#Tempo ruim
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camilete fale das coxas do kuku pfvr!
meoooo 😛😛😛😛🔥🔥🔥🔥 vsf sabe pq eu pensei num kuku professor universitário casado que tem um casinho no off aluna (sim. im projecting…) nessa 👇🏻 skin aqui


no qual eles viajam pra um chalezinho (no qual ele mentiu pra mulher e disse que era uma viagem a trabalho 💔💔💔💔💔desgracado) e uma noite ele precisa terminar de revisar um projeto, mas você chega toda manhosinha pra cima dele com a segunda taça de vinho nas mãos, passando a mão pelo ombro largo, enfiando o nariz na curva do pescoço, puxando o cabelo de levinho em um pseudo cafuné… e depois para no colo dele 😨omg e ele todo “tsc tsc, não se aguenta, né?” enquanto não tira os olhos da tela do computador mas ao mesmo tempo tá subindo com aquele TRAMBOLHO de mão pra sua bunda, apertando forte e te fazendo soltar um suspiro/gemido baixinho. minutos depois você tá se esfregando contra a coxa dele, e ele não consegue não ceder com a vista diante dos olhos: a blusa dele de uma banda de rock que você tem certeza que seu pai também adora (que fica comprida como um vestido) subindo pelo seu quadril a medida que você fica mais afobadinha, fazendo com que ele consiga ver a alcinha fina da calcinha fio dental que você está usando (que ele que te deu inclusive, e com o sutiazinho combinando). então ele segura e enforca seu pescoço de levinho enquanto admira seus lábios entrepartidos e observa o que parece ser uma lágrimazinha querendo começar a se formar no canto do seu olho, curtindo cada sonzinho que sai da sua boca enquanto sente a coxa ficando cada vez mais úmida e a sua mão punhetando o comprimento por cima do tecido fininho do short.
#cblurbs 🌟#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka x reader#gente isso tá muito ruim né faz mt tempo que não escrevo nada vamos fingir por favor 😔✊🏻
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nossa gnt de sexta pra cá eu vi todos os 4 filmes mais recentes que tem de planeta dos macacos, pq eu vi UM edit do filme novo e falei krl WHAT A WONDERFUL DAAAAAY. Mano muito bom, lógico que como cinéfila 🍷 tenho críticas ao roteiro, especialmente o 2 da primeira triologia e esse novo filme, maaaaas no geral eu amei muito. Me fez refletir que queria que a humanidade simplesmente acabasse, acho que seria muito necessário pra natureza e pros outros animais🤧
fiquem com essa imagem em péssima qualidade do macaquinho mais cute cute fazendo joinha e vestido com seu casaquinho e o gorro🥺

#ceasar o MAIOR macaco de todos os filmes de primatas de todos os tempos#o maluco revolucionário botando pra quebrar em TODOS os momentos dos filmes#não sei vcs mas se tem uma coisa que eu tenho PAVOR é quando apesar de toda a maldade ainda querem colocar os humanos como bonzinhos#como quem tem ainda bondade#eu queria um filme q só pintasse o lado ruim do ser humano que acabasse com a humanidade#e aí a outra espécie ficasse reinando em paz#sem os trejeitos do humanos que eles smp herdam#[🌷] nina cotidiano e memes
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POLIIIIII QUE SAUDADESSSS!!! Senti tanto sua falta 🥺🥺 como vão as coisas pra você esses dias? Alguma ideia nova? Novos projetos?
KAICH ❤️❤️❤️
Ideias e projetos eu sempre tenho, né... o que me falta é tempo.
#a vidinha de estar empregada é boa e ruim ao mesmo tempo#infelizmente a mãe aqui não é herdeira#ask#kaichdreis
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𝙨𝙩𝙖𝙧𝙧𝙞𝙣𝙜 › @theunwantcd 𝙨𝙘𝙚𝙣𝙖𝙧𝙮 › caminho das estrelas / karaoke 𝙥𝙧𝙤𝙢𝙥𝙩 › we ’ re soarin ’ , flyin ’
uma risada toma passagem pelos lábios da brasileira no mesmo instante que escuta a outra cantar . ❛ eu não acredito que você desenterrou isso agora ! ❜ o som agora uma gargalhada dessas que nasce na boca do estômago e até preciso que ela pare um pouco para não acabar caindo das estrelas . there ' s not a star in heaven that we can ' t reach , de fato . ❛ pior que , pensando agora , você não acha estranho que a gente viu praticamente todo o line up da disney , mas nada de high school musical ?? ❜ ela aponta , curiosa . ❛ meu deus , cade aquele mago de araque ?! kenny ortega pode não ter coragem de confessar , mas aposto que o merlin vai concorcordar quem é o verdadeiro vilão dali !! ❜ e deixando a animação falar mais alto , sasha envolve os dedos em torno do pulso de saskia e começa a arrastá - la . ❛ vem ! não é anos 80 , mas certeza que eles devem ter essa no karaoke . não tem música melhor pra isso aqui ! ❜
#como pode eu levar tanto tempo pra fazer esse starter e aidna sair ruim assimm#e pra isso eu não tenho o q falar além de me desculpe alskdjlasdkj#@theunwantcd#lostonesgoodbye
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SOBRE O ARREFECIMENTO DO AMOR... 😢
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eu nunca me esqueço daquela edição em que a Mônica tá pê da vida (não lembro com o que) e fica ainda mais brava ainda quando todo mundo fica falando pra ela se acalmar até o Do Contra aparecer e falar pra ela EXPRESSAR sua raiva
e aí quando ela simplesmente se deixa sentir raiva, ela se acalma e fica bem de novo
eu amo que pro DC, é importante ser quem você é, mas também é importante se permitir sentir o que você sente, sem fingir que tá tudo bem
#a diferença do Do contra como namorado pro Cebola como namorado é gritante#por isso de “deixar-se sentir” sempre achei que o DC usa Fi#“ai lá vem o Morcego com suas nerdices tipológicas” sim cala a boca e escuta#maioria fala xNTP pra ele e tem coisas que eu concordo#eu mesmo ainda não tipei ele só determinei que ele é obviamente um tipo xNxP porque a Ne alta é simplesmente óbvia#agora a questão da Ti vs Fi me parece bem confusa#mas enfim não tô dizendo que eu tenho certeza absoluta que ele usa Fi é só desconfiança#enfim o que eu queria dizer neste post é que é muito importante pra mim sentir o que eu sinto mesmo que seja ruim#porque se eu fingir que nada tá acontecendo eu nunca vou parar de sentir o que eu sinto#por mais que eu disfarce o sentimento sempre vai voltar e ele volta mais forte#e na mídia sempre que a gente vê alguém mal chega alguém e leva a pessoa pra “se distrair” e funciona#não é assim que as coisas funcionam#vai passar horas dias ou semanas e a pessoa vai tá mal de novo por causa daquilo#por quê? porque ela não se permitiu sentir a dor#é claro que ficar o tempo todo na dor também não é bom não me levem à mal#enfim o que eu quero dizer (me distraí de novo) é que eu amo que o Do Contra pense tão similarmente à mim#eu sempre gostei muito dele desde meus 6 anos kkkkkk#acho que sempre vou ser fã dele dane-se que ele é um personagem de quadrinhos
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#eu sei q intenção não foi ruim mas mesmo assim to me sentindo desconfortável#acho q vou ficar me sentindo mal até o final da viagem#q ódio#eu me sinto sim um pouco cruel mas não acho errado eu me sentir desconfortável#eu teria ficado do mesmo jeito com qualquer homem#a diferença é q eu quero acreditar q não tenha nenhuma intenção ruim por trás disso tudo#acho q td isso ta me fazendo associar a outras questões q realmente não estão tão relacionadas#eu sei q não está relacionada pq eu convivo o tempo td e eu sei q não é nenhum um pouco parecido#ter possivelmente a mesma condição não significa q sejam os mesmos indivíduos com os mesmos comportamentos#e eu sei q não são os mesmos
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a festinha foi uma merda, podia ter chovido mais...
