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#Ricardo Ramalho
postersdecinema · 1 day
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As Noites de Cabiria
I, F, 1957
Federico Fellini
9/10
Fatalismo Otimista
As noites de Cabiria, de 1957, é o último filme do período neo-realista de Fellini e também, conjuntamente com La Strada, de 1954, uma das suas obras primas, não só deste período mas de toda a sua carreira. O próximo filme do realizador seria La Dolce Vita, três anos depois, e com ele começaria uma nova fase da sua obra, que poderíamos classificar como integrada na "nova vaga" do cinema italiano, onde o simbolismo, a metáfora e uma boa dose de existencialismo, passariam a integrar, de forma crescente, o cinema de Fellini.
Mas aqui, em 1957, quando a "nouvelle vague" já começava a despontar em França (La Pointe-Curte, de 1955 e de Agnès Varda, é geralmente apontado como o primeiro filme desta corrente), Fellini e Antonioni, que neste mesmo ano estreou O Grito, ainda navegavam, manifestamente, por águas neo-realistas. Mas de forma brilhante.
As Noites de Cabiria é uma obra prima do neo-realismo, mesmo tardia, e tal foi amplamente reconhecido na época, com inúmeros prémios, Óscar de melhor filme estrangeiro, prémio de melhor atriz em Cannes para Giulietta Massina, prémio Zulueta em San Sebastian, entre muitos outros prémios e nomeações, nacionais e estrangeiros. Mas é igualmente reconhecido pela posteridade, que coloca invariavelmente esta obra entre as melhores do realizador italiano.
De facto, tal como em La Strada, Fellini tira partido do caráter tragicómico do personagem interpretado por Giulietta Massina, para acentuar o caráter dramático, mas ao mesmo tempo absurdo, da vida. Esta Itália do pós-guerra neo-realista era um inferno na terra, em que a luta pela sobrevivência tornava qualquer cordeiro num leão, capaz das maiores atrocidades, por um punhado de liras. E, no entanto, bastava um acordeão, uma dança, um copo de vinho, para reconciliar o mais desafortunado com a vida e dar-lhe forças para continuar a lutar.
Nestas condições extremas, não há espaço para dramas psicológicos, a vida é simples e impulsiva, viver ou morrer, sobreviver a todo o custo, ou morrer de fome, sem olhar a meios.
Essa amoralidade da luta pela sobrevivência, associada à simplicidade com que se aceita a fatalidade da vida e os pequenos prazeres que ela proporciona, mesmo no meio da miséria, fazem destas obras um monumento ao humanismo e ao otimismo, que teima em olhar sempre o lado positivo da vida, mesmo no meio da desilusão e da desgraça.
Um hino ao amor pela vida.
Optimistic Fatalism
The Nights of Cabiria, from 1957, is the last film of Fellini's neo-realist period and also, together with La Strada, from 1954, one of his masterpieces, not only from this period but from his entire career. The director's next film would be La Dolce Vita, three years later, and with it a new phase of his work would begin, which we could classify as integrated into the "new wave" of Italian cinema, where symbolism, metaphor and a good dose of existentialism, would increasingly become part of Fellini's cinema.
But here, in 1957, when the "nouvelle vague" was already beginning to emerge in France (La Pointe-Curte, from 1955, by Agnès Varda, is generally considered the first film of this current), Fellini and Antonioni, who in that same year premiered The Scream, were still clearly navigating neo-realist waters. But brilliantly.
The Nights of Cabiria is a masterpiece of neo-realism, even late, and this was widely recognized at the time, with numerous awards, Oscar for best foreign film, best actress award at Cannes for Giulietta Massina, Zulueta award in San Sebastian, among many other awards and nominations, national and foreign. But it is equally recognized by posterity, who invariably places this work among the Italian director's best.
In fact, as in La Strada, Fellini takes advantage of the tragicomic nature of the character played by Giulietta Massina, to accentuate the dramatic, but at the same time absurd, nature of life. This neo-realist italian post-war was a hell on earth, in which the fight for survival turned any lamb into a lion, capable of the greatest atrocities, for a handful of lire. And yet, all it took was an accordion, a dance, a glass of wine, to reconcile the most unfortunate with life and give them the strength to continue fighting.
In these extreme conditions, there is no room for psychological dramas, life is simple and impulsive, live or die, survive at all costs, or die of hunger, regardless of the means.
This amorality of the struggle for survival, associated with the simplicity with which the fatality of life is accepted and the small pleasures it provides, even in the midst of misery, make these works a monument to humanism and optimism, which insists on always looking to the positive side of life, even in the midst of disappointment and misfortune.
A hymn to the love of life.
