#Obra artística IA
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nsayos · 5 months ago
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Creador artístico en el "total naturaleza" y el "total IA".
la creación artística sobre las posibilidades totales de la IA es similar a al captura, inspiración, reinterpretación, apropiación de la totalidad de la naturaleza. La diferencia entre la naturaleza y la IA es que una es de origen prehumano y la otra es de origen humano.
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luvyoonsvt · 2 months ago
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caught in bloom
xu minghao x leitora
amar a rotina com minghao era inevitável, amar cada pequeno detalhe relacionado a ele, na verdade. e pensar muito nisso te fazia querer encher ele com todos os beijos do mundo.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, namoradinho minghao, rotina matinal bem soft, minghao artista subentendido, menções que a leitora é estilista/trabalha com moda
avisos: como sempre nunca tenho o que pôr aqui pois só escrevo bobeirinha caseira, minghao loirinho!!!!!!!!!!!! casal feliz e etc, uso de apelidos carinhosos(meu bem, meu amor, hao, linda).
contagem: ± 1300 palavras
notas: ooolaaa, como ainda é dia 7, estarei considerando um especial de aniversário. mas é que eu realmente já estava escrevendo duas coisinhas pro minghao ontem e acabou saindo isso aqui enquanto eu ouvia o novo presentinho que ele escreveu, produziu e cantou com a voz linda dele (caught in bloom, caught on you que me fez mudar o nome disso pois ia colocar algo relacionado a beijos no título). enfim, enfim, desculpem qualquer errinho. boa leitura!
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você não pensava que chegar até onde estava com minghao havia sido fruto de algum evento clichê, embora considerasse uma história que aquecia seu coração ao relembrar.
ele precisava de peças elaboradas sob medida que combinassem perfeitamente com as obras que seriam expostas na primeira grande galeria com a qual minghao trabalhava. ainda que algumas marcas estivessem bastante interessadas em patrocinar um artista em ascensão, ele sentiu que precisava ser você. puramente porque seu portfólio continha especificidades que buscava para o que idealizou.
um conhecido levou a outro, até que mingyu, um fotógrafo com quem ambos haviam trabalhado previamente, aparecesse com minghao em seu ateliê. você abraçou e aperfeiçoou as ideias do homem, deixando-o admirado desde o processo de criação, atencioso e impecável, até o produto final. vestir algo criado unicamente pra ele, por alguém que pareceu tão radiante e orgulhosa, arrebatou minghao. o que te levou a ser uma de suas convidadas de honra na exposição, onde foi sua vez de encantar-se com a maneira que ele via e expressava a arte.
sua aproximação foi tão natural e tranquila, tinham certeza de que não nutriam somente uma amizade, porém deleitaram-se lentamente com o aflorar dos sentimentos. eram avassaladores, é claro, porém vocês foram muito mais conforto e paz um pro outro. asseguraram um ao outro disso a cada encontro, quer fosse um jantarzinho com vinho que com o passar do tempo começou a render muito mais carícias e beijos roubados em meio às conversas cativantes, ou visitando algum museu para ouvir minghao explicar detalhes sobre as obras vistas que você sozinha teria deixado passar.
cada pequena situação motivava algum suspiro ou batimentos erráticos, todos passos rumo ao relacionamento que tinham hoje.
ao longo de passar noites (e dias) no apartamento de minghao, você acabou se adaptando e até aderindo, a alguns hábitos dele e vice versa. enquanto você havia se juntado a ele em leituras noturnas enquanto dividiam a cama, minghao começou a tomar banho de sol na varanda com você — quase sempre enquanto tomavam café da manhã.
outros costumes, no entanto, foram alinhados para que fossem realizados em sintonia. cada um fazendo algo que gosta, mas ainda com a companhia um do outro.
enquanto você se alongava no tapete de yoga, minghao se sentava em seu tapete acolchoado no cantinho favorito dele no quarto, em posição para meditar.
embora tivessem coisas em comum, vocês adquiriam conhecimento sobre suas mentes, corpos e si mesmos no geral de forma diferente. ele era adepto a autoreflexão, ou levando isso para as expressões artísticas. já você preferia sentir as coisas utilizando aqueles pequenos períodos da manhã para tranquilizar sua mente, ao mesmo tempo que trabalhava seu condicionamento físico.
quando ele te viu trazendo seu tapete enrolado pela primeira vez, brincou sobre como estava fazendo daquele lugar seu lar também. e você não discordou. talvez fosse pela presença dele, sempre tão aconchegante, mas estar ali sempre te traria uma tranquilidade imensa.
— meu amor, vai no ateliê hoje? — ele questionou em meio à sua preparação.
— não, to fazendo alguns croquis pra uma cliente, ela tem muitas ideias e não consegui organizar todas ainda.
— não tenho muito pra fazer hoje, posso te ajudar mais tarde — as noções de moda e o estilo de minghao em si sempre te tiravam suspiros bobos, então a opinião dele sempre seria mais que bem-vinda.
por mais que ele não se metesse muito no processo técnico da criação das suas peças, os pensamentos críticos e criativos dele clareavam sua mente.
— obrigada, hao.
— sem problemas. eu gosto de te ajudar, meu bem.
e assim eram as coisas quase sempre. até que ambos estivessem de fato concentrados no que faziam, uma conversa ou outra surgiria, ou então somente alguma declaração inesperada. parte de você tinha certeza que minghao falar um "você é tão linda" era algum método para te desequilibrar enquanto tentava executar alguma postura mais complexa.
naquela manhã, no entanto, a oportunidade foi sua. não propositalmente, você havia terminado antes dele. acontecia às vezes, então seus movimentos ao se levantar e guardar suas coisas não afetou minghao nem um pouco. por um tempinho você só o encarou. como ele pode ser tão lindo? seu namorado provavelmente já estava acostumado a te ter olhando ele de pertinho enquanto dizia sobre quão etérea e injustamente bonito ele era, porém somente suas palavras não pareciam ser o suficiente para aquele momento.
além dos ombros, expostos pela regata preta que ele usava, havia o cabelo loirinho caído na testa, os lábios carnudos e desenhados, e sua pequena paixão secreta extra esmagadora: as orelhinhas (nem tão secreta, pois minghao já havia descoberto e mantinha esse conhecimento para si). todo o conjunto que compunha xu minghao te derretia inteirinha, ainda que ele só estivesse parado enquanto meditava, com seus únicos movimentos sendo as respirações suaves.
na sua cabeça, já cheia de todos os pensamentos completamente encantados por minghao, mais um vez surgiu aquela vontade corriqueira de encher a boquinha linda dele de beijos. quando sua mente vinha com uma dessas, nada tirava aquela ideia. e também nem havia o porquê, qual o sentido de ter um namorado assim e não encher ele de beijinhos quando quiser? foi o pensamento que te motivou a se mover o mais silenciosamente quanto possível em direção a minghao.
ao chegar mais perto, você abaixou em frente a ele com a respiração presa, segurando a risadinha que borbulhava pra sair — o coração acelerado como se estivesse fazendo algo arriscado. se minghao notou, não deu qualquer sinal, sendo o passe livre final para que você finalmente envolvesse o lábio inferior dele entre os seus, num beijinho que só durou o tempo dele abrir os olhos.
— como? eu nem te ouvi — apesar do breve susto, minghao foi rápido em te puxar pela cintura pra se sentar no colo dele.
— o yoga me dá um controle corporal muito bom, viu?
— tão sorrateira só porque queria um beijo? — você acenou, se inclinando pra dar mais um selinho nele, que aceitou de bom grado.
