#Um Conto Quase de Fadas
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luvyoonsvt · 3 months ago
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soothe me till dawn
hong joshua x leitora
era certo que qualquer tempo que joshua passasse ao seu lado o deixaria tranquilo e feliz. mesmo que sua cabeça estivesse repleta de preocupações, um pouco de carinho e uma distração extra eram o ideal para acalmar sua mente estressada.
gênero: fluff + smut
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, joshua é um namorado adorável que precisa de ajuda pra desestressar.
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast/nipple play, dedilhado, oral fem. rec., handjob, sexo desprotegido, menção a penetração mas muito menos descritivo que todo o resto, eu acho, meio que cuidados posteriores e, mais uma vez, sintam-se livres pra avisar caso eu tenha me esquecido de algo); palavrões e etc; uso de apelidos carinhosos (meu amor, meu bem, bebê, princesa, shua)
contagem: ± 2200 palavras
notas: olaaa! mais uma vez apareço com algo que surgiu de um pedido e, dessa vez, com o debut do joshua aqui. de novo, desculpa o atraso na ask. enfim, acho que não divaguei muito? ou será que sim? não consigo escrever sem me empolgar e vou indo até conseguir chegar a uma conclusão. não sei se ficou realmente legal, mas espero que possam gostar desse também <3 boa leitura e desculpem os possíveis erros!
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suas amizades e seus familiares suspeitavam que você mentia sobre seu relacionamento. era difícil pra eles acreditarem que tudo fluía tão tranquilamente. como você nunca aparecia com uma lista de frustrações? parecia bom demais para ser verdade.
você mesma já temeu ficar presa em uma relação que causasse alguma mágoa. porém o destino, universo ou sabe-se lá o quê, fez questão de pôr joshua hong em sua vida.
o homem que era a personificação de gentileza e cuidado. atencioso o bastante para que mal desse tempo de você sentir saudade. carinhoso e compreensivo a ponto de se tornar a pessoa para qual você corria quando tudo parecia cinza e triste, sendo aquele conforto e alegria que extinguiam tudo de ruim ao redor.
joshua passou por um não muito curto processo de se abrir para você, e fazer com que você o permitisse se aproximar também. vagarosamente saindo de um colega de trabalho, a um amigo precioso, até chamá-la para o primeiro encontro e te fazer se sentir no seu próprio conto de fadas desde então.
dentre as qualidades de shua, você quase ficava tonta com o quão dedicado a vocês ele era, mesmo que a rotina estivesse sugando toda a disposição dele — coisa que você poderia ver de perto, já que ainda estavam na mesma empresa, mesmo que em setores diferentes. às vezes ele até tentava esconder o cansaço ou incômodo, porém joshua aprendeu que você descobre as coisas com muita facilidade quando se trata dele.
você jamais cobraria muito dele quando sabia o quão exausto seu namorado estava. contudo, às vezes, dar um jeito de estar com joshua era a solução para que ele pudesse se permitir relaxar e descansar. você era a pessoa que o confortava na mesma medida que ele fazia por ti, que também o assegurava que tá tudo bem cometer pequenos erros, lembrando-o que se cobrar em excesso não era o caminho certo, como ele te ensinou.
e, após uma semana de trabalho, mais uma vez foi preciso que vocês tivessem esse tempo para estar um com o outro.
depois do jantar, era comum que assistissem a algum filme curtinho, episódio de uma nova série que você descobriu, ou até uma partida de basquete quando um time que joshua acompanhava estivesse jogando. naquela noite, o período que passaram enrolados um ao outro no sofá foi com um comédia romântica que o catálogo de streaming sugeriu.
entre as risadas ocasionais e comentários sobre a trama, shua virava pra você por alguns segundos, até que o você o olhasse de volta, somente pra sussurrar um elogio e selar os lábios nos seus. mesmo depois de um bom tempo, joshua conseguia a mesma reação adorável de você, o que motivava ele a nunca parar de fazer coisas como aquela.
só que um beijo do seu namorado levava a mais outro e, consequentemente, à mão boba de joshua partindo de um roçar bem levinho dos dedos na coxa, subindo até estar tocando cada centímetro de pele debaixo da sua blusa. para que, na maior cara de pau possível, ele se afastasse com aquele sorriso fofo e falasse que "essa parte do filme é boa, você tem que ver". joshua tinha muitos pontos fortes, e te provocar até não poder mais era um deles.
contudo, ele se acalmava à medida que o sono chegava. te chamando com os olhinhos cansados pra ir deitar, diminuindo o espaço entre vocês o quanto podia enquanto se ajeitavam.
joshua gostava de te pôr nos braços dele, conversar e rir até que apagassem. mas duvidou que conseguisse sequer descansar enquanto sua mente estivesse tão sobrecarregada.
ter você com ele significava ser capaz de se sentir seguro durante os momentos de vulnerabilidade, por mais bobas que fossem as motivações pra isso. joshua tinha plena certeza que você o escutaria atentamente.
após ouvi-lo narrar, cabisbaixo, sobre como a organização do próximo evento da empresa estava causando problemas, você soube que aquela vozinha no fundo da cabeça dele queria se sobrepor à tentativa de joshua de permanecer tranquilo em meio à situação possivelmente caótica.
— shua, você tem uma ótima equipe. sentar com eles e conversar também vai te ajudar a encontrar uma solução — ele virou o rosto pra te olhar, dando aquele sorriso contido que o deixava parecendo um pãozinho.
joshua estava deitado agarrado em você há bons minutos, tendo encontrado aquela posição perfeita em que podia ouvir seu coração, abraçar sua cintura e receber o melhor cafuné do mundo.
— você se preocupou por eu estar me adiantando, mas acabou sendo bom ver isso agora. agora tenho tempo de arranjar outro lugar.
joshua sabia que era algo fora de seu controle, até mesmo dos responsáveis pelo local. porém ter que realocar e modificar muito do que foi planejado estava começando a deixá-lo preocupado, felizmente adiantar uma tarefa ou outra o fez dar atenção a isso antes que chegassem perto demais da data decidida.
— não queria que se sobrecarregasse antes do tempo, amor.
— a ideia é que eu resolva as piores partes antes pra me estressar menos depois, bebê.
— eu sei, mas você vai deixar isso pra segunda-feira. nada de olhar nem mesmo os endereços que eu te mandei, ok?
— mas é tão difícil não pensar nisso — ah, ali estava.
quando joshua finalmente permitia que sua mente se desvinculasse de todas as questões profissionais, o primeiro sinal era aquele tom de voz meio dengoso.
— não é tão difícil assim — você não perdia tempo em ir no mesmo caminho que ele, focando apenas no olhar que prendia toda a sua atenção.
ele se ajeitou, saindo da posição que estava e tomando cuidado pra não te machucar nem colocar todo peso do corpo em cima de ti, para dar beijinhos no seu pescoço.
— você já parece bem mais distraído, shua.
— eu to bem focado, na verdade — o sorriso dele foi sentido contra a pele antes que você o visse.
era difícil pra você manter a mente focada, totalmente influenciada pelos toques do seu namorado para se preocupar com qualquer outra coisa senão ajudá-lo a tirar a camisa de você.
até a sensação da brisa gelada foi insignificante quando os lábios de joshua tomaram os seus, a língua já na sua boca e as mãos extinguindo qualquer resquício de frio por onde deslizava, desde o quadril até aos seios. e, apesar de se deliciar com o quão sensível você fica a cada aperto, shua amava te ouvir enquanto segurava os mamilos entre os dentes antes de os chupar e lamber bem lentinho, como se tivessem todo o tempo do mundo. era o único motivo plausível para que ele abandonasse o beijo.
tudo era bastante equilibrado. pois, enquanto seus movimentos vagarosos faziam aqueles suspiros gostosinhos saírem da sua boca, joshua não perdia um segundo pra chegar a sua calcinha, encontrando-a tão encharcada quanto imaginou que estaria.
— tão linda, um pouquinho de atenção e fica toda fodida.
— cala a boca — ele riu com como você o empurrou de volta pros seus peitos, mas entendeu o recado bem rápido, a boca agora mais ávida voltando a sugar a pele macia.
você ofegou quando joshua parou de brincar por cima do tecido fino e quase inútil contra a sua intimidade gotejando, finalmente o afastando pra te sentir como queria. ele gemeu junto com você, nunca se habituando a como seu corpo respondia, mesmo que te tivesse assim sempre.
— eu preciso tanto de você gozando na minha boca, amor — embora você fosse a que estivesse gemendo com a sensação dos dedos dele pressionando contra seu clitóris, joshua era quem parecia mais necessitado.
— você precisa? por favor, acho que eu vou chorar se não ganhar isso agora.
— você vai chorar de qualquer forma, bebê.
e ele estava tão certo. o primeiro toque do músculo quente fez suas coxas tremerem nos ombros de joshua. os dedos que antes apenas separavam suas dobras pra que ele pudesse sugar o nervinho com vontade, circulavam a entrada antes de serem, um a um, enterrados ali. contudo, foi preciso choramingar e chamar por shua com os olhinhos suplicantes para que o segundo dedo te enchesse. ele te deu o que você queria, como sempre, incapaz de resistir aos seus pedidos.
porém ele parecia muito mais interessado em sentir seu gosto, te empurrando cada vez mais ao ápice. quanto mais joshua sentia que você estava perto, mais intenso ele se tornava, lambendo e chupando mesmo depois que você já estivesse gozando na boca dele, com as costas arqueadas e as mãos entrelaçadas nos fios macios de shua.
não querendo te sobrecarregar quando ainda não tinham terminado, joshua beijou de suas coxas até voltar à sua boca. oposto a como seu namorado devorou você antes, o selar foi quase um acalento suave. o que denunciava a luxúria da coisa era o seu próprio gosto invadindo seu paladar e o membro rígido de joshua, pressionado contra sua buceta através do tecido da calça dele.
— shua, deixa eu- — ele sabia o que aquilo significava, mas, naquele momento, tudo que joshua queria era dar prazer a você.
— que tal você me deixar te encher com os meus dedos que nem você pediu, hein?
— mas eu também quero cuidar de você — seu dedo deslizou pelo cós a calça antes de pressionar a palma da mão por cima do tecido, sem tirar os olhos dos dele.
mais tarde shua provavelmente brincaria sobre como você fez aquela carinha pedindo por pica, porém agora ele precisava tirar aquela ideia da sua cabeça. joshua não te diria, mas um dos métodos dele para te distrair era tirar a camisa bem devagarzinho, só para que seu olhar ficasse preso a ele. e, te vendo quase salivando debaixo dele, lambendo os lábios enquanto se desfazia da peça, sentiu que havia dado certo.
— me ajuda a tirar a calça, meu bem? — você acenou ansiosa, conseguindo um sorrisinho de shua.
assim que chutou a roupa pra longe de si, ele colocou o corpo ao seu novamente. joshua guiou uma de suas mãos até que você sentisse o peso familiar do pau dele contra ela, vazando à medida que deslizava da base à ponta. seu namorado não continha qualquer som, gemendo no seu pescoço enquanto empurrava o quadril em direção ao seu toque.
embora a mente de joshua quase ficasse vazia com o quão bem você o fazia se sentir. ele fez como prometeu, esfregando os dedos no clitóris inchado antes de colocá-los em você.
um após o outro, até que três estivessem entrando e saindo, alcançando repetidas vezes o mesmo lugar que joshua sabia que te levaria ao segundo orgasmo. te abrindo do jeitinho que você tanto gostava e gemendo contra a sua boca, seu namorado não estava tão diferente de você. o pau pulsava, pingando na sua mão. a fricção perfeita deixava a visão de joshua turva, pedindo pra que você chegasse lá junto com ele, os dedos acelerando até que seus olhos revirassem e os corpos finalmente cedessem aos múltiplos estímulos.
apesar de grudentos, joshua sorria deitado em você, levantando o olhar apenas pra ver a mesma feição extasiada que a dele.
— tá bem?
— ah, sim, claro. gozei na sua boca, nos seus dedos, to ótima — ele riu, dando beijinho no seu colo exposto.
— que bom, amo quando você tá ótima assim.
— e você não pensa que eu não sei que você me distraiu sendo todo exibido, tá? — joshua te encarou com aquele olhar de "ops, fui pego".
— se eu te levar pra tomar banho comigo, você me perdoa?
você estava de pé assim que ele completou a frase, olhando-o da beirada da cama com a mão estendida para que fossem juntos.
o banho foi uma desculpa mais do que suficiente, já que seu namorado não era ótimo só em ensaboar suas costas como em te colocar contra a parede e te segurar firme enquanto você somente se perdesse no quão fundo o pau dele conseguia chegar naquela posição.
como bônus, foi joshua quem limpou toda a bagunça que fizeram, te ajudando também a se vestir. ele te levou para se sentar na ponta da cama, secando seu cabelo com todo o cuidado que só o seu joshua poderia ter contigo.
— prefiro garantir que você não corra risco nenhum de ficar doente, meu amor — ele disse, averiguando cada mecha antes de beijar o topo da sua cabeça e deixar o secador em seu devido lugar. — prontinha pra dormir, vamos?
— já disse que eu te amo? — se você não dissesse, joshua descobriria pelos seus olhinhos apaixonados, não tinha a menor dúvida.
— eu acho que te amo um pouquinho mais.
— shua, não é hora de começar a competir sobre isso — ele não respondeu de primeira, mais focado em se acomodar contra os travesseiros e te puxar pra deitar sobre ele dessa vez.
— eu sei, mas ganharia de qualquer forma.
ainda que entendesse o quão recíprocos seus sentimentos eram, brincar sobre isso abria inúmeras brechas para joshua demonstrar mais ainda a extensão do amor que ele tinha pra dar a você.
— vai dormir, joshua hong — seu namorado riu da pequena frustração que causou em ti, sentindo aquele calorzinho familiar no peito enquanto te abraçava.
se você questionasse joshua sobre o que quer que o estava perturbando mais cedo, ele nem se lembraria. sua mente tão leve, quase esvoaçante — cujos únicos pensamentos eram sobre você —, apagou lentamente no sono tranquilo que era capaz de ter somente ao seu lado.
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sunshyni · 5 months ago
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sun, você disse que tava aceitando pedidos, então pode fazer algo com jeno ou jaemin te motivando a ir pra academia? (eu mesma tô precisando de motivação 🥲)
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DE NOVO NÃO! – Lee Jeno
W.C – 0.4k
☀️ Notinha da Sun – Eu detesto academias KKKKKK Eu sei que é importante, mas eu sinto tanta vergonha KKKKKK Realmente, pra eu frequentar uma, teria que ser com o incentivo de outra pessoa, e pra mim o melhor incentivo seria Jeno garantindo que a gente vai dormir agarradinho depois que a tortura passar KKKKKKK (meu Deus eu tô tão carente que provavelmente cometeria loucuras só pra isso se tornar realidade). Não sei se deu pra perceber, tô meio obcecada por casamento 😐
Boa leitura, docinhos!! 🐾
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— Ah não, amor, todo dia você treina, eu não aguento mais, vou enlouquecer — Jeno deixou as chaves do apartamento na mesinha de centro da sala e sentou ao seu lado no sofá, enquanto você se espreguiçava com dificuldade para tirar o cobertor do corpo. — Hoje é dia de perna?
— Sim — você fez uma careta, afundando o rosto no travesseiro. Jeno sorriu e passou a mão pelas suas costas, adentrando a camiseta para sentir sua pele quente. — Mas você sabe que não precisa me acompanhar sempre.
— Agora somos casados. Quero fazer tudo com você — você disse, sentando-se e o abraçando como uma criança carente. Jeno envolveu seus braços ao seu redor, te apertando forte. Felizmente, você já morava naquele abraço, e na casa dele, a figurativa do coração e a de verdade. — Mas confesso que saí do cronograma ontem, não resisti a um quadradinho de chocolate.
Você mostrou o tamanho do chocolate com o dedo indicador e o polegar, e Jeno sorriu.
— Você pode comer o que quiser, amor. Só que em pequenas quantidades — ele acariciou seu rosto e você retribuiu com um beijo leve. Achou que sentiria mais falta da casa dos seus pais, mas estava adorando a liberdade de poder abraçá-lo e beijá-lo em qualquer lugar. Não ter que se despedir parecia um conto de fadas. Naquele momento, sua pele estava maravilhosa, o trabalho ia bem, e Jeno era um ótimo cozinheiro. Definitivamente, a vida monótona perfeita.
