#Museus Acessibilidade e Inclusão
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olaitapetininga · 3 months ago
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Museu da Energia de Itu oferece entrada gratuita durante a 18ª Primavera dos Museus
Entre os dias 24 e 28 de setembro, o Museu da Energia de Itu estará com entrada gratuita em comemoração à 18ª Primavera dos Museus. A iniciativa faz parte de um evento nacional promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) com o tema “Museus, Acessibilidade e Inclusão”, que busca destacar a importância da acessibilidade nos espaços culturais. Museu da Energia de Itu oferece entrada…
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schoje · 2 months ago
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Foto: Divulgação / Udesc O Museu da Escola Catarinense (Mesc) recebe neste sábado, 28 de setembro, atividades da 18ª Primavera dos Museus, evento promovido anualmente pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A programação começa às 10h e vai até as 17h com feira artística e cultural, oficinas e apresentações de música, teatro e dança. A edição deste ano tem como tema Museus, acessibilidade e inclusão. Conforme a coordenadora do Mesc, Maria Cristina da Rosa Fonseca da Silva, o evento busca fomentar ações que possam tornar o museu um espaço acessível e inclusivo, atendendo às políticas públicas de inclusão da Udesc e da ��rea cultural e educacional. “Destaco também o impacto e visibilidade de ações que compreendam as pessoas com deficiência como sujeitos capazes de interagirem com a comunidade, produzir e usufruir da cultura, na qualidade de profissionais do campo artístico, como estratégia de combate à exclusão e à invisibilidade do público com deficiência”, salienta a coordenadora. Um dos destaques da programação no Mesc são as oficinas de desenho, cerâmica e contação de histórias. Voltados ao público infantil, os workshops pretendem despertar o interesse das crianças pela arte, unindo aspectos técnicos e poéticos para a representação de formas criativas. Além do museu da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), outras 948 instituições desenvolverão cerca de 2.300 atividades em todo o Brasil até 29 de setembro. Acesse a programação completa da Primavera dos Museus na página do evento. As atividades no Museu da Escola Catarinense são gratuitas e abertas ao público. As oficinas são a única atração que necessita de inscrição prévia, realizada no local uma hora antes d e seu início. Confira o cronograma completo do evento abaixo: :: Programação 18ª Primavera dos Museus no Mesc 10h: Início da feira artística, cultural e inclusiva11h: Espetáculo teatral , com Sydnei Nascimento12h: Apresentação musical do R ecital o Som da Alma, com Mateus Costa 13h: Oficinas (inscrição 1h antes no local)13h às 17h: Oficina de Contação de Histórias “Cada encontro eu conto um conto”, com Michelle Schlemper13h às 15h: Oficina Cerâmica, com Luzia Renata Yamazaki (15 vagas)13h às 15h: Oficina de Desenho, com Rodrigo Tramonte (15 vagas, preferencialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)15h às 17h: Oficina Cerâmica, com Luzia Renata Yamazaki (15 vagas)15h às 17h: Oficina de Desenho, com Rodrigo Tramonte (15 vagas, preferencialmente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) 14h: Apresentação de dança do grupo Bem Galante, com a coreografia “Mãos da Saudade”15h: Apresentação de dança da companhia “Lápis de Seda – Cia de Dança Inclusiva”, com o espetáculo “Desapego”16h: Espetáculo “ Alteridade”, com grupo de pesquisa em dança-teatro da Udesc Ceart17h: Show trajetória “A Corda em Si, 15 anos”, com Fernanda Rosa e Mateus Costa Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (48) 3664-8110.  Serviço O quê: 18ª Primavera dos Museus no Mesc;Quando: 28 de setembro, das 10h às 17h;Onde: Museu da Escola Catarinense (Mesc) – Rua Saldanha Marinho, 196 – Centro, Florianópolis/SC;Quanto: Gratuito e aberto ao público. Assessoria de Comunicação da UdescE-mail: [email protected]: (48) 3664-7934  Fonte: Governo SC
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milenaazevedome · 2 months ago
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2ª Edição da Feira de Quadrinhos na Pinacoteca
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Prepare-se para mergulhar no universo das histórias em quadrinhos, arte e cultura pop!
Dia 28 de setembro de 2024, das 09 às 16h30, acontece a 2ª edição da Feira de Quadrinhos na Pinacoteca, com a participação de quadrinistas, fãs e colecionadores para celebrar o melhor dos quadrinhos autorais do RN.
Esta edição será especial porque está inserida na programação da 18ª Primavera dos Museus, um evento cultural anual promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre no início da primavera, com o objetivo de intensificar a relação entre os museus e a sociedade, promovendo a valorização do patrimônio cultural brasileiro. O tema deste ano é “Museus, acessibilidade e inclusão”, por isso a Feira de Quadrinhos trará uma exposição de quadrinhos potiguares que primaram pela acessibilidade, dessa forma o público poderá ver as imagens e ouvir trechos da audiodescrição de cada uma das artes expostas (dentre elas, trabalhos de AnaLu Medeiros, Milena Azevedo, Marcos Garcia e Gabriel Dantas), e para complementar haverá uma roda de conversa sobre acessibilidade nos quadrinhos.
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palavradigital-blog · 3 months ago
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Uesc participa da 18ª Primavera dos Museus com o tema Museus, Acessibilidade e Inclusão
A Rede-Uesc de Museus, em consonância com Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), realiza a 18ª Primavera dos Museus, cujas atividades acontecerão no período 17 a 24 de setembro. As exposições serão realizadas no Centro de Memória Teosópolis e no Museu da Ação Fraternal, em Itabuna, e no Centro de Documentação Regional (Cedoc) da Universidade Estadual de Santa Cruz e no Museu do Cacau, em…
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oacessardigital · 6 months ago
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Realidade virtual e a inclusão
A realidade virtual tem um potencial significativo para promover a inclusão em várias áreas, incluindo educação, saúde e lazer. Aqui estão alguns pontos importantes sobre como a realidade virtual pode contribuir para a inclusão: -Educação Inclusiva: A realidade virtual pode criar ambientes de aprendizagem imersivos e personalizados que atendem às necessidades de alunos com diferentes tipos de deficiência. Por exemplo, alunos com dificuldades de mobilidade podem explorar ambientes virtuais inacessíveis fisicamente, enquanto alunos com deficiências sensoriais podem se beneficiar de adaptações visuais e auditivas. -Treinamento e Reabilitação: No campo da saúde, a realidade virtual pode ser usada para a reabilitação de pacientes com deficiências físicas ou cognitivas. Ambientes virtuais controlados permitem a prática de habilidades motoras e cognitivas de forma segura e repetitiva, o que pode acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida. -Acesso a Experiências Culturais: Onde pode proporcionar acesso a museus, concertos e outros eventos culturais para pessoas que, de outra forma, não poderiam participar devido a limitações físicas ou geográficas. Isso promove uma maior inclusão cultural e social. A aplicação eficaz da realidade virtual para inclusão requer o desenvolvimento de conteúdos e tecnologias acessíveis, bem como a colaboração entre desenvolvedores, educadores, profissionais de saúde e a comunidade de pessoas com deficiência. Com um enfoque inclusivo, a realidade virtual pode ser uma ferramenta transformadora para a promoção da igualdade e da acessibilidade.