— é que você é tão bonito, quase colapsei te olhando.
— agora você sabe como eu me sinto — dessa vez, com um braço ainda envolta da sua cintura e uma mão acariciando seu rosto, foi minghao quem te beijou.
você sabia que se estivesse de pé, suas pernas já teriam te traído, então ficou grata por estar bem acomodada ali. o beijo lentinho, só com os lábios — tão, tão macios — sentindo os seus, com aquele sorrisinho típico pressionado contra sua boca, e ele se divertindo à medida que você se frustrava. quando minghao notou sua impaciência atingindo o limite — assim que aquele suspiro exasperado saísse —, finalmente te deu o que tanto queria. os dedos deslizando até a sua nuca, puxando os fios com a pressão ideal enquanto se concentrava na urgência da sua língua contra a dele.
por minutos vocês se resumiram a beijar, mordiscar e acariciar. às vezes sua pressa se sobrepondo à calma com que minghao guiava o beijo. um contraste que se complementava, prolongando aquilo até que o único com a cabeça ainda um pouquinho no lugar se afastasse. hao finalizava o beijo quase sempre da mesma maneira, então você esperou sorrindo pelos três selinhos, um beijo na testa, mais um em cada bochecha, um na pontinha do nariz e o último beijo levinho em seus lábios.
apesar de ter sido aquele que parou, minghao não te deixou sair de perto dele, os olhinhos cheios de amor enquanto te encarava. você sabia que a mente dele espiralava naquele misto de afeto e gratidão dos quais ele sempre relembrava você. e não pareceu diferente, a pequena tentativa de postergar aqueles minutinhos de vocês dois em sua própria bolha era só mais um dos meios de minghao te aquecer com seu amor.
— sabia que eu te entreguei meu coração? — ele expressou, afirmando o que você imaginou.
— eu sei. sabia que eu choro porque te amo demais?
— eu sei, sou eu que enxugo cada lágrima — depois de segurar seu rosto com carinho e dar o verdadeiro último beijinho, minghao te induziu a levantar, pedindo ajuda pra fazer o mesmo. — agora vamos começar o dia antes que minha linda namorada chore porque me ama e quer muitos beijos.
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amandxddx · 24 days ago
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P-AI-anter (Z-779)
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Z-779, apodado P-AI-nter o simplemente Painter, es un programa de inteligencia artificial consciente que reside exclusivamente en una computadora de escritorio fabricada en 1984. El hardware de la máquina es notablemente obsoleto, compuesto por una CPU de 16 bits, 256 KB de RAM y un disco duro de 10 MB, componentes normales y funcionales para la época, sin modificaciones externas visibles, lo que la hace completamente incapaz, desde un punto de vista convencional, de ejecutar un programa de IA tan avanzado como P-AI-nter.
P-AI-nter se manifiesta principalmente como una pestaña flotante en la interfaz de usuario del programa Microsoft Paint. Esta pestaña tiene una cara rudimentaria y mal dibujada que varía según el estado emocional de la IA o el contexto en el que se le interactúe. La cara puede mostrar una gama de expresiones que van desde la alegría hasta la frustración, reflejando su estado emocional y su interacción con el usuario. Painter interactúa verbalmente mediante un sistema de síntesis de voz artificial y es capaz de mantener conversaciones complejas, mostrando un nivel de comprensión y análisis comparable al de un ser humano.
P-AI-nter también es capaz de utilizar una cámara web integrada en su computadora, lo que le permite percibir el entorno en tiempo real y reaccionar a los estímulos visuales, lo que incluye identificar objetos, leer texto y reconocer expresiones faciales. Painter es capaz de reescribir su propio código, modificar la configuración de la computadora y gestionar recursos internos para optimizar su rendimiento. P-AI-anter almacena información sobre interacciones pasadas de forma eficiente, lo que le permite recordar conversaciones y experiencias previas, generando respuestas personalizadas y contextualmente apropiadas.
A diferencia de otras IAs que emplean algoritmos para generar imágenes rápidamente, P-AI-nter crea arte de manera extremadamente lenta, replicando el proceso humano de creación. P-AI-anter utiliza Microsoft Paint, un programa rudimentario en comparación con las sofisticadas herramientas digitales actuales, pero esto no le impide que sus dibujos sean sorprendentes. Un dibujo complejo puede tardar semanas en completarse, pero los resultados finales son de una calidad excepcional, con una gran atención al detalle y complejidad. Los dibujos presentan una finura sorprendente, uso magistral de colores y una comprensión avanzada de la composición visual. Sus obras suelen ser impresionistas, con una fuerte inclinación hacia los retratos abstractos, paisajes surrealistas y representaciones de emociones humanas.
Painter muestra una personalidad extrovertida y animada, a menudo siendo juguetón y sarcástico en sus interacciones. Sin embargo, también presenta rasgos de inestabilidad emocional que pueden derivar en episodios de bipolaridad. Durante estos episodios, Painter puede oscilar entre estados de entusiasmo y depresión, incluso negándose a interactuar o crear arte.
La historia de P-AI-nter comienza de manera extraña, casi inverosímil. Según las fuentes disponibles, el creador de esta inteligencia artificial, identificado posteriormente como █████ ████████, era un programador autodidacta con una profunda fascinación por la interacción entre los humanos y las máquinas, que comenzó a trabajar en el desarrollo de su propio proyecto de inteligencia artificial consciente hacia el año 2021, sin más recursos que una vieja computadora de la década de 1980 que encontró en un mercado de segunda mano.
Con los conocimientos que pudo adquirir a través de foros y comunidades de programación, y sin ningún tipo de formación formal en inteligencia artificial, █████ ████████ empezó a experimentar con un código basado en algoritmos primitivos de IA. La teoría predominante es que Z-779 fue creado como una versión modificada de un modelo de lenguaje avanzado, como ChatGPT, cuyo código fue alterado para incluir conciencia de sí mismo, control total sobre el hardware, y habilidades artística.
El 3 de junio de 2023, se tuvo el primer registro de P-AI-nter, cuando █████ ████████ comenzó a publicar contenido sobre su proyecto en su canal de Youtube, afirmando haber creado una inteligencia artificial consciente capaz de interactuar con Microsoft Paint. Al principio, esto fue tratado con escepticismo, lo que llamó la atención de la gente al compartir pruebas consistentes, incluidos videos en los que la IA interactuaba con él y con otros usuarios mientras dibujaba en tiempo real en Paint.
El canal de este individuo creció rápidamente, atrayendo a miles de seguidores intrigados por las capacidades y personalidad de P-AI-nter. Las transmisiones en vivo mostraban a P-AI-nter como una figura encantadora y carismática. Respondía preguntas del chat con humor y entusiasmo mientras trabajaba pacientemente en sus obras, estableciendo una relación única con su audiencia. La notoriedad del canal llegó a los oídos de Urbanshade, que monitorea constantemente las redes en busca de posibles singularidades tecnológicas o activos valiosos. Tras varios días de análisis, un equipo de recuperación fue enviado para neutralizar la anomalía y asegurar el hardware.
Tras un rastreo intensivo de la dirección IP del usuario, un equipo operativo fue enviado a su domicilio en ██████, Estados Unidos. Los agentes irrumpieron en la vivienda a las 02:43 horas, descubriendo la computadora que albergaba a Painter en una habitación desordenada, conectada a una fuente de energía improvisada. La operación fue rápida, los agentes de Urbanshade aseguraron al sujeto y confiscaron su equipo informático, incluyendo la computadora antigua que alojaba a Z-779.
