Tumgik
#Usando la marca MAS
interlagosgrl · 4 months
Note
oioi rafaa, pode por favor fazer um smut do Blas com o tema dry humping no carro 🙏🏻🛐
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— aviso: dry humping, size kink, dirty talking. tem partes mais fofinhas também.
— word count: 2,6k.
— nota: queria agradecer a diva que pediu isso aqui porque me trouxe de um bloqueio FUDIDO!! obrigada, loba.
esse smut aqui é na mesma linha do tempo do meu primeiro smut com o Blas (dá uma conferida se você ainda não leu hehe).
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pela primeira vez em muito tempo a sua viagem anual de férias de verão com as suas amigas estava sendo substituída por uma viagem familiar. sua mãe não cabia em si de tanta felicidade e seu pai desconfiava que você iria pedir alguma coisa (um carro novo, talvez? aquela bolsa de marca famosa que tinha o preço de um carro popular? acesso ao camarote da fórmula 1 que equivalia à dez salários mínimos?), mas seu interesse era meramente na companhia. a viagem de inverno com os Polidori tinha sido um sucesso e lá estavam eles de novo dividindo com a sua família uma casa de veraneio na costa oriental da Europa. Split era a cidade da vez, na Croácia.
desde as férias de inverno do ano passado o filho do casal, o argentino de cabelos cacheados, não saiu da sua cabeça. vocês não tinham se visto desde então, embora não tivesse faltado vontade. Blas queria visitá-la em Madrid, mas você nunca tinha tempo com a grade pesada da faculdade de economia. você sempre dizia que iria para Argentina vê-lo, mas nunca realmente aconteceu. tinha que se contentar em assistir a vida dele através das telas. não mais naquele verão.
os primeiros dias foram como se você fosse uma adolescente. ficava nervosa ao lado do garoto, se pegava cuidado da sua aparência um pouco mais do que o normal e estava sempre usando saias curtas o suficiente para que ele sempre soubesse como era a parte de baixo do seu biquíni. Blas não facilitava. a olhava como olhava quando estavam nas montanhas, presos no quarto fazendo coisas inimagináveis para os seus pais. quando vocês bebiam um pouco demais, as mãos enormes encontravam suas coxas por debaixo da mesa enquanto os olhos continuavam sérios em seus pais. quando vocês pegavam o iate e se lançavam ao mar, ele sempre puxava a cordinha da parte de cima do seu biquíni e dizia que as europeias não tinham marquinha na parte de cima, que a moda lá era o topless.
era tudo um jogo, claro. a construção de um clímax e a antecipação de dar o que você queria era quase enlouquecedor. todas às vezes que vocês se aproximaram de fazer algo parecido com o que havia acontecido na montanha, Blas voltava atrás e a deixava cada vez mais com vontade, na borda do seu bom senso.
tinha acontecido quando ele te encontrou na lavanderia recolhendo seus biquínis da secadora e a beijou com tanta vontade que você pensou que ele te foderia ali mesmo. as mãos agarraram sua bunda com força, os lábios pressionaram os seus com luxúria e quando os incisivos alheios capturaram a pele do seu pescoço com tanta maestria que você finalmente se entregou, ele saiu de lá como se nada tivesse acontecido.
e quando vocês saíram para uma balada sem entender absolutamente nada da carta de drinques, apenas pedindo e bebendo, contando com a sorte. quando estavam bêbados o suficiente para sentir o costumeiro tesão que acompanhava o álcool, ele a beijou em um dos becos escuros da cidade, puxando o seu tomara que caia para baixo com facilidade. "viu? você ficou um tesão bronzeadinha do jeito das europeias." ele sussurrou rente a sua audição, sugando um dos mamilos com força antes de decidir que vocês deveriam voltar antes que amanhecesse.
você se divertia com a caça e com as recompensas. mas, tinham dias piores que os outros e de nada adiantava somente o prazer de brincar. você aproveitava do banheiro compartilhado entre os dois quartos, o seu e o dele, se tocando e torcendo para que ele ouvisse os seus gemidos ou entrasse pela porta destrancada. nunca acontecia. ele era muito, muito bom em jogar.
"vou sair para uma trilha. vamos?" naquela manhã, o sol estava escondido por nuvens pesadas e ele estava tão lindo que suas pernas tremeram. seus pais a incentivaram a aceitar o convite e você não fez questão de negar. você odiava trilhas, mas e daí? era hoje que você colocava um fim na palhaçada.
escolheu o menor biquíni que tinha e uma saia menor ainda. borrifou um pouquinho de Light Blue para que o cheirinho de limão siciliano penetrasse nos seus poros e você ficasse um pouquinho mais irresistível. quando pulou no banco de carona do Fiat 500 Hire '57 alugado, você jurou ouvir o Polidori suspirar.
"para onde vamos, Blas?" os óculos escuros escondiam o seu olhar de completo êxtase.
"tem um lugar perto de uma praia que parece dar em uma cachoeira." ele se focou na estrada, tentando ignorar os seus seios explodindo de gostosos naquele biquíni minúsculo. "espero que você não tenha medo de altura."
"nada. eu adoro altura." um sorrisinho brincalhão surgiu nos seus lábios. "você tem 1,95, não é?"
"engraçadinha." ele batucou o volante.
seus pés encontraram o painel do carro. as unhas em francesinha causaram um desconforto abaixo da linha do umbigo do argentino. se ele seguisse o olhar por suas pernas ele veria, com facilidade, seu sexo coberto por uma fina camada de tecido. aquelas malditas saias o faziam te odiar por ser tão gostosa.
"não vai dizer que eu 'tô linda hoje?" um biquinho se formou nos lábios brilhantes de gloss. "ou gostosa..."
"você 'tá uma bela de uma patricinha hoje." ele brincou de volta, um sorrisinho inocente nos lábios. usualmente, você não se importava de ser chamada assim. até gostava. mas com ele, era diferente. você queria que ele te visse como uma mulher e não como uma garotinha.
a viagem seguiu em silêncio, você observando a paisagem afrodisíaca da península e Blas focado em chegar à maldita cachoeira antes que perdesse a compostura. estava sendo uma tarefa árdua. você estava tão cheirosa que era quase intoxicante. a pele bronzeadinha o fazia estremecer. a diferença do seu tamanho para o dele era um belo de um incentivo para o membro que se contorcia vez ou outra na bermuda. ele imaginou o quão pequenos os seus pés ficariam envolvidos pelas mãos deles, e como era satisfatório aquela diferença. o que o levou a pensar em como suas mãos encaixavam bem, mesmo a sua sendo bem menor. a respiração até pesou por alguns instantes.
o lugar era bem inacessível. segundo Blas, vocês iriam andar um pouquinho antes de achar a cachoeira. ou iriam, até as nuvens carregadas começarem a desabar. as gotas que tinham começado como uma leve garoa, ganhavam peso e força em segundos.
"por que viemos com todas essas nuvens, afinal? era meio óbvio." você cruzou os braços, retirando os óculos.
"porque nadar na chuva é incrível."
"na piscina, sim. mas na cachoeira existem cabeças d'água." o argentino a olhou com um sorrisinho, chocado por toda sua agilidade. "cachorro. você me trouxe aqui porque sabia que ia chover."
"só queria ficar sozinho com você." ele deu de ombros, os cachinhos balançando de um jeitinho que a fez derreter.
"pra ficar temperando e não comer?"
"você só pensa nisso, é? não gosta de conversar comigo?" as palavras eram sérias, mas o tom era brincalhão. ele sabia bem que vocês tinham conversado muito naquela viagem. você tinha se aberto com ele de maneiras inéditas.
não era surpresa que ele te impressionava. mesmo com a vida tão semelhante à sua, ele era tão diferente. vocês ficavam horas na espreguiçadeira conversando sobre os mais diversos assuntos. ele tinha até te ensinado a jogar xadrez nesses dias longos de verão. e quando vocês dois secavam a garrafa de vinho (que era comum acontecer toda noite), vocês falavam muito mais do que deviam. um dia, quando estavam mais bêbados do que o normal, Blas te deixou ensiná-lo como dançar agarradinho.
"para de se fazer de tonto." a frase saiu em um tom baixo, quase um muxoxo de descontentamento. te ofendia que ele insinuasse que você só pensava na relação carnal.
"ah, nena." ele imitou o seu biquinho de insatisfação, segurando o seu rosto entre as mãos enormes. "eu só estava brincando. não fica chateada, vai."
os lábios macios se uniram aos seus por alguns segundos. seguiram para as bochechas, beijando cada uma antes de descer para o pescoço. os selares ali foram depositados com maior entusiasmo, a saliva quentinha fazendo com que ele deslizasse por sua pele com facilidade, a marcando em cada centímetro.
"eu quero te foder mais do que tudo. você sabe." a voz grave soou rente a sua audição e você nem notou que ele tinha parado de te beijar. os olhos estavam fechados, o coração palpitava e as mãos tremiam inúteis em seu colo. "mas eu quero que seja melhor do que foi da última vez. pensei que te provocar seria interessante."
os dentes agarraram o lóbulo da orelha, mordendo levemente antes de deixar um beijinho no tragus. o carro estava abafado e as janelas começavam a embaçar. seu corpo era tomado por arrepios devido a sua temperatura corporal febril.
"se eu soubesse que você é uma putinha tão impaciente eu não teria nem começado..." você sentiu o âmago do estômago repuxar em desejo e o meio das suas pernas se aquecerem em resposta. aquele garoto sabia direitinho como te levar à loucura com as palavras certas.
"impaciente? eu?" você riu baixinho, tentando manter a postura. Blas podia ter criado o jogo, mas às vezes o aprendiz superava o mestre. "eu sou bem paciente, gatinho. e tolerante, como você pode ver. eu me pergunto se você tem o mesmo autocontrole."
"eu não te comi até hoje." ele se afastou, te olhando com superioridade, balançando os ombros de maneira indiferente. "acho que eu 'tô me saindo bem. é você quem tá pedindo pica cada vez que me olha."
"então 'tá na hora disso mudar." suas mãos se espalmaram no peitoral do argentino, o empurrando para trás. você sempre tinha sido competitiva e não ia ser agora que você sairia de mãos abanando.
com uma agilidade e graça angelical, você subiu no colo dele. era cômico, pois Blas era muito alto e aquele carro era especificamente pequeno. mas, também era perfeito. seus seios estavam colados ao peito dele, as coxas apertadas entre a porta e o câmbio o prendendo com maestria abaixo de si. conseguia ver bem as bochechinhas queimadas de sol e a definição dos cachinhos tão queridos.
o beijo que se seguiu fez jus à toda privacidade e tensão que os cercava. as íris castanhas miraram as suas em total profundidade e houve um momento que você jurou ter parado de respirar. a visão era alternada entre os olhinhos lindos e a boca avermelhada. quando ele cessou o espaço, a pressa e desejo eram palpáveis, quase como se estivessem os assistindo do banco de trás do carro. os lábios quentes e macios foram um alívio e o ósculo era tão bem ritmado que você cogitou desistir do seu plano de vingança e puxar a calcinha para o lado.
as mãos de Blas não eram gentis dessa vez. apertavam seus seios, a cintura, a bunda, passavam pelas coxas e até pelos seus pulsos e calcanhares como se ele precisasse se certificar de que você era real. já estava tão profundamente obcecado em você que não duvidaria daquilo ser mais um dos maravilhosos sonhos que ele vinha tendo.
você era muito real, no entanto. e ele também. crescia desconfortavelmente em suas bermudas, você sentindo entre as suas pernas o objeto de desejo das incontáveis semanas que se sucederam à maldita viagem de férias de inverno. você não ficava para trás, a intimidade já estava tão molhada que o tecido do biquíni tinha se tornado um pouco menos incômodo. naturalmente, suas coxas buscaram por movimento no espaço ínfimo, roçando o seu sexo contra o dele com uma ânsia quase animal.
