#Tem Samba no Mar
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dianubladonorio · 4 months ago
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Quem sou eu?
Seria eu definido pelas coisas que gosto?
Mas se for, deixarei de ser eu, se deixar de gostar dessas coisas?
Seria eu as certezas que tenho?
Mas quando eu duvidar dessas certezas, deixarei de ser eu?
Seria eu aquilo que eu acredito?
Mas se eu desacreditar, não serei mais eu mesmo?
Assim, diante dos pensamentos que me consomem nessa madrugada, prefiro acreditar que essa pergunta jamais poderá ser respondida, fechada ou concluída.
Se for para ser definido por esses fatores, quem eu sou, não é quem eu era antes, nem quem eu posso ser, me tornar. Portanto, nenhum deles será eu e todos eles serão. Entende?
Assim, acredito que seja como eu ouvi em uma dessas meditações genéricas que você encontra no Youtube, eu não sou o que eu gosto, sou quem gosta, não sou o que penso, mas quem pensa, não sou o que acredito, mas quem acredita. É genérico e até simplista, mas alugou uma casa enorme na minha cabeça.
Esse eu, é um indivíduo em constante mutação, composto por todas as experiências que eu já vivi, um indivíduo que se permite gostar e desgostar, acreditar e desacreditar, ter certezas e destê-las. Um indivíduo disposto a se conhecer e se aceitar.
E isso me tira um peso, um peso que talvez é nos colocado desde a infância e às vezes reafirmado por pseudos conhecedores da psiquê humana. É quando o "o que você vai ser quando crescer?" se torna o "Quem é você?".
Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, disse uma vez que "nenhum homem toma banho duas vezes no mesmo rio, porque, quando volta, nem o homem é o mesmo, nem o rio o é", ou algo assim. E isso é a mais pura verdade, a cada segundo somos pessoas diferentes, como a água de um rio que continua a fluir a todo instante.
Ao leitor que chegou até aqui e acha que estou completamente perdido, calma, não se engane, eu não estou, ou talvez esteja.
A bem da verdade é que algumas coisas sobre mim eu sei e posso lhes dizer, coisas que dificilmente irão mudar, não disse impossível, mas é bem difícil.
E por mais paradoxal que seja, foi me afastando tanto do que eu vivia que eu pude me conhecer. Assim, esse humilde escritor recomenda fortemente a quem está lendo e quer se conhecer, virem a vida de vocês ao avesso e chegarão o mais próximo de saber quem são.
Primeiramente, saberão do que são capazes, adaptar-se exige força e sim, vocês descobrirão que tem essa força dentro de vocês. Somos capazes do impossível, só ainda não sabemos.
Segundo, perceba em si as coisas que, mesmo após terem suas vidas viradas do avesso, permaneceram igual, inalteradas, reafirmadas. Talvez não definam exatamente quem você é, mas te ajudem a encontrar a sua essência, seus valores, o que lhes guiam nessa vastidão humana que é a vida.
Assim, só me resta responder:
Qual é minha essência?
Carioca, eram assim que me chamavam enquanto eu morava em outro estado. E, ainda que a visão de outras pessoas não seja o melhor parâmetro para se auto definir, foi dessa forma que me reconheci.
Um carioca desses estereotipados mesmo. Malandro, sambista, com samba no pé, pandeiro na mão, flamenguista (leia-se os "s" com som de "x"), pagodeiro, alegre, que ama carnaval, escolas de samba e, assim, claro, a Grande Rio, a tricolor de Caxias. Que é tranquilo, até demais, e leva tudo numa boa. Que veio ao mundo pra curtir isso que chamamos de vida. Aliás, a vida se faz lá fora, esse é meu lema.
É, cara! Tá maneiro!
Um carioca apaixonado, que olha para vida como a porta-bandeira olha para o seu pavilhão. Um carioca apaixonado, que ama intensamente, freneticamente e ardentemente, tal qual o calor de 40° em um domingo de verão e sol em Copacabana que bronzeia a pele da nossa gente.
"O Sol que bronzeia a morena
Revela em seus olhos o brilho do mar"
Grande Rio 2014
Enredo: Verdes Olhos Sobre o Mar, No Caminho: Maricá
Compositor: Dere / Hugo / Rafael Ribeiro / Robson Moratelli / Toni Vietnã
Um aventureiro, disposto a se jogar na vida, assim como entra em trilhas desconhecidas, que não sabe onde vão dar, ali na Floresta da Tijuca. Às vezes encontra a paisagem, às vezes se perde, mas sempre encontra o caminho de volta pra casa.
O Carioca do centro, urbano, da cidade grande, do movimento, da gema, do calor, água de coco, da cerveja gelada do bar da ixquina e do paxtel de feira, mas também dos shoppings, das praias, do mar, cachoeira, dos museus, da arte e exposições.
Dos pontos turísticos da Zona Sul, às quadras de escolas de samba e trens e ônibus do subúrbio e Zona Norte.
Que cidade, agradeço todos os dias por ter nascido aqui e tenho orgulho de ser Carioca. É esse sentimento de pertencimento que é o mais próximo daquilo que poderia definir a pergunta "Quem eu sou?", caso ainda insistam em me perguntar.
Adicione a tudo isso um pouco de filmes de super-heróis, um senso de justiça, um bom coração, pizza de pepperoni, torta de limão, camarão frito, caipirinha, Transtorno Borderline, ansiedade e a insônia que me consome hoje.
A receita perfeita para eu mesmo. Mas afinal, quem sou eu? né?
Esse caro escritor se despede com um samba, como o bom sambista que sou, deixando a vocês a certeza que nas próximas insônias terão mais textos e reflexões. Quem sabe isso não se torne um livro um dia.
Enfim, adeus. Como são 6:11 da manhã desejo a todos um Bom Dia! Bom Dia!
"Quem sou eu? De onde vim?
Pra onde vou?
Se eu morrer vai ser de amor?
O tempo devora meu corpo,
Amar é a minha missão
Guerreiro é o meu coração"
Unidos de Padre Miguel 2014
Enredo: Decifra-me ou te Devoro!
Compositor: Arlindo Neto.
Texto Escrito por: Gabriel Moreira G. Dutra e Silva.
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renjunplanet · 1 year ago
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| Flume... Huang Renjun
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notas. segunda parte daquela one shot com o injun... acho que vai acabar tendo uma parte 3 😶
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— Menino Jun, me espera!