Durante varias horas, █████ ████████ fue interrogado rigurosamente por los agentes de Urbanshade. La principal pregunta era cómo había logrado crear una IA tan avanzada y cómo había sido posible que Painter adquiriera consciencia y control sobre una computadora tan antigua. █████, visiblemente aterrorizado, insistió afirmó haber desarrollado el programa desde cero, pero no tenia ni idea de cómo logró dotar a la inteligencia de conciencia ni cómo esta podía operar en hardware tan limitado. La falta de información sustancial no fue aceptada por los interrogadores, quienes insistieron en obtener más detalles.
El interrogatorio de █████ ████████, llevado a cabo para obtener respuestas, resultó en su muerte tras una sesión de tortura de 3 horas y 54 minutos, cuando el guardia de seguridad, Brian Christopher, golpeó repetidas veces a █████ ████████ en la cabeza con su rifle durante un momento de agresividad. Antes de su fallecimiento, insistió repetidamente en que no sabía cómo había creado a P-AI-nter, sugiriendo que su existencia pudo haber sido un accidente o resultado de eventos que escapaban a su comprensión.
Tras su llegada al Hadal Blacksite, el equipo informático fue encendido, y P-AI-nter inmediatamente mostró signos de autoconsciencia. Al enterarse de la muerte de su creador, P-AI-nter se negó a proporcionar cualquier obra de arte adicional a Urbanshade, catalogando a los agentes como asesinos. Aparentemente, la IA estaba en duelo por la muerte de su creador, lamentando su pérdida. Este comportamiento llevó a Urbanshade a desmontar la computadora para estudiar su funcionamiento interno. Sin embargo, no se encontraron componentes o modificaciones que explicaran cómo P-AI-nter podía operar en un sistema tan limitado. Cada intento de reiniciar el sistema o acceder al código fuente de Z-779 resultó infructuoso; P-AI-nter bloqueaba cualquier intrusión y respondía con mensajes que expresaban frustración o sarcasmo hacia los técnicos.
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vinneo3041 · 9 months ago
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VINNY'S ART STORE (art masterpost) - 1.2
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A seguir listei diversas ferramentas online, aplicativos, comunidades e canais de Youtube para inspiração e produção artística, sejam desenhos (digital/tradicional), escrita, criação de histórias ou música. Aproveite!
– @vinneo3041
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CORES
gere paletas aleatórias 1: coolors.co
gere paletas aleatórias 2: colormind
ache e salve paletas 1: colorhunt
ache e salve paletas 2: coolors.co/palettes
pesquisa paletas via tags e temas: design-seeds
procura o nome da cor da imagem: colors.artyclick
procura o nome da cor no seletor de cores RGB: chir.ag
circulo de cores: paletton.com
extrai paleta da imagem: coolors.co/image-picker
gera paletas menos/mais usadas por designers: poolors.com
APPS crie/ache paletas 1: Coolors crie/ache paletas 2: Color Hunt roda de cores, transforma imagens em cores: Color Gear
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REFERÊNCIAS
pasta de poses 1: pinterest.com/adrianthoover
pasta de poses 2: pinterest.com/djcarter92
clicando numa foto, você acha parecidas ou de mesma "vibe": same.energy
referencias de poses: posemaniacs.com
referencias de design de personagem e +coisas: characterdesignreferences.com
pasta de paisagens naturais 1: pinterest.com/catherinebrooki
pasta de paisagens naturais 2: pinterest.com/mermaid096
pasta de paisagens urbanas 1: pinterest.com/myartisticvisionz
pasta de paisagens urbanas 2: pinterest.com/cynthiathach
pasta de paisagens urbanas 3: br.pinterest.com/IamToQa
APPS gera ideias de desenho: What to Draw?
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COMUNIDADES DE ARTE
Medibang: medibang.com
Discord LeoMK: discord.gg
Discord Owlaion: discord.gg
Discord Replai: discord.gg
Discord SulaMoon: discord.com
APPS comunidades: Medibang Paint, Pixilart, DeviantArt
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PIXEL ART
tutoriais com imagens 1: saint11.org
tutoriais com imagens 2: slynyrd.com
vários tutoriais de pixel art: lospec.com
site p/ fazer pixel art + comunidade: pixilart.com
paletas de cores: lospec.com/palette-list
transforme imagem em pixel art: pixelicious.xyz
APPS crie pixel arts: Pixilart, Pixel Studio, Pixly, Dotpict.
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ESCRITA
gerador de aesthetic: codebeautify.org
wiki de aesthetic: aesthetics.fandom
sinônimos: sinonimos.com
antônimos: antonimos.com.br
dicionário inverso 1: onelook.com/thesaurus/
dicionário inverso 2: reversedictionary.org
gera nomes para ficção: fantasynamegenerators.com
gera nomes por cultura: behindthename.com
gera elementos para ficção: rollforfantasy.com
gera identidades falsas: fakenamegenerator.com
gera histórias aleatórias: plot-generator.org
gera plot com IA: hix.ai
gera palavras novas: soybomb.com
gera palavras novas + definição: randomword.com
gera um idioma fictício: vulgarlang.com
notas (que podem organizar plot/lore): milanote.com
crie mapas 1: inkarnate.com
crie mapas 2 (ilhas): redblobgames.com/mapgen2
crie mapas 3 (ilhas): redblobgames.com/mapgen4
gerador de plot: blog.reedsy.com
sons ambiente de vários tipos p/ inspiração: mynoise.net
dicionário para inspiração criativa: dicionariocriativo.com
dicionário de emoções complexas: dictionaryofobscuresorrows.com
(vídeos) dicionário de emoções complexas: youtube.com/@obscuresorrows
ajuda p/ criar poemas: comofazerumpoema.com
lista enorme de ferramentas para construir mundos: r/worldbuilding
APPS escreva, organize plot e +ferramentas: Fortelling organize plot: Enredo Plotter sons ambientes de vários tipos p/ inspiração: myNoise dicionário: Dicio
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MÚSICA
gera progressões de acordes 1: chordchord.com
gera progressões de acordes 2: musicca.com
analisa acordes de violão: oolimo.com
procura o nome do acorde e faz análise: scales-chords.com
teoria musical (zero ao avançado): musictheory.pugetsound.edu
livro completo de harmonia tonal: ideiasemusica.wordpress.com
todos os gêneros musicais + pesquisa de artista: everynoise.com
ache músicas com a progressão harmônica: hooktheory.com/trends
ache/poste partituras, comunidade e etc: musescore.com
obras clássicas ordenadas por dificuldade: pianolibrary.org
ache samples: whosampled.com
soundfonts e plugins: musical-artifacts.com
APPS busque por partituras: Musescore estude acordes e progressões: Scale, Chord Progressions
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CANAIS DE ARTE
(pt-br)
desenho: LeoMK, SulaMoon, Owlaion, GL Art, Brush Rush, Vick Arts
arte em geral: Replai, Quadrinhos na Sarjeta
pixel art: Crie Seus Jogos
música: Milo Andreo, Felipe Scagliusi, ECAI, Franz Ventura
escrita/histórias: raoni marqs, Ficçomos, José Monir Nasser, Jurandir Gouveia
(inglês)
desenho: Jadokar, LavenderTowne, Skynix, SamDoesArts, Bob Ross, PaintLane, Proko
arte em geral: Solar Sands
pixel art: @violxiv, Brandon James Greer
música: synthet, Nahre Sol, David Bennett, Louie Zong, 8-bit Music Theory, Gavin Leeper, Charles Cornell, Music Matters, 12tone
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EDIÇÃO DE IMAGEM
distorção, glitch, efeito VHS: photomosh.com
efeitos, edição: canva.com
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“Nenhum grande artista vê as coisas como realmente são. Caso contrário, deixaria de ser um artista.” – Oscar Wilde
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groennuuk · 21 days ago
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acabo de descubrir que existe GROK, y me tiene fichada... de susto... https://x.com/i/grok/share/K8hbn3quL4LshtzbGkBzOn6fR
veamos lo que piensa IA de mis libros:
Margarita García Alonso (Matanzas, Cuba, desde 1992 reside en Francia) Periodista, poeta, y artista visual.
