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#Uge Sangil
eurekadiario · 1 year
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Interior intensificará el rastreo de discursos de odio contra el colectivo LGTBI en Twitter
Marlaska ha reiterado la «implicación» de su departamento en la persecución de los delitos de odio y ha animado a «denunciar toda situación de acoso»
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El Ministerio del Interior intensificará el monitoreo que realizan las brigadas de delitos telemáticos para vigilar los discursos de odio que se lanzan en redes sociales contra el colectivo LGTBI, según ha anunciado este miércoles Fernando Grande-Marlaska a la Federación Plataforma Trans en una reunión.
«El ministro va a dar un aviso para que el monitoreo que hacen las brigadas de delitos telemáticos de la Policía se incremente y haya más vigilancia en Twitter», ha anunciado a los medios la presidenta de la Federación Plataforma Trans, Mar Cambrollé, tras el encuentro con Marlaska, a quien ha visto «muy preocupado» y «receptivo».
Por su parte, Marlaska ha reiterado la «implicación» de su departamento en la persecución de los delitos de odio y ha animado a «denunciar toda situación de acoso», según un comunicado del ministerio, que también se ha reunido con el Observatori Contra l’Homofobia de Catalunya y la Federación Estatal de Lesbianas, Gais, Trans, Bisexuales e Intersexuales (FELGTBI+).
En sus respectivas reuniones, estas organizaciones han trasladado a Marlaska su preocupación por la extensión del discurso de odio y el aumento de agresiones contra las personas del colectivo LGTBI, una tendencia especialmente preocupante en las redes sociales.
Solo en Twitter se contabilizaron unos 231.000 tuits con carácter transfóbico entre 2021 y 2022, según Cambrollé, quien asegura que «esta cifra ha aumentado más de un 20% en 2023» y pide a Interior que «envíe un mensaje contundente a Twitter para que cumpla con el marco de la Constitución».
«Estamos mandando el mensaje de que hay barra libre para agredir a las personas trans, hay coto libre de caza», ha lamentado Cambrollé, quien ha reivindicado que «Twitter tiene que entender que no se puede vender odio en España».
Por su parte, la FELGTBI+ ha reclamado a Marlaska una «revisión metodológica profunda de los protocolos» para que «recojan los delitos de odio de manera más fidedigna», así como la formación en diversidad de los cuerpos policiales y la creación de unidades especiales para atender incidencias relacionadas con la discriminación por orientación sexual o identidad de género.
«A día de hoy solo se denuncian dos de cada diez actos de odio porque el miedo se ha insertado dentro del colectivo y las personas LGTBI+ temen no ser atendidas correctamente si acuden a comisaría», ha declarado la presidenta de la Federación, Uge Sangil.
Eugeni Rodríguez, director del Observatori Contra l’Homofobia, ha avanzado que, para evitar futuras agresiones, Marlaska también ha anunciado la firma de un convenio con la Federación Española de Municipios y Provincias para que las policías locales estén coordinadas con el resto de fuerzas y cuerpos de seguridad.
Con ello, Interior busca mejorar la identificación, recogida y codificación de estos incidentes, delitos y conductas discriminatorias para unificar los datos registrados por los diferentes cuerpos policiales.
Asimismo, la Mesa Nacional contra los delitos de odio se reunirá el próximo 3 de julio para analizar el segundo plan contra este tipo de crímenes lanzado por Interior.
