Tumgik
#Tomie Ohtake Center
teteiaorg · 4 years
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Enfezado
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Rafael Bqueer, 2017
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No século XIX os negros escravizados levavam as fezes dos senhores em jarros de barro e as despejavam na baía da Guanabara . Eles ficavam inteiramente cobertos por fezes e por isso eram chamados de "enfezados" ou de "tigres " - por conta das manchas que as fezes deixavam em seus corpos. 
Nossa herança colonial-escravocrata perversa ganha o seu sentido crítico inverso nessa ação: a água da baía da Guanabara, da praça Mauá, é carregada sobre a cabeça e despejada no chão do Centro Cultural Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. 
Assim o corpo negro - que carrega o peso e a violência de seu passado, de sua ancestralidade - despeja essa discussão no espaço institucional, no espaço branco, símbolo da colonização europeia. 
Invasão negra, descolonização, desmarginalização. 
Performance “Enfezado”
Rio de Janeiro, 2017
Rafael Bqueer  Belém, PA. 1992. Transita por diversas linguagens como: performance, vídeo, fotografia, entre outras práticas a partir das investigações sobre: arte política e interseccionalidades, decolonialidade, gênero e ativismo como Drag Queen em festas LGBTQI+. Participou de diversas residências e exposições nacionais e internacionais, entre elas: Red Bull Station – SP (2017); MAK Center, Los Angeles (2017). Artista finalista do prêmio EDP nas Artes – Instituto Tomie Ohtake- SP (2018); Artista indicado para a 7o edição do Prêmio Marcantonio Vilaça - SP(2019); Artista premiado na 7º edição do Prêmio Foco Art Rio 2019.
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adrianobogalhao · 11 years
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Luz é cor.
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fabioferreiraroc · 4 years
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MAM leva obras de seu acervo para as ruas da cidade de São Paulo
Incentivar e difundir a arte moderna e contemporânea brasileira, e torná-la acessível ao maior número possível de pessoas. Este é um dos pilares que regem o Museu de Arte Moderna de São Paulo e é também o cerne da ação inédita que a instituição promove nas ruas da cidade.
O MAM expande seu espaço físico e, a partir de 18 de agosto, leva obras de seu acervo para painéis de pontos de ônibus e projeções de escala monumental em edifícios do centro de São Paulo.
A ação MAM na Cidade reforça a missão do Museu em democratizar o acesso à arte e surge, também, como resposta às novas dinâmicas sociais impostas pela pandemia.
“A democratização à arte faz parte da essência do MAM, e é uma missão que desenvolvemos por meio de programas expositivos e iniciativas diversas, desde iniciativas pioneiras do Educativo que dialogam com o público diverso dentro e fora do Parque Ibirapuera, até ações digitais que ampliam o acesso ao acervo, trazem mostras online e conteúdo cultural. Com o MAM na Cidade, queremos promover uma nova forma de experienciar o Museu. É um presente que oferecemos à São Paulo”, diz Mariana Guarini Berenguer, presidente do MAM São Paulo.
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Cantando na Chuva | MAM na cidade | Foto via: a4&holofote
Ao longo de duas semanas, MAM na Cidade apresentará imagens de obras de nomes emblemáticos da arte brasileira, como Tarsila do Amaral, Mário Cravo Neto, Waltercio Caldas, Claudia Andujar, Rosana Paulino e Nelson Leirner, espalhadas pela capital paulista em 140 painéis em pontos de ônibus.
As obras serão acompanhadas por QR Codes, no qual o espectador será direcionado para um podcast no Spotify com áudios de personalidades relevantes, como Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Laerte Coutinho, Hortência, MC Soffia, Bruna Linzmeyer, Lázaro Ramos, Isabella Fiorentino, João Vicente e Ph Côrtes.
Com o objetivo de tornar a cultura acessível para públicos diversos, cada convidado traz em locuções breves a história dos trabalhos exibidos, dos artistas, o contexto histórico em que foram criados, dentre outras informações sobre as obras. A ação está sendo realizada de forma colaborativa e sem custos, uma vez que o Museu está contando com apoio pro-bono e parceria da agência África, das personalidades que doaram suas vozes para o projeto e dos veículos que cederam os espaços nas mídias urbanas.
