#Responsabilidade do comerciante
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o cravo e a rosa
esteban kukuriczka x reader
n/a: inspirado no hc do cowboy!esteban da @amethvysts ✨️ fluff
“olha mas se não é o favo de mel mais doce da cidade” você ouviu de uma voz jovial e agora familiar enquanto entrava na casa, desde antes de se aposentar seu pai falava em se mudar para a cidade onde nasceu e cresceu, um interior no meio do nada onde as únicas lojas eram as de comerciantes locais e a maior diversão era ir na praça, você nunca levou muito a sério, nunca pensou que sua mãe ia aceitar largar a agitação da cidade, mas ela não apenas aceitou como foi quem teve a ideia de alugar a casa onde vocês viviam pra uma família, eliminando praticamente todas as chances de voltar, é claro que morando em uma república você não passava mais tanto tempo em casa, mas era bom ter um lugarzinho pra pousar de vez em quando, sem responsabilidades, só o seu quarto de adolescência e a comida da sua mãe.
"vai fazer bem pra você, docinho, quer coisa melhor que um cantinho calmo no interior pra descansar a mente depois de uma semana de provas?"
quando pensava em “cantinho calmo no interior” pensava em uma casa de campo, que apesar de distante tinha a cidade grande ao alcance da mão, mas roseiras, a cidade de seu pai, ficava a gloriosas 13 horas da capital, era o interior do interior, apesar de tudo, fazia tempo que não via seus pais tão felizes, as rugas praticamente desaparecendo dos rostos, sua mãe conhecia todas as vizinhas e entrou em um projeto de ensinar pintura pra criancinhas, seu pai não passava uma tarde sem receber um amigo antigo em casa, e foi em uma dessas visitas que conheceu esteban, filho de um amigo já falecido do seu pai, uns bons 12 anos mais velho que você, uma versão alta e loira do chico bento.
o senhor kukuriczka viveu uma boa vida do interior, nasceu, cresceu e casou (muito cedo) na cidade, sua vida pacata foi interrompida por um infarto que deixou a fazenda nas mãos do seu filho esteban, o mais velho mas ainda recém saído da adolescência e agora responsável por cuidar da mãe e dos irmãos, seu pai sempre mencionou o sobrenome kukuriczka aqui e ali, fazendo comentários sobre o filho do antigo amigo, sabia que esteban tinha cursado agronomia na universidade rural da região, tudo pra garantir o crescimento da fazenda da família, a responsabilidade pesou na personalidade do loiro, e não seria exagero dizer que ele tinha alma de velho, em relação a quase tudo, QUASE, porque quando te via o mais velho se transformava em um menino da sexta série, cheio de piadinhas e apelidinhos
- MEU FAVO DE MEL, VENHA CÁ, EU E ESTEBAN ESTAMOS FALANDO DE VOCÊ
o apelido te deixava com vontade de morrer, seu pai tê-lo adotado tão facilmente após ouvi-lo também era irritante, não era ofensivo, até achava bonitinho, mas o volume da voz do mais velho não deixava dúvidas que o favo de mel em questão era você, fosse na sua casa ou fosse na festa da igreja da cidade, enquanto esteban kukuriczka estivesse no recinto, você era o favo de mel, foi andando até os dois homens, seu pai com um leve ar de riso, o mais velho gostava muito de esteban, o suficiente pra fingir que não sabia que o loiro tinha um interesse genuíno por você.
- posso saber por que eu sou assunto entre vocês? - o loiro se prontificou a responder
- seu pai tava falando da sua faculdade de veterinária, só pra você saber que quando precisar de estágio pode ir lá na fazenda que eu vou te receber de braços abertos. - esteban deu um sorrisinho, você sentiu que deveria ficar brava pela audácia daquele caipira, mas tinha algo tão menino nele, que você esquecia a diferença de idade, parecia que por dentro você e ele tinham a mesma idade, por isso não teve coração pra rechaçar o mais velho de um jeito mais ríspido.
- ah claro, vou ver e te aviso - o meme passou despercebido pelo loiro, que muito provavelmente achou que você de fato ia verificar a possibilidade na sua faculdade
mais a tarde, seu pai tinha compromissos (tomar café na casa de outro amigo de infância) em uma parte mais distante da cidade, sua mãe queria presentear uma antiga professora dele com umas frutas do pomarzinho dela e esse trabalho ficou a seu encargo, seu pai te deixou no portão de dona sofia, uma das primeiras pessoas que conheceu na cidade nova, maternal e severa ao mesmo tempo, quanto mais tempo passava com a mais velha, mais entendia porque tantos ex-alunos mantinham contato com a mulher mesmo após tantos anos, a senhora ficava encantada ao te receber, te apresentava ao marido como futura médica e achava suas histórias de faculdade encantadoras.
- ‘ocê consegue trabalhar em qualquer lugar né fia, em todo canto tem um bichinho precisando de tratamento, uns meses atrás mesmo, o cavalo preferido do kukuriczka menino caiu doente, o veterinário tinha que dormir lá mesmo porque não daria pra voltar pra cidade no fim do dia.
- é ele comentou sobre uma veterinária ser útil na fazenda dele.- você comentou distraidamente, nem percebendo que suas palavras fariam as engrenagens da cabecinha da velha senhora girarem.
- que maravilha, filha, olha como essa cidadde tá sendo boa pra sua família, ‘ocê já conseguiu emprego e mexendo uns pauzinhos leva até um marido de brinde. - você se sobressaltou.
- marido não dona sofi, muito menos aqui. - na hora se arrependeu de suas palavras, claro que preferia sua cidade grande, mas era insensível jogar isso na cara de uma senhorinha que viu a cidade crescer, aquele era o mundo dela.
- eu entendo filha, os jovens gostam de badalação, de ter coisa pra fazer. - dona sofi se resignou em seu silêncio e você na sua vergonha, não querendo aumentar o constrangimento, se levantou e disse que sua mãe pediu que não ficasse zanzando a noite pela cidade
- mas ‘ocê veio de carro, minha linda, não é melhor ligar pro seu pai? - a senhora perguntou preocupada.
- não tem problema, eu caminho rapidinho, quando eu chegar em casa ainda vai estar claro. - a senhora te acompanhou até o portão e acenou enquanto você caminhava de volta a casa.
o que sua mente falhou em recordar, era que 18h da tarde no campo era diferente de 18h da tarde na cidade, não tardou muito para que a estrada onde você caminhava ficasse escura, só com as precárias luzes dos postes, em certo ponto, precisou usar a lanterna do seu telefone para iluminar o caminho, quando viu uma gota de água caindo na sua tela você percebeu em pânico que a escuridão não era apenas a noite, eram nuvens carregadíssimas de água, não tardou pra que o céu começasse a cair, encharcada e com frio, continuou andando quase que às cegas, até que foi iluminada por dois faróis, a caminhonete rapidamente emparelhou e te ultrapassou, bloqueando sua passagem, seu coração foi na boca até que a janela se abriu.
- mas ‘ocê veio andando até aqui, favinho de mel?
era esteban, seu choque foi interrompido pela porta do carona abrindo, seus instintos foram mais fortes e te obrigaram a entrar no carro, após fechar a porta, o loiro acelerou e seguiu.
- não tava chovendo quando eu saí, a chuva me cegou e eu saí andando sem rumo
- olha melzinho. - o mais velho segue olhando pra frente - talvez na sua cidade grande seja comum dar um chá de sumiço nas pessoas, tem gente em todo canto, alguém vai te ver, mas aqui é diferente, você parou pra contar quantas pessoas passaram no seu caminho enquanto você vinha? - as palavras de esteban fizeram um estalo na sua mente, repassando seu trajeto, você viu no máximo 3 pessoas, contando com o mais velho, a tranquilidade do interior não era a toa, aquelas bandas eram praticamente vazias
- você passou do caminho da sua casa e agora não dá mais pra voltar. - ele continuou - a não ser que a gente queira ficar preso na lama, eu vou pedir pra dona clara, que trabalha lá na fazenda, preparar um quarto pra você.
- não não, esteban eu tenho que voltar pra casa, você não tem um jeito de me ajudar a ir ainda hoje?
- ter eu tenho, mas você acha que eu vou atolar minha caminhonete nesse lamaçal? em outras circunstâncias eu te levaria, meu mel, mas tentar agora é inútil, antes ficar preso na minha casa com água e comida do que ficar preso na chuva dentro de um carro, mesmo que a companhia seja boa. - disse a última parte mais baixo, mas ainda se fez ouvido.
a possibilidade de dormir na casa de esteban formou um nevoeiro na sua mente, não queria ser mal educada, mas também não queria render assunto com o mais velho, sabia que se começasse a dar corda a seus sentimentos eles te prenderiam naquela cidade, e essa era a última coisa que você queria, chegaram na porteira da fazenda, esteban saiu para abri-la e voltou rapidamente, fazendo o mesmo processo para fechá-la, a casa da fazenda era imponente e bonita, não parecia muito moderna, mas aparentava ser forte o suficiente pra sobreviver um furacão, uma casa que com certeza foi um lar feliz e cheio de crianças.
entraram na casa, com esteban segurando sua jaqueta acima da sua cabeça pra evitar que você se molhasse mais, quando pisaram para dentro uma senhora de meia idade apareceu.
- meu deus seu esteban eu comecei a ficar agoniada com o senhor lá fora e essa chuva. - a senhora pegou a jaqueta das mãos de esteban enquanto o mais velho tirava as botas enlameadas.
-fui pego desprevenido também, mas trouxe uma convidada, você pode arrumar um banho quente pra ela? o banho frio ela claramente já tomou. - você não teve tempo de ironizar a brincadeira do loiro, a senhora já te pegava pelas mãos entoando “oh meu deus tadinha” como se você fosse um cachorrinho que caiu da mudança, você começou a se questionar se ela achava que você era uma moradora de rua que esteban tinha encontrado no meio do caminho, chegando ao segundo andar, a mais velha te conduziu ao último quarto no fim do corredor, pensou que era um lugar esquisito pra um quarto de hóspedes até que a senhora sanou suas dúvidas
- o chuveiro do patrão é o único que tá sempre quente, se eu for esquentar um do quarto de hóspedes você só vai ficar mais tempo congelando, tadinha meu deus, vai pegar um resfriado forte, haja chá pra essa garganta, pode entrar que eu vou pegar umas toalhas pra ti. - quando se deu por si já estava no quarto de esteban, um quarto de casal mas que claramente abrigava um homem solteiro, bem mobiliado mas estéril.
enquanto tomava o banho estava hiper consciente de estar no quarto do homem mais velho, consciente também que não era a primeira, um homem jovem e com dinheiro não fazia voto de castidade, esteban era o partido da cidade, de repente, pensar no homem dividindo uma cama com uma mulher que só estava interessada no dinheiro dele fez seu sangue esquentar, uma casa gigante merecia uma família unida pelo amor.
enquanto tomava banho ouviu uma batida na porta, era dona clara avisando que a toalha estava pendurada na maçaneta, desligou o chuveiro e foi andando com cuidado até a porta, a abriu rapidamente e resgatou a toalha, dobradas em uma cadeira perto da porta também tinham roupas femininas, resgatou-as também, se questionando de quem eram, já relativamente arrumada, saiu do banheiro e se deparou com dona clara te esperando, a mais velha te conduziu até outro quarto no mesmo corredor.
- você fica aqui, benzinho, talvez a luz caia por causa da chuva mas o quarto do seu esteban é logo no fim do corredor, não precisa entrar em pânico. - você agradeceu e entrou, o quarto cheirava a limpo e as roupas de cama pareciam recém trocadas, se olhou em um espelho maior e viu que pelo visto as roupas que dona clara arrumou para ti pertenciam a uma adolescente, não ficaram escandalosas, mas definitivamente um pouco pequenas demais, pensou em ficar no quarto e fingir que caiu no sono, mas seria mal educado demais, apesar de tudo esteban estava te dando teto e comida pela noite, respirou fundo e desceu até a cozinha, esperando ver só dona clara, mas encontrando esteban, quando o mais velho se virou pra você seus olhos se demoraram um pouco nas suas coxas, a boca se entreabriu, pôde ver o loiro engolindo em seco, mas ele se recompôs rapidamente.
- liguei pros seus pais, avisei que você tá aqui, seu pai ficou assustado por você só ter saído caminhando do nada, você tava na dona sofia né?
- é, ele me levou mas aconteceu uma descompostura e eu achei melhor ir andando. - você se sentou na cadeira ao lado do mais velho.
- a dona sofia te deixando sem graça? - o mais velho questionou.
- na verdade eu causei a descompostura em mim mesma, falei meio mal da cidade, disse que não tinha interesse em ficar aqui. - as palavras ficaram presas na garganta, não queria soar como uma patricinha que desprezava a cidade natal do pai, esteban deu um sorrisinho.