Fuente: https://theobjective.com/
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lescroniques · 5 years
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Persones amb discapacitat LGTBI demanen "desarmarizar" el moviment i major visibilitat per lluitar contra la seva "discriminació múltiple"
Persones amb discapacitat LGTBI demanen “desarmarizar” el moviment i major visibilitat per lluitar contra la seva “discriminació múltiple”
Mónica Rodríguez, mujer sorda, lesbiana y vocal de la Junta Directiva de la CNSE, afirmó que hace falta seguir luchando.[…][…] (eleconomista.es)
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podemos · 5 years
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@ahorapodemos
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A quarta onda do feminismo e o mundo gay se estranham
 ·         A briga pelas barrigas de aluguel fez aflorar antigos e novos atritos entre o coletivo homossexual e o movimento da mulher
O feminismo e o mundo gay, antes companheiros de viagem, hoje estão se estranhando. Muitos já sabem, mas nem todos querem reconhecer publicamente. Não se trata apenas da questão das barrigas de aluguel, apesar de esse assunto ter aberto uma lacuna que não se fecha – no caso, só aumenta. O que já se reconhece como quarta onda do feminismo – aquela que atualmente leva à rua milhões de mulheres, organiza o revolucionário MeToo, tenta mudar a política, abraça a ecologia e rejeita o capitalismo em sua versão mais dura – é uma onda que não se compadece de certos comportamentos do mundo gay. E fica chocada com algumas formas de vida do G de LGBTI.
Nos últimos anos, algumas feministas viravam a cara diante da ostentação do carro alegórico que defendia a liberação das barrigas de aluguel na parada do Orgulho Gay de Madri. Uma prática, a mercantilização do corpo da mulher, que em boa medida irrita o feminismo. “O que nós, feministas, podemos fazer com esse orgulho de mercado? A quarta onda do feminismo é marcadamente anticapitalista, muito crítica com o neoliberalismo como fonte de desigualdade e exploração inesgotáveis. Não se trata só das barrigas de aluguel. O mercado tem uma capacidade infinita de articular as demandas patriarcais: barrigas, prostituição, pornografia, a indústria do sexo em geral. E teve a mesma capacidade e rapidez para satisfazer as dissidências sexuais”, afirma a feminista Rosa Cobo Bedia, professora de Sociologia de Gênero da Universidade de La Coruña.
“Para o feminismo radical, falta a certos gays, nem todos, uma reflexão profunda sobre a igualdade de gênero. Isso já acontece há anos. Eles estavam mais associados ao mundo heterossexual e o feminismo preconiza mudanças entre iguais, quer combater os papéis de gênero e a supremacia masculina”, diz Luz Sanfeliu, militante feminista e professora da Universidade de Valência.
Nessa supremacia masculina em que também se detêm certos gays, há quem saia à rua em julho em uma manifestação paralela e minoritária chamada de Orgulho Crítico, mais ao gosto de algumas feministas. “O patriarcado está instalado no coletivo gay. Muitos são machistas, e eu sei disso porque sou ativista LGBT e bissexual e me relaciono muito com eles. Não entendem o movimento feminista como o as mulheres entendem. Alguns também têm preconceito contra os gays afeminados. A masculinização física é a norma, se você sai disso não passa de um mariquinhas engraçado”, critica sem rodeios Javier Bujarrabal, colaborador do Orgulho Crítico. “Muitos gays não fizeram o caminho do feminismo. Com sua imagem musculosa, machona, às vezes desprezam os afeminados. E alguns não se relacionam com as mulheres se não for pela superioridade”, concorda Beatriz Gimeno.
Qual a opinião sobre esse divórcio entre feminismo e mundo gay de Jesús Grande, presidente da Cogam, o coletivo gay de Madri? “Há um pouco de divergência, mas é só com o feminismo mais radical. Quanto à gestação de substituição chegamos a um certo acordo, mas não com todo o feminismo. Como coletivo somos totalmente a favor [dessa prática]”, reconhece. “Eu já atendi três casos e os três eram mulheres. Os que são contrários estão muito mal informados”, garante. Sobre as propostas do Orgulho Crítico, sustenta que colaboram com eles em algumas atividades e que “em algumas coisas têm razão”.
Quando se pergunta às ativistas vinculadas desde sempre ao feminismo, a opinião é bem diferente. Uge Sangil não acredita que o movimento LGBT tenha se posicionado abertamente em favor das barrigas de aluguel. Também não são todos os gays que têm essa opinião. “Eu sou contra as barrigas de aluguel. Também sei de algumas polêmicas entre o feminismo e os grupos LGBT, mas acho que nossa luta é hereditária do movimento das mulheres. É verdade que alguns setores do feminismo são transfóbicos”, afirma Toni Poveda, ativista LGBT histórico. Mas reconhece que “o machismo e a misoginia impregnam toda a sociedade”, inclusive os gays. “Isso sempre aconteceu, agora está se exacerbando. Meu objetivo sempre foi a transversalidade do feminismo”, acrescenta.