#nao foi tao ruim assim#eu so me senti muito deslocado e muito isolado#e eu wueria me escinder no banehiro mais da metade do tempo#mas eu comi bastante salgadinho ent ta bom#len's posts
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AU. Fräulein von Bernburg (A) and Fräulein von Kesten (B) left the Seminary because of each woman's dear pupil who had finished the school (A's Manuela and B's Marga). At a meeting before new school year, the two former colleagues met again.
"What are you doing here?" They asked almost at the same time.
"I guess, my reason is the same like yours," Armgard "Bunny" von Kesten replied.
Elisabeth pondered a little. "Marga?!" She was shocked but kept her voice low.
"Yes, she's the one. You have your darling as well," Armgard smiled.

Seeing such a smile, Elisabeth understood Marga very well, but for her, Manuela was the one, and nobody could change it ever.
#Christa “Manuela” Winsloe would love this a lot#just an idea which isn't enough for more unless . . .#but then I'll need to type at least two chapters (in addition to the beginning?)#each chapter = a relationship#mas eu não tenho tempo e imaginação é ruim em essa situação#Mädchen in Uniform#idea#liebe#Christa's museum#Hedwig Schlichter
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Eu quase ia chorando ouvindo baile de favela eu tô fudida mesmo
#2015 era tao bom e tao ruim ao mesmo tempo nem sei explicar#mas eu tenho sentimentos fortes com um funk proibidão eu mereço isso mesmo kkkkk#personal
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Alguém mais tem a percepção de q a comunidade está cheia de criança/adolescente? É tão ruim pq parece que quanto mais velha vc fica, mais sozinha, parece que já não se encaixa mais e a cabeça fica o tempo todo pensando que já não tenho mais idade pra isso e que mesmo depois de tantos anos eu ainda tô aqui, desde 2015 e cada vez mais com a necessidade de se afundar… Como se tivesse idade pra se ter um transtorno…
Enfim, só um desabafo meu sobre a solidão do ed em geral e principalmente pra quem é mais velho… se tiverem anas mais velhas se sentindo como eu aí e quiserem amigar, podem me chamar…
#anabrasil#borboletando#garotas bonitas não comem#ana brasil#t.a br#anabr#transtornoalimentar#edbr#no food
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achei bem fraca a série pra ser honesto
#esperava mais depois de TM:S#mas não achei ruim#confesso que ME FIZ assistir mais ao contrário da outra série que me fez QUERER assistir mais#tinha episódio q durou 20 minutos. quê isso gl*bo??? que preguiça de fazer série é essa???#talvez eu tagarele mais sobre ela#vai depender do meu humor#e eu tenho coisas pra fazer então tempo também
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jealous tendencies

✧.* markmin x leitora ┊ 18+ ┊ 3k ˚✧ avisos. sexo a três, boquete, penetração desprotegida, dirty talk (já sabem, né), pet names, spanking, dedada, squirting. o mark é meio vela, sorry markfs.
Às segundas, você encontra Mark Lee. Ele é calmo, sereno e músico. As coisas entre vocês são sempre devagar, no melhor sentido da palavra. Os beijos são sensuais como se estivessem se saboreando, fazendo o calor se espalhar pelo seu corpo com os toques ousados das mãos calejadas de pouco a pouco.
Mark ama conversar enquanto te enche de prazer. Mete lentinho e fundo enquanto sussurra as piores putarias no seu ouvido e adora o jeito que você sempre responde à altura. Os dois se perdem nas longas horas da foda gostosa, então ele sempre acaba passando a noite ao seu lado. É uma delícia começar a semana assim, apesar do cansaço e da dor muscular inevitável do dia seguinte.
Por isso precisa de um intervalo.
Às quartas, quem aparece na porta da tua casa é o extremo oposto, Jaemin Na. Ele é como o mar na tempestade, furioso, arrebatador e… meio agressivo, mas — outra vez — não é algo ruim. Porém, ele sabe como jogar. Chega mansinho, cavalheiro, até. Sempre pergunta como a semana está sendo, pede uma comidinha gostosa e passa tempo de qualidade contigo. Ele começa com um beijo romântico que te tira o ar, a expectativa cresce conforme ele mostra para o que veio. E, então, a chave vira.
Jaemin é selvagem. Remove cada peça do seu corpo com olhar fixo no seu, as promessas silenciosas tremem o seu interior. Se já não o conhecesse, ficaria assustada com a concentração inabalável. Não há como lutar contra a fúria que marca sua pele e molha sua intimidade generosamente. Ele não gosta de conversa fiada, exige seu silêncio enquanto humilha sua sensibilidade a ele. Só uma puta fica encharcada assim por causa de tapas, e mordidas, e estímulos exagerados que te negam um orgasmo enquanto achar que for por bem.
Às quintas, você recebe flores, ou chocolate, ou lingeries, ou brinquedos, sempre acompanhados de um bilhete perfumado com pedidos de desculpas — que ele sabe que não precisa pedir, mas gosta de te manter comendo na mão dele. Você se derrete toda vez.
É um jogo perigoso, sabe, ter dois parceiros. Já pensou várias vezes em cortar relações com um deles, mas não consegue decidir entre um ou outro. Mark é tão… e Jaemin é tão… E, obviamente, eles não sabem um do outro. Você é mestre em camuflar tudo, em despistar as suspeitas, limpar os rastros e até mesmo em fugir.
Entretanto, fugir do karma é impossível. E ele sempre aparece rápido.
Já passa das oito da noite quando Jaemin chega no seu apartamento. Hoje algo diferente acontece. Assim que você abre, ele praticamente voa em você. Sela seus lábios com firmeza e, te segurando pela cintura, fecha a porta e prende seu corpo contra ela.
“Senti muita saudade.”
A confissão chega aos seus ouvidos e te arrepia inteira. A voz suave e esbaforida de Jaemin te desmonta em segundos, e quando ele te beija outra vez, se entrega de cabeça.
Ele te amassa em beijos e mais beijos. Tira sua roupa sem cuidado algum, experimentando da tua pele na boca até deixar marcas. Sem cerimônia alguma sente teu centro com os dedos, espalha seu suco e massageia seu botão inchado como se tivesse todo tempo do mundo. Porém, a impaciência vence, e logo encaixa em você. O quadril e as mãos fortes te sustentam no ar, cada investida te faz ver estrelas.
Por mais que estivesse amando, nunca havia visto Jaemin assim.
“Goza pra mim, boneca.” Grunhe, também buscando o próprio ápice.
Você o sente tão fundo, e ele está circulando seu clitóris carente com tanta habilidade que é difícil não acatar a ordem com prontidão.
“Ah, Nana! Assim.” Geme e fecha os olhos, roubando uma série de beijos bagunçados dos lábios apetitosos dele.
A forma como seu canal aperta a extensão generosa de Na não permite que ele dure mais, então ele jorra pelas suas coxas. Você o observa xingar e elogiar com as pálpebras cerradas, o orgasmo correndo pelo corpo inteiro ainda.
“Jaemin, o que houve?” Esconde uma risada.
Na abre os olhos, cola as íris nas tuas e vagarosamente te põe no chão, tomando cuidado porque suas pernas ainda estavam bambas. Você tira umas mechas que grudam na testa suada pelo esforço enquanto ele não quebra o silêncio.
“Não é nada.”
Você o repreende, mas é discreto. A sorte é que estavam ainda muito próximos — além de que, é claro, ele já te conhece o suficiente pra ler suas expressões.
“Eu disse, tava com saudade. Precisava de você e queria foder antes da janta chegar também.”
Um risinho curva os lábios dele quando você murmura uma aprovação.
“Eu também tava com saudade.”
Desta vez quem inicia o beijo romântico é você, e Jaemin aprecia. A maciez que o balm frutado tem na língua dele apaga qualquer outro pensamento indesejado, e ele se deixa enganar de que se pertencem por inteiro nesses instantes.
Você o leva para o banho, merecido e relaxante, onde a troca de carinho se intensifica. Esta noite, Na se assemelha a um leão protetor por razões diferentes: os olhos não desgrudam dos seus, mas é doce, as mãos espalham ternura por todo seu corpo e os lábios colam nos seus de forma demorada e melancólica. É impossível não notar uma certa diferença e não se permitir levar, ele está se espalhando sobre você.