- eu sei que aqui não é o ideal pra uma garota da cidade, não é tão ruim, mas admito que não é uma vida pra todo mundo
uma das mãos quentes do mais velho acariciava suas costas e a outra se repousava no seu joelho, algumas vezes sentia apertos leves aqui e ali, levantou a cabeça e encarou o loiro, se sentiu abraçada, confortada e compreendida, de repente, roseiras não parecia esse inferno na terra, apoiou a cabeça no ombro de esteban e sentiu o seu perfume másculo, não conseguiu se segurar e resvelou os lábios no pescoço do homem, sentindo-o se resetar, o que você não sabia era que apesar do desejo e do carinho que o loiro sentia por você, esteban tinha medo de levar esses sentimentos pra frente, ele te via andando até ele no altar acompanhada pelo seu pai, mas você via a mesma coisa? ele não podia largar a fazenda, era a memória do pai dele, o kukuriczka mais velho seguia vivo naquelas paredes, mas também não queria te prender e te ter infeliz como um pássaro na gaiola.
- esteban, me dá um beijo? - o loiro sorriu, sentia que a cidade inteira conseguia ouvir seu coração batendo, se inclinou e deu um leve selinho nos seus lábios, depois de 3 segundos, pegou nos seus ombros e se afastou.
- boa noite, docinho. - você acompanhava com os olhos o homem alto, percebeu que esteban estava com os punhos cerrados apesar de seu comportamento calmo, o último sinal do mais velho foi a porta de seu quarto batendo com força, encerrando a noite, e te deixando no silêncio na casa que de repente se tornou tão grande.
#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka x you#esteban kukuriczka fluff#lsdln cast#lsdln x you#lsdln x reader#bibescribe
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Caos climático e caos moral
Acompanhar a calamidade que se desenrola no Rio Grande do Sul é um exercício de administração de vários sentimentos conflitantes. Primeiro, a vontade gritar bem alto: eu avisei! Sim, há décadas ambientalistas, ativistas, artistas e pessoas com consciência vem avisando sobre a catástrofe ambiental que a destruição de florestas, o uso de combustíveis fósseis, a pecuária, ocupação irregular do solo etc, causa. O estrago vem sendo sentido há muito tempo, mas agora chegou a conta apocalíptica. Mega enchentes com mega estragos e muitas mortes, debilitando economias, abrindo brechas para mais desordem social e criando uma sensação de insegurança que só pode resultar em trauma coletivo.
A outra reação é uma mistura de empatia por aqueles que estão agora enfrentando as agruras da destruição ambiental e uma ansiedade de que eu posso estar no caminho do próximo episódio massacrante proporcionado pelo caos climático. Eu tenho plena consciência de que ninguém está seguro, principalmente na região dos trópicos, onde a conta da destruição do planetária chegará mais alta, uma injustiça do destino, já que os países com maior responsabilidade histórica estão no norte.
A outra é um sentimento de revolta contra aqueles que têm o poder de tomar medidas políticas de proteção do meio ambiente, mas, ao contrário, continuam enfraquecendo leis ambientais, além de travar investimentos com medidas emergenciais que podem salvar vidas e reduzir o escopo dos estragos.
E aqui chegamos no abominável, frio, debochado e incompetente Eduardo Leite, atual do governador do Rio Grande do Sul, que parece ter nascido sem a habilidade humana de sentir a dor do outro e se comporta como um robô neoliberal, mais preocupado com a sua carreira política do que com a vida do povo que o elegeu.
Leite é tão viciado em capitalismo e tão desconectado com o que é ser humano, que ele teve coragem de fazer o vídeo abaixo dizendo que o excesso de doações pode prejudicar o comércio gaúcho. Sim, os comerciantes para ele são mais importantes do que os pobres gaúchos que perderam tudo e cujo futuro foi enxarcado com as consequências das maldades de gente da laia de Leite, pessoas que se apropriam da máquina do estado para destruí-lo por dentro e, como consequência, roubá-lo da população que continua pagando imposto como sempre.
Eu realmente espero que sejam criados dispositivos legais para culpabilizar com clareza gerenciadores públicos que agem para destruir regras ambientais apesar de todo o sofrimento que a população humana e não-humana passa. Está na hora de colocar ecocidas na cadeia.
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SANGRE Y FUEGO
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CAPÍTULO 1: la sombra del fuego
"El pueblo cree que los Targaryen somos lo más cercanos a los dioses por domar a los dragones. Es un error: son ellos quien nos controlan".
-Princesa Rhaenyra Targaryen
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La princesa Naerys se despertó entre mantas de algodón a la mañana siguiente de haber recibido dos misivas de su abuela y su hermana menor, Rhaena Targaryen. El canto de los pájaros fue la que la despertó, más que la luz que cruzaba las gruesas cortinas que decoraban la estancia del dormitorio matrimonial.
El cuarto de Aemond era oscuro, pero siempre se las arreglaba para tenerlo ordenado y en su sitio. Los tapices eran negros, con alguna decoración dorada y blanca a juego con la roca raspada. La suya, cuando estaba soltera y comprometida, y no se les permitía compartir estancia, era de las más iluminadas y tenía tapices blancos y con formas geométricas. Pero de entre todas, las de Helaena eran las más originales. Azul claro, muebles de madera oscura y clara, y una decoración de los tapices en forma de flores y fauna.
Las doncellas entraron rápido para vestirla, nada más escucharon movimiento en el dormitorio. Si bien no le tocaba darse un baño todavía, pidió que tuvieran lista la bañera para aquella tarde y su ropa de vuelo para después del desayuno. Le apetecía dar un vuelo rápido con su dragón, Vermithor, el dragón que llevaba durmiendo bajo Rocadragón tras la muerte de Jaehaerys I hasta su reclamo, y desatenderse de sus responsabilidades un rato. Aemond no estaba a su lado cuando se había despertado. Debía de estar en la biblioteca buscando algún libro nuevo, recién llegado de la Ciudadela o algún comerciante, o practicando su maestría con la espada con algún caballero que se preste a hacerlo. Así que le tocaría desayunar y estar sola aquella mañana hasta que se dignase a aparecer.
Los pasillos de la Fortaleza, a diferencia de aquella noche, estaban plagados de nobles curiosos y sirvientes yendo de un lado a otro. Algunos giraban la cabeza, la saludaban y procedían a hacer una reverencia a su paso. Otros, la miraban entre sorprendidos y comenzaban a cuchichear entre ellos. Las noticias de la llegada de la princesa, sus hermanas y la familia de la Princesa de Rocadragón debían de haberse extendido por todo el palacio. A veces le sorprendía la rapidez en la que se desataba todo, y más en lo respectivo a asuntos que no tenían que ver con ninguno de ellos.
-Princesa Naerys.
La princesa se dio la vuelta en busca de la voz que la llamaba. Un hombre bajito pero delgado, entrado en edad, y vestido de negro, la esperaba pacientemente con una sonrisa. Casi no tenía pelo, pelo algún mechón no era blanco del todo, sino castaño oscuro.
-Lord Caswell, ¿desea algo? -era uno de los seguidores más fieles de la princesa Rhaenyra, y quien solía defenderla cuando se iniciaba algún rumor.
-He escuchado que nuestra princesa vuelve a la capital, ella y su familia con el príncipe Daemon. Espero que no sea por algún problema...
-Mis hermanas ya me han informado. Vendrán y serán atendidas en cuanto puedan llevarse a cabo sus asuntos en la Fortaleza.
-Oh, las princesas Rhaena y Baela. Hace tiempo que se las ve por la capital, entre que nacieron en Essos y están separadas entre Marcaderiva y Rocadragón -comenzó diciendo. Había sido una decisión rápida a consecuencia de la marcha repentina de su abuelo y la muerte de Laena, su madre. Ella se había quedado en la capital para seguir de contacto entre la heredera que estaba lejos-. ¿Los niños Velaryon y los jóvenes Aegon y Viserys también?
Naerys se dio el interior del labio. La esposa de Lord Caswell no estaba con él, como se solía esperar de una mujer devota a su marido y sin muchas cualidades sociales. Casi antes de que naciera, la mujer más influyente en solía ser Lady Redwayne, pero con su fallecimiento el puesto había sido disputado durante tiempo. Probablemente ese puesto se hubiera convertido en el más cotizado, ahora a manos de la Reina que había conseguido transformar todo lo de sus antecesoras monárquicas en...la misma fe que se había revuelto tantas veces contra las tradiciones valyrias de los Targaryen y su cultura. Eso mismo había pasado en su matrimonio.
Aemond y ella se habían casado en el rito valyrio antes que en el de los Siete, siguiendo los pasos de sus antecesores Alyssanne y Jaehaerys I. Al principio de todo les parecía una buena idea, algo rebelde porque era salirse de sus bases pero que al final iba a ser aceptada por la familia al tratarse de la sangre más pura de la Antigua Valyria, sangre que compartían y tradiciones en las que estaban envueltos.
Cuando se prometieron ante los viejos dioses valyrios y bebieron la sangre del otro, entonces no les pareció una tontería. Hasta que la reina Alicent reclamó que ese matrimonio era nulo ante los ojos de los Siete y que si no lo habían consumado entonces podría resolverse, que era una aberración y un acto rebelde que no iba con ellos. Quizás una parte de ella ya estuviera maquinando la posibilidad de que hubiera sido consumado, y ya estaba buscando algún matrimonio para proteger el honor de los Targaryen y de Aemond, sobre todo de su hijo. Daemon y Rhaenyra, en su potestad, defendieron que era igual de legal a lo que ella proponía.
Hubo una discusión que acabó con la sentencia del Rey alegando que, si ya se habían casado de esa forma, no podría romperse la unión, y que si querían que fuera legal ante la Fe de los Siete se casaran de esa forma para acabar con todo el problema.
-Lord Caswell, mis hermanas vendrán en cualquier momento y tengo que arreglar unos asuntos con mi esposo.
-Oh, claro, el príncipe Aemond. Él y sir Criston estaban entrenando en el patio con algunos guardias hace rato -y murmulló en voz baja-: mi esposa se pregunta cuándo nos sorprenderá con algún niño, resultado de vuestro matrimonio.
Naerys lo despidió y volvió su camino hacia el patio de armas. La creyeran o no, ella también esperaba eso. Para que al menos se callasen los rumores sobre su posible infertilidad.
El patio de armas era un cuadrado que daba a una de las puertas por las que las tropas que protegían el castillo entraban y salían en sus guardias. Era un patio abierto, protegido por la muralla del castillo, no muy grande, pero sí lo suficiente como para reunir gente y ejecutar combates de entrenamiento.
Las únicas veces que Naerys había estado ahí había sido cuando su padre la había llevado ahí para presentarle a algunos guardias de las Capas Doradas que aún mantenían contacto, y la segunda vez hacía algunos meses para atender a uno de los entrenamientos con el Rey desde lo alto de la torre. Y ahora estaba ahí en busca de su marido. La doncella que iba con ella se encargaba de mantener su honor a salvo. Dos guardias hicieron una reverencia al verla. Un grupo de noble hacían corrillo, con otros guardias sin armadura, alrededor de algún combate. Pero ni idea de dónde estaba su esposo.
-Princesa -llamó su doncella, mirando en una dirección.
-Oh.
Naerys se acercó a ese corrillo, siguiendo las exclamaciones de sorpresa de varios nobles y el golpeteo continuo de la madera y el hierro. Y entonces lo vio, el destello plateado casi blanco de la persona que buscaba. Sir Criston llevaba su armadura de cuerpo entero, casco incluido, y llevaba un lucero del alba que danzaba sobre su cabeza a cada giro que daba. Enfrente, el despreocupado de Aemond iba con su ropa habitual de cuero, un escudo y una espada que bien podría haber visto llevar a cualquier caballero. Naerys contuvo una exclamación cuando el arma del Capa Blanca casi lo golpeaba de lleno en la cabeza.
Conocía los buenos dotes con la espada de su esposo de propia mano, de las veces que le contaba emocionado sus victorias y los comentarios que corrían por la Fortaleza sobre su destreza y la habilidad a pesar de tener un solo ojo. La mayoría de esos comentarios se englobaban acerca de eso, sobre el accidente de su infancia con Lucerys Velaryon y la pérdida de su ojo. Aemond rodó sobre su costado, aprovechando el impulso del golpe sobre el escudo, que acabó hecho pedazos y casi destrozado sobre su cabeza. La espada bailó varias veces entre ellos, intentado golpear el cuerpo cubierto del caballero experimentado, una y otra vez. Hasta que en uno de sus mandobles sir Criston apartó un momento la mirada del arma y acabó con ella tan cerca del cuello que podría haberlo cortado a la mitad de así desearlo.
