mais vezes? 😏
O amor nasce a partir dos pequenos detalhes.
Nós somos apenas poeira estelar. ☄️
Entregue-se para a vida. 🏊
Faça das suas cicatrizes as suas marcas de vida. 😌
Cultive a paz dentro de você todos os dias.
Perto de muita água, tudo é felicidade! 🌊
Amar e mudar as coisas me interessam mais.
Que as asas da liberdade sejam o meu guia. 🦋
E se este mundo for o inferno de outro planeta?
Transformando o mundo um dia por vez. 🌎
Hipocrisia não é mais cinismo, é multilateralismo.
Às vezes o silêncio é violento.
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fefefernandes80 · 4 years
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Regras de isolamento
Borboletas amarelas e negras esvoaçam até ao segundo andar. Os melros pousam nos ramos mais altos dos choupos, sem medo das maritacas, que pintalgam de verde e amarelo os ramos secos. Mãe: “Entra na tua casa, povo meu, filha, não te esqueças das palavras do profeta Isaías”. Pai: “Isto não é nada, só me faltava agora ter de ir para a rua de máscara”.
Vizinhos que nunca tínhamos visto passeiam cães que não conhecíamos. Na mercearia, compra-se vinho. As velhas comentam: “ai leva vinho, com tantos meninos em casa?” (e levam vinho também).
Algumas coisas apenas o fogo revela: os elos que unem os vizinhos; o silêncio da família nos grupos de WhatsApp, após o entusiasmo dos primeiros dias; o fio de paranóia dos mais jovens, ocupados com teorias da conspiração; o narcisismo de alguns, em pânico com a nova rotina monotemática, que o desaloja da dialéctica de poder das conversas de circunstância. O relógio derrete, acende, ressona. Na chamada de vídeo, o cabelo de Maria treme, tão branco, esfumado; o rosto dela, envelhecido, desfocado como ela e o seu medo de morrer: “fumo três cigarros por dia, metade de cada vez, para não ter de ir à tabacaria”.
Na rua, os sem-abrigo já são mais do que ontem. Quando foi ontem?
“Cuidado, não toques em nada”, diz a mãe ao filho na escada do prédio, quando vão a sair. As escadas do prédio, antiga carcaça do náufrago, tornaram-se veneno. Saímos e entramos sem tocar no corrimão, acendendo as luzes com os cotovelos. Não sabíamos que o veneno não altera as sombras nem a luz sobre as superfícies. O sol bate nos vidros das janelas, nada nas nossas mãos mudou aos nossos olhos.
    No relvado vazio, o pai joga à bola com o filho. O filho vai sempre à baliza.
    A televisão ensina como lavar as mãos, mas há quem faça quilómetros por escassos litros de água. De novo, o fantasma da escrava a quem negaram sabão para se lavar assoma. Ela só não queria cheirar mal, disse à sua senhora, vem em Solomon Northup.
Na Índia, desinfectam homens ajoelhados no chão à mangueirada; na Libéria, a carga policial dispersa a multidão no mercado.
À vivenda da frente chega uma carrinha de jardineiros. Não vive lá ninguém, excepto o caseiro. Tudo parece estranho, se visto de muito perto. Nem eles se vestem como jardineiros, nem o cortador da relva soa ao mesmo, nem podam as flores da forma certa.
Parece um assalto, mas é a rotina vista com os binóculos do medo.
    Uma amiga, na mercearia. Estamos na fila, separadas dois metros uma da outra. Ela ouve mal, faz interpretação labial. A dois metros de distância, todos somos surdos. Aceno-lhe e ela acena para mim. Ao longe, alguém escarra para o chão. “Besta”, murmuram ao meu lado.
Um casal de sexagenários diante da banca dos legumes. Ele: “Isto é o quê? Só há isto.” Ela: “Acho que é nabiças, não sei, acho que é isto que ela costuma pôr na sopa”.
Três vezes por dia, a viúva espreita pela janela, antes de vir à rua deitar o lixo ao caixote do jardim. Quando o terreno está livre, desce. Traz sempre dois saquinhos apertados com um nó. Olha para a direita. Olha para a esquerda. Deita os saquinhos no caixote. Volta ao prédio. Sobe a escada. Vai à janela confirmar que ninguém a viu. Fecha as cortinas. Baixa as persianas. Acende a luz. Sentir-se-á lavada, derrotada ou acossada?
  Na varanda, Carlos contempla os miúdos que fumam charros na rua: “sabes, é que eu sou velho, tenho menos tempo, e ainda tenho tanto que fazer.”
A rua vazia é anti-Carlos, anti-humanos. Ele não sai de casa nem para se encontrar com o marido, que não vê há um mês e meio.
Telefona aos amigos, muda os quadros de sítio, telefona aos amigos, como Adelaide, que pede discos na rádio para os netos que fazem anos e lava o cabelo sozinha em casa, “ai, filha, estou tão feia, com o cabelo todo escorrido”.
O cabelo de Adelaide, seu melhor amigo, nunca fora lavado em casa.