Sangil, presidenta da FELGBT, a federação nacional, reconhece que existe um mal-estar – mas não acredita em um racha entre o movimento feminista e o coletivo LGBTI. Talvez um “abalo sísmico”. E ela situa o epicentro em outro assunto: o sujeito político do feminismo, questionado também agora. Refere-se à divisão entre algumas feministas e as mulheres transgênero, de onde afloram estranhas palavras que não existiam: cismulher, bifobia, transgênero, terf.
Cismulher (ou cishomem) é um termo que pretende diferenciar as mulheres das transexuais, para simplificar. Ou seja, quem nasceu mulher e está conforme com isso, daquelas que nasceram com genitais masculinos mas se entendem como mulheres. E dessa diferença nasce a sigla terf (trans-exclusionary radical feminist) com as quais se afirma as que discriminam as segundas ou não querem fazer parte do mesmo clube. Algumas feministas entendem que deslocar a mulher como objeto do feminismo prejudicará a causa.
 Um programa de igualdade ou um assunto de diversidade
As feministas reconhecem que o movimento gay é forte e influente: “Tem cumplicidade nas instituições, nos partidos, na mídia; a lei do casamento na Espanha foi simultânea à da violência de gênero, por exemplo”, lembra Rosa Cobo. Mas o auge do feminismo nos últimos tempos parece tê-los diminuído. “Depois de compartilhar algumas metas comuns, o movimento gay fez suas conquistas e se tornou independente, enquanto o feminismo inundou a sociedade com um programa de igualdade que talvez agora seja o principal programa de progresso. O feminismo abrange tudo, inclusive os gays. Vão por caminhos paralelos, mas não distintos. E não vejo a necessidade de que sejam aliados”, diz Juan Sisinio Pérez, catedrático de História Contemporânea e autor de “História do Feminismo”.
Mas a verdade é que durante muito tempo andaram de mãos dadas. Ou uns se apoiaram nas outras, como pensa Rosa Cobo. Por exemplo, certas conquistas do feminismo que deram como resultado a criação das secretarias, secretarias da mulher, ou até um Ministério da Igualdade, se encarregaram finalmente do assunto global da “diversidade”, que também é uma questão de igualdade, mas diferente. Inclusive compartilhando recursos econômicos. “A mim me parece ótimo. Enquanto nós, feministas, ficamos para trás, o movimento LGBT avançou”, diz Uge Sangil, da Federação estatal de gays e lésbicas.
No entanto, seu colega Jesús Grande, da Cogam, acredita que mais do que divergências entre feminismo e gays é “o ativismo, em geral, que está sofrendo. Está paralisado e manipulado pelos poderes de fato”.
“Há uma parte do feminismo muito transfóbica, mas é porque não o conhecem. Sou crítica quanto a parte do discurso trans, mas não com elas. Por mais divergência que exista, não acredito que isso esteja nos colocando em perigo”, opina Beatriz Gimeno, atualmente deputada pelo Podemos na Comunidade de Madri, e ativista histórica pelos direitos LGBT.
 Sexo e gênero
“O feminismo acolheu as trans e nos convidou a ir à manifestação de 8 de março”, lembra a ativista Carla Antonelli, irritada hoje porque algumas feministas, “não todo o coletivo”, se mostram contrárias às trans: “As terf”, afirma. “E negar as mulheres não é nada feminista”, acrescenta. Esse mesmo argumento é o que as feministas atribuem a certas transexuais.
