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#Zhang Yixing scneario
yixingloriouz · 6 years
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ZHANG YIXING FAN FICTION - 6982 miles (Cap18)
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O parque era colorido, com um aroma puro a flores, a natureza e a felicidade. O meu coração estava cheio de alegria e eu poderia perfeitamente demonstrar isso com um sorriso estampado no meu rosto. De uma maneira ou de outra, senti menos frio, parecia que o tempo tinha mudado assim que coloquei os pés dentro do parque. Foi estranho mas foi bom.
Yixing, ao meu lado, esticou o braço para mim, como se estivesse a pedir para colocar o meu no dele. Eu fiquei um pouco surpreendida, nervosa até, eu fiquei olhando para aquele braço, e tinha quase a certeza que todo o meu corpo iria estremecer se eu lhe tocasse; eu não queria fazer papel de menina envergonhada mas naquele momento o que eu poderia fazer?!  Por um lado, eu não queria, por outro eu senti uma vontade enorme de o fazer e por vezes há vontades que os humanos não conseguem de verdade controlar. Eu senti o meu corpo inteiro a levar o meu braço ao toque do seu, e eu não conseguia dominar mais essa força. E naquele momento, eu estava de braço dado a um rapaz, com uma manta cobrindo os meus ombros e prontos para observar o parque.
A vida começou realmente a tornar-se estranha, bem, já o era mas a partir daquele momento, tudo se tornou ainda mais estranho para mim. Eu nunca tinha feito algo assim, nunca ninguém tinha oferecido o seu braço para colocar o meu, nunca um rapaz me tinha levado a um parque, cozinhado segundo os meus interesses culinários, ajudar-me nas compras ou até mesmo me oferecer presentes no segundo dia após me conhecer. Como é que isso estava a acontecer? E porquê?
   O parque era lindo, havia pessoas de todas as cidades, caminhando por várias ruas diferentes, olhando para as mais diversas flores. Havia crianças brincando junto dos seus país, muitos casais por ali presentes sorrindo e de mãos dadas. Eu tentei não olhar muito para os casais, foi sempre algo que me deixou envergonhada de olhar. E ali, ali havia tantas outros detalhes para nós nos focarmos em observar: a natureza é linda e com tanto mistério para ser alcançado. Eu continuei pensando na pequena predinha que o Yixing me tinha oferecido e qual poderia ser o sentido da cor rosa.
“Yixing?”
“Sim?”
“Você não me vai explicar o sentido da pedra?”
“Porquê você está tao entusiasmada com essa pedra? É apenas um pequeno detalhe da natureza.” Disse sorrindo, desviando o olhar “Eu quero que você descubra por si mesma.”
“Quanto eu mais penso, pior será. Mais longe eu iriei ficar do verdadeiro significado.”
“Então você é assim, é? Quanto mais pensa em teorias, mais longe você fica de alcançar a verdade? Isso faz parte da filosofia.” Riu-se “Mas não se preocupe, se você não obter uma resposta sozinha então a pedrinha vai-lhe dar a resposta.”
“O que você quer dizer com isso?” Fiquei ainda mais confusa.
“A pedra lhe irá dar a resposta em breve, eu sei disso.”
“Não me diga que elas falam?” perguntei, desconfiada de tudo, sabendo que isso era praticamente impossível.
“Não, claro que não, Destiny.” Riu-se “Olha, eu não lhe dei a pedrinha para você ficar pensando assim ok?”
“Desculpe Yixing, é que eu sou muito curiosa, sabe.”
“Não peça desculpa, eu sei, eu consigo ver isso perfeitamente.” Sorriu “Venha comigo”
 Caminhou em direção a uma ponte, a uma ponte que ficava sobre o rio, havia um sol que brilhava sobre a água, algo que era estranho de ver quando há uns minutos atras eu estava cheia de frio. O sol mal aquecia, mas a paisagem era linda. Ficámos ali os dois olhando para o rio e eu consegui reparar que ali também haviam pedrinhas, as tais pedras rosas, verdes, azuis, pretas, vermelhas, violeta, mas estas estão separadas como se alguém as tivesse ali colocado.
“Você reparou nas pedrinhas não foi?” disse olhando para mim, com uma covinha na sua face. Que detalhe lindo.
“Claro que reparei!! Eu estava falando nelas.”
“Sabe porque elas estão ai?”
“Porquê?”
“As pessoas que as apanharam pediram um desejo, guardaram-nas e quando o desejo é realizado, mandaram a sua pedra para o rio.”
“Então as pedras são forças para nós realizarmos o nosso sonho?”
“Não exatamente. Todas as pedras têm um significado diferente. A rosinha não realiza sonhos.”
“Então é por isso que não encontro aqui nenhuma rosa não é?”
“Exatamente. A rosa não se manda para o rio. A sua pedra é colocada noutro local.”
“Se você não me contar, eu vou acabar por fazer um estudo pela internet.”
“NÃO!” gritou, rindo-se logo depois “Não faça isso, por favor. Amanhã você vai obter a resposta.”
“Porque amanhã?”
“Porque a pedra rosa dá sinais daquilo que você quer tanto saber no dia a seguir ao que é colhida do caminho.”
“Se algo acontecer, eu própria vou na sua casa e lhe digo.”
“Se quiser, você pode ir mas olha…” ele leva a sua mão ao bolso do casaco e retira de lá um cartão branco com o seu nome “O meu pai fez questão de criar este cartão para dar a clientes quando estes são mais jovens ou precisam de ajuda no ramo da empresa, por isso aqui tem.”
“É o seu número?”
“Sim é, é mesmo o meu número. Pode contactar-me a qualquer hora se quiser, e contar-me a história que descobriu da pedra ou se sempre que quiser alterar o plano das aulas, ou se quiser simplesmente falar.”
“Aulas?”
“As suas aulas de mandarim.”
“Me desculpe! Eu me esqueci que você será meu…meu professor por uns tempos.”
 E foi ai que mais uma vez, eu cai na realidade. Yixing seria o meu futuro professor e eu estava ali de braço dado a ele, e cada pessoa que pudesse olhar poderia nos julgar como um casal. Por momentos eu quis-me esconder, esconder o meu rosto e retirar o meu braço do dele. Eu perdi a noção por uns segundos de quem ele realmente era e ele notou isso; as suas bochechas estavam coradas, e as minhas ainda mais.
“Porquê você está tão envergonhada?” sorriu e de novo, mostrou aquela covinha.
