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«Poemas a tres voces de Minase. Renga», de Ariel Stilerman (ed.)
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Está bien, pero para ser considerada la obra máxima del renga no me parece tan sobresaliente. Esto seguramente se deba a lo mucho que se pierde: los juegos de palabras y las homofonías desaparecen al traducirse, y las asociaciones y alusiones muchas veces no se captan al no estar anotadas. El propio traductor dice que el encanto del renga está en los enlaces entre estrofas (el renga es un poema colaborativo en el que, siguiendo una serie de reglas, cada poeta va agregando una), pero que para no entorpecer la lectura con notas (la clásica excusa) se limitó únicamente a comentar en el posfacio aquellos poemas cuyos enlaces pudiesen resultar oscuros. Y comenta un puñado apenas, dejando todo el resto al puro entendimiento del lector. Pudo haber sido una mejor edición.
Unas estrofas enlazadas de Sôgi, Shôhaku y Sôchô, respectivamente:
Ver prendado el rocío de las flores es conmovedor. Los últimos rayos del sol aún brillan a través de la neblina. Pensando que ha caído la noche los pájaros, cantando, van de regreso.
Unas más:
En vano muchas noches sin dormir mientras avanza el otoño. Interrumpe mis sueños, imperdonable el viento sobre los juncos. Los que solía ver, todos, gente de mi pueblo, sus rastros ya vueltos penosos.
Y un par de poemas individuales de cada uno:
Sôgi
Una cuerda anudada, señal en la montaña, donde solo la luna brilla clara.
La luna conoce la tristeza del viaje.
Sôchô
Si ha de volver, esa persona verá la pasión con la que la he esperado.
Así escondido, la gente por muerto ha de tomarme.
Shôhaku
Aun así, a este mundo cruel se aferra mi vida, como gotas del rocío, las cuentas del rosario.
La soledad se aprende del sonido del viento en los pinos.
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Julián Fuks
sources:
charcopress
o globo
dn
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posfacio
le monde diplomatique
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Dona Rose
Antes de mais nada, meu breve relacionamento com Dona Rose, também chamada por mim de Tia Rose. Eu não lembro direito quando a conheci, mas ela estava sarrando em mim em algum aniversário da Larissa. Eu já amei de imediato porque nenhuma das minhas avós tinha sequer dançado funk ou forró comigo como Dona Rose fez. Acho que nenhuma avó dança coisa alguma depois de certa idade, mas Rose dançava. Tia Rose deu encima de mim também. Disse que aguentava um novinho como eu. Dizia também que meu nome era Marcelo (Nome do meu amigo, neto dela), e isso desde o primeiro dia em que a conheci. Acho que depois de tanto tempo me reapresentando e ela dizendo “Não era Marcelo seu nome? Xará do meu neto” eu acabei dizendo um dia que “sim, isso mesmo”. Para ela, eu também era melhor amigo do Maurício (Irmão gêmeo de Marcelo). Isso porque toda vez que eu visitava a Larissa, Simone, ou alguém da família Mota, passava pela casa de Dona Rose. Aí ela levantava devagarinho do sofá e vinha me dar um beijo na bochecha. Pedia outro. Aí falava que Natasha (Uma poodle dela) não mordia, mas era safada. Falava das plantinhas, que tinha jogado água nelas e dizia que Maurício deveria estar em casa, mas dormindo. “Sobe lá meu filho” falava Rose. Depois de um tempo, o assunto era seu braço machucado, devido a um acidente com a escada. Dona Rose sempre tinha um assunto, seguido do “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”.
Hoje é 4 de outubro de 2020, e foi há mais ou menos 3 semanas que eu recebi notícias de que Dona Rose tinha caído num outro acidente. Não bem um acidente, mas o autor de tal coisa não estava (e por muito tempo) dentro de suas faculdades mentais. De fato, fiquei sabendo que nem sequer sabiam de seu transtorno, sua classificação, nem tratamento. Tampouco acompanhamento tinha, desde criança. Mas isso não vem ao caso agora. Dona Rose tinha quebrado o fêmur. Agora estava no hospital, e graças a este casal de amigos médicos da Simone, que vou chamar de Anjos, Dona Rose pôde ser atendida em um lugar melhor. Descobriu-se outros problemas porque a mesma estava vomitado um líquido escuro. Não darei mais detalhes, mas o fêmur já não era mais prioridade. Pela idade e estado de Dona Rose, eu queria dizer para a Simone se preparar, mas não sabia como. Ela mesma disse que a mãe talvez não voltasse, então me senti aliviado porque o sofrimento dela, embora tenha sido como foi no enterro, fora amenizado de certa forma ao não pegá-la desprevenida. Maturidade de luto, ou maturidade emocional. Fiquei feliz por isso em Simone, porque muitas pessoas não compreendem que às vezes entre ir embora e sofrer uma breve vida limitada e debilitada aqui, é de tamanha tristeza não poder aliviar a dor da existência precária. Muita gente aprende tarde demais. Outras nem sequer aprendem. Dona rose sofria de uma depressão severa que a deixava confusa e com perda de memória recente. Dito isto, às vezes ela não se lembrava dos seus irmãos que faleceram.
Dia 2 de outubro de 2020. Dayse, amiga da Simone e minha gerente, mandou seguidos “oi” em mensagem. Respondi e ela logo deu a notícia. Fiquei desolado. Não sabia nem como falar com Simone a respeito, mas tinha noção de que ela precisava de um espaço para a informação ser processada. O enterro seria no dia seguinte, em 3 de outubro.
