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#a janela secreta
deppjohnnyforever · 3 months
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filmesbrazil · 3 months
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elliebass · 5 months
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everything has changed — flashback.
Brigar com seu melhor amigo de infância no qual tinha uma agora-não-tão-mais-secreta paixonite estava sendo um pouco diferente dessa vez. Ellie se sentia mais frustrada do que de costume, encarando o celular por diversos minutos enquanto considerava ceder e mandar uma mensagem, mas acabou desistindo e se trancando no banheiro. O dinheiro nem importava tanto assim, provavelmente havia sido só um gatilho depois de horas "presa" na casa da árvore em construção, tentando evitar olhares e se sentindo especialmente tensa quando Matías tirou a camiseta pelo suor iminente do esforço. Ellie pensou nisso e abaixou a temperatura do chuveiro. Às vezes ser adolescente era uma merda. Ela voltou para o quarto após o banho, a cabeça nas nuvens, uma toalha enrolada no corpo enquanto ela cantarolava a música que tocava de seu aparelho de som. Levou um puta susto quando se virou e deu de cara com o corpo do Riegler se esgueirando por sua janela. "FUCKING HELL! You scared the shit out of me!" Exclamou após arfar, segurando mais firmemente a toalha.
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sophiehztter · 20 days
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é SOPHIE HATTER, da história HOWL'S MOVING CASTLE! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ESTUDAR MAIS SOBRE FEITIÇARIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja GENTIL, você é IMPULSIVA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CUIDANDO DA LOJA DE CHAPÉUS DO PAI.
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Ela é dona da Spellbound Hats, uma chapelaria que herdou do pai após o mesmo morrer. A Spellbound Hats é uma loja pequena, mas encantadora. A fachada é acolhedora, com paredes de pedra desgastadas pelo tempo e janelas arqueadas que exibem elegantemente chapéus de todas as formas e tamanhos. Uma placa de madeira entalhada pendura-se sobre a porta, com letras douradas que brilham suavemente, soletrando “Spellbound Hats”. Ao cruzar a porta, você pode sentir um suave arrepio de familiaridade. O ar é carregado de um aroma amadeirado e de um quê de feitiçaria. As prateleiras de madeira escura, repletas de chapéus vibrantes e misteriosos, parecem sussurrar segredos. Alguns cintilavam como estrelas, outros são capazes de mudar de cor como camaleões. Sophie passou tanto tempo de sua vida conversando com cada chapéu criado que, é como se cada um deles tenha uma alma própria!
HCS:
Sophie não se importou muito quando os perdidos começaram a chegar, para ela seria magnífico ter mais pessoas para conhecer! Porém, não pode negar que tudo sempre deu um pouco de medinho. De qualquer forma, isso não é culpa dos pobres coitados que vieram parar aqui.
Tem uma coleção secreta de chapéus que nunca conseguiu vender. Cada um deles tem um nome e personalidade, e ela os organiza por “humor”.
Ama festas, nada a deixa mais contente que grandes eventos. Mesmo que nem sempre acabem bem... aí disso ela tem medo.
Mesmo após a maldição ter sido quebrada, Sophie ainda tem o hábito de esquecer onde coloca as coisas – resultado dos anos vividos como uma senhora idosa. (e suas costas vivem doendo, não é fácil ser velha!)
Desenvolveu sua própria versão de feitiços de limpeza para tornar o castelo habitável. Infelizmente, às vezes esses feitiços têm vontade própria e limpam coisas que não deveriam.
Certa vez, acidentalmente encantou um travesseiro que agora se recusa a deixá-la dormir até que ela ouça suas histórias tediosas envolvendo ovelhas.
Apesar de ter se descoberto uma feiticeira na sua própria história, seu tipo de magia é a básica!
Seu cabelo muda de cor sozinho! Ela ainda não sabe bem como isso funciona.
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mundodafantasia1d · 11 months
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Illicit Affairs
Deixei o perfume na prateleira, havia escolhido aquele especialmente para ele, sabia que ele amava o cheiro desse perfume e eu amava deixar o meu cheiro em seu carro, deixar meu rastros para trás assim ele não pode se esquecer de mim, como se eu nem existisse.
Me certifiquei de que não tinha ninguém olhando, sai escondida pela porta dos fundos enquanto meus amigos estavam na sala jogando uno. 
Ajeitei o capuz do meu moletom e caminhei de cabeça baixa pelas ruas menos movimentadas até o estacionamento vazio onde sempre nos encontrávamos. Avistei o carro preto com vidros escuros estacionado ali, me certifiquei de que não tinha ninguém observando e entrei no banco do passageiro.
- Oi, babe - Niall disse se aproximando para me dar um beijo.
Tentei dar o meu melhor sorriso para ele. Eu amava Niall, mas odiava aquela situação. Disse para mim mesma que eu sempre posso parar, mas aí vi aqueles dois olhos intensamente azuis me encarando e soube que não era tão fácil assim. 
Meu celular vibrou, indicando uma nova mensagem, o peguei em meu bolso para ver quem era.
“Amiga, aonde você se meteu?”
“Só saí para correr, vou estar de volta em breve”
Respondi a mensagem da minha amiga, odiava ter que mentir para meus amigos, bloqueei o celular e voltei o olhar para Niall que me encarava. 
- Estava com saudades de você, babe - ele disse, se aproximando para um beijo. 
- Eu também estava com saudades de você - tentei disfarçar meus sentimentos confusos.
 - Que carinha é essa? - obviamente ele notou que algo estava errado, minha cara me entregava, nunca fui boa em esconder meus sentimentos. 
- Eu estava lembrando de quando nos conhecemos naquela viagem para praia, eu estava com os meus amigos, você com os seus, se lembra? 
- É claro que eu me lembro - ele sorriu. - Você parecia uma sereia, nunca tinha visto uma mulher tão linda como você. 
- Se lembra que fugimos dos nossos amigos e fomos para o seu quarto de hotel? 
- Como poderia esquecer daquela noite? 
- O que começou em belos quartos de hotel, terminou com reuniões em estacionamentos - não quis soar melancólica, mas não pude evitar. 
- Linda, eu já te expliquei - ele disse após suspirar. 
- Eu sei, eu sei - ficamos em silêncio por um tempo. - Essa é a coisa sobre casos ilícitos e encontros clandestinos e olhares de saudade, nasce de apenas um único olhar mas morre um milhão de vezes. 
- Não vai morrer, eu não vou deixar isso acontecer - eu olhava pela janela, não conseguiria olhar em seus lindos olhos azuis. - Você quer terminar, é isso que está tentando dizer? 
- Não, Niall, óbvio que eu não quero. 
- Então me diz qual é o problema? - não consegui dizer. - Você está agindo como uma criança. 
- Não me chama de criança - eu olhei para ele. - Eu tenho direito de ficar chateada com essa situação, Niall. 
- Ta, você tem direito de estar chateada mas pelo menos aja como adulta e vamos conversar sobre isso para resolver ao invés de ficar de cara emburrada. 
- Você quer que eu fale o que sinto? Ta bom, eu sinto como se esse relacionamento fosse uma droga que só funcionou as primeiras centenas de vezes, eu não gosto dessa coisa de casos ilícitos, reuniões clandestinas e olhares roubados, porque tudo isso mostra a verdade uma única vez mas eles morrem. 
- Baby, eu... 
- Não me chame de baby - eu gritei em um rompante que o assustou. - Por favor não me chame de criança e não me chame de baby - ele suspirou e virou o rosto para a janela. - Olhe para essa bagunça esquecida que você me fez. 
- Você acha que eu não quero sair por aí com você? Acha que não quero assumir nosso relacionamento? Eu quero, mas eu não posso. 
- Sabe o que é pior? - eu perguntei e ele apenas me olhou. - Você me mostrou cores que você sabe que eu não posso ver com mais ninguém, me ensinou uma linguagem secreta que eu não consigo falar com mais ninguém, eu me sinto uma idiota. 
- Não fala assim, você não é idiota. 
- Sou, porque eu deveria me valorizar mais. 
- Eu sinto muito por essa situação. 
Ficamos em silêncio por um tempo, o clima dentro do carro parecia mais frio, o silêncio causava calafrios. 