“Eu não estou envergonhada.” Falei tímida “Olha, vamos andando pelo nosso caminho.” Disse, querendo caminhar mas a posição firma do Yixing me impediu de realizar tal ação.
“Está sim, eu não convivo com muitas raparigas mas você esta envergonhada. Porque se sente assim?”
“Eu esqueci que você seria o meu professor, eu estou envergonhada com isso, apenas.”
“Não se esqueça mais porque daqui a uns dias, eu irei bater á sua porta bem cedo para as aulas se iniciarem.” Riu-se
“Se eu me esquecesse, você também não ficaria na rua de qualquer maneira.” Sorri.
 Ele sorriu e aí continuou o caminho sobre a ponte comigo, entre olhares com o rio e comigo, explicando-me a importância de saber mandarim e como tudo se iria tornar fácil para mim logo depois de aprender o básico ou até algo mais se eu própria permitisse que isso acontecesse. Eu sempre vi o meu pai escrevendo em mandarim, comunicando com colegas em mandarim e ele próprio estudando mas eu nunca tive a curiosidade de aprender, por mais que ele me tivesse pressionado sobre isso. Hope já era diferente, e desde o momento em que soube que China iria ser a nossa próxima casa, começou a assistir a filmes e ouvir musicas chinesas.
 O passeio continuou, mesmo após sairmos da ponte mas Yixing rapidamente parou no caminho, retirou o seu braço do meu quando reparou na existência de dois rapazes a menos de dez passos de nós. Dois rapazes dançando junto de umas flores, fazendo algumas pessoas pararem. Mas ambos pararam também assim que olharam para Yixing.  De momentos, pensei que Yixing estava em apuros mas assim que os vi caminhando na nossa direção cheios de sorrisos, descobri que os meus pensamentos estavam errados, de novo.
 Um deles tinha o cabelo vermelho, era muito muito alto e com uns braços poderosos, um sorriso lindo, e umas roupas não adequadas ao tempo que se sentia naquele parque. O outro, era meio loiro, muito mais baixo, com uns olhos lindos também que me faziam lembrar uns olhos de um gato, eram encantadores. Ambos estavam olhando para mim, mais para mim do que para Yixing; abraçaram-se, riram-se, e falaram, falaram muito e eu não conseguia entender nenhuma palavra referida. Yixing apontou para mim como se tivesse me apresentando e eu sorri, eles sorriram para mim e cada um beijou a minha bochecha. Eu fiquei ainda mais envergonhada do que eu já estava e ainda por cima, não poderia comunicar com eles mas eles estavam olhando muito para mim, especialmente o mais alto. Eu tentava desviar o olhar para as flores que ali estavam mas não conseguia, especialmente quando ouvi o meu nome sair dos lábios do Yixing. Eles despediram-se e eu acenei para eles, não podendo realmente fazer mais nada.
{POV – YIXING}
UGH! Que sorte eu tive de estar com uma rapariga que não comunica a mesma língua que eu, ou eu estaria tramado numa vez só. Chanyeol e Minseok estavam um pouco surpreendidos por ver-me ali, pela primeira vez com uma moça e não por questões de negócios ou estudos e realmente tinham razão em estar.  Se ela realmente entendesse o que o Chanyeol tinha dito, era ficaria ainda mais envergonhada do que aquilo que já é; ele falou que ela era linda e que eu realmente tinha bons gostos na minha vida. Minseok riu-se e disse que de facto era muito bonita. Perguntaram-me mais sobre ela do que como eu estava ou como estavam os estudos. Eles são meus colegas de universidade mas estudam ao lado de Jongin, alguém muito mais calmo que eles. Eu sabia que Destiny os iria conhecer mais tarde ou mais cedo, embora não pudesse comunicar com eles, pelo menos sei qual a opinião daqueles dois sobre ela, e eu não poderia discordar sobre isso.
   Eles sempre me viram junto de Mei, especialmente Baekyun pois ele sempre tive uma paixão por ela, uma paixão um pouco grande mas nunca teve coragem de o dizer. Eu não entendi o porquê do meu melhor amigo esconder o que sente pela minha melhor amiga. Eu sim, eu já tinha razões para não falar o que sinto para ninguém. Se ao menos eu pudesse ser como eles.
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yixingloriouz · 6 years
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ZHANG YIXING FAN FICTION - 6982 miles (Capitulo. 10)
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 Estava eu, perdida em meus pensamentos com os sacos no chão, a ovelhinha de peluche ainda dentro da caixa, bem em frente a mim, quando Hope aparece no meu quarto com o cabelo molhado, pingando por toda a parte da casa, o que causaria uma crise de nervos para a minha mãe. Ela vinha aos pulinhos, com uma cara de espanto como se tivesse visto algo de outro mundo, o que me assustou pois seria a primeira vez a vê-la esta manhã.
“O que foi?” perguntei, ao vê-la caminhando indo até á janela, molhando o chao do meu quarto aos poucos com o seu cabelo.
“O Yixing está cá em casa?” falou, pausadamente, olhando para o jardim lá fora.
“Sim, está.” Respondi normalmente, aí tinha entendido a cara dela de espanto.
“Como é que ele apareceu aqui? Por milagre?”
“Não. Ele apareceu aqui porque o pai me pediu para ir até ao supermercado bem cedo, enquanto você estava a dormir. E eu encontrei-o lá e ele ajudou-me e depois fomos á tal lojinha e comprei algumas coisas.” Disse, sabendo claramente que ela ia ter um ataque em breve.
 Ela olhou, ainda mais espantada para mim, levando as suas mãos á cara, como aquele quadro do “Grito”, só faltava mesmo ela gritar e eu esperei que não fizesse. Correu até a minha cama, sentou-se bem junto a mim e aí ela reparou na ovelhinha.
“Que fofura! É para mim?”
“NÃO!” gritei, agarrando na caixa, retirando-a de lá e abracei-me a ela. “É minha.”
“Quem deu dinheiro para isso? O pai né? Ah poxa, eu vou-lhe pedir também. Eu também quero comprar minhas coisas.” Falou, suspirou e logo de novo se lembrou do que eu lhe disse á segundos antes “MAS DESTINY! Conte-me lá tudo.”
“Mas tudo o que? O que eu comprei?”
“Não burrinha de Deus, você e o Yixing.. ! Ele fica tão diferente com essas roupas, parece que tem a sua idade.” Disse, olhando para a janela, provavelmente se lembrando do dia de ontem.