Blas não conteve o gemidinho arrastado contra a sua boca, fazendo você sorrir. claro, para você estava sendo um inferno na terra ficar tanto tempo longe dele. mas, de modo fisiológico, para ele era pior. estava tão sensível que você julgou que somente aquilo o traria tanto prazer quanto te comer.
"ay, amor..." seu tom de voz foi manhoso, expressando a falsa pena que fingia sentir. "você 'tá sensível, né?"
o garoto não respondeu. preferiu olhar para baixo e admirar o quão bem você se encaixava nele, movimentando-se para frente e para trás contra o pau rijo. ele sabia que não aguentaria muito. ficar semanas sem transar tinha uma consequência, afinal. os dedos ágeis procuraram a braguilha da bermuda, mas você não permitiu que ele se liberasse. segurou as mãos dele sobre a cabeça, ainda realizando movimentos torturantes com o quadril.
"não, nena. não faz assim." o tom de voz se tornou suplicante, assim como a expressão dos olhos. "me deixa te comer."
"quem tá pedindo por buceta agora?" o sorrisinho vitorioso o irritou tanto que você sentiu o pau dele tremer embaixo de si. "hoje você vai ter só isso, mi amor. só a vontade."
você o soltou, mas ele não fez menção de desobedecer. assistiu embasbacado enquanto você rebolava e gemia, arrastando seu pontinho sensível contra ele. a destra apoiou-se na janela e a condensação das respiraç��es ofegantes e da chuva do lado de fora a moldou perfeitamente contra o vidro.
"seu pau é tão grande que mesmo todo vestido você me satisfaz direitinho." seu sorrisinho o fez estremecer.
Blas fez a única coisa que podia, se curvou sobre você e puxou a cortininha do seu biquíni para o lado para que os dentes pudessem agarrar seus mamilos com força. ele queria te punir, mas só serviu como estímulo para deixá-la ainda mais com tesão. seu corpo parecia derreter naquele momento e sua mente já começava a se enevoar, aquele nó gostoso abaixo da linha do umbigo sendo desatado aos pouquinhos.
"quando eu te pegar eu vou te colocar de quatro na minha cama e meter em você até você desmaiar." o garoto ditou, a voz comedida escondendo bem o quão hiper estimulado ele estava. "você lembra o quão devagarzinho eu metia em você para você aguentar tudo? e mesmo assim você chorava feito uma putinha na minha pica."
seus olhos se fecharam. ouvi-lo falar assim a deixou estranhamente excitada. ele era sempre tão contido, vê-lo daquele jeito fez a sua bucetinha deslizar com mais facilidade contra o tecido absorvível do biquíni. e nada era mentira: ele tinha que ser tão cuidadoso para não te machucar por ser tão grande. mas, pensar nele te fodendo sem dó causou um estranho desejo no fundo dos seus pensamentos.
"agora não vai ter mais isso, nena. você merece ser fodida como a cachorra que você é." a destra pressionou seu pescoço, impedindo a circulação do seu ar. sua cabeça latejou com a hipóxia, seu coração se desacelerando. você sentiu que não demoraria para gozar. "já que tá tão doida por pica, vou enterrar tudo nessa bucetinha apertada."
para Blas, era um alívio e uma tortura dizer aquelas palavras. era bom prometer vingança e imaginar como faria aquilo com você. por outro lado, toda aquela conversação o tinha levado à beira do orgasmo. ele gozaria em poucos segundos, precocemente. ele estava muito satisfeito, no entanto. ver você rebolando como uma cadelinha, com os biquinhos dos seios rijos, os olhinhos fechados e as bochechas perdendo a cor pela falta de oxigênio compensava tudo.
"ainda vou te encher de leite até te deixar pingando." o Polidori sussurrou, largando seu pescoço antes que você desmaiasse. você abriu os olhos e se deleitou com o rostinho de prazer alheio. foi o suficiente para que você atingisse seu ápice e gemesse arrastado ao envolvê-lo em um abraço necessitado. "gozou antes de mim, é?"
as mãos seguraram sua cintura com força, o quadril do argentino ondulando abaixo de você, buscando pelo orgasmo que você tinha acabado de atingir. os gemidos roucos eletrizaram o seu corpo por uma última vez, anunciando que ele também tinha terminado.
“você me deve uma foda sensacional, Blas.” você sussurrou, deixando um beijinho no pescoço dele. a pele quentinha dele te fez arrepiar.
“não te preocupa, hoje mesmo você vai ter.”
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hansolsticio · 2 months
Note
solie, fiz uma ask uma vez (faz tempo) pra um blog em eng de svt onde eu perguntava os fetiches incomuns dos membros. quais você acha que eles teriam? vale tudo, menos crime (obviamente).
se quiser fazer com o svt e o nct, ai aproveito e já me apaixono por eles também 🫶🏻
meu bem, cê me pegou.... não acho que eu seja tão ligada em fetiches "incomuns" (na minha cabeça todo fetiche é estranho, senão não seriam fetiches), pois costumo falar dos mais comuns, por isso vou ter pouquíssimos comentários.
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n/a: tentei pensar nos fetiches mais fora da curva que eu conhecia e, por incrível que pareça, lembrei de alguns bem interessantes:
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— SEVENTEEN . ✦
→ Minghao (the8): shibari & wax play.
Na verdade é bem comum encontrar posts relacionando o Hao com shibari, parece que todo mundo tem a mesma visão nesse quesito. É um fetiche que exige paciência, cuidado, habilidade e um lado meio artístico (?) — e são todas qualidades que eu vejo no Hao. O mesmo pode ser dito de wax play, exige muito cuidado e percepção também.
Nos dois, além do prazer que vem com toda a experiência, eu acredito que o Hao tenha muito tesão nas marcas que ficam posteriormente — mesmo que sejam só temporárias. Gosta que você confie nele o suficiente para deixar ele brincar com o seu corpo desse jeito e talvez sinta uma coisinha ou outra pelo seu rostinho temeroso toda vez que ele ata as cordas com mais força ou quando a cera está prestes a acertar sua pele (quase um fear kink também?).
→ jun: sounding.
Foi uma das primeiras coisas que cruzaram minha cabeça, eu te juro. Não sei se eu preciso explicar o que é sounding (provavelmente sim): em resumo, é uma prática que envolve a inserção de um objeto bem fininho no canal da uretra [é bem mais complicadinho que isso, então pesquisem].
Pra mim faz total sentido???? Acredito que o Jun curta umas coisinhas um tantinho mais arriscadas e que envolvam certa carga de dor também. Gosta de fazer a prática com as mãos amarradinhas atrás das costas, como se você estivesse realmente torturando ele — quando na verdade foi ele quem apareceu com a ideia. Sempre tem orgasmos muito bons quando vocês fazem isso, mas fica muito fraco depois, então acredito que não curta fazer com frequência.
→ soonyoung (hoshi): glory hole.
Parece que eu só vou falar da performance unit, né? Pelo amor... mas juro que é involuntário. Não sei nem se isso se enquadra como fetiche, provavelmente não, mas na minha cabeça sim.
Ele é o introvertido mais enérgico que eu já vi na minha vida, então tudo nesse cenário aponta pra ele. Curte muito a impessoalidade da coisa e o fato de poder se aliviar sem se preocupar com mais nada. Além de ter um praise kink bem ferrado, então adora saber que consegue dar prazer a outra pessoa independente das circunstâncias — mesmo que essa pessoa seja uma completa estranha.
→ jeonghan: somnophilia.
Não dei esse aviso antes, mas tudo é consentido, visse??? Pelo amor, não sejam malucas [⚠️].
Acredito que ele curta as duas vertentes da coisa: dar & receber. E provavelmente é algo com toda a vulnerabilidade e intimidade que isso exige que deixa ele duro pra caramba — nem ele deve saber dizer. Só acha muito gostosinho poder acordar usando alguém ou sendo usado.
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— NCT . ✦
→ yuta: gangbang & cuckolding.
Eu não consigo ver um átomo de ciúmes no corpo daquele homem, na minha cabeça ele curte mesmo é dividir [😃]. Se divertiria muito com uma parceira que também curtisse esse tipo de coisa. Teria um tesão desgraçado em usá-la junto com os amigos dele ou assistindo um deles te usando sozinho (+10.000 pontos pra você se gozar olhando no olho dele mesmo que esteja dando pra outro cara).
→ mark: exibicionismo.
Não é tão incomum por si só, mas se torna incomum se pensarmos que é o Mark. Algo martela na minha mente me dizendo que ele curte não só foder na frente de outras pessoas como também se dar prazer na presença de outros. Porém, eu acredito que não seja qualquer pessoa, Mark tem seus favoritos, pessoas que ele provavelmente sente tesão em se exibir [ahem, hyuck... mds alguém falou alguma coisa??????]
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n/a: isso é só o que eu consigo pensar no momento... se me aparecerem mais ideias eu volto num post futuro! [🫡]
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biancavogrincic · 16 days
Text
Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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dylanhaites · 2 months
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So how much sad did you think I had, did you think I had in me? How much tragedy?
𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐡𝐨𝐰 𝐥𝐨𝐰 𝐝𝐢𝐝 𝐲𝐨𝐮 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐤 𝐈'𝐝 𝐠𝐨 '𝐟𝐨𝐫𝐞 𝐈'𝐝 𝐬𝐞𝐥𝐟 𝐢𝐦𝐩𝐥𝐨𝐝𝐞?
A noite já tinha caído e enquanto alguns dos irmãos de Dylan estavam no décimo sono, dormindo plenamente sob os cuidados e proteção do chalé de Perséfone, o semideus continuava acordado e inquieto. Desde os últimos acontecimentos que tinham ocorrido no acampamento, o ataque e a tragédia no baile, Haites não conseguia dormir direito. Revirava por horas na cama inquieto, e quando conseguia pegar no sono tinha pesadelos tão reais e intensos que acordava assustado e com o coração batendo num ritmo extremamente acelerado. Nem mesmo os chás calmantes que costumava a fazer, ou as HQs que gostava de ler quando estava com insônia, estavam lhe ajudando. Aquele padrão estava tornando-se repetitivo. Enquanto seus irmãos estavam em suas camas, dormindo ou prestes a dormir, Haites perambulava pelo chalé de um lado para o outro em busca de algo que o entreteve. Estava mais inquieto do que o normal. 
Dizem que animais conseguem prever quando uma catástrofe vai acontecer, como um terremoto ou um tsunami. E a sensação constante que Dylan tinha era que alguma coisa iria acontecer, como se precisasse estar preparado para o que viesse. Era algo que não sabia explicar ou colocar em palavras, mas não conseguia se livrar da sensação do peito de que algo estava errado e que a qualquer momento algo poderia acontecer. Era algo que estava o consumindo por dentro, acabando com ele aos poucos. 