  O medo, declinação da misantropia, não aflige os militares misantropos, que ainda se juntam no café e bebem bicas de copos de plástico a dois metros uns dos outros, dispostos em roda. Não vivem sem esse momento de convívio. São, de repente, não hostis, mas quase cândidos, carentes, amigáveis, à sombra da figueira do bairro, como numa reunião de ex-combatentes do Ultramar na floresta.
“O que ajuda?”, perguntou Robert Adams em Why People Photograph. O que nos ajuda durante o nosso tempo de vida, o que torna mais leve a subida desta montanha?
Os relógios dos nossos avós ainda nos nossos pulsos, queijo e bolachas, o vento nas folhas, um copo de água, a noção de que a casa voga no mar, como um bote, uma tesoura, um cigarro, um disparo? A carta que nos confiou o sr. Alberto, arrumador de carros no Chiado, ainda Saddam Hussein era vivo, o que torna mais leve a descida desta montanha?
  Minha filha amada,
 Queria ouvir tua voz nem que só por um momento. Escutar a tua respiração e as tuas palavras. Peço-te que me perdoes não sei quantas vezes já pedi, mas pedirei até morrer.
Se chegares a abrir esta carta, lembra-te de teu pai. Paguei caro ao Salam da tia Nina para levar, e também o vestidinho para ti, vai junto. Vida aqui está apertada. Penso em ti dia e noite aí em Bissau com tanta violência, balas perdidas. Escola, já acabou? Se calhar, já sou avô e não sei, já sou pai de moça casada.
Sonho morrer avô e que me perdoes mesmo se eu já for cadáver. Sonho com as tuas lágrimas na minha vala, minha filha, serei sempre teu pai, Alberto.
    Perguntarmos o que ajuda implica reconhecermos que, por princípio, precisamos de ajuda. A condição de estar vivo — de nascer para uma vida — é a de alguém que precisa de alguém. Mais de mil milhões de pessoas em casa em todo o mundo, mais de mil milhões de ajudados. Outros tantos milhões ao relento: sem sabão, sem pão, sem água. O relógio derrete, pulsa, a escrava adormece no seu cheiro. Não servia a caverna para nos abrigar? Nos nossos abrigos, estamos apenas indefesos. ///
  Humberto Brito é fotógrafo, professor do Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa e membro do Instituto de Filosofia da Nova. Vive em Lisboa.
Djaimilia Pereira de Almeida é escritora. Com Luanda, Lisboa, Paraíso recebeu o Prêmio Oceanos 2019. Vive em Lisboa.
  +
Leia também no #IMSquarentena uma seleção de ensaios do acervo das revistas ZUM e serrote, colaborações inéditas e uma seleção de textos que ajudem a refletir sobre o mundo em tempos de pandemia.
      O post Regras de isolamento apareceu primeiro em ZUM.
Revista Zoom
Via: Blog da Fefe
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con-ca-te-nar-blog · 5 years
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Chapeuzinho Vermelho
POR IRMÃOS GRIMM | POR CHARLES PERRAULT
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CHAPEUZINHO VERMELHO POR IRMÃOS GRIMM
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Era uma vez uma jovem, pequena, doce, que todos amavam, e, acima de todos, sua avó, que era ignorante, pois queria dar tudo à criança. Uma vez lhe deu de presente um capuzinho de veludo vermelho, que lhe caiu tão bem que nenhum outro queria usar; por causa disso, somente a chamavam de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, falou-me sua mãe: — Vem, Chapeuzinho Vermelho, pois tens de levar um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho para tua avó, ela está doente e fraca, e vai deliciar-se com isso. Põe-te a caminho, antes que fique muito quente, e, quando saíres, vai bonita, honesta e não corras pelo caminho, senão cais e a garrafa quebrará e a vovó nada terá. E quando chegares ao seu quarto, não te esqueças de dar bom dia, e não espies primeiramente o que há pelos cantos. — Agora mesmo eu farei tudo muito bem, disse Chapeuzinho Vermelho à sua mãe e a seguir lhe deu a mão. A avó mora além da floresta, a meia hora do povoado. Logo que Chapeuzinho Vermelho chegou à floresta, encontrou-a o lobo. Chapeuzinho Vermelho, porém, não sabia que se tratava de um animal feroz, e não teve medo dele. — Bom dia, Chapeuzinho Vermelho disse ele. — Agradecida, lobo. — Onde vais tão cedo? — À casa da vovó. — Que trazes sob o avental? — Bolo e vinho, que ontem nós preparamos, pois a vovó está doente e abatida e desejamos que melhore e se fortaleça com isso. — Chapeuzinho Vermelho, onde mora tua avó?