Por fin Naerys, cuando vio la espada colgando del brazo de su esposo en una posición inofensiva y a sir Criston desarmado, pudo respirar tranquila. Mentiría si dijera que no le preocupaba cada vez que escuchaba que su marido se enfrentaba a algún caballero. Incluso a las lealtad y al que se encargaba de la protección de su madre.
-Bien hecho. Muy pronto podrás participar en torneos, mi príncipe, y ganarle alguna corona a tu señora esposa -comentó sir Criston, quitándose el casco y dejando al descubierto un rostro de puros rasgos dornienses.
-Me importan una mierda los torneos y los combates -bajó la espada en un gesto algo agresivo, sin perder de vista a su oponente-. Sobrinos, ¿han venido a entrenar?
Un grupo de murmullos se expandieron por el patio, contenidos este tiempo o ignorados por la princesa. Escuchó el suspiro repentino de su doncella a sus espaldas, pero no le hizo más caso que el dirigirle una mirada sorprendida. Dos rostros casi familiares, creciendo con el tiempo pero que aún conservaban los restos de lo que alguna vez fue su infancia, miraban hacia el centro del coro de nobles con expresiones no tan sutiles. Dos nobles a sus lados se habían apartado repentinamente y comenzado a cuchichear con los de su lado. Esa actitud consiguió molestar lo suficiente a Naerys como para hacer que se moviera.
Sujetándose los extremos del vestido de aquella mañana, la princesa se acercó a los príncipes con los que compartía la sangre Targaryen y experiencias en algún momento en el que fueron niños. La pérdida del ojo de Aemond había dejado muchas secuelas en la familia, sobre todo la noche en la que pasó todo. Sus hermanas fueron las que acudieron corriendo a su habitación, cubiertas de polvo y el vestido de Baela con restos de sangre, llorando y pidiendo que protegiera a Luke y a Jace de la ira de la reina. Lo que ocurrió después, el intento de asesinato de la reina a la heredera con la daga del Rey, fue algo que los pilló a todos desprevenidos.
-Princesa Naerys -dijo uno cuando se dio cuenta de su presencia. Una noble casada, pues la reconocía de algunos banquetes, le hizo una profunda reverencia-. Prima.
-Luke, Jace -saludó en respuesta, sonriendo y abriendo los brazos-. Espero que el viaje haya sido tranquilo.
Primero abrazó a Jace, y luego a Luke. Ambos habían crecido, pero Jacerys era ligeramente más alto que su hermano pequeño, con unos rasgos similares a los de su madre y su porte... Lucerys parecía un corderito asustado, y eso la instó a abrazarlo con más fuerza.
-Lo ha sido. Madre no nos ha dejado venir en dragón. Quería enseñarte a Arrax.
Naerys se permitió el lujos de jugar con los rizos morenos que adornaban la cabecita de Lucerys. Cuando era más pequeño, esos rizos eran mayores y bailaban sobre su frente blanca y despejada. Ahora, sus mejillas rechonchas y rostro infantil había casi desaparecido por los unos rasgos que comenzaban a parecerse cada vez más a los de su hermano, que dentro de poco entraría en la edad adulta.
-¿Dónde están Baela y Rhaena? -quiso saber de sus hermanas. Sabía que vendrían separadas, pero que nunca entrarían en esta zona por el bien de ellas. Por lo menos, no Rhaena.
-Rhaena ha ido con nuestra madre a buscar a la princesa Rhaenys -informó Jace, alzando el rostro que empezaba a tomar ya rasgos masculinos-. Supongo que Baela habrá ido con ella. También ha venido.
-Sí, la princesa dijo que vendrían las dos en dragón.
Tenía su sentido que la princesa y su abuela fueran a juntarlas para comenzar una conversación relacionada con el tema de su viaje. O al menos el intento de una. Sus pensamientos se dirigieron a cierto lugar de aquel patio de armas. Los caballeros sin armadura seguían en sus prácticas, y algún noble se había animado a participar en alguno de esos entrenamientos. Naerys buscó con la mirada la de su esposo. Lo descubrió manteniendo una conversación con su oponente, sir Criston, pero sin apartar la atención de donde estaban ella y sus sobrinos. Sir Criston movía los labios en una conversación en la que él no parecía tener interés, pero aún así le conseguía responde con alguna palabra suelta; por el rápido movimiento de sus labios. La princesa le hizo un gesto, y su respuesta fue dejar la espada sobre la tabla de madera en la que el resto de armas estaban expuestas. No separó la mirada de donde estaba ella ni un instante.
-¿Vais a participar en algún combate?
-Madre no nos dejaría, dice que aún somos muy jóvenes para usar el hierro.
-Tonterías -respondió-, hay niños más jóvenes a vosotros usando el hierro ya.
Un silencio se instaló entre ellos, seguido de una mirada cómplice entre los dos hermanos que fue la gota que colmó en vaso. Naerys se hizo a un lado para dejar pasar a un grupo de nobles que inclinaron la cabeza al verlos. Se apartó un largo mechón plateado de la cara detrás de la oreja. Un par de ellos, con todo el descaro del mundo, se atrevió a sonreír al pasar al lado de los tres. Naerys se preguntó el por qué esa osadía, hasta que descubrió el motivo. El collar de los Velaryon. Jace y Luke también se dieron cuenta de eso, al ver el collar que descansaba sobre su pecho y brillaba con la luz que ascendía sobre la muralla. El rostro de Luke se transformó y coloreó de rojo.
-Entiendo -soltó una risita en un intento de quitarle peso al asunto-. Tengo que atender unos asuntos. Cuando los termine os iré a buscar, ¿vale?
Besó la frente de Luke y dio un último abrazo a Jace antes de despedirlos. Los vio marcharse por donde ella había entrado, las capas con los colores de los Targaryen y los Velaryon ondeando a sus espaldas y a cada movimiento. Ella también era como ellos, pero usaba más colores Velaryon en honor a su madre que los de su padre, que ya lo llevaba en el apellido. Bueno, y por su esposo.
Hablando de él, se dirigió hacia donde estaba. Sir Criston se había retirado a uno de sus lados, limpiando el arma que había usado hacía unos minutos. La mesa de armas estaban frente a ellos, con diferentes armas, tanto de cercanía como de lejanía. Naerys tenía recuerdos desde su infancia de todas las armas, desde la espada legendaria de los Targaryen, Hermana Oscura, hasta diferentes armas que los príncipes de Tyrosh insistían en usar en sus torneos por considerarlas exóticas. Aemond observaba diferentes armas, tomándolas y examinándolas.
-¿Qué ha sido eso?
-¿Qué ha sido qué, esposa? -respondió él, a la defensiva. Examinó el largo y el filo del arma que tenía en la mano de cerca, solo para descartarla junto a otras que no cumplían sus expectativas-. Supongo que has venido a decirme que mis sobrinos no quieren participar en algún entrenamiento como cuando éramos pequeños.
La princesa Naerys suspiró impaciente.
Hizo un gesto a la doncella para que se retirara unos centímetros de donde estaban ellos, lo cual cumplió posicionándose casi al lado del guardia más cercano. Naerys se acercó más a su esposo, atreviéndose a sujetarlo del brazo con el que estaba cogiendo las armas. El cuerpo de Aemond se tensó.
-Mis hermanas están ya en el castillo. Me gustaría que fuéramos a verlas, y a mi abuela también.
-No creo que sea recibido con los brazos abiertos por esa gente. Debería quedarme aquí. Al menos sabrás donde estoy.
-¿Es esto una de tus venganzas porque he hecho algo que te ha defraudado? ¿Qué ha sido esta vez, esposo?
Aemond volvió el rostro bueno hacia ella. La presencia del parche dificultaba que pudiera prestarle una atención decente mientras charlaban o discutían, pero ya parecía tenerlo controlado. Sus rasgos afilados la saludaron en una mañana con las temperaturas y la niebla bajos.
-No vamos a discutir eso aquí.
-Y sin embargo pareces contento por hablarlo.
-El malestar está hablando por ti -la examinó de pies a cabeza con su único ojo-. Me pregunto si ya habré puesto un niño en ti, que es lo único que se espera de nosotros. Tus respuestas podrían sonar como las hembras que los dothrakis preñan para tener a sus hijos. ¿Cómo es? La personalidad del padre en el hijo dentro del útero.
Lo estaba diciendo para hacerle daño. Naerys apretó su agarre. Casi pudo escuchar el cuchicheo de la noble que no estaba tan lejos de ellos con su señor esposo.
-Entonces bien es conocido que la Reina tuvo varios histerias para que tú tengas ese temperamento. Lo único que se espera de nosotros -comenzó diciendo, los ojos sobre él- es que mantengamos las cosas en privado y sin causar revuelos.
Por primera vez en esa mañana, una sonrisa, aunque burlona, se extendió en su rostro. El parche hizo que no pudiera tomárselo más enserio que una reacción a una mala broma. Su ojo, por otro lado, se dirigió hacia el collar Velaryon que descansaba en su cuello y el vestido de aquella mañana. Como todas las mañanas en Desembarco del Rey, las mañanas eran húmedas y frías, y para abrigarse se ponía un vestido y por encima un chal que la protegiera de las ráfagas de viento. Era un vestido azul, con el corte debajo de los pechos, muy similar al que usaba cuando era una adolescente, y una camisola que sobresalía por las mangas abombadas hasta los codos. Un chal iba sobre sus hombros, enredado en sus brazos.
-Esto no es gracioso, Aemond -quiso insistir, pero no le salían las palabras adecuadas. Pensó en la Reina, y en los gritos durante la discusión que hubo al enterarse del matrimonio en Rocadragón por el rito valyrio.
La boda que ella quería acabó haciéndose más por insistencia que por deseo de hacerla. Para los Targaryen, y más como ellos, podría haberlos llevado a consumar el matrimonio tras la primera boda. La insistencia en Aemond de mantenerla intacta hasta que se diera la noticia a la familia la había conseguido convencer, igual que como la Reina. Naerys se quejó, puesto que era una tontería aguardar eso después de haber bebido la sangre de ambos mezclada. La insistencia de Aemond por no consumar el matrimonio, pese a los intentos de su ahora esposa, había servido para que su regreso a la capital, ambos en sus dragones, no fueran tan criticado como sus ancestros.
Al menos a la reina Alicent le sirvió de excusa para querer convocar otra boda, más tradicional a su fe y que no pudiera ser considerada un pecado de la carne. La misma que Aegon y Helaena tuvieron hacía ya varios años, antes del nacimiento de los gemelos y el pequeño Maelor. A diferencia de ellos, el asunto de la boda de había llevado en total secretismo entre ambos y se arrastraba desde hacía tiempo.
Aemond estiró el brazo, cortando el espacio entre ambos. Naerys tuvo que alzar el rostro para mirarlo, soltando su agarre. El tejido fino del vestido dejó un recorrido cálido al paso de los dedos de él sobre su piel cubierta. Contuvo el aliento, pensando en el número de personas que pudieran estar mirándoles.
-Si te toco así, parecería que he cumplido bien con mi deberes, ¿no crees? -arrastró el dedo desde debajo de sus pechos hasta su ombligo, cubiertos por una fina tela azul-. Tu pequeña cabecita no debería preocuparse por nimiedades. Hay mejores cosas con las que entretenerse -miró por encima de ella, el orbe amatista desplazándose un lado al otro-, como saber qué hacían mis llamativos sobrinos aquí.
-Tus deberes para conmigo son cosa privada, no de interés público -detuvo la mano de Aemond por debajo de la suya, piel cálida y áspera sobre la suave y tersa de la suya. Aemond la miró con curiosidad, si es que podía describirse así-. La princesa Rhaenys querrá vernos.
Sobre todo cuando esos comentarios se excusaban en comparar su fertilidad con los antecedentes de su madre Laena en el último de sus partos. Sin duda, en el caso más impactante que había sorprendido a ambas familias y obligado a reunirlas. Baela y Rhaena no se habían separado de ella en ningún momento del funeral, sujetándose a sus manos y llorando envueltas en sus capas. Su abuela había llegado para consolarlas... Y luego Jace y Luke por insistencia de la princesa. La noche de antes se habían marchado del palacio en Tyrosh con sus dragones y en barco hacia Marcaderiva para el funeral. Su madre había muerto por complicaciones en el parto, incinerada por voluntad por las llamas de Vhagar, viva... Aún le costaba mirar a los ojos a la dragona cuando se la encontraba en Pozo Dragón, camino a buscar a Vermithor en su nicho.
Naerys se abrigó con el chal. La doncella le había insistido en usarlo, y ahora se lo agradecía. Aunque de normal no hacía caso a esos consejos. La sangre del dragón corriendo por sus venas, moviéndose y expandiéndose, tentaba a la suerte que otros habrían perdido.
