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#a grande história do macarrão
choiontheroad · 6 months
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Visitei Sichuan pela primeira vez em 2019, bem no comecinho do meu intercâmbio na China. Um colega de curso era nativo de lá e levou os amigos mais próximos para visitar a província por um final de semana. Aos trancos e barrancos e um mandarim pra lá de arranhado, tive a experiência gastronômica mais ardente de toda a minha vida. Motivo? A culinária de Sichuan é marcada pela presença da pimenta na maioria de seus pratos, e eles não economizam! Fazem você suar e chorar pelo ardor corrompendo seu paladar, mas é bom demais. Isso eu não posso negar. Mas podemos começar falando sobre o paisagismo de Chengdu, sim? Composto por uma variedade enorme de árvores, tivemos a sorte de ir no meio de agosto, então a neblina não era tão forte como acontece em dezembro.
Por gentileza do meu colega pude me hospedar na casa de seus pais em Dayi, que fica há uma hora da capital, e realmente me trouxe uma boa lembrança de ambos, já que me acolheram como se eu fosse da família mesmo sendo um estrangeiro! Inclusive me contaram lendas locais e que rodeavam os moradores de Dayi há milhões de anos. Mas como é segredo de locais, não tenho permissão para contar por agora hehe. De todo o acervo histórico que poderíamos conhecer durante nosso fim de semana em Dayi/Chengdu, o 建川博物馆聚落 ou Jianchuan Museum Cluster foi um dos mais impactantes. Como não tínhamos tempo — e nem dinheiro, diga-se de passagem — só conseguimos visitar dois deles; o Chinese Folk culture e o 2nd Sino-japanese War. As inúmeras exibições contando cada detalhe do que aconteceu durante aquele período eram extremamente tocantes e fortes, uma história que nunca poderá ser apagada da mente das pessoas. Já nas exibições de Chinese folk culture tivemos o Three-inch Golden Lotus Cultural Relics Gallery, onde pudemos ver os sapatos que praticamente deformavam o pé para que eles pudessem encaixar no calçado e se tornarem pequenos. Esquisito? Demais, me deu até dor na sola do pé ao ver.
Já no segundo dia de turismo em Chengdu visitamos o Templo Memorial Wuhou e uma casa de chás. De acordo com meu amigo Guanheng, a teahouse que fomos é a mais antiga do condado, e já está na terceira geração familiar! No templo tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o período dos Três Reinos, e na época eu não consegui acompanhar tanto o que o guia falava — mesmo com meu amigo traduzindo tudo — então vou ficar devendo um pouquinho nesse aspecto para vocês. Me perdoam? Eu sei que sim. Na hora do chá já estávamos ansiosos pelo sabor, tanto eu quanto ele somos grande amantes assíduos de chás e tivemos a chance de degustar uma variedade, mas meu favorito sempre será o chá verde!
Além de tudo que contei, Chengdu é uma cidade imensamente apaixonada por pandas. A cada esquina tem uma lojinha com lembrancinhas e coisas graciosas em formato de panda. É uma fofura! Infelizmente não tive tempo de visitar o reservatório de Pandas do distrito, mas fica um go to para a próxima viagem.
Agora vai aí uma recomendação de pratos que comi ao longo da viagem e definitivamente valem a pena experimentar.
shāomài ( 燒賣 ) : bolinhos recheados com carne de porco, cebolinha e servido com um chilli oil delicioso.
dòuhuā ( 豆花 ) : uma sopa servida com caldo de carne e legumes apimentados, macarrão de batata e frango. existe a variação doce, mas eu preferi a salgada.
yèér bā ( 叶儿粑 ) : bolinho de arroz embrulhado em folha de bananeira cozido no vapor e com recheio de carne de porco. eu também experimentei a versão doce com recheio de nozes e açúcar.
tianpiya ( 甜皮鸭 ) : pato assado com uma camada de molho agridoce na pele, originário de leshan. é muito popular e gostoso, tem algumas variações e o nível de pimenta pode mudar dependendo do lugar.
Obrigado por lerem até aqui e me acompanharem nas lembranças maravilhosas que tive em Chengdu! Apesar de ter ficado por poucos dias me senti encantado com a cidade e espero visitá-la novamente. ♡ Até o próximo episódio!
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pfjarwoski1977 · 19 days
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giseleportesautora · 3 months
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Conteúdo Gráfico #Poesia
Conteúdo Gráfico #Poesia Como meu macarrão escutando grindcore. Nenhum vizinho precisa do que gosto saber. O filme de ação na TV não é tanto quanto eu hardcore. Para acompanhar meu prato, seu sangue estou a beber. #poema #dark #sombrio #obsessão
Como meu macarrão escutando grindcore. Nenhum vizinho precisa do que gosto saber. O filme de ação na TV não é tanto quanto eu hardcore. Para acompanhar meu prato, seu sangue estou a beber. Conteúdo gráfico é a única coisa que comigo se compara. Na geladeira guardo segredos e não comida. Filmes sobre minha história o grande cineasta prepara. Uma tara por quem leva no limite a própria vida. Você…
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Funciona
Funciona é uma palavra simples, mas que carrega consigo um significado poderoso. Na vida cotidiana, usamos essa expressão para descrever algo que está operando conforme o esperado ou que está tendo o efeito desejado. Seja na área da tecnologia, nos relacionamentos interpessoais, no mundo dos negócios ou em qualquer outro contexto, o funcionamento adequado de algo é crucial para o sucesso e a satisfação.
Quando aplicamos o termo "funciona" a produtos ou serviços, queremos garantir que eles realmente cumprem o que prometem. Os consumidores buscam por soluções eficazes para suas necessidades e, por isso, confiam em marcas e empresas que entregam resultados reais. É fundamental que as organizações ajam com transparência e ética, assegurando que seus produtos funcionem conforme anunciado, a fim de construir e manter a confiança dos clientes.
Além disso, o termo "funciona" também pode ser associado ao desempenho pessoal. Quando buscamos melhorar nossas habilidades, atingir metas ou superar desafios, é essencial adotar estratégias que tenham comprovadamente um bom funcionamento. Seja na prática de exercícios físicos, no desenvolvimento de habilidades profissionais ou na busca pelo bem-estar emocional, contar com métodos eficazes pode fazer toda a diferença em nossas vidas.
Em resumo, "funciona" vai muito além de uma simples palavra do vocabulário. É um conceito que reflete a eficácia, a confiança e a realização. Quando algo funciona, temos a garantia de que estamos no caminho certo para alcançar nossos objetivos e viver experiências satisfatórias. Portanto, busque sempre por aquilo que realmente funciona para você, e desfrute dos benefícios que a eficácia pode trazer para a sua vida.
China
A China é um país vasto e diversificado, conhecido pela sua rica história, cultura e tradições milenares. Situada na Ásia Oriental, é o país mais populoso do mundo, com uma população que ultrapassa 1.4 bilhões de habitantes.
A China é famosa por sua Grande Muralha, uma estrutura icônica que se estende por mais de 21 mil quilômetros, construída ao longo de vários séculos para proteger o país de invasões. Além disso, o país é lar de importantes sítios arqueológicos, como o Exército de Terracota em Xi'an, onde milhares de soldados de terracota guardam o túmulo do primeiro imperador da China.
A cultura chinesa é rica em tradições e festivais, com destaque para o Ano Novo Chinês, uma das celebrações mais importantes do país, marcada por desfiles, fogos de artifício e a tradicional dança do leão. A gastronomia chinesa também é mundialmente conhecida, com pratos como o arroz frito, o macarrão chop suey e o famoso pato de Pequim.
Além disso, a China é uma potência econômica em crescimento, com uma economia diversificada que abrange desde a produção industrial em larga escala até a inovação tecnológica de ponta. Grandes cidades como Pequim, Xangai e Hong Kong são centros cosmopolitas de negócios e cultura, enquanto regiões como Guangzhou e Shenzhen são conhecidas por seu desenvolvimento no setor de tecnologia.
Em resumo, a China é um país fascinante, que combina tradição e modernidade de forma única, oferecendo aos visitantes uma experiência inesquecível e revelando um universo de possibilidades para explorar e descobrir.
ExpressVPN
ExpressVPN é um serviço de Virtual Private Network (VPN) que oferece privacidade e segurança online aos seus usuários. Com servidores em várias partes do mundo, a ExpressVPN permite que os usuários naveguem na internet de forma anônima e protegida, mantendo seus dados seguros de olhares indiscretos.
Com a crescente preocupação com a privacidade online, a utilização de uma VPN como a ExpressVPN tornou-se essencial para muitos usuários. Esta ferramenta protege a conexão à internet, evitando o acesso de terceiros a informações pessoais e sensíveis, como senhas, dados bancários e histórico de navegação.
Além da segurança, a ExpressVPN também oferece a possibilidade de contornar restrições geográficas em serviços de streaming, permitindo o acesso a conteúdos que podem estar bloqueados em determinadas regiões. Isso abre um mundo de possibilidades para os usuários que desejam assistir a filmes, séries e programas de TV de qualquer lugar do mundo.
Com uma interface user-friendly e suporte 24/7, a ExpressVPN se destaca como uma das principais opções no mercado de VPNs. Seus servidores rápidos e estáveis garantem uma experiência de navegação sem interrupções, seja para uso pessoal ou profissional.
Em resumo, a ExpressVPN é uma ferramenta indispensável para quem valoriza a segurança e a privacidade online. Com ela, os usuários podem navegar na internet com tranquilidade, sabendo que suas informações estão protegidas e sua privacidade respeitada.
VPN
A utilização de uma VPN, ou Rede Virtual Privada, tornou-se cada vez mais popular nos dias de hoje, principalmente devido à preocupação crescente com a privacidade e segurança online. Uma VPN é uma ferramenta que cria uma rede privada, protegendo a conexão à internet e garantindo que os dados transmitidos estejam seguros e criptografados.
Existem várias razões pelas quais as pessoas optam por usar uma VPN. Uma das principais é a segurança: ao utilizar uma VPN, os usuários podem proteger suas informações sensíveis de possíveis hackers ou ciberataques. Além disso, uma VPN também pode ajudar a evitar bloqueios geográficos, permitindo o acesso a conteúdos que de outra forma seriam restritos em determinadas regiões.
Outra vantagem da utilização de uma VPN é a privacidade. Com o aumento da vigilância online por parte de governos e empresas, muitos indivíduos buscam maneiras de proteger sua privacidade e evitar o rastreamento de suas atividades online. Uma VPN pode ajudar a manter a privacidade, mascarando o endereço IP do usuário e garantindo que suas atividades permaneçam anônimas.
É importante ressaltar que nem todas as VPNs são iguais, e é essencial escolher um provedor confiável e respeitado. Além disso, é fundamental entender que uma VPN não garante total anonimato e segurança online, sendo importante adotar outras práticas de segurança cibernética.
Em resumo, uma VPN é uma ferramenta útil para proteger a privacidade e segurança online, garantindo que os usuários possam navegar na internet de forma mais segura e privada.
Restrições
As "Restrições" são limitações ou condições impostas a determinadas situações, circunstâncias ou ações. Podem estar presentes em diversos aspectos da vida, seja no âmbito pessoal, profissional ou legal. Essas restrições podem servir como medidas de controle, proteção ou regulamentação.
No contexto legal, as restrições podem incluir proibições, limitações de acesso, horários específicos para realização de atividades, entre outras regras impostas por leis e regulamentos. Por exemplo, um condomínio pode impor restrições de horário para a realização de obras no prédio, visando manter a ordem e o sossego dos moradores.
No ambiente profissional, as restrições podem envolver políticas internas da empresa que determinam o uso adequado de recursos, restrições de acesso a determinadas informações confidenciais e ações que devem ser evitadas durante o expediente de trabalho. É importante respeitar essas restrições para manter um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Já no âmbito pessoal, as restrições podem estar relacionadas a questões de saúde, como dietas restritivas prescritas por um profissional, restrições de atividades físicas durante um período de recuperação de lesões, ou até mesmo limitações impostas pela pandemia de Covid-19, como o distanciamento social e o uso de máscaras.
Em resumo, as restrições fazem parte do nosso dia a dia e são necessárias para garantir a ordem, a segurança e o bem-estar em diversas situações. É essencial compreender e respeitar essas limitações, buscando sempre cumprir as regras estabelecidas para o bom funcionamento da sociedade e das relações interpessoais.