— A uns bons quinze minutos além da floresta, sob os três grandes carvalhos, ali fica sua casa, depois das avelaneiras, não há como errar, responde Chapeuzinho Vermelho. O lobo pensou com seus botões: — A jovem coisa tenra, que é um bom bocado, terá melhor sabor que a velha; deves começar astucioso, para que devores ambas. — Aproximou-se de Chapeuzinho Vermelho, falando-lhe então: — Chapeuzinho Vermelho, vê que lindas flores estão a tua volta, por que não olhas ao redor? Eu creio, pareces nem ouvir como os pássaros cantam amorosamente. Vais tão ligeira, como quando vais à escola, e é tão agradável viver na floresta... Chapeuzinho Vermelho arregalou os olhos e, quando ela viu como os raios do sol, por entre as flores, aqui e ali, dançavam, tudo cheio das mais belas flores, exclamou: — Se eu colher para vovó frescos ramalhetes, isso fará com que ela também se alegre; ainda é tão cedo que chegarei bem a tempo. Sai do caminho para o interior da floresta e colhe flores; e quando colhia uma, mais se demorava em outra mais bonita, e, correndo, se foi mais floresta adentro. O lobo, foi diretamente à casa da vovó e bateu na porta. — Quem está aí fora? — Chapeuzinho Vermelho, que traz bolo e vinho. Abra. — Empurra a tranca, grita à avó, eu estou fraca e não posso levantar-me. O lobo levantou a tranca, a porta abriu-se e ele foi, sem dizer uma palavra, direto à cama da avó, e devorou-a. Depois, meteu-se nas roupas dela, colocou sua touca, deitou-se em sua cama e cobriu-se com os lençóis. Chapeuzinho Vermelho, no entanto, continuava colhendo flores, e quando as tinha muitíssimas, que mais nenhuma podia apanhar, lembrou-se da avó, e pôs-se a caminho da casa desta. Assustou-se, pois encontrou a porta aberta e, como entrasse no quarto, pareceu-lhe estranho lá dentro.
— Oh! Meu Deus, como sinto medo; não me sinto muito bem hoje, e antes não viesse à casa da avó. Ela disse: — Bom dia! , porém, sem nenhuma resposta. A seguir, foi em direção à cama e puxou o lençol: lá estava deitada a avó, que tinha a touca sobre o rosto. Ficou intrigada. — Oh, vovó, para que tens grandes orelhas? — Para que possa melhor ouvir-te! — Oh! Vovó, para que tens grandes olhos? — Para que te possa ver melhor! — Oh!, vovó, para que tens grandes mãos? — Para que te possa melhor acariciar. — Mas, vovó, para que tens uma terrível boca enorme? — Para que eu possa melhor comer-te. Mal acabara de responder, o lobo deu um salto para fora da cama e engoliu a pobre Chapeuzinho Vermelho. Quando o lobo já havia acalmado seu apetite, tornou a deitar-se na cama, dormiu e começou a roncar ruidosamente. O caçador passava perto da casa e exclamou:
— Como a velha senhora ronca! Tu deves averiguar se lhe faz falta alguma coisa. Entrou ele no quarto e, como se aproximasse da cama, viu que o lobo estava deitado. — Acho-te aqui, seu velho pecador, disse ele, eu te procurava a muito tempo. Então pegou a espingarda que trazia, mas, pensou que o lobo podia não ter digerido a vovó e, então, ela ainda podia ser salva. Por isso, não atirou, mas apanhou uma tesoura, a fim de abrir a barriga do lobo dorminhoco. Quando fizera um par de talhos, eis que viu o Chapeuzinho Vermelho brilhar, e outro par de talhos mais, salta a jovem para fora e grita. Ah! Como estava assustada, como estava tão escuro na barriga do lobo! E então saiu a velha avó também viva, mal podia respirar. Chapeuzinho Vermelho apanhou depressa grandes pedras, para encher a barriga do lobo e, como ele acordasse, quis pular alto, mas as pedras estavam tão pesadas que ele foi caindo e morreu. Aí ficaram todos os três satisfeitos. O caçador tirou a pele do lobo e partiu com ela. A vovó comeu o bolo e bebeu o vinho que Chapeuzinho Vermelho trouxera, e melhorou depressa. Então, falou a Chapeuzinho Vermelho: — Não queiras mais, em toda a sua vida, sair sozinha do caminho para a floresta, se isto tua mãe proibiu.
CHAPEUZINHO VERMELHO POR CHARLES PERRAULT
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Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia; era a coisa mais linda que se podia imaginar. Sua mãe era louca por ela, e a avó mais louca ainda. A boa velhinha mandou fazer para ela um chapeuzinho vermelho, e esse chapéu assentou-lhe tão bem que a menina passou a ser chamada por todo mundo de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, tendo feito alguns bolos, sua mãe disse-lhe: — Vá ver como está passando a sua avó, pois fiquei sabendo que ela está um pouco adoentada. Leve-lhe um bolo e este potezinho de manteiga. Chapeuzinho Vermelho partiu logo para a casa da avó, que morava numa aldeia vizinha. Ao atravessar a floresta, ela encontrou o Sr. Lobo, que ficou louco de vontade de comê-la; não ousou fazer isso, porém, por causa da presença de alguns lenhadores na floresta. Perguntou a ela aonde ia, e a pobre menina, que ignorava ser perigoso parar para conversar com um lobo, respondeu: — Vou à casa da minha avó, para levar-lhe um bolo e um potezinho de manteiga que mamãe mandou. — Ela mora muito longe? — quis saber o Lobo. — Mora, sim! — falou Chapeuzinho Vermelho. —Mora depois daquele moinho que se avista lá longe, muito longe, na primeira casa da aldeia. — Muito bem — disse o Lobo. — Eu também vou visitá-la. Eu sigo por este caminho aqui, e você por aquele lá. Vamos ver quem chega primeiro. O Lobo saiu correndo a toda velocidade pelo caminho mais curto, enquanto a menina seguia pelo caminho mais longo, distraindo-se a colher avelãs, a correr atrás das borboletas e a fazer um buquê com as florzinhas que ia encontrando.