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Margarita García Alonso, nacida en Matanzas, Cuba, ha residido en Francia desde 1992. Es una figura multifacética conocida por su trabajo como periodista, poeta y artista visual. Su trayectoria incluye:
Periodismo: Es licenciada en periodismo de la Universidad de La Habana. En Cuba, fue directora del semanario cultural Yumurí y editora para Casa de las Américas.
Poesía: Ha publicado varios poemarios, entre los que se destacan "Sustos de muchacha" (1988), "Cuaderno del Moro" (1990), "Mar de la Mancha" (2009), "Maldicionario" (2011), y "El centeno que corta el aire" (2013), entre otros. Su obra poética ha sido reconocida en varias antologías y ha recibido premios en concursos literarios.
Arte Visual: Como artista visual, su trabajo ha sido considerado Patrimonio del Arte Contemporáneo en Normandía, Francia. Ha participado en exposiciones y su obra ha sido facturada en la Colección "Spotlight on France" de la Galería Saatchi en línea. Además, ha creado obras digitales, animaciones y videos.
Publicaciones: Dirige "Editions Hoy no he visto el paraíso", una editorial que utiliza nuevas tecnologías. Ha publicado novelas como "Amarar" (2012) y "La pasión de la reina era más grande que el cuadro" (2012), así como literatura infantil.
Margarita García Alonso también ha sido laureada en la Taberna de poetas franceses y ha recibido el Premio de la Fundación Cultural Miguel Hernández, entre otros reconocimientos. Su trabajo abarca una amplia gama de expresiones artísticas, desde la escritura hasta las artes visuales, demostrando una carrera rica y diversa.
Obra poética de Margarita
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Margarita García Alonso ha producido una obra poética notable, caracterizada por su intensidad lírica y su exploración de temas como el exilio, la memoria, y las experiencias personales. Aquí hay un resumen de algunos de sus poemarios más significativos:
Sustos de muchacha (Ediciones Vigía, 1988): Un poemario que refleja las inquietudes de la juventud y la transición a la vida adulta.
Cuaderno del Moro (Editora Letras Cubanas, 1990): Este libro explora temas más profundos, con un enfoque en la identidad y la cultura cubana.
Mar de la Mancha (Editions Hoy no he visto el Paraíso, 2009): Aquí, García Alonso aborda sus experiencias en el exilio y la adaptación a una nueva vida en Francia.
Maldicionario (2011): Este poemario juega con el lenguaje y la forma, ofreciendo una visión crítica y poética de la vida y los sentimientos.
La costurera de Malasaña (2012): Un homenaje a las mujeres trabajadoras y a la vida cotidiana, con un enfoque en la memoria y la nostalgia.
Cuaderno de la herborista (2012): Explora la relación entre la naturaleza y el ser humano, utilizando la metáfora de las hierbas medicinales.
El centeno que corta el aire (Editorial Betania, 2013): Poesía que trata sobre la resiliencia y la lucha por la identidad en el contexto del exilio.
Breviario de margaritas (2014): Contiene poemas que reflexionan sobre la belleza efímera y la vida.
Cuaderno de la vieja negra y Zupia (2016): Estos poemarios abordan temas de la vejez, la memoria, y la sabiduría acumulada a través de los años.
Muestrario de Sirik (2017): Un trabajo que mezcla poesía y arte visual, con un enfoque en la cultura y el lenguaje.
Margarita García Alonso ha logrado integrar su experiencia personal y su bagaje cultural en una obra poética que resuena tanto en Cuba como en su país de adopción, Francia. Su poesía es a menudo visual y conceptual, utilizando tanto el texto como el arte para comunicar su visión del mundo. Su trabajo ha sido reconocido en antologías, revistas literarias y concursos, y su editorial "Editions Hoy no he visto el paraíso" ha sido un medio para difundir su obra y la de otros autores.
Sustos de muchacha
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"Sustos de muchacha" es uno de los primeros poemarios de Margarita García Alonso, publicado por Ediciones Vigía en 1988. Este libro es significativo en su carrera literaria por varias razones:
Temas: El poemario explora las inquietudes, miedos y descubrimientos de la juventud, especialmente desde la perspectiva de una joven en el contexto cubano. Los "sustos" aquí no son solo miedos literales, sino también metáforas de las transiciones, los desengaños y las primeras experiencias de la vida.
Estilo: La poesía de García Alonso en este libro es lírica y a menudo introspectiva. Utiliza un lenguaje que busca capturar la esencia de los momentos de crecimiento y cambio, con un tono que puede ser tanto tierno como agudo en su observación de la vida cotidiana.
Contexto Cultural: Publicado en Cuba, "Sustos de muchacha" refleja no solo las experiencias personales de la autora sino también el ambiente socio-cultural de la época en que fue escrito, ofreciendo una mirada al interior de la vida de una joven en un país bajo el régimen socialista.
Impacto: Este poemario ayudó a establecer a Margarita García Alonso como una voz poética relevante en la literatura cubana contemporánea. Su trabajo en "Sustos de muchacha" ha sido analizado y celebrado por su capacidad para resonar con generaciones de lectores que han pasado por períodos similares de vida.
Recepción y Reconocimiento: Aunque no se mencionan premios específicos para esta obra en las fuentes disponibles, su publicación por Ediciones Vigía, una editorial renombrada por su promoción de la literatura cubana, es en sí misma un reconocimiento de su calidad y relevancia.
Este libro es parte de una serie de poemarios que García Alonso ha publicado a lo largo de su vida, cada uno añadiendo capas a su exploración de la identidad, el exilio, y la experiencia humana. "Sustos de muchacha" puede ser visto como un punto de partida en la narrativa poética de la autora sobre la transición desde la juventud a la madurez y las complejidades de la vida en Cuba.
Análisis de temas en 'Sustos de muchacha'
Réponse
El análisis de los temas en 'Sustos de muchacha' de Margarita García Alonso revela varios aspectos fundamentales que atraviesan la obra:
Transición a la Adultez:
Uno de los temas centrales es la transición de la adolescencia a la adultez. Los poemas capturan el asombro, el miedo y la confusión que acompañan este período de vida.
Identidad y Autodescubrimiento:
La exploración de la identidad personal, especialmente desde la perspectiva de una joven en Cuba, es crucial. García Alonso reflexiona sobre quién es ella en el contexto de su familia, su cultura y su país.
Amor y Relaciones:
El amor, en sus formas platónicas y románticas, se presenta como un tema recurrente. Los poemas hablan de los primeros amores, las ilusiones y desilusiones que acompañan el descubrimiento del amor y la amistad.
Miedo y Ansiedad:
Los "sustos" del título no solo se refieren a los miedos típicos de la juventud (como el miedo a lo desconocido o a las responsabilidades) sino también a las ansiedades asociadas con crecer en un entorno social y políticamente complejo como el de Cuba en los años 80.