— Você não quer... — você envolveu o pescoço dele com os braços, e Jeno descansou a mão na sua cintura, todo ouvidos ao que você ia dizer — Maratonar Harry Potter pela quinta vez desde que nos casamos?
— Você é muito astuta pra ser da Lufa-Lufa — você deu um tapa leve no peito dele, que riu, fazendo você rir também. Amava o som da sua risada e, pra ser sincera, você o amava por completo. — Não vou cair no seu papo de novo.
— Mas tá frio... Acabei de voltar pra casa depois de um dia cansativo, quero ficar agarradinha em você — Jeno sorriu, e você quase subiu no colo dele. Não resistia às roupas de academia; a camisa de compressão o deixava irresistível.
— Vai ser muito mais gostoso ficar agarrada em mim depois de suar um pouquinho — você arqueou uma sobrancelha, insinuante, e Jeno se apressou em corrigir. — Não desse jeito, safada. Ou talvez eu considere, se você vier comigo hoje.
— Tá negociando sexo, senhor Lee? — você perguntou brincando. Jeno te abraçou de novo, incapaz de ficar longe de você por muito tempo.
— Entenda como quiser, senhora Lee — você sorriu, levantando-se do sofá num pulo desajeitado e refazendo o rabo de cavalo de forma mais firme.
— Tá bom, você venceu.
Jeno beijou sua testa, pegou as chaves de casa e segurou sua mão, te conduzindo até a entrada, onde os pares de tênis esportivos estavam organizados. Você deu uma risadinha envergonhada quando ele disse, sem hesitar:
— Prometo que vou te deixar de perna bamba.
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@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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tecontos · 7 months ago
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Assim foi a minha primeira vez com quem viria ser o meu amante por um ano.
By; Rita
Me chamo Rita, tenho 30 anos, 1,70 de altura, peso por volta de 60 quilos e tenho os cabelos e olhos castanhos. Sou casada e tenho 2 filhas. Meu marido é economista, trabalha e levamos uma vida relativamente tranquila. Moramos num apartamento modesto, mas bem confortável.
O que eu vou relatar aqui, aconteceu comigo quando eu tinha 27 anos. Modéstia à parte, eu era muito elogiada pelo meu marido, os amigos dele e por minhas amigas e colegas. Nessa ocasião, eu havia voltado a estudar, porque até então, eu não tivera tempo de consolidar o estudo com as tarefas de mãe e dona de casa. A nossa vida sexual era muito intensa. Meu marido e eu, transávamos praticamente todas as noites.
Uma das nossas diversões eram ler juntos, os contos publicados em um site que seguíamos. O que mais atraia a atenção do meu marido, eram os contos ou relatos relacionados a maridos cornos que se satisfaziam vendo ou sabendo que a mulher tinha um amante ou um caso extraconjugal. Vivia dizendo que não via a hora de me ver com um amante ou saber que eu tinha um caso com outro homem. Brincando, dizia que eu era demais para ser de apenas um homem e por isso mesmo queria me dividir com outro. Eu me divertia lendo os relatos e ouvindo os desejos do meu marido.
Eu casei com18 anos e agora com 27, nós ainda transávamos praticamente todos os dias. Voces podem pensar que eu estou exagerando, mas era assim mesmo o nosso casamento. Nem reparei que haviam passado todo esse tempo, pois a minha vida de casada era um verdadeiro “conto de fadas”. Eu não me incomodava de transar todos os dias, porque não havia um só dia que eu não gozasse. As nossas transas terminavam sempre em um gozo simultâneo.
Eu frequentava uma academia, para manter o meu corpo sempre saudável e em forma. Todo dia, o meu marido levava as filhas na escola e se dirigia para a empresa. Nas terças e quintas-feiras ele me levava junto e me deixava na academia. Eu voltava para casa de ônibus, que me deixava quase de frente a minha casa. Já frequentava a academia há algum tempo, quando vim a conhecer o Marcos. Ele era um pouco mais alto do que eu e estava com dificuldade de fazer alguns exercícios, porque estava se recuperando de uma contusão que tivera no joelho, jogando futebol. Quando o vi assim, me ofereci para ajuda-lo, as vezes empurrando as suas costas para flexionar o tronco e outras vezes, ajudando-o a levantar a perna para facilitar os exercícios. Ele era um rapaz de poucas palavras e até um pouco tímido.
Com o passar do tempo, ele foi se soltando e aos poucos fiquei conhecendo o melhor. Era mais novo do que eu. Era noivo de uma professora e era dono de uma revenda de veículos. Quando eu chegava na academia, ele sempre me cumprimentava com um beijinho no rosto.
Um dia, não sei se por acidente ou premeditado, ao invés do tradicional beijo no rosto, ele me deu um selinho. Na hora eu fiquei um pouco constrangida, mas a partir de então, com esse tipo de cumprimento se repetindo, o nosso cumprimento matinal passou a ser desse jeito. Eu ia para a academia duas vezes por semana, normalmente as terças e quintas feiras. Os outros dias eu ficava em casa para fazer os trabalhos domésticos e fazia uma caminhada pelas ruas do bairro. Vez ou outra, muito raramente, a gente terminava os exercícios na mesma hora e ele me oferecia carona até o prédio onde eu morava. Tudo que acontecia entre eu e o Marcos, era do conhecimento do meu marido, porque o nosso relacionamento sempre foi muito aberto e a gente não tinha o costume de esconder nada um do outro. Ele sempre aprovava as minhas atitudes e costumava dizer:
- “ Vá em frente !”.
Era uma segunda-feira, e eu já havia feito a minha caminhada pelas ruas do bairro e tomado um banho e colocado um vestido bem leve. Alguém tocou a campainha e quando fui atender, era o Marcos, alegando que ele havia levado um carro no mecânico alí perto, aproveitou para dar uma passadinha para me ver. Fiquei surpresa com a sua visita e depois que ele já estava dentro da minha casa, conversamos sobre assuntos variados.
Num dado momento, quando eu estava sentada ao seu lado, ele aproximou a sua boca da minha e me deu um beijo. Ficamos nos beijando longamente ao mesmo tempo que ele me acariciava os meus cabelos, costas e nuca. Ele ousava a cada minuto que passava e ele levou as mãos até os meus seios e começou a acariciar cada um deles. Ele pegou uma das minhas mãos e levou até o seu pau, que mesmo por cima da calça, dava para perceber que estava duro como uma pedra.
Depois de muitos afagos e carícias, ele se levantou e deu a mão para que eu me levantasse. Depois de alguns beijos e carícias, ele foi afastando as alças do meu vestido, que logo foi ao chão. Me vendo só de calcinha e sutiã, foi retirando cada uma delas e não demorou muito, para que eu estivesse totalmente nua a sua frente. Ele se livrou rapidamente das suas roupas e agora, ambos nus, ficamos nos beijando e acariciando mutuamente. Eu sentia o contato do seu pau entre as minhas pernas e dava para perceber que o tamanho dele era bem avantajado, talvez um pouco maior que o do meu marido.
Me puxando pelas mãos, me levou para o unico corredor que existe no apartamento, entrou no quarto que havia a cama de casal e me deitou, subiu sobre o meu corpo e novamente ficamos nos beijando demoradamente, foi deslizando o seu corpo sobre o meu e foram os meus seios, que receberam os primeiros beijos e chupadas. Ele era um mestre com a sua língua. Me levava a loucura, fazendo manobra com ela nos bicos dos meus seios, me levando a gritos e gemidos. Chupou cada um dos bicos com uma maestria tal, que deixava todo o meu corpo arrepiado. Como ele sabia que eram os meus seios, um dos pontos mais sensíveis do meu corpo ?
Eu gemia e sussurrava palavras desconexas. Quando ele deslizou novamente o seu corpo, foi para beijar e chupar a minha bucetinha. Como nos seios, ele era mágico com a sua língua na minha fendinha. Não teve um só milímetro que não tivesse sido beijado ou lambido. Quando a ponta da sua língua tocou no meu clitóris, não teve jeito. Soltei um gemido e grito tão alto, que encheu o meu apartamento. Vez ou outra, entrava com a sua língua na minha fendinha, além de passar a ponta da sua língua no meu cuzinho. Tudo isso me deixava extremamente excitada e tesuda. Depois de muito me chupar, caprichou na sua massagem “lingual” no meu critóris e eu não aguentei. Soltei um gemido, grito e gozei como nunca. Eu rebolava, levantava o quadril a cada gozo e sentindo a sua língua que não parava um só segundo, gozei dezena de vezes.
Me vendo respirando até com dificuldade, subiu novamente sobre o meu corpo e ficou alí, até que a respiração voltasse ao normal. O gozo que eu tive foi uma das gozadas mais gostosas da minha vida, talvez por estar transando com outro e por seu uma novidade para mim. Queria retribuir de todas as formas, o prazer que eu havia sentido, fazendo-o gozar como eu havia gozado.
Trocamos de lugar e agora ele estava deitado de costas na cama. Subi sobre o seu corpo e ficamos nos beijando novamente. Eu sentia o meu proprio gosto que havia na sua boca e aquilo me deixava até com mais tesão. Fui deslizando o meu corpo para baixo e fui beijando o seu peito, sua barriga e cheguei onde eu queria. Beijei cada pedacinho do seu pau e ouvia ele gemendo de prazer. Abocanhei o quanto pude, pois o tamanho do seu pau era bem avantajado e eu não conseguia colocar tudo na minha boca. Lambi cada pedacinho dele e de vez em quando, chupava vigorosamente a cabeça. A cada chupada, ele gemia de prazer. Com movimentos de sobe e desce da minha boca no seu pau, ele devia estar sentindo como se estivesse metendo. Quando eu percebi que ele se arrepiou todinho e começou a balançar o quadril, eu comecei a chupa-lo cada vez mais forte. Gemendo e gritando, eu senti o seu gozo, quando um jato de porra quente inundou a minha boca de porra com um volume descomunal. Era tantas gozadas, que não havia mais espaço na minha boca para tanta porra. Como faço com o meu marido, eu engoli quase tudo, embora uma boa parte tenha se perdido sobre o meu rosto.
O seu pau continuava duro e rígido como se ele não tivesse gozado. Trocamos de lugar novamente e ele se ajoelhou entre as minhas pernas e apontou o seu pau para a entrada da minha buceta. Com a minha buceta melada com o meu gozo e o seu pau molhado com a minha saliva, o seu pau deslizou suavemente para dentro de mim. Sentir aquele seu pau quente e duro, foi delicioso. Ele entrava e saia de dentro de mim vagarosamente e eu sentia cada milimetro do seu pau me preenchendo. Eu gemia a cada estocada e pedia para que o tempo parasse para eu ficar curtindo aquilo por muito tempo. Eu que já estava a ponto de gozar, quando eu percebi que ele começou a acelerar os seus movimentos, só tive tempo para dizer em seu ouvido:
- “Goza ! Goza gostoso !”
Foi nesse momento, que eu senti o seu pau pulsando e gozando a sua porra quente dentro da minha buceta. Eu gritei e gemi junto com ele. Ele gozava sem parar. Eram golfadas e mais golfadas de porra que eu sentia. A essa altura, a minha buceta devia estar cheinha de porra. Ele bombava sem parar e cada vez mais eu gozava loucamente. Depois de muitas metidas, ele começou a diminuir o rítmo e ele ficou deitado sobre o meu corpo que arrepiado, ainda teimava em gozar. Mesmo com o seu pau já mole, ele ainda ficou dentro de mim por algum tempo. Quando senti o seu pau saindo de dentro de mim, senti ao mesmo tempo, a porra quente que escorria para fora da minha buceta.
Quando nós levantamos, o lençol debaixo de mim estava ensopada de porra. Tivemos tempo de tomar um banho e“namorarmos” um pouco mais. Ainda tive tempo de ajeitar a cama e a casa, antes da chegada das filhas da escola. Quando elas chegaram da escola, almoçamos e tivemos uma tarde normal. No começo da noite, quando o meu marido chegou do trabalho, eu não falei nada sobre o “encontro” que eu havia tido com o Marcos. Tudo correu como nos dias normais, até a hora que as filhas foram para o seu quarto dormir.
Quando estávamos a sós na nossa cama, prontos para mais uma noite de amor, eu falei a ele, que eu tinha uma surpresa para lhe contar. Contei nos mínimos detalhes tudo que havia acontecido naquela manhã e ele ficou extremamente excitado. A cada detalhe do meu relato ele segurava o seu pau e ficava alisando, tamanha a tesão que ele estava sentindo. Não preciso nem dizer a vocês, que nós tivemos uma das noites mais gostosas da nossa vida. Ele gozou e me fez gozar como nunca. Foram beijos, chupadas e metidas que não tinham fim. Ele estava insaciável. De tão cansada que eu estava de tanto gozar, dormi aquela noite como um anjo. Marcos foi meu amante por mais ou menos 1 ano.
Enviado ao Te Contos por Rita
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leedionara · 26 days ago
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☆ — SUMMER — kim mingyu.
- recém-casado mingyu x recém-casada leitora.
- aviso: nenhum; mingyu sendo bem melosinho e o esposo dos sonhos. referências da letra da música na estória.
- nota: primeira vez postando aqui. inspirado na música "summer" da beyoncé e do jay-z.
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O sol se derramava como ouro líquido sobre o horizonte, tingindo o céu de laranja e rosa. Admirar o contraste da luz refletindo na pele bronzeada de Mingyu era realmente fascinante. A brisa da praia era extremamente relaxante e a água bem azul, diversos casais fazendo o mesmo que vocês dois. Curtindo o novo status de "recém-casados", fazendo diversos planos para o futuro dessa vez como um conjunto. Duas pessoas que juraram sempre se amar, se apoiar e proteger um ao outro.
Os dedos entrelaçados causavam arrepios, não só pela intimidade do toque, mas também pelo que tudo aquilo significava. As alianças douradas enfeitavam ambos os dedos anelares. Eram simples, porém o sentimento e significado delas não tanto.
— Vamo sentar ali um pouquinho hum? - Mingyu perguntou apontando para algumas pedras. Elas pareciam ridiculamente no lugar certo, esperando por vocês dois.
Mingyu sempre foi um homem de coração muito grande e amoroso, não importa com quem seja ele sempre demonstra o quanto as pessoas são importantes para ele. Mas com você era diferente, não que ele não demonstrasse. Muito pelo contrário, mas era interessante como Mingyu aprendeu a te dar amor nos pequenos gesto, e mais interessante ainda como cada dia ele aprendia a te amar de uma maneira diferente.
Sentaram-se no pedregulho. Você observava o sol se pôr, as crianças brincando, os barcos de pesca voltando para a orla. E Mingyu observava você.
Para ele não havia outro lugar que ele gostaria de estar se não fosse com os braços ao redor do seu corpo.
— Eu quero que essa lua de mel nunca acabe. - você disse relaxando a cabeça no ombro dele. — Essa praia foi a escolha perfeita para nós dois, estava precisando sentir essa maresia.
— É mesmo? – Mingyu riu de leve, deslizando para o seu joelho, fazendo um carinho delicado.
— Sim. É reconfortante passar o verão com alguém. – olhou para ele, encarou os olhos marrons e os caninos pontudos que surgiram quando ele sorriu. — E é melhor ainda com você.
Mingyu descansou o queixo dele em seu ombro. A boca rosada milímetros perto da sua orelha, podia até ouvir a respiração calma dele.
— Eu te prometo, que essa viagem é apenas o prelúdio de uma vida inteira em Lua de Mel. – era quase impossível não suspirar com as palavras dele e o quão honesto ele soava. — Eu prometo fazer todos os dias das nossas vidas enternos verões, eternas luas de mel, fazer planos eternos para nós. – Mingyu olhou para você e sabia distinguir bem o vermelho do sol com o vermelho que as palavras dele te causaram. — Fazer planos de estamos sempre um nos braços do outro, te mostrar todo dia que isso tudo é real.
Você olhou para ele e decorou mais uma vez as belas características tão únicas dele. Jurou estar num conto de fadas ou algo muito parecido, e mentalmente pediu para continuar dormindo caso fosse um sonho.
Mas não era.
— Você realmente sabe como me deixar sem graça né? – riu desacreditada pelo que havia escutado de seu marido.
— Minha meta é fazer você se apaixonar cada dia mais por mim.
— Tá conseguindo então. – beijou o rapaz e quase derreteu com o contato. Naquele momento, vocês dois estavam na pequena bolha que cabia apenas vocês. Não haviam palavras suficientes em qualquer língua que descrevessem o que aquelas palavras causaram não só em você, mas nele também.
