#QUAIS AS COLÔNIAS EUROPEIAS NO BRASIL?
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TURISMO E CULTURA JUNTOS? EM CAXIAS DO SUL TEM!
Se você está planejando fazer uma visitinha a Caxias do Sul, seja a trabalho ou a passeio, saiba que a cidade da Serra Gaúcha não é rica só em indústrias, gastronomia e cultura italiana. A segunda maior cidade do estado se destaca, também, por manifestar a cultura contemporânea. Prova disso é a Mostra Tum Tum, que ocorre durante sete meses do ano. Para você curtir a programação, basta ter uma atenção maior ao calendário e aliar o passeio de fim de semana em Caxias do Sul a um show de música contemporânea.
Desde 2013, a cidade é o palco da Mostra Tum Tum, um evento que tem o objetivo de aproximar a Serra Gaúcha de artistas que estão ganhando destaque no Brasil e na América Latina. E o Travel Inn Axten Caxias do Sul figura como hotel oficial do evento, a fim de fomentar e instigar, cada vez mais, o setor de turismo local, atraindo públicos de diferentes lugares.
A nona edição da Mostra Tum Tum começa em agosto e segue até março de 2023. A cada mês, a plateia tem a oportunidade de conhecer um pouco do que está sendo produzido na cena musical contemporânea da América do Sul; e, no verão, ainda curtir os shows ao ar livre, em um astral descontraído e um cenário pintado pelo pôr do sol.
Falando sobre o público, esta temporada é ainda mais especial, já que marca seu retorno a todos os shows (em 2021, alguns precisaram ser transmitidos on-line). Por isso, a nona temporada chega colorida e com um slogan que convida a viver a vida intensamente: Bate, coração! A cidade que já foi a Capital Brasileira da Cultura começa no dia 20 de agosto a viver essa mostra que faz parte do calendário e é muito querida por quem mora por aqui.
O consagrado grupo Quartchêto abre a Mostra Tum Tum 9 com o seu show de 20 anos de carreira. Com uma sonoridade peculiar e um espetáculo performático, é uma ótima opção de programa para quem estiver passeando pela Serra Gaúcha. Os ingressos são gratuitos e todas as informações sobre os espetáculos estão neste post. (https://www.tumtumprodutora.com.br/post/para-não-perder-nada-todas-as-informações-da-nona-temporada)
Jazz, candombe, R&B, eletrônico e outros ritmos embalam um sábado por mês e são um convite para aliar a cultura aos demais atrativos que a Serra Gaúcha oferece aos seus visitantes. Nos seus 12 anos de atuação com projetos culturais, a Tum Tum Produtora tem a Mostra como seu principal projeto e, por meio dela, já promoveu mais de 60 shows e reuniu um público superior a 30 mil pessoas. Você pode ser o próximo a entrar para essa estatística cultural. Confira o calendário abaixo e acompanhe as redes sociais da Tum Tum para se manter atualizado e aproveitar os shows!
Calendário de shows da Mostra Tum Tum 9
20 de agosto – Quartchêto (RS)
03 de setembro – La Banda Flotante (URU)
15 de outubro – Leila Maria (RJ)
26 de novembro – Instrumental Picumã (RS)
14 de janeiro – Oderiê (RS) e La Ventolera (URU)
11 de fevereiro – Ianaê Régia (RS) e Bate & Sopra (RS)
4 de março – Diego Janssen (URU) e Muntchako (DF)
E para aproveitar ao máximo essa agenda e toda sua riqueza cultural, nada melhor do que se hospedar em no Travel Inn Axten Caxias do Sul, que oferece toda a infraestrutura necessária para você relaxar com muito conforto e lazer e poder curtir ao máximo seus dias na Serra Gaúcha.
A saber: a nona temporada da Mostra Tum Tum é uma realização da Tum Tum Produtora e do SESC Fecomércio e tem recursos financiados via Lei de Incentivo à Cultura (LIC) estadual, por meio do Pró-Cultura RS, e via Lei de Incentivo à Cultura de Caxias do Sul, com patrocínio de Sulgás e Kidelizz, e apoio cultural de Metadados, Unimed Nordeste-RS, Randon e Sulbrasil Group. Apoio: Grupo RBS.
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A Igreja e a ação dos Jesuítas nos primórdios
Diretamente de Lisboa em Portugal, vindos da antiga Sede da Companhia de Jesus, saíram os primeiros padres jesuítas em direção ao Brasil. Eles eram seguidores da ordem religiosa que mais teve influência no país, o cristianismo. Os jesuítas foram responsáveis pelo ensino brasileiro por 210 anos e atualmente ainda há discussões sobre quais eram os seus objetivos, visto que eles chegaram junto dos colonizadores portugueses.
Jorge Couto da Universidade de Lisboa - Faculdade de Letras é um historiador português que estuda a influência dos jesuítas no Brasil e no mundo, portanto, acredita-se que o projeto inicial era pela catequização e conquista de almas, então, a questão educacional surgiu posteriormente, pelo fato do fundador da Companhia de Jesus ter um nível intelectual elevado, o que causava diferenciação da generalidade das demais ordens religiosas existentes na época.
Ademais, após muita insistência e pressão das elites católicas europeias é que conseguiram fazer com que a Companhia de Jesus também se dedicasse ao ensino. Entretanto, os jesuítas educavam catequizando e catequizavam educando somente os índios.
Na educação com os indígenas, os padres aprenderam as línguas tupi-guarani e assim, estabeleceram uma conexão maior com os povos e conquistaram mais êxito no ensino. Dessa forma, também ensinavam essa língua aos portugueses que chegavam seguidamente. Portanto, os padres eram pragmáticos e sensitivos e para fortalecerem os vínculos atrativos ao ensino, consideravam elementos que os educandos eram familiarizados, ou seja, eles adoravam cantar, assim, utilizavam diversos cantos nas missas, entre outros aparatos.
Logo ao desembarcarem no Brasil, os jesuítas fundaram suas residências e conventos, que eram chamados de Colégio e funcionavam para o domínio das almas. Foram fundados a pedidos das elites locais que contribuam financeiramente e apresentavam os seus bens e os rendimentos para custear o Colégio.
As pessoas que tinham acesso a esses ambientes eram a elite local, os filhos de portugueses ou de donos de engenho, ou seja, a burguesia.
Entretanto, há pouca documentação que refira que os índios participavam desses colégios considerados de Grau Superior, sendo que nas aldeias, o ensino era generalizado. Portanto, havia dois tipos de ambientes escolares, os aldeamentos que se dedicavam a catequização e a educação dos índios e os colégios que cuidavam da educação dos filhos de imperialistas.
Além disso, evangelizar era a missão em relação aos povos indígenas e a educação foi uma forma para atingir esse objetivo, então, se o colégio deixa a proposta da evangelização, ele se descaracteriza como um colégio jesuíta.
Era característico dos padres adentrarem a cultura, para conhecê-la e observarem seus valores, para posteriormente, poderem introduzir os valores cristãos.
O método pedagógico era organizado em um conjunto de normas, chamado Studiorum, que foram preceitos estabelecidos por Santo Inácio, (reformado algumas vezes) e determinavam a forma como a educação jesuíta deveria ser efetuada, sendo seguida estritamente em todos os colégios do mundo.
Um ponto positivo foi que os padres conseguiram convencer os europeus que os índios eram humanos e tinham alma, já que esses os julgavam como se eles não tivessem.
Consoante a isto, não foi fácil evangelizar os índios ao cristianismo, porque também acreditavam que eles não possuíam religião e por mais que houvesse falta de resistência aos meios educacionais, em alguns casos, podemos considerar que não ocorreu aprendizado verdadeiro, já que não lhes era introduzido o aprendizado interiormente e de maneira concreta.
A sede dos jesuítas em Roma tinham frentes de expansão em muitos países, como China, Japão, Brasil, Vietnã, Índia, América do Norte, ou seja, eles estavam dissolvidos num mundo imenso onde pouco era conhecido e, sendo assim, compreenderam a importância das transmissões de experiências, podendo ser considerado um dos marcos iniciais da comunicação em longa distância.
As cartas informavam sobre as diversas sociedades, culturas, formas e dificuldades da conversão cristã, a constituição de cada uma das missões e essas são as bases de conhecimento do que possuímos perante a colônia brasileira.
Todavia, Gilberto Freire considerava os jesuítas como agentes europeus de desintegração de valores nativos, com o poder de destruição cultural.
Cabe salientar que há divergentes opiniões sobre a atuação dos padres, mas há afirmações inegáveis, visto que eles inauguraram a primeira fase da historia da educação brasileira, consequências que dela resultou em diversos questionamentos para a nossa civilização e cultura: Os jesuítas eram educadores ou destruidores culturais?
Os debates sobre o papel dos padres jesuítas é atual, mas a trajetória traçada na educação guarda um consenso de que ningu��m é sempre inovador, já que o tempo passa, as concepções mudam e do posto de vista da modernidade dos sistemas de ensino, a catequização e os meios tradicionais, felizmente, estão declinando.
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Bairro Taquara RJ
Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil.
Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Possui, atualmente, 102 mil moradores espalhados numa área de 13 quilômetros quadrados que se dividem nos sub-bairros Col��nia, Distrito Industrial, Rio Grande, Jardim Boiúna, Largo da Taquara e Pau da Fome. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH), no ano 2000, era de 0,876, o 36º melhor do município do Rio de Janeiro, dentre 126 bairros avaliados, sendo considerado alto.
Entre suas maiores qualidades, está a área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança tranquila e seu relevo, cercado por montanhas. Isso se deve à presença do Parque Estadual da Pedra Branca, que fica nos seus arredores. Já como pontos negativos, o principal é o trânsito caótico ao longo da Avenida Nélson Cardoso e da Estrada dos Bandeirantes (centro do bairro).
A região da Taquara foi uma área de guerra entre duas tribos indígenas no século XV. Logo após a chegada do Império, esses indígenas foram mortos e escravizados para trabalhar nas grandes plantações de uva imperial, as quais eram cuidadosamente plantadas para serem transformadas em um vinho, o favorito de Dom Pedro.
O nome do bairro é originário de uma espécie de bambu utilizado para fabricar cestos, outrora existente em grande quantidade na região, onde foi erguida a sede da Fazenda da Taquara, em 1757, propriedade da família do Barão de Taquara, existente até hoje.
Possui uma expressiva quantidade de imigrantes portugueses, que se instalaram na região desde a época do império do Brasil, implantando, então, os primeiros estabelecimentos comerciais do local.
A Taquara faz parte da maioria dos programas de governo dos candidatos nas eleições. Por conta disso, vem sofrendo significativas alterações em sua estrutura.
Assim, pode-se dizer que melhorou consideravelmente, tanto para os comerciantes quanto para os residentes do bairro. Apesar disso, só em 2005 a Companhia Estadual de Gás (CEG) começou a fazer instalações para levar o gás encanado além do centro comercial do bairro.
Na Estrada Meringuava, se localizavam os antigos estúdios da Cinédia, onde a Rede Globo de Televisão gravou o famoso seriado Malhação entre os anos de 1995 e 1998, quando a trama ainda se passava em uma fictícia academia de ginástica. Na trama, todos pensavam que a academia se localizava em frente ao mar, na Barra da Tijuca. Em 2010, os estúdios foram demolidos, dando lugar atualmente a um condomínio de apartamentos.
Taquara RJ CEP
Bairro predominantemente residencial com 93,77% de seus endereços residenciais.
Principais ruas do Bairro Taquara
CEP 22770-330 Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais – até 1055 – lado ímpar
CEP 22713-374 Estrada Rodrigues Caldas – de 1609 ao fim – lado ímpar
CEP 22775-780 Estrada Santa Efigênia
CEP 22713-169 Estrada do Outeiro Santo
CEP 22723-006 Estrada do Rio Grande – de 2923 a 4285 – lado ímpar
CEP 22723-205 Estrada dos Teixeiras – até 2500/2501
CEP 22720-400 Avenida dos Mananciais – lado ímpar
CEP 22730-120 Rua Bacairis
CEP 22710-571 Estrada dos Bandeirantes – de 869 a 1393 – lado ímpar
CEP 22730-001 Avenida Nelson Cardoso – de 884/885 ao fim
Outras ruas
Estrada da Soca
Estrada Curumau – lado ímpar
Rua Mapendi
Praça da Taquara
Rua Ipinambes
Rua dos Físicos
Estrada Meringuava – até 1260 – lado par
Avenida Monte Cruzeiro
Rua Relvado
Estrada dos Bandeirantes – de 2512 a 4226 – lado par
Rua Padre Ventura
Estrada do Rio Grande – de 4287 ao fim – lado ímpar
Rua Nacional – até 373 – lado ímpar
Rua Caçu
Estrada do Cafundá – de 1190 ao fim – lado par
Taquara RJ Educação
Institutos de ensinos primário, fundamental e médio: E.M Noel Nutels, Colégio Saber, Centro Educacional Santo André, Ícone Colégio e Curso, Colégio Nacional, Colégio Estadual Stella Matutina, Colégio CEOM, Colégio Santa Mônica, SETA – Sociedade Educacional da Taquara, Tamandaré, Ressurreição, Ação 1, Sistema Elite de Ensino, Baronesa, Centro Educacional Rio, Colégio João de Barro, Colégio GPI, Colégio e Curso Aplicação, Centro Educacional Souza Madeira, Colégio Salesiano, Colégio e Curso Daltro Netto e Futuro Vip. Além de diversas instituições de Ensino de Idiomas e Profissionalizantes.
Institutos de ensino superior: Estácio de Sá (UNESA) e UNISUAM.
Taquara RJ População
Conforme o censo 2010 a população de Taquara é distribuída entre homens e mulheres. A População masculina, representa 47.522 habitantes, e a população feminina, 54.604 habitantes.
Taquara RJ Fotos
Mapa de localização
from https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/bairro-taquara-rj/ from https://encontra-rio.blogspot.com/2019/08/bairro-taquara-rj.html
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Bairro Taquara RJ
Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil.
Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Possui, atualmente, 102 mil moradores espalhados numa área de 13 quilômetros quadrados que se dividem nos sub-bairros Colônia, Distrito Industrial, Rio Grande, Jardim Boiúna, Largo da Taquara e Pau da Fome. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH), no ano 2000, era de 0,876, o 36º melhor do município do Rio de Janeiro, dentre 126 bairros avaliados, sendo considerado alto.
Entre suas maiores qualidades, está a área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança tranquila e seu relevo, cercado por montanhas. Isso se deve à presença do Parque Estadual da Pedra Branca, que fica nos seus arredores. Já como pontos negativos, o principal é o trânsito caótico ao longo da Avenida Nélson Cardoso e da Estrada dos Bandeirantes (centro do bairro).
A região da Taquara foi uma área de guerra entre duas tribos indígenas no século XV. Logo após a chegada do Império, esses indígenas foram mortos e escravizados para trabalhar nas grandes plantações de uva imperial, as quais eram cuidadosamente plantadas para serem transformadas em um vinho, o favorito de Dom Pedro.
O nome do bairro é originário de uma espécie de bambu utilizado para fabricar cestos, outrora existente em grande quantidade na região, onde foi erguida a sede da Fazenda da Taquara, em 1757, propriedade da família do Barão de Taquara, existente até hoje.
Possui uma expressiva quantidade de imigrantes portugueses, que se instalaram na região desde a época do império do Brasil, implantando, então, os primeiros estabelecimentos comerciais do local.
A Taquara faz parte da maioria dos programas de governo dos candidatos nas eleições. Por conta disso, vem sofrendo significativas alterações em sua estrutura.