-¿Has desayunado al menos?
-Si mi esposo no está en el dormitorio a la hora que me despierto, de verdad te piensas que voy a desayunar algo hasta que sepa dónde está.
-Cabezota -tiró el arma sobre la mesa, pillando por sorpresa a los nobles que estaban probando algunas y al caballero de Capa Blanca-. Podrías desayunar con mi hermana y no esperar a que te desmayes.
Naerys lo miró nuevamente sin gracia. Si bien podría haberlo hecho, sabía que Helaena estaba ocupada por las mañanas con sus damas y con los niños, y a veces para atender la escasa atención que su esposo le daba. Y ella a veces no tenía la paciencia para interpretar los comentarios que solía lanzar de mordisco en mordisco. No podía interrumpir esos momentos hasta que ella lo hiciera; por ahora, nunca podría cobrarse esa venganza. Sin embargo, cuando se la encontraba en los jardines la ayudaba a buscar algún insecto interesante o la invitaba a acompañarla a ella y algunas damas a sus meriendas. Algunas de esas damas evitaban su compañía, por otro lado, y eso era grosero.
-¿Me ves tan débil?
-Nunca criticaría a la misma sangre que Daemon Targaryen -cortó el espacio de ambos finalmente, inclinándose no del todo sobre ella. Solo lo suficiente para que pudiera escucharlo-. Y a quien montó al dragón más grande de Poniente a una temprana edad... Y puede que a su nuevo amo esta noche.
Rumió esas palabras. Aunque compartieran la misma sangre, ellos también lo hacían compartiendo abuelos, el antiguo heredero Baelon y su hermana-esposa Alyssa Targaryen, ambos hijos de Jaehaerys I. Incesto, según el septón, pero justificado para mantener la sangre de la Antigua Valyria pura entre su linaje. Los mismos conflictos que habían llevado a Maegor I a tomar con una de sus esposas a su sobrina Rhaena, hija por parte de Aenys I, entre su seis esposas.
-Sir Criston -retó. Aemond la miró con curiosidad, el semblante serio, pero ella apartó la mirada de él hacia el caballero de la Guardia del Rey.
El caballero le prestó atención.
-¿Sí, su excelencia?
-Cuando terminéis aquí, dile a mi esposo que estaré contenta de pasar la mañana con él siempre y cuando se duche. Apesta a metal y sudor, y no dudo que pronto hará lo mismo con su dragón.
La princesa Naerys se recogió las faldas del vestido, y rompió el contacto visual tanto con su esposo como con el caballero de la guardia. La doncella se hizo a un lado, cabeza gacha todo el rato, y la siguió por detrás en silencio.
La Fortaleza Roja se dividía en diferentes zonas, tanto zonas privadas únicas para la familia real como públicas tanto para nobles como para sirvientes. Si bien estos últimos apenas tenían los mismos derechos que el resto de gente que vivía en el palacio.
Los dormitorios de la familia real no daban contacto con el de los nobles, que estaban en diferentes zonas. El torreón de Maegor, construido por órdenes del Rey Maegor I hacía ya bastantes años, tenía los aposentos reales, en Salón Menor y el Salón de Baile de la Reina. Los miembros más cercanos a la familia real residían en él. El resto de torres estaban repartidas por la fortaleza según el estatus de sus habitantes o el servicio que prestasen. Desde la Torre de la Mano podía accederse a las cámaras del Rey.
-Vuestra abuela está en su dormitorio. La princesa Rhaenyra ha insistido en que descanse y espere a que hable con su padre antes que nada -le decía la doncella de la reina, la mujer que siempre estaba atendiéndola.
La había encontrado de camino a los salones para desayunar. Ya era tarde, pero con suerte habrían quedado postres y partes del desayuno de esta mañana. Luego, iría al cuarto de Helaena para convencerla de que fueran a dar un paseo antes de encontrarse con su hermano.
-Gracias. Informa a la Reina de que me reuniré con ella en el septo cuando pueda.
-Sí, princesa.
Naerys entró el dormitorio seguida por una nube de misterio. Aquella situación comenzaba a estresarla más de la cuenta. Quería ver a su padre y a sus hermanas, pero visitar a su abuela, que había sido de las primeras en informarla, la reconfortaría después de esa mañana. Si su esposo estuviera con ella, al menos tendría sentido controlar el agobio que comenzaba a almacenarse.
-Naerys.
-Abuela -le devolvió el caluroso abrazo. Llevaba ropas de abrigo, pero debajo se podía sentir todavía el tacto de la armadura con las escamas que usaba para el vuelo en su dragón.
Llevaba el mismo peinado que siempre, cargado hacia atrás y suelto por la espalda. Los colores Velaryon destacaban sobre todo, con algún detalle de los Targaryen. Las comisuras de sus labios, rodeadas por arrugas, se estiraron en una tensa sonrisa. Su abuela le acarició el pelo.
-Deberías ver a Baela y Rhaena. Son iguales a Laena.
Y ella era más parecida a su padre. Se lo decían siempre, pero siempre ignoraba esos comentarios y se quedaba con lo superficial.
-Tu carta me ha dejado sin palabras. ¿Por qué Vaemond iba a querer reclamar el derecho a Marcaderiva sobre el derecho de Lucerys?
-Laenor era el sucesor de Corlys hasta que falleció, y en ningún momento se dejó claro la herencia de la isla y los Velaryon. Él... Vaemond cree que tiene el derecho ahora que tu abuelo está herido.
-Abuela, ese derecho es de Lucerys como hijo de Laenor.
Su abuela cerró los ojos, pensativa, y cuando los abrió el amatista de sus ojos bailó como el fuego que quemaba en la chimenea. El dormitorio estaba oscuro, casi vacío más que unas pocas pertenencias. Se suponía que había recogido todo y llevado a Marcaderiva con su matrimonio, pero ese dormitorio estaba reservado para ella de cuando era una princesa hija del heredero, Aemon, hasta su muerte y posterior regreso a Desembarco del Rey para el funeral.
-Ese derecho debería pasar a la hijas de Laena... A vosotras, por ende. A la sangre Velaryon.
-No digas eso, abuela -insistió, casi con horror-. Tenemos que estar unidos. No podemos dejar que el derecho de Luke sea criticado. Con eso, todos tendrían el derecho a criticar el reclamo de Rhaenyra.
La princesa Rhaenys se resistió a poner los ojos en blanco. Las velas bailaron y crearon sombras en las paredes decoradas.
-Rhaenyra quiere comprometer a tus hermanas con sus hijos y unirnos en un frente contra los Hightower.
Naerys sintió los dedos de su abuela temblar entre sus manos. Un compromiso, una alianza, a favor del reclamo del Trono del Hierro y del trono salado de Marcaderiva. Una sería reina, y otra sería una noble dama con ascendencia valyria pura que no sustentaría quejas ante ningún reclamo. Lo que venía siendo comprometer la sangre valyria de su tradición para aplacar los rumores que iban alrededor de los hijos de Rhaenyra y su supuesta paternidad.
-Una buena alianza, abuela. Ayudaría a sofocar los rumores, piénsalo. Nadie se atrevería a juzgar el reclamo de la princesa heredera si sus hijos tuvieran hijos cuya paternidad y maternidad no es...un tema complejo.
Y, por supuesto, detener la influencia de los Hightower, que apoyaban un reclamo sin fundamentos, en la Corte. Naerys apoyaba el reclamo de la esposa de su padre solamente porque el Rey lo había querido así. Cualquier intento de reclamo de otra persona, ya fuera de su cuñado o de otra persona, era una traición a la elección del Rey.
-No, no voy a dejar que su desesperación me nuble esta vez. No separaré... No dejaré que Rhaena y Baela sean vendidas de esa forma -se negó en rotundo, sin pensar si quiera en las consecuencias a largo plazo que traerían-. No como Daemon hizo contigo con el hijo de Alicent.
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AAAAAAH ME IMAGINO SU CARA EN LA ESCENA DEL PATIO DE ENTRENAMIENTO TAL CUAL EN LA SERIE. ¡MI NAERYS DEJÁNDOLO CON LAS GANAS!
Mira esta sonrisa, es un hombre enamorado:
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Canis Minor, Cão Menor
Era mérito seu que tivesse a fama de sensível. O que era realmente engraçado, quando se esforçava demais para não ser visto assim, e muito mais cômico que esse esforço seja um ótimo combustível para a reputação em questão. Ficar realmente incomodado com o termo não ajudava em nada, também. Talvez crescer com o espaçoso do irmão o tivesse moldado assim, ou ter sido paparicado pelos pais, ou talvez a intensidade fosse coisa que lhes corria o sangue. Em sua defesa, o clube noturno (o único da ilha) também era mérito unicamente seu, aberto com o prêmio das competições de surfe, as que ganhava desde que tinha idade para participar. Como ele tinha cabeça para competições, ninguém sabia. Mas assim como o mais velho, Cão Menor amava cada pequeno canto da ilha, e era feliz com os detalhes. Ali ele tinha tanto… Tudo. Amigos, família, amores, admiradores, o mar, o céu, o vento, as aves, as florestas, os penhascos… Se era o príncipe sensível — ou mimado, para os menos gentis ou os mais implicantes, como o irmão — de Saint Abbon de Fleury, ao menos sentia que se encaixava ali, desse ou de qualquer outro jeito.
cnn
Filhos de comerciantes, Cão Maior e Cão Menor são os irmãos caóticos e queridos da ilha, e entre os dois a coisa não é de todo diferente. Se amam tanto que se odeiam, e se odeiam tanto que se amam. Seus pais eram muito ocupados administrando o principal e mais antigo bar da ilha, e as coisas não aliviaram quando aumentaram os negócios, espalhando o estabelecimento por Au Tabor, Alenia e Vesper. Cão Maior assumiu a responsabilidade (não requisitada) da segurança do caçula (a ironia) desde que eram pré-adolescentes. Em realidade, Cão Menor é muito mais responsável que o mais velho, mas o instinto protetor do outro não o permite enxergar. É claro que o estresse em volta disso é recorrente, visto que ambos são surfistas viciados em adrenalina.
A mera menção de Lince sobre participar do campeonato de surfe fez Cão Menor ter um acesso de raiva. Gesticulava sobre como era injusto. Ela ganharia, óbvio, mas injusto. Ela riu, aceitou a fé que ele depositava nela. Era melhor que ele começasse a treinar mais e passasse menos tempo virando canecas de cerveja pela boca grande, acrescentou. Desde então, os dois disputavam as ondas de Au Tabor quase religiosamente, mesmo que ela de fato fosse melhor. Algo duro de aceitar para os irmãos que quase são os donos da ilha. Mas Cão Menor acredita que o esforço pode ultrapassar o dom, então não descansa, beirando a obsessão. Não que correr atrás de algo fosse lhe fazer algum mal.
É de se esperar que a candura de Pomba desperte sentimentos de carinho, mas quando se pôs em defesa de Cão Menor, foi como se tudo ao redor se silenciasse para ele. Seus ânimos naturalmente aflorados não eram fáceis de despertar a empatia dos outros, algo que sempre o deixou ainda mais inquieto. Então, ali, de repente, estava ela dizendo algo sobre ser totalmente compreensível. A chave que virou dentro de si acionou uma cascata de reação, e o resultado foi uma paixão quase instantânea com a qual precisa lidar.
Insulano — nunca deixou Saint Abbon de Fleury Idade: 21 a 24 anos (utp) Ocupação: dono da casa noturna Moradia: Au Tabor
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Amor em Brasília
Era uma vez um economista que se mudou para o centro de Brasília, Luciano era bonito e atraente e logo se aproximou de um dos solteiros mais cobiçados da cidade. Levi era um comerciante de imóveis de 32 anos e ganhou dois milhões por ano. Se conheceram em uma noite de modo bem brasiliense, birosca, FOI AMOR A PRIMEIRA VISTA! Namoraram por algumas semanas, foram a restaurantes e cafés, transaram muitas e muitas vezes e confidenciaram um ao outro suas intimidades e segredos mais profundos. Em uma manhã fria no inverno Levi levou Luciano em uma casa anunciada, que ficava na região do sudoeste, eles pretendiam morar juntos. Aquele dia Levi fez uma pergunta, ''quer ir almoçar com minha família esse domingo?'' e obviamente Luciano aceitou, estava empolgado. Na sexta Leví ligou com más noticias, desmarcado, quando o casal ficou sem se falar por duas semanas, Luciano ligou para Levi, que disse estar ocupado e que ligaria no dia seguinte. ELE NUNCA MAIS LIGOU É CLARO, desabafou Luciano durante o nosso café. E ai eu percebi que ninguém tinha contado a ele sobre o fim do amor em Brasília. Bem vindo a época de emojis exagerados e silêncio sufocante, onde o conceito de atitude está deturpado e a insegurança se esconde atrás do que não é dito. Não há responsabilidade emocional e nunca é tarde para esquecer. Até por que aqui se trabalha até as dezenove horas e tentamos esquecer os encontros rapidinho, auto preservação é a prioridade. O Cupido caiu fora!
