Tumgik
#NOIS DOIS SOMOS DO MESMO ESTADO
apollos-boyfriend · 7 months
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I dunno, I agree with the other anon... maybe we need more proofs
É biscoito ou bolacha?
NEM COMEÇA 😭 a última vez q eu vi meu irmão agente literalmente brigou sobre isso por umas duas horas eu não vou começar isso com 6k pessoas
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CAP.20 DOMINGUINHO
Pov: Luiz Hoje era domingo. De domingo é bem solitário passar aqui no colégio. De sexta tem a aula de teatro dos surdos. De sábado tem a aula de inclusão. Com alunos de síndrome. Também gosto de ir lá. A professora ensina eles o que teem que aprender e eu dou algum suporte. Eles são muito carinhosos. Alguns meio reclamações. Você se sente querido indo pra lá. Eles gostam de mim. E eu me sinto bem quando estou com eles. Não é como se eu tivesse fazendo algum favor. Eles que me ajudam. Me ajudam a não enlouquecer. Quando você passa muito tempo sentindo que não pertence a lugar nenhum, começa a sentir que não tem valor. Meus pais dificilmente estão presentes e é difícil pra mim aceitar isso. Mesmo já fazendo tempo que vivem viajando, ainda não me acostumei com a ideia. Meus irmãos já são adultos. Não moram mais em casa. Minha casa fica lá, sem ninguém. Eu prefiro ficar aqui. Meus pais já deram a autorização para minha saída nos fins de semana, mas para onde eu iria ? Ao menos aqui na escola tem alguns funcionários e de vez em quando fica algum aluno. A Nicole ficou aqui fa ultima vez e nessa vez não fui ver as aulas. Foi só uma vez, nada demais faltar. Normalmente são pessoas que eu nem conheço que ficam aqui, mas não preciso falar com essas pessoas, só saber que estão aqui basta. Lá em casa não tem ninguém. Aqui tem até comida. As cozinheiras vem até de sábado e domingo. Hoje como disse é domingo. Mesmo sendo solitário eu prefiro ficar aqui. A mãe do Leo já me chamou para passar alguns dias lá. Eu já dormi lá outras vezes, mas acho muito incômodo ir novamente. Ela aparenta gostar de mim, o Leo diz que ela gosta. É uma mãe bem carinhosa, eu gostaria de ter a mãe do Leo. Talvez depois de sexta ela não goste mais de mim, e não queria mais o Leo andando comigo. Não ia ser muito legal isso, mas eu entenderia. Entenderia, mas ia continuar falando com o Leo. Falando nele, ele não deu sinal de vida ainda. Acho que a mãe dele tirou seu celular. A Nicole é outra que sumiu. Aconteceu a reunião da sexta e até hoje não sei dos dois. Eu estava jogando um dos meus jogos na sala de vídeo. Também é divertido jogar sozinho. Não é melhor do que jogar com alguém mas tudo bem. Pov: Natacha Eu ainda estava no hospital com meu irmão. Dormi aqui desde sábado, neste sofá. Que dizem ser uma cama. Ele ainda estava no soro, estava fraco, mas ainda conseguia rir, quando eu dizia algo besta. Eu fazia de tudo para não chorar perto dele. Ele tem 11 anos. Sinto um medo absurdo de perde-lo. - Filha ...- meu pai me chama - Acho que deve ir pra casa agora. No fim meu pai acabou me trazendo mesmo pra cá. Tentou fazer com que eu fosse embora no sábado, mas não dei ouvidos e continuei aqui. Meu pai está preocupado com meu irmão no mesmo tempo que se preocupa comigo. Eu o amo também, mas não posso deixar de fazer algo importante pra mim. Mas ao menos hoje decide ouvir meu pai. Dei um beijo na testa de meu irmão e sai. Eu voltarei logo. Minha mãe estava em casa. Ela rezava todos os dias pela nossa família. Eu tento fazer o mesmo. Tempos assim são duros mas só comprovam que família é a coisa mais preciosa que temos na vida. Alguns só percebem isso quando envelhecem, quando ficam longe da família ou então perdem alguém. Família é base de qualquer outra coisa. É por ela que faz o que faz, é por ela que deixa de fazer coisas e aprende a vida. Aprende tudo aquilo que julgam importante você saber. Muitas vezes aprende coisas erradas e insignificantes, muitas vezes deseja fugir e nunca mais ver ninguém. Eu já quis morar longe e agora não suporto a ideia. Não podemos ficar longe do que nos faz vivos. Sair de baixo das asas da mãe