Mingyu levou ambas as mãos para a sua mandíbula e gentilmente inclinou seu rosto. Mesmo num local público, o carinho sempre era íntimo. Parecia até que vocês eram teletransportados para uma dimensão indescritível. As línguas dançavam uma coreografia singular que era até possível perder a noção do tempo.
— Eu tô começando a achar que você tem um dedo por trás disso tudo. – disse para ele, observando os lábios rosadinhos. — Tá tudo muito perfeito para não ter sido você que montou tudo isso.
— Por incrível que pareça, não. A única coisa que eu tenho mérito foi em ter me casado com você. Tudo isso aqui – Ele apontou para o cenário que vocês estavam inseridos. — É consequência do nosso amor.
— Não sabia que meu marido além de ser extremamente lindo, carinhoso, um excelente cozinheiro também agora é poeta.– era quase impossível não querer encher Mingyu de beijos, e era inacreditável como a cada dia que passa ele mostrasse uma faceta nova dele.
— Se prepara então, que até o fim dessa viagem tem muito pra você ouvir ainda. – Ele beijou sua bochecha.
— Sério? Então pode apostar que se não for por causa do calor, eu vou derreter com suas palavras. – disse pegando a mão que estava em seu joelho, brincando com os dedos dele.
— Vai mesmo, vou fazer de tudo pra que você memorize cada pedacinho dessa viagem. – Ele voltou a repousar o queixo em seu ombro. — Vou ter você em meus braços todos os dias, mergulhar em você e me perder em cada parte de você, fazer amorzinho no verão, nas praias hum? – era tão confidencial cada promessa que não havia necessidade de mais ninguém do mundo saber. — Isso tudo é apenas o começo.
O calor do verão, a energia do amor e a promessa do infinito estava no ar. Ali, sob o pôr do sol, parecia que o mundo era apenas de vocês.
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☆ © leedionara 2025 ☆ masterlist.
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n/a: estória pequena; mas ainda só para um teste. escrito durante período de muita car��ncia, logo justifica o mingyu ser tão meloso.
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nominzn · 9 months ago
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are you in?
jaemin x leitora isso vai tomar outros rumos meio inusitados, não desistam de mim. primeira vez q eu escrevo nesse estilo, quero testar. aproveitem!
parte dois
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jaemin na sempre foi o orgulho da família. o bebê precioso dos pais sempre tirou notas altas, foi uma grande estrela no taekwondo até os dezoito anos, quando precisou se mudar para outra cidade para frequentar a mais renomada faculdade do país. porém, entre os amigos, sua fachada era completamente oposta. jaemin na era o centro das atenções das chopadas, o cara que não parava na de ninguém e quebrava corações toda semana, inimigo do fim.
você e ele traçaram caminhos opostos. 
você nunca foi paparicada, muito pelo contrário. já começa pelo fato de que é a filha mais velha entre cinco irmãos, sua mãe não teve outra opção senão trabalhar fora, deixando muitas responsabilidades de adulto nas mãos de uma garotinha frágil que não teve tempo de ser menina. nenhuma de suas conquistas foi comemorada por ninguém se não por si mesma até encontrar bons amigos ao longo do tempo, especialmente na faculdade, época na qual trabalhou e estudou para crescer na vida. foi difícil, mas deu certo. 
como vidas tão diversas se encontraram? tudo aconteceu muito naturalmente. ainda se lembram de quando se conheceram numa festa simples de aniversário na casa do amigo-quase-namorado-ficante-premium-plus da sua mais próxima amiga de faculdade, larissa. naquela época, jamais teriam imaginado que se encontrariam numa viagem de estudos ao sul da europa.
fora logo após a formatura, jaemin ganhara a oportunidade de presente do padrinho empresário; já você tinha guardado dinheiro das aulas particulares de gramática que havia dado por um longo tempo. 
por acaso escolheram a mesma escola de inglês, onde acabaram na mesma turma, começaram no mesmo dia e ficariam lá, no mesmo alojamento perto do centro, por três meses. você chegou a pensar que tudo parecia mais do que mera coincidência, mas não compartilhou com jaemin, haja vista a superficialidade do coleguismo que tinham. 
pelas recorrentes eventualidades, vocês foram quase obrigados a se conhecerem melhor. além do mais, um rosto familiar num país desconhecido cujo idioma estavam ainda desbravando era mais do que bem-vindo. a companhia para acordar cedo e caminhar até à escola amenizava a saudade dos amigos que haviam deixado por aquele tempo, sem contar, é claro, que almoçar juntos enquanto enfrentavam a sempre enorme tarefa de casa deixava tudo mais leve. pouquíssimo tempo depois pareciam melhores amigos, como se nunca tivessem sido estranhos. 
assim, como dois mais dois são quatro, como o sol nasce todos os dias, como as ondas das praias de malta iam e voltavam, você se apaixonou primeiro. fácil, simples, rápido. 
jaemin demorou a se apaixonar porque não entendeu os próprios sentimentos, mas foi de cabeça. por que ele estava contando as horas para te ver de novo? por que ele levantou de repente no meio da madrugada e caminhou automaticamente até a porta do seu quarto no andar de cima? por que ele não teve medo de te acordar e pedir para dormir contigo? por que ele passou minutos em silêncio te olhando admirado e permitiu que você o beijasse num ritmo lento e quase agonizante? 
quando foi que o velho jaemin mudou tanto? ele não saber dizer, mas sabe por quem mudou. 
em malta viveram um conto de fadas. o romance fora banhado pelo sol brilhante e pelas águas salgadas. e, apesar da certeza de que o que estava sendo construído era tão firme e bonito como as montanhas intocadas da ilha, a volta para casa traria dificuldades. 
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klimtjardin · 2 months ago
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Escrita por...
Parte 2
{Headcanon em que descrevo como seriam as mulheres escritas pelos neos. Uma forma mais bonitinha de dizer como seria o tipo ideal deles. Digam aí nos comentários, quem escreveu vocês?; Por favor, é tudo ficção!}
Mark
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O tipo de heroína modesta em seus atos, sentimentos, aparência e tudo o que permeia seu universo. Você é orientada por um grande propósito em suas ações. Todos podem ver que é algo característico da sua personalidade, sua verdadeira essência. E a sua essência deve chamar mais atenção do que qualquer outra coisa em você, é verdade. É também afetuosa com os mais íntimos e está sempre disposta a fazer alguém se sentir melhor com a sua presença, a "deixar o lugar melhor do que quando entrou". Não se engane. Apesar de doce, foi escrita para uma aventura, e encontrará o amor de sua história durante a sua jornada heróica.
Xiaojun
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É escrita num momento turbulento da carreira de Dejun, e acaba se tornando um receptáculo para o amor dele, uma musa que é quase como um espelho. O olhar romântico e desesperado de Dejun não conseguiria evitar fazer da sua maior característica o quão amável você é, o quão disposta a se doar você é, o quanto, inclusive, os animais se atraem naturalmente pelo seu encanto.
Hendery
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Artística, criativa, a pessoa quem todos querem ser ou ter ao lado. Amigável e adaptável, uma borboletinha social por vezes. É raro que alguém testemunhe o seu outro lado, - o melancólico e introvertido, pensam que você jamais se portaria dessa forma, inclusive -, mas ele existe. Quando você foi escrita, no entanto, um romance não constava em sua história, você não era esse tipo de heroína. Esbarrou nele por acaso, e apaixonou-se porque "a vida é ridícula", afinal.
Renjun
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Como uma dríade saída de um conto de fadas. Reservada, romântica, anda como se na verdade flutuasse sobre um lago. Tudo na sua aparência também diz respeito a isso. Pode ser lida como uma pessoa inocente e que vive num mundo à parte. Foi feita para o romance, inegavelmente.
Jeno
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Você foi escrita para parecer ingênua; um sorriso doce e suave, e cheia de palavras brandas. Apesar disso, Jeno também te deu um toque de protagonista forte e independente, como as protagonistas de Austen. Possivelmente seja a pessoa que se destaca no meio dos demais por ter um estilo autêntico e colocações memoráveis.
Haechan
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Aos olhos dele, você seria capaz de conquistar o Nobel de qualquer categoria se quisesse. Falante, interessante, uma porção infindável de assuntos, pois lê muito e tem sabor por aprender. E o mais importante: gosta de ouvir o que os outros têm a dizer. Sua característica mais proeminente talvez seja a de sentir certo desprezo pelo romance. Quando se apaixona, sente-se caindo numa armadilha; se vê enlaçada pelos sentimentos, que são inevitáveis.
Jaemin
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Você é simples. Alguém que não chama atenção para si, discreta. Não é que não goste disso, é que não vê importância alguma em tal. Você é o tipo de pessoa que tem facilidade em doar o protagonismo, em deixar os outros brilharem em seus devidos momentos. Não fala de mais, nem de menos, apenas o suficiente. Você foi escrita para encontrar o romance fazendo algum tipo de caridade.
Yangyang
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Ele teve um momento difícil enquanto construía você. Ora queria que fosse x ora y, não conseguia se decidir. A imaginação fértil aliada a uma vontade gigante de agradar a todos o fez riscar seus rascunhos diversas vezes. Por causa disso, você tem uma infinidade de passatempos e às vezes passa uma impressão de não estar nem aqui nem ali, do tipo que muda de opinião várias vezes ao dia, tendo uma personalidade inconstante.
Chenle
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Você pode ser bastante ousada em suas escolhas, mas com uma boa porção de parcimônia. Por mais que tenha opiniões afiadas, jamais as diria em locais e horas inadequadas. Prefere usar de um olhar perfurante para se tornar influência. Sim, é conhecida por "ter uma atitude", e quando o amor te encontra, não é diferente. Resiste a ele como pode antes de se entregar profundamente.
Jisung
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Ele te escreveu para não se encaixar; não ser a mocinha das novelas, mas passar boa parte do tempo nas fantasias e invenções da sua cabeça. Você gosta das grandes histórias de aventura e por isso coleciona experiências. Sua jornada é sobre amizades e adversidades cotidianas.
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cartasparaviolet · 1 year ago
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Um dia te encontrarei em uma mesa de um restaurante qualquer e poderei te contar por onde andei, o que passei e o que superei. Contarei a respeito das inúmeras provações e testes que a vida me submeteu. Explicarei os motivos das minhas idas e vindas e, principalmente, dos meus sumiços repentinos que, talvez, tenham te causado uma certa decepção. Agora, de alma lavada, consigo prosseguir com confiança. Nem sempre tudo estará em ordem, mas descobri que a paz é estar bem independente do que aconteça ao seu redor. Esperar que tudo esteja perfeito para desfrutar dessa sensação é uma utopia. Meu coração bate forte entre as cores e promessas de um novo ser que senta diante de ti e está pronta para abrir o novo livro de sua história. Você deseja ouvir? Está pronto para mergulhar nesse conto de fadas que parecia não haver um final feliz? Está receptivo para o que eu posso ensinar-lhe sobre os novos aprendizados e conhecimentos que adquiri nessa jornada? Seguindo as migalhas pelo caminho fui encaixando as peças desse quebra-cabeça de minha vida, todavia nem sempre foi tão simples assim. Na maior parte do tempo, foi-me pedido sacrifícios e provas de que eu era merecedora de obter aquela parte imprescindível de volta. Foi solitário, doloroso, contudo extremamente valoroso. Nada foi em vão. Toda essa narrativa não são mais apenas rascunhos em um diário ou em folhas soltas, mas, sim, escrito e publicado diante do Livro da Vida. Contarei sobre o País das Maravilhas, o Fantasma da Ópera e, também, como a Cinderela encontrou seu par de sapatinhos perdidos. Contarei como a Bela Adormecida recebeu o beijo do príncipe que a fez despertar de um pesadelo causado pelos seus próprios demônios. Contarei como aquele tapete mágico me proporcionou vislumbrar novos horizontes e acreditar em um Mundo Ideal. Contarei como recebi tanto amparo e proteção dos 7 anões que me impediram de cair na tentação da maçã proibida quase esquecendo o foco essencial de minha missão. Contarei como criei coragem para dançar com a minha própria Fera interior, sentindo-me cada vez mais livre e tornando-me mais Bela a cada passo daquela valsa que fez minha alma bailar. Ah… há tantas histórias que desejo te contar. Um mundo novo e encantado que a vida me apresentou, fazendo mais sentido do que essa realidade de selva concreta, porém abstrata e incolor de várias formas. A velha fumaça daquele castelo em chamas que me impedia de enxergar a beleza de meu próprio reino, desfez-se deixando rastros para que meus olhos mais sensíveis, possam, enfim, ver a luz brilhar.
@cartasparaviolet
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cheolcam · 1 year ago
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୨୧. norman fucking well - mingyu
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꒰♡꒱ avisos: mingyu × you | traição, manipulação, mingyu é um pouco (bastante) cuzão, tudo é consentido, fingering bem rapidinho, apelidinhos (lindinha, princesa/princesinha, anjo), monstercock!mingyu, angst (?), repost do blog antigo.
꒰♡꒱ notas da autora: masterlist da série | parte 2
pessoas mentem por benefício próprio, podem ser mentirinhas pequenas que não machucam ninguém, mas a mentira que mingyu te conta quando aparece na sua porta de madrugada pode machucar uma pessoa importante... sua amiga.
pessoas mentem por benefício próprio, e em algum momento você vai ter que mentir sobre o que está fazendo com o namorado dela agora.
"ela me pediu um tempo..." algumas lágrimas escaparam dos olhos do kim e isso foi o suficiente para você abrigar ele na madrugada fria.
pessoas mentem por benefício próprio, algumas chegam à mentir para elas mesmas para conseguirem o querem sem culpa, como você.
você não quer ser uma pessoa ruim, muito menos trair a amizade dela, mas como você pode resistir à kim mingyu?
você e mingyu sempre tiveram uma certa tensão, mas nenhum resolveu tocar no assunto por diversos motivos, mas o principal é sua amiga (e namorada do kim).
em sua defesa – não que isso torne as coisas melhores – você estava afim do kim antes dela. e estar afim, é pouco para definir seus sentimentos, mas agora parece errado pensar no seu amor por ele, principalmente quando vocês estão prestes a destruir a confiança de uma pessoa importante.
a voz mansinha, o sorrisinho de canto, e o calor do corpo grande te fazem esquecer disso por um tempo.
te fazem esquecer da mentira que ele te conta, te fazem esquecer que o relacionamento deles é como um conto de fadas, e que sua amiga nunca terminaria com ele.
mingyu é apressado, se livra da blusinha fina que você estava usando e o top azul clarinho também.
ele te puxa para mais perto no colo quentinho. seus seios colados com o peitoral coberto.
"vai deixar eu fazer o que eu quiser com você, princesa?" você concorda afobada, e ganha uma risadinha como resposta. "tira o shortinho pra mim, anjo." você se levanta do colo do kim e se livra do short curtinho e da calcinha.
mingyu bate nas próprias coxas indicando que ele quer que volte para lá. os dedos longos passam por sua fenda suavemente, o clitótis é tocado com tanta delicadeza que você se surpreende. apesar de sempre admirar as mãos de mingyu de longe, a última coisa que você quer no momento é gastar o seu tempo sem sentar no pau dele.
"gyu... eu quero o seu pau!" nesse momento você tem certeza que nunca soou mais desesperada e mingyu pareceu gostar disso.
"então implora, lindinha. implora pra ter o meu pau te destruindo." a mão esquerda brinca com um dos seus mamilos, enquanto a outra continua provocando o seu sexo molhado.
"mingyu... por favor, por favor faz isso por mim! eu só quero ficar cheia com o seu pau, por favor acaba comigo!" ele mete dois dedos longos dentro de você e seu pedido termina em um quase sussurro perto do pescoço do kim.
"se eu meter em você sem te preparar, eu vou acabar com você, lindinha..." ele vê murmurar mais um 'por favor' e ri, é exatamente o que você quer. "mas você quer isso, não é? quer que eu acabe com você?"
"uhum, por favor gyu!" e mingyu finalmente parou de resistir. tirou os dedos de dentro de você e os colocou em sua boca enquanto abria a calça sem olhar, o que surpreendente deu certo. ele olhava com atenção você chupar os dedos dele de uma forma tão prazerosa.
"pode sentar, lindinha! eu te ajudo." a cabecinha entra com dificuldade no seu buraquinho apertado. mingyu segura a sua cintura e te ajuda a descer.
