#Rondó
Explore tagged Tumblr posts
Text
Domingo, 18h30
Pra mim, a maior graça de criar uma playlist é fazer uma música “chamar” a outra. Apesar disso, faz um tempo que evito detalhar muito os meus porquês da ordem das músicas por três motivos: por acreditar que ninguém quer ler, pra evitar textão – que demora pra fazer porque eu sempre acho que tá ruim – e porque tem coisa que é muito maluquice minha, coisa da minha cabeça. Mas vou fazer uma exceção…
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/3684a606137fc39580e3348e2ab37d1e/6d2355db0279f69b-74/s540x810/81c7f26093b387f8b0596174ba06990c1f14299c.jpg)
View On WordPress
#Adriana Calcanhotto#Amazon Music#Caetano Veloso#Céu#David Byrne#Deezer#Djavan#Erasmo Carlos#Fernanda Takai#Gal Costa#Gilberto Gil#Herbie Hancock#Itamar Assumpção#Joni Mitchell#Ken Boothe#Lô Borges#Los Hermanos#Luiz#Luiz Melodia#Mari#Marisa Monte#Milton Nascimento#Novos Baianos#Os Paralamas do Sucesso#Paulo Barnabé#Quarteto em Cy#Rita Lee#Roberto Carlos#Rondó#Spotify
1 note
·
View note
Note
🌹🌹🌹for youuuuuu
Hi Dearest Tk! <3
thank you for coming into my inbox, it's always so lovely to see you here! thank you for indulging me in this <3
allow me to share this from a very small wip! thank you again or indulging me! :)
"What will you do, Federico? Barge in and just take her away?" "If I have to, I will." "It's madness, and you know that, brother. You'll get yourself killed." Federico paused for a moment, taking a deep breath. The Carnevale was to be held two weeks from then. The Doge and his family were bound to participate. He would act then. "I will think of something along the way there." He said, wearing his darkest robes, and donning his darkest cape, the one trimmed with fur around his neck to stave off the cold winds of winter. It would be a long journey from Firenze to Venezia, and he had to pass through the Appennini, before reaching the Valley of the Po. There would be snow. He couldn't afford to travel unprepared. "All I know is that I will be back with Lucia, or not be back at all," he grumbled. He felt Petruccio's hand on his shoulder. "Brother, I will come with you," "It's out of discussion. I won't have you risk your life for this." "I wasn't asking for your permission," "Good. Because I would have not granted it. This is something that's between me and Lucia. I need to go. And with Ezio still busy in Rome, I need you and Claudia to oversee the Bureau here." “I can take care of everything by myself, if Petruccio wishes to follow you,” Said Claudia, leaning against the frame of the door. Federico glared at her, when he saw her winking at Petruccio. "I said no, Petruccio," The younger man looked at his older brother with a mischievous grin on his lips. Federico knew that smile all too well. "Very well, Federico. Let me rephrase then: since I want to see Fiammetta because, much like you, I miss the woman I love, I will accompany you on this suicidal quest that you will certainly undertake all by yourself, while I watch you make yourself way through the guards of the Doge from one of the roof surrounding Palazzo Ducale. And there will be nothing you can do about it, because I am a grown man, and I have as much right as you to pursue my heart's desire." he grinned, crossing his arms against his chest. "You like it better this way?" Federico raised his eyes to the sky, shaking his head. "If anybody were to tell me that you'd become more stubborn than Claudia and Ezio put together, I would have not believed them." "We can say I have learned from the best," Petruccio said, winking. "Mother will be happy to know that you had great teachers," he chuckled. Despite himself, knowing that Petruccio would be with him gave him comfort. "Very well, Petruccio," he finally said. #Pack your warmest clothes and your weapons. It's a week's journey for Venezia, and we will have to pass the Apennines. Cannot run the risk of you arriving in Venezia and greet Fiammetta with a popsicle," Petruccio let out a laugh. "Now we are talking." "We leave in an hour."
12 notes
·
View notes
Text
Matinata exordial
Disrítmicos acordes, cesáreo parto, chegada e partida, recém nascido recém morrido ano, corpo vivo, morto? Novo, vivo? Estrangeiro, apenas. Ser poeta é viver sempre em terra estranha, sob hostil idioma e léxicos… Genetlíaco. Natalício. Aniversário. Níver. Natal. Calendário. Dia de colecionar lembranças, de se ver recordado, de querer fugir dos abraços e do constrangimento das emoções murchas. Como em uma saturnália infernal, uma bacanal onde todos broxarão…
Campo minado, corpo estranho, tatame e músculos, relva e pétalas, granizo tuas lágrimas empedraram, tatuadas nos olhos meus; duras, duro falo, falho, a chuva descai pelos implúvios, chorarás pedras preciosas estrelas de saudade e gelo, sagas de fogo e neve, cadáveres inimigos, só os vícios são constantes, onde a vida é impermanente, os desejos traiçoeiros atraem e traem a si mesmos
Quânticas físicas e doses de desamor, redamar, redes ao mar, o mundo é um trocadilho, as emoções são trocados meros de uma conta impagável, quanto devemos, ou se nos devem, se pá, quiçá. Uma onda lambe a praia, um pé, o tornozelo torneios de prazeres olfatados, a fome morre à primeira mordida; eu mais eu, rasta?, arrasto-me por pernas como um barata, enojo-me repelido; carícias são insetos entomólogo emocional devêra ser? A pontuação é como um aramado demarcando glebas de carne invadida. Possuída apenas, só que não, nem tanto desejo, menos gozo que fastio, engodo, ungido por um ídolo pagão. Mas não creio em deuses nem em super-heróis, a quem recorrerei, se a realidade falece-me sempre na hora h, no dia d, no pico da pica obelisco ebúrneo inúteis pujanças, pajelanças vírgulas importunas, virruelas vielas, ósculos felinos, regularidade clísmea, pontualidades fecais. O afeto é arisco como um gato sem dono, impossuído, jamais teria a constância das fezes, não nos desperta, não nos chama. Nem tampouco nos conserva, clinômanos, eu leitos, posto que desfeitos.