O Lobo não levou muito tempo para chegar à casa da avó. Ele bate: toc, toc. — Quem é? — pergunta a avó. — É a sua neta, Chapeuzinho Vermelho. — falou o Lobo, disfarçando a voz. — Trouxe para a senhora um bolo e um potezinho de manteiga, que minha mãe mandou. A boa avozinha, que estava acamada porque não se sentia muito bem, gritou-lhe: — Levante a aldraba, que o ferrolho sobe.
O Lobo fez isso e a porta se abriu. Ele lançou-se sobre a boa mulher e a devorou num segundo, pois fazia mais de três dias que não comia. Em seguida, fechou a porta e se deitou na cama da avó, à espera de Chapeuzinho Vermelho. Passado algum tempo ela bateu à porta: toc, toc. — Quem é? Chapeuzinho Vermelho, ao ouvir a voz grossa do Lobo, a princípio, ficou com medo; mas, supondo que a avó estivesse rouca, respondeu: — É sua neta, Chapeuzinho Vermelho, que traz para a senhora um bolo e um potezinho de manteiga, que mamãe mandou.
O Lobo gritou-lhe, adoçando um pouco a voz: — Levante a aldraba, que o ferrolho sobe.
Chapeuzinho Vermelho fez isso e a porta se abriu. O Lobo, vendo- a entrar, disse-lhe, escondido sob as cobertas:
— Ponha o bolo e o potezinho de manteiga sobre a arca e venha deitar aqui comigo. Chapeuzinho Vermelho despiu-se e se meteu na cama, onde ficou muito admirada ao ver como a avó estava esquisita, em seu traje de dormir. Disse a ela: — Vovó, como são grandes os seus braços! — É para melhor te abraçar, minha filha! — Vovó, como são grandes as suas pernas! — É para poder correr melhor, minha netinha! — Vovó, como são grandes as suas orelhas! — É para ouvir melhor, netinha! — Vovó, como são grandes os seus dentes! — É para te comer! E assim dizendo, o malvado lobo se atirou sobre Chapeuzinho Vermelho e a comeu.
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engenheiragabi · 5 years
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Lista de chá de casa nova: saiba como fazer a sua sem esquecer de nada
Organizar uma lista de chá de casa nova requer muita atenção aos detalhes. São diversos itens que podem estar presentes na lista e você precisará adaptá-la de acordo com as suas necessidades.
Afinal, é uma nova fase da sua vida e você quer começar com o pé direito, não é mesmo? Pensando nisso, preparamos uma lista completa com possíveis variações para você conseguir organizar a sua. Confira:
Índice do conteúdo:
Lista básica de chá de casa nova
Lista completa de chá de casa nova
Lista diferente de chá de casa nova
Lista básica de chá de casa nova
Para quem quer começar com os itens básicos, essa lista vai ajudar bastante. Com ela você começará a organizar a sua casa apenas com os itens mais necessários.
Dicas de Mulher
Cozinha
Abridor de latas
Abridor de garrafas
Açucareiro
Afiador de facas
Assadeira
Avental
Bandejas
Coador de café
Colheres de silicone
Colheres de pau
Copo medidor
Cortador de pizza
Descanso de panela
Descascador de legumes
Escorredor de arroz
Escorredor de macarrão
Escorredor de louças
Escumadeira
Espremedor de alho
Forma de gelo
Frigideira
Jogo de panelas
Jogo de copos
Jogo de talheres
Jogo de xícaras
Potes
Pratos
Quarto
Almofadas
Cabides
Cobertor
Jogo de cama
Lençol
Protetor de colchão
Protetor de travesseiro
Banheiro
Baldes de plástico
Capacho
Escova para vaso sanitário
Lixeira
Porta-escova de dentes
Porta-sabonete
Toalha de banho
Toalha de mãos
Toalha de rosto
Área de serviço
Baldes de plástico
Pá de lixo
Panos de chão
Porta sabão
Pregadores de roupa
Rodo
Vassoura
Esses são os principais itens para uma lista de chá de casa de nova básica. É ideal para quem vai ter poucos convidados, já que eles poderão dar prioridade aos itens indispensáveis.