Fui de carro com Dayse, e chegamos há 6 minutos de começar o enterro. Quando Simone viu Dayse, me partiu o coração. Ela chorava de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Conheço Simone há 3 anos, e maior parte da minha vida em convivência, a pessoa com quem mais estive, foi com ela. De segunda a sábado. sete horas por dia, 6 dias na semana, Isso quando não a via todos os sete. Vi Simone chorar incontáveis vezes, mas nunca assim. Era a mais abalada, seguido de Maurício, que desmaiou depois. Por conta da pressão que baixou. O autor do acidente de Rose estava lá também, e chorava bastante. Cheguei a conversar com Simone a respeito, com medo de, se acontecesse o pior, ela botasse a culpa nele, mesmo este sendo psicologicamente debilitado. Meu medo era porque nem todos tem maturidade de enxergar o todo, principalmente na hora de sua dor ou raiva. Normalmente culpamos as pessoas quando as coisas dão errado. Mesmo que não tenha culpado, traçamos um caminho na mente para que faça sentido achar um culpado. “Se você não tivesse...” e coisas assim. Dona Rosa já tinha uma série de problemas dos quais Simone falava. No hospital, descobriu coisas mais severas. Será que ela teria ido antes se estivesse em casa? De fato, no hospital, segundo o diagnóstico de abertura ocular (Ela não estava abrindo os olhos) acredito que ela tenha deixado este mundo dormindo, como um anjinho. Em casa, ninguém sabe o que teria acontecido.
No velório, Dona Rose mesmo estava lá, deitada. Bem quieta, muito pálida. Ni, uma amiga da Simone que me deu carona para casa, me perguntou depois se ela parecia estar dormindo. Eu disse que sim, mas era mentira. Ninguém dormia de um jeito tão pálido. Do meu ponto de vista, as pessoas choravam pela casca, e Dona Rose mesmo já tinha partido para o pós vida que acreditava no dia anterior. Talvez ela estivesse ali vendo todos por uma última vez, com seu jeitinho meigo e simples. Possivelmente tive essa impressão por conta das minhas crenças pessoais, mas entendo que até o último minuto, quando se trata de um ente querido, a gente quer uma esperança de que talvez a pessoa levante bem dali, e seja tudo um grande engano.
Quando perdi minha bisavó, eu sabia que ela tinha que descansar. Ela mesma dizia, entre palavrões e outras coisas nefastas que não tinha muito tempo. “De que adianta ficar aqui? Nem ao banheiro eu consigo ir mais”. Ela sabia que ia embora, tão precisamente e certo que parecia saber também o dia exato. “Vou me embora” dizia ela, como se mandasse na própria morte. De fato, foi. Minha bisa era completamente sã, mas não enxergava mais como antes e usava fraldas. Será que ela escolheu? Será que alguém ou algo aparece a nós para nos orientar no pós vida? Só saberemos responder a essas perguntas quando for a nossa vez, então o único caminho para chegar até essa idade é vivento. Viva!
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Amig@s! Les compartimos las primeras páginas y el posfacio de Memorias de Guy Debord, nuestro último título publicado. La traducción y el texto son de Bárbara Belloc. Disfruten de la lectura!
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"[...] un libro es siempre, en primer lugar, un cuerpo extraño introducido a la fuerza en la palabra. Una especie de muro contra la palabra [...] Escribir es renunciar al habla y renunciar a ser oído. Escribir es erigir una estatua que encarna el <<no-todo>> en el habla. Invoco adrede la metáfora de la estatua pues, entre las bellas artes, la escultura es sin duda el arte que manifiesta de modo más vehemente el anhelo de que la obra sea algo real, que se imponga como un cuerpo real. En efecto, si la letra de opone al habla, es especialmente por una voluntad de materialidad que es una tentativa de romper el reino del semblante" Serge André en el posfacio "La escritura comienza dónde el psicoanálisis termina" para la novela Flac (p.200, siglo XXI editores)/ Antonio Corradini's sculpture
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La máquina de febrero. Yamila Bêgné
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ducunt volentem fata, nolentem trahunt (El destino lleva al que quiere ser guiado, arrastra al que no quiere) Los griegos pensaban que el destino era una fuerza sobrenatural que predeterminaba los acontecimientos de las personas y de su entorno (tierra, fuego, agua y cielo)
*
La máquina de febrero Yamila Bêgné Leteo, 2021
“Después del sol, la noche se había vuelto transparente. Las líneas de paisaje aparecían y desaparecían con las luces de los otros autor, destellos que no duraban nada. Julia eligió una canción y empezó a cantar muy bajito. Miró a Fernando, manejaba atento a la ruta”. * Mirna y Norberto son dos de los protagonistas de La máquina de febrero. Mirna puede 'ver' lo que sucederá y usa esa 'certeza de futuro' para ayudar a Norberto a sobrellevar una enfermedad que se le manifestó rápidamente. Ya sufrieron una pérdida importante como para no huir de un destino semejante.
“¿Qué era el amor entre ellos dos? Una claridad interior, un helecho hacia la luz, y la tierra que se queda quieta por primera vez. Lo besó de nuevo, en la misma comisura de la boca, y Mirna entendió que, desde ese momento, el amor también era una cosa más: saber y no poder decir”.