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joseabraoportfolio · 2 years ago
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HISTÓRIA E MEMÓRIA
Museu do Ipiranga concilia tradição e modernidade com maestria em São Paulo
Monumento é parada obrigatória para turistas
Matéria disponível em: https://aredacao.com.br/turismo/177216/museu-do-ipiranga-concilia-tradicao-e-modernidade-com-maestria-em-sao-paulo José Abrão São Paulo – O Museu do Ipiranga foi reaberto recentemente após longos nove anos de reformas para a celebração do bicentenário da Independência do Brasil. E não foi apenas uma obra estética: o vasto acervo do museu e suas exposições em cartaz passaram por amplo processo crítico e ressignificação, mesclando elementos tradicionais presentes na celebração do centenário em 1922, como o protagonismo paulista e os bandeirantes, com novas perspectivas históricas e a inclusão dos papéis desempenhados por negros escravizados, indígenas e trabalhadores caboclos e imigrantes na formação, ocupação e construção do que é o Brasil. Quem visitar o museu agora poderá conferir 11 exposições, tendo como principal destaque “Para Entender o Museu”, que reconta a trajetória do próprio Ipiranga; “Passados Imaginados”, que reconcilia a história da ocupação de São Paulo na visão de 1922 e na contemporânea “Uma História do Brasil”, que ocupa as principais salas do museu, reconta a Independência e possui o quadro mais famoso do acervo: Independência ou Morte!, de Pedro Américo. Algo que chama imediatamente a atenção são os recursos de inclusão para pessoas com deficiência (PCDs). São mais de 300 recursos multissensoriais, além de 70 peças multimídia com legendas em Libras. Os mais interessantes e inovadores são dezenas de objetos que podem ser tocados, dando uma nova dimensão aos visitantes cegos para além da audiodescrição.
“O restauro foi acompanhado por aportes importantes de tecnologia e acessibilidade. Estas são as chaves mestras que definem o novo Museu do Ipiranga em relação ao anterior, que não tinha essa estrutura toda”, conta Amâncio Jorge de Oliveira, vice-diretor do Museu do Ipiranga. “Essa foi uma preocupação de todo o projeto, inclusive no sentido de que o recurso de acessibilidade fosse inserido de forma muito orgânica. Isso tem rendido um reconhecimento importante por parte da população”, avalia. O Ipiranga é o mais antigo museu de São Paulo e planos para a sua construção existem desde o Primeiro Reinado. Sua conclusão, porém, só veio em 1895 e foi desde o início planejado como um monumento em celebração à Independência: quase às margens do riacho mais famoso do Brasil, o museu ficava num descampado fora da capital paulista. Com muita dificuldade, ele foi erguido e eventualmente o bairro do Ipiranga surgiu ao seu redor. Antes em um local ermo, o museu acabou engolido pelo veloz crescimento urbano. Gerido pela Universidade de São Paulo (USP), o monumento, seu jardim de inspiração francesa e o mausoléu de Dom Pedro I estão todos inseridos no Parque da Independência e permanecem uma visita obrigatória para todos os turistas. No momento, cerca de 3.500 itens estão em exposição, mas o acervo total é composto por aproximadamente 450 mil peças.
Raízes brasileiras A visitação começa pelo novo espaço de acolhimento construído entre o jardim e o subsolo do museu. Para chegar ao salão de entrada, é preciso subir uma escada rolante que passa pelos seus alicerces: pedra, argila e tijolos profundos, entranhando a História do Brasil reproduzida acima com a terra abaixo. Esta conexão permanece nas principais exposições atualmente em cartaz que ocupam o térreo do palácio. A primeira delas, “Para entender o museu”, mostra todos os percalços para a construção de um monumento tão grande. Estão presentes maquetes, inclusive de designs e plantas descartadas, tijolos e materiais de construção originais e todos os obstáculos contornados ou superados desde bem antes da sua inauguração no final do século XIX. As inspirações e aspirações europeias da construção – principalmente francesas ou italianas – se chocam com as da construção do lado de dentro: a do imaginário da identidade nacional. Isto está presente na exposição “Uma História do Brasil”, no saguão, nas escadarias e no Salão Nobre, ocupados por aqueles que foram eleitos, então, heróis nacionais: os bandeirantes, cujas estátuas cercam a de Dom Pedro I, com seus nomes e principais conquistas. Entre elas está, inclusive, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, sobre a marca: “Goyaz, 1744”.
No Salão Nobre estão presentes quadros clássicos de Pedro Américo, assim como outras grandes obras em escultura e pintura retratando o processo de Independência do Brasil. O teto, por sua vez, é decorado com as figuras que se destacam como patronos da Independência, como José Bonifácio, muitos deles também presentes na tumba de Dom Pedro I. A construção deste imaginário e da identidade nacional é mostrado e confrontado na exposição seguinte, “Passados imaginados”. Nela, estão presentes diversas pinturas e cenas clássicas que a maior parte das pessoas vão reconhecer dos livros de História, protagonizadas por bandeirantes e pela igreja. Desta vez, porém, a exposição confronta essa visão elitista, apresentando o tempo todo contrapontos e visões de povos indígenas e o papel dos negros durante o processo de ocupação territorial brasileiro. “Isso é um pouco resposta do movimento crítico a monumentos históricos que fazem menção aos, digamos, protagonistas dominantes no processo político. Portanto, há necessidade da inserção de outros olhares dentro do processo do desenvolvimento da sociedade brasileira”, explica o vice-diretor Amâncio. “Este contraponto foi construído em conversas com grupos focais. Isto foi feito de uma maneira dialógica, para que essa diversidade fosse incluída, em diálogo com estes segmentos da sociedade. Isso também é algo inovador: tentar aprender a História a partir de outras perspectivas. O museu teve a preocupação em dar luz a estas outras visões”. Entre os contrapontos está a reprodução de uma obra do artista goiano Rustoff, chamada Fake Hero, que retrata a estátua do bandeirante conhecida dos goianienses que fica no cruzamento da Avenida Goiás com a Avenida Anhanguera dentro de uma caçamba de lixo.
É uma abordagem interessante e inovadora considerando o momento de tensionamento político no Brasil. “O museu foi muito hábil e os curadores estão de parabéns no sentido de conseguir apresentar estas perspectivas sem que nenhuma visão fosse ofuscada. Não há a supressão de uma perspectiva tradicionalista em prol de uma progressista, e vice-versa. Isso marca de fato a diversidade política e da sociedade brasileira”, diz Amâncio. Segundo o vice-diretor, o equilíbrio foi alcançado de tal forma que a exposição foi bem recebida por todo o público. “A museografia foi muito feliz na maneira em que abordou a História e seus atores protagonistas, trazendo ao mesmo tempo elementos inovadores importantes. Temos sido muito bem recebidos, tanto pelo lado progressista quanto pelo lado conservador, porque há uma pluralidade de visões muito clara. Essa engenharia é uma coisa muito complicada, ainda mais em um cenário tão polarizado. Por isso, a destreza dos curadores foi muito grande”. A exposição também reaproveita e ressignifica parte daquela feita no centenário da Independência em 1922, tendo como principal destaque uma maquete do centro de São Paulo em 1841 pelo holandês Henrique Bakkenist. Uma projeção 3D conta o processo de feitura da maquete e apresenta o que foi exagerado e o que foi deixado de fora na obra de arte, como elementos camponeses que foram removidos ou as torres das igrejas, que foram aumentadas. História feita no dia a dia A maior parte do primeiro e segundo andar, que abrigam mais sete exposições, possuem uma nova abordagem da historiografia. Elas se afastam de elementos tradicionais, como arquitetura, obras de arte e documentos, em prol de contar a História através de peças do cotidiano: objetos comuns como ferramentas, roupas e peças de decoração que ajudam a construir a imagem mental e a narrativa de como a sociedade brasileira do passado vivia. As mais marcantes são as opositoras “Mundos do Trabalho” e “Casas e Coisas”. A primeira reconta o processo de ocupação e interiorização do Brasil, especialmente os desafios para fazer avançar a infraestrutura básica dos portos até os rincões do sertão. Fotografias e objetos originais retratam a difícil construção de rodovias e ferrovias, assim como funcionavam os eixos econômicos brasileiros, como o ciclo do café e da cana-de-açúcar. A exposição também apresenta os trabalhadores por trás destes objetos, principalmente caboclos e imigrantes.