“Eu estava bem perdida no supermercado, eu ia comprar carne para os pais e então ele apareceu e ajudou-me com as compras porque eu não percebo nada de produtos chines.” Ri-me, pensando no que tinha acontecido.
“Os seus olhos, os seus olhos brilharam.” Interrompeu-me Hope.
“Hope? Não seja doida, olha o sol que esta neste quarto.” Respondi, achando aquele comentário honestamente ridículo “Mas como eu estava dizendo, ele ajudou-me com as coisas, falou-me até de receitas de comida tradicional chinesa, e depois fomos á loja! Ai Hope, você tem que lá ir.”
“Não comprou nada para mim né? Nem um presente, é de lamentar.” Refilou “É por isso que devia ficar com essa ovelha.” Disse tocando no braço de peluche, que era tão macio.
“Pois mas..isso eu não posso.”
“Foi ele não foi?” falou, desconfiada, levantando a sua sobrancelha, sorrindo.
“Foi ele?” perguntei mas eu sabia o que ela queria dizer, e ate estava com medo de dizer a verdade porque eu já a conhecia, e sabia como ela iria reagir.
“Que te deu essa ovelhinha. Foi ele não foi?”
“Promete-me que não grita?”
“Prometo.”
“Foi.”
 Daí ocorreu um silencio, que eu não esperava. Os olhos de Hope brilharam, sorriu, e se levantou da cama, ficou andando pelo meu quarto, com as mãos dadas atras das costas, como se estivesse preparando para dizer algo. Quando parou em frente a mim, mexeu de novo na ovelhinha.
“Eu nunca vi você receber um presente de nenhum rapaz.”
“E então?”
“E então, isso é muito bonito. Ver a minha irmã mais velha recebendo um presente de um lindo rapaz.”
“Você não tá com ciúmes?”
“Porque teria?” e isso, realmente pareceu honesto. “Você é mais velha que eu, é claro que ele se interessaria por você e não por uma criança como eu.”
“Ouça Hope, isso é muito lindo mas ele não está interessado em mim. Foi apenas um presente de boas vindas, tal como ele disse.”
“AH DESTINY! Poupe-me! Você realmente não conhece os rapazes!” disse-me, uma garota de apenas treze anos, a minha própria irmã. “Você não acredita no amor á primeira vista?”
“Claro que não, Hope. Isso é acontecimento de filmes da Disney, e não da vida real. Ninguém se pode apaixonar só porque me viu apenas uma vez na vida. Ainda por cima, por mim.”
“Vou-lhe bater, é agora juro.” Disse levantando a mão em direção do meu braço, mas nem se quer me tocou. “Você realmente tem que parar de ser assim, de ver a vida assim. Eu acho muito bonito o facto dele te ter dado este presente. Pode ser o inicio de algo.”
“Sério Hope, o que é que lhe deu na cabeça hoje? Você dormiu bem? O que você tomou? Você hoje está demasiado querida.”
“Estou feliz porque a minha irmã..”  
 Ela parou imediatamente de falar quando ouvimos passos no corredor. Eu levantei-me rapidamente da cama, enquanto ela ficou lá, encostada á ovelhinha. Quando me aproximei reparei que era Yixing, ele parou no meio do corredor assim que me viu.
“Oi” disse, sorrindo.
“Oi! Vocês precisam de ajuda lá em baixo?”
“Está tudo a correr bem. O seu pai esta a plantar no jardim, e eu estou a ajudar. E você? Vocês?” disse espreitando para dentro do quarto, acenando para a Hope.
“Eu tenho que ir ver. O jardim é muito bonito.”
“Já arrumou as coisinhas que comprou? Precisa de ajuda?”
“Não..só fiquei abraçada á ovelhinha.” Sorri, um pouco envergonhada. “Obrigada, asserio.”
“Já disse que não é preciso agradecer, foi apenas um presente. Sempre que tiver saudades de alguém, ou precisar de alguma coisa, um abraço sabe sempre bem.”
“É, eu adoro peluches. Mas, o que veio aqui fazer em cima? Precisa de alguma coisa?”
“Onde é a casa de banho?” riu-se
“Aqui ao lado.” Disse apontando bem para o meu lado esquerdo. “Mas há uma lá em baixo, no corredor, ainda não lá fui, apenas contou-me o meu pai.”
“A sua casa realmente é muito bonita. Especialmente essa janela.” Disse apontando para o meu quarto, aproximando-se da porta da casa de banho. “Obrigada.”
 Abriu a porta, entrou, fechou de novo. Eu não tinha razão aparente para estar ali á porta e seria vergonhoso se eu tivesse ali ficado, então fiz sinal á Hope e fui até lá abaixo, ver o jardim, e ajudar o meu pai, se ele necessitasse.
 {YIXING POV}
 “ (…) Sempre que tiver saudades de alguém, ou precisar de alguma coisa, um abraço sabe sempre bem.”  UGH! Eu realmente sou um parvo, isso não fez sentido nenhum. Nem o facto de ter perguntado onde era a casa de banho! Eu preciso de ajuda. Eu quero mostrar-lhe carinho, ela precisa de carinho, mas eu não sei como, nem a ela nem a nenhuma rapariga. Eu tenho que falar com Mei, ela vai ajudar-me, eu tenho a certeza.   Fiquei olhando para o espelho, ajeitando a franja, pois não havia nada ali que eu precisasse e fazer, só queria vê-la mais uma vez pois o meu pai de certeza que ligaria em breve e mais uma vez, eu teria que voltar a casa, para estudar, e ouvi-lo falar de tudo aquilo que me incomoda nesta vida, especialmente casamento. Sempre a falar desse tema, sempre comentando com outras pessoas de famílias abastadas sobre mim, e o facto de eu estar solteiro, sempre apresentando-me para raparigas entre os vinte-e-cinco e trinta anos, raparigas de qual eu perco o interesse. Raparigas que falam só de negócios, de maquilhagem, de roupas, de dinheiro, de poder, de casas e outros bens materiais. Raparigas que não vivem a vida, e aquilo que de genuíno existe neste mundo. Mas ele não entendia, que não era aquilo que eu precisava; eu não queria ninguém assim, nem nunca quis. Eu precisava de algo mais, de algo mais sincero, mais verdadeiro. O meu pai nunca entendeu o que realmente era necessário para amar alguém, e a única vez que eu lhe quis mostrar, ele destruiu todo o sentimento. Mas eu não ia deixar isso acontecer nunca mais.    Calculei os minutos que fiquei ali na casa-de-banho, abri a torneira, lavei as mãos e saí. Rezando para que o meu pai não me ligasse em breve.