Verão de 2010, a casa de sua vó cheia de primos e tios, todos parentes distantes que só via em feriados de fim de ano e raramente lembrava os nomes. A casa de veraneio com os quartos de hóspedes cheios, as caixas de som enormes de um de seus tios tocando o álbum América Brasil do Seu Jorge e a mesa posta com variados pratos do jeitinho que sua vó gostava.
Do jeitinho que você gostava de visitá-la.
Na tarde da véspera de Natal, com seus primos e os netos da Dona Lili – a vizinha mais querida que sua vó poderia ter –, aquele verão parecia mais mágico do que nunca.
Por alguma razão desconhecida, os adultos que aproveitavam o samba que ressoava pelas caixas de som prateadas estavam mais bonzinhos aquele dia, deixando você e as outras crianças brincarem na praia, acompanhados de Kun o primo mais velho de Renjun e Chenle — as casas também eram de frente para o mar, estavam sob boas mãos e bons olhos.
E agora estava você e o menino chinês fofinho, escondidinhos atrás do muro de madeira da casa da vó dele, planejando como tirar Chenle e Ricardinho da prisão sem serem pegos pelos policiais.
Para brincar de polícia e ladrão era necessário ter bastante QI e agilidade, porque aquelas crianças de 8 à 14 anos pareciam máquinas ao ponto de nem cogitarem a ideia de ter café com leite na brincadeira.
— Ei, Alfajor. — Renjun lhe chama pelo o apelido estranho.
— Hum? — você o observa se aproximando de você, confusa.
— A Clarinha e o Kun não estão por perto, se a gente ir direto agora e correr até sua casa acho que a gente despista eles e consegue tirar o Lele e o Dinho da roda. — ele diz, bem pertinho de você, apontando para cada ponto de referência do plano.
Renjun cheirava tão bem.
— Conseguiu entender, Alfajor? — o chinês chama sua atenção mais uma vez.
— Hã? — acorda dos próprios devaneios — Entendi sim. — concorda com a cabeça apressadamente; mente.
— Tá bom. Então eu vou e você vem atrás, tá legal?
— Uhum. — você faz joinha com os dedos, ainda fingindo que entendeu.
Após seu sinal, você vê e o menino magrelo correndo pela a areia com rapidez, puxando o primo dele pelo pulso e fugindo para sua casa. Depois de vê Renjun fazendo isso, você tola percebe que tem que fazer o mesmo então sai disparada na direção de Ricardinho.
Puxa ele para fora do círculo e saem correndo, entretanto as outras crianças pegam vocês no flagra bem na hora, o que faz com que você esqueça totalmente a estratégia que antes discutiu com Renjun.
Você e seu primo saem correndo em direção a beira-mar, gargalhando e gritando, fugindo dos policiais da brincadeira.
Ficaram dando voltas e voltas, tentando não serem pegos.
Ricardo, por pura sorte, escapa das mãos de Clarinha e você, azarada que era, acabou tropeçando nos próprios pés e foi carregada no colo por Kun até o círculo da prisão.
Foi largada na areia fofinha, sendo abandonada ali sozinha pelo mais velho assim que ele avistou de longe Chenle correndo entre os adultos.
Sentada com os braços abraçando os joelhos, esperava os parceiros de crime virem ajudá-la.
5 minutos...
O primeiro a tentar vir foi Chenle, que foi preso novamente — Kun estava em cima dele, era presa fácil. Sentou-se ao seu lado, aceitando a derrota e com os pulmões ardendo de tanto correr.
8 minutos...
O segundo a se aproximar foi Ricardo, que desistiu na hora ao ver que Clarinha rondava a roda.
17 minutos...
— Pois é, Lele. Parece que ninguém vai vir nos salvar... — sua voz sai emburrada depois de esperar vários minutos no sol quente.
Parece que foi só reclamar que Deus atendeu suas preces.
Uma mão pequena com uma manchinha roxa surge do nada, entrelaçando em seus pulsos e te puxando para fora do círculo com uma rapidez sem igual.
Sensação estranha, não sabia dizer se era por conta da pressão que havia aumentado por ficar exposta tempo demais de baixo do sol das onze horas, ou pela fome, ou pela forma como os cabelos negros e os olhos brilhantes e pequenininhos — que você gostava tanto de admirar — chacoalhavam seu coração.
Sentiu o rosto arder de vergonha.
Sentiu a timidez subir, arrepiando a espinha assim que Renjun se escondeu com você no mesmo lugar que estavam antes.
Ouviu seu próprio coração palpitar ao ver o sorrisinho torto do chinês abrir depois de o ouvir dizer baixinho "Alfajor bobona, era pra ter ido onde a gente planejou".
Sentiu o rosto desenhar um sorriso e escapar uma risada fraca, totalmente dispersa e desconectada da realidade.
E a sensação do ventinho batendo contra seu rosto e seu vestido florido parecia preencher ainda mais os sentimentos que seu corpo pequeno havia descoberto.
Foi no verão de 2010, escondida atrás do muro de madeira de Dona Lili, que sentiu como se as estações repentinamente tivessem se invertido.
Foi no verão de 2010 que sentiu a tal da primavera florescer em seu peito e as belas flores da amada estação entrelaçando seu coração num abraço gostoso e bonito.
Foi no verão de 2010 que pela primeira vez recebera um sorriso, cujo qual despertou o desejo de poder conquistá-lo mais uma vez; colecionar.
Foi no verão de 2010 que você descobriu o amor.
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— Menino Jun? — a voz ressoa rouca, se fundindo ao som das ondas e ao cenário cinzento — O que faz aqui tão cedo?
Você vê a figura masculina bonita virar o tronco em sua direção, assustado.
As bochechas e lábios estavam vermelhinhos assim como o nariz delicado. O frio da manhã de outono havia o beijado nos lugares que você tanto desejava.
— Alfajor? — o tom doce tímido lhe faz se aproximar dele.
Você o fornece um sorriso açucarado para o chinês, que sorri de volta envergonhado.
— Bom dia!
— Bom dia...
— O mar parece agitado hoje... — você diz, vendo a força da água batendo contra as pedras do costão lá de longe.
— Acordei no susto por causa do barulho das ondas.
Você franze o cenho, olhando para ele confusa. Ele retribui seu olhar com uma expressão neutra.
— Tenho o sono leve... — conclui.
— Ah... Entendi.
Silêncio.