No momento em que escutou um grito, o primeiro instinto de Dylan foi correr até a porta do chalé. E daí que estava de pijamas? Tinha necessidades mais urgentes do que a roupa que estava usando, aquele detalhe era mínimo diante de tudo. Era impossível não pensar no seu pressentimento de que algo de ruim iria acontecer, da sensação de algo errado lhe rondando. Contudo, o semideus mal teve a chance de chegar ao lado de fora do chalé para ver o que estava acontecendo e ajudar os outros campistas. Foi assolado por uma dor tão grande que deixou cair no chão sua xícara de chá, com os pedaços de cerâmica e o líquido espalhados pelo chão. A dor era tanta que manter-se de pé parecia impossível. Haites ajoelhou, cedendo a dor que tomava conta de seu corpo, e levou as mãos na cabeça numa medida desesperada de tentar massagear as têmporas. Fechou os olhos com força, torcendo para que fosse mais um de seus pesadelos.
𝐓𝐰𝐨 𝐠𝐫𝐚𝐯𝐞𝐬, 𝐨𝐧𝐞 𝐠𝐮𝐧
Quando abriu os olhos novamente, Dylan não estava no chalé de Perséfone. E sim na enfermaria do acampamento, mais necessariamente no dia do ataque do Drakon.
“Kitty!”, disse alarmado, ao ver a irmã em uma das macas da enfermaria. Poderia até achar que ela estava apenas dormindo tranquilamente, se não fosse pelas marcas da luta.
“Por favor, alguém precisa me ajudar”, falou. O tom de desespero era presente na voz de Dylan, e os olhos marejados indicavam que ele não estava nada bem. Em um ato de desespero, Haites puxou um dos semideuses que trabalhavam na enfermaria para conversar em busca de informações. “Eu preciso saber como a Kitty está”, ordenou. Estava cansado demais de ser bonzinho. Tinha deixado tempo suficiente passar.  
“Ela se feriu durante o ataque do Drakon. Se fosse você iria rezar para ela ficar bem, a coisa foi feia. Isso é o que acontece quando o irmão dela não está lá para ajudar”, respondeu o outro semideus, que continha um sorriso sádico nos lábios.
“E-e-eu”, as palavras estavam presas na garganta do semideus, misturando-se com o choro. “Isso não deveria ter acontecido com ela. Eu tinha que ter estado lá para ajudar, para fazer alguma coisa. Isso não pode estar acontecendo com a Kitty. Não com ela”, havia um desejo do semideus, um senso de urgência em salvar e ajudar as pessoas que precisavam. Ele precisava ser útil. Ele precisava fazer algo. Porém, quando a irmã mais precisava da ajuda dele, ele não tinha estado lá para ajudá-la. 
“Pode chorar o quanto quiser, filho de Perséfone”, continuo o outro semideus, falando calmamente, como se não tivesse que lidar com pessoas feridas depois de um ataque surpresa de um Drakon. “No seu lugar eu também faria o mesmo, afinal de contas deve ser horrível não conseguir ajudar sua irmãzinha quando ela mais precisa. E se a Kitty melhorar, ou quando ela melhorar, é bom que os deuses concedam a ela paciência para lidar com esse fardo que você é. Ao invés de se recuperar e cuidar de si mesma, a pobrezinha da Kitty vai ter que massagear o ego do irmão dela, que se culpa por não ter feito nada”.
Haites tinha a sensação de que levar um soco seria menos doloroso do que aquela conversa. As palavras do outro semideus eram como várias lâminas que rasgavam sua pele, expondo seus piores medos e traumas. Além de não ter sido capaz de ajudar a irmã no momento em que mais precisava, estava sendo obrigado a encarar um de seus maiores medos: se tornar um fardo para as pessoas que mais amava. Era isso que ele era para Kitty. Um fardo. Um inútil. E ao ver tais verdades sendo expostas a única coisa que conseguiu fazer foi chorar ainda mais. A visão de Dylan foi tomada pelas lágrimas até que tudo se tornou breu.
𝐈 𝐬𝐭𝐨𝐩𝐩𝐞𝐝 𝐂𝐏𝐑, 𝐚𝐟𝐭𝐞𝐫 𝐚𝐥𝐥, 𝐢𝐭'𝐬 𝐧𝐨 𝐮𝐬𝐞. 𝐓𝐡е 𝐬𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐰𝐚𝐬 𝐠𝐨𝐧𝐞, 𝐰𝐞 𝐰𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐜𝐨𝐦𝐞
Ao abrir os olhos novamente, Dylan já não estava mais na enfermaria junto de Kitty, e sim no chalé de Hefesto junto de Archie e Helena para tentar conversar com Kit. Kit. O baile. A morte de Flynn. O semideus foi atingindo por um soco no estômago. Novamente não tinha chegado a tempo para salvar uma vida. Para ajudar quem precisava. Flynn estava morto e ele não tinha feito nada para ajudar ou impedir aquilo. 
“Olha só quem resolveu aparecer”, Kit falou, apontando para Dylan. A voz dele era carregada por uma raiva que até então ele desconhecia. “Não acha que chegou tarde demais? A tragédia já está feita e você não foi capaz de ajudá-lo ou fazer algo para evitar isso”.
“Se quer saber, Kit, isso é típico do Dylan. Ele e esse desejo de salvar a todos, mas no fim só causa decepção e tristeza para todos que tem a infelicidade de cruzar o caminho dele”, acrescentou Archie. 
“Sabe irmão”, comentou Helena, virando-se para Kit. “Por que você ainda é amigo dele? Claramente o Dylan não passa de um fardo para você carregar, um completo inútil que não tem nada de bom para acrescentar na vida de ninguém. Aliás, alguém sabe o motivo desse fracassado continuar no acampamento? O tempo dele aqui já passou há muito tempo”.
Confusão dominava a mente de Dylan, misturado com tristeza e o medo de se sentir um peso na vida dos outros, um fracasso. Queria argumentar, ter a chance de se defender enquanto era massacrado por seus amigos. Porém, as palavras não saiam da garganta do semideus. Estava paralisado sem saber o que dizer. O que fazer para resolver tal situação. O que aconteceria com ele se Kit, Archie virassem as costas para ele? Como iria prosseguir sem seus melhores amigos e sabendo que não tinha sido capaz de ajudar Kit? A vontade de Dylan era desaparecer. Estava cansado de ter seu defeito e medo jogados em sua cara constantemente, como um julgamento. 
Quando abriu os olhos novamente, o campista percebeu que estava no chalé de Perséfone. Continuava ali ajoelhado, como se lembrava da última vez, com os cacos da xícara e o chá espalhados pelo chão. E o coração dele batia num ritmo extremamente acelerado, como se tivesse presenciado o pior pesadelo de sua vida.
@silencehq
Semideuses mencionados: @kittybt @kitdeferramentas @thatbakerboi @helsonfire
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juncyoon · 2 months
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𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐆𝐀𝐑𝐃𝐄𝐍 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐌𝐄𝐃 𝐅𝐔𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐎𝐑𝐍𝐒 𝑖 𝑏𝑖𝑛𝑑 𝑚𝑦𝑠𝑒𝑙𝑓 𝑖𝑛 𝑡𝘩𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑛𝑑 𝑐𝑎𝑠𝑡𝑙𝑒
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— point of view.
menção honrosa: @thatbakerboi, @izzynichs, @dmontanna, @maximeloi, @mcdameb e @kerimboz
trigger warning: menção a sinais de depressão.
— parte 1.
Aquele ponto da defesa psíquica que se nega a existência do problema, não fala sobre o assunto e procura desculpas para não aceitar a realidade. Dizem que é uma das fases do luto, mas será que é possível viver isso enquanto uma pessoa que sequer fazia parte do círculo social, simplesmente partiu? Quando para pra pensar sobre a figura, as belíssimas lembranças são de outra camada, de quem assiste de longe e não de quem vivencia, então é como se tivesse apenas se levantado do sofá e desligado a televisão antes de decidir deitar e dormir, um momento em que tudo pareceu um filme que girou na sua mente por alguns minutos até você se dá conta de que não, realmente aconteceu. Era em momentos assim que se questionava sobre tudo, se lembrava daquilo que não queria se lembrar e chorava tudo o que não podia mais conter.
Os galhos secos se erguiam mais sobre aquela parede de madeira do chalé quatro, o solo não estava ruim, mas ainda sim, as folhas ressecavam como se não tivesse água suficiente ou luz solar que fosse ajuda-las. E isso parecia o reflexo do que estava sendo contido, preso naquela gaiola enorme envolta do coração de Yoon Junho. As palavras de Quíron ainda ecoavam na sua mente e sempre fazia as lágrimas virem até os seus olhos, encolhido contra o colchão, coberto pelo edredom até o topo da cabeça, escondia os soluços quase silenciosos e as lágrimas que deslizavam pelo seu rosto incessantemente, fazendo com que mais folhas ressecassem, galhos adoecidos continuasse crescendo naquele terreno e plantas morriam.
Na noite do baile, quando o fogo dominou todo o lugar, ele viu acontecer na sua frente e chegou a caminhar em direção ao corpo caído no chão, mas foi impedido no meio do caminho por Nico e ouviu aquelas palavras duras de que não tinha mais nada a se fazer. “Mas… e se ele estiver enganado?” Falou em um tom tão baixo que talvez ninguém ali tenha escutado de fato, observando tudo o que acontecia na sua frente com uma dor que quase dilacerava o seu peito. Era como se houvesse uma chave e quando o dia acabou enfim, Junho era outro, sentado na mesa da enfermaria e ainda usando as roupas manchadas de fuligem, o rosto carregando as mesmas manchas junto com as linhas das lágrimas que derrubou, os olhos verdes acompanhando a brisa da manhã, enquanto o copo de café quente ainda estava esquecido sobre a mesa. E essa imagem não conseguia mostrar o que se passava no interior daquele corpo, era mecânico, sem reação, sem domínio algum de qualquer sentimento que fosse.
Se blindar parecia um tipo de maldição, um peso que dominava o seu peito e que o sufocava cada vez mais, uma rotina diária envolvia um Junho com um choro compulsivo que durava toda a noite, mesmo que estivesse dormindo, ele chorava e chorava, acordava pela manhã, fazia a sua higiene matinal e um mantra na frente do espelho, treinava sorrisos e tentava naturalizar ao máximo a sua calma, e então deixava o seu quarto para as obrigações do dia. As visitas aos memoriais continuavam, deixava flores vivas no lugar das mortas, cuidava das fotos, guardava as mensagens que poderiam estragar, então seguia até a enfermaria onde começaria mais uma sessão de treinamentos junto com as atividades sequentes daquele lugar. Sim, viver como se nada tivesse acontecido, ainda que seu peito estivesse doendo e a garganta arranhasse sempre que deixava o seu quarto, era incrível como conseguia manter a boa aparência e conseguia esconder as marcas da sua tristeza, nem mesmo saberia explicar como conseguiu tal coisa.
Porém, naquela tarde anterior a mais um ataque caótico no seu lar, Junho decidiu fazer um caminho diferente, seguiu até a área das oferendas onde se sentou próximo da fogueira, ficou algum tempo observando aquela chama até finalmente entregar a oferenda. Fez o ritual que já tinha feito antes quando pediu a benção de sua mãe, mas naquele momento, ele queria fazer como o seu pai fazia quando orava para o Deus dele. “Oi Mãe” Cumprimentou docemente, enquanto sentia o cheiro daquilo que queimava e os olhos acompanhavam as chamas. “Por que vocês sempre levam as pessoas boas? Pessoas amadas por tantos, que fazia uma enorme diferença nesse lugar e que preenchia os espaços com coisas tão boas...”