não é ir embora para bem longe. É só por em prática suas atitudes de ser humano que criaram, só que sozinho. Pov: Leo Minha mãe estava no andar de baixo na casa. Ela não queria falar comigo. Ainda está chateada por eu ter bebido na escola e ter me metido em briga. Pra ela o Mex é o Luiz terem brigado é minha culpa. Pra ela sou o único culpado por tanto eu, quanto a Nicole e o Luiz estarem bêbados. Os outros nunca são errados. Eu sou sempre o problema para minha mãe. Desci e fui até a cozinha, ela já estava almoçando. -Porque não me chamou ? - O almoço está ali é só você por. Nos sempre almoçamos juntos. Só somos nois dois. Minha família por parte de mãe mora em outro estado e por parte de pai praticamente não existe. Nem a família nem meu pai. - Não vai mais falar comigo ? - A diretora quase quis te expulsar. - Só a mim ? - perguntei meio irritado - Você é bolsista Leo ! - Ela berra - Não pode se comportar feito moleque. - Eu... - E desde quando você bebe ? Eu não sei responder. Gaguejo. - agora eu tenho um filho alcoólatra? - Ela me pergunta nervosa. - Não mãe! - Agora você também fuma ? - Eu nunca fumei - Briga na escola... - Eu não briguei com ninguém - Para Leo! - ela reclama comigo - mãe, me desculpa, eu nunca mais farei isso. - Eu tento acalma-la - A diretora me falou de várias discussões. - Como discussões ? - O seu amigo vive se metendo em briga. Ela disse que não é a primeira vez - Ela tem que falar isso para os pais dele! - Você sabe muito bem que não tem como! - mas são problemas dele! - São problemas seus também. Ou ele não é mais seu amigo ? - É - O Luiz é um garoto bom, mas você tem que entender que as regras não funcionam iguais para vocês dois. - Eu sei - Não, não sabe Leo. Se soubesse não estaria se envolvendo nisso - Mãe, não precisa se preocupar. - Eu me preocupo sim! A única coisa que tenho feito ultimamente é me preocupar. - Então para com isso ! - E você deixa ? - Mãe, me desculpa- vou até ela e olho nos olhos. - Não quero ver a senhora assim - A beijo na testa. - Desculpa, desculpa mesmo, por tudo. Eu vou melhorar... pode deixar que eu lavo a louça hoje. Ela respira fundo e vai embora. - Amanhã, antes de ir, Não esqueça de falar comigo. - Tudo bem - Eu te amo - Também te amo mãe Ela sobe e eu sento para almoçar. Estou com ódio de mim por ter causado isso tudo. Eu sou uma merda mesmo. Pov: Larissa Ontem realmente fizemos o ensaio fotográfico na casa da Chocolate. O pai dela arrasa com uma câmera na mão. As fotos estavam maravilhosas. A luz posta em contraste perfeito. Nossa, adorei. Tiramos fotos no Jardim com vestidos e logo em seguida na piscina de biquíni. A Katia e a Chocolate são perfeitas de corpo. Eu sou a mais magra realmente. Porém minha barriga é sequinha. A Chocolate tem que encolher a barriga para ficar com ela seca. A minha é normalmente assim. Eu ainda não sei que foto vou postar. Talvez eu poste a aquela que estamos nos 3 na beira da piscina, está muito boa a foto. A luz do sol pegou certinho na lente da câmera. Eu amei. E estamos muito bonitas. Já era anoite, não costumo postar foto de noite porque não rende muitas curtidas, mas depende do modo como você pensa, afinal de noite é o momento que a pessoa deita e mexe no celular, sendo assim é o momento perfeito. Publiquei aquela mesmo da piscina. Opa, já curtiram aqui. Haha, tá linda mesmo. - Larissa ! - meu pai me chama Levanto e vou correndo. - O que foi ? - Não é hoje que você vai para escola ? - Não, só vou segunda de manhã cedo. - É longe daqui, você pode se atrasar se for amanhã. - Eu nunca me atraso. O Márcio me leva sempre no horário certo. - Mas amanhã ele vai estar de folga. E eu não posso te levar. - Você quer que eu vá agora ? - O Márcio vai te levar... - Já são 19:00 horas pai - Tá cedo ainda. Vai se vestir ! - Mas pai... - Anda logo! Inacreditável. Estou indignada com isso. Meu pai não tem noção das coisas que faz. "Não pode me levar", porque não pode? Vai fazer o que amanhã as 6h da manhã ? NADA. Ele só quer me ver longe daqui. Ele não me suporta. Parece que quanto mais longe eu estiver melhor