Assim, pode-se dizer que melhorou consideravelmente, tanto para os comerciantes quanto para os residentes do bairro. Apesar disso, só em 2005 a Companhia Estadual de Gás (CEG) começou a fazer instalações para levar o gás encanado além do centro comercial do bairro.
Na Estrada Meringuava, se localizavam os antigos estúdios da Cinédia, onde a Rede Globo de Televisão gravou o famoso seriado Malhação entre os anos de 1995 e 1998, quando a trama ainda se passava em uma fictícia academia de ginástica. Na trama, todos pensavam que a academia se localizava em frente ao mar, na Barra da Tijuca. Em 2010, os estúdios foram demolidos, dando lugar atualmente a um condomínio de apartamentos.
Taquara RJ CEP
Bairro predominantemente residencial com 93,77% de seus endereços residenciais.
Principais ruas do Bairro Taquara
CEP 22770-330 Estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Morais – até 1055 – lado ímpar
CEP 22713-374 Estrada Rodrigues Caldas – de 1609 ao fim – lado ímpar
CEP 22775-780 Estrada Santa Efigênia
CEP 22713-169 Estrada do Outeiro Santo
CEP 22723-006 Estrada do Rio Grande – de 2923 a 4285 – lado ímpar
CEP 22723-205 Estrada dos Teixeiras – até 2500/2501
CEP 22720-400 Avenida dos Mananciais – lado ímpar
CEP 22730-120 Rua Bacairis
CEP 22710-571 Estrada dos Bandeirantes – de 869 a 1393 – lado ímpar
CEP 22730-001 Avenida Nelson Cardoso – de 884/885 ao fim
Outras ruas
Estrada da Soca
Estrada Curumau – lado ímpar
Rua Mapendi
Praça da Taquara
Rua Ipinambes
Rua dos Físicos
Estrada Meringuava – até 1260 – lado par
Avenida Monte Cruzeiro
Rua Relvado
Estrada dos Bandeirantes – de 2512 a 4226 – lado par
Rua Padre Ventura
Estrada do Rio Grande – de 4287 ao fim – lado ímpar
Rua Nacional – até 373 – lado ímpar
Rua Caçu
Estrada do Cafundá – de 1190 ao fim – lado par
Taquara RJ Educação
Institutos de ensinos primário, fundamental e médio: E.M Noel Nutels, Colégio Saber, Centro Educacional Santo André, Ícone Colégio e Curso, Colégio Nacional, Colégio Estadual Stella Matutina, Colégio CEOM, Colégio Santa Mônica, SETA – Sociedade Educacional da Taquara, Tamandaré, Ressurreição, Ação 1, Sistema Elite de Ensino, Baronesa, Centro Educacional Rio, Colégio João de Barro, Colégio GPI, Colégio e Curso Aplicação, Centro Educacional Souza Madeira, Colégio Salesiano, Colégio e Curso Daltro Netto e Futuro Vip. Além de diversas instituições de Ensino de Idiomas e Profissionalizantes.
Institutos de ensino superior: Estácio de Sá (UNESA) e UNISUAM.
Taquara RJ População
Conforme o censo 2010 a população de Taquara é distribuída entre homens e mulheres. A População masculina, representa 47.522 habitantes, e a população feminina, 54.604 habitantes.
Taquara RJ Fotos
Mapa de localização
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TURISMO EUROPEU NO BRASIL? É POSSÍVEL, NA SERRA GAÚCHA
Se você ama e sonha em conhecer lindas paisagens europeias, saiba que é possível, sim, viver uma experiência de turismo europeu completa sem sair do Brasil, com paisagens idênticas e culturas italianíssimas. Para isso, basta percorrer os Caminhos da Colônia na Serra Gaúcha! Saindo do Travel Inn Axten Caxias do Sul, o trajeto tem aproximadamente 35 km, com início em um City Tour em Caxias do Sul e continuando nos lugares mais interioranos (colônias), que formam o roteiro mais visitado da Serra Gaúcha.
Caxias do Sul é uma cidade industrial e de colonização italiana, onde você poderá contemplar, por meio da sua arquitetura, toda a cultura e as raízes da sua história. Rodeada de belíssimas igrejas, que compõem os maiores pontos turísticos locais, a segunda maior cidade do RS possui, também, muitos museus para visitação e restaurantes para todos os gostos, porém os que ganham destaque são os inúmeros que oferecem gastronomia gaúcha (churrascarias) e italianas (galeterias, pizzarias etc.).
Saindo do centro urbano, você percorre a Serra Gaúcha pelos verdadeiros Caminhos da Colônia, onde as paisagens são compostas por inúmeros parreirais de onde são colhidas as diversas variedades de uva para a fabricação de vinhos e espumantes das melhores vinícolas do país. Um cenário inigualável no Brasil, principalmente no inverno, quando a geada (às vezes neve) e o clima matinal acrescentam tons que compõem cenários verdadeiramente românticos. É nessa rota também que você pode se divertir no Turismo Rural, uma vivência no universo colonial italiano, onde você vai mergulhar na cultura dos imigrantes locais, por meio dos seus artesanatos, canções, histórias e tradições das comunidades, e conhecer a identidade da cultura da imigração italiana preservada em ambiente rural.
Na localidade de Otávio Rocha, que integra a rota Caminhos da Colônia, você poderá visitar o Casarão dos Veronese, o único do estado tombado pela área de imigração italiana, processo que teve início em 1974. Já Santa Justina ganhou fama pelas festas comunitárias e atividades de confraternização e lazer. O caminho, que passa também por Flores da Cunha, contempla pequenas fábricas de pipas, moinhos antigos, grutas, capelas e belíssimas paisagens em um universo integrado com muita cultura, arquitetura, paisagens típicas e únicas no Brasil, inúmeras vinícolas e, claro, a melhor gastronomia italiana que você já provou. Muitas destas vinícolas produzem vinhos e espumantes premiados mundialmente. O clima da Serra Gaúcha proporciona o terroir perfeito para cultivo de videiras, desde as variedades mais comuns da uva até as mais exóticas. E sim, você pode visitá-las, degustar os vinhos e comprar o seu preferido em meio ao clima romântico da serra.
Da uva também é feita a geleia (ou chimia), que você pode adquirir nas vendas e nos restaurantes espalhados pelos Caminhos da Colônia. E não é só isso: outros sabores de geleias, agnoline (também conhecido como capeletti), pão colonial, queijos diversos, salame, copa, iguarias como tortéis e raviólis, sucos de uva e outras receitas da gastronomia italiana de muita qualidade e que só são encontradas na Serra Gaúcha.
Mas é impossível passar por todos esses caminhos sem dar aquela paradinha para apreciar a excelência da gastronomia italiana. Nesse roteiro, você vai encontrar os melhores restaurantes italianos do país (há quem diga que a culinária italiana/gaúcha é superior a da própria Itália). É importante dar uma pausa para descansar e “jiboiar” depois da refeição, porque é “comida que não acaba nunca” e, com certeza, você não vai conseguir resistir. Aproveite o cenário para caminhar entre as parreiras e desfrutar a beleza da paisagem, quem sabe, ao som de uma Tarantela.
Depois de curtir o destino mais europeu do país, nada melhor do que poder relaxar no Travel Inn Axten Caxias do Sul, que oferece acomodações premiuns para você descansar com muito conforto. E se exagerou na “comilança”, não se preocupe, você pode fazer uma sauna, curtir a piscina aquecida ou, ainda, malhar na academia. E, para fechar o dia com chave de ouro, você ainda pode degustar vinhos deliciosos na adega do Travel Inn Axten Caxias do Sul.
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História da cidade de São Paulo
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A história da cidade de São Paulo ocorre paralelamente à história do Brasil, ao longo de aproximadamente 465 anos de sua existência, contra os mais de quinhentos anos do país. Todavia tenha sido marcada por uma relativa inexpressividade, seja do ponto de vista político ou econômico, durante os primeiros três séculos desde sua fundação, São Paulo destacou-se em diversos momentos como cenário de variados e importantes momentos de ruptura na história do país.
São Paulo surgiu como missão jesuítica, em 25 de janeiro de 1554, reunindo em seus primeiros territórios habitantes de origem tanto europeia quanto indígena. Com o tempo, o povoado acabou caracterizando-se como entreposto comercial e de serviços de relativa importância regional. Esta característica de cidade comercial e de composição heterogênea vai acompanhar a cidade em toda a sua história, e atingirá o seu ápice após o espetacular crescimento demográfico e econômico advindo do ciclo do café e da industrialização, que elevariam São Paulo ao posto de maior cidade do país.
Período colonialEditar
AntecedentesEditar
Em 1532, Martim Afonso de Sousa fundou, o litoral de São Paulo, a primeira vila brasileira,de São Vicente. Donatário da capitania de São Vicente, Martim Afonso incentiva a ocupação da região e outras vilas são criadas no litoral (Itanhaém, 1532; Santos, 1546). Poucos anos depois, vencida a barreira representada pela serra do Mar, os colonizadores portugueses avançam pelo planalto Paulista, estabelecendo novos povoados. Em 1553, João Ramalho, que vivia no planalto desde antes da criação de São Vicente, funda a vila de Santo André da Borda do Campo, situada no caminho do mar (atual região do ABC paulista). Explorador português, João Ramalho era casado com a índia Bartira. Esta, por sua vez, era filha do cacique Tibiriçá, chefe da tribo dos tupiniquins.[1] João Ramalho encontrava-se, dessa forma, apto a exercer a função de intermediário dos interesses portugueses junto aos indígenas.
FundaçãoEditar

Fundação de São Paulo, 1913. Pintura de Antônio Parreiras.
Interessado em estabelecer um local onde pudesse catequizar os indígenas longe da influência dos homens brancos[2], o padre Manuel da Nóbrega, superior da Companhia de Jesus no Brasil, observou que uma região próxima, localizada sobre um planalto, seria o ponto ideal, então chamado de Piratininga. Em 29 de agosto de 1553, padre Nóbrega fez 50 catecúmenos entre os nativos, o que fez aumentar a vontade de fundar um colégio jesuíta no Brasil.[3][4]
Embora a busca da catequese sem a influência do homem branco fosse um objetivo, o que precipitou a mudança para o planalto foi a necessidade de resolver o problema de alimentação dos indígenas que estavam sendo doutrinados, como afirma o padre Anchieta[5].:
“Para sustento destes meninos, a farinha de pau era trazida do interior, da distância de 30 milhas. Como era muito trabalhoso e difícil por causa da aspereza do caminho, ao nosso Padre (padre Manuel da Nóbrega) pareceu melhor no Senhor mudarmo-nos para esta povoação de índios, que se chama Piratininga.”
Em janeiro de 1554, um grupo de jesuítas, comandado pelo padre Manuel da Nóbrega e auxiliado pelo igualmente jesuíta José de Anchieta[6], chega ao planalto, auxiliado por João Ramalho. Com o objetivo de catequizar os índios que viviam na região, os jesuítas erguem um barracão de taipa de pilão, em uma colina alta e plana, localizada entre os rios Tietê, Anhangabaú e Tamanduateí, com a anuência dos chefes indígenas locais, como o cacique Tibiriçá, que comandava uma aldeiade tupiniquins nas proximidades, e o chefe Tamandiba.[7] Em 25 de janeiro daquele ano, dia em que se comemora a conversão do apóstolo Paulo, o padre Manuel de Paivacelebra a primeira missa na colina. A celebração marcou o início da instalação dos jesuítas no local, e entrou para a história como o nascimento da cidade de São Paulo. Dois anos depois, os padres erguem uma igreja – a primeira edificação duradoura do povoado. Em seguida, ergueram o colégio e o pavilhão com os aposentos. Destas construções originais, resta apenas uma parede de taipa, onde hoje encontra-se o Pátio do Colégio.

Quadro Fundação de São Paulo, produzido em 1909 por Oscar Pereira da Silva.
Ao redor do colégio, formou-se uma pequena povoação de índios convertidos, jesuítas e colonizadores portugueses. Em 1560, a população do povoado seria expressivamente ampliada, quando, por ordem de Mem de Sá, governador-geral da colônia, os habitantes da vila de Santo André da Borda do Campo são transferidos para os arredores do colégio. A vila de Santo André é extinta, e o povoado é elevado a esta categoria, com o nome de "Vila de São Paulo de Piratininga". Por ato régio, é criada, no mesmo, ano, sua Câmara Municipal, então chamada "Casa do Conselho". É provavelmente nesse mesmo ano de 1560 que é criada a "Confraria da Misericórdia de São Paulo" (atual Santa Casa de Misericórdia).
Em 1562, incomodados com a aliança entre tupiniquins e portugueses, os índios tupinambás, unidos na Confederação dos Tamoios, lançam uma série de ataques contra a vila em 9 de julho,[8] no episódio conhecido como Cerco de Piratininga. A defesa organizada por Tibiriçá e João Ramalho impede que os tupinambás entrem em São Paulo, e os obriga a recuar, em 10 de julho do mesmo ano.
Ainda em 1590, com a iminência de um novo ataque a cidade novamente se prepara com obras de defesa, e é claro que nesse ambiente cheio de incertezas a prosperidade se torna impossível. Mas na virada do século XVII a situação se acalma e se consolida o povoamento, nas palavras de Alcântara Machado:
Afinal, com o recuo, a submissão e o extermínio do gentio vizinho, mais folgada se torna a condição dos paulistanos e começa o aproveitamento regular do chão. Deste, somente deste, podem os colonos tirar sustento e cabedais [bens materiais]. É nulo, ou quase nulo, o capital com que iniciam a vida. Entre eles não há representantes das grandes casas peninsulares [famílias do Reino], nem da burguesia dinheirosa. Certo que alguns se aparentam com a pequena nobreza do reino. Mas, se emigram para província tão áspera e distante, é exatamente porque a sorte lhes foi madrasta na terra natal. Outros, a imensa maioria, são homens do campo, mercadores de recursos limitados, artífices aventureiros de toda casta, seduzidos pelas promessas dos donatários ou pelas possibilidades com que lhes acena o continente novo[9].
Ocupação da CidadeEditar
Desde o início, a ocupação das terras da cidade se deu de forma policêntrica, com diversos aldeamentos, principalmente jesuítas mas também de outras ordens eclesiásticas, em torno das quais iniciavam-se as aglomerações. A motivação mais natural para isso, em São Paulo, era o relevo da cidade, com muitos aclives e riachos. A organização urbana, da mesma forma que em toda a colônia, era centrada, administrativa e eclesiasticamente, nas paróquias. Cada paróquia era centrada em uma capela.[10]
A primeira paróquia foi, naturalmente, a Freguesia da Sé, fundada em 1589. Conforme os demais núcleos foram crescendo, eles desmembraram-se, com novas capelas ganhando status de paróquia. As paróquias desmembradas do centro foram[10]:
1796, 26 de março: Paróquias de Nossa Senhora do Ó e Penha de França, ambas distantes cerca de 10 km do centro;
1809, 21 de abril: Paróquia da Santa Ifigênia, mais próxima mas naturalmente separada pelo rio Anhangabaú;
1812, 21 de outubro: Paróquia de São Bernardo, que no ano seguinte (1813, 9 de novembro) foi ainda elevado a distrito;
1818, 8 de junho: Paróquia do Brás, também mais próxima, mas naturalmente separada pelo rio Tamanduateí.