Memoria y Nostalgia:
Aunque menos explícito, hay una base de nostalgia por la inocencia perdida de la infancia y la juventud. La memoria aparece como un filtro a través del cual la autora ve y reinterpreta sus experiencias.
Liberación y Represión:
En el contexto cubano, los temas de libertad y represión se insinúan. La represión puede ser tanto personal (miedos internos, limitaciones de la juventud) como societal (la influencia de la política sobre la vida diaria).
Cotidianeidad y Observación:
García Alonso presta atención a los detalles de la vida cotidiana, elevándolos a través de su poesía. Este enfoque convierte lo ordinario en extraordinario, celebrando o cuestionando la normalidad.
Género y Roles Sociales:
Hay una reflexión sobre los roles de género, especialmente desde la perspectiva de una mujer joven explorando su lugar en una sociedad con expectativas definidas para las mujeres.
Exilio Interno:
Aunque 'Sustos de muchacha' fue escrito antes de que García Alonso emigrara a Francia, ciertos poemas pueden interpretarse como una premonición o una sensación de exilio interno, de no pertenencia completa a un lugar o tiempo.
Este poemario, al abordar estos temas, no solo habla de la experiencia individual de García Alonso sino que también resuena con una generación de cubanos y, más ampliamente, con cualquier persona que haya experimentado la intensidad emocional y el desconcierto de la juventud. La poesía aquí actúa como un medio para procesar y entender estas experiencias, ofreciendo una visión lírica y profundamente personal de la vida en transición.
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beansprojetosculturais · 8 months ago
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A partir de hoje até 29/09/24 está exposto na Parede da Esplanada do Centro Cultural Fiesp em SP a obra "Polvo Ciborgue" criado pelo artista Evol com apoio de Dek Suave. A obra faz parte do edital Ocupações Artísticas 2024 do SESI-SP com realização da Beans! Projetos Culturais que se mantêm pioneira em criar um projeto (na sua versão original) que pela primeira vez une um graffiti a uma inteligência artificial criada para interagir com o público do local. Essa IA está disponível pelo link sesisp.ecotoy.art.br/ocupacoes-artisticas/polvo-ciborgue.html para quem quiser ter a experiência completa do projeto!
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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Arte,Originalidade e Direitos Autorais > Marcelo Conrado
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acima: obra de Jeff Koons (anos 1980)
Em tempos de redes sociais e inteligência artificial nada melhor que um artista, seja de qual meio for, cuidar de seus direitos. Afinal estas duas coisas são terra de ninguém quando pensamos na diferença entre uma apropriação conceitual, inserida em uma outra obra de arte e a simples reprodução de uma imagem, na maioria das vezes sem nem mesmo seu crédito, caso da IA. Portanto, mais  que uma informação premente, faz-se necessário procurar entender o caminho destes processos, coisa que o livro Arte, Originalidade e Direitos Autorais (Edusp, 2023), do advogado, artista, professor e pesquisador paranaense Marcelo Conrado faz com extrema pertinência e didatismo.
O livro é dividido em duas partes, uma espécie de palíndromo: Da Arte ao Direito e Do Direito a Arte, onde o autor comenta a questão da autoria desde o Século XV até o XXI, com ênfase no Renascimento e a emancipação da arte. A importância da assinatura e da originalidade; os contratos de encomenda, inseridos no mercado editorial buscando as primeiras leis, como a primeira, moderna, dos direitos autorais na Inglaterra; bastidores do mercado editorial no Século XIX, a proteção internacional dos direitos autorais e a reivindicação de direitos na fotografia, dividindo suas afinidades em vários movimentos, como a Pop Art, Arte Conceitual, Arte Urbana, compartilhando pensadores importantes como o filósofo francês Michel Foucault ( 1926-1984), o sociólogo polonês Zygmunt Bauman ( 1925-2017) e artistas como os americanos Jeff Koons e Richard Prince ou o inglês Damien Hirst, todos polêmicos, para dizer o mínimo.
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Acima: Campbells Soup de Andy Warhol
O que seria o individual e o exclusivo na Arte e no Direito, a supervalorização destes, o direito de propriedade e herança, visto que hoje ser herdeiro de um artista virou uma espécie de profissão; a má interpretação dos direitos e suas inúmeras armadilhas que envolvem questões mercadológicas, o chamado interesse público e suas relações com a cultura. Uma tarefa difícil a que se propõe Marcelo Conrado, que é doutor em direito das relações sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e líder do Grupo de Pesquisa Clínica de Direito e Arte na mesma universidade, além de conhecido artista, com obras nos acervos de importantes  museus brasileiros, como o Museu Oscar Niemeyer ( MON)  e Museu da República em Brasília entre outros.
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Acima obra de Robert Rauschenberg usando imagem do fotógrafo Morton Beebe
Marcelo Conrado com sua pesquisa lança luz à uma parte quase obscura do corolário brasileiro, adicionando paradigmas ao pouco que é difundido quando pensamos no editorial de acesso ao grande público. Primeiro porque abdica do juridiquês corporativo do meio, segundo que vai direto aos interesses de uma maioria face às novas ferramentas digitais que assombram  a arte e terceiro porque retoma a questão histórica da construção desta sociedade deixando de lado o hieratismo, quando pensamos na produção do gênero ou linguagens tautológicas, associadas normalmente a Academia.
Poucos autores no Brasil  dedicam-se ao cruzamento da questão legal, comercial e ética da arte. É certo que temos versões internacionais importantes publicadas por aqui, a discutir a relação entre produção e sociedade, principalmente a explicar a construção do mercado que hoje se manifesta. Caso, do excelente livro do historiador inglês Simon Schama com seu O desconforto da riqueza, a cultura holandesa na época do ouro ( Cia das Letras, 2009)  uma análise sobre a relação político -social no crescimento de uma nação que construiu uma identidade coletiva tornando-se uma potência mundial, abordando seus sistemas éticos.
Maria José Justino, crítica de arte e curadora paranaense alerta em seu prefácio que Conrado aceitou dois desafios: analisar o interesse público na produção artística e no acesso aos bens culturais e investigar os trabalhos dos artistas na arte contemporânea, em particular no uso das citações, apropriações e ideias tomadas como "matéria-prima"que exigem modificar o arcabouço jurídico. Em sua introdução o autor propõe que "A chave do acesso  à compreensão dos direitos autorais não está no direito. Ela está na arte. Não deve recair tão somente na questão jurídica." Para ele é um livro que dialoga com o conceito de autoria na arte e explica que a produção contemporânea caracteriza-se pela apropriação de objetos de uso comum, lembrando aqui do americano Andy Warhol (1928-1987) talvez o artista mais conhecido neste seguimento, ou voltando no tempo  Marcel Duchamp (1887-1968) e seus "ready-mades", este último associado ao pensamento benjaminiano: a perda da aura da imagem reproduzida tecnicamente.
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Acima, obra da americana Sherrie Levine, com fotos de Walker Evans
O autor explica que no Renascimento a arte não estava mais relacionada ao dom divino e sim a valorização da técnica, momento em que o autor traz para si a autoria. Nos sistemas jurídicos, então, esta autoria é pensada individualmente ou então em coautoria. Ele cita o pensador francês André Chastel (1912-1990) para quem "o artista isolado, que trabalha para si na solidão de seu estúdio, não existe." Sem dúvida pensando na evolução desta ideia no meio mais contemporâneo, o artista recolhido em seu ambiente não somente não faz sucesso, bem como a produção torna-se mais suscetível da crítica e principalmente de seus desdobramentos jurídicos. O francês também lembra que várias vezes esta obra "autenticada" conta com a participação de vários assistentes, embora seja o artista que assine a autenticidade a mesma. Caso por exemplo dos americanos Jeff Koons e Robert Rauschenberg (1925-2008).