"tá vendo lindinha, eu disse que era melhor ter te preparado!" ele diz calminho quando vê sua carinha se retorcer. "mas falta pouco agora, e a princesinha vai levar o meu pau todo, não é?" você nem consegue concordar, concentrada em sentar no pau grande do coreano.
com bastante esforço você conseguiu abrigar ele dentro do sua bucetinha apertada, mas mal consegue se mexer, então mingyu te deita no sofá tentando não se mexer tanto dentro de você.
mingyu está se segurando, mingyu está se segurando muito. você sabe que ele quer te destruir, mas por algum motivo não está fazendo isso.
"mingyu…"
"porra princesa, sua buceta é tão apertadinha, parece a porra de uma virgem." ele respira fundo. "e pede pra mim acabar com você?"
"sim, gyu, acaba comigo!" e ele não te decepciona, kim mingyu mete tão gostoso.
ele não está mais tão desesperado como no começo, então tudo corre suavemente, mas ainda com uma certa agressividade.
mingyu gosta da expressão que você carrega no rosto, totalmente burra, burra demais pra pensar que você fodeu com a sua amizade. você é tão boa levando pau, tão boa que ele por um momento quis que você se tornasse o buraco de porra dele, mas só por um momento.
você murmura coisas, completamente perdida nos seus pensamentos. perdida de tanto levar pica. mas mingyu se interessa em arrancar a informação que ele queria no momento, a informação que amaciaria o ego dele. e infelizmente ele consegue te ler facilmente, então não é difícil saber o que você vem pensando e facilidade que você diria.
"hm, princesa parece que você quer me dizer algo... o que é?" você se recusa, as três palavras não devem sair da sua boca, mas parece tão certo dizer isso agora. "olha pra mim e diz, linda!"
"eu-eu te amo, mingyu" e o kim sorri, não um sorriso dócil, foi um sorriso perverso, arrogante.
𓆩♡𓆪
você ainda não está dormindo, apesar do cansaço. seus olhos se mantém fechados e o celular de mingyu toca.
"uhum, eu ainda tô na casa do wonwoo, princesa. na verdade já tô saindo daqui, pode me esperar se quiser. uhum, eu sei, pode deixar! te amo, princesa." e assim kim mingyu vai embora, achando que você está em um profundo sono.
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lostoneshq · 8 months ago
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NOITE DE DESPEDIDA: O FIM DO COMEÇO.
capítulo 2, parte 1.
Você acorda na sexta-feira e suspira aliviado: as aulas do Centro de Contenção de Crise estão oficialmente suspensas. Você não precisa mais ficar horas em uma sala escutando o Feiticeiro falar sobre ética dos contos de fadas ou regras da magia. Hoje é a noite em que você finalmente poderá voltar para casa e fugir de toda essa loucura. Vai ser como despertar de um sonho, ou um pesadelo... Depende, é claro. Você só precisa ser selecionado na hora certa, mas você está confiante de que será o seu nome que brilhará em dourado quando Arthur empunhar a Excalibur e apontá-la para o céu. Mas calma! Isso é história para a nossa segunda parte... Agora, nós nos contentaremos com a sua festa de despedida. Houveram todos os tipos de burburinhos pelo reino nos últimos dias a respeito da festa. A Academia preparou tudo com muito sigilo, sendo impossível adivinhar qualquer coisa sobre a celebração, restando apenas teorias. Tema? Desconhecido, mas talvez seja algo sobre o mundo dos perdidos, já que a festa é para eles. Local? Desconhecido, mas alguns habitantes do País das Maravilhas juram que será no espaço. Código de vestimenta? Desconhecido, todavia, alguém viu a Cruella gritando algo sobre mais brilho. O que você sabe é que não será apenas uma festa. Será a festa da sua vida. E se você não vai se lembrar dessa festa depois, então tudo pode acontecer. Você vai poder fazer o que quiser, com quem quiser... Você vai poder ser quem quiser! Essa é a sua noite.
Esse é o fim do começo.
São 17 horas, o sol começa a se pôr. Você está no seu quarto esperando as instruções, impaciente. Já fazem horas desde que Mushu apareceu no seu iMirror mandando você sentar a bunda na cama e esperar. Você está quase decidindo tirar um cochilo para ver se o tempo não passa mais rápido quando finalmente um pergaminho se materializa na sua frente. Ele se abre sozinho e, com a voz do Rei Arthur, narra a sua escritura:
"Você foi convidado para a NOITE DE DESPEDIDA.
Hoje, começaremos um processo importante para o equilíbrio dos dois mundos. Hoje, mandaremos de volta um dos nossos habitantes perdidos — e finalmente, daremos início na restauração de nossas histórias.
Receio que não posso falar muito de como irá funcionar. A Academia pede sigilo até o momento em que as duas luas se encontrarem no céu, transformando-se em apenas uma, durante o fenômeno que conhecemos como eclipse lunar-lunar. O tempo não é preciso, mas você saberá quando chegar a hora.
Até lá, você deverá se divertir na nossa festa de despedida.
Faça uma escolha agora. Nós nos encontraremos em breve."
Assim que termina, o pergaminho desaparece, mas no lugar dele, oito biscoitos da sorte pairam diante de você. É a escolha que você deve fazer. Você escolhe o primeiro, ele chama por você. Você o quebra esperando encontrar alguma mensagem mística ou a continuação do convite, porém, em um passe de mágica, você é transportado para um corredor branco composto por cinco portas; duas de cada lado e uma no centro (que servirá para a segunda parte). A primeira coisa que você percebe é que está vestindo roupas... de discoteca? Muito brilho, muito... anos 70, ou 80. Você nem sabe dizer porque parece uma mistura dos dois. Então você começa a ouvir uma voz distante, mas conhecida... É Whitney Houston cantando I Wanna Dance With Somebody. Você caminha em direção ao som e percebe que uma das muitas portas está brilhando. Você nem precisa tentar abrir qualquer uma das outras portas porque sabe que não vai conseguir, pelo menos não por agora. Aquela foi a sua escolha cega: a porta da discoteca. Então você abre a porta e...
AS QUATRO FESTAS.
Quatro biscoitos, quatro portas, quatro festas. Você começa em uma, mas tem a noite toda para visitar todas elas. É uma aventura sem fim... Bem, até que chegue a hora do eclipse lunar-lunar e todos tenham que parar de se divertir para mandar alguém de volta para casa... Mas até lá, a noite é uma criança e a magia permeando o ar ajudará com que você não sinta sono, nem cansaço, e que tudo seja como um grande sonho.
OOC: para uma imersão mais divertida, sugiro que pensem em um número de 1 a 4 para cada personagem de vocês antes de lerem sobre o que cada festa se trata, assim vocês terão a mesma surpresa que eles!
FESTA 01: DISCOTECA NAS ESTRELAS.
Quem não ama um bom e velho throwback? Sejamos honestos, as festas dos anos 70 e 80 pareciam muito mais divertidas do que as que temos hoje em dia. Todo mundo dançando em sincronia, música boa, roller disco... Bom, se você gosta dessas coisas, você deu muita sorte em tirar esse biscoito. A discoteca é à céu aberto, dando a impressão de que você está flutuando em uma grande pista de dança no espaço. O globo de luz no centro de tudo é tão grande quanto as duas luas no céu, e como se o brilho das suas roupas não fosse suficiente, as estrelas continuam caindo em sua direção e fazendo tudo resplandecer. A música é alta e familiar, as comidas são todas aquelas que você tem sentido falta: milkshake, batata frita, hambúrgueres... Você está em uma festa que mistura o melhor dos dois mundos, aproveite!
ATRAÇÕES DA DISCOTECA NAS ESTRELAS:
Caminho das estrelas: você percebe que algumas estrelas formam uma escada no ar. Arrisque pisar em uma delas e veja a mágica acontecer! Você poderá pular de estrela em estrela, chegando perto de poder tocar nas duas luas... Isso sem nunca perder a gravidade! Se quiser, também poderá dançar nas estrelas, porque elas estarão te dando suporte o suficiente para que você possa deslizar de um lado para o outro no ritmo de Thriller do Michael Jackson com os seus amigos enquanto flutuam no ar!
Pista de boliche: um boliche normal até você perceber que as bolas são... vivas. São ouriços, exatamente como o jogo que é feito no País das Maravilhas, o croquete. Prometemos que os ouriços estão de acordo com o jogo, eles são pagos para isso, e não se machucam quando são lançados contra os pinos!
Pista de rollerskate: coloque os seus patins e saia patinando por aí no ritmo das canções. Cuidado para não chegar muito perto da borda da plataforma, você está flutuando no espaço, lembre disso!
Cabine de fotos: tudo bem, você não poderá levar nada do Mundo das Histórias para o seu mundo, mas não custa nada tirar umas fotos na hora com os seus amigos e personagens favoritos e fingir que você vai poder colocá-las na sua parede depois!
Karaokê: há um palco no meio de tudo, logo em baixo do globo. Suba nele e cante os maiores sucessos do seu mundo. Se você arrasar na música, uma projeção de cantores das décadas de 70 e 80 vão aparecer ao seu lado para cantarem com você. Se o seu sonho era dividir o palco com Freddie Mercury, você terá a oportunidade agora! É só uma projeção de um show antigo, mas você pode sonhar!
FESTA 02: O BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS.
Se você escolheu o segundo biscoito e foi convidado a abrir a porta de onde escapava uma música que parecia trilha sonora de um filme de terror, você ou é muito sortudo ou muito azarado. Seu traje é de baile, como no último que você compareceu no Mundo das Histórias, mas ele é todo em preto, assim como a máscara que apareceu no seu rosto e que você não consegue tirar. Assim que você toca na maçaneta e se prepara para abrir a porta da sua primeira festa, você se sente... desconcertado. Com medo. Não ajuda muito quando você enfim abre a porta e se depara com o hall de um castelo abandonado. Você se sente a Bela quando entrou pela primeira vez no castelo escuro e empoeirado da Fera. O único sinal de que você está no lugar certo é um caminho de velas que sussurra para que você siga por ele, para no fim encontrar a entrada de um salão de baile de tirar o fôlego... Literalmente, porque você toma um susto quando um espectro, algo como um fantasma, caminha até você e anuncia a sua chegada ao BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS. O ambiente é iluminado apenas por velas flutuantes, a grande Ópera de Maldonia comanda a música; o que você acha que é ilusão é, na verdade, real: há fantasmas por todas as partes. Essa é a festa deles, você está ali como mero convidado. O banquete é infinito e oferece o que há de melhor e a bebida no seu copo é vinho, mas é tão escura que você pode ter medo de beber. Para piorar, você não consegue reconhecer ninguém lá dentro; não até que você diga o seu nome para a pessoa e ela o dela para você. Tome cuidado, então, ao puxar alguém para dançar... Fantasmas gostam de serem convidados para danças porque eles podem consumir a sua vitalidade através dela.
ATRAÇÕES DO BIZARRO BAILE DE MÁSCARAS:
Castelo abandonado: o próprio castelo é uma atração no Bizarro Baile de Máscaras. Você deverá explorá-lo com muito cuidado porque cada porta, cada corredor, é amaldiçoado. "Por que eu exploraria um lugar desses então?" Bom, vou te contar um segredo tentador... Esse lugar que você está é onde está centralizado todos os segredos obscuros das suas histórias favoritas. Você descobrirá o que ninguém descobriu antes se escolher a porta certa para abrir. Você quer saber a origem das cicatrizes nos rostos dos habitantes de Red Rose? Com sorte, você abrirá a porta que lhe mostrará, através de espectros fantasmagóricos, o momento em que Branca de Neve corta o próprio rosto com a adaga de David Charming. Você quer saber porquê Final State entrou em miséria? Tente a biblioteca e assista à decadência de Adam ao vivo. Você vai se esquecer de tudo, não vai? Então a Academia da Magia decide lhe entregar alguns de seus segredos!
Biblioteca dos espelhos: em determinado momento, você encontrará a biblioteca dos espelhos. Assim que você entrar nela, talvez seja um caminho sem volta até o fim da noite. Cada espelho mostrará à você o que você poderia ter sido no Mundo das Histórias; cenas e momentos que você viveria caso se tornasse parte da história designada à você, ou caso a sua história fosse alterada pelas mudanças no livro. Você vai se perder nesse lugar porque ver o futuro, mesmo que um à priori interrompido, é sempre tentador... E você perceberá que os espelhos podem ser atravessados... Então logo, você estará na pele do seu futuro eu das histórias alteradas, conhecendo como seria a sua vida; como seria o seu reino; como seria beijar aquele novo príncipe perdido que chegou para você... Ah, e você pode levar alguém! Duas pessoas podem atravessar um espelho ao mesmo tempo se forem ambos personagens da mesma história. É o seu momento de brilhar, Garoto Cervo! Leve a Branca de Neve para um espelho e viva um momento romântico do futuro com ela.
Jardim dos arrependimentos: você escuta um choro alto e decide conferir de onde ele vem. Do lado de fora do salão de baile naquele castelo abandonado, onde as luas tomam conta do céu, encontra-se o jardim dos lamentos. Um lugar que chama por você. Ao chegar nele, você vê uma fonte, e não sabe o que faz com que você queira se ajoelhar perto dela... Porque assim que o faz, assim que você se ajoelha diante à fonte... Você encontra na água dela o reflexo de todos os seus arrependimentos. Tudo o que você poderia ter sido se tivesse tomado uma decisão diferente; tudo o que você queria ser e não se tornou; e tudo o que você perdeu. E agora você está preso ao jardim dos arrependimentos e à sua fonte até que alguém o escute chorar e venha tirá-lo dali.
FESTA 03: O LUAU ENCANTADO.
Devo dizer que se você escolheu o terceiro biscoito, você terá a sorte de uma noite relaxante. Suas roupas são trajes de banho com alguns enfeites a mais. Você escuta o tema de Lilo e Stitch quando atravessa a porta brilhante que o leva direto para uma praia diferente da Praia das Sereias; uma praia onde tudo é praia. Não há terra à vista, apenas a areia, o oceano e as luas, que imensas no céu encostam no mar, banhando o local junto das tochas e lanternas flutuantes. Pegue o coquetel no bar, coloque o seu óculos de lua, deite na areia e deixe a lua fazer maravilhas com a sua pele. Você também comer do cardápio de frutos marinhos (DISCLAIMER: nenhum amigo de Ariel foi assassinado durante o preparo desses pratos), experimentar os doces de frutas e ficar bêbado com a variedade de bebidas tropicais.
ATRAÇÕES DO LUAU ENCANTADO:
Roda realmente gigante: há uma roda gigante realmente gigante na praia. Encare as alturas ao dar uma volta com os seus amigos! Vocês subirão em direção às nuvens e se encontrarão cara a cara com as faces das luas. Bastante romântico para os casais, devo dizer!
Ostras na bandeja: em algum momento, algum garçom aparecerá lhe oferecendo uma ostra colorida em uma bandeja. Minha dica? Coma! Você ficará doidão! Digo, você aproveitará o luau como ninguém porque, é claro, a Academia da Magia nunca ofereceria drogas, né? Você só poderá desfrutar da próxima atração se experimentar uma ostra, por exemplo.
Conversa com animais marinhos: já quis se sentir a Ariel e conversar com um peixe? O seu momento chegou! Coma a ostra e entre no mar, você vai fazer amigos muito divertidos por ali. Há golfinhos esperando para você conversar com eles e peixes que irão lhe contar fofocas do reino das sereias. Você nem precisa encontrar os seus amigos se quiser, porque ficará a noite toda acompanhada da galera no mar!
Navio pirata: depois do sucesso da atração Um Dia de Pirata, veio aí... o navio pirata! Claro que não poderia faltar. Se estiver ficando entediado no luau, nade até o navio e participe da festa dos piratas. Eles têm bebida ruim, comida ruim, música ruim, mas muito espírito e jogos divertidos!
FESTA 04: ACAMPAMENTO DE AVENTURAS NA FLORESTA.
Se a sua escolha foi o biscoito número quatro, então você acabou de ganhar roupas parecidas com a da Merida e do Robin Hood, uma arma, e um mapa. Não há música vindo da porta que você sabe que deve abrir, e quando você a atravessa, encontra apenas... árvores e mais árvores... Você começa a caminhar e, de repente, escuta o barulho de um tambor. É aí que você sabe que ou você vai ter que correr, ou gritar por ajuda (outras pessoas vão estar na mesma situação que você: aliem-se!), ou lutar com a besta que está vindo em sua direção! Cortesia das fadas, algumas das bestas da Terra do Nunca foram soltas na floresta para que você lute com elas. Elas não morrem e nem vão te matar, só querem se divertir... Mas você não sabe disso, então talvez tenha uma experiência um tanto quanto traumatizante até chegar no local marcado com um X no seu mapa. O Acampamento, a verdadeira festa da escolha número quatro. Iluminado, vivo e animado, o Acampamento promete uma noite selvagem para você!