Os olhos de Junho voltaram a lacrimejar e, dessa vez, não impediu que elas deslizassem pelo seu rosto, fazendo a sua garganta doer de novo. “Eu tô aqui sabe… sozinho… não ofereço nada de bom e não…” Engoliu em seco, não completando aquela enorme mentira, Junho não podia dizer que não era amado, porque ele era e não tinha como ignorar os sentimentos de seus irmãos, de Archibald, de Isabella ou de Montanna, não podia ignorar os sentimentos de Maxime, da amizade com Brooklyn e dos cuidados de Kerim, ainda que estivesse afastado dele a algum tempo. “São poucos que chorariam por mim… por que não me levou no lugar dele? Por que me deixou viver tanto tempo?” As lágrimas deslizavam em seu rosto com tanta intensidade que não conseguia ter forças para tocar em seu rosto e limpa-las, os ombros caídos enquanto o peito ardia. “Estão todos cansados e eu acho que a morte acaba sendo um presente, um tipo de benção…” Riu sem humor e abaixou o rosto, apoiando o seu corpo na palma das mãos que estavam na base daquele banco em que estava.
“Estou tentando ser forte, mas tá muito difícil. Eu não consigo ver no que eu posso ajudar, pessoas lutam incansavelmente e eu só… não sei o que fazer. Não me vejo no direito de… sequer… desejar alguma coisa boa pra mim, porque… o que eu fiz? Por que eu sou merecedor disso? Eu não quero mais ver o sofrimento dos meus amigos, não quero mais ver ninguém chorando… eu não consigo mais pensar em vida… e eu acho… que isso tá me destruindo um pouquinho” Assentiu ao finalmente confessar aquilo, as lágrimas caindo e molhando o tecido da sua calça. “Eu não sei se vou continuar sendo tão bom e otimista como o meu pai me ensinou e eu acho que vou te decepcionar um pouco… perdão mãe… perdão pai… eu tô falhando, eu sei” Aperto os dedos contra a madeira. “Por favor, não deixe que a minha falha leve as pessoas que eu amo… se tiver que escolher… me escolha… pelo menos vou poder conhecer você e rever o meu pai, não é? Não é tão ruim assim”
Ainda que tivesse desabafado, sentia que não foi o suficiente, observando a fogueira voltar a ficar calma e as chamas ficarem menores, respirou fundo e limpou o próprio rosto, só quando sentiu que estava bem que se levantou. Esse era o sinal de que a tal oração acabou, sem saber exatamente o motivo, Junho fez uma reverência educada e deixou o lugar, o peso continuava em seu peito e voltava a ser mecânico, focando em distribuir gentilezas e cuidado. O desejo ainda beirava a mente do aprendiz de curandeiro, mas não era algo que ele realmente queria, era apenas fruto do adoecimento da sua mente e consequência da sua própria chama ficando cada vez menor, aquela que as pessoas chamam de esperança, talvez ela não seja de fato a última a morrer.
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mistiskie · 1 year
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⠀ ⠀⠀Fête des mères
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Jaehyun fluffy
Nota da autora: Queria dizer que chorei muito escrevendo esse daqui porque o Jaehyun como esposo e papai é algo que deve ser apreciado, espero que gostem bastante disso aqui apesar de ter saído um pouco simples. (Avisando que em qualquer dia desses sai outro conteúdo com ele TOTALMENTE o contrário desse daqui soft, beijinhos da Kyky! ♡
Avisos: Jaehyun!husband / especial dia das mães / Leitora mamãe de uma princesa / leia por sua conta em risco
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As costas doíam, nunca pensou que passar tanto tempo sentada na cadeira amamentando sua filha lhe causaria isso. Mas, para ser sincera, tudo aquilo era a menor das coisas que andava tendo que enfrentar desde o primeiro dia da bebê dentro de casa. Amava a pequenina, sentia o coração cheio de amor todas as vezes quando iria checar o berço e a encontrava acordada, esbanjando um sorrisinho muito característico, cheio daquilo que chamamos popularmente como "covinhas", mas por que ninguém te contou o quão doloroso era toda aquela fase?
Ficava frustrada quando tinha que acordar durante a noite para vê-la, a primeira amamentação então…. quase chorou por conta das pequenas fissuras, a sensação de se sentir inútil quando ela tinha prisão de ventre, tudo isso somado com insegurança com o corpo, surgimento de novas marcas, estrias, o quanto ficava descabelada com pouquíssimo tempo para se cuidar e pelo que via nas redes sociais a maternidade não era assim, será que algo estava errado? Não saberia explicar.
Quando percebeu que a mesma dormia, colocou no berço, cobrindo o corpinho como um tesouro muito valioso, acariciou os cabelos enroladinhos, a encarando por um bom tempo até ter certeza que ela não acordaria por conta da falta de colo, saiu do quarto na ponta dos pés, um alívio enorme percorreu seu corpo.
Se joga na cama de casal, fecha os olhos por breves segundos, não conteve a vontade de chorar, deixou que as lágrimas caíssem silenciosas demais, era a pior mãe do mundo por querer está longe da filha? Mesmo que o motivo fosse para ter um tempo para si? Não sabia responder e estava sufocada com toda aquela confusão, confusa e insegura demais para verbalizar tudo.
A porta do quarto é aberta e você automaticamente limpa a maior quantidade de lágrimas que conseguiu do rosto, sabia quem estava de volta, minimamente feliz por não está sozinha mais.
── Cheguei, princesa. A casa tá quieta, você pôs ela pra… ── Jaehyun para de falar quando olha para seu rosto e vê o estado choroso que se encontra, fica aflito quase imediatamente indo até você. ── o que aconteceu, meu bem? Tá tudo bem?
Pra que Jaehyun foi atencioso, pra que foi perguntar se estava tudo bem? Ouvir as três últimas palavras foi como a gota d'água, voltou a chorar, talvez três vezes mais que antes, chegando ao ponto de soluçar. Ele te envolve em um abraço, faz carinho no seu cabelo e te deixa chorar até que conseguisse se acalmar mais. Enxuga cada uma de suas lágrimas, beija sua bochecha com tanto carinho que podia sentir isso crescer dentro de você também.
"Vem tomar banho primeiro, depois a gente conversa." Sugere, como sentia saudades de tomar banho junto a ele, aceitou, precisava daquele tempinho já que não sabia a que horas a filha de vocês acordaria novamente. Jaehyun prestou todo cuidado possível, te ajuda a lavar seus cabelos, lava seu corpo, participa de um momento pequeno de skin care e põe o pijama, que ele adorava te ver usando, em você.
Desceram para a cozinha, fica mais animada ao ver que na mesa estava sua comida preferida, Jaehyun havia pedido antes de ir para casa, queria te agradar pelo dia de hoje em questão. Comeram como nunca, ambos famintos por conta do dia corrido, saborearam até o último pedaço de tudo, quando saciados foram até a sala, ambos sentados juntinhos, dividindo o cobertor enquanto o Jung saboreava o vinho sozinho, infelizmente não poderia o acompanhar nessa.
── Desculpe por estragar sua alegria mais cedo, você tinha acabado de chegar tão feliz, fiquei com a consciência pesada. ── Começou falando depois de um tempo parada olhando para o nada.
── Nem pede desculpas, eu não vou aceitar. E eu ainda estou feliz, só fiquei preocupado, você chorou muito, o que houve, neném? ── Fica quieta, receosa sobre contar ou não, mesmo sabendo que ele entenderia, porque Jaehyun sempre foi seu melhor amigo, bem antes de se tornar seu namorado.
── Você ainda me ama, Jae? Tipo, de verdade mesmo? ── O Jung concorda, larga a bebida na mesinha de centro pra te pôr no colo dele e te envolver nos braços quentes.
── Que pergunta, amor. Eu sempre vou te amar, você sabe disso. Está insegura com algo não é? ── coloca as mãozinhas por debaixo da regata que ele usa, faz carinho ali, como uma mania recorrente enquanto escuta o batimento cardíaco calmo.
── Tô muito. Não acho que eu esteja sendo uma boa mãe, eu sei que ela ainda é pequenininha, mas amor, tem momentos, tem momento que eu só queria tá sozinha ou conseguir dormir bem uma noite e toda vez que sinto isso eu penso que sou a pior mãe do mundo. ── Admite e logo sente um peso enorme saindo de suas costas. ── E eu não sinto que estou sendo uma boa namorada também, pareço distante e tô sempre indisposta, não me acho mais linda, nem para mim e nem para você, tudo isso me deixa triste.
Aperta o coração de manteiga de Jaehyun, ele jamais gostou de te ver sofrendo ou triste com algo, principalmente nessa situação tão dedicada onde claramente o Jung percebe o quanto se esforça para essa nova família.
Lembrou do dia que te viu pela primeira vez, era atendente de uma loja de discos, foi com certeza amor à primeira vista, conversaram sobre música por um bom tempo até finalmente trocarem os números, acreditava que não fosse possível e que pela euforia estava delirando, mas Jaehyun conseguiu ver o futuro que teriam juntos, a partir daquele momento tudo na vida dele era sobre ti e mesmo depois de anos juntos sempre que te via ainda sentia o friozinho na barriga o mesmo que sentiu quando pôde te beijar pela primeira vez.
── Você nunca vai ser a pior mãe do mundo, a nossa neném é tão sortuda quanto eu por ter você como mãe dela. Não se culpe por pensar assim, a maternidade é algo muito difícil de lidar porque não é flores como os outros pintam, mas eu quero que saiba que vou tá sempre do seu lado e te ajudarei com tudo, sempre. ── Funga baixinho aliviada e reconfortada com cada palavrinha que saia da boca dele.
Jaehyun tinha sempre as palavras certas no momento certo.
── Não ache que é uma péssima namroada, nunca te disse isso e jamais direi. ── leva a mão até seu queixo, ergue o seu olhar para que o encare. ── Você é linda, tão linda em toda as versões que eu ainda sim, quando eu olhar pro seu rosto, vou ter borboleta no estômago. Eu te amo, boneca. Amo cada parte do seu corpo, sua personalidade, amo o jeito que me ama, que cuida de mim, amo tudo, tudo mesmo.
Já tinha percebido antes, no entanto, foi olhando aqueles olhos e aquele sorriso com covinhas que teve certeza, aquele homem era para você, era o único que te entendia, que somava na sua vida, Jaehyun cresceu e amadureceu junto a ti e com certeza queria que ele envelhecesse junto contigo também, se sentia mais que amada, afinal, ter ele ali era o mesmo que está cercada de amor, incluindo sua filhinha então… entre altos e baixos tudo era perfeito.
── Eu quero que nossa filha seja como você, forte e independente, linda… muito linda, quer dizer, não tão linda ou eu vou ter dor de cabeça com os namoradinhos cedo demais. ── Ri junto a ele, contagiando o momento, tornando agradável, havia até esquecido o quão estava triste.
── Tenho quase certeza que ela vai ser igualzinha a você, já é na verdade. O sorriso e a cara de lerdinhos são iguais. ── Jaehyun fingiu indignação arrancando mais risadas.
── Sabe que dia é hoje? ── Nega, se esforçando para lembrar. ── Dia das Mães, seu primeiro dia das mães.
Havia esquecido completamente, não teve tempo para mexer no celular e ver as mensagens sobre o dia. Era realmente seu primeiro dia das mães sendo mamãe de fato e se o esposo não tivesse lembrado com certeza não lembraria.
Jaehyun bate na sua coxa, pedindo com um gesto para que saísse do colo dele, resmunga insatisfeita, mas obedece. O acompanha com os olhos, vê uma sacola azul saindo de trás do vaso de flores, ele deve ter escondido em algum momento que você não conseguiria perceber. Volta para perto de ti, parecia ansioso, nervoso.