Para que falar difícil, cara? Para tapar ocos que as cenas deletadas deixam. Pelo que as possibilidades dos miados schrödingerianos sequer sugeriram. Contudo, pressenti-as e encalcei meu próprio rastro. E, dessarte, escorrem as horas pelas calhas; inúteis precauções, rondas e rondós. Ereções desafiam a gravidade, mas nos longes pensamentos, ruem como ídolos abatidos… estátuas marmorizadas esculpidas pelo acaso, estetizam-se na imperceptível amputacão de gestos escultores…a poesia é para os que se suicidam na ressurreição da carne, para os que se almejam matar muitas vezes, vezes tantas em hóstias putrescentes, em sórdidos bordéis, e profanos missais. O amor muda de nome, de sexo, de número, de grau, de endereço; subtilmente impessoal… suicida-se a cada contacto com o real, com o inimigo objeto, sujeito (rejeito) de suas reiteradas imolações. Morre Adônis assim como morre o verão. Dimuz, Tamuz, Dumuzi , Adônis, cambiam-se onomasticamente os deuses onanistas no apoditório de seus propileus. E contorcem-se as pernas, confundidas nos passos que, juntas, não darão, celebrando descaminhos, desbravando a ausência de bravuras… cansei de tantas iterações, deste andantino e de minha falta de sabedoria para improvisos e desvios…
#poesia#réveillon#arte conceitual#relationship#amores#sofrimento#desamor#desabafo#poesie tumblr#textos#autorais#natal macabro#lardepoetas
6 notes
·
View notes
Text
Francisco Brunetti (1765-1834) - Concerto for Cello and Orchestra in D-Major, III. Rondó. Performed by Guillermo Turina, cello, and Silvia Márquez Chulilla/La Tempestad on period instruments.
#francisco brunetti#classicism#classical music#cello#orchestra#cellist#period performance#period instruments#rarely performed composers#cello concerto#concerto#strings#string orchestra#woodwinds#horns#band
22 notes
·
View notes
Text
No sé cuántas veces he comenzado este texto y he borrado, pienso que no soy capaz de expresar en palabras todas las emociones que tengo en este momento y que he tenido a lo largo de este mes, pero necesito escribir, aquí y en todas partes.
Te busco en nuestro chat, en las notas de audio que conservo en WhatsApp, en los viejos mensajes de Facebook, en los memes que nos enviábamos en Instagram y tiktok. Me detengo por horas a revivir nuestras conversaciones y me sigo preguntando por cuánto tiempo la idea de no estar más rondó tu cabeza.
Todos los días me dicen que debo darle tiempo al tiempo, que todo estará mejor y que siempre estarás con nosotras. Si te soy honesta, nada de eso me consuela, porque te extraño más de lo que creí que te extrañaría, porque me hace falta tu fuerza, tus palabras, tu empatía.
El mundo continúa avanzando y todos los días parece que despierto en una pesadilla, quiero llamarte, escucharte, quiero que me acompañes en llamada mientras camino del metro a casa, que me cuentes cosas que no entiendo y que me hagas bromas tontas, quiero pelear contigo y que me repitas mil veces que dios tiene un plan para todos, mientras yo me niego a creerlo.
Ha sido el mes más largo de mi vida.
Sigo repitiendo nuestro último día, me sigo preguntando qué pasó, me sigue sorprendiendo tu calma, tu protección y amor. Me pregunto si cuando nos despedimos ya sabías que sería la última vez que hablaríamos o lo decidiste después.
¿Qué pensabas? ¿Ya tienes paz? La vida es muy triste sin ti.
Te sigo escribiendo, aunque mis palabras no tenga mucho sentido. Es muy difícil aceptar que no me vas a responder.
Te prometo que tu voz no será silenciada, que siempre estaré para recordarte y contarle a los demás la maravillosa persona que fuiste.
Deseo poder abrazarte una última vez, pero lo unico que puedo abrazar es tu recuerdo plasmado en charlas nocturnas, en roles bonitos, audios y videos, son mis pequeños tesoros.
Te amo amiga, me haces mucha falta.
__________
Recuerden abrazar, decir cuánto quieren a sus seres queridos, recuerden ser considerados, recuerden siempre el impacto que pueden tener sus palabras en otros, no pierdan la empatía, no pierdan la oportunidad de disfrutar a quienes aman o de sus pasatiempos sin dañar a los demás.
1 note
·
View note
Text
Anyám angadzsaburt főzött a dunatv stábjának (Pixel, 2024)
3 notes
·
View notes
Text
A Volta dos Secos e Molhados (1973), Secos & Molhados ★★★★☆
LADO A:
Sangue Latino - João Ricardo, Paulinho Mendonça ★★★★★
O Vira - João Ricardo, Luhli ★★★★★
O Patrão Nosso de Cada Dia - João Ricardo ★★★☆☆
Amor - João Apolinario, João Ricardo ★★★★☆
Primavera nos dentes - João Apolinario, João Ricardo ★★★☆☆
Assim Assado - João Ricardo, Paulinho Mendonça ★★★★☆
Mulher barriguda - João Ricardo, Solano Trindade ★★☆☆☆
El Rey - Gerson Conrad, João Ricardo ★★★★★
Rosa de Hiroshima - Gerson Conrad, Vinícius de Moraes ★★★★★
Prec e cósmica - Cassiano Ricardo, João Ricardo ★★☆☆☆
Rondó do capitão - João Ricardo, Manuel Bandeira ★★★☆☆
As Andorinhas - Cassiano Ricardo, João Ricardo ★★★★☆
Fala - João Ricardo / Luli ★★★★★
Poesia
2 notes
·
View notes
Text
| Air |
Días enteros en las ramas
Guillermo Piro
Lo que más sorprende de la aventura de Cósimo Piovasco de Rondó no es haberse encaramado a una encina del jardín de la casa paterna para no volver a bajar nunca más de las alturas ni sentir nostalgia por la sensación del suelo bajo los pies. Ni siquiera resulta sorprendente –para nosotros, los que, como decía Cortázar, “vivimos nuestra vida”– el impulso, que en un principio, a una mente distraída como la de cualquiera de nosotros, puede parecer irracional. Me refiero a la causa, que no deja de ser casual, y que Cósimo, en El barón rampante, convierte en el pilar sobre el que más tarde edificará su propia terca condición rampante: no quiere comer caracoles. No quiere. Lo que es más o menos comprensible: todos hemos sido niños y recordamos haber intentado construir discordias como esas, levantar pequeñas o grandes razones con las cuales establecer ciertas coordenadas, ciertas dimensiones, trazar linderos de aldeas imaginarias, trincheras mal disimuladas en las inmediaciones del cuarto con las que señalar nuestros confines, nuestras propias líneas divisorias, atravesadas las cuales resulta lícito abrir fuego.