ATRAÇÕES DO ACAMPAMENTO:
Fogueira: no centro do acampamento, você encontrará a clássica fogueira de um. A diferença, é claro, é que aqui ela é mágica e majestosa e o fogo muda de cor. Sente-se ao redor dela para ouvir histórias, assar marshmallows, cantar ou apenas descansar depois da sua jornada cansativa até o acampamento.
Competição de cuspe à distância, queda de braço, luta corporal, arremesso de machados e entre outras: faça como em Dunbroch e fique bêbado o suficiente para decidir participar de uma competição de queda de braço com um viking três vezes maior que você; ou aposte que o seu cuspe alcançará o galho mais alto da árvore; ou simplesmente participe de um rinque de luta improvisado onde não há limites e ninguém garante que você sairá vivo ou com todos os dentes. O prêmio para quem vence cada uma dessas competições? Muitos merlos e jóias de ouro, oferecidos pelo Rei Fergus de Dunbroch. Ah, e se você for um perdido... O seu prêmio será colocar no bolso uma moeda de ouro encantada que sobreviverá à sua viagem até o seu mundo e valerá uma fortuna para você depois. Shh, não conte para a Academia da Magia!
Jogos: jogos de carta, xadrez... Pegue uma cerveja na mesa de comes e bebes, convide um amigo, sentem-se nos troncos de árvore e joguem algo juntos para passar o tempo. Nem tudo precisa ser uma aventura extraordinária.
Caça ao urso: na noite do eclipse lunar-lunar, um urso centenário escapa de sua caverna. Ele deve ser destruído! Você poderá se juntar aos caçadores de Red Rose e aos vikings de Dunbroch para caçá-lo. Você não ganhará nada, só a diversão de uma boa caçada!
COMO TROCAR DE FESTAS:
Já fez tudo o que tinha para ser feito na sua festa? Está atrás de seus amigos? Não temas! Todas as festas possuem uma porta que o levará de volta ao corredor das portas. Basta você encontrá-la porque, é claro, a magia gosta de ser traiçoeira... E a porta fica mudando de lugar e se escondendo de você. Mas você conseguirá encontrá-la em algum momento! Aí resta apenas abri-la, voltar para o corredor e experimentar alguma das outras festas! A única regra é que você não pode trocar de roupa, então sim, você vai acabar de biquini no castelo assombrado... Faz parte!
MAIS INFORMAÇÕES (IC):
Independente da festa que você estiver, algum representante da Academia da Magia estará lá também, você poderá tirar dúvidas com eles.
A porta do meio no corredor não será aberta até a segunda parte da noite, na hora do eclipse lunar-lunar. É a quinta festa misteriosa, a despedida.
Não existe um limite de quantas vezes você pode ir de uma festa para a outra. Apenas encontre as portas.
Lembre-se: tudo tem um motivo.
MAIS INFORMAÇÕES (OOC):
Personagens canon receberam convites para o evento da mesma forma que os perdidos, em suas casas, e também acabaram em festas aleatórias de primeira.
Essa é a primeira parte do nosso evento; a segunda será tomada por um plot drop MUITO importante, então por favor, usem essa primeira parte para se divertirem e fazerem interações leves porque vocês provavelmente terão de abandoná-las quando a segunda parte chegar, já que vai demandar imersão de todos! Como de praxe, eu faço a primeira parte durar 11 dias, mas poderemos aumentar. À princípio, porém, a primeira parte do evento começa hoje 07/06, às 18h e irá até o dia 18/06, às 23h59.
Além das atrações listadas, vocês podem inventar outras que quiserem! Por exemplo, quer colocar um duelo de espadas no acampamento? Sinta-se à vontade. Também não precisam se limitar às atrações. Explorem as localidades! Só não é possível sair do corredor de festas e voltar para o Reino dos Perdidos.
Não façam mais que um look! É apenas um look por personagem, que depende unicamente do biscoito que ele escolheu. Não há mudança de look quando eles trocam de festa, continuam vestidos com a mesma roupa que começaram.
Eu espero que as festas tragam bastante diversão para vocês!! Como sempre, a nossa calmaria antes da tempestade.
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chroniclesinme · 8 days ago
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A Princesa e o Tempo
Eles estavam prestes a se despedir. Após longos meses sem que pudessem se ver, finalmente eles conseguiram ter um tempo para eles. Mas apesar de tudo, era uma manhã de domingo tranquila, e ela estava ali, aninhada no colo dele, como se o mundo inteiro coubesse naquele instante. O tempo parecia desacelerar quando estavam juntos, como se o relógio, cúmplice silencioso, respeitasse o espaço entre os dois.
Os dedos dele passeavam distraídos pelos cabelos dela, como quem acaricia um pensamento ainda não dito. O silêncio confortável entre os dois era preenchido por uma leve respiração e pelo som das batidas do coração, quase audíveis na quietude do momento.
O calor do corpo dele era um refúgio, e a forma como ele agarrava uma de suas mãos às mãos dela, tinha algo de protetor, de pertencimento.
Então, sem aviso, ele a segurou nos braços, como os príncipes dos contos de fadas seguram suas amadas. Os olhos dela se arregalaram, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele a olhou fixamente, seus olhos esverdeados ficando alaranjados na hora, ele sorriu de lado e murmurou:
— Hmmmm… Minha Branca de Neve.
Ela riu, surpresa.
— Do jeito que eu tô agora, tô mais pra Bela Adormecida... — brincou, sentindo o peso da própria preguiça depois de um final de semana intenso ao lado dele.
Ele inclinou a cabeça ligeiramente, como se ponderasse a resposta, e então disse, sem hesitar:
— Você pode ser a princesa que quiser. Você é linda como todas elas.
Aquelas palavras a pegaram de surpresa. Não era apenas um elogio, não era apenas uma brincadeira. Era uma verdade que ele dizia com naturalidade, sem pensar demais, mas que carregava um significado imenso.
Ela quis responder, quis dizer algo espirituoso para quebrar o momento, mas nada pareceu à altura do que sentia. Pela primeira vez, desde que se conhecem, ele conseguiu a desarmar.
Ele não era de muitas palavras sobre sentimentos, mas quando falava, era assim, sem aviso, sem grandes declarações — apenas verdades simples, jogadas no ar como se fossem parte do óbvio.
E talvez fossem.
Ela ficou ali, olhando para ele, sentindo o coração desacelerar num ritmo seguro. Queria guardar aquele momento, e o jeito que ele a olhava, a sensação era que, de alguma forma, eles pertenciam um ao outro, mesmo sem precisar nomear o que eram.
Ele voltou a afundar os dedos nos cabelos dela, distraído. O mundo lá fora continuava girando, o tempo correndo como sempre, mas ali, entre eles, tudo parecia suspenso.
Porque, naquele instante, ela não era só uma princesa qualquer. Ela era a protagonista de uma história que, aos poucos, estava sendo escrita.
E, talvez, só talvez, ele também estivesse começando a perceber isso.
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otempodoamor · 1 month ago
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Leonora Katrien Stapleton, filha única do duque de Paisley, com 20 anos, heterossexual e @/eisaland
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Os estábulos de Meadowood Hall, a residência do Duque de Paisley, na Escócia, foram invadidos por um furacão vestido com roupas brilhantes, um sorriso largo e uma carta nas mãos. Os cavalos se assustaram, relinchando em forma de protesto. Leonora Stapleton, que estava alimentando uma de suas éguas, também se levantou, curiosa, mas não foi difícil perceber do que se tratava.
Leo conhecia sua mãe bem o bastante para saber o que sua expressão significava, a forma como seus lábios se curvavam num sorriso que chegava até os olhos, estes que estavam brilhando em êxtase quase febril: era o precedente para boas notícias. 
— Oh, Leo — disse sua mãe, lhe destinando um abraço — Oh. Você nem acredita.
Leonora esperou a mãe continuar, dizer o que ela não acreditava, mas a mulher não disse nada, apenas murmúrios felizes. 
— Voltaremos para Londres? — tentou Leonora, seus lábios já se esticando em um sorriso.
— Quase.
Leonora ficou confusa.
— O que é?
A mãe lhe entregou a carta em mãos que, mesmo aberta, fez Leonora reconhecer o brasão da família Thimsdalley; Louisa fora sua colega de temporada e chegaram a trocar cartas logo após o incidente. Leonora abriu aquela carta com curiosidade e percorreu os olhos com extrema rapidez pelas letras, absorvendo com rapidez: uma temporada social! No campo! E ela estava convidada! Foram muitas surpresas e felicidades que fizeram Leonora e sua mãe se empolgarem. 
— Vai ser tão bom, Leo, melhor do que Londres! Lady Thimsdalley me afirmou que fará bailes, passeios e saraus nesse outono. E ela quer que todos os filhos saiam casados!
Leonora respondeu com um “eu vi” animado. Bem, partes dessa animação era, de fato, referente ao convite, mas seu sorriso era muito mais em relação a exaltação da mãe. Mais do que uma temporada no campo, ela queria a aprovação da mãe, o orgulho, a confiança, tudo que, para a dor de Leonora, fora perdido devido a um erro. 
Ela tinha debutado aos seus dezoito anos — a própria desconsidera sua breve apresentação à sociedade aos dezessete que foi freada por uma gripe que lhe acometeu — e havia sido uma das joias mais desejadas de Londres. Seu charme natural, a forma como sua risada tilintava como sininhos, o encanto de Leonora era como um feitiço que acometeu vários cavalheiros, mas, principalmente um Lorde, primo do rei George IV, um dos solteiros mais cobiçados daquela temporada. O pedido de casamento quase chegou a acontecer, mas se Leo estava encantando todos ao seu redor, seu coração já havia sido roubado. 
Seu professor de música, Henry Crowley, era um jovem atraente, engraçado e que tinha um jeito gentil que agradava até as governantas mais severas. Foi inevitável para Leonora não acabar caindo em seus encantos, perdidamente apaixonada e acreditando viver um romance digno de conto de fadas, semelhante ao de seus pais e os que lia em seus livros. Portanto, quando Henry pediu que fugisse com ele, levando uma quantidade de dinheiro o suficiente para eles sobreviverem por um tempo, Leo não pensou que ele estava interessado apenas na fortuna dos pais e estava a manipulando, mas que era uma prova de amor verdadeiro. “Pobrezinha”, foi o que as governantas falaram quando foi pega tentando fugir e descobriu que Henry não lutaria por seu amor, não pediria sua mão para seu pai, mas sim, apenas fugira com o dinheiro. Não demorou para as fofocas sobre o antigo romance serem conhecidas pela família, seu pai descobrindo que Henry era um enganador covarde que seduzia damas inocentes para roubar seu dinheiro. A única forma de evitarem entrar em um escândalo era voltar para a Escócia e assim o fizeram.
O tiro, no entanto, saiu pela culatra; com a recente fuga da família para a Escócia no meio da temporada, abandonando o coitado do primo do rei como um tonto, os boatos correram soltos. Fofocas e mais fofocas que especulavam o quê havia acontecido com Leonora, mas, principalmente, que o que quer que tivesse acontecido, era algo digno de um escândalo!
Apesar do assunto ter sido em segredo, as especulações foram terríveis e Leonora não pude acabar com nenhuma delas, sendo mantida pelos seus pais na Escócia com um amontoado de mulheres a seguindo como um enchame de abelhas para todo o lugar que ia. Ela queria voltar à sua amada Mayfair, mas como poderia tendo perdido totalmente a confiança de seus pais? Então, a chegada do convite de Diana foi mais do que uma felicidade pelo convite de fato, mas uma esperança de que voltaria a conseguir a aprovação e confiança das pessoas mais importante do mundo para Leo: seus pais.
— Se prepare, Leo, é hora de arrumarmos as malas!
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lunaltt · 4 months ago
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ultimamente tenho pensado mais vezes do que o normal na frase "há força na vulnerabilidade". como é possível que exista algo tão desprovido de sentimento em algo que é sentido com tanta potência?
a vulnerabilidade é tão intensa que me faz reagir fisicamente, faz com que eu me encolha em mim mesma, é algo que é sentido com tanta potência que geralmente traz a tona sentimentos como a vergonha e a sensação de se sentir patética. mas a força não tem a mesma potência. poderíamos dizer que a força traz sentimentos como orgulho, felicidade, realização, mas acho que estes são, por si só, sentimentos fortes demais para serem meros coadjuvantes da força. portanto, a força não traz nada, a força é só... algo.
além disso, a força tem suas vertentes: falamos de força física, força emocional, etc. e justamente por algo ter tantas ramificações, perde sua força (piada não intencional). a vulnerabilidade também tem suas ramificações, podemos falar de alguém que está fisicamente vulnerável, alguém que está emocionalmente vulnerável, no entanto, estas não seriam complementares? se alguém está vulnerável fisicamente, ela também não estaria vulnerável emocionalmente? o mesmo não acontece no caso da força. alguém pode ser forte fisicamente, mas nada me garante que este alguém também é forte emocionalmente.
pode-se então dizer que a força é poder e que ao afirmar que "há força na vulnerabilidade", significa que há poder na vulnerabilidade. eu entendo associar a força ao poder, concordo em partes, mas não acho que seja algo que deve ser generalizado, afinal, conseguimos sim pensar em casos que a força é de fato poder, mas se pensarmos um pouco mais além, conseguimos também refletir em como esse poder é instável ou até mesmo uma "falsa sensação". não consigo ver a forma como a vulnerabilidade é poder. eu enxergo a vulnerabilidade como uma entrega de poder, mas não como poder em si. quando estou vulnerável, entrego poder ao outro sobre mim, mas eu mesma não tenho poder algum.
entendo que alguns podem se apoiar na afirmação de que há poder (ou força) na vulnerabilidade para ter uma falsa sensação de controle sobre seu "eu", mas como filósofa eu sou obrigada a romper com a visão perfeita de mundo que é colocada nessa afirmação. juro que não sou uma filósofa pessimista, apesar de este caso isolado não me ajudar muito a provar isso.
não há controle, força e/ou poder na vulnerabilidade. é isso o que torna a vulnerabilidade algo tão vulnerável. é isso que há de tão especial e delicado nela. ela é assustadora, mas o mesmo tempo bela, é quase como uma rosa com espinhos que vemos em contos de fadas. temos tanto medo da vulnerabilidade que tentamos atribuir a ela algo que nos deixe meramente confortável com essa noção (a noção de vulnerabilidade), mas a verdade é dura, incômoda e pode trazer indignação a qualquer um que esteja lendo isso (inclusive até a mim mesma, que afirmo e escrevo): a vulnerabilidade é desconfortável.
sempre que penso em como a vulnerabilidade é desconfortável, assustadora, incômoda, penso no exemplo mais simples e cotidiano que há: sonhar que você foi pelado para a escola/faculdade/trabalho. todos já tiveram esse sonho, e mesmo que não tenham o tido, já ouviram sobre esse sonho que é tão comum entre os seres humanos. imagine você em seu local de trabalho ou de estudo completamente nu. tenho certeza que você se sentiria envergonhado, incomodado, vai querer se tampar com qualquer coisa que estiver na sua frente... é aí que mora a vulnerabilidade.
apesar de estar atribuindo a vulnerabilidade a sentimentos e sensações geralmente tomados como negativos, não quero dizer que ela seja de todo negativa. um exemplo que posso citar é a terapia: um lugar onde precisamos ser vulneráveis para que possamos nos curar
então isso significa que vulnerabilidade é cura? sim e não.
sim pois quando nos permitimos ser vulneráveis podemos encontrar coisas magníficas sobre nós mesmos e aprender com essas coisas. mas ao mesmo tempo, não, pois às vezes nos deparamos com coisas horríveis e nossa tendência é se fechar mais e mais em si.
acho que a questão da vulnerabilidade morre aqui, me deparei com dois caminhos possíveis que não sei se tenho condições de seguir agora para ver onde cada um vai dar, pois para isso, também precisaria analisar o que é a cura. talvez em uma próxima.
de volta a questão da força:
sei que quando disse que a força é algo, muitos vão pedir uma definição. mas eu não acho que exista. tenho muito a ideia de que definições só cabem a coisas que realmente existem, e não que são inventadas. confuso, mas vou tentar me explicar melhor: eu acho que nós, seres humanos, nunca vamos achar o verdadeiro significado de força, pois não acho que ela seja algo que nós sentimos de forma pura (como a vulnerabilidade, o amor, etc.). para mim, a força é algo criado, uma invenção humana para defender outras invenções humanas como a hierarquia, o poder, etc., que são tão rasas quanto a força.
portanto não acredito que haja uma definição própria para a força, pelo menos não da forma como filósofos definem o amor, a felicidade, etc. mas, se for para atribuir algo a este algo: a força é algo inventado pelo ser humano e para o ser humano, seu propósito sendo explicado no parágrafo anterior. deixo claro aqui que tomo força não como algo da física, prefiro sempre me manter longe desta ciência, mas como algo empírico, algo que sentimos. e nós nunca sentimos a força por si só, então não temos como dizer o que ela é ou afirmar que ela é algo (ou em algo) como a vulnerabilidade.
