#Toyota Aygo compacto
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Toyota Aygo: O Compacto Ideal para a Cidade
O Toyota Aygo é a escolha perfeita para quem busca um carro compacto, econômico e funcional para a vida urbana. Lançado como uma solução eficiente para enfrentar os desafios do trânsito e do estacionamento em cidades grandes, o Toyota Aygo conquistou espaço no mercado com seu design moderno, tecnologia avançada e compromisso com a sustentabilidade. Neste artigo, exploraremos os detalhes que fazem…
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Toyota aprovecha el Salón del Automóvil de Ginebra de 2018 para continuar con su ofensiva de producto, tanto para el futuro más cercano como para un futuro a medio y largo plazos, a través de dos próximos modelos de producción y diferentes prototipos. Todo un despliegue que supone la confirmación de la apuesta de Toyota tanto por la competición y modelos derivados de ella como por la tecnología híbrida y los vehículos electrificados.
Toyota GR Supra Racing Concept
Recuperando el nombre y el espíritu del modelo más icónico del patrimonio deportivo de Toyota, el Toyota GR Supra Racing Concept muestra el compromiso de Toyota de recuperar el mítico Supra. Además, este impactante prototipo racing indica el potencial de futuro de un deportivo de altas prestaciones que será la referencia tanto en carretera como en circuito.
Creado por TOYOTA GAZOO Racing, el Toyota GR Supra Racing Concept es un compacto deportivo de dos puertas, motor delantero y tracción trasera. Cuenta con componentes de alta competición como llantas de aleación BBS monotuerca, neumáticos Michelin específicos, pinzas y discos Brembo Racing, puertas están revestidas con paneles de fibra de carbono o asiento del conductor y volante OMP.
Toyota Auris
El Salón del Automóvil de Ginebra de 2018 ha sido el escenario elegido por Toyota para presentar la tercera generación del Toyota Auris, su representante en el siempre competido Segmento C. El nuevo Auris ofrece una imagen exterior más dinámica, un nuevo paso en la evolución de los lenguajes de diseño Under Priority (Prioridad Inferior) y Keen Look (Imagen Potente) de Toyota.
La tercera generación del Toyota Auris, con una plataforma derivada de la Nueva Arquitectura Global de Toyota ―Toyota New Global Architecture (TNGA)―, marcará el inicio de la estrategia híbrida dual de Toyota. Llegará al mercado con un solo motor convencional —gasolina turbo de 1.2 litros— y dos alternativas híbridas: 1.8 litros de 122 CV y 2.0 litros de 180 CV.
El nuevo sistema híbrido de 2.0 litros, además de aportar todas las ventajas de la motorización híbrida de menor potencia, permite sacar el máximo partido a los mayores niveles de confort de marcha, estabilidad y placer de conducción de la plataforma TNGA. Permitirá obtener una respuesta más potente y enérgica, sensaciones que se agravarán gracias a las levas ubicadas tras el volante.
Toyota AYGO
Llevando un paso más allá su ADN, con una imagen juvenil e inconfundible, los diseñadores de Toyota han dado forma al nuevo AYGO, con el objetivo de seguir ofreciendo a los clientes uno de los urbanos más atractivos del segmento A. Esta labor se ha visto acompañada por la de sus compañeros ingenieros, que han dotado a AYGO de un todavía mejor tacto de conducción, de forma que su conductor disfrute aún más a sus mandos.
Además, el nuevo AYGO se beneficia de una reducción sustancial de los niveles de ruido, vibración y aspereza —Noise, Vibration and Harshness (NVH) —, para un mayor confort de marcha. Se propulsa gracias a la última evolución del galardonado motor VVT-i DOHC de 998 cc, 3 cilindros y 12 válvulas de Toyota, que ya cumple con la normativa Euro 6.2. Rinde 53 kW (72 CV DIN) a 6.000 rpm y ofrece 93 Nm de par, lo que permite al nuevo AYGO acelerar de 0 a 100 km/h en 13,8 segundos y alcanzar una velocidad punta de 160 km/h.
