#Semana de Arte Moderna de 1922
Explore tagged Tumblr posts
olaitapetininga · 3 months ago
Text
Exposição no SESI Itapetininga destaca 200 anos de relações entre Brasil e EUA
A partir do próximo sábado (30), o SESI Itapetininga recebe a exposição fotográfica “Herança Compartilhada”, que comemora os 200 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos. A mostra, com classificação livre, ficará disponível até 9 de março de 2025 no foyer do Teatro do SESI Itapetininga. A abertura oficial será no dia 29 de novembro, às 19h, com um coquetel que contará com a…
0 notes
swagmastafromdondcasta · 4 months ago
Text
Tumblr media
The Yellow Man, Anita Malfatti, 1917
1 note · View note
germanpostwarmodern · 4 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
In our latitudes the art of Brazil still leads a somewhat shadowy existence, especially with regard to the decades before the Second World War. With its current exhibition „Brasil! Brasil! The Birth of Modernism“ the Zentrum Paul Klee up until January 5, 2025 attempts to broaden our view on Brazilian modern art and takes a closer look at the origins of its modern art and the artists involved in it. In order to allow for an overview of the different artistic currents as well as the individual developments of the artists, the curators decided to limit the exhibition to 10 artists that represent different strands of Brazilian modern art: Tarsila do Amaral (1886-1973), Anita Malfatti (1889-1964), Lasar Segall (1889-1957), Alfredo Volpi (1896-1988), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Flávio de Carvalho (1899-1973), Candido Portinari (1903-1962), Djanira da Motta e Silva (1914-1979), Rubem Valentim (1922-1991) and Geraldo de Barros (1923-1998). Gaining independence in 1889 Brazil at the turn of the 20th century was a country on the move, looking to define its identity. Naturally, artists of all trades also sought to define a Brazilian art, stripped off the colonial past and representative of the now independent country, efforts that culminated in the „Semana de Arte Moderna“ in São Paulo in 1922: financed by coffee tycoon Paulo Prado the art week sought to shift the focus from Rio de Janeiro to the economic center of Brazil but also presented a wide array of modern art, architecture and music. Subsequently, Brazilian artists, either financed by their families or on stipends, went to Europe: Anita Malfatti e.g. spent time in Berlin while Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Vicente do Rego Monteiro or Geraldo de Barros stayed in Paris. What they brought home were the avant-garde ideas of the expressionists, futurists and cubists which they combined with Brazilian topics and traditions, indigenous and Afro-Brazilian imagery which became an idealized subject in the avant-garde arts.
The reflection of these plural influences can also be traced in the comprehensive catalogue, published by Snoeck, accompanying the exhibition: it contains substantial dossiers of each artist as well as contextualizing essays that paint a complete picture of the Brazilian avant-garde, including literature, architecture and design but also address critical topics like the appropriation of Afra-Indigenous imagery and the central role women played in Brazilian modern art. A very informative, beautifully illustrated catalogue!
28 notes · View notes
arts-of-gjb · 2 years ago
Text
Tumblr media
I made this drawing for a school competition, and winned the first place!!!
The themes from that year where either a tribute for Tarsila do Amaral, a brazilian writer, or a tribute for the centenary of Semana da Arte Moderna de 1922 (week of the modern art from 1922). I choose making both themes, drawing the protagonist of the book "Menina bonita do laço de fita" in a style inspired by the painters from the exposition, principaly Anita Malfatti.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
And this is my trophy 😊
Tumblr media
16 notes · View notes
a-cuca · 3 months ago
Text
Quem foi Tarsila do Amaral?
Tumblr media
Tarsila do Amaral foi uma renomada artista plástica brasileira do movimento modernista. Reconhecida como uma das principais pintoras da 1° fase do modernismo, passou sua infância e juventude em São Paulo, junto com seus pais e sete irmãos.
Mais tarde, mudou-se para Barcelona, na Espanha, para concluir seus estudos. Aos 16 anos, realizou sua primeira pintura.
Ao retornar ao Brasil, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve uma filha. Em 1920, divorciou-se e seguiu para Paris, na França, para estudar arte na Academia Julian, uma conceituada escola de pintura e escultura.
No ano de 1922, período marcado pela Semana de Arte Moderna, Tarsila participou do “Salão Oficial dos Artistas da França”. De volta ao Brasil, conheceu o escritor modernista Oswald de Andrade, com quem teve um relacionamento entre 1926 e 1930.
Junto com Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia, integrou o “Grupo dos Cinco”. Essa união de artistas buscava transformar o panorama cultural e artístico do Brasil, incorporando influências das vanguardas europeias à cultura brasileira.
Características da arte de Tarsila:
Tarsila criou mais de 270 obras, organizadas em diferentes fases:
Fase Pau Brasil: marcada pelo uso de cores intensas e temas nacionais que exaltavam a brasilidade, como a pintura A Cuca (1924).