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gazeta24br · 11 months
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São 108 anos de história, uma trajetória que começou com o comércio atacadista e a produção de sabão em Carangola, Minas Gerais. A Barbosa & Marques, conhecida no segmento lácteo como detentora da marca e fabricante dos produtos Queijos Regina trilhou por diferentes atividades até chegar nos dias de hoje, uma empresa familiar que tem a quarta geração no comando de uma das mais respeitadas marcas de laticínios do Brasil. Do beneficiamento de café ao açúcar, da fabricação de glicerina ao macarrão, aos poucos a empresa deixou de ter atividades distintas para se concentrar na produção de laticínios, tornando-se uma das indústrias de lácteos mais diversificadas do país. Em janeiro próximo, quando comemora 109 anos, toda a identidade visual da marca estará alinhada à uma nova comunicação, lapidada às características atuais dos produtos e perfil dos consumidores de diferentes regiões a que hoje se destina, e também a novos públicos que deseja conquistar. Para reforçar o seu posicionamento, a empresa promoveu também um estudo profundo de marca em seu portfólio mais abrangente, com diversificação de processos e formatos: Queijos Ralados, Queijos Tradicionais (Prato, Muçarela, Minas Padrão, Coalho, Provolone, Reino, Cheddar) Spreads (Manteigas, Requeijões, Cremes de Ricota e Nata), Leites UHT e as novas categorias: Queijos Especiais (Gouda, Edam, Emmental, Suíço, Quartirolo, Azul, Brie, Estepe e Parmesão), e também a linha profissional Food Service (Queijo Ralado 1kg, Requeijão, Cream Cheese e Cheddar Bisnaga 1,5kg, Mussarela 4kg e Manteiga 500g). “Queremos nos aproximar de novos públicos e conquistar novos mercados, garantindo a tradição e a qualidade na produção, principais valores da marca”, comenta Sérgio Mobaier, CEO da empresa. A nova identidade de marca Regina - que em italiano significa Rainha - moderniza e reforça os principais assets da marca: o logo, “Regina”, aparecem com novas fontes que permitem uma versão mais moderna e destacada. A tradicional coroa, mais sofisticada nessa nova versão, ganha a inserção do dourado, enfatizando a qualidade superior dos produtos e a memória da marca. E, por fim, as próprias cores nas embalagens, conferem uma agradável sensação de identidade e conjunto característicos ao portfólio Regina de sempre, em laranja e azul. Atualmente, Queijos Regina tem sua concentração de vendas na região Nordeste – top of mind na categoria Queijos Especiais - e Estado do Rio de Janeiro. Hoje, traça novas estratégicas com redes supermercadistas (pequenas e grandes contas) e trabalhos dirigidos para a entrega direta e/ou através de distribuidores, para aumentar suas vendas no Estado de São Paulo e regiões Centro Oeste e Sul do país.
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ocombatente · 11 months
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Para o Dia do Macarrão, Richester sugere receita com espaguete
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  Aprenda a fazer Espaguete ao Molho de Camarão, que fica pronto em até 30 minutos O Dia do Macarrão é celebrado no dia 25 de outubro e para a data não passar em branco, Richester, marca da M. Dias Branco, ensina a preparar uma receita com o corte de macarrão mais consumido no mundo, o espaguete. Prepare o saboroso Espaguete ao Molho de Camarão, de preparo rápido, serve até 6 porções. Para saber como fazer, confira a receita abaixo: Espaguete ao Molho de Camarão   Ingredientes: 1 embalagem de Espaguete Superiore Richester 100g de Margarina Puro Sabor 1 kg de camarão 6 dentes de alho, picados 4 colheres (sopa) de azeite 1 cálice de conhaque salsa crespa à gosto sal, pimenta-do-reino à gosto ervas de provence à gosto Modo de Preparo: - Numa tigela média, tempere o camarão com sal, pimenta-do-reino e reserve; - Prepare o molho de camarão. Numa frigideira grande, aqueça a margarina, junte as ervas de provence e deixe refogar por 2 minutos; - Acrescente os camarões temperados, frite rapidamente até que fiquem dourados dos dois lados. Junte o alho, o azeite, a salsinha e deixe cozinhar por 5 minutos; - Acerte o sal, adicione o conhaque, flambe, retire os camarões e reserve; - Numa panela grande ferva 5 litros de água com sal e cozinhe o macarrão. Para isso, coloque a massa e mexa de vez em quando, até que água volte a ferver; - Deixe cozinhar por 6 a 8 minutos ou até que fique “al dente”, ou seja, macia, porém resistente à mordida; - Escorra a massa, acrescente o molho que ficou na frigideira, envolva bem com a ajuda de dois garfos grandes; - Acomode os camarões e sirva a seguir. Rendimento: 6 porções Tempo de Preparo: 30 minutos Sobre a Richester Fundada em 1953, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3, integrando desde 2020 a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Sua história começou ainda na década de 40, quando o comerciante e imigrante português Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE), expandindo sua atuação para todo o Brasil. Sobre a M. Dias Branco   Fundada em 1953, a M. Dias Branco é uma multinacional brasileira do setor de alimentos, signatária do pacto global da ONU e com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou na década de 40, com a Padaria Imperial, uma iniciativa de Manuel Dias Branco em Fortaleza (CE). Hoje, as suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país. A Companhia possui 18 indústrias ou complexos industriais, sendo que sete deles possuem estruturas de moinho de trigo, além de 30 filiais comerciais, que favorecem a distribuição de seus produtos em todo o Brasil e para mais de 40 países. Sediada em Eusébio (CE), a M. Dias Branco é líder brasileira em biscoitos e massas. A partir da aquisição da Jasmine Alimentos, concluída em agosto de 2022, assumiu a liderança também em cookies integrais, granolas e pães sem glúten. É referência em produtos orgânicos, funcionais, integrais, sem glúten, sem lactose e zero açúcar. Em outubro de 2022, anunciou sua primeira aquisição internacional, a Las Acacias, do Uruguai, focada no segmento de massas, mas que também tem no portfólio misturas para bolos e molhos. A Companhia detém marcas líderes, como Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester e Isabela, produzindo biscoitos, massas, farinhas, margarinas, snacks e torradas. Em novembro de 2021, foi feita a aquisição da marca Fit Food, a primeira iniciativa da Companhia no mercado de healthyfood, com produtos como biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates e massas feitas de milho. Destacam-se ainda as marcas Frontera, de snacks, e Smart, de temperos e condimentos. Para saber mais sobre a M. Dias Branco, acesse: www.mdiasbranco.com.br Read the full article
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am-mazing · 1 year
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quero que daqui dez anos nossos filhos (ou apenas sobrinhos) saibam que o amor profundo é real, por isso te escrevo esta carta, espero que guarde no fundo de um pote, dentro do armário e quando chegar a hora, mostre a eles que nós fomos mais que paixão, fomos amor com todo coração.
quero que eles saibam que o amor existe sim e que vale a pena amar, se entregar, entrar no universo de outro alguém e viver tudo o que ele pode proporcionar.
quero que eles aprendam que lar significa isso, abrigar alguém quando esse alguém não tem estrutura onde morar, amigos, família, relacionamentos, lar é abrigar, lar é onde nossos medos são acalentados, onde nossa ansiedade é minimizada, onde nosso desespero se torna sossego. lar é porto seguro para navios perdidos ou prestes a naufragar.
lar é chegar em casa e olhar teus olhos castanhos meios esverdeados e sentir que suas baterias são renovadas, que nada e ninguém vai separar esse amor.
quero que eles entendam que o amor não é dor e nem liquidez, o amor é cuidado, carinho, respeito, companheirismo, saudade e mais uma imensidão de coisas boas.
quero que eles conheçam o melhor hambúrguer do bairro das abóboras, os leve para comer um samba fresh e os ensine a como fazer um saboroso macarrão com legumes.
e que também, em uma vida cabe vários amores, paixões, curas, momentos e sentimentos intensos. para não se prenderem a amores rasos e líquidos.
e por fim, se te pedirem para conta a nossa história, digam a eles o quão bom foi o nosso tempo juntas, conte sobre os nossos momentos, os afetos, a imensidão de sentimentos bons que nos envolviam. e diga que a vida é curta, por isso, eles não devem perder tempo não vivenciando o amor.
com amor, o seu grande amor.
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avidanacomunidade · 2 years
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A gente não consegue sozinho
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Desde 2020 que minha vida mudou do vinho para a água. Do risoto para o macarrão alho e óleo. De bares e restaurantes chiques para botecos da comunidade (não que eu não ame um boteco). Do bairro da Bela vista em SP para uma vida na comunidade da ZL.
Passei dias complicados e entendi que família nunca mais! E de uma vez por todas! Não funcionamos. É triste, eu sei.
De todos os meus grandes amigos, restaram apenas três. Ficaram as amadas (do fundo do meu coração) Júlia Jabuticaba, Mari Limão e Claudinha Claudionor. Essas três pessoas estão sempre comigo. Com grana, sem grana, em euforia, depressão, atípico, longe ou perto. E eu agradeço! Não teria conseguido juntar os cacos sem elas. Mesmo em dias em que me senti um fardo na vida de cada uma, me lembravam o nosso valor juntos.
Chegou a Dô, uma senhorinha que bem poderia ser minha mãe, me dando carinho, atenção e apoio o ano todo. Veio a Ester, vulgo Antônio (piada interna). Esse encontro foi interessante. Eu não tinha mais um apartamento legal, uma mesa farta, grana na conta para bares, baladas, cinema. Tínhamos ela e eu apenas algum para umas latinhas em dia de pagamento que, ás vezes, atrasava. Eu não tinha nada a oferecer e ela quis minha amizade, minha companhia, para apenas um macarrão com molho pronto de sachê de supermercado. Ela esteve comigo em cada alto e baixo durante todo o ano. Em cada tentativa de recuperação de uma vida que nunca me pertenceu - era uma vida alugada. Acabou a grana, tive que desocupar para outro iludido, como eu fui.
E disso eu tirei uma lição: a gente não consegue sozinho. Essa história de que no fim é você com você mesmo é uma bobagem midiática da era "tiktoker". Sozinho, teria sucumbido! Foi por pouco...
E em dias em que quase não levantei da cama pensava: - Malau (minha afilhada) vai crescer sem conviver comigo? Sendo ela de um signo que super se dá bem com o meu? Me lembrava de quando a conheci. Ela chorava e eu a pegava no colo e ela se acalmava e dormia. Era conexão. No nosso último encontro ela dormiu no meu colo. E qual a importância disso? Malau não gosta de dormir. Então, tinha força e vestia um sorriso que não queria sorrir e saía para a labuta. Quantos abraços eu dei, sorrisos sorri, palavra de conforto levei, mesmo estando destruído por dentro.
Este ano tive trabalho com salário de M, mas tive. Lutei o ano todo por uma oportunidade melhor e acabei optando pela pior. Uma empresa tóxica e meu transtorno afetivo bipolar não me permite viver em ambientes assim. Aprendi tanto e comecei a tomar consciência (melhor não contar sobre o que). Continuo numa insegurança lascada. Mas não posso ser leviano e dizer que 2022 foi meu pior ano. Se 2021 foi um péssimo ano, 2022 foi mediano. E o que esperar de 2023? Melhor não comentar, se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro.
E a maior lição deste ano é que a inveja realmente existe e as pessoas não invejam apenas o que você tem, elas invejam, principalmente, quem você é. Para ano que vem, o que importa é que será Lula lá!
Feliz ano novo!!
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iwascleopatras · 5 years
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Cleopatra havia tido um dia cheio, havia tido aula de teoria vocal a manhã toda e teoria instrumental do meio dia até ás três e meia da tarde, logo depois disso no meio do caminho que preferiu andar á pé para queimar algumas calórias ajudou um rapaz com o seu carburador o concertando com uma velha camisinha que tinha na bolsa, realmente havia sido um dia cheio, ela ainda faltou ao treino de líderes de torcida. Depois de um longo banho quente no apartamento que estava dividindo com @liespreaker, a morena resolveu cozinhar algo, foi até a cozinha, picando alguns legumes dançando conforme a música que ela havia colocado para tocar e quando foi pegar o macarrão, viu que não tinha em nenhum lugar, nem nas suas coisas, nem das sua colega, foi até aonde a outra morena perguntar sobre. --- Liesel... Você sabe que eu odeio ser chata com essas coisas, mas você comeu o seu macarrão? E depois o seu? E depois o nosso que compramos pra dividirmos?
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re--escrevendo · 3 years
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A primavera que chegou com você
Ps: Caro leitor,
Se você ainda não leu os meus textos anteriores, te convido a dar uma olhada no meu tumblr, do início, para entender melhor a história =) Boas leituras. >>>>>>>>>>>>
A primavera que chegou com você
Eu estava num labirinto grande e perigoso, perdida nas minhas próprias inseguranças e medos, quando vi você pelo caminho; caridosamente se ofereceu para me ensinar a saída do gigante emaranhado de escolhas que eu poderia ter.