Serie Concept-i y Fine-Comfort Ride
El Salón del Automóvil de Ginebra de 2018 acogerá además la presentación europea de una serie de nuevos prototipos de Toyota, que indican el futuro próximo de Toyota en el campo de los vehículos electrificados. La serie Concept-i de vehículos eléctricos con batería —Battery Electric Vehicles (BEV)— y el vehículo de pila de combustible —Fuel Cell Electric Vehicle (FCEV)— Fine-Comfort Ride demuestran cómo las nuevas tecnologías permitirán ampliar la movilidad personal y contribuirán a la consecución de una sociedad más sostenible.
Toyota y su ofensiva en el AutoShow de Ginebra incluido el mítico Supra Toyota aprovecha el Salón del Automóvil de Ginebra de 2018 para continuar con su ofensiva de producto, tanto para el futuro más cercano como para un futuro a medio y largo plazos, a través de dos próximos modelos de producción y diferentes prototipos.
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Projeção: Peugeot e-1008 poderia substituir 1008 e ir além da Europa
O segmento dos carros subcompactos na Europa respira com uma pequena margem de lucro para as montadoras. Pequenos, modelos como Citroën C1 e Peugeot 108, por exemplo, não se sustentam há algum tempo e com as regras de emissão apertadas em 2021, produzi-los será inviável.
Assim, algumas marcas planejam duas coisas: eletrificação e conversão para outro segmento. Tal como já foi planejado pela VW aqui no Brasil, substituir hatches de entrada por crossovers parece uma boa ideia, quando o mercado busca exatamente isso.
Contudo, só transformar um hatch em crossover não salva a lavoura. Então, para cortar as emissões, o único recurso é eletrificar o produto completamente. Nisso, os franceses visualizam um Peugeot e-1008 como substituto natural do atual 108, que na verdade é um Toyota Aygo.
Os clientes querem crossovers e SUVs, enquanto Bruxelas exige a eletrificação. Então, essa projeção dá uma ideia de como chegaria ao mercado este provável e-1008. Como se sabe, o Novo 2008 cresceu e deixou espaço para mais um carro abaixo dele. Vendo o 108 sem nenhuma chance de seguir muito adiante, um SUV de 4 metros ou pouco faria sentido.
Ampliando mais a coisa, um Peugeot e-1008 seria apenas a versão 100% elétrica de um produto que poderia dispor dos motores Puretech 1.2 com ou sem turbo. E mais, saindo da Europa, poderia ser produzido no Mercosul e outras regiões do mundo, como a China.
Para isso, sua plataforma modular CMP (e-CMP nesse caso acima) sustentaria também um SUV compacto “emergente” da Citroën, o chamado SC24, que será feito no Brasil junto com o SC21, assim como também na Índia e provavelmente na China.
Um eventual Peugeot 1008 só não venderia na Índia, porque a PSA (Stellantis) decidiu que a Citroën seria a marca local, retirando a irmã do cenário indiano. Contudo, seu irmão do duplo chevron terá de ter até 3,999 m de comprimento, o que significa que este com o leão teria mais ou menos esse porte.
[Projeção: Auto-Moto]
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Converter carro diesel em elétrico sai por € 5.000 na França
A pressão ambiental na Europa está movendo os carros compactos para uma direção perigosa. Os custos elevados para manter modelos pequenos limpos está fazendo com que alguns deles nem tenham mais um futuro.
Soma-se a isso o fato da crescente onda de crossovers e SUVs, cada vez menores e mais baratos, estar roubando muitas vendas dos hatches compactos por lá.
Num passado recente, carros com menos de 4,00 m facilmente saíam das lojas com motores diesel, mas hoje essa opção está cada vez mais rara e, no mundo, apenas a Índia ainda insiste nessa categoria com o óleo combustível.
Para reverter isso, alguns governos deram incentivos aos elétricos, a fim de cortar as emissões urbanas e contornar as cada vez mais restritivas políticas municipais de circulação de carros diesel e até mesmo sua proibição definitiva.
Na França, uma empresa resolveu dar uma alternativa para quem não pode obter um carro elétrico novo e tem um pequeno movido por diesel. A Transition-One é essa companhia, que lançou um programa de conversão de compactos poluentes em urbanos limpos.