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considerandos · 4 months
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Sexo Bolchevista
Muito para além do escândalo e do romance rosa, cor com que por vezes o pintam, O Amante de Lady Chatterley, clássico escrito por D.H. Lawrence, no final da década de vinte do mesmo século, revela uma forte crítica social, própria de uma época de profundas transformações e de experimentalismo político, artístico e literário.
É um mundo em crise, e muito particularmente uma Inglaterra decadente e suja, do final da revolução industrial, que Lawrence satiriza, através de uma relação escandalosa e sensual, que provoca o leitor seu contemporâneo, muito mais pela diferença de estatuto social dos amantes, do que pelo adultério, propriamente dito, por mais descritivo e erótico que pudesse parecer às moralidades hipócritas e púdicas de então, como às de agora.
Há apenas uma concessão que me intriga, no contexto da ousadia geral da obra, a ideia de fazer de Lady Chatterley uma burguesa, que ascende à aristocracia pelo casamento, e de Mellors, um guarda de caça que regressa às origens, após ter ascendido à classe média no exército, chegando a exercer o posto de tenente, na Índia.
Sob o ponto de vista da crítica social pura, seria bem mais provocador fazer uma aristocrata de sangue ceder às tentações sensuais de um vulgar rústico ou proletário. Mas Lawrence terá talvez pensado que seria esticar demasiado a corda, que esta relação já seria suficientemente escandalosa para a mentalidade da época e que, afastando ainda mais as origens sociais do casal, tornaria a paixão inverosímil. No entanto, eu atrevo-me a referir que não foi pelas lindas histórias da Índia colonial de Mellors que Lady Chatterley se apaixonou, mas sim pela enorme satisfação sexual que encontrou na sua cama e que não encontrou, não apenas no marido, entrevado de guerra, como nos seus amigos aristocratas ou burgueses, como Michaelis. Por isso tanto podia ser tenente como soldado raso...
Mas também é possível que a intenção de Lawrence fosse outra, a de exaltar uma classe média emergente, de gente que sobe e desce na rígida estrutura social britânica (ele próprio era um híbrido, filho de mineiro que ascendeu ao magistério) sem que isso defina verdadeiramente a sua condição. Uma crítica à aristocracia decrépita e vazia, por oposição a uma classe média que cresce e ganha importância na sociedade britânica, fruto dos seus méritos próprios e apesar dos preconceitos vigentes.
Na verdade, há todo um sentimento revolucionário subjacente à obra, que passa pelo nome de bolchevismo, na boca dos seus personagens, um termo muito em voga na época, em que decorria ainda a guerra civil na Rússia. Mas este bolchevismo de Lawrence não remete diretamente para Lenine e para os seus partidários, para a luta entre brancos e vermelhos ou para a sovietização progressiva da Rússia, num momento em que a vitória dos vermelhos já parecia perfeitamente previsível. Aponta muito mais para a necessidade de ruptura na ordem social vigente, para a decadência do modelo capitalista tradicional, que Lawrence critica exaustivamente. Desde o mais anónimo mineiro até ao Príncipe de Gales, todos vivem para ganhar e gastar dinheiro, modelo vazio de princípios, que ele quer substituir por um novo, social e humanista, que, provocante ou inocentemente, baseia no amor e no sexo.
Os tempos eram de mudança, entre bolchevistas e fascistas, o mundo virava a página da revolução industrial e abria as portas ao desconhecido, que Mellors, num pressentimento acertado, temia ser terrivel. Lawrence não chegou a viver o terror do nazismo, do estalinismo e da segunda guerra mundial, pois morreu tuberculoso, em 1930, apenas com 44 anos de idade. Mas o fantasma da destruição, de uma sociedade à beira do abismo, está bem patente na obra, demonstrando que o mal estava latente nos anos vinte e que profundas e violentas mudanças sociais se anunciavam.
A tentação e, sobretudo, a satisfação sexual, servem aqui de metáfora para a demolição dos preconceitos que amarram uma ordem social decadente e vazia. É preciso confrontar a sociedade caduca com os seus medos, para que se desmorone sozinha.
Um século depois, desprovida do erotismo e escândalo social, que tanto chocou os seus contemporâneos, talvez propositadamente, porque na altura, como agora, o sexo vende, fica a crítica social, pertinente, perspicaz e, até certo ponto, visionária da obra de Lawrence.
Pontuada, é certo, com algumas notas de inocência, que só lhe acentuam o charme e tornam o livro, ainda e sempre, um prazer para o leitor.
4 de Junho de 2014
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fotoortografias · 2 years
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A Cruz dos Afogados
A poucos metros da costa, em frente ao areal branco da praia, existia um pequeno ilhéu escarpado. Nada de surpreendente, pois ilhéus como aquele, proliferavam na longa costa de arribas, que por quilómetros se prolongava naquela região, enfrentando o oceano furioso e perdendo, ano após ano, a batalha, fosse engrossando os areais costeiros, fosse ainda largando pedaços de rocha agreste, por entre as ondas do mar, baluartes resistentes, por mais alguns séculos, numa guerra, aparentemente, perdida.