Do outro lado, em “Casas e Coisas”, podemos reconstruir a vida doméstica dos últimos 150 anos, principalmente da classe média e alta brasileira. Além dos objetos e roupas empregadas, destacam-se a principal moda da alta sociedade brasileira do início do século XX: os palacetes. Outros destaques ficam por conta de itens de decoração, principalmente bibelôs, hoje em dia profundamente kitsch, e do recorte de gênero: o que homens e mulheres do século passado gostavam, o que colecionavam, o que faziam em casa? Gigante pela própria natureza O Museu do Ipiranga, com seus 6.800 metros quadrados, incluindo o jardim, é grande demais e possui tesouros demais para caber tudo em um texto só ou valer apenas uma visita. Atualmente em exposição ainda estão uma impressionante coleção de medalhas e moedas que incluem peças de Roma Antiga e do Império Bizantino. Há também uma bela mostra sobre a disputa e a tensão entre a Igreja Católica colonial com os povos indígenas. Ainda, vale conferir os belíssimos retratos feitos por Van Emelen, de pessoas comuns ao longo do século XX, sem contar o mirante no terraço do museu. Isso é o que podemos resumir em menos de 2000 palavras. O resto, você precisará descobrir sozinho. Serviço Endereço: Rua dos Patriotas, nº 20, Ipiranga, São Paulo- SP Horário: Terça a domingo, das 11h às 17h Lote semanal de ingressos toda sexta-feira, às 10h, no site do museu Entrada gratuita até 6 de dezembro
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processofolio · 6 years ago
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(retirei da revista Dazibao, n. 3)
A declaração e o relato aqui apresentados são resultado da auto-organização política das trabalhadoras e trabalhadores do setor educativo da 9ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. A declaração foi distribuída como um panfleto junto à intervenção dos mediadores na mostra. Os dois documentos foram publicados originalmente no blog do grupo <https://coletivoam.wordpress.com>.
Declaração
Coletivo Autônomo de Mediadores
Nós, do Coletivo Autônomo de Mediadores, composto por trabalhadores da 9ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, viemos declarar nosso descontentamento com relação a episódios ocorridos durante o exercício de nossas atividades. Como parte do núcleo de mediação atuante nesta mostra de arte, nosso trabalho é receber, acolher e dialogar com o público agendado e espontâneo que adentra os espaços expositivos.
Os episódios descritos a seguir evidenciam arbitrariedades no tocante ao uso desses espaços, expressas por práticas institucionais que restringem o acesso do público visitante segundo critérios discriminatórios e segregatórios. Julgamos importante declarar nosso posicionamento e esclarecer que não compactuamos com tais práticas, visto que a mediação se fundamenta no respeito a todo e qualquer tipo de público que chega aos espaços expositivos – independente de gênero, classe, etnia ou idade.
1. No dia 04 de outubro de 2013, foi realizado um jantar de caráter privado dentro da sala Ado Malagoli, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, tendo como justificativa a obtenção de fundos para futuras aquisições de obras de arte para a instituição pública. Durante o evento, foram acesas velas sobre as mesas localizadas ao lado de uma obra construída com 4.800 peças em papelão e que ocupa, durante o período da mostra, a parte central do segundo andar da referida instituição. A organização do jantar foi iniciada antes do fechamento do museu, que ocorre às 19h – de modo que o espaço ainda estava aberto para visitação e, portanto, os mediadores ainda estavam em horário de trabalho. É importante frisar que membros da Fundação Bienal do Mercosul estavam presentes no jantar, e essa não informou os mediadores e supervisores que trabalhavam no MARGS sobre o evento. Tal fato dificultou o acesso do público a algumas obras expostas, além de interferir no trabalho educativo no espaço do museu. Às 18h45min já havia mesas e cadeiras posicionadas ao lado da obra do artista norte-americano Tony Smith. Outra obra exposta no MARGS estava interditada devido às luzes acesas e ao plástico com o qual o chão foi forrado. Entretanto, no dia seguinte ao evento, os mediadores que trabalham no turno da manhã no museu do Estado encontraram cera de vela, manchas de comida e cacos de acrílico sobre o carpete.
2. Entendemos que a organização de um jantar no meio do espaço expositivo é um desrespeito às próprias normas estabelecidas pela 9ª Bienal do Mercosul e pelo MARGS, uma vez que, para garantir a conservação das obras, não é permitido consumir alimentos e bebidas nas salas onde estas estão expostas. Diante de tal fato, soam incoerentes as recomendações e cobranças de preservação das obras – dirigidas tanto aos mediadores quanto ao público.
3. Nos dias posteriores ao jantar, assim como nos dias seguintes à publicação de uma carta que relatava o acontecido, houve constrangimentos e perseguições aos mediadores por parte da direção do MARGS, dentro e fora do ambiente de trabalho.
4. Entendemos que houve omissão por parte da Fundação Bienal quanto aos ocorridos.
5. No dia 17 de outubro de 2013, foi realizada uma sessão fotográfica para um editorial de moda em horário de visitação pública nos espaços expositivos da Praça da Alfândega da 9ª Bienal do Mercosul, em que estavam ausentes o cuidado e a conduta adequados à conservação das obras. Condutas essas que são rigorosamente exigidas do público visitante, a quem foi impossibilitado, nesta ocasião, o acesso a parte do espaço expositivo.
6. No dia 24 de outubro de 2013, foi realizada uma performance no Santander Cultural com ampla divulgação de entrada gratuita e solicitação de chegada antecipada devido ao número limitado de lugares. No entanto, puderam assistir somente algumas pessoas que, minutos antes do início do evento, foram anunciadas pela equipe de produção como presentes em uma lista até então desconhecida tanto pelo público quanto pela equipe de mediação que aguardava no local em fila formada conforme ordem de chegada. Cabe salientar que os nomes na lista estavam relacionados a uma determinada condição social de distinção, status e privilégio, bem como a vínculos pessoais com figuras da Fundação Bienal.
7. Quanto ao tratamento dos demais setores da Fundação Bienal para com os mediadores, existem diversas situações corriqueiras que caracterizam a diminuição da função e do trabalho de mediação e a própria condição de sujeito por parte dos mediadores. Como exemplificação dessa circunstância, na referida performance realizada no Santander Cultural, houve desvio de função de nosso trabalho. Isso porque os mediadores foram convidados pelo núcleo educativo (setor encarregado da equipe de mediação) para trabalhar na mediação da performance. Contudo, orientados por outro setor e com a discordância do próprio núcleo educativo, foram levados a realizar atividades que não correspondem ao trabalho de mediação, trabalhando como ascensoristas e recepcionistas.