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Menina de branco, festa do Bonfim, Salvador, 1994, Mario Cravo Neto | MAM na cidade | Foto via: a4&holofote
Como forma de ampliar o alcance das obras, MAM na Cidade exibe trabalhos de artistas como Cildo Meireles, Maureen Bisilliat e Tomie Ohtake em projeções de escala monumental em três empenas cegas de edifícios do centro de São Paulo. A exposição a céu aberto acontece em dois finais de semana, sempre das 19h às 20h, sendo no dia 22 de agosto em fachada na Rua Caio Prado com Rua da Consolação (Centro), no dia 23 de agosto na Rua Santa Isabel (Santa Cecília) e no dia 29 de agosto na Rua Maria Antônia (Consolação).
Levar o Museu para além do Parque Ibirapuera, aproximando do cotidiano das pessoas, de suas redes, e em diálogo com a cidade, é um dos principais projetos do novo curador Cauê Alves, “A ideia é ressinificar a presença do Museu no dia a dia das pessoas por meio de ações e programas, presenciais e digitais, que não restringem a instituição apenas ao espaço físico e atingem públicos diversos”, pontua o curador.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições abrem-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
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Museu de Arte Moderna de SP – MAM. Foto: Daniel Guimarães
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
Para marcar na agenda:
A exposição a céu aberto acontece nas datas:
22 de agosto na fachada na Rua Caio Prado com Rua da Consolação (Centro) | 19h às 20h
23 de agosto na Rua Santa Isabel (Santa Cecília) | 19h às 20h
29 de agosto na Rua Maria Antônia (Consolação) | 19h às 20h
Veja também:
Seminário: Design e Acessibilidade Digital
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fabioferreiraroc · 4 years
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10 fatos sobre Tomie Ohtake para você entender a influência japonesa no Brasil
Tomie Ohtake nasceu em Kyoto (Japão) em 21 de novembro de 1913. Foi uma artista japonesa naturalizada brasileira que chegou em nosso país para visitar um de seus cinco irmãos. Neste período, o governo de Getúlio Vargas tinha afrouxado as restrições de entradas de japoneses no país.
Ela foi impedida de voltar a sua terra natal, devido ao início da Guerra do Pacífico e acabou ficando no aqui. A artista casou e construiu sua família aqui, estabelecendo-se no bairro da Mocca (São Paulo). Com quase 40 anos começou a pintar incentivada pelo artista japonês Keiya Sugano. 
Tomie Ohtake comparece a cerimônia da Ordem do Mérito Cultural, no Auditório Ibirapuera. Imagem: Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo/05.nov.2013
A carreira dela atingiu o auge a partir dos seus 50 anos, quando realizou mostras individuais e conquistou prêmios na maioria dos salões brasileiros. Após uma longa e rica carreira, morreu dia 12 de fevereiro de 2015, em São Paulo, aos 101 anos.
Obra
Auxiliada pelo professor, Tomie fez inicialmente simples pinturas figurativas, depois, algumas paisagens com inclinação para o fauvismo e outras experiências já com a presença do cubismo. A maior parte dos quadros pintados nessa primeira fase artística se perderam numa enchente em São Paulo.
Óleo sobre tela, sem título, 1954
Depois, ao seguir no mundo artístico por conta própria (1951), ela mergulha por inteiro no abstrato, onde permaneceria definitivamente, mas sempre fiel à forma, ao desenho bem caracterizado e à aplicação das cores de uma maneira racional e organizada.
Óleo sobre tela, sem título, 1960
A partir dos anos 1970, ela trabalha com serigrafia, gravura em metal e litogravura. Na década de 1980, a pintora passa a utilizar uma gama cromática mais intensa e contrastante. Dedica-se também à escultura, e realiza algumas delas para espaços públicos.
Painel em tapeçaria, 1990. Localizado no auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina, o painel ocupa uma área total de aproximadamente 800 m²
Curiosidades sobre Tomie Ohtake
1) Participou de 20 Bienais Internacionais (seis de São Paulo, uma das quais recebeu o Prêmio Itamaraty, Bienal de Veneza, Tóquio, Havana, Cuenca, entre outras).
Sem título, 2009. Prestes a completar 100 anos, a artista se concentra em formas circulares.