- Por você eu me arruinaria um milhão de pequenas vezes - disse, quebrando o silêncio agonizante.
- Eu não quero te prejudicar, eu sou egoísta o suficiente para não querer te perder mas não ao ponto de te prejudicar. 
- Essa escolha não é sua Niall, eu estou apaixonada por você, eu sabia onde estava me metendo, você deixou bem claro que esse seria um caso ilícito, eu segui em frente porque eu quis, porque eu não consigo ficar longe de você, eu sinto falta desses olhos azuis brilhantes, esse azul que não vi em nenhum outro lugar, sinto falta do seu toque, dos seus beijos, do seu cheiro, da sua voz sussurrando no meu ouvido. 
- Não pense que não é difícil pra mim também. Eu também sinto sua falta, cada segundo que estou longe de você, eu estou desejando que você estivesse ao meu lado. 
- Eu não gosto de ter que me esconder pra te ver, Niall, odeio não poder dizer que estou apaixonada, odeio ter que mentir para os meus amigos, para minha família. 
- Eu odeio isso tudo também, mas você sabe que tem que ser assim por enquanto - ele levou a mão ao meu rosto e o acariciou - Mas eu prometo pra você que um dia eu vou poder te levar por aí em público, segurar sua mão, te levar para jantar e te dar o encontro que você merece, e vamos ter jantares com nossas famílias, vamos sair com nossos amigos e nos beijar em público e todo mundo vai ver o quão loucamente apaixonado por você eu estou. 
- Promete? - perguntei olhando em seus olhos. 
- Eu prometo - eu o beijei e ele retribuiu. 
Ouvir aquilo era tão bom, era uma esperança e isso já era algo para mim. 
Ele me puxou para seu colo, nos beijamos com toda nossa paixão e frustração, apertados ali naquele carro, em um estacionamento vazio, com nossas respirações ofegantes. 
Voltei para casa depois de quase duas horas fora e meus amigos todos tinham reparado meu sumiço.
- Você está corada - minha amiga disse sorrindo maliciosa. 
- Eu estava correndo e está frio lá fora - disse sem graça. 
- Sei - ela me olhou com um olhar de malicia e também de compreensão e se voltou para o resto do grupo. - O que acham de mímica? Eu sou muito boa nesse jogo. 
E assim eles mudaram de assunto e começaram a disputa, se esquecendo do meu sumiço. Já no fim da noite, puxei minha amiga para o canto. 
- Obrigada por mudar de assunto. 
- Não foi nada - ela sorriu para mim. - Se você quiser me contar eu to aqui - concordei, agradecendo por sua amizade. 
Os próximos meses se seguiram com encontros secretos no estacionamento vazio. Continuava falando para mim mesma que isso valeria a pena, mas isso não tornava nada mais fácil. 
Cada vez que precisava contar uma mentira para vê-lo, doía. Cada vez que tinha que deixá-lo naquele estacionamento escuro, doía. Cada beijo, cada lembrança, tudo doía. E então eu via casais caminhando de mãos dadas, rindo juntos, se beijando sem nenhum problema com o fato de ter pessoas ao redor, tudo isso doía, pois era tudo que eu mais queria poder ter com Niall.
Pergunto para mim mesma o porque aceito isso, encontros clandestinos e romances ilícitos, a resposta é óbvia, por amor. Amei Niall desde a primeira vez que o vi, seus olhos tão azuis, a risada, o sorriso, o jeito como ele me olhou que fez eu me sentir o centro do universo. 
No começo foi divertido inventar desculpas e fugir dos nossos amigos para ficarmos juntos, mas agora, a diversão passou e só sobrou o cansaço. Não quero mais ter que me esconder, eu quero poder gritar ao mundo que estou apaixonada, quero Niall ao meu lado, quero ser livre para viver esse amor e ser feliz.
Hoje estava em uma festa com meus amigos, mas com tudo que estava acontecendo eu não estava muito empolgada, estava ali apenas porque fui obrigada pela minha querida amiga. Os meus amigos estavam na pista de dança, eles tentavam me convencer a ir me juntar a eles. 
Niall também estava naquela mesma festa junto com seus amigos, eu o vi assim que cheguei, era como uma força me avisando da presença dele. Nossos olhares se cruzaram, não posso expressar o quanto eu queria andar até ele e o beijar, mas tudo que fiz foi beber a bebida que Liz tinha me dado, nem sei o que era mas era forte e eu tava precisando daquilo. Evitei olhar outra vez na direção que ele estava com seu grupo de amigos.
Observei Liz fazer uma dança estranha e engraçada com Johnny na pista de dança, eu ri enquanto eles faziam sinal com as mãos me chamando para ir fazer parte daquela dança estranha.
Foi quando vi ele se aproximar, ele caminhou decidido até mim, minha respiração parou quando seu braço rodeou a minha cintura me puxando de encontro a seu corpo. Encarei aqueles olhos azuis tão próximos de mim que me faziam perder os sentidos. 
- Niall o que... - ele não me deixou terminar, colocou a mão em minha nuca e me puxou para um beijo.
A princípio não retribui o beijo, estava em choque, não esperava que ele fosse vir até mim e muito menos ser beijada na frente de todos, mas aquilo era tão bom, apenas desliguei meu cérebro, passei meus braços ao redor de seu pescoço e retribui o beijo na mesma intensidade.
Quando separamos o beijo ficamos nos encarando, presos no nosso próprio mundinho. Ouvi um coçar de garganta atrás dele, nós nos viramos e demos de cara com nossos amigos nos encarando. 
- Acho que devo apresentar minha namorada pra vocês - Niall disse e eu quase caí pra trás ali mesmo. 
- Namorada? - eu consegui falar com um pouco de dificuldade, olhando para ele. 
- Namorada - ele respondeu, também olhando para mim - Ou você não quer ser minha namorada? 
- É claro que eu quero, baby - eu respondi com um sorriso no rosto e ele me beijou. 
- Ok, já entendemos, que tal comemorarmos? - Liz gritou e todos gritaram em seguida, eu ri.
Nosso amigos estavam se divertindo todos juntos, dançando na pista de dança, brincando uns com os outros, mas eu e Niall estávamos em nossa própria bolha, nos beijando e dançando juntos, seu braço não saiu do meu redor por um segundo e eu amei aquilo. Trocamos muitos beijos sem nos importarmos com as pessoas ao redor. 
- Nada de estacionamento vazio hoje, quero te levar para um lindo quarto como na primeira vez - ele sussurrou em meu ouvido e eu sorri.
Eu o puxei para mais um beijo que Niall retribuiu a altura, era tão bom finalmente poder beijá-lo e chamá-lo de meu namorado.
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cvlciferdem · 22 days
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𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐀𝐋𝐋 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 𝑖 𝑑𝑖𝑠𝑎𝑝𝑝𝑒𝑎𝑟 𝑓𝑟𝑜𝑚 𝑣𝑖𝑒𝑤
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A Flowtter é um refúgio encantador para aqueles que buscam beleza, magia e um toque de mistério. Com um ambiente amplo e luminoso, graças às suas grandes janelas que inundam o espaço com a luz do sol, a loja convida os visitantes a um mundo de encantamento. A Flowtter é mais do que apenas uma loja, é um portal para um universo mágico, onde a beleza e a fantasia se encontram. A magia tem o seu preço e é feito sob encomenda, aqueles que necessitam de uma entrega imediata devem estar preparados para pagar um valor mais elevado.
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DESCRIÇÃO FÍSICA.
Dizem que muitos estabelecimentos distribuídos pelo reino pertencem ao mago Howl e a sua trupe, Flowtter é uma delas. Uma loja que foi feita com a magia de Calcifer, é um dos vários pontos onde é distribuído, não só chapéus e flores, como também um pouco da magia. Calcifer é o responsável pelo estabelecimento, por desejo dele mesmo, ainda que espalhe para todos que foi obrigado a isso.
No coração da loja, um pequeno ateliê pulsa com a criatividade, onde chapéus únicos são personalizados e meticulosamente confeccionados. As paredes são adornadas com uma variedade de flores frescas, cuidadosamente arranjadas em vasos, que perfumam o ar e embelezam o espaço. Um jardim exuberante se estende ao fundo da loja, abrigando as mais belas flores, que servem de inspiração para os arranjos e são a base para a criação das poções mágicas.