Além dessas, houve diversos aldeamentos mais distantes. Dentre eles, apenas dois prosperaram: o de Pinheiros e o de São Miguel, ambos fundados por José de Anchieta em 1560[10]. Diversos aldeamentos foram dizimados pela varíola, dentre os quais podemos citar: Itaquaquecetuba, Mboy, Itapecerica, Barueri, Guarapiranga, Carapicuíba, Ibirapuera e Guarulhos.[10]
São desta época os primeiros caminhos: o que ia ao Campo do Guaré (hoje chamado bairro da Luz) tornou-se a atual Florêncio de Abreu. Os outros dois dariam origem às hoje denominadas rua 15 de Novembro e rua Direita.
Também no século XVI são fundadas novas igrejas: a Matriz, em 1588 (primeiro protótipo da Sé paulistana), a de Nossa Senhora do Carmo, de 1592 (demolida em 1928), a Igreja de Santo Antônio (ainda hoje na Praça do Patriarca), e a capela de Nossa Senhora da Assunção, por volta de 1600 (que daria origem ao atual Mosteiro de São Bento). Um viajante chegando à cidade nas primeiras décadas do século XIX veria algo como:
“Depois de ultrapassar a Igreja da Penha sobre sua pequena colina, ele descortinaria, ao longe, o sítio inteiro da cidade. Sobreposta sobre outra colina, São Paulo apareceria-lhe dominado pelas torres de suas oito igrejas, seus dois conventos e seus três mosteiros. Era ainda necessário caminhar quase nove quilômetros, atravessar o pequeno aglomerado formado em torno da Igreja do Brás, passar o sítio pantanoso do Carmo, cruzar a ponta lançada sobre o Riacho do Tamanduateí para chegar afinal ao centro urbano.[10]”
A base da alimentação nos primeiros tempos era formada pela canjica, ensinada pelo índio, e o angu de fubá ou de farinha de milho e de mandioca. Convenientemente que esses alimentos não precisavam de sal, que naquela época era raro. A mandioca, que era o principal alimento no início do aldeamento, foi aos poucos sendo superada pelo milho. O trigo, embora desse bem na região, não foi muito utilizado no início - apenas para hóstias e bolinhos - devido a facilidade de se obter a mandioca e o milho. Apenas nos primeiros anos do século dezessete que se iniciou uma produção maior de trigo, com pelo menos cinquenta plantadores de trigo no planalto e diversas licenças da Câmara para os moradores fazerem seus próprios moinhos.[11]
Além desses alimentos-base, poderia-se encontrar frutas bravas e selvagens, palmitos e outros alimentos encontrados nas roças dos índios[12], bem como muitas frutas européias como maçãs, pêssegos, amoras, melões e melancias.[13] A cultura da vinhatambém teve desenvolvimento nos primeiros anos, sendo que se encontrava sempre muito vinho na vila, a não ser quando os comerciantes espertos tentavam o açambarcamento. Esses vinhos muitas vezes eram utilizados como remédio, servindo de veículos para plantas medicinais. O mesmo se dava com a cachaça que era produzida na região.[11]
Os bandeirantesEditar

Estudo da Partida da Monção, 1897. Pintura de Almeida Júnior.
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BOLSONARO E O MITO DA CAVERNA
No mito da caverna, alegoria clássica do filósofo Platão, um grupo de pessoas que está acorrentado em uma caverna só pode ver as sombras da realidade, as quais toma pela realidade em si.
Será que conseguimos perceber a realidade ou temos acesso apenas às suas sombras? Essa discussão atravessa a história do pensamento humano, até porque é essencial a este. Um exemplo relativamente recente é o do filme Matrix, que explora a mesma ideia – com mais efeitos especiais e batalhas sangrentas do que Platão, é claro.
Todos temos as nossas certezas quanto à realidade, diante das quais é uma postura sábia lembrarmo-nos destas reflexões sobre os limites do saber humano. A dúvida permanente é uma grande aliada se quisermos ver além das sombras.
Pois o tamanho do drama que o Brasil vive pode ser medido pelo tamanho das certezas que tem nosso atual presidente. Bolsonaro leva a crença nas ilusões ao paroxismo.
A começar por seu guru intelectual, o dublê de filósofo Olavo de Carvalho. Olavo constrói sua realidade paralela – na qual tudo que não se alinha à extrema-direita lunática está impregnado com o tal “marxismo cultural” – com vídeos e posts furibundos há uns bons anos. Seu séquito de seguidores, antes uma piada de internet, agora está incrustado em áreas sensíveis do poder central.
O presidente é um dos integrantes do séquito. Olavo tem razão e nada pode convencer Bolsonaro de que a sombra não é a realidade. O presidente acredita estar tirando o Brasil de um horripilante período socialista e diz amém para qualquer arroubo online do seu guru. A última foi demitir a ala mais sensata do MEC porque esta foi para cima dos olavetes que tiveram a brilhante ideia de mandar cartas para as escolas do país todo solicitando que as crianças, dentre outros absurdos, recitassem o slogan de campanha de Bolsonaro.
Esse tipo de maluquice, assim como as peripécias pornocarnavelscas do presidente, não agradam os militares, que querem apenas seu generoso naco de poder e que sua aposentadoria siga intocável. Seguramente não agrada também o mercado, os bancos e a mídia, que querem estabilidade para aprovar logo as reformas antipovo.
Entretanto, o presidente tem outras certezas que podem ser ainda mais perniciosas do que as teorias olavianas.
Suas convicções sobre o que é um cidadão “de bem”, por exemplo. Bolsonaro acha que apoiar publicamente as milícias – organizações criminosas que costumam ter entre seus integrantes pessoas ligadas ao próprio aparato repressor do Estado – é algo digno de um cidadão “de bem”.
Certamente não vê nada de mais no fato de seu filho Flávio empregar, no seu gabinete, a mãe e a esposa de um miliciano foragido, por exemplo. As milícias, na lógica do presidente, são baluartes da luta contra a criminalidade. Se cometem brutais assassinatos e acabam virando organizações criminosas idênticas às que alegam combater – ou piores, dadas as conexões dos seus membros com o poder, paciência.
As ligações do presidente e da sua família com milicianos suspeitos ou condenados por bárbaros crimes são muitas e de tipos variados: familiares, profissionais, político-ideológicas… O PM reformado acusado de matar Marielle Franco, preso hoje, mora, vejam vocês, no mesmo condomínio do presidente. Mas Bolsonaro pensa que ele e seus filhos são todos cidadãos “de bem”.
Um presidente da República cheio das certezas já é um problema. Quando as certezas são tacanhas como essas, é uma tragédia.
Há também a hipótese de que Bolsonaro tenha plena consciência do caráter brutalmente criminoso das milícias. Outra hipótese – a qual não exclui a primeira – é que as intrincadas e abundantes ligações suas e de seus filhos com milicianos (mal) escondam coisas mais pesadas ainda. Uma terceira hipótese – a qual não exclui as duas anteriores – é que o presidente acredite que na guerra contra um tipo específico de criminoso (preto e pobre) e contra os vagabundos da esquerda, vale tudo.
Nesse caso, a ilusão de Bolsonaro é supor que alguém tão rasteiro como ele próprio esteja à altura de comandar um país.
No mito da caverna, um dos prisioneiros consegue se libertar. Ao sair para a luz, percebe que o que via quando estava acorrentado eram apenas as sombras da realidade. Ao voltar à caverna para contar aos outros, é ridicularizado. Sendo as únicas coisas que os prisioneiros conheciam, as sombras eram a realidade e ponto final.
Cedo ou tarde, o Brasil terá que libertar-se das correntes e sair da caverna. O presidente e sua turma seguirão olhando para as sombras.
Ø O falso liberalismo das elites brasileiras. Por Rafael R. Ioris - professor na Universidade de Denver.
As elites brasileiras sempre se preocuparam demais com o olhar estrangeiro. Desde a colônia, passando pelo império, sua principal referência era a Europa, mas aos poucos incluía-se todos os outros também tidos como mais brancos, mais ricos, mais sofisticados e mais desenvolvidos. Não fosse assim, como explicar que Rio Branco, patrono da nossa diplomacia, tenha preterido, para representações no exterior, diplomatas qualificados e mais representativos do cerne mulato da nossa população, como Euclides da Cunha, e favorecido seus pares mais brancos?
Mas se encontramos em Rio Branco uma amostra clara do racismo presente entre nossas elites – preconceito que sempre nos limitou a avançar rumo a uma sociedade, de fato, mais parecida com as tidas como superiores, já que lá a noção de igualdade se efetivou de maneira mais sólida, embora nunca perfeita –, contradições até maiores entre o que se almejava e o que se implementava em solo pátrio são encontradas no tumultuado relacionamento dessas com o ideário liberal.
Construção eminentemente europeia que ao longo dos séculos XVIII e XIX passou por mutações que, em grande medida, a empobreceram, a agenda liberal clássica propunha que todos (na época, homens) eram inerentemente capazes de participarem do processo político que deveria, por sua vez, permitir a cada um a possibilidade de expressar sua opiniões e efetivar suas potencialidades econômicas. Embora sempre mais limitado na sua implantação do que nos documentos grandiloquentes do período, o liberalismo, não obstante, tornou-se matriz fundamental, ainda que não suficiente, para o aprimoramento social e político das sociedades europeias, assim como dos Estados Unidos, entre outras.
Por aqui, contudo, apesar da reiterada propagação do credo liberal entre tantos membros das nossas elites econômicas e políticas, o que vimos com mais frequência foi uma usurpação continuada da profissão de fé liberal com vistas à manutenção de uma sociedade eminentemente não igualitária. De fato, embora vista como um passo essencial no processo de modernização da estrutura fundiária do país, a Lei de Terras, de 1850, promulgada por nosso erudito imperador, fundava-se na lógica liberal que vê na propriedade privada individual um elemento essencial para a promoção do tal processo civilizatório, mas aprofundou ainda mais a desigualdade e a exclusão social ao privilegiar velhos fazendeiros e concentrar a propriedade rural em poucas mãos.
Da mesma forma, já no período republicano, nossa primeira constituição de matriz claramente liberal, a de 1891, se, por um lado, implementava uma das noções pilares dessa ideologia, qual seja, a separação entre Igreja e Estado; por outro, ao exigir a alfabetização para o exercício do direito ao voto, ao invés de expandir o sufrágio, elemento chave do liberalismo clássico, o reduziu, já que a enorme maioria da população não podia se qualificar para cumprir tal requisito. Aprofundando a contradição entre o ideal e a prática liberal entre nós, dada a exclusão formal do eleitorado potencial com base no critério da alfabetização, nem sequer houve um esforço massivo de alfabetização da população – algo que era buscado no período na Europa liberal, nos Estados Unidos e mesmo na Argentina.
Contudo, no Brasil, tal noção, bastante lógica para um liberal de fato, não fazia parte do auto de fé dos grupos dirigentes de então. Essa mal resolvida relação de nossas elites, ditas liberais mas profundamente conservadoras, com as exigências da agenda liberal de promover condições mínimas de igualdade se consagraria outras vezes na chamada Velha República quando, por exemplo, uma de suas mais importantes figuras, o eminente jurista Ruy Barbosa, optou, com medo dos eventuais pedidos de indenização dos senhores de escravos, por queimar registros da escravidão em nosso país. Avançava-se, pois, na modernidade, ignorando, ao invés de corrigindo, os erros do passado. Da mesma forma, expondo de maneira ainda mais clara a enorme distância entre discurso e ação, um dos mais eruditos membros do mesmo período, o historiador Washington Luís, entendia que a mobilização de grupos historicamente excluídos deveria ser tratada como “caso de polícia”.
Após um interregno, definido mais pela lógica corporativista do chamado Estado Novo, o liberalismo, e suas contradições por aqui, voltaram a ser professados de maneira clara entre os tidos como mais preparados membros das elites políticas do período 1945-1964, conhecido por muitos historiadores como a República Liberal. Entre esses estariam importantes integrantes do principal partido de vertente liberal de então, a União Democrática Nacional (UDN), tais como Afonso Arinos e, especialmente, Carlos Lacerda. No que seria uma das mais expressivas demonstrações de como nossas elites continuavam, mesmo após mais de um século, a se relacionar de maneira profundamente ambígua com a agenda liberal clássica, esses nobres propagadores do ideário por aqui foram decisivos em seu apoio ao sabotamento das eleições do período e, acima de tudo, ao truculento golpe militar de 1964.
A mal resolvida e contraditória relação de nossos dirigentes com o ideário liberal, e os muitos dilemas decorrentes da distância entre a tentativa de projetar uma imagem liberal e a efetivação continuada de políticas claramente excludentes, talvez se revele de maneira ainda mais clara, nos dias de hoje. A despeito de seu histórico parlamentar ligado a visões mais estatistas do que seus principais ministros gostariam, o atual mandatário do país chegou ao poder nos braços de um movimento autodenominado liberal na agenda econômica, ainda que envolto em uma retórica claramente dirigista do ponto de vista cultural – em uma nova manifestação das contradições dos liberais entre nós.
De fato, talvez no que efetivamente tenha legitimado a aventura do capitão entre as classes médias – autoentendidas como esclarecidas, mas péssimas representantes da agenda política liberal –, a presença do czar da economia Paulo Guedes o posiciona como o maior defensor do neoliberalismo na América Latina na atualidade. O nobre economista da escola liberal de Chicago apoia, pelo menos no discurso, a efetivação plena de uma ampla redução do que sempre foi entre nós um dos únicos equalizadores, de modo algum plenamente efetivo, mas ainda assim necessário, de algumas das mais brutais desigualdades ainda existentes no mundo. Confirmando o padrão histórico mencionado acima, a agora buscada liberalização econômica já vem demonstrado suas efetivas características – sempre contraditórias e aquém dos prometidos avanços democráticos.
De fato, como bem exemplificado pela pretendida reforma previdenciária, embora essa se apresente como universalista, tenderá, ao contrário, a reforçar privilégios e aprofundar desigualdades. Confirma-se, pois, o fato de que por mais liberais que se digam, as elites brasileiras sempre foram muito mais próximas de seus antecessores escravocratas.
Se quisessem de fato se comportar à altura dos princípios liberais originais, no sentido histórico do termo, nossas elites deveriam começar por estreitar a distância entre seu discurso e prática, efetivando medidas compensatórias para garantir a igualdade de todos habitantes do país.
Na agenda buscada pelo atual governo, contudo, é o oposto que vê, a despeito da profissão de fé liberal de vários de seus membros. Nada mais representativo do liberalismo tupiniquim!
Fonte: Por Pedro Breier, em O Cafezinho/Carta Maior
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A Zona Oeste do Rio de Janeiro é uma área geográfica do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Localiza-se a oeste do Maciço da Tijuca.
Abrange os bairros Anil, Bangu, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar, Vila Valqueire, Vila Kennedy.
A Zona Oeste abrigava uma população de 2.371.135 pessoas em 2010, a segunda mais populosa do Rio de Janeiro, atrás apenas da Zona Norte com 2.645.526 pessoas, porém é a zona que apresenta o maior crescimento atualmente dentro do Rio de Janeiro, entre 2000 e 2010 apenas três bairros na cidade mais que dobraram sua população todos na Zona Oeste, são eles Camorim, Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes, com aumentos de 150%, 136%e 118%.
Sua área corresponde a aproximadamente 885,74 km², ou seja cerca de 73,97% do total do município do Rio de Janeiro e sua densidade demográfica é de 2.677 hab/km² a menor do município.
Os principais pontos turísticos da Zona Oeste são:
Cassino Bangu – Inexistente no momento.