É quando a campainha toca que a atmosfera muda. De início, não pensou nada demais, achou que era só a entrega do pedido como de costume. Porém, Mark aparece ao lado de Jaemin e os dois carregam expressões curiosas.
Não é como se você devesse estar assustada, mas por alguma razão, aquilo não parecia nada certo.
“Mark, o que você…?”
Lee demora o olhar nas suas roupas. Uma camisa masculina que não era dele e que mal cobria suas coxas. Ele já sabia que não era seu único parceiro, mas nunca havia imaginado que…
“É, como você sabia que eu tava aqui?” Jaemin indaga.
“Eu não sabia.”
“Vocês…” Você limpa a garganta, está tímida sob o olhar desconfiado de Mark. “Vocês se conhecem?”
Acaba de se denunciar. Os olhos de Jaemin disparam na sua direção ao ouvir sua pergunta. “Como assim? Ele é meu melhor amigo.”
“A gente mora junto, linda.” Mark completa. Certa decepção escorre por sua voz, mesmo que ele tenha usado o apelido.
“Linda?” Na cruza os braços, seu cenho franzido não é bom sinal. Ele parece calcular uns instantes enquanto você e Mark se encaram em silêncio, e aí ele chega às próprias conclusões. “É ela que…?”
Mark balança a cabeça, coçando a nuca sem jeito. Você se sente pequena entre os dois, além de intrusa.
Os dois já haviam te contado várias e várias vezes sobre o colega de quarto que também era seu melhor amigo de infância, mas nunca usaram nomes — e imagina que em relação a você era a mesma coisa. Como poderiam adivinhar?
Jaemin se senta no sofá como antes e descansa a cabeça no encosto. Leva as mãos ao rosto e libera um suspiro longo. Mark toma a outra ponta do sofá, mas praticamente se joga e depois encara o vazio. É bastante constrangedor, você de pé vendo a ficha dos dois caindo ao mesmo tempo.
“Eu… foi mal.” Não sabe se deve pedir desculpas, mas começa mesmo assim. “Talvez se eu tivesse contado?”
“Não tem porque pedir desculpa, linda. Vem cá.” Mark bate uma das mãos no espaço vazio entre ele e Jaemin ao te convidar. “Foi só falta de comunicação, principalmente entre nós dois.” Refere-se ao amigo. “Você não tem culpa.”
Na ouve e nada do que Lee diz lhe cai bem. Ele solta uma risada irônica, e vocês desviam sua atenção para ele. “A culpa é toda sua.”
“Como é que é?”
“Cala a boca. A partir de agora você só vai falar quando eu disser que pode.”
Você reconhece esse tom, também reconhece a postura firme e os olhos semicerrados. Corre os olhos arregalados pelo corpo dele e, sem surpresas, constata que ele está com tesão.
Levantando do sofá, ele se curva até quase encostar os lábios nos seus. “Você quis transar com dois caras ao mesmo tempo, você pediu pra gente vir aqui nos dias que a gente vem, você escondeu que tinha outro na jogada. A culpa é toda sua.”
“Jaemin, tem certeza que—“
“Se você não quiser, é só ir embora. Ou fica aí pra assistir.” Nem olha para o amigo, ele está vidrado em você. Sabe que consegue te atiçar rápido assim. “Aproveita e aprende como ela gosta de verdade.”
Mark trinca os dentes de raiva com a provocação. A competição nada saudável entre os dois tomou um outro nível a partir de agora, e ele vai mostrar como também sabe o que te satisfaz.
Jaemin toma seus lábios levemente, quase não permite que você o beije de volta. “Desesperada. Carente.” Sussurra entre os selares provocantes e vê sua impaciência crescer. “Nem parece que eu acabei de te comer, amor. Já quer mais?”
Você concorda, ainda tentando beijá-lo. Lambe a pontinha de seu lábio inferior, e ele cede. Mark observa a rapidez e o desejo que carregam na carícia, ele mesmo sentindo o calor se espalhar desde as pontas dos dedos até a cabeça.
Lee se aproxima e começa devagar. Ele deposita selinhos no seu ombro, estuda suas reações. Sobe aos pouquinhos, finalmente alcançando seu pescoço. Ele faz caminho ao tirar seu cabelo da frente, depois beija com fervor as áreas que ele conhece tão bem. A língua quente deixa seus rastros e causa arrepios na sua pele. “Você quer isso? Hm?”
Jaemin interrompe o beijo lentamente, também quer ouvir sua resposta. Você o mira à espera da permissão. Apesar de tudo, é uma garotinha obediente. “Responde.”
Uma de suas mãos, repousada na coxa de Mark, aperta a área para reafirmá-lo. O dedão de Jaemin, perto de seus lábios, recebe um beijinho discreto. “Quero. Muito.”
“Troca de lugar comigo.” Na comanda, te segura pela mandíbula com firmeza para que se levante. Ele se senta onde você estava, abrindo as pernas. Aperta suas coxas para te virar de costas e te puxa com força para que se sente no colo dele, um joelho de cada lado. “Mark, levanta. Ela vai te chupar.”
Mark hesita, te consulta com um olhar antes. Você morde os lábios e murmura vem baixinho por medo de ferir a regra de Jaemin. Ele fica bem na sua frente, o quadril está alinhado com o seu rosto. Antes de desabotoar seu jeans, deixa um beijinho no volume que a ereção criou.
“Gostosa.” Ele sorri com ternura, sem nem prestar atenção no amigo, quase se esqueceu da presença dele por um milésimo de segundo.
“Ela não é uma boa garota, Mark?”
Jaemin acaricia suas pernas, e principalmente sua bunda. Ele havia pedido que vestisse um conjuntinho claro que fora um presente, por isso não perdeu tempo em levantar a parte de baixo do seu vestido. Além de querer admirar essa beldade, queria te deixar mais livre para roçar em seu pau ainda guardado. A renda molhada já manchou a bermuda, e ele usa da proximidade para criar uma bagunça maior — seu quadril não para de rebolar contra o dele mesmo que sua atenção esteja direcionada ao outro.
“Nossa boa garota.” Mark responde, tomando uma boa parte dos seus cabelos em uma das mãos.
“O caralho.” Jaemin protesta. “Minha.”
Você deposita alguns beijinhos nada inocentes em Lee por cima da cueca, ele adora quando você provoca assim. É evidente que está cheia de vontade, mas vai devagar porque quer aproveitar cada segundo. Ao abaixar a peça, a visão do pau ereto pulsando bem pertinho da sua boca te faz salivar. Seus olhares se conectam e isso te faz escorrer mais desejo.
“Engraçado, não é seu pau que ela tá aguando pra colocar na boca.” A ironia de Mark é nova, Jaemin detesta, mas te incendeia. “Chupa, linda, bem assim.”
A cabecinha descansa na sua língua, apenas sente o sabor familiar no seu paladar. E então põe tudo que consegue dentro, chiando de prazer. A vibração o faz revirar os olhos, e ele força o quadril contra sua face lentamente. “Sempre uma delícia, porra.” O elogio te incentiva a continuar, já sabe exatamente como ele gosta.
As mãos fortes de Jaemin apertam a carne da sua bunda antes de estalar um tapa. “Safada. Puta.” Ele murmura esses e mais nomes que te degradam, contrastando com a doçura de Mark. Sua calcinha desliza pela pele, mas gruda no centro por causa da sua excitação. Ouve-o estalar os lábios. “Essa boceta só vive assim.” Usando o dedo do meio e o anelar, explora seus lábios, cobrindo-os do seu mel. Sem aviso insere os dois de uma vez. “Tá ouvindo, Mark? Olha como essa piranha tá molhada.”
“Uhum.” Ele nem consegue responder, perdido no prazer insano do seu boquete. Os sons se misturam, o loop lascivo toma conta dos pensamentos dele. “Tô perto, linda. Não pára.”
“Já?!” Jaemin ri. A tentativa de atingir o ego do amigo não funciona, entretanto. Na verdade, quem está ferido é ele. Não quer admitir, mas ciúmes é o sentimento que borbulha em seu peito. “Eu vou ter que te arruinar se você quiser gozar junto com ele, boneca. Pede.”