── É seu presente, faz tempo que queria lhe dar, mas hoje é a data perfeita. ── Você pega a sacola e de dentro dela tira uma caixinha preta com detalhes prateados, abre a caixinha ainda mais curiosa.
Processa um pouco a informação, um par de alianças prateadas, do jeitinho que havia falado para ele uma semana antes quando Jaehyun perguntou casualmente sobre. Era um pedido de casamento, um pedido oficial de casamento.
── Você já foi minha amiga, namorada e agora te quero como esposa, aceita se casar comigo, princesa? ──
── Sim!! ── Quase gritou emocionada.
Jung tira seu anel da caixinha e coloca no dedo, você faz o mesmo com ele, devagar para aproveitar a experiência, se sentindo em um conto de fada, não poderia receber presente melhor.
Se beijam carinhosos, rodeando o braço por sua cintura apenas pra te colocar no colo novamente, era lindo ver como o sorriso dele estava mais brilhante que o normal, feliz com o sim, feliz com você, com a família dele.
O choro agudo deu pra ser escutado de onde você estava, a bebê tinha acordado, ficou surpresa com o fato dela ter dormido mais que o normal naquela noite.
── Deixa que eu vou ver ela. Escolhe um filme pra gente, esposa.
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qiqilewis · 6 months
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COCO JONES? não! é apenas QIYANA LEWIS, ela é filha de ZEUS do chalé UM e tem VINTE E SEIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há OITO ANOS, sabia? e se lá estiver certo, QIQI é bastante CONFIANTE mas também dizem que ela é TEMPERAMENTAL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Membro do time azul da queimada.
Agilidade e reflexos sobre-humanos
BIOGRAFIA
Qiyana nasceu em meio a uma trama tecida pelos caprichos divinos, sua existência permeada pela influência de Zeus, o rei dos deuses. Sua mãe, uma mulher astuta e oportunista, vislumbrou nas linhas de sangue divino uma chance de ascensão. Conhecendo a identidade de seu amante, Zeus, ela viu na filha uma oportunidade de moldar seu destino de acordo com suas próprias ambições, deixando marcas profundas em sua personalidade. Desde tenra idade, Qiyana demonstrou um brilho singular, uma aura de grandeza que parecia predestinada a algo maior do que a vida mundana que sua mãe tentava forjar para ela. A mulher, cegada pela ganância, não hesitou em explorar esse potencial, usando a filha como um trunfo em seus jogos de poder e ambição. A jovem semideusa, mesmo envolta pela luxúria e fama, sempre se sentiu um peão nas mãos daqueles que deveriam amá-la. No entanto, o preço dessa fama custou-lhe mais do que simplesmente manchetes e flashes de câmera. As criaturas que caçavam seu sangue divino lançaram uma sombra sobre sua vida, provocando uma série de "pequenos acidentes" que quase lhe custaram a vida em mais de uma ocasião. Um desses incidentes, quase fatal, serviu como um alerta para o acampamento que há tempos observava a filha de Zeus. Quíron, ciente da negligência da mãe de Qiyana em relação à segurança e bem-estar de sua filha, decidiu intervir. Enviaram sátiros para escoltá-la até o seu novo lar, um lugar onde sua herança divina seria compreendida e cultivada. Para Qiyana, acostumada aos holofotes e à adoração superficial, essa mudança representou um choque. De repente, ela se viu obrigada a abandonar a fama e se adaptar a uma vida de relativa obscuridade, onde ela era apenas mais uma entre muitos semideuses. No acampamento, Qiyana finalmente teve a chance de explorar seu verdadeiro potencial. Seu poder sobre o eletromagnetismo, uma habilidade que brotou nela desde tenra idade, encontrou um ambiente propício para florescer. Através de treinamentos árduos e disciplina, ela aprimorou suas habilidades, transformando-se em uma força a ser reconhecida dentro dos limites seguros do acampamento. No entanto, sua jornada rumo à aceitação não foi fácil. Zeus, como qualquer outro deus, demorou a reconhecer oficialmente Qiyana como sua filha. Nos primeiros anos, ela foi alocada no chalé de Hermes, uma situação que a deixou ainda mais desconfortável. Apesar de tudo, Qiyana sempre sentiu que tinha um papel a desempenhar, uma missão que transcenderia os caprichos dos deuses. Ela acredita firmemente que faz parte da nova profecia que foi anunciada quando estava jantando e fará de tudo para mostrar seu potencial.
PODERES
Controle de Eletromagnetismo. É capaz de mover, controlar e moldar qualquer objeto que seja feito de metal. Em casos mais extremos, é capaz até mesmo de projetar um campo eletromagnético, usando de forma ofensiva ou defensiva. Nesse último caso, Qiyana acaba se cansando muito e por isso só usa em momentos importantes.
ARMA
Um chicote feito de ferro estígio. Possui até 20 metros de comprimento no qual consegue retrair e esticar devido aos seus poderes e até mesmo sem precisar segurar no cabo. Disparando um dispositivo, aparece espinhos de ouro imperial por toda sua extensão. O cabo é formato de raio e vive em sua cintura ou enrolado em seu braço como uma pulseira.
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xjulixred45x · 6 months
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Necromaga! Lectora revive a Yandere Platonico Nanami después del arco de Shibuya(TRADUCCION)
primero que nada, cuando Nanami recupere su conciencia de lo que paso en Shibuya, al principio estaria bastante perdido, ya que claro, el shock inicial de pensar que "habia" muerto, solo para después sentir su cuerpo casi completamente quemado y la falta de su ojo para recordarlo TODO.
el EFECTIVAMENTE murio, pero Necro(ignorando su orden de mantenerse lejos de Shibuya) lo trajo devuelta.
ahora, Necro no es tonta, sabe que Nanami estara enojado con ella wn cuanto lo vea, se prepara mentalmente para defender su punto, paso por paso, no dejara que le haga sentir culpable ESTA VEZ ¿al menos podria no hacerlo?¡literalmente ella le salvo la vida al venir por el amor a dios!¡a el y a muchos mas!¡¿cual es SU PROBLEMA!?
esto obviamente no termina bien para nadie, Nanami y Necro continuan peleando durante un buen rato(por no decir HORAS) donde Nanami intenta una y otra y otra vez estar ej control de la situación (y de Necro) usando Gaslight y guilty triping solo para que ya no tenga efecto en Necro, ella deja en claro que mantiene su punto. ella NO SE EQUIVOCÓ al ir a Shibuya ¿porque no puede simplemente aceptar que ya no es una niña pequeña?¿que ya no necesita su protección (que NUNCA PIDIO)?
¿Necro tenía alguna idea del peligro que corría cuando estaba cerca de Mahito? ¿O que ella estaba en el mismo lugar donde estaba el propio SUKUNA? ¡Podría haber muerto si no fuera por pura suerte! Si incluso alguien como él podría morir, ¿qué le hace pensar a ELLA que alguien como ella no puede? Él sólo quiere que ella deje de intentar tragar más de lo que puede masticar...
pero por otro lado... ¿Cómo se atrevía a desobedecerle? y peor aún, ACTUAR COMO SI EL FUERA EL PROBLEMA CUANDO LA CRIABA (después de secuestrarla, aislarla, impedirle tener amigos, pareja--) ¿y para que le pague así? ¿Con desobediencia y falta de respeto? Más le valía que lo dejaran muerto si ella ya no iba a ser una buena hija...
(manipulación emocional ahí, marca Nanami)
incluso Shoko tiene que interferir para evitar que la discusión pase a mayores o que alguno de los dos lo lleve demaciado lejos. diciéndole a Necro que vaya a descansar y que ya hizo suficiente por hoy.
creo que Shoko podria ser de las pocas influencias positivas durante este arco, justamente porque entiende el hecho de que aun si la relación de Necro y Nanami es... cuestionable, ella lo quería devuelta, no le importo nada mas alla de eso. ella quería a su padre...
es gracias a Shoko que Nanami sabe sobre como exactamente volvio a la vida, el estaba convencido de aue era obra de Shoko, pero saber que lo hizo Necro y que le importaba TANTO... definitivamente le hizo cuestionar un par de cosas.
ambos terminan durmiendo bastante separados el uno del otro por primera vez en AÑOS, Necro pensando si realmente hizo algo bien al traer a alguien como yandere! Nanami devuelta a la vida, si tendria que haber tomado otra decisión.... pero ya es muy tarde para eso.
mientras que Nanami por un lado piensa que esto reafirma todo lo que habría hecho hasta aqui, aislar a Necro, evitar que tuviera mas gente a su alrededor y volverse su unica fuente de afecto, todo parece a simple vista valer la pena, porque ahora sabe que Necro lo ama...
pero mientras ve que ella esta en una habitación separada, ignorandolo, se pregunta si tendra aue reconsiderar algunas reglas...
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jaemskitty · 11 months
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MULHER sua fic do jaem agora hills TA MARAVILHOSA, jaem dilf minha religião🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻
mas sabe algo q eu penso MUITO?
renjun dilf😭😭😭😭 um age gap nao tao grande, você se insinuando toda p ele, mas ele te rejeita pq pensa q isso eh errado. ai um belo dia vc ta passeando c suas amgs no shopping e ele vai la p te buscar, depois te leva num shopping mais chique e paga várias coisinhas de marca d luxo pra vc, e ai como forma de agradecimento um bom blowjob dentro da lamborghini urus dele, não faria mal né?
queria só compartilhar esse pensamento mesmo☝🏻🤓
oh my fuckin god
nem sei como digerir este plot, porque o renjun dilf é uma COISA sabe...
ele com essa marra de politicamente correto, simplesmente fingindo que tá te evitando qnd na verdade nem se aguenta de tesão e tá completamente overthinking sobre suas sainhas e trejeitos pra cima dele.
a parte dos presentes foi tudo, agora vamos falar sobre esse blowjob no carro, hm? mamar o renjun dentro de um lamborghini 😵‍💫😵‍💫😵‍💫
você usando sua boquinha tão bem enquanto ele só consegue grunhir e te segurar pelos cabelos, contendo a vontade imensa de foder tua boquinha 😶
(renjun de óculos 😶) tchauuu
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eroscandy · 24 days
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a description of what your muse looks like on an everyday basis / the type of clothes they often wear / what they're normally doing on a regular day
ALTA COSTURA: Adeline André, Alexandre Vauthier, Alexis Mabille, Bouchra Jarrar, Chanel, Christian Dior, Franck Sorbier, Giambattista Valli, Givenchy, Jean Paul Gaultier, Julien Fournié, Maison Margiela, Maison Rabih Kayrouz, Maurizio Galante, Schiaparelli e Stéphane Rolland. 
MARCAS QUERIDINHAS: Miu Miu, Giorgio Armani Privé, Alexander McQueen
Candace veste marcas luxuosas no dia-a-dia. Mais simples e adequadas para a vida no acampamento, mas não discretas em questão de custo. Ela se sente bem as usando, afinal, cresceu com elas e as representa nos desfiles de moda. Nas campanhas em que é convidada. Logo, não tem problema algum em usá-las nas missões e ataques de monstros. Não tem esse preciosismo dos outros em proteger algo que foi caro de conseguir (a gata é rycah).
O item mais barato que usa é a camisa do acampamento que, infelizmente, possui três exemplares. Sem estilizar, sem uma reforma, só o tecido reto e laranja.
Desde que desenvolveu seu poder para o nível III, Candace passou a se inserir mais nas atividades do acampamento. Ela se tornou instrutora de arco-e-flecha e pensa em pegar a de Furtividade e Espionagem também.