Fase Antropofágica: inspirada pelas vanguardas europeias, especialmente o surrealismo e o cubismo, além do conceito de antropofagia.
Fase da Pintura Social: dedicada a temas sociais e cotidianos do Brasil.
Outros aspectos marcantes de suas obras incluem:
Uso de cores vibrantes, rompendo com as regras clássicas da pintura tradicional;
Influência do cubismo, evidenciada pelo emprego de formas geométricas;
Representação de paisagens brasileiras, cenas do cotidiano e questões sociais;
Estética inovadora, com forte inspiração surrealista, especialmente na fase antropofágica.
Feito por: Alyce Evellyn
Abaixo um pequeno vídeo sobre a vida de Tarsila do Amaral:
youtube
1 note · View note
drikariu · 1 month ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
DevOrar A Antropofagia, 2022
Residência Artística Vilarejo 21 - Altiplano Leste/DF
No campo das artes e da cultura, 2022 foi o ano de comemoração, reflexão crítica e pensamento sobre a Semana de Arte Moderna de 1922. O Vilarejo 21 então abriu sua 1ª Residência Artística com proposta que discute a Semana de 22, e o conceito de Antropofagia.
Com um programa que abrangia acompanhamento crítico e curatorial de Christus Nóbrega, encontro online com Denilson Baniwa, ateliês equipados para produção artística, exposição final na Galeria Alfinete, material de referência, acompanhamento técnico voltado para a serigrafia.
Nos 6 dias de residência as/os artistas utilizaram as ferramentas, materiais e o espaço do Vilarejo 21, para produzir a partir da temática proposta. Além da proposta temática, a residência foi focada em produções artísticas que habitam o universo da serigrafia, visando o aprendizado e a experimentação com a técnica.
Durante minha estadia no Vilarejo 21, iniciei a série Ser Selvagem e Não Útil, que se tornou um dos trabalhos mais importantes da minha produção e um momento onde retomo as minhas origens e vivências na arte urbana, através do lambe-lambe, serigrafia e o pensamento do espaço insititucional enquanto local passível de intervir com fragmentos da urbanidade.
Coordenação: Sofia Rodrigues Rafael Marques Leila Lofego Letícia Lofego Acompanhamento crítico e curatorial: Christus Nóbrega Serigrafia: Rafael Marques www.vilarejo21.com.br
0 notes
umaviagemiteraria · 2 months ago
Text
Tumblr media
Como as características da literatura do século XXI refletem mudanças sociais e culturais na cultura lusófona
A literatura do século XXI reflete mudanças sociais e culturais significativas na cultura lusófona, manifestando-se através de diversas características que se interligam com o contexto histórico, político e social contemporâneo:
Portugal:
A literatura portuguesa tem suas raízes no século XII, com o surgimento do trovadorismo, que utilizava a língua galego-portuguesa. O desenvolvimento desta em Portugal pode ser dividido em várias eras:
Era Medieval (séculos XII a XV): Marcada pelo trovadorismo e pela poesia palaciana. O humanismo também começa a se destacar com autores como Gil Vicente.
Era Clássica (séculos XVI a XVIII): O Renascimento trouxe a influência do classicismo, com figuras como Luís de Camões e sua obra Os Lusíadas, que celebrava a identidade nacional e as conquistas marítimas.
Era Moderna (século XIX em diante): Iniciando com o romantismo, a literatura portuguesa passou por movimentos como o realismo, simbolismo e modernismo, refletindo as mudanças sociais e políticas da época.
Brasil:
A literatura brasileira começou a se formar no século XVI, influenciada pela literatura portuguesa, refletindo as complexidades sociais do país, incluindo questões raciais, sociais e culturais que emergiram ao longo da história.. No entanto, rapidamente desenvolveu uma identidade própria:
Período Colonial (séculos XVI a XVIII): Inicialmente dominada por temas religiosos e descritivos, com obras como as crônicas de Pero Vaz de Caminha.
Romantismo (século XIX): Marcado pela busca de uma identidade nacional, autores como José de Alencar exploraram temas indígenas e folclóricos.
Modernismo (início do século XX): O movimento modernista trouxe uma ruptura com as tradições anteriores, destacando-se a Semana de Arte Moderna de 1922.
Africa (sob a dominação portuguesa)
Contexto Histórico: A literatura africana sob domínio português foi influenciada por séculos de colonização. As tradições orais prevaleceram inicialmente, mas com o tempo surgiram obras escritas que buscavam expressar as realidades sociais e culturais dos povos africanos.
Temáticas Literárias: As obras literárias produzidas em países africanos sob domínio português frequentemente abordam temas de resistência cultural, identidade e colonialismo. Autores como Mia Couto (Moçambique) têm explorado essas questões em suas narrativas4.
Descolonização Literária: Após a independência das colônias africanas nas décadas de 1970 e 1980, houve um renascimento literário que buscou afirmar identidades nacionais. A literatura passou a refletir não apenas as experiências coloniais mas também as novas realidades pós-coloniais.