Durante todo o tempo em que caminhei sozinha, as paredes do labirinto eram sem graça, não havia céu e só conseguia ouvir o som dos meus próprios passos. Já com você, tudo coloriu: você segurou a minha mão com o calor da sua pele e entrelaçou os seus dedos nos meus, como se tivessem sido feitos para nunca se soltarem; e foi tão reconfortante que não me afastei um instante sequer.
De repente, as paredes tomaram formas, entramos por uma porta vermelha e estávamos numa sala de música: você me mostrou o seu dom com piano e as suas músicas prediletas, que incrivelmente também eram as minhas. E eu cantei enquanto você tocava, porque a sua música encostou no meu coração perto o suficiente pra te mostrar o que nunca mostrei a ninguém; você sorriu pra mim da forma mais sincera que já vi alguém sorrir.
Saímos e entramos por diversas salas enquanto procurávamos uma saída.
Aprendi quatro poemas novos -ou seriam cinco?- e nunca mais errei o ponto de fazer o macarrão, quando você me levou pra um jantar à luz de velas. Ouvi todos os seus segredos quando uma das portas nos levou a um imenso parque de diversões e subimos por uma roda gigante; nessa hora o frio gelado nos soprava, e você me olhava como se fosse uma estrela. Talvez até mais do que isso.
E quando estávamos lá no topo, a roda congelou, pra que você me olhasse e tirasse o cabelo do meu rosto, me tocasse com uma das suas mãos e se aproximasse, devagar, até me beijar.
E, mesmo quando achei que nunca mais fosse acontecer, meu coração acelerou e me senti estranhamente feliz, com um misto de ansiedade e desejo. Beijei você de volta e nada nunca havia sido tão bom quanto aquele momento, que me trouxe verdadeiramente o que nunca mais achei que teria.
E nosso caminho foi muito mais longo: viajamos por lugares incríveis, te contei os meus segredos e medos, mostrei as minhas cicatrizes, textos e letras de músicas inacabadas; deitamos na grama do jardim e olhamos as estrelas; nos beijamos na praia e no mar, com gosto quente de sal.
-Te levo pra conhecer qualquer uma daquelas estrelas. -você me disse, quando o seu rosto bronzeado era coberto pelo seu cabelo castanho emaranhado. Poderia te olhar para sempre sem me cansar.
-Não preciso conhecer as estrelas quando tenho você, que é tão mais interessante. -Sorri e virei o seu rosto pra mim, que me olhou delicadamente e com uma interrogação nos olhos, se aproximando devagar.
O caminho jamais teria sido tão incrível sem você.
E quando chegamos ao final, empurramos uma portinha azul, que nos levou finalmente ao lado de fora. E lá, havia uma imensa árvore florida em um jardim perfeito.
Um tapete branco, convidados e você: no altar, a minha espera. Eu estava com um vestido rodado e com renda indo em sua direção; era então o esperado final, e feliz. Quero dizer, o caminho com você nunca me levou a um fim, afinal: era a eternidade.
O inverno, o outono e o verão se passaram enquanto estive naquele vasto labirinto, mas a primavera foi nossa e nos trouxe todas as estações de brinde, por uma vida inteira.
Que o inverno volte e que eu sita frio outra vez, dentro do seu abraço; que o verão retorne e a gente se beije na piscina de um hotel caro; que o outono venha e você pegue uma flor do chão, pra colocar entre a minha orelha e cabelos.
-Onde estávamos mesmo? -Você me abraça por trás enquanto corto uma cebola na cozinha.
-Você ia me ensinar a cozinhar bife à milanesa! -Me virei e te encarei por um segundo, e no instante seguinte, você me enrolou passando os seus braços pela minha cintura e acariciando todos os pontos da minha pele.
Largamos a comida e nos beijamos, caindo no sofá e esquecendo do mundo.
Estava completamente feliz. Obrigada, Primavera.
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centralgigihadid · 3 years
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Gigi Hadid para Harper’s Bazaar.
Aos 26 anos, Gigi Hadid não está pronta para jogar com as regras das supermodelos. Mas com um novo bebê, novas prioridades, e uma nova consideração para a sua saúde mental. Ela está esculpindo espaço para fazê-lo em seus próprios termos. 
Talvez ela escreva um livro infantil um dia. Uma história sobre uma visita ao aquário ou uma aventura pastoral ambientada em sua fazenda familiar no Condado de Bucks, Pensilvânia, entre as cabras em miniatura, os cavalos e o jardim de lavanda de sua mãe. Parece uma virada plausível para Gigi Hadid, a modelo e mãe de Khai, de 10 meses, que tem passado grande parte da pandemia, esguichou na propriedade rural de 32 hectares de sua mãe. Durante a maior parte do nosso tempo juntas, ela segurou um pequeno buquê de canetas coloridas com ponta de feltro, com os cotovelos firmemente apoiados na mesa. Fica-se com a sensação de que a fabricação de materiais nunca está longe e que ela logo alcançaria uma atividade como essa - tátil, com pouca pressão para executar e, em vez disso, fazer, como ela diz, "o pote mais brilhante de todos os tempos" - do que fazer qualquer outra coisa. “É uma memória de algo que você tentou,” acrescenta Gigi. “Esse é um bom tipo de criatividade.” No Instagram, ela segue muitos relatos de artesanato decorativo do tipo Etsy, como uma florista de papel crepe, um joalheiro de moda lenta de contas de vidro, padeiros artesanais e ceramistas de pequeno lote. Lembro-me de seu apartamento em Nova York, que ela terminou de redesenhar no ano passado e compartilhou com seus seguidores. A cozinha de Gigi, com seu armário tingido-macarrão-facade, era apenas parte de um motivo maior de bricolagem que incluía um banheiro rebocado com capas de revistas Nova York.
Há, inerente à maneira de Gigi, uma espécie de Malibu - para sempre terminar - um brilho esportivo como se estivesse de pé, pronto para tirar poeira de qualquer areia e participar de uma partida. Ela está usando uma camiseta branca cortada, uma corrente de ouro e uma camisa Ralph Lauren Oxford folhosa, listrada e multicolorida, sem botões com as mangas enroladas. Seu cabelo vermelho enferrujado recentemente tingido - adicionando um toque de grunge à sua preparação - é puxado em volta de um coque. Ela é toda menina de cavalo a cavalo por meio da Califórnia e nova mãe com uma intuição para presença extrema multitarefa (nossa entrevista) com vigilância relaxada (pegando a câmera para cuidar de Khai quando ela começou a chorar).
Gigi parece atraída pelo idílico, satisfeita com o tempo longe de todo o barulho. “É pacífico e recarregador para mim,” ela observa. “Eu lido com muitas coisas apenas sentando, pensando e escrevendo. As pessoas fizeram piadas quando Covid bateu, tipo, ‘Oh, Gigi, você pratica quarentena há anos’, porque quando eu tinha alguns dias de folga, eu dirigia da cidade para a fazenda, estava comigo mesma na minha pequena cabine, fazendo uma cadeira de resina ou secando flores.” Atualmente, Gigi está feliz redescobrindo seu entorno através do ponto de vista de outra pessoa, sua filha, nascida em setembro passado, que está percebendo a chegada do verão e olhando para árvores familiares, não mais nuas, mas grossas com folhas de verão.
“Ao lidar com coisas familiares e problemas mundiais, minha mãe me chama de cérebro e Bella de coração.”
Gigi e seu parceiro, Zayn Malik, o cantor, compositor e ex-membro paquistanês britânico do One Direction, têm seu próprio lugar agora, a uma curta caminhada da mãe de Gigi, Yolanda, cuja fazenda de pedra do século XVIII e área circundante forneceram uma aldeia parecida com Eden para seus filhos e seus parceiros Vislumbres de sua hashtag #FarmLife foram compartilhados no Instagram por Yolanda: Seu filho mais novo, Anwar, e sua namorada, a estrela pop Dua Lipa, de domingo, por exemplo, a cavalo com a filha do meio Bella. Jantares perto do poço de fogo, balões Mylar de prata celebrando o 25° aniversário de Gigi, um bezerro oscilante, hortênsias recém-cortadas e muitas jaquetas de cais brilhantes. A família cresceu. Gigi deu à luz Khai em casa e, no Natal, Lipa presenteou Anwar com duas cabras pigmeus chamadas Funky e Bam-Bam.
Gigi descreve seu papel durante jantares familiares animados como prático e equilibrado. Todo mundo faz a sua parte. “Isso não quer dizer que eu não tenha um coração ou Bella não tenha cérebro, mas ao lidar com coisas familiares e problemas do mundo, minha mãe me chama de cérebro e Bella de coração”, diz ela. “Meu irmão está meio a meio. Seja qual for a discussão da mesa de jantar em família, Bella será muito emocional e compassiva, e estou sentada lá puxando gráficos e infográficos, falando com muita calma. Minha mãe é muito holandesa e direto ao ponto. E meu pai é um contador de histórias—um pouco pateta, mas sempre conectando-o de volta a: “Oh, você já ouviu o velho ditado palestino...”
Zayn, diz Gigi, encontrou uma maneira diplomática de caminhar  pelas reuniões de Hadid. “No começo, ele era tipo, ‘Como faço para obter uma palavra no sentido de ponta?’ Mas agora ele está muito confortável. Ele fala a mente. Quando ele está no meio de uma coisa de família e todo mundo é como, ‘Zayn, de quem você está do lado?’ Ele é encantador”, diz ela. “Ele geralmente está do lado da minha mãe,” ela acrescenta. “Então ele é inteligente nesse sentido.”
Quando se trata de falar o que pensa, Gigi tende a ser um pouco mais cautelosa —deliberada, embora nunca categórica. Enquanto falamos, aprendo rapidamente que a dela é um maneirismo recorrente de estabilidade que não doa suavemente com um sorriso. Como a maioria das pessoas, ela se sai melhor em torno daqueles que a conhecem. “Sinto que o contexto tem a ver com conhecer a pessoa de quem é a perspectiva e ter uma história de fundo. Você aprende a maneira mais difícil de ter muito cuidado com suas palavras.” Gostaria de saber se Gigi está se referindo, nos últimos meses, a ter sido vocal nas mídias sociais - junto com Bella e Anwar - em seu apoio à terra natal de seu pai. Gigi não abordaria o assunto especificamente, embora tenha deixado seus sentimentos e solidariedade claros no Instagram. Talvez sua relutância tenha algo a ver com os inúmeros comentários de bullying em seus posts no Instagram ou com o anúncio de página inteira que foi veiculado no The New York Times que condenou Gigi, Bella e Dua Lipa por seu apoio à Palestina. “Qualquer um que seja multirracial, ou mesmo que você não seja, pode sentir pressões diferentes de cada comunidade”, ela responde quando a pergunto se sente a responsabilidade de dizer algo, dado o tamanho de sua plataforma.
A maneira de Gigi fazer as coisas envolve permanecer em harmonia consigo mesma e saber o que é certo para ela, para que ela possa ficar no que chama de “espaço mental e físico seguro”. Ela conta como a terapia foi parcialmente responsável por orientar sua lógica emocional, além de buscar momentos pacíficos que estão longe dos meandros de sua influência colossal. “Este ano eu conversei com muitas pessoas que têm falado, usando suas plataformas”, diz ela. “É bom quando você recebe esse tipo de validação de amigos por falar sobre o que acredita. Mas também não sentir a responsabilidade de fazer algo que faça você se sentir inseguro.”
Hoje em dia, Gigi, Zayn e Khai continuam a passar um tempo fazendo pequenas caminhadas na floresta ou ouvindo música de Bollywood ou cantando uma rima de berçário árabe em particular que Khai gosta. “Ela adora os pássaros, os animais”, diz Gigi. “É bom ficar do lado de fora depois de um longo inverno.” Agora que alguns lugares do mundo reabriram, o casal também levou Khai ao Metropolitan Museum of Art e ao Museu Americano de História Natural de Nova York, onde Khai olhou fixamente para as exibições de dinossauros com a mesma maravilha que tem, notas Gigi, edifícios ou carros e outras coisas grandes. Foi em casa que Zayn tomou conhecimento do entusiasmo de sua filha pelo protetor de tela da televisão, particularmente pela água-viva. “Zayn teve a ideia, ele disse: ‘Devemos levá-la ao aquário.’” Esses animais marinhos em forma de guarda-chuva também eram os favoritos de Khai na vida real.