Lo que sorprende en Cósimo es otra cosa. Se trata de la formulación, en palabras, de las reglas que regirán su vida de allí en adelante. Una corta serie de mandamientos improvisados que a diferencia de los divinos van precedidos por una breve explicación que les otorga fuerza lógica, gravedad, volumen: esculturas hecha discurso. El amo y señor de la levedad esboza una serie de razones de peso frente a las cuales no queda otra solución que quedarse mudo. Es interesante cómo Cósimo, subido a una encina, en pleno furor de furia dogmática, consigue meditar argumentaciones de una lógicas tan irreversible, tan perfecta. Cósimo avanza de una rama a otra, suspendido sobre el jardín de sus padres, y se instala entre las hojas y las flores de la magnolia del vecino, el marqués de Ondariva. La hija del marqués lo confunde primero con un ladrón, y luego le exige que se baje de allí, acusándolo de haber “invadido territorio ajeno”. “Nunca he puesto los pies en vuestro territorio”, dice Cósimo, “y no los pondría ni por todo el oro del mundo”, dicho lo cual vomita una pequeña sentencia maravillosa: “¡Donde yo estoy no es territorio y no es vuestro!”
Todo es suyo allá arriba, solo suyo –y al tiempo que dice esto Cósimo hace un gesto impaciente y ampuloso con el brazo extendido señalando las ramas circundantes, las hojas, el cielo–, “en las ramas de los árboles todo es territorio mío”. Me parece el momento más interesante de la novela –y estamos en el segundo capítulo, apenas hemos leído una veintena de páginas– porque Cósimo improvisa algo, exigido por la necesidad de defenderse de la acusación de invasor.
Heinrich von Kleist aconsejaba que cuando uno quiere saber algo y no es capaz de averiguarlo meditando, lo que debe hacer es hablar del asunto con el primero con quien se tope en la calle y esté dispuesto a escucharlo. Conversando, decía Von Kleist, uno puede averiguar lo que quizá no hubiese averiguado con horas enteras de cavilación solitaria. Y no es que se espera que ese alguien nos diga el sentido exacto de una palabra; tampoco debe esperarse que esa persona nos guíe con preguntas sagaces hasta el meollo de la cosa. Lo que hay es alguna noción vinculada lejanamente con lo que uno está buscando, y si con osadía encuentra un punto de partida, una excusa para iniciar el viaje, la mente, a medida que el discurso progresa, forzado a encontrarle un final digno de ese comienzo, troquela la confusa noción inicial hasta conferirle plena nitidez, de forma tal que el conocimiento de pronto se encuentra listo para acabar el período oratorio. Son cosas interesantes. Uno intercala sonidos inarticulados, locuciones conjuntivas, palabras que en realidad no son necesarias; uno se vale de artificios que dilatan el discurso con el objeto de ganar el tiempo necesario para que “la idea se forje en el taller de la razón” (Von Kleist). (También Emil Cioran amaba rodearse de gente sencilla y conversar con ella; tenía la impresión de que en esa gente se encontraba la verdad.) Probablemente Cósimo solo quería ver a su pequeña vecina columpiándose, nada más, pero de pronto se ve obligado a trazar en el aire –literalmente– los preceptos bajo cuyo yugo vivirá el resto de sus días –la limpieza y pulcritud de sus razonamientos aumenta cuando recordamos que quien los pronuncia solo tiene doce años–:
1) Su territorio se extiende hasta donde consiga llegar andando sobre los árboles, lo que incluye Francia, Polonia, Sajonia y más allá –pobre Cósimo, no sabe mucho de geografía.
2) Su vida no estará regida por el egoísmo, como la de sus vecinos: la niña podrá visitar su territorio cuando quiera.
3) El columpio es de ella, solo de ella, pero al estar sujeto a una rama depende de él, solo de él.
4) Mientras uno toque el suelo con los pies está en su territorio, pero al levantarse en el aire pasa a estar en el de Cósimo.
5) Cósimo no bajará jamás, porque eso lo convertirá inmediatamente en un esclavo.
6) Todo lo que no sea las alturas es territorio enemigo.
¿Por qué Cósimo se autoexige esa serie de reglas? Creo que, porque a edad temprana consiguió transmutar su vida en obra de arte, es decir en vida establecida dentro de ciertos límites precisos, inviolables. Todos los artistas se autoexigen una serie de reglas a seguir, todos delimitan su territorio de influencia, todos sentencian mandamientos inamovibles. Adolfo Nigro, en ese sentido, parece haber entendido bien algo –no ahora, quiero decir, no exclusivamente ahora, en la ocasión particular en que decidió medirse con Italo Calvino y su barón rampante, como antes lo había hecho con el Qfwfq de Las cosmicómicas. Nigro sabe ciertas cosas como se saben ciertas cosas en los sueños: porque se saben–: hay que ser fieles a la ley fundada por uno en un rapto de locura ejemplar, en la ocasión más o menos propicia, negándose, por ejemplo, a comer un plato de caracoles, o a no traspasar los límites de un marco, o a traspasarlo. La ley. Su ley.