“Hey!” ouvi atras da mim. Olhei, e reparei que era Hope, com o cabelo molhado.
 “Hey! Tudo bem?” perguntei.
“Esta tudo e com você? Obrigada por ter vindo ajudar os nossos país, e por ter ajudado Hope nas compras.”
“Ah de nada, eu estou sempre pronto a ajudar quem precisa.”
“Eu sei.” Sorriu “Olha, eu posso falar-lhe uma coisa?”
“Sim, claro, diga.”
“Não diga á Destiny que lhe disse isto, ok?”
“Ok.” Ri-me, imaginando o que ela poderia me contar.
“A minha irmã, ela comentou comigo hoje que queria ir sair, quer conhecer a cidade mas ela mal sabe ir ao supermercado, se não fosse você, ela estaria perdida e comprado comida que nem um cachorro iria comer! Você acha que a podia ajudar?”
“Você..quer que eu saía com ela?” perguntei, um pouco curioso, sem mesmo saber como reagir.
“SIM! Até me iria ajudar, eu iria ficar com a casa só para mim. Você a pode levar? Eu sei que você acabou de nos conhecer mas..ela precisa de se animar, e você sabe, ela nem queria cá estar, ela queria ficar em Los Angeles, lá com aquela gente chata e nojenta que a tratava mal. Você pode, por fazer, isso por mim?”
“Mas quer que a leve quando? Agora?”
“Você poderia ficar para o almoço!”
“Ah, eu tenho que falar com o meu pai..”
“Me poupe, você tem vinte-e-seis anos, você é mais que independente, não me diga que vai pedir-lhe autorização, rapaz?”
  Aquela moça, era realmente louca. Ela mal me conhecia, mal tinha falado comigo, e já estava dizendo algo com qual, eu poderia totalmente concordar. Fez-me lembrar Mei, mas era apenas mais nova e muito mais doida também. Mas ela podia-me ajudar, mais do que ela pensava. Eu não sabia qual era a sua intenção; fiquei nervoso, pois pensei que podia ter reparado que eu poderia estar a sentir algo por Destiny. Eu só tinha a certeza de algo: aquilo foi uma ótima ideia.  
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yixingloriouz · 6 years
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ZHANG YIXING FAN FICTION - 6982 miles (Capitulo 9)
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O resto do tempo que passámos numa fila enorme para pagar as compras, passámos conversando sobre os típicos pratos na China, e quais eram os ingredientes mais fáceis de encontrar nos supermercados. Yixing falou-me de algumas receitas que ele pratica em casa, mas não consegui decorar todas aquelas palavras que ele falou, pois parecia que o meu cérebro encontrava-se desligado para o mundo inteiro por certos momentos, era estranho e não era costume acontecer; seria cansaço? Ele era muito humilde e sempre pronto a ajudar, tão pronto que nem me deixou carregar nenhum saco assim que eu entreguei o dinheiro para a senhora da caixa, que falou muito abertamente com Yixing, levando-me a parecer que já se conheciam. Sobrou-me algumas notas, mas eu nem sabia o que poderia ainda comprar com aquilo. Mas tive uma ideia. 
“Yixing! Acha que a loja já está aberta?”
“A tal lojinha que eu lhe disse?” disse ele, parando no meio do caminho, olhando para o seu relógio. “Já é costume estar aberta. Eu sou cliente habitual.” Riu-se.
“Dê-me um saco, por favor. Você não pode fazer isso, vá..”
“Não. Não vou dar saco nenhum, eu ajudo-a. E agora você vai levar alguns sacos da lojinha!”
“Como você sabe?”
“É o seu estilo.” Sorriu. “Você tem planos para hoje?”
“Quero organizar o meu quarto hoje. Ontem já consegui fazer alguma coisa mas ainda tenho muito que arrumar.”
“E gostou da casa?”
“Sim! É muito comoda. Gostei muito da decoração também! E os quartos são muito lindos. Fiquei com aquele da janela maior.”
“Por acaso, é o meu preferido. Consegue-se ver a lua e o sol nascer de uma maneira muito bonita, inspira bastante.” Ele apressou o passo e eu mal percebi porque mas reparei que a loja estava aberta. “Venha, venha comigo!”
 Eu comecei a andar um pouco mais rápido para acompanhá-lo. Ele parecia uma criança pequena ao entrar na loja, correndo com os sacos, o que achei muito amoroso. Cumprimentou os donos da loja, e apresentou-me a eles, e mais uma vez não consegui nem dizer uma palavra, apenas sorri e acenei.
“Não se preocupe, você vai aprender. Diga Ni Hao!”
“Ni..Hao?”
“Sim, Ni Hao.” Riu-se para mim, repetindo da mesma forma que eu disse.
Olhei para o casal que se encontrava á nossa frente, sorrindo e soletrei “Ni Hao!” E ambos responderam-me da mesma maneira. Yixing disse algo mais e depois caminhámos pelos corredores da loja, que eram alguns. Havia coisas lindas ali sim; muitos gatos de tons dourados e brancos, e foi um exatamente dourado que Yixing pegou e colocou nas minhas mãos.
“Leve isso, coloque isso no seu quarto.”
“Porque?”
“Dá sorte. Muita sorte.” Sorriu.
Eu fiquei a apreciar o gatinho dourado, que tinha um ar super amoroso, com uma pata levantada para cima, como se estivesse a acenar ou pedindo alguma coisa. Coloquei o gato dentro de um saco rosa que o casal tinha nos entregado á entrada da loja. Eu estava encantada com todos os detalhes que se podiam encontrar em cada acessório e sei reparar nos preços, pois mal sabia quanto dinheiro possuía peguei em vários acessórios para decorar o quarto; um copo rosa decorado com coelhos e ovelhinhas, canetas..mas muitas canetas mesmo, uma nova base para o laptop, almofadas novas brancas e em tons rosa com uma camada de pelo muito macio, o que conquistou logo o meu coração, e uma placa que brilhava no escuro que dizia “Don’t give up”.
“Olhe ali!” apontou Yixing para uma divisão da loja, onde havia peluches por todas as prateleiras. Os tamanhos eram variados, de enormes aos meus pequeninos, havia animais, personagens de anime, da Disney e de outras series japonesas e chinesas.  Yixing, que agora estava sem os sacos das compras na mão, pois tinha deixando-os á entrada, caminho ate a uma prateleira e tirou uma ovelha enorme, branca, com um lacinho rosa. Ele ficou á minha frente, abraçado a ela, olhando para todos os outros.