Em suma, a literatura em Portugal, no Brasil e nas regiões africanas sob domínio português constitui um testemunho das complexas interações culturais ao longo dos séculos. Cada região desenvolveu sua própria expressão literária ao mesmo tempo que refletia as transformações sociais e políticas de sua época. A rica tapeçaria da literatura lusófona prossegue em sua evolução, abrangendo novas perspectivas que desafiam as narrativas convencionais.
O papel crucial que teve a literatura inicial portuguesa na formação e evolução da língua portuguesa, influenciando tanto seu desenvolvimento linguístico quanto a sua identidade cultural.
A literatura inicial portuguesa desempenhou um papel fundamental na formação e evolução da língua portuguesa, influenciando tanto seu desenvolvimento linguístico quanto a identidade cultural do povo. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa literatura contribuiu para essa influência:
Surgimento do Galego-Português: Nos séculos XII e XIII, a literatura portuguesa começou a se desenvolver em galego-português, uma língua que era uma fusão do latim vulgar com influências locais. Este período é caracterizado pela produção de cantigas e poesias que refletiam a cultura e as tradições da época, estabelecendo as bases para o que se tornaria o português moderno. A Cantiga da Ribeirinha, atribuída a Paio Soares de Taveirós, é frequentemente mencionada como um dos primeiros registros literários em português, simbolizando o início de uma nova identidade linguística.
Influência da Poesia Trovadoresca: A poesia trovadoresca, que se destacou durante a Idade Média, exerceu uma influência considerável na literatura inicial. As cantigas, que consistiam em composições líricas elaboradas por trovadores, não apenas enriqueceram o vocabulário da língua, mas também trouxeram à tona temas como amor, natureza e a vida cotidiana, moldando dessa maneira a sensibilidade cultural do povo português. Esta forma de expressão literária contribuiu para a consolidação do uso do português como língua escrita, distinguindo-a das demais línguas ibéricas.
Consolidação da Língua Portuguesa: Com o decorrer dos séculos, especialmente após a constituição do Estado Português no século XII, a língua portuguesa começou a ser reconhecida como uma língua diferenciada. A literatura exerceu uma função fundamental nesse processo ao registrar e formalizar o uso do idioma em múltiplos gêneros literários. A edição da primeira gramática da língua portuguesa, realizada por Fernão de Oliveira em 1536, constituiu um marco relevante que fortaleceu as normas gramaticais e ortográficas do português, possibilitando sua padronização e difusão.
Reflexão Cultural e Identidade Nacional: A literatura inicial igualmente funcionou como um meio para expressar e refletir sobre a identidade cultural portuguesa. Ao tratar de temas relacionados à história, mitologia e valores sociais, os autores auxiliaram na construção de uma narrativa nacional que unia o povo em torno de uma língua compartilhada. Essa contribuição foi particularmente significativa em momentos de crise ou transição política, quando a literatura se transformou em um instrumento de resistência e afirmação cultural.
Em síntese, a literatura inicial portuguesa foi fundamental para formar não apenas a língua portuguesa em sua essência, mas também a identidade cultural dos falantes desse idioma. Ao documentar e celebrar as experiências humanas em suas diversas manifestações, essa literatura contribuiu para a construção de uma base sólida para o progresso do português como uma língua rica e dinâmica. O legado dessa criação literária permanece pertinente nos dias de hoje, pois nos proporciona uma compreensão mais profunda de nossas raízes culturais e linguísticas enquanto enfrentamos as complexidades da sociedade contemporânea.
Referências
Souza, W. (n.d.). Literatura portuguesa: estilos, autores, obras. Mundo Educação. https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/literatura-portuguesa.htm
Bate-Papo Linguístico. (2023, August 7). Literatura Portuguesa - Portal Bate-Papo Linguístico. Portal Bate-Papo Linguístico - Aqui Você Encontra Muita Informação Sobre a Língua Portuguesa E O Universo Lusófono. https://batepapolinguistico.com/literatura-lusofona/literatura-portuguesa-2/
Literatura portuguesa: características, autores. (n.d.). [Video]. Brasil Escola. https://brasilescola.uol.com.br/literatura/primeira-segunda-epoca-medieval.htm
As Origens da Língua Portuguesa | Letras. (n.d.). Letras. https://letras.ufg.br/n/1844-as-origens-da-lingua-portuguesa
Nossa língua portuguesa e suas múltiplas influências - Notícias UFJF. (2023, May 12). Notícias UFJF. https://www2.ufjf.br/noticias/2023/05/09/nossa-lingua-portuguesa-e-suas-multiplas-influencias/
Souza, W. (n.d.-b). Literatura portuguesa: origem, divisão, autores. Português. https://www.portugues.com.br/literatura/literatura-portuguesa.html
0 notes
kamyss711 · 2 months ago
Text
Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo
Na minha casa da rua Lopes Chaves
De supetão senti um friúme por dentro.