Quisiera que las “Equivalencias” de Alfred Stieglitz no existiesen, o mejor dicho, quisiera que no se llamaran así, porque de esa forma podría evitar la referencia y transferir el título exquisito a esta exquisita obsesión que tiene el barón rampante como protagonista. En sus “Equivalencias”, Stieglitz fotografió nubes, nubes que al encontrarse enmarcadas y que al carecer de cualquier otra referencia espacial (un cable, una antena, la rama de un árbol) carecen de derecho y revés, de arriba y abajo, de izquierda y derecha. Stieglitz fotografió nubes equivalentes, pero no equivalentes entre sí, sino en sí, nubes para ser vistas en repetición, como las reales, desde puntos de vista diferentes, siempre diferentes. Nigro dibujó equivalencias, pequeños cuadros no de la vida aérea de Cósimo, sino de sus posibles visiones, de sus posibles miradas. Pero no se trata tanto de visiones reales, de fotografías posibles, alteraciones retinianas de lo vasto visto desde las alturas. Como siempre en Nigro, se trata de un mapa mental, pero lo que sorprende aquí es que a la exigencia de esa ley autoimpuesta por el artista se suma el ejercicio esquizoide de trazar el mapa mental de otro, de Cósimo. Es por eso que las equivalencias se multiplican como nubes, los dibujos no parecen tener derecho ni revés, tampoco referencia espacial explícita alguna. Todo revela no tanto el sentido de una composición fortuita, de un arreglo accidental, sino más bien cierta resistencia de los objetos a sucumbir a un ordenamiento interno. Lo que prevalece es un postulado de irrelevancia compositiva. Hay solamente un gesto de recorte y elección, de fragmentación del tejido, y es éste el gesto que, cualquiera sean sus intenciones, engendra efectos de composición, se lo domine o no.
Pienso en la escena archisabida del desamparado en medio del mar o del desierto que intenta poner en funcionamiento el motor de un avión (es decir, activar algo concebido para “trabajar” dentro de ciertos límites, algo que es necesario que a toda costa “entre en acción”): vierte en el depósito el último galón de gasoil que le queda, hace contacto, reza, impulsa la hélice con la fuerza de sus brazos. Y el motor explota, una, dos veces, tres veces: funciona. Los dibujos del barón (nombre escueto que fue elegido con cuidado: los dibujos del barón, los hechos por Nigro, pero también los que hubiese podido hacer el mismo Cósimo de haber sabido dibujar, o de haberse autoimpuesto, en algún momento de su vida rampante, representar a escala el mapa de su mente) juegan a actuar el papel de la hélice del aviador desamparado en medio del mar o en el desierto. Los dibujos giran. Funcionan. Entran en acción.
¿Y qué hay allí? El archivo finito de todo lo visto: la escalera, las ramas, las hojas, los insectos, los nidos, los pájaros, un paraguas, sus manos y sus pies. Caracoles. He allí la pista definitiva, lo que me hace decir en voz alta, pero hablando para mí: “Lo tengo”. Omitiendo los caracoles. Nigro hubiese podido echar a perder el último galón de gasoil con el cual hacer funcionar su motor helicoide. Si el caracol no estuviera asomando sus antenas, la lectura, necesariamente, debería ser otra; no ya el mapa mental de Cósimo sino, tal vez, como tantas otras veces, el mapa mental del propio Nigro, con su invasión indiscriminada de insectos malignos y benignos, su fauna marina, sus edificaciones portuarias. Es un desplazamiento inocente, un giro tímido, como el de una hélice que intenta poner en funcionamiento el mismo motor que luego la hará girar a una velocidad vertiginosa, pero sin ese giro incompleto, sin esa sacudida mágica, no habría movimiento, no habría vuelo, no se podría vencer la ley de gravedad. El caracol es también y sobre todo un dato que sirve de anclaje, que permite descifrar esa maraña loca de cosas adheridas a la red mental de Cósimo. Necesariamente todo tiene un principio, y en Cósimo ese principio son los caracoles.
Dicen que al morir uno ve pasar la vida delante de los ojos. No necesito de los testimonios de los que volvieron de la muerte para entender lo que significa y para asegurar, sin experiencia previa, que eso es cierto. ¿No será eso ahora que lo pienso? Creo que lo que Nigro dibujó no es otra cosa que el veloz inventario de esos días enteros en las ramas. Recuerdo a Cósimo a los sesenta y cinco años. En la cima de un nogal ya no habla, a las preguntas que se le hace contesta apenas con un gesto de la mano. Envuelto en una manta hasta la cabeza se sienta en una rama a disfrutar del sol, exactamente como un caracol. Ya no se desplaza. Una vieja del pueblo (probablemente una antigua amante suya) sube a asearlo, a llevarle algún plato de comida caliente. Consiguen izar una cama al árbol, y Cósimo se acuesta. Un médico sube a verlo. Al bajar, lo único que dice es: “Llamen a un cura”. El cura sube, y detrás de él, el monaguillo. Pero Cósimo se niega a recibir los sacramentos. Hasta que en el cielo aparece un globo aerostático con flecos y franjas y bolas y guirnaldas, con una barquilla de mimbre colgada, dentro de la cual dos oficiales con charreteras de oro y bicornios miran con largavistas el paisaje que se extiende bajo ellos. Y Cósimo también levanta la cabeza para mirar con atención esa cosa que surca el cielo.
De pronto el globo comienza a ser sacudido por el viento, comienza a girar como un trompo, y los aeronautas arrojan un ancla para tratar de aferrarlo a algo, a cualquier cosa. El narrador, el hermano de Cósimo, escribe:
El ancla volaba plateada en el cielo colgada de una larga cuerda, y al seguir oblicuamente la carrera del globo ahora pasaba sobre la plaza, y estaba poco más o menos a la altura de la cima del nogal, hasta el punto que temimos que golpeara a Cósimo. Pero no podíamos suponer lo que un instante después verían nuestros ojos.
El agonizante Cósimo, en el momento en que la soga del ancla le pasó cerca, pego un salto […], se agarró de la cuerda, con los pies en el ancla y el cuerpo encogido, y así lo vimos volar lejos, arrastrado por el viento, frenando apenas la carrera del globo, y desaparecer en el mar...