Fato é que o sexo está permeando o movimento feminista. O que antes era patriarcado agora é heteropatriarcado. A questão de gênero como papéis atribuídos a homens e mulheres é agora uma questão de identidades sexuais. “Meus alunos só querem falar de gênero, de desejo, de sexualidade e esse debate foi vital para o feminismo nos anos sessenta, mas a liberdade sexual é só uma parte do feminismo, a igualdade é outra”, explica Isabel Morant, catedrática de História Moderna da Universidade de Valência. “A discussão sobre os debates de identidade sexual está muito na moda entre os jovens, é algo que vem do mundo estadunidense. Acreditam que os direitos já foram conquistados e muitos dos estudos feministas nos EUA tomam agora como objeto a identidade: negras, hispânicas... o corpo dá a medida de todas as coisas. As pessoas misturam cada vez mais os coletivos LGBT com o feminismo, que é muito mais amplo”, acrescenta Morant, que foi diretora da coleção Feminismos, da editora espanhola Cátedra.
Aí está outro dos obstáculos em que a aliança entre o coletivo LGBT e o feminismo encontram brechas. “O movimento gay, desde sua ata de fundação em Stonewall, em 1969, cresceu muito e rápido, com menos resistência social, sem dúvida, do que o feminismo. Para eles, o problema fundamental é a opressão sexual, as dissidências sexuais, a proliferação dos gêneros, a forma de viver a sexualidade. O feminismo é muito mais do que isso, as feministas fizeram essa luta pela emancipação sexual, junto com o coletivo LGBT”, analisa Rosa Cobo.
Efetivamente, gays e mulheres caminharam juntos por muito tempo. O patriarcado, que quer a mulher mulher e o homem homem, prejudicaram os dois da mesma forma. Por isso, não é por acaso que na Espanha a lei do casamento homossexual chegou com o primeiro presidente declarado abertamente feminista, José Luis Rodríguez Zapatero.
Mas a luta assumiu diversos matizes. E há quem defenda que alguns gays continuam sendo homens machistas. Ou que o machismo não é só coisa de héteros. “Eles, como homens, foram socializados com a ideia de que sua sexualidade é um direito e nós, não”, afirma Rosa Cobo. Certa hipersexualização ou a consideração de que o desejo sexual dos homens é diferente (e às vezes irrefreável) é uma recriminação que o mundo feminista faz com frequência aos homens, gays inclusive. “O movimento pela liberdade sexual foi tão forte que acabou impregnando tudo, até o ponto de que parte do feminismo o acusa de pacato. Vimos isso com o Me Too, que algumas feministas francesas acusaram outras de puritanas, mas acho que estão muito longe de sê-lo”, diz Morant.
Mercado rosa é outra das expressões que surgem na abordagem dessa dissociação entre o mundo lilás e o mundo multicor. Define a forma de vida elitista e sem freios de alguns gays. Bairros que foram humildes, quando não depauperados, e agora experimentam uma forte gentrificação. São elite.
“Não há um movimento social articulado como o feminismo, que existe há três séculos. E não há porque, em boa medida o venderam ao mercado”, critica Rosa Cobo, consciente de que suas palavras incomodam. Bujarrabal, do Orgulho Crítico, concorda: “Patrocínios, marcas, é o negócio do Orgulho Gay atual, muito comercial e capitalista. Em Chueca alguns poucos empresários gays dividem o território entre eles: hotéis, bares; se tornaram um parque de diversões”. Uge Sangil pondera: “Creio que esse mercado rosa é uma minoria. Nem todos os gays são capitalistas. Muitos jovens não têm nada”.
 Nada em troca
Devemos à filósofa espanhola Celia Amorós o termo “relações ruinosas”, que define as causas para quem o feminismo prestou seu apoio sem receber nada em troca. Aconteceu na Revolução Francesa, que depois da revolta mandou as mulheres para a cozinha, ou com a abolição da escravatura, que de novo as deixou em cima do muro. Há mais exemplos do passado. Agora é a ecologia outra das grandes lutas do feminismo e há quem avise que se está pedindo à mulher mais do que se deve para a salvação do planeta.
“Sempre seremos aliadas das causas justas, mas o objetivo de muitos gays não é a emancipação da mulher, mas de seu conjunto. O feminismo é anticapitalista neoliberal, contrário ao sistema patriarcal e temos uma relação diferente com a sexualidade. Acredito que o movimento gay tenha se apoiado no feminismo. Foram nossos aliados, mas talvez a partir de agora não serão mais, ou só uma parte deles. A lacuna é um fato. Poderemos concordar em algumas coisas, mas não estabelecer alianças ruinosas”, diz Cobo.