“O que esta fazendo?” ri-me, ao ver alguém com a idade dele comportando-se de uma maneira que nunca imaginei. Ele realmente estava tao diferente da pessoas que tinha conhecido ontem.
“O meu pai não me deixa ter peluches no meu quarto. Entao as vezes venho aqui só mesmo para ver estas coisas lindas, eu adoro peluches sabe.” Olhou para mim por cima do peluche, pois mal o conseguia ver. “Mas olha, você gosta de ovelhas?”
“Muito! Eu cresci com algumas, na quinta dos meus avos.”
“VOCÊ TEVE OVELHAS?” perguntou-me, super feliz, colocando-me o peluche rapidamente nos meus braços, quase me deixando cair o saco rosa com as coisas que ía comprar. “Ai desculpe, magoei?”
“Não” sorri “Eu estou bem. E sim, cresci com ovelhas, mas não eram minhas, o meu avó depois vendia-as para as feiras.”
“Se eu lá tivesse, não deixava ele fazer isso. Eu adorava ter ovelhas. Mas olha, é sua.”
“O que é meu?” perguntei, confusa.
“O peluche. Eu próprio ofereço como prenda.”
“Não! Nem pensar. Eu posso comprar.”
“Mesmo que pudesse, eu não deixava. Deixe-me oferecer-lhe uma prenda.”
“Mas porquê? Eu não faço anos, nem nada.”
“Você acabou de chegar a um local novo, então essa é a minha prenda de boas vindas. Ok?”
 Ele ficou ali, em frente a mim, sorrindo com uma a sua covinha na bochecha e suas mãos dadas. Yixing estava a ser demasiado querido; demasiado querido ao que eu estava habituada a conhecer nos rapazes, ou se calhar era normal com a idade que ele tinha. Eu só tinha noção como os rapazes eram nas idades entre os quinze e vinte-e-um anos, de resto eu nunca tinha conhecido um rapaz na idade do Yixing. E todos sabemos como são os rapazes na idade da adolescência, existe apenas duas coisas que eles querem numa rapariga: copiar pelos testes dela, e sexo. Não há mais nada, e essa é a minha opinião, formada pelo meu passado e por todas as minhas más experiências, más...pois, eu realmente nunca tive uma boa experiencia com nenhum macho. Todos aqueles que conheci, e que me conheceram, mas não da maneira que queriam, eu conseguia descrever um por um com apenas uma palavra: palhaços insensíveis. Okay, duas palavras. E todos sabemos que pessoas insensíveis, não sabem o que é o amor. Mas eu sabia, ou pensava que sabia.  Sabem quando o professor ensina uma matéria, você estuda para o teste e sabe tudo de cor, sente-se inteligente por saber decifrar todos os detalhes da matéria, aí você realiza o teste e vai começando a esquecer-se de tudo aquilo que aprendeu; e passa uns quinze dias, e você não se consegue se lembrar mais da matéria? É, eu sou assim em relação ao amor, e a estar apaixonada. Eu não estudava o amor á algum tempo, alias eu desisti mesmo de aprender factos dessa reação química que acontece no nosso cérebro.     Yixing e eu continuamos a observar o resto da loja e eu mantinha-me abraçada á ovelhinha grande, a minha voz que mal se ouvia no meio de todos aqueles pelos macios do peluche, mas sabia tao bem estar ali abraçada. Continuei agradecendo ao Yixing pelo presente, vezes sem conta, sem saber o porque daquele presente.   Quando fomos pagar, Yixing retirou-me a ovelha dos braços e falou algo á senhora, que estava sentada em frente á caixa registadora. A senhora agarrou no peluche e colocou numa caixa de cartão azul com bolinhas brancas e deu-me para os braços.  Pousei a casa no chão e dei-lhe todas as coisas que restavam no saco, que iam de novo para outro saco, maior, e de plástico com o tal nome da loja gravado. Falou algo para mim, e penso que me estava indicando o preço. Abri a carteira e entreguei o dinheiro para Yixing, perguntando quanto era para dar.
“A senhora Jui disse que como é a sua primeira vez aqui, paga metade. Por isso, só tem que entregar esta nota aqui.” Disse-me apontando para a nota. “E pode dizer, xiè xiè.”
“Significa obrigada, certo?”
“AH!! Sim!!” sorriu, animado “Vê? É fácil não é?”
“Sim” sorri e olhei de novo para a senhora Jui e falei “Xiè, xiè.” Cerca de duas vezes.  Arrumámos tudo, dividimos os sacos entre nós e caminhámos em direção ate á minha casa. Eu não parei de agradecer a ele, dizendo que não era necessário me ter oferecido aquele presente e que já era mais que suficiente ele estar a ensinar-me mandarim. Ele simplesmente sorria carregando os sacos e que iria dar o seu melhor para me ensinar tudo o que eu necessitava de saber.  Quando nos aproximamos mais perto de casa, o portão estava aberto e reparei no meu pai ainda a carregar algumas caixas para dentro de casa. A minha mãe estava na janela da cozinha e a janela do quarto de Hope, já estava aberto e como era costume em Los Angeles, ela já estava ouvindo música bem alto.
“Bem, Yixing, muito obrigada-“
“YIXING!!” ouvi a voz do meu pai falando o nome dele bem alto. “O que faz por aqui tão cedo?”
“Encontrei Destiny no supermercado, ela estava precisando de ajuda! Como está? Reparei que andam bastante ocupados, e a sua filha também referiu isso..”
“Sim é verdade. Senti-me um pouco mal depois de tê-la mandado ir sozinha sabendo que ela mal sabe ler uma palavra em chinês.”
“Se não fosse o Yixing…” disse, rindo-me da minha figura no supermercado e do quanto me senti perdida.
“Vocês precisam de ajuda?” perguntou ao meu pai “Eu posso ajudar!”
“Não se incomode, você tem que estudar para a faculdade, por favor vá para casa.”
“Esta tudo bem. Eu posso estudar depois. Não se importe com isso, do que precisa?”
“E o seu pai?”
“O meu pai foi até á empresa, como todas as manhãs. Ele hoje não vai precisar de mim lá. Não se preocupe.”
“Pronto está bem, venha comigo, deixe-me ajudá-lo com os sacos.”
“Pai!” chamei-o, ele já estava a caminhar em direção a casa com Yixing. Ambos olharam para trás. “Posso ir ate ao meu quarto arrumar isto?”