Adoro imaginar estos dibujos de Nigro como el rápido repaso que Cósimo hace de su propia vida colgando del ancla, volando, cada vez más lejos de la tierra que abandonó a los doce años, el día que se negó a comer un plato de caracoles. Como teoría reconozco que es débil, ¿pero qué teoría no lo es? Si fuese matemático me gustaría escribir ahora: los ojos de Nigro, puestos sobre la conciencia aérea de Cósimo, son el resultado de la plenitud rampante del trazo autoexigido elevado a la tercera potencia de Calvino. Así, como si enunciara un teorema.
Pero no lo soy, estoy condenado a escribir imprecisiones. Solo puedo decir que veo en estos dibujos las hélices locas que dentro de un instante comenzarán a girar, el torbellino sin freno de los recuerdos de Cósimo mientras ve cómo se desplaza del suelo bajo sus ojos, colgando del ancla del globo, siendo llevado hacia el mar, que no devolverá el cuerpo de su víctima, recordando, siendo llevado, colgando, siendo llevado.
-Este texto pertenece a: A causa de un equívoco banal y transparente, Aurelia Rivera editorial, Buenos Aires, 2022.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/6940d4093f5fa7d882d5f3d772069579/49486a76a1b2e94c-62/s540x810/63b80839a7cb74f15d2c19660fd5cd42f655fafa.jpg)
2 notes
·
View notes
Photo
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/0f3b3e5e426f3f1296b5364eace4160e/fdeeb8612212f764-59/s540x810/370e640f46face4c6ca65da51e18376a0164cc2f.jpg)
¡Del mundo, para ti! 4 canciones para mitad de semana - https://wp.me/p4pCgM-3v6
En la lista de recomendaciones de hoy tenemos un contenido variado, como la banda mexicana emergente Love Economy y su sencillo 'La Marca', 'Perfume' de Rondó, 'Good Grace' de Juan Hernandes colaborando con zoe gabrielle y 'Wants & Wishes' del canadiense Marcy. sin extendernos más, vamos a ello.
2 notes
·
View notes
Text
Español:
Buenas noches vengo a dejar este dibujo que una de mis panas me dejó dibujarlo
( Aclaro si le pedí permiso) me gustó mucho el resultado espero que a él también le guste, todos los créditos son para Vionagwynvictor/Viona-AI/, Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ por si gustan saber más de mi pana O También por si quieren saber mas información de Ran ( diseño creado por Vionagwynvictor/ Viona-AI/) les dejo su Instagram para que lo vallan a seguir y puedan ver qué hace muy buenos dibujos.
Créditos:
Vionagwynvictor/Viona-AI/= Ran
Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= Ran ( la ropa que lleva Ran le pertenece ah Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/.
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
English:
Good evening, I'm here to leave this drawing that one of my friends let me draw.
(I want to clarify if I asked him for permission) I really liked the result I hope he likes it too, all the credits are for Vionagwynvictor/Viona-AI/, Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ in case you want to know more of my corduroy O Also, if you want to know more information about Ran (design created by Vionagwynvictor/ Viona-AI/) I leave you his Instagram so that you can follow him and see what he does very good drawings.
Credits:
Vionagwynvictor/Viona-AI/=Ran
Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= Ran (the clothes that Ran is wearing belong to ah Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/.
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
Vietnamita:
Chào buổi tối, tôi ở đây để để lại bức vẽ này mà một người bạn của tôi đã cho tôi vẽ.
(Tôi muốn làm rõ nếu tôi đã xin phép anh ấy) Tôi thực sự thích kết quả này. Tôi hy vọng anh ấy cũng thích nó, tất cả các khoản ghi công đều dành cho Vionagwynvictor/Viona-AI/, trang phục biểu diễn trực tiếp của Rondó DJ từ:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ trong trường hợp bạn muốn biết thêm về vải to sợi của tôi. O Ngoài ra, nếu bạn muốn biết thêm thông tin về Ran (thiết kế được tạo bởi Vionagwynvictor/ Viona-AI/), tôi để lại cho bạn Instagram của anh ấy để bạn có thể theo dõi anh ấy và xem anh ấy làm gì. bản vẽ tốt.
Tín dụng:
Vionagwynvictor/Viona-AI/=Ran
Trang phục biểu diễn trực tiếp của Rondó DJ từ:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= Ran (quần áo Ran đang mặc thuộc về trang phục trực tiếp của Rondó DJ từ:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/.
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
Tailandés:
สวัสดีตอนเย็นฉันมาที่นี่เพื่อฝากภาพวาดที่เพื่อนของฉันให้ฉันวาด
(ฉันต้องการชี้แจงว่าฉันขออนุญาตเขาหรือไม่) ฉันชอบผลลัพธ์มาก ฉันหวังว่าเขาจะชอบเหมือนกัน เครดิตทั้งหมดเป็นของ Vionagwynvictor/Viona-AI/ ชุดการแสดงสดของ Rondó DJ จาก:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ เผื่อคุณอยากรู้จักผ้าลูกฟูกของฉันมากขึ้น O นอกจากนี้ ถ้าคุณต้องการทราบข้อมูลเพิ่มเติมเกี่ยวกับ Ran (ออกแบบโดย Vionagwynvictor/ Viona-AI/) ฉันจะฝาก Instagram ของเขาไว้เพื่อให้คุณติดตามเขาและดูว่าเขาทำอะไรบ้าง ภาพวาดที่ดี
เครดิต:
Vionagwynvictor/Viona-AI/=รัน
Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= Ran (เสื้อผ้าที่ Ran ใส่เป็นของอา Rondó DJ live outfit from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/.