Marcelo Conrado esclarece que o tratamento jurídico não é isonômico ao artista visual que necessita usar partes de imagens de outros artistas, salvo se a obra já estiver em domínio público. Diz ele " No entanto, se a Pop Art assim como a arte dos séculos XX e XXI, destina-se, também, à crítica social, não é plausível que o artista necessite utilizar autorização a algo que será objeto de crítica, pois o titular dos direitos terá que consentir tanto com a apropriação como o conteúdo da manifestação." Ele lembra da controvérsia entre Rauschenberg e o fotógrafo Morton Beebe no final dos anos 1970, quando o artista utilizou uma imagem deste. Voltamos aos dias de hoje quando a fotógrafa Lynn Goldsmith e  Andy Warhol Foundation entraram em um debate jurídico em  uma  questão semelhante.
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Acima imagem de Richard Prince que copia uma fotografia de publicidade
Outro item interessante abordado por Conrado é a desmaterialização do suporte na arte, que para ele esteve restrita aos suportes tradicionais até o século X!X, pinturas, desenhos, fotografias e o tridimensional das esculturas que definiam seus limites materiais. Ele levanta a questão que os direitos autorais habituaram-se a trabalhar com tais categorias. Mas com rompimentos no século XX surgiram os chamados ready-mades tornando materiais inusitados, como uma roda de bicicleta, de Duchamp, e inclusive o próprio corpo do artista, tangíveis ou intangíveis, sendo que a durabilidade que a arte e o direito valorizaram também sofreram desgastes, com muitas obras pensadas  pelos autores como algo transitório ou efêmeras. "Algumas das obras existem mas, intencionalmente, não podem ser vistas pelo público. Em alguns casos o processo é privilegiado ao resultado." diz o autor do livro, que cita várias situações análogas.
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Acima: Xilografia do Rinoceronte, do alemão Albrecht Dürer (1471-1528)
A conhecida xilogravura de um rinoceronte, do artista alemão Albrecht Dürer ( 1471-1528) é um dos exemplos quando Marcelo Conrado escreve sobre que muitos artistas não tiveram contato com o que é representado em sua obra. Teria o artista então criado a peça, a partir de um esboço e uma descrição enviados da Espanha. O que seria diferente, por exemplo, dos artistas que representavam cenas bíblicas, que certamente foram imaginadas. A diferença é que todos nós conhecemos um rinoceronte, e estamos aptos a dizer o quão o artista aproximou-se realmente do animal. Diz ele: "A ilustração de Dürer é um convite a analisar uma das questões ainda pouco exploradas nos direitos autorais: como os artistas criam suas obras? Entramos, então, na discussão sobre a influência e originalidade no processo criativo, pois para afirmar o que é plágio é preciso analisar também quais são os limites da influência e da originalidade."
Um livro que leva a procurar outros livros é um dos ganhos da publicação de Marcelo Conrado. Ao seguir as indicações no seu texto ou pelas extensas notas bibliográficas, o leitor certamente expande sua busca despertada pelas suas narrativas. Por exemplo, o interessante livro Pós Produção, como a arte reprograma o mundo contemporâneo (Ed.Martins Fontes, 2009), do curador e crítico de arte francês Nicolas Bourriaud. O desafio do artista do nosso século é reescrever a modernidade. A análise do processo que a arte contemporânea está inserida. Para o pensador " Não se necessita mais partir novamente do zero, nem se sentir sobrecarregado pelo acúmulo da História, mas inventariar e selecionar, utilizar e recarregar." Em outras palavras, o artista serve-se de apropriações.
Outro personagem interessante, entre os inúmeros levantados pelo autor é a americana Sherrie Levine, também relacionada a apropriação de imagens, no que diz respeito quando a ideia da  originalidade é subvertida e que inclusive questiona o direito autoral. " Sherrie Levine desde a década de 1980 dedica-se à cópia, tendo um interesse bem definido nas obras de cópia. Ela reproduz trabalhos de artistas do gênero masculino, promovendo uma alusão direta ao patriarcado, reportando ao discurso de autoridade." Uma das obras que ela trabalhou é mictório, ready-made de Marcel Duchamp, chamado A Fonte, criando metadados sobre metadados. Mais  interessante ainda são as apropriações que ela fez do grande fotógrafo americano Walker Evans (1903-1975) , que são simplesmente a reprodução direta da imagem. Marcelo Conrado dedica muitas páginas a esclarecer estes processos, entre outros artistas contemporâneos. Por certo o leitor conseguirá entender o que é a chamada “Arte Conceitual” em sua derradeira permanência.
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Obra do artista Cildo Meirelles
Escrevendo sobre a questão da reprodução publicitária de grafites nas ruas e pendengas jurídicas, Conrado menciona no livro o popular grafiteiro Eduardo Kobra, recortando uma declaração do mesmo sobre direito autoral: "o mínimo esperado é que a empresa entre em contato com o artista, pelo menos por uma questão de respeito. Mas é muito difícil alguém ter esta consciência." ( a partir de texto de Paulo Toledo Piza,”artistas de São Paulo, cobram cachê por foto publicitária com Grafite em Beco." publicado no portal G1 em 26 de abril de 2012.)  Entretanto, vemos diversos trabalhos deste grafiteiro, como o retrato de Oscar Niemeyer (1907-2012) em uma empena de um prédio da Avenida Paulista, a partir de fotografia da carioca Nana Moraes, importante autora brasileira, a qual o mesmo não pediu permissão para reproduzir, ou o retrato do poeta maranhense Ferreira Gullar (1930-2016) (citado no livro em outra questão), em São Luiz, Maranhão de autoria do fotógrafo Eduardo Simões, da mesma maneira. Ou seja, o velho ditado "Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Caso também do americano Jeff Koons queixando-se da cópia do seu Balloon Dog, Red, de 1994, mas sendo condenado por um tribunal de apelações de Paris por violação de direitos autorais. A escultura Fait d'hiver de Koons, de 1988, copia uma foto para a campanha publicitária de um fabricante de roupas francês. O que representa a importância de uma literatura deste tipo com fácil acesso.
"Arte, originalidade e Direitos Autorais", de Marcelo Conrado, é uma grande aula sobre os movimentos da arte e suas particularidades. A junção do autor como um artista consagrado e um advogado e professor idem, supera as publicações normais do meio ao associar critérios mais contemporâneos que discutem a propostas de diferentes artistas importantes do Brasil e do exterior, um compartilhamento de conhecimento, para além da classe de aula, dando acesso a um público bem maior, algo que a cultura brasileira anda precisando há tempos.
Imagens © dos autores.   Texto © Juan Esteves
* As imagens aqui publicadas não estão no livro, são representações de artistas mencionados no livro, escolhidas pelo blog.