Lista completa de chá de casa nova
Essa lista vai trazer itens complementares para quem quer começar já com uma cozinha completa.
Dicas de Mulher
Cozinha
Abridor de latas
Abridor de garrafas
Açucareiro
Afiador de facas
Assadeira
Avental
Bandejas
Batedor de ovos
Chaleira
Coador de café
Colher de sorvete
Colheres de silicone
Colheres de pau
Concha para molhos
Copo medidor
Cortador de pizza
Descanso de panela
Descascador de legumes
Escorredor de arroz
Escorredor de macarrão
Escorredor de louças
Escumadeira
Espremedor de alho
Forma de gelo
Frigideira
Lixeira para pia
Luva térmica
Jogo de panelas
Jogo de copos
Jogo de talheres
Jogo de xícaras
Paliteiro
Pegador de massas
Pegador de saladas
Petisqueira
Pincel culinário
Potes
Pratos
Pratos para sobremesa
Porta-guardanapos
Porta-temperos
Puxa saco
Ralador de queijos
Rodo para pia
Rolo de abrir massas
Saladeira
Saleiro e pimenteiro
Tábua para queijos
Tábua plástica
Tesoura de cozinha
Quarto
Abajur
Almofadas
Cabides
Cabideiro
Cobertor
Espelho
Jogo de cama
Lençol
Protetor de colchão
Protetor de travesseiro
Roupões
Saia para cama box
Sapateira
Travesseiros
Banheiro
Baldes de plástico
Capacho
Cesto para roupa
Desentupidor de pia
Escova para vaso sanitário
Lixeira
Porta-escova de dentes
Porta-sabonete
Tapete antiaderente para box
Toalha de banho
Toalha de mãos
Toalha de rosto
Área de serviço
Baldes de plástico
Cesto para prendedores
Cesto para roupas sujas
Desentupidor de pia
Dosador para sabão em pó
Espanador de pó
Luvas de borracha
Pá de lixo
Panos de chão
Porta-sabão
Pregadores de roupa
Protetor para tábua de passar
Protetor para ferro de passar roupa
Rodo
Tábua de passar roupa
Vassoura
Bar
Balde e pinça de gelo
Copos de cerveja
Copos de whisky
Copos de vodka
Coqueteleira
Petisqueira
Porta-canudos
Saca rolhas
Taças de vinho
Taças de champagne
Tulipas de chopp
Decoração
Artigos religiosos
Castiçais
Centros de mesa
Espelhos
Luminárias
Porta-chaves
Porta-retratos
Vasos
Quadros
Tapetes
Farmacinha
Aspirador nasal
Curativos
Nebulizador
Porta-comprimidos
Termômetro
Tesourinha
Ferramentas
Adaptadores de tomada
Alicate
Caixa de ferramentas
Chave de fenda
Chave Phillips
Extensão
Fita dupla face
Lâmpadas
Parafusos e pregos
Martelo
Tesoura
Trena
Com essa opção, você consegue montar uma lista com a maioria dos itens necessários para sua casa. Essa lista mais completa é indicada para festas com grande número de convidados. E lembre-se: você pode (e deve!) adaptá-la de acordo com a sua necessidade.
Lista diferente de chá de casa nova
Apesar das listas de presente para casa nova terem itens em comum, é possível que você monte a sua com itens extras e originais. Essa versão pode ser usada por quem já tem quase todos os itens essenciais de casa ou para quem vai fazer uma grande festa, com muitos convidados.
Dicas de Mulher
Jogos de tabuleiro
Banco Imobiliário
Detetive
Dixit
Gamão
Imagem e Ação
Jogo da Vida
Perfil
Twister
War
Xadrez
Tecnológicos
Apple TV
Balança Eletrônica
Chromecast
Caixas de som
Dock Station
Eletrodomésticos
Air Fryer
Cafeteira
Espremedor de frutas
Forno elétrico
Grill
Liquidificador
Mixer
Microondas
Sanduicheira
Bebidas
Cachaça envelhecida
Gin
Kit de cervejas importadas
Licor
Vinho
Vodka
Whisky 12 anos
Livros
Livros decorativos
Livros do interesse do anfitrião
Livros sobre Cinema e TV
Livros sobre Design
Livros sobre Fotografia
Livros sobre Moda
Livros de Literatura Clássica
Essa lista de chá de casa nova diferente é uma ótima opção para quem quer deixar os convidados mais à vontade para escolher os presentes. Também vale adaptá-la de acordo com o gosto pessoal do anfitrião.
Como você viu, existem diversos itens que podem ser incluídos na lista de chá de casa nova. Para montar a sua, é importante que você analise quais são as necessidades nesse primeiro momento. Depois é só começar a organizar a festa e receber os convidados em grande estilo no seu novo lar!
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Lista de chá de casa nova: saiba como fazer a sua sem esquecer de nada
Organizar uma lista de chá de casa nova requer muita atenção aos detalhes. São diversos itens que podem estar presentes na lista e você precisará adaptá-la de acordo com as suas necessidades.