2) Contabiliza em seu currículo mais de 120 exposições individuais (em São Paulo e mais vinte capitais brasileiras, Nova York, Washington DC, Miami, Tóquio, Roma, Milão) e quase quatro centenas de coletivas, entre o Brasil e exterior, além de 28 prêmios.  
Monumento à Imigração Japonesa, 1988. Localizado na Avenida 23 de maio, canteiro central. São quatro faixas de 12 metros de concreto, em formato de ondas, que representam as gerações de japoneses que vieram para o Brasil.
3) Produziu mais de 30 obras públicas desenhadas na paisagem de várias cidades brasileiras como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília, feito raro para um artista no Brasil. Entre 2009 e 2010, suas esculturas alcançaram também os jardins do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio e a província de Okinawa, no Japão.
4) Recebeu em Brasília o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura em 1995
Escultura na via de acesso do Aeroporto internacional de Guarulhos, Cumbica, 2008.
5) Criou dois cenários para a ópera Madame Butterfly, o primeiro em 1983, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e o segundo em 2008, no Teatro Municipal de São Paulo.
6) Foi convidada a criar obras para prêmios e comemorações, como por ocasião do centenário da imigração japonesa, em 2008, quando concebeu a monumental escultura em Santos e a do Aeroporto Internacional de Guarulhos. 
Escultura no Parque do Emissário Submarino, Praia José Menino, Santos, 2008.
7) Tornou-se uma espécie de embaixatriz das artes e da cultura no Brasil. Assim, durante toda sua vida foi sempre convocada a receber grandes personalidades internacionais, como a Rainha Elizabeth, o Imperador, a Imperatriz e o Príncipe do Japão, o dançarino Kazuo Ohno, a coreógrafa Pina Bausch, a artista Yoko Ono, o escritor José Saramago, o encenador Robert Wilson, entre muitos outros.  
8) Em dezembro de 2014, a cineasta Tizuka Yamasaki lançou o documentário Tomie, que retrata com afetividade e delicadeza o universo da artista, mesclando momentos íntimos com depoimentos críticos de Paulo Herkenhoff, Agnaldo Farias e Miguel Chaia.
Instituto Tomie Ohtake
9) Foram publicados dois livros, vinte catálogos e oito filmes/vídeos sobre seu trabalho. Em São Paulo, dá nome a um vibrante centro cultural, o Instituto Tomie Ohtake.
10) Dos 100 aos 101 anos concebeu cerca de 30 pinturas.  
Veja também
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Fontes
Entretenimento uol
Enciclopédia Itaú Cultural
Instituto Tomie Ohtake
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micaramel · 4 years
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Artist: Pedro Wirz
Venue: Marc Selwyn, Beverly Hills
Exhibition Title: Termite Terminators
Date: August 15 – September 19, 2020
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Full gallery of images, press release and link available after the jump.
Images:
Images courtesy of Marc Selwyn, Beverly Hills
Press Release:
Marc Selwyn Fine Art is pleased to present our first exhibition with the artist Pedro Wirz, Termite Terminators on view from August 15 through September 19, 2020. We invite you to experience the exhibition in person by appointment. To schedule a visit please contact [email protected].
Born and raised in the tropical Paraiba Valley in Brazil, Wirz is influenced by the region’s massively changing ecologies, demographics, mythologies, and superstitions. In the face of environmental decline, Wirz investigates the interwoven realm of the organic, the synthetic, and the technological, as each become forces for both extinction and renewal.
Wirz, who lives and works in Zurich, was awarded the Gramercy International Prize for his exhibition at the New York Armory Show in 2020 and was the 2018 recipient of the ProHelvetia Cahier d’Artistes Prize. The artist’s sculptures were also included in KölnSkulptur #9 at Skulpturenpark Köln in 2017.
An essay by Giampaolo Bianconi written for this exhibition may be found below.
  Termite Terminators
by Giampaolo Bianconi
Beeswax is a particularly long-lasting material. Samples recovered from thousands of years ago are nearly indistinguishable from fresh beeswax. If it decays, its decay is imperceptible. Insects don’t seem to want to eat it. Kept from excessive heat, the lifespan of beeswax is indefinite. These works by Pedro Wirz feature a few different objects—mostly toy cars, but also toy airplanes and cement casts of eggs and other shapes—set in beeswax. Wirz frames the works using scraps of wood wrapped in fabric rags.