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esfiha · 1 month
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floresta
Kaylin havia corrido tanto que suas pernas queimavam. Seus músculos, exaustos, já começavam a falhar, ameaçando desistir da fuga a qualquer momento. Quase nem sentia mais os arranhões em seus braços, ou a pele praticamente em carne-viva na sola de seu pé. Seu pé esquerdo, especificamente. Kaylin sequer tinha percebido que, em algum momento, tinha perdido seu sapato.
O que ela sabia era que precisava correr. Correr rápido e para longe. Até não poder mais correr. Correr até que os calafrios dos quais sussurravam promessas de morte sob sua pele se calassem.
A elfa não via. A adrenalina era tanta que não enxergava nada além de vermelho. Não tinha tempo o suficiente para se preocupar com isso, a floresta havia sido mergulhada em um mar vermelho espesso e essa era sua nova realidade. Colidia e tropeçava sobre galhos e árvores, confiando em seu conhecimento minucioso da floresta para deixá-la o mais rápido o possível.
Corria tanto que nem se dava conta de que o maior perigo naquele momento era outro. Suas roupas azuis eram manchadas com um vermelho forte, já amarronzado em alguns pontos, ainda vibrante em outros, escorrendo sobre o tecido.
Era sangue, sangue puro. Seu sangue. Escapava de suas veias e encontrava o macio material de sua capa, manchando cada fibra, cada fio. Se entrelaçando na delicada costura de seda, convertendo o pigmento azul característico de sua família em algo lúgubre, uma marca permanente de como havia sido fraca.
Aos poucos, os passos largos e histéricos viraram frenéticos, confusos, curtos, cansados. Fracos. Uma de suas palmas encontrou o áspero tronco de uma árvore, usando-o de apoio. Assim que parou, soube que não conseguiria mais continuar. Os músculos ardiam e pulsavam sob sua pele fria e sensível, seus pulmões quase não retiam mais ar em seu peito. Kaylin sentia a dor se saturando em seus ossos, penetrando até sua alma.
Quando caiu, sentiu a lama. 
Kaylin perdeu a consciência em uma poça de sua própria existência, manchando o verde da floresta.
Sempre gostou de acreditar que sua morte seria pacífica. Estaria cercada de sua família (se ainda mantivesse contato com esses), ou talvez de filhos (se os tivesse). Esperava ter pelo menos alguns amigos, caso conseguisse encontrá-los. Uma morte digna, em sua vila. Confortável em sua cama, acalmada pelo aroma das flores de sua terra. 
Seria enterrada de forma gloriosa, condecorada pelas contribuições à comunidade. Seu nome seria lembrado, a família, honrada.
Já havia planejado, até certo ponto, seus últimos pensamentos e palavras. Iria pensar na pátria e na família, e deixaria sábias palavras para quem fosse as ouvir. Não sabia o que diria, exatamente, mas sabia que o que sairia de sua boca seria memorável. 
Kaylin confortava-se pensando que um dia descansaria para sempre em uma cama macia, sentindo esparsos raios de sol em sua pele, aquecendo-a uma última vez. 
Morreria depois de trabalhar muito. O suficiente para deixar seu nome vivo pelas próximas gerações. Tinha orgulho em saber que morreria assim. Seria lembrada. Seria amada.
Mas lá estava a elfa, esquecida no meio da floresta. Em meio a madrugada, seu corpo era coberto por uma fina neblina. Sua pele, já pálida, perdia ainda mais a cor. Foi deixada lá, como uma presa abandonada por seu caçador. Não seria encontrada, nem enterrada. Seu nome seria dito pela última vez em uma semana, talvez. Alguém perguntaria “onde aquela Ennelis esquisita foi parar?”, e o assunto morreria ali. Enterrado junto de seu nome, junto de seu legado inexistente.
Gostaria de ao menos ter rezado, suplicado aos deuses.
Não o fez. Pensou apenas que seria difícil tirar as manchas de terra e sangue das roupas. Quase riu quando se deu conta que não precisaria limpá-las pois estaria morta.
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edinhasims · 2 months
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TRADUÇÃO DO MOD: FASHION DESIGNER
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Estudante de moda: embarque nessa jornada e se torne um membro da alta costura e tenha a chance trabalhar com os maiores estilistas e marcas do planeta.
Tradução do mod da criadora @danitysimmer
O MOD CONTÉM:
Aspiração de estudante da moda
Traço de modelo
Carreira de designer de meio período
Evento de desfile de moda ativo
Evento de desfile de moda na toca do coelho
Marco do Estudante de moda
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USANDO O MOD:
Você pode começar dando ao seu Sim a Aspiração de Estudante de Moda (na categoria Conhecimento), mas você NÃO precisa dela para aproveitar o resto do Mod. A aspiração é mais para jogabilidade e orientação, mas eu recomendo usá-la.
Designer de moda de meio período é um trabalho de meio período para adolescentes e idosos.
O traço Modelo pode ser usado fora do mod, mas eu não o aconselho simplesmente porque foi criado para o evento Desfile de Moda, então se você usá-lo separadamente, seu Sim não receberá nenhum benefício ou interação especial.
Você pode ter um evento de Desfile de Moda separado da Aspiração ou do Trabalho de Meio Período, o Marco aparece quando você entra na carreira de Designer de Moda em Tempo Integral e, finalmente, se você quiser tirar seu Sim de casa, ele pode ir assistir a um Desfile de Moda pelo celular.
Se você tiver Zero's Custom Degrees , você também pode obter um diploma em Fashion & Styling como parte dos objetivos da aspiração. É OPCIONAL, não OBRIGATÓRIO , mas absolutamente ótimo para a gameplay de design da moda.
COMO JOGAR
Nos menus de interação de design de mod ou estudante de moda no computador
No meu do celular
Para ganhar habilidade use o computador em estudar tendências/fazer treinamento de designer de moda ou compre o livro de habilidade.
NO TRABALHO
Fazendo as tarefas que se pede
Ou estilizando seu clientes, clicando no sim cliente e indo na escolha de designer de moda
OBS: Para mais informações de jogabilidade leia do post original da dona do mod.
ATENÇÃO
Este Mod é compatível com o jogo base,  no entanto, há certos aspectos do mod que usam outros pacotes. O Mod ainda funcionará no jogo base, os aspectos necessários não serão exibidos ou você terá que usar cheat.
Pacotes usados
Ao trabalho
Junte-se à Galera
Vida Universitária
CARREIRA ATIVA:
Para ir até o local de trabalho você precisa ter um lote de estudio de moda no seu jogo, construindo ou da galeria (atente-se aos requisitos do lote) O LOTE DEVE ESTAR COM TIPO "LEGADO LUXUOSO" ou não irá aparecer a opção de acompanhar seu sim.
REQUISITOS:
LUMPINOU'S MOOD PACK
Scumbumbo XML Injector
Basemental Venue List ou Zerbu Venue Changes (apenas um!)
DOWNLOAD DO MOD E TRADUÇÃO
Baixe o MOD AQUI
Baixe a TRADUÇÃO AQUI ou AQUI
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madneocity-universe · 3 months
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Problematic Fave: Helia Moretti
Ele só tinha escolhido passar as férias na neve, porque sua família toda escolheu passar em uma praia e ele mesmo não queria que Sharon se sentisse pressionada a conhecer seus pais, irmãos caçulas e sobrinhos aquela altura do campeonato; então também tinha essa história de que Charles estava barbarizando com a namorada na Espanha e Arthur quase chamou a polícia pros dois, e de repente os Alpes Suíços se tornaram o destino perfeito.
Podia andar de snowboard e descansar, comer um monte de chocolate e aproveitar sua namorada longe dos olhos de todo mundo. Ele amava não ter nem uma preocupação além de vê-la feliz, carregar suas sacolas de compras nas lojas em volta e levá-la de volta quando ficava frio demais, porque era o arranjo perfeito de férias.
— A gente devia ter voltado mais cedo, seu rosto bonito quase congelou. — Helia sussurra com doçura assim que as portas do elevador se fecham e ele pode se aproximar da garota mais baixa, enchendo sua pele de beijos e prensando seu corpo menor com o dele, tranquilo, porque tinha fechado um andar inteiro de quartos para os dois, sem nem pensar na superlotação de turistas sem hospedagem que ele causou. — Mas eu vou cuidar de você, love. Prometo.
Porque ele amava mesmo cuidar dela. Fosse abrindo todas as portas pra ela passar, incluindo a do quarto, e então se oferecendo pra ajudá-la a se desfazer das várias camadas de roupa de frio, enquanto tomava o cuidado de ouvir o que ela tinha a dizer sobre o dia que eles tinham passado juntos e o que ela queria fazer no dia seguinte, e ainda assim distribuindo beijos por seu rosto e pescoço de um jeito que deveria ser involuntário, mas não era.
Seu pau ficava duro a cada peça de roupa que tirava do corpo da morena, e ficava cada vez mais difícil de ignorar o quanto ele a queria ao observar seu rosto ainda corado e seu sorriso fofo, falando sobre coisas que ele só fazia concordar, porque todos os seus pensamentos estavam em todas as suas curvas e volumes e o quanto ele precisava de tudo aquilo nu.
— Eu vou cuidar de tudo… — Ele diz, abraçando por trás, fazendo questão de esfregar sua ereção vestida na bunda dela, antes de mover as mãos pra barra da última blusa que a garota estava usando. — Do meu jeito.
E envolvia, claro, tirar aquela peça também e apertar aqueles seios nas mãos grandes até ouvir ela suspirar, beliscando e espremendo os bicos entre os dedos do jeito que ele sabia que ela gostava, antes de mover as mãos para a meia-calça de Bunmi e rasgar de uma vez só, aproveitando o passe livre pra esfregar a mancha molhada por cima de sua calcinha. Tocando o tecido úmido com os dedos, ao empurrar para o lado também.
— Você é tão gostosa, você é perfeita e meu entretenimento favorito. — Ele insere um e depois dois dedos dentro dela, usando a mão livre pra segurá-la perto de seu cacete duro, que ela faz questão de dar atenção esfregando a bunda nele. É o momento que ele se deixa relaxar, aproveitando a umidade dela nos dedos, ouvindo aqueles gemidos deliciosos enquanto sente a calça ficar mais apertada e úmida por causa dela, porque sabe que as coisas vão ficar intensas assim que ela pedir, com jeitinho e com a carinha de puta mais linda, pra ele fazer logo o que quer fazer.
Porque nada o deixa tão fraco do que ouvi-la implorar e formar um beicinho nos lábios, querendo que ele faça alguma coisa, que ele a tome ali e agora, choramingando pra ser fodida feito a vagabunda que ela é. Só dele.
— Eu vou cuidar de você, love. Eu vou cuidar tão bem de você.
Parece que leva só um segundo pra ele carregá-la até a cama enorme, acomodar seu corpo trêmulo entre os travesseiros fofos e ele mesmo se livrar das próprias roupas antes de atacar os lábios de Sharon com toda a força de um homem faminto, a beijando como se não fizesse isso por dias, antes de descer os lábios por seu corpo e chupar seus peitos com uma necessidade igual ou maior. Não ia ficar satisfeito até deixar os dois marcados e escorrendo sua saliva, marcando um território que além de ser seu, era uma de suas partes favoritas dela.
— Eu nunca vou me cansar, love… — Declara em um tom falsamente doce, terminando de rasgar as meias com força, seguidas da calcinha encharcada, a revelação de sua buceta vazando fazendo ele suspirar. — Eu nunca vou me cansar de você.