Todos pisam em ovos. Dizem que qualquer divisão definitiva pode afetar a ambos. Carla Antonelli encerra: “Não vamos cair em falsas armadilhas e em debates ácidos e estéreis porque podemos partir para uma batalha campal. É preciso resgatar as alianças”.
  Fonte: El País
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kiro-anarka · 6 years
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democracia a la española nazional-catolica que se iba a esperar de estos psicopatas que alaban asus genocidas .hitler.mussolini,paca la culona etc
Desde hace semanas las televisiones y medios de comunicación en general están dando voz a distintas personas que alaban al franquismo y que niegan los delitos cometidos por la dictadura desde la guerra. Por el contrario, apenas se da la posibilidad de denunciarlo a las víctimas del franquismo Las ofensas a las víctimas son públicas y notorias porque se producen desde hace semanas en programas de televisiones privadas de máxima audiencia, pero la Fiscalía guarda silencio. Los portavoces de asociaciones de memoria histórica, de bebés robados y de personas LGTB se sienten indignados y ofendidos ante el desfile de franquistas por los medios de comunicación. Portavoces de asociaciones fascistas afirman que Franco dio “una sepultura dignísima” a sus víctimas, que con el dictador nadie “obligaba” a los homosexuales a serlo o que los bebés robados son “niños adoptados legalmente”
“Todos los muertos que encuentran cada vez que hacen excavaciones son nacionales” han llegado a asegurar los franquistas
Las ofensas a las víctimas son públicas y notorias porque se producen desde hace semanas en programas de televisiones privadas de máxima audiencia, pero la Fiscalía guarda silencio
La decisión del Gobierno de Pedro Sánchez de exhumar al dictador Franco del mausoleo fascista construido en el Valle de los Caídos está sirviendo, paradójicamente, de altavoz al discurso franquista. Las principales cadenas de televisión privadas están entrevistando en sus programas a portavoces de asociaciones fascistas, cuyo discurso obtiene así un eco que no alcanzaba en España desde el final de la Transición.
En el último mes y medio han recorrido los platós Pilar Gutiérrez, líder de la organización Movimiento por España; Jaime Alonso, portavoz de la Fundación Francisco Franco; Juan Chinarro, el presidente de dicha fundación; y el general Fernández-Monzón, uno de los militares reservistas firmantes del manifiesto franquista en favor del dictador. Todos comparten el mismo discurso, que a veces es tan exageradamente falso que casi resulta cómico: la dictadura no fue tal y Franco, por tanto, no fue ningún dictador. Además, no es responsable de ningún asesinato. Y, por si fuera poco, gracias a él tenemos la democracia actual que, sin embargo, tiene más de dictadura que los 39 años de España franquista. Este es, en esencia, el discurso fascista y negacionista de la historia que, día tras día, repiten sus portavoces en programas de máxima audiencia como Más Vale Tarde, La Sexta Noche, Espejo Público, Hechos Reales o El Programa del Verano. “Franco no fue un dictador. Si acaso, sólo durante los primeros años. Pero si lo fue, lo hizo por el bien de España”, aseguró Gutiérrez. “Franco ha hecho mucho más por la democracia que los que se manifiestan en las calles”, espetó Alonso. “Franco no firmó nunca ningún asesinato”, continuó Fernández-Monzón.
Pero la cosa no termina aquí. A los elogios del dictador se suman, además, múltiples declaraciones que suponen una humillación a las víctimas del franquismo. Por ejemplo, a los asesinados, a los bebés robados o a las personas homosexuales. Y a las familias de todos ellos. Y todo ello ante el silencio de la Fiscalía General del Estado, que ordenó abrir con inmediatez una investigación a los Mossos D’Esquadra para conocer los motivos por los cuales procedieron a identificar a varias personas que retiraron símbolos independentistas en un par de pueblos de Cataluña, pero no reacciona ante los reiterados insultos a las víctimas en programas de máxima audiencia por parte de los portavoces franquistas.
infoLibre recopila a continuación algunas de las frases más humillantes para las víctimas ante las que la Fiscalía permanece callada.