Essas poções, preparadas de acordo com a necessidade de cada cliente, são armazenadas em uma sala secreta, acessível apenas a um seleto grupo de pessoas. Dizem que por trás de uma porta oculta, escondida atrás de uma parede florida, sai um fluxo constante de pedidos urgentes, atendidos com a máxima rapidez e discrição, basta girar a maçaneta e ser autorizado, ou será levado para o lado externo, como se fosse a saída de trás da loja.
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Vagas disponíveis.
Atendente - 1 vaga.
Caixa - 1 vaga.
Aprendiz de magia - 2 vagas.
Aprendiz de magia botânica - 2 vagas.
Alquimista - 1 vaga.
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surrealsubversivo · 1 year
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Agora todos os rancores batem palmas na minha porta
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Não são nem meia noite, e eu já beijei a noite escura umas mil vezes, em silêncio. Rolam rumores pelos bairros de que eu jamais conseguirei lhe esquecer, mas, pouco lhe falam sobre como eu tenho me dado bem com o meu orgulho e ódio. Eu tenho a péssima mania de achar que perdoei com facilidade, mas, quando, percebo lá estou eu: rodeado de fantasmas. A rua é cercada pelo farfalhar das folhas que dançam e dos ratos que se escondem. Éramos como ladrões roubando sentimentos um do outro, e escondendo nas partes mais secretas de nossas almas. Eu bisbilhoto as janelas dos prédios, enquanto a minha alma pega fogo.
Agora, todos os rancores batem palmas na minha porta, como visitas insistentes pedindo para entrar.
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Poderia deixar passar,mas nem sempre soube como eram os relacionamentos entre homem e mulher,sempre fui muito requisitado pelas meninas nos tempos de escola,era um ótimo atleta,tirava grandes notas e vamos deixar a modéstia de lado,era o maior gato,tinha um rosto lindo,moreno,alto do tipo sensual como dizia uma canção dos anos oitenta,tirei a parte do amante profissional,os tempos eram outros,valia muito mais meu conteúdo do que meu rostinho angelical,nem sempre fui velho como dizem meus sobrinhos na hora da zueira,mas meu primeiro amor foi uma mulher uns dez anos mais velha,eu tinha uns treze, quase quatorze,ela era casada,trabalhava em uma empresa aqui perto de casa e o marido era guarda noturno,e sabem o ditado, quando o gato sai,os ratos fazem a festa,mas eu não era um rato,era gato fazendo a festa com a gata da mulher dele, ficavamos de boa na paquera secreta,a noite pulava a janela da casa dela,mas sempre quando esquentava a bagaça,algo acontecia, fomos dormir juntos uns três meses depois,mas antes disso ela tocava minhas partes e eu mergulhava igual doido nas dela,nem sabia o que tava fazendo,só queria mostrar serviço,e um dia ela me disse,amor toda vez que estamos juntos assim,fico com a calcinha toda molhada, não soube o que dizer na hora,uma vizinha veio emprestar algo e eu ligeiro vesti as roupas e vrummmm,vazei pela janela,vim bufando rua a fora,num breu danado,entrei no quarto chutando tudo,meu irmão gritou,tá louco,falei, tô mesmo,que azar descarado,tanta mulher me querendo,e fui me envolver logo com uma mijona,essa moça com sotaque confundiu a minha cabeça,mas eu era muito lindo,disso eu tinha certeza.
Jonas R Cezar
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Domingo - Vasárnap Portas (e janelas) de Lisboa Lisszabon ajtói (és ablakai) #encontreiaminhaterra #carasdeLisboa #hazáratalálva #BoaLisBoa #portas #azul #faded_world #doors #minimal #perdidoemLisboa #lisbonmoves #portugalglory #minhalisboasecreta #aminhalisboa #MyPerspectivePt  #perdidoemPortugal #retratosdavida #coresdelisboa  #lisboa #dream_dealer_lisboa  #lisboncolors #lisboacolorida #lisboamaravilhosa #ruasdelisboa #segredosdeLisboa #Lisbonworld  #maravilhasdelisboa  #streetphotography #streetphotos #visitlisboa (helyszín: Lisboa Secreta) https://www.instagram.com/p/Cnb5pHVId6j/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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opoetacicatriz · 2 years
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Torrada seca e sem margarina.
   O simples ato de produzir com eficiência parece simplesmente tão distante que praticamente me acomodo com a sua impossibilidade. Quando fui olhar, minhas mãos já estavam suando, eu fitava fixamente para além da minha janela -- qualquer coisa parecia mais interessante. Minhas inseguranças voltaram e eu me forcei a fazer algo a respeito, vou me ocupar a cabeça e em breve volto a estudar. O "ocupar" ocupou tempo demais e eu não melhorei. As inseguranças que martelam a minha cabeça pregam nela sempre a minha afronta aos problemas de vivermos em sociedades -- e eu não escrevi o plural equivocado -- as exigências, as desconfianças e a morte lenta que acompanha o individuo.
   Primeiro, eles lhe tiram o prazer de fazer por fazer, depois? Te iludem explicando que a meta é prioritária ao caminho. Te ensinam que não se deve crer em mais ninguém, em mais nada -- mas reforçam um positivismo tão falso e narcisista --, porra, eu só queria poder ser verdadeiro comigo mesmo. Encontrar minhas falhas como um técnico em eletrônica encontra em um computador pessoal, os malwares e trojans que infectam a minha alma com ameaças fantasmas e guerras secretas.
   Eu só queria ter mais culhões de poder fazer as coisas no ritmo certo. De poder comer a torrada do saber com margarina de aproveitamento e saboreá-la, degustando-a por ser a coisa mais gostosa que se há. 
   De não ter de sentir seu gosto amargo e seco na boca. De não ter algo seco entalado na garganta. De conseguir expelir algum mínimo lacrimejo, para ver se libero uma migalhinhazinha de leucina-encefalina e me sinto melhor -- e de me emputecer por não sair nada. De tentar gastar a energia da raiva mas se manter em falso e parcimonioso silêncio. De poder evitar de mentir a minha mãe, que quando passa no quarto e pergunta "engasgou, filho?", eu responder com uma de mil e uma mentiras quaisqueres, como a breve e rústica:
- "Não mãe, está tudo bem."
-Do Poeta Cicatriz
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deppjohnnyforever · 6 months
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filmesbrazil · 4 months
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escritorvermelho · 1 year
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Revanche, tiferino clérigo História Era uma noite agourenta quando Ralishaz jogou seus dados e decidiu que o filho de uma cartomante rhennee e um mercador baklunish viria ao mundo com a pele vermelha e calombos de chifre na cabeça, herdeiro de Asmodeus. A cartomante enlouqueceu e morreu, crendo-se vítima de uma maldição; o mercador, habituado a viajar e navegar, teve a cabeça aberta para entender que aquela criança com sangue de diabo era meramente seu filho — e o criou, o melhor que conseguiu.
Ralishaz riu da benevolência equivocada do mercador, e azarou seus esforços honestos, e os negócios foram de mal a pior. O mercador foi forçado a recorrer a acordos sombrios e negociatas escusas, a burlar impostos e contrabandear para ter o suficiente para ele e o filho. O menino sofreu a rejeição que todos os tiferinos sofrem, mas persistiu, acreditando que tudo ficaria bem se seguisse os ensinamentos do pai: aprendeu a desarmar o temor das pessoas com o charme, aprendeu a fazer amigos com a bela voz, aprendeu a vender e a levar vantagem. Aprendeu a importância de jogar.
Ralishaz riu do otimismo do rapaz e jogou seus dados de novo: seu pai foi acometido de doença, tanta doença que parecia velhice adiantada. A essa altura, o rapaz já era mais moço, e assumiu os negócios do pai, e trabalhou levando contrabando, e fazendo amigos escusos, e oculto à margem da lei. O tiferino conheceu Valentina, uma promissora estudante das artes arcanas, que se encantava pelo rapagão ousado de pele vermelha e voz profunda, e escapava das tarefas de sua mestra severa para farrar com ele, nas tavernas e ruas escuras da cidade; amavam-se, como se amam os jovens, sem pensar muito. Tudo ia bem.