8. Além da não observância e reflexão de nossa real função no espaço expositivo, são recorrentes as interrupções abusivas e situações de constrangimento durante a realização das mediações por parte dos outros setores da Fundação Bienal.
9. Ainda no dia 24, no espaço expositivo do Memorial do Rio Grande do Sul, um sujeito, que se identifica como “queer” (sem gênero ou sexualidade definidos), ao utilizar o banheiro feminino para se maquiar, foi convidado a se retirar do ambiente por medida de “segurança”, de maneira agressiva. A medida é representativa de assédio moral, psicológico e abuso de autoridade, pois foi seguida de empurrões até a saída do espaço expositivo, conforme consta em registro audiovisual. A violência que aconteceu nessa situação gerou ao visitante um mal-estar, exposição indevida e exclusão das dependências da 9º Bienal do Mercosul. Isso reflete restrições segregatícias impostas a diferentes públicos, a partir das questões de gênero e sexualidade dentro dos espaços expositivos, bem como a negligência e a omissão da Fundação Bienal em relação a sua inclusão.
10. Constatamos também a insuficiente preparação para a execução de audiodescrição em caso de visitas de grupos com deficiência visual, salientando nossa preocupação com a qualidade da mediação a esses grupos. Ademais, notamos a falta de estruturas que possibilitem o melhor acesso por esses grupos aos espaços expositivos, devido à ausência de descrições das obras em braile, assim como de materiais táteis (os quais acabaram sendo pensados e elaborados pelo setor de mediação do Santander Cultural). A acessibilidade para cadeirantes é mínima, como também o é para surdos, devido ao escasso número de mediadores intérpretes de Libras (língua brasileira de sinais).
Frente a estes modos de relação que agrediram e agridem em diversas instâncias o público das exposições e a equipe de mediação da 9ª Bienal, nós do Coletivo Autônomo de Mediadores declaramos nosso repúdio e nossa total dissociação dessas práticas que estabelecem tratamentos diferenciados e elitistas e que favorecem aqueles que possuem maior poder aquisitivo ou status social. É inadmissível que haja qualquer tipo de distinção de público nesses espaços, especialmente porque se trata de uma exposição que recebe apoio financeiro oriundo de dinheiro público (Lei no.13,490/10 – Pró-Cultura/RS) e mecanismos de incentivos fiscais (Lei n° 8313/91 – Lei Federal de Incentivo à Cultura) cujos artigos iniciais já deixam claras as exigências para concessão de incentivo:
Art 2°, § 1o Os incentivos criados por esta Lei somente serão concedidos a projetos culturais cuja exibição, utilização e circulação dos bens culturais deles resultantes sejam abertas, sem distinção, a qualquer pessoa, se gratuitas, e a público pagante, se cobrado ingresso.
§ 2o É vedada a concessão de incentivo a obras, produtos, eventos ou outros decorrentes, destinados ou circunscritos a coleções particulares ou circuitos privados que estabeleçam limitações de acesso.
É por acreditarmos em uma ética e uma política da mediação, independente das premissas elitistas e segregatórias das instituições, que somos contra ações que (a) inferiorizam ou desconsideram qualquer pessoa em qualquer espaço cultural e (b) são irresponsáveis no cuidado com o patrimônio público (do qual fazem parte os museus mencionados). Acreditamos que a arte não deva ser um ambiente restrito e socialmente privilegiado – reproduzindo em nível simbólico a desigualdade social –, mas sim de acesso a todos, democrático, popular e universal. Defendemos uma relação sem distinção da frequentação, acesso e circulação dos espaços expositivos. Reivindicamos a eliminação de critérios arbitrários no acolhimento de visitantes, bem como em relação aos educadores que trabalham nos espaços da 9ª Bienal do Mercosul.
Manifestamos nosso repúdio a situações de exclusão e segregação de públicos, bem como à má condição e vulnerabilidade do educador trabalhador da equipe de mediação, hostilizado em diversas situações.
COLETIVO AUTÔNOMO DE MEDIADORES
Porto Alegre, novembro de 2013.
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schoje · 2 months ago
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Foto: Marco Favero/ Arquivo / SECOM De 23 a 29 de setembro, ocorre em todo o país a 18ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Neste ano, duas instituições administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) estão na programação do evento com atividades previstas par o período: o Museu Histórico de Santa Catarina e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Neste ano, o tema da Primavera, definido por meio de consulta às instituições participantes da última edição, será Museus, acessibilidade e inclusão. O objetivo é lançar luz sobre o papel dos museus na promoção do acesso a todos os seus públicos, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas. :: Confira a programação prevista para cada um dos dois museus MUSEU DE ARTE DE SANTA CATARINA (MASC) Dia 24/9 (terça-feira), das 15h às 17h: Ação Educativa “Mediação Inclusiva – Poéticas perceptivas sensoriais”Classificação indicativa: livreSobre: O objetivo da ação é possibilitar aos participantes a expansão da percepção sensorial, por meio da mediação nas esculturas do acervo do Museu, nos jardins internos do Centro Integrado de Cultura (CIC), e também com adaptações táteis de obras do acervo do MASC.Público: Pessoas com e sem deficiência.Ministrantes: Sérgio Prosdócimo e Maria Helena Barbosa.Número de Vagas: 20.Local: Jardins internos do Centro Integrado de Cultura (CIC) e Claraboia do MASC.Inscrições: [email protected] Dia 25/9 (quarta-feira), das 19h às 21h: Palestra “Matrioshka ou da história de encaixes do MASC”Classificação indicativa: 16 anosSobre: Palestra com Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC), no Ciclo de Conferências “Do Museu do Outro ao Museu de Si”, realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mediação da Dra. Maria Helena Barbosa (MASC). Segundo Prof. Sílvio, a história do MASC tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka (bonecas russas). Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.Entrada gratuitaInscrições no link https://forms.gle/RymBbfbeQZ9672ms7 MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA: Dia 24/09 (terça-feira), das 14h às 16h30: Ação Educativa “Atividade prática – criação de adereço relacionado à exposição”Classificação indicativa: livreSobre: A proposta da ação educativa objetiva proporcionar a um grupo de pessoas da Associação de Crescimento Pessoal Semeadores do Saber (Acrepss), da terceira idade, uma imersão no universo da exposição “Estandartes em Contratempos”, promovendo o diálogo, a criatividade, sociabilização e compartilhamento de experiências no espaço museal. Grupo fechado. De 24 a 28/09 (terça a sábado), das 10h às 17h30: Visita mediada à exposição “Estandartes em Contratempos“Classificação indicativa: livreSobre: Visita mediada à exposição “Estandartes em Contratempos”. Com concepção e curadoria de Eneléo Alcides, a exposição propõe uma imersão na estética, cultura, simbologias, ritos e processos do fazer carnaval (da produção do carnaval) das Escolas de Samba da Grande Florianópolis . A cenografia visual proposta na exposição cria seu enredo com relatos, fotografias, pinturas, documentos, objetos, fantasias e alegorias. A mostra ocupa todo andar térreo do Museu Histórico de Santa Catarina, instalado no Palácio Cruz e Souza, junto à Praça XV, onde nasceu a história do carnaval de Florianópolis.Solicitação: pelo e-mail [email protected]. Dia 28/09 (sábado), das 10h às 12h: Visita mediada especial à exposição “Estandartes em Contratempos“Classificação indicativa: livreSobre: Fernando Albalustro irá mediar os visitantes na exposição “Estandartes em Contratempos”, apresentando sobre a importância do resguardo museológico dos acervos das Escolas de Samba de Florianópolis.Participação gratuita Fonte: Governo SC