Você pausa para respirar, mas ainda estimula Lee com as mãos habilidosas. “Me destrói, Nana.”
Deveria ser proibido saber meter assim. Os dígitos encontram o ponto certinho, te tirando do eixo completamente. Ele não cansa de te dedar, e você é viciada nele.
Mark geme por causa da forma descompensada que sua boca volta a chupá-lo, sua capacidade de foco sumiu completamente. Algumas lágrimas escorrem pelas suas bochechas, o prazer te consumindo e as repetidas investidas contra sua garganta te transformam numa bagunça.
O corpo de Lee trava, o orgasmo jorra na sua boca enquanto ele joga a cabeça para trás e xinga baixinho. Assim que engole o gozo, Jaemin interrompe suas ações, e você protesta pateticamente.
“Ah, linda, se acalma.” Rebate e ironiza o apelido, sem ver que o outro revira os olhos, ainda voltando a si depois do ápice. Remove as peças, libertando ambas intimidades para se encontrarem outra vez. “Vou te encher do meu pau.”
Assim que ele escorrega para dentro do seu canal, você o massageia com contrações propositais. “Adoro quando você faz assim, princesa.”
Os fios do seu cabelo são puxados, suas costas colam no peito dele. “Senta pro Nana, vai. Mostra como a gente faz.”
Sabendo que Mark assiste, faz da sentada um show à parte. Jaemin reclina o tronco e te deixa livre para se movimentar como bem entende, mas estapeia sua carne sem pena. Apesar de tudo, não consegue sentir raiva porque, porra, que mulher é essa.
Você aperta o pau dele de um jeito especial, e se sente delirar. “Jaemin, eu vou—”
“Shhh, relaxa, amor. Deixa acontecer.”
A sensação de alívio faz seus quadris falharem. Lee arregala os olhos, ele definitivamente nunca tinha te visto fazer isso. Você jorra e muito, molha tudo com o esguicho. Jaemin não parece surpreso, pelo contrário, a expressão orgulhosa é evidente em seu rosto. Aproveitando a situação, esfrega seu clitóris com experiência e logo sente as mordidas das suas paredes.
Ainda assim rebola, visando satisfazer ao Na. Ele nota seu esforço e não se aguenta, deixa beijos molhados nas suas costas e murmura obscenidades na tua pele. “Essa boceta foi feita pra mim, ela é toda minha.”
“Então mostra.”
Um grunhido longo deixa os lábios de Jaemin ao gozar, você sente os jatos instigando sua sensibilidade. Estão completamente arruinados, os fluidos misturados e o ritmo das respirações desregulado. Ele te põe sentadinha ao lado dele, puxando-a pelo queixo para um beijo lentinho.
“Eu ainda tô aqui.” Mark interrompe, percebendo que, se não falasse nada, poderiam de fato esquecer-se dele e recomeçar.
Você limpa a garganta e se recompõe, se vestindo e ajeitando o cabelo como pode. É impossível disfarçar as marcas pelo corpo e os lábios avermelhados, no entanto.
“Mark, não me entende mal, tá? Mas…” Voltando para o lado de Na, ele te envolve num abraço metade carinhoso, metade possessivo. “Por que você veio aqui hoje?”
“Acho que esqueci meu relógio aqui na segunda. Eu tava procurando em casa, aí perguntei pro…” O som para de repente. “Filho da puta.” Continua, mas agora está claro que havia, finalmente, descoberto o plano do melhor amigo.
“Que?” Você olha de um para o outro. Jaemin tenta esconder um sorriso sacana, morde o lábio inferior e esconde o rosto no seu pescoço. Aos poucos, porém, ele perde a batalha contra si mesmo.
Uma de suas mãos vai até o bolso e retira a porra do relógio de Mark Lee. “Você tava falando desse relógio aqui?”
“Desgraçado, você é psicopata.” Lee rebate sem estar realmente bravo. “Pra que isso? Como você descobriu que era ela?”
“Tô esperando a parte que vocês me explicam o que tá acontecendo.”
Eles riem da sua frustração. “Tsk, amor, ainda tá burrinha de tanto pau?”
“Eu não esqueci o relógio aqui, linda. Esse maluco pegou e me fez acreditar que eu poderia ter esquecido aqui, sabendo que tinha grandes chances de eu vir aqui pegar.”
Em choque, você se volta para Jaemin. O sorriso que enfeita sua face não é nada culpado, na verdade, ele está se divertindo porque foi pego.
“Eu queria que ele pegasse a gente no meio, mas deu um pouco errado porque eu me empolguei. E aí eu tive que mostrar pra ele que você é minha de outro jeito.” Explica-se como um garotinho em apuros, nem dá brecha para que você sinta raiva.
“Então…” Mark quebra o breve silêncio que se instala enquanto você processa as últimas informações. “Como que vai ser daqui pra frente?”
Dois pares de olhos fixam na sua figura. Tudo o que você temia desde o início se concretizou: ter de se decidir entre um ou outro. Seria muito cruel da sua parte deixá-los sem resposta, ou até mesmo fingir que nunca descobriram sobre seu esquema? Seria, né. Portanto, o próximo passo caiu no seu colo, e agora você tem de ser rápida e saber se prefere segundas ou quartas.
n/a: seguinte... não tá como eu gostaria, e ainda por cima não tá revisado. mas se vcs gostarem, eu talvez tenha tido ideia pra uma continuação. vou precisar de feedback nesse, gente. último ponto: cadê a porra da janta, na jaemin?
#nct smut#nct dream smut#jaemin smut#mark smut#nct scenarios#nct imagines#nct dream imagines#nct dream scenarios#mark imagines#mark scenarios#jaemin scenarios#jaemin imagines#nct pt br
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certos tapas na cara depois viram carícias quando você finalmente os entende. a maioria dos problemas envolvendo você e outras pessoas foi por causa das permissões vindas da sua parte.
muita coisa não depende apenas de você e, por causa disso, escolha não se cobrar tanto.
não perca tempo pensando no porquê que algumas pessoas fizeram ou te disseram algo ruim, e tampouco duvide se elas seriam capazes de fazer, porque às vezes foi a vontade delas mesmo, não há desculpas, desencana.
o amor é importante, mas apenas ele não basta. na vida você pode sim amar mais de uma pessoa e mais de uma vez, o amor não morre junto com o fim de uma relação, ele se transforma. só não se esqueça ou deixe de amar você mesmo.
a família deixa de ser importante quando ninguém te apoia ou respeita, o teu sangue até os pernilongos têm, por isso não se iluda com laços sanguíneos, pois antes de serem seus parentes, eles são apenas pessoas como quaisquer outras.
aprenda a respeitar o seu luto, assim como você aprendeu a compreender as pessoas que, durante o sofrimento, escolheram confidenciar os pesares contigo.
eu sei que a vida trouxe e ainda vai trazer muitos motivos para te fazer chorar desconsolado, mas também sei que virão momentos felizes.
tudo é transitório e efêmero. e tudo bem se esquecer de uma coisa ou outra, só não se esqueça de sorrir.
— encorajador
#encorajador#poetaslivres#lardepoetas#mentesexpostas#eglogas#poecitas#pequenosescritores#liberdadeliteraria#liberdadepoetica#quandoelasorriu#arquivopoetico#carteldapoesia#conhecencia#escrevemos#escrevologoexisto#ecospoeticos#clubepoetico#fumantedealmas#projetoalmaflorida#projetoalmagrafia#projetorevelações#novosescritores#novosautores#cancionaria#caligraficou#compartilharemos#novostextos#doceesther#julietario#projetoversificando
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🎃 kinktober - day one: primeira vez com matías recalt.
— aviso: menção à drogas ilícitas, álcool, virgindade, sexo desprotegido (nãaaao), linguagem imprópria, sangue, creampie.
— word count: 4k. (las mujeres aq no son televisores...)
— notas: FINALMENTE EU ESCREVI SOBRE MATÍAS RECALT. o Matí é meu amor, mas eu sempre tinha um bloqueio pra escrever com ele (quando vc n consegue bater siririca pro menino que vc gosta), MAS VEIO AÍ PORRAAAAA.
os smuts do kinktober serão sempre postados às 20h (o tempo da fudida do ano chegar em casa da faculdade e revisar o capítulo).