Como se cansar do gosto dela assim que ele afunda o rosto entre suas pernas macias? Ela tem gosto de luxúria, doçura pura e deixa ele viciado e dependente mais cada vez que usa uma das mãos pra manter a cabeça dele no lugar, deixando ele chupar, sugar e lamber cada centímetro e curva sensível como se fosse uma recompensa por ele ser tão bom pra ela. É sobre como ela geme alto e sua buceta fica ainda mais molhada, praticamente o obrigando a agarrar suas coxas com força pra ele conseguir beber cada gota, penetrando a língua no buraco quente enquanto o nariz bate bem cima do clitóris dela, antes de lamber tudo e prender a boca no botão sensível. É sobre como ela geme que vai gozar e começa a se esfregar na cara dele sem apego algum, porque é tão bom.
É sobre como ela goza e vaza por toda boca dele, dando exatamente o que ele queria, depois de ter feito tanto pra merecer, tão feliz por ter conseguido que só consegue beijar a pele de suas coxas com o sorriso mais convencido e presunçoso de todos.
— Eu nunca vou me cansar de fazer você ficar assim, love. — Helia sussurra ao se erguer na cama, se livrando da cueca e deixando seu pau duro sair e bater contra seu abdômen, pulsando e vazando com a visão da buceta dela. — Porque você ainda tem tanto pra me dar.
Helia nem a deixa pensar que vai usar a boca nele agora, tem outros planos ao puxar as pernas dela pro final da cama antes de dobrar seus joelhos e penetrar seu buraco de uma vez só, sentindo toda a plenitude deliciosa de arrombar uma buceta tão apertada e quente quanto aquela, que o aperta e suga pro fundo com força como se ele fosse embora. Mesmo depois de todas as vezes que ele tinha socado lá dentro, sua namorada ainda gritava e choramingava do jeito mais manhoso, enquanto o apertava por dentro. É uma delícia olhar para baixo e ver como seu pau estica ela, reivindicando sua buceta a cada estocada lenta e funda, que ele faz questão de empurrar até o fundo e não sobrar nem um centímetro de fora, soltando um gemido profundo e rouco com o jeito que ela o prende e implora.
— Você quer forte, sua vagabunda? — Toda a aura de namorado doce e cuidadoso foi embora, assim que ele desce um tapa estalado no rosto dela e só sente ela ficar mais molhada. — Já tá chorando só de pegar minha pica nessa sua buceta apertadinha assim, você quer mais, puta?
Ele só precisa sentir ela o apertando mais uma vez, pra começar a martelar fundo e rápido no mesmo instante, deixando as bolas baterem em sua bunda todas as vezes, porque ele ama o som imundo que aquilo faz e como ela revira os olhos com quão forte está sendo fodida por ele. Como ele ama a visão dos seios dela pulando com a força das estocadas e como ela não sabe escolher entre segurar as pernas abertas ou segurar os lençois pra se segurar. Parece quase criminoso não azer o que ela quer, e é por isso que ele faz.
Mesmo depois dela gozar e chorar e tremer, ele só a vira de costas e continua metendo nela, tão forte e rápido quanto antes, ficando satisfeito só ouvindo os gemidos dela e pedidos pra ele continuar e ir cada vez mais fundo. Porque ela quer e aguenta e precisa dele daquele jeito, tanto que mesmo depois de se desfazer de novo, ainda aguenta sentar em cima dele e levar outra surra de rola por cima.
— Que putinha gulosa você é, Sharon. — Ele diz com um sorriso convencido, sentindo a namorada quase desistindo de continuar sentando em cima dele, mesmo gemendo que quer muito e precisando das mãos dele em sua cintura. — Mas sabe quem tem mais vontade do que você?
Ele, claro, que jamais ia resistir a sua garota toda bonita e disponível em cima dele, ao prender ainda mais as mãos nos quadris dela antes de começar a estocar pra cima, fundo e forte como antes, pro prazer dela e o dele também, que não consegue se segurar ao beijá-la com tanta vontade quanto enquanto acerta lá dentro e onde ela mais precisa.
É em momentos assim que ele entende que se afastar nas férias era sobre não ter que dividir ela com ninguém, também.
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untouchzble · 6 months
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localização: salão de bailes.
fechada para: @vocenaosabenemeu.
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argh! tudo para dove dava errado naquele mundo em que foi inserida e como muitos que não pertenciam à ali, ela só queria voltar para casa. os pés doíam, naquele salto que lhe havia sido escolhido pela cruella de vil, em toda a sua carreira como cantora, modelo, empresária — e outras mil profissões — usando sapatos para diversas marcas, aquilo nunca tinha acontecido. se fosse a versão da cruella do 101 dálmatas de 1996, poderia considerar enfrentá-la e lhe falar umas boas, mas aquela versão era muito emma stoneana pro seu gosto. enfim, voltando ao seu problema em questão, lá estava ela com uma taça vazia enquanto todo mundo, estava de alguma forma — mágica, talvez? — com suas taças sempre cheias, mal podia acreditar no quanto era azarada! já que a única coisa que poderia mantê-la minimamente sã naquela noite era uma quantidade criminosa de álcool no sangue. “ei, garçom!” ela chamou um homem desconhecido que estava próximo dela, exibindo um sorriso cheio de dentes para ele, afinal, mantinha o pensamento de que você tem que tratar bem o garçom se quiser ser mutuamente bem tratado. “você poderia encher a minha taça aqui de champanhe, por favor? a de todo mundo ‘tá cheia menos a minha.”
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logiscal · 11 months
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➹ (hwang yeji)
"send me a ➹ and a fc & i'll create a character"
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ABOUT nome: celine kwon  •  idade: vinte e quatro anos  •  ocupação: influenciadora digital  •  orientação sexual: panssexual  •  signo: gêmeos  •  faceclaim: hwang yeji (itzy)
INFO
filha de dois imigrantes coreanos, nasceu nos estados unidos, onde passou a maior parte da infância antes de a família se mudar para a irlanda, quando ela estava no ensino médio. celine sempre foi uma garota bonita e fashion, chamando a atenção das pessoas e ganhando elogios por onde passava desde pequena. no entanto, sua beleza e aparência não eram algo que ela se imaginou usando em sua carreira - celine estava na faculdade, estudando e tentando descobrir o que queria fazer da vida, como queria trabalhar. nenhuma de suas opções incluía estar no centro das atenções, mas a popularidade do instagram estava aumentando e ela pensou em tentar isso como um simples hobby, celine só nunca esperava a quantidade de seguidores que acabaria conseguindo e quantas pessoas veriam e seguiriam seu perfil. tudo aconteceu um pouco rápido demais e foi quase um choque, mas o que antes era considerado um hobby de repente a ajudou a aumentar sua renda - e mais tarde, tornou-se seu sustento, com marcas procurando patrociná-la e dar-lhe coisas ela nunca poderia imaginar ter. mesmo que celine não tivesse se imaginado fazendo tal coisa antes, parecia quase idiota negar a oportunidade de ganhar tanto dinheiro tão jovem. todos os seus amigos ficaram com ciúmes do que ela havia conquistado, mas celine não tinha certeza se gostava de todo o negócio de influenciadores. como influenciadora e modelo, toda a sua vida está online para qualquer um ver. embora ela não possa reclamar do trabalho (que não é tão fácil como algumas pessoas podem pensar), às vezes ela não consegue evitar de se sentir um pouco sobrecarregada e cansada pela necessidade de parecer e agir constantemente de maneira perfeita - todos estão sempre observando , afinal. ela só precisa continuar postando.
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swftpoet · 1 year
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𝐬𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐭𝐨 𝐜𝐚𝐥𝐥𝐬 𝐲𝐨𝐮𝐫𝐬
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RESUMO: Javier Peña está de volta a sua cidade natal, de frente com alguém muito importante, mas isso não é um conto de fadas e mesmo que ele saiba que ela precisa ser salva, precisa que ela deseje isso antes
CLASSIFICAÇÃO: +18
AVISOS: Angustiante, menção a drogas, álcool, cigarros, abusos e agressões, luto mal trabalhado. violência típica canônica
Texas, 1993
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JAVIER NÃO SE SENTIA EM CASA, o que era estranho, já que estava cercado daqueles que o viram crescer e cresceram com ele. Algo havia mudado dentro dele, o tempo que passou na Colômbia atrás de Escobar fizeram dele um homem sem lar, sem justiça, ele não era o mesmo que deixou o Texas, e sinceramente não sabia se um dia voltaria a ser.
Sangue nas mãos, uma consciência manchada para sempre.
Até ver ela. Ele não admitiria, mas aquela garota, sempre mexeu com ele, e mesmo adulto, ele não sabia se era bom ou ruim. Seus olhos tentavam ser discretos ao observá-la de longe, o jeito como ela dançava com chucho, rindo das piadas do Peña mais velho. Ele não queria ter visto quando seu semblante mudou por um segundo, congelando em uma expressão de pavor, antes de tentar sair do salão, sendo discreta, mesmo que estivesse obviamente fugindo.
Um policial olharia mais, e ele fez, procurando algo que a fizesse fugir, seus olhos não viram nada aparentemente, até parar na figura na porta, com a mão em volta do antebraço, falando algo no ouvido dela. Como ninguém mais via aquilo?
Parados ali como se não houvesse uma festa acontecendo em volta, o modo como ele aumentou o aperto nela fez Javier agir.
Seus passos silenciosos não alarmaram Charles, o mais velho nem sequer notou sua presença até que ele falasse.
— Querida, tem cigarro?
****
"Você não precisava ser salvo."
Aquela foi a última coisa que sua mãe lhe disse há mais de dez anos atrás. Quando saiu para trabalhar na manhã seguinte, sofreu um acidente e se foi. Foi o começo de toda a tragédia. Era o que ela sabia, nunca houve um dia para o fim do tormento, seu pai até altas horas da noite se afundando no trabalho, a deixando quase que cem por cento do tempo com sua tia Tereza, Tere era ótima a mulher nunca foi um problema, sempre sorrindo, sendo gentil e servindo como uma segunda mãe, para os assuntos e momentos em que você precisou de uma e a sua não estava mais ali.
No entanto, Tereza era casada com Charlie, e se havia algo de ruim na família, bem, estava tudo nele, os olhares que sua mãe se incomodou, a bebida em excesso que seu pai não notou, as mãos que te seguravam por tempo demais, enquanto sua família estava ali com você, ele nunca foi um problema, nada mais que um incômodo, até tudo se dissipar com o vento, sem ninguém para ver, sem ninguém para te proteger, ele pôs as mãos em você. Você só tinha treze anos.
com catorze ficou pior, Charlie fazia questão de te buscar na escola, afastar seus amigos, afastar todos que te cercavam, era como se ele quisesse que você não tivesse ninguém mais além dele.
Com quinze, ele te bateu. Tudo porque um garoto te chamou para sair, você não deu uma resposta, sabia que não podia, Charlie faria alguma coisa, ele tinha esses jogos e podia ser muito duro, deixando marcas no seu pulso, ameaçando contar a Tereza como sua protegida estava tentando seduzi-lo usando saias e vestidos que deixavam que ele visse demais, não era verdade, você mal usava vestidos, apenas nos domingos, na missa, ainda sim ninguém acreditaria em você, será sua palavra contra a dele, era uma história velha, e havia Tereza também, que cuidava tão bem de você, no fundo uma vozinha dizia que ela sabia de todo abuso, mas preferia manter o marido, você empurrava para longe, era mentira, ela te adorava e te protegeria, se soubesse da sua boca. no entanto contar a verdade te assustava, e se não acreditassem?