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
Japonés:
こんばんは、友達が描いてくれたこの絵を残しに来ました。
(私が彼に許可を求めたかどうかを明確にしたい) 私は結果が本当に気に入りました 彼もそれを気に入ってくれることを願っています. すべてのクレジットは Vionagwynvictor/Viona-AI/, Rondó DJ ライブ衣装から:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/私のコーデュロイOについてもっと知りたい場合は、Ran(Vionagwynvictor / Viona-AI /によって作成されたデザイン)についてもっと知りたい場合は、彼のInstagramを残して、彼をフォローして彼が何をしているのかを見ることができます。良い絵。
クレジット:
Vionagwynvictor/Viona-AI/=ラン
Rondó DJ ライブ衣装 from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= ラン (Ran が着ている服は、ah Rondó DJ ライブ衣装 from:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ のものです。
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
Ruso:
Добрый вечер, я здесь, чтобы оставить этот рисунок, который мне разрешил нарисовать оди�� из моих друзей.
(Хочу уточнить, спрашивал ли я у него разрешения) Мне очень понравился результат, надеюсь, ему тоже понравится, все кредиты принадлежат Vionagwynvictor/Viona-AI/, живому костюму Rondó DJ от:D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/ если вы хотите узнать больше о моем вельвете O Также, если вы хотите узнать больше о Ране (дизайн создан Vionagwynvictor/ Viona-AI/), я оставлю вам его Instagram, чтобы вы могли следить за ним и видеть, что он делает очень хорошие рисунки.
Кредиты:
Вионагвинвиктор/Виона-ИИ/=Ран
Концертный наряд Rondó DJ от: D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/= Ran (одежда, которую носит Ран, принадлежит ah Rondó DJ live наряд от: D4DJ Magic mix/ D4DJ Magic English/.
https://instagram.com/vionagwynvictor?igshid=NDk5N2NlZjQ=
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/df9de1b467bd699fa95b43423a64721d/7120c27bf6575a3e-8a/s1280x1920/17f5ce8c1fddc7450491b12d70ed432ad48cdd36.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/422402f428e40edfbd72cfe2ca3f41c9/7120c27bf6575a3e-f8/s1280x1920/6394d81b17042110e230567fab37c1107b216f98.jpg)
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/400fcadc0019ce25a0af5b356ea70a29/7120c27bf6575a3e-53/s1280x1920/65c0d3bbf796b538d93189a26b2537d88fd4ff57.jpg)
3 notes
·
View notes
Text
Salir en la foto
Si es que creo fervientemente en algo, si es que hay algo parecido a la religión que vive en mi corazón, es en la universalidad de la experiencia humana. No solo en su aspecto multiple e irrepetible, sino que cada cosa que haga un ser humano es algo de lo cuál todos los otros humanos somos capaces de hacer, para bien o para mal.
Ya que el ejercicio más constante que he hecho en toda mi vida es pensar, desmenuzar cada imagen y palabra frente a mi hasta que pueda recrearlos de cero, la única forma que tengo de expresar esta creencia es a través de mi práctica artística. Todo el cine es recreación.
Se me está saliendo el corazón por la boca escribiendo esto, no estoy acostumbrado a darle forma a mi vulnerabilidad.
Mi ejercicio reconstructivo es tan constante que los grupos de gente me abruman, creo que no es difícil de adivinar. Hay demasiadas variables para tomarlas uno a uno pero demasiado pocas para promediarlas hasta entenderlas a grandes rasgos. Es dificl verme como un miembro de la congregación, siempre estoy en una posición de observación expectante.
Se me estaba saliendo el corazón por la boca al ver a tanta gente y no saber si mi obra sería suficiente.
En un esfuerzo de salir de un estilo de bloqueo mental, hace tres meses aplique a una mentoría para “jóvenes creativos” que incluía una inscripción gratuita de un año a un club social afamado por su exclusividad formado en Inglaterra que hace poco abrió su cuartel mexicano. Aunque desde el principio fue expresado que la mentoría solo sería “lo que sea que hicieramos de ella”, me agarré de la idea como a un salvavidas. Después de medio año de haber terminado un arduoso proyecto creativo con un casi nulo apoyo externo, alguien que pudiese darme dirección, y más aún, con quienes poder compartir tanto la incertidumbre como la esperanza, se sentía como el inicio de una etapa nueva. Una menos dependiente de la supervivencia diaria, que diera lugar a un intercambio de ideas, de conceptos. Es fácil idealizar la compañía cuando mucho del trabajo creativo es desarrollado tanto dentro de la mente de uno o peor aún, cuando tanta energía va hacia el probar que ese trabajo vale la pena a quienes te pueden ayudar a desarrollarlo.
Esto no es una crónica, sino un pequeño diario mezclado con justificación artística así que no vale la pena repasar los momentos menos placenteros, por lo mismo irrelevantes. También, no puedo negar que el simplemente estar en algunas ocasiones con gente nueva y entregada me ayudó a hacer las paces con las formas tal vez menos tradicionales de mi expresión artística. Si es la forma que más naturalmente expresa mi idea, ¿por qué negarse a ella solo porque no es “narrativa” o “comercial” o “viralizable”?
Porque siempre tengo miedo de no ser entendido. La obra es parte de mi pero no soy yo y esa distancia es necesaria. (– ¿Tu saliste en tu propia obra? – Pero es el yo obra, no el yo que vive y respira y toma café. – El querer buscar una diferencia ya habla lo suficiente de tu vulnerabilidad.)
Por supuesto esta reconciliación vino al marco de la idea que nos rondó a casi toda la generación de mentoreados: “Hay una desigualdad inimaginable promovida por la exclusividad de estos espacios a los cuales nos han dado la posibilidad de entrar.” Las prioridades de los miembros del club vs lo de la mayoría de los nuevos ingresos gratuitos era, si no inmediatamente aparente, clara tan pronto había una fiesta y estaban quienes preferían guardar apariencias que aparentar disfrutarla siquiera.
En ese contexto, la presentación final de los proyectos desarrollados por la generación era un estilo de imagen doble, la intención mezclada con la forma como justificación de la imagen del artista. Comprensible, tres meses es poco para organizar más de 20 proyectos resumibles en espacios de 3 a 5 minutos y es más constructivo enfocarse en el beneficio material de la presentación y a través de ello, tener la presencia a futuro para que ese tiempo de convencimiento, ese desgaste de justificación sea si no menor, por lo menos acompañado.