Ralishaz pegou seus dados para jogar.
Nessa época, a coroa de Keoland levava guerra às fronteiras norte acima, e numa das embarcações de contrabando veio junto um espião das forças inimigas. O espião, que jazia de ferimento de morte, suplicou ao rapaz que levasse um documento a um nobre na capital. O tiferino aceitou, mais pelo desejo juvenil de se aventurar numa missão para atender o último pedido de um moribundo — e que apenas por coincidência era também generoso para lhe pagar uma gorda algibeira cheia de ouro por um mero serviço de correio. O que poderia dar errado?
Ralishaz riu das intenções do rapaz de ser aventureiro. Jogou seus dados, e um inspetor que já não gostava dele (nem de nenhum tiferino) abordou-o, e pressionou-o, e tomou a carta. Escrita em código, em caracteres de Celestial — que o rapaz não sabia ler —, eram informações cruciais do fronte, números de soldados, localização de covis. Era a esperança da rebelião, era a fraqueza final que permitiria a Keoland esmagar seus inimigos. Não houve clemência.
Valentina, que o esperava naquela noite, ficou na janela esperando sem saber.
Naquela noite, o tiferino foi agrilhoado, amordaçado, e levado para um forte numa ilha recém-tomada dos Príncipes do Mar. No lugar, amontoavam-se inimigos do reino, piratas capturados, desafetos da nobreza e miseráveis que não tinham a quem recorrer. Condenados justa e injustamente, inocentes e culpados, ladrões, patifes, mendigos, loucos, tolos e principalmente, inocentes. Ralishaz gargalhava, e o tiferino emudecia.
Na prisão, depois de enlouquecer e voltar à sanidade, o tiferino esqueceu o próprio nome. Lembrava-se apenas de Valentina. Chicoteado, humilhado, vivendo de pão fétido e água de chuva, o rapaz morreu.
Em seu lugar, restou apenas Revanche.
Ralishaz jogou seus dados novamente. Os Príncipes do Mar invadiram o lugar, soltaram velhos aliados e se esbaldaram em soltar também toda sorte de gente inocente e culpada, suja e louca, vil e inocente que estava agrilhoada ali. Revanche escapou junto. Ofereceu seu quinhão de serviços no mar, antes de Ralishaz jogar seus dados e uma tempestade fazer o navio naufragar.
Revanche acordou numa praia, de uma ilha que não estava nos mapas de Keoland e nem nas rotas secretas dos Príncipes do Mar. Nela, um velho em trapos, de cajado, segurava um baralho e um símbolo sagrado: três ossos cruzados. O velho sorriu desdentado, bafejou impropérios. Entregou o baralho e o símbolo ao náufrago, Revanche.
Revanche conversou com o velho. Sobre essa conversa, ninguém sabe nada. Diz-se que foi com ele que aprendeu rituais sombrios, magia dos deuses. Se esse velho era um sacerdote, ou o próprio Ralishaz, é impossível saber.
Alguns meses depois, um homem de manto escuro esfarrapado chegou em Saltmarsh. Arrumou trabalhos escusos. Estivador, capanga, chantagista, punguista, e, depois de semanas suficientes, contrabandista. Fez amigos aqui e ali, tornou-se um rosto conhecido e amigável — mas nunca confiável. Fez muito dinheiro, para gastá-lo todo com apostas, bebidas e mulheres. Nenhuma palavra sobre seu próprio passado; sua fala mansa e enervantemente calma, proferindo adágios sobre a futilidade de planos, de leis, de esperanças.
Olhos escuros como azeviche, de íris brancas como o vazio eterno.
— Vamos jogar, e jogar, e jogar, até perder tudo que temos? Não há diversão melhor.
Aparência física:
Revanche é um tiferino de 1,90m, cerca de 80 kg, largo e fisicamente imponente. Ele possui a pele vermelha clara como sangue e o cabelo preto como basalto. Os chifres são curvados e altos, pretos na base e gradualmente vermelho até pontas totalmente vermelhas. O cabelo é preto e comprido, oleoso, repartido no meio, com mechas longas. Ele possui um bigode e barbicha finos, com resquícios de barba por fazer ao longo do queixo. A expressão facial é sempre neutra ou com um sutil sorriso sarcástico.
No dia a dia, ele parece vestir um manto cor de carvão, cobrindo o corpo totalmente. Ele tem um colar com o símbolo sagrado de Ralishaz: um círculo com três ossos cruzados no centro. Em missão, ele veste uma armadura de escamas, empunha escudo e porta uma maça. PS: Abaixo algumas imagens avulsas pra ajudar a formar a imagem dele na cabeça
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princesasapatona · 1 year
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onde: quarto do príncipe.
Quando Antoinette acordou, era o meio da madrugada. A primeira percepção que teve enquanto os sentidos começavam a despertar foi de que não se encontrava na ala hospitalar. Deitava-se na cama dela, no conforto familiar de seu quarto. A segunda percepção foi a dor ao tentar se levantar. Um ganido reverberou na garganta dela, cada movimento exigindo um esforço excruciante. Ela já tinha se machucado incontáveis vezes: caindo de cavalo, levando a esgrima à sério demais e aquela vez em que quebrara o pé pulando da janela para escapar de um guarda — mas nenhuma dor se equiparava àquela. Cada lufada de ar fazia os pulmões arderem, e ela precisou de muita força de vontade para se colocar de pé, apoiando a mão na cabeceira da cama. "Merda de Seleção." Praguejou. A terceira percepção foi de que, dor ou não, ela precisava ver André. Olhou na direção da porta. A luz amarelada do corredor penetrava por debaixo dela e a sombra dos sapatos da guarda real serviam como lembrete: se quisesse sair do quarto, precisaria fazê-lo em silêncio e pela passagem secreta. Com dificuldade, caminhou até um dos quadros que adornavam o cômodo, tateando-o até que ouvisse clique e a porta se abrisse. Conhecia aquela passagem como a palma da sua mão. Embora no escuro, sabia qual direção tomar para que chegasse ao quarto do irmão, não sendo um caminho longo uma vez que as acomodações da família real dividiam o mesmo andar. Incerta se àquela altura da noite André estaria acordado ou não, empurrou a entrada secreta do cômodo alheio com o pé, tentando não fazer barulho para não alertar os guardas dele. O quadro se abriu, mas não o suficiente para que Antoinette o atravessasse. "Uma ajudinha seria bem vinda." Arfou ao ter o vislumbre de uma luz de cabeceira acesa e André sentado à sua escrivaninha.
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omnia-mecum-porto · 1 year
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Sentada em frente a minha janela neste sábado de sol, eu me coloco em meio de duas realidades, eu lembro da garota que fui e em muitos momentos da vida nunca acreditou que chegaria aqui. Sentada na minha cadeira em uma sacada de frente ao mar, uma de suas paixões "o Mar". Sendo realmente amada, sendo realmente viva. Olhando naquele túnel do tempo, escondida dentro daquele velho guarda roupa esperando que aquela dor passa-se esperando que aquele pesadelo acabasse, olhando neste túnel do tempo, este momento não parece real. Essa vida não parecia possível. No aqui agora eu me sinto mais feliz e mais viva que eu já me senti em uma vida toda e olha que são 37 anos de vida. Nas particularidades deste túnel do tempo, em um momento exato lá atrás eu construí esse sonho, eu lembro quando me disseram que seria impossível morar na praia, que pessoas pobres só podem sonhar conforme a sua realidade, eu lembro escondida dentro daquele guarda roupa que escondido dentro de mim esse seria meu sonho. E viveria com ele ali na minha caixinha secreta, a caixinha que eu visitava quando eu era abusada, quando eu apanhava, a caixinha que me fazia não desistir, ali eu arrumei um amor, um mar, um gato e cachorro, o sol, o vento, minhas pegadas na areia, ali eu era feliz. Quando eu vivia aquilo que acontecia ali naquele agora naquela fração de tempo que eram horas e as vezes dias eu não tinha forças pra entrar na minha caixinha, e por alguns momentos eu acreditava que minha vida todinha seriam aqueles dias, aqueles anos, aquelas pessoas, aqueles pais, aquela solidão. Era um buraco fundo no meu peito. E era do meu tamanho. Apesar de todos os pesares, e de alguns momentos de luz, calor e amor, de alguns momentos de família perfeita, de férias na vó, na vida real eu era apenas um peão na vida dessas pessoas. E mesmo assim sempre acreditei que eu merecia ser amada, eu sempre fui boa, e Deus prometeu o paraíso a seus filhos, e meu paraíso estava ali na minha caixinha. Hoje eu vivo, de verdade, é tudo real, a minha caixinha, infinita diante dos meus olhos, embaixo dos meus pés, ao alcance das minhas mãos. Apesar de toda dor E solidão, eu que já morri tantas vezes dentro daquele guarda-roupa velho, hoje vivo a minha caixinha da felicidade, muitos falam que eu sonho demais, mas foi isso que me trouxe ate aqui, foi o sonho. É difícil acreditar que a mulher que eu sou, sobreviveu ao inferno da criança que eu era, ou que era ser EU, se não fosse a realidade e as historias que eu criava pra MIM mesma, teria me jogado naquele rio, naquele dia de chuva onde ninguém se preocupava com a menina princesa que era educada e não incomodava, QUE NUNCA INCOMODAVA NINGUÉM...