Afinal, é uma nova fase da sua vida e você quer começar com o pé direito, não é mesmo? Pensando nisso, preparamos uma lista completa com possíveis variações para você conseguir organizar a sua. Confira:
Índice do conteúdo:
Lista básica de chá de casa nova
Lista completa de chá de casa nova
Lista diferente de chá de casa nova
Lista básica de chá de casa nova
Para quem quer começar com os itens básicos, essa lista vai ajudar bastante. Com ela você começará a organizar a sua casa apenas com os itens mais necessários.
Dicas de Mulher
Cozinha
Abridor de latas
Abridor de garrafas
Açucareiro
Afiador de facas
Assadeira
Avental
Bandejas
Coador de café
Colheres de silicone
Colheres de pau
Copo medidor
Cortador de pizza
Descanso de panela
Descascador de legumes
Escorredor de arroz
Escorredor de macarrão
Escorredor de louças
Escumadeira
Espremedor de alho
Forma de gelo
Frigideira
Jogo de panelas
Jogo de copos
Jogo de talheres
Jogo de xícaras
Potes
Pratos
Quarto
Almofadas
Cabides
Cobertor
Jogo de cama
Lençol
Protetor de colchão
Protetor de travesseiro
Banheiro
Baldes de plástico
Capacho
Escova para vaso sanitário
Lixeira
Porta-escova de dentes
Porta-sabonete
Toalha de banho
Toalha de mãos
Toalha de rosto
Área de serviço
Baldes de plástico
Pá de lixo
Panos de chão
Porta sabão
Pregadores de roupa
Rodo
Vassoura
Esses são os principais itens para uma lista de chá de casa de nova básica. É ideal para quem vai ter poucos convidados, já que eles poderão dar prioridade aos itens indispensáveis.
Lista completa de chá de casa nova
Essa lista vai trazer itens complementares para quem quer começar já com uma cozinha completa.
Dicas de Mulher
Cozinha
Abridor de latas
Abridor de garrafas
Açucareiro
Afiador de facas
Assadeira
Avental
Bandejas
Batedor de ovos
Chaleira
Coador de café
Colher de sorvete
Colheres de silicone
Colheres de pau
Concha para molhos
Copo medidor
Cortador de pizza
Descanso de panela
Descascador de legumes
Escorredor de arroz
Escorredor de macarrão
Escorredor de louças
Escumadeira
Espremedor de alho
Forma de gelo
Frigideira
Lixeira para pia
Luva térmica
Jogo de panelas
Jogo de copos
Jogo de talheres
Jogo de xícaras
Paliteiro
Pegador de massas
Pegador de saladas
Petisqueira
Pincel culinário
Potes
Pratos
Pratos para sobremesa
Porta-guardanapos
Porta-temperos
Puxa saco
Ralador de queijos
Rodo para pia
Rolo de abrir massas
Saladeira
Saleiro e pimenteiro
Tábua para queijos
Tábua plástica
Tesoura de cozinha
Quarto
Abajur
Almofadas
Cabides
Cabideiro
Cobertor
Espelho
Jogo de cama
Lençol
Protetor de colchão
Protetor de travesseiro
Roupões
Saia para cama box
Sapateira
Travesseiros
Banheiro
Baldes de plástico
Capacho
Cesto para roupa
Desentupidor de pia
Escova para vaso sanitário
Lixeira
Porta-escova de dentes
Porta-sabonete
Tapete antiaderente para box
Toalha de banho
Toalha de mãos
Toalha de rosto
Área de serviço
Baldes de plástico
Cesto para prendedores
Cesto para roupas sujas
Desentupidor de pia
Dosador para sabão em pó
Espanador de pó
Luvas de borracha
Pá de lixo
Panos de chão
Porta-sabão
Pregadores de roupa
Protetor para tábua de passar
Protetor para ferro de passar roupa
Rodo
Tábua de passar roupa
Vassoura
Bar
Balde e pinça de gelo
Copos de cerveja
Copos de whisky
Copos de vodka
Coqueteleira
Petisqueira
Porta-canudos
Saca rolhas
Taças de vinho
Taças de champagne
Tulipas de chopp
Decoração
Artigos religiosos
Castiçais
Centros de mesa
Espelhos
Luminárias
Porta-chaves
Porta-retratos
Vasos
Quadros
Tapetes
Farmacinha
Aspirador nasal
Curativos
Nebulizador
Porta-comprimidos
Termômetro
Tesourinha
Ferramentas
Adaptadores de tomada
Alicate
Caixa de ferramentas
Chave de fenda
Chave Phillips
Extensão
Fita dupla face
Lâmpadas
Parafusos e pregos
Martelo
Tesoura
Trena
Com essa opção, você consegue montar uma lista com a maioria dos itens necessários para sua casa. Essa lista mais completa é indicada para festas com grande número de convidados. E lembre-se: você pode (e deve!) adaptá-la de acordo com a sua necessidade.