Julia y Fernando son los otros protagonistas que Yamila nos presenta en el final de su relación. Ellos van a separarse en medio de un viaje a las sierras. Ahí es donde Julia encuentra una caja que tiene poderes sobrenaturales, a la que se aferra para no vivir su presente.
Si bien a lo largo de la novela no pareciera que ambas historias tuviesen algo en común, lo tienen. No voy a contar el punto donde se cruzan pero sí voy a decir que tanto Mirna como Julia no aceptan el tiempo tal como es. Una quiere evitar el futuro que presiente, la otra mantenerse en una historia pasada que sabe no volverá a ser. Ambas mujeres lucharán contra el destino que les toca. También está Lila, para mí un personaje central. Lila, como el color de tapa.
“La Santa Rita de la casa de Lila caía sobre la vereda, escamas sueltas de un púrpura que le pareció ajeno, de una felicidad que ya no le pertenecía”.
Los personajes están tan bien definidos que es difícil no sentir lo que les va pasando. La prosa de Yamila Bêgné es simple, precisa. "La poesía es, entre tantas otras cosas, la forma más extraña de exactitud", dice Sancia Kawamichi en la contratapa. Y sí, sí señor, hay mucha poesía en esta historia. Y hay imágenes preciosas dentro de situaciones de dolor, pérdida, desengaño que involucran al lector en cada escena, haciéndolo testigo privilegiado. El libro trae ilustraciones de Andreas Cellarius, pertenecientes a la obra Harmonia Macrocosmica (1660) Y un posfacio de Christian Kupchik, editor de Leteo, que resulta una clase magistral.
Me gusta tanto que una lectura me provoque salir de lo cómodo.
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El Error de Descartes - Antonio Damasio.
Trata de la relevancia de las emociones en el ciclo Percepción-Acción cognitivo.
El error de Descartes básicamente es que para poder pensar, una precondición es existir.
El libro se pone muy técnico en el medio, pero las introducciones y las conclusiones; el prefacio y el posfacio son exquisitos, agudamente filosóficos y hermosamente escritos.
Las emociones, de acuerdo a Damasio, juegan un rol fundamental en la toma de decisiones racionales en el vida cotidiana del individuo.
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Posfacio do Caze Peçanha no Xampu 3. Valeu, Caze! #xampurogercruz https://www.instagram.com/p/Br3O9oaDVxh/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=wwjoko44r62g
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La chica del cumpleaños - Haruki Murakami | Planeta de Libros
Nuevo libro https://descargarepubgratis.org/la-chica-del-cumpleanos-haruki-murakami-planeta-de-libros-2/
La chica del cumpleaños - Haruki Murakami | Planeta de Libros
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Descargar La chica del cumpleaños – Haruki Murakami | Descargar PDF Completo Gratis
Compartimos en Español el libro para descargar La chica del cumpleaños – Haruki Murakami | Descargar en PDF Epub y demás formatos. Un libro más que interesante para leer. Si lo quieres bajar sólo tienes que registrarte por 1 mes, completamente GRATIS y antes que se termine el mes, cancelar la membresía. Así de simple, sin trucos. PDF en castellano, tu kindle ya.
Sinopsis de La chica del cumpleaños:
El misterio y lo cotidiano confluyen en un bellísimo relato del célebre escritor japonés Haruki Murakami.
Una joven camarera cumple veinte años. Pero no pasa ese día rodeada de amigos o celebrando su cumpleaños en familia: ella tiene que trabajar. Su jefe, el gerente del restaurante, le pide, además, que lleve la cena al dueño del local. Es algo nuevo. Y nunca ha visto al propietario. Con ese misterioso encargo se inicia este delicioso relato que transcurre como en un sueño. Soberbiamente ilustrado por la artista alemana Kat Menschik, el volumen se cierra con un posfacio de Haruki Murakami, titulado «Mi cumpleaños», en el que repasa los hitos de su generación, la que creció con el rock’and roll y la rebeldía del 68, y explica qué significa para él cumplir años.