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translacao-live · 5 years ago
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Minicurso - Acessibilidade e Cidadania Cultural para Pessoas com Deficiência
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Estão abertas, até o dia 17/05/2020, as inscrições para o Minicurso Acessibilidade e Cidadania Cultural para Pessoas com Deficiência. que acontecerá nos dias 19 e 26 de maio e 02 de junho, das 16h às 17h30. Os encontros acontecerão através da plataforma da UFPel, divulgada no e-mail de confirmação de inscrição. As inscrições podem ser feitas no endereço: https://forms.gle/ufgPNDShGjB8arWd8 Programação: Módulo 1: Política e cidadania cultural das pessoas com deficiência: A pessoa com deficiência e a luta por direitos. A relação sujeito e sociedade, condicionantes socioeconômicos e consequente acesso à cultura. Estrutura legal nacional e internacional que subsidia as ações em cultura. Breve histórico da política cultural e as pessoas com deficiência no Brasil. Palestrantes: Patricia Dorneles - UFRJ / Vânia Meffano - UFRJ Mediação: Romulo Morgado (SECEC) Data:19/05/2020 Horário: 16h-17h30 Módulo 2: Tecnologia assistiva e experiência estética: possibilidades poéticas, de experimentação e de participação Ação educativa e mediação participativa em museus e espaços culturais; singularidades das deficiências; tecnologia assistiva; e diálogo entre a experiência estética e as dimensões da acessibilidade. Palestrantes: Vera Souza - UFRJ / Renata Mecca - UFRJ Mediação: Beatriz Barcelos (SECEC) Data:26/05/2020 Horário: 16h-17h30 Módulo 3: Programas de acessibilidade: Desenvolvimento de recursos inclusivos O curso visa contribuir na criação e implementação de Propostas Acessíveis e Programas de Acessibilidade. Para tal, são utilizados conhecimentos específicos da Terapia Ocupacional e interdisciplinares, que usam como base legislações, decretos, convenções e normas técnicas de acessibilidade estabelecidas no Brasil. O objetivo principal é garantir a inclusão de pessoas com deficiência pautada no exercício da cidadania cultural. Palestrantes: Tatiana Castro - UNIRIO / Desirée Nobre - UFPel Mediação: Romulo Morgado (SECEC) Data: 02/06/2020 Horário: 16h-17h30 Para maiores informações, entrar em contato com e-mail: [email protected] ou acesse a página do evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/260341058705749/   Read the full article
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direitoecidade · 5 years ago
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A cidade e as pessoas com deficiência: Quais os seus direitos?
Introdução
A sociedade atual é marcada pelo pluralismo de ideias, de vontades individuais, de posicionamentos distintos e de multiplicidade de demandas, sendo o ser humano o centro das tomadas de decisões. E na política das cidades não é diferente, ao contrário, a política urbana deve buscar meios, formas e procedimentos para inserir todo e qualquer cidadão, dando a ele oportunidade de exercer sua cidadania.
Assim, vem caminhando o Direito, evoluindo de forma a reconhecer e a legar direitos àqueles que outrora eram postos à margem da sociedade, como as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, objeto do presente artigo. É que, as cidades têm o dever de se adaptar a essas pessoas e não ao contrário, as cidades têm o dever de inseri-las no contexto urbano, dando-lhes o direito de ir e vir com segurança e autonomia a qualquer lugar, sem barreiras e sem preconceitos.
Da proteção legal do deficiente
A primeira lei que estabeleceu critérios para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência, ou com mobilidade reduzida, foi a Lei nº 10.098, promulgada em 20 de dezembro de 2000. Após, em 2015 foi promulgada a Lei nº 13.146, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Assim, com base nessa Lei o Brasil ratificou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, através do Decreto Legislativo nº 186, em 9 de julho de 2008, que entrou no ordenamento jurídico com status constitucional, como previsto no art. 5º, parágrafo 3º da Constituição Federal/88.
Nesse tratado, os países membros se comprometem a assegurar e a promover o pleno exercício de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, por todas as pessoas com deficiência, sem qualquer tipo de discriminação por causa de sua deficiência.
Como se vê, existe legislação no ordenamento pátrio protegendo os direitos dos deficientes há mais de dezoito anos, todavia, tal legislação não foi acolhida de forma efetiva pelos gestores públicos, seja na esfera municipal, estadual ou federal, afirmação essa de fácil constatação, sem necessidade de dados científicos, bastando a experiência diária em qualquer cidade, quando se vê um cadeirante tentando se locomover no município, tentando entrar em um transporte coletivo, enfim, tentando exercer sua cidadania e o seu direito de ir e vir.
Desta forma, os sujeitos que, tanto a Lei Federal nº 10098/2000, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência alcançam, são pessoas portadores de deficiência e com mobilidade reduzida. Por isso, a importância de entender a definição legal para pessoas com deficiência.
Da definição legal de pessoa com deficiência
Quanto a definição legal de pessoa com deficiência, compreende-se aquela com impedimento a longo prazo, como também o impedimento para a vida toda. Nesse conceito, estão inseridos não só impedimentos físicos, mas também, impedimentos mental, intelectual e sensorial.
Nesse sentido, o impedimento intelectual pode existir sob várias formas e ter várias causas, principalmente em um país de tamanho continental como o Brasil e com tantas desigualdades sociais, onde o analfabetismo ainda existe, onde há pessoas com dificuldade de ler uma placa de ônibus e de interpretar um comando, como no chamado analfabeto funcional. Existem ainda pessoas que não têm o funcionamento total dos cinco sentidos, como as pessoas cegas e surdas.
A legislação, portanto, inseriu no âmbito de tutela todos os indivíduos com alguma deficiência, cabendo aos gestores, quando da elaboração da política de mobilidade urbana, olhá-los e trazê-los para o centro das discussões, como indivíduos possuidores de direitos como qualquer outro.
Neste azo, passamos a analisar 10 (dez) direitos que possuem pessoas com deficiência na Cidade.
Quais são os 10 direitos das pessoas com deficiência na Cidade?