Fiquei trêmulo, muito comovido
Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus!
muito longe de mim
Na escuridão ativa da noite que caiu
Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos,
Depois de fazer uma pele com a borracha do dia,
Faz pouco se deitou, está dormindo.
Esse homem é brasileiro que nem eu.
Contexto histórico:
A primeira geração modernista ou primeira fase do modernismo no Brasil é chamada de "fase heroica" e se estende de 1922 até 1930. No Brasil, ele foi dividido em três fases, onde cada uma apresentava suas singularidades segundo o contexto histórico inserido. A Semana reuniu apresentações de dança, música, exposições e recitação de poesias. Ela chocou grande parte da população brasileira, por estar avessa ao tradicionalismo vigente, estabelecendo assim, novos paradigmas de arte.
Os artistas envolvidos tinham como principal intuito apresentar uma estética inovadora, pautada nas vanguardas artísticas europeias (cubismo, futurismo, expressionismo, dadaísmo, surrealismo, etc.), iniciadas a partir do século XX.
história do artista:
O escritor Mário de Andrade nasceu no dia 9 de outubro de 1983, teve uma vida breve – faleceu aos 51 anos de infarto, em 1945. Mário de Andrade foi um dos grandes nomes do modernismo, o movimento surgiu com uma série manifestações culturais que tinham por objetivo romper com o tradicionalismo de escolas literárias anteriores. Mário contribuiu para transformar a maneira de fazer arte e literatura no Brasil. Nas primeiras obras de Andrade é possível perceber a influência do que acontecia na Europa, como o futurismo, o dadaísmo e o expressionismo.
analise do quadro:
Mário de Andrade desenvolve nesse texto poético uma reflexão empática sobre as diferentes realidades do país. Compara-se ao seringueiro, traçando uma conexão entre eles, e sabe que essas pessoas possuem necessidades, sentimentos e sonhos tanto quanto qualquer brasileiro. Esse homem que Mario imagina vive no Norte do país, a muitos quilômetros de distância, e possui aparência sofrida devido às condições a que está exposto. Sabemos que é um seringueiro por conta do verso: “Depois de fazer uma pele com a borracha do dia”.
curiosidades:
A Semana de Arte Moderna não foi bem recebida pelo público. Os visitantes ficaram surpresos com as formas estranhas das pinturas e esculturas, e os poemas modernistas foram declamados entre vaias e gritos.
A reação do público à Semana de Arte Moderna foi ecoada entre os especialistas, que consideraram o movimento desimportante.
A primeira geração do Modernismo no Brasil foi marcada por um nacionalismo crítico e antirromântico.
0 notes
abaporublog · 2 months ago
Text
Tumblr media
Contexto histórico:
Em 1920, o Brasil vivia um momento de grande mudanças sociais, políticas e culturais. Era um período de industrialização e urbanização apressada, que desafiava os valores tradicionais. No modernismo, que começou na Semana de Arte Moderna em 1922, as pessoas queriam explorar temas que identificavam o país.
Foi nesse ambiente de busca pela brasilidade que Tarsila, influenciada por suas viagens à Europa e pelo contato com movimentos de vanguarda como o cubismo e o surrealismo, pintou “Abaporu” como um presente para o seu marido na época, Oswald de Andrade.
Análise artística:
O quadro mostra uma figura humana desproporcional, com uma cabeça pequena, um braço fino, e pés e mãos grandes. Ao lado da figura, um cacto que remete ao sertão nordestino, o que conecta a obra com às paisagens e tradições brasileiras.
As formas simples e a paleta de cores vibrantes mostram a influência do cubismo e do surrealismo, mas pensado por meio da cultura brasileira. O “Abaporu” retrata a força braçal do homem, ao mesmo tempo que também traz um tom misterioso e mitológico.
A obra foi o motivo do início do Manifesto Antropofágico, publicado por Oswald em 1928, que defendia o “consumo” de forma simbólica da cultura estrangeira, transformando em algo novo e com identidade nacional. A obra também mostra essa ideia, ao misturar as referências modernas com elementos regionais, ressignificando o conceito de identidade cultural.
0 notes
dianaalee · 3 months ago
Text
Tumblr media
Etapas da Evolução da Literatura e Correspondências entre África, Brasil e Portugal
A literatura de Portugal, Brasil e África tem raízes interligadas, refletindo influências mútuas ao longo da história. Vamos explorar as etapas da evolução literária em cada uma dessas regiões, destacando contextos históricos e temáticas que marcaram cada época.