Muito silêncio.
— Pensei que eu nunca mais iria te ver, Jun... — sua voz sai num murmuro.
— Eu também pensei o mesmo... Pensei que nunca mais voltaria para cá e veria esse mar de novo...
Ele suspira pesado, vendo mais uma onda grande se quebrar e fazer um som estrondoso. Você acompanha o rapaz, admirando a cena.
— Quando sua vó disse pra mim, no ano que você foi embora, que você nunca mais passaria um verão com a gente foi tão doloroso pra mim...
— Sério? Doeu tanto assim? — Renjun ri sem graça.
— Não tanto quanto o gelo que você me deu ontem de tarde. — parecia impressão sua, mas as bochechas dele estavam ainda mais vermelhas e não era por causa do frio — Mas eu senti meu coração se partir em vários pedaços, Menino Jun. — seus olhos se encontram com o dele — Saudades mata e rasga o peito. Não é nada legal.
Trocam olhares, tentando se reconhecerem, ou se conhecerem novamente. Eram pessoas totalmente distintas do que um dia foram, a amizade que possuíam antes havia se esfriado.
As coisas pareciam estar desencaixadas.
Renjun não tinha mais aquele sorrisinho torto que você tanto gostava. Renjun não tinha mais 18 anos.
Renjun deixou de ser aquele rapaz que você dividia sorvete e histórias de terror; aquele menino que jogava com você no Nintendo velho do seu pai.
Renjun, por conta da constância do tempo, foi deixando de ser seu amigo.
E saber disso doía ainda mais do que as duas vezes que ele foi embora sem se despedir ou cumprimentar você.
— Merda, tá chovendo! — ele exclama algo em mandarim, quebrando a troca de olhares.
Você o observa confusa mais uma vez, tentando entender o que ele está dizendo, até sentir os pingos gelados em seu rosto.
Quando volta a ter noção do que está acontecendo, vê um Renjun a uns dois metros de distância, com as mãos sobre as sobrancelhas tentando impedir a chuva de atrapalhar a visão.
— Alfajor! O que você está fazendo?! — ao perceber a sua falta, ele se vira para você te procurando em meio aos vários pingos de chuva.
Você vê ele correndo em sua direção afobado, sente a mão fria abraçar a sua e corre junto a ele em baixo das gotas cristalinas que caíam sem parar.
Parece que repentinamente você volta no tempo.
A mesma praia, talvez a mesma pessoa. As estações trocadas.
Mas a primavera sempre lá.
O sorriso que tanto amou agora diferente, talvez mais bonito — ainda preferia os dentinhos tortos —, era a mesma coisa e de repente a sensação de tudo estar fora do lugar desapareceu.
— Por que você é sempre tão lerda, Alfajor? Podia ficar doente...
É.
A primavera fez questão de florescer na estação errada mais uma vez...
E você boba caiu nos encantos dela sem pestanejar.
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reinato · 5 days ago
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O Nordeste do Brasil é uma região vibrante e cheia de identidade, conhecida por sua cultura rica, paisagens deslumbrantes e hospitalidade única. Ao longo de seus 9 estados, o Nordeste reúne uma diversidade de tradições, história e belezas naturais que atraem turistas do mundo todo. Vamos conhecer mais sobre o que essa região tem a oferecer:
Estados do Nordeste:
1. Maranhão
2. Piauí
3. Ceará
4. Rio Grande do Norte
5. Paraíba
6. Pernambuco
7. Alagoas
8. Sergipe
9. Bahia
Principais Atrações:
• Praias: O litoral nordestino é famoso por suas praias paradisíacas, como Fernando de Noronha, Porto de Galinhas e Canoa Quebrada, que são verdadeiros paraísos para quem ama sol, mar e areia.
• Cultura: O Nordeste é o berço de ritmos musicais como o forró, o samba e o axé, além de ser um centro de manifestações culturais que fazem parte da alma do Brasil.
• História: A região foi onde os portugueses desembarcaram no Brasil, e, por isso, carrega um rico legado histórico. O Pelourinho, em Salvador, e o centro histórico de Olinda, em Pernambuco, são apenas alguns exemplos de lugares que preservam essa memória.
• Gastronomia: A comida nordestina é única e cheia de sabor, com pratos como carne de sol, feijoada, tacacá e acarajé, que refletem a mistura de influências indígenas, africanas e portuguesas.
• Carnaval: O Nordeste é famoso pelo seu carnaval vibrante, especialmente em Salvador e Olinda, onde as ruas se enchem de música, dança e alegria.
Cultura Nordestina:
• Música: O Nordeste é palco de muitos dos ritmos mais emblemáticos do Brasil, como o forró, o axé, o samba e o maracatu. Essas sonoridades podem ser ouvidas em festas, celebrações e até nas ruas durante o Carnaval.
• Dança: A dança também é uma parte importante da cultura nordestina, com ritmos como o coco, o frevo e o xaxado que acompanham a música em celebrações e festas populares.
• Arte: A arte nordestina é vibrante, expressa em pinturas, esculturas e artesanato, muitas vezes feitos com materiais típicos da região, como barro, palha e madeira.
• Literatura: O Nordeste tem uma rica tradição literária, com grandes autores como Jorge Amado, de Bahia, e Graciliano Ramos, de Alagoas, que retrataram a vida e os desafios da região em suas obras.
Economia:
• Agricultura: O Nordeste é um grande produtor agrícola, especialmente de frutas tropicais como manga, melão e coco, que são exportadas para diversos países.
• Turismo: A região atrai milhões de turistas todos os anos, especialmente para suas praias, festas culturais e centros históricos, movimentando a economia local.
• Indústria: Além da agricultura e do turismo, a região possui setores industriais importantes, como o têxtil, o alimentício e o de serviços, que contribuem para o crescimento econômico.
Curiosidades:
1. População: O Nordeste é a região mais populosa do Brasil, com grande concentração de pessoas em cidades como Salvador, Fortaleza e Recife.
2. Culinária Diversificada: A gastronomia nordestina é amplamente apreciada, tanto no Brasil quanto no exterior, sendo um dos maiores atrativos da região.
3. Eventos Culturais: O Nordeste é sede de alguns dos principais eventos culturais do país, como o Carnaval de Salvador, o Festival de Inverno de Garanhuns e a Festa de Iemanjá, na Bahia.