Pergunto a Gigi se Khai, como sua mãe, andará a cavalo. “Sim. Ela um dia definitivamente estará a cavalo.” Peço a Gigi que descreva o sentimento. “É bastante espiritual”, diz ela, com seu tom mudando, como se acessasse uma sabedoria interior e bem observada. “Eles são alguns dos animais mais intuitivos, e ser capaz de se sentar em cima de um ser que é muito maior do que você ... Você tem que ceder ao fato de que as energias que você emite, o cavalo vai sentir. Então, mesmo que você esteja nervoso, respire através dele. Fale com eles. Use os olhos para onde você quer ir. Tem que haver respeito mútuo. É por isso que eu adoro. É um animal que, se quisessem, poderia destruí-lo em um segundo.”
Ela mantém vários diários para fazer um balanço de suas emoções. “Durante minha gravidez, tive um diário que chamei de meu bom diário e um que chamei de meu mau diário. Eles não eram tão literais, mas um era mais para as memórias, para Khai. Talvez um dia eu lhe dê o mau diário só para ser real sobre isso.” 
O que estava dentro do jornal “ruim”?
“Ansiedades e dias em que eu me sentia, ‘Sou boa o suficiente para ser mãe?’” Ela diz. “Eu não queria me sentir culpada por sentir essas coisas ou escrever essas coisas. Gostei da separação. Eu também tenho blocos de esboço onde vou aquarelar esboços, e às vezes acabo escrevendo lá também. Eu escrevo no verso dos recibos e guardo aqueles em um caderno. Não sou específico sobre isso, e meus diários estão em toda parte ao redor da casa. Eu só pego o que estiver mais próximo de mim e escrevo.”
Com mais de 67 milhões de seguidores no Instagram, prêmios de modelo do ano, inúmeras capas de revistas global, colaborações de marcas e campanhas de alta moda, tendo aberto e fechado desfiles para Versace, Chanel e Tom Ford, entre outros, a ascensão de Gigi desde 2014 - ela fez sua estréia na New York Fashion Week - tem sido espetacular e de Lá está ela... em todos os lugares! Uma multiplicidade de Gigi, como se a demanda pudesse - mas nunca tivesse - ultrapassado a oferta. A onipresença do tipo supermodelo é esperada, e a versão de Gigi ofereceu um tipo de domínio que era importante e trabalhado. Uma ascendência total entregue descomplicadamente com um visual que parecia capaz de vários mostradores de glamour, de Anna Sui inspirada na década de 1960 a Moschino nupcial para a musa Riccardo Tisci Burberry e até descalça para Marc Jacobs. E um rosto—bem, um rosto que tem área de superfície. Como uma lâmpada de pouting. É redondo e longo, com bochechas que trazem à mente Dorothy Lamour ou uma boneca Bratz. Seus olhos com capuz azul-esverdeados estão sonolentos e parecidos com gatos, e sua potência - vamos chamá-la - opera em uma unidade luminosa de poder, facilmente escurecida ou iluminada, dependendo do visual de beleza pretendido.
Quanto ao seu estilo de modelagem: sistemas prontos e semelhantes a candidatos, praticados e na bola. Gigi tem um profissionalismo querido e quase conciliador (confrontando rapidamente um acidente na passarela da Chanel em 2019) que talvez seja sintomático de ser o mais velho (embora as comparações com Bella sejam ineficazes; as irmãs são facilmente colocadas em espectros arbitrários). Gigi, no entanto, revela que seu senso de realização, especialmente no passado, esteve intimamente ligado ao seu perfeccionismo, uma qualidade que tem seu lugar em sua indústria, certamente, mas não é tudo para o modelo que cita a pura alegria que ela ganha ao fazer arte em particular que ela pode “jogar contra a parede depois, se você quiser”. Ela controlou sua imagem de tal forma que, mesmo quando paparazzi tenta vislumbrar, digamos, seu 26° aniversário em abril passado, em Nova York, eles são convidados para um mundo de sinais de paz intermitentes e prazeres PG, como bolos de fondant temáticos, entregas de balões e um food truck grelhado.
Eu me pergunto, então, o que significa para ela quando os fotógrafos dizem: “Nós só queremos Gigi!” Ou o que ela toca para executar e criar um personagem. “Não é meu trabalho ter uma opinião sobre o que estou vestindo [no set]”, diz ela. “É meu trabalho usar o que uso e ter uma mente fotográfica suficiente para entender como fazer essa peça parecer boa, vendável e dar a sensação desejada pela equipe criativa.” Pergunto a ela se há um fotógrafo em particular cujas anotações ou sugestões ficaram com ela. “Steven Meisel é alguém que percebeu meu interesse no início. Ele me deixa fotografar com um espelho atrás dele. E ele diz que muitas vezes começa com deixar os modelos fazerem isso. O ponto é não se distrair sozinho ou mesmo olhar para si mesmo no espelho. Trata-se de poder olhar para a câmera e, em seguida, meio que em sua visão fora de foco, é a forma de você. É treinar uma modelo para entender como ela se encaixa na foto, e é por isso que me tornei modelo. Obviamente, não estou dizendo isso como nada desrespeitoso contra as mulheres, mas você tem que olhar para si mesmo como um objeto, um objeto de moda ou uma escultura.” Ela dá de ombros quando pergunto a ela sobre seu relacionamento com espelhos. “Eu não passo muito tempo em frente ao espelho. Escovo os dentes no chuveiro de manhã. Ou eu costumo olhar pela janela”.
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petschbrasil · 3 years
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Madelaine Petsch para L’OFFICIEL USA.
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Em uma nova série de vídeos para a marca de joias legada Pandora, a atriz conversou com a defensora da sustentabilidade Sophia Li sobre como praticar a sustentabilidade.
Nos últimos anos, a questão da sustentabilidade na moda tem sido levada a sério por várias marcas e designers.  A estrela de Riverdale, Madelaine Petsch, é uma ávida praticante da sustentabilidade desde tenra idade, mas em uma nova série de vídeos para Pandora, a atriz conversou com a defensora ambiental Sophia Li sobre a importância de um estilo de vida ecologicamente correto.
Por sua vez, a Pandora fez grandes avanços para infundir sustentabilidade em seu núcleo.  Atualmente, a marca de joias usa 100% de energia renovável em suas instalações de produção e, em 2025, deve ser 100% neutra em carbono, usando apenas ouro e prata reciclados.
Comemorando a estreia da série, Petsch conversa com L'OFFICIEL em uma entrevista exclusiva sobre seu bate-papo com Li, estilo de vida sustentável e conexão pessoal ao longo da vida com Pandora.
L'OFFICIEL: Você pode falar um pouco comigo sobre o que o levou a se envolver com esta série de vídeos?
Madelaine Petsch: Com certeza.  Cresci em uma casa onde o ambientalismo estava enraizado em mim desde muito jovem. Aprendi a reciclar plásticos com os números aos quatro anos de idade e não tinha permissão para comprar nada [ com plástico ] acima de quatro no supermercado.  Aprendi tudo sobre como fazer cerveja ecológica quando era criança e como fazer compostagem, então encontrar uma marca que realmente coloque as práticas ecologicamente corretas em primeiro lugar, investir nelas e defender a sustentabilidade é muito legal e empolgante para mim.  E sou fã da marca desde que nasci literalmente - sem brincadeira. Parece estranho, mas minha tia me deu uma pulseira Pandora quando eu era criança, então eu tenho uma em toda a minha vida.  Então, ver meus dois mundos se encontrarem, é algo que estou muito animada.
LO: É um círculo muito completo.
MP: Sim, é um círculo muito completo.  E eu não sabia qual seria a missão da campanha quando começamos a conversar e então ouvir que toda a missão deles é realmente defender práticas sustentáveis ​​e ensinar às pessoas essas práticas sustentáveis ​​foi muito emocionante para mim, então eu Estou muito animada com o lançamento da série de vídeos.  E Sophia Li é a criadora sustentável mais inteligente de todos os tempos.
LO: Você aprendeu alguma coisa com a Sophia durante as conversas?
MP: Gostei da maneira como ela descreveu a sustentabilidade. Acho que não foi tanto que aprendi algo com ela porque conversamos muito antes sobre quais são as nossas práticas, mas a explicação dela sobre sustentabilidade realmente me impressionou.  Era "uma relação simbiótica entre você e o meio ambiente". Mas é muito legal. Acho que sempre me perguntaram: "o que é sustentabilidade?"  quando tento ajudar meus amigos a encontrar práticas mais sustentáveis.  Eu tenho dificuldade em verbalizar porque está tão enraizado dentro de mim, mas porque ela passou muito da vida aprendendo sobre isso e sendo uma defensora disso, ela é ótima nessas frases de efeito.  Ouvi-la falar sobre essas coisas tornou mais fácil aprender como verbalizá-las para meus amigos ou para o mundo.
LO: Quando você começou a aprender sobre moda sustentável em particular?
MP: Isso aconteceria nos últimos dois anos.  Acho que há isso - estou em um programa de TV, obviamente, e acho que há muito consumismo em Hollywood, e levei um tempo para aprender o que fazer e não fazer, e demorei um pouco para aprender como  para implementar meu estilo de vida sustentável na moda.  Eu realmente não sabia muito sobre isso.  Mas nos últimos dois anos, comecei a fazer escolhas que eram melhores para o meio ambiente e a fazer minhas pesquisas.
LO: Você tem alguma dica de como começar a ser mais sustentável?
MP: Algo que é incrivelmente ótimo para o meio ambiente é comer apenas uma refeição à base de plantas por dia, sem produtos de origem animal, pode reduzir sua pegada de carbono no planeta. Não estou dizendo a todos para se tornarem veganos, mas acho que se as pessoas estivessem mais atentas aos produtos de origem animal que consomem, haveria menos oferta e demanda e não estaríamos levando o mundo para o chão. Outra maneira é atualizar as peças que você amava. Conto muito essa história, mas tem esse vestido preto que eu sempre usava.  É como um [vestido] que eu adorei, e então acabei superando, mas não queria me livrar dele porque foi uma peça tão grande na minha vida por muito tempo.  Recentemente cortei em uma regata e agora estou reaproveitando uma peça que sempre amei e dando uma nova vida a ela.  Portanto, encontrar maneiras de melhorar e mudar as coisas que você ama é uma ótima maneira [de praticar a sustentabilidade]. Outra maneira é fazer reuniões de troca com seus amigos. Se seus amigos estão por cima de peças em seus guarda-roupas e você por peças em seu guarda-roupa, todos podem trazê-lo, colocá-lo no quintal e pegar peças do guarda-roupa de seus amigos.  E então parece que você foi às compras, mas não está se entregando tão mal - não consigo pensar na palavra agora, mas você sabe o que quero dizer.  Você está basicamente fazendo upcycling ( reaproveitamento de objetos/ peças antigas, técnica usada para poupar meio ambiente), reciclando e basicamente fazendo compras baratas, mas sem gastar nenhum dinheiro. Outra super fácil é ir a lojas vintage e brechós.  É muito legal ver o quanto é uma moda passageira que as pessoas vão às compras baratas e eu adoro isso porque só está defendendo práticas mais sustentáveis. Esses são os meus principais, mas também existem pequenas coisas estranhas.  Por exemplo, não compre garrafas de água - você pode literalmente enxaguar uma jarra de macarrão e enchê-la com água. Isso é literalmente o que estou bebendo agora.
LO: Há alguma loja vintage / brechó em particular que você goste de comprar?
MP: Você está tentando explodir minhas manchas?  [Risos] Estou brincando.  Na verdade, tenho viajado muito recentemente. Tenho trabalhado em dois filmes diferentes, então minha coisa favorita é procurar brechós na área em que estou filmando e encontrar peças de lá porque é tão emocionante e há uma história por trás disso. É o que tenho feito recentemente, então não posso dizer que encontrei [uma loja] que posso defender.  Trabalhei em um para o meu filme - gostaria de saber como se chama - e por acaso estávamos filmando nele, então pude fazer compras na loja vintage, que foi muito legal, em [Albequrque, Novo México].
LO: Como você descreveria seu estilo?
MP: Oh, cara. Essa pergunta é muito difícil para mim porque sinto que ela muda a cada dia.  Eu não sinto que tenho um tipo de estilo.  Eu gravito em torno de uma declaração e, em seguida, construo uma roupa em torno disso.  Eu acho que eu diria uma mistura de aventureiro com - não muito excêntrico - acho que chique aventureiro [com] sem esforço.  Eu realmente não gosto de colocar esforço em roupas, o que é estranho.
LO: Quando se trata de joias, você é do tipo "mais é mais" ou "menos é mais"?