1. Literatura Portuguesa
Período Medieval (século XII a XV): A literatura portuguesa começa com as cantigas trovadorescas, que expressam amor e a vida da corte. Este período é caracterizado pela oralidade e pela influência da cultura árabe e da tradição cristã.Renascimento (século XVI): Com a descoberta do Brasil, a literatura portuguesa se expande. Autores como Luís de Camões, com "Os Lusíadas", refletem a grandiosidade das navegações e a identidade nacional.Barroco (século XVII): Este período é marcado por uma literatura mais introspectiva e complexa, com poetas como Gregório de Matos, que abordam temas de moralidade e crítica social.Romantismo (século XIX): A literatura romântica enfatiza a individualidade e a natureza, com autores como Almeida Garrett e José de Alencar, que influenciam a literatura brasileira.Modernismo (século XX): O modernismo traz uma ruptura com as tradições anteriores, promovendo a experimentação e a busca por uma identidade nacional. Autores como Fernando Pessoa exploram a multiplicidade da identidade.
2. Literatura Brasileira
Início (século XVI): A literatura brasileira começa com relatos dos colonizadores portugueses, que descrevem a terra e os nativos. Este período é marcado pela ausência de uma tradição literária indígena escrita.Romantismo (século XIX): Assim como em Portugal, o romantismo no Brasil busca uma identidade nacional. Autores como Gonçalves Dias e José de Alencar exploram a natureza e a cultura brasileira, incluindo a influência indígena e africana.Realismo (final do século XIX): O realismo traz uma abordagem crítica da sociedade, com autores como Machado de Assis, que exploram questões sociais e psicológicas.Modernismo (século XX): O modernismo brasileiro, especialmente a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, busca romper com as tradições e valorizar a cultura brasileira. Autores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade são fundamentais nesse movimento.
3. Literatura Africana
Colonial (século XIX): A literatura africana em língua portuguesa surge sob a influência colonial, refletindo as experiências de opressão e resistência. Autores como José Craveirinha e Noémia de Sousa abordam a luta pela liberdade e a identidade africana.Pós-colonial (século XX): Com a independência dos países africanos, a literatura se torna um meio de afirmação cultural. Autores como Mia Couto e Pepetela exploram a identidade nacional e as consequências do colonialismo.Contemporânea (século XXI): A literatura africana contemporânea é marcada pela diversidade de vozes e estilos, abordando temas como a diáspora, a globalização e as questões sociais. A influência da literatura brasileira e portuguesa é evidente, com diálogos entre autores 
1.
Influências Mútuas e Temáticas Comuns
As influências entre as literaturas de Portugal, Brasil e África são profundas. A colonização portuguesa estabeleceu um intercâmbio cultural que se reflete nas temáticas abordadas. Temas como a identidade, a resistência, a natureza e a crítica social são comuns a todas as literaturas.
Identidade: A busca por uma identidade nacional é um tema central, especialmente no Brasil e em África, onde a mistura de culturas indígenas, africanas e europeias cria uma rica tapeçaria literária.
Resistência: A literatura africana frequentemente aborda a resistência ao colonialismo, enquanto a literatura brasileira reflete sobre a escravidão e suas consequências.
Natureza: A relação com a natureza é um tema recorrente, especialmente no romantismo brasileiro e na literatura africana, que frequentemente retrata a paisagem como um personagem.
Conclusão
A evolução da literatura em Portugal, Brasil e África é um testemunho das interconexões culturais e históricas entre essas regiões. As influências mútuas e as temáticas compartilhadas enriquecem a produção literária, refletindo as complexidades das identidades e das experiências humanas.
1 note · View note
arlindenor1 · 4 months ago
Text
Cardápio-Alaor Junior
Ontem estava conversando com um amigo, que é,inclusive, um escritor muito dedicado e, apesar de jovem, desfruta de uma mentalidade clara e atual que beira o vanguardismo dos que despontaram na Semana de Arte Moderna de 1922. Chegamos, em meio às trocas e reflexões à palavra ‘cardápio’, suscitada por ele em alusão à dinâmica que permeia os sites e aplicativos de relacionamento, disponíveis aos…
0 notes
schoje · 6 months ago
Text
A celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 será marcada por uma série de eventos culturais organizados pelo governo de São Paulo, que lançou nesta terça-feira (11) o programa Modernismo Hoje.  Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, são mais de 100 atividades, com apresentações de dança, música, poesia, palestras e diversas exposições, que vão ocorrer entre julho deste ano e dezembro do ano que vem.  Entre os destaques estão as exposições Portinari por Todos, no Museu da Imagem e do Som - MIS Experience, a partir de janeiro do ano que vem; 100 Anos Modernos, a partir de fevereiro, também no MIS; e A Arte Sacra dos Modernistas, no Museu de Arte Sacra, agendada para janeiro de 2022. Também fazem parte da programação o espetáculo de dança Pau Brasil – Inspirações Modernistas, da São Paulo Companhia de Dança, e a Orquestra do Theatro São Pedro, com coreografias inspiradas em Villa-Lobos; e o ciclo de concertos Clássicos Modernistas, que vai ocorrer na Sala São Paulo a partir de março de 2022. A Pinacoteca vai promover a exposição A Máquina do Mundo, com obras de artistas modernistas que serão apresentadas a partir de novembro deste ano. Para as crianças, será exibido o filme Tarsilinha, que será apresentado na TV Cultura no dia 12 de fevereiro de 2022. Para reunir todos esses eventos e informações sobre a Semana de Arte Moderna e os artistas que fizeram parte dela, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo lançou o site. A programação já pode ser consultada. A Semana Marco oficial do Modernismo no país, a Semana de Arte Moderna ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante o evento, foi apresentada  uma exposição com cerca de 100 obras, aberta diariamente no saguão do teatro, com três sessões lítero-musicais noturnas, além de conferências. Participaram da Semana de Arte Moderna artistas como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret. Também participaram, entre outros, os poetas e literatos Guilherme de Almeida, Mário de Andrade, Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira, que fez a leitura do poema Os Sapos durante o evento.