COMO QUE NOS METEMOS NESSA CONFUSÃO??
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ഡ𝑒 𝑟𝑜𝑑𝑒 𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑖𝑛 𝑡𝘩𝑒𝑖𝑟 𝑀𝐼𝑁𝐷𝑆 , 𝑎𝑛𝑑 𝑤𝑒 𝑡𝑜𝑜𝑘 𝑅𝑂𝑂𝑇 .
the wayfarer : eirik hrafnkel , 26 𝑜𝑑𝑖𝑛'𝑠 𝘩𝑜𝑠𝑡—bearer of muninn
( pinterest ⋆ playlist ⋆ seon )
WHEN TWO RAVENS ARE BORN
one of thought , with eyes that see far , one of memory , bearing the scar : together they herald twilight's breath , the final march of fate and death . ( an omen of twins : a hrafnkel lullaby )
HOUSE HRAFNKEL : 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑖𝑎𝑛𝑠 𝑜𝑓 𝑡𝘩𝑒 𝑣𝑒𝑖𝑙
Certas lendas são como sementes, plantadas de geração em geração.
Os Hrafnkel são uma família de superstições e, com Odin como seu patrono, cultivam como joia o dom da precognição. A magia lhes é preciosa, pois só ocorre quando necessária: várias são as gerações onde não nascem khajols, já que o All-Father só se manifesta como um presságio de guerra.
Herdeiro de uma linhagem antiga e vinda de Northumbria, Eirik é uma das metades da profecia que é passada para cada recém-nascido como cantiga de ninar. Ele e sua irmã gêmea, Freyja, nasceram como um omen do crepúsculo dos deuses, anunciando o longo inverno que antecede o Ragnarök—seja lá que raios isso signifique. Aprenderam, com a leitura de seu futuro nas estrelas, que o destino é tudo menos literal—nada sabem sobre o papel que tem a desempenhar em batalha, apenas que são os arautos de um novo terror, e que a eles cabe o enfrentar.
(Como se ser herdeiro do trono de ouro não fosse responsabilidade suficiente a carregar. Pobre Atlas, castigado com o peso do mundo—talvez este seja um mito diferente.)
Entre os Hrafnkel, aos lordes que ocupam o assento de chefe da casa dá-se o nome de Valdr, e a eles é passado o bracelete de juramento há muito presenteado pelo Primeiro Imperador. Leais aos Essaex desde antes da fundação de Aldanrae, o juramento que que fazem ao assumir a posição é um só: como os únicos capazes de carregar o deus dos deuses, mas o fazem com tamanho infrequência que seria difícil desafiar o status quo; para os elevar e os manter submissos, Ardan os concebeu o papel de guardiões do véu que separa a realidade da dimensão divina, à serviço da coroa para a proteger. Eirik, atormentado pelo próprio dever como é, leva com gravidade a certeza de que um dia o título será seu.
Seu prestígio se estende para além da rara mágica em suas veias. São uma família de muitos segredos, sendo a construção de barcos o seu principal. Os métodos que utilizam são próprios, e não há navio sob seu estandarte que não tenha passado pelas mãos devotadas de um Hrafnkel. É tradição que as técnicas sejam passadas de pai para filho, e cada uma das embarcações da imponente frota é tocada pelas mãos de seu senhor. Eirik construiu o seu próprio navio, com a alcunha de One-Eye, e o comanda quando não está em Hexwood dando continuidade à sua educação.
Com a frota mais rápida de todo o continente, foi apenas natural que chegassem primeiro ao pote de ouro: não literal, mas de igual coloração. Comerciantes por profissão, seu principal negócio é importar um raro pigmento dourado de sua terra natal, extraído de besouros esmagados até formar um fino pó que usado para tingir tecidos e tapeçarias, e pelas damas de famílias nobres para pintar as pálpebras em grandes ocasiões. Graças ao favor dos Essaex, é lei em Aldanrae que só a família Hrafnkel o pode comercializar—o monopólio um presente que os mantém em leais como cães domesticados, no conforto de sua alta estação.
(Eirik odeia o dourado, mas o veste de alguma maneira todos os dias—por obrigação. Se sente por vezes trajando o ouro dos tolos, mas o aceita como sinal de devoção.)
ERIK HRAFNKEL : 𝑡𝘩𝑒 𝘩𝑒𝑖𝑟 𝑜𝑓 𝑔𝑜𝑙𝑑
Nada há no mundo que tenha mais importância do que sua honra. Existe por apenas um propósito: para ser o instrumento de Odin. Não se entrega aos vícios, e se conduz com decoro e pudor. É um reflexo do deus que representa, e a ele devota cada gota de suor e lágrima com louvor.
Não tem grandes ambições para além de se tornar Valdr no lugar de seu pai um dia, e vive cada dia de sua vida em preparação. O faz não por pressão da família, mas por cobrar a si mesmo—apesar do status, os Hrafnkel o criaram no seio de um lar de muito amor. Talvez seja por isso que não se permite decepcioná-los: como maneira de retribuir por tudo e por tanto, cobra de si a perfeição que jamais esperaria do outro.
É um grande estudioso, e amplo conhecedor da história de Aldanrae, de Northumbria e de Luguya. Seu desejo secreto é desvendar os mistérios de Uthdon, cuja religião o fascina—torce para que o seu papel na guerra a que está fadado o permita cruzar a fronteira.
Demonstra impressionante talento para a Manipulação da Realidade, disciplina em que passou a se destacar tão logo começou o Nível Diamante. Aguarda pelo quinto e último dos anéis como um símbolo de libertação: mal pode esperar para praticar sua magia, potente como criatura viva, sem qualquer supervisão.
É, sobretudo, gentil. Se tenho tantos privilégios, costuma pensar, cabe a mim ser merecedor.
MORE ABOUT HIM : 𝑡𝘩𝑒 𝑘𝑒𝑒𝑝𝑒𝑟 𝑜𝑓 𝑜𝑎𝑡𝘩𝑠
NAME : eirik runnar hrafnkel ALIASES : rik, golden boy AGE : 26 years old ZODIAC : cancer sun, scorpio moon, pisces rising MBTI : INTP (introverted, intuitive, thinking, and prospecting) ORIENTATION : heterosexual + heteroromantic PERSONALITY : kind, gentle, soft, generous, caring, naive, resolute, grave, noble, wise, warm, humble, tender APPEARANCE : 184cm, redhead, blue eyes, mustache, freckled back AESTHETIC : scales, history tomes, sailboats, salt water, telescopes, black tea, gold cufflinks, spears, hourglasses, traveling, lamb stew, cozy blankets, holding hands in secret
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El caos de las finanzas públicas del Municipio, una 'tormenta perfecta'
La advertencia que hace el Alcalde de Barrancabermeja, Jonathan Vasquez, sobre el estado caótico de las finanzas públicas, aparte de ´poner en evidencia el manejo tan irresponsable que sus antecesores tuvieron, puede ser quizás la suma de una cantidad de situaciones que en conjunto estarían formando lo que en alta mar los marinerios denominan una tormenta perfecta.
Pero antes, vamos a ponerlos en contexto. El Concejo de Barrancabermeja aprobó el proyecto de presupuesto para la vigencia fiscal del 2025, cuando el gobierno distrital manejará cerca de un billón de pesos. Para ser más exacto, $940 mil millones.
Sin embargo, el día de su aprobación causó curiosidad la presencia del alcalde Jonathan Vasquez, quien en un discurso cercano a las dos horas, explicó con gráficos y detalladamente la situación de las finanzas públicas hasta concluir que únicamente para inversión sólo se dispone de $10 mil millones!
Digo que causó curioosidad, porque el Alcalde tiene una responsabilidad de acudir al Concejo para instalar o clausurar las sesiones ordinarias y extraordinarias, en esta oportunidad no representaba ninguno de los dos casos.
Retomando el tema, nos asombra conocer que la deuda pública (capital más intereses) alcanza los $426 mil millones de pesos, éstas se aumentaron desde el 2015 hacia acá así: $200 mil millones que la banca prestó al saliente gobierno del ex alcalde Elkin Bueno Altahona y que fueron utilizados en el gobierno que lo sucedió para canchas sintéticas, adecuación de un Malecón ( muy horribe por cierto, un esperpento!) y remodelación de dos parques; el gobierno de Darío Echeverri, que fue el que lo reemplazó, acudió a un crédito para el cierre financiero del contrato por $180.000 mil millones destinados a la construcción de la Planta de Tratamiento de Aguas Residuales, el préstamo fue por $50 mil millones. Y el gobierno anterior acudió a un préstamo de $70 mil millones para remodelación de andenes, adecuación de polideportivas, de comedores escolares y de un colegio en el sector rural. (obras inconclusas y que rerquieren de adiciones presupuestales).
Lo asombroso acá es que, según Vasquez, el gobierno anterior se dedicó fue a pagar los intereses mas no el capital. Esa decisión sin duda ha sido perjudicial para las finanzas, porque nunca hubo la voluntad para reducir la deuda que sigue viva y los intereses corriendo, tanto asín que para este año se prevé el pagó de $75 mil millones para abonar a capital e intereses. Y la deuda viva!.
Otro hecho que llamó poderosamente la atención es que infinidad de obras que contrató el gobierno anterior requieren de adiciones presupuestales todas. Una de estas obras llama la atención: el Mirador del Río, proyectada para reunir a los restaurantes de venta de comida del río que hasta el año pasado se ubicaban en el Paseo del Río. Aqí hay dos detalles. El primero es que se utilizaron recursos del crédito por $13 mil millones para ejecutarla, sin embargo, hubo que acudir a $4.000 mil millones de recursos propios para adicionarle. Entonces, por qué acudieron al crédito menor cuando esa plata no iba a alcanzar? ¿Falta de planeación? ¿improvisación?.
Otro detalle, aunque el Mirador del Río fue el principio del problema entre los comerciantes y la Alcaldía, pues ellos no entendían el por qué debian desalojar cuando las obras se iban a construir en un terreno localizado metros más atrás. El tablestacado apareció como la obra sustituta ante la suspensión de la que había sido más cacareada y promocionada.
Me explico, ante la pelea jurídica que perdió el gobierno, pues los comerciantes lograron la suspensión temporal de los trabajos ya contratados del Mirador del Río, se presentó la coyuntura de una obra, esta si necesaria, y que desde el 2013 estaba en mora de ser construida, hablo del Tablestacado que iba a impedir que un deteriorado muelle se viniera abajo pues el río había socavado el subsuelo y amenazaba con llevarse el Paseo del Río.
En medio de esa disputa, Cormagdalena por fín logró adjudicar la licitación para contratar por $17 mil millones ese tablestacado que ahora sí obligaba a reubicar a los 47 comerciantes del Paseo del Río, sin embargo, problemas de diseño conllevaron a Planeación Nacional a suspender los pagos de ese contrato que iba por nueve meses y en los que el ex alcalde Alfonso ELjach hizo un compromiso de sostener a los comerciantes por una manutención mensual mientras entraba en servicio otra vez esa parte del muelle.
Ante la suspensión, el tiempo de la obra se extenderá y ahora el gobierno se verá oblogado a sostener una "nómina paralela" que le cuesta al erario $4 mil millones anuales. Y lo que es peór, con el rediseño se requieren $8 mil millones adicionales que debería aportar Cormagdalena, y que ya fue puesta en conocimiento del 'elefante blanco' que descansa en el Muelle, para que se autorice su reanudación y lógicamente ya cumplido el tiempo inicialmente contratado, requer´ria m+ínimo de un año más para que pueda terminarse y entregarse.
En cuanto a las obras inconclusas, el gobierno actual ya ha adicionado recursos de libre destinación para poder concluir algunas de las obras contratadas y en lista de espera se encuentran otras 11 por $55 mil millones.Qué irresponsabilidad!
Dos cosas que nos dejan pensando de como una ciudad de 220 mil habitantes y bendecida por contar con un presupuesto tan bondadoso, ha sido manejada con irresponsabilidad por parte de varios de sus alcaldes.
Una, el Municipio tiene a cargo la administración de 10 mini plantas de tratamiento de aguas residuales con un costo anual de $10 mil millones de pesos, cuando existe una empresa de agua y alcantarillado como Aguas de Barrancabermeja que vía tarifa podría recaudar ese dinero.