Beeswax is an ideal material for Wirz, whose works emerge from a nexus of natural history and ecological catastrophe. Wirz has worked extensively with organic materials including rocks, dirt, hair, and twigs. Wirz uses these materials to explore the conceptual implications of deep time beyond the human capacity for understanding, reframing human experience as a fragment of a larger scientific and supernatural history. Beeswax, with its longue durée, reveals in these works the presence of multiple timescales–the eternity of the wax, the lifecycle of the toys, the limited lifespan of the vehicles they represent, and the potential futures embodied by the enigmatic cement eggs that have been scattered throughout the compositions.
One of Wirz’s Trilobites (2013/2017/2020) sits in the middle of the gallery–a rock topped by a bronze-cast fried egg. Wirz’s trilobite, sometimes shown outdoors, provides a canny joke at the center of the exhibition. Named after an ancient fossil, the sculpture immediately brings the viewer into another timescale and confuses our perception of time itself. Is it the fried egg that has been fossilized? Or has it just taken millions of years for the egg to fry on top of a rock?
Around the trilobite hang the beeswax works. At first glance, the whimsy of these compositions is most striking. The choreography of the toys embedded in the wax—whether dryly hugging the frame, claustrophobically docked together, or playfully annular—combined with their glossy finish appears gleeful and boyish. But upon further reflection, one comes to realize the varying temporalities Wirz has contrasted. The longevity of the beeswax makes it ideal to hold onto these toys and fragments. But have the cars been preserved or abandoned? Are they victims of a great flood or simply resting in a variety of parking lots?
Looking closely, it is apparent that the toy cars are branded with symbols for police and fire departments, as well as other fictional businesses. One of them has inspired the title of the exhibition: Termite Terminators. Termites, finding delicious wood, will eat and reproduce until the condition of their existence–the wood that sustains them–has been totally devoured and disappeared. Then they enter a crisis of dislocation until they can find another source of food and shelter. Termites, in their ravishing hunger, terminate the condition of their existence. Cars, like termites, are doggedly engaged in wasting the reserves of oil and gas that allow them to function. At what point will toy cars themselves become obsolete? When the resources by which they are fueled are decimated? When cars have been subsumed by the very climatic catastrophe they have helped ignite? Once trapped in wax, the joyous life-cycle represented by these toys becomes an avatar for the more sinister and destructive implications of history’s deep time, of which they are agitators and victims at the same time.
Yet even in this vision of ecological catastrophe there remains a seed of optimism and hope. Wirz’s cement eggs are sprinkled throughout the compositions. Something, it appears, is waiting to hatch here. What creatures will be born in the world we leave behind, in the wreckage of abandoned automobiles and unfinished construction sites? Will they, too, fall into the same circular trap of the Termite Terminators? Or will their history take a different direction, a different shape? Only time, Wirz knows, will tell. And perhaps only the beeswax will bear witness.
This exhibition was coordinated in conjunction with Kai Matsumiya, New York.
Recent solo and two person presentations of Wirz’s work include exhibitions at Galerie Nagel Draxler, Berlin and Cologne; Kai Matsumiya, New York; Instituto Tomie Ohtake, São Paulo and at Murias Centeno Gallery, Porto. His work has also been presented at the Kunsthalle Langethal, Switzerland; Centre Culturel Suisse, Paris; Tinguely Museum, Basel; CCS Bard Hessel Museum of Art; Künstlerhaus Stuttgart; Dortmunder Kunstverein; Palais de Tokyo, Paris and at Kunsthalle Basel. In 2016, he was the artist in residence at the Swiss Institute Rome, and he has recently completed a residency at the Akademie der Künste in Berlin. Wirz has been awarded the ProHelvetia Cahier d’Artistes Prize in 2018 and had his first monographic book presented during Art Basel in 2019. Born in 1981 in Pindamonhangaba, Brazil, Wirz currently lives and works in Zürich, Switzerland.