Conclusão:
O Nordeste é uma região fascinante que oferece belezas naturais, cultura vibrante e uma gastronomia deliciosa, além de ser um lugar onde as pessoas são acolhedoras e cheias de vida. Se você busca conhecer mais sobre o Brasil, essa é, sem dúvida, uma região que merece ser explorada.
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crf-henriq · 6 months ago
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- Por que teus olhos brilham tanto, se amanhã é só mais um dia de trabalho? Por que teus olhos brilham tanto, se amanhã não é sexta e muito menos sábado? Por que brilham tanto, se nesse mar vejo somente os barcos e nunca atravessamos o oceano? Por que este sorriso, se não conhece qualquer paraíso e vê o mundo somente das vitrines? É uma falta de respeito com as pessoas tristes, esse brilho, esse sorriso.
- Brilham porque a vida não existe somente aos finais de semana. A vida acontece em plena quarta- feira, numa sala de cinema, nas mãos dadas do casal que não se importa com o sal da pipoca. Brilham porque no meu bairro tem um samba que não tem na Europa e a saudade tem o gosto doce quando me contam da tua volta. Brilham quando uma amiga me entrega um segredo e quando saio para gastar o meu pouco dinheiro, com qualquer besteira que combine comigo. E, porque, você fica lindo assim reclamando. É por isso que meus olhos brilham tanto.
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meninadobanheiroazul · 2 years ago
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chameguinho
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tava triste pensando no teu cheirinho que só tu, minha pretinha, tem. já tá de noite e eu aqui acanhadinha no meu canto fico pensando em ti.
lembrei do nosso chameguinho no fim da tarde, tu com a cabeça na minha barriga enquanto alisava minha coxa.
que puta saudade
saudade de sentir teus dedos fazendo minha pele arrepiar, e de repente eu passava a sentir todas as células do meu corpo começarem a vibrar. só tu, minha pretinha, consegue fazer isso.
tu que tem o cabelinho tão enrolado, o cheiro tão salgado que nem o mar, aquele mar mesmo que a gente nadava.
eu e tu. tu e eu. pele com pele. alma com alma.
a gente. entregue a todas as paixões carnais e não carnais no meio do mar, a onda bate, mas não bate melhor que você.
só tu sabe bater bem, sabe fazer todo meu ser colapsar, e como em uma viajem transcendental eu tô lá. to com você no meio mar, sinto seus dedos me acariciando naquele ritmo que só você consegue chegar.
me pega no colo e me faz ser mais tua do que sou. me pega no colo e me faz pedir pra você me dar amor, me dar você, me dar teu coração, é só coisa de corpo não.
com tu tudo fica melhor, porque com tu, meu coração vai num ritmo mais ligeiro que o batuque dum pandeiro.
com tu, tudo é samba, é alegria, é um orgasmo a cada raiar de dia.
eu queria mesmo era que a Bahia fosse aqui, coladinha com São Paulo. só assim a gente podia ficar de chameguinho mais vez.
tô com saudade de ser sua, minha pretinha.
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amethvysts · 7 months ago
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liviiiiiii. Em julho vou pro rio,sempre foi meu sonho conhecer 🥲 Tem alguma dica pra mim? De hospedagem? Golpes? Pontos legais e outros não? Aí é perigosao mesmo?
omggg que honra receber essa pergunta! espero que você tenha uma viagem maravilhosa, meu amor! lá vem textão, então vou colocar um continue lendo, ok?
bom, como qualquer outra cidade do brasil, o rio é bem perigoso sim, então andar esperta na rua é essencial. não dá mole com celular e dinheiro, em transporte público e na rua, e fica bem atenta. se puder andar acompanhada, melhor! graças a deus, sempre que eu ando na rua, nunca aconteceu nada, mas também não pode vacilar. não sei de nenhum golpe específico, mas fica esperta !!
eu indico muuuito o centro da cidade! é repleto de história e você consegue ir na maioria dos pontos turísticos a pé mesmo (fun fact: o centro do rio de janeiro foi projetado pra ser percorrido a pé, lá pelas bandas de 1800 e tal), ou de vlt (outro fun fact: já fui multada pq só pode pagar uma passagem por riocard)! meus pontos preferidos: cinelândia – o tour guiado pelo teatro municipal é ótimo –, praça xv – todo sábado tem feira de antiguidades com brechós bem legais –, museu de arte do rio, ccbb – meu amor maior!!! –, confeitaria colombo, mas se tiver muito cheia, você pode tentar tomar um café colonial na cavé! indico, também, a visitação no Instituto Pretos Novos. se você conseguir, também marca um tour pelo cais do valongo.
se você estiver por ali, dá pra fazer uma parada na Pedra do Sal, que tá muuuito badalado ultimamente. tem sempre um samba, e também tem o angu do gomes!! e os outros restaurantes ali na praça também são muito bons.
sobre praias: eu, pessoalmente, não curto a zona sul, mas vale a pena visitar as praias (tem muito gringo então... hihi). mas recomendo a visita ao forte duque de caxias; tem que andar bastante, mas a vista é lindaaaa! a praia da barra é boa, mas o mar é bem agitado, então eu prefiro a do recreio. também indico grumari!
se você curtir samba, indico uma visita ao renascença clube – aí, é só você dar uma olhada na programação. tem também o bar do zeca pagodinho que é bem legal e, dependendo do dia, pode até que você consiga ir em um show do xande de pilares ou mumuzinho. tem também as escolas de samba, caso você curta (mas eu não lembro se em julho já tem ensaio). se você curtir baile charme, vai pra madureira! tem no parque madureira, e todo sábado tem baile embaixo do viaduto. ‎♡‧₊˚
eu não falei do cristo nem do bondinho pq nunca fui e tenho medo de altura, so.... o aterro do flamengo é lindo pra fotos. também gosto da quinta da boa vista, mas lá é bem vazio e perigoso, e infelizmente o museu nacional ainda não tá aberto
hospedagem eu vou ficar te devendo, diva :/ mas espero que eu tenha ajudado!