También tiene a cargo el sostenimiento de un Centro Comercial Popular que reune a ex vendedores ambulantes y que debía ser auto sostenible. Son dos torres de cuatro piso con parqueadero a cargo del erario y que para sostenerlo debe asumir cerca de $4 mil millones de pesos en servicios públicos y en su mantenimiento (ver parte inferior derecha del gráfico siguiente).
Y el colmo de la manera más irresponsable como se viene manejando un municipio que ha tenido su principal fortaleza en los ingresos de la la renta petrolera cada vez más en declive. Hacia el 2022 se aprobó una reforma al Estatuto Tributario que modificó los términos para la liquidación del impuesto de industria y comercio a Ecopetrol, éste guiado por el Estatuto antiguo, transfirió cerca de 55 mil millones de pesos. Sin embargo, con los cambios que entraron en vigencia al regir el nuevo Estatuto Tributario era necesario hacerle esa devolución o por lo menos descontados de futuras liquidaciones. Ni lo uno ni lo otro, Ecopetrol demandó y ahora debe la Alcaldía devolverselos con intereses, lo mismo sucedió con otro pago hecho por esta empresa y por conceprto de impuesto al alumbrado público. Entre ambos conceptos, hoy el municipio le adeuda a Ecopetrol más de $80 mil millones.
Ni hablar de obras macros, como la construcción de la planta de lodos que entraría a tratar los lodos producidos por Aguas de Barrancabermeja y que desembocan en la ciénaga de donde, curiosamente, se abastece para luego tratar el agua que consumen los barranqueños. Ecopetrol financió con $28 mil millones la ejecución de este proyecto, extrañamente hoy necesita una adición presupuestal de otros $10 mil millones. Y con qué recursos ahora será financiado este necesario proyecto?
En el pasado, hablo del 2001, el municipio fue condenado a resitutir a varios trabajadores que fueron despedidos en una restructuración administrativa que se hizo por revanchismo político y que le significó al erario un duro golpe por los pagos de indemnizaciones laborales y restituciones de trabajadores. Los sindicatos de empleados públicos de la Alcaldía sospechan que el SOS lanzado por el alcalde Jonathan Vasquez es la estrategia inicial para desencadenar una 'masacre laboral', él ha dicho que no repetirá una experiencia traumática como lael año en mención.
Por su parte, funcionarios que han tendio experiencia en el manejo de las finanzas, también opinan que el Municipio debe gestionar recursos del orden departamental y nacional, pero también advierten que los gobiernos han sido laxos con Ecopetrol que, según su criterio, paga a su acomodo a un municipio conformista, genuflexo y sin dientes para ejercer una gestión eficiente del recaudo que le permita establecer si no le hacen conejo en las declaraciones privadas que presenta Ecopetrol.
Sumado a ello, concejos que por clientelismo, burocracia, desconocimiento y por aquellos beneficios del poder, dejaron hacer y dejaron pasar sin hacer el control político que se hacía necesario, tampoco se le puede pedir a una contraloría cuya titular fue prestadora de servicio durante el primer año del ex alcalde que con sus decisiones desacertadas creó un enorme hueco en las finanzas públicas que puede desencadenar decisiones en contra de los contribuyentes promedios y de los mismos trabajadores con la justificación que es para recomponer las finanzas públicas y, por qué no, para justificar un nuevo préstamo.
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Cinco pessoas detidas em operação policial em Coimbra e Figueira da Foz
A PSP de Coimbra deteve cinco pessoas por suspeita de tráfico de estupefacientes, imigração ilegal e infrações rodoviárias, numa operação de prevenção realizada nas cidades de Coimbra e Figueira da Foz.
A operação decorreu na segunda-feira, entre as 14h00 e as 19h30, e envolveu a Investigação Criminal, Brigadas de Fiscalização de Trânsito, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas de Prevenção e Reação Imediata, Grupo Operacional Cinotécnico, Núcleo de Estrangeiros e Controlo Fronteiriço e Núcleo de Segurança Privada.
Em comunicado, o Comando Distrital da PSP de Coimbra revelou que, além das cinco detenções, foram identificados 37 indivíduos, 11 dos quais estrangeiros, tendo sido também levantado um auto de notícia por contraordenação no âmbito da Lei de Estrangeiros.
Foi também efetuada uma participação por factos ilícitos de um menor de 15 anos (tráfico de estupefacientes) -- notificação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Durante a operação policial foram detetadas 51 viaturas a circular em excesso de velocidade e 15 automobilistas foram alvo de autos de contraordenação, por infrações graves e muito graves, e apreendidas duas viaturas.
Em Coimbra, a PSP efetuou o controlo de indivíduos suspeitos na Baixa da cidade e no Jardim da Sereia e promoveu operações de fiscalização rodoviária em dois dos principais acessos à cidade.
A cerca de 50 quilómetros de distância, na Figueira da Foz, foram realizadas ações de policiamento de visibilidade em zonas de maior afluência de pessoas, para reforçar o sentimento de segurança de comerciantes, transeuntes, população residente e flutuante.
Naquela cidade à beira-mar, foram ainda efetuadas quatro ações de fiscalização rodoviária, em duas fases distintas, em alguns dos principais locais, acessos e saídas.
O Comando Distrital da PSP de Coimbra salientou que tem vindo a realizar, regularmente, ações de visibilidade e prevenção criminal na sua área de responsabilidade, que "têm contribuído de forma significativa para consolidar o sentimento de segurança da população".
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PF prende estudante de Direito com notas falsas de dinheiro PF prende estudante de Direito com notas falsas de dinheiro Na quarta-feira (23), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação que culminou na prisão de um estudante de Direito na cidade de Marechal Cândido Rondon, no Paraná. O jovem foi encontrado em posse de diversas notas falsas de dinheiro, o que levou à sua detenção imediata. Este caso revela a contínua vigilância das autoridades federais sobre crimes de falsificação de moeda e destaca a importância das operações para combater essa prática ilegal. Contexto da Operação A operação foi realizada pela Polícia Federal, que, através de uma investigação minuciosa, conseguiu rastrear a origem e a circulação das notas falsas na região. O estudante, que estava cursando Direito, foi identificado como um dos principais suspeitos de envolvimento na distribuição desse dinheiro ilícito. A prisão ocorreu após a constatação de que ele estava em posse de uma quantidade significativa de cédulas falsas. Como a Polícia Federal Atuou A ação da PF foi rápida e eficaz, contando com o apoio de inteligência para identificar a origem e os envolvidos no esquema de falsificação. A operação foi desencadeada após a detecção de notas falsas circulando no comércio local, o que alertou as autoridades para uma possível rede de falsificação atuando na região. O estudante preso estava em posse de notas falsas de valores variados, que poderiam ter sido usadas para enganar comerciantes e cidadãos da cidade. Impacto da Falsificação de Moeda A falsificação de moeda é um crime grave que impacta negativamente a economia e gera prejuízos consideráveis para o comércio e para a população. A circulação de notas falsas enfraquece a confiança do público no sistema financeiro e prejudica diretamente comerciantes, que muitas vezes são enganados ao receber esse tipo de dinheiro. O caso registrado em Marechal Cândido Rondon serve como um alerta para que a população esteja atenta à qualidade das cédulas que recebe em transações diárias. Consequências Legais para o Estudante de Direito A detenção do estudante de Direito ressalta as graves consequências legais de se envolver em práticas criminosas, mesmo que sejam iniciadas por jovens ou pessoas sem antecedentes criminais. A pena para quem é pego em posse ou distribui notas falsas pode ser severa, incluindo prisão e multas significativas, além de danos à reputação pessoal e profissional. No caso específico, o fato de o envolvido ser um estudante de Direito chama atenção, uma vez que a formação acadêmica deveria, em tese, ser um fator de conscientização sobre a ilegalidade do ato. O Papel da Educação e da Ética O envolvimento de um estudante de Direito em um crime de falsificação levanta discussões sobre a formação ética dos futuros profissionais do Direito no Brasil. Questões relacionadas à ética e à responsabilidade social são parte essencial da formação jurídica, e casos como esse podem indicar a necessidade de um reforço educacional sobre a importância da ética na profissão. A conduta de futuros advogados tem um impacto significativo na sociedade, e é fundamental que a formação acadêmica reforce os princípios legais e morais desde cedo. A Importância da Denúncia A prisão do estudante foi possível graças à colaboração da população local, que alertou as autoridades sobre a circulação de cédulas suspeitas. Esse caso reforça a importância da denúncia e da colaboração entre cidadãos e órgãos de segurança para combater crimes financeiros. O apoio da comunidade é essencial para a identificação e prisão de falsificadores, além de contribuir para a segurança do comércio local e da economia como um todo. Conclusão A prisão do estudante de Direito em Marechal Cândido Rondon por posse de notas falsas é um alerta para a sociedade sobre os riscos e as consequências da falsificação de moeda. O caso demonstra a efetividade das ações da Polícia Federal no combate a crimes que ameaçam a economia local e destaca a importância de um sistema de denúncia ativo e colaborativo.
Além disso, levanta reflexões sobre a ética na formação de futuros profissionais do Direito, reforçando a necessidade de valores sólidos na educação jurídica. Considerações Finais Este caso não é apenas um evento isolado, mas sim uma lembrança de que a falsificação de moeda é um problema real que pode ocorrer em qualquer cidade. A atuação rápida da Polícia Federal demonstra a importância de investigações minuciosas e da cooperação da comunidade para combater crimes financeiros. É essencial que a população esteja sempre atenta e colabore com as autoridades para manter a segurança financeira e a justiça prevalecentes. Recursos Informativos e Educacionais Para quem deseja entender melhor o processo legal e as consequências da falsificação de moeda, alguns recursos recomendados são: Estatuto da Moeda Nacional - Legislação que trata dos crimes financeiros no Brasil. Guia de Identificação de Moeda Falsa - Disponível no site do Banco Central do Brasil. Publicações da Polícia Federal - Informações sobre operações e procedimentos investigativos relacionados a crimes financeiros.
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Islamismo: A Fé que Transformou o Mundo – Da Arábia ao Alcance Global
O Islamismo, uma das maiores religiões monoteístas do mundo, com mais de 1,9 bilhão de seguidores, nasceu na Península Arábica no século VII d.C. Fundado pelo profeta Maomé, o Islamismo não só unificou os povos da Arábia, mas também lançou as bases de um vasto império que se estendeu da Espanha à Índia. Este artigo explora as origens do Islamismo, suas principais crenças e práticas, e o impacto profundo que essa fé teve na história e na civilização global.
As Origens do Islamismo: Revelação e Missão de Maomé
O Islamismo surgiu em Meca, na atual Arábia Saudita, no início do século VII. Maomé, nascido em 570 d.C., era um comerciante respeitado e membro da tribo dos coraixitas. Aos 40 anos, enquanto meditava em uma caverna no Monte Hira, Maomé teve sua primeira revelação do anjo Gabriel. Estas revelações, que continuaram por cerca de 23 anos, foram compiladas no Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, que os muçulmanos consideram a palavra literal de Deus (Alá).
A mensagem de Maomé era clara: havia um só Deus, Alá, e ele era o último e o maior dos profetas, sucedendo figuras bíblicas como Abraão, Moisés e Jesus. Maomé pregava a unidade de Deus, a responsabilidade moral, a justiça social e a importância da caridade. Essas mensagens atraíram muitos seguidores, mas também enfrentaram forte oposição dos líderes de Meca, que viam a nova fé como uma ameaça à ordem social e econômica.
Em 622 d.C., Maomé e seus seguidores migraram para Medina no evento conhecido como Hégira, que marca o início do calendário islâmico. Em Medina, Maomé consolidou sua liderança, unificou as tribos árabes sob a nova fé e, eventualmente, retornou a Meca em triunfo. Antes de sua morte em 632 d.C., ele havia estabelecido uma nova religião que rapidamente se expandiria muito além da Península Arábica.
Doutrinas e Práticas Fundamentais do Islamismo
O Islamismo é baseado em cinco pilares que orientam a vida espiritual e cotidiana dos muçulmanos:
Shahada (Profissão de Fé): A declaração de fé que afirma a unidade de Deus e o papel de Maomé como seu profeta. Esta é a crença central do Islamismo e a porta de entrada para a fé.
Salat (Oração): Os muçulmanos oram cinco vezes ao dia voltados para Meca, em momentos específicos, como um ato de submissão e devoção a Deus. A oração é um componente vital da vida muçulmana, estabelecendo uma conexão constante com Deus.
Zakat (Caridade): Os muçulmanos são obrigados a doar uma parte de sua riqueza para ajudar os pobres e necessitados, promovendo a justiça social e a responsabilidade coletiva.