Este era mais um escolho, destroço de antigas pelejas entre a terra e o mar, troféu capturado pelo oceano à rocha, refém dos infindáveis combates.
Mas tinha uma particularidade, que o distinguia de todos os outros. Uma singela cruz de ferro, postava-se no topo, de aspecto vetusto e origem incerta, que o povo apelidava, ominosamente, de cruz dos afogados, sem que ninguém tivesse memória de quem estes fossem, ou sequer o autor daquela singela homenagem.
Amaro passava férias ali, desde que nasceu. A família tinha uma velha casa na encosta, que passou de geração em geração, até chegar à sua. Em pequeno, veraneava naquela casa, na companhia dos pais e irmãos e ainda dos avós e dos tios, que também por lá andavam frequentemente, com os primos, com quem Amaro tantas vezes brincou, naquele areal. Após a morte dos avós, a casa ficou, em partilhas, para o pai e depois para Amaro, por morte daquele, pelo que o edifício estava indelevelmente associado às mais antigas memórias da sua vida, que associava invariavelmente à infância e aos seus antepassados, reunindo nela, ainda hoje, ocasionalmente, a sua parentela contemporânea, em almoços evocativos das memórias comuns da família.
Mas também Amaro, apesar da sua antiga e profunda ligação à freguesia, desconhecia a história da funesta cruz dos afogados, que, tão lugubremente, pairava sobre o belo areal da praia, no topo daquele ilhéu, recortado ao sol veranil.
Curioso e apaixonado pelo local, decidiu investigar as origens da cruz, consciente, contudo, das dificuldades da missão assumida.
Começou por contactar o município, em busca de escritos antigos, sobre a povoação e a cruz. Disseram-lhe o que ele já sabia, que a mesma seria homenagem a alguém que se teria afogado, naquele local, há séculos atrás, mas de quem não conheciam a identificação, podendo mesmo tratar-se de uma simples lenda. Era uma história ocultada pelo mistério do tempo. Não satisfeito, Amaro fez buscas na biblioteca municipal, sem que daí tenha resultado esclarecimento adicional, ao pouco que já conhecia.
Um dia, numa taberna da aldeia, um velho pescador meteu conversa com ele, sobre a cruz dos afogados, pois toda a gente conhecia já, nessa altura, as pesquisas de Amaro junto das autoridades municipais, sobre o Ilhéu sinistro.
Era um velho desdentado, há muito ultrapassado dos oitenta anos de idade, que ali vivia desde que nasceu e se chamava Albertino, por todos apelidado, carinhosamente, por Ti Tino.
Pois Ti Tino lembrava-se, em criança, de ter ouvido alguém comentar, entre os velhos de então, que a cruz dos afogados era uma homenagem a um padre, que ali teria morrido, há muitos anos atrás.
Com esta nova pista em mente, Amaro foi conversar com o pároco local, que, de tão jovem que era, nunca tinha ouvido falar nessa história do padre afogado. Mas disponibilizou-lhe a consulta dos registos paroquiais e, melhor do que isso, deu-lhe os contactos do arquivista da diocese, onde poderia encontrar, não só muito mais informação para a pesquisa, como também um auxiliar precioso, conhecedor profundo da história da diocese e das várias paróquias que a compõem. Foi então que Amaro conheceu o cónego Faustino, historiador e arquivista da diocese, a quem expôs longamente a sua história e os objetivos da pesquisa.
O clérigo tinha conhecimento da existência da cruz e de uma velha história de um padre afogado naquela praia, oriundo, segundo ele, de um seminário local, entretanto encerrado. Mas não tinha os pormenores de memória. Ficou de recolher documentação sobre o facto e reunir com Amaro, passados alguns dias.
No dia marcado, Faustino surgiu com dois velhos volumes, manchados pelo tempo e a humidade, e uma longa história para contar, que Amaro ouviu avidamente. Parece que, no século XVIII, existia um pequeno seminário naquela praia, dedicado a Nossa Senhora do Carmo. Na verdade, era uma mera dependência do seminário maior, instalado na sede episcopal, onde os jovens seminaristas iam veranear. Uma espécie de colónia de férias, onde se deslocavam durante a canícula, juntamente com os professores, para prosseguirem os estudos em ambiente mais saudável, que por vezes incluíam exercício físico e banhos de mar, na praia.
O local terá ainda sido usado, em tempos pestilentos, para afastar os seminaristas dos eflúvios deletérios da cidade e permitir-lhes continuar os estudos em local arejado, junto ao mar, onde o ambiente era muito mais saudável.