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* G. R. E. S. Portela
“Um defeito de cor”
Autores: Rafael Gigante Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Bira, Jefferson Oliveira, Hélio Porto & André do Posto 7
Intérprete: Gilsinho
O samba genuinamente preto
Fina flor, jardim do gueto
Que exala o nosso afeto
Me embala, oh! Mãe, no colo da saudade
Pra fazer da identidade nosso livro aberto
Omotunde, vim do ventre do amor
Omotunde, pois assim me batizou
Alma de Jeje e a justiça de Xangô
O teu exemplo me faz vencedor
Sagrado feminino ensinamento
Feito águia corta o tempo
Te encontro ao ver o mar
Inspiração a flor da pele preta
Tua voz, tinta e caneta
No azul que reina lemanjá
Salve a lua de Benin
Viva o povo de Benguela
Essa luz que brilha em mim
E habita a Portela
Tal a história de Mahin
Liberdade se rebela
Nasci quilombo e cresci favela!
Orayeye oxum, Kalunga!
E mão que acolhe outra mão, macumba!
Teu rosto vestindo o adê
No meu alguidar tem dendê
O sangue que corre na veia e Malê!
Em cada prece, em cada sonho, nêga
Eu te sinto, nêga, seja onde for
Em cada canto, em cada sonho, nêgo
Eu te cuido, nêgo cá de onde estou
Saravá Kehinde! Teu nome vive!
Teu povo é livre! Teu filho venceu, mulher!
Em cada um de nós, derrame seu axé!
* Fonte: http://liesa.globo.com
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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blackbaianooo · 3 months ago
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Por que teus olhos brilham tanto, se amanhã é só mais um dia de trabalho? Por que teus olhos brilham tanto, se amanhã não é sexta e muito menos sábado? Por que brilham tanto, se nesse mar vejo somente os barcos e nunca atravessamos o oceano? Por que este sorriso, se não conhece qualquer paraíso e vê o mundo somente através das vitrines? É uma falta de respeito com as pessoas tristes. esse brilho, esse sorriso.
Brilham porque a vida não existe somente aos finais de semana. A vida acontece em plena quarta-feira, numa sala de cinema, nas mãos dadas do casal que não se importa com o sal da pipoca. Brilham porque no meu bairro tem um samba que não tem na Europa e a saudade tem o gosto doce quando me contam da tua volta. Brilham quando uma amiga me entrega um segredo e quando saio para gastar o meu pouco dinheiro, com qualquer besteira que combine comigo. E. brilham porque, você fica linda assim reclamando. É por isso que meus olhos brilham tanto.
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Extrato 3 de junho de 2022
Estava na décima nona cerveja, já afetado pelo vazio, o estrabismo e a má dicção. Não devia ter sentado na mesa com ele. “Senta aqui, caralho! Que, não o que!? Para de graça! Não tô pedindo seu dinheiro”, insistiu Fabrício. Então, Fabrício contava outra espetacular história sobre sua vida emblemática, enquanto eu me ocupava tentando puxar meu saco de volta, que pendia pelo rasgo da cueca, por meio de algumas contrações anais. Para piorar as coisas, uma mulher chegou e sentou sozinha algumas mesas a frente. Fabrício não resiste. Fabrício vai pra cima. Fabrício é demais. Seu primeiro passo foi posicionar a cadeira em um ângulo que atingisse os dois catetos. O segundo passo foi pedir uma porção. Desceu mais uma cerveja. Bom, pensando bem, até que formávamos uma boa dupla. Caras como ele não querem ser vistos sozinhos, eles são incríveis e descontraídos, estão sempre rodeados (de pessoas que não tentam tirar seu holofote). Eu poderia ser o Robbin, claro. Eu poderia ser menos que o Robbin, sem problema nenhum. Poderia ser um simples figurante da vida dele ou de qualquer pessoa. Eu poderia ser nada. Estourar como uma bolha. Tanto faz, sei que precisava recolher minhas bolas. Fabrício tentou ser amigável e perguntou no que eu estava pensando. Fui pego desprevenido, não poderia falar a verdade. Passei para o próximo slide. Você já se sentiu uma farsa? Não, ele jamais. Próximo slide. O que você acha da traição como fetiche? Também não. Já sei. Quando fui falar, Fabrício levantou, atendendo o celular.
- E aí, cuzão! Tô aqui no Bar do Neto, cola pra cá. Tá eu e um mano. Depois a gente vai naquele samba. Aquele perto do posto. É, a prima da Letícia vai também…
Saiu, encostou em um carro e continuou conversando. Que porra de pagode, pensei, eu vou é pra casa. O que? Ficar sendo esmagado contra as pedras por um mar de merda... Não posso vender minha existência por tão pouco. Chegou a porção. Bonita. Contrafilé. Talvez eu estivesse sendo radical demais com esse papo de vender minha existência. Às vezes nosso lugar é esse mesmo, longe do palco, atrás da viga. E atacava o contrafilé acebolado. A cerveja descendo carinhosa. Besteira esse negócio de orgulho. Fabrício voltou.
- O Murilo falou que vai colar. Vai só passar no filho dele e vem pra cá. Caralho, tava com fome, heim?! Ainda bem que voltei logo. Não perdoou nem a cebola.
O arrombado queria aparecer. Eu não tinha comido tanto. Voltei a ficar injuriado. Ele que vá tomar no cu dele. Resolvi mostrar que estava puto. Levantei e falei que ia mijar. Desse jeito. Sem mais, nem menos. Mas Fabrício ouvia um áudio no celular e acenou com a mão para eu esperar. Contornei as mesas até o banheiro, inventando um assobio que me desse a aparência de um cara alto astral. Me senti ainda mais otário. Desviei da minha cara inchada refletida no espelho. Queria minha cama. O silencio do meu quarto. Esse jogo não é pra mim. A maioria das pessoas me perturba. Fechei os olhos e respirei fundo. Senti alguns pingos nos pés. Um jato de mijo em V acertava o mictório e minha bermuda. Controlei a situação, mas o estrago estava feito. Porra! Bar do caralho que não tem papel. Passei um pouco de água nas canelas e nos pés. “É falar que vou fumar e vou embora, foda-se. Depois invento alguma coisa”. Passei água no rosto para fingir que tinha me molhado assim e voltei. Fabrício estava sentado na mesa com a mulher. Melhor ainda. Passei pelos dois dando um aceno com a cabeça. Só a mulher respondeu, com um olhar de quem pede socorro. Sinto muito, moça. Apertei o passo, enchi a mão na porção de contrafilé e ganhei a rua, rindo e mastigando a carne.
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denisestories · 3 months ago
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Lista de 100 melhores álbuns, por eu mesma
Como eu tinha escrito antes, voltei agora para um novo post que é sobre a segunda lista da MINHA LISTA DE 100 MELHORES ÁLBUNS, POR EU MESMA, baseada naquela lista da Apple Music, só que agora feita por mim.