Chácara Tropical
Cruzeiro Taxi Aéreo
Fazendinha Estação Natureza
Floresta da Tijuca
Haras Pégasus
Ilha da Gigoia
Museu Aeroespacial
Museu Casa do Pontal
Museu da Seleção Brasileira
Palacete Princesa Isabel – (Ecomuseu de Santa Cruz)
Parque Estadual da Pedra Branca
Parque Fazenda Restinga
Parque Mello Barreto
Parque Natural Municipal Bosque da Barra
Parque Natural Municipal Chico Mendes
Parque Natural Municipal da Prainha
Parque Natural Municipal de Marapendi – Foi destruído para a construção do Campo de Golfe das Olimpíadas de 2016.
Parque Natural Municipal do Mendanha
Praia da Barra da Tijuca
Praia de Grumari
Praia da Joatinga
Praia da Macumba
Praia do Pepê
Praia do Pontal
Praia do Recreio dos Bandeirantes
Prainha
Sítio Roberto Burle Marx
Tropical Cruises Brasil.
Grandes vias estão localizadas nesta região, como a via expressa Linha Amarela, que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão, a Avenida Brasil que liga Santa Cruz a Ponte Rio-Niterói e a Avenida das Américas.
Há apenas uma estação de metrô na Zona Oeste, administrada pela empresa ferroviária Metrô Rio e fica localizada no Jardim Oceânico ela pertence a Linha 4 que liga a Barra da Tijuca à Zona Sul. Há projetos para se estender a linha até o Terminal Alvorada ou até mesmo ao Recreio dos Bandeirantes.
A Zona Oeste é onde apresenta o maior número de corredores do BRT, quatro ao todo, são eles: a TransCarioca que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a TransOeste que liga Santa Cruz e Campo Grande ao Jardim Oceânico, a TransBrasil que liga Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont através da Avenida Brasil e a TransOlímpica que liga Deodoro ao Recreio dos Bandeirantes.
O bairro mais conhecido, por seus diversos novos empreendimentos imobiliários é a Barra da Tijuca, um bairro residencial de classe alta e média-alta. É um dos bairros que mais crescem na cidade. Outros bairros da região também são bem conhecidos pelos diversos investimentos imobiliários, como Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. Com tantas construções na região é preocupante a possível agressão ao ambiente, ao congestionamento urbano e a chamada favelização. Na região, existem locais onde as construções possuem limites de altura.
A subprefeitura da Zona Oeste é uma das sete subprefeituras das quais se subadministra o município do Rio de Janeiro, e a responsável por administrar as regiões administrativas de Barra da Tijuca, Bangu, Campo Grande, Guaratiba, Jacarepaguá, Realengo e Santa Cruz. Faz a intermediação entre a população de toda a área e a prefeitura municipal do Rio de Janeiro. Este é um das responsáveis por desenvolver a ordem urbana para moradores e visitantes e, ainda, revitalizar a região sob sua jurisdição.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Bairros
Anil
Bangu – Barra da Tijuca – Barra de Guaratiba
Camorim – Campo dos Afonsos – Campo Grande – Cidade de Deus – Colônia – Cosmos – Curicica
Deodoro
Freguesia de Jacarepaguá
Gardênia Azul – Gericinó – Grumari – Guaratiba
Ilha de Guaratiba – Inhoaíba – Itanhangá
Jacarepaguá – Jardim Sulacap – Joá
Magalhães Bastos
Paciência – Padre Miguel – Pechincha – Pedra de Guaratiba – Praça Seca
Realengo – Recreio dos Bandeirantes
Santa Cruz – Santíssimo – Senador Camará – Senador Vasconcelos – Sepetiba
Tanque – Taquara
Vargem Grande – Vargem Pequena – Vila Militar – Vila Valqueire – Vila Kennedy
Zona Oeste do Rio de Janeiro Prainha
Praia preferida dos surfistas, a Prainha chama a atenção pelas boas ondas e pela beleza natural – seus 700 metros são protegidos por morros cobertos por Mata Atlântica. Vale a pena chegar cedo para aproveitar o sol, que se esconde atrás das montanhas no meio da tarde, e garantir estacionamento em local próximo. Nos quiosques, as pedidas são sanduíche natural, suco e açaí.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Taquara
Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Zona Oeste do Rio de Janeiro População
A população da zona oeste representa 41,36% (2.614.728 habitantes) do total do município do Rio de Janeiro (6.320.446 habitantes).
Os indicadores culturais da região reforçam a perspectiva da desigualdade: a Barra da Tijuca conta com uma concentração considerável de salas de cinema (32%), embora apresente índices baixos com relação à oferta de museus (2%), bibliotecas (3%), centros culturais (5%) e teatros (3%).
Por sua vez, Jacarepaguá e Cidade de Deus são regiões caracterizadas pela escassez de museus (3%), bibliotecas (8%), centros culturais (6%) e teatros (5%), além de possuir a menor concentração de salas de cinema da cidade (4%).
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Quais são as questões geopolíticas que envolvem a Amazônia?
No dia 19 de agosto, fotos do céu escuro de São Paulo às 15h rodaram o Brasil e o mundo. De acordo com um levantamento feito pelo jornal O Globo por meio da ferramenta Google Trends, que mede a busca por palavras-chave na internet, o termo “Amazônia” já vinha crescendo em pesquisas havia três meses, mas naquela segunda, dia 19, experimentou um pico mundial.
É certo que moradores de cidades próximas à Floresta Amazônica, como Porto Velho (RO) e Corumbá (MS), já vinham sofrendo com a fumaça das queimadas por semanas — no mesmo dia que São Paulo escureceu, o governo do Acre já decretava estado de alerta ambiental. Mas foi quando a fumaça percorreu mais de 3 mil km que o mundo notou os incêndios crescentes na Amazônia. O próximo pico de buscas veio no dia 22 de agosto, quando líderes mundiais — entre eles o presidente francês, Emmanuel Macron — começaram a se posicionar nas redes sociais sobre os riscos à Amazônia.
Ao longo dos dias seguintes, a Amazônia ficou sob o holofote de todo o mundo ao ser pauta do G7 e render trocas de farpas entre o presidente francês e Jair Bolsonaro. A soberania do Brasil sob a floresta entrou em discussão, bem como os investimentos dos países estrangeiros na sua preservação. Entenda as questões geopolíticas e diplomáticas envolvendo a maior floresta tropical do mundo.
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A soberania sobre a Amazônia – afinal, de quem é esse território?
Para ser preciso, de nove países, incluindo o Brasil. A Floresta Amazônica se estende por uma área de 6,9 milhões de km², estando a maior parte dela em território brasileiro (pouco mais de 4 milhões de km²). Os outros 2,9 milhões km² se dividem entre Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da França. Sim, a França, pois a Guiana Francesa é um departamento do país europeu.
No Brasil, o Bioma Amazônico corresponde a 43,3% do território. É uma biodiversidade de chamar a atenção do mundo todo — até porque a Amazônia de fato tem uma influência sobre o clima de todo o planeta. Mas o debate sobre quem de fato deveria ter poder sobre a região é algo que nunca agradou os brasileiros.
A internacionalização da Amazônia foi mencionada pelo presidente francês Emmanuel Macron no último dia de reunião do G7, grupo político formado pelas potências Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá.
Segundo Macron, ainda não é ocasião de debater a iniciativa, mas pode vir a ser, caso “um Estado soberano tomasse de maneira clara e concreta medidas que se opõem ao interesse de todo o planeta”, declarou, fazendo referência ao presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o tema permanece em aberto nos próximos meses. “A importância é tão grande no plano climático que não se pode dizer que ‘é apenas o meu problema’”, finalizou.
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EstudoBrasil e França: uma relação antiga (e às vezes tensa)30 ago 2019 – 13h08
A oferta do G7
Apesar dessas declarações, a oferta de US$ 20 milhões feita pelo G7 para ajudar no combate ao fogo na Amazônia veio acompanhada de uma fala de Macron de que a soberania dos países envolvidos seria respeitada. “A Amazônia é uma floresta repartida entre nove Estados. Juridicamente falando, cada Estado é soberano. Devemos construir uma iniciativa que permitirá reflorestar a Amazônia, mas que seja respeitosa da soberania de cada um, do papel das regiões […] É preciso encontrar a boa governança”, afirmou.
A ajuda, no entanto, não foi recebida bem pelo governo do Brasil. Em um primeiro momento, Bolsonaro questionou as intenções dos doadores e disse que os países europeus estão “de olho na Amazônia”. Nas redes sociais, o presidente brasileiro acusou o G7 de tratar o Brasil como colônia.
O governo brasileiro ainda não decidiu se aceitará a ajuda internacional. Enquanto o ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni afirma que as queimadas são uma “mentira europeia” para criar dificuldades comerciais ao Brasil — a França deixou de apoiar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia em retaliação a Bolsonaro —, Bolsonaro afirma que só aceitará a oferta se Macron se desculpar por dizer que ele mentiu em relação a compromissos ambientais. Na última quinta-feira, chamou os US$ 20 milhões de esmola.
Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que desde o começo do governo se posiciona próximo às pautas dos ruralistas e contra demarcação de terras indígenas e a fiscalização, havia dito logo no mesmo dia da oferta do G7 que a considerava “uma excelente medida, muito bem-vinda”. A questão segue aberta.
Fundo Amazônia
Ao lado da oferta do G7 está a iminente extinção do Fundo Amazônia, que já está paralisado. Desde 2008, o programa conta com doações de alguns países para a conservação da floresta principalmente por meio de monitoramento e reflorestamento do bioma. Gerido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) o fundo vem acompanhado de algumas exigências dos doadores, como a comprovação da redução de emissão de CO2 pelo país e a diminuição do desmatamento.
Até hoje, o Fundo já captou R$ 3,4 bilhões e tem como principal doadora a Noruega, seguida da Alemanha. Além da gestão do BNDES, o Fundo Amazônia passa por outros processos de auditoria para controle da aplicação do dinheiro e dos resultados. Esses processos, no entanto, vêm sendo questionados pelo ministro Ricardo Salles desde meio deste ano.
O ministro afirmou que há irregularidades na distribuição para ONGs que atuam na região e apresentou novas propostas de uso do fundo. Uma delas é o pagamento de indenização para proprietários de terras que vivem em áreas que foram classificadas como unidades de conservação.
Noruega e Alemanha, principais doadoras, rejeitaram as mudanças propostas pelo governo brasileiro e chegaram a afirmar que poderiam deixar o Fundo caso mudanças que não foram aprovadas fossem implementadas. Somando-se a isso, dois comitês do Fundo Amazônia foram extintos pelo Ministério do Meio Ambiente: o Cofa (Comitê Orientador do Fundo Amazônia) e o comitê técnico.
Quais são as questões geopolíticas que envolvem a Amazônia? Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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Guerras Napoleônicas
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A Revolução Francesa, iniciada em 1789, foi desencadeada pela insatisfação do Terceiro Estado com a forma como a monarquia conduzia a França à época. No sistema absolutista francês, os privilégios de uma pequena parcela da população geraram uma crise econômica, política e social no reino que motivou a revolução.
Derrubada a monarquia, o período revolucionário passou por diversas fases durante todo o século XVIII. Em alguns momentos, seu teor foi mais radical e popular; em outros, foi controlado pela burguesia.
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A última fase da Revolução, o período do Diretório, teve início em 1794, com a retomada do poder pela burguesia após a queda dos jacobinos – que controlavam a França desde 1793. Nessa fase, os conflitos entre o governo, os realistas e os jacobinos levaram a mais uma crise dentro do período revolucionário. Nela,
Buscando conter as tentativas de derrubada do poder e manter a ordem interna, o Diretório solicitou o auxílio do exército, o qual, no mesmo período, estava obtendo em campanhas militares fora da França – que buscaram expandir as fronteiras do país e levaram à conquista de novos territórios.
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Nesse processo, o jovem general Napoleão Bonaparte (1769-1821) ganhou destaque, e passou a ser visto como a figura que poderia restabelecer a ordem. Fortalecido, em 9 de novembro de 1799, Napoleão, com o apoio de alguns membros do Diretório, deu um golpe de Estado na França, o golpe do 18 Brumário.
Napoleão cruzando os Alpes. Pintura de Jacques-Louis David, 1805.
Com a chegada de Napoleão ao poder, o período revolucionário foi encerrado. O Consulado, órgão formado por três cônsules dos quais Napoleão, o primeiro-cônsul, detinha a maior parte do poder.
Após diversas realizações, como a criação de um código civil, e alguns plebiscitos que o ajudaram a concentrar mais poder em suas mãos, Bonaparte foi aclamado imperador da França em 1804, com o título de Napoleão I.
Uma das principais marcas da Era Napoleônica, iniciada quando Napoleão chegou ao poder, foi o expansionismo bonapartista, que buscou conquistar áreas na Europa e fora dela, expandindo o Império Francês por meio da anexação de diferentes regiões.
Na tentativa de conter esse expansionismo e seus desdobramentos, diversas nações europeias formaram alianças contra a França para enfrentá-la nas Guerras Napoleônicas, formadas por diferentes fases, iniciadas ainda antes de Napoleão ser aclamado imperador.
França e Reino Unido disputavam a hegemonia na Europa. Em 1802, assinaram o Tratado de Amiens com o intuito de promover a paz entre si. Porém um ano depois, o acordo foi rompido, e teve início uma nova etapa de conflitos entre as duas nações. Na chamada Guerra da Terceira Coalizão, datada de 1803, Áustria, Suécia e Rússia se uniram ao Reino Unido em oposição ao Império Francês.
No período, o início do século XIX, a França ocupava a República Batava (formada por parte do território da atual Holanda) e a Confederação Suíça. Além disso, Napoleão havia se declarado Rei da Itália, o que fez com que as nações mencionadas, cada uma com seus próprios interesses, se unissem ao Reino Unido para combater a expansão francesa.
Após algumas batalhas, a guerra foi encerrada no final de 1805. A França manteve seu domínio por diversas regiões da Europa.
Logo em seguida, em 1806, as Guerras Napoleônicas vivenciariam outra de suas fases: a Guerra da Quarta Coalizão, formada por Reino Unido, Prússia, Suécia, Saxônia e Rússia contra a França. A principal motivação dos conflitos foi a formação da Confederação do Reno, em meados de 1806, por Napoleão Bonaparte, composta por dezesseis estados alemães e incorporada ao Império Francês.
Um importante episódio dessa fase foi a Batalha de Friedland, em 1807, na qual França e Rússia de enfrentaram. Uma de suas principais consequências foi a conquista de novas regiões por Napoleão, como parte da Suécia, e a criação do Ducado de Varsóvia (1807). É dessa fase, também, o Bloqueio Continental (1806), estabelecido como estratégia para enfraquecer a Inglaterra economicamente para facilitar sua conquista.
É datado de 1807, também, o início da Guerra Peninsular, que opôs a França ao Reino Unido, Espanha e Portugal, motivada pela ocupação francesa do território português e tentativa de conquista de regiões espanholas. Enquanto o conflito ocorria, a Quinta Coalizão foi formada, em 1809, unindo a Áustria e o Reino Unido contra a França em diversas batalhas.
Embora enfraquecida pela Guerra Peninsular, a França venceu a Guerra da Quinta Coalizão, estabelecendo um tratado, em 1809, pelo qual a Áustria pagaria uma indenização à França, além de ceder territórios ao Império Francês.
No ano seguinte, em 1810, a Rússia voltou a estabelecer relações comerciais com a Inglaterra, rompendo o Bloqueio Continental imposto por Napoleão – que estabelecia a proibição do comércio entre nações europeias e a Inglaterra. As nações que não aceitassem a medida seriam invadidas pelas tropas napoleônicas. Foi o que ocorreu com a Espanha e com Portugal – o que levou a família real portuguesa a fugir para o Brasil, sua colônia americana. Como reação à determinação do czar, a França enviou mais de meio milhão de soldados à Rússia em 1812.