Sucedeu contudo, no Verão de 1782, um grupo de jovens seminaristas mais irrequietos, a banhos na praia, lembrar-se de trepar ao ilhéu, para daí mergulharem no mar, provavelmente numa prática recorrente, que nunca tinha dado problemas anteriormente.
No entanto, dessa vez, um deles ficou ferido na queda. Um dos professores, douto mestre em latim e bom nadador, tentou salvá-lo, enquanto o jovem se debatia, provavelmente com dores, incapaz de nadar.
O resultado foi funesto, porque não só o professor não conseguiu resgatar o enfermo, como se deixou envolver pela força da desesperação do rapaz, sendo ambos engolidos pelo mar. Os corpos só terão sido recuperados vários dias volvidos, a muitas léguas dali.
O episódio foi tão marcante que, não só foi mandada erigir aquela cruz, no ilhéu maldito, abençoando a alma dos falecidos e relembrando, aos vivos, os perigos daquele rochedo, como o próprio seminário foi abandonado, vendido entretanto a leigos.
Amaro ficou curioso com o nome do seminário, pois a velha casa da sua família chamava-se Casal do Carmo, e pediu ao cónego se era possível determinar a localização do velho seminário. Este abriu um dos velhos volumes e mostrou-lhe desenhos do edifício e a descrição da localização do mesmo, junto a uma capela, dedicada a Nossa Senhora do Carmo, nas arribas perto da aldeia.
Era precisamente o local onde estava instalada a sua velha casa de família. A capela ainda existia, embora estivesse fora dos limites da propriedade. Mas não era por acaso que a habitação se chamava Casal do Carmo, porque terá tido, na origem, o edifício do antigo Seminário, junto à capela do mesmo nome.
Entusiasmado com a descoberta, Amaro recolheu toda a informação que pôde, sobre o seminário e o triste evento relatado, decidido a escrever um livro, contando a história da sua casa, do seminário que a precedeu e das funestas circunstâncias que levaram ao seu abandono e venda à família, sendo ele o atual proprietário de tão antigo edifício, carregado de tradição, e fazendo assim renascer a memória da velha cruz dos afogados e dos nomes das vítimas, reassociadas ao local e à história da freguesia.
15 de Março de 2023
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ricardoramalhopoemas · 5 months
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Olhando o Passado
Olhando o passado,
sentada e cinzenta,
na varanda da vida,
vira as costas ao futuro,
de cabeça levantada
e cabelos ao vento.
Ao fundo, na cidade velha,
as vidas gastas
e as pedras mortas
dão ânimo ao presente,
nebuloso e sombrio.
23 de Abril de 2024
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rijogo · 6 months
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Museu do Azulejo, 4 de Fevereiro de 2024
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livrosnaoedicoes · 2 years
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COLECÇÃO VÁRIA, #3 Florilégio
organização:  Maria Sequeira Mendes, Joana Meirim, Nuno Amado leituras/ensaios por:  Akihiko Shimizu, Alberto Manguel, Alda Rodrigues, Alex Wong, Amândio Reis, Ana Cláudia Santos, Ana Maria Pereirinha, Ana Matoso, Ana Sofia Couto, António J. Ramalho, Bernardo Palmeirim, Clara Rowland, Diogo Martins, Fernando Cabral Martins, Frederico Pedreira, Golgona Anghel, Gustavo Rubim, Helder Gomes Cancela, Helena Carneiro, Inês Rosa, Joana Matos Frias, Joana Meirim, João Dionísio, Jorge Almeida, Lawrence Rhu, Lúcia Evangelista, Madalena Quintela, Madalena Tamen, Margarida Vale de Gato, Maria Rita Furtado, Maria Sequeira Mendes, Miguel Tamen, Nuno Amado, Pedro Serra, Pedro Sobrado, Rita Faria, Rosa Maria Martelo, Sara Campino, Sara de Almeida Leite, Silvina Rodrigues Lopes, Tatiana Faia, Telmo Rodrigues, Teresa Bartolomei poemas de:  Abade de Jazente, Adélia Prado, Adília Lopes, Alberto Pimenta, Alice Oswald, Ana Hatherly, Anna Akhmátova, Anthony Hecht, António Franco Alexandre, António Gedeão, Arthur Rimbaud, Bernardim Ribeiro, Carlos de Oliveira, Charlotte Smith, Christopher Middleton, Elizabeth Bishop, Ellen Davies, Emily Dickinson, Fernando Assis Pacheco, Florbela Espanca, Frances Leviston, Francisco Alvim, G. E. Patterson, Golgona Anghel, Ian MacMillan, João Miguel Fernandes Jorge, John Betjeman, Jorge Sousa Braga, José Afonso, José Miguel Silva, Kenneth Goldsmith, Kudo Naoko, Leopoldo María Panero, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Bandeira, Manuel Gusmão, Margarida Vale de Gato, María Elena Walsh, Maria Velho da Costa, Raymond Carver, Raul de Carvalho, Ricardo Tiago Moura, Rosa Maria Martelo, Tonia Tzirita Zacharatou, Wilfred Owen capa e ilustrações:  João Concha ISBN:  978-989-53985-1-5 n.º de páginas:  232 tiragem:  350 exemplares 1.ª edição:  Março, 2023 Recomendado no Plano Nacional de Leitura LER+ PVP  20,00 euros | ensaio |