Como um carro elétrico novo não começa abaixo de € 20.000, já com os incentivos incluídos, nem todo mundo pode pagar por isso. Porém, a Transition-One oferece a conversão destes carros diesel pequenos em elétricos por € 8.500. O preço é o mesmo de um Dacia Sandero na França.
No entanto, a mudança de registro do automóvel é tida pelo governo francês como motivo para inclui-lo no programa de incentivos ao carro elétrico e isso significa que o custo da conversão cai para € 5.000. Por este montante, o cliente recebe seu carro com autonomia de 100 km e com máxima de 110 km/h.
De acordo com a empresa, a conversão dura apenas um dia de trabalho e não impacta no porta-malas, que geralmente é pequeno em carros como Fiat 500, Renault Twingo ou Toyota Aygo, por exemplo. Mas, inicialmente, não será qualquer carro a ser convertido em elétrico.
A Transition-One faz a mudança no trio citado acima, bem como nas versões PSA do japonês, que no caso são o Citroën C1 e o Peugeot 107. Também o VW Polo está incluído no grupo. Os serviços regulares começam em 2020.
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Citroën prepara SUV compacto na Índia que pode chegar ao Brasil
A PSA decidiu focar no mercado indiano com a marca parisiense Citroën. Parte da nova estratégia global, a retirada da Peugeot em prol de sua irmã possibilitará ao grupo francês ter novas oportunidades neste importante mercado e uma delas é estar dentro do segmento abaixo de 4,00 m.
Nesse caso, a ideia é ter um SUV compacto dentro dessa categoria, conforme revelado pela revista inglesa Autocar Índia. O novo projeto é baseado no C3 e deverá surgir por volta de 2021. A estratégia é torna-lo global, sendo exportado ou produzido em outras regiões, sendo que a América Latina aparece como alvo prioritário.
A plataforma não será a mesma do C3 atual, ou seja, a PF1 está descartada. Então, qual seria? A PSA tem no momento a CMP, desenvolvida em parceria com a Dongfeng e que sustentará todos os carros compactos do grupo francês, assim como do fabricante chinês. Segundo a publicação, será uma base “feita sob medida para a Índia”.
Esta pode ser a CMP encurtada, o que beneficiaria também o desenvolvido em um sucessor para o Citroën C1 na Europa, ainda preso ao Toyota Aygo. Embora o baixo custo seja a primeira ordem do dia na Índia, os projetos mais recentes nessa categoria já estão de acordo com padrões rígidos globais, tendo como exemplos Honda WR-V, Ford EcoSport e o mais recente Hyundai Venue.
Por isso, uma modular CMP menor seria ideal para se obter um produto específico para a Europa ou mesmo o próprio projeto indiano, a exemplo do já citado crossover coreano. O projeto da Citroën terá até 95% de índice de nacionalização e terá motores Puretech 1.2 com 82 ou 110 cavalos (turbo), além de um diesel 1.5 BlueHDi com algo em torno de 100 cavalos.
Espera-se por uma caixa manual de seis marchas e uma opção automática mais adiante. E aqui? Se o projeto for de fato globalizado, o Brasil seria um destino importante para um novo crossover da Citroën, que colocaria um fim ao Aircross e até preencheria até o espaço do C3, eliminado assim o hatch. A produção brasileira seria desejável igualmente.
No mundo, a Citroën tem uma gama interessante de utilitários esportivos, a começar pelo C3 Aircross europeu (fotos), que ainda dispõe de uma versão longa na China. Lá, a marca francesa ainda desfila com o C3 XR, outro crossover compacto feito sobre a PF1. Isso sem contar o C4 Cactus, que é vendido na Europa e no Brasil, onde o Aircross ainda resiste.
[Fonte: Autocar Índia]
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JAC J2: história, versões, anos, motor, equipamentos (e detalhes)
O JAC J2 foi um um subcompacto de cara simpática e dimensões bem reduzidas vendido pela JAC Motors aqui no Brasil por alguns anos.