Fusilados no, “ajusticiados” y “condenados por la ley”
“Franco no fusilaba a gente”, afirmó Jaime Alonso el pasado 28 de julio. Esta idea, aunque rechazada por los historiadores, ha sido una de las más defendidas en los platós. El argumento para ello: no eran asesinatos, sino cumplimientos de condenas dictadas conforme a la ley. Así lo dijo el general Fernández-Monzón el 20 de agosto, cuando espetó la siguiente frase: “Franco no firmó nunca ningún asesinato. Fueron condenados por la ley”. Y se reiteró cinco días más tarde: “Había que perseguir a la gente que había cometido asesinatos”.
Sin embargo, los historiadores contradicen su argumentario. Según publicó el diario El País en el año 2002, la apertura de algunos archivos había permitido cifrar en aproximadamente 150.000 las víctimas mortales de la represión franquista entre los años 1939 y 1943. Habían sido asesinados en campos de trabajo y cárceles. Algunos con sentencia, sí, pero de tribunales militares de más que dudosa fiabilidad. Fallos, además, cuya anulación ha sido solicitada por varios grupos parlamentarios e, incluso, por el Congreso de los Diputados.
Por supuesto, no hace falta ser historiador para saber que todas las dictaduras se arman con un aparato legal para cometer sus crímenes. La Alemania nazi enviaba a sus víctimas a los campos de concentración cumpliendo la legalidad alemana del Tercer Reich y la Unión Soviética de Stalin hacía otro tanto.
Los enterrados en cunetas recibieron sepultura “dignísima”
“Todos los muertos que encuentran cada vez que hacen excavaciones son nacionales”, afirmó Gutiérrez el 7 de julio. Se reiteró un mes después: “Los que están encontrando en las cunetas son nacionales”. Se refería así a todos los desaparecidos durante la Guerra Civil y el franquismo que, aún a día de hoy, permanecen enterrados en fosas comunes ante la lucha de sus familiares por encontrarlos. Según su discurso, “Franco se molestó en sacar los cadáveres de sus enemigos de las cunetas y darles una sepultura dignísima”. En la misma línea, Chinarro llegó a asegurar que “Franco pudo haber quemado las fosas de los republicanos, pero les quiso dar un entierro digno”.
Ese lugar “digno”, en opinión de los portavoces franquistas, es el mausoleo fascista del Valle de los Caídos. Y los republicanos enterrados allí lo fueron con “autorización expresa” de sus familiares. Nada más lejos de la verdad. Por un lado, las cunetas no fueron vaciadas, y menos por el dictador. Según la Asociación para la Recuperación de la Memoria Histórica (ARMH), las cunetas españolas guardan todavía más de 114.000 desaparecidos, la mayoría de los cuales son represaliados por el régimen franquista. Por otro, la inmensa mayoría de los republicanos enterrados en el Valle de los Caídos lo fueron sin pedir autorización a sus familiares.
Los homosexuales, ahora, lo son por obligación
Los homosexuales, del mismo modo, han sido otro colectivo atacado estas semanas por los portavoces franquistas. “Con Franco no podían obligar a los niños a ser homosexuales como se está haciendo ahora”, se quejó Gutiérrez, que añadió poco después que la “ley de vagos y maleantes” –como se les catalogó desde 1954– tuvo “muy poco recorrido”.
De nuevo, afirmaciones plagadas de mentiras históricas. En primer lugar, los homosexuales nunca lo han sido por obligación. Ni en la actualidad ni durante la dictadura. Lo que ocurre es que durante los 36 años de mandato de Franco estos eran represaliados. Y lo fueron, también, con la aplicación de la ley de vagos y maleantes, aquella por la que se catalogaba a estas personas como merecedoras de rechazo social. Lo cuenta el documental Pero que todos sepan que no he muerto, dirigido por la cineasta estadounidense Andrea Weiss. En la cinta se explica, por ejemplo, cómo la década de los 60 sirvió como experimento para aplicar la técnica del electroshock contra la homosexualidad.