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Magoito Sintra Portugal 2022
Ricardo Ramalho
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capitalflutuante · 7 months
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  No mundo inteiro, observa-se uma onda de investimentos na produção do biometano, também denominado gás natural renovável (GNR). O aproveitamento do biometano é visto cada vez mais como essencial para o alcance das chamadas emissões líquidas zero, de gases de efeito estufa (GEE), até 2050. As previsões indicam que o Brasil, que detém um grande potencial de produção, deve se tornar um dos cinco maiores produtores nos próximos anos.   Gerado a partir de resíduos orgânicos, sejam urbanos, industriais ou agropecuários, o biometano traz respostas para três grandes problemas da sociedade moderna:   A dificuldade de tratamento adequado desses resíduos; A emissão de metano decorrente de sua decomposição natural; A produção de energia renovável, aderente à ideia de economia circular.   Sua competitividade, no entanto, dependerá de fatores externos a sua cadeia produtiva, principalmente do preço do gás natural e da precificação de carbono emitido a partir de sua queima, bem como dos esforços de contenção das emissões antropogênicas de metano. O biometano tende a se tornar uma importante fonte primária de energia no futuro próximo, à medida que seu uso em escala for sendo viabilizado pela agenda climática, com as adequadas políticas e investimentos necessários à contenção das emissões.   No Brasil, há potencial de aproveitamento de biomassa dos setores agropecuário (maior emissor de metano no país), sucroalcooleiro e agroindustrial para produção econômica de biometano. Também é muito significativo o potencial do setor de resíduos (segundo maior emissor de metano), que vive um esperado momento de transição com a vigência do novo marco regulatório do saneamento.   No texto para discussão 159, A hora do biometano no Brasil, os autores Cássio Adriano Nunes Teixeira, Ricardo Cunha da Costa, André Pompeo do Amaral Mendes e Marco Aurélio Ramalho Rocio, apresentam um panorama sobre a produção e usos do biometano no Brasil e no mundo, abordando aspectos como: tecnologia para produção, custos, regulamentação brasileira, oportunidades, barreiras e propostas para o desenvolvimento do mercado no Brasil.   > Baixe aqui o estudo.      Conteúdos relacionados:   Tecnologias veiculares e combustíveis para o futuro da mobilidade Os biocombustíveis e a transição para o setor de transportes de baixo carbono Novo marco legal do saneamento e atuação do BNDES(function(d, s, id) var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src="https://connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.12"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); (document, 'script', 'facebook-jssdk')); Link da matéria
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postersdecinema · 3 months
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A Day at the Beach
Um Dia na Praia
UK, 1970
Simon Hesera
5/10
Desagradável e inútil
Com argumento de Roman Polanski e contando com atores de renome em papéis secundários, como Peter Sellers ou Eva Dahlbeck, ainda por cima perdido durante mais de 20 anos pela Paramount, este filme tem tudo para despertar a curiosidade do espectador atento.
Acresce uma convincente interpretação do protagonista Mark Burns, que atenua os efeitos de um alcoolismo desenfreado com um certo espírito britânico, irónico e elitista.
Mas apesar dos predicados, o que sobra deste dia chuvoso de praia? Uma mão cheia de nada. Um exercício narcisista e depressivo de nihilismo que nem sequer pode ser qualificado como uma denúncia dos efeitos perversos do alcoolismo, como se estes carecem de denúncia e servissem, só por si, para um argumento cinematográfico.
Desagradável e inútil.
Unpleasant and useless
With a script by Roman Polanski and featuring renowned actors in supporting roles, such as Peter Sellers or Eva Dahlbeck, also lost by Paramount for over 20 years, this film has everything to arouse the curiosity of the attentive viewer.
In addition, there is a convincing performance by the protagonist Mark Burns, who mitigates the effects of rampant alcoholism with a certain British, ironic and elitist spirit.
But despite these attributes, what remains of this rainy day at the beach? A handful of nothing. A narcissistic and depressive exercise in nihilism that cannot even be described as a denunciation of the perverse effects of alcoholism, as if these effects needed to be denounced and were, in and of themselves, suficient for a film plot.
Unpleasant and useless.