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As aventuras das três espiãs demais
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Havia muito sangue espalhado pela sala.
Havia sangue sob a mesa, parede e até mesmo nas minhas roupas.
Costurar aquelas partes de boi não foi ad fácil, e eu não esperava que fosse espirrar tanto sangue como aconteceu.
Mas agora está feito, e eu e Castiel finalmente conseguimos trazer à vida a nossa mais nova criação: "Boixodia".
Nova não é bem a palavra, mas antiga também não se encaixaria bem.
Assim que terminamos a costura, Castiel começou a falar empolgado sobre o que faríamos em seguida. 
"CARALHO, ALEXYYYY, AGORA QUE TEMOS NOSSO BOIXODIA, A GENTE VAI PEGAR AQUELE FILHO DA PUTA DO NATHANIEL E ENFIAR ESSA COISA NA CARA DELE!"
Castiel estava radiante com a nossa realização. 
"Cara, isso é tão foda! Olha só como ele solta ácido!", exclamou, apontando para a criatura. "Agora, o que vamos fazer com ele?” Eu não tinha a menor ideia. 
"Não sei, talvez possamos usá-lo como arma secreta contra nossos inimigos?", sugeri. 
"Ou talvez possamos estudá-lo e ver como funciona?" sugeri mais uma vez.
Castiel balançou a cabeça em negação intensa. 
"Não, cara, isso é chato. Vamos fazer algo mais divertido com ele. Talvez possamos usá-lo em shows!" Eu franzi a testa em dúvida ao ouvir sua afirmação. 
"Shows? Como assim?" 
"Shows de rock, cara! Nós podemos trazer ele para o palco e deixar ele soltar ácido enquanto eu toco guitarra! Seria tão foda!"
"Castiel, isso é completamente louco", eu disse, mas ele já estava muito animado com a ideia.
“PORRA ISSO É LOUCO?! E TRAZER UM BOI DE VOLTA A VIDA É DE BOA NÉ? SE FUDER ALEXY. Vamos fazer isso! Vamos precisar de alguns acessórios, é claro. Talvez possamos pegar algumas luzes e fogos de artifício, para dar um efeito ainda mais legal. E vamos precisar de algumas roupas novas também." Eu suspirei. 
"Calma, Calma, Castiel. Vamos pensar direito nisso antes de fazermos algo muito louco. Castiel, isso é muito arriscado. E se alguém descobrir o que fizemos? Fora que isso não tem sentido ALGUM! Olha, eu concordei em fazer isso porque tava entediado, mas essa merda toda que tu tá falando tem logica alguma! Um show?!"”
Ele deu de ombros. "Eles nunca saberão. Nós somos discretos. E, de qualquer forma, é melhor do que simplesmente deixar Boixodia na sala de experiências para sempre."
“Não tem como ser discreto com um boi que solta acido em UM PALCO DE SHOW Castiel!” eu exclamei.
Mas ele insistia incansavelmente que a ideia dele era genial.
Por que concordei com isso mesmo?
Eu não tinha como argumentar com isso. Castiel sempre foi teimoso, e quando ele tinha uma ideia em mente, nada poderia detê-lo. Parecia a Boreal, então só segui o fluxo, tava entediado mesmo.
Então, nós começamos a planejar o show. Castiel passou horas criando uma nova música para tocar enquanto Boixodia soltava ácido. Eu, por outro lado, passei todo o meu tempo estudando a biologia da criatura e tentando entender como ela funcionava.
Eu realmente não estava levando aquilo a sério.
Mas, infelizmente, nem tudo correu como planejado. Enquanto ensaiávamos para o show, começamos a perceber que estávamos sendo vigiados. Sempre que olhávamos pela janela, víamos carros pretos estacionados do lado de fora do prédio em que estavamos, que alias, era o antigo apartamento do Castiel.
Eu tentei avisar Castiel sobre isso, mas ele não queria ouvir.
"Eles não podem fazer nada, cara. Nós não estamos fazendo nada de errado", disse ele, ignorando completamente o fato de que tínhamos costurado um boi morto e o havíamos ressuscitado como uma criatura que solta ácido.
Mas, é claro, isso era apenas o começo dos nossos problemas. 
"OK, Castiel. Mas precisamos planejar direito. Vamos para o laboratório e estudar as propriedades desse Boixodia antes de sair por aí causando o caos." "PORRA, ALEXY, VOCÊ É MUITO CHATO. MAS TUDO BEM, VAMOS PARA O LABORATÓRIO." Fomos para o laboratório da faculdade e começamos a estudar o Boixodia. Descobrimos que ele soltava ácido quando ficava nervoso ou excitado, e que sua força física era enorme. Mas, ao mesmo tempo, ele parecia ter uma inteligência limitada. "PORRA, ALEXY, ISSO É INCRÍVEL. IMAGINA O QUE PODEMOS FAZER COM ESSA PORRA?", disse Castiel, empolgado. "Sim, mas precisamos ter cuidado. Não podemos deixar que essa coisa saia do controle. Precisamos encontrar um jeito de controlá-lo." Ficamos horas estudando o Boixodia, até que Castiel teve uma ideia. "PORRA, ALEXY, EU TENHO UMA IDEIA. E SE USARMOS A MÚSICA PARA CONTROLÁ-LO? AFINAL, ELE É UMA ABERRAÇÃO, NÃO É? E TODA ABERRAÇÃO GOSTA DE MÚSICA." Aquela ideia parecia meio maluca, mas, ao mesmo tempo, fazia sentido. Decidimos testá-la. Castiel começou a tocar sua guitarra e, para nossa surpresa, o Boixodia ficou calmo e até parecia gostar da música. "PORRA, ALEXY, ISSO É INCRÍVEL. AGORA PODEMOS CONTROLAR ESSA PORRA. VAMOS LÁ, VAMOS PARA AS RUAS. QUERO VER A CARA DO NATHANIEL QUANDO ELE VÊ ESSA ABERRAÇÃO." 
“PORQUE VOCÊ QUER MOSTRAR ISSO PRO NATHANIEL?! NÃO TEM SENTIDO!” 
“PORQUE ELE É CONTRA E ACHA IMPOSSÍVEL!” eu só consegui respirar fundo e voltar aos meus afazeres.
Eu confesso que estava divertido nosso experimento, e nós realmente fizemos essa aberração com a intenção de deixá-la jogada nessa linha temporal pra que Lysandre tivesse que lidar com ela, mas vendo a empolgação em fazer merda do Castiel me contagiou.
Eu notei mais uma vez que alguém estava nos observando pela janela e cutuquei discretamente o Castiel.
“Castiel… Alguém realmente está nos observando, e isso não é bom…” Castiel dessa vez não ignorou.
“Alexy, é o seguinte, vou fingir como quem não quer nada lá fora pra ver se descubro algo, me espera aqui com o Boixodia.” ele falou baixo, em tom sério e com um rosto tão sério quanto. Esse Castiel é um gostoso mesmo, nossa, fico até sem ar pensando naquela cara que ele fez.