MP: Como eu disse, realmente depende do dia.  No momento, estou apenas usando minhas pequenas argolas de prata Pandora, mas também há dias em que estaria pingando de joias.  Portanto, depende do humor.  Mas, devo dizer, o que eu mais amo no Pandora, não apenas eles têm peças para todos - eles têm tantas coleções diferentes, algumas das quais ainda não foram lançadas, algumas das quais já foram lançadas realmente  qualquer um pode usar de maneira geral - [mas] eles estão comprometidos em usar apenas ouro e prata reciclados em suas joias até 2025, o que é a coisa mais legal para mim.  Eles são a maior marca de joias em volume e estão se comprometendo a usar apenas ouro e prata reciclados até 2025, o que é muito importante para mim.  Eu não poderia gritar mais alto do topo do meu telhado.
LO: O que podemos esperar de sua personagem em Riverdale, Cheryl Blossom, no restante desta temporada?
MP: Obviamente, não posso te dizer muito, mas há definitivamente uma grande mudança de personagem acontecendo no final da temporada.  Eu diria que é o maior que já aconteceu com ela.  Eu sinto que sempre tem um, mas este é meio insano, e vai, acho que vai surpreender metade do público, e acho que os outros vão ficar tipo, "Meu Deus. Faz muito sentido."
LO: Você tem mais alguma coisa em que está trabalhando agora e que o entusiasma?
MP: Acabei de terminar um filme.  Estou muito animada com o filme chamado ‘About Fate’ que terminei há cerca de um mês.  É com Emma Roberts e Thomas Mann. É uma comédia romântica realmente fofa sobre o destino de duas pessoas e eu toco, não quero dizer "louca", porque odeio quando as pessoas usam a palavra "louca" para as mulheres, mas muito motivada e feita por conta própria... Não sei como colocar...
LO: Intenso?
MP: Ela é uma jovem muito intensa e determinada, e é namorada de um dos personagens principais.  É uma relação muito divertida e tumultuada, e eu realmente gostei de interpretá-la.  Ela é muito diferente. E então, acabei de terminar um filme chamado Jane, onde interpreto uma personagem cujos objetivos de vida não acontecem de verdade e isso meio que me leva a uma espiral de ansiedade e ataques de pânico.  É um filme sobre as pressões das redes sociais sobre a nossa juventude, o efeito que a ausência de pais tem sobre a nossa juventude, e ansiedade e transtorno do pânico, que é algo que eu luto, então estou muito, muito animado para que as pessoas vejam isso. É um thriller muito legal, uma coisa de drama psicológico.
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cartaspralerdepois · 3 years
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carta #1
Glorinha, 
Desculpe a pressa. Meus dedos estão engordurados, é porque a janta está no fogão. Vamos, iríamos, quero dizer, irei comer macarrão com salsichas e batata cozida. Não é nada saudável, eu sei, porém, talvez isso seja o pior, é muito fácil de fazer! A praticidade é uma das coisas mais bonitas nessa vida. A vida hoje está cheia de coisas fáceis, fuja delas na possibilidade e na imanência desses fenômenos (viu só? que palavra chique: f-e-n-ô-m-e-n-o. tô treinando a escrita, graças a ti), exceto para jantas, que aí tá liberado mesmo. Esses dias eu derrubei água no computador, acho que entrou em curto-circuito (outra palavra engraçada kkk). É que eu ando desastrado como sempre, sem foco, sabe? Meio com pressa de viver as coisas, engraçado, pois é quase simultâneo, eu consigo focar em algo por muito tempo, daí atrasando as coisas que paralelamente devemos fazer, por exemplo, estou de olho n’água da batata, quase pronta, e escrevo aqui para você. Na verdade, tenho escrito esta carta mentalmente faz tanto tempo que nem lembro mais.
 Escrevo para mesurar a saudade. Escrevo porque quero. Ainda não sou inteligente, como você, sabiamente, recomendou que eu fosse. Cito: "Você é um menino muito inteligente, mas seja inteligente no total, não só em certos aspectos da sua vida”. A batata está pronta, só falta a salsicha, farei uma pausa para comer, mas eu já volto. Adultos voltam sim, aprendi isso com o Daniel, o Tigre. Acho engraçado o nome dele acompanhar um artigo masculino. Uma vez, também sabiamente, até então somente minha severa professora de matemática, mas de bom coração, daqueles bem molinho, disse para mim: você pensa mais rápido do que sua mão (a capacidade de escrever). Um ano depois, fui levado para a diretoria pois, você deve saber, acabei rabiscando a prova de avaliação da educação no estado de São Paulo, forçando a professora a me tirar da sala, algo que era meu objetivo desde o começo. Lá, com dona Alessandra ao meu lado, o diretor disse para consultar um psiquiatra, ou um psicólogo, à preferência da mãe. Eu já te disse que penso muito rápido, ou às vezes penso muito lento, mas de forma detalhada ao extremo, e repeditamente?
 Entendi algo precioso nesses anos em que a nossa comunicação não existiu. Aquilo que digo sobre os outros, diz muito mais sobre mim do que deles. É como se o defeito que vejo dos outros de certa forma dialoga com os problemas que eu carrego, sendo analogias internas, numa conversa introspectiva, onde só eu poderia resolvê-los. Quem ficou louco fui eu, não você. Nunca você. Eu, sempre.
 Você não é egoísta.
 Esses dias estava com a Manu, lá em Santos. E todo santo dia ela ficava até de madrugada conversando com a namoradinha on-line dela, desculpa o diminutivo, é que elas são crianças, 14 e 15 anos? Nem sabem o que amor, eu tenho 25 e ainda não sei o que ele é. Mas lembro de ter sentido. Contigo, com ela, com outras, com outros, de mim mesmo, dos meus irmãos. Tem dia que eu sinto que entrarei em curto-circuito, feito meu computador, é aquela sensação de que a vida vai passar num sopro, como que se só por capricho dos Deuses minha vida fosse tirada daqui e levada para o mundo do acolá, o grande Desconhecido. Memento Mori, era disso do que eles falavam? Dessa sensação de que tudo vai acabar a qualquer instante, quando até o vento, um canto desafinado do vizinho ao tomar banho, enchem meu coração de felicidade. Neste momento, crítico e delicado, minha mente sensibiliza os mínimos detalhes. Olhar nos olhos do rapaz que vende pão pode ser algo complicado, ou muito lindo. Então, você lembra? Das ligações, as madrugadas... Lembra? Se eu fechar os olhos e pensar muito forte eu acho que consigo sentir a mesma felicidade que esses dias trouxeram para mim. Pausa, hora da janta. Foi você que mandou aquele celular para mim? Acho que não. O que tinha tecladinho e tinha um touch screen horrível. Eu sabia entrar nas músicas sem olhar para o celular, de tão íntimo que fiquei do aparelho e, consequentemente, de você. Isso eu sei que não te contei mesmo, mas quando morei aí nas suas terras, no coração da Av. Conde da Boa Vista, prédio Módulo, às vezes o elevador quebrava e tinha que subir uns tantos décimos andares. Alan tinha alugado um novo apartamento, dois quartos, hipoteticamente melhoraria nossa convivência. Durante a mudança, totalmente embriagado de cannabis, escutando uma música altíssima, um rapaz viu que era fácil como tirar doce de criança. Puxou a mochila, aconselhando que se eu o desse, sem violência, poderia ir em paz. Perdi toda minha biblioteca de músicas especiais, foi um dia triste. Eu até acho que ele morava ali em volta, e dias depois ficou me seguindo. Eu sou meio paranoico mesmo, desculpa. Nem a Larissa conseguiu me aguentar, morar junto. Eu fico imaginando como a história da Manu acabará. Será que muita história vai rolar pelos olhos dela? Uma coisa que nunca admiti para ninguém é: eu fui pra Recife na esperança de encontrar você, ou qualquer outra coisa que substituísse um vazio incômodo, que com você, às vezes, não parecia existir.
 A verdade é: prioridades. Você nunca foi a minha, talvez em alguns momentos, confesso, mas quando houve realmente a minha oportunidade, eu sei que fui distante. Menti. Acho inteligentíssimo da sua parte afastar-se de mim, bloquear nas redes sociais, eu realmente sou tóxico. Você conhece o dilema do porco-espinho?
 O dilema do porco-espinho é uma metáfora criada pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) para ilustrar o problema da convivência humana. Schopenhauer expôs esse conceito em forma de parábola na sua obra Parerga und Paralipomena, publicada em 1851, onde reuniu várias de suas polêmicas anotações filosóficas.
 O porco-espinho, quando faz frio suficiente para congelar uma vida, reúne-se com os outros pares da espécie para o aquecimento coletivo. Porém, quando perto demais, acabam machucando uns aos outros, obrigando novamente a se afastarem. O frio não desiste e faz eles lembrarem que deveriam ficar juntinhos, caso queiram o calor necessário, e os espinhos voltam a furar o próximo. Nesse vai-e-vem, o que tiro da parábola é: O quanto mais eu quero magoar alguém, quanto mais fundo desejo colocar o espinho da dor num outro ser humano, mais e igual é a ferida que abriu (ou abrirá) em mim, pelo espinho do outro. Seja lá por qual iniciativa, minha ou a dele. Concluo. Quando eu quis te magoar (conscientemente), a ferida que havia em mim estava sendo feita, ou já havia sido, por mim. Entende? É meio confuso. O problema não era você e suas atitudes, ou o simples transar com o querido Olmir. O que doía em mim vinha de mim. Da raiva que eu sentia do mundo, esse desejo de explodir, a masculinidade tóxica, pronta para devorar o primeiro ser vivo que passar na frente e, assim, proteger sua prole. Um instinto de proteção, mas se proteger do que? Da fragilidade? De saber que ela pode ser dele, e não minha, que ela nunca será “minha”, que eu não sou unanimidade? Medo do quê? Será que sou gay? Sério, já me perguntei isso. Eu beijei uns rapazes, e não é isso. Eu já pensei tanto... Ainda não sei sobre o porquê deste medo. Sei é da reação que tenho dele. Um jeito de não enfiar espinhos em alguém é, olha só que fórmula mágica, em 1, 2 e 3: ficar sozinho. Dói ficar sozinho. Têm dias que eu acordo chorando, sem nem saber o porquê... Outros dias, já disse, meu coração sorri ao primeiro soprar da brisa sulina, balançando os versos de meu cabelo no ar. Você consegue ver como eles dançam?
(pode pular, se quiser)
Antes de ir embora, eu queria te contar uma história nada a ver, kkkkkkkkkkkk. Ah, antes da história, eu adoro isso, chamo funções recursivas, é algo que você consegue usar para criar infinitas coisas serializadas, tipo, antes da história, que fica antes de eu ir embora. Outro tipo de função recursiva é a do “sucessor”. Sucessor de zero, um. Aplica de novo, você tem o dois, repete e continua, parabéns, você construiu o conjunto dos números naturais! Tá. Me empolguei, desculpa.
 Antes da história: já faz três anos que estou em Florianópolis. Curso Filosofia, bacharel e licenciatura, mas gosto mesmo é da lógica. Antes da matrícula presencial, descobri que aquela casinha onde você foi me visitar, fora vendida num leilão, fruto da inadimplência (olha só, outra palavra chique). Estávamos sem casa. Lari debandou num apto com o Wahiderson, perto do Zahir falamos Washington, mas eu acho que ele é malandro e saca que estamos falando do pai dele. Mamãe foi pra PG com o Jairão. Eu peguei uma bicicleta, meu violão e vim para a Ilha da Magia, que de mágica não tem nada. Eu já havia tentado Geografia, Matemágica, só trabalhar e Conservatório. Nada deu certo. Dessa vez tinha que fluir, não é? Chegando aqui acabei sendo acolhido pelo programa do PAEP (Programa de Apoio Emergencial de Permanência). Acabei conseguindo a Bolsa Estudantil de Permanência, depois a vaga para a Moradia fixa saiu, e daí eu vi que as coisas encaixariam. De lá pra cá, afundei a cara nos livros, usei pouquíssimas drogas, acredita? Mas, usei, não nego! Hahaha, só que eu percebi, não ia mais em festas, bem diferente do Enxada Rio Claro (os meninos da rep até ficam de cara quando digo que me dei bem na faculdade, que estudei etc.), ficar em casa é mais divertido, melhor para a alma, sabe? Os dias que não quero me sentir tão sozinho, faço que nem sua amiga, a solidão é menor na multidão. Quando cheguei nesse quarto, onde escrevo esta cartinha, que é mais terapia do que carta, fui depressa dar minha cara para o lugar. Coloquei fotos na parede, desenhos, colagens, mensagens aleatórias e fórmulas de lógica, para quando entrarem, falarem: Nossa, quem que mora aqui? É como se eu registrasse um pouco de mim no mundo, mesmo que a resposta da pergunta seja: não sei, ainda a pessoa sabe que o fator desconhecido veio de algum lugar, e não importa que esse lugar seja eu para ela, mas importa para mim. Entende? O que eu queria dizer chegou exatamente agora.