«Una joya.» Emotion
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Libro La chica del cumpleaños – Haruki Murakami | Descargar PDF
Detalles de La chica del cumpleaños – Haruki Murakami | Descargar Fecha de publicación: 01/07/2018 | Idioma: Español | ISBN: 978-84-9066-520-6 | Código: 10221772 | Formato: 14,8 x 22,5 cm. | Presentación: Tapa dura con sobrecubierta | Colección: Fuera de Colección | Traductor: Lourdes Porta Fuentes | Sentido de lectura: Occidental | Editorial: Tusquets | Colección: Fuera de Colección
Información del archivo Formatos disponibles: pdf – epub – kindle Cantidad de veces descargado: 765 Tamaño: 356 kb
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📚 Día Internacional del Libro: es una conmemoración celebrada cada 23 de abril a nivel mundial con el objetivo de fomentar la lectura. 📚 Estos son algunos de los últimos libros que leí y que recomiendo (en orden random): 📚 Donde no van las melodías de @r_manigot, contiene relatos con mucho humor y tiene el plus de retratar y recordarnos una época para los que somos del oeste. También cuenta la historia de @ellaestancargosaok, de las canciones de su primer disco y de cómo el que no abandona tiene premio. De @lacrujiaeditorial 📚 Acceso directo de @andycherniavsky contiene sus memorias que incluye parte importante de la historia del rock nacional, cómo por ejemplo anécdotas con Charly, Calamaro, Luca Prodan, Miguel Abuelo, etc. Además contiene algunas de sus fotografías memorables. @editorialplaneta 📚 El coso del rock de @alejodeporaleman, un diario íntimo con fechas de @deportivoaleman que refleja de manera cruda y sincera la historia del under, con posfacio de la gran @rosarioblefari. @gourmetmusicalediciones 📚 Cultura Snack de @cscolari un libro sobre textos y formatos culturales breves en medio y en la trama del ecosistema mediático. @lamarcaeditora_ 📚 Demasiadas pocas cosas de @morettijuanmanuel con letras de canciones de @estelaresya, poemas, historias sobre las canciones y otros textos inéditos. #editorialemecé 📚 Rec & Roll de @mrbreuer con historias de grabaciones históricas del rock nacional como las de Sumo, Redondos, Charly, etc etc etc. Es de alguna manera la historia de la industria musical con sus vaivenes. También destaco el mensaje inicial, se planteó un objetivo junto a @a_calamaro y en poco tiempo lo cumplieron. @penguinrandomhouse #Aguilar #diainternacionaldellibro #diadellibro #díadellibro (en M.J. Haedo, Buenos Aires, Argentina) https://www.instagram.com/p/COBfJcSAv9P/?igshid=iuhyrn34d0wy
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LOS JÓVENES Y OTROS CUENTOS - Carlos Correas (Mansalva, 2012)
"Los jóvenes", "La narración de la historia", "Las armas tiernas" y "Algo más sobre mi caso" son los cuatro cuentos que integran esta edición de Mansalva. Estas historias son un canto marica. Las protagonistas se mueven por los márgenes y los escriben. Ellxs ponen el cuerpo, se oponen a la ley, confrontan un mundo heterosexual y burgués. Ellxs son los márgenes. Con un orgullo absoluto, estxs protagonistas atraviesan calles, clubes, cabarets, se encuentran con porongas lechosas y se tragan hasta las últimas gotas del sudor. Los cuerpos atraviesan la urbanidad extrema y violenta. Hay un encuentro entre el erotismo y el delito, como escriben Eduardo Muslip y José Fraguas en el posfacio. El lenguaje escatológico de estos cuentos rompen con el campo literario conservador y heterosexual de los '50. Los personajes desafían, quiebran la textualidad, van más allá de los márgenes y se juegan la vida con tal de reivindicar la libertad y sus deseos.
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La chica del cumpleaños
Haruki Murakami
Una joven camarera cumple veinte años. Pero no pasa ese día rodeada de amigos o celebrando su cumpleaños en familia: ella tiene que trabajar. Su jefe, el gerente del restaurante, le pide, además, que lleve la cena al dueño del local. Es algo nuevo. Y nunca ha visto al propietario. Con ese misterioso encargo se inicia este delicioso relato que transcurre como en un sueño. Soberbiamente ilustrado por la artista alemana Kat Menschik, el volumen se cierra con un posfacio de Haruki Murakami, titulado «Mi cumpleaños», en el que repasa los hitos de su generación, la que creció con el rock’and roll y la rebeldía del 68, y explica qué significa para él cumplir años.
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No sé de qué manera comenzar esta correspondencia; primero lo primero, me llamo Wanda Tozzi tengo 24 años y soy de San Luis, siendo las cuatro de la mañana del día 5 de junio me encuentro terminando tu primer libro, cosa de la cual me entere leyendo el posfacio, no te voy a mentir lo saqué de una biblioteca que inauguró en febrero de este año, siendo lo único "amigable" que encontré en los estantes, (estante a lo que le correspondía el título de "lingüística") me tarde siendo sincera de febrero a hoy en terminarlo, me dormía con las primeras cartas, me provocaba lo mismo que en un principio me provocó leer al Werther, no obstante como al Werther, lo terminé en menos de dos horas cuando la trama se pone, como quien dice, atrapante y me causó miedo terror, sentí como si alguien que no fuera yo me estuviese espiando y leer en tu posfacio la parte de ese "terror" me lleno de un sentimiento que no encuentro con que palabra describir quizá lo leí con los mismos ojos con que lo escribiste o lo recordas; es lo primero y entonces lo único que he leído sobre vos y quería compartirlo con vos. Quizá te resulte perturbador o un tanto loco recibir este e-mail, pero sentía la necesidad de compartir esto con vos... no habiendo leído otra cosa sobre vos me resulta interesante haberte leído con un aire de superación en ese posfacio y a la vez un tanto borgeano en cuanto a las comparaciones... en fin siendo lectora me veo incapacitada de escribir porque no siento que pueda hacer una producción propia sin que esté cargada de silogismo o lecturas previas, por lo que admiro que seas, entre tantas cosas, escritor. Sin mas nada que decir te dejo un abrazo a la distancia.