No mesmo ano, a Rússia, juntamente com a Áustria, a Prússia, a Suécia, o Reino Unido e alguns Estados alemães formaram a Sexta Coalizão contra a França. Enfraquecida pela campanha na Rússia, a França foi derrotada, e Paris invadida em 1814. O Tratado de Fontaineblau, estabelecido na ocasião, determinou a abdicação de Bonaparte ao trono e o exilou na Ilha de Elba.
Com a queda de Napoleão, em 1814 tiveram início as atividades do Congresso de Viena, no qual as principais monarquias europeias buscaram restaurar o Antigo Regime no continente e reaver as terras perdidas durante a expansão napoleônica.
Porém, a fuga de Bonaparte da Ilha de Elba, em 1815, e seu retorno à França, onde assumiu o poder novamente, levou à formação de uma nova coalizão por Reino Unido, Áustria, Holanda, Suécia, Suíça, Prússia e Rússia.
Em um cenário de batalhas no qual as tropas de Napoleão estavam em desvantagem em relação ao exército composto pelas nações opositoras, a França foi derrotada na Batalha de Waterloo, na Bélgica, em 1815, e as Guerras Napoleônicas chegavam definitivamente ao fim.
Referências:
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
VOVELLE, Michel. A Revolução Francesa explicada à minha neta. São Paulo: Editora Unesp, 2007.
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Regras para um Mercado Competitivo Sem Compadrio e/ou Favorecimento
Eric A. Posner & Glen Weyl, coautores do livro “Mercados radicais: reinventando o capitalismo e a democracia para uma sociedade justa” (São Paulo: Editora Portfolio/Penguin; 2019), dizem: mesmo sem ter restado nenhum rival da economia de mercado, ainda assim cabe indagar como deve se dar a organização dos mercados.
A concepção corrente na direita é “o governo precisa apenas sair do caminho”. Há uma ponta de verdade nesse argumento. Quando houve a derrocada dos países comunistas em 1989 e começo dos anos 1990, de início se teve a impressão de bastar remover o planejamento centralizado para surgir um mercado florescente.
Mas qualquer mercado sofisticado e em grande escala depende de regras bem concebidas e aplicadas, sem as quais grassam roubos, rompem-se constantemente contratos e prevalece a lei dos mais fortes. Essas regras podem ser sintetizadas em três princípios:
liberdade,
concorrência e
abertura
Em um mercado livre, os indivíduos podem comprar os bens que quiserem, se pagarem um valor adequado para compensar os vendedores pela perda desses bens. Também precisam receber de terceiros, pelo trabalho feito ou pelos produtos oferecido, o valor criado por esses serviços para outros cidadãos. Tal mercado dá a cada indivíduo o máximo de liberdade se não ferir a liberdade alheia.
Como disse o importante radical filosófico John Stuart Mill: “A única finalidade pela qual o poder pode ser exercido de maneira justa sobre qualquer integrante de uma comunidade civilizada, contra sua vontade, é impedir causar danos a outrem”.
Os mercados não livres privam os indivíduos de oportunidades de ganho através do comércio. Um claro exemplo de restrições sobre a liberdade do comércio é o sistema de racionamento imposto em muitos países durante a Segunda Guerra Mundial. Embora defensável como expediente e elemento de coesão social necessário em épocas tais, o racionamento resultou em uma insípida uniformidade e deu origem a mercados negros e a economias de escambo. Permitiram, por exemplo, cigarros serem trocados por alimentos para crianças.
Em um mercado competitivo, os indivíduos precisam aceitar como um fato consumado os preços a pagarem e a receberem. Eles não são capazes de manipular os preços exercendo o que os economistas chamam de “poder de mercado”.
Os mercados não competitivos convertem o mecanismo produtivo do interesse próprio em um flagelo destrutivo, ao permitir indivíduos ou grupos obstruírem o comércio e reduzirem a produção para alterar os preços a seu favor.
Nos Estados Unidos, os cidadãos convivem com a luta contra os monopólios pelo menos desde a briga dos colonos americanos contra a exclusividade da Companhia das Índias Orientais sobre o comércio do chá.
Na segunda metade do século XIX, um movimento antimonopolista popular se ergueu contra os grandes cartéis da época, afetando a política e gerando partidos como o Partido Progressista nos Estados Unidos, o “novo Partido Liberal” no Reino Unido, o Partido Radical na França e o Partido Liberal Radical na Dinamarca.
Os monopolistas fornecem artigos de baixa qualidade a alto preço. Em um mercado aberto, todas as pessoas de qualquer nacionalidade, gênero, cor ou crença podem participar no processo de troca, maximizando a oportunidade de benefícios mútuos.
Os mercados fechados reduzem a oportunidade de troca e excluem injustamente algumas pessoas dos benefícios que dela decorrem. A abertura dos mercados de trabalho para novos participantes trouxe as contribuições das mulheres para os cargos de diretoria. A abertura dos mercados para aplicativos nos trouxe uma imensa variedade de usos de nossos smartphones. Os mercados abertos encarnam a ideia de a mais ampla cooperação possível trazer benefícios a todos.
Para Smith, os mercados a prosperarem ao redor constituem não só uma força produtiva, mas também uma força profundamente igualitária. Smith acreditava, fervorosamente, a desigualdade ser, acima de tudo, decorrente de restrições jurídicas e sociais favoráveis à aristocracia e incompatíveis com uma economia de mercado.
Smith não pensava os mercados livres, abertos e competitivos serem automáticos ou inevitáveis. O tema central dos Radicais Filosóficos era a luta contra uma sociedade dominada pela aristocracia.
Os Radicais reclamavam da aristocracia controlar o governo, levando-o a proteger seus monopólios ao restringir mercados e fechar fronteiras comerciais. Entendiam o privilégio econômico e o privilégio político como dois lados da mesma moeda e, assim, lutavam em favor de eleições democráticas competitivas e pela ampliação do direito de voto com a mesma energia a defenderem a abertura do país ao comércio internacional.
Esses pioneiros alcançaram muitas vitórias, mas logo perceberam suas propostas iniciais não serem suficientes. Ao mesmo tempo, enquanto os mercados fundiários e os mercados de trabalho avançavam, o capitalismo industrial se mostrava predisposto a criar novas formas de poder monopolista sobre fábricas, ferrovias e recursos naturais.
A ampliação do direito de voto enfraqueceu a aristocracia fundiária, mas as novas maiorias fortalecidas tiranizaram todas as minorias. Os capitalistas usaram seus recursos para corromper políticos e controlar a imprensa.
A expansão do livre-comércio internacional seguiu em paralelo com a política de poder internacional. A principal potência do livre-comércio — a Grã-Bretanha — explorava suas colônias para obter mão de obra escrava e recursos naturais.
A geração seguinte de reformadores liberais de fins do século XIX e início do XX, como Henry George, Léon Walras e Beatrice Webb, procurou responder a esses problemas. Os resultados de seus trabalhos, baseadps no legado dos Radicais Filosóficos, permanecem conosco até hoje.
As políticas antitruste e as bases jurídicas para sindicatos restringiram o poder dos monopólios. A previdência social, a tributação progressiva e o ensino gratuito e obrigatório fortaleceram a concorrência ao ampliar o acesso às oportunidades.
Os sistemas de pesos e contrapesos, a proteção dos direitos fundamentais e o maior poder judicial para proteger os direitos das minorias corrigiram a tirania da maioria. Instituições internacionais, o livre-comércio e tratados sobre direitos humanos se destinavam a pavimentar o caminho para uma maior cooperação internacional em uma ordem liberal.
Após a Segunda Guerra Mundial, essas reformas contribuíram para se iniciar um período de crescimento econômico, diminuição da desigualdade e consenso político sem precedentes nos países ricos. Esse grande sucesso do liberalismo [de esquerda nos Estados Unidos] trouxe transformações similares na política prática e na economia acadêmica.
Nas duas esferas, os dirigentes concluíram mercados mais ou menos perfeitos haviam sido alcançados. Abandonaram-se em larga medida ideias com objetivo de novos avanços na expansão do mercado ou a eliminação do poder dos monopólios.
Os economistas passaram a acreditar as diferenças nos talentos naturais dos indivíduos constituírem a principal fonte da desigualdade. Concordavam a tributação progressiva e os sistemas de bem-estar social serem necessários para assegurar uma distribuição justa, mas deviam ser limitados de modo a não prejudicar o tamanho da renda total.
Essa mudança fragmentou a coalizão liberal. Quem havia liderado a segunda geração de reformas constituiu a esquerda política moderna, conhecidos nos Estados Unidos como liberais e na Europa como socialdemocratas. [No Brasil como socialdesenvolvimentistas.]
Davam prioridade à igualdade no interior das nações e à abertura dos mercados a mulheres e minorias internas, grupos antes excluídos das trocas no mercado. Nos anos 1960 e 1970, conquistaram vitórias no movimento americano pelos direitos civis e no movimento feminista em todo o mundo desenvolvido.
A dissidência dos liberais ao priorizarem o livre mercado e a eficiência em detrimento da igualdade formaram a “direita” política moderna, conhecidos nos Estados Unidos como libertários e na Europa como neoliberais. [Assim como aqui, herdeira da cultura europeia luso-ibérica em lugar da norte-americana.]
Além de combater a intervenção estatal, a direita também teve papel fundamental ao empenhar-se por mercados mais abertos para produtos e capitais no plano internacional. Suas grandes vitórias se deram nos anos 1980 e 1990, quando vários países venderam suas estatais, desregularam a economia e se abriram ao comércio exterior.
No entanto, enquanto a desigualdade entre os países e entre grupos identitários dominantes (homens brancos) e outros (mulheres, afro-americanos) diminuiu, a desigualdade no interior dos países ricos aumentou. Os índices de crescimento caíram e nunca mais voltaram aos patamares da metade do século XX.
Com a estagnação econômica e a crescente desigualdade interna — a estagdesigualdade —, as políticas se deterioraram e se fragmentaram.
Embora alguns críticos acreditem a estagdesigualdade ser resultado de amplas forças econômicas e demográficas fora do controle das pessoas, Eric A. Posner & Glen Weyl acreditam ela resultar de um fracasso das ideias. O conhecimento econômico da esquerda e da direita não chegou ao cerne das tensões na estrutura básica do capitalismo e da democracia.
A propriedade privada conferiu intrinsecamente poder de mercado, problema disparado com a desigualdade e passado por mutações constantes interruptoras das tentativas governamentais de solucioná-lo.
O sistema de voto per capita deu às maiorias o poder de tiranizar as minorias. Pesos, contrapesos e intervenções judiciais impuseram limites a essa tirania, mas transferiram poder às elites e a grupos específicos de interesses.
Nas relações internacionais, as tentativas de fortalecer a cooperação e a atividade econômica transnacional fortaleceram uma elite capitalista internacional. Ela se beneficiou com a cooperação internacional de maneira desproporcional e enfrentou uma reação nacionalista da classe trabalhadora.
Dessa forma, as vitórias ideológicas e militares da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria, acompanhadas pelas realizações econômicas e políticas na segunda metade do século XX, alimentaram a arrogância, responsável pela complacência e pela divisão interna. Os reformadores radicais do século XIX e começo do XX se tornaram os atuais tecnocratas irascíveis.
Regras para um Mercado Competitivo Sem Compadrio e/ou Favorecimento publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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Como estudar na Alemanha: tudo que você precisa saber
Eu nunca tive o sonho de estudar na Alemanha. Sempre quis apenas viajar, conhecer pessoas e outras culturas. Mas a vida acadêmica é uma caixinha de surpresas. Em 2012 apareceu essa surpresa boa: a oportunidade de estudar na Alemanha. Fazer o doutorado integral com um profissional de excelência na minha área de estudo. Essa seria também a oportunidade de viajar, conhecer pessoas e outras culturas! Eu nem pensei três vezes, pensei só duas. Vou ou não vou? Eu vim.
Passei por todos os processos de me candidatar à bolsa, pedir visto, organizar toda a papelada exigida pela burocracia e finalmente, chegar no aeroporto e escutar o anúncio de “embarque iniciado”.
Isso aconteceu há alguns anos, porém os passos principais para chegar até aqui não mudaram. Vou contar para vocês um pouco do que é necessário para estudar na Alemanha e dar a minha visão sobre essa aventura.
Passos para estudar na Alemanha
No site do DAAD, é descrito o passo a passo para quem deseja estudar na Alemanha fazer. São oito.
1. Encontrar uma universidade de sua preferência;
2. Escolher um curso (no site do DAAD você encontra uma série de opções);
3. Verificar os requisitos de admissão (lembrando que o reconhecimento do diploma estrangeiro está vinculado a algumas condições – saiba tudo sobre como validar diploma na Alemanha);
4. Aprender alemão: diferencial;
5. Financiar os estudos;
6. Inscrever-se em um curso;
7. Solicitar um visto de estudo;
8. Encontrar moradia.
Caso tenha alguma dúvida sobre universidade ideal para seu perfil, oferta de vagas, bolsas de estudo ou qualquer outra pergunta, você pode entrar em contato diretamente com o DAAD.
Além disso, as universidades costumam ter um centro de orientação e ajuda aos estudantes estrangeiros. Nestes centros, você vai conseguir informações burocráticas e também outras dicas relevantes para o dia a dia na universidade e para estudar na Alemanha.
Dica: não confie em apenas uma fonte de informação sobre as regras da universidade
Nem sempre os pesquisadores e professores sabem todos os processos burocráticos para estudar na Alemanha.
Por isso, é recomendável que você entre em contato com a universidade para saber quais são os documentos necessários para que você possa iniciar seus estudos e busque informações em sites confiáveis, como o DAAD e da universidade escolhida.
O primeiro passo para estudar na Alemanha: entrar em contato com a universidade
Para estudar na Alemanha o primeiro passo é entrar em contato com a universidade e com a pessoa que lhe orientará no mestrado ou doutorado.
Por que isso é importante? Porque cada universidade tem suas próprias regras e requisitos. Inclusive, as regras podem mudar entre as faculdades de uma mesma universidade.
Se você já sabe em qual universidade quer estudar, então é hora de procurar os meios para chegar até lá.
Documentos exigidos por todas as universidades: diplomas e visto
Validar o diploma e obter o visto é um procedimento obrigatório para estudar na Alemanha.
Diplomas de graduação e/ou de mestrado precisam ser validados
Validar o diploma significa ter uma avaliação para comparar se o seu curso no Brasil é equivalente ao curso na Alemanha e, portanto, se você está apto ou não para estudar na Alemanha.
Nem sempre o diploma é o único documento exigido para estudar na Alemanha
Parece meio trágico falar assim, mas se o seu curso do Brasil não é equivalente ao curso da Alemanha, pode ser que ainda assim você possa estudar na Alemanha, mas terá que receber a formação que falta no currículo.
Acreditem, o diretor da faculdade pediu para ler a minha dissertação de mestrado, para ter certeza de que o que fazemos no mestrado é o que eles também fazem.
Ainda que você apresente o diploma do bacharelado, pode ser que tenha que apresentar também o histórico escolar da graduação.
É necessário traduzir documentos?
É sim. Prepare o bolso! Ter os documentos, como o diploma e histórico escolar, traduzidos para o alemão nem sempre é obrigatório, talvez a universidade aceite documentos em inglês, mas para poupar tempo e dinheiro eu já trouxe tudo traduzido para o alemão. E isso custa caro.