Quando ele fala serio me faz até sentir coisas.
Eu continuei agindo normalmente para as pessoas que nos vigiam não notarem nada de diferente, mas estava de olho na situação toda enquanto Castiel ia lá fora verificar esses “espiões”.
Castiel voltou discretamente como quem só foi pegar algo pra bebermos.
“Acho que são de alguma organização governamental Alexy. Pode ser algo do Lysandre ou até mesmo daquela organização que perseguia a Boreal. Temos que ficar ligados.” ele dizia baixo enquanto me entregava um energético.
Eu só acenei positivamente sorrindo pra ele naturalmente, porém, pensativo sobre o que eu faria.
De repente, ouvimos um barulho alto e o som de portas sendo arrombadas. Castiel e eu nos olhamos em pânico. 
"Merda, eles descobriram!", eu gritei, enquanto corria para tentar encontrar um lugar para nos escondermos. 
Castiel pegou Boixodia e correu para fora da sala, tentando escapar pela porta da sacada, que também estava cercada, ele volto rapidamente e já gritou comigo enquanto me puxava pra fora empurrando os agentes e puxando o Boixodia pra um esconderijo na área de limpeza do prédio, ele morava ali, obviamente ele conhecia bem o local.
"PORRA, ALEXY, NÓS TEMOS QUE AGIR RÁPIDO ANTES QUE ESSA ORGANIZAÇÃO GOVERNAMENTAL CHEGUE AQUI. ELES VÃO FAZER DE TUDO PRA NOS PARAR."
Eu sabia que Castiel tinha razão. Aquela organização governamental estava atrás de nós sabe-se lá a quanto tempo, talvez há dias e não podíamos nos dar ao luxo de ficar esperando. Especialmente com a missão importante que estávamos fazendo com a Boreal. Vamos ser sinceros, Castiel e eu só queríamos trollar o Lysandre, não era como se estivéssemos fazendo algo realmente importante com o Boixodia. Precisávamos agir rápido.
“Eu tive uma ideia, Castiel.” falei já saindo do esconderijo.
Eu fiquei para trás, tentando distrair os invasores enquanto Castiel fugia com a nossa criação.
Eles me encontraram rapidamente e me capturaram antes que eu pudesse sair do prédio. Mas ei me sentia seguro, afinal, sabia que o Castiel não me deixaria pra trás.
Fui levado para uma van preta, onde me prenderam em uma cela pequena e escura. O carro começou a se mover, e eu fiquei me perguntando o que diabos estava acontecendo.
Eu sabia que estava em encrenca.
Fiquei em silêncio, tentando descobrir o que poderia dizer.
"Responda-me", o homem ordenou. 
"O que vocês faziam naquele quarto com pedaços de carne?".
Ali eu decidi meter o louco e sim, cedi e comecei a contar tudo o que tinha acontecido, era tudo muito absurdo, então nada mais justo. 
Falei sobre como tínhamos costurado o boi morto e como Castiel tinha ficado animado em usar a criatura em um show de rock. 
"Nós não sabíamos estarmos fazendo algo errado", eu expliquei bancando o inocente, mas, no fundo, eu queria rir muito da situação.
Medo é algo que já perdi tem tempos. E pudor eu nunca tive.
O cara estava entre acreditar e desacreditar. Ele provavelmente se questionava sobre a veracidade da história e sobre o quanto tínhamos de QI naquele momento.
Notei que eles estavam em contato com alguém, não faço a mínima ideia de quem.
Mas podia ouvir as vozes do outro lado da linha. 
Parecia que estavam tentando confirmar a nossa história e alguém confirmava a veracidade de alguma forma. 
Enquanto isso, eu aproveitei para avaliar o local em que estava preso. Era uma cela pequena dentro da van, sem janelas, com uma única porta de metal. Eu sabia que não seria fácil escapar dali, mas também não podia ficar parado esperando pelo pior. 
De repente, ouvi um barulho de explosão vindo de fora. Era como se algo tivesse sido arremessado contra a van. 
As vozes que eu ouvia pelo rádio ficaram agitadas e comecei a ouvir gritos e disparos. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas estava claro que alguém estava tentando nos resgatar. A porta da van se abriu bruscamente, e eu vi Castiel sorrindo para mim. "Vamos sair daqui, Alexy!" ele gritou, e me puxou para fora da cela. 
Nós corremos para fora da van, pulando por cima dos corpos dos agentes caídos no chão e subindo no Boixodia que estava com uma cela.
E assim, saímos para as ruas com o Boixodia, controlando-o com a música, sim, Castiel o fez. As pessoas olhavam para nós com medo, mas nós estávamos tão empolgados que nem ligávamos para isso.
Era realmente emocionante fugir do governo montado em um boi zumbi que expelia acido e era controlado por música.
Era a coisa mais sem noção que eu já vi na vida, mais do que minha cunhada ser um alienígena ciclope de outra dimensão.
Eu não ligava pros civis nos vendo, o que realmente me preocupava era a reação daqueles que estavam atrás de nós. Eu sabia que não era uma simples coincidência que estávamos sendo perseguidos. Eles estavam atrás de algo grandioso, algo que poderia mudar tudo. E isso, sem dúvida, tinha a ver com a nossa criação.
“Cara, que loucura foi essa que a gente fez?” perguntou Castiel, olhando para a criatura diante de nós nos levando pra longe e rindo. 
“Boixodia 2.0, meu amigo! Esse sim valeu a pena! Essa tua ideia de controlar ele com musica foi genial!” respondi, rindo. 
“Agora que tem dois…Criamos uma nova espécie!” Castiel falava no auge de sua empolgação.
“De qualquer forma, precisamos nos esconder. Eles estão chegando cada vez mais perto. Quem são ‘eles’?” perguntei, desconfiado e pensativo enquanto notava que os agentes estavam atrás de nós.
“Ainda não sei. Mas tenho um palpite.” ele respondeu, olhando com uma expressão séria. 
“E qual é esse palpite?”
“Nathaniel.” 
“O quê? O Nathaniel? O cara que viaja no tempo e é super religioso? O cara todo certinho? Qual o sentido disso?? De onde tirou essa ideia Castiel??” Eu estava surpreso com sua resposta, mas curioso até onde seu raciocínio iria. Até porque não tínhamos Nathaniel nessa linha, pra ser sincero, não tinha mais ninguém aqui. Armin do passado levou todos para locais diferentes. 
“Sim. Ele é capaz de coisas que você nem imagina. E eu tenho certeza de que ele está por trás disso tudo.” Castiel insistia. Eu realmente não via sentido ALGUM na lógica dele.
“Mas porque justo o Nathaniel?” perguntei, ainda sem entender. 
“Eu não sei exatamente. Talvez ele esteja tentando nos impedir de fazer algo grandioso. Talvez ele esteja tentando impedir a criação de uma nova espécie. Mas não importa. Precisamos fugir.” ele insistia tão sério na ideia que comecei a cogitar real.
“E para onde vamos?” perguntei preocupado.
“Eu tenho um amigo que pode nos ajudar. Ele mora em uma cidade próxima daqui. Vamos para lá pedir ajuda.” Castiel dizia.
“Sabe que estamos em outra linha né? Você tem amigos aqui?” perguntei.
“Obvio, acha que estamos esses meses todos aqui e não interagi com ninguém?” Castiel sorria.
“Tudo bem, vamos nessa. Mas se a gente for pego, eu vou dar um soco em você com a Boreal.” falei rindo. 
“Relaxa, Alexy. Eu sou forte o suficiente para nos proteger.” disse Castiel, erguendo os braços e mostrando seus músculos. E que músculos… Abençoadas sejam Ambre e Boreal que deram pra esse gostoso.
“Eu não tenho dúvidas quanto a isso. Mas é melhor não subestimarmos nossos inimigos. Eles estão atrás de algo muito importante. E não vamos deixá-los nos pegar.” respondi.
Assim, com o Boixodia em mãos e a perseguição dos misteriosos inimigos cada vez mais intensa, eu e Castiel partimos em direção à cidade vizinha em busca de ajuda. 