Lista diferente de chá de casa nova
Apesar das listas de presente para casa nova terem itens em comum, é possível que você monte a sua com itens extras e originais. Essa versão pode ser usada por quem já tem quase todos os itens essenciais de casa ou para quem vai fazer uma grande festa, com muitos convidados.
Dicas de Mulher
Jogos de tabuleiro
Banco Imobiliário
Detetive
Dixit
Gamão
Imagem e Ação
Jogo da Vida
Perfil
Twister
War
Xadrez
Tecnológicos
Apple TV
Balança Eletrônica
Chromecast
Caixas de som
Dock Station
Eletrodomésticos
Air Fryer
Cafeteira
Espremedor de frutas
Forno elétrico
Grill
Liquidificador
Mixer
Microondas
Sanduicheira
Bebidas
Cachaça envelhecida
Gin
Kit de cervejas importadas
Licor
Vinho
Vodka
Whisky 12 anos
Livros
Livros decorativos
Livros do interesse do anfitrião
Livros sobre Cinema e TV
Livros sobre Design
Livros sobre Fotografia
Livros sobre Moda
Livros de Literatura Clássica
Essa lista de chá de casa nova diferente é uma ótima opção para quem quer deixar os convidados mais à vontade para escolher os presentes. Também vale adaptá-la de acordo com o gosto pessoal do anfitrião.
Como você viu, existem diversos itens que podem ser incluídos na lista de chá de casa nova. Para montar a sua, é importante que você analise quais são as necessidades nesse primeiro momento. Depois é só começar a organizar a festa e receber os convidados em grande estilo no seu novo lar!
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Lista de chá de casa nova: saiba como fazer a sua sem esquecer de nada Publicado primeiro em https://www.dicasdemulher.com.br/
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altamontpt · 5 years
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O Capote Fest já é tanto de Évora como as migas e o bom vinho tinto. À quarta-edição, apostou-se na diversidade do cardápio, um palpite que se revelou certeiro.
Soube bem ir picando rock, hip-hop ou acid jazz, ainda para mais com uma forte presença feminina. Confirmámos as nossas suspeitas de sempre: a boa música não tem género nem sexo. Outro fio condutor unia as pontas soltas: tudo bandas portuguesas, muitas delas cantando em português. Essa é uma das razões de ser do Capote Fest: lutar contra o provincianismo do que só o que é lá de fora é que é bom.
Quinta-Feira, 2 de Maio. Coube aos ribatejanos Mulheres a honra de abrir o festival, ainda no aconchego da histórica Sociedade Harmonia Eborense. Chamam-se deste modo só para enganar pois na verdade são só homens, e bem encharcados em gasolina e testosterona. Nice boys don’t play rock’n’roll…
Sexta-Feira, 3 de Maio. Subimos para a SOIR, ao Pátio do Salema, onde a festa assentou arraiais. A noite começou sofisticada e cosmopolita com o acid jazz dos Bananana, que dizem ser de Évora mas são na verdade do mundo. Sendo um colectivo instrumental havia contudo uma quase-voz, na pessoa de uma lânguida trompete. O groove era de tal ordem que alguns mortos, soube-se mais tarde, levantaram-se da campa nos Remédios e começaram a dançar.
Seguiram-se os lisboetas Môrus, que são só dois mas valem por muitos mais. Uma bateria tribal e uma guitarra hipnótica é tudo o que precisam para a sua original proposta, onde música popular portuguesa à Gaiteiros de Lisboa é enxertada com o mais desbragado experimentalismo pós-punk. Não era um prato fácil para digerir em contexto de festival mas no fim sentimo-nos fortalecidos com o óleo de fígado de bacalhau, com os nossos horizontes estéticos um bocadinho mais amplos.
Vieram também de Lisboa os Ciclo Preparatório, seduzindo-nos com o seu pop rock delicado à Coldplay. Os bonitos coros femininos acentuam ainda mais a doçura da sua estética. Os mais puristas do rock’n’roll sujo e rebelde talvez franzam o sobrolho mas nós gostámos da forma descomplexada com que assumem a sua condição de meninos bem, com camisas de marca bem engomadas e ténis le cock sportif brancos a condizer. É a escola de Os Golpes e Os Capitães da Areia. Se pensarmos bem, quando a norma no rock é feita de bad boys cabeludos e desgrenhados, não há atitude mais punk do que a betice pride, envergando os berloques dos sapatos de vela como orgulhosos estandartes.
A noite acabou com as roqueiras Anarchicks. E eram tantas mulheres em palco, e tão giras, que de repente só se viam homens lá à frente, babosos e felizes. As nossas riot grrrls favoritas bem tentam educar o povo com bandeiras arco-íris e statements feministas mas o que é que querem – boys will be boys… Um sublinhado para a enorme baterista Catarina Martins. Mesmo indisposta com a sopa de cação e gim que deve ter tragado ao jantar, que a levou a abandonar o palco três vezes para aliviar o estômago no backstage, regressou sempre com redobrada energia, fazendo estremecer os pilares da SOIR com o seu pulsar possante e selvagem. Respect!