"qual foi o lugar mais maluco que você já transou?" a pergunta do garoto sentado na sua frente arrancou algumas risadinhas e comentários obscenos das pessoas presentes. a ponta da garrafa estava apontada para você, assim como todos os olhares.
seus ombros se encolheram, o seu olhar procurou pelo olhar da sua amiga que lhe olhava como se não pudesse fazer muito por você. maldita hora que deixara ela levá-la para uma festa estúpida de faculdade. maldita hora que havia topado jogar aquele jogo estúpido.
"e-eu... eu não tenho um." você admitiu, um pouco envergonhada. os presentes fizeram um coro de insatisfação, rebatendo que aquela pergunta 'nem era tão ruim assim.' "eu sou virgem, nunca transei em lugar algum."
o silêncio que seguiu atiçou os seus medos. nada além de uma música do Peso Pluma, abafada pela porta fechada do quarto, era possível de se ouvir. em poucos segundos, o choque de alguns se converteu em risadas desacreditadas, enquanto outros argumentavam que você estava mentindo. você tinha vinte anos, não tinha? era impossível ser virgem aos vinte. as garotas que você não conhecia trocaram risinhos e cochicharam entre si. alguns garotos te olharam com mais interesse. o garoto que fizera a pergunta, no entanto, não tirou os olhos deles do seu rosto. tinha uma máscara de divertimento no rosto e você assumiu que ele provavelmente também estava desacreditando de você.
com uma desculpa esfarrapada, você se levantou e disse que passava a sua vez. não tinha problema em admitir que era virgem. não era nenhuma puritana e não tinha nenhum plano para perder a virgindade em algum dia especial, como na noite de núpcias. simplesmente não tinha encontrado ninguém que a fizesse sentir o desejo, a luxúria, a vontade de se entregar. não era muito de sair, tampouco. passara dias e noites se dedicando a entrar para faculdade e a sua rotina era difícil o suficiente para mantê-la ocupada. mas, não gostava da ficar expondo cada fato sobre si na frente de pessoas que mal conhecia.
agarrou um dos copos plásticos dispostos pela bancada de bebida, servindo um pouco de tequila e coca-cola. deu um gole na mistura hedionda e fez uma careta. pretendia se embriagar para esquecer que tinha se aberto sobre sua vida sexual para pessoas aleatórias segundos antes.
"virgem, eh?" o garoto que havia feito a pergunta embaraçosa tinha entrado na cozinha. tinha um cigarro de maconha entre os lábios e o capuz estava erguido sobre os cabelos. os olhos avermelhados e semicerrados a fitavam curiosamente. "não sei se acredito nesse seu papinho."
"não preciso que você acredite. nem te conheço." dando de ombros, suas mãos agarraram a garrafa de tequila para aumentar o teor alcóolico do seu próprio copo. era isso ou pular no pescoço daquele maldito incoveniente.
"mas não se pode mentir em jogos de verdade ou desafio. não te avisaram?" ele tomou a garrafa da sua mão, despejando o líquido em um copo de dose disposto sobre a bancada e o tomando, puro.
"na verdade, eu devo ter sido a única tonta dali que realmente disse a verdade." você agarrou seu copo com força. o jeito intrometido dele a irritava, por mais que fosse bonitinho. "e por culpa sua."
"culpa minha, nada. você que decidiu jogar." ele ofereceu o cigarro para você. talvez fosse o jeitinho dele de fazer as pazes.
"vou me lembrar disso da próxima vez." agarrando o cigarro com a destra, você deixou a cozinha. ele assistiu enquanto você se encontrava com sua amiga na sala de estar que havia se transformado em uma pista de dança. se entreteve assim que você começou a se mover ao som de Aitana.
os olhares estavam em você. todos os homens presentes provavelmente já sabiam que você era virgem. Matías viu como os olhos de alguns deles brilharam quando você revelou tal fato no quarto onde se passava o jogo juvenil e se odiou profundamente por ter te dado de bandeja para aqueles filhos da puta. afinal, se fosse para alguém tirar sua virgindade, ele preferia que fosse ele próprio.
foi difícil acreditar enquanto te via dançar. você movia seu quadril de um jeito tão certo, de um jeito que confirmava que você sabia exatamente o que fazia. o cigarro dele ao redor dos seus lábios cheios de gloss o causava um desconforto na calça jeans. era enlouquecedor saber que ele tinha não só bolado aquele maldito baseado, mas também tinha fumado. e agora estava na sua boca, compartilhando um pouco dele.
passou bons minutos admirando o seu corpo no vestido branco minúsculo. era maldade como o seu corpo se moldava ao redor dos braços da sua amiga, como suas coxas estavam entre as delas, como o suor escorria pelo o seu colo, fazendo sua pele bronzeada se iluminar. se perdeu entre seus seios que apareciam vez ou outra através do tecido revelador do vestido quando a luz estroboscópica a iluminava em certo ângulo. admirou o modelo pequeno de calcinha que você escolhera que estava tão bem marcada pelo maldito pedaço de pano.
seus olhos encontraram o dele vez ou outra, inevitavelmente. era impossível não se sentir observada com os olhos dele tão fixos em você. pôde perceber melhor o quão bonito ele era. os fios castanhos bagunçados pelo capuz, o sorriso canalha que aparecia vez ou outra quando algum amigo o cumprimentava. era pequeno e magrelo, mas você se sentia ainda mais atraída por tal fato. sentiu-se enciumada uma vez ou duas quando alguma garota roubava a atenção dele de você e se pegou procurando por ele quando ele desapareceu do portal da cozinha.
seus olhos varreram a sala, o pouco do que podia ver da cozinha e do quintal, mas não o achou em lugar algum. sentia-se um pouco frustrada. talvez, se tivesse conversado um pouco mais com ele na cozinha, sua antipatia se converteria para interesse. se amaldiçoou por ser tão cabeçuda... até que seus olhos encontraram os dele. estava no topo da escada da casa, sorrindo como uma criança arteira. você se deu conta de que ele tinha saído de lá de propósito apenas para vê-la procurar por ele como uma cachorrinha.
com um aceno de cabeça, Matí te convidou para subir as escadas. você sabia o que viria depois. alguns beijos, talvez você até deixasse ele te dedar, como já deixara com alguns caras. talvez você batesse uma pra ele também. você não acharia ruim... mas penetração, não.
sussurrou para a amiga que iria ao banheiro, não querendo confidenciar que se encontraria com o garoto bocudo que a tinha feito se expor na frente de alguns colegas de faculdade e passeou um pouquinho pela pista de dança para se perder entre as pessoas.
subiu as escadas com os olhos fixos aos dele. ele não esperou por você. saiu andando em direção ao corredor e assumiu que você viria atrás como uma garota obediente. você odiava dar o que ele queria, mas era inevitável. tinha sido fisgada e precisava sanar a sua vontade.
entrou no quarto selecionado, deixando que ele trancasse a porta atrás de você. percebeu que o quarto era dele devido algumas fotos em um mural. as camisas do Boca jogadas ao chão, o cinzeiro cheio de pontas de baseados e cigarros brancos, os livros de engenharia da biblioteca (que provavelmente estavam atrasados há séculos da data de devolução). ele era a personificação de canalha. é claro que ele morava naquela república estúpida.
"veio se redimir por ter mentido no jogo?" você sorriu ao ouvir o tom de voz petulante. tinha tirado o capuz e estava mais gostoso do que nunca. o sorrisinho de criança malvada ainda adornava os lábios rosados.
"eu não menti." você cruzou os braços sob seus seios. era virgem, mas não era tonta. sabia que isso o faria olhar. dito e feito, os olhos dele se atraíram até o seu decote.
"isso eu só vou acreditar depois de tirar prova." as íris castanhas voltaram a encarar as suas, mas, dessa vez, estavam diferentes. estavam cheias de vontade, de possessão. sabia que o deixaria doente se negasse o seu corpo e aquilo fez os seus olhos brilharem em excitação.