ele se sente. Me vesti com muita má vontade e desci. Nem quis olhar na cara dele. Deixei minha mala la em cima e pedi para o Márcio buscar. Entrei direto no carro e não consegui conter minha cara de raiva sobre isso. Não consigo aceitar ter um pai desses. Cheguei na escola e entrei. Meu pai já havia ligado avisando que chegaria lá. Tirei minha bolsa rápido do poeta malas antes do Márcio tentar me ajudar. Estava pesada. Bem pesada, mas a puxei rápido de lá. Ela era de viajem, só que pequena. Tinha rodinhas e então a levei sozinha para dentro. Estava ainda irritada de ter que vir pra cá no domingo de noite e por te ficado aqui final de semana passado e por só acontecer essas coisas comigo. Passei pelo refeitório e não tinha ninguém lá. Ia passando e tudo estava já com as luzes apagadas. Já era 21:00h. Ninguém vai estar acordado aqui a essa hora. Pensei isso até ver uma luz. Vinha da sala de vídeo. Não era luz de lâmpada, era de Tv. A sala de vídeo tinha uma televisão enorme. Fui até lá é liguei a luz normal. O Luiz estava jogando lá dentro, ele me olhou um pouco assustado. - Oi - disse simpática - Porque você está aqui ? - ele me pergunta estranhando minha presença. - Meu pai - disse me aproximando Sentei do seu lado. - Quer jogar ? - Vou estragar seu jogo, melhor não - Tô - ele me entrega o controle - Onde é o play? - pergunto e ele clica em um botão. Começa o jogo e eu clico em várias botões. Derrepente morro. - Que ? Nem sei como morri - digo indignada - Foi uma granada - Horrível esse jogo - digo ainda indignada - pera...- Ele diz pegando outro controle. E me entrega. - Porque você tem dois controles ? É o único que fica aqui de final de semana. Tipo... com quem pretende jogar ? Deixa guardadinho até aparecer alguém. Aí você pede com jeitinho pra jogarem com você? - Nossa Larissa... Eu não sou tão sozinho assim. - É estranho... e eu nem tô afim de jogar. - respondi colocando o controle em cima do sofá. - O Leo e a Nicole jogam comigo. - Mentira que vocês fazem isso durante a semana. - e você faz o que? - sei lá, eu e as meninas gostamos de escutar música. As vezes vamos para o quarto de alguém e ficamos dançando. - isso que é estranho - ele sorri pra mim - Lógico que não. Vai dizer que não gosta de dançar? - Eu Não sei... Acho que todo mundo gosta. - Exatamente ! - digo empolgada - Mas jogar também é legal ! -Mas nem todo mundo gosta. Sendo assim a dança junta todo mundo. O jogo separa. Num ambiente pode dançar quantas pessoas tiver, num jogo no máximo duas. - Tem videogame de quatro - ele se defende. - Mesmo assim! - Eu sei... - ele sorri - Eu até podia dançar agora. Mas não pode colocar música alta na escola e estou meio chateada pra dançar. - Sabe onde é muito bom dançar ? - Aonde ? - Aqui na escola de sábado - Tem festa aqui? - pergunto estranhando o seu entusiasmo. - Não - ele ri - Tem uma turma especial. E a professora adora fazer eles dançarem e cantarem, é muito legal. - turma especial, você quer dizer turma de gente com doença? - pergunto confusa - É - Porque você faz isso? - pergunto ainda estranhando. - Você ia gostar - Eu ia me sentir doente -Logico que não... Você mesma disse que a música une as pessoas. Devia ver como ficam. - Passo. - Você sai dançando e nem percebe. - Agora você fez a dança parecer coisa de gente retardada. - Talvez seja... O ser humano é todo retardado mesmo... Os melhores pelo menos são. - Você fumou ? - Não - Luiz, você passa seu sábado dançando com gente down- falo de um jeito pejorativo. - É ...- ele concorda. Acho que não se incomodou com meu tom. - Você precisa beijar na boca - O aconselho - Ok Larissa, Tchau - ele disse decidido guardando seu jogo. - Você vai embora ? - Você está muito chata hoje - ele diz se levantando e vai até a porta . - Você realmente tá indo ? Ele pensa um pouco - Sim - diz e sai. "Eu tô muito chata hoje". Ah vai... babaca. Vai pedir para meus amiguinhos doentes jogar jogar videogame com você. Ou então pedir pra dançar com eles. Convida uma delas para o baile desse ano. Idiota.
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