Agora temos álbuns brasileiros e outros até do mesmo artista, mas com álbuns diferentes, enfim, a lista de hoje é esta aqui abaixo:
92 - Lilás - Djavan
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♫ EU QUERO VER O POR DO SOL, LINDO COMO ELE SÓ E GENTE PRA VER E VIAJAR NO SEU MAR DE RAIO... O começo deste álbum já tem essa bolada.
Lilás
Infinito
Esquinas
Transe
Obi
Miragem
Íris
Canto da Lira
Liberdade
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91 - Minas - Milton Nascimento
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Minas / Paula e Bebeto (medley)
Fé Cega, Faca Amolada (part. Beto Guedes)
Beijo Partido
Saudades Dos Aviões da Panair (Conversando No Bar) / Paula e Bebeto (medley)
Gran Circo
Ponta de Areia
Trastevere
Idolatrada / Paula e Bebeto (medley)
Leila (Venha Ser Feliz)
Paula e Bebeto
Simples
Norwegian Wood (This Bird Has Flown) (feat. Beto Guedes)
Caso Você Queira Saber (part. Beto Guedes)
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90 - Da Lama Ao Caos - Chico Science e Nação Zumbi
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Monólogo Ao Pé Do Ouvido
Banditismo Por Uma Questão De Classe
Rios, Pontes & Overdrives
A Cidade
A Praieira
Samba Makossa
Da Lama Ao Caos
Maracatu De Tiro Certeiro
Salustiano Song
Antene-se
Risoflora
Lixo do mangue
Computadores Fazem Arte
Coco Dub (Afrociberdelia)
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89 - Petals For Armor - Hayley Williams
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Disco 1
Simmer
Leave It Alone
Cinnamon
Creepin'
Sudden Desire
Disco 2
Dead Horse
My Friend
Over Yet
Roses/Lotus/Violet/Iris
Why We Ever
Disco 3
Pure Love
Taken
Sugar On The Rim
Watch Me While I Bloom
Crystal Clear
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88 - FLOWERS for VASES/descansos - Hayley Williams
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First Thing To Go
My Limb
Asystole
Trigger
Over Those Hills
Good Grief
Wait On
KYRH
Inordinary
H.Y.D
No Use I Just Do
Find Me Here
Descansos
Just A Lover
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87 - IGOR - Tyler, The Creator
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IGOR'S THEME
EARFQUAKE
I THINK
EXACTLY WHAT YOU RUN FROM YOU END UP CHASING
RUNNING OUT OF TIME
NEW MAGIC WAND
A BOY IS A GUN
PUPPET
WHAT'S GOOD
GONE, GONE / THANK YOU
I DON'T LOVE YOU ANYMORE
ARE WE STILL FRIENDS?
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86 - CALL ME IF GET LOST - Tyler, The Creator
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SIR BAUDELAIRE
CORSO
LEMONHEAD
WUSYANAME
LUMBERJACK
HOT WIND BLOWS
MASSA
RUNITUP
MANIFESTO
SWEET / I THOUGHT YOU WANTED TO DANCE
MOMMA TALK
RISE!
BLESSED
JUGGERNAUT
WILSHIRE
SAFARI
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85 - The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars - David Bowie
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Disco 1
Five Years
Soul Love
Moonage Daydream
Starman
It Ain't Easy
Lady Stardust
Star
Hang On To Yourself
Ziggy Stardust
Suffragette City
Rock 'N' Roll Suicide
Disco 2
John, I'm Only Dancing
Velvet Goldmine
Sweet Head
Ziggy Stardust
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84 - 3.15.20 - Childish Gambino
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0.00
Algorythm
Time
12.38
19.10
24.19
32.22
35.31
39.28
42.26
47.48
53.49
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83 - África Brasil - Jorge Ben Jor
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Ponta De Lança Africano
Hermes Trimegistro Escreveu
O Filósofo
Meus Filhos, Meu Tesouro
O Plebeu
Taj Mahal
Xica Da Silva
A História De Jorge
Camisa 10 Da Gávea
Cavaleiro Do Cavalo Imaculado
África Brasil
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discotecadalyra · 4 months ago
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Uma Lembrança às Vozes Imortais
Algumas das vozes idas, das brasileiras que ficam em mim e vão
Faz um tempo que o mundo da música tem perdido grandes cantoras, então com todo carinho e cuidado selecionei uns discos meio fora de ordem para falar de vozes que se foram nos últimos anos e antes pela eternidade de sua música. Sem ordem, in memorian brasilis, mas com todo valor seguem algumas cantoras que se foram e levarei para sempre comigo: • Gal Costa - LEGAL (1970)
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Por muitos anos o fatal da Gal foi meu preferido, mas as guitas animadas e a rouquidão da voz dela nesse disco fazem jus a tudo de bom que surgiu da fusão do ritmo brasileiro com as guitarras dos anos 60.
Cilibrinas do Éden (1973)
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Nada mais triste que a ida da Rita Lee esse ano, mas mesmo ela tendo um grande número de discos solo e com os mutantes, esse disco das Cilibrinas do Éden me parece tão revolucionário quanto toda a cena de discos de mulheres no cenário mundial do rock na década de 70, mantendo a psicodelia, mas com um certo tom de deboche e um teclado ainda meio beatles. • Luli e Lucina (1979)
Lucina vive, e é honra poder ouvir, mas a perda da Luli na música brasileira faz desde antes esse disco e toda a história desse duo uma das maiores simplicidades mágicas e grandiosas que passou pela música brasileira. Então, sem poder colocar este disco que hoje é raridade indico ainda todo o lindo trabalho da Lucina e a lembrança das canções que a Luli deixou.