"e por que você acha que eu deixaria você tirar minha virgindade se ninguém tirou até hoje?" um sorrisinho provocativo dançou nos seus lábios. o gosto de tequila ainda tomava a sua boca e sua mente de assalto. estava mais ousada do que deveria.
o garoto, que você nem sabia o nome, não respondeu. retirou o moletom que usava com um movimento rápido. usava uma camiseta preta lisa por baixo que lhe caía muito bem. ficava muito bonito usando preto, para a sua infelicidade.
largou o moletom na cadeira da mesa de estudos, com muita calma. andou até você em passos lentos e continuou andando até que estivesse por trás de ti. as mãos agarraram sua cintura com uma habilidade jamais vista. sentiu o meio das pernas se aquecerem com o contato.
"porque você nunca conheceu ninguém como eu, cariño." ele confidenciou em um tom baixo bem perto do seu ouvido. "e nem vai conhecer."
"eu não sei nem o seu nome, garoto."
"Matías Recalt. pode decorar porque é o nome que você vai gemer a noite inteira." os dedos ágeis subiram pelos seus braços, acariciando a sua pele com a ponta das dígitos. seu corpo se arrepiou. a confiança que ele apresentava era irritantemente excitante. "mas, eu facilito pra ti. pode gemer só Matí porque é a única coisa que você vai aguentar dizer quando eu estourar esse teu cabaço."
"você é um nojento." suas palavras saíram mansas, sem expressar a verdadeira irritação que corria por suas veias. como podia estar tão rendida por um babaca daqueles? o desejo, a luxúria, o clamor. tudo tinha aparecido ao ouvir aquelas palavras sujas.
"e o melhor de tudo é que mesmo assim você 'tá doida pra me dar." os dedos se entrelaçaram na alça fina do vestido. Matías as puxou para baixo muito lentamente enquanto apreciava o seu corpo se arrepiar e estremecer. "não te preocupa, cariño. no começo eu sou carinhoso."
desceu o vestido pelo seu busto numa velocidade torturante. queria que você sentisse o costumeiro frio ao ser desnuda, que seus mamilos ficassem enrijecidos tanto pela tensão quanto pela corrente de ar que tomava o cômodo. não ousou espiar. queria vê-la por completo no momento certo.
"agora, eu quero devolver a pergunta para você. por que eu se ninguém tinha merecido a sua virgindade até hoje?" você podia sentir que ele estava sorrindo ao perguntar aquilo. é claro que aquele fato o divertia. você tinha ido entregar a si mesma de bandeja para ele.
"porque eu sinto que você vai fazer valer a pena." os dedos agora puxavam o vestido para além da sua cintura. quando o forçou através dos quadris e para lá das ancas, expondo a sua calcinha de mesma cor que o vestido, você jurou que iria desmaiar de tanto tesão. o tecido da peça íntima já se convertia em uma bagunça molhada no meio das suas pernas. "já ouvi muitas garotas dizerem que nunca gozaram na primeira vez. não acho que vou ter esse problema com você, Matí."
o nome dele na sua voz manhosa e arrastada soou como algo proibido, sujo, extremamente vil. ele adorou aquilo. saberia que faria muito mais durante a noite para que pudesse ouvir o nome dele sendo proferido pelos seus lábios.
sorriu ainda mais quando seu vestido estava no chão. no entanto, não se deu por vencido. embora a sua ereção começasse a machucar dentro da calça jeans apertada, seguiu entrelaçando os dedos dele na sua calcinha, tirando-a com uma exímia aptidão. você desceu dos saltos em seguida, completamente nua.
Recalt colou o corpo dele ao seu, inalando o perfume doce que exalava da sua nuca. enterrou-se nos seus cabelos volumosos, sentiu o calor da sua pele se misturar com o calor da dele, pressionou toda a sua ereção contra a sua bunda. deixou que os lábios beijassem o seu pescoço de maneira afetada, lambendo toda a região antes de depositar algumas mordidas aqui e ali, subindo até encontrar o lóbulo da sua orelha.
te deitou na cama com delicadeza. apesar de tudo, mantinha a promessa de que seria cuidadoso no início. retirou a camisa negra com rapidez antes de tomar o seu lugar entre suas pernas. você jamais tinha recebido um oral e ao senti-lo tão perto da sua intimidade, seu corpo estremeceu violentamente ao ser tomado por arrepios e você tentou fechar as suas pernas. as mãos dele as mantiveram abertas ao pressiona-las com força de volta a posição anterior.
quando a língua quente deslizou pela sua intimidade já encharcada, um gemido alto escapou dos seus lábios. não era sua intenção gemer, ainda mais tão alto como havia sido, mas a sensação inédita a surpreendeu. era indescritível. sentia uma inquietação no seu baixo ventre e um prazer que tomava todo o seu corpo. assim como todo o resto, ele era muito habilidoso com a língua. sugava seu ponto sensível, desenhava padrões desconhecidos com a língua por toda a sua intimidade, invadia o canal apertado vez ou outra e repetia o processo incansavelmente. a respiração dele contra o seu sexo era suficiente para te deixar ainda mais louca do que antes.
suas costas estavam arqueadas, como se você tivesse perdido a habilidade de se manter quieta. Matías estava adorando como você se contorcia e gemia tão manhosa com tão pouco. era evidente a sua falta de experiencia. não sabia o que fazer com as mãos e vez ou outra você tentava empurrá-lo para longe quando ficava sensível demais, mas ele não deixava a distância durar por muito tempo. em segundos estava enterrado entre suas pernas de novo.
Recalt confiou que você não fecharia as pernas ao retirar a destra da sua coxa, os dígitos encontrando o caminho até a sua entrada. o dedo médio brincou um pouco antes de te invadir, aproveitando da sua lubrificação em uma provocação silenciosa. você sabia que ele só queria fazer você perceber o quão molhada estava com tão pouco. houve um pouco de dificuldade, um aperto ao redor do dedo médio, mas nada com que ele não pudesse lidar.
não demorou para que ele adicionasse um segundo dedo. uma vez dentro de si, foi impossível conter os gemido (não que você estivesse tentando). seu corpo se contorceu tomado por um prazer inigualável. já tinha sido masturbada antes, mas nunca tinha sido tão gostoso como era com Matías. a língua dele realizava todos os movimentos certos e os dedos se moviam lascivamente, tocando seu ponto sensível com tanta facilidade que você precisou segurar o lençol para confirmar que estava acordada.
seu corpo estava tomado por uma febre luxuriosa. sentia arder a pele, mas também sentia cada pelo do corpo se eriçar com o frio. não conseguia mais ouvir os próprios gemidos, a mente estava longe demais apreciando a imagem do garoto entre suas pernas. os cabelos bagunçados, o nariz grande roçando contra a sua testinha. tudo servia como incentivo para você atingir o nirvana.
timidamente seus dedos agarraram os fios de cabelo macios. permitiu-se buscar por mais, rebolando contra a língua dele sem a vergonha que antes a tomava. recebeu a confirmação de que estava fazendo direito quando ele suspirou profundamente enquanto te chupava, apertando sua coxa com a mão livre.
"eu quero que você goze no meu pau." ele ergueu a cabeça para que os olhos dele encontrassem os seus. estava com o rosto todo molhado pela dedicação com que havia te chupado, mas você ainda o achava o filho da puta mais gostoso que conheceu. os dedos ainda se enrolavam dentro de si, brincando com toda a sua sensibilidade. "confia em mim, nena. agora que você 'tá relaxada não vai doer nada."
você aquiesceu um pouco boba pela maneira que ele te tratava. era como se ele tivesse todo o poder sobre você. você gostava de saber disso. era como se sua obediência o fizesse mais satisfeito e era exatamente aquilo que você queria. não evitou o pensamento de que ele já deveria ter feito aquilo com muitas meninas e a sua falta de experiência não a tornaria a mais especial de todas. mas, contanto que fosse uma boa aluna, sabia que teria o interesse dele preso ao seu. você sabia que homens adoravam ensinar coisas que mulheres não sabem fazer.