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considerandos · 17 days
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Tempestades Morais
Confesso que não conhecia Hall Caine, falha imperdoável, tratando-se de um dos mais populares escritores anglo saxónicos do princípio do século XX, com vasta obra nos mais variados géneros, da poesia ao teatro, passando naturalmente pela prosa de ficção, de que o romance O Apóstolo (The Christian) de 1896, é um bom exemplo. Caine vendeu mais de dez milhões de livros em vida, estreou uma dúzia de peças na Broadway e West End e viu várias das suas obras adaptadas ao cinema, inclusivé pelo famoso realizador Alfred Hitchcock (The Manxman, 1929, o último filme mudo do realizador britânico).
Mas Caine terá sido vítima do seu próprio sucesso. Fruto de um romantismo tardio, de transição para o realismo, obteve amplo reconhecimento dos seus contemporâneos, mas escasso interesse da posteridade. Sintomático é o facto da maioria das suas obras ter sido adaptada ao cinema mudo, mas nem uma, ter merecido adaptação cinematográfica posterior a 1929 (a que não será porventura alheio o facto do escritor ter falecido em 1931).
Não tenho a pretensão de analisar tão vasta obra pela mera leitura de um livro, que pode ou não ser representativo do todo. Mas este O Apóstolo, sendo uma obra inegavelmente bem escrita, não deixa também de dar luz a algumas pistas sobre o relativo esquecimento devotado ao autor pela posteridade e também de uma certa dificuldade da sua internacionalização, apesar do estrondoso sucesso nos países de língua inglesa.
É uma obra de fôlego, quase épica, que narra a história paralela e frequentemente entrecruzada, de um triângulo amoroso, sempre incumprido, durante décadas e carreiras de sucesso.
No entanto, o verdadeiro tema da obra é uma luta de costumes, entre a exaltação religiosa e moralista de uns e o mundanismo decadente de outros.
Reflexões sobre moral e bons costumes não são seguramente uma temática atrativa para o público dos pós-guerras, por isso a obra correria sério risco de se tornar enfadonha não fosse o modernismo da temática feminista ter nela um papel importante, bem como uma reflexão crítica interessante sobre a necessidade de reforma da igreja anglicana, demasiado mundana e envolvida promiscuamente com a política e o poder, que bem poderia ser extensível à maioria das religiões organizadas, da época como da atualidade.
De facto, por entre os paroxismos morais protagonista, incapaz de aceitar o percurso mundano da mulher que ama, um dramatismo romântico que parece manifestamente fora de moda, mesmo para a época, sobressai a figura de Glory, uma mulher emancipada, que pese embora filha de clérigo e pretendida por outro, emerge independente, primeiro como enfermeira, depois como cantora e atriz, sem fazer concessões morais ao mundo, que tanto a seduz.
É indiscutivelmente uma obra antiquada, marcada pelo moralismo da Inglaterra vitoriana, com um toque de romantismo tardio, mas com personagens densas e psicologicamente ricas, que vale a pena conhecer.
Não obstante, o autor não resiste a uma conciliação final que, embora castigue o deslumbramento religioso quase assassino de Storm, um personagem que só o nome já invoca tormentas, não deixa de constituir uma vitória moral dos seus valores conservadores, que o escritor obviamente partilha.
Resta pois um retrato vivaz de uma Inglaterra do final do século XIX e das contradições que a envolviam, do ponto de vista de um conservador, que contesta a não separação do estado e da igreja anglicana, que se mostra por isso viciosa, burguesa, mundana, e apela ao seu regresso aos valores fundamentais do cristianismo, da pobreza, do altruísmo, do amor ao próximo, personificados de forma radical no novo apóstolo Storm.
Este, como Cristo, sacrifica-se pela salvação das almas, nesta sociedade viciosa, simbolizada na redenção da sua amada, finalmente entregue a uma missão moralmente virtuosa.
Um final dramático que agradaria decerto ao moralismo do público vitoriano, mas que não convence seguramente as gerações futuras, que lhe apontarão facilmente um dramatismo romântico fora de moda, já no tempo em que foi escrito.
4 de Setembro de 2024
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fotoortografias · 6 months
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O Filho
João percorria, lentamente, os corredores do supermercado. Gostava de ser metódico nas compras. Tinha a obsessão de percorrer cada um dos corredores do estabelecimento, em busca de algum produto esquecido, de novidades ou de uma promoção inesperada. Era quase um ritual. Além disso era saudável, pois obrigava-o a andar mais, a fazer exercício, de cada vez que ia às compras.
No final do primeiro corredor, quando escolhia gelados na respetiva arca frigorífica, viu uma senhora idosa, que o olhava fixamente. Estranhou, mas como não conhecia a senhora, seguiu o seu caminho, fazendo de conta que nada se passou.
A meio do segundo corredor, enquanto escolhia e pesava a fruta, deparou novamente com a senhora a olhar para si, agora acompanhada de um homem, de idade igualmente avançada, que também o mirava com insistência.