Tipos de visto para estudar na Alemanha
Brasileiros precisam de visto para estudar na Alemanha. De acordo com o site Study in Germany, os vistos de estudo na Alemanha são os seguintes:
Visto de estudante em potencial (Visum Zur Studienbewerbung): para quem ainda não recebeu a notificação de admissão em um curso universitário ou básico e quer ter a oportunidade de atender aos requisitos de admissão em uma instituição de ensino superior alemã;
Visto de estudante (Visum Zu Studienzwecken): se o estudante já foi aceito em uma universidade alemã;
Visto de curso de idiomas (Visa for Language Learning): para atividades educacionais que durem entre 3 meses e 1 ano, para o estudante participar de curtos cursos de alemão.
É importante ressaltar que, para solicitar um visto, você deve entrar em contato com a embaixada ou o consulado alemão em seu país de origem.
No site Germany Visa é possível ter todas as informações sobre os vistos para a Alemanha.
S.O.S Estudantes estrangeiros
As universidades costumam ter um centro de orientação e ajuda aos estudantes estrangeiros. Nestes centros você vai conseguir informações burocráticas e também outras dicas relevantes para o dia-a-dia na universidade e para estudar na Alemanha. Alguns centros podem oferecer atividades de integração social, leia-se: festas, excursões, atividades ao ar livre, etc.
Quanto custa estudar na Alemanha?
De acordo com o site Study in Germany, as taxas na Alemanha são muito baratas, comparando-as com outros países. Grande parte das universidades e faculdades técnicas é financiada pelo estado e somente uma pequena quantia é financiada pelos estudantes.
Preços médios para estudar na Alemanha: graduação, mestrado e doutorado
Geralmente, não são cobradas taxas para programas de bacharelado e para a maioria dos programas de mestrado nas universidades estaduais. O pagamento pode ser exigido para alguns programas de mestrado em educação continuada. Porém, não são muito altas em comparação com outros países. As taxas de ensino mais altas também podem ser cobradas em universidades privadas.
Universidades particulares
Dependendo da sua área de estudo, uma universidade privada pode oferecer cursos com qualidade superior ao de uma universidade pública. Mas o custo é alto. Estudar em uma universidade particular ou faculdade técnica é bem mais caro, porque estas são financiados apenas por propinas e podem chegar a 20 mil euros anuais.
Taxas variam em cada estado
No país, todos os estados têm o direito de decidir se as taxas são necessárias ou se podem ser retiradas. Bayern, Hamburgo e Niedersachsen cobram taxas de aproximadamente 500 euros, o que é bastante barato. Os outros estados federais não cobram, mas alguns possuem regulamentos especiais.
Para pagarem as taxas das universidades particulares, os estudantes podem pedir empréstimos para bancos ou auxílio para o governo. O empréstimo do governo se chama BAföG, e pode ser requisitado por estudantes estrangeiros que não são da União Europeia, mas as chances de conseguir o auxílio são baixas.
Veja alguns exemplos de custos de cursos nas universidades alemães, para que você tenha uma noção dos valores praticados para estudar na Alemanha.
Exemplo de custo
A taxa cobrada para fazer bacharelado em Bioquímica na Universidade de Ruprecht-Karls-Heidelberg é de 171,75€ semestrais, assim como para cursar mestrado em Bioquímica e mestrado em Literatura Clássica Moderna, por exemplo, nesta universidade.
Taxa semestral
Como dissemos, todos os estudantes devem pagar uma tarifa em dinheiro, chamada taxa semestral. Como dissemos, essa taxa é referente aos custos de administração do estudante e financiadas lanchonetes, residências ou instalações esportivas. Na maioria dos casos, com essas taxas, também se obtém uma passagem semestral que pode ser usada para ônibus ou trem na área. A taxa do semestre varia entre 150 e 350 euros.
Veja um exemplo dado pelo DAAD para a taxa de semestre cobrada pela Universidade de Colônia no semestre de inverno 2019/2020.
Bilhete semestral185,60 eurosContribuição social para a Studentenwerk75 eurosAutoadministração de estudantes11,50 eurosEsportes estudantis1,75 eurosFaculdades / conselhos de estudantes2,10 eurosContribuição administrativa e de dificuldades1,10 eurosTotal277,05 euros
Veja também o artigo que escrevemos sobre quanto custa estudar na Europa.
Prova de recursos financeiros para estudar na Alemanha
De acordo com o DAAD, antes de chegar na Alemanha, o estudante precisa de comprovante de financiamento (já ao solicitar um visto), uma garantia de que pode gerenciar seus estudos financeiramente. A partir de 1º de janeiro de 2020, o valor é de 853 euros por mês ou 10.236 euros por ano.
É possível fazer essa comprovação financeira na forma de comprovante de renda dos pais, um valor de segurança em uma conta bloqueada, uma garantia bancária ou uma bolsa de estudos reconhecida. Solicite informações à Embaixada ou ao Consulado Alemão do Brasil.
É possível estudar de graça na Alemanha?
Teoricamente não. Mesmo nas universidades públicas há uma taxa de matrícula.
As universidades públicas alemãs são subsidiadas pelo governo, por isso são consideradas gratuitas. Porém, a cada semestre os estudantes pagam uma taxa de matrícula que será usada para contribuir com os gatos do restaurante universitário, da oferta de práticas esportivas e dos alojamentos para estudantes.
Além dessas contribuições que são destinadas à universidade, no valor da matrícula está incluído o ticket de transporte público que vale para todo o semestre e inclui diversos meios de transporte em uma região bem ampla, geralmente válido em partes do estado. Nesse sentido, a contribuição semestral pode ser considerada tão pequena que estudar na Alemanha pode ser considerado gratuito. Dependendo da modalidade de bolsa de estudos que você tiver, a agência de fomento pode até pagar a taxa de matrícula semestral. Aí sim, você vai estudar na Alemanha literalmente de graça.
Saiba ainda como estudar na Europa de graça.
Bolsas para estudar na Alemanha
Na Alemanha, apenas os cursos de graduação nas universidades públicas são gratuitos. Mas o país disponibiliza alguns programas para quem pretende concorrer e estudar de graça no país. Para você se candidatar, basta se inscrever em uma agência de fomento à pesquisa – algumas oferecem programas especiais para estrangeiros estudarem na Alemanha, e alguns editais até são específicos para brasileiros – ou verificar no site da universidade que pretende estudar as bolsas de estudo que ela oferece.
As principais agências que oferecem bolsas para estudar na Alemanha são:
DAAD;
Fundação Alexander von Humboldt.
Na página do DAAD é possível encontrar uma base de dados das ofertas de bolsas para estudar na Alemanha. Além disso, é possível consultar as oportunidades de bolsas de estudo no site Study in Germany.
Preciso saber alemão para estudar na Alemanha?
Para estudar não, mas para viver precisa.
Muitos programas de pós-graduação são internacionais. As aulas são em inglês, a sua tese poderá ser escrita em inglês, e você terá colegas com os quais poderá conversar em outros idiomas. Mas não é só disso que se vive, não é? Estudar na Alemanha é mais do que assistir aulas.
De acordo com o DAAD, é possível estudar na Alemanha sem falar alemão, mas com o conhecimento da língua o dia a dia fica muito mais fácil, assim como estabelecer novos contatos. Além disso, é um grande diferencial no currículo. Segundo o órgão, a língua alemã não é fácil, mas há sempre muitas possibilidades para aprender, seja em um curso, com um colega de moradia ou por meio de um Tandem-Partner.
Os alemães têm consciência de que nem todo mundo aprende alemão antes de estudar na Alemanha. Por isso, instituições como DAAD e Humboldt financiam cursos de alemão para os estudantes.
De qualquer forma, um certificado de proficiência em inglês é obrigatório.
Melhores universidades da Alemanha
A Alemanha é reconhecida por sua excelência em educação e pesquisa, além de se destacar no quesito qualidade de vida, oferecendo educação de baixo custo e custo de vida favorável para estudantes.
A melhor universidade para estudar na Alemanha é, sem dúvidas, a que oferece os melhores cursos na sua área. Mas se você pode escolher entre duas universidades ou mais, recomendamos que você procure saber se a cidade onde está essa universidade é amigável para estrangeiros e se o custo de vida é compatível com a sua situação financeira.
Estudar na Alemanha tem seus benefícios e o país possui algumas das melhores universidades do mundo. Confira as instituições que estão entre as mais renomadas em 2020, de acordo com o ranking QS.
1º – Universidade Técnica de Munique;
2º – Universidade Ludwig-Maximilians München;
3 º – Universidade de Ruprecht-Karls-Heidelberg;
4º – Humboldt-Universität zu Berlin;
5º – KIT, Instituto de Tecnologia Karlsruhe;
6º – Freie Universitaet Berlin;
7º – Universidade RWTH Aachen;
8º – Universidade Técnica de Berlim (TU Berlin);
9º – Eberhard Karls Universität Tübingen;
10º – Universidade Albert-Ludwigs-Freiburg.
Você pode ainda conferir quais são as melhores cidades da Alemanha para viver e estudar.
Frequência às aulas e comportamento em sala de aula
Quando se trata de escola na Alemanha, o ensino é obrigatório e se os pais não obedecerem à lei ficam sujeitos à multa. Matar aula pode render multa no país.
Confira todas as informações sobre o sistema alemão de ensino.
Em entrevista para o jornal DW com relação ao comportamento dos jovens, o sociólogo e um dos fundadores do grupo de pesquisa Juventude, Cultura e Mídia, Waldemar Vogelsang, disse que a autoafirmação é um dos principais marcos da juventude atual.
Liberdade no meio acadêmico
“Nossas pesquisas empíricas mostram que há hoje um meio tipicamente estudantil, caracterizado pela liberdade e mobilidade. Não se pode, contudo, confundir essa liberdade com o que seria uma geração hedonista”, afirma Vogelsang.
Da mesma forma como nas gerações anteriores, o jovem vê no estilo de vida estudantil um corte do cordão umbilical que o ligava ao lar paterno.
“Nestas repúblicas, o jovem pode exercitar uma nova forma de socialização, diferente daquela que conhece na família. Ele tenta quebrar as estruturas clássicas do convívio, tanto no que diz respeito às diferenças entre os sexos, quanto em relação à hierarquia que separa as gerações. É a oportunidade de viver de forma completamente diferente. Uma maneira de socialização guiada pelas próprias escolhas e não obedecendo regras impostas pelos outros“, pondera Vogelsang.
Consciência da importância do diploma
“Os jovens de hoje sabem que, sem um diploma universitário, fecham-se muitas possibilidades profissionais na sociedade contemporânea. Ao contrário do que acontecia com as gerações de estudantes de 20 ou até mesmo 10 anos atrás, há hoje uma procura maior por cursos de especialização e um abandono da vida política, que só toma importância esporadicamente”, acredita Vogelsang.
Diferenças entre o sistema de ensino na Alemanha e Brasil
Na Alemanha nem todos os estudantes fazem mestrado antes de entrar para o doutorado. Ao final do curso de graduação eles passam por uma etapa equivalente ao mestrado, e isso é o que eles chamam de “Diploma”. Você verá que muitas pessoas usam Dpl. (Diplomanden) ao invés de Ms. (Master) para informar o grau de escolaridade. Mas mesmo alguns diplomados fazem o curso de mestrado.
Nota 1 é a mais desejada
Uma diferença difícil de entender é com relação às notas de avaliação. Você receberá uma nota de 1 a 5, sendo que 5 é a pior nota! Literalmente, você precisa ser o número 1. Mas isso são apenas curiosidades.
Na Alemanha também há a formação em colégios técnicos ou em universidades. E não existe um sistema de avaliação como vestibular ou ENEM. O desempenho do estudante durante o que seria equivalente ao ensino médio no Brasil é usado para avaliar o candidato ao curso de graduação. E é necessário candidatar-se diretamente na universidade ou colégio técnico, já que não existe um exame nacional de avaliação.
Quanto aos cursos de pós-graduação, cada universidade tem suas regras para admissão.
Vantagens e desvantagens de estudar na Alemanha
Eu tenho a sensação de que quando pensamos em vantagens dizemos as coisas que são mais gerais, que serão vantagens para quase todas as pessoas, ainda assim com o viés pessoal. E se me perguntam sobre desvantagens, eu considero que as respostas são quase 100% pessoais.
As vantagens começam pelo seu currículo
Não é apenas porque está escrito lá que você estudou na Alemanha. Mas existe a experiência de estudar e trabalhar em instituições internacionais e em grupos multiculturais. Isso é algo bastante valorizado nos negócios e na pesquisa.
Aprender novo(s) idioma(s) também traz vantagens profissionais e pessoais.
As experiências que vivemos aqui podem ser aplicadas no Brasil, trazendo inovação e fazendo a diferença no que consideramos que precisa ser melhorado no nosso país e que a Alemanha serve de exemplo nesse ponto.
Para falar a verdade, não vejo desvantagens
Muitas pessoas irão dizer coisas como: ficar longe da família, ter dificuldades de se integrar, ou que o estilo de vida é muito diferente e elas sofrem vivendo aqui. Isso são dificuldades, e não desvantagens.
Nada disso é mentira. Mas nem todas as pessoas sentem isso. Estudar na Alemanha pode ser uma situação temporária, você não ficará preso aqui para sempre.
Fora do âmbito pessoal, pensando apenas na sua qualificação profissional, estudar na Alemanha não tem desvantagens.
E fazer um intercâmbio na Alemanha, vale a pena?
Se você não quer estudar na Alemanha por um longo período, uma boa opção são intercâmbios, ou um “sanduíche” no mestrado ou doutorado. As vantagens serão praticamente as mesmas de estudar por um longo período na Alemanha, e a única desvantagem é que o tempo passa rápido, e talvez quando acabar seu tempo aqui você ainda não estará com vontade de voltar pra casa. Só tentando pra saber.
Saiba tudo sobre morar em Berlim.
Vale a pena estudar na Alemanha?
Estudar na Alemanha vale a pena sim. No mínimo você vai aprender que não gosta de morar em outro país.
Tudo bem, essa é a minha filosofia de vida, não tenho os pés no chão e tento aproveitar o que tem de bom mesmo quando não é a situação ideal.
Mas diga a verdade, se você chegou até o final desse texto, você tem pelo menos um pouquinho de vontade de estudar na Alemanha, certo? Comece a procurar as oportunidades, onde você gostaria de estudar, e também informe-se sobre a cultura da Alemanha e também sobre os brasileiros na Alemanha, para ajudar na sua adaptação.
E agora, deu mais vontade de estudar na Alemanha? Então saiba tudo sobre morar na Alemanha nesse artigo.
Como estudar na Alemanha: tudo que você precisa saber publicado primeiro em https://www.eurodicas.com.br/
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Zona Oeste do Rio de Janeiro
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é uma área geográfica do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Localiza-se a oeste do Maciço da Tijuca.
Abrange os bairros Anil, Bangu, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar, Vila Valqueire, Vila Kennedy.
A Zona Oeste abrigava uma população de 2.371.135 pessoas em 2010, a segunda mais populosa do Rio de Janeiro, atrás apenas da Zona Norte com 2.645.526 pessoas, porém é a zona que apresenta o maior crescimento atualmente dentro do Rio de Janeiro, entre 2000 e 2010 apenas três bairros na cidade mais que dobraram sua população todos na Zona Oeste, são eles Camorim, Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes, com aumentos de 150%, 136%e 118%.
Sua área corresponde a aproximadamente 885,74 km², ou seja cerca de 73,97% do total do município do Rio de Janeiro e sua densidade demográfica é de 2.677 hab/km² a menor do município.
Os principais pontos turísticos da Zona Oeste são:
Cassino Bangu – Inexistente no momento.