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 El libro, "El psicoanálisis a prueba de la guerra", publicado por la editorial Tres Haches, tiene un posfacio de Eric Laurent, y está compuesto por textos de Yolanda Arciniega, Laura Canedo, Gil Caroz, Angela González Delgado, Francis Ratier, Antoni Vicens, Jacques-Alain Miller y Gerard Wacjman, entre otros. Pablo E. Chacón: Seguramente usted conoce el texto de André Glucksman, El discurso de la guerra. ¿Cómo pensar ese libro, desde una orientación lacaniana, treinta y pico de años luego de haber sido escrito? Marie-Hélène Brousse: Sin comentarios. -Si la civilización es un dique contra la guerra, en contraposición, la pulsión de muerte trabaja contra la civilización. Esta suerte de aporía, ¿conoce algún estado de equivalencia? La tesis que el libro desarrolla va precisamente en contra de ese lugar común. La guerra es un logro de la civilización. No hay guerra sin discurso, sin lenguaje, sin palabras. La guerra no es la lucha que organiza la vida animal, que es la lucha organizada por la dimensión de lo imaginario. No hay ninguna guerra humana sin la dimensión de lo simbólico, sea bajo la forma de los ideales o de los saberes. La pulsión de muerte es la civilización. En Lacan, la teoría de la pulsión permite demostrarlo claramente. La guerra es una actividad que jamás se detuvo, empezó con los primeros grupos humanos, sin discontinuidad hasta hoy. Sus formas cambiaron con el avance de los saberes técnicos y desde el siglo XVI, con los saberes científicos; también, de acuerdo al discurso del amo, a sus variaciones. Estos saberes no sólo estuvieron ligados a las guerras, pero nacieron de ellas. El discurso del amo siempre implica un empuje a ir más allá de la vida. Al menos, Lacan lee así la dialéctica del amo y el esclavo en Hegel.
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“Los ratos de ocio son la mejor de todas las adquisiciones«. (Sócrates)
Nota: Este texto es el posfacio actualizado del libro Tourism and Degrowth – Towards a Truly Sustainable Tourism, editado por Robert Fletcher, Ivan Murray, Asunción Blanco-Romero y Macià Blázquez-Salom, y publicado en Routledge, abril 2020. Fue enviado a sus editores el 6 de enero del 2020, con el título: “Tourism on the path to post-development” y, por su actualidad, se difunde por separado con algunas apostillas puestas entre [corchetes].
6 de enero del 2020 [revisado el 6 de mayo del 2020, en plena cuarentena]
Luego de constatar crecientes y graves problemas sociales –particularmente económicos, culturales y ambientales–, en diversas partes del planeta se cuestionan cada vez más las ideas convencionales del progreso y de su principal vástago, el desarrollo. Incluso se ha comprobado que varios “grandes logros” (por ejemplo tecnológicos) son insuficientes –y algunos hasta contraproducentes– para resolver los graves problemas de la Humanidad. Y en este escenario dominado por tendencias globalizantes muchos de los grandes empredimientos que se expanden por el mundo –como el turismo de masas– provocan nuevos y masivos desequilibrios.
[Ahora, esos desequilibros, sumadas a crecientes desigualdades e inequidades, aparecen con mucho más fuerza en un escenario inédito: una pandemia que paraliza el mundo, ya afectado por una severa recesión económica en marcha desde antes, y la constatción de que la única certeza real es la incetidumbre…]
La peligrosa inercia de una cruzada fallida
Lo que interesa ahora es superar el concepto mismo de “desarrollo”, atado a una serie de apellidos con los que se le ha cubierto tratando de encontrar respuestas que viabilicen su cristalización. Recordemos que, en el camino, perseguido incansablemente en las últimas siete décadas, cuando los problemas comenzaron a minar nuestra fe en el “desarrollo” y cuando sus teorías hieron agua, buscamos alternativas de “desarrollo”. Como un hijo sin padre que lo reconozca, le pusimos apellidos al “desarrollo” para diferenciarlo de lo que nos incomodaba. Pero aun así, seguimos en la senda del “desarrollo”: económico, social, local, global, rural, sustentable… “desarrollo” al fin y al cabo.
El “desarrollo” –devenido en una creencia nunca cuestionada– simplemente se le redefinió destacando tal o cual característica. Y la gran mayoría de críticas nunca fue contra el “desarrollo”, sino contra los caminos a seguir para alcanzarlo.
En esa atolondrada carrera en búsqueda del “desarrollo” se perdió mucho, como son las culturas de las comunidades para que éstas devengan en mano de obra para asegurar la acumulación del capital, al tiempo que se amplía la masiva extracción de recursos naturales. No solo eso, la vida comunitaria, la ruralidad y la misma alegría de vivir sin prisa fueron miradas –y siguen siendo vistas– como ociosas y causantes de la pobreza y el “subdesarrollo”. O, en el mejor de los casos, siempre para mantener rodando la rueda de la acumulación del capital, a las comunidades, a la ruralidad y a la alegría de vivir se las asume como como actividades programables. En suma, todo se mercantiliza, inclusive el bienestar y la felicidad organizada de la gente.
A la postre tanto esfuerzo ha resultado inútil. Persisten plagas como la pobreza, la miseria, las inequidades, tan propias del “subdesarrollo”. Pero también –y simultáneamente– aquellos países que se asumen como “desarrollados” están presos en la trampa del “progreso”; basta ver las graves contradicciones, conflictos y dificultades que padecen, como lo es, para mencionar apenas una patología, insatisfacción creciente inclusive en los beneficiarios de una mayor acumulación material. Mientras que en esa acelerada carrera por el desarrollo se acelera la feroz destrucción de la Naturaleza.
En medio de esta vorágine de la Modernidad, se ha ido transformando el fenómeno del “ocio”. En vez de expresar libertad y autonomía, el “ocio” vilmente devino en un espacio mercantil de la vida misma. De ser una parte integral de la vida en muchas comunidades, un momento de creatividad y celebración de lo sagrado, el “ocio” pasó a ser un mero espacio de descanso para reponer la fuerza de trabajo y seguir produciendo, o simplemente se convirtió en una oportunidad de negocios. Aquí se destaca la masificación del turismo como opción que promete momentos de vida en “el paraíso”.