Matías se ajoelhou na cama, retirando o cinto que usava enquanto as íris dele devoravam o seu corpo. sentiu cada centímetro de pele ser admirado. seu pescoço, seios, cintura, quadril e, especialmente, sua buceta. as bochechas queimaram, mas não desviou o olhar. deliciou-se com o sorriso travesso que surgiu nos lábios dele antes que ele chutasse a calça jeans para o chão do quarto.
"você é gostosa pra caralho, sabia?" ele tomou o lugar de volta entre suas pernas como se nunca devesse ter saído. você sentiu o pau dele, teso, roçando na sua barriga quando ele se inclinou para frente. você descobrira que Matías não era pequeno de tudo. "não sabe como fica minha cabeça em pensar que eu vou ser o primeiro dentro de ti."
"a gente devia usar camisinha." você relembrou, se sentindo um pouco tola. apesar de saber que era o correto, parecia um crime colocar um pedaço de látex entre vocês dois.
"na sua primeira vez você tem que sentir tudo, bebita." ele sorriu, encarando seus lábios com voracidade. "fica tranquila, eu gozo fora."
os lábios dele se uniram aos seus em uma necessidade espantosa. se deu conta de que ainda não tinha o beijado só quando sentiu a maciez da boca dele contra sua, aplicando a quantidade de pressão necessária para fazer você perder o resto de sanidade que tinha.
a língua deslizou sorrateiramente para dentro da sua boca, indo de encontro a sua que não resistiu na luta pela dominância. você podia sentir o gostinho de tabaco, de tequila e cerveja, tudo misturado. decidiu que amava o gosto dele e que não queria que ele parasse de te beijar.
durante o ato, Matías se posicionou na sua entrada. o ar fugiu dos seus pulmões por alguns segundos devido a ansiedade que antecedia o ato. o pré-gozo que escorria dele misturado à sua lubrificação fez com que ele deslizasse a cabecinha para dentro com rapidez.
a sensação de queimação foi quase insuportável. um gemido de desconforto escorreu dos seus lábios e Matí se afastou da sua boca, sussurrando pedidos de desculpas enquanto beijava a linha da sua clavícula. os olhos dele encontraram os seus, pedindo permissão para continuar. você consentiu com um aceno tímido de cabeça enquanto as unhas encontraram alento nos ombros pequenos, unhando a carne sem piedade.
o argentino continuou a forçar a sua entrada, arrancando alguns gritos e xingamentos seus. suas unhas continuaram a desenhar padrões desconexos através dos arranhões aplicados nas costas dele. a pressão e a ardência faziam você querer empurrá-lo para longe, mas os olhos cheios de prazer que te encaravam como se você fosse a melhor coisa da noite dele te faziam continuar.
"porra. tua buceta é tão apertada que faz o meu pau doer." ele confidenciou. respirou fundo, profunda e lentamente, antes de continuar o que estava fazendo. requeria muito para que ele não te machucasse, o que ele estava muito tentado à fazer. "você tá me aceitando tão bem, nena. aguentando tudo."
seus olhos estavam marejados e você se concentrava na sua respiração. se inspirasse no momento certo, quase não doía quando ele empurrava. quando ele finalmente rompeu o hímen, deslizou com tudo para dentro de você. um gemido mudo se calou na sua boca e uma lágrima escorreu dos olhos.
"no llores, a partir de agora não tem mais dor." o tom perverso fez seu corpo estremecer. Recalt limpou a sua lágrima com o polegar, segurando o seu pescoço logo em seguida. você sabia que ele estava esperando até que você se acostumasse com ele, embora lutasse contra a vontade se movimentar. as íris acastanhadas tinham fogo em seus reflexos, as pupilas dilatavam como se você fosse uma vítima. nunca tinha sentido aquilo com ninguém.
você era como uma miragem para Matías. os cabelos bagunçados, a pele arrepiada, as bochechas avermelhadas e os olhos de corça assustados e inexperientes o deixavam maluco. seu peito subia e descia descompassadamente devido à dor. quando ele se inclinou e colou o peito dele ao seu, não interrompendo o contato visual, você se acalmou. foi como o corpo de vocês dois virassem um só.
Recalt deu início aos movimentos de vai e vem. seu interior era apertado, mas deslizava fácil devido à falta de proteção. você o envolvia tão deliciosamente que não levou muito até que ele estivesse gemendo no seu ouvido, rasgando palavrões e elogios para você.
você aprendeu que ele perdia os sentidos quando você erguia seus quadris e auxiliava nos movimentos, então continuou fazendo, gemendo o nome dele com muita manha durante o processo. ser dominada por ele era bom, mas vê-lo tão refém era ainda melhor.
vorazmente, o garoto prendeu seus braços sobre a sua cabeça. você encarou como uma tentativa de inibir o seus movimentos, mas você não deixou que fosse tão fácil assim. enrolou suas pernas ao redor da cintura dele e continuou movimentando os quadris, a dor se tornando uma lembrança no fundo da mente. agora só restava o prazer que Matías lhe dava.
"sua filha da puta." ele murmurou, focado nos movimentos que enchiam o quarto com um som lascivo.
"muito mais do que você imagina." você sussurrou de volta. um sorriso surgiu nos lábios dele, quebrando a feição séria que ele trazia. você estava quebrando aos pouquinhos a fachada dele e nada podia te dar mais satisfação do que aquilo.
os movimentos seguiram, obstinados e ávidos, até que você sentiu algo que jamais havia sentido. era algo inédito que tomava todo o seu corpo em um arrepio único. seu baixo ventre se contorceu, assim como todo o corpo, dos dedos, às costas e às pernas que insistiam em se fechar. seus olhos reviraram involuntariamente.
"isso, meu bem. goza pra mim, vai." a provocação poderia ter dado fim no seu orgasmo se não tivesse sido sussurrada de uma maneira tão suja.
você gemeu o nome dele bem baixinho enquanto se perdia no mar de sensações que lavavam o seu corpo, drenando toda a sua energia. seu corpo colapsou no colchão e sua mente foi tomada por uma névoa de cansaço.
"pode gozar dentro de mim." você concedeu, não conseguindo negar tal ato diante das feições de prazer absurdo que o tomavam. "eu quero sentir tudo."
Matías não perguntou se você tinha certeza. não conseguia aguentar muito mais. segurou seu rosto com força e selou seus lábios, não permitindo que você o admirasse enquanto ele se derramava dentro de você. não queria que você notasse o quanto de poder tinha lançado sobre ele em tão pouco tempo.
o corpo exausto caiu ao seu lado, a respiração sôfrega revelando que o estado dele não era tão diferente do seu. não pôde evitar de sorrir. era bom saber que você era a causa do cansaço dele.
sentiu o líquido denso correr pelos lábios, caindo no colchão. era obsceno como você sentia-se orgulhosa por ele ter atingido o ápice dentro de você. sentia-se completa.
"é agora que eu vou embora?" você indagou em um tom brincalhão, embora um pouco receosa. sabia muito bem da fama dos garotos da faculdade mesmo que gostasse de pensar o melhor das pessoas.
Matías abriu os olhos como se estivesse extremamente ofendido. não se deu o trabalho de responder, levantando-se da cama para ir até o pequeno banheiro do quarto. você se sentou na cama, a chateação tomando conta do corpo. tinha se esquecido de quanto homens podiam ser babacas e se sentia uma idiota.
estava quase se levantando para pegar a calcinha e o vestido do chão quando ele voltou com uma toalha. se colocou entre suas pernas, começando a limpar tudo que tinha escorrido por entre suas coxas. você reparou, timidamente, que o lençol também estava sujo de sangue.
"foi mal." você disse, enquanto ele colocava a toalha no lugar para que você pudesse sentar em cima.
"para de ser tola." foi tudo que ele disse, antes de agarrar uma camisa do Boca no chão e enfiar pela sua cabeça e pelos seus braços como se você fosse uma criança. "eu sou a conchinha de dentro."
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eu cuido de você - dk
"Você era uma pessoa atarefada. Só sabia correr de um lado para o outro sem pensar muito em si mesma. Mas, para falar a verdade, por que se preocupar quando Dokyeom cuidava de você sem falha alguma?"