Mas o que encontraríamos lá seria muito mais do que esperávamos. 
Depois de alguns minutos de corrida, finalmente encontramos um esconderijo seguro, ou pelo menos achamos que era seguro. 
Era uma pequena cabana no meio da floresta, e a porta parecia estar aberta. 
Entramos, e Castiel logo trancou a porta atrás de nós.
“Merda, estamos fodidos” disse ele, agitado. 
“Calma, acho que ninguém nos viu” respondi, tentando acalmar meus nervos e consequentemente os dele também. 
“Como você sabe? E se eles tiverem câmeras escondidas ou algo do tipo?”
“Bem, não tenho certeza. Mas não podemos entrar em pânico agora, precisamos pensar em um plano para sair daqui e ir ver esse teu amigo.” falei.
“Eu tive uma ideia.” disse Castiel, animado puxando o celular. 
“Lembra que eu tenho um amigo que mora perto daqui? Ele é um cara forte e pode nos ajudar. Era pra casa dele que eu estava indo.” quando o Castiel descreveu eu comecei a me lembrar de alguém com essa discrição.
“Você quer dizer o Rodrigue?” perguntei, lembrando-me do amigo de Castiel que era famoso por sua força física. 
“Exatamente! Vou ligar para ele agora. Ele deve conhecer bem essa região. Estamos tentando despistar os caras lá então assim vai ser melhor.” Castiel não parava de olhar as janelas.
Castiel pegou seu celular e discou rapidamente um número. Depois de alguns segundos, alguém atendeu do outro lado da linha.
“Rodrigue, sou eu, Castiel. Preciso da sua ajuda. Estamos em uma cabana no meio da floresta, cercados por pessoas perigosas. Você pode vir aqui e nos ajudar? Eu te envio a localização”
Eu ouvi a voz de Rodrigue do outro lado da linha. Ele parecia estar um pouco relutante em ajudar, mas depois de algum tempo, finalmente concordou em vir nos buscar.
“Ele está a caminho” disse Castiel, animado. 
“Vamos ter que esperar um pouco.”
“Ótimo. Enquanto isso, podemos tentar descobrir mais sobre essa organização.” sugeri já puxando o celular e tentando saber mais. Nessas horas meu irmão seria de grande ajuda… Ele com certeza descobriria mais dados dos nossos perseguidores mesmo se ele só tivesse acesso a um tamagochi ou uma calculadora.
Enquanto eu tentava descobrir algo, Castiel sugeriu de vasculhar a cabana, e assim o fez.
Eu logo desisti ao notar que não encontraria nada, eu não sou meu irmão, infelizmente. Assim como dele não entende nada de bio medicina, eu não entendo nada de computadores.
E assim, começamos a vasculhar a cabana, procurando por qualquer coisa que pudesse nos ajudar a descobrir mais sobre a organização ou sobre a cabana em sí. 
Encontramos alguns documentos e arquivos, mas nada que fosse muito útil. Parecia ser só coisas do antigo dono da cabana.
Depois de algum tempo, ouvimos um barulho do lado de fora da cabana. Castiel correu para a porta e a abriu, revelando Rodrigue do outro lado.
“Vocês estão bem?” perguntou Rodrigue, com sua voz grave. 
“Estamos bem, obrigado por vir.” disse eu, aliviado. 
“Sem problemas, cara. Vamos sair daqui antes que seja tarde demais.”
Rodrigue nos guiou para fora da cabana e começamos a correr pela floresta. Atrás de nós, podíamos ouvir os sons dos helicópteros e dos carros da organização, mas conseguimos despistá-los.
A perseguição estava REALMENTE muito séria.
O Boixodia já tinha derretido metade do caminho, e isso me preocupava, era quase como brincar de João e Maria e deixar migalhas de pão no caminho pra nos encontrarem.
Aquele rastro de ácido era realmente preocupante.
Finalmente, chegamos a uma estrada onde um carro tipo caminhonete que nos esperava. Entramos no carro e colocamos os Boixodia na traseira, Rodrigue dirigiu o mais rápido que pôde, levando-nos para longe da floresta.
“Acho que conseguimos” disse Castiel, sorrindo. 
“É, acho que sim” concordei, aliviado.
Infelizmente o carro começou a parar, o Boixodia havia corro a parte traseira do carro inteira e isso danificou seriamente o carro.
Rodrigue não parava de xingar.
“MERDA MERDA MERDA!! E AGORA?!” os helicópteros começaram a se aproximar e cercar o carro. Eles estavam em nossa cola.
Nós tivemos que sair do carro.
“Acho que vamos ter que lutar.” Castiel dizia.
“Que merda você me enfiou, seu filho da puta.” Rodrigue respondia em posição de combate.
Eu mesmo sem super força sabia que poderia ser útil, tanto na questão de estratégia quanto em luta corporal comum, então me posicionei com eles.
Estávamos completamente cercados, mas tinha um carro maior no meio.
Foi então que ouvimos um barulho de porta desse carro se abrindo enquanto vimos que havia uma equipe de agentes do governo nos cercando. 
Castiel sacou sua guitarra das costas e parou ao lado do Boixodia, ele estava pronto para lutar, enquanto eu tentei pensar em uma maneira de fugir. 
Foi quando ouvi Nathaniel rindo saindo de dentro do carro central.
"Parabéns, vocês conseguiram", ele disse, aplaudindo sarcasticamente.
"Eu não achava que vocês conseguiriam trazer essa abominação à vida, mas vocês provaram que são ainda mais estúpidos do que eu pensei." ele continuava a dizer.
Era o Nathaniel amigo do Armin do passado, o que tinha vindo pro nosso lado.
“Porra eu sabia que tu era traíra!” Castiel dizia.
“Traíra? Vocês estão amigos do Nathaniel?? O que está acontecendo??” Rodrigue perguntou confuso. Realmente ele não sabia que o Nathaniel estava do nosso lado como infiltrado no Lysandre.
Se ainda precisávamos de alguém pra “cuidar” do Lysandre era simplesmente porque precisávamos vir pra essa dimensão ainda por conta do portal que meu irmão e a Boreal foram verificar.
A principio eu estava atordoado. Nathaniel havia nos enganado o tempo todo, pelo menos era assim que eu me sentia. 
Ele havia criado a organização governamental falsa para nos perseguir, e agora ele havia nos levado a uma armadilha. No fim a piração do Castiel tinha algum sentido.
Eu não sabia como reagir, mas Castiel não perdeu tempo.
"SEU FILHO DA PUTA, NÓS QUASE MORREMOS POR SUA CULPA!" ele gritou, avançando para Nathaniel com a guitarra em punho. 
“Vocês quem estão colocando um alvo na própria cabeça! Alexy, justo você aceitando fazer parte das loucuras do Castiel? Sério?” Nathaniel dizia se direcionando a mim.
É, não tiro sua razão, apesar de que pensamos juntos em usar o Boixodia pra infernizar o Lysandre, eu tenho culpa no cartório.
Eu sabia que precisávamos sair dali o mais rápido possível, mesmo com o Nathaniel sendo responsável, eu não queria sermões e muito menos que matassem o Boixodia, que por sua vez, haviam jogado cordas resistentes nele e o prendido.
Então corri até a porta do carro mais próximo, seguido por Castiel e Rodrigue. Nós estávamos cercados por agentes do governo, mas não tínhamos outra escolha a não ser lutar e tentar escapar de lá sem sermos capturados. 
Castiel usou sua força para derrubar alguns deles, enquanto eu tentei usar minha inteligência para criar uma distração.
"Pessoal, cuidado com a abominação!" eu gritei, apontando para o Boixodia, que havia se soltado de suas amarras e estava soltando ácido para todos os lados.
Enquanto os agentes tentavam fugir do monstro, eu, Rodrigue e Castiel corremos para a porta do carro mais próximo e conseguimos escapar. Ainda estávamos cercados por agentes, mas tínhamos uma vantagem: o Boixodia estava causando caos no local, e eles estavam ocupados tentando contê-lo.
Nós corremos para longe dali, sem olhar para trás. Quando finalmente paramos para descansar, estávamos a vários quilômetros de distância do local da confusão.