Ele tinha uma proposta bem diferente do habitual para um carro essencialmente urbano. O JAC J2 surgiu na China em 2010 e aqui no Brasil em 2012.
O JAC J2 foi uma proposta que atendeu bem ao propósito de oferecer um carro urbano e descolado, fácil de estacionar e ágil ao rodar.
Ele teve motorizações a partir de 1.0 na China, mas aqui a SHC, representante da JAC Motors, decidiu que o modelo ficaria melhor com um motor mais forte, um 1.4 de mais de 100 cavalos, algo inusitado numa faixa onde a concorrência nem chegava a 80 cavalos.
Como o menor carro da JAC Motors, o JAC J2 evoluiu, ganhou facelift e influência brasileira em seu projeto chinês, inclusive até em termos de nomenclatura. Além disso, o produto acabou por gerar uma versão aventureira e com ela, um equivalente elétrico, o iEV4, que você vê na foto acima.
Hoje, o JAC J2 não está mais disponível no mercado brasileiro. A SHC até tentou trazer sua versão aventureira, que aqui seria chamada T20, mas por conta da alta do dólar e dos custos no geral, a ideia acabou por terra.
Porém, no vizinho Paraguai, o subcompacto é montado em CKD, única operação da marca chinesa fora de seu país de origem nesse caso.
JAC J2
O JAC J2 nasceu como YueYue, um subcompacto simpático.
A JAC Motors era bem conhecida na China, antes de 2010, pela família de carros compactos que aqui ficou conhecida como JAC J3.
Então, utilizando uma plataforma menor, porém, mais moderna, criou um carrinho para servir aos consumidores em busca de um popular urbano.
Utilizando estilo da própria JAC Motors, criando em seu estúdio na Itália, o JAC J2 entrou no mercado chinês para brigar com os clones do Toyota Aygo e com o famoso Chery QQ.
A fórmula era introduzir uma cabine com bom espaço, cofre do motor reduzido e porta-malas apenas para poucas compras.
A ideia de segundo carro também foi aplicada como marketing em alguns mercados e também atendia aos solteiros e casais sem filhos.
No Brasil, muitos compraram para dar aos filhos estudantes. Prático, o JAC J2 tinha dimensões bem reduzidas, medindo 3,535 m de comprimento, 1,640 m de largura, 1,475 m de altura e 2,39 m de entre eixos.
Pesando 915 kg, o JAC J2 tinha apenas 121 litros no bagageiro e 35 litros no tanque. Sua estrutura era montada em aço estampado e tinha suspensão dianteira McPherson na frente e por eixo de torção na traseira.
Com estas características, ele estava apto a circular com desenvoltura no meio urbano.
Ele estreou no Salão de Pequim de 2010, tendo um preço entre 30.000 e 40.000 yuans ou algo entre R$ 17.700 e R$ 23.600.
O chamado YueYue foi o primeiro subcompacto da marca chinesa e tinha motorização 1.0 de quatro cilindros. A repercussão do modelo, cujo desenho era próprio dentro do mercado chinês, fez com que ele ganhasse motor 1.3 dois anos depois.
Esse propulsor 1.0 tinha 70 cavalos e 9,7 kgfm, sendo oferecido apenas com câmbio manual de cinco marchas.
Com esse motor, o JAC J2 para a China teve boas vendas no mercado interno. Nessa ocasião, o embrião da JAC Motors estava sendo implantado no Brasil, ainda de forma secreta.
Em 2012, com a JAC Motors já presente no mercado nacional.
Ela veio com uma chegada avassaladora, por conta da agressiva campanha de marketing liderada pelo apresentador Fausto Silva e o empresário Sérgio Habib, presidente da SHC e da JAC no Brasil.
Foi então que a marca lançou no país o subcompacto com a designação JAC J2.
Naquela época, a SHC tinha grande poder de influência sobre a JAC Motors na China, tanto que a atualização proposta para o mercado brasileiro acabou sendo adotada por lá também, assim como ocorreu com o J3 Sport, por exemplo.
Para termos uma ideia, o projeto do T40 foi bancado pela representante brasileira, dando origem ao JAC S2 na China.