De forma genérica, a Lei impõe que todo espaço de uso público precisa existir de forma acessível para todas as pessoas, inclusive para aquelas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida, sendo direito dessas pessoas:
1 – Acesso a brinquedos e equipamentos de lazer, devendo ser reservado em parques no mínimo 5% (cinco por cento) de cada brinquedo e equipamento de lazer, de forma que estejam adaptados e identificados, possibilitando o uso por todos os deficientes, inclusive visual ou com mobilidade reduzida;
2 – Acesso a todos os percursos, de forma que todo o itinerário e passagens observem normas técnicas que darão suporte a um projeto e a um traçado urbano, capaz de acolher o deficiente;
3 - Acesso a banheiros em lugares públicos, devendo ser reservado no mínimo um banheiro adaptado;
4 – Acesso a vagas sinalizadas em estacionamento, localizados em vias ou em espaços públicos, devendo ser equivalente à dois por cento do total de vagas, ou, no mínimo, uma vaga;
5 – Acesso a calçadas e passeios públicos sem barreiras, como postes, semáforos ou qualquer outro elemento vertical, devendo, quando instalado qualquer mobiliário urbano e este oferecer risco de acidente, ser indicada sinalização tátil de alerta de piso;
6 – Acesso a prédios públicos ou de uso coletivo, entendido aqui a suas garagens, banheiros, devendo os centros comerciais e estabelecimentos congêneres dispor de cadeira de rodas;
7 – Acesso ao transporte coletivo;
8 – Acesso em edifício privado a cabine de elevador e respectiva porta;
9 – Acesso ao sistema de comunicação e sinalização a pessoas portadoras de deficiência sensorial e com dificuldade de comunicação, garantindo o acesso à informação, à comunicação, ao trabalho, ao transporte, à cultura e ao esporte. Para efetivação desse direito, o Poder Público deverá incentivar a formação de profissionais intérpretes de escrita em braile, linguagem de sinais e de guias intérpretes;
10 – Acesso aos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens, com uso da linguagem de sinais, garantindo o acesso à informação às pessoas portadoras de deficiência auditiva.
Deste modo, para que a legislação em comento seja materializada, seja cumprida, é necessária a interferência urbana sem ônus para o Poder Público, de forma a não desiquilibrar ou desrespeitar seu orçamento, ponto essa sensível para as Administrações Públicas, e, com impacto direto na Lei de Responsabilidade Fiscal, mais conhecida como a Lei Complementar nº 101/2000.
Desta forma, a interferência urbana pode se dar por meio de obra nova, ou, por meio de adaptações razoáveis. Sendo assim, na adaptação razoável o Poder Público modifica ou faz ajustes no ambiente já existente, atendendo à requerimento pontual, de forma a não acarretar ônus desproporcional ou indevido.
Nesse caso, cidades históricas devem estar preparadas para receber todos em seus museus, cidades praianas devem estar preparadas para levar o deficiente até a água, enfim, o acesso deve ser para todos e em todo lugar!
Já na interferência com obra nova, caberá ao Poder Público um olhar amplo, de forma a observar a especificidade de cada cidade, podendo contar com programas de fomento do Estado, com dotação orçamentária específica.
Ressalta-se, também que, para haver um acesso de todos é necessário que a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços observem normas de desenho universal, de forma a acolher toda e qualquer deficiência, inclusive a intelectual e a sensorial, acolhendo o analfabeto, e àqueles que não têm desenvolvidos os cinco sentidos, como no caso o cego e o surdo, quando transitarem pela cidade e quando precisarem de transporte coletivo.
Conclusão
Todo cidadão tem direito de usufruir a cidade como um todo, pois é na cidade que todos os direitos são exercidos, inclusive para aqueles com alguma deficiência, que não conseguem participar, em condições iguais, da sociedade.
A previsão legal que tutela os direitos dos deficientes, não exaure os tipos de deficiência existentes, nem tão pouco apresenta um rol taxativo de intervenções urbanas, que devem ser feitas pelo Poder Público, merecendo constante monitoramento dos responsáveis pelo planejamento urbano da real necessidade de cada cidade, inclusive, com escuta da população.
O monitoramento por parte do Poder Público deve objetivar a eliminação de barreiras existentes nas vias e nos espaços públicos e privados, nos edifícios públicos e privados, nos transportes e na comunicação, de forma a propiciar uma vida autônoma, independente, com qualidade e com inclusão social ao cidadão deficiente.
Bom frisar que as medidas contidas em lei, que protegem os direitos dos deficientes, são factíveis, eis que, como já dito, o gestor pode contar com programas de fomento do Estado, com dotação orçamentária específica.
Por fim, as legislações vigentes deixam certo que o cidadão, portador de qualquer deficiência, deve estar inserido na cidade como pessoas portadora de deficiência sim, mas principalmente, como seres humanos, titulares de sua própria história, de seu próprio querer.
Este artigo, de minha autoria, foi publicado no site JUSBRASIL e no Blog Direito sem Aperreio. 
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inovaniteroi · 5 years ago
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Obras no Canto de Itaipu começam esta semana
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Prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinou ordem de início para o projeto. Foto: Divulgação
O Canto da Praia de Itaipu, na Região Oceânica, um dos locais mais visitados de Niterói, passará por uma repaginação urbanística no acesso à praia, com reordenamento do estacionamento e adequação de acessibilidade. 
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, visitou a área, neste sábado (12), e deu ordem de início para o projeto, que será desenvolvido pela Emusa em parceria com a Secretaria Municipal de Planejamento e Modernização da Gestão (Seplag) e a Cooperação Andina de Fomento (CAF).
O investimento será de R$ 2  milhões. As obras terão início esta semana, e a previsão é que sejam concluídas em cinco meses.
O projeto contempla uma área de 6.186 m² com a implantação de praça de eventos em frente ao Museu Arqueológico de Itaipu, espaços de estar, deck e rampa de acessibilidade, passeio público e edifícios de apoio à atividade pesqueira com centro de beneficiamento. O empreendimento  tem como objetivo aumentar ainda mais o potencial turístico da região e promover a restauração paisagística do local.  
“Quando fizemos o planejamento para o túnel, pensamos num conjunto de obras e estamos investindo neste projeto que criamos, o Pró-Sustentável, que engloba infraestrutura, pavimentação e uma série de outras obras em vários bairros”, disse o prefeito.
“Com as obras, o Canto de Itaipu vai ser muito mais visitado. Vamos manter as características ambientais, evidenciando a natureza e identificando potencialidades produtivas, propondo práticas e estratégias para o desenvolvimento sustentável, que permitam integrar o Canto de Itaipu ao resto da cidade. Todos sairão ganhando  com esta obra. Teremos incentivo ao turismo e a pesca artesanal”, completou.
O secretário de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael  observou que, com esta iniciativa, será possível construir salas de reunião, de administração e depósito de pescado, o que vai incentivar e ajudar os habitantes que vivem da pesca artesanal da região.
“Todo o projeto de requalificação urbanística do Canto de Itaipu tem como objetivo agregar, tornando-se uma alternativa de lazer, comércio e desenvolvimento da atividade pesqueira”, disse Axel Grael.
O projeto privilegia a inclusão social e, para isso, serão construídas passagens com acessibilidade ao banho de mar para as pessoas com dificuldades de locomoção, principalmente, cadeirantes. 
Para o novo projeto de paisagismo do Canto de Itaipu, a meta é preservar o maior número de espécies arbóreas existentes,  privilegiando as espécies do ecossistema da Mata Atlântica e de restinga condições saudáveis.
Comerciantes e pescadores aprovam a obra
O presidente da Associação dos Comerciantes de Itaipu, Jorge Bellas, o Jorginho, ficou satisfeito com a iniciativa da Prefeitura.
“Itaipu tem uma característica diferenciada. É um recanto que agrega diversas faixas etárias e classes sociais. Um local de convivência que tem ótimas opções de bares e restaurantes, isso sem contar a beleza da paisagem natural. Nada mais justo que o local seja repaginado e ganhe mais estrutura” observou Jorginho.
A presidente da colônia de pesca de Itaipu, Lidiane Vieira Freitas, disse que a colônia de pesca  ganhará um novo impulso.