O tapa dele fez seus olhos encherem de lágrimas, o fantasma da mão queimando na sua pele, com o impacto você desviou os olhos, ainda processando tudo. Charlie não gostou, puxando seu rosto novamente, agarrando seu pescoço, o ar entrava com dificuldade, o sangue correndo nos ouvidos silenciando o mundo, você sabia que ele estava gritando, via nos olhos dele raiva, uma que te fazia encolher.
Uma grande parte sua gostaria que aquele fosse um caso isolado, mas não foi, a maior mudança foi o método, Charlie aprendeu a te bater sem te marcar. Nada de olhos inchados ou uma bochecha roxa. Sem marcas ele podia fazer o que quisesse.  
***
— Ela não tem cigarro nenhum!
Charlie foi ríspido, respondendo a Javier antes mesmo de se virar, quando encontrou o herói da cidade algum arrependimento passou pelo mais velho, o aperto em seu braço afrouxou dando a oportunidade perfeita para se soltar dele. Fazia mais de dez anos que você não permitia que ele te machucasse, mas Charlie seria sempre muito maior e mais forte, em algum momento você vacilaria e o bastardo não perderia a oportunidade.
Havia uma faísca de tensão entre os dos homens, não era o que você precisava no casamento de Danny.
— Eu tenho, na verdade. Me acompanha Javi?
Você deu um passo para frente, ganhando distância, sem virar para trás e silenciosamente rezando para que os passos que te seguiam fossem o de Peña.
Ao ar livre você se permitiu soltar o ar dos pulmões, um suspiro aliviado ao ver Javier do seu lado. Não era como se confiasse nele, havia algo de muito diferente entre aquele ao seu lado e o rapaz que você conheceu anos atrás. Para sua sorte, ele mais uma vez foi sua corda de salvação.
— Você disse que ia parar de fumar da última vez.— você estende o maço para ele, que pega um rapidamente e prende entre os lábios enquanto acende, em seguida se oferece para acender o seu.
— Obrigado.– murmura, dando uma tragada antes de falar novamente.— O estresse não me deixa parar.
Você solta a fumaça, sentindo ela voltar contra seu rosto com o vento. Não era a melhor sensação, mas sempre haveria outras piores.
— Estresse, nada de novo por aqui?
Ele poderia rondar esse assunto quanto quisesse, ainda não seria confortável falar sobre.
— Nada nunca muda no interior.
— Então saia do interior.
Javier sabia que não era da conta dele, ela era uma mulher feita, estabelecida, desejada. Sempre pareceu assim, desde a adolescência, exceto que ela era muito distante, nunca deixou ninguem se aproximar, sem amigos, até que ele se forçou na vida dela, entrando pela pequena fresta que ela esqueceu de fechar.
 — Eu não posso, Javier.
Ela soltou a fumaça dos pulmões, abaixando os olhos para seu próprio pulso. Tanta dor em volta que ele sentia raiva, os anos não apagavam as coisas que ela tinha vivido, a dor fundida em seus ossos e ninguém além dele sabia disso, mas o que o fazia espumar era ela não querer sair dali, na esperança de uma justiça que jamais aconteceria, não em uma cidade onde o agressor vira o prefeito.
— Sweet, ficar aqui não vai mandá-lo para cadeia. Nós dois sabemos disso, então me diga, por que insiste em ficar?
Seus olhos imploravam por uma resposta, algo que só ela poderia lhe dar. 
— Não posso…
***
Mais tarde naquela noite, Javier apareceu na porta dela, o pequeno apartamento no centro, perto do restaurante que outrora foi de sua mãe, ele tinha uma mala no carro, estava indo embora, e aquele era seu ultimo pedido, Javi estava disposto implorar que ela o seguisse se aquilo a tirasse daquele lugar, daquele eterno inferno que ela insista em permancer mesmo sabendo que a matava pouco a pouco. 
Você estava meio bêbada quando ele entrou, a garrafa de whikey pela metade em cima do tapete, uma musica tocando alto no radio, lagrimas borrando o lapis de olho da maquigem que você usou no casamento, uma bagunça balbuciando com ele. 
— Me leve Javi, por favor, por favor.
 As mãos dele embalando seu rosto manchado, os polegares acariciando as bochechas molhadas.
— Tú no quieres ir, querida.(você não quer ir, querida)
— Así que no te vayas, por favor Javi, no me dejes solo.(Então não vá, por favor, Javi, não me deixe sozinha.)
***
Uma parte dele queria ter te colocado no carro e ido embora, deixe o passado onde ele pertence, você precisava ir de qualquer maneira, Javier sabia disso, tal como você. Aquela cidade te matava, as coisas que Charlie fez haviam se enraizado em suas entranhas, o agente queria desesperadamente tirar isso de você, mas te levar para Colômbia não era uma opção. Te tirar do seu inferno pessoal para colocar no dele, não parecia certo, não quando você estava bêbado, sem poder de fato tomar uma decisão plausível.
Javier também não podia ficar.
As consequências só podem vir de ações consumadas e naquele momento nenhum podia tomar ação alguma, Javier te guiou para o banheiro, te ajudando a entrar em um banho frio, algo que certamente ajudaria a diminuir os efeitos do álcool em excesso no seu organismo. Você protestou no início, não queria que ele tirasse sua roupa, que ele visse o que tinha por baixo dela, ficar tão vulnerável e exposta não era uma opção, mas ele prometeu ficar em seus olhos, sem desviar, e Javier cumpriu todas as suas promessas em todos os anos em que sua amizade existiu, você cedeu, a água te acordou de um topor, também fez parecer que você havia batido com a cabeça no chão, a dor era terrível, e cada vez que você se movia parecia piorar três vezes mais. Entre resmungos, você tomou um Tylenol e caiu na cama, deixando o sono te embalar e esquecendo de tudo.
***
Quando amanheceu, sua cabeça ainda doía, mas seus pensamentos estavam mais claros. A mala que você havia feito estava perto da porta, uma carta pela metade na mesinha de canto do seu quarto, tudo perfeitamente embalado, parecia uma decisão sólida, foi a primeira vez na vida que você teve cem por cento de certeza.
Depois que chegou do casamento, Charlie bateu em sua porta, você não quis abrir, mas ele ameaçou quebrar e isso só lhe traria dor de cabeça. Deixar ele entrar não era uma opção, mas ele te empurrou para dentro, apertou seu pescoço enquanto cuspia palavras e xingamentos na sua cara, prometendo te arruinar se visse Javier com você novamente, prometendo contar a todos sobre quão puta você sempre foi, prometendo que Tereza jamais a perdoaria.
Aquilo foi demais.
Você estava pronta para ir embora, não podia continuar vivendo ali depois de tudo, suportar não era mais uma opção e lutar nunca havia sido. Javier apareceu para se despedir, como havia prometido, e você finalmente aceitaria sua oferta para sair de Laredo.
***
Você se levantou, se arrastando até a cozinha, querendo preparar um café que o ajudasse a clarear a mente, imaginando que Javi havia partido, você precisava planejar algum outro modo para sair da cidade e deixar todo seu passado para trás, para sua total surpresa, Javier estava dormindo no seu sofá, com uma expressão suave, sem o vinco entre as sobrancelhas que você estava acostumada, todas as linhas do estresse haviam desaparecido, ele parecia calmo, tranquilo enquanto adormecido.
Tão sereno que te trouxe paz.
Você se deixou absorver pelo momento, observando ele ao invés de fazer seu café.
***
Javier estava sonhando, ele te tinha em seus braços, dançando juntos, você sorria radiante parecia feliz e tranquila. Era um sonho, ele sabia, aquela felicidade em seus olhos não existia, aquela paz no peito dele era irreal, ele não merecia, não depois do que fez na Colômbia.
O sangue em suas mãos.
O sangue manchando ela.
A claridade rapidamente se tornou uma escuridão fria, seu corpo quente contra o dele perdia a temperatura, ficando mais frio.
Ele gritou.
***
— Javier acorde, é só um sonho. Javi foi só um sonho.
Ele parecia paralisado, tremendo contra o sofá, o suor se acumulando na testa e no pescoço, seu nome sendo repetido inúmeras vezes entre murmurios.
Você o puxou para cima, vendo seus olhos finalmente se abrirem, cheios de terror e pânico. Um segundo depois ele te puxou para um abraço apertado, como se estivesse com medo de que você fugisse, ou sumisse, um pequeno soluço escapou dos lábios dele. Javier estava chorando, seu corpo tremendo levemente tentando não vacilar em seu aperto. 
Algo se despedaçou dentro de você, anos de amizade e nenhum dos dois jamais havia se mostrado tão vulnerável; é claro que havia um conhecimento mutuo das dores alheias, ele sabia da sua historia, você sabia que as coisas na Colômbia não eram tranquilas e isso o quebrava, mas havia algo mais, uma fortaleza os protegendo de tudo, algo que nem seu amigo mais próximo pode entrar, porque é feio, dói, e é seu. Ele estava chorando, colocando para fora um sentimento totalmente novo, e você estava segurando isso, segurando ele.
 ***
 Você acendeu um cigarro entre os labios, dando uma tragada profunda antes de estender para ele, a nicotina sendo muito bem recebida por seu sistema, te fazendo sorrir um pouco, os lábios levemente arqueada para cima com os olhos fechados sentindo a droga viciante. 
— Isso vai nos matar.— ele murmurou fazendo com que você se virasse para encará-lo, seu semblante havia voltado para a carranca normal. Você soltou a fumaça no rosto dele. — pendejo!
— Sou dura demais para morrer por fumar. 
— Sim, você é...
— Nós dois somos Javi. É uma barra pesada de se carregar, e nós fazemos.
 ele se encostou no sofá desviando os olhos para suas malas próximas a porta.
Quando Javier se acalmou você expos sua vontade, aceitando seu pedido de anos para ir embora com ele, você estava finalmente pronta, e agora ele estava dando para trás, tendo odiado a ideia de te expor á um Cartel, por sua via em risco o deixava temeroso, ele murmurou algo sobre não poder lidar com seu sangue nas mãos dele, você retrucou, afirmando que se ficasse era mais provável de morrer, ou talvez ser presa, sua linha estava prestes a se romper, ficar e aguentar mais uma agressão iria acabar com você, ficar não era mais uma opção.
— Não posso te levar, vai ser perigoso demais.
— Não posso ficar, se for sem mim, Javier eu juro nunca mais irá me ver.
Mais um suspiro exausto vindo dele, você o cansa, principalmente por não poder te perder, ele pediu por isso, fazia anos que insistia em te levar embora, mas o Javier ao seu lado sabia de coisas demais e isso era o mais próximo que ele havia caminhado com a morte, Javier não podia te arrastar para essa vida, não quando seu passado era um inferno por si só.
— Se você for, terá um alvo em suas costas, e vai ser culpa minha.
  Suas mãos alcançaram o rosto dele, puxando para perto do seu, polegares traçando círculos suaves na pele bronzeada, vendo ele segurar o ar enquanto seus olhos passeavam por todo seu rosto, como se quisesse guardar essa imagem na memória com o máximo de detalhes possíveis.
— Não me importa, eu juro, Javier eu estou exausta de lutar aqui. Por favor, me leva com você.
 Os olhos dele se fixaram nos seus, algo diferente brilhando neles.
— Vamos ter que casar, para que o governo possa te proteger tambem...
— Tudo bem...
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