Link: Pedro Wirz at Marc Selwyn
The post Pedro Wirz at Marc Selwyn first appeared on Contemporary Art Daily.
from Contemporary Art Daily https://bit.ly/3lz9bGD
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fabioferreiraroc · 4 years
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A participação das mulheres na história da arte
Essa matéria trata de uma pesquisa historiográfica e crítica sobre a participação das mulheres na história da arte no Brasil nos séculos XIX e XX.
O conteúdo foi desenvolvido pela equipe do Instituto Tomie Ohtake, com a presença de cinco professores convidados e sete educadores que fazem parte do Instituto. A matéria está ligada a exposição Invenções da mulher moderna, para além de Anita e Tarsila.
Contexto histórico
O processo de institucionalização do ensino artístico no Brasil teve início com a chegada da corte portuguesa, o que impulsionou diversas reformas que buscaram alçar a antiga colônia, estruturalmente e culturalmente, ao posto de sede do Império.
Parte desse processo foi a missão Artística Francesa, uma comitiva de artistas, arquitetos e artesãos que chegaram no Brasil em 1816 com o objetivo de criar um sistema oficial das artes que pudesse integrar, padronizar e orientar a produção segundo o modelo acadêmico francês, pautado nos princípios do neoclassicismo.
Obra do artista Jean Baptiste Debret que retrata o Brasil durante a missão artística francesa. O artista fez vários registros entre 1816 e 1831, época em que viveu no país.
Antes disso, o ensino das artes acontecia de modos diversificados e informais, por meio das relações entre mestre e aprendiz que produziam objetos vinculados, principalmente, ao barroco colonial e à arte sacra.
Somente a partir de 1892 as mulheres começaram a ser aceitas na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, nome que passou a designar a Academia Imperial de Belas Artes após a proclamação da República.
Muitas mulheres optavam pelo ingresso livre e não pela matrícula oficial devido aos exames de admissão, que exigiam conhecimentos aos quais elas não tinham acesso nas poucas instituições de ensino secundário que as aceitavam.
As escolas particulares de arte começaram a aceitar mulheres antes, mas cobravam um valor equivalente ao dobro daquele cobrado dos homens. Além disso, a maioria dos artistas que tinham acesso ao ensino vinha de famílias com alto poder aquisitivo. No caso das mulheres, grande parte possuía outros artistas na família, representados pelos pais ou maridos.
Mesmo com permissão do ingresso de mulheres na academia ter ocorrido em 1892, apenas em 1896 foi criado um ateliê de modelo vivo exclusivo para elas e, ainda assim, houve resistência à matrícula porque tal prática não era vista com bons olhos pela sociedade devido ao fato de o modelo se portar nu.
Aula de anatomia no Instituto de Artes da UFRGS em 1928, uma escola inspirada no modelo da Academia Imperial de Belas Artes.
Alunos e professores do Instituto de Artes em 1925
Formavam-se miniaturistas, pintoras de naturezas-mortas, de porcelanas e outros tipos de artes que não exigissem a representação do corpo humano. As duas primeiras mulheres que se matricularam na aula de modelo vivo foram Julieta de França e Nicolina Vaz de Assis.
Ainda que muitos artistas construíssem suas obras à margem do ensino oficial, o modelo neoclássico francês exerceu forte influência na produção artística do século XX ao reforçar o distanciamento entre a arte erudita e a arte popular.
É importante mencionar que, mesmo com a dificuldade de acesso a documentos e pesquisas sobre o assunto, é inegável a existência de uma produção que não se enquadrava no modelo de arte imposto pelos aparatos institucionais, como os objetos produzidos pelas populações indígenas e africanas, a artesania popular e incontáveis outras modalidades expressivas encontradas ao longo do território nacional.
Julieta de França em seu Ateliê. Acervo do Museu Paulista da USP, São Paulo. Reprodução de José Rosael.
Nicolita Vaz de Assis e a modelagem final do busto-retrato do Barão do Rio Branco. Acervo Museu Nacional de Belas Artes.
Arte feminina?
Durante muito tempo as mulheres estiveram presentes na produção artística apenas como modelos e musas. Isso se deve, principalmente, às dificuldades de acesso aos equipamentos de ensino da arte e a barreiras sociais que impediam que se dedicassem profissionalmente a essa ocupação.