Não aguentava mais ter que esticar o corpo de tempo em tempo para sentir um conforto momentâneo. Aquela rotina acabava com você. Sentir que deveria algo à alguém, querer agradar aos outros e achar que consegue fazer tudo sozinha eram alguns de seus defeitos, mas, infelizmente, não conseguia desfazer deles do dia pra noite. Com o tempo, percebeu que coisas em sua vida começaram a diminuir. Sua animação, seu ciclo social, sua alimentação e com isso, seu peso. De fato, não se cuidava.
E isso irritava Seokmin.
Havia o conhecido havia poucos meses, ainda estavam na fase de conhecerem um ao outro e estabelecerem limites, mas isso não impedia Seokmin de ser um anjo em sua vida. Em apenas alguns dias após te conhecer, Seokmin já andava com um elástico de cabelo em um dos pulsos, pronto para amarrar seu cabelo quando precisasse, percebendo seu estresse diário com os fios que caiam sobre seu rosto. Seokmin até mesmo fez uma lista mental, e em um caderninho, com os seus gostos em bebidas e comidas, pra que depois de um dia longo, ele pudesse te mimar da forma como bem entendesse.
Você começou a perceber esses pequenos detalhes no rapaz no terceiro mês de convivência, onde foi surpreendida com uma marmita aguardando por você na recepção de seu serviço.
Seokmin ☺️🫶🏻: Come tudo e depois manda uma foto da vasilha!
Se via caindo pelos encantos do rapaz cada vez mais e, em certo momento, o chamava para ir em sua casa para passar uma tarde, assistir um filme ou te ver trabalhando. Como amigos. Claro.
"Mas isso não faz sentido, Sr. Lee. O arquivo não seria corrompido tão facilmente se..." Escutou três batidas na porta do seu quarto, vendo um Seokmin passar por ela. "Só um momento." Mutou a ligação e se virou para o rapaz. "O que foi?"
"Precisa de algo? Uma água? Um docinho? Tá com fome?"
Riu desacreditada. Olhou para sua mesa e viu itens das recentes visitas de Seokmin sobre o móvel. Uma garrafa de água mal tocada, uma bala pela metade e um marcarão já frio. "Acho que já o suficiente, Min. Obrigada" Agradeceu a ele e prendeu alguns fios que te atrapalhavam sobre seus olhos, voltando a falar com seu chefe ao telefone.
Seokmin olhou a situação e não pôde deixar de se preocupar. Poxa, era seu dia de folga. Por que estava trabalhando? A comida estava ruim? Deveria pelo menos beber a água. E o cabelo...bem, ele deveria dar um jeito nisso.
Tranquilamente e tentando não fazer barulho, Seokmin se posicionou atrás de você e juntou seus fios de cabelo em um rabo de cavalo, como havia pegado o hábito de fazer em você. Percebeu você pular pelo susto e se embolar em algumas palavras, mas logo se recompor e continuar o que estava fazendo, dando o mesmo incentivo para o rapaz. Tirou o elástico de um dos pulsos e amarrou o cabelo com delicadeza, assim como havia aprendido em um tutorial que havia assistido assim que te conheceu.
Seokmin ficou orgulhoso, se afastou e viu você virar o rosto, sorrindo para ele e voltando a falar com seu chefe. Se ele tinha uma certeza, era que gostava de você e de que gostava ainda mais de cuidar de você, gostava de amar você, mesmo que ainda não carregasse o título de namorado. Ele gostava de se sentir importante na sua vida, assim como você já era importante na dele.
"Então eu tento localizar o estagiário que trocou essa senha, provavelmente foi um dos que contratamos na última semana. Uhum. Certo, obrigada Sr. Lee" Desligou o celular e encostou na cadeira, relaxando seu corpo de todo o estresse.
"Quer tomar um pouquinho de água agora?" Seokmin perguntou, apontando para a garrafinha ainda cheia sobre a mesa.
"Deixa eu só finalizar esse arquivo e mandar ele pro setor de marketing, mais alguns minutos."
"Você sabe que precisa se cuidar, né? Pelo menos água, por favor." Seokmin buscou a garrafa sobre a escrivaninha e abriu o bico para você, sinalizando que ele te daria a água.
Seu coração batia rápido. Como alguém poderia ser tão apaixonante? Como alguém poderia se importar tanto mesmo não tendo um título oficial entre vocês dois?
"Meu braço vai doer, bebe logo." Seokmin disse rindo, te oferecendo a água novamente.
"Namora comigo." Disse sem pensar, mas estava tão certa daquilo.
Seokmin travou em meio a risada, deixando a garrafa de água cair e molhar seu colo, aí sim o fazendo voltar para si.
"M-Meu Deus eu, me desculpa...eu não, calma...aí meu senhor, eu..." Seokmin dizia nervoso, procurando um pano próximo para secar seu colo. "Eu acho que...meu Deus, calma, é...nossa senhora, namoro..." Um sorriso gigante apareceu nos lábios dele, logo sendo trocado por um semblante preocupado. "Certo, eu preciso te secar e..."
"Seokmin, fica calmo." Segurou a mão dele, o vendo se acalmar e se sentar na beirada de sua cama, te fazendo andar até o lugar macio. "Te assustei?"
"Não, longe disso, é só que..." Seokmin respirou fundo e sorriu novamente. "Eu tô querendo fazer esse pedido desde que nós nos conhecemos e cara, parece que eu tô sonhando agora." Olhou para você e se levantou da cama, se curvando o suficiente para igualar o olhar com o seu. "Eu cuido de você desde o primeiro dia que nos conhecemos, tomei isso como prioridade mesmo não tendo um título oficial, porque eu senti que era o certo de se fazer. Você precisa ser amada e cuidada por alguém que se importa, e de verdade, eu quero muito ser esse alguém para você." Um carinho gostoso foi dado em seu rosto. "Você me pediu pra ser seu namorado e eu aceito, mas eu também quero te pedir. Posso?" Viu você concordar e com os olhos marejados, sorriu. "Princesa, quer namorar comigo?"
Você sorriu, concordando e abraçando seu, agora, namorado. Seokmin girou com você nos braços e depois te colocou de volta ao chão. Sustentaram momentaneamente o olhar um no outro e se aproximaram, finalmente beijando seus lábios como há tempos queria fazer. As mãos dele foram em direção a sua cintura, onde segurou com força o local, não querendo que você escapasse dali tão facilmente. Porém, como nem tudo eram flores, seu celular começou a tocar, fazendo você e Seokmin se afastarem, mesmo que com muita relutância.
"Deixa eu só ver quem é." Disse afastando alguns fios do olho de Seokmin e finalmente desgrudando dele, indo em direção a mesa e lendo o nome de quem estava te ligando. "Gerente Park Marketing".
Virou o celular para Seokmin, o olhando de forma triste e o viu suspirar, permitindo que você atendesse.
"Oi Sr. Park, tudo bem? Uhum, eu já estava finalizando o arquivo para o envio. Isso, perdão pela demora, algum estagiário trocou a senha dos programas, acabou dificultando tudo e..." Travou momentaneamente com Seokmin te abraçando por trás, deixando um beijinho em seu ombro. Sorriu com o ato e acariciou o braço que rodeava sua cintura. "Mas eu irei entregar assim que possível, certo? Nada, eu que agradeço. Até mais." Desligou a ligação e se permitiu derreter no calor de seu namorado. "Por mais que eu queira muito ficar aqui, eu preciso entregar esse arquivo e mandar ainda hoje."
"Tudo bem, mas lembra de tomar água, levantar algumas vezes pra esticar o corpo e por favor, não se cobra demais, entendeu?" Concordou e sentiu ele te soltar, fazendo você sentir imediatamente falta do calor gostosinho. "Quando você terminar, me diga se estiver muito cansada, quero jantar com você e tenho que saber se vai ser em casa ou no restaurante."
"Uhum, pode deixar." Deixou um último selar sobre os lábios dele e se sentou novamente. "Ah, e Seokmin..." O chamou, antes mesmo de ele sair do quarto. "Obrigada."
"Eu que deveria dizer isso." Ele se encostou no batente da porta e sorriu mais uma vez. Amava isso nele. "Obrigado por me deixar cuidar de você."
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