— texto escrito após um surto psicótico meu pq desabafei horrores com uma pessoa e me arrependi logo em seguida rs.
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madamealien · 3 months ago
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Baklava
Sumário: Riley e Liam saem para jantar. Juntos. Sozinhos. Não é um encontro. Ele pede sobremesa e ela tem um show.
Classificação Indicativa: 14 (Erotização)
Palavras: 981
AO3
Riley se recostou na cadeira, mexendo em um palito de dente para se dar uma desculpa para ter a mão na frente da boca, caso ela realmente começasse a babar.
Já se passaram mais de nove meses desde que ela deixou Nova York e sua antiga vida para trás, e ela já havia descoberto que aprendia algo novo todos os dias saindo deste lado da desigualdade de renda. O que era realmente legal, elucidador, mesmo que também fosse irritante como o inferno.
Mas cara, assistir ao Rei Liam de Cordonia comer um pedaço de baklava foi um nível totalmente novo de educação.
Na verdade, descobrir que o baklava existia em primeiro lugar fez já a fez ganhar o dia, porque era uma sobremesa muito saborosa. Massa amanteigada recheada com nozes e embebida em mel com aroma de flores. Doce o suficiente para apodrecer seus dentes, sua mãe teria dito, mas no que dizia respeito a Riley, isso era um ponto positivo, e não lá uma grande advertência. Ela engoliu seu próprio pedaço em duas mordidas e depois se perguntou se pareceria como uma leitoa se pedisse outro.
O monarca, por outro lado, estava comendo o seu em petiscos minúsculos. Isso, ela esperava que ele fizesse. O que não era o comportamento padrão de Liam era a maneira como ele não estava usando garfo e faca para fazer isso. Ele estava segurando aquela massa pegajosa e bagunçada em seus dedos, apenas segurando-a no ar enquanto dava uma pequena mordida de cada vez e saboreava cada uma. E, aparentemente, mesmo sua etiqueta e graça à mesa de jantar violentamente arraigadas não foram suficientes para evitar que o mel escorresse por seus dedos. Ela podia ver uma trilha brilhante passando pelos nós de seu dedo anelar e mindinho. Ela não tinha certeza se ele estava fazendo um esforço consciente para impedir que pingasse na mesa ou se o mel era grosso demais para cair, então estava invisivelmente escorrendo pelo pulso dele para dentro da manga de sua camisa de linho egípcio, onde ela não mais podia vê-lo.
Ela se perguntou se Liam iria lamber aqueles dedos pegajosos quando terminasse. Ela pagaria um bom dinheiro para ver isso. Pode muito bem lhe causar um ataque cardíaco, mas pelo menos ela morreria feliz.
Enquanto isso, seu rosto, Jesus Cristo, seu rosto. Cada vez que ele dava uma mordida delicada, seus cílios faziam essa coisa esvoaçante, como se ele estivesse tão sobrecarregado de deleite que mal conseguia manter os olhos abertos. Ele parava por alguns segundos, deixando a sobremesa derreter em sua língua, ela imagina, deixando o sabor realmente absorver antes de engolir. Então ele soltou um suspiro quase inaudível que certamente pertencia a um quarto privativo. Finalmente, a ponta de sua língua varria seu lábio inferior, que se curvaria em um pequeno sorriso sensual e satisfeito, e pelo amor de Deus, se o homem pudesse parecer tão gloriosamente acabado com a porra de uma sobremesa, o que o sexo faria com ele?
O que era uma coisa totalmente inadequada para Riley estar pensando, em um lugar público e na frente de Liam, provavelmente nessa ordem de vergonha. Ele não precisava saber que a garota que ele tinha em tão alta estima e tinha fantasias de conto de fadas estava sentada do outro lado da mesa nesta refeição que não era de forma alguma como um encontro, fantasiando sobre lamber mel de seu pulso, e talvez algumas partes do corpo ainda mais interessantes.
Liam, especialmente, não precisava saber o quão molhada a calcinha de Riley estava apenas por vê-lo comer sua sobremesa estúpida, ou o quanto ela estava lutando para não se contorcer em seu assento, ou melhor ainda, se abaixar e se esfregar debaixo da mesa, apenas para obter um pouco de alívio. Mais importante, Riley não precisava que Liam se apegasse a nada disso, porque sim, ele era um cara de mente aberta, mas também era estranhamente antiquado e incrivelmente inquieto sobre qualquer coisa relacionada ao sexo, com razão, dadas as circunstâncias. Ela pode ter pouco controle de impulsos e nenhum bom senso sobre grandes decisões de mudança de vida, mas ela era inteligente o suficiente para saber que algumas coisas eram valiosas demais para serem testadas até a destruição.
Ele deu sua última mordida, tratou-a com um sorriso extasiado que ninguém deveria apontar para alguém que não estivesse fodendo no momento, e então, de verdade, pelo nome do Senhor, lambeu o mel das costas de seus dedos. Devagar. Meticulosamente. Como um gato dando banho em si mesmo, só que muito, muito mais sexy, porque ele não estava fazendo isso inocentemente, como ele poderia ter feito quando criança quando provou a maldita torta pela primeira vez. Não, ele ainda tinha aquela expressão orgástica no rosto enquanto passava a língua sobre a própria mão em movimentos longos e preguiçosos e, sim, sobre a protuberância do pulso, embora parasse no punho da camisa.
E, oh Deus, agora ele colocou um dedo na boca e chupou, e seus cílios fizeram aquela coisa esvoaçante de novo, e Riley ia ter uma mancha molhada sob a saia se ela não desviasse o olhar, mas quem em sã consciência perderia um segundo desse show? Ela não queria piscar se pudesse evitar.
Quando Liam terminou de se lamber, ele pegou o guardanapo e enxugou a mão úmida enquanto se levantava, alegremente, normalmente, maldito seja. "Foi uma refeição excelente, você não concorda? Este restaurante foi realmente um achado.”
"Uh..." Riley teve que limpar a garganta antes que ele pudesse fazer toda a coisa de falar direito. "Sim, foi legal. Devemos fazer isso de novo algum dia."
Riley desviou os olhos de seu rosto radiante e sinalizou para a garçonete pedir outra xícara de café espesso e açucarado. Talvez se ela bebesse devagar o suficiente, ela não se envergonharia totalmente quando se levantasse.
Ou talvez Liam cedesse à tentação e pedisse uma segunda sobremesa.
@kingliamappreciationweek; @lizzybeth1986; @sazanes
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hulyataskiran · 2 months ago
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Mas a realidade é diferente, o sol quando aparece é de torrar a mente! Não, não são coisas só do seu imaginar... Essa é HÜLYA AYSU TAŞKIRAN VILLACOURT, sim! Com 26 anos, aquela ESTUDANTE DE NÍVEL OBSIDIANA, hospeda a DEUSA NÉFTIS, com quem tem um laço confuso. Ela, inclusive, jura de pés juntos que já viu fantasmas e pensa ser por influência de sua deusa protetora. Porém, as regras são claras: não é possível! Hülya sofreu com a morte de seus familiares em um incêndio, de onde saiu quase ilesa com algumas cicatrizes e traumas, apenas, mas fora acolhida pelo amigo de seu pai, o Marquês Villacourt. Não entende até hoje o porquê disso, mas agora, mais do que nunca, sua filiação com a magia das trevas é mais forte que antes e o desejo de entender sua ligação com Néftis e se aprofundar mais na magia.
ㅤㅤ✶    ׅ ࣪ ⛓️ QUE TAL A GENTE SABER MAIS UM POUQUINHO DESSA GIRLZINHA? Primeiro precisa entender o background, curiosidades e demais informações abaixo do readmore! Também tem umas conexões requeridas esperando por você e, se achar conveniente, veja também a pasta dela no pinterest e escute suas musiquinhas.
ㅤㅤ〰︎ 𝐒𝐏𝐄𝐂𝐈𝐀𝐋 𝐒𝐏𝐄𝐋𝐋𝐒 .·
ㅤㅤ━━ヾ HEADCANONS :
O ambiente de pura algazarra sempre esteve presente na casa de Hülya, uma vez que a família era extremamente unida; todos muito apegados uns aos outros, compartilhando de harmonia e paz. Era fato que ela era acostumada com aquela dinâmica, tanto é que demonstrava ser uma pessoa muito receptiva e sociável, contudo, as coisas começaram a mudar, realmente, quando ela se conectou à deusa hospedeira e se filiou ao Marquês Villacourt.
As coisas antes eram rotineiras, padrões, nada muito excêntrico aconteceu em sua vida até o momento. No entanto, a conexão com Néftis lhe deu uma perspectiva totalmente diferente. A mulher passou a sentir que as coisas não eram normais e se assustava com a magia que fluía dentro de si, embora fosse algo próprio. Hülya sempre teve medo e receio com relação à forma mágica de lidar com o mundo, pois, ainda que fosse extraordinário, ela se encontrava em uma pressão para ser perfeita que não imaginava que teria. 
Se acaso dependesse da própria magia para salvar alguém ou salvar a si mesma, será que verdadeiramente faria diferença ou apenas seria inútil? Nunca foi uma aluna muito acima da média e isso incomodava seus pais, que insistiam para que ela mudasse. A verdade é que Hülya só queria ser livre para voar nas costas de um dragão e não ter nada tão concreto em sua caminhada. Ela mesma preferia que as coisas se ajeitassem sem um dedo dela, naturalmente, mas, como em todo conto de fadas há uma lore de pura mudança, na dela não seria diferente.
A ligação com a deusa deveria ter sido algo surreal de esplendor, porém, em determinado momento de sua vida, a khajol se enxergou fitando uma luz pálida e esguia poucos passos à frente de si. Um fantasma, pensou. No entanto, como poderia ver fantasmas se a conexão com Neftis não era nada além de um receptáculo para a deusa?! Até onde sabia, Hülya não poderia simplesmente fazer o trabalho da deusa e caminhar com os mortos, tampouco deveria vê-los, então, como a mesma figura espírita apareceu para ela três vezes em uma semana? Ela consentiu que era um sinal, e a partir dali sua rotina mudou drasticamente.
Seus pais estranharam, seus amigos se perguntavam o que havia acontecido, seus professores duvidavam um pouco do conhecimento dela e do interesse repentino em coisas... renegadas e obscuras. Não era normal que do nada mudasse de ideia daquela forma e por quê? Ninguém sabia, apenas ela. Por isso, suas pesquisas se intensificaram. Hülya pensava que, talvez, se filiações com a magia das trevas lhe dariam a resposta que precisava, então é o que ela faria. Claro que não precisava ser um gênio para perceber que pouco a pouco aquele interesse foi desmistificando muita coisa dentro dela e, além disso, também intensificando uma ânsia que jamais teve.
O problema nisso tudo decorreu, em partes, da extrema mudança que fora causada após a morte de seus parentes. Assim mesmo, do nada… Hülya se viu em um incêndio dentro de casa, mas, estranhamente, antes de morrerem, viu seus irmãos caídos no sofá da sala como se estivessem ali normalmente. Aquele fato curioso permeou sua mente por muito tempo, tempo até demais, e, felizmente, fora acolhida pelo Marquês, que era amigo de seu pai há algum tempo, como sua adotada já que tornara-se órfã da noite para o dia.
Desde aquele dia, alguns anos depois e a jovem ainda se vê assombrada pelo cenário. Saiu com vida e umas cicatrizes por ter se queimado, mas nada que um longo robe não escondesse, ao contrário do trauma que fora gerado por pensar que aquilo havia sido um sinal da aparição vista há tempos. Talvez estivesse sendo alertada e não sabia, e até hoje nunca mais viu uma atração fantasmagórica como aquela, senão por alucinações vez ou outra, nada tão concreto como antes.
Agora, mais do que nunca, Hülya deseja aprender sobre a magia das trevas, porém, com as rédeas curtas por ser uma Villacourt ela é muito mais discreta e mantém para si tais desejos e pensamentos. Seu aprendizado parte de si mesma, pois, ela consegue sentir o desprezo na face daquele que a cria, sem entender realmente as motivações do mesmo para adotá-la, assim como para ainda mantê-la sob sua asa.
ㅤㅤ━━ヾ SEON: asema; ㅤㅤ━━ヾ ?; ㅤㅤ━━ヾ ?; ㅤㅤ━━ヾ ?; ㅤㅤ━━ヾ paint the town blue ─ ASHNIKKO; ㅤㅤ━━ヾ nemo ─ NIGHTWISH; ㅤㅤ━━ヾ tba; ㅤㅤ━━ヾ tba. ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ⠀ㅤㅤㅤ ㅤ ㅤㅤㅤㅤ﹀ ㅤ��� ㅤ
⠀⠀⠀⠀╭─────━━━⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀⠀ ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝗔 𝗦𝗣𝗘𝗟𝗟, 𝘸𝘳𝘪𝘵𝘵𝘦𝘯 𝘣𝘺 : ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ𝗍𝗁𝖾 𝗍𝖺𝗅𝖾𝗌 𝗈𝖿 𝑙𝑖𝑙𝑖𝑒 ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀ ━━━─────╯
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delirantesko · 4 months ago
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Fada Selinho e o Halloween (prévia, conto, 2024)
Outubro havia chegado, e com ele os traços característicos da estação, que todos sabem, não preciso citar aqui, vocês já imaginaram as folhas alaranjadas cobrindo gentilmente a terra, bebidas quentes e cobertores enquanto se lêem os livros favoritos, portas e janelas trancadas expulsando o frio e agarrando todo calor possível dentro desses recintos cúbicos de concreto e tijolo. Descrevi para os preguiçosos e sem imaginação não se sentirem ainda mais excluídos.
Claro que nem todos vivem nesse tipo de construção, não é mesmo? Alguns tem a rua como casa, a ponte como teto, o lixeiro como baú de tesouro. Existe uma desigualdade no mundo que a magia dela não tem como resolver pois toda magia do mundo é ineficaz contra a ganância, algo que alguns acumulam como se fosse um tipo de riqueza.
E alguns, como a Fada Selinho, cujo nome não tem relação com obra alguma envolvendo piratas, crianças perdidas que não viram adultas, moram dentro de árvores milenares.
A magia era um tipo de riqueza, aliás. Com ela, era possível viver quase que sem nada, porque toda a matéria era submissa a nossa fada, diferente da realidade dos humanos por exemplo, que se escravizavam e se vendiam apenas para se manter sobrevivendo, num planeta que definhava cada vez mais enquanto se reproduziam como coelhos. Por isso ela nunca aparecia pra eles, nenhum era digno de ver sua tez rosada, iluminada pelo brilho de seu pózinho mágico. BEM, existiam alguns, mas isso fica pra outra história…
Mas ela não estava aqui para resolver os problemas de criaturas masoquistas que estavam perto do fim. Na verdade, o planeta finalmente teria chance de respirar um pouco depois da partida dessa gentinha. Plástico o suficiente havia sido produzido. A música faria falta, mas sempre houveram os passarinhos não é mesmo?
A virada do relógio de trinta de setembro para primeiro de outubro já tinha deixado ela no espírito do festival dos mortos.
Os vivos a entediavam: sempre desesperados por atenção “ai, estou com fome!” ou “oh, me dá um abraço?” toda essa carência deixava a fada Selinho irritadiça, especialmente nesse período.
Esse mês seria dedicado integralmente ao diálogo com aqueles que não tem nada mais para provar. Aqueles que se resignaram com o fim de sua existência mortal.
Como seria ser sugada por um vampiro? Ou ter uma múmia fazendo shibari com as faixas nela? Ela imaginou apenas o tecido branco cobrindo suas partes e produziu tanto pó de pimlirimpimpim que o monstro do pântano (um em geral, não algum específico…) mandou um olá. Ela empurrou ele de volta pro lugar de onde estava saindo e disse “Agora não meu querido, mais tarde ok?”