Esta actividad, considerada como “la industria sin chiminea”, se ha expandido aceleradamente al ritmo de la globalización. Del turismo de élite se ha pasado al turismo de masas. Muchos países le han transformado en una actividad económica prioritaria: así, el turismo supera –en muchos casos largamente– el 10% del PIB; el número de turistas –sea cual sea la vía de transporte– crece exponencialmente a la velocidad que aumenta la capacidad de consumo de nuevas clases medias y se instrumentan mecanismos para maximizar los ingresos abaratando costos… todo con efectos sociales, económicos y ecológicos cada vez más perniciosos para amplios segmentos de la población receptora de este turismo de masas: tanto que en algunas partes aflora con creciente fuerza el grito “tourist go home”.
Ahora, el “ocio” –incluyendo un creciente turismo de masas– es uno de los mayores negocios del mundo pues convoca a millones de personas, movilizando cantidades enormes de capital. Y, para colmo, ese “ocio” refleja su “utilidad” con la “métrica del placer”: nacida desde el utilitarismo y hasta del hedonismo. Por eso el “ocio”, en tanto mercancía de consumo, es también objeto de políticas estatales donde se lo planifica, organiza e instrumenta como herramienta para controlar y disciplinar la sociedad: el “pan y circo” del Imperio romano se reproduce –a escala ampliada– con la velocidad e intensidad de los “logros” tecnológicos y de la acumulación del capital. Y en ese empeño, al turismo, en un paralelismo con el “desarrollo”, se busca enfrentar con una serie de apellidos como lo son el turismo ecológico, comunitario, solidario… sin que se llegue a liberarlo de sus elementos consumistas, cada vez más alienantes.
Así, el “ocio mercantil” –en el que incluímos el turrismo de masas– es un reflejo más de un mundo “maldesarrollado” (Tortosa 2010). [Y ese “maldesarrollo” podríamos encontrarlo en lo que sería el “mal-turismo”: sobre todo el turismo masificado, que ha sufrido un duro batacazo con la generalizada cuarentena derivada de la pandemia del coronavirus; basta imaginar el impacto que tendrá en la memoria de la gente aquellas flotas de grandes cruceros atracados en los puertos cargados de personas, muchas de ellas infectadas con el Covid-19, sin poder descender a tierra].
El complejo encanto de las transiciones
Superar esta compleja realidad demanda una tarea que implica un esfuerzo de largo aliento y de profundas transformaciones, en el marco de transiciones múltiples, cuyas connotaciones adquirirán una creciente urgencia en tanto se profundicen las condiciones críticas desatadas nacional e internacionalmente, en lo social, ecológico y hasta económico provocadas por el capitalismo globalizante. El turismo es uno de los temas pendientes.
No se trata solo de repensar el turismo y menos aún de prohibir todos los viajes, cuyo potencial es enorme, en tanto “matan los prejuicios y la ignorancia” (Mark Twain). Requerimos revisar el estilo de vida sobre todo el de las elites y que sirve de –inalcanzable– marco orientador para la mayoría de la población; una revisión que tendrá que procesar, sobre bases de real equidad, la reducción del tiempo de trabajo y su redistribución, así como la redefinición colectiva de las necesidades en función de satisfactores ajustados a las disponibilidades de la economía y la Naturaleza. Más temprano que tarde, aún en los mismos países “subdesarrollados” –no se diga en los “desarrollados”–, tendrá que priorizarse la suficiencia en tanto se busque lo que realmente se necesita, en vez de una siempre mayor eficiencia –desde una incontrolada competitividad y un desbocado consumismo– que terminará destruyendo a la Humanidad.
Imagen de Miguel Morey
Quizás ha llegado la hora de hacer realidad las reflexiones de Paul Lafargue (1848), John Maynard Keynes (1930), Bertrand Russell (1932), Karl Goerg Zinn (1998), Niko Paech (2012), entre otros, quienes desde diversas lecturas sugieren reducir la jornada de trabajo (a 3 o 4 horas, por ejemplo) [1]. Este es un reto complejo, porque en sociedades atravesadas por el productivismo eso resuta una herejía.
En síntesis, individuos y comunidades deberán “ejercitar su capacidad de vivir diferente” (todos y todas en dignidad, en armonía con la Naturaleza, NdA), como plantea el economista alemán Niko Paech. Esto exige propuestas conviviales(Illich 2015) creadas desde abajo, por individuos y comunidades que presionen a que los gobernantes las incluyan en sus políticas. En esta línea caben las propuestas de Pierre Rabhi (2013), un agricultor, pensador y escritor francés de origen argelino, que invita a caminar hacia una sociedad de “la sobriedad feliz”.
En definitiva, la tarea es repensar el mundo del trabajo vinculándolo con otros mundos de los que nunca debió aislarse. [De plano no se puede confundir el ocio con el tiempo libre del no-trabajo provocado por el desempleo o por una cuarentena] [2]. Y en ese empeño toca repensar también el ocio, no para normarlo, sino para liberarlo; no para hacer de él un negocio, sino para desmercantilizarlo ampliando su potencial comunitario, creativo y lúdico, diversificándolo desde la enorme pluriversidad cultural del mundo. ¿Cuál es el espacio que le cabe al turismo en ese otro mundo?, es entonces una de las preguntas indispensables.