“Claro que sim! Já agora, que ovelha tão amorosa.”
“Foi..foi..foi um presente do Yixing!”
“Presente?” o meu questionou, olhando para Yixing, com um ar sereno e curioso. “Ela faz anos só daqui a algumas semanas.”
“Foi um presente de boas vindas.” Respondeu e continuaram caminhando, entrando em casa.
 Eu segui os seus passos, subi as escadas, entrei no meu quarto, sentei-me ali na cama e questionei-me como poderia ser tao cedo e já tanta coisa tinha acontecido.
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yixingloriouz · 6 years
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ZHANG YIXING FAN FICTION (Cap. 2 ) - 6982 Miles
E o jantar continuou e a minha boca só abria para comer, embora a fome seja pouca. Os meus pais animavam-se com a ida á China, ida não, não era apenas uma ida, mas sim uma grande mudança. A Hope também estava animada mas ela notava que algo se passava comigo.
 Era o nosso dia de lavar a louça, e cumpri a minha função com a Hope. Os meus país ficaram na sala, enquanto o meu pai colocou um documentário sobre a China para a minha mãe ver, e falava com o diretor ao telemóvel. Notava-se a felicidade dele ao falar, a felicidade da mudança de vida. Eu sabia que o dinheiro seria muito mais, tal como o seu poder da empresa iria gradualmente crescer mas havia algo em Los Angeles que era só meu. Era aquela cidade, aquela paz interior que me dava, eu tinha locais para ir, sabia onde me podia encontrar. Amigos de verdade, eu só tinha mesmo a minha irmã. O meu secundário já tinha terminado por isso, seria muito fácil de recomeçar no ponto de vista dos meus país, mas não para mim.
“ Você não gosta da China? “ perguntou minha irmã limpando os pratos e colocando-os na prateleira, no sitio onde pertenciam.
“ Eu nunca fui lá, não posso dizer que não gosto. “
“ Você sempre pode perguntar ao..ah como era mesmo o seu nome… “
“ Jin. “ respondi, sabendo que ela estava a fazer referencia ao tal rapaz que gostou de mim há uns tempos atrás.
“ Exato! Eu tenho a certeza que ele lhe vai apresentar a China muito bem. Ele era muito simpático. “
“ Ah não, eu nem tenho mais contanto com ele. E olhe, quando for, vamos, e pronto. “  
“ Mas eu não a quero ver assim. Vai ver que corre tudo bem! Vamos conhecer pessoas novas, sítios novos. A China é muito legal ! E você sempre pode seguir Medicina Tradicional Chinesa. “
“ Isso é muito complicado. “
“ Mas você queria seguir essa área há uns tempos, lembra? “
“ Mudei de opinião. Agora já nem sei mesmo o que vou fazer. “ suspirei tentando imaginar como seria toda a educação chinesa, e que cursos eu poderia ter acesso. “ E você? “
“ AH! Eu quero conhecer muitas pessoas lá! Os meninos são uns gatos lá! O Jin era bem fofo, cabelo rosa, estilo Gucci. Você nem sabe a sorte que teve. “
“ Sorte eu teria se pudesse ficar cá. Mas Hope, você só pensa em rapazes né? “ disse, rindo, e ela riu-se para mim. Tinha sorrido pela primeira vez, após ouvir aquela noticia.
“ Não penso só em rapazes, so gostava era que alguém também gostasse de mim. E se houver algum chines interessado, mana, eu caso logo. “ disse ela, animada.
“ Você é mesmo louca né? “
    Minha mãe apareceu na cozinha, quando a louça já estava mesmo a terminar de estar toda limpa. Ela estava com um sorriso no rosto, com as mãos dadas á frente. Parece que nos queria dizer algo.
“ Meninas.. “
“ Sim, mãe ? “ perguntámos em coro.
“ Iremos daqui a dois dias para a China. O diretor já reservou os nossos bilhetes. Iremos partir ás 4 e um quarto da manhã por isso amanhã vai ser um dia em cheio. “
“ 2 dias? Mas isso dá tempo para tudo? “ perguntei, curiosa e ainda mais triste por saber que apenas me restavam só dois dias naquela cidade.
“ Sim! Amanhã o pai tem folga. Ela vai tratar de tudo sobre a nossa casa, começar a fazer as nossas malas. O melhor mesmo é só levar a nossa roupa, os vossos acessórios. Uma casa está lá pronta para nós. Já têm um quarto lá. Depois compramos vamos comprando o resto para decoração. Vamos ter tempo para tudo. “
“ Eu já sei o que levar. Já estava á espera de não levar tanta coisa né. “
“ Não se esqueça de levar todos os seus documentos escolares, Destiny, e Hope também. Para depois conseguir entrar na faculdade. “
“ Eu já nem sei mesmo que curso vou tirar, mãe. “ disse, não tendo coragem para lhe olhar nos olhos.
“ Porquê? “
“ Porque eu sei lá que cursos lá tem para eu estudar, eu nem falar sei. “
“ Mas você vai ter ajudas. O seu pai sabe falar, ler e escrever chinês, ele vai ajudá-la, para além disso, sempre podemos contratar professores que lhe ensinem. Um dos filhos do futuro diretor do seu pai, ele é professor de chines, e até estavam falando sobre vocês á uns minutos. “
“ Que idade tem ele, mãe? É bonito? “ perguntou Hope, ainda mais animada.
“ Não tem idade para si não, Hope. Idade para a sua irmã tem outro rapaz. “ disse minha mãe piscando o olho, sorrindo.
“ Não comece, mãe. Eu não preciso disso agora. “
“ Mas iria fazer você se apaixonar pela China.. “
“ Pronto, você não vai mesmo parar. Quem é ele? “
“ Yixing..esse é o seu primeiro nome..agora o sobrenome eu não lembro mais, mas vou falar com o seu pai. “
“ E que idade tem? “
“ 26. “
“ Mãe, eu tenho 19. “
“ E? Eu do vosso pai, temos 10 anos de diferença. “
“ Mãe, você e a Hope precisam honestamente de falar de rapazes e de namoro, isso chega a me irritar. “ disse, um pouco irritada.