Por aqui, o JAC J2 chegou não com motor 1.0, mas com o mesmo 1.4 usado pelo irmão maior, o J3.
Na verdade, trata-se do 1.3 usado na China, mas com 108 cavalos a 6.000 rpm e 14,1 kgfm a 4.500 rpm. Lá, ele tinha somente 99 cavalos.
Assim como ocorre até hoje, o subcompacto e seus irmãos sempre tiveram potência maior no Brasil. No país asiático, o modelo tinha opção de câmbio automático de cinco marchas.
JAC J2 – design
Com frente curta, o JAC J2 foi lançado originalmente na China, por volta de 2010.
Ele tinha faróis simples e de lentes amendoadas, enquanto a grade era apenas uma pequena abertura na altura do conjunto ótico, tendo ali o logotipo da marca, que era bem parecido com o da Chrysler, sendo uma estrela de cinco pontas.
O para-choque era bem liso e apresentava vincos suaves e curvados na parte inferior, onde tinha uma grade central ampla e duas molduras laterais com faróis de neblina.
As colunas A retas avançavam sobre o teto curvado suavemente, fundindo-se. As portas dianteiras eram muito maiores que as traseiras, tendo retrovisores arredondados apoiados em suportes laterais.
A linha de cintura era bem baixa na frente e ia erguendo-se até as colunas C, que eram bem estreitas. O teto elevava-se um pouco junto à tampa do bagageiro, que possuía um defletor de ar proeminente.
As lanternas eram enormes, ovalizadas na parte inferior e subindo pelas colunas C até quase o teto. A vigia traseira tinha vidro grande, mas visibilidade real reduzida.
A tampa do porta-malas era pequena e alta, enquanto o para-choque do JAC J2 chinês era volumoso e tinha a parte inferior em preto com o suporte da placa.
Refletores ainda ocupavam a área do protetor. As rodas de liga leve aro 14 polegadas tinham cinco raios e aspecto atraente, não apelando para temas infantis, como no caso do Geely GC2 “Panda”.
No interior, o JAC J2 chinês apostava em tema circular, incluindo o cluster com mostradores redondos e emoldurados numa capa da cor da carroceria.
O console central, com rádio e CD player 1din, bem como comandos de ar condicionado, também era circular. Mais abaixo, ficavam os acionadores dos vidros elétricos das quatro portas.
As portas também tinham desenho chamativo, geralmente usando cores da carroceria e tons alegres. Elas tinham maçanetas ovalizadas, mas o espaço interno era bem pequeno para quem ia atrás.
O JAC J2 chamava atenção também por algumas peculiaridades, como difusor de ar superior ao centro do painel e sem ajuste, enquanto o porta-luvas não tinha tampa.
O volante de três raios com ajuste de altura era encorpado, mas sem comandos de áudio e mídia, por exemplo.
JAC J2 – versão brasileira
Em 2012, o JAC J2 chegou ao Brasil, porém, com visual diferenciado.
O subcompacto importado pela SHC vinha com visual diferente, adotando uma grade superior maior e com logotipo da JAC acima dela. O para-choque ganhou vincos mais pronunciados.
O JAC J2 também adicionou acabamento preto às colunas, reforçando as linhas do carro. De resto, era igual ao vendido na China.
Por dentro, todo o acabamento era escuro, adotando alguns elementos imitando fibra de carbono no cluster, multimídia e outras partes. Os bancos tinham revestimentos e formatos exclusivos para o Brasil.
A SHC tinha uma equipe de inspeção de qualidade dentro da fábrica da JAC Motors em Hefei, província de Anhui, na região central da China.
Assim, o JAC J2 para o mercado brasileiro vinha com calibragem diferente de suspensão, motor mais possante e acabamento diferenciado, além de dezenas de modificações para atender às exigências por aqui.
Bem completo, vinha com CD player, ar condicionado, direção hidráulica, cintos laterais completos, rodas de liga leve exclusivas e de aro 14, freios com ABS e EBD, bancos com tecidos tipo antracite, volante ajustável, banco do motorista com ajuste de altura, vidros elétricos nas quatro portas, travas elétricas, retrovisores elétricos com ajuste recuado na porta, airbag duplo, faróis de neblina, entre outros.