Además de que simplemente vale la pena verse frente a todos, con la atención capturada de mil personas, como una reformulación de si mismo, una reconstrucción de seguridad.
Y regresamos a la recreación. Al corazón desbocado, al feedback del micrófono… donde se me achicó el ego al punto de la ansiedad social.
Veinte minutos después, estábamos todos al frente tomándonos una foto y yo no sabía donde había quedado parado con nadie. Tan enfocado en la idea de la idea de la idea que terminé escondiéndome en realidad detrás de la cámara como siempre.
Y no tomé ninguna foto de mi ni de nadie. De cierta manera, esta es mi foto. Me había arreglado desde 3 horas antes de que tuviera que salir, no había podido comer de nervios y cuando llego el momento de presentarme, algo de mi tomo la decisión consciente de separar la obra del artista y así terminar aparte de la aglomeración jubilante. Habría una prueba de la presencia de todos. Casi.
Yo me fui sin despedirme.
0 notes
Text
⤷ ¡Primer día! ꒷ 🪼 . 𖦹˙—
Era la mañana del veintidósidos de enero del dos mil veinticinco, era una mañana fría como cualquier otra, pero con la diferencia de que esta vez, me tocaría ir a clase, la clase de Teorías de la comunicación III, la clase con la que abriría tanto el primer miércoles de clase, como todos los que venían por delante.
Mi alarma estaba programada para las 5am y así levantarme con toda la disposición, pero ocurrió un problema: no sonó… Mi cuerpo despertó por sí mismo a las 6am, asustada, pensando que no tendría tiempo y llegaría tarde, me apuré y contra todo pronóstico salí a tiempo.
Apenas puse un pie fuera de mi humilde morada sentí la brisa acariciando mis cachetes mientras que, al mismo tiempo, los congelaba. Típica brisa de mañana, tan helada y desvergonzada como siempre.
Después de unos 20 minutos dirigiéndome hacia la universidad, entré y llegué al edificio E, donde buscaba desesperadamente mi salón para, así, descansar del frío del me acechaba.
Estaba un poco perdida, he de admitir, pero, afortunadamente, logré encontrarlo no mucho tiempo después. Con un poco de nervios, entré al salón y, al instante, vi a mis amigas, lo que me hizo tranquilizarme un poco.
Me senté en la mesa junto a ellas y al poco llegó el profesor iniciando su clase con toda la actitud.
El ambiente era pesado, pero era obvio: eran las siete de la mañana, cargábamos con el sueño más grande que podíamos cargar. Animarnos entre nosotros no era suficiente; necesitábamos que algo nos impulsara a hacerlo.
Unos minutos después, no muchos, nuestro profesor, cuyo nombre no recuerdo muy bien, nos introdujo a la clase iniciando con una actividad de socialización, en la que debíamos conocernos entre nosotros utilizando un reloj falso para programar una cita con nuestros compañeros de salón.
En aquella cita, debíamos hablar sobre nosotros siguiendo una serie de preguntas que el profesor nos había asignado. Aunque, si soy completamente sincera, no la usamos mucho; construimos nuestras propias conversaciones y hablamos de lo que más nos gustaba.
No voy a mentir, me estaba muriendo de nervios al saber que tenía que socializar con personas que no estaban en mi círculo social. Pero al final, no fue tan malo; terminé conociendo a personas muy amables y mi percepción sobre algunas que ya conocía anteriormente cambió por completo.
Esa actividad hizo que nos motiváramos. Después de eso, la mayoría estaba más despierta, interesada en la clase, ya que se había tornado divertida, y algunos hasta se llegaron a interesar un poco más de lo planeado.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/7bb3c51cf268f63724648389fc71c3de/d3eb554decb4136d-e7/s540x810/bbd743cf13ab350d67f9420a955132ece551c25a.jpg)
Yo pensaba que ya había pasado lo peor, que ya no debía interactuar con más nadie que fuera una persona ajena a mis cercanos, pero evidentemente estaba muy, pero muy equivocada. Las cosas no salieron como lo tenía planeado y me encontré con que nuevamente tenía que salir de mi zona de confort. ¡No podía creer que tenía que hablar de mí frente a todos!
Estaba muy asustada, nerviosa y hasta ansiosa. No podía creer que esto estuviera pasando nuevamente. Pensé que no había necesidad de presentarnos; al fin y al cabo, ¿realmente nos importaba conocernos? Esa pregunta rondó por mi mente sin descanso alguno. Yo no quería pasar, estaba completamente negada a la idea de exponerme frente a personas a las cuales no les tenía ni un poco de confianza. Mi amiga, la que estaba sentada al lado mío, me estaba impulsando a pasar, con el argumento de que todos lo estaban haciendo y que solo sería un pequeño momento, que nadie me juzgaría ni se burlaría. Así que, luego de mucho insistir, después de mucho pensarlo y dudar sobre si realmente era una buena idea pasar al frente, lo hice. Hablé con un tono nervioso, y mientras todas las miradas estaban sobre mí, solo podía pensar en que quería que ese momento terminara.
El momento de incomodidad pasó, como era de esperarse, como todo en la vida pasa y el tiempo transcurre.
La clase fue fructífera. A pesar de todo, conocí más a mis compañeros y nos reímos de aquellas personas que tienen una ortografía que deja mucho que desear. Comprendí que esta clase sería de esas que me van a consumir bastante tiempo, de esas que requieren completamente mi dedicación.
Además, comprendí que hay veces en las que debemos salirnos de nuestra comodidad, ya que la ansiedad o el miedo pueden bloquearnos de conocer a gente maravillosa, hacernos ver mal o, incluso, podemos llegar a perder oportunidades increíbles.
Después de unas dos horas que casi no se sintieron, la clase terminó. Junto a mis amigas, salí del aula, dirigiéndome directamente a comer algo, porque, a propósito, tenía el estómago completamente vacío.