“Além de valorizar os pescadores artesanais, poderemos com isso ajudar a manter essa cultura tão importante em Itaipu. Vamos ter mais chance de empregos e ainda estaremos colaborando e preservando todo o espa��o. É uma iniciativa muito importante e estávamos aguardando muito por isso ”,  finalizou.
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fernandaarquitetura · 4 years ago
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Segunda etapa da obra do Canto de Itaipu será entregue nesta semana
A segunda etapa das obras de requalificação urbana do Canto de Itaipu será entregue nesta quinta-feira (25), marcando a conclusão do projeto. Após 7 meses de trabalho, a área próxima à praia, na Região Oceânica, recebeu uma grande restauração paisagística, com a organização dos estacionamentos que existiam no local, ganhou uma praça de eventos, rampa com acessibilidade ao banho de mar para as pessoas com dificuldades de locomoção, principalmente cadeirantes, deck de madeira, além da construção de pequenas edificações de apoio para a atividade pesqueira.
Com a conclusão desta segunda etapa do projeto, serão entregues a construção de pequenas edificações de apoio para a atividade pesqueira, que conta com a participação da Coordenação da Economia Solidária. Os novos espaços contam com salas de reunião, de administração e depósito de pescado.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, enfatiza que todas estas melhorias trazem uma nova perspectiva para moradores, turistas e pescadores da região, que é um dos locais mais visitados de Niterói. Rodrigo Neves ressalta que a requalificação urbana e as edificações contribuirão para fomentar e desenvolver a economia local.
“Esta obra mudou a chegada à praia de Itaipu, com um melhor ordenamento do espaço público, evidenciando ainda mais o patrimônio local, aumentando as potencialidades turísticas e valorizando a cultura pesqueira tradicional nesta região, além de ser um projeto que priorizou a questão da acessibilidade, com inclusão social. Todo o processo de intervenção teve a participação dos moradores, comerciantes, pescadores e agentes do patrimônio histórico cultural”, ressalta Rodrigo Neves.
O projeto foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Planejamento e Modernização da Gestão (Seplag), por meio do programa PRÓ-Sustentável da Região Oceânica Sustentável, e contou com investimentos da Cooperação Andina de Fomento (CAF), no valor de R$ 1,9 milhão.
O Canto de Itaipu, também conhecido como Vila dos Pescadores, é um dos locais de referência em Niterói, sendo um núcleo de atividades voltadas para a pesca, acervo histórico com o museu arqueológico, e atividades de esporte e turismo. Desta forma, o projeto foi desenvolvido pela equipe do PRO Sustentável, com atuações específicas do arquiteto Renato Esteban, idealizador do projeto, e dos engenheiros Jorge Atkins e José Carlos, especialistas em hidrologia e em obras, respectivamente.
De acordo com Renato Esteban, a requalificação do Canto de Itaipu representa mais um dos olhares desta equipe, que tem o compromisso de transformar o espaço de maneira conjunta com a população, com propostas de readaptações das condicionantes ambientais, fortalecendo os recursos sustentáveis e mantendo a essência de suas características locais.
“Todo diferencial desta obra parte do princípio de que os verdadeiros idealizadores são os beneficiários diretos, quem vive no local e frequentadores da praia de Itaipu, que foram moderados e tecnicamente intermediados pela equipe do programa, para melhor referenciar os resultados e abranger as melhores técnicas para a execução das obras”, explica Renato Esteban.
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silviaportfolio · 4 years ago
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Audiodescrição e sua importância
Em sua maioria, não costumamos pensar em viver sem nossos olhos, eles são a janela da alma, o guia das observações, todavia, não é todos que possuem córneas em seu saudável estado, seja total, parcial, adquirida ou congênita, a deficiência visual é a mais usual no Brasil, com base no Censo 2010 feito pelo IBGE, 6,5 milhões de pessoas possuem essa deficiência, devido o inúmero numeral, acredita-se que a acessibilidade seja ampla e bem diversificada, certo? A resposta é não. Nos dia atuais a acessibilidade para cegos vem caminhando em passos vagarosos, já é possível ter uma educação adequada para suprir a necessidade, o acesso a produtos com descrição em braille vem chegando aos poucos, mas e quando o assunto é entretenimento, o assunto é mais complicado. A Audiodescrição possibilita conhecer cenários, saídas e entradas de personagens, expressões faciais, entre outros aspectos. O método foi citado formalmente pela primeira vez em uma tese de pós-graduação, há quarenta e quatro anos atrás, apresentada na Universidade de São Francisco, pelo estadunidense Gregory Frazier, após essa publicação, começaram a ser feitos uma série de estudos, esses experimentos foram feitos em lugares de entretenimento como Cinemas, Museus e Teatros durante os anos 80. A técnica audiodescritiva se expandiu para alguns países europeus a partir de 1989, quando foi utilizado em alguns filmes no famoso festival de cinema: o Festival de Cannes. Já em nosso país, ela começou a dar seu parecer a partir dos anos 2000.
Mas afinal, como é feito esse método?
O processo consiste em ramificações e suas etapas, pode ser uma descrição gravada, simultânea, ao vivo ensaiada e em obras estrangeiras; O desenvolvimento é composto de etapas, são elas: Estudo e Roteiro, Ensaios e Ajustes, Gravação e Sincronização. Em alguns casos essas etapas acabam se extinguindo, já que preciso ser rápido e congruente. O caminho da audiodescrição no cinema vem aumentando progressivamente ao longo dos tempos, nos dias atuais, já é possível encontrar aplicativos inclusivos que sincronizam com o longa metragem, já existe salas que disponibilizam um descritor para fazer a descrição simultânea, já em canais de tv é possível encontrar este serviço em algumas filmografia de distintos canais e em aplicativos especializados em streaming.
Acessibilidade Acessível?
Do Latim accessus, o termo acessibilidade possui significado de aproximação, chegada, e é justamente o que a acessibilidade deve fazer, juntar as pessoas, independente de suas características e condições, mas, realmente a acessibilidade é inclusiva? Um deficiente visual de origem pobre realmente consegue ter um entretenimento adequado em uma sala de cinema qualquer? Uma pessoa com baixa visão tem um celular para poder acompanhar sonoramente o filme que ela tanto expectou e quis ver? São essas perguntas que nos fazem refletir e acreditar que por mais que o conceito de acessibilidade seja de uma ótima qualidade e de extrema importância, na prática ela não é bem o que cogitamos, mas, segundo a Ancine, a partir de 2020 é obrigatório a tecnologia assistiva exclusivamente em todas as salas de cinemas, acredito que essa obrigatoriedade por mais que seja um grande marco para a indústria cinematográfica, ainda é necessário muito caminho para temos uma inclusão realmente inclusa para todos terem a chance de poder assistir uma obra de vinda de uma das mais importantes da sétima arte: O cinema.
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ultraisabarrosmartins1978 · 5 years ago
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Grande homenagem do Prêmio Cidadão SP vai para Eduardo Saron
“Se há alguma coisa que transforma e desenvolve o país e reforça e reafirma a democracia no Brasil são a arte, a cultura e a educação.” Essa é a avaliação de Eduardo Saron, dirigente do Itaú Cultural e grande homenageado do Prêmio Cidadão SP.
Promovido pelo ReciproCidade, o projeto é conduzido pelo jornalista Gilberto Dimenstein, fundador da Catraca Livre. Neste ano, conta com a parceria da Tegra Incorporadora.