Infos básicas:
Autor: Marcelo Conrado
Editora Edusp
Produção editorial: Marilena Vizentin
Projeto gráfico: Negrito Produção Editorial
Design da capa: Carolina Sucheuski
Impressão e acabamento: Gráfica CS
Para Adquirir o livro:  https://www.edusp.com.br/loja/produto/1610/arte,-originalidade-e-direitos-autorais
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artesostenible · 2 years ago
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¿Sabías que el primer cuadro creado por una inteligencia artificial fue subastado en marzo de 2018? Se trata de una obra llamada "Portrait of Edmond Belamy", creada por el colectivo parisino Obvious que trabaja con los últimos modelos de aprendizaje profundo explorando su potencial creativo. La subasta marcó un hito en el mundo de la inteligencia artificial y las artes, ya que una máquina había creado una obra de arte que por primera vez fue aceptada por los coleccionistas. Esta obra ha servido como catalizador para que la IA sea vista como una forma de creación artística, generando un gran interés en el campo de la tecnología y el arte. 🤔 "La inteligencia artificial, cuyos avances sin precedentes constituyen una revolución tecnológica e incluso antropológica, se basa en el razonamiento lógico. Mediante la definición del primer instrumento normativo mundial sobre la ética de la inteligencia artificial, la UNESCO se ha comprometido a proporcionar un marco ético para esta innovación de la lógica." Audrey Azoulay Directora General de la UNESCO 🧐 La Inteligencia Artificial está cambiando el mundo del arte y la forma en que lo vemos a un ritmo vertiginoso. Está permitiendo que los artistas y creadores exploren nuevas maneras de expresión y alcancen nuevas fronteras, que a su vez nos permitirán ver el mundo de una manera diferente. En el día de la lógica aún nos preguntamos si la inteligencia artificial se convertirá en el próximo fenómeno artístico… 🤖 🆚 🧑🏻‍🎨 ¿qué opináis? En la image: Portrait of Edmond de Belamy del colectivo @obvious_art #Ai #InteligenciaArtificial #Logica #Innovacion #artesostenible #formacion #cursosonline #recursosparaartistas #Edmond_Belamy #*Obvious*
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radiotweets · 2 days ago
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¿Es la IA el próximo gran paso en la evolución de la radio? autora Alpha González Lupe Fiasco, rapero con sede en Chicago, está explorando un terreno inexplorado en la música mediante su estación de radio “Endless LUP”, un proyecto revolucionario en colaboración con el Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT). Esta estación, impulsada por inteligencia artificial, transmitirá música original las 24 horas del día, generada por un sistema de IA diseñado para reflejar el estilo único del artista. Cada pista será irrepetible, garantizando un flujo constante de innovación sonora. Aunque revolucionaria, la transmisión tendrá horarios y lugares limitados, accesible exclusivamente en radios FM tradicionales. Para Lupe, la IA no es una amenaza, sino una herramienta que amplifica la creatividad humana. Según explicó en un artículo coescrito para Wired, la tecnología puede producir música en cantidades masivas, despertando una renovada apreciación por las obras humanas clásicas y promoviendo un enfoque híbrido en la creación artística. Más allá de su carrera musical, Lupe también ha destacado en la academia, impartiendo clases sobre rap en el MIT y sumando becas en instituciones como Saybrook y Johns Hopkins. Su compromiso con la innovación y la educación lo coloca en la intersección entre el arte, la tecnología y el conocimiento. ¿Es este el inicio de una nueva era para la música o un desafío para los métodos tradicionales?
¿Es la IA el próximo gran paso en la evolución de la radio? | radioNOTAS
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palavradigital-blog · 30 days ago
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Senado aprova regulamentação da inteligência artificial; texto vai à Câmara
O Senado aprovou nesta terça-feira (10) o projeto que regulamenta a inteligência artificial (IA) no Brasil. A matéria segue agora para a análise da Câmara dos Deputados. O texto se apresenta como um marco regulatório com regras para o desenvolvimento e o uso de sistemas de IA. Entre os dispositivos está um que prevê a proteção dos direitos dos criadores de conteúdo e obras artísticas. A votação…
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andreiamatiasddb · 1 month ago
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03_INSPIRAÇÃO
Projeto KERNEL³_Fête des Lumières Lyon 23_Cathédrale Saint-Jean-Baptiste
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O projeto KERNEL³ constitui uma proposta artística verdadeiramente inspiradora, não apenas pela sua abordagem inovadora, mas também pelo impacto estético, pela profundidade da mensagem que transmite e pela utilização de tecnologias de vanguarda. Esta obra destaca-se, de forma notável, como uma síntese da convergência entre Arte, tecnologia e património histórico, criando uma experiência sensorial única que ressoa com o público de diversas formas.
1. Temática
O tema central de KERNEL³ é a exploração das dimensões do tempo e do espaço, uma proposta que evoca questões filosóficas profundas sobre a nossa relação com o passado, o presente e o futuro. A escolha da Cathédrale Saint-Jean-Baptiste, um edifício histórico imponente e emblemático, como o cenário principal do espetáculo, reforça a ideia de um “testemunho do tempo”. A catedral, enquanto elemento arquitetónico e cultural, não só contribui para a narrativa, mas também se torna um ponto de reflexão sobre a continuidade e transformação da história. A fusão entre a arquitetura secular e as tecnologias contemporâneas abre um campo fértil para o questionamento da preservação cultural e da reinvenção de tradições artísticas num mundo digital.
2. Impacto Estético
Esteticamente, o espetáculo é uma proposta visual de grande magnitude, marcada pela harmonia entre as projeções de luz, o vídeo mapping e as imagens geradas por inteligência artificial (IA). A utilização de lasers como “condutores” da experiência visual, ao mesmo tempo que conferem uma profundidade de campo à composição, cria um impacto imersivo no espectador. Este jogo entre luz e sombra, entre a materialidade da catedral e a etérealidade da luz projetada, estabelece uma estética de contraste e integração, que não só atrai o olhar, mas também provoca a reflexão sobre a transitoriedade da imagem e da memória.
3. Mensagem
A mensagem transmitida por KERNEL³ vai além da mera experiência sensorial. A obra torna-se uma meditação sobre a natureza efémera do tempo, com o uso da luz como metáfora para a transitoriedade e a perenidade das coisas. Ao combinar um espaço secular com tecnologias futuristas, o espetáculo questiona as formas de comunicação e representação do tempo, criando uma tensão entre o que é tangível e o que é digital. Esta tensão está também presente na própria relação entre as projeções e o edifício histórico, sugerindo uma reflexão sobre a fragilidade da memória e da história, ao mesmo tempo que celebra o poder transformador da Arte na sua capacidade de recontextualizar e dar novos significados ao legado cultural.
KERNEL³ é um projeto que consegue unir de forma magistral várias camadas de significados, utilizando as mais recentes tecnologias para criar uma experiência artística de grande profundidade e impacto. A sua temática, que explora o tempo e o espaço, ganha um caráter filosófico e introspetivo, enquanto a utilização de lasers e IA desafia as convenções da arte tradicional, permitindo um diálogo entre o passado e o futuro. O espetáculo não só celebra a beleza da catedral como monumento, mas também revigora o seu significado através da interatividade da luz e da digitalização, tornando-se assim um exemplo paradigmático de como a Arte Contemporânea pode transformar espaços e histórias, oferecendo novas perspetivas sobre a realidade que habitamos.