Ela detestava ser interrompida. Ela estava descrevendo os cenários que pretendia ver. Ah, tem o monstro produzido com partes diferentes de corpos. Uma criatura transcibernética, cargas elétricas vibrando partes extremamente sensíveis. Partes intercambiáveis, quando se quer algo diferente. A cama como um palco onde diferentes atores atuam. Quem você vai ser hoje?
E tem também os fantasmas! Só um lençol cobrindo os relevos de forma sensualmente drapérica! Ah, olha o pó novamente! A fada Selinho afastou as pernas e viu que o pantanudo dessa vez ficou quietinho. Ela gostava quando eles eram obedientes. Pensou numa forma de retribuir essa paciência, mas então mais pó ainda começou a sair.
Com receio de um certo país do hemisfério norte vir começar a colocar bandeirinhas na sua árvore, a fada Selinho tentou se controlar. Mas aí ela começou a se lembrar das outras criaturas chamadas de “fantásticas” pelos humanos, mas que ela via apenas como outras criaturas que habitavam esse universo.
Imaginou as múltiplas serpentes na cabeça da Medusa lhe acariciando, intercalando beijos com mordidas, virar pedra parecia valer a pena.
Ou então imaginou um tentakolus, uma variante oriental de polvo, lhe abraçando com seus dez tentáculos, as ventosas deslizando por seu corpo, cobrindo e preenchendo cada entrada em seu corpo.
Tudo isso causava um frenesí mágico no corpinho de nossa fada, que agora jorrava tanto pó, o que significava uma coisa: Sim, a realidade novamente seria alterada, como tantas vezes já aconteceu nas histórias com nossa fada. Fim da prévia...
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nominzn · 1 year ago
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The Story Of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Primeiro Ato: You Are in Love.
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notas: caras, o tempo tá passando muito rápido. já é o terceiro cap de the story of us! esse romance vai dar o q falar. espero q gostem! <3
SUGESTIVO
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No último período da faculdade, o peso de mais uma mudança enorme caiu sobre seus ombros. Desfazer-se das memórias que recolheu no dormitório, mergulhar de cabeça no oceano das possibilidades infinitas do universo adulto. Precisa de um trabalho, mas a área que quer é tão complicada. Precisa construir a própria vida, mas dar o primeiro passo é impossível quando não se sabe aonde vai.
Conseguiu uma entrevista completamente inesperada para uma vaga na equipe de edição na editora Scarlet, a maior do país, que abriria uma nova filial no Centro da cidade em alguns meses. Obra da senhora Hayden, sua mentora.
— Você já se decidiu, senhorita? — Ela pergunta ao final da aula, te segurando por uns minutos com ela.
— Ainda não… — O suspiro que deixa sua boca é de pura tensão. — Até quando preciso dar uma resposta?
— Bem, o mais rápido possível. — Ela tem um olhar severo. — Só existe uma resposta certa, você sabe.
Claro que sabe o que está na mesa: o mínimo de certeza sobre um futuro, um começo estável. Além, é óbvio, de não desapontar a professora experiente e respeitada no ramo literário, que te indicou para esse processo.
— Sim, sim… é verdade.
— Filha… eu sei que é difícil tomar uma decisão. Mas é necessário arriscar, sim? — Ela deposita uma das mãos no seu ombro, e você enxerga além do lado profissional agora. — Talvez você se encontre na edição, ou não. Porém, é o que você tem de concreto agora. É tudo que você precisa.
Concreto. A palavra bate bem na sua mente e ecoa. A mulher percebe uma chave virar através dos seus olhos distantes e aproveita para revelar o tanto que os entrevistadores gostaram de você, além de mencionar o seu talento para a escrita. É bem verdade que você quase não escuta, mas dentro de si, a decisão está tomada. É prudente que faça o necessário e derrube o castelo de cartas no seu interior.
— Eu vou! — Você declara, sorrindo nervosa, mas ao mesmo tempo animada pela felicidade que nasce no rosto maternal da professora.
Os meses seguintes foram preenchidos pelas despedidas e promessas de amizade para sempre, pelo fim de um mundo e pelo início de outro, o mundo real. Mudou-se para perto do trabalho, bem no coração da cidade que se tornou seu lar. O ponto de vista outrora com vestígios de conto de fadas é iluminado pela luz ofuscante da vida extraordinariamente comum.
Escarlate
Dizer que você mudou muito seria te subestimar. No entanto, primeiros dias ainda te deixam agoniada. Chegando no prédio alto e moderno, você já era aguardada por um estagiário que te ajudou no cadastro obrigatório e também te entregou o crachá individual para liberar a entrada cotidiana.
A editora se instalou em três dos andares do edifício comercial, mas você só ganharia um tour pelas áreas depois de conhecer o editor chefe do gênero literário, o foco da nova filial. Seus olhos percorrem todo canto que conseguem, a curiosidade e o senso de observação conduzem todos os seus movimentos. Chegando no escritório, dá de cara com um homem jovem, bonito, com os fios propositalmente desgrenhados moldando o rosto amigável e sorridente.
— Bem-vinda ao time, é um prazer te receber. Eu sou o Kun. — Estende a mão para te cumprimentar num aperto firme. Ele não é nada do que esperava de um chefe, o que é positivo. O olhar terno e descontraído desfaz um pouco do seu nervosismo.
— Obrigada pela paciência, Kun. — Pensou até em chamá-lo de senhor, porém, achou que não seria natural. Ele não protestou, tudo certo.
O líder então libera o garoto mais jovem para voltar ao trabalho e esfrega as mãos com animação.
— Pronta pra conhecer tudo por aqui? — Ele oferece mais um sorriso na sua direção, provavelmente percebendo que está um pouco desorientada. Você assente, tentando corresponder a mesma energia. — A gente gostou muito de você, a professora Hayden falou tanto do seu talento. — Ele abre a porta de vidro, movimentando a cabeça para que entrasse. — A sua função vai ser ler muito, é claro, mas também… — Ele interrompe o caminhar e se volta para você. — ser o meu braço direito.
A expressão na face dele é engraçada, te faz soltar ar pelo nariz numa risada contida. Kun te acompanha, aliviado por ver uma expressão que não a de susto nos seus traços.
— Tudo bem, vou dar o meu melhor. — Você garante, sem mentir. Daria mesmo. Apesar de ser naturalmente desconfiada, algo em Kun te faz acreditar que ele é uma pessoa pura, boa, transparente.
Passeiam pelos dois andares rapidamente, ele explica qual departamento faz o que e te apresenta para alguns colegas de trabalho. No terceiro e último, ele te orienta sobre a dinâmica da divisão da área. O andar era compartilhado com edição e marketing, o que não é comum, mas devido ao ambiente espaçoso, não causaria problemas.
— É basicamente isso. Logo vai ter a festa de…
— CHEFE! — Uma outra voz masculina é ouvida de longe. Girando o corpo à procura do som, veem o garoto correndo de encontro ao par.
Ele chega um pouco ofegante e com as bochechas quentes, quase de cor escarlate. O cabelo curtinho deixa o rosto harmonioso em evidência, e o estilo impecável forma o combo perfeito. Adorável, você repara. Ele mostra um painel para Kun, que sorri em aprovação. Era o que o outro procurava e precisava.
— Ficou ótimo, pode enviar. — Kun bate no ombro do menor e olha para você. — Esse é o Renjun, coordenador de marketing. Meio maluco, mas gente boa. — Eles riem, mas Renjun abaixa a cabeça, tímido.
— Liga pro que ele diz não, só quando for ordem de chefe. — Ele finalmente te fita, disfarçando a piada do outro. — Bem-vinda, viu? Precisar de ajuda, só chamar.
Você murmura um pode deixar bem baixo, ainda meio confusa com a dinâmica dos dois, e também intimidada pela beleza de Renjun. Ele definitivamente notou algo diferente, o sorriso pretensioso denuncia. Quem interrompe a troca de olhares é Kun, dizendo que precisam seguir com a programação do dia.
Não foi muito difícil. Começou a corrigir uma trilogia de fantasia bem gostosinha de ler, então o tempo passou bem rápido. No horário do almoço bateu perna pelas lojas próximas que já conhecia e não foi tão perrengue para ir embora, a maior vantagem de morar perto. A jornada à frente parece mais excitante do que ontem.
Vinho
A festa de inauguração da nova filial é muito maior do que você pensava, mas pelo menos a roupa que escolheu é adequada ainda. Enquanto entra no saguão lotado, repara nas luzes que pareciam gotas de chuva saindo do teto, e é claro que há dúzias e dúzias de propagandas da editora e seus parceiros por todo lugar. Ouve uns amigos conversando ao aproximar-se do bar, eles dizem que todas as equipes de todas as filiais foram convidadas, por isso a quantidade de gente.
Pede um drink leve só para começar a noite, passando os olhos pelo lugar novamente, à procura de um canto menos caótico para aproveitar a festa por uns momentos e ir embora logo — planeja só marcar presença.
Vê Kun apoiado no balcão, seus olhares se cruzam e ele te cumprimenta com um sorriso. Senta-se no banco vazio ao seu lado depois de encurtar a distância entre os dois.
— Em minha defesa eu não sabia que seria enorme assim. — Ele diz, pensando o mesmo que você. Sua cara te denunciou?
— É uma senhora duma festa. Pelo menos tá regada, né? — Encosta seu drink no dele, pegando-o de surpresa com o brinde. — A gente tem que fazer a linha profissional ou…?
— Você pode se divertir já. — O rapaz toma um gole controlado do drink mais fraquinho do menu. — Eu tenho que esperar até a apresentação dos líderes.
Você ri ao vê-lo revirar os olhos, claramente odiando a ideia de estar em evidência esta noite.
— Bom, então eu vou começar por você. — Levanta do banco porque encontrou o lugar perfeito. — Te vejo depois?
Ele assente e também segue outro rumo. Precisa fazer sala para os outros chefes até que a tal apresentação aconteça.
Caminha concentrada em direção ao oásis que te espera, mas então sente algo empurrar seu braço e seu cardigan branco molhar. Mal teve tempo de processar, só viu a mancha vinho na peça.
— Desculpadesculpadesculpa. Mil perdões. — O desconhecido que é, na verdade, Renjun, pede em arrependimento.
— Tá tudo bem, sério. — Já está com calor mesmo, portanto tira o casaco fino enquanto equilibra o copo numa das mãos. Ele parece reconhecê-la, por fim.
— Ah, a gente se conheceu outro dia, né? — Você balança a cabeça positivamente, apoiando o pano no antebraço e voltando a aproveitar a bebida. A mesa do garoto é a vista da sua, desse modo, o vê todos os dias. Ele, porém, está de costas e sempre precisa correr de um lado para o outro. Compreende que você seja só uma memória distante. — Finalmente um rosto conhecido, só tem gente de outro lugar aqui.
— É verdade! — Exclama após constatar que só consegue ver estranhos em volta de vocês.
— Como reparação pela besteira que eu fiz… — Ele entrelaça seus braços e retoma o caminho que você antes fazia. — Vou te dar o presente da minha companhia. — A verdade é que ele procurava alguém para tirá-lo do tédio.
O banco chique de madeira é muito mais confortável do que a meiuca que somente observam agora. Ele é tão bonito que você mal sabe o que fazer, mas tenta puxar algum assunto.
— Você não é daqui, é? — Você indaga, finalizando a bebida e deixando o copo sobre a mesinha. Ele nega com um hm hm.
— Sou do interior, eu acabei de me mudar. — Ele assiste sua reação surpresa. — Meu processo foi todo online. Eu queria outra cidade, mas vim parar aqui. — Ele bebe mais um pouco do vinho que o garçom o ofereceu há pouco. — E sendo sincero nunca fiz nada de muito interessante.
O jeito que ele confessa isso soa engraçado aos seus ouvidos, então você ri. O olhar dele é um pouco confuso, ainda assim se permite contagiar pelo som. Sem querer repousa a mão no joelho do garoto por um instante, o que só contribui para que fiquem mais leves.
— Mas e você, hein? — Se ele sorrir assim sempre, vai ser difícil focar na conversa.
— Eu já morava por aqui, mas tava na faculdade. — Cruza as pernas e ajeita o cabelo discretamente. Por Deus, é só a segunda vez que se falam. Por que está gostando tanto da atenção dele? — Comecei o processo e vim parar aqui. — Copia a fala anterior de Renjun, que acha graça.
Conversam sobre mais coisas aleatórias, engatando um tópico no outro. O espaço entre os dois já é praticamente inexistente, foram se aproximando quase naturalmente.
São interrompidos pela voz alta no microfone, chamando os líderes para o palco. Renjun e você não movem um dedo, apenas assistem as outras pessoas se amontoando perto dos holofotes.
Então, Kun sobe cambaleante e anda até a posição que lhe era marcada. Ele está alegrinho, se divertiu demais, ao que parece. Os olhos do chefe estão brilhando um pouco mais sob a luz forte, e vocês não seguram a risada chocada.
Quem ri por último, ri melhor. Depois que finalmente foram apresentados, Kun perdeu a linha de vez. Ao passo que o saguão esvazia, vocês dois precisam convencê-lo de que já é hora de ir para casa. No táxi, ele não para de rir. Não consegue nem explicar do que está rindo.
A sorte é que Renjun sabe o endereço dele. O caminho é familiar, e você começa a suspeitar, após uma curva específica, de que sejam vizinhos. Assim que entram na sua rua, checa o GPS no celular do motorista. São mesmo.
Nada é tão ruim que não possa piorar, disse Edward Murphy.
Não são apenas vizinhos de prédio, o apartamento dele é colado no seu. Amaldiçoou-se por não conhecer nenhum dos moradores, foi pega desprevenida.
Kun não parava quieto dentro do elevador, até que ficou zonzo por causa do movimento para cima. Tirou as chaves do bolso com muito custo e te entregou para que abrisse a porta, o outro o ajuda a se equilibrar.
Você espera na sala enquanto eles vão para o quarto. Rapidamente Renjun volta, rindo por causa da situação constrangedora. Não é todo dia que você precisa levar seu chefe alterado para casa. Kun é maravilhoso e tudo, mas ainda é um superior.
Ao chegarem na sua porta, a nuvem embaraçosa ainda persegue o desenrolar da noite.
— Você… — Você começa, sem jeito. Será que ele entenderia errado o convite? — Você quer entrar?
Ele te encara, abre a boca algumas vezes, sem saber o que responder. Ele quer, é claro, mas…
— O cara tá me esperando lá embaixo… — Ele coça a testa, desapontado consigo mesmo, e também meio desconcertado. — E tá meio tarde… — Não queria que você achasse que ele tinha interpretado outra coisa.
— Não, claro. Eu entendo. — Você sorri, abrindo a própria fechadura.
— Mas outro dia? — Ele pergunta antes que você entre, esperançoso.
— Isso… outro dia. Boa noite, Renjun. — Só dá tempo de vê-lo acenar.
Você vai direto para o sofá, soltando o ar que prendeu sem perceber. Algo nele tinha mexido contigo, não consegue parar de repassar as piadinhas e de pensar no sorriso solto do menino. Não queria confundir as coisas, mas garotos engraçados te desmontam fácil.
Ele, por sua vez, mal podia acreditar que realmente tinha recusado a oportunidade de passar mais um tempo na sua companhia. Tudo bem. O que tiver de ser, será.
Depois desse dia, Renjun nunca mais te deixou. Os meses se apressaram enquanto ele vagarosamente se tornou essencial. Fez questão de ser o seu confidente no trabalho, quando o calo aperta é para você que ele corre e vice versa. Ele começou a passar um pouco mais de tempo com a cadeira virada para sua mesa, só para te olhar. Por vezes, tomava o celular para enviar uma mensagem boba e te ver segurar uma risada alta. Ficava ainda mais orgulhoso quando você encontrava os olhos dele e sussurrava “você é um idiota, Renjun Huang”. Seria idiota por um longo tempo se fosse para ter sua atenção.
Borgonha
Renjun ficou preso num projeto e perdeu a noção do tempo, leva um susto ao notar que o computador indica 23:45. Não, não, não. Não mesmo. Logo trata de se espreguiçar, aproveitando para alongar as costas. Inevitavelmente espia sua mesa, interrompendo os movimentos ao ver que você ainda está ali também. Parece tão compenetrada, mas não deixaria que você passasse mais um segundo sequer trabalhando.
— Tá doida, mocinha? Pode desligando isso. — Ele ralha, se apoiando no vidro que rodeia sua mesa.