João começou a ficar intrigado com a situação. Quem seria esta gente? Não os conhecia de lado nenhum e no entanto, olhavam-no com tanta insistência, como se fossem velhos conhecidos a quem ele tivesse obrigação de cumprimentar.
Não querendo provocar questões, voltou a ignorar os olhares e seguiu o seu caminho, como se nada tivesse ocorrido. Mas ficou atento aos movimentos do casal, intrigado e esperando alguma iniciativa da sua parte.
Voltaram a cruzar-se na padaria, e o casal de idosos, não só insistiu nos olhares, como lhe dirigiram ambos um sorriso amplo e carinhoso. Não havia dúvida, estavam a confundi-lo com alguém. Se a situação se repetisse, ele iria desfazer o equívoco. Estava a ficar incomodado com o insólito episódio.
Na fila da caixa, a senhora veio finalmente dirigir-lhe a palavra. Desculpou-se pelos olhares insistentes, mas explicou que João lhes fazia lembrar de tal forma o falecido filho, que não conseguiram tirar os olhos dele, até teve que chamar a atenção do marido, que concordou imediatamente com ela, atestando as semelhanças.
Era tal e qual o falecido filho do casal, que tinham perdido há muitos anos e de quem sentiram saudades enormes, em cada dia que viveram depois disso.
Para demonstrar as semelhanças, retirou da mala uma carteira, onde tinha uma dúzia de velhas fotografias do falecido filho, que entregou a João, para que este atestasse os motivos do espanto.
João, sensibilizado, vendo o casal de lágrima no canto do olho, prontificou-se a ver as fotos, curioso com a suposta semelhança do defunto.
Olhou com atenção os retratos e viu um bebé rechonchudo, uma criança de bata na escola, um adolescente gordito e bexiguento, a olhar contrariado para a câmara, mas não viu a mais pequena semelhança com ele, homem feito, de quarenta anos de idade, com o cabelo a ficar grisalho e a barriga a ganhar protuberância.
Sorriu e perguntou à senhora se não teria fotografias mais recentes do filho, pois aquelas eram todas da infância e da adolescência, e ele não conseguia ver a semelhança consigo, naquela idade.
A senhora lamentou-se que o filho faleceu aos quinze anos de idade. Mas que João tinha exatamente o mesmo aspeto que o filho teria, se tivesse vivido até à sua idade. Por isso ficaram tão sensibilizados ao olhar para ele.
João primeiro estranhou a resposta, mas depois sorriu e despediu-se do velho casal, com a ternura de um filho.
2 de Abril de 2024
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ricardoramalhopoemas · 5 months
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Luminosa Solidão
Espreito por uma fresta
de luz, que invade a escuridão
de uma rua, velha e sombria.
Algures, entre a luz oculta
e a escuridão revelada,
há uma luminosa solidão
que, penetrando o breu,
me afasta do medo.
Até na travessia das trevas.
23 de Abril de 2024
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rijogo · 6 months
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Museu do Azulejo, 4 de Fevereiro 2024
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motorsportverso · 11 months
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Resultado Baja Porto Alegre 500 2023
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Top 10
1-202-João Ferreira\Filipi Palmero-Mini Cooper T1+-X-RAID MINI-T1+-4:54:16.3
2-201-Yazeed Al Rajhi\Timo Gottshalk-Toyota GR Hylux T1+-Over Drive Toyota-T1+- 4:56:37.9
3-304-José Dias\João Miranda-Can-am Maverick X3-T3-4:56:55.4
4-307-Armindo Araujo\Luis Ramalho-Can-am Maverick X3-T3- 4:57:29.3
5-200-Nasser All Attyah\Matheu Baumel-Prodrive Hunter T1+-Nasser Racing\Prodrive-T1+- 4:58:42.8
6-333-Adam Thomelius\Oscar Andersson-Can-am Maverick X3-T3-5:00:30.4
7-214-Miguel Barbosa\Paulo Fiuza-Toyota GR Hylux T1+-Over Drive Toyota-T1+-5:01:58.8
8-309-Matias Ekstrom\François Cazalet-Can-am Maverick X3-T3-South Racing-5:04:54.6
9-400-Cristino Batista\Robledo Nicoletti-Can-am Maverick X3-T4-South Racing-5:07:36.2
10-313-Pedro Carvalho\Romeu Martins-Can-am Maverick X3-T3-5:08:07.5
Campeonato Portugues
1-608-Ricardo Souza\Jorge Brandão-Can-am Maverick X3-T3-3:30:42.8
2-613-José Nogueira\Fernando Miguel-Can-am Maverick X3-T3-3:35:16.1
3-647-Marco Cardoso-Can-am Maverick X3-T3- 3:36:59.7
4-645-Nuno Matos\Ricardo Claro-Opel Mokka Proto-T8-3:39:30.5
5-610-Alexandre Cardoso\Jaime Cortes-Can-am Maverick X3-T3-3:40:52.6
6-618-Nuno Tordo\Filipi Salgueiro-Nissan Navara-T8-3:41:02.2
7-612-Antonio Carvalho\Diego Gomes-Can-am Maverick X3-T3-3:42:29.1
8-649-Sergio Vitorino\Sergio Cerveira-Can-am Maverick X3-T3-3:43:11.1
9-620-Joel Marrazes\José Motaco-Nissan Navara-T8
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pacosemnoticias · 1 year
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Estudo da Faculdade de Medicina do Porto revela como eliminar "superfungo"
Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) demonstra que o peróxido de hidrogénio, também conhecido como água oxigenada, é eficaz para desinfeção de hospitais e na eliminação do "superfungo" 'candida auris', foi hoje revelado.