"Que porra foi essa, cara?" Castiel perguntou.
"Eu não sei", eu disse, tentando processar tudo o que havia acontecido. 
"Eu não fazia ideia de que Nathaniel faria algo assim." 
"Isso só mostra que não podemos confiar em ninguém", Castiel disse, dando de ombros. 
"Mas pelo menos conseguimos criar um monstro que cospe ácido. Isso é foda."
Eu não conseguia acreditar que ele estava focando no Boixodia depois de tudo o que havia acontecido, mas não pude deixar de rir.
"É verdade", eu disse, sorrindo. "Nós criamos um monstro que cospe ácido."
“Falando nisso ele ficou pra trás!! TEMOS QUE RESGATAR ELE!!!” Castiel estava muito revoltado. 
Deixamos com o Nathaniel que estava contra aquila aberração… Olha, não tiro a razão dele não viu? Eu fiz mas ele tá certo.
“Castiel! Estamos conseguindo fugir! A gente não pode voltar por causa de um pedaço de boi putrificado!!” Rodrigue gritava. 
Castiel mandou um “foda-se” e pulou do carro.
Meu cérebro entra em contradição o tempo todo quanto a querer dar pro Castiel e querer jogar ele na privada e dar descarga.
Foda…
Castiel chegou correndo e gritando com o Nathaniel, eu e Rodrigue corríamos logo atrás mantendo distância, e só vimos ao longe ele sendo capturado junto com o Boixodia.
Ele pretendia usar sua guitarra pra fazer o Boixodia atacar a todos, mas ele não conseguiu, pois foi capturado antes com cordas fortes para segurar rinocerontes.
Nathaniel sabia que estava lidando com alguém com superforça.
Vimos que Castiel estava sendo levado pra um galpão junto coim Boixodia, Rodrigue e eu decidimos seguir os carros até o galpão para tentar resgatar o Castiel, essa mula…
Chegando lá, tentamos criar um plano enquanto estávamos agachados em uma pequena janela que dava no local onde colocaram o Castiel preso.
E ouvimos ele gritar muito e acusar o Nathaniel de ser Illuminati sem parar… Que porra é essa?
“VAI TOMAR NESSE TEU CU! VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA!! ACHA QUE EU NÃO SEI QUE SÃO ILLUMINATI?? GANHOU TODO O DINHEIRO QUE TEM EM TODAS AS LINHAS TEMPORAIS, SENDO ILLUMINATI E FICA PAGANDO DE CRETE! ME SOLTA QUE EU GUARDO TEU SEGREDO!”
“Castiel, do que você tá falando?” eu podia ouvir o Nathaniel falando calmamente.
“ME SOLTA SEU ILLUMINATI FILHO DE UMA PUTA!”
Rodrigue e eu nos entreolhamos confusos, sem entender o que estava acontecendo.
Enquanto isso, Castiel continuava a xingar e ameaçar o Nathaniel, que parecia surpreso com as acusações. 
Decidimos ser hora de agir e tentar resgatar o Castiel antes que algo pior acontecesse(ou não, Nathaniel parecia ok e só queria controlar o furacão Castiel).
Fomos até a porta do galpão e tentamos abri-la, mas estava trancada. 
Então, Rodrigue sugeriu que usássemos a janela por onde estávamos observando.
Com muito esforço, conseguimos abrir a janela.
Decidimos que Rodrigue iria distrair os guardas do lado de fora, enquanto eu tentaria entrar pela janela, e libertar Castiel. 
Eu fiquei de tocaia perto da janela, esperando pelo sinal de Rodrigue. 
Logo, vi Rodrigue correndo pelo canto do prédio e fazendo barulho suficiente para chamar a atenção dos guardas.
E eu entrei sorrateiramente no galpão. 
O lugar era escuro e mal iluminado, mas pude ver que Castiel estava amarrado em uma cadeira no centro da sala, rodeado por homens armados. 
Nathaniel estava em pé ao lado de Castiel, com uma expressão séria no rosto. 
Parecia que Castiel tinha tocado em um ponto sensível com suas acusações. Seria verdade? Ou ele só cansou de discutir com Castiel?
"O que você quer, Castiel?" perguntou Nathaniel, ainda com a voz calma. 
"Eu quero que você me solte, devolva meu Boixodia e que pare de me perseguir! Eu sei que vocês estão me monitorando, eu sei que você é um Illuminati e eu não vou deixar isso passar!" gritou Castiel, tentando se soltar das cordas que o prendiam.
Nathaniel respirava fundo com um ar cansado, acho que não importa a versão do Nathaniel, sempre vai cansar com o Castiel.
“Nós temos que agir com cautela, estamos tentando passar despercebidos pelo Lysandre, mas com você chamando atenção assim até eu vou ser pego daqui a pouco! Castiel, pensa um pouco!” Nathaniel falava com toda sua maturidade que parece não ter sido afetada mesmo essa versão dele sendo completamente diferente.
Castiel simplesmente não parava de acusar o Nathaniel de ser Illuminati.
Desconfio que ele leu sobre illuminatis na internet e tirou o Nathaniel pra ficar acusando disso.
“Castiel, acalme-se. Não há razão para tanta agressividade”, disse Nathaniel, ainda mantendo a calma. "Eu não sou um Illuminati, e mesmo se fosse, não seria um problema. Mas você precisa se acalmar e conversar comigo de forma civilizada."
Castiel resmungou alguma coisa inaudível, mas parecia estar começando a se acalmar um pouco. 
Rodrigue entrou pela janela pouco depois, discretamente.
Eu e Rodrigue trocamos um olhar, sabendo que essa era a nossa chance de agir.
Castiel parecia cansado e abatido, mas quando me viu, seus olhos se iluminaram. 
"Finalmente alguém apareceu para me ajudar", disse ele, suspirando de alívio e chamando atenção pra gente. 
"Shhh, fique quieto", respondi, tentando desamarrar suas cordas correndo já sabendo que nos notaram. 
"Precisamos sair daqui antes que —"
Foi nesse momento que os homens armados começaram a se mexer, parecendo nervosos com a presença de intrusos (Rodrigue e eu). Decidimos que era hora de agir rápido.
Rodrigue atacou um dos homens com um soco, enquanto eu corri em direção a Castiel para desamarrá-lo. 
Nathaniel tentou se defender, mas foi rapidamente dominado pelo Rodrigue.
Eu sei que o Nathaniel poderia pulverizar o Rodrigue se quisesse, mas ele só respirou fundo e se deixou levar, acho que ele já desistiu e só queria voltar pra casa pra beber um café e chorar no colo da Sophie.
Com Castiel livre, corremos em direção à porta do galpão, sem olhar para trás. Sabíamos que não podíamos ficar ali por muito tempo.
Conseguimos chegar até o carro e fugir dali em alta velocidade. Enquanto dirigíamos, Castiel continuava a xingar o Nathaniel e os Illuminati, parecendo mais agitado do que nunca.
Foi uma noite louca e cheia de emoções. E no fim, perdemos o Boixodia.
Quando finalmente chegamos a um lugar seguro, paramos o carro e respiramos aliviados. Castiel agradeceu a nós dois por ter salvado sua vida, e Rodrigue estava mais confuso do que nunca.
No fim, cada um seguiu seu caminho.
Voltamos pro shopping frustrados e desanimados com a perda do Boixodia… Não sabíamos o que nos aguardava lá.
Era tudo muito confuso.
Querendo ou não, nosso dia foi divertido, mas… Terminar desse jeito?
Quando Castiel e eu chegamos no shopping, ainda estávamos tremendo com o que acabara de acontecer.
Eu não sabia o que pensar, mas meu coração estava acelerado e minhas mãos estavam suando. Quando vi Nina chorando em choque em pé, toda suja de sangue, com o corpo de Ken explodido no chão com seus miolos todos pra fora, eu não pude evitar de gritar.
“O QUE DIABOS ACONTECEU AQUI?” gritei, apontando para o corpo no chão. 
Nina soluçou enquanto me olhava com olhos arregalados.
Havia muito sangue espalhado pela sala.
Havia sangue sob a mesa, parede e até mesmo nas roupas da Boreal e da Nina...
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