Es hora de pensar en mundo donde quepan todos los mundos: el pluriverso (Kothari, Salleh, Escobar, Demaria, Acosta 2019); un mundo donde todos los seres humanos y no humanos puedan vivir con dignidad,en donde las personas pueden organizarse para recuperar y asumir el control de sus propias vidas, de su trabajo y de su ocio. Desde dicha visión, vinculada con la Madre Tierra, podría ser el espacio para impulsar los buenos convivires (Acosta 2013).
No nos olividemos que los seres humanos, en tanto Naturaleza, no somos individuos aislados, somos comunidad social y natural; una comunidad que tiene que ser repensada y construida cada vez más de lo local: ¿seremos capaces de construir “el paraíso” en esos ámbitos y no buscarlo desesperada e inútilmente en regiones distantes, incluso con actividades mercantilizadas que prefiguren torpemente la felicidad? Eso nos conmina a dar un salto civilizatorio en donde el “ocio mercantil” y alienante sea reemplazado por el “ocio emancipador”.
[¿Aprenderemos de las lecciones de la pandemia?
La sorpresiva pandemia del coronavirus revela cuán frágiles son nuestras sociedades. De un día al otro el mundo se paralizó y quedó envuelto en el miedo. La actividad económica cayó aceleradamente. Muchas advertencias realizadas por años parecen convertirse en realidad. El crecimiento económico imparable se estrella con los límites biofísicos, sin que los avances tecnológicos resuelvan estos complejos retos.
Las capacidades de respuesta y resiliencia de las mismas sociedades y de la Naturaleza son cada vez más limitadas mientras más avanzan las relaciones globalizantes: la interconexión centrada en imparables productivismos, consumismos e individualismos avasallan a las interdependencias humanas en beneficio de la acumulación de capital…
En este complejo momento, ante el derrumbe del viejo mundo hay voces que reclaman un golpe de timón. Se reclama por senderos de postdesarrollo, postextractivismo, decrecimiendo, convivialidad, buenos convivires… Parecería llegado el momento para una gran transformación, en los términos planteados por Karl Polanyi.
Y algo parece cambiar…
El Estado social emerge asumiendo temas que no debieron mercantilizarse, como la salud. Algunas rigideces fiscales pierden fuerza. Los políticos empiezan a escuchar a los científicos, a ratos de manera muy lenta, errática y mortal (como en EEUU o Inglaterra). Pero a la vez afloran cambios para que no cambie nada: el Estado despliega viejas prácticas para reparar el sistema preocupándose por los grandes consorcios económicos, al tiempo que amplía sus prácticas autoritarias para controlar este tipo de pandemias sanitarias… y así sostener y reforzar el estatu quo.
Tiempo habrá para analizar lo sucedido y las respuestas adoptadas. Lo que preocupa es saber cuánto de este impacto global realmente se interiorizará por las diversas sociedades y sus gobernantes. Es muy probable, como sucedió luego de la crisis financiera de 2008-2009, que los poderosos, incluso en complicidad con sus víctimas, deseosas de superar su arresto domiciario colectivo, vuelvan a las viejas andanzas. El capital, con “hambres atrazadas”, acelerará el paso. Los Estados, en contubernio con los poderes económicos transnacionales, procurarán mejorar su control y disciplinamiento social con nuevos esquemas tecnológico-represivos. Y muchísimas personas tratarán de adaptarse para seguir persiguiendo perversamente la promesa de “progreso” y “bienestar”, cobijada por mandato global del “desarrollo”, sacrificando a millones de sus propios congéneres y a la Madre Tierra.
La memoria de estas complejas y trágicas horas de cuarentena obligada y de dolor acumulado deben llenarnos de más fuerza para seguir cambiando el mundo y transformarnos en todos los ámbitos de la vida: salud y alimentación, campo y ciudad, producción y consumo, igualdad y libertad, trabajo y ocio… recuperando el turismo no como un simple negocio, sino como una opción de relacionamiento social y cultural para realizar una vida plena, que a contrapelo de las desbocadas demandas del capital, nos conmina a una desaceleración comunitaria creativa, llena de alegrias genuinas.]
Notas:
[1] [Habrá que construir sociedades en donde ya no sea “el tiempo de trabajo la medida de la riqueza, sino el tiempo libre” (Marx, 2009, p.232), pues “una nación es verdaderamente rica cuando en vez de 12 horas se trabajan 6’” (Marx, 2009, p. 229)]
[2] [Recomiendo la lectura del siguiente texto: Acosta, Alberto. Por el derecho al ocio, no al trabajo – Un textito recuperado en medio de la pandemia del Covid-19, Ecuador Noticias, 03/05/2020]
Referencias:
Acosta, Alberto; El Buen Vivir Sumak Kawsay, una oportunidad para imaginar otros mundos, ICARIA, (2013); disponible también en francés, alemán, portugués, holandés.
IlIich, Iván (2015); Obras reunidas, Fondo de Cultura Económica, México.
Keynes, John Maynard (1930); “Posibilidades económicas de nuestros nietos”, Economic Possibilities for our Grandchildren, en: Essays in Persuasion, New York: W. W. Norton & Co., 1963.
Kothari, Ashish; Salleh, Ariel; Escobar, Arturo; Demaria, Federico; Acosta, Alberto: editores (2019); Pluriverso – Diccionario del Postdesarrollo, ICARIA, Barcelona; disponible también en inglés
Lafargue, Paul (1848); El derecho a la pereza (2011), Editorial: MAIA EDITORES, Madrid.
Marx, Karl (2009[1857-1858]); Grundrisse, tomo II, Siglo XXI, 20ª ed., México.