Dentre as fotos, algumas da minha infância, da coleção de Mamãe Album and Photos, uma do meu pai e minha mãe casando-se, os dois bonitões, pela foto, eu suponho, mamãe parece ligeiramente mais feliz do que o Anderson, o Monumento. Há três por quatro de quase todo mundo: Manuela, tentando segurar um sorriso espontâneo. Larissa, recordação anual da escola, feita para gerar lucro, onde certamente o fotógrafo pediu: “Um sorrisão bem bonito, vai”. Eu, com um sorriso forçado e banguela, os dois decorridos pela decadente infância. Eu, de novo, normal, tirando por obrigação, já que a UNESP pedia na matrícula. Adriano, o sorriso é de confiança, ele usa um terno que a organização séria de música exigia para o registro oficial de músicas, com direitos a royaltes e essas coisas burocráticas, foto tirada para o grupo musical “Som Sudeste”. KKKKKKKKKKKKKK. O Gabriel, pequeno, a foto está muito descolorida, então, não consigo ver se ele está feliz de verdade. Júlia, ex-namorada, ser humana antes de tudo, e passível de amor como qualquer coisa no universo, sorriso tímido, boca fechada. Sobraram três fotos. Tá quase acabando, tô chegando lá. Eu e Adriano, o violão do Davi em minhas mãos, um anel de coco no dedo mínimo, o pulso carrega uma pulseira, era sua? Você tinha escrito alguma coisa nela, agora não me vem na cabeça o que é... Era “paciência”? Depois me diga, por favor. Faz tempo que não tenho notícias detalhadas sobre você. O Adriano me olha meio relaxado, ainda que rígido geometricamente, vestindo a famosa calça de capoeira e a boina chique. Esse dia tocamos juntos, os três, às vezes era algo bonito de ouvir. A segunda, e penúltima foto, por ordem de apresentação, não de importância, acho que nem é possível compará-las, estou beijando a Dona G. O rosto dela não aparece, nem o meu. A curva do meu cabelo se confunde com o lábio dela sorrindo, o que indica que nossos lábios estavam longe na hora do clique. O que sobra é uma sugestão do rosto dela, um cigarro em meus dedos e o colar de pedra azul-sei-lá-o-que, sou péssimo com categorias. Colar que acabei doando para uma garota que trabalhava numa lanchonete, que ficava em frente à loja de celulares, daquele vizinho do Mal, o Washington, marido da Rô, pai do João, Murilo e Melissa. Você chegou a conhecê-los? A casa deles ficava logo depois da nossa, nossa porque também foi tua, enquanto esteve lá. Trabalhei lá uns meses e num dia aleatório que fui comprar um lanche, tentei puxar papo, eu já estava meio embriagado de formosura, e ela comentou, claro, que estava com problemas de relacionamento, e pediu que aquela coisa passasse logo (outra engraçada, passasse kkkkkk) e etc. Eu, na minha ingenuidade, aconselhado por Dona G “esta pedra ajuda na resolução dos amores e etc”, doei o colar para a formosa flor. No outro dia, até me mostrou a própria trança que havia feito no colar, personalizando o novo artefato, exibido entre os ombros e na altura da gola do uniforme capitalista. Espero que realmente tenha funcionado, que ela esteja em paz com o amor dela. Pois viver só é difícil. Repito. Você precisa viver com alguém, racional, vivo ou estático. Humano, sensível ou palpável. Um amigo, um cachorro, ou uma pedra. Uma mina, uma gata, ou a água. Um universo, uma águia, ou o ar. Uma vida, uma vida, ou a vida.
 Eu não sou racional.
 Na última foto, alaranjada pelas luzes do centro, caminho de mãos dadas com você, na hora eu nem lembro se tinha noção de que o Caio estava de paparazzi, e que você devia ter planejado isso 7 dias, 9 horas, 32 minutos e 57 segundos antes daquilo acontecer, lembro de como você se esforçava para criar coisas. No Marco Zero você me disse que alguém havia dito para você: você é infantil fantasiando essas coisas, como pensar que os peixes num dia de sol são estrelinhas que brilham no céu do mar, literalmente refletindo, feito espelho fiel, o céu azul dos dias ensolarados, que são de costume em Recife, diga-se de passagem. Esta tua capacidade de criar coisas é tua, nunca perca isso. Eu ainda guardo o livro do Elliott, fico vendo as fotos, com muito carinho. Perdi a camisa do Elliott, em algum lugar desconhecido, infelizmente. O chapéu voou. As tirinhas do Snoopy ficaram coladas na casa leiloada, em forma de protesto contra o capitalismo, aqui viveu alguém que amou. Obrigado por todos os presentes. Alguém me roubou o livro do Vinicius, eu também gostaria que ele fosse nosso, mas, sinto que agora é impossível.
 Cariña. Carino. Carina. Ca-ri-na. Teu nome começa com o espanto. Ca. A boca termina aberta, revelando o espanto do ‘a’, acompanhado pelo grandioso meio círculo, o ‘c’. Ri. Alguém leria “ri”, do verbo rir, mas como sei que essas duas letrinhas vêm do teu nome, fica fácil. É o salto da língua, voando para encostar no céu da boca, assim como os pássaros inflam o peito antes de voar, formando o “-ri”, a segunda partícula do hexápode, siri. Assim como Lolita, no ímpeto do ‘-na’, a língua despenca e bate nos dentes, retrocedendo imediatamente, a fim de dar espaço para o som do ‘a’ e concluir o salto performático. Ca. Ri. Na. O asfalto da rua parece dourado. Eu já estava usando a pulseira qual comentei acima, estou usando um short exageradamente caído, meio largadão, os ombros curvos para a frente, denunciam uma futura falha óssea. Devo ser um terrível espetáculo no fim da vida. Meu cabelo estava curto, o seu, nos ombros. Você veste uma bela saia rosa, nos pés rasteiras, viva a praticidade, regata branca e bolsa de couro, estendida sob o ombro esquerdo. Seus pés caminham abertos, como espelhando um arco geométrico, representando a área de possibilidades que a vida tem a oferecer. Eu, caminho com os pés retos, uma linha reta, sempre. Linha. Reta. Toda reta é uma linha, mas nem toda linha é uma reta. Queria ser mais linha e menos reta. Mais sensível e menos racional. Menos homem e mais amigo. Menos comigo e mais contigo. Entende? Pessoas caminham entre as barracas, postes acabam por separar a área delimitada que cada vendedor possui para ganhar o sustento do mês. A multidão se perde até o fim da foto. Outro casal, mais afastado de todos, caminha solitariamente na calçada, nós, selvagens, ficamos na rua, resistindo em pé onde carros desfilam o troféu emborrachado de latas, elástico, borracha e poliéster. Minha camisa é azul, triste, desbotada, puída e sem estampa. Uma senhora, sozinha, com as pernas cruzadas e olhando para baixo, reflete: “será que o ganhei de dinheiro no mês vai dar?”. Dói ficar sozinho. Será que ela tem alguém para dividir essas dores do cotidiano? Dessa incerteza de estar jogando a vida fora por algo que não faz tanto sentido, será que alguém há por ela? A divisão é essencial. Tenho o álbum do Adriano e do Davi, como parte do enfeite, da decoração do quarto. Engraçado, né? Uma foto, cara... Eu lembro quando vi uma foto tua pela primeira vez, foi uma alegria tão estranha. Às vezes releio umas coisas suas e fico dando risada sozinho. Outras vezes lembro de você e fico triste.
 Eis a história final, prometo.
 Pandemia. Tédio. (Serei rápido, como exige a sociedade líquida). Instalei o Tinder, grande ideia. Match. Onde mora? João Pessoa – PB. Ligação. Risada. Sensação leve. Menina negra, dedicada, faculdade pública e bolsista. ‘Gosta de poesia?’ Que coincidência, também gosto. Ah, a aurora de róseos dedos... Hoje entendo melhor o racismo. Por algum motivo aleatório, associei você, ou nem tão aleatório assim, com ela. Havia semelhanças superficiais, mas ainda assim são semelhanças. Li em algum lugar sobre a solidão que mulheres negras, em específico, vivem em um mundo racista, ainda que “velado” e “inconsciente” (quase sempre é consciente). Eu também, ainda que branco, sou imensamente solitário e sozinho. Não falo isso pelo cotejo, pela comparação. Ambas as solidões são específicas e particulares, englobadas ou não num certo espectro de avaliação. Pensei em como você deve se sentir só, por essa situação. Minha solidão não advém da cor branca, de uma mulher negra, às vezes, sim, esse é o motivo. No meu caso, nunca é. Minha solidão é diferente. Será que vocês duas compartilham essa solidão? E por algum motivo, isso foi catalisador no sentimento por mim? Não venho com a fraca tese do “palmiteirismo”, qual pessoas negras namoram brancas para amenizar o efeito racista, embora falhem, caso o objetivo realmente seja esse. Por quê? Essas coisas não são mensuráveis, pequeno ou grande, têm o mesmo impacto. Quanto ao teu sentimento, creio isso ser parcela pequena, ou do tamanho que você imaginar. Você me conheceu muito de perto. Viu que não é coisa boa, né? Enfim. Ao associar você com ela, sem compará-las, toda vez que recebia um gesto de carinho, dava o gatilho de lembrar de ti. Isso nunca me aconteceu, geralmente eu consigo sedar as memórias e seguir sem pensar no passado. Mas, você continuava insistente, e volta e meia reaparecia numa outra analogia, metáfora ou sei lá o que. Essa situação acabou por me assustar, e cortei total relação com a moça. Formosíssima. Carinhosa, uma flor tão colorida como você. As pessoas são frias. A Giovanna é fria. Minha mãe é fria. A Larissa é quente, mas é fria. O Alan é frio. Você é quente. A Aiyra é quentinha, o Zahir é brasino, fogoso. (Sabia que a cor da Lalinha se chama brasino(a)?)
 Você é uma luz. É clichê dizer isso, mas é a única conclusão possível. Aprendi em lógica que quando as premissas são verdadeiras, a conclusão será por necessidade. Não que a conclusão seja necessária, tipo, tinha que ser assim e acabou, mas ela só segue por necessidade de as premissas serem verdadeiras. Colocando tuas atitudes de premissas, verdadeiras e inegáveis, nem o tempo poderia apagá-las, a conclusão, necessariamente, é que tu és luz. Cálida. Aquilo que vem do vinho, ou de um bom banho quente. Você lembra? Do carinho de pés. Antes de dormir, e logo após acordar, lembra?
 Não precisa orar por mim pois sou um caso perdido, obrigado pela tentativa. Ao invés de orar, vou te proteger. Sem força física, sem ímpeto masculino possessivo, mas com o amor. Uma foto, um ressentimento (res é coisa, coisa de sentimento?). Ressentimento não é coisa ruim. É lição.
 Já pensou te encontrar em outra vida? Maluquice.
 Você é um dos poucos pleonasmos que existe para o ‘amor’.
 Queria te falar mais coisas.
 Sinto saudade,
 Lopes.