0 notes
os-operarios-tarsila · 1 year ago
Text
Modernismo Brasileiro
A partir de 1916, Tarsila do Amaral começou a estudar pintura em São Paulo. Todos eram professores respeitados, mas conservadores. Como o Brasil não tinha um museu de arte público ou uma galeria comercial significativa até depois da Segunda Guerra Mundial, o mundo da arte brasileira era esteticamente conservador e a exposição às tendências internacionais era limitada. Voltando a São Paulo em 1922, Tarsila foi exposta a muitas coisas após conhecer Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses colegas artistas formaram um grupo que recebeu o nome de Grupo dos Cinco. Antes de sua chegada a São Paulo vindo da Europa, o grupo havia organizado a Semana de Arte Moderna entre os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922. O evento foi fundamental para o desenvolvimento do modernismo no Brasil. Os participantes estavam interessados em mudar o estabelecimento artístico conservador brasileiro, incentivando um modo diferenciado de arte moderna. Tarsila foi convidada a se juntar ao movimento e juntos formaram o Grupo dos Cinco, que buscava promover a cultura brasileira, o uso de estilos não especificamente europeus e a inclusão de coisas indígenas do Brasil. Durante um breve retorno a Paris em 1929, Tarsila foi exposta ao cubismo, futurismo e expressionismo enquanto estudava com André Lhote, Fernand Léger e Albert Gleizes. Artistas europeus em geral haviam desenvolvido um grande interesse em culturas africanas e primitivas em busca de inspiração.
1 note · View note
a-cuca · 2 months ago
Text
O Folclore e A Artista
Tumblr media
O Saci, de Tarsila do Amaral (1928)
Para falar de Tarsila do Amaral, é falar do Brasil, e falar do Brasil é falar de sua cultura em sua imensidão. A ligação de Tarsila do Amaral com o folclore brasileiro é fundamental para compreender boa parte de sua obra, especialmente no contexto da Semana de Arte Moderna de 1922 e do movimento modernista. Tarsila valorizava as raízes culturais brasileiras, incluindo lendas, mitos e tradições populares, muitas vezes explorando figuras e temas do folclore em suas pinturas. Essa busca por uma estética autenticamente brasileira pode ser vista em obras como Abaporu (1928), que, embora não seja uma representação direta de elementos folclóricos, está imersa em uma linguagem que dialoga com a cultura popular e a simbologia brasileira. O nome Abaporu, por exemplo, remete à palavra tupi que significa "homem que come carne humana", evocando o imaginário indígena e a relação com as tradições ancestrais.
A Cuca (1924) é um forte exemplo de como Tarsila estabelece uma conexão com as raízes folclóricas do Brasil. A obra contribui para a construção de uma identidade nacional no campo da arte. Em um intervalo de quatro anos, Tarsila ainda resgata a autenticidade do folclore brasileiro na obra Saci (1928).
Por isso, Tarsila do Amaral usou o folclore não apenas como tema, mas como ponto de partida para a construção de uma arte genuinamente brasileira, afastada das influências europeias e mais conectada com o universo cultural do Brasil. Ela fez isso de uma maneira moderna, adaptando esses elementos à estética contemporânea e à linguagem do modernismo.
Feito por: Antônio Augusto
0 notes
nicolatorriti · 2 years ago
Text
Setenta días en el diván de un Freud
Tumblr media
“Working at night” (2005). Lucian Freud en su estudio. Foto: Daniel Dawson
Madrid, 24 abr (EFE).- Cincuenta y cinco retratos de Lucian Freud repasan sus casi setenta años de pintura en la exhibición Nuevas perspectivas que hoy cumple setenta días en el museo Thyssen-Bornemisza en Madrid y que se ha inaugurado el 14 de febrero para conmemorar, con la National Gallery de Londres, el nacimiento en 1922 del pintor inglés de origen alemán, país del que huyó con su familia en 1933.