Sawm (Jejum durante o Ramadã): Durante o mês sagrado do Ramadã, os muçulmanos jejuam do amanhecer ao pôr do sol, abstendo-se de comida, bebida e outras indulgências. O jejum é um exercício espiritual que visa aumentar a consciência de Deus e a disciplina pessoal.
Hajj (Peregrinação a Meca): Todos os muçulmanos que têm condições físicas e financeiras devem, pelo menos uma vez na vida, fazer a peregrinação a Meca. O Hajj é uma experiência espiritual poderosa que une muçulmanos de todas as partes do mundo em um ato de adoração coletiva.
Além dos cinco pilares, os muçulmanos seguem a Sharia, o código de leis islâmico baseado no Alcorão e nos Hadiths (dizeres e ações do profeta Maomé). A Sharia abrange todas as áreas da vida, desde práticas religiosas até questões familiares e comerciais.
Expansão e Divisão do Islamismo: Sunitas e Xiitas
Após a morte de Maomé, a comunidade islâmica (Umma) enfrentou desafios significativos sobre quem deveria liderar os muçulmanos. Esse debate levou à divisão do Islamismo nas duas principais seitas: sunitas e xiitas.
Sunitas: Constituem cerca de 85-90% dos muçulmanos. Eles acreditam que o líder da comunidade (Califa) deveria ser escolhido entre os companheiros próximos de Maomé. Os primeiros quatro califas, conhecidos como os "Califas Justos", são reverenciados pelos sunitas.
Xiitas: Representando cerca de 10-15% dos muçulmanos, os xiitas acreditam que o sucessor legítimo de Maomé deveria ser alguém de sua linhagem direta, especificamente Ali, seu primo e genro. A liderança religiosa xiita continua através de uma série de Imãs que são vistos como guias espirituais e políticos.
A expansão do Islamismo foi rápida e impressionante. Em menos de um século após a morte de Maomé, o Islã havia se espalhado por todo o Oriente Médio, norte da África, Espanha e até partes da Ásia Central. Essa expansão não foi apenas militar, mas também cultural, científica e intelectual. Os impérios islâmicos se tornaram centros de aprendizado e inovação, preservando e ampliando o conhecimento das civilizações antigas.
Contribuições Islâmicas para a Civilização Mundial
O Islamismo não apenas unificou diversas tribos e nações, mas também incentivou um florescimento cultural e científico durante a Idade de Ouro Islâmica (aproximadamente do século VIII ao XIII). Cidades como Bagdá, Damasco e Córdoba tornaram-se centros de conhecimento onde estudiosos muçulmanos, judeus e cristãos colaboravam em campos como matemática, medicina, astronomia e filosofia.
Ciência e Medicina: Avicena (Ibn Sina) e Al-Razi foram figuras proeminentes na medicina, cujas obras influenciaram a prática médica na Europa por séculos.
Matemática: A álgebra foi desenvolvida por Al-Khwarizmi, enquanto a trigonometria e o conceito de número zero foram aprimorados por matemáticos muçulmanos.
Astronomia: Observatórios islâmicos produziram tabelas astronômicas precisas e ajudaram a desenvolver instrumentos como o astrolábio.
Filosofia e Literatura: Obras filosóficas de pensadores como Al-Farabi e Averróis (Ibn Rushd) ajudaram a moldar o pensamento europeu, enquanto a literatura islâmica floresceu com obras icônicas como “As Mil e Uma Noites”.
Islamismo na Era Moderna: Desafios e Impacto Global
No mundo contemporâneo, o Islamismo continua a ser uma força vital e dinâmica. Entretanto, enfrenta desafios complexos, como o secularismo, extremismos e debates internos sobre a interpretação da Sharia. O papel da mulher, os direitos humanos e a modernização das sociedades muçulmanas são tópicos de discussão contínua.
Além disso, a islamofobia e os mal-entendidos sobre o Islã representam desafios significativos para as comunidades muçulmanas, especialmente em países ocidentais. Líderes religiosos e estudiosos buscam frequentemente esclarecer que o Islamismo é uma fé de paz e justiça, contrária à violência que alguns grupos extremistas praticam em seu nome.
Movimentos islâmicos contemporâneos, desde os moderados até os conservadores, refletem a diversidade dentro da fé. O Islã sufista, por exemplo, com seu enfoque místico, promove uma experiência profundamente pessoal de conexão com Deus, enquanto movimentos reformistas buscam harmonizar as tradições islâmicas com os valores modernos.
O Legado do Islamismo
O legado do Islamismo é vasto e multifacetado, abrangendo conquistas culturais, científicas e espirituais que moldaram o curso da história humana. Como uma das principais religiões do mundo, o Islã continua a influenciar milhões de vidas diariamente, oferecendo uma estrutura espiritual e ética que guia seus seguidores em todas as áreas da vida.
O impacto do Islamismo transcende as fronteiras geográficas e culturais, mantendo viva a herança de um dos movimentos religiosos mais influentes da história. Com um legado de conhecimento, arte e espiritualidade, o Islamismo permanece uma força global, rica em diversidade e resiliência, que continua a inspirar seus seguidores em busca de um mundo mais justo e espiritual.
O Islamismo, com suas raízes profundas na Península Arábica e seu alcance global, é uma fé que transformou sociedades e continua a moldar a vida de milhões. Sua mensagem de unidade, justiça e devoção ressoa através dos séculos, refletindo a rica tapeçaria da herança islâmica e sua relevância contínua no mundo moderno.
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Data: 17 e 18 de agosto Horário: abertura às 18 horas, a exibição dos filmes começará às 19. Local: Bondi Beach, Sydney
Seja em cadeiras confortáveis de uma sala de cinema, com uma grande tela à disposição, ou no aconchego do sofá em casa, diante da TV, quem não gosta de uma sessão de cinema? A sétima arte é capaz de nos fazer rir e chorar, nos levar ao extremo do medo, despertar um pouco de esperança no amor ou navegar nossos sentimentos por caminhos ainda não explorados.
Para celebrar a criatividade e aproximar nossos vizinhos, o Conselho de Waverley organizou um pequeno festival que será realizado na praia no período da noite dos dias 17 e 18 (sábado e domingo). Os filmes serão escolhidos pelos moradores entre as categorias de animação, terror, romance e ação, se você ainda não votou, corre lá na nossa conta do Twitter!
Tendas foram disponibilizadas para comerciantes locais, então podem esperar barraquinhas de artesanatos, comida e bebidas, e até música ao vivo antes dos filmes começarem! Lembrando que a circulação de bebidas alcoólicas é proibida no dia-a-dia da praia, a exceção durante o festival é uma oportunidade de promover o bom comportamento e a responsabilidade com o ambiente.
O que esperar:
Filmes na Praia: A cada dia, dois filmes serão projetados em uma tela gigante diretamente na areia de Bondi. A programação inclui desde clássicos atemporais até lançamentos modernos, garantindo algo para todos os gostos.
Experiência Aconchegante: Embora seja inverno, o conforto é nossa prioridade. Tapetes de praia, almofadas e mantas estarão disponíveis para você relaxar e se aquecer enquanto assiste ao filme. Além disso, fogueiras serão montadas ao longo da praia, criando um ambiente acolhedor.
Comida e Bebida de Inverno: Saboreie uma seleção especial de delícias sazonais:
Chocolate quente cremoso com uma pitada de canela
Vinho quente com especiarias servido em canecas de cerâmica
Churros quentes com calda de chocolate
Burgers gourmet com ingredientes locais
Pipoca com sabores inovadores, como caramelo com flor de sal
Mercadinho de Praia: Antes do filme, explore o mercadinho de inverno, com artesanato, moda praia e acessórios temáticos para o frio.
Música ao Vivo na Areia: A partir das 18h, músicos locais tocarão na areia, com performances acústicas que vão do folk ao indie, preparando o clima perfeito para a noite.
OOC:
Para a postagem de fotos, podem utilizar #bndmovienight juntamente a tag existente.
Personagens que trabalham durante o período podem e devem conversar entre si sobre a possibilidade de fechar o estabelecimento para comparecerem ao evento, a moderação não vê problema na designação de NPC’s para substituir os personagens afetados.
Um canal será criado no servidor do discord no início do evento para interação.
PONTUAÇÕES
Participações nas sessões de cinema: 20 pontos (assistir ao filme em conjunto)
Comentários sobre os filmes APÓS a sessão: 10 pontos (não cumulativo, apenas um tweet por filme, obrigatório usar a tag #BNDTASK e enviar na dm da moderação para contabilizar)
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Administradoras e Bandeiras de Cartões de Crédito: Entenda as Diferenças
No contexto dos cartões de crédito, os termos "administradora" e "bandeira" referem-se a dois componentes distintos do sistema de pagamentos. Vamos entender cada um deles: Administradora de Cartões de Crédito A administradora de cartões de crédito é a entidade responsável por gerenciar a operação dos cartões. Ela faz a intermediação entre os comerciantes (lojas, prestadores de serviços, etc.) e os bancos emissores dos cartões. As funções das administradoras incluem: - Autorização das Transações: Verificam e autorizam as compras feitas pelos portadores dos cartões. - Processamento das Transações: Garantem que as transações sejam corretamente processadas e liquidadas. - Faturamento e Cobrança: Enviam a fatura mensal aos clientes, cobrando pelas compras realizadas. - Serviços ao Cliente: Fornecem suporte ao cliente, incluindo atendimento ao consumidor, resolução de disputas, e fornecimento de extratos. - Segurança: Implementam medidas de segurança para prevenir fraudes e proteger as transações. Exemplos de administradoras de cartões de crédito incluem Cielo, Rede, e GetNet. Bandeira de Cartões de Crédito A bandeira de cartões de crédito é a marca que aparece no cartão e define a rede de pagamento à qual o cartão pertence. As bandeiras estabelecem as regras e os padrões que devem ser seguidos pelas transações feitas com seus cartões. As funções das bandeiras incluem: - Rede de Aceitação: Estabelecem a rede de aceitação dos cartões, determinando em quais estabelecimentos os cartões podem ser utilizados. - Normas e Regulamentos: Definem as regras de operação que devem ser seguidas por bancos, comerciantes e administradoras. - Promoções e Benefícios: Muitas bandeiras oferecem programas de recompensas, promoções e benefícios aos usuários dos cartões. - Tecnologia e Segurança: Desenvolvem e implementam tecnologias para garantir a segurança das transações e dos dados dos usuários. Exemplos de bandeiras de cartões de crédito incluem Visa, Mastercard, American Express, Elo e Hipercard. Relação entre Administradora e Bandeira - Emissor e Acquirer (adquirente): Os bancos emissores são responsáveis por emitir os cartões com a bandeira específica e oferecem crédito aos usuários. As administradoras (ou adquirentes) processam essas transações junto aos comerciantes. - Parceria: As administradoras e as bandeiras trabalham em conjunto para garantir que os cartões sejam aceitos globalmente e que as transações sejam processadas de forma segura e eficiente. Em resumo, a administradora gerencia a operação do cartão de crédito, incluindo processamento e suporte ao cliente, enquanto a bandeira define a rede de aceitação e as normas de operação do cartão. Ambas são essenciais para o funcionamento do sistema de pagamento com cartões de crédito. Leia: Gestão de Condomínios: Soluções Quando Nenhum Condômino Quer Assumir a Responsabilidade Read the full article
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Na madrugada do dia 25 de Abril, o Movimento das Forças Armadas Portuguesas, no decurso de uma acção conjunta, estabeleceu o controle da situação política em todo o País, após ter ocupado diversos pontos estratégicos, nomeadamente os Ministérios, estações de radiodifusão e radiotelevisão, aeroportos e fronteiras. O Movimento, que está cumprindo com êxito a mais importante das missões cívicas dos últimos anos da nossa História, proclama à Nação o seu propósito de a libertar dum regime que a oprime há longos anos e de levar a cabo, até à sua completa realização, um programa de salvação do País e de restituição das liberdades cívicas de que vem sendo privado. O Movimento das Forças Armadas solicita aos estabelecimentos comerciais de todo o País para encerrarem as suas portas e insiste com a população para que se mantenha em casa com a maior tranquilidade até que seja normalizada a situação decorrente deste movimento, que, com o apoio do Povo Português, está neste momento histórico libertando a Nação do regime que há longos anos a oprime. O Movimento das Forças Armadas chama a atenção de todas as forças paramilitares - PSP, GNR. e GF - para se manterem nos quartéis e obedecerem sem qualquer reserva às Forças Armadas. A desobediência por parte das comandantes dessas forças ou dos seus sobordinados consitui uma gravíssima falta que será severamente punida. Avisa-se a Direcção Geral de Segurança para a indispensabilidade de por qualquer forma não impedir a acção do Movimento das Forças Armadas, pois, de contrário, estas não hesitarão em aniquilar qualquer resistência que lhe seja oposta. Atenção, médicos e pessoal de enfermagem: embora felizmente não haja motivo para alarmes e o Movimento das Forças Armadas procure evitar a todo o custo derramamento de sangue, solicita-se a vossa comparência nos hospitais e em outros locais próprios para assistência médica. Repete-se: os médicos e o pessoal de enfermagem devem dirigir-se prontamente aos hospitais e outros lugares de socorro, dando assim, como é tradicional, bom exemplo das suas responsabilidades cívicas. O Movimento das Forças Armadas, considerando ser o seu dever a defesa do País, como tal se entendendo também a liberdade cívica dos seus cidadãos, solicita de todo o povo a maior tranquilidade e pede-lhe que se mantenha em casa. Aos comerciantes solicita-se que encerrem os seus estabelecimentos. A Radiotelevisão Portuguesa está com as Forças Armadas e com o seu movimento de salvação da Pátria e manter-se-á no ar, informando os seus espectadores do desenrolhar da situação.