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gazeta24br · 2 years
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CEO da Intercredit Negócios Imobiliários e palestrante, Thiago começou trabalhando como jardineiro     O palestrante e fundador da Intercredit Negócios Imobiliários, Thiago Nogueira, recebeu recentemente o Prêmio Destaque no Top Of Mind Awards International, em Londres, um dos maiores eventos de premiação na Europa, com mais de 5.000 participantes e mais de 7 anos de história. O evento tem como objetivo valorizar e reconhecer os esforços e resultados dos brasileiros que chegaram a Londres com o talento e a coragem. A 7ª edição contou como mestres de cerimônia Oscar Magrini, Mara Maravilha, Kathllen Ribeiro e Edu Santos. “Tive a honra de receber esse prêmio e para quem conhece a minha história, sabe o quanto lutei para isso. Não consigo expressar tamanha felicidade pelo reconhecimento e visibilidade que essa premiação me proporcionou. Há alguns anos isso parecia impossível, para mim nunca foi, o empreendedor tem que ter uma dose de teimosia. Resiliência e determinação sempre foram duas palavras que me acompanham ao longo da minha jornada.” , declarou o empresário. Sobre Thiago Nogueira Thiago Nogueira é corretor de imóveis e perito judicial, nascido em São Vicente/SP, é casado com Adriana Nogueira com quem tem três filhos, João Victor de 19 anos, Laura de 8 anos e o pequeno Davi, de 3 anos. Trabalhando desde os 7 anos de idade, Thiago levantava tijolos que eram fabricados em uma olaria até os 12 anos, quando se mudou com a mãe para Campinas/SP, onde vendeu frutas em um carrinho de pedreiro pelas ruas do bairro. Aos 14 anos, voltou para sua cidade natal, trabalhando novamente com tijolos e se destacando, fazendo uma tiragem diária de 3 mil tijolos, enquanto um adulto fazia uma tiragem de 2 mil. Visando sempre melhorar de vida, Nogueira chegou a trabalhar em uma fábrica de extintor e, posteriormente, foi para Campinas, onde trabalhou como entregador de água mineral e pizza, em período integral, dia e noite. Em 2003, decidiu mudar de área e se tornou vendedor de gás, o talento nato para vendas logo apareceu e Thiago ganhou destaque, sendo premiado até mesmo com um depósito da empresa que representava, a Ultragaz. Após 3 anos, migrou para a área corporativa da Tim, tendo sob sua gestão uma média de 40 funcionários e faturando em média R$ 20 mil por mês. Em 2008, a empresa faliu por motivos pessoais, Nogueira se viu falido e sem nenhum norte. Foi quando conheceu sua esposa, Adriana Nogueira, através da rede social Orkut. A jovem apresentou seu pai, que na época era jardineiro no Condomínio Alphaville, e comovido com a história do rapaz o ofereceu uma oportunidade de conhecer a profissão, onde poderia ganhar R$ 30 por dia. Com a visão empreendedora que sempre teve, Thiago começou a vender produtos de jardinagem no condomínio, em 3 meses já estava ganhando mais de R$ 2 mil. Em seguida, começou a trabalhar sozinho e em um ano e meio já possuia 70 funcionários, assim nascendo a Nogueira Paisagismo, que está até hoje no mercado. Logo, começou a prestar serviços em paisagismo para grandes shoppings, como Shopping Parque Dom Pedro, Shopping Parque das Bandeiras, fábrica de macarrão Galo, Gerdau, dentre outras empresas. Thiago voltou aos serviços de jardinagem posteriormente, de forma mais estruturada com todo o amadurecimento e experiência. Foi em um serviço prestado para um cliente que ele recebeu a proposta de usar um escritório e, assim, decidiu montar uma empresa para venda de maquininha de cartão de créditos que em 6 meses já faturava mais de R$ 1 milhão. A empresa cresceu, mas por causa de um golpe Thiago teve que parar. Diante da situação, ele resolveu pegar as economias que ainda tinha e investiu na compra de uma casa de R$ 2 milhões. Seis meses depois, ele vendeu a casa à antiga proprietária pelo valor de R$ 2,2 milhões, adquirindo uma outra casa no condomínio Alphaville. Foi dentro desse condomínio que começou a construir e reformar casas, hoje Thiago é CEO e fundador da empresa Intercredit Negócios Imo
biliários, uma empresa criada com a missão de garantir os melhores produtos imobiliários a seus clientes, especialista em construção e reforma de imóveis de alto padrão. Ele também se tornou palestrante e, através de sua história de vida, cheia de superações e determinação, motiva outras pessoas e empresas a transformar um pequeno negócio em um faturamento milionário. Thiago Nogueira faz parte também do Instituto Unidos Brasil, um time de empresários consolidados de grandes empresas como Amil, Ifood, Gerdau, Cometa e muitas outras, onde geram um enorme networking, captam investidores, fazem reuniões, almoços e jantares para conexões. O empresário também conta que através do grupo, realizou uma entrevista para uma TV de Londres, onde está em produção um documentário sobre a vida de Thiago, que possivelmente se tornará um filme ou série. Aguardem novidades!
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ocombatente · 11 months
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elliottdadepressao · 3 years
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Glorinha,
Desculpe a pressa. Meus dedos estão engordurados, é porque a janta está no fogão. Vamos, iríamos, quero dizer, irei comer macarrão com salsichas e batata cozida. Não é nada saudável, eu sei, porém, talvez isso seja o pior, é muito fácil de fazer! A praticidade é uma das coisas mais bonitas nessa vida. A vida hoje está cheia de coisas fáceis, fuja delas na possibilidade e na imanência desses fenômenos (viu só? que palavra chique: f-e-n-ô-m-e-n-o. tô treinando a escrita, graças a ti), exceto para jantas, que aí tá liberado mesmo. Esses dias eu derrubei água no computador, acho que entrou em curto-circuito (outra palavra engraçada kkk). É que eu ando desastrado como sempre, sem foco, sabe? Meio com pressa de viver as coisas, engraçado, pois é quase simultâneo, que eu consigo focar em algo por muito tempo, daí atrasando as coisas que paralelamente devemos fazer, por exemplo, estou de olho n’água da batata, quase pronta, e escrevo aqui para você. Na verdade, tenho escrito esta carta mentalmente faz tanto tempo que nem lembro mais.
 Escrevo para mesurar a saudade, mensurar a maldade e censurar a proibição. Escrevo porque quero. Ainda não sou inteligente, como você, sabiamente, recomendou que eu fosse. Cito: "Você é um menino muito inteligente, mas seja inteligente no total, não só em certos aspectos da sua vida”. A batata está pronta, só falta a salsicha, farei uma pausa para comer, mas eu já volto. Adultos voltam sim, aprendi isso com o Daniel, o Tigre. Acho engraçado o nome dele acompanhar um artigo masculino. Uma vez, também sabiamente, até então somente minha severa professora de matemática, mas de bom coração, daqueles bem molinho, disse para mim: você pensa mais rápido do que sua mão (a capacidade de escrever). Um ano depois eu fui levado para a diretoria pois, você deve saber, acabei rabiscando a prova de avaliação da educação no estado de São Paulo, forçando a professora a me tirar da sala, algo que era meu objetivo desde o começo. Lá, com dona Alessandra ao meu lado, o diretor disse para consultar um psiquiatra, ou um psicólogo, à preferência da mãe. Eu já te disse que penso muito rápido, ou às vezes penso muito lento, mas de forma detalhada ao extremo, e repeditamente?
 Entendi algo precioso nesses anos em que a nossa comunicação não existiu. Aquilo que digo sobre os outros, diz muito mais sobre mim do que deles. É como se o defeito que vejo dos outros de certa forma dialoga com os problemas que eu carrego, sendo analogias internas, numa conversa introspectiva, onde só eu poderia resolvê-los. Quem ficou louco fui eu, não você. Nunca você. Eu, sempre.
 Você não é egoísta.
 Esses dias estava com a Manu, lá em Santos. E todo santo dia ela ficava até de madrugada conversando com a namoradinha on-line dela, desculpa o diminutivo, é que elas são crianças, 14 e 15 anos? Nem sabem o que amor, eu tenho 25 e ainda não sei o que ele é. Mas lembro de ter sentido. Contigo, com ela, com outras, com outros, de mim mesmo, dos meus irmãos. Tem dia que eu sinto que entrarei em curto-circuito, feito meu computador, é aquela sensação de que a vida vai passar num sopro, como que se só por capricho dos Deuses minha vida fosse tirada daqui e levada para o mundo do acolá, o grande Desconhecido. Memento Mori, era disso do que eles falavam? Dessa sensação de que tudo vai acabar a qualquer instante, quando até o vento, um canto desafinado do vizinho ao tomar banho, enchem meu coração de felicidade. Nesses momentos, críticos e delicados, minha mente sensibiliza os mínimos detalhes. Olhar nos olhos do cara que vende pão pode ser algo complicado, ou muito lindo. Então, você lembra? Das ligações, as madrugadas... Lembra? Se eu fechar os olhos e pensar muito forte eu acho que consigo sentir a mesma felicidade que esses dias trouxeram para mim. Pausa, hora da janta. Foi você que mandou aquele celular para mim? Acho que não. O que tinha tecladinho e tinha um touch screen horrível. Eu sabia entrar nas músicas sem olhar para o celular, de tão íntimo que fiquei do aparelho e, consequentemente, de você. Isso eu sei que não te contei mesmo, mas quando morei aí nas suas terras, no coração da Av. Conde da Boa Vista, prédio Módulo, às vezes o elevador quebrava e tinha que subir uns tantos décimos andares. Alan tinha alugado um novo apartamento, dois quartos, hipoteticamente melhoraria nossa convivência. Durante a mudança, totalmente embriagado de cannabis, escutando uma música altíssima, um rapaz viu que era fácil como tirar doce de criança. Puxou a mochila, aconselhando que se eu o desse, sem violência, poderia ir em paz. Perdi toda minha biblioteca de músicas especiais, foi um dia triste. Eu até acho que ele morava ali em volta, e dias depois ficou me seguindo. Eu sou meio paranoico mesmo, desculpa. Nem a Larissa conseguiu me aguentar, morar junto. Eu fico imaginando como a história da Manu acabará. Será que muita história vai rolar pelos olhos dela? Uma coisa que nunca admiti para ninguém é: eu fui pra Recife na esperança de encontrar você, ou qualquer outra coisa que substituísse um vazio incômodo, que com você, às vezes, não parecia existir.
 A verdade é: prioridades. Você nunca foi a minha, talvez em alguns momentos, confesso, mas quando houve realmente a minha oportunidade, eu sei que fui distante. Menti. Acho inteligentíssimo da sua parte afastar-se de mim, bloquear nas redes sociais, eu realmente sou tóxico. Você conhece o dilema do porco-espinho?
 O dilema do porco-espinho é uma metáfora criada pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) para ilustrar o problema da convivência humana. Schopenhauer expôs esse conceito em forma de parábola na sua obra Parerga und Paralipomena, publicada em 1851, onde reuniu várias de suas polêmicas anotações filosóficas.
 O porco-espinho, quando frio o suficiente para congelar uma vida, reúne-se com os outros pares da espécie para o aquecimento coletivo. Porém, quando perto demais, acabam machucando uns aos outros, obrigando novamente a se afastarem. O frio não desiste e faz eles lembrarem que devem ficar juntinhos, caso queiram o calor necessário, e os espinhos voltam a furar o próximo. Nesse vai-e-vem, o que tiro da parábola é: O quanto mais eu quero magoar alguém, quanto mais fundo desejo colocar o espinho da dor num outro ser humano, mais e igual é a ferida que abriu (ou abrirá) em mim, pelo espinho do outro. Seja lá por qual iniciativa, minha ou a dele. Concluo. Quando eu quis te magoar (conscientemente), a ferida que havia em mim estava sendo feita, ou já havia sido, por mim. Entende? É meio confuso. O problema não era você e suas atitudes, ou o simples transar com o querido Olmir, Netinho para os íntimos, mas não é aquele di Paula. O que doía em mim vinha de mim. Da raiva que eu sentia do mundo, esse desejo de explodir, a masculinidade tóxica, pronta para devorar o primeiro ser vivo que passar na frente e, assim, proteger sua prole. Um instinto de proteção, mas se proteger do que? Da fragilidade? De saber que ela pode ser dele, e não minha, que ela nunca será “minha”, que eu não sou unanimidade? Medo do quê? Será que sou gay? Sério, já me perguntei isso. Eu beijei uns rapazes, e não é isso. Eu já pensei tanto... Ainda não sei sobre o porquê deste medo. Sei é da reação que tenho dele. Um jeito de não enfiar espinhos em alguém é, olha só que fórmula mágica, em 1, 2 e 3: ficar sozinho. Dói ficar sozinho. Têm dias que eu acordo chorando, sem nem saber o porquê... Outros dias, já disse, meu coração sorri ao primeiro soprar da brisa sulina, balançando os versos de meu cabelo no ar. Você consegue ver como eles dançam?