La exhibición “traza un recorrido cronológico y temático, con sus retratos hieráticos, pasando por el cambio de una manera de trabajar minuciosa a otra basada en los empastes y los grandes formatos” ha explicado Paloma Alarcó, co-comisaria de la exhibición y jefa del área de pintura  moderna y conservación del museo, durante la presentación cerrada del día 13 de febrero a la prensa, a los expertos, a los socios y a otros invitados.
Nuevas perspectivas es el título conjunto de la exhibición organizada en Inglaterra por Daniel Herrmann, comisario de arte y proyectos contemporáneos de la National Gallery de Londres, donde se inauguró en octubre de 2022, y por Alarcón, comisaria para la colección Thyssen-Bornemisza.
Tumblr media
   Las sesiones y la obra de Freud son incómodas, ha dicho Alarcó en el reportaje que el museo hace de la exposición, pero la propuesta de la National Gallery y la del Thyssen se alejan de la biografía del pintor que, en su momento, hizo más bulla que el arte de Lucian, y han optado por reforzar sus etapas, tradiciones referenciadas, estilos y relaciones creativas con por ejemplo Hockney o Francis Bacon, de quien habría tomado la intensidad en su trazo más apastelado y al óleo.
Francesca Thyssen, la única de la familia con presencia en el patronato del museo, ha donado Retrato del barón H.H. Thyssen-Bornemisza (Hombre en una silla), el segundo retrato que Freud le hizo a su padre, el barón Thyssen-Bornemisza. Así, son ahora cinco las obras del artista inglés que el museo conserva y expone en esta retrospectiva junto a las traídas desde la National Gallery, la mayoría pertenecientes a colecciones privadas.
Freud pintaba a su familia y amigos, hacía pocas excepciones para encargos, pero hizo dos al barón Thyssen-Bornemisza; Retrato de un hombre (Barón H.H. Thyssen-Bornemisza) que ya estaba en la colección, y el segundo encargo, el más grande de los dos retratos y realizado entre 1983 y 1985, que ha salido de la colección particular de Francesa (aunque la obra estaba resguardada en el museo, no podía seguir costeando el precio del seguro por el cuadro, por ello lo ha cedido).  
Ella ha estado en la presentación de la exhibición, junto  a la comisaria Paloma Alarcó y el director artístico del Thyssen, Guillermo Solana, que ha contado en el podcast del museo del 28 de febrero que en 2019, Alarcó y él conversaron con David Dawson, asistente de Freud y quien gestiona su obra, a quien le había gustado la idea, pero les dijo que la National Gallery tenía una retrospectiva para el centenario, y les propuso ser segunda sede de la exposición. 
youtube
Solana fue nueve años director de la feria ARCO de Madrid y coincidió con Gabrielle Finaldi, “un viejo amigo que, como se sabe, ha sido Director artístico muchos años del Museo del Prado” y desde 2015 Director de la National Gallery, que “fue extraordinariamente generoso y consideró la buena relación histórica del barón Thyssen con Freud y el hecho que fuéramos un museo histórico en el contexto de la gran historia del arte”, ha enumerado como algunas de las razones que inclinaron a la National gallery a trabajar con el Thyssen, ha comentado en el podcast. 
Tumblr media
Imagen del cuadro Cabeza de muchacha (1962) de Lucian Freud en el museo Thyssen-Bornemisza. Foto: EFE
El recorrido de Nuevas perspectivas termina con escenas que David Dawson ha fotografiado del taller de Freud trabajando incluso hasta una semana antes de su muerte en 2011: se ven las paredes del taller con las huellas de sus dedos en los colores que ha probado y mezclado allí antes de ponerlos en sus obras, la la luz del jardín que ha entrado en los cuadros, como el hocico de su lebrel, Eli, que es retratado en la escena de Doble retrato, o el mismo Dawson, posando desnudo, menos rígido que la hija del propio Lucian, que posó para él, adolescente,  sin ropa, en el sofá, ante él.  
Freud siempre se sintió orgulloso de su legado, y al emanciparse de este al mismo tiempo lo engrandeció llevándolo a una nueva expansión familiar: gracias a Lucian, el apellido Freud es fundamental en la historia del arte del siglo XX y XXI, así como hizo su abuelo, Sigmund, con la historia de la psicología fundando el psicoanálisis. 
Freud le pedía a la pintura que “seduzca, provoque, perturbe y convenza”, esa frase es la que ha elegido el museo para recibir a sus visitantes y ha abierto la mirada a un recorrido que, como dice Alarcó, “desencadena emociones intensas.”
Tumblr media
Museo Thyssen-Bornemisza de Madrid. Foto: EFE
0 notes
umaviagemiteraria · 3 months ago
Text
Tumblr media
Etapas da Evolução da Literatura e Correspondências entre África, Brasil e Portugal.
A literatura de Portugal, Brasil e África tem raízes interligadas, refletindo influências mútuas ao longo da história. Vamos explorar as etapas da evolução literária em cada uma dessas regiões, destacando contextos históricos e temáticas que marcaram cada época.