     A minha mãe sempre tentou com que eu namorasse, pois dizia sempre que me fazia muito bem, desde que fosse com juizinho, e minha irmã, embora nunca tivesse ninguém, ou tivesse se quer autorização para tal, sempre sonha com o seu príncipe encantado. Eu estou bem assim, sozinha, pois assim é impossível me dececionar com alguém. Já vivi o amor suficientemente para perceber que nem todas as pessoas são destinadas a alguém e se pedirmos o amor de alguém, isso pode correr mal na nossa vida, na nossa e na dos outros.  Eu sabia que se tivesse de me apaixonar, eu me iria apaixonar, e se a pessoa tivesse de se apaixonar por mim, isso iria acontecer; não havia necessidade da minha mãe se dedicar completamente na missão de encontrar alguém para mim, nem ela, nem ninguém. O que tivesse de acontecer, iria acontecer.
  Assim que a cozinha ficou arrumada, toda a família se sentou no sofá; Os meus país assistiam ao documentário mas o meu pai não se calava durante uns cinco minutos, ele teria sempre que comentar alguma parte do que estávamos a assistir, e de nos contar curiosidades sobre a China. Ele sabia tinha muitos conhecimentos sobre lendas, sobre as pessoas, as cidades, a tecnologia. Ouvi-lo falar sobre aquele país era maravilhoso, parecia que ele já lá tinha estado toda a vida. Era realmente encantador. Mas isso não me fez apaixonar por algo que eu não conhecia de verdade, porque as palavras dos outros nem sempre mudam a nossa opinião mas sim aquilo que os nossos olhos contam.
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yixingloriouz · 6 years
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ZHANG YIXING FAN FICTION - 6982 miles (CAP 3.)
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E foi assim, comendo gelado, ouvindo o pai falando chinês, ouvindo a mãe reclamar com Hope sobre ela se comportar melhor com os rapazes, ouvindo bebés chorar dentro do avião, e pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo (…) que o avião parou, em naquela cidade Chinesa, que o pai descrevia como uma das mais belas do mundo, embora nunca lá tivesse estado.  Assim que chegámos, pouco tempo tivemos para respirar. As nossas malas foram levadas por um homem baixo, com um grande bigode que vestia um fato preto e conduzia uma carrinha amarela com umas letras em vermelho em mandarim. Sorria muito com o meu pai e pouco depois, o nosso pai indicou-nos que tudo seria colocado na nossa casa, e para não nos preocuparmos com nada. Eu tinha uma malinha branca e preta, com make up para o caso de precisar, o meu telemóvel, os meus fones que naquele momento eram bastante preciosos mas que o meu pai me proibi-o de usar porque era falta de respeito.   A minha família e mais dois empregados do meu pai vieram connosco no mesmo carro, bem, não era bem carro, mas sim uma espécie de limousine e aí entendi o poder de toda aquela empresa e dos benefícios que o meu pai iria adquirir. Não falei muito durante a viagem, apenas com Hope, que apontava para todos os sítios da cidade.  A cidade era linda, cheia de cor, edifícios lindos, as pessoas vestiam-se muito bem, sempre educadas e sorrindo; parecia que tudo corria bem naquele local. O tempo estava ameno, mas o sol brilhava, o que me dava ideias para tirar umas belas fotografias e foi exatamente aquilo que comecei a fazer, embora elas não saíssem sempre da maneira mais bonita pois o carro estava em constante movimento.   Mas tudo começou a ficar sem graça quando o carro subiu uma estrada que nos levou a uma moradia privada, entre arvores que poderiam chegar até as nuvens se alguém as subisse até ao topo. Para entrar, o motorista teve que sair do carro, tal como todos os restantes motoristas que conduziam carros similares ao nosso, e se mostrar em frente á camera, falar algo que eu não entendi e assim todos entrámos.
“Pai” falei baixinho, encostada ao seu ouvido para ninguém perceber aquilo que ia questionar “É assim que vamos viver?”
Meu pai riu-se, e pouco depois respondeu no mesmo tom “ Se tudo correr bem, pode ser que daqui a uns anos, viveremos assim. Mas aqui é a propriedade dos Zhang. “
 Calei-me e continuei olhando lá para fora. Havia mais arvores do que se poderiam imaginar, uma fonte estava em frente á porta de casa, bem no centro do jardim, bem, aquilo não era casa, mas sim castelo, um castelo de príncipes e princesas que se costumam ver nos filmes de encantar. Aquilo era mesmo de verdade. Naquele momento entendi o porquê do nosso pai não nos deixar vestir da mesma forma que a nós nos vestíamos para ir comprar doces no fim da rua em Los Angeles.
  Quando nos aproximámos mais, estava um grupo de empregados junto á porta, como estivessem á nossa espera, para nos receber, todos sorridentes e com as mãos dadas á frente, e também vestidos a rigor. Afinal toda esta cerimonia seria mais poderosa do que eu alguma vez pensei.   Os carros pararam e quando todos os empregados, diretores e restantes famílias saíram, os carros seguiram por uma estrada em pedra em direção a garagens. No fim dessa estrada, podia-se ver o montante de carros que ali estavam, e o quanto luxosos eram. Havia muita riqueza ali e ainda nem em casa tinha entrado, nem falado com ninguém. Senti-me embaraçada.
 Quando me virei para cumprimentar os empregados, porque isso era algo que o meu pai já me tinha ensinado e eu, já tinha aprendido bem, um homem alto, muito bem vestido e com um perfume que fazia sorrir quem passasse por ele, foi em direção ao meu pai e ambos começaram a comunicar em inglês, algumas palavras eram ditas em chinês também. E eu fiquei ali, á espera que alguém me apresentasse, ficando apreciando as flores que estavam penduradas á janela, e deu-me uma certa vontade de pegar em meu telemóvel e fotografar, mas isso sim, isso seria muito estranho.
“ Destiny, minha filha mais velha. “ ouvi o meu pai dizendo, agarrando-me pelo braço levemente, sorrindo para o tal homem alto com um perfume muito ativo.
“Muito prazer! Pode me tratar por Senhor Zhang. Tem um nome muito bonito!” disse com um sorriso aberto e um sotaque chinês muito bonito também. “YIXING!! YIXING! Onde se meteu o meu filho? “ olhou ele em redor segundos depois da nossa apresentação.
 Eu estava pronta para dizer um obrigada quando minha irmã me dá uma cotovelada, fazendo sinal com os seus grandes olhos verdes em direção á porta. Quando olhei na mesma direção que ela, foi então aí que vi pela primeira vez, o tal rapaz que os meus país tanto falaram nestes dois dias. Ele era alto, cabelo preto muito bem cuidado com um pouco de gel ficando para cima, de óculos pretos o que lhe dava um ar charmoso e intelectual, o seu fato era diferente de todos, um pouco rebelde, com uma pequena corrente saindo do bolo do peito descendo sobre a calça. Sim, ele tinha estilo, muito mesmo e o perfume que usava, era exatamente ou, mais ativo que o do seu pai.