Sábado, 4 de Maio. Foram os Cassete Riscada que abriram a última noite, oferecendo-nos o seu costumeiro indie pop fresco e tropical. Já os conhecíamos da segunda edição do Capote, mas entretanto os putos são já homens e mulheres feitas, com uma estética precisa e madura. A sua inocência, antes bilhete de identidade, é agora puro estilo.
Os minhotos Malaboos vieram a seguir com o seu pós-hardcore sombrio e emotivo à Linda Martini. Quando até a verdejante Ponte da Barca se rende ao negrume depressivo sabemos que o fim do mundo está à porta. A vocalista tinha uma coolness gótica à Eduardo Mãos de Tesoura, mas além de filmes de Tim Burton intuímos na sua voz uma grande paixão pelos discos da Márcia. E a bateria troava com tal estrondo que o técnico de iluminação receou pela integridade das suas queridas luzes.
Os lisboetas The Quartet of Woah! chegaram com as suas longas barbas, declarando guerra a toda a música feita depois de 1975. Vieram para ganhar, levando tudo à frente, não deixando prisioneiros. “Setenteiros” até à medula, tratando por tu os Hawkwind, os Deep Purple ou os Jethro Tull, esmagaram-nos sob o peso do seu space rock. Vieram, viram e venceram.
A noite na SOIR não podia ter fechado de melhor maneira, com o colectivo Compadres a materializar o sonho de Manuel João de um rap alentejano. No seu âmago são dois DJs de hip-hop, cortando e colando batidas, e escangalhando gira-discos Technics com o seu aprimorado scratching. Mas como nem só de gira-discos vive o homem, a dupla eborense fez questão de ter in loco um baixo funky e uma guitarra bluesy a tornar tudo mais orgânico. A cereja em cima do bolo foram os convidados especiais, cantando e rapando por cima com flow, engenho e arte.
Os mais rijos ainda arranjaram força para rumar à discoteca Praxis, onde se dançou até o sol raiar ao som dos DJs Altamont. Mas tudo o que é bom um dia acaba, é uma verdade antiga. Fica ao menos o consolo: a vida são dois dias e o Capote Fest três…
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Fotografia: Inês Silva
O Capote Fest já é tanto de Évora como as migas e o bom vinho tinto. À quarta-edição, apostou-se na diversidade do cardápio, um palpite que se revelou certeiro.
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integralmentemae · 6 years
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Dia das mães
O dia das mães é uma data memorável e inesquecível para nós mamães homenageadas, mas também é uma época com grande importância comercial, já que costuma ser a segunda época do ano em há grande crescimento de consumo (compra dos presentinhos). Escrevo este post para você que não dispõe de valor financeiro favorável, mas dispõe de tempo, criatividade e o melhor, que todas as mães desejam receber: amor e respeito! Ensinarei a fazer um lindo cartão do tipo faça-você-mesmo (DIY),  é muito fácil (fiz com meu filho).
Cartão coração
O cartão coração nada mais é que uma mão espelhada com outra mão! E para fazer você vai precisar de:
1 folha de papel tamanho A4
1 tesoura
lápis, caneta, o que a criatividade permitir para decorar
Você vai desenhar sua mão sobre o papel dobrado ao meio . Agora corte o contorno da mão, deixando apenas a parte que foi dobrada sem cortar. Quando concluir o corte, você vai abrir as duas mãos e verá que formou um coração na parte dobrada que não foi cortada! Neste exemplo, eu colei as duas mãos em cima de um papel vermelho para o coração ficar vermelho! Agora siga com sua criatividade para decorar e escrever no cartão a homenagem do dia das mães para sua mãe!
Estêvão se inspirou tanto que fez um para cada vovó! Escreveu na palma da mão de papel o nome da avó, (com minha ajuda é claro)! Parece óbvio mas, de fato só fui crer que o melhor presente para nós mães são os filhos, depois que me tornei mãe! Antes, nós, filhos gostávamos de agradar, comprar presentes e mais presentes, mas no fundo o que toda mãe espera de seus filhos é a reciprocidade do amor, respeito, cuidado.
Você que valoriza trabalhos manuais, especialmente aqueles que reutilizam materiais que podem ser reciclados (papel, plástico, garrafas), super indico este canal aqui! Esta artesã simplesmente transforma qualquer coisa que ia direto para o lixo, em um lindo adorno para enfeitar a casa, uma festa, uma comemoração, um presente qualquer. Segue abaixo exemplo dos trabalhos que ela realiza:
Adorno feito com tampa de caixa de uva
Potes de azeitona com flores de papel envernizadas
Garrafas de vinho com flores de papel envernizadas
  Dia das mães com dicas de presentinhos DIY, clique e se inspire! Dia das mães O dia das mães é uma data memorável e inesquecível para nós mamães homenageadas, mas também é uma época com grande importância comercial, já que costuma ser a segunda época do ano em há grande crescimento de consumo (compra dos presentinhos).
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