Antes de ir embora, eu queria te contar uma história nada a ver, kkkkkkkkkkkk. Ah, antes da história, eu adoro isso, chamo funções recursivas, é algo que você consegue usar para criar infinitas coisas serializadas, tipo, antes da história, que fica antes de eu ir embora. Outro tipo de função recursiva é a do “sucessor”. Sucessor de zero, um. Aplica de novo, você tem o dois, repete e continua, parabéns, você construiu o conjunto dos números naturais! Tá. Me empolguei, desculpa. Pode pular essa parte (vou corrigir isso e colocar o aviso antes). Antes da história: já faz três anos que estou em Florianópolis. Curso Filosofia, bacharel e licenciatura, mas gosto mesmo é da lógica. Antes da matrícula presencial, descobri que aquela casinha que você foi me visitar, fora vendida num leilão, fruto da inadimplência (olha só, outra palavra chique). Estávamos sem casa. Lari debandou num apto com o Wahiderson, perto do Zahir falamos Washington, mas eu acho que ele é malandro e saca que estamos falando do pai dele. Mamãe foi pra PG com o Jairão. Eu peguei uma bicicleta, meu violão e vim para a Ilha da Magia, que de mágica não tem nada. Eu já havia tentado Geografia, Matemática, só trabalhar e Conservatório. Nada deu certo. Dessa vez tinha que fluir, não é? Chegando aqui acabei sendo acolhido pelo programa do PAEP (Programa de Apoio Emergencial de Permanência). Acabei conseguindo a Bolsa Estudantil de Permanência, depois a vaga para a Moradia fixa saiu, e daí eu vi que as coisas encaixariam. De lá pra cá, afundei a cara nos livros, usei pouquíssimas drogas, acredita? Mas, usei, não nego! Hahaha, só que eu percebi, não ia mais em festas, bem diferente do Enxada Rio Claro (os meninos da rep até ficam de cara quando digo que me dei bem na faculdade, que estudei etc.), ficar em casa é mais divertido, melhor para a alma, sabe? Os dias que não quero me sentir tão sozinho, faço que nem sua amiga, a solidão é menor na multidão. Quando cheguei nesse quarto, onde escrevo esta cartinha, que é mais terapia do que carta, fui depressa dar uma cara minha para o lugar. Coloquei fotos na parede, desenhos, colagens, mensagens aleatórias e fórmulas de lógica na parede, para quando entrarem, falarem: Nossa, quem que mora aqui? É como se eu registrasse um pouco de mim no mundo, mesmo que a resposta da pergunta seja: não sei, ainda a pessoa sabe que o fator desconhecido veio de algum lugar, e não importa que esse lugar seja eu para ela, mas importa para mim. Entende? O que eu queria dizer chegou exatamente agora.
Dentre as fotos, algumas da minha infância, da coleção de Mamãe Album and Photos, uma do meu pai e minha mãe casando-se, os dois bonitões, pela foto, eu suponho, mamãe parece ligeiramente mais feliz do que o Anderson, o Monumento. Há três por quatro de quase todo mundo: Manuela, tentando segurar um sorriso espontâneo. Larissa, recordação anual da escola, feita para gerar lucro, onde certamente o fotógrafo pediu “Um sorrisão bem bonito, vai”. Eu, com um sorriso forçado e bangela, os dois decorridos pela decadente infância. Eu, de novo, normal, tirando por obrigação, já que a UNESP pedia na matrícula. Adriano, o sorriso é de confiança, ele usa um terno que a organização séria de música exigia para o registro oficial de músicas, com direitos a royaltes e essas coisas burocráticas, foto tirada para o grupo musical que iríamos formar, “Som Sudeste”. KKKKKKKKKKKKKK. O Gabriel, pequeno, a foto está muito descolorida, então, não consigo ver se ele está feliz de verdade. Júlia, ex-namorada, ser humana antes de tudo, e passível de amor como qualquer coisa no universo, sorriso tímido, boca fechada. Sobraram três fotos. Tá quase acabando, tô chegando lá. Eu e Adriano, o violão do Davi em minhas mãos, um anel de coco no dedo mínimo, o pulso carrega uma pulseira, era sua? Você tinha escrito alguma coisa nela, agora não me vem na cabeça o que é... Era “paciência”? Depois me diga, por favor. Faz tempo que não tenho notícias detalhadas sobre você. O Adriano me olha meio relaxado, ainda que rígido geometricamente, vestindo a famosa calça de capoeira e a boina chique. Esse dia tocamos juntos, os três, às vezes era algo bonito de ouvir. A segunda, e penúltima foto, por ordem de apresentação, não de importância, acho que nem é possível compará-las, estou beijando a Dona G. O rosto dela não aparece, nem o meu. A curva do meu cabelo se confunde com o lábio dela sorrindo, o que indica que nossos lábios estavam longe, na hora do clique. O que sobra é uma sugestão do rosto dela, um cigarro em meus dedos e o colar de pedra azul-sei-lá-o-que, sou péssimo com categorias. Colar que acabei doando para uma garota que trabalhava numa lanchonete, que ficava em frente à loja de celulares, daquele vizinho do Mal, o Washington, marido da Rô, pai do João, Murilo e Melissa. Você chegou a conhecê-los? A casa deles ficava logo depois da nossa, nossa porque também foi tua, enquanto esteve lá. Trabalhei lá uns meses e num dia aleatório quando fui comprar um lanche, tentei puxar papo, eu já estava meio embriagado de formosura, e ela comentou, claro, que estava com problemas de relacionamento, e pediu que aquela coisa passasse logo (outra engraçada, passasse kkkkkk) e etc. Eu, na minha ingenuidade, aconselhado por Dona G “esta pedra ajuda na resolução dos amores e etc”, doei o colar para a formosa flor. No outro dia, até me mostrou a própria trança que havia feito no colar, personalizando o novo artefato, exibido entre os ombros e na altura da gola do uniforme capitalista. Espero que realmente tenha funcionado, que ela esteja em paz com o amor dela. Pois viver só é difícil. Repito. Você precisa viver com alguém, racional, vivo ou estático. Humano, sensível ou palpável. Um amigo, um cachorro, ou uma pedra. Uma mina, uma gata, ou a água. Um universo, uma águia, ou o ar. Uma vida, uma vida, ou a vida.
 Eu não sou racional.
 Na última foto, alaranjada pelas luzes do centro, caminho de mãos dadas com você, na hora eu nem lembro se tinha noção de que o Caio estava de paparazzi, e que você devia ter pensado nisso 7 dias, 9 horas, 32 minutos e 57 segundos antes daquilo acontecer, e como você se esforçava para criar coisas. Lembra, no Marco Zero, você me disse que alguém havia dito para você: você é infantil fantasiando essas coisas, como pensar que os peixes num dia de sol são estrelinhas que brilham no céu do mar, literalmente refletindo, feito espelho fiel, o céu azul dos dias ensolarados, que são de costume em Recife, diga-se de passagem. Esta tua capacidade de criar coisas é tua, nunca perca isso. Eu ainda guardo o livro do Elliott, fico vendo as fotos, com muito carinho. Perdi a camisa do Elliott, em algum lugar, infelizmente. O chapéu voou. As tirinhas do Snoopy ficaram coladas na casa leiloada, em forma de protesto contra o capitalismo, aqui viveu alguém que amou. Obrigado por todos os presentes. Alguém me roubou o livro do Vinicius, eu também gostaria que ele fosse nosso, mas, sinto que agora é impossível.
 Cariña. Carino. Carina. Ca-ri-na. Teu nome começa com o espanto. Ca. A boca termina aberta, revelando o espanto do ‘a’, acompanhado pelo grandioso meio círculo, o ‘c’. Ri. Alguém leria “ri”, do verbo rir, mas como sei que essas duas letrinhas vêm do teu nome, fica fácil. É o salto da língua, voando para encostar no céu da boca, assim como os pássaros inflam o peito antes de voar, formando o “-ri”, a segunda partícula do hexápode, siri. Assim como Lolita, no ímpeto do ‘-na’, a língua despenca e bate nos dentes, retrocedendo imediatamente, a fim de dar espaço para o som do ‘a’ e concluir o salto performático. Ca. Ri. Na. O asfalto da rua parece dourado. Eu já estava usando a pulseira qual comentei acima, estou usando um short exageradamente caído, meio largadão, os ombros curvos para a frente, denunciam uma futura falha óssea. Devo ser um terrível espetáculo no fim da vida. Meu cabelo estava curto, o seu, nos ombros. Você veste uma bela saia rosa, com rasteiras, viva a praticidade, regata branca e bolsa de couro, estendida sob o ombro esquerdo. Seus pés caminham abertos, como espelhando um arco geométrico, representando a área de possibilidades que a vida tem a oferecer. Eu, caminho com os pés retos, uma linha reta, sempre. Linha. Reta. Toda reta é uma linha, mas nem toda linha é uma reta. Queria ser mais linha e menos reta. Mais sensível e menos racional. Menos homem e mais amigo. Menos comigo e mais contigo. Entende? Pessoas caminham entre as barracas, postes acabam por separar a área delimitada que cada vendedor possui para ganhar o sustento do mês. A multidão se perde até o fim da foto. Outro casal, mais afastado de todos, caminha solitariamente na calçada, nós, selvagens, ficamos na rua, resistindo em pé onde carros desfilam o troféu emborrachado de latas, elástico, borracha e poliéster. Minha camisa é azul, triste, desbotada, puída e sem estampa. Uma senhora, sozinha, com as pernas cruzadas e olhando para baixo, reflete: “será que o ganhei no mês vai dar?”. Dói ficar sozinho. Será que ela tem alguém para dividir essas dores do cotidiano? Dessa incerteza de estar jogando a vida fora por algo que não faz tanto sentido, será que alguém há por ela? A divisão é essencial. Tenho o álbum do Adriano e do Davi, como parte do enfeite, da decoração do quarto. Engraçado, né? Uma foto, cara... Eu lembro quando vi uma foto tua pela primeira vez, foi uma alegria tão estranha. Às vezes releio umas coisas suas e fico dando risada sozinho. Outras vezes lembro de você e fico triste.
 Eis a história final, prometo.
 Pandemia. Tédio. (Serei rápido, como exige a sociedade líquida). Instalei o Tinder, grande ideia. Match. Onde mora? João Pessoa – PB. Ligação. Risada. Sensação leve. Menina negra, pele preta, dedicada, faculdade pública e bolsista. ‘Gosta de poesia?’ Que coincidência, também gosto. Ah, a aurora de róseos dedos... Hoje entendo melhor o racismo. Por algum motivo aleatório, associei você, ou nem tão aleatório assim. Havia semelhanças superficiais, mas ainda assim são semelhanças. Li em algum lugar sobre a solidão que mulheres negras, em específico, sofrem com a solidão. Eu também, ainda que branco, sou imensamente solitário. Não falo isso pelo cotejo, pela comparação. Ambas as solidões são específicas e particulares, englobadas ou não num certo espectro de avaliação. Pensei em como você deve se sentir só, por essa situação. Minha solidão não advém da cor branca, de uma mulher negra, às vezes, sim, esse é o motivo. No meu caso, nunca é. Minha solidão é diferente. Será que vocês duas compartilham essa solidão? E por algum motivo, isso foi catalisador no sentimento por mim? Não venho com a fraca tese do “palmiteirismo”, qual pessoas negras namoram brancas para amenizar o efeito racista, embora falhem, caso o objetivo realmente seja esse. Por quê? Essas coisas não são mensuráveis, pequeno ou grande, têm o mesmo impacto. Quanto ao teu sentimento, creio isso ser parcela pequena, ou do tamanho que você imaginar. Você me conheceu muito de perto. Viu que não é coisa boa, né? Enfim. Ao associar você com ela, sem compará-las, toda vez que recebia um gesto de carinho, dava o gatilho de lembrar de ti. Isso nunca me aconteceu, geralmente eu consigo sedar as memórias e seguir sem pensar no passado. Mas, você continuava insistente, e volta e meia reaparecia numa outra analogia, metáfora ou sei lá o que. Essa situação acabou por me assustar, e cortei total relação com a moça. Formosíssima. Carinhosa, uma flor tão colorida como você. As pessoas são frias. A Giovanna é fria. Minha mãe é fria. A Larissa é quente, mas é fria. O Alan é frio. Você é quente. A Aiyra é quentinha, o Zahir é brasino, fogoso. (Sabia que a cor da Lalinha se chama brasino(a)?)
 Você é uma luz. É clichê dizer isso, mas é a única conclusão possível. Aprendi em lógica que quando as premissas são verdadeiras, a conclusão será por necessidade. Não que a conclusão seja necessária, tipo, tinha que ser assim e acabou, mas ela só segue por necessidade de as premissas serem verdadeiras. Colocando tuas atitudes de premissas, verdadeiras e inegáveis, nem o tempo poderia apagá-las, a conclusão, necessariamente, é que tu és luz. Cálida. Aquilo que vem do vinho, ou de um bom banho quente. Você lembra? Do carinho de pés. Antes de dormir, e logo após acordar, lembra?
 Não precisa orar por mim pois sou um caso perdido, obrigado pela tentativa. Ao invés de orar, vou te proteger. Sem força física, sem ímpeto masculino possessivo, mas com o amor. Uma foto, um ressentimento (res é coisa, coisa de sentimento?). Ressentimento não é coisa ruim. É lição.
 Já pensou te encontrar em outra vida? Maluquice.
 Você é um dos poucos pleonasmos que existe para o ‘amor’.
 Não precisa responder,
 Lopes.
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