  O seu pai falou com ele primeiro em chines, num tom que parecia zangado com ele. Não olhei muito para ele, tentei não olhar, mas a verdade é que a minha mãe tinha toda a razão. Ajudou o facto de ele ter saído dali e começar a cumprimentar as ultimas pessoas da fila.
 “Ele não é lindo?” disse minha mãe ao meu ouvindo quando começámos a entrar pelo corredor da casa.   Eu nem lhe respondi, antes que ela começasse a ganhar expectativas sobre a minha vida amorosa ou os meus gostos. Mas as pessoas não eram o único detalhe charmoso ali, mas sim toda a casa. O corredor estava completo de jarras com flores lindas, tudo tinha imenso brilho e podia-se respirar riqueza ali. Haviam também quadros de família espalhados, quadros enormes pintados. Engoli minha saliva, franzi as sobrancelhas e pensei “Sinto-me tão pobre aqui”. E enquanto meus olhos brilhavam com tanto brilho que vinham de simples paredes e quadros, comecei a ouvir uma voz que dizia “Sim, Yixing. Filho do diretor (…) pode contar comigo se precisar de ajuda para alguma coisa.” ; não olhei para trás, continuei o meu caminho com minha irmã ao meu lado, que não fez o mesmo que eu e olhou para ele, suspirando.
“Hope!” resmunguei, beliscando-lhe o braço “Já chega, rapariga!” disse baixinho, mas chateada também.
“Você está é com ciúmes que eu o encante primeiro que você…” disse ela, encantada.
“Por amor de Deus!” revirei os olhos, e continuei o mesmo caminho que os dois empregados que iam á nossa frente. Eramos as primeiras de uma longa fila de convidados.
   Há nossa frente estavam duas empregadas, já com uma certa idade, de cabelo preto apanhado, com um sorriso no rosto. Pararam em frente á mesa e nos deram autorização para sentar. Numa mesa tao grande, tao cheia de comida, de mil tipos de garfos, colheres e copos, senti-me meia perdida.
“Mãe” chamei “Onde você se vai sentar?”
“Vamos com o seu pai.” Respondeu, seguindo os seus passos.    O meu pai que estava sempre ao lado do diretor Zhang, parecia muito animado, cheio de sorrisos e comentando sobre a mesa com o mesmo. No momento em que ele parecia mais calado, chamei por ele, perguntando-lhe onde nos podíamos sentir e foi então que meu corpo se congelou quando ouvi “Junto da família do diretor” que apenas seria o próprio diretor, a sua mulher, e o seu filho, Yixing. Hope sorria de felicidade e minha mãe mostrou um ar de orgulhosa.    Vi meus pais sentarem-se primeiro, e assim que Hope se sentou, eu sentei-me ao lado dela. Á minha frente estava o meu pai, com dois lugares vazios entre ele, o que me fez questionar quem faltava.
“Meninas, tenham educação a comer por favor. Destiny você ensine a sua irmã a usar os pauzinhos chineses antes que essa moça faça alguma asneira.” Murmurou a mãe depois de se levantar da mesa para me dar esse recado ao meu ouvido.
“Não se preocupe, eu não a vou deixar usar isso. Ela tem vários garfos que pode usar. Ela não vai fazer asneira.” Respondi e olhei para Hope, que estava falando e rindo com alguém que estava precisamente ao meu lado “Hope….Hope”   Chamei por ela, mesmo ao meu lado e ela me ignorou e sem me aperceber, do que estava acontecer, resolvi olhar para a tal pessoa que estava falando com ela. Era o menino charmoso, de óculos, que estava bem perto de mim. Meu corpo saltou da cadeira, fiquei surpreendida.
 E antes de pensar aquilo que fosse, ele olhou para mim, sorrindo e falou:
“Olá! Meu nome é Yixing. Qual é o seu?”
“Destiny.”
“AH! Então é a você que eu vou ensinar mandarim?”
“Não. Eu não sei.”
“Não sabe?” riu-se. “O meu pai me avisou que o seu pai lhe pediu.”
“Yixing.” Ouvi a voz do meu pai. “É ela sim, minha filha mais velha. Ela está um pouco cansada da viagem, não está muito focada no que está acontecer. Me desculpe. Mas ela agora vai comer comida típica chinesa e vai melhorar não é?” disse meu pai num tom simpático, sorrindo, embora eu soubesse que ele estava zangado com a minha resposta negativa ao moço.
“Não faz mal, eu compreendo. As viagens são muito cansativas, mas pode descansar se quiser.”
“Eu quando estiver em casa, eu descanso. Muito obrigada.” Disse sorrindo.
“Espero que recupere em breve, para começar a aprender mandarim!” disse “Você tem ideia do que quer comer hoje ao almoço?”
“Eu conheço alguns pratos, mas não faço ideia do que vai ser servido aqui.” Ri-me para ele, pela primeira vez, fazendo os meus país olhando para nós.
“Que tipo de comida chinesa você conhece?”
Olhei para o meu pai, meia perdida, sem saber bem dizer os nomes num sotaque chines, sabendo que iria acabar por fazer Yixing rir-se dos meus conhecimentos.
“Humm..crepes..noodles..” disse, baixinho, meio envergonhada.
“Bem, há uma grande variedade de crepes e noodles. Especialmente no menu de hoje.” Riu-se bastante, fazendo o seu pai olhar para ele. “Se você precisar de alguma ajuda, diga-me. E desculpe se me achar muito falador.”
“Destiny, meu filho é assim mesmo, não se assuste. Vai adorá-lo.” Comentou o diretor Zhang.
 Eu apenas sorri, envergonhada, sem saber bem o que dizer. A verdade é que, embora me custe admitir isto, os meus país tinham razão. Ele realmente parecia encantador, e muito simpático para todo o Mundo, falando abertamente para toda a gente, ajudando até os próprios empregados o que me fez pensar que ele era um rapaz muito humilde.     Depois de uns longos minutos ouvindo o diretor Zhang falando sobre a empresa, e o poder da mesma, todos os convidados começaram a comer e eu ali, com apenas um crepe no prato, com vergonha de pegar na garfo e começar a comer, pois tinha medo de fazer alguma asneira. E tudo se torna pior quando tem um rapaz atraente ao seu lado, perguntando se está tudo bem.
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