• Beth Carvalho - Na Fonte (1981)
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Beth Carvalho foi uma das vozes mais emblemáticas do samba na música popular, deixando muitas interpretações de canções que ainda embalam o samba em sua grandiosidade. Voz da Mangueira em hino de carnaval, deixou o Rio mais verde e rosa e mais triste com sua partida. • Elza Soares - A Mulher do Fim do Mundo (2016)
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Elza Soares lançou mais de 20 discos com uma carreira de infinitos discos e parcerias imemoriais, mas vê-la sentada no palco da praça de museu do mar o emblemático verso de seu último disco "eu vou cantar até o fim do mundo" ainda é voz que arrepia, foi e sempre será cantora das palavras que deixou ecoando entre décadas. Voz de várias décadas, voz do fim do mundo e ainda voz de uma nova onda de femininismo denunciando em seu último disco a violência contra as mulheres. • Serena Assumpção - Ascenção (2016)
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Essa voz doce e leve que foi Serena deixou um infinito de sonhos pelo que seria acontinuidade de sua carreira tão fugaz, mas que neste disco deixa toda a mensagem do universo dos Orixás, do axé no Brasil, repleto de pontos e releituras dos Orixás e parcerias de grande valor tornam esse ainda um dos melhores discos recentes lançados no Brasil. Que sua alma brilhe ainda muitas eras doce Serena que se foi. • Elis Regina - Dois na Bossa (Com Jair Rodrigues) (1966)
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Elis Regina foi tanto e tudo no Brasil que poderia levar horas para escolher um disco e lembrar dela, mas esse vinil dela com o Jair Rorigues é um disco pouco conhecido que traz um pouco de um lado calmo e repleto de um batuque quente de Jair Rodrigues que somado ao encanto que é a voz firme da Elis é um disco que eu colocaria entre meus preferidos de samba, mesmo que longe de ser lembrado como suas outras leituras e parcerias. É um disco leve, uma Elis que gosto de ouvir alegre, alma que acompanha meu ouvir desde sempre.
• Cássia Eller - Acústico MTV (2007)
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Ouvia esse cd em um perdido discman da panasonic, e não tem uma ordem ou geração, mas cada voz aqui tem sua força e a de Cássia era irreverência, era cantar em francês e ainda ser aquele arranhado roco único de quem grita não ser uma garotinha. Veio e foi breve, deixando letras e coragem a todas as cantoras que vieram depois. • Astrud Gilberto - Astrud Gilberto (1965)
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Astrud foi enanto na bossa nova e partiu leve nesse ano que também levou Carlos Lyra, baiana tão estrangeira em seu ser impossível de se pertencer a um rótulo ou local, deu leveza e suavidade as grandes canções eternizadas do samba e da bossa nova brasileira.
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ottomarinho · 6 months ago
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"your dreams and inner visions / all your mystical ambitions, they won't let you down / do your best to trust all the rays of light" - 15. 05. 2024
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hoje, dia 14/05, foi mais um dia ordinário: acordei, abri o notebook, olhei as notificações do celular, me atualizei com as últimas notícias - sim, sou jornalista de formação - e trabalhei. encontrei um tempinho no fim de tarde pra correr e escutar uma playlist chamada "fuzzy dream" que fiz com o objetivo de suar ouvindo música, curtindo a dopamina. ao voltar pra casa, lembrei que hoje é o último dia de uma idade, daqui a pouco é dia 15 e logo logo estarei em um novo ciclo solar. legal pensar a contagem do tempo e as milhares de formas com as quais podemos fazer isso. pensar nessa grandeza física e nas suas implicações e mudanças pode ser assustador, porém, é sobre pensar também numa dimensão contínua e sua reverberação. tudo é uma constante. existir ainda é um mistério pra mim e nas buscas mais incessantes nas dobras do tempo, encontro o meu eu de agora. um eu que tem uma força intransponível, despreconceituosamente vivendo a vida, sem medo, atento e forte, ainda cultivando sensibilidade e fazendo movimentos rumo ao espiritual ou do que se acredita transcender o universo material. só o essencial me interessa, a substância, o real, a vida e o amor. nada mais importa. o espiral da vida e suas pulsões valem a pena.
eu sou constituído de milhares de outras coisas e não seria absolutamente nada sem elas: o carinho da minha mãe, o abraço da minha irmã, o sorriso da aurora, a voz que guardo da minha avó, o beijo e o toque de quem amo. sou a escrita etérea da clarice, o fogo poético da hild hist, a lucidez de herman hesse, as cores vibrantes de frida kahlo, a densidade de saturação do gus van sant, o enquadro do olhar da agnès varda, os dias chuvosos desta terra quente e úmida; sou o chão que piso. sou os acordes leves do joão gilberto; se eu fosse um gênero musical certamente seria bossa nova. sou a hermenêutica de "seven swans", o sussurrar do sufjan stevens, a leveza mântrica de dorival caymmi, o canto do menestrel mateus aleluia, o "balancê" com fitas coloridas da gal, a verdade tropical do caetano, flores horizontais da elza soares, as composições que flertam com a alma do bob dylan, o "horses" da patti smith", a resiliência solipsista do "solar power", os tons suaves de monet, a escuta do "bedtime stories" num domingo, acabou chorare, "seaside" do the kooks na beira do mar, "as intermitências da morte" de josé saramago, "cem anos de solidão" do gabriel garcía márquez, o teatro essencial da denise stoklos, a alteridade da comunicação, a cadência de um samba canção. "eu sonho, sou verso, sou terra, sou sol, sentimento aberto".
são tantas coisas que fizeram e ainda fazem eu me sentir vivo e pelas quais sou quem sou. é incrível pensar nisso e em tudo que me forma. somos fragmentos de tantas coisas e tantos em um. agradeço por estar vivo e abastecer minha existência de muita inspiração. estou enviando meu amor de onde você estiver.
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amicus-lesu · 8 months ago
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Descubra a Singularidade do Brasil: Um Tesouro de Experiências Únicas
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Como viajante ávido e explorador incansável, sempre busco destinos que ofereçam algo verdadeiramente especial, algo que não possa ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo. E é exatamente isso que o Brasil tem a oferecer - uma infinidade de experiências únicas que cativam os sentidos e enriquecem a alma.
1. Diversidade Geográfica sem Igual
Do majestoso Amazonas ao deslumbrante Pantanal, o Brasil é abençoado com uma variedade de paisagens que poucos países podem igualar. Aqui, você pode explorar vastas florestas tropicais, mergulhar em recifes de coral coloridos e caminhar por dunas de areia que se estendem até onde os olhos podem ver.
2. Cultura Vibrante e Multifacetada
A riqueza cultural do Brasil é verdadeiramente fascinante. Das danças envolventes do samba aos ritmos pulsantes do frevo, cada região do país possui suas próprias tradições e celebrações. Explore cidades históricas como Ouro Preto e Paraty, onde a arquitetura colonial conta a história de séculos passados, ou mergulhe na modernidade efervescente de São Paulo e Salvador.