De modo algum isso significa que elas não produziram e, principalmente, que suas obras não tiveram as qualidades que justificassem a sua inserção nos livros de arte.
Quando as mulheres começaram a participar dos salões de arte, no final do século XIX, a crítica abordava sua produção em relação à de outras mulheres e, eventualmente, em relação à produção de artistas homens vistos como amadores. Assim criou-se uma categoria exclusiva que ficou conhecida como “arte feminina”.
Esse filtro isolava as qualidades estéticas das produções femininas e impedia que fossem avaliadas segundo os mesmos critérios utilizados na abordagem de obras feitas por homens.
A crítica era voltada a identificação de características femininas expressas nas obras feitas por mulheres, como a pincelada leve, o olhar feminino, a delicadeza e outros termos que, sob a análise coerente, não se sustentam nas obras em si.
Abigail de Andrade | Um Canto do Meu Ateliê. (Essa obra ganhou uma medalha de ouro no Salão de 1884, no Brasil imperial.)
Dentre os gêneros da pintura ensinados e estimulados pela Escola Nacional de Belas Artes havia uma hierarquia clara, seguida pelo retrato; paisagem; natureza-morta e, por último, pela pintura de gênero.
Durante muito tempo a pintura histórica foi um campo de atuação restrito aos homens, do qual as mulheres eram excluídas pela ausência de domínio da anatomia humana, pelo fato de que não tinham acesso ao ensino da arte, e especificamente ao estudo do nu.
Com o surgimento de uma nossa classe média urbana e as transformações do contexto politico e social no Brasil, as cenas de gênero começaram a ganhar mais visibilidade. Essas mudanças representaram, também, maiores possibilidades de inserção das mulheres no campo da produção artística.
Mais tarde, com a chegada do modernismo e o enfraquecimento da rigidez temática formal do academicismo, as questões de gênero já não eram mais colocadas como um critério de hierarquia na produção artística, exemplo visto claramente no surgimento de nomes como Anita Malfatti e Tarsila do Amaral, que se encontram em posição de grande relevância na história da arte.
Anita Malfatti | A Estudante, 1915.
Tarsila do Amaral | Abaporu, 1928.
Algumas obras e artistas brasileiras
Nair de Teffé
Nair de Teffé von Hoonholtz, mais conhecida como Nair de Tefé, foi uma pintora, cantora, atriz e pianista brasileira. É notada por ter sido a primeira caricaturista mulher do mundo, e por ter sido primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914, como esposa do marechal Hermes da Fonseca.
Caricatura de Juscelino Kubitschek.
Caricatura de Réjane.
Lygia Clark
Lygia Clark, pseudônimo de Lygia Pimentel Lins foi uma pintora e escultora brasileira contemporânea que se autointitulava “não artista”.
Lygia Clark foi uma das fundadoras do Grupo Neoconcreto e participou da sua primeira exposição em 1959. Com o passar do tempo, trocou sua pintura gradualmente pela experiência com objetos tridimensionais.
Lygia Clark | Bicho Linear, 1960.
Georgina Albuquerque
Georgina Moura Andrade de Albuquerque foi uma pintora, desenhista e professora brasileira. Considerada uma das primeiras mulheres brasileiras a conseguir firmar-se internacionalmente como artista, Georgina foi também pioneira na pintura histórica nacional.
Georgina de Albuquerque | No cafezal, 1930. Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Veja também
A ausência de pessoas negras nas instituições culturais
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Fonte
Instituto Tomie Ohtake
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micaramel · 4 years
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Artist: Luiz Roque
Venue: PIVÔ, São Paulo
Exhibition Title: República
Date: March 21 – May 9, 2020
Curated By: Fernanda Brenner
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Luiz Roque, Zero (excerpt), 2019, 00:42
  Images courtesy of PIVÔ, São Paulo. Photos by Everton Ballardin.
Press Release:
República, by Luiz Roque, presents part of the artist’s production, carried out in the last 10 years. Curated by Fernanda Brenner, the exhibition will show six works on video, two of them never seen in Brazil: Zero (2019) and the specially commissioned República (2020).