Los bebés robados son niños “adoptados”
La coartada que se empleaba entonces se ha convertido, para Gutiérrez, en verdad absoluta. Lo demostró el pasado 6 de agosto, cuando afirmó que “los bebés robados son niños adoptados legalmente”. Humillaba, así, a todas las víctimas de los numerosos casos en los que recién nacidos fueron arrebatados de los brazos de sus padres y madres para entregárselos a otras familias. A ellos se les comunicaba que el niño o niña había muerto. La familia que lo recibía, en cambio, lo hacía bajo el halo de adopción totalmente regulada.
Pero lo cierto es que el caso de los bebés robados ha llegado incluso a los tribunales. Lo hizo este año de mano de Inés Madrigal, una niña nacida en 1969 y sustraída de su madre biológica. El principal acusado, el doctor Vela, paralizó el juicio. El ingreso en Urgencias del principal acusado, el doctor Vela, mantiene de momento la causa paralizada. Pero, aunque Gutiérrez lo niegue, los bebés robados han llegado hasta la ONU.
http://www.foroporlamemoria.info/2018/08/los-franquistas-humillan-a-fusilados-homosexuales-y-bebes-robados-ante-el-silencio-de-la-fiscalia/Infolibre
Las víctimas del franquismo responden a las humillaciones fascistas: “Manipulan e intoxican a la gente”
Los portavoces de asociaciones de memoria histórica, de bebés robados y de personas LGTB se sienten indignados y ofendidos ante el desfile de franquistas por los medios de comunicación
“Nadie que lea un poco sobre lo que ha trabajado la historiografía española contemporánea puede escuchar esto sin reírse”, afirma Arturo Peinado, de la Federación de Foros por la Memoria
“Lo más preocupante es ver cómo seguimos siendo atacadas”, critica Uge Sangil (FELGTB), que se queja de la propia invitación que hacen las cadenas de televisión a estos altavoces del franquismo
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infos-lgbt · 6 years
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Russie : ils reproduisent un rainbow flag avec des maillots de foot
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Comme un joli symbole d’unité, six supporters ont parcouru Moscou sous les maillots de leur équipe, dans le cadre de l’opération «The Hidden Flag». Braver l’homophobie d’Etat au cœur de la Russie et adresser un clin d’œil au si peu gay-friendly monde du foot: c’est le double défi qu’ont relevé six citoyens LGBTH à l’occasion du Mondial en Russie. Dans une opération montée par la Fédération espagnole des associations LGBT (FELGTB), ils ont parcouru les rues de Moscou dans les maillots de leur équipe. Ensemble – et en douce – ils ont ainsi formé des drapeaux arc-en-ciel humains, immortalisés en photos et vidéos, souvent avec humour, sur le site The Hidden Flag («le drapeau caché»). Marta, en rouge pour l’Espagne, est présidente de l’association des familles LGBT; Eric, agent immobilier hétéro, a endossé le maillot «oranje» de son équipe, celle des Pays-Bas, en l’honneur de son frère gay; Eloi s’est joint au voyage sous le t-shirt jaune de l’équipe du Brésil; le maillot vert est celui du Mexique, porté par le documentariste Guillermo; le bleu celui de l’Argentine revêtu par Vanessa et enfin le violet complète le tableau. C’est celui du t-shirt colombien, arboré par le publiciste Mateo. Avant le début de la compétition, la FIFA avait mis en garde les visiteurs homosexuels, les appelant à éviter des signes d’affection en public, ainsi que toute démonstration pouvant être perçue comme politique. Sous prétexte de protection des mineurs, la Russie réprime toute activisme LGBT depuis 2013. «Etre visible est toujours un risque; mais se montrer à des milliers de fans de la Coupe du monde et aux médias nous a motivés à mener à bien cette protestation», a expliqué Uge Sangil, président de la FELGTB. source: à lire sur http://360.ch
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