Também serão contemplados o pianista Hercules Gomes (cultura); a ONG Ipepo – Instituto da Visão (saúde); Paulo Borges, idealizador da SPFW (economia criativa); o fundador do RenovaBR, Eduardo Mofarej (cidadania); e a pesquisadora Renata Bertazzi Levy (ciência).
Entre obras
Eduardo Saron é considerado um dos grandes incentivadores da produção e da difusão de manifestações artístico-intelectuais no país. Além de dirigente do Itaú Cultural, ele é ainda presidente do Conselho de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e diretor do Museus de Arte Moderna de SP.
Também é conselheiro de várias instituições, entre as quais o Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), a Bienal de São Paulo, o Instituto Cultural do Tribunal de Contas da União, a Associação Pró-Dança, o Museu Judaico e o Instituto CPFL.
Segundo ele, há quem ainda não veja o papel transformador da arte no país. “A gente continua a ser desafiado a discutir o valor da cultura”, disse ele no 10º Congresso GIFE, realizado no ano passado.
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Democratização da arte
À frente do Itaú Cultural, Eduardo Saron ajuda a promover programação gratuita tanto em São Paulo, na sede do instituto, quanto em outras cidades, por meio de parcerias com equipamentos culturais e transmissão online de iniciativas.
Na programação estão exposições, mostras de cinema, espetáculos de artes cênicas, atividades literárias, shows, programas educativos e cursos para professores, entre outras iniciativas, com foco no desenvolvimento da arte e da cultura brasileiras.
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É dada atenção especial à acessibilidade de pessoas com deficiência. Espetáculos, palestras e debates têm interpretação em Libras (Língua Brasileira dos Sinais). Todas as exposições preveem mecanismos de inclusão, como audiodescrição, audiovisuais em Libras, piso e objetos táteis.
Os projetos são pautados pela diversidade e contemplam, entre outros temas, questões raciais, indígenas, de gênero e grupos periféricos.
Em 2016, o Itaú Cultural criou a Cátedra Olavo Setubal, na USP (Universidade de São Paulo), para discutir questões do universo das artes e da gestão cultural, além de temas científicos e sociais.
“O grande desafio é fazer com que a sociedade e o governo entendam que a cultura é estratégica para o desenvolvimento e para fugir da sazonalidade e do humor do governante e do empresário”, afirmou ele na segunda edição do seminário Economia da Arte, realizado pela “Folha de S.Paulo” e pelo Itaú Cultural em agosto.
Cerimônia
O evento do Prêmio Cidadão SP será realizado no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), no dia 25 de janeiro,  aniversário de 466 anos da capital paulista. Uma das mais importantes instituições culturais do país, cravado no simbólico Parque Ibirapuera, ele concentra obras dos principais modernistas do Brasil.
O prêmio já homenageou expoentes como o maestro João Carlos Martins; Danilo Miranda, diretor do Sesc-SP; o jornalista Jairo Marques, da Folha de S.Paulo; e os empreendedores sociais Antonio Nóbrega, do Instituto Brincante, Marcelo Rosenbaum, do A Gente Transforma, e Roberto Kikawa, do Projeto Cies. Instituições como a plataforma de mídia e notícias Quebrando o Tabu e a agência Africa também foram contempladas.
Grande homenagem do Prêmio Cidadão SP vai para Eduardo Saronpublicado primeiro em como se vestir bem
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diariodocarioca · 4 years ago
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Acessibilidade e inclusão nos museus
Acessibilidade e inclusão nos museus
O tema da democratização e do acesso aos bens culturais vem passando por processos de atualização sob perspectivas jurídicas, sociais, políticas e tecnológicas. É parte de um movimento mundial a preocupação em garantir o acesso a museus e o livre percorrer a seus espaços, com a fruição de exposições, a inclusão em programas educativos e o acolhimento a todos os públicos. Identificar as diferentes…
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vidalokanet · 5 years ago
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Show gratuito no Auditório Ibirapuera nesta sexta (20) trás Billy Saga, Rashid e Yzalú
Nova matéria públicada em https://www.vidaloka.net/show-gratuito-no-auditorio-ibirapuera-nesta-sexta-20-tras-billy-saga-rashid-e-yzalu
Show gratuito no Auditório Ibirapuera nesta sexta (20) trás Billy Saga, Rashid e Yzalú
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Evento faz parte do Sem Barreiras Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiências
A Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Cultura (SMC) e da Pessoal com Deficiência (SMPED), e apoio das instituições da Paulista Cultural (Casa das Rosas, IMS, Itaú Cultural, Japan House, Masp, Sesc e SESI) e outras instituições da cidade, criou o “Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência”, que será realizado de 17 a 22 de setembro, em vários pontos da cidade e contará com o apoio de várias instituições culturais da cidade de São Paulo.
E nesta sexta-feira, dia 20, grandes nomes do Rap nacional marcam sua presença no palco do Auditório do Ibirapuera em um show totalmente gratuito, a partir das 21h. Será um show inédito com Billy Saga, Rashid e Yzalú celebrando a inclusão e trazendo, por meio da música, a reflexão sobre a importância de uma sociedade mais acessível para todos.
A ideia de criar um Festival acessível e com artistas com deficiência surgiu da experiência com o Programa Cultura Inclusiva, uma parceria das Secretarias Municipais de Cultura e da Pessoa com Deficiência, que tem como objetivo promover acessibilidade comunicacional em teatros e equipamentos municipais de cultura, oferecendo, além de acessibilidade arquitetônica, recursos de Libras e audiodescrição para munícipes com deficiência. O Cultura Inclusiva mostrou a importância da divulgação de eventos com acessibilidade comunicacional (Libras, audiodescrição e legenda) pela imprensa.
“Hoje os guias das agendas culturais da cidade não divulgam a acessibilidade em suas programações. A inserção dos símbolos na divulgação dos eventos acessíveis facilitará a vida das pessoas com deficiência que buscam por essas informações. Queremos chamar a atenção da imprensa, falando sobre a falta que faz o uso dos símbolos comunicacionais. Sabemos que boa parte das instituições culturais da cidade já trazem programações acessíveis e isso tem que estar claro nos guias e roteiros culturais”, afirma Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.
Nesta primeira edição do Festival, haverá mais de 100 atrações: circo, contação de história, dança, debates, exposições, intervenções, música, oficinas, palestras, passeios, performances, poesia, teatro e visitas monitoradas. Além da Paulista Cultural, haverá a participação de outras instituições, como: APAA, Bike Tour SP, Centro Cultural Banco do Brasil, Cia Teatral Olhos de Dentro, MIS, Museu do Futebol, OSESP, Santa Marcelina Cultura, SP Escola de Teatro e Tom Brasil. Todas elas já fazem espetáculos acessíveis e muitas contam com artistas com deficiência. Também teremos o apoio do Aplauso Brasil.
“A experiência que tivemos na última edição da Virada Cultural, deixou clara a importância da acessibilidade nos eventos, além de sua divulgação. Foram 23 palcos e 71 espetáculos acessíveis com tradução em Libras, e a grande participação de pessoas com deficiência”, declara Alê Youssef, Secretário Municipal de Cultura.
 SERVIÇO: “Sem Barreiras – Festival de Acessibilidade e Artistas com Deficiência”  Data:  20 de setembro de 2019 Horário: A partir das 21h Local: Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer
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