Roque is interested in science fiction as a means of reflecting on geopolitical, social and historical issues and to speculate on possible futures. Desire is an important vector of the artist’s production. His works have the duration and the rhythm of trailers or video clips and can be presented both at the art gallery or the movie theatre. Particularly interested in the legacy of modernism, Roque relates it to the body in movement and transformation and to pop culture’s imagery, using the cinematographic language to build narratives and visual essays in a suspended time. His characters inhabit post-apocalyptic and dystopian scenarios to where the artist brings elements from the history of art and architecture.
The work that lends its title to the exhibition was commissioned for the project in partnership with the Passerelle Center d’Art Contemporain, in Brest, France. República closes the Pharmacopeia trilogy, constituted by Ano Branco (2013), present in the show, and Heaven (2016). In this series, Roque explores the human body as a territory of disputes and political transformations. República is a kind of documentary captured on video and Super-8, narrated by the performer Marcinha do Corintho, diva of the transvestite shows, active since the 1980s. The film is also a tribute to the central neighbourhood of São Paulo, where it is located the Copan building, in which Roque has lived for twelve years, and its emblematic square, a historic spot for many sex workers. The issue of sexual migration is at the core of the narrative and the circular visualization of the film. Roque addresses characteristic aspects of the “pharmacopornographic” society, according to the term coined by Paul B. Preciado. The transgender feminist philosopher is one of the characters in the film that begins his trilogy: Ano Branco (White Year) starts from a lecture by Preciado to build a fictional plot set in the year 2031. The film raises the discussion about bioethics and the State’s interference on bodies as a form of political and social control.
The artist will also present the film Zero (2019), made during an artistic residency in Dubai, in the United Arab Emirates. In Zero, a lonely dog flies over the desert in a private jet. The horizon is interrupted only by an oasis-like skyline of futuristic high rises. The contrast between the dust of the desert, the shining and spotless glass of the apparently uninhabited buildings, and the animal adrift – perhaps the last living creature on earth – is a disturbing warning of the consequences of political and economic decisions made over the past century. The lack of human presence in the film seems to insinuate that our species has set a course towards a new ‘zero’, that can either be a total revaluation or even extinction.
Republica was suspended a few days before the opening, but the film Zero is now being played continuously in Pivô’s storefront, every day, from 2 pm to 4 am. It is a prologue to the exhibition, while the institution remains closed to the public.
The production of República is a partnership with the Passerelle Center d’Art Contemporain – the French institution opened a previous version of the exhibition on February 7. Pivô appreciates the generous support of Virginia and Daniel Weinberg in making this project possible.
About the artist
Luiz Roque (Cachoeira do Sul, 1979) lives and works in São Paulo. His production focuses on the moving image and also extends to photography and sculpture. Recent individual exhibitions include República (CAC Passerelle, Brest, 2020), Screen Series (New Museum, New York, 2020), Televisão (MAC, Niterói, 2018), HEAVEN (Tramway, Glasgow, 2017), The Modern Years (MendesWoodDM, Bruxelas, 2017) and Ancestral (CCSP, São Paulo (2016). His works have been included in numerous group exhibitions such as 1st Riga (Letônia, 2018), Avenida Paulista (MASP, São Paulo, 2017), 32 São Paulo Biennial (2016), Mark Leckey: Containers and Their Drivers (MoMA PS1, Nova York, 2016), The Violet Crab (DRAF, Londres, 2015), The Brancusi Effect, (Kunsthalle, Viena, 2014) e Medos Modernos (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2014).
About the curator
Fernanda Brenner is a curator and writer based in São Paulo, Brazil. She is the founding director of Pivô, a non-profit art space in São Paulo operating since 2012. Recent projects include group show A Burrice dos Homens (2019) Bergamin Gomide Gallery, São Paulo, Residents Section Art Dubai, UAE (2019), group shows Neither (2017), Mendes Wood DM, Brussels and co-curation of Nightfall (2018) at Mendes Wood DM, Brussels and Black Box (2018) at Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre. She is a contributing editor for Frieze Magazine and her writings featured in a number of publications and catalogues, such as Artreview, Mousse, Cahiers d’Art, Terremoto, and The Exhibitionist, where she is part of the editorial board. Brenner also works as an art adviser for Kadist.
  Link: Luiz Roque at PIVÔ
from Contemporary Art Daily https://bit.ly/2YOy34g
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