O JAC J2 chegou em versão única e com garantia de seis anos, sem limite de quilometragem.
O diferencial maior para o chinês era mesmo o motor mais potente, o batizado 1.4 (1.3) de 108 cavalos e 14,5 kgfm. Com esse propulsor, o pequenino realmente andava muito, indo de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e com máxima de 187 km/h.
No entanto, com pouco mais de 900 kg, o JAC J2 tinha relações de marcha muito longas para uso urbano, prejudicando as saídas e retomadas, apesar da boa média de aceleração, obtida em rotações mais altas.
O hatch até ficava instável em velocidades altas, indicando sua proposta para cidade e não estrada.
A estratégia de padronizar os modelos compactos com o mesmo motor foi bem acertada pela JAC Motors.
O propulsor de quatro cilindros seguiu com o JAC J2 até nova atualização do produto, que lhe acrescentou mais potência. Isso aconteceu em 2015, acompanhando assim o ciclo padrão de renovação de produtos do setor.
Atualização em 2015
Em 2015, a JAC Motors promoveu uma alteração no JAC J2. O subcompacto urbano de motor grande (para a proposta) passou a dispor de maior cavalaria para ampliar ainda mais a vantagem sobre os concorrentes.
Antes abastecido apenas com gasolina, o propulsor 1.4 passou a dispor da tecnologia flex para funcionar também com etanol.
Com isso, o motor 1.4 16V entregara 110 cavalos na gasolina e 113 cavalos no etanol. O torque ficou um pouco menor, sendo de 14,1 kgfm no derivado do petróleo e 14,4 kgfm no subproduto da cana-de-açúcar.
Esse aumento de potência resultou em queda no tempo de aceleração, caindo para 9,6 segundos, mas alcançando impensáveis 190 km/h.
Nesse caso, é muita velocidade final para um carrinho de 3,53 m e apelo totalmente urbano. Assim, o consumo caiu para 8,4/8,7 km/l no etanol, respectivamente cidade e estrada.
Na gasolina, o consumo ficou em 12,0/12,7 km/l, na mesma ordem. O modelo ganhou ainda pintura personalizada opcional, assim como novas rodas de liga leve aro 14 raiadas.
Os bancos em couro tinham acabamento em costura laranja e visual diferenciado, dando ao JAC J2 um aspecto mais elaborado e caprichado.
Assim, com o sobrenome JetFlex, o hatch citadino ficou mais atraente e ainda tinha um preço competitivo: R$ 35.990.
Fim de linha
O JAC J2 JetFlex seguiu o curso no mercado nacional, porém, com as vendas de carros pequenos em baixa e o aumento dos utilitários esportivos, Sérgio Habib viu a oportunidade de elevar as vendas da JAC Motors e para isso, decidiu investir em crossovers e SUVs, deixando de lado a gama de carros de passeios.
Numa rápida mudança de portfólio, a SHC eliminou em setembro de 2017, os modelos JAC J2 e J3, incluindo o sedã compacto J3 Turin.
Na época, a empresa tinha outros planos para o futuro do J2. A ideia era trazer a versão aventureira, chamada S2 Mini na China e que aqui seria chamada de T20.
No entanto, a elevação dos custos de importação em virtude da variação cambial, mais as limitações do programa automotivo Inovar Auto, fizeram com que o projeto desse errado, ficando o T40 como o carro mais barato da JAC Motors.
Sem o JAC J2, a marca deixou de atuar num segmento que cresceria com a chegada do Renault Kwid e o reforço do Chery QQ. O Fiat Mobi ainda hoje é um concorrente que venceu a crise e se mantém entre os carros mais vendidos.
Futuro
Depois da saída do JAC J2 e da desistência do T20, a JAC Motors entrou em uma nova fase com o programa automotivo Rota 2030, que agora contempla carros elétricos entre os veículos comuns.
Assim, passa a ficar mais fácil a importação e comercialização deste tipo de automóvel.