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Canis Major, Cão Maior
Nomes que lhes deste são só isso, nomes que lhes deste. Cão Maior gosta da grandiosidade, se lhe perguntarem dirá: é ela que me gosta. Ondas gigantes, grandes feitos, entradas triunfais. Seria mentira dizer que a população de Saint Abbon de Fleury rola os olhos para ele, porque a verdade é que é, sim, adorado. Os anos de ausência, quando deixou a ilha para se formar em biologia, fizeram aumentar esse amor, e não quero usar de injustiça e fazer parecer que ele não o merece. Cão Maior ama a ilha, as pessoas da ilha, cada centímetro de vida e cor e estranheza que só se conhece ali. Seu retorno o fez mais carinhoso ainda, mais presente, mais intenso, porém verdade seja dita: depois de tudo isso, corre para sua casa dentro da floresta de Point-ciel. Não possui vizinhos, só a companhia dos pássaros e o rio que passa no próprio quintal, o lugar perfeito para recarregar entre as histórias de selvas e zoológicos, de festas e fraternidades, e entre os turnos confusos de trabalho divididos entre perambular pela floresta e a sede de reabilita��ão de fauna da ilha.
cnn
Filhos de comerciantes, Cão Maior e Cão Menor são os irmãos caóticos e queridos da ilha, e entre os dois a coisa não é de todo diferente. Se amam tanto que se odeiam, e se odeiam tanto que se amam. Seus pais eram muito ocupados, e Cão Maior assumiu a responsabilidade (não requisitada) pela segurança do caçula (a ironia) desde que eram pré-adolescentes. Em realidade, Cão Menor é muito mais responsável que o mais velho, mas o instinto protetor do outro não o permite enxergar. É claro que o estresse em volta disso é recorrente, visto que ambos são surfistas viciados em adrenalina.
Pouca gente ou quase ninguém sabe que Cão Maior e Ursa Menor tiveram um caso um tanto longo na universidade, lá no continente. Feito de idas e vindas e altos e baixos, a relação nem mesmo precisava de tanto drama adicional, quando suas próprias famílias se odeiam desde antes deles nascerem. Concorrentes comerciais, a briga vai além disso, uma família conta a história de como a outra lhe passou a perna nos negócios, quando eram sócios, e… nenhuma versão bate com os fatos. De toda forma, hoje Ursa Menor tem que lidar com toda a presença expansiva e espaçosa do ex, visto que a clínica veterinária e a sede de resgate e reabilitação de fauna da ilha são, bem, o mesmo lugar.
O retorno de Dragão podia não ser tão bem recebido por grande parte da população, aquela que o olhava de canto de olho, uma pitada de medo e julgamento, mas estar do lado de Cão Maior certamente facilitava as coisas. A relação inquebrável dos dois tinha de cimento inúmeras histórias, promessas, segredos e piadas internas, e quando diz-se inúmeras é porque são de fato incalculáveis, somadas desde a infância dos dois. Molecotes travessos que corriam por toda a ilha e que, em certos momentos — principalmente quando estão juntos — parecem ter crescido apenas em tamanho. Se um deles já é muito…
Insulano — retorno para Saint Abbon de Fleury: há cerca de 3 anos Idade: 25 a 27 anos (utp) Ocupação: biólogo Moradia: Pont-ciel
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Criptomoedas
As criptomoedas revolucionaram o mundo das finanças e continuam a ganhar destaque como uma forma alternativa de investimento e meio de troca. Desde a criação do Bitcoin em 2009, diversas outras criptomoedas surgiram, cada uma com suas próprias características e funcionalidades.
O que são criptomoedas? São moedas digitais que utilizam a criptografia para garantir transações seguras e para controlar a criação de novas unidades. Ao contrário das moedas tradicionais, como o real ou o dólar, as criptomoedas não são emitidas por nenhum governo ou autoridade central, tornando-as descentralizadas e muitas vezes mais estáveis em relação a políticas econômicas.
Uma das características mais atrativas das criptomoedas é a tecnologia por trás delas, conhecida como blockchain. O blockchain é um livro-razão digital público que registra todas as transações de uma criptomoeda de forma transparente e imutável. Isso garante a segurança e a integridade das transações, eliminando a necessidade de intermediários, como bancos.
Além do Bitcoin, outras criptomoedas populares incluem o Ethereum, o Ripple, o Litecoin e o Binance Coin, entre muitas outras. Cada uma dessas criptomoedas tem suas próprias características e casos de uso específicos, o que oferece aos investidores e usuários uma variedade de opções para explorar.
No entanto, é importante ressaltar que investir em criptomoedas envolve riscos e volatilidade. Os preços das criptomoedas podem flutuar significativamente em curtos períodos de tempo, o que pode resultar em grandes ganhos ou perdas para os investidores. Portanto, é essencial realizar uma pesquisa cuidadosa e entender os riscos antes de investir em criptomoedas.
Cartões de crédito
Claro, aqui está o artigo sobre cartões de crédito:
Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre Cartões de Crédito
Os cartões de crédito se tornaram parte integrante da vida financeira moderna. Oferecendo conveniência e flexibilidade, esses pequenos pedaços de plástico revolucionaram a forma como fazemos transações comerciais. Mas antes de se aventurar no mundo dos cartões de crédito, é crucial entender como eles funcionam e como usá-los de forma responsável.
O Que São Cartões de Crédito?
Um cartão de crédito é um instrumento financeiro que permite que você faça compras e pague por elas posteriormente. Ao contrário do cartão de débito, onde o dinheiro é retirado imediatamente da sua conta, as compras feitas com um cartão de crédito são financiadas pela instituição emissora do cartão até o vencimento da fatura.
Como Funcionam?
Quando você usa um cartão de crédito para fazer uma compra, a instituição emissora do cartão paga o valor da transação ao comerciante em seu nome. Esse valor é então adicionado ao seu saldo pendente, que você é obrigado a pagar no futuro. Se você pagar o saldo integral até a data de vencimento da fatura, evita juros. No entanto, se optar por pagar apenas uma parte do saldo, o restante será sujeito a juros.
Benefícios dos Cartões de Crédito
Os cartões de crédito oferecem uma série de benefícios, incluindo recompensas em forma de pontos, milhas aéreas ou cashback, proteção contra fraudes e seguros de viagem e compra. Além disso, eles podem ajudar a construir seu histórico de crédito, o que é importante para solicitar empréstimos no futuro.
Conclusão
Embora os cartões de crédito ofereçam muitas vantagens, é essencial usá-los com responsabilidade. Gastos excessivos ou não pagar o saldo integral podem levar a dívidas significativas e danificar seu histórico de crédito. Portanto, antes de solicitar um cartão de crédito, certifique-se de entender seus termos e condições e planeje seu uso de forma sensata.
Carteiras eletrônicas
As carteiras eletrônicas, também conhecidas como e-wallets ou carteiras digitais, revolucionaram a forma como lidamos com transações financeiras no mundo contemporâneo. Essas plataformas oferecem uma alternativa conveniente e segura aos métodos tradicionais de pagamento, permitindo aos usuários armazenar informações de pagamento e realizar transações online com facilidade.
Uma das principais vantagens das carteiras eletrônicas é a praticidade que proporcionam. Com apenas alguns cliques, é possível enviar ou receber dinheiro de forma instantânea, sem a necessidade de inserir repetidamente os dados do cartão de crédito ou débito. Além disso, as carteiras eletrônicas oferecem uma camada adicional de segurança, uma vez que os detalhes de pagamento são criptografados e protegidos por medidas de segurança avançadas.
Outro benefício significativo das carteiras eletrônicas é a sua versatilidade. Os usuários podem utilizar essas plataformas para uma variedade de fins, como fazer compras online, pagar contas, recarregar créditos de celular e até mesmo realizar transferências entre amigos e familiares. Com a integração de serviços adicionais, como programas de fidelidade e cupons de desconto, as carteiras eletrônicas se tornaram uma ferramenta indispensável no dia a dia de muitas pessoas.
Além disso, as carteiras eletrônicas estão cada vez mais acessíveis, com diversas opções disponíveis no mercado para atender às necessidades e preferências individuais. Desde as grandes empresas de tecnologia até startups inovadoras, há uma variedade de opções para escolher, com diferentes recursos e funcionalidades.
Em resumo, as carteiras eletrônicas representam uma evolução significativa na forma como lidamos com o dinheiro. Com sua praticidade, segurança e versatilidade, essas plataformas continuam a ganhar popularidade e a transformar a maneira como realizamos transações financeiras no mundo moderno.
Transferências bancárias
As transferências bancárias são uma parte fundamental do sistema financeiro atual, permitindo que indivíduos e empresas movimentem fundos de forma rápida e conveniente entre contas bancárias. Este método de pagamento é amplamente utilizado em todo o mundo, facilitando transações comerciais, pagamentos de contas e transferências entre amigos e familiares.
Existem diferentes tipos de transferências bancárias, cada uma com suas próprias características e processos. Uma das formas mais comuns é a transferência eletrônica, na qual o dinheiro é movimentado de uma conta para outra de forma eletrônica, sem a necessidade de cheques físicos ou dinheiro em espécie. Essas transferências geralmente são processadas em tempo real ou dentro de alguns dias úteis, dependendo das políticas do banco e do destino da transferência.
Além das transferências eletrônicas, também existem as transferências bancárias por meio de boletos e DOCs (Documento de Ordem de Crédito). Os boletos são comumente utilizados para pagamento de contas e compras online, enquanto os DOCs são mais comuns em transações entre bancos diferentes ou para valores mais elevados, sendo processados em dias úteis específicos e sujeitos a tarifas bancárias.
É importante ressaltar que as transferências bancárias oferecem segurança e praticidade, mas é fundamental estar atento às taxas e limites de cada transação, bem como às informações fornecidas para evitar erros ou fraudes. Além disso, é recomendável verificar os prazos de processamento e os horários de funcionamento dos bancos para garantir que a transferência seja concluída dentro do prazo desejado.
Em resumo, as transferências bancárias desempenham um papel essencial na vida financeira moderna, oferecendo uma maneira eficiente e segura de movimentar fundos entre contas bancárias, facilitando transações comerciais e pessoais em todo o mundo.
Pagamentos por celular
Tecnologia móvel revolucionou a forma como realizamos transações financeiras, e os pagamentos por celular estão na vanguarda dessa revolução. Com a crescente popularidade dos smartphones, tornou-se cada vez mais comum usar esses dispositivos para efetuar pagamentos de forma rápida, conveniente e segura.
Os pagamentos por celular permitem que os usuários paguem por bens e serviços usando seus dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Esse método de pagamento utiliza tecnologias como NFC (Near Field Communication) e aplicativos de pagamento móvel para facilitar as transações. Com apenas alguns toques na tela do celular, é possível concluir uma compra em lojas físicas ou online, sem a necessidade de usar dinheiro em espécie ou cartões físicos.
Uma das principais vantagens dos pagamentos por celular é a conveniência que oferecem aos consumidores. Não é mais necessário carregar carteiras cheias de dinheiro ou diversos cartões de crédito e débito. Tudo o que é necessário é um smartphone com um aplicativo de pagamento compatível e uma conexão com a internet ou tecnologia NFC.
Além da conveniência, os pagamentos por celular também são considerados seguros. Muitos aplicativos de pagamento móvel utilizam criptografia avançada e medidas de segurança robustas para proteger as informações financeiras dos usuários. Além disso, a autenticação biométrica, como o uso de impressões digitais ou reconhecimento facial, pode adicionar uma camada extra de segurança às transações.
Com a popularização dos pagamentos por celular, é provável que esse método de pagamento se torne ainda mais comum no futuro. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar ver ainda mais inovações nesse espaço, tornando os pagamentos por celular ainda mais rápidos, seguros e convenientes para os consumidores.
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