A voz te alarma, porém você relaxa e sorri preguiçosa ao ver Renjun. A verdade é que o livro que está editando é simplesmente a melhor fantasia que já havia lido, te prendeu tanto que nem viu a hora passar.
— Fiquei imersa na estória… Meu Deus, quase meia-noite! — Você boceja, notando que o menino está com dificuldade para abotoar os botões do próprio casaco.
— Ah, para. Todo mundo sabe que você tá querendo se mostrar pro chefinho. — Ele ironiza, rindo provocante, ainda tentando resolver o problema.
— Melhor querer impressionar chefe do que não saber abotoar a própria roupa. — Você se levanta para ajudá-lo. Resolvido em segundos.
— Touché. — Ele passa a mão pela sua e a segura. — Escuta… bora comer? Não queria ir sozinho.
— Hmmm não. — Fala séria, e Renjun revira os olhos. Murmura um pelo amor de Deus em reprovação. — Mentira, bora sim.
É um hobby muito divertido pilhar o garoto porque ele tem pavio curto, apesar de nunca admitir. Ele tagarela durante o caminho curto até o restaurante 24 horas que disse que era ótimo, o que você duvidou de propósito somente para vê-lo retrucar com as opiniões fortes dele sobre o lugar. Para pior a situação, está vazio. Óbvio que é pelo horário, mas sussurra um “xiiiii” que arranca um grunhido indignado de Renjun. Como é bom vê-lo assim, enfezadinho por nada.
— O que você recomenda que eu coma aqui? — Faz uma expressão duvidosa, contudo Renjun ignora porque fica animado com a ideia de te fazer pagar com a língua.
— O quiche de queijo daqui é bom pra cara… Desculpa. — Ele diz, e você o questiona com uma sobrancelha arqueada. — Ah, foda-se. É tu, né. É bom pra caralho o quiche.
— Hmmm, tá. — Usa um tom desconfiado, recebendo um aperto leve na sua cintura. Infelizmente sorri, o que dá confiança para ele. — Vou querer o quiche, então.
Ele pede o quiche do maior tamanho para a atendente, que bate o pedido no computador. Algo mais?
— Cê gosta de chocolate, né? — Ele pergunta quase brigando, você balança a cabeça. — Me vê um brownie com calda quente também. Vai beber alguma coisa?
— Vou querer um tranquilidade de pêssego, por favor. — Você responde direto para a moça paciente.
— Um americano gelado pra mim. — Renjun finge não ver seu olhar de julgamento. Sem nem pensar ele paga o pedido e te leva pela mão para a mesa mais próxima. — “Trinquilidide di pissigo pir fivir” treco ruim. — A sua cara é de puro assombro, a imitação terrível quase te ofende.
— Tá falando isso só porque sabe que eu ia reclamar de você tomando café essa hora. — Desafia o garoto, colocando as duas mãos sobre a mesa. Ele se rende, fingindo estar intimidado.
— Já falei que isso não funciona pra mim, eu durmo que nem anjo.
O pedido chega logo e vocês dividem o garfo para amassar o quiche. Pela fome, terminam mais rápido do que o normal. Teve de dar o braço a torcer, é realmente delicioso. O brownie não fica atrás, a calda quente é a coisa mais maravilhosa que já experimentou. Renjun não joga na sua cara, todavia. Fica bobo te vendo fazer uma dancinha feliz ao comer.
Apesar de cansado, insistiu em te levar em casa e fazer o trajeto a pé. É menos de vinte minutos, além de que nada paga saber que você chegou bem.
O vento é gostoso, revigorante. Espalha seus cabelos para trás, permitindo que Renjun sentisse o cheiro do seu shampoo tão familiar a essa altura.
Há algo que deixa Renjun mais bonito esta noite. Talvez o rosto tocado pela luz do luar, ou só o sentimento crescendo no seu coração. É tão estranho que até evita olhar para o garoto no trajeto, e é claro que ele repara, não é nenhum bobo. Sabe o que vem acontecendo, também sente a mesma coisa. O problema é que ele ainda está inseguro, não sabe se tomar uma atitude agora seria invadir sua privacidade.
Diminuem os passos em frente ao edifício, ele acena para o porteiro que já o conhece. O silêncio que paira não é ruim, mas o garoto o abomina. Esquenta as mãos no bolso do moletom, te encarando na esperança de que o olhe logo. Não o faz. Ele segura um riso, olhando para o céu.
Faz tempo que não vê as estrelas assim, parecem perto demais para ser verdade. Ele admira, boquiaberto. Você ainda olha para todo canto, menos para quem está na sua frente. Morde o interior das bochechas, como sempre faz.
— Olha pra cima. — Ele segreda, cortando seus pensamentos. Hm? Renjun se aproxima, apoiando seu queixo com os dedos e levanta seu rosto delicadamente.
— Nossa, o céu tá perfeito! — Você deixa escapar através do sorriso encantado. Ele não fita mais as estrelas porque quer capturar cada expressão sua.
— Eu ia fazer uma piadinha agora…
Abaixando o olhar, nota a proximidade maior. As íris do garoto te prendem, e o seu peito fica pequeno demais para o ritmo das batidas do seu coração.
— Injun… — Sai mais como um pedido do que como um de seus típicos protestos contra o engraçadinho.
— Esse céu só não tá mais bonito do que você. — Não é uma piada. Era para ser, mas foi tão honesto que não teve nem coragem de trazer o sorriso arteiro aos lábios.
Você costuma ter uma resposta na ponta da língua, então por que está calada agora? Apenas o mira, os olhinhos brilhantes passeando pelos traços de Renjun. Prende a respiração quando ele se aproxima do seu ouvido. É verdade, ele sopra.
Ele quer tanto te beijar, mas se limita a te dar um beijinho demorado na bochecha. Primeiro porque ele adora provocar, segundo porque só te beijaria quando tivesse certeza do seu querer também. Um arrepio percorre seus braços escondidos pela jaqueta, e é quando você percebe que é real: está apaixonada.
— Amanhã a gente se vê. — Despede-se quase encostando as pontas dos narizes, torturando a si próprio. E então ele vai embora, te deixando confusa e pensativa.
Dormir não é fácil quando tudo que se faz é pensar em Renjun Huang.
Tantas coisas aconteceram ou deixaram de acontecer por causa de insegurança sua, não ouviria o próprio instinto desta vez. Faria diferente com ele porque ele é diferente.
Vermelho
No dia seguinte você aparece no escritório absolutamente decidida a confessar seus sentimentos. O frio que sente na barriga aumenta à medida que os andares passam, entrar pela porta de vidro nunca foi tão complicado. Enrola antes de abrir, anda de um lado para o outro, calcula as palavras, ajeita os cabelos. Respira fundo e entra de uma vez.
O quê?
A mesa de Renjun está vazia, nada fora do lugar também. Tudo exatamente como deixou ontem. Isso é extremamente esquisito, ele nunca se atrasa. Não tem outra alternativa a não ser esperar.
Uma hora depois, ainda nada. Será que tinha acontecido alguma coisa? E se ele estivesse precisando de ajuda? Ele chegou bem em casa ontem? Meu Deus.
Sua mente começa a girar com as possibilidades negativas. Pensa em perguntar a Kun se ele sabe de alguma coisa, porém o vê atolado de papéis enquanto fala ao telefone. Você encara as janelas do prédio da frente sem ser capaz de se concentrar na edição do livro que te espera. Talvez você só esteja pensando demais, com certeza ele está bem.
Começa a corrigir os erros automaticamente, a estória não te interessa mais. Escreve sugestões como observações, mas seu olhar está focado na porta, esperando que ele entrasse.
Três horas depois, não consegue mais se conter. A preocupação te faz tremer de nervoso. Pega o celular escondido e manda algumas mensagens para Renjun, notando que não estão sendo entregues. Ligaria para ele agora mesmo, mas não tem como fugir da mesa agora.
Não pode perdê-lo, não estando tão perto. Não gostando tanto dele. Sussurra para si mesma palavras positivas, ainda checando a entrada de cinco em cinco minutos. Toda vez que sente o celular vibrar é uma tortura. A notificação que aguarda nunca chega.
Novamente no elevador, descendo para ir almoçar, pondera duas coisas: se está sendo louca, ou se deveria procurá-lo. A calçada lotada de pessoas andando apressadas te causa tontura por um instante, sente até vontade de chorar.
Nem percebe a direção que toma, apenas segue o fluxo, se viraria depois.
Renjun vira a esquina da editora quando finalmente se lembra de ligar o celular. O escritor mais filho da puta de todos os tempos fez questão de marcar uma reunião desnecessariamente longa para discutir o conceito da próxima capa de seu próximo livro. Ele odeia autores de fantasia criminal por causa disso, os caras são malucos.
Você interrompe os movimentos abruptamente quando vê que ele está ali, sorrindo para a tela do aparelho que tem nas mãos. Como se sentisse alguém o observando, ele levanta o olhar e aumenta o sorriso quando te reconhece. Aperta os passos para se aproximar mais rápido, sem nem notar a sua cara séria.
— Eu vi suas mensagens agora, tava até te respondendo, olha. — Renjun vira o telefone para você e logo o coloca no bolso novamente. — Cara, pior manhã da minha vi…
— Eu tava preocupada, Renjun. — A familiar ardência no canto dos olhos ameaça, e você inspira devagar. Não sabe dizer se é alívio ou nervosismo.
O garoto finalmente percebe seu estado. O cenho franzido, os olhos quase transbordando, a postura assustada.
— O que houve?
Renjun mal teve tempo de completar a frase porque você o agarrou pelo pescoço e uniu os lábios com toda ternura que percebeu ter guardado todo esse tempo. Ele não demora a retribuir o beijo, suspirando na tua boca ao te envolver pela cintura. O quanto ele queria isso não está escrito.
Nem pensaram nas pessoas em volta, elas só se desviam do casal para seguir o caminho. Algumas até sorriem pelo gesto romântico. Sinceramente, não ligam para mais nada. Só consegue se concentrar no lábio macio do Renjun se moldando ao seu como se fosse feito para isso. Aprofunda o contato ao conduzir o garoto pela nuca com as duas mãos, que se perdem nos fios agora desalinhados.
O dia de trabalho ainda não tinha terminado, e quase se arrepende de tê-lo beijado nas horas seguintes. Ele não te deixa em paz nenhum segundo.
Começou com os quinze emojis de beijinho que ele te enviou assim que voltaram ao escritório. Você fingiu ignorar as mensagens, ele odiou.
Insatisfeito, manda um e-mail. A notificação te faz revirar os olhos. Óbvio que ele sabia que você não abriria, por isso, escreveu no assunto: vai me beijar aqui também? Estalando os lábios, esconde o rosto nas mãos, tentando conter a vontade de gritar.
Olhando na direção de Renjun, repreende-o com a expressão mais dura que consegue fazer. Ele ri, mandando um beijo no ar. Não suficiente, cantarola várias músicas sobre beijo baixo o bastante para não ser repreendido.
Ele resolve, então, ir até sua mesa. O sorriso convencido te causa estresse, e ele não tá nem aí. Apoia-se na divisória, te olhando em silêncio.
— Uma foto dura mais. — Você murmura entredentes. Ele segura uma gargalhada, é tão bom não ser o pilhado para variar.
— Bom, já que você me beijou antes que eu pudesse te chamar pra sair…
— Você planeja me deixar em paz algum dia? — Finalmente gira a cadeira, ficando de frente para o garoto.
Ele inclina o corpo, o rosto bem na altura do seu. Só não rouba um selinho porque ainda não ficou maluco.
— Só se você aceitar jantar comigo. — O tom é desafiador, borbulha seu sangue.
— Só se você cozinhar. — Impõe a condição porque não quer ficar para trás. Ele perde um pouco a compostura quando percebe que encurtou um pouco mais a distância entre as faces.
— Combinado então.
Às cinco horas em ponto Renjun já está com tudo guardado e pronto para ir embora. Enquanto você se ajeita, ele limpa sua mesa e organiza tudo como você faz para poderem partir logo.
O apartamento é bem a cara dele. A essência doce se espalha por toda a decoração simplista e sofisticada, nas plantas bem cuidadas, na cheirinho de lar que invade as narinas assim que chegam.
Renjun te apresenta toda a casa, te guiando pelos cômodos de mãos dadas. É linda e aconchegante. Logo partem partem para a cozinha, pois ele não para quieto. Inventou um risoto meio maluco que jura ser a especialidade dele. Você oferece ajuda, dizendo que pelo menos deveria cortar os vegetais, só que ele é teimoso e não aceita.
O clima é gostoso, leve. Enquanto ele prepara o prato com muito carinho, conversam sobre milhões de coisas como de costume. Ao mesmo tempo, tudo parece ter mudado. A forma como se olham, como se dirigem um ao outro, os toques…
Ele dá o braço a torcer e te deixa colocar a mesa para a janta, o que você faz com maestria porque é a única coisa que teria de fazer. Ao finalmente provar a comida cheirosa e bem apresentada, se surpreende. Além de bonito, inteligente, engraçado e independente, Renjun também é bom cozinheiro. Ele sorri genuinamente feliz pela sua reação surpresa ao gosto impecável do que havia preparado. Comem num silêncio confortável, as mãos entrelaçadas e os olhares tímidos falam mais alto do que as palavras.
— Quer mais vinho? — Renjun pergunta enquanto você caminha até o sofá, se acomodando logo em seguida.
— Só um pouquinho, nem metade. — Acompanha-o despejar a bebida na taça. Ele te mostra a quantidade, você confirma com a cabeça que está perfeito.
Ele segura as taças, levando as duas com cuidado para a sala. Ele se senta bem perto, trazendo suas coxas para cima das dele.
— Brinde? — O menino sugere, o sorriso disfarçado te dá calafrios. Lá vem. Você encosta as taças meio desconfiada, esperando a besteira que ele falaria. — Um brinde ao beijo da calçada e ao da sala.
— Que sala? — Você procura algo em sua mente que a faça compreender.
Ele ri, deixando a bebida na mesinha de centro após um gole que tinge a boca um tanto mais. Antes que pudesse protestar, ele tira a taça de suas mãos e a coloca ao lado da outra. Acaricia as pernas que cobrem as dele ao mesmo tempo que te puxa pela nuca com delicadeza. Rouba um selinho demorado, molhado, dos teus lábios.
— Essa sala aqui. — Renjun sussurra, finalmente iniciando um beijo mais intenso. A língua molha teu lábio inferior, tirando seus sentidos com a troca que começam. A gola da blusa já está completamente amassada entre os nós dos seus dedos.
Para recuperar o fôlego, ele separa brevemente os lábios, mas beija o canto da sua boca, a bochecha e desde a mandíbula até a orelha num ritmo deliciosamente devagar. No pescoço ele se perde, mordendo os lugares certos, sugando levemente só para te deixar molinha no enlaço dele. Agora que pode, ele quer te dar tudo que tem.
Pouco a pouco sente a mão subir da coxa para o quadril, onde aperta a carne com vontade. Num movimento rápido, você se ajeita no colo dele, colocando uma perna de cada lado da figura. Os olhos escuros esbanjam desejo, as digitais masculinas passeiam por cada canto que consegue.
Ele te beija outra vez, mais acelerado, desesperado, bagunçado. Te incendeia por inteiro. Renjun finalmente levanta a barra do vestido, queimando a pele com os dedos curiosos. Guia os seus movimentos contra o quadril que te precisa mais que nunca, chiando sôfrego entre o beijo.
Ao despir suas peças, lançando-as em qualquer lugar, Renjun também despe os fantasmas do seu passado. Na força do amor, faz marcas de felicidade, de cura, de coragem. Por horas a fio te ama absolutamente, cada parte sua. Quanto a você, mergulha de cabeça no oceano que ele é, que ele será. Explora cada mistério escondido.
Antes de adormecerem, Renjun deposita um selar na sua testa, te encara daquele jeito apaixonado que faz seu peito estremecer.
— Que foi? — Segreda curiosa, risonha. Ele acha graça da sua inocência que retorna.
— Você… — Suspira porque não sabe expressar tudo que o coração fala. — Você é minha. melhor. amiga. — Enfatiza cada palavra, esperançoso de que compreendesse tudo que elas continham.
Fora de contexto, não faria sentido. Mas porque são vocês, tem sentido demais. Um eu te amo não seria bom o suficiente, você entende o que ele quer dizer. Sem medir, sem pensar, só de ouvir, você sabe tudo o que Renjun deseja passar. No silêncio, no escuro, na guerra, onde for, entende Renjun. Porque está incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.
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