Pensando nisso, a SHC já planeja a chegada de uma variante do antigo JAC J2, o elétrico iEV20, que ficará abaixo do iEV40, versão energizada do JAC T40.
Com apelo aventureiro, o subcompacto chinês deverá retornar ao Brasil sob essa nova forma em setembro de 2019.
O iEV20 é conhecido como iEV6E na China e mantém a mesma carroceria do JAC J2.
O modelo já exibe o layout renovado na China, onde recebeu novos faróis retangulares com luzes diurnas em LED, bem como grade hexagonal incorporada ao desenho do para-choque, tendo detalhes em preto brilhante e azul.
O logotipo da JAC também tem tonalidade azul, assim como detalhes do para-choque e novas lanternas traseiras, agora com lentes funcionais apenas na base, enquanto a parte superior foi removida para dar lugar a um acabamento preto brilhante.
O para-choque traseiro também foi renovado.
Por dentro, o JAC J2 elétrico chama atenção pelo painel completamente novo, que dispõe de cluster digital, assim como multimídia com tela elevada e monitoramento do sistema elétrico bem como som integrado e ar condicionado automático.
O conjunto frontal tem texturas diferenciadas e volante multifuncional.
O iEV20 tem acabamento preto com bancos em couro, assim como alavanca de câmbio em estilo de carro automático. Suas baterias de lítio de 41 kWh garantem autonomia de 400 km no ciclo europeu NEDC, tendo ainda motor elétrico de 68 cavalos e 21,8 kgfm.
Na China, além do iEV6E – que aqui será chamado iEV20 – a JAC Motors tem ainda o iEV6. Trata-se de uma versão elétrica do próprio JAC J2, sem modificações para se tornar um aventureiro.
Esse modelo não deve vir ao Brasil, pois o foco está nos utilitários esportivos.
Enquanto o iEV20 tem 3,775 m de comprimento, 1,685 m de largura, 1,570 m de largura e 2,390 m de entre eixos, o iEV6 tem 3,630 m de comprimento, 1,670 m na largura, 1,475 m na altura e o mesmo entre eixos.
Com visual mais simples, esse JAC J2 elétrico e atualizado tem mantém os faróis amendoados do modelo original, porém, sem grade.
Em seu lugar, apenas uma tampa azul e ovalizada que esconde os conectores de energia. No aventureiro, isso é disfarçado no visual frontal.
O JAC J2 elétrico tem ainda as mesmas lanternas da atualização do crossover subcompacto, assim como as colunas pretas. O que chama atenção são as rodas de liga leve que imitam turbinas.
O interior é o mesmo, exceto pelo tom vermelho do acabamento em detrimento do laranja do aventureiro. Também tem cluster digital e multimídia com monitoramento das baterias.
Equipado com baterias de lítio de 34,9 kWh, o JAC J2 elétrico chinês tem motor elétrico de 75 cavalos e 16,8 kgfm, com autonomia de 390 km no ciclo europeu anterior.
Na China, esses dois derivados do JAC J2 custam entre 59.000 e 75.000 yuans ou de R$ 34.810 a R$ 44.250, nouma conversão direta.
Aqui, a proposta de preço do iEV20 ficará entre R$ 110 mil e R$ 120 mil, sendo assim o carro elétrico mais barato do Brasil, caso rivais como a Chery, não baixem o preço ainda mais.
Paraguai
O JAC J2 não foi apenas uma boa aposta da JAC Motors no Brasil. O vizinho Paraguai aproveitou sua boa relação com a China para levar uma unidade de montagem em CKD para a região de Luque.
Bem diferente daqui, onde os planos de fábrica da JAC em Camaçari-BA falharam consideravelmente e ainda hoje se cogita a possibilidade de produção com CAOA ou HPE, os vizinhos latinos colocaram a mão na massa.
Lá, o JAC J2 passou a ser montado localmente pela empresa Reimpex, que construiu uma instalação para montagem com base num programa do governo nacional.
A produção começou em 2015, porém, atualmente apenas caminhões leves da JAC Motors Paraguay são feitos na empresa. Ainda assim, o JAC J2 continua a ser vendido por lá, mas na versão aventureira atual e com a designação S1.
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