3. Hospitalidade Sem Igual
Os brasileiros são conhecidos em todo o mundo por sua hospitalidade calorosa e genuína. Aqui, você será recebido de braços abertos, seja em um pequeno vilarejo no interior ou em um resort de luxo à beira-mar. A generosidade do povo brasileiro torna cada viagem uma experiência enriquecedora e memorável.
4. Gastronomia que Agrada a Todos os Paladares
A culinária brasileira é uma fusão de influências indígenas, africanas, europeias e asiáticas, resultando em uma variedade de pratos deliciosos e únicos. De churrascarias tradicionais a barracas de comida de rua, cada refeição é uma aventura gastronômica que satisfaz todos os sentidos.
5. Natureza Intocada e Vida Selvagem Exuberante
Com uma biodiversidade incomparável, o Brasil é o lar de algumas das espécies mais impressionantes do planeta. Faça uma excursão de observação de baleias em Fernando de Noronha, observe macacos prego em seu habitat natural na Mata Atlântica ou nade com golfinhos no rio Amazonas - aqui, a natureza está sempre presente, pronta para surpreender e encantar.
Descubra o Brasil e Deixe-se Encantar
Portanto, se você está em busca de uma experiência de viagem verdadeiramente única e inesquecível, não procure mais do que o Brasil. Com sua diversidade geográfica, cultura vibrante, hospitalidade sem igual e uma infinidade de outras características singulares, este país é um verdadeiro tesouro para os viajantes de todo o mundo.
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cacauscorpioni · 9 months ago
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Grupo Entre Elas
Aqui É O Meu Lugar
Assim é o meu lugar
Pedacinho de terra cercado e banhado pelo mar
Paraíso encantado onde o astro rei se faz brilhar
Aqui também tem capoeira
Sombra da velha figueira
Boi-de-mamão, candomblé, pai josé, pai joão
Lugar pra se curtir
Um bom samba, um choro
Uma cerva na mesa de um bar
Reduto de bambas que paira poesia no ar
Terra de gente maneira, gingado da moça façeira
E com sambistas por todo lugar
Mercadão, carnaval
Procissão, futebol
Oferendas pra mãe iemanjá
Arrastão, pescador
A rendeira a rendar
Terno de reis, cacumbi vou dançar
O meu lugar é aqui
Ilha da magia, mistérios, segredos a me seduzir
O meu lugar é aqui
Eu te amo floripa, eterna beleza que me faz sorrir (anderson ávila - celinho da copa lord - edu aguiar - marçal santini)
#Floripa
#IlhaDaMagia
#MeuPedacinho
#AmorPorMorarAqui
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eu-bentinho-r · 9 months ago
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Sob o céu de Paris, onde a lua brilha como um farol, nós dançamos ao som do samba e do blues, como se fosse a trilha sonora do nosso amor. Entre os acordes envolventes, nossos corações se encontram, batendo no mesmo compasso, enquanto nossos olhares se fundem num mar de emoções.
"Paris é romântico, meu bem, então vem", sussurro no seu ouvido, deixando que minhas palavras se misturem ao ritmo da música. Você sorri, aquele sorriso que ilumina minha alma, e me puxa para mais perto, como se quiséssemos nos fundir numa dança eterna.
"Eu e você é muito bom, tá em mim", murmura você, suas palavras carregadas de ternura e promessas de um amor que transcende todas as barreiras. E eu sei que é verdade, pois em seus braços eu encontro o meu refúgio, o meu lar, o meu tudo.
Juntos, somos como uma sinfonia perfeita, onde cada nota tem o poder de nos transportar para um lugar onde só existe o amor. E assim, sob as luzes de Paris, nós nos entregamos ao momento, sabendo que este instante é nosso, e que nada nem ninguém pode nos separar.
"Você não é um sonho, cê tá aqui", declaro, olhando profundamente nos seus olhos, perdendo-me na imensidão do seu olhar. E é verdade, você está aqui, ao meu lado, real e palpável, tão presente quanto a melodia que nos embala nesta noite mágica.
E enquanto dançamos ao som do samba in Paris, eu sei que este é apenas o começo da nossa história, uma história de amor escrita nas estrelas, destinada a brilhar para sempre no firmamento dos nossos corações.
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* GRÊMIO RECREATIVO CULTURAL SOCIAL ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DO TUCURUVI
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EÈPÀÀ, OJÚ, ÓLỌ́RUN, IFÁ Ó… ÈṢÙ ÀGO
LABAREDA DE IFẸ̀, A FORÇA IGBÁDÙ
ILUMINA MEU CAMINHO E FUNDAMENTOS DE ODÚ
POESIA DE ÌROFÁ SOPROU ALÉM-MAR
TEM DENDÊ NOS MISTÉRIOS DE Ọ̀RUN
ÌRÙKÈRÈ, ÌRÙKÈRÈ
SIMBOLIZA A REALEZA AOS OLHOS DE Ọ̀PẸ̀LẸ̀
ÌRÙKÈRÈ, ÌRÙKÈRÈ
ILÉ BRASIL ÀIYÈ ÀIYÈ
ORÍ CANTA O FILÀ, SALVE MEU BÀBÁLÁWO
TERRA, FOGO, ÁGUA E AR… Ọ̀BÀRÁ
NOS OLHOS DE ỌPỌ́N IFÁ VEJO O FIM DA MINHA DOR
E NA GIRA DAS ÌYÁS, Ọ̀DÀRÀ
RESPEITEM MINHA ANCESTRALIDADE
TOLERE A DIFERENÇA NA RAIZ
MEU SAMBA LUTA PELA IGUALDADE
NO ILÉ DA CANTAREIRA SOU FELIZ
NEGRA CULTURA, NOSSA ESSÊNCIA
NA FILOSOFIA, NA RELIGIÃO
HERANÇA DE IFÁ É RESISTÊNCIA
ME ABRAÇA, SOMOS IRMÃOS
OLÓRÍ, ALAGBARA, OLÓDÙMARÈ
ÀṢẸ Ọ̀RÚNMÌLÀ
A PONTA DA LANÇA IGBÁ DE IFÁ
TUCURUVI LÁRÓYÈ MOJÚBÀ
Compositores: Macaco Branco, Carlos Bebeto, Djalma Santos, Chiquinho Gomes , Dr. Marcello Medeiros e Denis Moraes.
Fonte: http://ligasp.com.br
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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