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Lembrando que este ano o Centro de Controlo de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos da América alertou para o crescimento alarmante dos casos de infeções por este “superfungo”, o coordenador do estudo, Acácio Gonçalves Rodrigues, descreveu que a FMUP tem vindo a estudar como prevenir surtos e evitar consequências potencialmente fatais para os doentes.
“E os resultados demonstram que o peróxido de hidrogénio não tem potencial significativo, pelo menos a curto e médio prazo, de indução de resistência microbiana, portanto pode ser usado com segurança. É um método fiável e confiável para desinfeção de espaços onde tenham sido admitidos doentes que tenham estado infetados por ‘candida auris”, afirmou.
A ‘candida auris’ é uma espécie de fungo que está associado a múltiplos surtos, infeções graves e altas taxas de mortalidade em todo o mundo.
Em causa está um fungo patogénico capaz de entrar na corrente sanguínea e de invadir todo o corpo.
Este fungo foi identificado pela primeira vez em 2009, no Japão.
Os dados disponíveis indicam que a ‘candida auris’ pode ser super-resistente, resistindo aos medicamentos (antifúngicos) utilizados para o tratamento das infeções que provoca.
Salvaguardando que, embora o peróxido de hidrogénio seja “amplamente utilizado em ambientes de saúde”, quer em líquido, vapor ou aerossol, eram necessárias mais evidências da sua eficácia contra aquele fungo, o professor da FMUP explicou que não havia dados sobre a possibilidade de indução de resistências depois do uso do H2O2.
“Mas agora sabe-se que o uso continuado de peróxido de hidrogénio, também conhecido como água oxigenada, para desinfeção e esterilização de hospitais e outras estruturas de saúde, provou ser eficaz”, concluiu Acácio Gonçalves Rodrigues, em declarações à agência Lusa.
A equipa da FMUP analisou três espécies de ‘candida’ — a candida auris, a candida albicans e a candida parapsilosis — que foram expostas durante 30 dias a concentrações definidas de peróxido de hidrogénio.
Os resultados indicam que aquele desinfetante tem eficácia semelhante em todas as espécies de candida, após aquele período, conforme se lê na síntese do estudo enviada pela FMUP à Lusa.
“A adoção de soluções de H2O2 em protocolos de rotina, a fim de promover a desinfeção contra ‘candida auris’, melhorando a segurança do paciente e reduzindo custos com saúde, é certamente bem-vinda”, acrescentou Acácio Gonçalves Rodrigues.
Recordando os medos e fragilidades que a pandemia da covid-19 colocou a nu no panorama da saúde, o professor concluiu: “a prevenção é melhor forma de evitar futuros surtos”.
Publicado na revista científica “Antimicrobial Resistance & Infection Control”, o artigo científico coordenado por Acácio Gonçalves Rodrigues, tem também como autores Luís Cobrado, Elisabete Ricardo, Patrícia Ramalho, da FMUP/CINTESIS@RISE, e Ângela Rita Fernandes, da FMUP.
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memorableconcerts · 1 year
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Rádio Macau é uma banda portuguesa formada em Algueirão, Mem Martins, no início dos anos 80. Em 1993, a banda suspende a atividade, alegando cansaço e vontade de embarcar noutras experiências. Regressam como banda em 1998 e aos discos em 2000, com outra sonoridade.
O principal êxito da banda é o tema "O Anzol", que foi incluído no terceiro álbum da banda, O Elevador da Glória. "O Anzol" foi lançado como single em 1988 a sua sonoridade foi comparada a "Just Like Heaven", da banda inglesa The Cure, que saiu como single em outubro de 1987.
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Membros
Xana (vocalista)
Flak (guitarra)
Alex (baixo)
Filipe Valentim (teclados)
Samuel Palitos (bateria)
Ricardo Frutuoso (guitarra)
Emanuel Ramalho (bateria)
Luís San Payo (bateria)
Beto Garcia (bateria)
Fred Ferreira (bateria)
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Rádio Macau
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