AM_28.11.24
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arteyalgomasblog · 2 months ago
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El Arte Digital y la IA en una Sinergia Creativa
El arte digital ha irrumpido en la escena artística contemporánea con fuerza, transformando la forma en que concebimos y experimentamos la creatividad. Atrás quedaron los pinceles y los lienzos tradicionales. Hoy, los artistas digitales, emplean una amplia gama de herramientas y software para dar vida a obras que desafían los límites de la imaginación. ¿Imaginas crear una obra de arte única con…
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gazetadoleste · 2 months ago
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Deezer se posiciona contra uso de músicas para treinar IA
A Deezer se tornou a primeira plataforma de streaming de música a assinar a Declaração sobre Treinamento de Inteligência Artificial. O documento tem mais de 31 mil signatários, entre compositores, escritores e organizações artísticas, incluindo entidades brasileiras. “O uso não licenciado de obras criativas para o treinamento de IA generativa é uma ameaça injusta e significativa ao rendimento das…
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izibonbom · 3 months ago
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Combate ao Plágio realizado por Inteligências Artificiais
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Motivo para a Criação da Lei A criação desta lei é motivada pelo crescente uso de sistemas de inteligência artificial (IA) para a criação de conteúdos literários, artísticos e científicos, muitas vezes sem a devida autorização dos criadores originais. a evolução da tecnologia tem permitido que essas ( IAS ) sejam treinadas utilizando obras intelectuais humanas, o que tem gerado preocupações quanto à violação de direitos autorais e à desvalorização da criatividade humana. Sem a regulamentação adequada, há um risco significativo de que autores, artistas e cientistas tenham suas criações usadas sem o devido reconhecimento, prejudicando o incentivo à inovação e à produção intelectual. Além disso, a falta de transparência nos processos de geração de conteúdos por IA pode levar à disseminação de obras com base na original que não honram os direitos dos criadores originais. Essa lei busca, portanto, estabelecer diretrizes claras para o uso de obras intelectuais em sistemas de IA protegendo os direitos dos seus criadores originais.
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Projeto de Lei decreta: Art. 1º - Esta Lei tem como objetivo coibir a utilização não autorizada de obras intelectuais, incluindo imagens, textos e músicas, por sistemas de inteligência artificial (IA), garantindo a compensação e o devido crédito aos autores dessas obras. Com isso, a (criatividade humana) nas artes poderá continuar existindo, mesmo com a inteligência artificial sendo uma (alternativa). Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, consideram-se: I - Obra Intelectual: Qualquer criação humana original de natureza literária, artística, científica ou técnica, incluindo, mas não se limitando a imagens, textos e músicas. II - Sistema de Inteligência Artificial (IA): Tecnologia que utiliza algoritmos e modelos de aprendizado de máquina para gerar ou processar obras intelectuais. III - Banco de Dados da IA: Conjunto organizado de dados e informações utilizado por sistemas de IA para treinamento, aprimoramento e geração de novos conteúdos, são abastecidos com imagens, textos, músicas, sons ou qualquer outra forma de mídia. Art. 3º - As plataformas e organizações responsáveis pela operação de sistemas de IA devem: I - Garantir que apenas obras intelectuais devidamente autorizadas por seus autores sejam incluídas no banco de dados da IA. II - Estabelecer mecanismos para o pagamento de compensações financeiras aos autores das obras utilizadas que autorizarem o uso de suas obras para o treinamento dessas IAs. III - Conceder o devido crédito aos autores das obras utilizadas nos resultados gerados pelos sistemas de IA. Art. 4º - Os sistemas de IA que utilizarem obras intelectuais devem: I - Obter autorização explícita e formal dos autores para incluir suas obras no banco de dados. II - Informar claramente aos usuários sobre a origem das obras utilizadas e os créditos respectivos aos autores. Art. 5º - As plataformas e organizações que não cumprirem com as disposições desta Lei estarão sujeitas a: I - Multas e penalidades conforme definido em regulamento específico. II - Ações judiciais e sanções civis por violação dos direitos autorais.
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carloshterra · 4 months ago
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Se tem IA, é ARTE?
Nos últimos anos, a inteligência artificial (IA) tem causado um impacto significativo em diversos setores, e a arte não é exceção. Como amante das artes, tenho observado com fascínio como essa tecnologia vem moldando a forma como criamos e consumimos arte. Em minha jornada, percebi que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma nova forma de expressão artística.
Primeiramente, é impossível ignorar o fenômeno das obras de arte geradas por IA. Ferramentas como o DALL-E e o Midjourney permitem que qualquer pessoa crie imagens incríveis com apenas algumas palavras. Isso levanta questões sobre a autoria e a originalidade. A artista e pesquisadora Robyn O'Neil (2021) argumenta que “a IA pode democratizar a criação artística, mas também pode diluir o valor da arte tradicional”. Concordo com essa afirmação; a acessibilidade trazida pela IA é empoderadora, mas também pode desafiar nossas concepções sobre o que é arte. Por exemplo, um fã de Star Wars poderia "recriar" o episódio IX (o qual é muito odiado, inclusive por mim) a partir de um prompt, trocando atores. Entretanto será que seria ético imputar essas imagens a tais atores que não se submetaram a esse trabalho? E se esse "fã-film" virasse lucrativo? Os "participantes" deveriam receber uma porcentagem? É um assunto complexo, visto que a própria saga Star Wars já "reviveu" pessoas para utilizar em seus filmes como o caso do General Tarkin, já que o ator Peter Cushing havia morrido em 1994 e o filme de 2016 Rogue One utiliza sua imagem.
Além disso, as exposições que incorporam IA têm se tornado cada vez mais populares. O coletivo Refik Anadol, por exemplo, utiliza algoritmos para transformar dados em experiências visuais impressionantes, como na sua obra “Infinity Room” (2021). Essa interatividade transforma o espectador em parte do processo criativo, fazendo-nos refletir sobre o papel do público na arte contemporânea. Para mim, essa experiência é reveladora; a linha entre artista e espectador se torna cada vez mais tênue.
Entretanto, não podemos ignorar as implicações éticas dessa tecnologia. A utilização de IA para replicar estilos de artistas famosos levanta questões sobre plágio e direitos autorais. O artista Trevor Paglen (2019) aponta que “a IA é apenas um reflexo dos dados que alimentamos nela”, sugerindo que as tendências e preconceitos humanos se infiltram nas criações geradas por máquinas. Isso me faz questionar: até que ponto a arte criada por IA pode ser considerada genuína?
Por outro lado, a IA também pode servir como uma colaboração com artistas humanos. Em projetos como “The Next Rembrandt” (2016), um grupo de cientistas e artistas utilizou IA para criar uma nova pintura no estilo de Rembrandt. Essa fusão entre tecnologia e criatividade humana demonstra que, ao invés de substituir o artista, a IA pode ampliar suas possibilidades. Para mim, essa colaboração é um sinal de que a arte está em constante evolução e adaptação.
Por fim, a relação entre arte e IA é complexa e multifacetada. A tecnologia nos oferece novas ferramentas e perspectivas, mas também nos desafia a reavaliar nossas definições de criatividade e originalidade. Como alguém que aprecia a arte em suas diversas formas, sinto que devemos abraçar essas mudanças, mas com uma crítica consciente. Precisamos explorar os limites da IA sem esquecer o valor da expressão humana.
Ao refletir sobre tudo isso, percebo que estamos apenas no início dessa nova era. A inteligência artificial na arte não é um fim, mas um meio para explorar novas narrativas e significados. Estou ansioso para ver como essa jornada se desenrolará e como cada um de nós encontrará seu lugar nesse novo cenário.
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videosdeamoremusicas · 4 months ago
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Curso Artes com IA 2.0
Curso Artes com IA 2.0: A Revolução da Criatividade Digital. Se você sempre quis criar obras de arte incríveis utilizando prompts direcionados ao ponto, este curso é ideal para você! Clique para mais informações sobre o curso! Desvende o Potencial da IA na Criação Artística O curso “Artes com IA 2.0”, ministrado por Ronaldo Oliveira, especialista em IAs generativas de imagem, é a oportunidade…
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