Paech, Niko (2012); Befreiung von Überfluss- Auf dem Weg in die Postwachstumsökonomie, oekom verlag, München.
Rahbi, Pierre (2013); Hacia la sobriedad feliz, Errata Natrae, Madrid.
Russel, Bertrand (1932); “Elogio de la ociosidad”, Universidad Complutense de Madrid: http://webs.ucm.es/info/bas/utopia/html/russell.htm
Tortosa; José María (2011); Maldesarrollo y mal vivir – Pobreza y violencia escala mundial, en Acosta, Alberto y Martínez, Esperanza (editores), serie Debate Constituyente, Abya–Yala, Quito.
Zinn, Karl George (1998); “Machtfrage Vollbeschäftigung”, in der Zeitschrift Sozialismus N° 3.
Alberto Acosta es economista ecuatoriano. Profesor universitario. Fue ministro de Energía y Minas, presidente de la Asamblea Constituyente, candidato a la Presidencia de la República. Es juez del Tribunal Internacional de los Derechos de la Naturaleza y sobre todo compañero de ruta de movimientos sociales dentro y fuera de su país.
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Wisconsin. Rodrigo Martín Noriega
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Jueves 17 de octubre de 2019
En la tarde de ayer nos reunimos los participantes del Club de Lectura “Con mucho gusto” de la Biblioteca Reina Sofía para iniciar la octava temporada. Algunos miembros continúan y otros vienen por primera vez. A todos ellos bienvenidos y esperamos que las lecturas y reuniones sean provechosas. Iniciamos nuestra andadura con la lectura y comentario de Wisconsin, de Rodrigo Martín Noriega (Editorial Limbo Errante, 2019).
Wisconsin
Rodrigo Martín Noriega, vallisoletano y profesor de instituto, es licenciado en Historia del Arte por la Universidad de Valladolid y Especialista en Teoría y Estética de la Cinematografía. Como escritor tiene una carrera literaria activa y con muy buena salud, que ya ha sido galardonada, entre otros premios, en 2017 con el Premio Miguel Delibes de Narrativa con Relatos sobre las demás cosas; también ha colaborado en libros colectivos como Extraño Oeste, y sus obras, entre las que destacan La variable humana o La estación de los vientos, han sido ampliamente reconocidas por la crítica.
Ayer acudió a nuestro encuentro con su último trabajo publicado Wisconsin, novela que ha visto la luz en abril de este año y que supone la madurez y consolidación de la obra literaria de Rodrigo. La ventaja de contar con escritores en un club de lectura es que, además de desgranar sus obras desde un punto de vista estético, proporcionan información acerca de ese otro mundo ajeno al texto pero necesario que es la historia editorial de cada libro, el recorrido del texto desde que sale de la pluma del escritor hasta su publicación en papel. Y esa historia de encuentros y desencuentros con el mundo editorial fue lo primero que contó, la ventura y desventura de dos gremios, escritores y editores, condenados a entenderse. Por otro lado, desde el punto de vista de la creación literaria señaló que no es un autor que programe la obra, sino que más bien tiene una idea, tira del hilo y cuenta con la suficiente incertidumbre para que todo fluya y encaje en la trama.
Wisconsin es una novela de personajes centrada en cómo el paso del tiempo recuerda las cargas del pasado, qué somos y qué fuimos, a través de la historia de unos jóvenes estudiantes franceses que en la década de los 70 -inspirados en la banda alemana Baader-Meinhof, liderada por Andreas Baader y a Ulrike Meinhof-, forman un grupo terrorista de izquierda, La Hermandad, para llevar a cabo diversos atentados. Años después y debido a encuentros y sucesos inesperados, el recuerdo de dichos acontecimientos volverá a la vida de los protagonistas, ahora asentados en la comodidad de una vida burguesa, muy alejada de aquel espíritu revolucionario de juventud. Desde el punto de vista estructural, la novela se organiza en dos esferas temporales muy precisas, en las que destacan la brillante elaboración de los diálogos, verdadero logro de la novela, y unas descripciones muy visuales.
Los asistentes plantearon diferentes cuestiones al hilo de la presentación de la novela. Desde el punto de vista de la autoría, si bien la verosimilitud es el motor que guía personajes y acontecimientos, subyace por debajo de la trama argumental una cuestión moral de alto calado. Y puesto que el autor no juzga las acciones que relata, sí propone al lector una reflexión acerca del dilema de legitimar la violencia cuando la posición moral se formula, la mayoría de las veces, desde posiciones de confort. Cómo entender y asimilar la acción de aquellos que se lanzan de verdad en defensa de sus ideales, aunque ello conlleve distintas formas de violencia; en definitiva, cómo cada ser humano convive con su pasado, aun cuando el paso del tiempo lo haya llevado a posiciones equidistantes.
Los lectores mostraron sus diferentes modos de leer e interpretar y señalaron lo que les ha llamado la atención en la lectura de una novela que en general, recibió buena acogida por parte de los miembros del club de lectura, aun cuando se señaló su dificultad. También hubo críticas a la justificación literaria en el Posfacio, y sobre todo y ante diversas cuestiones puntuales que fueron surgiendo, hubo la respuesta de un escritor sincero, coherente y satisfecho en su encuentro con los lectores.
Para finalizar, una invitación a acercarse a la obra de Rodrigo Martín Noriega junto a nuestro agradecimiento por una tarde tan literaria como amena. El inicio de esta octava edición se cubrió con nota muy alta.
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