Chácara Tropical
Cruzeiro Taxi Aéreo
Fazendinha Estação Natureza
Floresta da Tijuca
Haras Pégasus
Ilha da Gigoia
Museu Aeroespacial
Museu Casa do Pontal
Museu da Seleção Brasileira
Palacete Princesa Isabel – (Ecomuseu de Santa Cruz)
Parque Estadual da Pedra Branca
Parque Fazenda Restinga
Parque Mello Barreto
Parque Natural Municipal Bosque da Barra
Parque Natural Municipal Chico Mendes
Parque Natural Municipal da Prainha
Parque Natural Municipal de Marapendi – Foi destruído para a construção do Campo de Golfe das Olimpíadas de 2016.
Parque Natural Municipal do Mendanha
Praia da Barra da Tijuca
Praia de Grumari
Praia da Joatinga
Praia da Macumba
Praia do Pepê
Praia do Pontal
Praia do Recreio dos Bandeirantes
Prainha
Sítio Roberto Burle Marx
Tropical Cruises Brasil.
Grandes vias estão localizadas nesta região, como a via expressa Linha Amarela, que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão, a Avenida Brasil que liga Santa Cruz a Ponte Rio-Niterói e a Avenida das Américas.
Há apenas uma estação de metrô na Zona Oeste, administrada pela empresa ferroviária Metrô Rio e fica localizada no Jardim Oceânico ela pertence a Linha 4 que liga a Barra da Tijuca à Zona Sul. Há projetos para se estender a linha até o Terminal Alvorada ou até mesmo ao Recreio dos Bandeirantes.
A Zona Oeste é onde apresenta o maior número de corredores do BRT, quatro ao todo, são eles: a TransCarioca que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a TransOeste que liga Santa Cruz e Campo Grande ao Jardim Oceânico, a TransBrasil que liga Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont através da Avenida Brasil e a TransOlímpica que liga Deodoro ao Recreio dos Bandeirantes.
O bairro mais conhecido, por seus diversos novos empreendimentos imobiliários é a Barra da Tijuca, um bairro residencial de classe alta e média-alta. É um dos bairros que mais crescem na cidade. Outros bairros da região também são bem conhecidos pelos diversos investimentos imobiliários, como Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. Com tantas construções na região é preocupante a possível agressão ao ambiente, ao congestionamento urbano e a chamada favelização. Na região, existem locais onde as construções possuem limites de altura.
A subprefeitura da Zona Oeste é uma das sete subprefeituras das quais se subadministra o município do Rio de Janeiro, e a responsável por administrar as regiões administrativas de Barra da Tijuca, Bangu, Campo Grande, Guaratiba, Jacarepaguá, Realengo e Santa Cruz. Faz a intermediação entre a população de toda a área e a prefeitura municipal do Rio de Janeiro. Este é um das responsáveis por desenvolver a ordem urbana para moradores e visitantes e, ainda, revitalizar a região sob sua jurisdição.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Bairros
Anil
Bangu – Barra da Tijuca – Barra de Guaratiba
Camorim – Campo dos Afonsos – Campo Grande – Cidade de Deus – Colônia – Cosmos – Curicica
Deodoro
Freguesia de Jacarepaguá
Gardênia Azul – Gericinó – Grumari – Guaratiba
Ilha de Guaratiba – Inhoaíba – Itanhangá
Jacarepaguá – Jardim Sulacap – Joá
Magalhães Bastos
Paciência – Padre Miguel – Pechincha – Pedra de Guaratiba – Praça Seca
Realengo – Recreio dos Bandeirantes
Santa Cruz – Santíssimo – Senador Camará – Senador Vasconcelos – Sepetiba
Tanque – Taquara
Vargem Grande – Vargem Pequena – Vila Militar – Vila Valqueire – Vila Kennedy
Zona Oeste do Rio de Janeiro Prainha
Praia preferida dos surfistas, a Prainha chama a atenção pelas boas ondas e pela beleza natural – seus 700 metros são protegidos por morros cobertos por Mata Atlântica. Vale a pena chegar cedo para aproveitar o sol, que se esconde atrás das montanhas no meio da tarde, e garantir estacionamento em local próximo. Nos quiosques, as pedidas são sanduíche natural, suco e açaí.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Taquara
Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Zona Oeste do Rio de Janeiro População
A população da zona oeste representa 41,36% (2.614.728 habitantes) do total do município do Rio de Janeiro (6.320.446 habitantes).
Os indicadores culturais da região reforçam a perspectiva da desigualdade: a Barra da Tijuca conta com uma concentração considerável de salas de cinema (32%), embora apresente índices baixos com relação à oferta de museus (2%), bibliotecas (3%), centros culturais (5%) e teatros (3%).
Por sua vez, Jacarepaguá e Cidade de Deus são regiões caracterizadas pela escassez de museus (3%), bibliotecas (8%), centros culturais (6%) e teatros (5%), além de possuir a menor concentração de salas de cinema da cidade (4%).
from https://www.encontrariodejaneiro.com.br/agenda/zona-oeste-do-rio-de-janeiro/ from https://encontra-rio.blogspot.com/2019/09/zona-oeste-do-rio-de-janeiro.html
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Zona Oeste do Rio de Janeiro
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é uma área geográfica do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Localiza-se a oeste do Maciço da Tijuca.
Abrange os bairros Anil, Bangu, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos, Cidade de Deus, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá, Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá, Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque, Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar, Vila Valqueire, Vila Kennedy.
A Zona Oeste abrigava uma população de 2.371.135 pessoas em 2010, a segunda mais populosa do Rio de Janeiro, atrás apenas da Zona Norte com 2.645.526 pessoas, porém é a zona que apresenta o maior crescimento atualmente dentro do Rio de Janeiro, entre 2000 e 2010 apenas três bairros na cidade mais que dobraram sua população todos na Zona Oeste, são eles Camorim, Vargem Grande e Recreio dos Bandeirantes, com aumentos de 150%, 136%e 118%.
Sua área corresponde a aproximadamente 885,74 km², ou seja cerca de 73,97% do total do município do Rio de Janeiro e sua densidade demográfica é de 2.677 hab/km² a menor do município.
Os principais pontos turísticos da Zona Oeste são:
Cassino Bangu – Inexistente no momento.
Chácara Tropical
Cruzeiro Taxi Aéreo
Fazendinha Estação Natureza
Floresta da Tijuca
Haras Pégasus
Ilha da Gigoia
Museu Aeroespacial
Museu Casa do Pontal
Museu da Seleção Brasileira
Palacete Princesa Isabel – (Ecomuseu de Santa Cruz)
Parque Estadual da Pedra Branca
Parque Fazenda Restinga
Parque Mello Barreto
Parque Natural Municipal Bosque da Barra
Parque Natural Municipal Chico Mendes
Parque Natural Municipal da Prainha
Parque Natural Municipal de Marapendi – Foi destruído para a construção do Campo de Golfe das Olimpíadas de 2016.
Parque Natural Municipal do Mendanha
Praia da Barra da Tijuca
Praia de Grumari
Praia da Joatinga
Praia da Macumba
Praia do Pepê
Praia do Pontal
Praia do Recreio dos Bandeirantes
Prainha
Sítio Roberto Burle Marx
Tropical Cruises Brasil.
Grandes vias estão localizadas nesta região, como a via expressa Linha Amarela, que liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão, a Avenida Brasil que liga Santa Cruz a Ponte Rio-Niterói e a Avenida das Américas.
Há apenas uma estação de metrô na Zona Oeste, administrada pela empresa ferroviária Metrô Rio e fica localizada no Jardim Oceânico ela pertence a Linha 4 que liga a Barra da Tijuca à Zona Sul. Há projetos para se estender a linha até o Terminal Alvorada ou até mesmo ao Recreio dos Bandeirantes.
A Zona Oeste é onde apresenta o maior número de corredores do BRT, quatro ao todo, são eles: a TransCarioca que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, a TransOeste que liga Santa Cruz e Campo Grande ao Jardim Oceânico, a TransBrasil que liga Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont através da Avenida Brasil e a TransOlímpica que liga Deodoro ao Recreio dos Bandeirantes.
O bairro mais conhecido, por seus diversos novos empreendimentos imobiliários é a Barra da Tijuca, um bairro residencial de classe alta e média-alta. É um dos bairros que mais crescem na cidade. Outros bairros da região também são bem conhecidos pelos diversos investimentos imobiliários, como Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá. Com tantas construções na região é preocupante a possível agressão ao ambiente, ao congestionamento urbano e a chamada favelização. Na região, existem locais onde as construções possuem limites de altura.
A subprefeitura da Zona Oeste é uma das sete subprefeituras das quais se subadministra o município do Rio de Janeiro, e a responsável por administrar as regiões administrativas de Barra da Tijuca, Bangu, Campo Grande, Guaratiba, Jacarepaguá, Realengo e Santa Cruz. Faz a intermediação entre a população de toda a área e a prefeitura municipal do Rio de Janeiro. Este é um das responsáveis por desenvolver a ordem urbana para moradores e visitantes e, ainda, revitalizar a região sob sua jurisdição.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Bairros
Anil
Bangu – Barra da Tijuca – Barra de Guaratiba
Camorim – Campo dos Afonsos – Campo Grande – Cidade de Deus – Colônia – Cosmos – Curicica
Deodoro
Freguesia de Jacarepaguá
Gardênia Azul – Gericinó – Grumari – Guaratiba
Ilha de Guaratiba – Inhoaíba – Itanhangá
Jacarepaguá – Jardim Sulacap – Joá
Magalhães Bastos
Paciência – Padre Miguel – Pechincha – Pedra de Guaratiba – Praça Seca
Realengo – Recreio dos Bandeirantes
Santa Cruz – Santíssimo – Senador Camará – Senador Vasconcelos – Sepetiba
Tanque – Taquara
Vargem Grande – Vargem Pequena – Vila Militar – Vila Valqueire – Vila Kennedy
Zona Oeste do Rio de Janeiro Prainha
Praia preferida dos surfistas, a Prainha chama a atenção pelas boas ondas e pela beleza natural – seus 700 metros são protegidos por morros cobertos por Mata Atlântica. Vale a pena chegar cedo para aproveitar o sol, que se esconde atrás das montanhas no meio da tarde, e garantir estacionamento em local próximo. Nos quiosques, as pedidas são sanduíche natural, suco e açaí.
Zona Oeste do Rio de Janeiro Taquara
Taquara é um bairro da região de Jacarepaguá, na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Habitado por populações indígenas até o século XVI, seu povoamento de origem europeia começou no fim do século XVIII com a criação de chácaras, mas sua urbanização começou efetivamente nos anos 1970, até em 1993 ser oficialmente separado de Jacarepaguá como um bairro autônomo de classe média e classe média alta.
Zona Oeste do Rio de Janeiro População
A população da zona oeste representa 41,36% (2.614.728 habitantes) do total do município do Rio de Janeiro (6.320.446 habitantes).
Os indicadores culturais da região reforçam a perspectiva da desigualdade: a Barra da Tijuca conta com uma concentração considerável de salas de cinema (32%), embora apresente índices baixos com relação à oferta de museus (2%), bibliotecas (3%), centros culturais (5%) e teatros (3%).
Por sua vez, Jacarepaguá e Cidade de Deus são regiões caracterizadas pela escassez de museus (3%), bibliotecas (8%), centros culturais (6%) e teatros (5%), além de possuir a menor concentração de salas de cinema da cidade (4%).
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As 31 cidades mais bonitas do Brasil
A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, as mais belas cidades brasileiras. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. Mais de 10 mil participantes responderam a enquete. As cidades foram divididas em seis categorias, de acordo com o número de indicações: +1000, +700, +500, +400 e +300. Entre elas, destacam-se Campos do Jordão, em São Paulo; Paraty, no Rio de Janeiro; Diamantina, em Minas Gerais; Rio de Contas, na Bahia; e Alcântara, no Maranhão.
Cidades que obtiveram mais de 1000 indicações
1 — Rio de Janeiro — Rio de Janeiro
Maior destino turístico internacional no Brasil e de toda a América Latina, a capital fluminense é a cidade brasileira mais conhecida no exterior. Além das belas praias do litoral, a cidade também abriga diversos pontos turísticos, como o morro do Corcovado, o Pão de Açúcar, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o famoso Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo moderno.
2 — Campos do Jordão — São Paulo
Devido ao clima das montanhas de São Paulo, Campos do Jordão é um dos destinos preferidos daqueles que buscam fugir do calor. Batizada de “Suíça Brasileira”, a cidade encanta os turistas com o charme da sua arquitetura europeia, bosques coloridos e alta gastronomia. Em julho, a cidade realiza o famoso “Festival de Inverno”, com uma série concertos de música erudita, geralmente gratuitos.
3 — Ouro Preto — Minas Gerais
A cidade história de Ouro Preto foi declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Ela é conhecida por sua arquitetura barroca, principalmente pelas igrejas, que exibem obras do artista Aleijadinho. É possível conhecer a cidade a pé, tendo como ponto de partida a Praça Tiradentes, onde o inconfidente Tiradentes teve sua cabeça exposta após ser morto.
4 — Petrópolis — Rio de Janeiro
Poucas cidades possuem uma herança do Brasil Império tão rica quanto Petrópolis. Os casarões e palácios da época mantêm o ar aristocrático da cidade, que ainda preserva seu plano urbano original de 1845. Entre os pontos turísticos mais visitados, destacam-se o Museu Imperial, o Palácio de Cristal, a Casa da Princesa Isabel e a Catedral de São Pedro de Alcântara, onde estão os restos mortais de D. Pedro II e da Princesa Isabel.
5 — Balneário Camboriú — Santa Catarina
Localizada no litoral catarinense, é uma das cidades mais procuradas pelos turistas brasileiros. Possui belas praias, montanhas e um teleférico. Entre os melhores locais turísticos, estão a Ilha das Cabras, a Ilha do Arvoredo e o Parque Unipraias. A noite por lá também é muito animada, com boas opções de bares e restaurantes. Além disso, a cidade é próxima ao Beto Carrero World, o maior parque temático da América Latina.
6 — Curitiba — Paraná
Repleta de cartões-postais, Curitiba é um ponto turístico de destaque no Brasil. Entre os locais mais visitados, estão o Jardim Botânico, o Teatro Ópera de Arame e o Museu Oscar Niemeyer. Outra atração muito famosa na cidade é o passeio de trem pela Serra do Mar, que leva à cidade vizinha de Morretes. Para os que curtem a noite, Curitiba possui várias opções de bares e restaurantes com alta gastronomia.
Cidades que obtiveram mais de 700 indicações
7 — Blumenau — Santa Catarina
Nacionalmente conhecida por preservar os traços da colonização alemã, Blumenau encanta os visitantes pela arquitetura dos casarões, ruas arborizadas e jardins bem cuidados. Nos restaurantes, é possível provar pratos tradicionalmente alemães, como joelho de porco, chucrute e uma grande variedade de salsichas. Por lá, também não faltam cervejas artesanais de qualidade.
8 — Diamantina — Minas Gerais
Construída no início do século 18, na rota da Estrada Real, Diamantina recebe anualmente milhões de turistas que chegam na cidade atraídos pelas suas paisagens naturais, prédios históricos e cachoeiras. No Centro Histórico, encontram-se as casas de Juscelino Kubitscheck e Chica da Silva. Outros pontos turísticos são a Capela Nossa Senhora da Luz, o Teatro Santa Isabel e a antiga estação ferroviária.