El clima había cambiado por completo; pasó de ser un horrible frío y denso a ser un día soleado en el que el sol besaba, como una fiera, mi piel, quemando descaradamente cada parte de mi cuerpo. Por su parte, la universidad estaba más activa; evidentemente, había muchos más estudiantes llegando y saliendo de clase.
Estuve una gran parte del día pensando en cómo podría hacer este texto. No sabía cómo se suponía que debía llegar a esa cifra y me asusté, igual que siempre.
Me puse muy ansiosa, como es lo habitual, pero debía mantener la calma y buscar alguna solución al inminente problema que estaba por aparecer frente a mí. ¿Qué debía hacer?
Al final, opté por dejar fluir mi imaginación. Si lo hacía, lo más probable era que concluyera las mil palabras con total naturalidad.
Fue un día largo, no tenía clase hasta las cinco de la tarde y, aunque mi vivienda estuviera cerca, no quería regresar porque sabía que luego no iba a querer volver.
Finalmente, pasé mi día haciendo cosas productivas dentro de la universidad, la exploré y la conocí más de lo que ya lo hacía. Lamentablemente, no tuve la misma gratificante experiencia de mi primera clase que en la última; fue una clase pesada, mi cabeza palpitaba y yo solo quería dormir.
0 notes
Text
Nonnie, thank you for sending the ask about Federico and Lucia, I just wanted to let you know that I am working on it! I just had a bit of busy days behind me, so I am trying to work on it on my free time!
But also, you ask made me realize that my brain is an idiot.
Because I was so damn sure that I shared the second part of Rondó Veneziano....
AND I HADN'T.
Like, seriously, this morning, between one coffee and the other, I was looking for it on my blog, and I couldn't find it anywhere, bloody hell.
So I am working on it and trying to finish it so that I can post it!
So thanks for the ask, it made me truly happy for so many different reasons.
Also, as you see, there is no escaping for me from AC.
No matter what I do, no matter where I go, my brainchildren and their loved ones are ALWAYS there in the back of my mind <3
6 notes
·
View notes
Text
Korps Politie Sint Maarten KPSM TA EXIGI INTERVENSHON DI MAYORNAN DEN MAL KONDUKTA DI ALUMNO / KPSM DEMANDS PARENTAL INTERVENTION IN STUDENT MISCONDUCT ON THE BOARDWALK AND SURROUNDING AREAS
Kuerpo Polisial di Sint Maarten – Korps Politie Sint Maarten KPSM TA EXIGI INTERVENSHON DI MAYORNAN DEN MAL KONDUKTA DI ALUMNO RIBA BOARDWALK I ARENAN RONDE Kuerpo Polisial di Sint Maarten (KPSM) a opservá un tendensia profundamente preokupante ku ta enbolbí studiantenan den/pafó di unifòrm ta partisipá den ladronisia i otro aktividatnan ilegal riba e Boardwalk i den e áreanan rondó. Informenan…
0 notes
Text
Martín Anselmi se despide de Cruz Azul y emprende nuevo rumbo en el Porto
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/e68d1126156a8fc72d5632f0c74a73e7/c543f64413e51326-2f/s540x810/39a7eb188bade6486ceae04ac5a67c5c2bba58ee.webp)
Un giro inesperado sacudió el mundo del fútbol mexicano. Según informa el diario portugués A Bola, Martín Anselmi dejará las filas de Cruz Azul para asumir el reto de dirigir al prestigioso FC Porto. Este viernes, el entrenador viajará a Portugal para firmar su contrato con el club de los Dragones, tras llegar a un acuerdo con la directiva. La operación, que rondó los 3 millones de dólares, se pagará de forma íntegra, sin dividirse en plazos, ya que Cruz Azul no aceptó esa opción en un principio, aunque se había hablado de una cifra inicial de 5 millones.
Anselmi, junto con su equipo de trabajo, estará presente este fin de semana en el duelo entre el Porto y el Santa Clara por la jornada 19 de la Primeira Liga. Se espera que el lunes se oficialice su presentación ante los medios y dé inicio a su nueva etapa como líder del equipo portugués.
![Tumblr media](https://64.media.tumblr.com/eb6c30640b43ae9e44c2b2bb11f976d1/c543f64413e51326-b0/s540x810/8abdcaf80c13d002bff0f29f81fed5f38376cc0e.webp)
Actualmente, el Porto ocupa la tercera posición en la liga local con 40 puntos, a solo 4 del líder, Sporting de Lisboa. Además, el equipo tiene un compromiso crucial este jueves ante el Olympiacos en la Europa League, donde se encuentran en una situación complicada al ocupar la 19ª posición.
En Cruz Azul, por ahora no ha habido pronunciamientos oficiales sobre la salida de Anselmi. Mientras tanto, el equipo se alista para su enfrentamiento contra Puebla este sábado en el Estadio Olímpico de Ciudad Universitaria. Se espera que Vicente Sánchez, hasta ahora encargado del equipo Sub-23, asuma las riendas del primer equipo para dicho encuentro.
Un cambio trascendental que marca el fin de una era y el inicio de otra para Martín Anselmi y el FC Porto.
0 notes
Text
Después de aquella conversación quedé dormida toda la tarde y la noche, casi hasta ahora mismo.
Soñé contigo.
Hace tanto que no lo hacía. Fue extraño.
Pero no lo sé, no sé si ese sueño me incomodó.
Soñé con aquel día que viniste a dormir conmigo.
Soñé que aquel día me habías elegido a mí.
Raro, muy raro.
Sé que eso ni rondó en algún momento por tus pensamientos. Pero en mis sueños así paso.
¿Por qué soñé con eso?
No lo entiendo, cuando desperté no sé por qué pensé que era actualmente nuestra realidad.
¿Por qué?
No lo entiendo, no me estoy entendiendo.
Te quiero, te quiero demasiado a decir verdad. Pero ya no te quiero, ya no como lo hacía en aquellos días.
Ahora es diferente.
Pero quedé aturdida con recuerdos que se inventó mi mente.
A veces odio ser tan imaginativa.
No me gusta esta sensación. Me siento incómoda, creo.
0 notes