1. Literatura Portuguesa
Período Medieval (século XII a XV): A literatura portuguesa começa com as cantigas trovadorescas, que expressam amor e a vida da corte. Este período é caracterizado pela oralidade e pela influência da cultura árabe e da tradição cristã.
Renascimento (século XVI): Com a descoberta do Brasil, a literatura portuguesa se expande. Autores como Luís de Camões, com "Os Lusíadas", refletem a grandiosidade das navegações e a identidade nacional.
Barroco (século XVII): Este período é marcado por uma literatura mais introspectiva e complexa, com poetas como Gregório de Matos, que abordam temas de moralidade e crítica social.
Romantismo (século XIX): A literatura romântica enfatiza a individualidade e a natureza, com autores como Almeida Garrett e José de Alencar, que influenciam a literatura brasileira.
Modernismo (século XX): O modernismo traz uma ruptura com as tradições anteriores, promovendo a experimentação e a busca por uma identidade nacional. Autores como Fernando Pessoa exploram a multiplicidade da identidade.
2. Literatura Brasileira
Início (século XVI): A literatura brasileira começa com relatos dos colonizadores portugueses, que descrevem a terra e os nativos. Este período é marcado pela ausência de uma tradição literária indígena escrita.
Romantismo (século XIX): Assim como em Portugal, o romantismo no Brasil busca uma identidade nacional. Autores como Gonçalves Dias e José de Alencar exploram a natureza e a cultura brasileira, incluindo a influência indígena e africana.
Realismo (final do século XIX): O realismo traz uma abordagem crítica da sociedade, com autores como Machado de Assis, que exploram questões sociais e psicológicas.
Modernismo (século XX): O modernismo brasileiro, especialmente a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, busca romper com as tradições e valorizar a cultura brasileira. Autores como Mário de Andrade e Oswald de Andrade são fundamentais nesse movimento.
3. Literatura Africana
Colonial (século XIX): A literatura africana em língua portuguesa surge sob a influência colonial, refletindo as experiências de opressão e resistência. Autores como José Craveirinha e Noémia de Sousa abordam a luta pela liberdade e a identidade africana.
Pós-colonial (século XX): Com a independência dos países africanos, a literatura se torna um meio de afirmação cultural. Autores como Mia Couto e Pepetela exploram a identidade nacional e as consequências do colonialismo.
Contemporânea (século XXI): A literatura africana contemporânea é marcada pela diversidade de vozes e estilos, abordando temas como a diáspora, a globalização e as questões sociais. A influência da literatura brasileira e portuguesa é evidente, com diálogos entre autores 
Influências Mútuas e Temáticas Comuns
As influências entre as literaturas de Portugal, Brasil e África são profundas. A colonização portuguesa estabeleceu um intercâmbio cultural que se reflete nas temáticas abordadas. Temas como a identidade, a resistência, a natureza e a crítica social são comuns a todas as literaturas.
Identidade: A busca por uma identidade nacional é um tema central, especialmente no Brasil e em África, onde a mistura de culturas indígenas, africanas e europeias cria uma rica tapeçaria literária.
Resistência: A literatura africana frequentemente aborda a resistência ao colonialismo, enquanto a literatura brasileira reflete sobre a escravidão e suas consequências.
Natureza: A relação com a natureza é um tema recorrente, especialmente no romantismo brasileiro e na literatura africana, que frequentemente retrata a paisagem como um personagem.
Em síntese, a evolução da literatura em Portugal, Brasil e África é um testemunho das interconexões culturais e históricas entre essas regiões. As influências mútuas e as temáticas compartilhadas enriquecem a produção literária, refletindo as complexidades das identidades e das experiências humanas.
Como nasce a língua portuguesa
A língua portuguesa tem suas origens no latim vulgar, o qual foi introduzido na Península Ibérica pelos romanos a partir do século III a. C. Ao longo de séculos de domínio romano, o latim vulgar, uma variante mais coloquial e acessível do latim clássico, passou a se mesclar com as línguas nativas das populações ibéricas, como os galaicos e os lusitanos. Esta fusão linguística deu início a um processo de transformação que definiria o futuro da língua.
Com a declinação do Império Romano no século V, o latim passou a se fracionar numa variedade de dialetos regionais, designados como romanços. Um desses dialetos foi o galego-português, que surgiu nas regiões que atualmente correspondem ao norte de Portugal e à Galiza. Entre os séculos XII e XIV, esse galego-português iniciou um processo de diferenciação e conquistou autonomia, estabelecendo as fundações para o que se tornaria o português moderno. A consolidação do português como uma língua independente ocorreu no século XIII, durante um período de unificação e afirmação da identidade nacional portuguesa. O primeiro registro gramatical significativo da língua foi publicado em 1536 por Fernão de Oliveira, representando um marco importante na formalização e padronização do idioma.
0 notes