9 — Florianópolis — Santa Catarina
Florianópolis é uma das cidades brasileiras mais visitadas por estrangeiros. Conhecida como “Ilha da Magia”, a cidade combina riqueza cultural, ótima infraestrutura e paisagens surpreendentes. As praias Jurerê e Joaquina são ideais para quem procura badalação, mas também existem opções para os mais reservados ou que viajam em família, como a Lagoinha do Leste.
10 — Bento Gonçalves — Rio Grande do Sul
As referências à Itália estão presentes em todas as partes da cidade de Bento Gonçalves, desde a arquitetura à gastronomia. As vinícolas da região possuem visitas guiadas por enólogos e, em algumas delas, há também a opção de hospedagem. O Caminho das Pedras leva à charmosa colônia de São Pedro e o trajeto é cercado por um cenário que remete à região do Norte da Itália.
11 — Gramado — Rio Grande do Sul
Gramado possui charmosas construções em estilo europeu, ótimos restaurantes, vinícolas e muitas chocolaterias. Além disso, a cidade chama a atenção pelo clima frio em boa parte do ano. Para os enófilos, as rotas do vinho são um forte atrativo. No fim do ano, a cidade é toda decorada para o Natal Luz, evento que promove concertos, desfiles e outras apresentações artísticas.
12 — Paraty — Rio de Janeiro
Paraty é uma pequena cidade cercada por montanhas, no litoral sul do Rio de Janeiro. Os principais atrativos do local são o centro colonial português, com edifícios dos séculos 17 e 18, os passeios marítimos, a Capela de Santa Rita à beira-mar e a vista dos barcos coloridos ancorados na margem do Rio Perequê-Açu. A cidade também é palco da Festa Literária Internacional de Paraty, uma das mais movimentadas do país.
13 — Holambra — São Paulo
Holambra é considerada a capital das flores, um dos destinos mais românticos do Brasil. Fundada por imigrantes da Holanda, a cidade ainda mantém na arquitetura e nos costumes a influência holandesa. Além dos campos de Flores, os visitantes da cidade também podem conferir o Moinho dos Povos Unidos, a Praça Vitória Régia, o Deck do Amor e o Museu Histórico de Holambra.
Cidades que obtiveram mais de 500 indicações
14 — Ubatuba — São Paulo
Ubatuba é uma cidade litorânea que atrai famílias e surfistas que buscam sossego, ao menos fora da temporada. Com 100 km de costa, Ubatuba possui 102 praias. Entre elas, algumas ganham destaque, como a Praia do Lázaro, Praia do Cedro, Domingos Dias e Ilha das Couves. À noite, o centro possui variedade de bares e restaurante, assim como as praias ao sul, que também são bem movimentadas.
15 — Tiradentes — Minas Gerais
Tiradentes é uma das cidades históricas mais bem preservadas do país. As suas ruas estreitas calçadas com paralelepípedos guardam surpreendentes igrejas barrocas e casarões coloniais. Por ser muito tranquila, Tiradentes se tornou um dos destinos mais procurados pelos casais que buscam bons restaurantes e pousadas em clima romântico. A cidade também é cheia de ateliês de arte, que produzem peças de madeira, estanho, ferro e pedra-sabão.
16 — Teresópolis — Rio de Janeiro
O município de Teresópolis está localizado no interior do Rio de Janeiro, a 75 km da capital do estado. Com clima ameno, a cidade é o destino ideal para aqueles que buscam belas paisagens e contato com a natureza. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, a Granja Comary, o Mirante do Soberbo e a Fonte Judith estão entre os pontos turísticos mais visitados. A gastronomia da cidade também recebe elogios dos turistas.
17 — Pomerode — Santa Catarina
Pomerode está localizada no Vale do Itajaí, a 33 km de Blumenau. Ela é considerada a cidade mais alemã do Brasil, devido ao grande número de imigrantes que se instalaram na região no século 19. Os que visitam Pomerode não podem deixar de conhecer o Portal Turístico do Sul e o Museu Teichmann, onde era o atelier do escultor Ervin Teichman. Para os fãs de cerveja artesanal, a cervejaria Schornstein é uma ótima dica.
18 — Morretes — Paraná
Morretes se localiza na região litorânea do Paraná. Para chegar a cidade é preciso percorrer a Estrada Graciosa, inaugurada em 1873, que já adianta ao visitante a beleza do destino final. Os turistas que visitam o local se encantam com as paisagens naturais e com os casarões preservados. O Barreado, prato típico da região, é o maior sucesso nos restaurantes da cidade.
19 — Triunfo — Pernambuco
Triunfo é a cidade mais alta do estado de Pernambuco e tem um clima ameno e chuvoso que contrasta com as cidades vizinhas, que possuem clima semiárido. A cidade preserva construções do século 19 e é cercada por mirantes, cachoeiras e grutas. Entre os passeios imperdíveis estão o Bico do Papagaio, o ponto mais alto de Pernambuco (1.260m), o Teatro Guarany e o Museu do Cangaço.
Cidades que obtiveram mais de 400 indicações
20 — Ilhabela — São Paulo
Ilhabela está localizada no litoral norte do estado de São Paulo, microrregião de São Sebastião. As belas praias da cidade atraem mais de 400 mil pessoas no verão. Com 83% de sua área ambiental preservada por um parque estadual e cachoeiras, Ilhabela também é ideal para caminhadas e banhos em meio à Mata Atlântica. A cidade também conta com muitas opções de restaurantes e bares badalados.
21 — Búzios — Rio de Janeiro
Armação dos Búzios, também conhecida apenas como Búzios, é uma península da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Comparada à Saint-Tropez, a ilha ganhou fama internacional quando a atriz francesa Brigitte Bardot a visitou em 1964. As praias da região são belíssimas, com águas cristalinas e vegetação abundante. Bares e restaurantes garantem o agito da vida noturna em Búzios.
22 — Carambeí — Paraná
Considerada um pedaço da Holanda no Paraná, Carambeí fica localizada na região de Campos Gerais. A cidade foi fundada por imigrantes holandeses no início do século 20 e preserva as tradições dos colonizadores ainda hoje, além da arquitetura e gastronomia. Os turistas não podem deixar de visitar o Parque Histórico de Carambeí, o Orquidário e Cactário Taman Batoe, a Capela Imaculada Conceição e o Parque Nacional dos Campos Gerais.
23 — Alcântara — Maranhão
Alcântara é um município da região metropolitana de São Luís, capital do Maranhão. A pequena cidade já foi muito rica entre os séculos 18 e 19, mas boa parte de seu patrimônio se perdeu. Vestígios do passado colonial atraem os turistas, como os sobrados cobertos por azulejos portugueses e as ruínas do mercado de escravos Palácio Negro e da Igreja Matriz de São Matias.
24 — Cidade de Goiás — Goiás
Também conhecida como “Goiás Velho”, a Cidade de Goiás foi a sede do governo do estado até 1933. Carregado de história, o município foi tombado como patrimônio da Unesco em 2001. A cidade abriga a casa da poeta Cora Coralina e alguns museus, entre eles um dedicado à própria escritora. Por lá, os visitantes podem desfrutar a vista da Serra Dourada, a arquitetura colonial e o melhor da comida caseira, típica da gastronomia local.
25 — Vinhedo — São Paulo
Localizada a apenas 76 quilômetros da cidade de São Paulo, Vinhedo é conhecida pela qualidade de vida acima da média no Brasil. A cidade limpa, florida e cheia de atrativos turísticos, como o Portal dos Imigrantes, o Parque Aquático Municipal, e a Igreja Matriz de Santa’Anna. Todos os anos, Vinhedo também atrai milhares de turistas para a Festa da Uva, evento tradicional da cidade.
26 — Serra Negra — São Paulo
Em Serra Negra, é grande o movimento de turistas que vão à cidade em busca dos hotéis, restaurantes famosos e dos cafés que rodeiam a Rua Coronel Penteado, o grande centro de compras da cidade. Por lá, o turismo rural também é imperdível: várias fazendas são abertas à visitação e apresentam os processos de fabricação artesanal de queijos, vinhos, destilados, café e derivados da cana-de-açúcar.
Cidades que obtiveram mais de 300 indicações
27 — Penedo — Alagoas
Penedo foi o primeiro povoado de Alagoas e é considerada uma das cidades mais bonitas do estado. Fundada no século 16, ainda mantém um centro histórico preservado, com museus e igrejas históricas, como a Igreja de Santa Maria dos Anjos. Mas, a maior atração da região é o passeio de barco pelo Rio São Francisco, que passa por casebres ribeirinhos, jangadas coloridas e se finaliza no encontro do rio com o mar.
28 — Treze Tílias — Santa Catarina
Treze Tílias é considerada uma cidade tipicamente austríaca. As semelhanças com a região de Tirol, no leste europeu, foram decisivas para a sua fundação, em 1933. Hoje, a cidade possui aproximadamente oito mil habitantes e lembra a Áustria pela arquitetura dos sobrados, belos parques e também pela gastronomia. Entre os principais pontos turísticos, estão o Parque Linderdorf e a Pista de minigolfe Treze Tílias.
29 — Guaramiranga — Ceará
Guaramiranga está localizada na região serrana do Ceará, a 110 km de Fortaleza, e possui clima agradável ao longo de todo ano. O turismo é um forte componente da economia do município, que atrai visitantes em busca do clima serrano, prédios históricos e belas paisagens. Além disso, durante o carnaval, a cidade abriga o Festival de Jazz e Blues, evento que conta com a participação de grandes nomes da música.
30 — Guararema — São Paulo
Guararema também é conhecida como “Cidade Natal”, por ser totalmente enfeitada com luzes do final do ano. Mas, vale a pena visitar o local em qualquer época. Com forte apelo de preservação ambiental, Guararema possui muitas belezas naturais e inspira tranquilidade. Entre os pontos turísticos mais famosos, estão o Parque Municipal Recanto do Américo, a Igreja São Benedito e o Centro Artesanal Dona Nenê.
31 — Rio de Contas — Bahia
Cidade história da Chapada Diamantina, Rio de Contas atrai visitantes o ano inteiro, não só pelas suas belezas naturais e trilhas ecológicas, mas também pelos patrimônios preservados do período colonial. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a cidade tem como cartões-postais a Igreja de Santana, a Cachoeira do Fraga e o Pico das Almas, um dos pontos mais altos da Bahia.
As 31 cidades mais bonitas do Brasil publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Religiões africanas e suas implicações na cidade São Paulo
Anna Caroline C. de Oliveira, 3ºA.
Dentre as diversas religiões existentes e incutidas em nossa sociedade, poucas são as pessoas que realmente sabem e possuem o entendimento de onde estão presentes em nosso cotidiano; assim como sua origem que no atual âmbito social se tem desconhecido, e quais as importâncias destas mesmas para a nossa história econômica, cultural. São Paulo, um dos estados brasileiros; é conhecido pela sua grande diversidade étnica, cultural e principalmente por sua grande miscigenação. Entretanto, por ser um imenso conjunto populacional, e estar em constante mudança grande parte da nossa cultura e costumes vão se esvaindo conforme o passar do tempo e em contrapartida inúmeras surgem também.
De acordo com a última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita em 2010, a população do estado de São Paulo corresponde aproximadamente ao equivalente de 41.262.199 de habitantes; dentre estes 67,9% correspondentes à pessoas brancas, 5,8% negros, 24,7% pardos, 1,3% amarelos e indígena 0,3%. Sendo que, a partir do século XX houve maior intensificação do contato entre diversos povos étnicos; tendo em vista o grande fluxo migratório que o estado de São Paulo passa a receber. Com o intuito de buscar melhores condições de vida; italianos, portugueses, japoneses, sírios, espanhóis, alemães, coreanos, afrodescendentes, dentre outros povos passam a migrar em busca de melhorias, porém muitas vezes acabam marginalizados e/ou passam a viver em condições precárias.
Ao longo dos séculos e com as mudanças nas dinâmicas sociais, sempre intensas numa cidade como São Paulo, as interações sociais crescentes, possibilitaram o crescimento da quantidade de religiões já existentes , entretanto podemos tomar por base as religiões mais seguidas no mundo inteiro, são elas: Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Espiritismo e as religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda. Em São Paulo a maior parte da população se considera cristã; e por ser a mais comum, algumas das outras religiões existentes acabam não possuindo a mesma representatividade em nossa cidade, em alguns casos acabam sendo discriminadas por conta de suas doutrinas. A religião Cristã tem influência Europeia, especificamente dos portugueses que foram nossos colonizadores, e com o passar dos tempos foi se adaptando até chegar ao que é hoje; mas esse desenvolvimento não se deu somente no cristianismo, outras religiões também evoluíram e mudaram com tempo, mas justamente pela falta de divulgação e comodidade dos indivíduos da nossa sociedade que a maior parte das outas religiões resulta e em um esquecimento, assim como acontece com diversas culturas também.
A cultura Afrodescendente é a quem tem sido cada vez mais discriminada e têm ficado à margem da sociedade mesmo com um o curto período de revalorização depois do século XX, de acordo com o IBGE somente 0,3% dos brasileiros se declaram ser pertencentes a religiões de origem afrodescendente; embora uma parcela maior siga estas manifestações religiosas de forma mais reservada. Inicialmente a cultura Afro, desde os tempos do Brasil Colônia, foi desprezada e sofreu aculturação; mas teve grande influência para a formação paulistana, tendo vista este fato é considerada uma cultura de base por sua influência em nossa formação; esta também sofreu influência dos portuguesa e indígena ao se expandir para o Brasil, desse modo é possível encontrar atualmente uma mescla de referências culturais. Atualmente encontramos variados traços da cultura africana em músicas, culinária, folclore e principalmente na religião. São Paulo, possuí fortes pontos de contato, tanto pela quantidade de escravos na época do tráfico negreiro, quanto pela migração interna dos escravos pós-ciclo da cana-de-açúcar no nordeste.
Durante o século XIX, algumas manifestações dessa matriz cultural passaram a ser desprezadas, desestimuladas e por fim proibidas; ocasionando perseguição por parte das autoridades, um exemplo de manifestação que ficou estritamente proibida foi a capoeira por ter como fundamento, a priori, defesa pessoal misturado com juntamente com uma dança; mas que futuramente viria à ser vista de outra maneira. Em meados do século XX, passa a ser mais valorizada e admirada pelas elites brasileiras como expressões artísticas da cultura Afro; mas realmente ganha espaço oficial na época da ditadura com a política nacionalista no governo de Vargas. Por conseguinte, as perseguições às expressões culturais passam a diminuir em 1950, e o interesse por esta cultura passou-se a serem mais decorrente entre os sociólogos, antropologistas, músicos e entre outros. Haja vista o desenvolvimento decorrente, a matriz cultural passa a ganhar espaço em diversos bairros em São Paulo, assim como no Brasil todo, contribuindo para nossa economia com os muitos bairros comerciais, históricos que surgem, dentre eles: Bela Vista, Largo do Paissandu, Museu Afro (localizado no Ibirapuera) etc.
Contudo, tendo em vista os fatos já apresentados conclui-se que ao discriminar e julgar uma cultura que foi de eximia importância para nossa história, é estar discriminando a si mesmo, pois como indivíduos pertencentes a um conjunto populacional extremamente díspar e de descendência africana que, por mais que haja convergências em relação a outros costumes, e sua presença ser pouco notada em algumas peculiaridades de nossa metrópole não devemos desrespeitar ou pré-julgar como errada, pois ninguém tem como dizer o que é errôneo em uma cultura; mas o principal é saber respeitar e aceitar que nós paulistanos estamos perdendo e/ou ignorando uma parte que está mais do que enraizada em nossa sociedade, mas temos como herança.
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